O mundo depois do vírus · 2020-06-13 · o traba realizar lho de uma forma inteligente. Um lugar...

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O mundo depois do vírus Uma perspectiva sobre os próximos 5 anos. #Pracegover: A imagem mostra diversas sombras de pessoas em um fundo abstrato azul.

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O mundo depois do vírusUma perspectiva sobre os próximos 5 anos.

#Pracegover: A imagem mostra diversas sombras de pessoas em um fundo abstrato azul.

Este artigo é baseado em um estudo do Centro para o Futuro do Trabalho da Cognizant preven-do a aparência do mundo em 2023 (um período distante o suficiente para que as implicações do vírus tenham mudado as coisas, mas não tão longe a ponto de parecer mera especulação) e examina como educação, saúde, compras e entretenimento se tornarão cada vez mais virtuais.

As residências serão adaptadas com espaços dedica-dos para escritórios domésticos, pois trabalhar em casa será a norma, não a exceção. Com a popularização das reuniões por videoconferência, as viagens de negócios se tornarão um último recurso, não o primeiro.

A agenda ambiental ganhará impulso quando perce-bermos que o vírus é um grito de socorro de um pla-neta que adicionou 6 bilhões de pessoas em menos de 100 anos. Além disso, o vírus nos forçará a repensar temas como o envelhecimento e a privacidade.

Escrevemos aqui como se já estivéssemos em 2025, recordando as mudanças que ocorreram nos dias, meses e anos depois da grande crise de 2020. Esse exercício de imaginar o futuro nos permite traçar um caminho a seguir e antecipar sinais do que está por vir. Pois afinal, em meio à tantas incertezas, uma coisa permanece certa: ainda haverá um futuro para o trabalho.

O mundo depois do vírus

Big Bang on-lineA COVID-19 digitalizou o mundo na velocidade da luz.

Antes da pandemia, já existiam alternativas digitais nos sistemas de saúde, educação, finanças e varejo, mas nós não as usávamos. Reclamávamos que essas alternativas eram “muito caras” ou dávamos a des-culpa de que “sempre fizemos as coisas desse jeito”.

Mas quando a pandemia tomou conta, a necessi-dade impôs as regras do jogo. Nos vimos obrigados a superar e ir em frente, e a nos acostumarmos à nova realidade.

O Big Bang provocado pela COVID-19 explodiu as crenças de que determinados trabalhos nunca po-deriam ser feitos on-line ou virtualmente. Resultado final: Tudo o que poderia ser on-line foi migrado para o ambiente digital.

“A COVID-19 digitalizou o mundo na velocidadeda luz.”

O mundo depois do vírus

A casa de todos é o seu castelo:o futuro do trabalho em casa

Estamos em 2025. Imagine-se 5 anos atrás. São 9 horas da manhã. Você está trabalhando em casa. Você não é um dos sortudos com uma estrutura de escritório apropriada, então está na sala de jantar.

Sua cara-metade também está trabalhando em casa, mas perdeu a aposta pela mesa no cara-ou--coroa, então está no sofá com o laptop. Os docu-mentos e notas do trabalho estão espalhados por toda parte.

Seus filhos - cuja escola está fechada até segunda ordem - estão fazendo todo o possível para tirar sua concentração. Você passa os dias ocupado em parar as brigas deles em casa e apagar incêndios no trabalho.

Que alegria! Você e sua cara-metade dividiram as coisas - trabalho, culinária, crianças e tarefas domésticas. Você olha para o relógio: 9h07. Vai ser um longo dia...

Há pouco tempo atrás, trabalhar de casa era um privi-légio para poucos. Mas quando a COVID-19 chegou, a prática tornou-se uma necessidade para todos. Como em qualquer coisa na vida, o Home Office caiu como uma luva para alguns. Para outros... não.

A mudança repentina pegou muitos de nós de surpre-sa. Tentar trabalhar produtivamente se tornou mais do que apenas ter um laptop corporativo e conectividade à internet. Representava mais do que conquistar um lugar na cozinha, na sala ou no quarto. Tornou-se uma luta pela sobrevivência - pelo futuro do seu trabalho.

Depois da pandemia, novas casas construídas ou refor-madas contaram com espaços dedicados para escritó-rios domésticos: roteadores no lugar certo, isolamento acústico, telas adequadas.

As casas se tornaram castelos - um local capacitado com redes e plataformas para conectar, criar e realizar o trabalho de uma forma inteligente. Um lugar onde podemos nos isolar (e nos concentrar) e ainda permanecer conectados com o mundo inteiro.

