O MELHOR TRATAMENTO PARA HIV/AIDS DO MUNDO,...

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O MELHOR TRATAMENTO PARA HIV/AIDS DO MUNDO, POR UM CUSTO MENOR

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O MELHOR TRATAMENTO PARA HIV/AIDS DO MUNDO, POR UM CUSTO MENOR

Panorama da Aids - Brasil 2015

Menor taxa de detecção nos últimos 12 anos:

19,7 casos para cada 100 mil habitantes em 2014

Maior queda anual de detecção de novos casos: - 5,5%

20,8 em 2013 para 19,7% em 2014

21,6

19,7

1 22003 2014

- 9%

Ano Casos Taxa de detecção

2011 41.199 21,4

2012 40.904 21,1

2013 41.814 20,8

2014 39.951 19,7

Casos acumulados (1980/junho de 2015): 798.366 casos de

aids notificados Média de novos casos (2010 a2014): 40,6 mil casos

novos/ano

Taxa de mortalidade padronizada por Aids

Queda de 10,9% na mortalidade em relação ao ano de 2003

2003: 6,4 óbitos por 100 mil habitantes

2014: 5,7 óbitos por 100 mil habitantes

6,4 5,7

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Taxa

de

mo

rtal

idad

e (

po

r 1

00

mil

hab

.)

Ano do óbito

- 10,9%

Número de pessoas em tratamento/ano. Brasil, 1999-2016*

Fonte: MS/SVS/Departameno de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: (*) Até agosto de 2016.

Acesso universal aos antirretrovirais desde 1996. Em dezembro 2013, o SUS passou a indicar tratamento a todas as pessoas vivendo com HIV no país

85 93 113

125 140

157 165 174 181 193

231 257

284

313

355

404

454

483

0

100

200

300

400

500

600

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Pessoas em tratamento (X 1.000)

Assistência prestada no SUS No período de 2005 a 2016, o país triplicou o total de brasileiros em tratamento, passando de 165 mil para 483 mil (ampliação do diagnóstico e tratamento precoce)

Até agosto de 2016, 48 mil pessoas iniciaram terapia antirretroviral no Brasil

Ampliação de testagem

Em 2015, o Brasil distribuiu 8,5 milhões de testes rápidos. Aumento de 9% em relação ao ano anterior

2014 2015

7,8

8,5

9%

Oferta no SUS com o novo tratamento dolutegravir

Ministério da Saúde conseguiu oferecer o melhor tratamento com o custo menor

Tratamento atual no SUS: combinação de três medicamentos antirretrovirais: tenofovir, lamivudina e efavirenz Incorporação do medicamento dolutegravir, em substituição ao efavirenz, para pacientes que iniciam terapia antirretroviral Atualmente, dolutegravir é considerado o melhor antirretroviral

Vantagens:

Potência muito alta; Nível muito baixo de eventos adversos; Comodidade para o paciente: uma tomada diária; Tratamento eficaz por mais tempo; Menor aparecimento de vírus resistentes ao longo do tratamento

Produto é indicado pela OMS, mas o acesso ainda é restrito a países de alta renda – Austrália, EUA e Europa. Brasil entra nesse grupo

Fazer mais com os recursos disponíveis

Para ofertar o Dolutegravir, o Ministério da Saúde conseguiu negociar a redução

em 70% no preço

USD 5,10

USD 1,50

Economia de R$ 5 MILHÕES *

Redução de 70%

Nos primeiros 100 dias de gestão, o Ministério da Saúde obteve uma eficiência/economia de R$ 1.056 bilhão.

A oferta do tratamento na rede pública de saúde é mais um resultado do compromisso de otimizar os recursos. Assim, com o mesmo recurso disponível, será possível oferecer o melhor medicamento do mercado

A incorporação do Dolutegravir não altera o orçamento atual do Ministério da Saúde para a aquisição de antirretrovirais, que é de R$ 1,1 bilhão.

* Considerando o mesmo número de pacientes.

Novo tratamento no SUS O dolutegravir será disponibilizado no SUS a partir de janeiro de 2017

Com essa medida, o Ministério da Saúde reafirma a posição brasileira de liderança mundial no combate a epidemia de HIV/Aids. Com isso, alcança o objetivo maior:

oferecer no SUS a melhor tecnologia existente, de forma absolutamente sustentável, ao menor preço

Público-alvo: 100 mil pacientes devem iniciar o uso do novo tratamento (novos pacientes + pacientes que apresentam resistência aos outros tratamentos); Os Protocolos Clínicos de Manejo da Infecção pelo HIV já estão sendo atualizados com essas mudanças. Em breve, estarão disponíveis no website do Ministério da Saúde

Depoimentos de organizações internacionais sobre o Programa de HIV e aids brasileiro

Diretor da Unidade de HIV, Hepatites, Tuberculose e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Organização Pan-Americana de Saúde OPAS/OMS

Massimo Ghidinelli

Diretor do Departamento de HIV, da Organização Mundial de Saúde (OMS)

Gottifried Hirnschael

Obrigada!

Diretora do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde

Adele Schwartz Benzaken