O LBIERAL - mppa.mp.br fileNo palanque - Na praça Floriano Peixoto, em São Brás, Dilma discursa...

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www.oliberal.com.br PRESIDENTE: LUCIDÉA MAIORANA PRESIDENTE EXECUTIVO: ROMULO MAIORANA JR. BELÉM PARÁ BRASIL OLIBERAL O pedido de ajuda foi feito em carta assinada por 15 governadores, entre eles o do Pará, Simão Jatene. Apenas o de Alagoas não assinou. Pelo 5 0 mês consecutivo, o Rio Grande do Sul vai parcelar o pagamento de salários. Norte e Nordeste pedem R$ 8 bi de ajuda a Temer Verbas poderão recompor perdas nos repasses do Fundo de Participação dos Estados Poder, 5. DESMATAMENTO Quadrilha dá prejuízos ambientais de R$ 420 mi JUSTIÇA FEDERAL DE AL- tamira mandou prender 24 pes- soas. Os acusados teriam prati- cado desmatamento ilegal e gri- lagem de terras públicas federais no Estado do Pará. Polícia, 7. No palanque - Na praça Floriano Peixoto, em São Brás, Dilma discursa para militantes petistas Percurso inaugural de um dos 15 ônibus articulados vai ser feito hoje à tarde. A partir do próximo sábado, e durante todo o mês de julho, os usuários poderão fazer viagens sem pagar nada. Página 6. BRT COMEÇA A OPERAR EM FASE DE EXPERIÊNCIA TRANSPORTE FALE COM O LIBERAL SIGA-NOS Portal ORM orm.com.br Twitter @OLiberal Facebook www.facebook.com/ jornal.oliberal Instagram @oliberal CLASSIFICADOS 6 PÁGINAS 525 OPORTUNIDADES ORM NEWS 38 PÁGINAS EM 5 CADERNOS Atualidades .................... 8 Poder .............................. 8 Magazine ....................... 8 Esporte/Polícia .............. 8 NESTA EDIÇÃO ASSINATURAS 3204-6000 CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE 3216-1011 98729-1783 98301-9032 CLASSIFICADOS 3277-9200 REPORTAGEM 3216-1138 COMERCIAL 3216-1163 3216-1176 Dilma afirma ser alvo de um processo “golpista” ASSIM A PRESIDENTE AFAS- tada classificou o impeachment, ao participar de um comício que reuniu centenas de pessoas, no bairro de São Brás. Poder, 1. EM OUTEIRO No local vivem cerca de 500 cães e gatos. Dema atestou poluição am- biental no abrigo. Página 3. Abrigo de animais corre risco de fechar Prefeitura já reformou 50 unidades de saúde AS MAIS RECENTES ENTRE- gues pela prefeitura, ontem, pas- sam a funcionar no distrito de Outeiro e nos bairros do Telégra- fo e da Marambaia. Página 7. VERÃO SEGURO De hoje ao dia 1 0 de agosto, seguran- ça pública será reforçada em Belém e 122 localidades. Página 8. Custos da operação são de R$ 7 milhões Esquema de Cachoeira teria desviado R$ 370 mi OPERAÇÃO SAQUEADOR, DA Polícia Federal, prendeu Carlos Augusto Ramos, o Cachoeira, e outros empresários, entre eles Fernando Cavendish. Poder, 3. ATENTADO Três estrangeiros estão entre os sus- peitos do ato terrorista que matou mais de 40 pessoas. Poder, 8. Polícia da Turquia prende 13 suspeitos Com Leandro Cearense (foto) no ataque, o Papão enfrenta o Sampaio Corrêa a partir das 19h15 de hoje, no estádio Castelão, em São Luís (MA). Time bicolor tentará ser objetivo nas finalizações e fazer uma marcação forte. Esporte, 1. PAYSANDU ENFRENTA LANTERNA SÉRIE B Após longas negocia- ções, o atacante brasilei- ro fechou contrato e per- manecerá defendendo o clube catalão. Esporte, 3. NEYMAR CONTINUA ATÉ 2021 BARCELONA Ao ser apresentado no clube, Waldemar Lemos disse que a união é essen- cial para o Remo ter bons resultados. Esporte, 2. TÉCNICO QUER LEÃO MAIS UNIDO SÉRIE C BELÉM, SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 2016 ANO LXX Nº 35.055 DOMINGOS: R$ 5,00 DIAS ÚTEIS: R$ 2,00 OSWALDO FORTE / O LIBERAL OSWALDO FORTE / O LIBERAL CRISTINO MARTINS / O LIBERAL

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www.oliberal.com.brPRESIDENTE: LUCIDÉA MAIORANA PRESIDENTE EXECUTIVO: ROMULO MAIORANA JR.

BELÉM PARÁ BRASIL

O LIBERAL

O pedido de ajuda foi feito em carta assinada por 15 governadores, entre eles o do Pará, Simão Jatene. Apenas o de Alagoas não assinou. Pelo 50 mês consecutivo, o Rio Grande do Sul vai parcelar o pagamento de salários.

Norte e Nordeste pedem R$ 8 bi de ajuda a TemerVerbas poderão recompor perdas nos repasses do Fundo de Participação dos Estados

Poder, 5.

DESMATAMENTO

Quadrilhadá prejuízos ambientaisde R$ 420 miJUSTIÇA FEDERAL DE AL-tamira mandou prender 24 pes-soas. Os acusados teriam prati-cado desmatamento ilegal e gri-lagem de terras públicas federais no Estado do Pará. Polícia, 7.

No palanque - Na praça Floriano Peixoto, em São Brás, Dilma discursa para militantes petistas

Percurso inaugural de um dos 15 ônibus articulados vai ser feito hoje à tarde. A partir do próximo sábado, e durante todo o mês de julho, os usuários poderão fazer viagens sem pagar nada. Página 6.

