O Poderoso Caminho Da Cura – Higienismo Nataliano

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As frutas oferecem um aporte de fibras solúveis e não solúveis. As primeiras dão aquela sensação de saciedade e ajudam a equilibrar a absorção de açúcar e gordura, prevenindo o aumento do colesterol e da glicose da dieta no sangue. Já as fibras insolúveis têm a função de participar da formação das fezes e ainda de alimentar a flora intestinal.O fato de aumentarem a velocidade do trânsito intestinal também representa uma vantagem e tanto. "Assim, os resíduos tóxicos ficam menos tempo em contato com o intestino, o que evita que cheguem a agredir essa mucosa", complementa a nutricionista Maria Cristina Freitas, professora do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).Mas os benefícios de contar com as frutas na alimentação diária não param por aí. Os compostos fenólicos, pigmentos que dão cor a esses alimentos, são antioxidantes naturais. Da mesma maneira que defendem as frutas da ação dos micro-organismos - essas substâncias são tóxicas para as pragas, vírus e bactérias - elas preservam o nosso corpo.

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    ndice do contedo (no das pginas): ndice Dedicatria e Mensagem Mini currculo Prefcio Prlogo PRIMEIRA PARTE CONSIDERAES GERAIS

    Tudo comea com Deus Um bocadinho da minha histria O higienismo antigo A falncia da medicina moderna Arte Culinria, arte mortal A refeio equilibrada uma farsa No h nutrio sem assimilao A digesto Detox um mal que vem para bem SEGUNDA PARTE O HIGIENISMO NATALIANO Alimentos vivos e mortos Alimentos tem enzimas, comidas no A Tabela de Victoria Boutenko Tome cuidado, saiba o que est fazendo A questo da longevidade humana A dieta dos macacos E a questo da protena? A histria da Dra. Kirstine Comeando do comeo, os tipos de alimentos Alimentos biognicos Alimentos bioativos

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    Alimentos bioestticos Alimentos biocdicos Os conceitos principais do Higienismo Nataliano Comendo alimentos crus A Combinao Alimentar A questo da gordura A questo do Jejum Comer muito ou comer pouco? Dr. Norman W. Walker A limpeza do Clon Descubra seu prprio Equilbrio O que comer? Quando e Quanto comer? Pratique limpezas intestinais peridicas Como manter a motivao? A fase de transio Transio Radical Transio Progressiva A alimentao natural produz curas? Para os bobes

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    MENSAGEM AO LEITOR AMIGO

    Existem pessoas que ao passarem por este mundo fazem de seus ideais a tarefa de levar amor e sensibilidade aos coraes que delas se aproximam.

    Da mesma forma que o jardineiro no consegue tirar das mos o perfume das flores que colhe, tais pessoas mantm no semblante a irradiao do amor que exprimem.

    Que tuas pegadas sobre a terra sejam marcos preciosos, atestando que por estes caminhos passa um ser humano que se lembra do exemplo do Nazareno e sabe, como ele, num ato de respeito Divindade interior, doar-se com amor em prol de um ideal construtivo e gratificante, que contribui para fazer de nosso pequenino planeta, um mundo melhor.

    Marco Natali

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    Mni Currculo

    Marco Natali tem formao superior em Teologia e em Psicanlise. monge budista pela Fundao Niskama Karma, praticando o Budismo Transformacionalista como filosofia e no como religio. graduado em Past Life Regression Therapy pelo Dr. Brian Weiss atravs de treinamento profissional realizado nos Estados Unidos; PHD em Programao Neurolingustica (PNL) pela World University (USA) e Doutor em Terapia Neurolingustica pela World Development University (ndia). Tem realizado centenas de palestras e ministrado cursos no Brasil todo, de Porto Alegre a Manaus, desde 1969 (so mais de quarenta anos de atividades como conferencista e professor). Estudou pessoalmente com o Dr. John Grinder co-criador da PNL; com o Dr. Robert Dilts presidente da Behavioral Engineering; com o Dr. Jeffrey Zeig diretor da Milton Erickson Foundation em Phoenix no Arizona; com o Dr. Ernest Lawrence Rossi de Malib, Califrnia, famoso Psicobiologista considerado um dos gnios da Terapia Ericksoniana; com Jim Rohn um dos mais renomados filsofos de negcios da atualidade e; com a Dra. Violet Oaklander, uma das maiores autoridades mundiais na Terapia da Gestalt. o autor de mais de cento e vinte livros que abordam, assuntos como: Neurolingustica; Psicologia; Filosofia; Marketing; Administrao de Vendas; Mtodos Teraputicos; Esportes; Esoterismo e artes afins. Fundou seis entidades culturais. o Presidente da Sociedade Brasileira de Hipnoterapia e Regresso e faz parte do Conselho Fiscal da Associao dos Hipnlogos e Hipnotizadores Profissionais do Brasil. Foi professor de Ps Graduao nas Cadeiras de Criatividade Empresarial; Marketing; Metodologia do Ensino Superior; Negociao; Neurolingustica e; Planejamento Estratgico; do INPG (Instituto Nacional de Ps Graduao), tendo ministrado cursos em inmeras Universidades e Faculdades; entre outras: Centro de Ensino Superior de So Carlos; Faculdade de Cincias Econmicas de So Jos do Rio Preto; FURB - Universidade Regional de Blumenau; ICE - Instituto Cuiabano de Educao; ISCA - Instituto Superior de Cincias Aplicadas de Limeira; UNITAU - Universidade de Taubat; Universidade Catlica Dom Bosco de Campo Grande etc... Ministrou cursos em empresas de grande porte, como o BNDES no Rio de Janeiro, a EMBRAER em So Jos dos Campos, a CEMIG em Belo Horizonte etc... Tem colaboraes na imprensa publicadas em inmeros jornais e revistas brasileiras. Em 1996 recebeu homenagem da Cmara Brasileira do Livro por 25 anos de contribuio ao mundo dos livros. Em 1999 recebeu a Comenda da Ordem do Mrito de Educao e Integrao, juntamente com o sertanista Orlando Villas Boas e o Secretario da Educao, Dr. Joo Gualberto de Carvalho. Durante um ano produziu e apresentou o programa VIDAS ALM DA VIDA, na Radio Boa Nova e durante trs anos produziu e apresentou o programa MELHOR ESCOLHA na Radio Mundial.

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    PREFCIO

    Em um tempo em que a alopatia, uma pseudo cincia pretensamente medicinal, est tentando aviltar os mtodos mais antigos da medicina alcunhando-os de alternativos, quando ela recm chegada que assim o , a presena de livros que abordem o tema do naturismo, do higienismo, do frugivorismo e do crudivorismo, certamente bem vinda.

    Um retorno s origens da Medicina Preventiva, por que no dizer da Medicina Natural, imperativo, quando vemos que as doenas assim chamadas crnicas no respondem s alternativas que a alopatia oferece.

    Gostei de ter a oportunidade de examinar in advance os originais deste livrinho que, embora de modesta envergadura, aborda de maneira sucinta os pontos mais relevantes desse assunto to contraditrio.

    Apreciei de maneira muito especial os comentrios e citaes de outras obras que faz a vez de: didaticamente encaminhar o leitor mais vido para referncias que o guiem na busca de verdades mais amplas.

    O autor, homem experiente no tema, pratica ele prprio o que ensina ao contrrio de muitos outros autores higienistas de ontem e de hoje que pregam, mas no praticam.

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    Marco Natali, amigo de longa data, j publicava livros sobre mtodos alternativos de alimentao na dcada de setenta quando a maioria dos famosos novos higienistas que andam por a, ainda estavam em plena

    adolescncia.

    Gosto da modstia do autor que prefere distinguir seu estilo, sua percepo do higienismo, das principais escolas existentes, quando seria to mais fcil representa-las ou fazer suas, as palavras de outros mestres.

    Cala fundo dentro de mim que o que aqui se l fruto da experimentao diria e no apenas da mera repetio de teorias gastas e caquticas.

    Tambm me causa espcie saber que o autor homem de rara cultura, profundo conhecedor da Kabbalah e, portanto, temente a Deus.

    Tenho certeza que o leitor est em boas mos.

    Franciscus Mendronah Braden

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    Prlogo

    Quer comais, quer bebais, fazei tudo para a glria de Deus.

    1 Co 10.31

    com um raro prazer que compartilho com voc minhas experincias em busca da alimentao ideal. Tenho c pra mim que quanto mais perto da natureza estou, mais me aproximo de Deus. E sou daqueles que, talvez de forma ingnua, acham que quando se d um passo em direo a Deus, Ele d dez passos em direo a ns. Quando vejo tantas pessoas doentes e sei que teriam grandes chances de se curarem, apenas modificando sua alimentao, ingerindo alimentos ao invs de comidas, fico consternado. Estudei longa e extensamente a maior parte dos autores que estudaram e publicaram obras sobre o retorno simplicidade alimentar. Procurei dar minha experincia o nome de Higienismo Nataliano por discordar de alguns aspectos das escolas tradicionais de higienismo. No me sinto suficientemente autorizado a representar esta ou aquela escola, mesmo que, no fundo do meu corao, admire grande parte de seus princpios. Procurei preparar um texto simples e bsico para voc, porque os conhecimentos verdadeiros e sbios, sempre so simples e bsicos.

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    Minha inteno no defender este ou aquele ponto de vista, visto que os tenho como certos, pelo menos para mim, que os experimentei longamente. Minha inteno apenas compartilhar, este sim, o maior dos deveres humanos e aquele que mais nos aproxima da Luz. Se voc pensa diferente e deseja me apresentar suas percepes, estou pronto a ouvi-lo com carinho e ateno. Bnos e Luz, Marco Natali - 12 de Abril de 2005

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    PRIMEIRA PARTE Consideraes Gerais

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    TUDO COMEA COM DEUS

    At a bem pouco tempo muitos homens de cincia gabavam-se de no crer em Deus.

    Atualmente, com o surgimento do princpio antrpico,

    em que cientistas esto empenhados em encontrar a evidncia da existncia de uma inteligncia superior, as mentes mais lcidas esto se tornando mais dispostas a reverem esses valores.

