O que é? O que é? - Simpósios da...
Transcript of O que é? O que é? - Simpósios da...
12/08/2017
1
A IMPORTÂNCIA DOS EXAMES
ELETRONEUROMIOGRÁFICOS NO
DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS
NEUROMUSCULARES
O que é? Como é?Quando pedir??Por que pedir???
O que é? O que é?
Continuação do exame neurológico Registro da atividade elétrica
Músculo
Nervos
Exame normal não exclui doenças de músculos e junção neuromuscular
O que é?
Avalia a integridade de:Músculo
Nervo (sensitivo /motor)
Junção neuromuscular
Raiz ventral (raiz motora)
Raiz dorsal (raiz sensitiva)
Tratos – substância branca da medula
Como é?
12/08/2017
2
Eletromiografia (EMG)
Estudo de condução nervosa motora (CNM)
Estudo de condução nervosa sensitiva (CNS)
Estimulação repetitiva
Onda F
Potencial do corno dorsal
Potencial evocado somatossensorial
Como é?
Anestesia??Quando pedir?
Quando considerar como diagnóstico diferencial?
EXAME NEUROLÓGICO
Fraqueza (paresia) principal sinal clínico
FRAQUEZA ≠ ATAXIA
12/08/2017
3
Pode ser uma missão complicada...
Diferenciar
DJNMNeuropatia Miopatia
Por que pedir?
1. Ajudar a confirmar o diagnóstico de doenças neuromusculares
2. Identificar dos elementos acometidos (músculos, nervos, JNM....)
3. Selecionar os possíveis diagnósticos diferenciais
4. Prognóstico
Por que pedir?
Causa comum
Atropelamento
Quedas
Mordidas
Aplicação IM
TRAUMA
http://nervestudy.com/wallerian-degeneration/
12/08/2017
4
ENMG
5 a 7 dias após a lesão –degeneração Walleriana
Auxílio diagnóstico
Determinar quais músculos estão comprometidos (raízes lesadas)
Avaliação seriada = prognóstico
http://accessmedicine.mhmedical.com/content.aspx?sectionid=50910898&bookid=690&jumpsectionID=50919998
Classificação
Neuropraxia
Axonotmese
(neuroma)
Neurotmese
Histórico
Castrada há poucos dias
Aplicação de antibiótico IM
Paralisia aguda de MPE
Atrofia / alopecia
NeguinhaFelina SRd/ Fêmea
jovem
Nervo tibial direito
Nervo tibial
esquerdo
Histórico
Claudicação em MTD
Evolução
Atrofia em MTD
Rx = ndn
TC coluna cervicotorácica = ndn
ArphinBorder Collie /
Macho
3 anos
12/08/2017
5
Ulnar E
Ulnar D
ENMG Bilateral
Redução na amplitude dos nervos ulnar, mediano e radial do lado D, em relação ao E
Ulnar E
Ulnar D
ENMG Bilateral
Redução na amplitude dos nervos ulnar, mediano e radial do lado D, em relação ao E
Redução na velocidade de condução no n. ulnar D
ENMG
Onda F – nervo ulnar
EMG = Vários músculos e raízes comprometidas....
músculos alterados nervo raízes
supraespinhoso supraescapular C6-C7
triceps radial C6-T2
extensor do carpo radial radial C6-T2
extensor digital lateral radial C6-T2
flexor do carpo ulnar ulnar C8-T2
deltóide axilar C6-C8
http://www.deanvigyikan.com/diabetic-neuropathy-medical-illustration/
POLIRRADICULONEURITE
POLINEUROPATIA
12/08/2017
6
Histórico
Sem histórico....