BRT COMEÇAA OPERAREM FASE DEEXPERIÊNCIA

TRANSPORTE

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CLASSIFICADOS 6 PÁGINAS

525OPORTUNIDADES

ORM NEWS38 PÁGINAS EM 5 CADERNOSAtualidades .................... 8Poder .............................. 8Magazine ....................... 8Esporte/Polícia .............. 8

NESTA EDIÇÃOASSINATURAS

3204-6000CENTRAL DE ATENDIMENTO

AO ASSINANTE

3216-1011 98729-178398301-9032CLASSIFICADOS

3277-9200

REPORTAGEM3216-1138

COMERCIAL

3216-11633216-1176

Dilma afirmaser alvo deum processo“golpista”ASSIM A PRESIDENTE AFAS-tada classificou o impeachment, ao participar de um comício que reuniu centenas de pessoas, no bairro de São Brás. Poder, 1.

EM OUTEIRO

No local vivem cerca de 500 cães e gatos. Dema atestou poluição am-biental no abrigo. Página 3.

Abrigo de animais corre risco de fechar

Prefeiturajá reformou50 unidadesde saúdeAS MAIS RECENTES ENTRE- gues pela prefeitura, ontem, pas-sam a funcionar no distrito de Outeiro e nos bairros do Telégra-fo e da Marambaia. Página 7.

VERÃO SEGURO

De hoje ao dia 10 de agosto, seguran-ça pública será reforçada em Belém e 122 localidades. Página 8.

Custos da operação são de R$ 7 milhões

Esquemade Cachoeirateria desviadoR$ 370 miOPERAÇÃO SAQUEADOR, DAPolícia Federal, prendeu Carlos Augusto Ramos, o Cachoeira, e outros empresários, entre eles Fernando Cavendish. Poder, 3.

ATENTADO

Três estrangeiros estão entre os sus-peitos do ato terrorista que matou mais de 40 pessoas. Poder, 8.

Polícia da Turquia prende 13 suspeitos

Com Leandro Cearense (foto) no ataque, o Papão enfrenta o Sampaio Corrêa a partir das 19h15 de hoje, no estádio Castelão, em São Luís (MA). Time bicolor tentará ser objetivo nas finalizações e fazer uma marcação forte. Esporte, 1.

PAYSANDUENFRENTALANTERNA

SÉRIE B

Após longas negocia-ções, o atacante brasilei-ro fechou contrato e per-manecerá defendendo o clube catalão. Esporte, 3.

NEYMARCONTINUAATÉ 2021

BARCELONA

Ao ser apresentado no clube, Waldemar Lemos disse que a união é essen-cial para o Remo ter bons resultados. Esporte, 2.

TÉCNICOQUER LEÃOMAIS UNIDO

SÉRIE C

BELÉM, SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 2016ANO LXX Nº 35.055 DOMINGOS: R$ 5,00 DIAS ÚTEIS: R$ 2,00

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OPINIÃOO LIBERAL BELÉM, SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 20162 ATUALIDADES

ASSOCIAÇÃO NACIONALDE JORNAIS

ANJ

O LIBERALFILIADO A SOCIEDADE

INTERAMERICANA DE IMPRENSA - SIP

PresidenteLucidéa Batista Maiorana

Presidente ExecutivoRomulo Maiorana Jr.

Diretor JurídicoRonaldo Maiorana(OAB-PA 8667)

Diretora Administrativa Rosângela Maiorana Kzam

Diretora ComercialRosemary Maiorana

Diretor IndustrialJoão Pojucam de Moraes Filho

Diretor de MarketingGuarany Júnior

Diretor José Luiz Sá Pereira

Editor-Chefe Lázaro Moraes

Reportagem: 3216-1138Assinaturas:

3204-6000Atendimento ao Assinante:

3216-1011Classificados: 3277-9200

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O LIBERAL é editado por Delta Publicidade S/A CNPJ. (MF) 04929683/0001-17. Inscrição Estadual: Isenta.Municipal: 032.632-5

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Comercial: 3216-1163 e 3216-1176

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Parceria comercialem São PauloDiretor:Carlos Namur

São Paulo-SP Edificio Iguatemi Office Building Rua: Iguatemi, 192 Cj. 111 / 11º and. – Itaim. Cep. 01451-010 Fone/fax: (11) 3073.1450 / 1451 / 1453 e-mail: [email protected]

As opiniões emitidas em textos assinados são livre manifestação do pensamento de seus autores e não representam a opinião do jornal.

J.BO

SCO

Preço do exemplarZona I - Abaetetuba, Ananindeua, Arapa-ri, Barcarena, Belém, Benevides, Bragança, Capanema, Capitão Poço, Castanhal, Con-córdia, Dom Eliseu, Igarapé-Miri, Irituia, Itinga, Mãe do Rio, Moju, Mosqueiro, Nova Timboteua, Ourém, Paragominas, Quatro Bocas, Salinas, Santa Izabel, Santa Luzia do Pará, Santa Maria, São Miguel do Guamá, Tailândia, Tomé-Açu, Ulianópolis e Vigia.

Dias úteis R$ 2,00 Domingo R$ 5,00 Zona II - Almeirim, Altamira, Parauape-bas, Conceição do Araguaia, Marabá, Monte Alegre, Monte Dourado, Portel, Porto de Moz, Redenção, Soure, Ourilândia do Norte, Tucu-mã, Tucuruí, Xinguara, Juruti, Santarém, Itaituba, Oriximiná e Óbidos.

Dias úteis R$ 3,50 Domingo R$ 6,00 Zona III - Brasília (DF), São Luís, Teresina, Re-cife, Tocantins, Fortaleza, Manaus e Boa Vista.