    Gosto muito do texto que passo a transcrever a seguir, citado na internet, no site de nossa Igreja: Suponha que voc coloque em seu bolso dez moedas numeradas de 1 a 10 e tente retira-las na ordem numrica. Matematicamente sabemos que a chance de pegar a moeda nmero um, logo na primeira vez, de uma em dez; de pegar a moeda numero 1 e nmero 2, em sequncia, de uma em 100; de pegar as moedas de 1 a 3 em sequncia de uma em 1000; e assim por diante: sua chance de conseguir pegar todas as moedas na sequncia correta seria de uma em dez bilhes. Seguindo o mesmo raciocnio impossvel vida na terra ter acontecido por acaso. A terra gira em seu eixo cerca de 1000 milhas por hora na altura do Equador; se ela girasse 100 milhas por hora, nossos dias e noites durariam dez vezes mais e o sol provavelmente queimaria e destruiria toda a vida vegetal no primeiro dia e quando a noite chegasse, seria to longa que congelaria qualquer broto que eventualmente sobrevivesse. O sol, fonte de nossa vida sobre a terra, tem uma temperatura de dez mil graus fahrenheit em sua superfcie e nossa terra est na distncia exata para que esse caloro nos esquente apenas o suficiente! Se o sol nos proporcionasse apenas a metade desse calor, congelaramos e se desse um pouco mais do que d, torraramos. A terra se inclina num ngulo de 23 graus,

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    proporcionando as estaes do ano; se no tivesse essa inclinao, fluidos ocenicos gerariam continentes gelados. Se nossa lua estivesse um bocadinho mais distante do que est, nossas mars submergiriam os continentes duas vezes por dia; at mesmo as mais altas montanhas se encobririam. Se a crosta da terra fosse apenas 3 metros mais espessa, no haveria oxignio para a vida. Se o oceano fosse s 3 metros mais fundo, o gs carbnico e o oxignio seriam absorvidos e a vida vegetal no poderia existir. por estes e outros fatores que NO H QUALQUER CHANCE de que a vida em nosso planeta tenha surgido por acidente. cientificamente comprovada a declarao do salmista: Os cus manifestam a glria de Deus e o firmamento as obras de suas mos. Sl 19:1 O Senhor com sabedoria fundou a terra; preparou os cus com inteligncia. Pv 3:16 .

    Cressy Morrison - Cientista, Ex-presidente da Academia de Cincias de Nova York

    Certa feita, um de meus pacientes me contou uma experincia muito interessante da Fsica: uma sala hermeticamente selada foi dividida ao meio por uma divisria de cartolina. Isso criou dois ambientes absolutamente selados e, em um deles foi ligado um potente holofote. Em seguida uma pequena agulha foi introduzida na divisria de cartolina e foi colocada sobre o furo uma aparelhagem muito sensvel, capaz de medir os ftons da luz do holofote, que estavam passando para o outro ambiente.

    De maneira espantosa, verificou-se que os ftons estavam passando para o outro lado, na mais absoluta

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    ordem, ou seja, um fton positivo, seguido por um fton negativo, e assim por diante. Em seguida, iniciaram um novo experimento, em que fizeram mais um furo na divisria de cartolina e novamente as aparelhagens foram utilizadas para se verificar o que se passava. Atnitos os cientistas descobriram que a luz passava para o outro ambiente, dividindo sua polaridade para cada furo, ou seja: um dos furos era transposto apenas pelas polaridades positivas e o outro apenas pelas polaridades negativas! Isso, pelo menos para mim, prova cabal da existncia de uma Inteligncia Superior. Se voc quiser cham-la de Deus, Criador, Pai ou Esprito Imortal, tanto faz para mim. Mas o certo que essa Inteligncia Superior tornou possvel o surgimento da natureza que existe em nosso planeta. E mais do que certo que, se voc se alimentar apenas com os alimentos que Deus criou, aumentam suas chances de viver uma vida longa e saudvel, morrendo em idade avanada e sem senilidade.

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    UM BOCADINHO DA MINHA HISTRIA

    Dediquei minha vida, entre outras coisas, a pesquisar os sistemas alimentares e a alimentao ideal.

    No comeo enveredei por muitos caminhos errados e escorregadios, seguindo a trilha dos mdicos e dos nutricionistas. Foi apenas quando descobri que mdicos e nutricionistas nem sequer atingiam a mdia dos longevos da humanidade, que comecei a procurar mais alm. Nesse meio tempo, tornei-me vegetariano, s para descobrir que muitos vegetarianos morrem jovens e costumam sofrer das mesmas doenas que todas as outras pessoas a resposta no estava ali. Sei que impossvel saber-se tudo, mas at hoje j descobri muitas coisas e vou compartilhar com voc. No decorrer de minhas pesquisas, conheci em Lins, (uma cidade do Estado de So Paulo) um mdico que continuava atendendo seus pacientes, respeitvel idade de 100 anos! Descobri tambm um nutricionista (exceo) que VIVEU prximo aos 100 ANOS! Atualmente no como carne de nenhuma espcie e me alimento de uma forma muito especial, seguindo a trilha do Dr. Norman Walker que aperfeioei atravs de meus conhecimentos do Higienismo. Convido voc a esquecer de tudo que j aprendeu sobre alimentao e aprender alguns segredos que, se forem seguidos com cuidado e ateno, devem conduzir voc a uma longa vida, beirando os 120 anos e, talvez mais alm, livre de doenas, com sade e sem senilidade.

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    Isto significa que eu viverei tanto tempo? Infelizmente, provavelmente no, pois descobri esses segredos um pouco tarde, mas, espero, utilizando-os cuidadosamente, mesmo em minha idade, ter condies de viver um bocadinho mais e de ter mais sade.

    Mas voc, que no tem a minha idade, ter condies de ir muito mais alm do que conseguirei e, espero que preserve estes conhecimentos e compartilhe-o com as pessoas que ama.

    Norman Walker

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    O HIGIENISMO ANTIGO Existiu um sistema alimentar denominado Higienismo Moderno (hoje j antigo) ou Higienismo Natural. Esse sistema foi o mais avanado que o homem conheceu depois do mtodo de Luigi Cornaro, de quem falarei mais tarde.

    Mas, embora tenham chegado bem perto da verdade, nenhum dos grandes higienistas ultrapassou a barreira dos 100 anos, o que me fez rever seus conceitos luz de outros mtodos, principalmente o mtodo do Dr. Norman Walker que viveu aproximadamente cem anos, tendo morrido recentemente.

    Alterei um pouco o mtodo do Dr. Norman Walker, baseado em minhas pesquisas e em experimentos pessoais, explicarei tudo, medida que prosseguirmos. Para diferenciar e no poluir os mtodos existentes anteriormente denominei o mtodo que adoto Higienismo Nataliano. O Higienismo Nataliano um hbrido entre os conceitos higienistas de diferentes escolas, a tcnica de Norman Walker e a de outros autores crudvoros.

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    A FALNCIA DA MEDICINA MODERNA Fui amigo de um mdico que era professor de medicina e era considerado um grande especialista em Clnica Geral, na cidade de Sorocaba. Esse mdico me contou que quando foi internado em um grande hospital na cidade de So Paulo, teve a grata surpresa de ver que a maior parte do corpo mdico daquela instituio, havia estudado sob sua tutela.

    No entanto, apesar de assistido por seus prprios alunos, teve uma ameaa de infarto e se no houvesse se auto medicado ali mesmo, dentro do hospital, teria morrido.

    Poucos anos depois esse mdico morria ainda jovem,

    depois de ter tido as duas pernas amputadas e ter ficado algum tempo sobre uma cadeira de rodas.

    Ele, o especialista, no foi capaz de cuidar

    suficientemente, nem de si mesmo. Pouco antes de morrer, esteve comigo e tentando se

    justificar argumentou que a medicina no adianta que tudo uma questo de gentica.

    Se voc nasce com uma boa gentica, argumentava

    ele, tudo bem, se no, nada h a se fazer. claro que no lhe disse, para no magoa-lo, mas

    no concordo com ele de forma alguma.

    Mesmo sabendo que a gentica exerce uma influncia marcante, acredito que somos o resultado do que comemos, alis, dizendo de outra forma: somos o resultado dos alimentos que assimilamos (j que nem tudo que voc come voc consegue assimilar).

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    O alimento que voc come, passa pelo processo digestivo e, parte dele assimilada, parte dele excretada.

    Sua sade e sua longevidade so decorrentes de trs

    fatores: Primeiro: a escolha dos alimentos que voc ingere; Segundo: sua capacidade de assimilar os nutrientes

    que compem esses alimentos e; Terceiro: sua capacidade de excretar as sobras no

    absorvidas, dos alimentos que ingeriu. Se quaisquer desses fatores forem deficientes, sua

    sade tambm se tornar deficiente e a durao possvel de sua vida, tambm ser mais curta.

    Hoje, graas s minhas pesquisas e muita

    experimentao pessoal, sei que podemos atuar de maneira determinante em cada um desses trs fatores, independente da gentica que herdamos de nossos pais e de nossa famlia.

    Ou seja, se aquele meu amigo mdico tivesse seguido

    as orientaes que vou dar a voc, ainda estaria vivo (beirando aos 90 anos, no momento em que escrevo estas linhas), perfeitamente saudvel e esbanjando a simpatia que lhe era to caracterstica a todos a seu redor.

    D um melhor destino a si mesmo, estude com ateno tudo que lhe ser ensinado.

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    ARTE CULINRIA, ARTE MORTAL!

    Segundo o Dr. Herbert M. Shelton, a maior autoridade em higienismo que j viveu, os alimentos que existem na natureza do jeito que Deus os criou, passaram a ser violentados atravs da arte culinria, graas influncia da Magia Negra.

    Feiticeiros primitivos supunham passar o poder do

    fogo para os alimentos quando os preparavam em suas cerimnias mgicas e obrigavam suas vtimas a ingeri-los.

    Qualquer alimento saudvel, por melhor que seja,

    torna-se prejudicial quando passa pelo fogo. A temperatura elevada coagulam as protenas da

    carne, dos ovos e do leite, diminuindo o valor nutriente contido nesses e em outros alimentos.

