O Mistério de Rennes

23
O Mistério de Rennes-le-Château Rennes-le-Château, uma pequena cidade na região do Languedoc no sul da França, pequena mas com uma rica e misteriosa história, que pode botar em dúvida as muitas crenças e conhecimentos que possuímos sobre religião e a sociedade antiga. Leia com muita atenção, algumas coisas aqui podem conter alguns erros de tradução, fiz traduções do inglês de algumas passagens da bíblia, como não conheço a bíblia algo pode aparecer errado, se alguém reconhecer algum texto e quiser ajudar, por favor, envie um e-mail. O mistério de Rennes-le-Château gira em torno da grande fortuna gasta pelo padre Sauniére. Ele era considerado pobre, quando chegou na cidade teve um problema com seus superiores e perdeu o salário, tendo que viver da bondade dos habitantes por um tempo. Após alguns acontecimentos, o padre começou a gastar enormes quantias de dinheiro e fez várias construções pela área, ainda hoje, não se tem certeza de onde ele conseguiu tanto dinheiro, só se sabe que a própria região está cercada por fatos históricos, os templarios, catares, merovíngeos e outras dinastias, também tem sua participação. Várias teorias foram apresentadas, mas todas apontam para alguma incrível descoberta que Sauniére pode ter feito. Marie d' Hautpoul e o Padre Bigou Antonie Bigou, em 1774, sucedeu seu tio Jean como padre de Rennes le Château, uma pequena vila na região do Languedoc na França. Bigou foi o confessor pessoal da família Blanchefort, segundo a história, a Marquesa de Blanchefort teria contado ao padre um segredo de família muito importante. Antes de morrer, ela deu ao padre alguns documentos e pediu a ele que contasse este segredo a alguém que pudesse entender a sua importância. Marie de Négri Dable, Senhora de Hautpoul, morreu em 17 de janeiro de 1781 e foi enterrada no cemitério da igreja de Rennes le Château. Acredita-se que Bigou escondeu os documentos em um dos pilares que suportavam o altar da igreja. Em 1791, ele colocou uma laje na tumba da marquesa e cravou nesta laje alguns sinais estranhos, estava escrito: ET IN ARCADIA EGO(Em Arcadia Eu). Há outra coisa estranha, como a marquesa morreu em 1781, a data a ser gravada na lápide deveria ser MDCCLXXXI, mas ao invés disso, encontramos MDCOLXXXI.

Transcript of O Mistério de Rennes

Page 1: O Mistério de Rennes

O Mistério de Rennes-le-Château

Rennes-le-Château, uma pequena cidade na região do Languedoc no sul da França, pequena mas com uma rica e misteriosa história, que pode botar em dúvida as muitas crenças e conhecimentos que possuímos sobre religião e a sociedade antiga. Leia com muita atenção, algumas coisas aqui podem conter alguns erros de tradução, fiz traduções do inglês de algumas passagens da bíblia, como não conheço a bíblia algo pode aparecer errado, se alguém reconhecer algum texto e quiser ajudar, por favor, envie um e-mail.

O mistério de Rennes-le-Château gira em torno da grande fortuna gasta pelo padre Sauniére. Ele era considerado pobre, quando chegou na cidade teve um problema com seus superiores e perdeu o salário, tendo que viver da bondade dos habitantes por um tempo. Após alguns acontecimentos, o padre começou a gastar enormes quantias de dinheiro e fez várias construções pela área, ainda hoje, não se tem certeza de onde ele conseguiu tanto dinheiro, só se sabe que a própria região está cercada por fatos históricos, os templarios, catares, merovíngeos e outras dinastias, também tem sua participação.

Várias teorias foram apresentadas, mas todas apontam para alguma incrível descoberta que Sauniére pode ter feito. 

Marie d' Hautpoul e o Padre Bigou

  Antonie Bigou, em 1774, sucedeu seu tio Jean como padre de Rennes le Château, uma pequena vila na região do Languedoc na França. Bigou foi o confessor pessoal da família Blanchefort, segundo a história, a Marquesa de Blanchefort teria contado ao padre um segredo de família muito importante. Antes de morrer, ela deu ao padre alguns documentos e pediu a ele que contasse este segredo a alguém que pudesse entender a sua importância. Marie de Négri Dable, Senhora de Hautpoul, morreu em 17 de janeiro de 1781 e foi enterrada no cemitério da igreja de Rennes le Château. Acredita-se que Bigou escondeu os documentos em um dos pilares que suportavam o altar da igreja.

Em 1791, ele colocou uma laje na tumba da marquesa e cravou nesta laje alguns sinais estranhos, estava escrito: ET IN ARCADIA EGO(Em Arcadia Eu). Há outra coisa estranha, como a marquesa morreu em 1781, a data a ser gravada na lápide deveria ser MDCCLXXXI, mas ao invés disso, encontramos MDCOLXXXI.

Page 2: O Mistério de Rennes

 

Antes de morrer em 21 de março de 1794, Bigou contou seu segredo aos padres Jean Vié (padre em Rennes le Bains) e Emile François Cayron (padre em St. Laurent de la Cabrerisse).

Os sinais nas lajes foram apagados 100 anos mais tarde por Sauniére, mas são conhecidas duas reconstituições da laje, uma foi feita por Eugène Cros (arqueologista amador) e outra por Eugène Stublein, essa última não continha as incrições ET IN ARCADIA EGO. Aqui está a representação feita por Eugène Cros:

Berenger Sauniére

Page 3: O Mistério de Rennes

 

No dia 1º de junho de 1885, o padre Berenger Sauniére foi designado para a paróquia de Rennes le Château, Sauniére tinha 33 anos, era aparentemente desadequado à uma paróquia tão despovoada e inerte como esta e, certamente, almejava algo mais importante que uma cidadezinha no topo de uma colina ao leste dos Pirineus. A igreja estava em mau estado, havia sido consagrada a Santa Maria Madalena em 1059 e construída no tempo dos carolíngeos no século VIII sobre as fundações de uma estrutura visigótica ainda mais antiga.

