O Ódio à Democracia (Jacques Rancière)
-
Upload
erik-soares -
Category
Documents
-
view
10 -
download
3
description
Transcript of O Ódio à Democracia (Jacques Rancière)
-
ro-1 () 6 ll I () A fl E ~1 0 c R Ac I -~ ,\~ ll..\Z5ES Ill: U~I C~l[)JO
sua ados:ao acrcJitou que tin ha cncontrado o sloRan perfl~ito: "O liberalisrnn nao precisa de constitui~ao". lnfelizrnente para ele, Estados do que para seu enfraquecimentcr'.'
-
rn6 0 {i ll [ 0 A (l E M (I c R ..... c.: I ,\
funcionan1entos c1ue se interpunha111 cntre as duas. A oposis=J.o
sin1plista entrc assistCncia estatal e iniciativa individual serve para
n.1ascarar as duas in1plicas:Oes polltic~~s do processo e os conflitos
que elc _susci~a: a cxistencia de forn1as de organiza~~ao da vida 111a-
terial da Sociedade ciue escapan1 da 16gica do lucro; ea existencia
de lugares de discussao dos intcr~sses cOletivos que escapan1 do
1T1oncip6lin do governo cic.ntffico. Sahen1ns quau prescntes esti-
:'eran1 esSas. in1p~icas-6es nas grt;ves do outono de 1995 n~l Frans:a.
:_ l;~l~~-~le1~l do; .in r~rCss-eS. par.ticu la;~s._dascorporay6es. eni gr~(,_ee dos cil_culos ors:an1entirios do governo, o n1ovin1ento "social"
n1os.trou ser uni n1ovin1ento dcn1ncr{itic(1, porque colocava en1
seu ccntro -;1 .que.Stao polftica fundan1ental: a con1pctCncia dos
"incornpetentes'', da capacidade de qualquer uni de julgar rela-
s=Oes entre indivfduos e coleti\'idadc, presentc e futuro.
Foi por isso que a can1panha que'opunha o interesse con1un1
ao egofsn10 rctrtlgrado de corporas:Ocs privilcgiadas falhou, as-
sin1 con10 a ladainha "republicana" sohre a distins:5.o do polftico
e do social. Un1 movin1ento politico e sen1pre Ulll n1ovi1nento quc confunde a distribuis:5o dada do individual e do coletivo c
a frontcira adn1itida do politico e do social. 1\ oligarquia e seus
especialistas cansan1 de v~-lo cn1 sua iniciativa para hxar a dis-
tribuis=J:o dos lugares e das con1pet&ncias. l\.11as o que estorva a
oligarquia tan1bem difi.culta o con1bate den1ocr5tico. Dizer que
lllll niovin1ento politico e scn1pre lllll 111ovin1cnto quc deslo-ca as fronteiras, que extrai o con1ponente proprian1cnte polfti-
co, universalista, de uni conflito particular de interesses en1 ta!
ou tal ponto da sociedade, e dizer que sen1pre corre 0 risco de pern1anecer confinado no conOito, a lev~1r unican1entc a dcfc-sa dos interesses de grupos particularcs cn1 con1hatcs cada vez
n1ais singulares .. Esse dado pern1anente ganha peso quandn ea
oligarquia q~1e te111 a iniciativa qos confrontos, cjuand_0 faz isso
con1 sua dupl3 face de Est,~do soherano e Est~dt~ -_"~eni poder" e quando traz para seu !ado a necessidacle da hist6ria que 11 ( 1
passado dava u_n1 horizontc de csperans=a con1un1 aos conihatcs
dispersos Pode s ) I d -- ... _ .. -- .... -. .. . . -:--'. ~ argu_n1enr_~r. a_ eg1_t~1n_1c a. c dcste :ou daqu~lt;.