Dias úteis R$ 3,00 Domingo R$ 7,00 Zona IV - Demais Estados

Dias úteis R$ 4,50 Domingo R$ 10,00 Zona V - Macapá

Dias úteis R$ 3,00 Domingo R$ 7,00

[email protected]

carlosalbertodifranco

Três repórteres e outros dois pro-fissionais do jornal Gazeta do Povo, do Paraná, foram proces-

sados por magistrados e promoto-res do Estado após terem publicado uma reportagem especial sobre os vencimentos recebidos por juízes e representantes do Ministério Públi-co neste ano. O jornal mostrou os expedientes por eles utilizados para ganhar mais do que o teto salarial fixado pela Constituição para o fun-cionalismo público. Os profissionais do jornal, de 97 anos de existência, foram alvo de pelo menos 48 pro-cessos judiciais movidos de abril até agora em várias cidades do Paraná.

As petições foram praticamente idênticas e seus signatários alega-ram que foram “ridicularizados”e “ofendidos”. “Colegas de todo o Esta-do passaram a experimentar algum tipo de dissabor ou constrangimen-to, como a indagação de populares sobre supersalários”, afirmaram os diretores da Associação dos Magis-trados do Paraná (Amapar).

Os processos reivindicam R$ 1,3 milhão em indenizações e foram abertos em Juizados Especiais, que aceitam causas no valor de até 40 salários mínimos e obrigaram os jornalistas a comparecerem a todas as audiências de conciliação, sob pe-na de serem condenados à revelia.

Isso já os levou a percorrerem mi-lhares de quilômetros e os obrigou a perder muitos dias de trabalho por semana.

A forma de intimidação de jorna-listas e ao trabalho da imprensa ado-tada pelos juízes paranaenses não é nova. Há oito anos, a Igreja Universal do Reino de Deus estimulou dezenas de fiéis a abrir processos, em suas respectivas cidades, contra uma re-pórter da Folha de S.Paulo que pu-blicou uma reportagem revelando o patrimônio da organização e ques-tões societárias de gráficas, agências de turismo, imobiliárias, emissoras de rádio e empresas de táxi aéreo ligadas a seus bispos. As petições tinham os mesmos textos e os fiéis - como no caso dos magistrados pa-ranaenses - se diziam “ofendidos”. Trata-se de tentativa corporativa de censura. Antidemocrática e incons-titucional.

Mas nem todos vão por aí. Feliz-mente. A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, defendeu

a liberdade de imprensa durante o 11º Congresso da Associação Bra-sileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo. Ao comentar a série de ações propostas pelos ju-ízes paranaenses contra jornalistas da Gazeta do Povo, a futura presi-dente do STF declarou que o “dever da imprensa não pode ser cerceado de maneira nenhuma”. Para Cármen Lúcia, quem assume cargo públi-co tem uma esfera de privacidade menor. Dizer quanto o juiz ganha não está no espaço da privacidade. É o cidadão quem paga. Ele tem o direito de saber. Sobre o episódio, sublinhou ainda que os juízes en-volvidos, nesse caso, “são parte”, não mais magistrados.

Tenho grande respeito pelo Po-der Judiciário, que é, sem dúvida, um dos pilares da democracia. Mas quando integrantes do Judiciário, independentemente de suas moti-vações subjetivas, começam a trafe-gar pelos desvios do corporativismo, as instituições entram em perigosa turbulência. Oportuna, portanto, a inequívoca tomada de posição da ministra Cármen Lúcia.

Carlos Alberto Di Franco é jornalista.E-mail: [email protected]

Corporativismo e censuraO Nordeste vai reagindoJOSÉ CARNEIRO

Por um motivo estritamente casual, conheci, na semana passada, a cidade nordestina

de Mossoró. Não preciso dizer que o nordeste brasileiro já per-deu aquele estigma de retirantes tangidos pela seca, imagem que sempre reverberou muito em priscas eras. O quadro agora mudou bastante. Atualmente, a região nordestina prima pe-lo desenvolvimento do agro-negócio e pelo crescimento do turismo, a partir de uma infra-estrutura adequada para atrair visitantes do Brasil e do mundo, sobretudo nas capitais. Ao lado, evidentemente, de problemas comuns a qualquer cidade em crescimento.

O município de Mossoró, por exemplo, se destaca na produção de melão e sal (está localizado a cerca de 40 km do mar) e é co-berto por um sol abrasador, uma verdadeira soalheira que inco-moda tanto aos visitantes quan-to aos habitantes, estes estima-dos em aproximadamente 290 mil pessoas. Mas a incrível cla-ridade e o fortíssimo calor pro-duzidos pelo sol inclemente não atrapalharam a urbanização da cidade, que, no momento, apre-senta uma peculiaridade que a torna quase uma única exceção neste país de intensa mobilidade rodoviária: Mossoró não dispõe de linhas urbanas de ônibus. Vo-cê não leu errado, caro leitor, as ruas que cortam a aquela cidade nordestina não são servidas pe-lo transporte público assentado em ônibus regulares, de modo a atender a maioria da população, como acontece na maior parte das cidades brasileiras.

Há uma exceção confirman-do a regra, mas tão precária que nem vale ser citada. A mobilida-de, de uma forma ou de outra, está acostumada ao uso de bici-cletas, motocicletas, taxis e car-ros particulares em proporções cada vez maiores. Várias tentati-vas, por parte da prefeitura, em implementar e organizar linhas de ônibus, não tiveram sucesso. O motivo parece bem simples: desarticulação entre o público e o privado, algo ininteligível diante das necessidades mo-dernas de integração entre os bairros de qualquer aglomerado urbano. Os áureos tempos da Pe-trobras reinando soberana aca-baram. E Mossoró está tentando se soerguer, depois que a crise da Petrobras abalou a região.