Originário da região, era uma pessoa simples, o seu salário somado às gratuidades oferecidas pelos habitantes da paróquia era suficiente para viver bem, sem extravagâncias. Viveu calmamente durante um tempo, caçando e pescando nas montanhas e rios de sua infância. Estudava muito, aperfeiçoou seu latim, aprendeu grego e embarcou no estudo do hebraico. Ele também visitava com freqüência o seu amigo Henry Boudet, pároco da cidade vizinha, Rennes-le-Bains, sob a tutela do qual mergulhou na turbulenta história da região, uma história cujos resíduos se apresentavam constantemente ao seu redor.

Pouco tempo após sua chegada, Sauniére fez um discurso fortemente monárquico e graças a essa atitude anti-republicana sofreu forte pressão de seus superiores que lhe retiraram o salário, foi enviado pelo bispo de Carcassonne ao seminário de Narbonne como professor, de 1885 a 1886. Retornou a Rennes le Château em julho de 1886, ainda sem salário, começou a restauração da paróquia com 518 Francos do próprio bolso somado a fundos municipais. Depois,  recuperou seu salário e contratou uma camponesa de 18 anos chamada Marie Dérnarnaud como servente e governanta, ela seria sua companheira e confidente durante toda a vida.  

A restauração inicial foi modesta, Sauniére pediu para que os trabalhadores levantassem uma laje que estava deitada atrás do altar, esta recebeu o nome de "Laje dos Cavaleiros", ela estava com o lado esculpido virado para baixo, o desenho na laje mostra dois cavaleiros montados no mesmo cavalo. Os trabalhadores pensaram que era apenas uma pedra de algum túmulo, mas o padre parecia saber de algo e imediatamente paralizou as obras, informou aos seus superiores e a seguir foi encontrar o padre Boudet (amigo de Sauniére que incentivou a reforma da paróquia e inicialmente, talvez até tenha bancado as obras com seu dinheiro) e o padre Gélis. Sauniére trabalhou na igreja até tarde da noite, nunca deixava ninguém entrar e ninguém sabia o que ele estava fazendo lá. Em seu diário, na data de 21/09/1891 está ecrito:"carta de Granès, descoberta uma tumba, chuva no final da tarde". Ele parou com o trabalho até 14/10/1891, os trabalhadores começaram a recolocar a pedra no lugar.

Page 4: O Mistério de Rennes

Em 29/09/1891 ele escreveu em seu diário que ele tinha que encontrar Gélis, padre de Nevian, o padre Carriere e o padre Cros. Ele também recebeu muitas cartas do padre Gélis, mas nenhuma delas ainda existe. Em 04/10/1891 ele escreveu que 4 "colegas" o visitaram.

Foi em em 1891 que ele pediu permissão para o conselho da cidade para construir uma Calvária atrás da igreja. Na primavera ele começou a trabalhar no jardim em frente a igreja e ele mesmo trouxe algumas pedras para construir uma gruta, ao lado da gruta há um banco com as inscrições: K X L S X . A calvária também foi construída e nela foi gravada a seguinte inscrição:"Christus A.O.M.P.S. Defendit".

Nesse ano também ele pegou um pilar visigótico e o colocou de cabeça para baixo, a estátua "Nossa Senhora de Lurdes" foi colocada sobre o pilar e ele escreveu nele "Missão 1891". A estátua foi inaugurada em 21 de junho de 1891, no mesmo dia, 24 crianças da vila fizeram sua comunhão e ele, junto com um missionário, o padre Ferrafiat organizaram uma procissão, talvez  por isto a inscrição "Missão 1891". Ele também pôs as palavras "Pénitence Pénitence" cravadas no pilar para evocar a mensagem de Lurdes "Beije a Terra como penitência aos pecados". Isso já leva a crer que talvez o padre já havia começado a tentar obscurecer alguns fatos, ou pelo menos, desviar a atenção deles.

Durante o trabalho de restauração, Sauniére removeu um dos pilares do altar e percebeu que este era oco, dentro dele haviam 3 tubos de madeira contendo 4 pergaminhos (há ainda uma história que diz que os pergaminhos foram encontrados em um balaústre). Basicamente, estes pergaminhos eram passagens do evangelho codificadas e escritas em latim e duas genealogias referentes a uma linhagem desconhecida de Dagobert II. De acordo com a história, Sauniére teria entregado cópias destes pergaminhos ao prefeito da cidade.

Mais tarde, com a autorização do prefeito da cidade, Sauniére levou sua descoberta ao seu superior, o Bispo de Carcassonne, Monsenhor Féliz Billard, que enviou Sauniére a Paris por 5 dias para que os pergaminhos fossem decifrados. Lá, ele conheceu o padre Bieil, diretor do seminário de Saint Sulpice, e seu sobrinho, Emile Hoffet, um jovem de 20 anos aspirante à vida religiosa que, apesar de sua juventude, já tinha uma grande reputação, principalmente nas áreas de lingüística, criptografia e paleografia. Apesar de sua vocação pastoral, Hoffet era banstante conhecido por ter conhecimentos sobre misticismo e ocultismo e por manter relações cordiais com vários grupos orientados para o oculto, além de seitas e das sociedades secretas que proliferavam na capital francesa.

O resultado das reuniões de Sauniére com os eclesiásticos ainda permanece um mistério. Após a tradução dos pergaminhos,  Sauniére também teria estado no Louvre, onde comprou  cópias das pinturas:

- A tentação de Santo Antônio por David Téniers.- Os pastores de Arcadia por Nicoulas Poussin.- Uma pintura do papa Celestino V 

  Tour Magdala

De volta a Rennes le Château, ele começou a gastar vastas quantias de dinheiro, construiu várias estruturas na área, dentre elas a Tour Magdala,ele tembém recomeçou seu trablalho de reforma da igreja, para o trabalho ele empregou a família de Marie Dérnarnaud, que morava no presbitério. O padre levantou todas as pedras do chão da igreja a noite, fora da igreja ele construiu um portão para o terreno da paróquia e também pôs uma construção sobre um poço próximo ao cemitério. A igreja foi reformada de uma maneira completamente não ortodoxa e até colorida demais para uma paróquia comum.

Page 5: O Mistério de Rennes

No portão do cemitério foi esculpido um crânio com 22 dentes. 

Sauniére viveu na nova construção por um tempo, assim ele seria capaz de andar livremente pelo cemitério a noite. O prefeito o encontrou uma vez abrindo uma cova com Marie Dernarnaud.