A chave para o sucesso do trabalho de casa é a capa-cidade de criar e cultivar conexões profundas e base-adas em confiança com clientes, colegas, parceiros e qualquer pessoa no mundo conectado.

O futuro do trabalho em casa#Pracegover: A imagem mostra um homem branco trabalhando em casa de seu computador. Ao fundo, temos uma janela com alguns prédios e plantas ao lado.

Humanos na máquinaAntes da quarentena, a tecnologia era amplamente responsabilizada por criar uma geração antissocial. Dispositivos = distração. Sobrecarga de informações = atenção limitada.

No meio da pandemia da COVID-19, aprendemos a amar nossas comunidades digitais, a encontrar felicidade na comunicação on-line e, finalmente, a dar às plataformas de videoconferência o respeito que elas mereciam.

De repente, a tecnologia se tornou a única coisa que nos manteve conectados durante nosso isola-mento social forçado. As pessoas mais velhas - que costumavam criticar as interações virtuais - estavam usando aplicativos como, por exemplo, o Houseparty como se fossem experts.

O vírus mudou nossa atitude, aparentemente da noite para o dia, e nos fez finalmente apreciar a tecnologia de comunicação digital que estava ao alcance de nossos dedos.

Em vez de nos irritarmos a cada “todos podem colocar em mudo, por favor”, ficamos agradecidos pela opor-tunidade de manter contato - algo que não existiria se a COVID-19 tivesse chegado uma década antes ou a qualquer momento na era pré-digital.

Os jovens ficaram agradecidos (e divertidos) pois seus avós finalmente aprenderam a utilizar o recurso de video do Whatsapp para que pudessem conversar de uma maneira mais pessoal.

O mundo depois do vírus

Humanos na máquina#Pracegover: A imagem mostra uma mesa com um notebook aberto em uma janela de vídeoconferência aberta e ao lado, um tablet com a página inicial do Youtube. Junto com os dois aparelhos, temos alguns objetos: uma caixa de som, um relógio inteligente e um celular.

O mundo depois do vírus

Viagens a negócios perderam seu encantoA humanidade nunca voou tanto nos anos que ante-cederam a 2020, mas o clima do planeta não aguen-tou. Os ajustes anunciados pelo setor aéreo - combus-tível de aviação sustentável e aviões elétricos (você voaria em um?) - como uma resposta às mudanças climáticas nunca decolaram para uso em escala.

Os 12% dos americanos que fizeram mais de seis via-gens por ano representaram dois terços das viagens aéreas globais (e cada um deles emitiu, em média, três toneladas de carbono por ano).

A verdade inconveniente era que jogar toneladas de carbono no céu não era algo que poderia durar para sempre.

O vírus transmitiu uma mensagem cósmica de que nosso comportamento de viagem precisava mudar e, num piscar de olhos, as viagens de negócios passaram de atividades de alto status (“Você foi a Sydney para uma conferência? Oh, que maravilha!”) a um cons-trangimento (“Você foi a Sydney para uma conferên-cia? Porque não fizeram por vídeo?”).

O hiato pós-vírus nos forçou a reexaminar nossos hábitos de vôo – “Era realmente necessário cruzar o planeta apenas para uma reunião de dois dias?”.

Todos nós entendemos a importância do contato pessoal, mas as plataformas de comunicação como Slack, Zoom ou Trello quebraram o encantamento corporativo com a experiência presencial.

Lembre-se, estamos em 2025Se o surto e a propagação do vírus nos ensinaram al-guma coisa foi o quão verdadeiramente interconecta-dos e interdependentes nós somos - biologicamente, economicamente e ambientalmente.

Mesmo agora, após todos esses anos, ainda não podemos medir o tamanho das consequências so-cioeconômicas da pandemia. Os trilhões de dólares são fáceis de contar, mas e os danos intangíveis? E as oportunidades de carreira prejudicadas de um jovem? E os problemas psicológicos?

Talvez o fato mais importante, historicamente falan-do, tenha sido como a desaceleração econômica prolongada de 2020-2022 interrompeu o ritmo fre-nético de nossos negócios, e nos permitiu dar um passo para trás, respirar fundo e começar a repensar como vivemos em nosso lindo planeta azul.

Naquele momento de pausa, ficou óbvio para todos, menos para os mais míopes, que o vírus era um grito de socorro de um ecossistema que gemia sob o peso de expandir de 1,8 para 7,7 bilhões de pessoas em menos de 100 anos.

#Pracegover: A imagem mostra o planeta Terra visto do espaço.

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