O transporte público faz falta em qualquer condição (sou obri-gado a admitir isso) e, a meu ver, não se tece uma rede urbana de ônibus de uma hora pra outra. Tem motos de todo jeito e o pró-prio povo tem pouca civilidade no transito, por motivos claros. Enquanto isso, a população so-fre e tem que criar soluções pró-prias e individuais para a supe-ração de um problema que se agiganta em todas as cidades.

No final da década de 1920, a cidade de Mossoró foi palco de uma luta entre Lampião e seu bando de cangaceiros e a popu-lação da cidade, com o apoio das autoridades, que precisou unir forças para enfrentar e repelir a tentativa de invasão e de saques. Esse episódio, que marcou para sempre o heroísmo de seus mo-radores, levou Mossoró a reve-renciar os seus heróis por meio da cultura.

Nesta época junina, a cidade prestigia uma peça teatral ape-sentada em praça pública tea-tralizando a invasão e a refre-ga entre cidade e cangaceiros. Junto com os festejos juninos, a epopeia da vitória contra Lam-pião e seu bando é o ponto alto da cultura em Mossoró. O espe-táculo é de alto nível, com efei-tos especiais impressionantes, com o palco instalado em frente à igreja matriz. Assim, Mossoró vai enfrentando suas vicissi-tudes, enquanto a população aguarda a imprevisível chegada dos ônibus, capazes de atender a população, que sofre pela ca-nícula com a qual convive du-rante a maior parte do tempo. Um belo exemplo de resistência e progresso a ser seguido.

José Carneiro é jornalista.

Anova etapa do Plano Nacio-nal de Educação (PNE) com-pletou dois anos em junho

e continua longe de atingir as metas estabelecidas. De acordo com ele, nesta etapa o Brasil já deveria ter definido um custo mínimo para garantir a quali-dade do ensino no país, em todas os setores, além de uma política nacio-nal de formação para os professores e, até o final de 2016, deveria estar com todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos matriculados nas escolas.

A realidade é outra. Se metade da população infantil de até três anos de idade deveria estar em creches, hoje temos mais de 2,5 milhões de crianças sem o atendimento. Há 700 mil crianças com idade entre 4 e 5 anos que ainda não têm acesso à pré-escola e mais de 1,6 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que deve-riam estar cursando o ensino médio, mas estão fora da escola.

A meta 15 do PNE previa o início de uma política nacional de forma-ção docente, entretanto, até agora, apenas 32,8% dos professores das úl-timas séries do ensino fundamental têm licenciatura na área que atuam e 25% dos docentes que atuam na edu-cação básica não têm curso superior. Dos 21 objetivos de curto prazo do PNE que já deveriam ter sido conclu-ídos, apenas a criação de um fórum para acompanhar a evolução salarial dos professores foi alcançada.

No ensino superior, a meta era elevar a taxa bruta de matrícula da educação superior para 50% da população entre 18 a 24 anos, asse-gurando a qualidade, e expandir as matrículas no setor público em pelo menos 40%. Além disso, o PNE visa-

va garantir que pelo menos 75% dos professores da educação superior sejam mestres e 35%, doutores.

Infelizmente, quando olhamos os dados referentes à formação dos pro-fessores da educação básica no Brasil, nenhum deles chama mais a atenção quanto o fato de que cerca de 1/4 dos docentes não possui formação superior. Trata-se de uma realidade muito distante daquela que o PNE vislumbra para 2024 – ter 100% dos professores com formação específica de nível superior em sala de aula.

De fato, o número de mestres e doutores formados pelas univer-sidades brasileiras mais que qua-druplicou em 15 anos, passando de 13.219 em 1996 para 55.047 em 2011 – aumento de 312% -, segundo uma compilação divulgada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Vale ressaltar que o cresci-mento foi impulsionado, em grande parte, pelo aumento na oferta de cursos de mestrados oferecidos em instituições de ensino particulares. Entretanto, tal número ainda está longe da meta estabelecida pelo Pla-no Nacional de Pós-Graduação, que estipula necessidade de formação de 20 mil doutores por ano em 2020.

O Brasil é o 13º maior produtor de conhecimento científico, posição alcançada em 2013. No entanto, ele perde posições quando se avalia o impacto da produção, ocupando o

18º lugar. Apesar dos números que tratam do crescimento da quantidade de cursos de pós-graduação por região serem po-sitivos - as regiões Norte, Nordes-te e Centro-Oeste apresentaram um aumento maior do que 60% no número de cursos na modali-

dade e a região Sudeste continua em ascensão, com um aumento de 32% - a assimetria na distribuição de cur-sos está longe de ser erradicada: qua-se 25% das mesorregiões brasileiras têm até um doutor e 45% ainda não têm programas de pós-graduação.

O Plano Nacional da Educação tem conceitos e objetivos que, quan-do pensados, fariam a educação do Brasil atingir níveis aceitáveis. Porém, sua implementação sem as ferramentas básicas da gestão contemporânea, como cronograma de ações, a divisão de responsabi-lidades, o estudo de alocação das verbas, os indicadores de controle e avaliação, ele nunca será executa-do. Ademais, a crise econômica e os vários escândalos políticos vividos pelo Brasil mudaram as prioridades do país e a educação, mais uma vez, ficou em segundo plano.

A solução é simples: é preciso que a educação seja entendida de uma vez por todas como prioridade e que haja continuidade nos projetos mesmo nas transições políticas. Se não for assim, nenhum plano sairá do papel.