Ele também apagou inscrições da lápide da Marquesa de Hautpoul e de várias outras estruturas espalhadas pela área, fazia vastas caminhadas com Marie coletando pedras, que aparentemente não tinham importância. Sauniére então, parou com sua pesquisa com medo de ser denunciado pelo prefeito.

Não se tem certeza de onde Sauniére retirou tamanha quantia de dinheiro, existem várias teorias, talvez ele tenha descoberto o tesouro das antigas dinastias que por ali passaram, talvez seja o tesouro dos Templários, ou ele pode ter chantageado a Igreja Católica, ou ainda, recebeu dinheiro da Igreja para plantar provas falsas, quem sabe? Apenas uma coisa fica visível, Sauniére  pode ter descoberto algo de extrema importância e que, pode abalar não só a Igreja Católica, mas também as nossas mais profundas convicções. 

Christus A.O.M.P.S. Defendit

  Sauniére construiu um calvário com a inscrição "CHRISTUS AOMPS DEFENDIT"

 

  Muitas pessoas querem ver nesta frase uma conexão com a Prieure du Sion:Christus Antiquus Ordo Mysticusque Prioratus Sionus Defedit

Cristo defende a Antiga Ordem Mística da Prieure du Sion

  Mas, esta frase também é muito conhecida por muitos teólogos como sendo:Christus Ab Omni Malo Populum Suam Defendit

Que Cristo proteja seu povo de todo o mal

Deixo para o leitor a tarefa de tomar uma decisão sobre a frase, quanto a Prieure du Sion, ela terá uma área exclusiva na hp para uma melhor análise. 

A Igreja de Rennes le Château

Page 6: O Mistério de Rennes

O trabalho foi terminado em 1897 e cerca de 3.500.000 francos foram gastos (aproximadamente 890 mil reais) na "reforma" da pequena paróquia de Rennes le Château. A igreja foi praticamente reconstruída, mas de uma forma completamente não ortodoxa e muito colorida para uma igreja comum. Há várias inconsistências pela igreja, as pinturas, as estátuas, frases estranhas ou incompletas e até mesmo a Via Crucis foi alterada "sutilmente". Começaremos pela porta da igreja, nela há algumas frases, dentre elas estão:

- "Terribilis est locus iste" : Este lugar é terrível- "Domus mea domus orationis vocabitur" : A minha casa será chamada casa de oração

Mas estas sentenças não estão completas, elas devem ser respectivamente:

- "E temeu, e disse: Este lugar é terrível! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus. " (Genesis 28,17)- "e disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a fazeis covil de salteadores." (Mateus 21,13)

Há ainda um pilar visigótico sob uma estátua, nele há uma cruz desenhada e ela é conhecida como a cruz do silêncio( la croix du silence). O que intrigou muitas pessoas é que o padre colocou o pilar de cabeça para baixo e ainda colocou a inscrição "Missão 1891". Lembre-se ainda, de que em 21 de junho de 1891, o padre fez a comunhão de 24 crianças. Posso estar enganado, mas parece que há uma intenção do padre de "obscurecer" algo, desviando a atenção para o evento.

Page 7: O Mistério de Rennes

O Interior da Igreja

Como já foi dito, esta não é uma igreja comum e há várias escritas e estruturas estranhas.

Esta pedra é um bom exemplo:

Ela pode ser vista em um livro, Les pierres gravées du Languedoc, publicado em 1884 sob o nome de Eugène Stublein. Foi dito que esta pedra era do túmulo dos príncipes Sigisbert IV, Sigisbert V e Bera III, foi construída em 771. O desenho mostra a chegada de Sigisberto IV quando foi salvo pelo seu tio, Levis Bellisen, em 17 de janeiro de 681. E é esse mesmo livro que contém um desenho da inscrição gravada na lápide da marquesa de Hautpoul. Um dos maiores problemas é que se formos procurar pela bibliografia de Stublein veremos que ele não escreveu nenhum livro.  

 

Entrando na igreja podemos notar que o piso lembra muito um tabuleiro de xadrez com  quadrados orientados na direção dos 4 pontos cardeais. Logo na entrada nota-se um demônio apoiando algo, é Asmodeus, ele seria o demônio que guarda o Templo do Rei Salomão. Logo acima há 2 quimeras, conhecidas por guardarem tesouros, sobre elas há a inscrição BS e mais acima estão 4 anjos, logo abaixo dos anjos é possível ler uma frase: 

Par ce signe tu le vaincras

Isso lembra o Imperador Constantino e a frase "Par ce signe tu vaincras" (Por este sinal você derrotará/conquistará/superará), mas a frase que aparece sob os 4 anjos é "Par ce signe tu le vaincras" (Por este sinal você o derrotará/conquistará/superará).

Estas duas letras adicionadas à frase original criaram muitas perguntas e também muitas respostas; adicionar estas duas letras faz com que o total de letras da frase seja 22, mas sabemos que:

Page 8: O Mistério de Rennes

        - o crânio esculpido no portão do cemitério possui 22 dentes.        - 22 é o número de degraus que levam ao topo da Tour Magdala.

As letras L e E são respectivamente a 13ª e a 14ª  letras da frase, sabemos que Jacques de Molay, o último mestre dos Cavaleiros Templários, foi queimado na estaca em 1314. O L é a 12ª letra do alfabeto e o E é a 5ª, 12+5=17, a carta do Tarot de número 17 é a estrela, isso lembra a estrela no topo da igreja:

Há ainda uma pintura de Maria Madalena sob o altar, foi pintada pelo padre Sauniére e o padre Courtauly, havia uma inscrição que foi apagada por um vândalo:

JESU MEDELA VULNERUM SPES UNA POENITENTIUM PER MAGDALENAE LACRYMAS PECCATA NOSTRA DILUAS

Sabemos que Sauniére estudou latim, mas parece que há alguns erros nesta inscrição, tanto em gramática quanto na ortografia (pOEnitentium deveria ser pAEnitentium), o mais correto seria:

JESU VULNERUM MEDELA PAENITENTIUM UNA SPES MAGDALENAE LACRYMAS PECCATA NOSTRA DILUAS

Há várias teorias sobre o que o padre Sauniére queria mostrar com estas "pistas" espalhadas pela igreja, mas o que eu pessoalmente ainda não entendi é o motivo que o levou a destruir várias inscrições pela região (evidentemente para esconder algo) e ter construído uma igreja com tantas "pistas" visíveis. Um possível motivo poderia ser o seu atrito com a Igreja, isso poder ter feito ele construir a paróquia daquela forma, infelizmente isso não explica de onde veio a fortuna que ele gastou nem a destruição de escrituras pela área. O padre Bigou, ao ter escondido os pergaminhos, não escondeu somente da população, mas também da Igreja, talvez o erro que Sauniére cometeu foi mostrar estes pergaminhos ao bispo de Carcassonne, que os levou às autoridades católicas. Mais uma vez é um ponto em aberto, peço ao leitor escolha um caminho, se quiser discutir sobre algo, e-mail me.  Jogos de Luz

  Com certeza esta paróquia foi construída meticulosamente, agora é a vez dos vitrais da igreja entrarem na história.