com bate, mas ha sempre a dificu ldade de 'lig.ar cssa legitim.ida-
de a de outros co1nhates, de construir o espayo den1ocr{iticn de convergCncia de seu sentido e as:ao. Os que lutan1 para defe~
der un1 servi_s-.o pU.blico, un1 sisten1a de legislas-ao do trabalho,
uni rcgin1e de indenizas:ao por desen1prego ou uni sistcrria de
aposentadoria sen1pre serao acusados, n1csn1o ~iue sua luta es-
teja alC111 de seus interesses p3.rticulares, de travar u 111 conihate
quc sc restringc ao espas:o nacional e fortalece esse Estado que
elcs cxigen1 que se n1antenha fechado. lnversaniente, os que
afirn1an1 que o n1ovin1ento den1ocrJ.tico exccdc csse quadro c
op6en1 a esscs cun1hates defensivos a afir111as-ao transnacional
das n1ultidOes n6111ades acaban1 111ili1ando pela constitui\~ao
dessas instituiy6es interestatais, desses lugares extraterritor.iais
en1 que a alians:a entre as oligarquias estatais c as oligarquias fi-.
nanceiras C assegurada.
()s estorvos da oligarquia e as dificuldadcs da dL"n1ocracia
pern1iten1 con1preender as t11anifcsta~6es intelectuais do furor
107
-
! I
. i
O 6111(l A llEMOCRACI.-\
antiden1ocr~itico. Esse furore particularn1entc intenso na Fran~a,
onde existe un1 partido intelLctual declaradn con10 tal, cujo lugar
na n1kfia !he di un1 podcr dcscon hecido en1 ou tros pafsL:s na inter-
preta~aocotidiana dos fen()n1enos conten1p~ri1ieos e na forn1a~ao
da opiniJ:o do111inante. Sahen1os cun1n csse pod~r .. sc afirn1ou ap6~ -
1968, quando os meio~ dirigentes da opiniao, a\>.alados por um mo-
vin1entn cu ja con1preens5.o dcsafiava os inst run1entos intelectuais
de que disptii1han1, iniciara111 un1a husca fchril por intC:rpretes do
............. -que estava _~cont~ce1~do __ n; 1iovi~taC~e desconceryante doS_ t~lJlp~i~iist~s. ao poder cn1 t-981 aun1entou n1ais ainda o peso dcsses in_terpretes
na for111as:ao da opini5o, sen1 yue o nl1111ero de lugares disponlveis
fosse suficiente para satisfazcr as an1biyOes de uns, se111 que outTos
vissern se traduzir e111 n1edidas concretas o interesse que os gover-
nantes 111anifestavan1 por suas tescs. l)esd_e entJ.o, esse partido se
instalou ncssa pusi~~ao, integrado ii gest5o da opiniao don1inante
e onipresente nas n1ldias, 111as sen1 influCncia .sobre a" decis6es do.
-
I . - ..
. 1'
' 'I
110 O {J11J(I .\ l>E.\!1lCH;\(:lA
realizada en1 nonie da necessidade hi.stOrica con10 n1anifestas-ao
de unia frayao atrasada da populas:ao ou de un1a ideologia ultra-
passada. Jv;as enquantn houver atrasados, havcra a necessidade
de avans:os para exr)licar seu atraso. Os progressistas senten1 cssa
solidariedade, e seu antiden1ocratisn10 e tnoderado por cla. Outros se acon1~da111 be111 n1enos a essa posis:ao. Para eles, a fe_
progressista e_ dcniasiado ingCnua c _o consenso, den1asiado sorri-
deiitc. ~ranihen1 heheran1 na fonte dn n1arxisn10. l\.1las scu n1arxis-
. nio n5.o .. era 0 da f~ na hist6ria e no-dcscn\:0J:'_i_n1e_nt() d;L
-
I .,
l'I
" '.\ 1!
I ,;
' '
o {) ll 1 n A n F ~1 u c I\ ,, c 1 .\
113.0 sati.sfazen1 scu apetite~ E preci.so levar a 16gica ao extren10. Nao s6 OS vfcios do sisten1a san OS vfcic!S dos indivfduos cuja vida e regida por ele, con10 os n1~~iorcS culpados, os representantes
exen1plares do vicio, .s'Jo os qu~ queren1 n1uda~ esse sistc111a, os.
quc propaga111 a ilusJ.o de sua .possivt:I tr;:u{sforn1a~:ao, para ir ain-
da fnais longe nesse vicio. ci-consun1idor de~~l)CrJ.tico. i11Saciavel .
