O preço do desafio a2

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA O PREÇO DO DESAFIO PRINCIPAIS IDEIAS DE CARL ROGERS Jorge Alexandrino Borges Rio de Janeiro, Novembro 2012

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Page 1: O preço do desafio a2

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

O PREÇO DO DESAFIO

PRINCIPAIS IDEIAS DE CARL ROGERS

Jorge Alexandrino Borges

Rio de Janeiro, Novembro 2012

Page 2: O preço do desafio a2

JORGE ALEXANDRINO BORGES

Mat. 2011200355

O PREÇO DO DESAFIO

PRINCIPAIS IDEIAS DE CARL ROGERS

Trabalho da disciplina Psicologia Estudo Orientado para a A2 Professora: Maria de Fátima

Rio de Janeiro, Novembro 2012.

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Relação das principais ideias de Carl Rogers sobre educação ao filme “O Preço do Desafio”. 1- “... Só uma tremenda mudança na direção básica de educação, pode atender as necessidades da cultura de hoje...”

No filme essa mudança se inicia com a contratação do professor Jayme Escalante, contratado para lecionar matemática para alunos hispânicos.

Constatando em seu primeiro dia a falta de organização da escola e de sua direção e com os alunos descomprometidos com os estudos em um clima péssimo para transmitir o conhecimento e a aprendizagem.

No decorre do filme obteve êxito com seus métodos pedagógicos, trazendo mudanças significativas no ambiente escolar, pois ao logo do filme podemos notar que com garra e determinação dos professores e dos alunos conseguiram atingir a meta do ensino-aprendizagem. 2- “... O objetivo educacional deve tornar-se a facilitação de mudança e aprendizagem... O único homem educado é o homem que aprendeu a aprender; o homem que aprendeu a adaptar-se e mudar, que percebe que nenhum conhecimento é seguro e que só o processo de buscar conhecimento dá alguma base para a segurança...”

O objetivo do Prof. Escalante era bem definido fazer com que os alunos passassem no vestibular através do sacrifício, dando a eles, uma oportunidade de aprender CÁLCULO, pois era a ferramenta que precisavam para torná-los pessoas melhores para a sociedade, pois eram discriminados por serem em sua maioria latinos, o que os deixavam com poucas ou talvez nenhuma perspectiva. Ele mudou esse conceito dentro do ambiente escolar, provando que os alunos eram capazes de aprender. 3- “... Facilitação de aprendizagem não é equivalente a ensino como é comumente definido... De fato, um facilitador de aprendizagem é principalmente só isso em relação ao aprendiz, um recurso. Mas como um recurso vivo...”

O professor demonstrou atitude ao tentar mudar o pensamento da turma. Inovou, tentando alavancar a aprendizagem através de dinâmicas para prender a atenção dos alunos, usando sempre signos como as maçãs, laranjas e tabuada nos dedos, explorando ao máximo as técnicas de transmissão, percepção e cognição. 4- “... O professor, para ser um facilitador, precisa despojar-se do tradicional “papel”, “máscara” ou “fachada” de ser “O Professor” e tornar-se uma pessoa real com seus alunos...”

O Sr Escalante inovou sempre, avaliando a turma o tempo todo. Usou bem o espaço de tempo. Tentou sistematizar as aulas em uma reunião com a diretoria da escola, mesmo encontrando oposição. Motivava sempre. Disse que todos pensavam que os alunos sabiam pouco, porém em sua visão eles eram capazes e sabiam bastante, pedindo assim garra para cada um deles. Cultivando a alto-estima. 5- “... É da relação entre facilitador e o aprendiz que nasce a duradoura confiança e aceitação... é a aceitação do outro como uma pessoa separada, como sendo digna por seu próprio direito e como merecedora da plena oportunidade de buscar, experimentar e descobrir aquilo que é engrandecedor do eu...”

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Escalante (professor) conseguiu mudar a atitude da turma. Levou-os a sonhar. Levou-os a querer passar no vestibular, mesmo em meio a tanta dificuldade. Levou-os a prática de teorias.

Esteve sempre em contato com os alunos. Procurou os pais, visitou os seus trabalhos e abriu as portas de sua casa a eles. Estava com a turma. Não hesitou deixar até de cuidar de sua saúde para cumprir a missão.

Acreditava em sua equipe (mesmo sobre forte acusação de cola, não se deixou levar pela falsa acusação). Foi carismático, conquistou a turma, preocupou-se com a vida deles, enfim motivou-os sempre. Eles passaram no vestibular e o professor conseguiu mudar suas histórias de vida e da escola. 6- “... Em qualquer relação em que deve ocorrer aprendizagem, precisa haver comunicação entre as pessoas envolvidas...” No filme essa relação é demonstrada quando o professor busca as pessoas envolvidas no ensino-aprendizagem dos alunos - de como é importante o incentivo dos pais - tendo em vista que muitos deles sendo de famílias podres, precisavam trabalhar ao invés de estudar. Desta forma Escalante ao longo do filme mostrou a todos a importância da escola na formação do futuro cidadão. Um exemplo dessa comunicação esta transcrita quando o pai (dono de restaurante) via a sua filha como uma simples garçonete, pois ele (professor) usou de todos os recursos para provar ao pai que sua filha tinha muito potencial e poderia GERENCIAR o restaurante, ajudando a toda sua família. 7- “... Rogers considera aprendizagem como tendo sido facilitada quando o estudante participa responsavelmente do processo de aprendizagem...” Essa passagem está no momento em que o aluno envolvido com o trafico, passa a precisar das suas aulas. Sendo motivado pelo Sr Escalante, começa a se interessar pelas aulas mesmo sendo um aluno problemático. 8- “... A atmosfera da sala de aula deve, portanto ter o estudante como centro. O facilitador deve tentar extrair do estudante aqueles problemas ou questões que são reais para ele...” No começo do filme o aluno não era o centro, os professores só aprovavam os alunos para não terem problemas com eles. Isto está claro quando o Sr Escalante foi informado por um aluno que disse “professor faça como os outros, me dê um B” e não causo problemas. Neste momento o professor pede que ele faça a tabuada, o aluno tenta ridicularizá-lo, é quando ele faz a tabuada dos múltiplos de nove com as mãos, o que chamou a atenção de todos e na aula seguinte usou a maça para demonstrar porcentagem. E a partir daí os alunos passaram a ser o centro participando das aulas e o professor o facilitador.