O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de...

38
O Papel da Genética do O Papel da Genética do Parasita na Doença de Parasita na Doença de Chagas Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG

Transcript of O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de...

Page 1: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

O Papel da Genética do O Papel da Genética do Parasita na Doença de Parasita na Doença de

ChagasChagas

Juliana Ramos Pimenta

Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG

Page 2: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.
Page 3: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Prevalência:

16 a 18 milhões de infectados (WHO, 1991)

Formas de transmissão:

Transmissão vetorial

Transmissão transfusional

Transmissão congênita

Formas excepcionais de transmissão

Distribuição

Doença de Chagas

Page 4: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.
Page 5: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Fase Aguda

alta parasitemia

alto parasitismo tissular

edema periorbital (1-2%)

sintomas leves

miocardites/encefalites agudas

Doença de Chagas

Page 6: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Fase Crônica

baixa parasitemia

baixo parasitismo tissular

nenhum sinal aparente

diferentes formas

CardíacaDigestiva

Indeterminada

?

Cardio-digestiva

Doença de Chagas

Page 7: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Trypanosoma cruzi

Page 8: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Formas do parasita

TripomastigotaAmastigota Epimastigota

1.5 a 5 10 a 20 10 a 20

Trypanosoma cruzi

Page 9: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.
Page 10: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Isolado de um paciente

Cepas X Clones

CEPA

CEPA(MC43)

MC43- Clone1

MC43- Clone2

MC43- Clone3MC43

Page 11: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Trypanossoma cruzi

Page 12: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Trypanossoma cruzi

Page 13: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

AspectosGenéticos

AspectosBioquimicos

AspectosBiológicos

Variabilidade do parasita

Trypanossoma cruzi

Page 14: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.
Page 15: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

T. cruzi

T. cruzi I

T. cruzi II

Nova nomenclatura (1999)

Pacientes assintomáticos

Adaptado a marsupiaisCiclo Silvestre

Baixa parasitemia

Alta parasitemia

Pacientes crônicos

Ciclo doméstico

Adaptado a primatas

Trypanossoma cruzi

Page 16: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Ciclo silvestre Ciclo doméstico

Infecções policlonais de T. cruzi

Trypanossoma cruzi

Page 17: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Diferentes parasitas

Diferentes parasitas

Diferentes formas clínicas

Diferentes formas clínicas

Page 18: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Estudos Moleculares

Correlacionar com formas clínicas da doença de Chagas

Caracterizar geneticamente os

parasitas

Page 19: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Microssatélites de DNA

Microssatélites de DNA

Page 20: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Locos de microssatélites em T. cruzi

Loco Repetição

MCLE01 (CA) 9

MCLE08 (CA)2

AA(CA)12

SCLE10 (GT)2

(TG)10

SCLE11 (AC)9

MCLF10 (CA) 2 A (CA)14

MCLG10 (CA) 8

MCLE03 (CT)4 (GT) 2CTAT(GT)15

MCLE05 (TC)9 (GT)4

AAT (AAT) 8TAC (TAC)15TAT (TAT) 20

AAAT (AAAT) 6

Page 21: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

AA AB AC BB BC CC

Amplificação de microssatélites (PCR)

alelo A

alelo B

alelo C

Page 22: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

ALF

LASER

Análise dos fragmentos

Page 23: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

A B

C D

A - Monoclonal (homozigoto)

B - Monoclonal (heterozigoto)

C - Policlonal

D - Policlonal

Perfis dos fragmentos amplificados

Page 24: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

MicrossatélitesAnálises filogenéticas

Tecidos de pacientes

chagásicos

Células únicas de T.

cruzi

Page 25: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Análises Filogenéticas

A

B

C

D

A B C DA 0 1 1 0

B 1 0 1 1

C 1 1 0 1

D 0 1 1 0

0 semelhança1 diferença

MATRIZ

Tamanho dos alelos

A D B C

Árvore filogenética

PCR

Page 26: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

95/94

200pm

103894

11/94

58/94

27/94

Ig 539

Ig 62

803GLT 593

GLT 564 1931

84Ti

1523

1502 D7

Rb IX

Rb VIGLT 600

Rb I

T. cruzi I

T. cruzi II

Trypanossoma cruzi

Árvore filogenética

Page 27: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Microssatélites

Análises filogenéticas Tecidos de

pacientes chagásicos

Células únicas de T.

cruzi

Page 28: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Epimas tigotas de T. cruzi

PCR de células únicas

Separação das células únicas através do FACS

Fluorescence Activated Cell Sorter

Page 29: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Separação das células únicas através do FACS

Microplacas de 96 wellsEpimas tigotas de T. cruzi

PCR de células únicas

PCR microssatélitesEletroforeseSequenciador

automático de DNA

Fluorescence Activated Cell Sorter

Page 30: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

1 - Well contendo 1 célula

2 - Well contendo 1 célula

3 - DNA de JG

4 - DNA de Colombiana

PCR de células únicas

1 cé

lula

DN

A J

G

DN

A C

olom

bia

na

1 cé

lula

1 cé

lula

PM

Con

trol

e -

Eletroforese Sequenciador automático

Page 31: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Microssatélites

Análises filogenéticas Tecidos de

pacientes chagásicos

Células únicas de T.

cruzi

Page 32: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Modelo Histotrópico Clonal

Infecção policlonal

Manutenção de parasitas

in vitro

Parasitas disponíveis para análise

Nem todos os clones são capazes

de estabelecer infecção

Isolamento

REDUÇÃO POPULACIONAL

Trypanossoma cruzi

Page 33: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

ATAATAATAATAATAATA 5’3’TATTATTATTATTATTAT5’ 3’

DNA molde inicial

TAT externo F

ATAATAATAATAATAATA 5’3’

TATTATTATTATTATTAT5’ 3’

TAT externo R

ATAATAATAATAATAATA 5’3’

TATTATTATTATTATTAT5’ 3’TAT int. F

TAT int. R

ATAATAATAATAATAATA 5’3’

TATTATTATTATTATTAT5’ 3’

1a amplificação

2a amplificação

Produto final

Full-nested PCR

Page 34: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

1a amplificação 2a amplificação Full nested

10 fg DNA

Loco TAT

1 célula humana - 3g DNA

1 célula de T. cruzi - 200fg DNA

Resultado Full-nested PCR

Page 35: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

6m

6m

6m

Col+JG(50+50 tripomastigotas)

Col1.7G2(50 tripomastigotas)

JG(50 tripomastigotas)

Reto Coração

Reto Coração

Reto Coração

Infecções experimentais

Page 36: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Amplificação de microssatélites em tecidos de camundongos infectados

Page 37: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Amplificação de microssatélites em tecidos de pacientes

Resultados

DNA hum.

Tecidos de pacientes (1:10)

Page 38: O Papel da Genética do Parasita na Doença de Chagas Juliana Ramos Pimenta Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG.

Laboratório de Genética - Bioquímica, UFMG

“Grupo dos Cruzi”

Jorge

Simone

Renato

Prof. Andréa Macedo

Juliana