por exccl~ncia Co que se opOe ao rcino das oligar~1uias financ~iras
e estatais. l_Zecon!1ece111os ai o grande argu111ento da reinterprcta-
. y~~l de-1'.1ai(:). de.68,. ~n~~nit:an1enter~petido. po.r _his~~-ri~tdor~-~-~Q_; ci6logos e ilustrado pelos ron1ancistas de sucesso: o i:i1ovi111ento
de 1968 fof apenas uni n1ovin1ento da juventudc sedenta de libe-
ras:ao sexual c novas n1aneira.s de vivcr. Con10, por definis-ao, a
juventudc e 0 desejo de liberdade nao .sahcn1 nen1 0 que queren1
11en1 o que fazen1, elcs produziran1 o contr3.rio do que declara-
van1, n1as a verdadc do cr-1c perseguian1: a rcnova_s:J:o do capitalis-
1110 ea dcstrui.s:ao de todas as estruturas, fan1iliarcs, escolares ou
uu tras, que se upun han1 ao reino ilin1itado do n1crcado, penelran-
do cada vez 111ais fundo na espinha e no cnra~ao dos indivlcluos.
l~squecida toda polltica, a palavra dc111ocracia torna-se cntao o
LUfen1iSll10 C)LIC dcsigna Ull1 siste111a de do111inas~:JO CJLIC l13:0 Se
qucr n1ais chan1ar pclo 11on1c e ao n1es1110 tcn1pu o non1e do
sujeito diab6lico quc ton1a o lugar dessc non1e obliterado: u111
sujeito con1p6sito, en1 quc o individuo quc sofre csse sistcn1a
de don1ina~~ao c aquelc quc o denuncia se n1isturan1. I~ con1 us
tra(OS con1hinados de uni e de outro que a po!Cn1ica desenha
o retrato falado do hnn1en1 den1ocr~ltico: joven1 consun1idor
.-\S ll.\Zc)ES llE U:-0.t i'1111n
in1hecil de pipoca, realit_y show, sajC sex rscxo seguro], prcvidencia
social, direito ~l diferensa e ilusOes anticapitalistas ou altern1un-
dialistas. Con1 eles, ns denunciantcs ten1 aquilo de que precisan1:
o c~ilpado ahsoluto de u1~1 n1al irren1edi5vel. Nao un1 pequeno
c~lpa0o, n1as un~_gran~e culpado, que causa nao s6.oi111perio do
n1ercado ao qual .os de1~uncianteS se acon1odan1, n1as a rufna da
civilizas:ao c da hL11T1ai1id~tdc.
JnSt~la-se en~ao ?- reino dos _1Jraguejac~ore~ .c1ue 111isturan1 as
. ~10~'.~.;; _f or1~U-S _.da.:pwbl~.cid_ide_ da._111ercadori;1 e.-as -~1anifestas:Oes (lqs que se. c;p6cn1. a Sll~~s. leis." a tibi-eZa do "respeit~"> da ciiferen_s:a" e as novas forn1as do odio racial, o fa11atisn10 religioso ca perda do
sagrado. Qualquer coisa e s~u cnntrfirio tnrnan1-se a n1anifcstas:ao
fatal dcsse indivfduo den1oc.rJ.tico que conduz a hun1anidade a
un1a perda quc os praguejadores larnentan1, n1as lan1cntarian1 n1ais ainda nao ter de lan1entar. l)essc indivfduo- n1alCfico de-
n1011stra-se ao 111esn10 te111po que cle cnterra a civiliza~-ao das
Luzcs c tern1ina sua ohra de rnorte, C con1unit5ri.o e sen1 con1u-
nidade, pcrdeu o sentido dos valores fan1iliares co de sua trans-
grcssJ:o, o scntido do sagrado co do sacri!Cgio. ()s ,el hos te111as
cdillcantes sJ:o rcpintados con1 as cores sulfurosas do inferno e
da blasfen1ia - 0 hon1en1 nao pode prescindir de l)eus, libcrdadc
nao e pern1issao, a paz a111olece 0 car
-
'" 0 61)[(1 A llE.\lllCllAClA
da cas:a aos antissen1itas, que eles entenden1 sin1plesn1ente con10
OS quc nao pensa111 C0!110 eles.