Page 9: O Mistério de Rennes

  - Dia 13 de janeiro (Dia do batismo de Cristo): O primeiro raio de sol bate no pé de Cristo e move-se subindo pela estátua.   - Dia 17 de janeiro (Dia de Santo Antônio): Um raio de sol bate na estátua de Santo Antônio.

  - Dia 04 de abril: dura uma semana, um raio de sol passa através do vitral da ressurreição de Lázaro e forma uma sombra de Jesus Cristo na parede em frente, a sombra segue para Maria começa a descer e desaparece em seguida.

  - Sexta-feira Santa: Um triângulo equilátero é formado através do vitral que mostra Cristo ensinando seus apóstolos.

  - No inverno, ao meio dia: Os vitrais ao sul criam uma árvore de maçãs, que carrega 3 maçãs azuis.

Tentarei conseguir mais fotos e mais informações sobre os vitrais da igreja. As Estátuas

Muito misteriosas e cada uma com uma particularidade, as estátuas e as estruturas dentro da igreja deixam a sua marca significativa no mistério de Rennes le Château. Será que há algum significado mais profundo nessas estruturas? O que Sauniére queria mostrar com as estátuas?

Bom, para começar, todas as estátuas aparentam olhar para o chão. 

Ao lado direito do altar a virgem Maria está segurando o bebê Jesus, mas ao lado esquerdo, José também está segurando o bebê Jesus. É muito estranho ver uma representação desta forma em uma igreja católica. Várias teorias foram abertas devido aos dois bebês Jesus, uma delas se refere a um irmão gêmeo de Jesus, particularmente, não creio que haja fundamento nessa teoria, principalmente porque seria muito óbvio, creio que há algo mais nessa representação, contudo, ainda não se pode ter certeza de nada no momento.

Page 10: O Mistério de Rennes

 

 

Esta é a estátua de Santo Antônio de Pádua, foi atras desta estátua que Sauniére encontrou a Laje dos Cavaleiros, eu não havia mencionado antes mas dizem que embaixo dessa laje se encontrava um túmulo, e teria sido nesse túmulo que Sauniére encontrou algumas moedas de ouro datadas da época de São Luís.  Dizem ainda que Sauniére conseguiu encontrar este túmulo graças a lápide da Marquesa de Haultpoul. Santo Antônio de Pádua está ainda apoiado por uma estrutura um tanto quanto estranha, são 4 anjos, se não me engano, muito parecidos (ou são os mesmos) com os que estão sobre Asmodeus na entrada da igreja.

 

     

Da esquerda para a direita e de cima para baixo: 

- Santo Antônio o Eremita: estranhamente ele aparece com o seu livro fechado. Comemoração no dia 28 de dezembro.

- Santa Maria Madalena: A igreja fora consagrada em seu nome. Perceba o crânio na parte inferior direita da estátua. Era considerada uma pecadora e era muito próxima a Jesus. Se eu não me engano, o dia de Santa Maria Madalena é comemorado em 22 de julho.

- Santa Germaine: Qual a importância desta estátua na igreja? Uma coisa bem significativa aqui seria a idade com que Germaine morreu, 22 anos. Comemoração no dia 15 de junho. 

- São Roque: É chamado para proteger contra pragas e doenças. É comemorado no dia 16 de agosto.

- Santo Antônio de Pádua: Segundo consta, ele teria sido visitado por Jesus

Page 11: O Mistério de Rennes

   

criança. Hoje em dia ele é "convocado" para encontrar coisas perdidas. Comemoração no dia 13 de junho.

- São João Batista: Foi o último profeta do velho testamento. Comemoração no dia 24 de junho. 

 

 

Essa estátua já foi comentada anteriormente. Relembrando, na parte de baixo está Asmodeus, logo acima a inscrição Par ce signe tu le vaincras. Ainda mais acima estão os 4 anjos, para quem não percebeu anteriormente, olhe para a mão dos anjos e veja que eles fazem o sinal da cruz.

Esta estrutura está no fundo da igreja, é Jesus na montanha sagrada e está no lado oposto ao altar, aparentemente nada anormal, mas perceba na figura logo abaixo que as crianças usam roupas do século 18.

Page 12: O Mistério de Rennes

Via Crucis

 Certamente, a Via Crucis representada na paróquia de Rennes-le-Château é impressionante, cada detalhe é sutilmente bizarro e alguns contrariam o que está na Bíblia. Para começar, as 14 estações estão dispostas na direção oposta a de outras igrejas.

IJesus é condenado a morte.

IIJesus carrega sua cruzUm jovem se ajoelha para pegar algo no chão.O detalhe aqui seria o elmo dourado. Posso estar enganado, mas isso lembrauma frase que Marie Dernarnaud teria dito (preciso confirmarse foi ela mesmo): "...as pessoas estão andando sobre ouro enem mesmo sabem."

IIIJesus cai pela primeira vez..

IVJesus encontra sua mãe.

VJesus recebe ajuda para carregar a cruz.

VIVeronica limpa o suor do rosto de Jesus.

Page 13: O Mistério de Rennes

VIIJesus cai pela segunda vez.As torres, presentes em quase todas as estações,lembram muito a Tour Magdala, especialmente uma que pode servista (infelizmente muito mal) pelo pórtico no lado direitoao fundo.

VIIIJesus conforta as mulheres de Jerusalém.Um guerreiro franco leva a capa vermelha. Uma mulher veste um véu de luto e uma criança veste uma plaid, o que poderialevar a uma ligação com os maçons.

IXJesus cai uma terceira vez.

XJesus é despojado de suas vestes.Um guarda ergue a capa vermelha.