Janguiê Diniz é mestre e doutor em Direito, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional e reitor da Universidade da Amazônia (UNAMA). E-mail: [email protected]

janguiêdiniz

PNE e a educação do Brasil

Dizer quanto o juiz ganha não está no espaço da privacidade. É o cidadão quem paga. Ele tem o direito de saber.

O Plano Nacional da Educação tem conceitos e objetivos que, quando pensados, fariam a educação do Brasil atingir níveis aceitáveis.

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AGÊNCIASabe de nada Acionada pelos órgãos que atuarão na Operação Verão e seus desdobra-mentos no âmbito do transporte hidroviário de passageiros, a Agên-cia Nacional de Transpor-tes Aquaviários limitou-se a informar que não pla-nejou para o mês de julho nenhuma ativi-dade, além daquelas que já fazem parte da sua rotina opera-cional. Quer dizer, a Agência desconhece que julho é altíssima estação nos Estados do Norte, quando ex-plode a demanda por transportes. Vapt-vupt Em sete meses operando a rota Belém-Soure, no Marajó, a lancha rápida que o governo do Estado implantou - para incô-modo da turma do “quanto pior, melhor”-, já transportou quase 40 mil passageiros - 39,5 mil, para ser exato, o que é um nú-mero a comemorar diante da crise econô-mica. A embarcação transporta média de 188 passageiros por dia, ida e volta, mais ou menos 94 por viagem, em duas horas. A lancha tem capacidade para 133 pesso-as sentadas.

SENADOCandidatura O senador Agripino Maia, presidente nacio-nal do DEM, deixou claro, ontem, durante encontro que o partido promoveu em um hotel de Belém, que quer ver o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Már-cio Miranda, candidato ao Senado nas eleições de 2018. Para ele, Márcio Miranda tem amplas perspectivas de vitória. O pre-sidente da Assembleia, que a tudo ouvia, não negou fogo e, incontinenti, disse que topa o desafio. É aguardar e conferir. Agenda Brasil O senador Flexa Ribeiro, que é titular de onze diferentes comissões no Senado, aca-ba de assumir a titularidade na Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional. O grupo é responsável pela votação dos projetos da Agenda Brasil, conjunto de medidas propostas pelo Legislativo para incentivar a retomada do crescimento eco-nômico. Dentre os itens da Agenda Brasil estão: o aperfeiçoamento do marco regu-latório das concessões, a reforma do ICMS, o aperfeiçoamento do marco jurídico e o modelo de financiamento da saúde

RECORDEConciliação A Semana Estadual de Conciliação do TJE bateu recorde de acordos em eventos des-sa natureza. Em 12 mil audiências, houve quase cinco mil acordos, com R$ 9,2 mi-lhões de valores homologados. O resul-tado é 30% maior do que o alcançado na Semana Nacional de Conciliação, no Pará, que teve 3.761 acordos, em 2015. O even-to estadual intermediou ações referentes à direito de família, vizinhança e litígios envolvendo operadoras de telefonia celu-lar e internet, concessionárias de água e energia elétrica, instituições bancárias e construtoras.

OABBola cheia O presidente da OAB nacional, Cláudio Lamachia, que esteve semana passada em Belém, encheu a bola da advocacia pa-raense, ao nomear diversos profissionais da terra para comandar as comissões do Conselho Federal, como a de Prerrogati-vas, considerada a mais importante, que é presidida por Jarbas Vasconcelos, ex-presidente da Ordem e atual conselheiro federal, juntamente com o advogado Clo-domir Araújo Junior.

TERRATitulação Balanço feito pelo Instituto de Terras do Pará aponta que o órgão entregou, somen-te no último semestre, cerca de 500 títulos de terras individuais e coletivos, benefi-ciando mais de 25 mil pessoas com a pos-se da terra. Para alcançar esse resultado, o presidente Daniel Lopes modificou proce-dimentos administrativos e criou frentes de atuação para intensificar os trabalhos de vistoria, fiscalização, cadastramento e georreferenciamento de áreas no interior paraense.

GOVERNADOR

Homenagem Durante a inauguração da

energia elétrica em Ponta de Pedras, no Marajó, o governa-

dor Simão Jatene prestou justa homenagem ao ex-deputado Ni-

cias Ribeiro, a quem denominou de “pai do linhão”. Jatene enalteceu

os esforços de Nicias na implantação do sistema de energia em diversas regiões do Pará, como na Transama-zônica. Mesmo em cadeira de rodas, o

ex-deputado prestigiou o evento.

SAÚDEPortas A partir de hoje, excetuando-se os casos de emergência, nenhum morador de Maracanã, Marapa-

nim, São Francisco do Pará e Nova Timboteua será atendido no Hos-pital Municipal de Igarapé-Açu. A decisão decorre do fato de que há

mais de sete anos esses municípios não renovam os pactos para garantir acesso aos serviços de saúde. Em reunião ontem, diante da ausência de representante des-ses municípios, ficou clara a falta de inte-resse nas negociações.

FORRÓEstiloso O município de Anajás, no Marajó, com cerca de 30 mil habitantes, contratou espe-cialistas em Belém para serem jurados no Forró Anajaense, que acontece amanhã. Os jurados serão acompanhados por fiscais juninos até o hotel e só sairão na hora do evento. Briga acirrada entre as quadrilhas “Roceiros do Marajó”, “Geração Junina”, “Tradição Junina” e “Estrela de Anajás”. Detalhe: os prêmios variam de R$ 1 mil a R$ 10 mil, ofertados pelo comércio local.

IMPRENSANova direção Na região da Transamazônica, a associa-ção de profissionais da imprensa está sob nova direção. Um vereador em exercício é o novo presidente. A eleição, marcada por controvérsias, ainda inclui a falta de prestação de contas da antiga diretoria e a presença de proprietários de veículos à frente do processo eleitoral.