    As protenas ficam menos digestveis (exceto a clara

    do ovo ligeiramente aquecida), os fosfatos orgnicos da carne, mesmo ligeiramente cozida, tornam-se inorgnicos (segundo Francis, Trowbrige e Stanley cf cit. de Ragnar Berg). Cf. Cit. LA SANT PAR LA NOURRITURE de Albert Mossri O corpo humano no pode assimilar os sais inorgnicos, nem torna-los orgnicos, apenas as plantas conseguem realizar isso, assim sendo, a insistncia de mdicos e nutricionistas para que voc coma carne para obter protenas completamente improcedente. muito interessante conhecer a experincia de Pottenger & Simonsen:

    Esta experincia foi realizada com dois grupos de gatos. O primeiro grupo foi alimentado com carne crua e legumes, o segundo com carne cozida e legumes. A

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    experincia prosseguiu por vrias geraes e gerou os seguintes resultados: O grupo alimentado com carne crua passou bem. Quanto aos gatos do segundo grupo, que eram alimentados com carne cozida, viveram doentes durante quase toda a vida. A terceira e quarta gerao se tornaram incapazes de procriar e tiveram seus ossos amolecidos os do crnio inclusive as patas sofreram deformaes e paralisias, tiveram raquitismo, abcessos tireoidianos, convulses, cianose do fgado e dos rins, um clon hiperdesenvolvido, degenerescncia das clulas nervosas motoras afetando a coluna e o crebro. Cf Opera Cit. O preparo culinrio (cozer, ferver, fritar, assar, grelhar, fermentar) altera as gorduras contidas nos alimentos tornando-as venenosas para o consumo; tambm faz com que se percam sais minerais solveis. Cerca de 20 a 67% dos sais da carne ficam na gua em que foi fervida. Se voc apenas descascar as batatas e deixa-las mergulhadas na gua, j fez com que perdessem cerca de 38% de seus minerais. A couve cozida perde: 72% do clcio; 67% do ferro; 60% do fsforo e 62% das protenas que continha. Assim sendo a comida inorgnica e no assimilvel pelo organismo e o alimento sempre orgnico. O verdadeiro alimento uma substncia inteiramente orgnica. Albert Mossri No instante mesmo em que colhido, inicia-se a oxidao do alimento; qualquer tipo de calor ativa a oxidao, quando o calor atinge temperatura de

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    cozimento destri todos os nutrientes do alimento, transformando-o em comida. No leite pasteurizado o sal orgnico assimilvel se transforma em uma forma no assimilvel, da a inutilidade de se indicar leite para pessoas que tenham problemas sseos ou carncia de clcio. Todos os componentes orgnicos contidos nos alimentos, quando sujeitos a altas temperaturas (sejam grelhados ou fritos) decompem-se formando alcatro negro, predisponente ao cncer.

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    A REFEIO EQUILIBRADA UMA FARSA No Brasil existe o conceito de refeio equilibrada e sob esse nome, entenda-se uma refeio que contenha protenas, gorduras e carboidratos em um mesmo prato. Misturar alimentos a forma mais usual de prejudicar a sade. No o que comemos que nos torna saudveis e sim o que digerimos e assimilamos.

    Quando misturamos tipos diferentes de alimentos, estamos prejudicando nossa capacidade digestiva e, por consequncia, nossa capacidade de assimilar os alimentos que ingerimos. Nos animais os sucos digestivos variam segundo o tipo de alimento ingerido. Misturar alimentos garantir que eles no sero digeridos, ou que sero digeridos apenas parcialmente acidificando o organismo e prejudicando a assimilao. O que a maioria das pessoas come quando vai a uma lanchonete tipo fast food? Em geral se come um hambrguer com um suco de laranja ora, os sucos de frutas cidas impedem a digesto do carboidrato (po, batatas fritas, refrigerantes, etc..). E a macarronada do domingo? O cido oxlico (contido no molho de tomate) impede a ao da enzima ptialina (mesmo na diluio de 1 por 10.000), essa acidez impede a digesto dos carboidratos (macarro).

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    E o sanduche de presunto? A pizza?

    No se pode misturar protenas com carboidratos. Ao faz-lo estar pondo a perder todos os nutrientes

    dessa refeio e quem a ingere estar se tornando mais fraco e diminuindo suas defesas orgnicas j que as enzimas contidas em seu corpo tero que se ocupar da digesto desses alimentos indigestos e que no podem ser assimilados pelo corpo.

    A natureza pode digerir o que ela combinou, mas

    no o que os cozinheiros resolvem misturar. Albert Mossri

    No se deve comer dois tipos de protenas em uma mesma refeio como exemplo, queijo e ovos, carne com queijo, leite e queijo etc...

    No se deve comer gordura com protenas, carne gorda, carne frita, carne com manteiga, etc...

    No se deve comer frutas com protenas, pois retarda

    a digesto azotada inibindo a secreo do cido clordrico. No se deve comer acar com farinhas; os doces de

    padaria, os bolos de aniversrio, os pes doces, geram fermentao no organismo.

    Biscoitos com geleia um horror para o organismo;

    aquelas bolachinhas recheadas tambm. Se voc gosta de panquecas com mel ou com geleia

    prepare-se para sofrer de artritismo e outras doenas degenerativas.

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    NO H NUTRIO SEM ASSIMILAO O alimento s assimilado depois de digerido e a existem vrios fatores que tm uma influncia marcante. Observe um primata em seu ambiente natural, ele capaz de comer uma jaca enorme em uma determinada refeio e quase que um cacho de bananas em sua prxima refeio, mas ele no mistura duas espcies diferentes de frutas em uma mesma refeio. Dentro do higienismo isso costuma ser chamado de monodieta (ou monotrofismo); ou seja, ingerir apenas um tipo de alimento por refeio. Mais frente voltarei a falar sobre esse assunto, mas, desde j compreenda que, se no h nutrio sem assimilao, descobrir caminhos mais viveis para assimilar os alimentos que come, faz parte da preocupao de todo higienista.

    E como fazemos isso? Escolhendo o alimento que iremos ingerir e no o misturando com outro alimento ou, na impossibilidade de com-lo isoladamente, escolhendo uma combinao alimentar que facilite a digesto e a assimilao. E como deve saber, o processo de assimilao exige antes, que seja feita...

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    A DIGESTO Voc no precisa perder muito tempo para aprender o fundamental sobre a digesto. O importante compreender que temos duas enzimas digestivas, uma na boca e outra no estmago, onde temos tambm o cido clordrico. Isso no significa que eu seja um ignorante que desconhea as enzimas pancreticas, blis, etc...; significa apenas que, comendo apenas alimentos crus (frutos e folhas principalmente) e, comendo-os dentro das combinaes alimentares saudveis, voc tem que se preocupar apenas com as enzimas que citei, no vamos complicar as coisas. Eu poderia falar horas sobre o processo digestivo com voc, h mil nuances aqui, mas o que importa para quem pratica o higienismo compreender que a digesto estimulada pelos sentidos.

    Tambm importante perceber que a digesto comea na boca, onde temos a enzima ptialina, da a importncia de se mastigar bem o alimento. A ptialina estar presente na saliva, sempre que estivermos ingerindo alimentos amilceos (que contenham amido); ela os transforma em acares. por isso que os animais carnvoros no possuem enzimas digestivas na saliva, j que consomem apenas protenas e gorduras. importante notar que a digesto dos amilceos, prossegue no estmago, mas ser interrompida se ingerirmos junto, qualquer tipo de protena (carne, leite,

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    ovos, etc...), pois a presena de protena far com que o estomago produza acido clordrico que destri a ptialina. Assim sendo, quem come carne com batatas, no ter condies de digerir as batatas, pois o cido clordrico tem precedncia j que esto presentes as protenas (do grego: protos: aquilo que vem primeiro). A enzima que se encontra no estmago, chama-se pepsina e atua na digesto da protena, porm tambm destruda pela acidez gstrica quando excessiva. A acidez gstrica se torna excessiva no s pela presena de grandes quantidades de protenas como tambm pela presena de alimentos acidificantes, como os frutos cidos, o ch e o caf (e tem gente que pensa que eles so digestivos!).

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    DETOX - UM MAL QUE VEM PARA BEM Quando voc altera sua alimentao e passa a se alimentar melhor, de maneira mais saudvel, eliminando as toxinas que esto presentes na alimentao habitual dos tempos modernos, inicia-se um processo de cura em seu organismo.

    Isso significa que voc passa a se sentir bem?

    Lamento lhe informar mas, voc comea a se sentir muito mal.

    Mal?!

    Pois , preciso piorar antes de melhorar.

    Eu explico para voc.

    Enquanto voc dedicava todas as suas refeies arte de se matar progressivamente, cavando sua sepultura com os dentes, seu organismo no tinha meios de se curar e mobilizava todas as enzimas que ainda lhe restavam, para extrair nutrientes mnimos (que apenas impediam a sua morte prematura) e excretar quase a totalidade daquilo que voc comia - j que estava poluindo seu corpo ao invs de aliment-lo.

    Seu organismo foi dotado por Deus de recursos maravilhosos que visam reconstituir sua sade mesmo quando voc comete desatinos alimentares, o problema que se os desatinos que voc comete so dirios, seu organismo no tem nem tempo nem oportunidade de mobilizar esses recursos para curar voc.

    Por outro lado, quando voc passa a se alimentar de uma forma saudvel, seu organismo pensa: - Bom, agora

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    ele criou juzo e talvez eu consiga ter o tempo e a oportunidade de curar esse cara.

    E ento ele comea a encaminhar as enzimas que desperdiava expulsando as porcarias que voc comia, para as funes a que elas eram destinadas originalmente por Deus!

    E o que acontece?

    O processo de cura comea, mas no comea de maneira hesitante como costumava acontecer antes, quando voc comia tudo errado.

    Desta vez o processo de cura pra valer!!!

    assustador!

    uma limpeza completa que est acontecendo!

    Comeam a aparecer dores, perda de peso, erupes cutneas, aftas, urticrias e muitas outras mazelas aterradoras que levam o desavisado a supor que ele est piorando ao invs de melhorar!

    Como eu disse, preciso piorar antes de melhorar.

    No higienismo (seja o clssico, seja o Nataliano), esse processo chamado DETOX (da palavra detoxification desintoxicao). Um grande defensor da teoria da desintoxicao foi John Henry Tilden que teve muita influncia na origem dos princpios do higienismo (6).

    Tilden costumava afirmar que no existiam doenas em si, que todas as doenas eram causadas pela intoxicao orgnica que gerava uma espcie de muco interno que obliterava todo o sistema (7).

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    Quando a pessoa passa a se alimentar de uma maneira mais saudvel, o muco acumulado durante anos, passa a ser conduzido para a corrente sangunea, o que traz inmeras conseqncias que se manifestam de forma desagradvel.