XIJesus é pregado na cruz.Um guarda pega a capa vermelha, outro carrega umaescada. O mais estranho desta estação é que segundoa Bíblia, a noite cai apenas depois da morte de Jesus, mas percebe-se claramente que já anoiteceu.

XIIJesus morre na cruzEstranhamente o céu está claro.

XIIIJesus é retirado da cruz e a seguir é entregue nos braços de sua mãe.

Page 14: O Mistério de Rennes

XIVJesus é levado à tumba.Note que agora é noite e ela está dominada pela lua cheia.Talvez para demonstrar que já é tarde da noite, várias horas depois do que está escrito na Bíblia. Uma hipótese seria que eles não estão levando o corpo para dentro datumba, mas sim para fora dela.

 Acontecimentos no século XX

 Sauniére continuava a gastar dinheiro de maneira extravagante. Ele construiu uma luxuosa casa de campo chamada Villa Bethania, a qual ele nunca ocupou. Construiu também um jardim com muitas árvores e animais exoticos: 2 cachorros, 2 macacos, pavões, peixes raros...colecionava porcelana rara, tecidos preciosos e mármores antigos; reuniu uma incrível biblioteca. Dava banquetes suntuosos aos paroquianos e recebia muitas visitas ilustres, dentre elas estava Emma Calvé, uma diva na época. Ela foi apresentada ao padre por Hoffet durante sua visita à Paris e acredita-se que eram amantes, sendo ou não, o fato é que Sauniére freqüentemente recebia visitas de Emma Calvé em Rennes-le-Château. Entre outras figuras ilustres estava o ministro da cultura do governo francês e ainda, talvez o mais estranho visitante do "desconhecido" padre provinciano tenha sido o arquiduque Johann von Hadsburgo, um primo de Franz Josef, imperador da Áustria. O que intriga, é que nessa época (1916), a Áustria estava em guerra com a França, então, o que levaria um arquiduque austríaco a visitar uma longínqua cidadezinha dos Pirineus?

Extratos bancários revelaram depois que Saniére e o arquiduque haviam aberto contas no mesmo dia, e que este último havia transferido para a conta do padre uma soma substancial de dinheiro. O padre ainda mantinha contato com o banco Petitjean em Paris. Ainda tinha contas no Banco de Languedoc e Roussilon em Perpignan e no Banco Pommier e Pavie em Toulouse. As autoridades eclesiásticas, no início, apenas observavam, contudo, quando o superior de Sauniére morreu, em Carcassonne, o novo bispo tentou chamar o padre à ordem. Sauniére foi insolente e recusou-se a explicar sua riqueza e a aceitar a transferência que o bispo ordenava. Mais tarde, o padre foi exonerado pelo Vaticano que depois o reinvestiu.

No dia 17 de janeiro de 1917, Sauniére, com 65 anos, sofreu um derrame cerebral. Ele pediu a presença de Riviére, padre em Couiza, para ouvir a última confissão e administrar a extrema-unção. A confissão foi longa e quando Riviére saiu ele estava visivelmente chocado e dizem que, com base na confissão de Sauniére, recusou-se a administrar-lhe o último sacramento. Sauniére morreu em 22 de janeiro de 1917 e gastou o equivalente a milhões de reais durante sua vida.

A leitura do testamento do padre era esperada com grande ansiedade, mas quando o testamento foi aberto, descobriu-se que ele não possuia nada. Antes de sua morte, Sauniére teria transferido toda sua fortuna para Marie Dernarnaud, que compartilhara de sua vida e seus segredos por 32 anos. Depois da morte de seu mestre, Marie continuou a viver confortavelmente em Villa Bethania até 1946. Após a segunda grande guerra, o governo francês recém instalado, estabeleceu uma nova moeda como meio de apreender sonegadores de impostos, colaboradores e especuladores do tempo da guerra (os cidadãos franceses eram obrigados a declarar seus rendimentos quando iam trocar os francos velhos por novos). Tendo que dar explicações de sua fortuna, Marie escolheu a pobreza, foi vista no jardim da mansão queimando maços de notas de francos velhos. Em 22 de setembro de 1946, Marie vendeu Villa Bethania, para se sustentar, para Noel Corbu. Marie e a família Corbu eram bons amigos e disse a Noel que antes de morrer, lhe contaria um segredo que não só o deixaria rico, mas poderoso. Infelizmente em 29 de janeiro de 1953, Marie sofreu um inesperado derrame cerebral que a deixou inválida e incapaz de falar e para a grande frustação de Corbu, morreu pouco tempo depois, carregando o segredo consigo.

Algumas considerações: a data em que o padre Sauniére sofreu o derrame é muito suspeita, 17 de janeiro. É a mesma data que aparece na tumba da Marquesa de Haultpoul de Blanchefort e 17 de janeiro também é a festa de Saint Sulpice (foi em Saint Sulpice que ele confiou os pergaminhos ao abade Bieil e a Emile Hoffet). O que torna o derrame ainda mais suspeito é que 5 dias antes, em 12 de janeiro, seus paroquianos declararam que ele parecia estar com uma saúde invejável para um

Page 15: O Mistério de Rennes

homem de sua idade, no entanto, em 12 de janeiro, Marie Dernarnaud havia encomendado um caixão para o seu mestre; a própria morte de Marie, novamente um derrame cerebral é considerada suspeita por alguns.

Após a morte de Marie, Corbu abriu um restaurante em Villa Bethania onde ele contava a história do padre; ele gravou uma fita e a ficava tocando para os clientes do restaurante. Ele contava os fatos reais mas também inventava alguns, não ganhou muito dinheiro e em 1968, o Sr. Corbu morreu em um acidente de carro. Mais tarde, Villa Bethania foi comprada por um ocultista de Lyon: Henri Buthion, que fazia várias palestras "especiais". Hoje em dia é um restaurante aberto ao público que oferece palestras sobre diferentes assuntos.

Le Serpent Rouge / A Serpente Vermelha

  Le Serpent Rouge é um livro que foi publicado em 17 de janeiro de 1967 supostamente escrito por:

Pierre FeugereLouis Saint-MaxentGaston de Koker

 O livro é composto de um poema com 13 estrofes, um mapa e algumas genealogias. Por enquanto, só possuo o poema, mas estou tentando conseguir mais informações sobre o livro.