A democracia é a arma

que nós temos contra todo esse retrocesso”.

EDITORIAL repórter70

BELÉM, SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 2016 ATUALIDADES 3O LIBERAL

OPINIÃOJustiça manda sanear invasão em Ananindeua. Página 4.

Recomeçaram em alguns municípios da região bragantina as invasões de áreas urbanas, enquanto as de fazenda dimi-nuíram, inclusive nas tensas áreas como as do sul do Estado.

Há cerca de dez dias alguns setores da Alepa estão sem internet por causa da queima do servidor. As emissões de identidades e de carteiras de trabalho foram suspensas.

A Setur lançará, na próxima semana, licitação para a escolha da Organização Social que vai administrar o Hangar, Esta-ção das Docas e Mangal das Garças. Poderão participar OS’s de todo o país,

inclusive a própria Pará 2000. Uma das exigências do governo é que os três espa-ços tenham sustentabilidade econômica.

Começam hoje, para os servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário, os “fe-riadões” dos finais de semana de julho, quando todos param de trabalhar às quintas-feiras.

Os partidos de apoio ao governo Mi-chel Temer esperam para a próxima se-mana a notícia de que serão liberadas as nomeações para os cargos nos Estados.

Além do PSB, que quer continuar com os cargos, o PRB e o PSC querem indicar o nome do vice da chapa para reeleição do prefeito Zenaldo Coutinho.

Os postos estão assustados com a ven-da de gasolina, que não para de cair e já registra uma retração de cerca de 10%. Em Belém, julho é o pior mês do ano pa-ra o setor. Na reunião com a Secon, BB e Caixa disse-

ram que têm dificuldades de cumprir a lei municipal que reduz o tempo de permanên-cia dos clientes nas agências bancárias.

A alegação é de que são os bancos que mais atendem os beneficiários dos pro-gramas sociais do governo federal, que em dias de pagamento lotam as agências.

Mas há bancos que, em horário de al-moço, deixam apenas um caixa no aten-dimento. Somando-se às prioridades, o suplício da espera na fila chega muitas vezes de 45 minutos a uma hora. A quem reclamar?

A partir de hoje, parte dos militares que combatem o Aedes Aegypti, em Be-lém, irá para os balneários mais movi-mentados durante o veraneio, visando reforçar as campanhas de esclarecimen-to sobre o mosquito.

EMPOUCASLINHAS

Pretensões solitárias

Foi a Câmara dos Deputa-dos que decidiu por maio-ria, em eleição legítima,

escolher o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) seu presidente.

É por isso que cabe à Câ-mara dos Deputados, apenas e tão somente a ela, encontrar meios adequa-dos que proporcionem maior estabilidade a seus trabalhos, neste momento em que o par-lamentar encontra-se afastado da presidência, por determinação do Supremo Tribunal Fede-ral (STF), ao mesmo tempo em que está na imi-nência de ter o mandato cassado por quebra de decoro.

Especula-se muito sobre as reais pretensões do presidente afastado. Por várias vezes, mui-tos chegaram a apostar que ele renunciaria. Em resposta a tanta especulação, Cunha convocou uma entrevista coletiva e disse, entre outras coi-sas, que não deixaria o cargo.

Mas querer renunciar é uma coisa. Outra coisa, bem diferente, é relacionar esse ato uni-lateral de vontade a situações políticas mais amplas, que poderiam ser favoráveis ou não às pretensões do parlamentar fluminense.

Agora, a mais nova especulação é de que ele já teria avisado a aliados que renuncia ao cargo de presidente se o Palácio do Planalto conseguir unificar partidos como o PSDB e o DEM em tor-no de um nome aprovado por ele e seus aliados para sucedê-lo no comando da Casa.

Com essa movimentação, líderes do PSDB passaram os últimos dias reunidos com siglas

aliadas, como o DEM, o PSB e o PPS, na tentativa de fechar uma posição única. Dessas conversas de cúpula emergiu a pro-posta de uma trégua em torno do nome que será lançado agora para subs-

tituir Cunha desde que, em 2017 - quando ha-verá nova eleição para a presidência da Câmara para um mandato de dois anos -, o PMDB apoie o candidato lançado por esse grupo de legendas para o cargo.

Mas é muito difícil, como se sabe, alcançar o consenso entre os deputados que integram es-sas bancadas. Alguns integrantes do PSDB, por exemplo, têm dito e repetido que, se a legenda de fato decidir não lançar um nome para se contrapor ao indicado pelos aliados de Cunha agora, irão expor a divergência.

Esse grupo avalia que o partido não pode se submeter ao desgaste de qualquer vinculação com Cunha, nem mesmo em nome de um ace-no a Temer ou da próxima disputa pelo coman-do da Casa, em 2017.

Os nomes da sigla mais próximos ao Pla-nalto, no entanto, argumentam que é preciso “poupar” o presidente interino de uma disputa fratricida na Câmara, enquanto ainda não há desfecho do processo de impeachment da pre-sidente afastada Dilma Rousseff.

A conjuntura a ser considerada não deve su-bordinar-se, como se vê, às solitárias pretensões de Eduardo Cunha. Deve subordinar-se aos in-teresses do País. Não é assim que deve ser?

AU FAMILYOcorrência policial faz dona do espaço pensar em encerrar ajuda a cães e gatos

Em meio à polêmica causa-da pela possibilidade de fechamento do abrigo Au

Family, onde vivem cerca de 500 cães e gatos, no distrito de Outeiro, a Câmara de Vere-adores de Belém aprovou, no início da tarde de ontem, um projeto de lei proposto pelo vereador Doutor Chiquinho (PSOL), que prevê a criação do hospital veterinário municipal público para atender cães e ga-tos das pessoas de baixa renda da capital paraense.