Certo.s praguejadores contcntan1-se con1 a reputa_\~au de
________ ,,_,l"-1"-'ci.dez an1arg.a c ~olidiln incorriglvel quc se ganha quando se
repete en1_.coro:_ o refrao do "cri111e cotidiana111ente con1etido
contra o pcns~~1~n-to "5 pc lo hon1enzin ho ou pCla 111u I herzin ha
av~dos de.pequenos praze~cs. eara outros, is.so s5o pecadilhos
ql1~ se deveni a den1ocracia. Eles preci.san1 a.trihuir-lht: verda-
, '
'.
,
:~~ir:o-~.~ril1ies Oti, _;11.ell~O(,_ t11n ~nlco c,-ri.n1.e-, o-crin1e--abso!Uto ... Precis~n1 ta1nb~111 de un1a \.;erdadeira r:u1~tura do curso da his-_t6ria, isto C; n1ais un1 scntido da hist6ria, un1 dcstino da 111ndcr-
nidade que se realize na ruptura. Foi assin1 que, no n1on1ento
do desn1oronan1ento do sisten1a soviC:tico, o extern1lnio dos
jude~s da Europa ton1ou o lugar da re\olus-J:o social con10 o
evento que dividiu c111 dois a hist6ria. Mas,para que cle ocupas-
se esse lugar, era necess
-
116
I. I
o 6 n 1 o A 1i E .\1 n c R .. , c 1 .\
(ls que sonhan1 con1 un1 govcrno restaurado das elites sob a
prote~ao de u111a transcendencia recuperada acon1odan1-se ao
todo do estado de coisas existcntc nas "den1ocracias". E cnn10
clegcn1 con1~_> a1~'o principal os "hon1enzinhos" c!ue Contesta111
esse estado de coisas, suas in1preca\~6es contra a deca~lCi1cia aca-
ban1 se juntando is adn1oes.ta~6es dos progress_ista~.para apoiar
os oligarcas gestores que tCn1 de se haver con1 os .hun1ores re-
calcitrantes desscs 'hon1enzinhos que obstruen1 n ca111inhu do
.. f)rog~eSSO; C~)ll~t~. ~lS h~. r:r9~ ~- .~>S .. c~LV_~d OS . ~)~1.s~1.ufa111. as . r.u~LS Jl
-
. ' ' 11S
;.
1'
0 61l!O A Dl::-OIOCR ... CIA
desigualdadc, indignan1-sc: contra os estragos da igualdade, rc-
corren1 a uni truque que nao C novo. Ji no seculo XIX, soh a 111onarquia censit5ria ou o in1pCrin autoritirio, as elites de un1a
Frans-a legal, reduzida a 200 mil homens ou submetida a leis e
. dec.r~tOs que restr1ng1an1 todas as liberdades indi\iduars--e-pl1-
blicas, assustavam~se seri'l:n1ente co~ a ".t"orrente den1ocr
-
I
l
' I l
i ' I .,
'! I'! ,, "
120 ti t'llllO A llE.\lOClt.\CI.\
articulados aos da as:J.o estatal. A pseudoconstitui~ao europeia
0 coniprova a contrario: nJ.o cstan1os 111ais ons ten1pns das s:ibias
construs'0es jurfdicas destinadas a i.nscrevcr o irrcdL~tlvcl "poder
do povo" nas constituis-Oes olig5rqujcas. l~ssa ~gu.ra .do politico e
da ciiiiicia poli'tic;i ficou para tras. Poder estatal l: po_c~Cr da ric1ueza
conjugai~l-se tendencialn1ente eii1 ~1n1a l1nica e n1esrl1a gcst~o
especializada dos fluxos de din heir() c populas-.Ocs. El_cs se en~
:}~c.nhaqi_ ju ntns. par~~ reduzir os ~spas:os _da. poll~ica. _h1la~. red uzi r. ess~~- e~pa~l)s, apagrtr. o int:(llC~avel e ii1di.s1jc1iSi\.'eJ .fu rl~lal)ientci _ do polftico no "governo de c1ualquer un1"' e abrir outro can1po de- batalha, vcr ressurgir sob un1a figura nova L radicalizada os
podercs do nascin1cnto e da filias:5.o. Nao 111ais o podcr das 1110-
narquia.o:;; e das aristocracias an~igas, n1as o dos povos de l)cus.