  Antes, algumas considerações: primeiramente tentei criar uma "versão" para o português do poema, infelizmente não consegui. Este poema é muito estranho e difícil de ser traduzido e a "versão"  acabou perdendo muitas informações importantes. Resolvi então fazer o que foi feito na tradução para o inglês, traduzi literalmente o texto, isso fez com que muitas das frases pareçam sem sentido(hehe, elas já pareciam sem sentido em francês mesmo), contudo, o poema manteve o seu propósito e suas informações.

  Não sei nada de francês e meu inglês é extremamente básico, por isso, há uma grande possibilidade de vocês encontrarem erros tanto de tradução como de interpretação, caso isso ocorra, por favor, me avise por e-mail para que o erro possa ser corrigido. Para facilitar a leitura e futuras correções, estou disponibilizando o poema em português, inglês e francês respectivamente.

Le Serpent Rouge

Aquário

Como são estranhos os manuscritos deste amigo, grande viajante do desconhecido, eles vieram a mim separadamente, mas formam um só para aquele que sabe que as cores do arco-íris dão uma unidade branca, ou para o artista que de seu pincel, salta o preto, feito a partir das seis cores de sua paleta mágica.

How strange are the manuscripts of this Friend, great traveller of the unknown, they appeared to me separately, yet they form a whole for him who knows that the colours of the rainbow give a white unity, or for the Artist for whom the black springs out from under his paintbrush, made from the six colours of his magic palette.

Comme ils sont étranges les manuscrits de cet Ami, grand voyageur de l'inconnu, ils me sont parvenus séparément, pourtant ils forment un tout pour lui qui sait que les couleurs de l'arc-en-ciel donnent l'unité blanche, ou pour l'Artiste qui sous son pinceau, fait des six teintes de sa palette magique, jaillir le noir.

Peixes

Page 16: O Mistério de Rennes

Este amigo, como apresentá-lo a você? Seu nome permanece um mistério, mas o seu número é aquele de um selo famoso. Como descrevê-lo a você? Talvez como o navegador da arca indestrutível, impassível como uma coluna em sua pedra branca, examinando em direção ao sul [meio dia], além da pedra negra.

This Friend, how to introduce him to you? His name remained a mystery, but his number is that of a famous seal. How to describe him to you? Perhaps like the pilot of the indestructible [imperishable] ark, impassive like a column on his white rock scanning towards the south [midday] beyond the black rock.

Cet Ami, comment vous le présenter ? Son nom demeura un mystère, mais son nombre est celui d'un sceau célèbre. Comment vous le décrire ? Peut-être comme le nautonnier de l'arche imperissable, impassible comme une colonne sur son roc blanc, scrutant vers le midi, au-delà du roc noir.

Aries

Durante a minha prova de peregrinação, eu tentei limpar o caminho com a espada, cortando a inextricável vegetação dos bosques, eu procurava chegar à residência da BELA adormecida, na qual alguns poetas vêem a RAINHA de um reino extinto. No desespero de reencontrar meu caminho, os pergaminhos deste amigo eram para mim a linha de Ariane.

During my testing pilgrimage I tried to clear a path with the sword crossing the inextricable vegetation of the woods, I wanted to reach the residence of the sleeping BEAUTY in whom certain poets saw the QUEEN of a past realm. In desperation of finding my way again the parchments of this Friend were for me, the thread of Ariadne.

Dans mon pélérinage eprouvant, je tentais de me frayer à l'epée une voie à travers la végétation inextricable des bois, je voulais parvenir à la demeure de la BELLE endormie en qui certains poètes voient la REINE d'un royaume disparu. Au désespoir de retrouver le chemin, les parchemins de cet Ami furent pour moi le fil d' Ariane.

Touro

Graças a ele, de agora em diante, por passos medidos e um olhar seguro, eu posso descobrir as sessenta e quatro pedras dispersas do cubo perfeito, que os Irmãos da BELA da madeira negra, fugindo da perseguição dos usurpadores, semearam pelo caminho quando fugiram do Forte branco.

Thanks to him, from now on by measured steps and a sure eye, I can discover the sixty-four dispersed stones of the perfect cube that the brothers of the BEAUTY of the black wood escaping in the pursuit of the usurpers, had scattered on their way whilst they fled from the white Fort.

Grâce à lui, désormais à pas mesurés et d'un oeil sur, je puis decouvrir les soixante-quatre pierres dispersées du cube parfait que les Frères de la BELLE du bois noir échappant à la poursuite des usurpateurs, avaient semées en route quant ils s'enfuirent du Fort blanc.

Gêmeos

Para remontar as pedras espalhadas, trabalhe com o esquadro e o compasso, para colocá-las em uma ordem regular, olhe para a linha do meridiano e siga do Oriente ao Ocidente, depois do Sul para o Norte, finalmente em todas as direções para obter a solução desejada, parando em frente às quatorze pedras marcadas com uma cruz. O círculo era o anel e a coroa, e para ele a diadema da RAINHA do castelo.

To reassemble the scattered stones, work with the square and compass to put them back in regular order, look for the line of the meridian in going from the East to the West, then looking from the South to the North, finally in all directions to obtain the desired solution, stopping in front of the fourteen stones marked with a cross. The circle being the ring [coil of snake] and the crown, and to him the diadem of this QUEEN of Castel.

Page 17: O Mistério de Rennes

Rassembler les pierres éparses, oeuvrer de l'équerre et du compas pour les remettre en order régulier, chercher la ligne du méridien en allant de l'Orient à l'Occident, puis regardant du Midi au Nord, enfin en tous sens pour obtenir la solution cherchée, faisant station devant les quatorze pierres marquées d'une croix. Le cercle étant l'anneau et couronne, et lui le diadème de cette REINE du Castel.

Câncer

As pedras do mosaico que pavimentam o lugar sagrado podem ser alternadamente pretas ou brancas, e Jesus, assim como Asmodeus, observam o seu alinhamento, minha visão parece incapaz de ver o topo de onde ficou escondida a maravilhosa adormecida. Não sendo Hércules com seu poder mágico, como decifrar os misteriosos símbolos cravados pelos observadores do passado. Contudo, no santuário está a fonte, fonte do amor dos que acreditam, lembrando-nos destas palavras: POR ESTE SINAL VOCÊ O DERROTARÁ.