    (6) Pesquise John Henry Tilden na internet, recomendo vivamente o livro TOXEMIA EXPLAINED THE TRUE INTERPRETATION OF THE CAUSE OF DISEASE, um clssico a respeito do assunto. Procure pesquisar tambm o Dr. Bernard Jensen, ele tem muitos livros publicados, recomendo o DR. JENSENS GUIDE TO DIET AND DETOXIFICATION.

    (7) A esse respeito tambm vale a pena examinar A DIETA AMUCOSA de Arnold Ehret.

    Cito Frdric Patenaude, autor do livro THE RAW SECRETS e, por muitos anos editor da JUST EAT NA APPLE magazine.

    Quando voc melhora sua dieta, sente uma fadiga que, de fato, apenas um relaxamento. O corpo est se deixando ir. Isso pode durar uns poucos meses em muitos casos, quatro a oito. Durante esse perodo, imperativo dormir mais, descansar muito, evitar exerccios fsicos rduos e desgastes mentais at que o peso comece a voltar naturalmente. Desse ponto para a frente, voc pode comear a se exercitar e continuar a se alimentar de maneira apropriada.

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    SEGUNDA PARTE O Higienismo Nataliano

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    ALIMENTOS VIVOS E MORTOS Apenas para facilitar nossa referncia quando eu disser alimento, estarei me referindo a tudo que existe na natureza e que Deus criou para que ingerssemos em nossas refeies e; quando eu disser comida, estarei me referindo a tudo aquilo que no contm (ou contm muito poucos) nutrientes, e que preparado pela mo do homem, no existindo em estado natural.

    Perceba a diferena entre alimento e comida: compreenda que quando voc ingere alimento, voc est ingerindo vida e promover a vida em si mesmo, com grande vitalidade e sem doenas; por outro lado, quando voc ingere comida, est ingerindo a morte, abreviando sua vida e impossibilitando seu organismo de livrar-se das doenas.

    Para que entenda isso de forma perfeita, entenda que apenas o alimento contm enzimas e as enzimas so vida, energia, vitalidade a comida no contm enzimas ou as contm de forma deteriorada, pouco til para aquele que a consome.

    Se voc pegar duas castanhas, uma crua e outra cozida e as plantar no solo, passado um ms (aproximadamente) a castanha cozida j ter iniciado sua desintegrao e a castanha crua ali permanecer at que condies climticas naturais lhe permitam brotar e florescer, gerando uma rvore que ir produzir milhares de outras castanhas.

    A diferena entre a castanha crua e a castanha cozida que a crua um alimento preparado por Deus, ao passo

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    que a castanha cozida comida preparada pela mo do homem.

    A castanha crua contm vida, ao passo que a castanha cozida contm morte.

    A diferena entre vida e morte, capaz de reduzir um alimento criado por Deus em comida morta e que incapaz de dar vida ao nosso corpo, chama-se enzima.

    O alimento que contm enzimas, contm vida; a comida que no tem mais enzimas, contm morte.

    Se voc levar essas duas castanhas a um laboratrio, para que sejam examinadas, ser informado que no h diferenas nutricionais entre elas.

    Qualquer delas contm a mesma quantidade de clcio, potssio, sdio, magnsio, cobre e zinco; no entanto, uma contm enzimas que geram vida e a outra no.(8)

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    ALIMENTOS TM ENZIMAS, COMIDAS NO

    Voc est viajando e v uma goiabeira beira da estrada, resolve levar algumas goiabas para casa.

    Enquanto dirige voc saboreia uma delas: saborosa, sumarenta, cheirosa, enche sua boca dgua.

    Ela est cheia de enzimas e come-la proporcionar ao seu corpo muito mais do que apenas nutrientes, pois as enzimas proporcionam a capacidade de manter a sade, de executar os reparos necessrios nos tecidos, de curar, de manter o bom funcionamento de todo o seu organismo e de rejuvenescer voc voc talvez no perceba, mas agora que voc comeu aquela goiaba crua, do jeitinho que Deus a fez, voc est mais forte do que antes.

    Seu corpo no necessita desviar energias (enzimas) que estejam sendo utilizadas em outras funes, para digerir o alimento que voc est comendo.

    (8) Este excelente exemplo tirei de uma obra que merecer ser lida e que faz parte da Biblioteca da TAPS: 12 STEPS TO RAW FOOD de Victoria Boutenko, publicada pela Raw Family Publishing.

    Quando voc chega sua casa, sua esposa resolve utilizar as outras goiabas que voc trouxe, para fazer uma goiabada.

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    Ela lava as goiabas, corta-as em pedaos e leva ao fogo com uma certa quantidade de gua e bastante acar, mexendo sempre.

    Depois de algum tempo o cheiro do doce enche a casa toda e depois de pronto, assim que esfria voc resolve comer algumas colheradas...

    Voc degusta devagarinho cada pequena poro do doce, sentindo um agradvel sabor e uma agradvel sensao.

    Voc termina de comer e resolve assistir televiso.

    Logo voc est sentindo uma certa moleza, est cansado e com sono.

    Dentro de seu corpo, suas enzimas (as que j faziam parte do seu corpo), tm que abandonar o trabalho que estavam fazendo, talvez limpando seu fgado, talvez melhorando a capacidade de respirao de seus pulmes, talvez eliminando alguma pequena dor, algum pequeno inchao, ou protegendo voc de vir a ter algum tipo de tumor ou de afeco de pele, para poderem digerir as goiabas que voc ingeriu na forma de doce, pois no possuem mais enzimas que facilitem a digesto.

    As goiabas deixaram de ser alimento para virar comida.

    Ao invs de estar acrescentando novas enzimas, quelas que voc j possua, voc est diminuindo seu estoque pessoal de enzimas.

    Quando finalmente voc vai ao banheiro e a goiabada deixa o seu corpo, carrega para fora de voc suas enzimas elas se foram para sempre.

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    Comidas (alimentos que foram cozidos, assados, fritos curtidos, fermentados ou grelhados) no contm enzimas vivas e retiram enzimas de seu corpo para que possam ser digeridas.

    E o seu corpo fica mais fraco, o que diminui suas defesas orgnicas e faz com que voc fique mais propenso s doenas, velhice precoce, senilidade e morte prematura voc est agora mais fraco do que antes de comer.

    Segundo o Dr. Edward Howell, um proeminente nutricionista americano, ao redor de nossos 40 anos de vida, nos resta apenas cerca de 30% das enzimas que possuamos ao nascer.

    Com apenas 30% de suas enzimas voc ainda poder andar, trabalhar, viver, mas 75% das enzimas que lhe restaram, estaro sendo utilizadas para desintoxicar o seu corpo e impedir que voc morra.

    Algumas pessoas parecem levar uma vida saudvel, no se lembram de terem tido doenas em nenhuma poca de suas vidas mas, de repente, caem de cama e no conseguem mais se recuperar.

    O que aconteceu com essas pessoas?

    Esgotaram suas enzimas, seu estoque de vitalidade foi dilapidado atravs de uma alimentao incorreta que contm mais comida do que alimento.

    S h uma chance para que se recuperem, tm que ingerir alimentos e no comida, reconstituindo pouco a pouco suas reservas de enzimas.

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    Enzima vida, voc nasce com uma quantidade delas e pode mant-las ingerindo alimentos ou joga-las fora ingerindo comida, a escolha sua.

    A semeadura livre, mas a colheita inevitvel. Aquilo que voc semear, colher!

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    A TABELA DE VICTORIA BOUTENKO Se voc pensa que ingerindo alimentos crus at a

    metade do dia, ser suficiente para recuperar sua sade, pode esquecer.

    No livro da Victoria (8), h uma tabela de comparao entre alimentos crus e cozidos e a percentagem de assimilao de nutrientes, que reproduzo aqui:

    Percentagem entre alimentos e comidas consumidos & percentagem de assimilao de nutrientes: % de alimento % de comida % de assimilao 5 95 .03 10 90 .06 25 75 .1 50 50 .3 75 25 1.0 99 1 3.0 100 0 30.0

    Ou seja, no adianta se enganar.

    Se voc est com uma doena crnica, como por exemplo: fibromialgia, artrite ou diabetes e comea a comer apenas frutas e verduras at o meio dia como recomenda o Harvey e a Marilyn Diamond (9), pode esquecer.

    Como voc pode ver na tabela da Victoria, mesmo que metade de sua alimentao seja constituda de alimento ao invs de comida, seu progresso ser de apenas .03% e no ser o bastante para curar voc ou para diminuir as dores que eventualmente esteja sentindo.

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    (9) Harvey e Marilyn Diamond so os autores do livro FIT FOR LIFE, publicado no Brasil com o nome DIETA SEM FOME, pela Editora Record.

    Por que uma diferena percentual to grande na absoro dos nutrientes, entre comer 99% cru e comer 100% cru?

    Porque qualquer comida que voc ingira, aumenta tanto o grau de toxidade de seu organismo que voc usar todas as enzimas que ainda lhe restam para se livrar dela!

    Uma das razes para isso que quando voc ingere comida, voc forra as paredes do clon, impedindo que os nutrientes dos alimentos que voc ingeriu sejam assimilados.

    por isso que no adianta comer frutas como sobremesa.

    Os nutrientes das frutas sero completamente desperdiados.

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    TOME CUIDADO, SAIBA O QUE EST FAZENDO Dizem que um dia o diabo estava andando sobre a terra e que carregava um saco de verdades.

    S que o saco estava furado e caiu ao cho meia verdade, sem que ele o percebesse.

    Um de seus asseclas o advertiu a respeito e ele teria respondido: - No se preocupe, meia verdade pior do que verdade alguma. Portanto, v com calma, no se conforme com meias verdades, procure ler, estudar, saber mais sobre o higienismo, ou ir prejudicar sua sade.

    Uma das pessoas mais srias que conheo a respeito de alimentao o Frdric Patenaude, e mesmo ele ficou muito doente ao praticar o higienismo por conhecer apenas verdades parciais.