É que um laudo do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, solicitado pela Divi-são Especializada em Meio Ambiente (Dema), atestou a poluição ambiental no abrigo, devido ao despejo de afluentes líquidos (lavagem das fezes, urina e restos de comida) di-retamente na rede de drena-gem da rua, sem tratamento adequado. A Dema entrou no caso após moradores denun-ciarem o mau cheiro e o ba-rulho originados pelo espaço. Na última quarta-feira (29), a proprietária do imóvel onde funciona o abrigo, Rauqel Via-na, foi chamada a comparecer na Dema, que instaurou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por poluição

ambiental. “No início do ano a Dema

alegou que o abrigo pratica-va maus tratos pela grande quantidade de animais que tinha ali. Nós contestamos esse laudo e por conta disso mandaram o IML, que por sua vez disse que não havia maus tratos, mas questionou a lim-peza e disse que o líquido que escorria do abrigo podia con-taminar os lençóis freáticos”, explicou Monique Leão, da co-ordenação do abrigo.

De acordo com Monique, foi recomendado que a longo e médio prazo o abrigo seja transferido do local. “A ilha de Outeiro inteira não tem saneamento básico. Por que só os animais do abrigo e a Raquel têm que responder por crime, sendo que ela faz um trabalho de resgate e há anos reabilita esses animais, que poderiam estar nas ruas gerando doenças? A própria população abandona os cães na porta do abrigo”, afirmou a coordenadora.

Diante do TCO, a proprie-tária do imóvel está pensando em fechar o abrigo, mas ainda não sabe o que fazer com os animais. “No início tinha só o abrigo e uma casa na rua, mas as pessoas foram chegando e hoje mora gente dos lados, na frente e atrás, agora é uma área urbana. Nesse momento estamos sem saber o que fa-zer”, disse ainda Monique.

De acordo com a Polícia Civil, não é de competência da Dema determinar o fecha-mento de abrigos de animais,

Em meio àpolêmica, projetode hospital veterinário passa na Câmara

Abrigo de animais ameaçafechar as portas em Outeiro

já que não emite licença para funcionamento desses estabe-lecimentos. Compete à Dema apurar denúncias de crimes ambientais previstos na Lei 9.605/98, conhecida como Lei de Crimes Ambientais. No caso do abrigo, a Dema instau-rou procedimento para apurar, especificamente, denúncias encaminhadas à delegacia, por meio de um abaixo-assinado, registrado no ano passado, re-ferente à quantidade excessiva de animais abrigados, do baru-lho excessivo gerado por eles, além da poluição ambiental e do mau cheiro exalado pelo abrigo. Segundo a polícia, o caso vai seguir para o Juizado Especial de Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Estado.

O grupo de voluntários res-ponsável pelo abrigo atua há seis anos na proteção e adoção de cães e gatos abandonados na Grande Belém. Atualmen-te, o espaço vive de doações e eventos beneficentes, que ajudam a tirar os animais de situações de abandono, risco, maus tratos, atropelamentos, espancamentos e até violên-cias sexuais. O Au Family foi o espaço que acolheu os cães resgatados de Santa Cruz do Arari, sobreviventes do massa-cre de animais que aconteceu no mês de junho de 2013.

Os interesses pessoais do presidente afastado da Câmara não podem sobrepor-se aos do País

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Au Family: denunciado por vizinhos pelo excesso de barulho e poluição ambiental

Presidente afastada Dilma Rousseff, em discurso proferido ontem à tarde, na praça Floriano Peixoto, em Belém.

Da Redação

Page 4: O LBIERAL - mppa.mp.br fileNo palanque - Na praça Floriano Peixoto, em São Brás, Dilma discursa para militantes petistas Percurso inaugural de um dos 15 ônibus articulados vai

O LIBERAL BELÉM, SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 20164 ATUALIDADES

CIDADES

ancelmogoisancelmogoisANA CLÁUDIA GUIMARÃES, DANIEL BRUNET E TIAGO ROGERO

SatiagrahaA Justiça desbloqueou, no últi-mo dia 8, os ativos do Oppor-tunity, travados na Operação Satiagraha, da PF, aquela que foi anulada pelo STJ e pelo STF, por ilegalidades na con-dução da coleta de provas. Com a decisão do dia 8, a Sa-tiagraha acabou.

PobreEsta comitiva do Comitê Rio-2016 que foi aos EUA explicar aos gringos como andam os preparativos dos Jogos e a tal ameaça da zika tem entre seus membros o secretário da Casa Civil do Rio, Leonar-do Espíndola. Só que é tama-nha a pobreza do estado que o secretário resolveu pagar a passagem do próprio bolso.

AgentesA Interpol está trazendo agen-tes para Rio e São Paulo a fim de reforçar a segurança nos aeroportos durante a Olimpí-ada. Só no Aeroporto de Gua-rulhos ficarão 20 agentes.

TomadaVeja só. O Conselho da Eletrosul vetou a volta de Djalma Berger, irmão do senador Dário Berger, ao comando da estatal. Manteve no cargo Márcio Zimmermann, ex-ministro de Minas e Energia, indicado por Dilma.

Por um fioEduardo Cunha faz de tudo para não perder o manda-to. Mas o quadro não é nada favorável, sobretudo após o Conselho de Ética aprovar o pedido de cassação. “Estou no meu sétimo mandato. Nunca vi uma reversão em processos de cassação”, afirma o deputa-do Mendes Thame.

Vera eternaVera Fischer, a bela atriz de 64 anos, vai dar uma repaginada para voltar aos palcos, em se-

tembro. Trocou a prótese ma-mária e fez lipoaspiração.