The stones of the mosaic paving of the sacred place could be alternatively black or white, and JESUS like ASMODEUS, observing their alignment, my view seems incapable of seeing the summit where the marvellous sleeping one remained hidden. Not being HERCULES with magic power, decode the mysterious symbols carved by the observers of the past. In the sanctuary however the stoup, fountain of love of the believers, reminds us of these words: BY THIS SIGN YOU SHALL CONQUER.

Les dalles du pavé mosaïque du lieu sacré pouvaient-être alternativement blanches ou noires, et JESUS, comme ASMODEE observer leurs alignments , ma vue semblait incapable de voir le sommet où demeurait cachée la merveilleuse endormie. N'étant pas HERCULE à la puissance magique, comment déchiffrer les mystérieux symboles gravés par les observateurs du passé. Dans le sanctuaire pourtant le bénitier, fontaine d'amour des croyants redonne mémoire de ces mots : PAR CE SIGNE TU le VAINCRAS.

Leão

Daquela que eu queria libertar, vieram em direção a mim, emanações do perfume que impregnavam o sepulcro. Um dia a chamaram de ISIS, rainha das fontes benevolentes, VENHAM A MIM TODOS OS QUE SOFREM E QUE ESTÃO AFLITOS E EU OS CONFORTAREI. Outros a conheciam como Madalena, com seu famoso vaso cheio do bálsamo curativo. Os iniciados a conhecem por NOTRE DAME DES CROSS.

From her that I wanted to free, rose towards me the emanations of perfume which permeate the sepulchre. Once some called her: ISIS, queen of the beneficent springs, COME TO ME ALL YOU WHO SUFFER AND WHO ARE OVERWHELMED AND I WILL COMFORT YOU, otherwise: MADELEINE, with the famous vase full of healing balm. The initiates know the true name: NOTRE DAME DES CROSS.

De celle que je désirais libérer, montaient vers moi les effluves du parfum qui imprégnèrent le sépulchre. Jadis les uns l'avaient nommée : ISIS, reine des sources bienfaisantes, VENEZ A MOI VOUS TOUS QUI SOUFFREZ ET QUI ETES ACCABLES ET JE VOUS SOULAGERAI, d'autres : MADELAINE, au célèbre vase plein d'un baume guérisseur. Les initiés savent son nom véritable : NOTRE DAME DES CROSS.

Virgem

Eu era como os pastores do famoso pintor Poussin, confusos diante do enigma: “ET IN ARCADIA EGO...”! A voz do sangue me mostraria a imagem de um ancestral passado. Sim, uma luz de inspiração invade minha mente. Olhei novamente, eu entendo! Eu agora compreendo este fabuloso segredo. E maravilhado, quando os quatro cavaleiros se movem, um dos cavalos deixa quatro impressões na rocha, aqui está o sinal que DELACROIX deu em uma das três pinturas na Capela dos Anjos. Aqui está a sétima sentença escrita a mão: RETIRE-ME DA LAMA, PARA QUE EU NÃO AFUNDE. Duas vezes IS, embalsamador e embalsamado, vaso milagroso da eterna Dama Branca das Lendas.

Page 18: O Mistério de Rennes

I was like the shepherds of the famous painter POUSSIN , confused in front of the enigma: "ET IN ARCADIA EGO..."! The voice of the blood [race] would it show me the image of an ancestral past. Yes, the light of the genius crossed my mind. I saw again, I understood! I knew now this fabulous secret. And marvellous, when from the leaps of the four horsemen, the shoes of one horse had left four imprints on the rock, here is the sign which DELACROIX had given in one of the three pictures from the chapel of angels. Here is the seventh sentence which a hand had traced: DELIVER ME FROM THE MIRE, SO THAT I DO NOT STAY THERE SINKING. two times IS, embalmer and embalmed, miraculous vase of the eternal White Lady of Legends.

J'étais comme les bergers du célèbre peintre POUSSIN, perplexe devant l'enigme : "ET IN ARCADIA EGO..."! La voix du sang allait-elle me rendre l'image d'un passé ancestral. Oui, l'éclair du génie traversa ma pensée. Je revoyais, je comprenais ! Je savais maintenant ce secret fabuleux. Et merveille, lors des sauts des quatre cavaliers, les savots d'un cheval avaient laissé quatre empreintes sur la pierre, voilà le signe que DELACROIX avait donné dans l'un des trois tableux de la chapelle des Anges. Voilà la septième sentence qu'une main avait tracée : RETIRE MOI DE LA BOUE, QUE JE N'Y RESTE PAS ENFONCE. Deux fois IS, embaumeuse et embaumée, vase miracle de l'éternelle Dame Blanche des Légendes.

Libra

Iniciada nas sombras, minha jornada só poderia acabar na luz. Pela janela da casa arruinada eu olhei através das árvores despidas pelo outono, no topo da montanha. A cruz de CRETE se salientava debaixo do sol do meio dia, era a décima quarta e a maior de todas com seus 35 centímetros! Aqui estou eu então em minha montaria, em um corcel divino cruzando o abismo.

Started in the shadows, my journey could only be finished in light. At the window of the ruined house I gazed across the trees stripped by autumn to the summit of the mountain. The cross of crete stood out under the midday sun, it was the fourteenth and the biggest of all with its 35 centimetres! Here I am therefore on my horse ride [tour] on a divine steed crossing the abyss.

Commencé dans les ténèbres, mon voyage ne pouvait s'achever qu'en Lumière. A la fenêtre de la maison ruinée, je contemplais à travers les arbres dépouillés par l'automme le sommet de la montagne. La croix de crète se détachait sous le soleil du midi, elle était la quatorzième et la plus grande de toutes avec ses 35 centimètres! Me voici donc à mon tour cavalier sur le coursier divin chevauchant l'abîme.

Escorpião

É uma visão celestial para aquele que se lembra das quatro tarefas de Em. SIGNOL ao redor da linha do Meridiano, para o próprio coro, vindo do santuário, irradia esta fonte de amor, de um para o outro, eu me viro olhando da rosa do P para a do S, então do S para o P...e a espiral em minha mente se transforma em um monstruoso Polvo jorrando sua tinta, as sombras obscurecem a luz, eu estou tonto e levo a mão à minha boca mordendo instintivamente a palma, talvez como OLIER em seu caixão. Maldição, eu compreendo a verdade, ELE SE FOI, exceto enquanto fazia O BEM, assim como xxxxxxxx ELE na tumba florida. Mas quantos já saquearam a CASA, deixando apenas os corpos embalsamados e inúmeros objetos de metal que eles não conseguiram carregar? Qual estranho mistério esconde o novo TEMPLO DE SALOMÃO construído pelas Crianças de São Vicente?