    Veja o seu depoimento a seguir e tome cuidado com o que aplicar em sua vida:

    Algumas pessoas esto estragando a sade, por comer uma dieta crudvora incorretamente. O vegetarianismo era divertido para mim. Mas o vegetarianismo no transformou a minha vida. A alimentao crua, sim. Por acaso encontrei um livrinho do Herbert Shelton, chamado Food Combining Made Easy (A combinao alimentar facilitada). Esse livro me causou uma profunda impresso. Shelton declarou que os humanos, como outros animais frugvoros do planeta,

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    devem viver de frutas, vegetais, nozes e sementes e nada mais. Para um vegetariano fundamentado na ingesto de gros, essa declarao gerou um grande buraco em minha embalagem vegetariana, recm encontrada e confortvel. Eu achava que tinha encontrado a dieta ideal. Mas eis que aparece esse cara dizendo que eu tinha que desistir no apenas da carne e dos laticnios, mas tambm dos cereais, feijes, leos, sal, temperos, como tambm de tudo que fosse cozido ou processado! Me senti abalado e considerei que teria que descobrir mais sobre isso, porque possivelmente isso est certo. Em seguida Frdric passou por uma srie de aventuras com o higienismo e o crudivorismo e acabou indo para os Estados Unidos onde se tornou o editor de uma revista crudvora, chamada JUST EAT NA APPLE.]

    Apesar de ser editor da revista e de conhecer muito o assunto, no conseguiu alcanar a sade com que sonhava, veja o que ele diz:

    Na Califrnia, apesar de estar tentando manter um ar de equilbrio e entusiasmo, minha sade estava piorando. Muito ruim para um cara jovem como eu. Percebi que eu estava constantemente sem energia. Muitas vezes me senti atordoado, incapaz de me concentrar e incapaz de encontrar a energia necessria para prosseguir com minhas atividades dirias normais. Pensava que estava passando por um detox e que isso iria parar um dia, que eu iria finalmente sentir uma sade paradisaca.

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    Desafortunadamente, esse dia nunca chegou. O detox no tinha fim. Mas tarde ao retornar para o Canad (seu pas de origem), Frdric refletiu melhor sobre sua alimentao e tomou decises mais acertadas, como ele diz a seguir:

    Para voltar para a dieta crudvora, eu tinha que comear com pequenos passos. Primeiro, eu descobri que a coisa mais importante era limitar-me aos alimentos que eram biologicamente especficos para os seres humanos: frutas, vegetais e pequenas quantidades de nozes e sementes; e evitar cereais, feijes e condimentos. Eu tinha que prestar ateno ao meu apetite, as combinaes entre alimentos, e as quantidades de gordura, nozes e sementes em minha dieta. Percebi que quando ingeria razes cruas e vegetais no vapor, me sentia muito melhor do que quando comia montes de nozes ou sementes, ou receitas cruas complicadas.

    Inclu aqui o depoimento do Frdric Patenaude, por ser um depoimento adulto e coerente, o que no muito fcil de encontrar no universo crudvoro, to freqentado por pessoas que se deixam levar por modismos e esprito de contestao.

    No basta ser crudvoro preciso saber o que se est fazendo.

    Estou convencido por minha prpria experimentao que alimentarmo-nos exclusivamente com os alimentos que

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    Deus criou para ns, sem submete-los aos preparos culinrios que desvirtuam seus valores nutritivos, a soluo para viver uma vida saudvel e longeva.

    No sou contra as praticas da medicina, apenas considero que, se voc leva uma vida saudvel, no ir necessitar desses recursos.

    O HIGIENISMO no tem nada de comum com a Medicina. Est muito longe de ter a menor opinio ou mtodo medicinal. Nenhum diagnstico, prognstico, etiologia ou nostalgia mdicos. Os HIGIENISTAS no fazem concorrncia aos mdicos, como os CURANDEIROS, e no possuem remdios artificiais nem naturais. Os HIGIENISTAS pregam um modo de vida e nada mais. Albert Mossri

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    A QUESTO DA LONGEVIDADE HUMANA: Em minhas pesquisas sobre a longevidade humana,

    fui obrigado a optar por dividir meus estudos em duas fases: a poca bblica e a poca histrica.

    Na poca bblica so relatados casos incrveis de longevidade, nunca igualados na poca histrica (denomino histrica, a constatao de longevidade que esteja fora dos relatos bblicos).

    A Bblia cita quantos anos viveram alguns longevos; segundo o quinto captulo do livro Gnesis, Ado teria vivido 930 anos.

    Teria sido Ado o mais longevo dos tempos bblicos?

    No.

    Segundo o mesmo captulo da Bblia, Jarede teria vivido 962 anos e, Metusalm viveu cerca de 969 anos.

    So citadas pelo menos seis outras pessoas que teriam vivido de 365 a 912 anos.

    Algumas pessoas tentam argumentar que os anos de ento, no tinham 12 meses e que os meses no teriam 30 dias.

    Mas no o que encontrei em minhas pesquisas:

    Em Gnesis 8:14 consta: ...Aos vinte e sete dias do segundo ms, a terra estava seca.

    Portanto, se o ms no tinha 30 dias, pelo menos tinha 27 dias, o que est bastante prximo.

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    Tambm no encontrei referncia ao ano ter 12 meses, mas, o trmino do dilvio de No, citado assim: E as guas foram minguando at o dcimo ms...

    Em outra passagem (Deuteronmio 1:3) est escrito ... no ms undcimo...

    Portanto se o ano no tinha 12 meses, pelo menos tinha 10 ou 11 meses, que uma quantidade bem prxima dos anos de nossos dias, portanto o calculo est bem aproximado.

    Mesmo supondo que o ano tivesse 10 ou 11 meses ao invs de 12 e, que os meses tivessem 27 dias ao invs de 30, ainda assim os longevos bblicos viveram por um tempo dez vezes maior do que conseguimos viver hoje.

    E se isso mesmo verdade, qual seria o fator determinante dessa longevidade?

    Vrios fatores fazem parte do que deve ser levado em conta.

    Havia mais higiene nessa poca do que houve na Idade Mdia, pois os judeus eram obrigados a vrios banhos ritualsticos.

    Se considerarmos que alguns povos modernos tomam (em mdia) apenas um banho por semana (os franceses por exemplo), podemos considerar o antigo povo judeu mais higinico do que muitos dos povos dos tempos modernos.

    Os judeus daquela poca, eram obrigados a pelo menos um banho mensal, devido menstruao de suas mulheres e lavavam com freqncia as mos, como se v no Captulo 7 de Marcos.

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    E muitos outros banhos eram tomados devido a serem considerados imundos (segundo suas crenas) devido a vrios fatores sociais que no eram aceitveis segundo a religio deles (conviver com pessoas doentes, conviver com mulheres menstruadas, conviver com cadveres, cometer pecados, etc...).

    claro que o povo judeu dessa poca, no era to higinico quanto os povos modernos tm a oportunidade de ser (mesmo alguns povos preferindo no adotar alguns dos rituais de higiene disponveis nos dias de hoje).

    Outro fator muito relevante era o atraso da medicina na poca, se considerarmos o elevado ndice de mortalidade nos dias de hoje devido ao uso excessivo de medicamentos, intervenes cirrgicas desnecessrias e outros fatores mdicos que mais abreviam que prolongam a vida. (10)

    (10) A revista SUPERINTERESSANTE publicou em Fevereiro de 2004 um artigo assinado pelo Srgio Gwercman, apresentando os pontos de vista do Mdico Vernon Coleman a respeito da Medicina Moderna. Colemand afirma que: Os mdicos esto entre as trs maiores causas de morte atualmente". Formado em Medicina e com doutorado em Cincias, Coleman abomina os mdicos e as atuais prticas da Medicina. Abandonou a carreira de mdico e iniciou a carreira de escritor, tendo escrito um livro com o sugestivo nome: COMO IMPEDIR QUE SEU MDICO MATE VOC! Autor de 95 livros ele se auto nomeia defensor dos direitos dos pacientes e ataca, atravs de artigos publicados em jornais, a Indstria farmacutica, que acusa de ser a principal causadora do

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    caos vigente entre os mdicos incompetentes da atualidade e sua medicina (com "m" minsculo) que mais mata do que cura. Uma pauta abordada por Coleman refora que muitos mdicos se recusam a praticar uma Medicina mais sadia e preferem adotar o sistema que recomenda a prescrio de remdios e cirurgias (muitas vezes desnecessrias). Polmico Coleman ainda afirma que 90% das doenas poderiam ser curadas sem a ajuda de qualquer droga e que quanto mais a tecnologia se desenvolve, pior fica a qualidade dos diagnsticos. Coleman acredita que os mdicos deveriam exercer a Medicina com o esprito de caridade, amizade e cuidado que caracterizam a maneira com que tratamos os membros de nossa famlia. Hoje a maioria dos mdicos adota a impessoalidade e praticamente tentam se livrar dos pacientes ao invs de cuidar deles. Segundo Coleman esto mais preocupados em como fazer o mximo de dinheiro com o problema por que passam os pacientes. Para isso, prescrevem remdios desnecessrios e fazem cirurgias que no seriam necessrias. Segundo Coleman, os trs maiores causadores de mortes atualmente so: os mdicos, o cncer e os problemas do corao. Coleman aconselha os pacientes a se tornaram cticos e crticos em relao ao exerccio dessa profisso. Hilariamente ele aconselha os governos a carimbarem na testa dos mdicos (ou a colar um selo em suas testas), com os dizeres: "MDICOS FAZEM MAL SUA SADE." Segundo Coleman todo tratamento mdico oferece riscos sade e os mdicos deveriam alertar seus pacientes a esse respeito. A maioria dos pacientes no est ciente dos efeitos colaterais nos tratamentos a que se submetem. E, segundo Coleman, grande parte dos mdicos no conhece os problemas que os remdios podem causar. Posso dar um depoimento

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    pessoal: h alguns anos me submeti a uma prostectomia (extrao da prstata) e embora a cirurgia tenha sido um sucesso, os remdios que o mdico prescreveu para minha recuperao ps-cirurgica quase me mataram. Tive diversos tipos de alergia, urticria e (pela primeira vez em minha vida) ataques de bronquite. Tive que me submeter a soros e inalaes que no teriam sido necessrias se no houvesse ingerido os medicamentos ps cirurgicos. Quase morri na experincia e fiquei vrios meses escangalhado. Quando me recuperei fui ler as bulas e todos os efeitos colaterais que sofri estavam perfeitamente descritos l. Quando indaguei do mdico, fiquei sabendo (espantado) que ele desconhecia esses efeitos colaterais. Coleman desde os anos 70, vem defendendo a introduo de um sistema internacional de monitoramento de medicamentos, para que os mdicos sejam informados quando seus companheiros de outros pases detectarem problemas. Espantosamente, esse sistema no existe. Quando um Pas descobre que determinado medicamento produz efeitos colaterais, o retira do mercado e, como de se esperar comunica os motivos s indstrias farmacuticas que os produzem. Se voc pensa que essas indstria retiram esses produtos do mercado, est redondamente enganado, o que elas fazem encaminhar toda a produo desses medicamentos para outros pases onde os efeitos colaterais ainda no tenham sido detectados. Um remdio que foi proibido nos Estados Unidos e na Frana demorou mais de cinco anos para sair de circulao no Reino Unido. Somente quando os pacientes souberem do lado ruim dos remdios que podero tomar decises racionais sobre utiliz-los ou no em seus tratamentos. O problema que