Esse poder pode se afirn1ar nu, no terror praticado pclo islan1is-
1110 radical contra un1a dc111
-
' l. ...
_.,
. ' ' I
,
.I '
122 0
-
ji ,! " 12.J
r I ' '
I
. ; ..
r I
if '' I
I
ii
Ii
o 6n10 A 11EMOCR/\CI.\
da econon1ia polltica do jo\'cn1 Ivlarx dos J\1anusrritos ero11iimico-filostificos
ao .tvtarx n1aduro d'O capital.
Con1 o descnrolar dos levantt:s de 1nain de 1968 cn1 Paris, no cntanto,
clc sc distanciou dccisiv~uncntc do n1cntor. E111 "Sur la thC:nric de
l'idCologic: politiquC d'Althusscr" [Sobrc a_tcoria da idcologi:.1: polftica
de Althusserj, artigo de 1969, R.anciE:rc insistia (1ue, 4uando a "Jura d.c clas~cs
explodiu abertan1ente nas uni\'ersidaciCs", o guc viu con10 Lln1a ii1assiva
revolta idcol6gica cxpunha claran1entc os lin1itcs do ailhusscrianis1110 -
cujo nl1cleo cstaria cn1 .sua ~rinccp)~o de:.: i
-
II ~ I I I;
I.
i I
. j: . i .
I
I I
I I
OUTROS TfTULOS DA BOITEMPO EDITORIAL
Qll COLEc;:AO MARX-ENGELS
Critica da Jilosojia do direito de Hegel
KARL l\.{,\1Lx.
0 socialistno j~ridico fRll~DRICll ENGELS E KARI. KAlIT~KY
0 .I 8 de brumdri~ de Luis Bonaparie .KARL
0
MARx
Qll COLEc;:AO ESTADO DE SiTIO
Siio JJa.u!o: 11 fundariio do .universalismo
Au.IN BADIOU
O reino ea gl6ria:. uma genealogia teo!lgica da economia e do governo {Homo Sneer. JI. 2) GIORGIO AGAMBEN
Estado de excefdO [Homo Sacer, II, I}
GIORGIO AGAMBEN
O que resta da ditadurrt: a exceftiO brasileira EosoN TELES E Vt.ADIMIR P1N11EIRO SAFATLE
Ditadura: o que reslrl dr1 transirii.o Mn:roN PINHEIRO (oRc.)
O novo tempo do mundo, e outros estudos sabre a era da emergencia p AULO ARANTES
ffi COUoc;:Ao MUNDO DO TRABALHO Nova classe rnidia?: o traba!ho nr1 base da J1ir/lrnide social brasileira MARCIO POCHJ\tANN
0 niito da grande cfasse mt!dia: capita!isrno e estrutura social MAac10 PocuAtANN
A 1nont11nl1a que deve1nos conquistttr: rtjlexOes acerca do Stado_ ~~I-YAN Mt'5i'AROS
iblJ OUTROS TiTULOS Est ado e farrna po!fticrt
ALYSSON LEANDRO MASCARO
Mar>.:isrno e direito: u1n estudo sabre Pachukanis l\1Aac10 BILHARINUO NAVES
Estado e po!itica em Marx EMIR SADER
[)e Rousse11u ti Grarnsci: ensaios de teorirl po!itica CARLOS NEJ.SON COUTINHO
0 voo de Minerva: t1 construrtio dr1 po!itica, do igualitr1risn10 e dt1 dt!n1ocracit1 no ocide111e antigo ANTONIO CARLOS MAZZl:O
Dernocracia contra capita!is1no: a renovardo do 1nateria!isrno histdrico ELLEN MEIKSINS Wooo
Detnocracia corintiana: ti utopirt ern jogo R1CAnoo Go1z1 E S6cRATES BRASILEIRO
(COl.E(:Ao l'ALILICEIA)