Celestial vision for him who remembers the four works of Em. Signol around the Meridian line, to the choir itself from the sanctuary from which beams this source of love from one to another, I turn around passing the site of the rose of the P to that of the S, then from the S to the P . . . and the spiral in my mind becoming like a monstrous Octopus expelling its ink, the shadows obscure the light, I am dizzy and I hold my hand to my mouth biting instinctively my palm, perhaps like OLIER in his coffin. Curses, I understand the truth, HE IS GONE, but to him too in doing THE GOOD, like HIM of the flowery tomb. But how many have sacked the HOUSE, leaving only the embalmed corpses and numerous metal objects which they could not carry? What strange mystery conceals the new temple of SOLOMON built by the Children of Saint Vincent?

Page 19: O Mistério de Rennes

Vision céleste pour celui qui me souvient des quatres oeuvres de Em. SIGNOL autour de la ligne du Méridien, au choeur même du sanctuaire d'où rayonne cette source d'amour des uns pour les autres, je pivote sur moi-même passant du regard la rose du P à celle de l'S, puis de l'S au P ... et la spirale dans mon esprit devenant comme un poulpe monstrueux expulsant son encre, les ténèbres absorbent la lumière, j'ai le vertige et je porte ma main à ma bouche mordant instinctivement ma paume, peut-être comme OLIER dans son cerceuil. Malédiction, je comprends la vérité, IL EST PASSE, mais lui aussi en faisant LE BIEN, ainsi que xxxxxxxx CELUI de la tombe fleurie . Mais combien ont saccagé la MAISON, ne laissant que des cadavres embaumés et nombres de métaux qu'ils n'avaient pu emporter. Quel étrange mystère recèle le nouveau temple de SALOMON édifié par les enfants de Saint VINCENT.

Ophiuchus / Serpente

Amaldiçoando os profanadores em suas cinzas e aqueles que vivem em seu caminho, deixando o abismo onde eu estava mergulhado e completando os gestos de horror: “Aqui está a prova de que eu sabia o segredo do Selo de Salomão, que xxxxxxxxxxx eu visitei as residências escondidas desta RAINHA”. Para isto, Querido Leitor, tenha o cuidado de não adicionar nem remover um iota....medite, medite novamente, a minha vil escrita pode conter o mais puro ouro.

Cursing the profaners in their ashes and those who live in their tracks, leaving the abyss where I was plunged in finishing the gesture of horror: "Here is the proof that I knew the secret of the Seal of SOLOMON, that of this QUEEN I have visited the hidden residences." To this, Dear Reader, be careful not to add or remove an iota . . . meditate, meditate again, the vile lead of my writing contains perhaps the purest gold.

Maudissant les profanateurs dans leurs cendres et ceux qui vivent sur leurs traces, sortant de l'abîme où j'étais plongé en accomplissant le geste d'horreur : " Voici la preuve que du sceau de SALOMON je connais le secret, que xxxxxxxxxxx de cette REINE j'ai visité les demeures cachées. " A ceci, Ami Lecteur, garde toi d'ajouter ou de retrancher un iota ... médite, Médite encore, le vil plomb de mon écrit xxxx contient peut-être l'or le plus pur.

Sagitário

Então, retornando à colina branca, o céu abriu suas comportas, parece que há uma presença próximo a mim, os pés na água são como os dele que acabou de receber a marca do batismo, me virando novamente para o leste, eu vi, me encarando, se desenrolando sem fim, serpenteando, a enorme SERPENTE VERMELHA citada nos pergaminhos, salgada e amarga, a enorme besta se levantou e veio ao pé desta colina branca, vermelha com fúria.

Returning then to the white hill, the sky having opened its gates, it seems there is a presence near me, the feet in the water like him who has just been baptised, turning myself again towards the east facing me I saw unrolling without end, his coils, the enormous SERPENT ROUGE cited in the parchments, salty and bitter, the enormous beast unleashed became at the foot of this white hill, red with anger.

Revenant alors à la blanche coline, le ciel ayant ouvert ses vannes, il me sembla près de moi sentir une présence, les pieds dans l'eau comme celui qui vient de recevoir la marque du baptème, me retournant vers l'est, face à moi je vis déroulant sans fin ses anneaux, l'énorme SERPENT ROUGE cité dans les parchemins, salée et amère, l'énorme bête déchainée devint au pied de ce mont blanc, rouge en colère.

Capricórnio

Minha emoção era grande “RETIRE-ME DA LAMA” eu disse, e imediatamente eu acordei. Eu não havia contado a você que isto foi um sonho que eu tive no dia 17 de JANEIRO, comemoração de Saint SULPICE. Posteriormente meu problema ainda persiste, eu procurava, após uma reflexão, contar a você uma história de PERRAULT. Aqui está então, Caro Leitor, as páginas que se seguiram foram um resultado de um sonho que me confortou em um mundo estranho e desconhecido. O BEM vem para aquele QUE FAZ O BEM.

Page 20: O Mistério de Rennes

My emotion was great "DELIVER ME FROM THE MIRE" I said, and I awoke immediately. I haven’t told you in fact that this was a dream that I’d had this 17th JANUARY, feast day of Saint SULPICE. Afterwards my trouble persisting, I wanted after reflection to tell you a story by PERRAULT. Here then, Dear Reader, in the pages which follow the result of a dream having soothed me into the world of the strange and unknown. GOOD comes to him THAT DOES GOOD.

Mon émotion fut grande, "RETIRE MOI DE LA BOUE" disais-je, et mon réveil fut immédiat. J'ai omis de vous dire en effet que c'était un songe que j'avais fait ce 17 JANVIER, fête de Saint SULPICE. Par la suite mon trouble persitant, j'ai voulu après réflexions d'usage vous le relater un conte de PERRAULT. Voici donc Ami Lecteur, dans les pages qui suivent le résultat d'un rêve m'ayant bercé dans le monde de l'étrange à l'inconnu. A celui qui PASSE de FAIRE LE BIEN !