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    os pacientes no pensam, preferem confiar em mdicos que, MUITAS VEZES sabem menos que eles. Voc acha que os mdicos so bem informados a respeito dos remdios que receitam a seus pacientes? Pois no so. A maior parte das informaes que eles recebem vem da companhia que vende o produto, que obviamente est interessada em promover virtudes e esconder defeitos. Como resultado dessa ignorncia, quatro de cada dez pacientes que recebem uma receita sofrem efeitos colaterais sensveis, severos ou at letais. Coleman cr que uma das principais razes para a epidemia internacional de doenas induzidas por remdios a ganncia das grandes empresas farmacuticas. Elas fazem fortunas fabricando e vendendo remdios, com margens de lucro que deixam a indstria blica internacional parecendo caridade de igreja. Segundo Coleman (que tambm mdico), perfeitamente possvel vencer problemas de sade sem utilizar remdios. Cerca de 90% das doenas melhoram sem tratamento, apenas por meio do processo natural de autocura do corpo. Problemas do corao podem ser tratados (no apenas prevenidos) com uma combinao de dieta, exerccios e controle do estresse. So tcnicas que podem ter o acompanhamento de um mdico, mas que no precisam de remdios. Parte da culpa reside nos prprios pacientes que, talvez por preguia, querem remdios quando vo ao mdico. verdade que muitos pacientes esperam receber medicamentos. Isso acontece porque eles tm falsas idias sobre a eficincia e a segurana das drogas. muito mais fcil terminar uma consulta entregando uma receita, mas isso no quer dizer que a coisa certa a ser feita. Os mdicos deveriam educar os pacientes e prescrever medicamentos apenas quando eles so essenciais, teis e

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    capazes de fazer mais bem do que mal. Sonolncia, enjos, dores de cabea, problemas de pele, indigesto, confuso, alucinaes, tremores, desmaios, depresso, chiados no ouvido e disfunes sexuais como frigidez e impotncia so alguns dos efeitos colaterais dos remdios. Em artigos publicados por Coleman, ele cita trs greves de mdicos (em Israel, em 1973, e na Colmbia e em Los Angeles, em 1976) informando que essas greves dos mdicos causaram reduo na taxa de mortalidade nesses locais. Como a ausncia de mdicos pode diminuir o risco vida? Hospitais no so bons lugares para os pacientes. preciso estar muito saudvel para sobreviver a um deles. Segundo Coleman, se os mdicos no matarem o doente com remdios e cirurgias desnecessrias, uma infeco o far. Sempre que os mdicos entram em greve as taxas de mortalidade caem. Em diversas partes do mundo, cada vez mais gente procura prticas alternativas em vez de mdicos ortodoxos. De certa maneira, isso quer dizer que a medicina alternativa est se tornando a nova ortodoxia. O problema que, por causa da recusa das autoridades em cooperar com essas tcnicas, muitas vezes possvel trabalhar como terapeuta complementar sem ter o treinamento adequado. Medicina alternativa no necessariamente melhor ou pior que a medicina ortodoxa. O melhor remdio aquele que funciona para o paciente. Testes so freqentemente incorretos, mas os mdicos aprenderam a acreditar nas mquinas. Quando eu era um jovem doutor, na dcada de 70, os mdicos mais velhos apostavam na prpria intuio. Conheci alguns que no sabiam nada sobre exames laboratoriais ou aparelhos de raio X e mesmo assim faziam diagnsticos perfeitos. Hoje, os mdicos se baseiam em mquinas e testes sofisticados e cometem muito mais erros

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    que antigamente. Vernon acha que faz muito mais sentido testar novas drogas em pedaos de tecidos humanos que num rato. Os resultados so mais confiveis. Mas a indstria no gosta desses testes porque muitos medicamentos potencialmente perigosos para o homem seriam jogados fora e nunca poderiam ser comercializados. Qual o sentido de testar em animais? S as empresas farmacuticas ganham com um sistema como esse. Eu raramente tomo remdios. Para me manter saudvel, evito comer carne, no fumo, tento no ficar acima do peso e fao exerccios fsicos leves. Para proteger minha presso, desligo a televiso quando mdicos aparecem na tela apresentando uma nova e maravilhosa droga contra depresso, cncer ou artrite que tem cura garantida, absolutamente segura e no tem efeitos colaterais.

    Mas, sem dvida o fator mais determinante a alimentao. Considere o axioma popular que afirma que:

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    SOMOS AQUILO QUE COMEMOS. A alimentao muitas vezes citada na Bblia e

    passou por mandamentos contraditrios, inmeras vezes, mas na poca dos grandes longevos (at No), prevaleciam dois ensinamentos a esse respeito:

    E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado, todas as ervas que do semente e se acham na superfcie de toda a terra e todas as rvores em que h fruto que d semente; isso vos ser para mantimento. Gnesis 1:29

    Carne porm, com sua vida, isto , com seu sangue, no comereis. Gnesis 9:4

    Esses mandamentos a respeito da alimentao foram modificados na Bblia, no que se refere a pocas posteriores (11), s prevaleceram na poca dos grandes longevos.

    Mas seria suficiente adotar apenas esses dois conceitos fundamentais: comer frutas e verduras, para conseguir prolongar a vida humana?

    No. Existem outros fatores a serem levados em considerao.

    Estatisticamente os vegetarianos no vivem mais que os carnvoros, pelo menos no muito mais.

    Sabendo-se que, cientificamente a carne no apropriada para o consumo humano, porque os vegetarianos no vivem mais que os carnvoros?

    Existem muitas respostas para essa questo e vou abordar algumas delas, no decorrer deste livrinho, mas primeiro, terminemos de examinar a questo dos longevos.

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    (11) fato histrico que muitos textos da Bblia foram escoimados e reescritos por exegetas religiosos, na tentativa infeliz de conformar seus ensinamentos aos modismos de cada poca. Como no haviam computadores na poca, no fizeram esse trabalho direito e existem l inmeras contradies para quem tiver olhos de ver e ouvidos de ouvir...

    Acreditarmos ou no na possibilidade de terem existido homens que viveram tanto quanto os longevos dos tempos bblicos mais uma questo de f do que uma questo de prova cientfica, j que no h a mnima possibilidade que, com o estgio atual da cincia, consigamos provar isso (talvez at j haja essa possibilidade, mas os interesses religiosos envolvidos tornam a tarefa quase impossvel).

    E quanto aos longevos histricos, ou seja, havero longevos cuja idade real possa ser avaliada e constatada cientificamente?

    Examinemos alguns casos:

    Existem muitas falcias a respeito dos longevos dos tempos mais recentes, por exemplo: o caso do Old Parr na Inglaterra que teria vivido 152 anos, ou o caso de Sirali Mirilismov que teria vivido 175 anos, na Rssia, ambos os casos so mentiras (12).

    Fico consternado quando vejo autores brasileiros, respeitados e admirados por nosso povo citarem falcias como os nativos de Vilcabamba no Equador, a tribo Hunza da ndia, os comedores de iogurte, os russos do Cucaso, etc... como sendo longevos.

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    Acho que cabe ao escritor a verificao de suas afirmaes e muita irresponsabilidade enganar o povo inculto com falcias de longevidade atadas a crendices populares improcedentes.

    (12) Se desejar investigar a respeito, recomendo a obra MAXIMUM LIFE SPAN de Roy Walford, publicada pela Norton & Co.

    Um jornal russo (Izvestiya) publicou o retrato de um habitante do Cucaso que alegava ter 130 anos, mais tarde o jornal se retratou publicando cartas de vizinhos desse cidado que o identificaram como sendo um desertor da Primeira Guerra Mundial que usou os documentos de seu pai para escapar convocao.

    Na realidade ele no tinha 130 anos, sua idade era de apenas 78.

    Segundo Zhores Medvedev, gerontologista russo, h centenas, talvez milhares de casos semelhantes.

    O Dr. Roy Walford, por quem, com inmeros outros autores srios da rea, compartilho profunda admirao, diz o seguinte:

    50 percent survival: considere-se a curva de 50% dentre os ndices conhecidos de mortalidade entre uma dada populao, conforme segue: Cinqenta por cento das pessoas sobreviventes aumentaram de 22 anos na Roma Antiga e dos 40 anos na metade do sculo XIX, para 49 anos nos Estados Unidos em 1900, para 67 anos em 1946, 72 anos em 1960, e ao redor de 74 anos, hoje. Agora uma surpresa: a sobrevivncia mxima ao redor de 110 anos nunca mudou, mesmo antes dos tempos da Roma Antiga.

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    Umas poucas pessoas, na antiguidade, viveu ao redor dos 100 aos 110 anos, ou pouco mais.

    Agora examinemos os mitos sobre a longevidade:

    As lendas afirmam que Atila, o rei dos hunos, teria morrido aos 121 anos, aps excessos sexuais praticados com sua segunda esposa uma das mais belas princesas de sua poca. Provavelmente trata-se de outra falcia mas no h possibilidades de verificao histrica devido ausncia de documentao confivel.

    Para falar a verdade, excetuando-se o caso do Dr. Norman que faleceu recentemente idade de 118 anos, o caso de longevidade fielmente documentada mais aceitvel o de Fanny Thomas que viveu 113 anos e 215 dias, tendo morrido em Abril de 1980.

    Fanny atribua sua longevidade aos sucos de frutas que ingeria 3 vezes ao dia.

    Em 1979, em um recenseamento especial feito pela United States Social Security Records, foram listadas 11.891 pessoas com mais de 100 anos na Amrica, sendo que o mais velho era o bombeiro aposentado, George Washington White com 111 anos.

    Na Inglaterra, os longevos mais lendrios foram a Condessa de Desmond, que teria vivido 140 anos; Thomas Parr (Old Parr) que teria vivido 152 anos e; Henry Jenkins que teria vivido 169 anos.