Dificuldade de
locomoção
Reações posturais
Refl. espinhais
Refl. palpebral
Latido rouco
PongoSRD/ Macho
Adulto jovem
ENMG Redução na amplitude
dos potenciais de ação em MPs
ENMG Redução na
amplitude dos potenciais de ação em MPs
Potencial de ação proximal mais alterado que o distal em MTs
ENMG Redução na
amplitude dos potenciais de ação em MPs
Potencial de ação proximal mais alterado que o distal em MTs
Redução na velocidade de condução nervosa motora
ENMG Redução na
amplitude dos potenciais de ação em MPs
Potencial de ação proximal mais alterado que o distal em MTs
Redução na velocidade de condução nervosa motora
Aumento na duração da onda F
ENMG Redução na
amplitude dos potenciais de ação em MPs
Potencial de ação proximal mais alterado que o distal em MTs
Redução na velocidade de condução nervosa motora
Aumento na duração da onda F
Atividade espontânea
12/08/2017
7
ENMG Redução na
amplitude dos potenciais de ação em MPs
Potencial de ação proximal mais alterado que o distal em MTs
Redução na velocidade de condução nervosa motora
Aumento na duração da onda F
Atividade espontânea
POLIRRADICULONEURITE
Polirradiculoneurite inflamatória aguda
Mais comumente diagnosticada
Cães
Qqr idade, sexo e raça
Raro em gatos
Axonopatia aguda
Desmielinização secundária
POLIRRADICULONEURITE
Polirradiculoneurite crônica
Polirradiculoneurite crônica recidivante
Polirradiculoneurite de cauda equina
Polirradiculoneurite por protozoários
POLIRRADICULONEURITE
Causas Doença sistêmica
estímulo antigênico prévio(semanas antes) ou doença em curso (filhotes)
Vacina – 7 a 14 dias pós vacina Anti-rábica
Autoimune Produção de anticorpos contra os
axonios
POLIRRADICULONEURITE
Histórico
Tetraparesia flácida progressiva
Discreta atrofia generalizada
Reflexos espinhais
Reações posturais
JadeRott / Fêmea
4 anos
Tibial E
Ulnar E
ENMG Redução na
amplitude
12/08/2017
8
Tibial E
Ulnar E
ENMG Redução na
amplitude
Redução na velocidade de condução nervosa motora
ENMG Redução na
amplitude
Redução na velocidade de condução nervosa motora
EMG = rica atividade espontânea nos músculos estudados
ENMG Redução na
amplitude
Redução na velocidade de condução nervosa motora
EMG = rica atividade espontânea nos músculos estudados
Redução na velocidade de condução nervosa sensitiva
ENMG Redução na
amplitude
Redução na velocidade de condução nervosa motora
EMG = rica atividade espontânea nos músculos estudados
Redução na velocidade de condução nervosa sensitiva
POLINEUROPATIA
Causas Degenerativas
Hereditárias
Metabólicas
Imunomediada Lúpus eritematoso sistêmico
Polineurite desmielinizante crônica
Paraneoplásica
Tóxica
POLINEUROPATIA Outros DiagnósticosDiferenciais?
12/08/2017
9
Adquirida x Congenita
Deficiência de receptor
Desordem funcional nos receptores
Processo imunomediado
Síndrome paraneoplásica
MIASTENIA GRAVIS
http://diariodeumamiastenica.blogspot.com.br/ http://rafaelfontenelle.blogspot.com.br/2009/09/miastenia-gravis.html
Mais comum em cães
Megaesôfago
Apresentação fulminante
MIASTENIA GRAVIS
Diagnóstico
Teste com neostigmina
Tensilon
ENMG
Dosagem de anticorpos para receptores ACH = muito sensível
Histórico
Tetraparesia ambulatória
Dificuldade de deglutição
Megaesôfago
Pneumonia aspirativa
Reflexos normais
Suspeita de miastenia gravis
GregBernesse / Macho
2 anos
12/08/2017
10
ENMG faz diferença na rotina neurológica?
Outros exames complementares
Localização da lesão
Diagnósticos diferenciais
DiagnósticoTratamento adequado
Prognóstico