    Investigaes levadas a termo por William Thoms comprovaram a falcia dessas afirmaes.

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    A DIETA DOS MACACOS Todo animal sabe o que deve comer; jamais voc

    encontrar uma vaca caando ou um leo pastando capim.

    E se um dia isso acontecer, o mundo estar prximo ao seu fim.

    Mas, o homem, por possuir discernimento e livre arbtrio (o que no significa que saiba usa-lo), tem a tarefa de descobrir qual o alimento que Deus destinou a ele.

    Na teoria de Darwin, somos descendentes dos macacos.

    interessante notar que em ingls existem duas palavras para macacos: apes (os primatas) e monkey (as diferentes espcies de macacos que possuem rabos compridos).

    Existem apenas 4 espcies de primatas (apes): os Bonobos, os Chimpanzs, os Orangotangos e os Gorilas.

    Embora a teoria de Darwin seja controversa e existam opinies divergentes, com as recentes pesquisas do DNA, os cientistas conseguiram chegar a uma concluso muito interessante.

    Laboratrios do mundo todo demonstraram, nos anos 90 que os chimpanzs esto geneticamente mais prximos dos humanos do que esto prximos dos gorilas.

    Apesar de possurem maior semelhana fsica com os gorilas do que com os humanos.

    Fsseis recentemente desenterrados na Etipia indicam que h mais de 4 a 5 milhes de anos andou por terras africanas um ancestral bpede dos humanos que

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    tinha a cabea impressionantemente parecida com a de um chimpanz.

    Minha inteno ao citar a comparao gentica entre homens e macacos, estabelecer parmetros para descobrirmos qual a alimentao fisiolgica mais adequada aos humanos.

    Esse tipo de abordagem costuma ser denominada de ngulo antropolgico e h grandes controvrsias aqui tambm.

    Em uma aproximao superficial da busca da dieta natural dos humanos a partir do ngulo antropolgico, acreditava-se que os grandes primatas viviam apenas de frutas e nozes e surgiu da a idia que a dieta frugvora (apenas frutas) fosse a mais adequada para os humanos.

    Mas essa avaliao ainda muito abrangente e pode ser mais especfica.

    Descobriu-se por exemplo que os gorilas no comem nenhum tipo de nozes e que raramente comem frutas; que os chimpanzs comem muitas frutas, nozes, algumas folhas verdes, e algumas vezes, comem carne; e que, os orangotangos, alm de frutas e nozes, comem alguns insetos. Vamos examinar com mais ateno as dietas dos 3 grupos principais de grandes primatas, que so os gorilas, os chimpanzs e os orangotangos.

    OS GORILAS comem principalmente vegetao verde (95%) principalmente porque no encontram muito mais do que isso no ambiente em que vivem.

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    Segundo Schaller e Fossey, dois grandes primatologistas, eles comem umas poucas frutas da estao e jamais comem qualquer tipo de produto animal.

    CHIMPANZS ingerem principalmente frutas, algumas folhas verdes, nozes e algumas vezes carne; os produtos animais representam menos de 5% da dieta deles.

    ORANGOTANGOS comem principalmente frutas, algumas folhas verdes e algumas nozes.

    Quando as frutas so raras, eles comem uma maior quantidade de folhas verdes e alguns insetos.

    Produtos animais representam uma poro insignificante de sua dieta.(13)

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    E A QUESTO DA PROTENA? Quando verificamos a diminuta quantidade de

    protenas ingerida pelos grandes primatas, nos vemos na contingncia de ter que examinar esse assunto com mais vagar.

    (13) Detalhes sobre a dieta dos primatas podem ser obtidos no livro THE RAW SECRETS do Frdric Patenaude, publicado pela Raw Vegan, j troquei idias com o autor via e-mail ele jovem, cabea boa, muito acessvel.

    Sabemos que a protena constitui grande parte da matria que forma os tecidos do nosso corpo e temos o vcio cultural de supor que necessitamos de uma maior quantidade de protena do que realmente necessitamos.

    Sabemos que os atletas ingerem grandes quantidades de protenas para desenvolverem fora e grandes msculos.

    No entanto, testes de medio provaram que mesmo os chimpanzs cativos, em ms condies fsicas, tm de quatro a cinco vezes mais fora do que um atleta em plena forma.

    E com certeza, comem cerca de 300 vezes menos protenas que os humanos.

    Embora nos estudos da nutrio humana conceitos errados sobre a necessidade de protena continuem sendo passados, h muita divergncia nessa rea.

    Os especialistas variam em suas opinies e afirma que cada pessoa necessita de 25 a 200 gramas dirios de protena.

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    Chegaram a falar que necessitamos de pelo menos 1 grama de protena para cada quilo de peso.

    Expedies realizadas na Nova Guin descobriram uma tribo de aborgenes que vive nas montanhas de Mount Hagen que so praticamente vegetarianos e cuja dieta cerca de 80 a 90 por cento, constituda de batatas doces.

    A populao inteira goza de excelente sade e realizam trabalhos fsicos muito intensos.

    Pesquisas realizadas concluram que esse povo ingere cerca de 9.92 gramas de protena por dia no entanto a quantidade de protena eliminada em suas fezes esta ao redor de 15 vezes mais do que a que ingerem!

    O que prova que as protenas so sintetizadas pelo corpo atravs de um processo ainda desconhecido.

    Considerando os fatos citados, e a tribo que vive com menos de 10 gramas de protenas por dia, muitas teorias sobre as protenas esto erradas.

    Considere que os chimpanzs ainda ingerem algumas nozes (poucas) que so uma boa fonte de protenas, mas que os gorilas, muito maiores e mais fortes que os chimpanzs, no ingerem nozes nem produtos de origem animal.

    Uma questo importante na observao dos gorilas que embora comam apenas vegetao verde (95%) estando em seu habitat natural, quando em cativeiro do prioridade s frutas.

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    Ou seja, quando os gorilas esto em cativeiro e tm a seu dispor a opo de comer frutas ou folhas, sempre preferem as frutas.

    Por que no preferem as frutas quando esto em seu habitat natural?

    Porque so animais de cho.

    Embora consigam subir em rvores, seu grande peso os diferencia dos demais macacos que so arborcolas (vivem em rvores).

    Ou seja, quando esto nos lugares habituais em que vivem em seu estado selvagem, tm pouco acesso a frutas e acabam comendo mais folhas, por no terem disponveis as frutas de que tanto gostam.

    Mas, quando tem a opo de escolher, preferem em primeiro lugar as frutas.

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    A HISTRIA DA DRA. KIRSTINE A historia da Dra. Kirstine Nolfi (14) muito comovente, quanto mais no fosse, pelo fato dela ter sobrevivido ao cncer por 17 anos.

    Pense bem, voc com certeza j conheceu algum que morreu de cncer em tenra idade.

    Sobreviver 17 anos ao cncer j um feito digno de nota e considerando que a Dra Kirstine nasceu em 1881, poca em que, como vimos, a mdia de durao de vida era inferior aos 67 anos, ter vivido 76 anos (de 1881 a 1957) faz dela uma longeva, apesar do cncer. Outro fato que me comove muito na vida da Dra. Kirstine que, sendo mdica foi cassada por atrever-se a curar as pessoas!

    A Dra. Kirstine era uma mdica dinamarquesa que sofreu durante muitos anos de lcera gstrica e priso de ventre, o que a fez tornar-se vegetariana.

    Mais tarde, fez com que parte de sua alimentao se tornasse crudvora, comendo 50% a 75% de frutas e hortalias cruas.

    Mesmo com essa nova dieta, sentia-se tremendamente cansada, e ns j sabemos o porqu, no ?

    Como vimos pela tabela da Victoria Boutenko, mesmo a ingesto de 75% de alimentos crus, faz com que aproveitemos apenas 1% dos nutrientes que ingerimos.

    Ou seja, sem dvida a alimentao da Dra. Kirstine era muito melhor do que a de seus contemporneos, o que

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    fez com que atingisse uma certa longevidade para a sua poca, mas no era suficiente para curar-se ou para que se sentisse menos cansada.

    (14) Leia dela o livrinho O MILAGRE DOS ALIMENTOS VIVOS, publicado pela TAPS.

    Foi ento que ela recebeu a beno do cncer.

    Beno do cncer ?! Ter voc ouvido direito?

    Sim, eu falei em beno, sim.

    Para qualquer outro mdico, aferrado alopatia como um co agarra um osso, uma notcia dessas seria a condenao fatal, mas para a Dra. Kirstine, mulher de fibra, capaz de contestar os padres da alopatia que sua profisso lhe impunha esse foi o ponto de partida para decidir-se a seguir uma alimentao 100% crua.

    Como vimos na tabela da Victoria, ao comermos 100% cru, estamos assimilando 30% dos nutrientes que ingerimos o que suficiente para curar o corpo de qualquer afeco crnica que ainda no esteja em estado avanado ou que no tenha passado pelas crueldades da bipsia e da quimioterapia.

    Agora veja a dimenso da responsabilidade de quem tenta o mtodo do crudivorismo, por dois meses no houve melhora alguma, ela continuou a sentir-se cansada e o tumor cancergeno no diminuiu.

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    Lembre-se, a Dra. Kirstine era mais crudvora do que a maioria das pessoas, estava vivendo dentro de uma dieta rigorosa em que ingeria cerca de 75% de alimentos crus (frutas e hortalias cruas), sem que isso a impedisse de se sentir cansada!

    Mesmo praticando essa dieta, quase totalmente crudvora, sentia-se tremendamente cansada!

    Agora imagine que algo semelhante tivesse ocorrido a voc; no sendo mdico, provavelmente se sentiria apavorado e correria at o primeiro alopata que aparecesse, fazendo bipsias e se submetendo a quimioterapia.

    Isso seria sua condenao, pois estaria gerando metstase e espalhando o cncer por todo o seu corpo.

    Mas a Dra. Kirstine era uma mulher de fibra e cancelou todas as comidas, passando a viver apenas de alimentos; ou seja, passou a ser totalmente crudvora. Voc pensa que isso a curou da noite para o dia?

    Absolutamente no.

    Foram necessrios dois meses de dieta crudvora absoluta, sem nenhuma exceo, sem ingerir uma colherinha que seja de ch, sem ingerir a menor poro de alimento cozido, frito ou assado, para que os resultados comeassem a aparecer.

    E note bem que a Dinamarca um pas que se situa no extremo norte deste planeta; fico a imaginar quanto frio ela passou, quanta vontade teve de ingerir uma chvena de ch, um cafezinho quente, uma sopinha...

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    Note bem 60 dias na incerteza; sem saber se estava ou no no caminho certo e sem a coragem de fazer uma bipsia de verificao, por temer que a bipsia causasse a metstase e espalhasse o cncer pelo corpo todo!

    Foi apenas depois desses dois meses iniciais que a Dra. Kirstine comeou a sarar; o tumor diminuiu e ela comeou a recuperar suas energias.

    Referiu-se a isso com as seguintes palavras: H muitos anos eu no me sentia to bem. Note que a tabela da Victoria funciona muito bem, pois no adianta praticar a alimentao absolutamente crua por algum tempo e depois voltar aos antigos hbitos.

    O retorno aos hbitos de ingerir comida ao invs de alimento, faz com que retornem a doena e os seus sintomas. Vamos ouvir o depoimento da Dra. Kirstine:

    Quando j estava me sentindo bem aps um ano alimentando-me 100% de frutas e hortalias cruas voltei minha alimentao anterior vegetariana de 50% a 75% de alimentos crus. Isso, porm, no deu certo. Trs ou quatro meses depois, comecei a sentir dores agudas no seio, no ponto em que o tumor havia aderido pele. A dor aumentou nas semanas seguintes e percebi que o cncer estava crescendo novamente. Voltei alimentao 100% crua. A dor passou rapidamente, assim como o cansao que antecedera o reaparecimento do problema.

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    Fico consternado ao saber que a Dra. Kirstine tentou curar seus pacientes com esse mtodo mas foi levada a julgamento e proibida de exercer a medicina por um ano!

    Pena que a medicina no aprove os mdicos interessados em tratar de seus pacientes e cura-los!

    Aos mdicos s resta tratar de doenas; tratar dos pacientes e restituir-lhes a sade, proibido; cura-los ento, nem pensar!

    Em um segundo julgamento a Dra. Kirstine, foi obrigada a assinar um documento comprometendo-se a nunca mais praticar a medicina na Dinamarca.

    O caso dela no um caso isolado; muitos outros mdicos passaram por isso, no vou cita-los aqui para no enfastiar o leitor (15).

    (15) Recomendo vivamente que leia o livrinho da Dra. Kirstine Nolfi, muito motivador para quem segue o Higienismo Nataliano ou sistemas semelhantes. Se voc deseja saber mais sobre os preconceitos que a medicina aloptica impe sobre as medicinas tradicionais mais antigas (a que intitulam como sendo alternativas), recomendo o livro LUTANDO PELA VIDA, de autoria da jornalista Teresa Tsalaky, publicado no Brasil, pela Paulus.

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    COMEANDO DO COMEO OS TIPOS DE ALIMENTOS Embora existam qualificaes mais sofisticadas dentro do Higienismo Tradicional, gosto muito da definio que transcrevo a seguir (16).

    Voc pode classificar os alimentos em 4 categorias:

    Alimentos biognicos.

    Alimentos bioativos.

    Alimentos bioestticos.

    Alimentos biocdicos.

    bem simples no ?

    E fcil de decorar, at eu consegui!

    Vamos agora entender do que se trata:

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    ALIMENTOS BIOGNICOS Segundo a equipe Dr. Soleil, so alimentos biognicos os germes e os brotos dos gros das ervas e das hortalias.

    (16) Estas definies podem ser estudadas de forma mais abrangente na excelente obra VOC SABE SE ALIMENTAR, da equipe Dr. Soleil, publicado no Brasil pela TAPS em parceria com a PAULUS.

    No Higienismo Nataliano, no se come nenhum tipo de cereal (17), portanto considero biognicos, os alimentos que retiro da prpria rvore (tenho 32 arvores frutferas em meu quintal - Deus no foi legal comigo?).

    Desconfie de higienistas, naturistas, frugvoros, crudvoros e naturopatas que moram em apartamentos; podem ser muito simpticos, ter um discurso a toda prova, mas deve haver alguma coisa de errado com eles!

    Preconceito?

    Pode ser, mas a dificuldade de morar em uma casa menor do que de morar em um apartamento e com certeza voc estar bem mais perto da me terra (a menos que voc seja uma pessoa idosa e more em um apartamento por questes de segurana ou por falta de recursos).

    Atente para a palavra bio gnico = gerador de vida; ou seja, as frutas tambm podem ser consideradas biognicas, pois se as plantar elas geram uma arvore (experimente, fiz isso 32 vezes, aqui em casa).

    Quando compro uma fruta no Ceasa ou na quitanda, considero-as bioativas, no mais biognicas, mesmo

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    sabendo que algumas delas, se plantadas, possam vir a germinar.

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    ALIMENTOS BIOATIVOS Segundo a equipe Dr. Soleil, aqui so includas as frutas.

    Incluo aqui as frutas compradas no comrcio (que no colho na hora), as folhas (contm enzimas, mas no brotam se plantadas), as nozes e castanhas e algumas razes (quando

    (17) Note bem que no sou contra os brotos, o contedo de glten neles contidos no oferece perigo mas, recomendo que leia: GOING AGAINST THE GRAIN How Reducing and Avoiding Grains Can Revitalize Your Health, de Melissa Diane Smith e outro: DANGEROUS GRAINS Why Glten Ceral Grains May Be Hazardous to Your Health, de James Braly & Ron Hoggan, publicado pela Avery Publishing Group.

    comidas matam a planta, mas se plantadas podem vir a germinar sob condies favorveis).

    Os frugvoros (que comem apenas frutas) no incluiriam as razes (e alguns deles no incluem nem as nozes e as folhas) mas, no Higienismo Nataliano, incluo algumas razes, principalmente a cenoura, por influncia do Dr. Norman Walker.

    Para ns que praticamos o Higienismo Nataliano, a lista de alimentos acaba aqui.

    As prximas classificaes so denominadas de alimentos pela equipe Dr. Soleil, mas eu os considero comidas pois contm muito pouca ou nenhuma enzima.

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    ALIMENTOS BIOESTTICOS que costumo chamar COMIDA BIOESTTICA Toda comida diminui a sua vida de maneira radical. Lembre-se do exemplo da Dra. Kirstine, no adianta comer metade ou 75% de alimento se o resto for comida. Isso no traz a cura nem elimina o cansao. Mesmo que voc seja 100% crudvoro, por muito tempo, se retornar a uma alimentao mista (50 a 75% de alimento e o resto comida) voltaro todos os sintomas e o cansao.

    Voc sabe o porqu s consultar a tabela da Victoria.

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    ALIMENTOS BIOCDICOS que costumo chamar COMIDA BIOCDICA Aqui incluo todos os tipos de carne, leite, ou produto de origem animal, bem como os leos no extrados a frio, as azeitonas, a maioria dos temperos, o acar no criado por Deus (inclusive os adoantes) e todo o alimento que entrou em contato com a malfadada arte culinria (cozido, fermentado, frito, assado ou grelhado).

    Tambm esto aqui todos os iogurtes, coalhos, lactobacilos, ou qualquer outro tipo de alimentos fermentados, etc...

    Nada disso foi inventado por Deus, aqui tem a mo do homem e conduz morte.

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    OS CONCEITOS PRINCIPAIS DO HIGIENISMO NATALIANO

    Quer dizer que esse negcio de Higienismo Nataliano consiste principalmente em comer alimentos crus?

    Sim, grosso modo isso mesmo.

    Mas h mais uma srie de detalhes e requintes que, sem desmerecer a simplicidade do mtodo, torna as coisas mais sofisticadas.

    Vamos examinar alguns desses conceitos agora;

    COMENDO ALIMENTOS CRUS Entre os praticantes do crudivorismo (comer apenas alimentos crus) existem vrias faces.

    Existem os granveros centralizam a alimentao na ingesto de gros crus demolhados (imersos em gua para amolecerem) ou brotados (18).

    Existem os vegetalvoros centralizam a alimentao na ingesto de folhas e brotos; alguns comem razes.

    Existem os frugvoros centralizam a alimentao na ingesto de frutos alguns tambm comem folhas; a maioria se recusa a ingerir razes.

    (18) No livro VOC SABE SE ALIMENTAR? preparado pela equipe Dr. Soleil, existem dicas preciosas sobre a arte de brotar e demolhar.

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    Existem os crudvoros, comem de tudo que as demais categorias comem, apenas fazem questo de ingerir todos os alimentos crus (at mesmo porque, se cozidos, deixam de ser alimentos e se transformam em comidas). Ns do Higienismo Nataliano, ingerimos apenas frutas, frutos, folhas, algumas razes, nozes e castanhas e, muito raramente brotos (gros germinados).

    Portanto, no estamos preocupados com a digesto intestinal porque no Higienismo Nataliano comemos apenas alimentos e no comidas, o que torna fcil combinar os alimentos de forma adequada j que no iremos ingerir produtos de origem animal.

    Assim sendo, os rudimentos que j sabemos sobre o processo digestivo, atendem nossas necessidades.

    Procure cheirar os alimentos, use todos os sentidos que puder, pois eles despertaro as enzimas que necessitar para digeri-los. Se voc est interessado em compreender bem o

    processo digestivo na forma como o Higienismo instrui, procure adquirir a bibliografia citada aqui (19).

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    A COMBINAO ALIMENTAR Se voc um higienista tradicional, seus problemas comeam aqui: como voc come muita comida (inclusive

    coisas cozidas, argh!) e pouco alimento, para voc uma grande encrenca descobrir como combinar os alimentos, como j vimos em captulo anterior.

    (19) Embora existam muitos livros a respeito desse tema, tenho preferncia pelos The Science and Fine Art of Food and Nutrition e Human Life its Philosophy and Laws ambos de Herbert M. Shelton (facilmente encontrveis, atravs de vrias editoras e de vrios idiomas, exceto, claro, o portugus) ou, em portugus, o no menos excelente A Sade pela Alimentao de Albert I. Mossri, publicado pela Edies Bloch e dificlimo de ser encontrado.

    Praticando o Higienismo Nataliano, tudo fica mais simples pois voc s come frutas, folhas, algumas razes e nozes e come tudo cru.

    Voc pode misturar frutas com frutas (exceto meles e melancias (20)).

    Voc pode misturar frutas com folhas.

    Voc pode misturar folhas com tudo.

    Voc no deve misturar nozes com frutas.