JustiçaA 4ª Turma do STJ condenou a “Playboy” a indenizar a cario-ca Débora Mandarino Najhar. Em 2009, ela foi clicada na

praia, sem saber, por um fotó-grafo da revista. E a foto saiu com a legenda: “Colírio para os olhos (e o tato)”. Segundo o advogado Marcus Campos, a revista terá que pagar R$ 20 mil. O relator foi o ministro Raul Araújo.

DIV

ULG

AÇÃO

Todo ano, a Flip presta homenagem a um único escritor. Já foi Mario de Andrade (1893-1945), Millôr Fernandes (1923-2012), Carlos Drummond de Andrade (1902-1987). Este ano é a poetisa Ana Cristina Cesar (1952-1983), na foto acima. Só que são tantos eventos em Paraty para celebrar também Shakespeare (1564-1616), Clarice Lispector (1920-1977) e Santos Dumont (1873-1932), que, desta vez, estamos diante de uma Flip de múltiplos homenageados.

TrocaTeve confusão na prova de roupas da turma que dança-rá na abertura da Rio-2016, em 5 de agosto, no Maraca-nã. Uma organizadora que-ria que meninos e meninas trocassem de roupa uns na frente dos outros. Mas uma turma de garotas... bateu o pé. A contragosto, a organi-zadora pediu para os meni-nos darem licença para elas se trocarem.

Parabéns!Alceu Valença faz hoje 70 anos. Ele vai comemorar, amanhã, com show na Fun-dição Progresso, no Rio. Na capa do novo DVD (“Vivo! Revivo!”, pela Deck), que sai em setembro, Alceu veste a roupa que usou em um show em 1976. “Me cuido muito, caminho todos os dias, não fumo, nem bebo, mantenho uma alimentação equilibrada e alcalina. Esta roupa coube perfeitamente, nem um qui-lo a mais. Já combinei com Deus que vou viver até os 140 anos, sempre em cima do palco. Pode apostar”.

Vida sexualSucesso de público nas du-as últimas edições da Flip, a Casa Rocco abre as portas pelo terceiro ano seguido. Hoje à noite, o escocês Irvi-ne Welsh, 58 anos, uma das estrelas da festa, lança “A vida sexual das gêmeas sia-mesas”. A obra conta a his-tória de duas mulheres que ficam muito ligadas após um incidente e o caso de um irmã siamesa que quer tran-sar com o namorado, mas, obviamente, não consegue fazer isso sozinha. E na tar-de de amanhã, Frei Betto e o jornalista Ricardo Kotscho discutem literatura em tem-pos de crise, com mediação de Pedro Vasquez.

Invasão será saneada por ordem judicial

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Uma área de invasão locali-zada no final da Travessa WE-31 do Conjunto Cidade

Nova V, no município de Ana-nindeua, terá de ser saneada pela prefeitura do município por determinação da Vara da Fazenda Pública de Ananin-deua. Serão beneficiadas cente-nas de famílias que vivem em condições insalubres, morando em casas construídas sobre pa-lafitas, no Igarapé Maguariaçu.

Segundo a decisão da jus-tiça estadual, após pedido do Ministério Público do Estado do Pará, os moradores terão de ser remanejados até agosto para um ambiente que ofereça condições dignas de moradia, ao contrário da realidade atual, e a Prefeitura de Ananindeua deverá também revitalizar e urbanizar a área. A medida

CIDADE NOVA VCentenas de famíliasque habitam palafitasno Maguariaçuserão remanejadas

Da Redação

pretende igualmente encerrar a degradação ambiental que vem acontecendo no local e principalmente sanar os da-nos causados à saúde da popu-lação, que suporta há décadas uma rotina de miséria e aban-dono e precisa viver em meio ao lixo, animais peçonhentos, insetos transmissores de do-enças, enfrentando a ausência de políticas públicas básicas, além de pobreza extrema e ca-rência de condições mínimas

de habitação.A decisão é resultado da

uma ação do promotor de Justi-ça de Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo de Ananindeua, Bezaliel Castro Alvarenga, que acompanhou a situação das famílias. Segundo Bezaliel, a decisão irá beneficiar centenas de pessoas que vivem de forma degradante na área, expostas a todo tipo de perigo. “O local não oferece a mínima infraes-trutura habitacional e com es-

sa decisão essas famílias serão remanejadas para conjuntos habitacionais gerenciados pe-lo município. Além do mais a decisão trará imediata inter-rupção dos danos ambientais praticados na área”, frisou.

No local, as crianças brin-cam de empinar pipa, correr e jogar bola em cima de de-zenas de pontes de madeira apodrecidas e quebradas, que ligam entre si as ruas da invasão, arriscando-se a des-

Aguardando há vários anos pela oportunidade de residir em um ambiente apropriado, os moradores da área locali-zada no final do conjunto Ci-dade Nova V agora se dizem esperançosos com o futuro. A aposentada Luíza Braga, de 72 anos, que morou no local por pelo menos duas décadas, hoje diz que espera pela transferên-cia dos moradores como crian-

ça que aguarda um presente.“Eu esperei por isso por mui-

tos anos. Sinceramente, achei que morreria sem sair daqui, sem conhecer o que é uma ca-sa de verdade”, desabafou. Ela exibe os arredores e compara as condições de moradia da comunidade - no meio da lama podre, do lixo e de toda espécie de imundícies e de bichos -, a porcos na lama. “Quando cho-

ve, todas as casas vão pro fun-do. A casa fica alagada dessa água suja, cheia de tudo o que não presta e a gente tendo que aguentar”, acrescentou. Tudo o que foi feito aqui, se tem algu-ma coisa, fomos nós que fize-mos”. Segundo ela, os próprios habitantes consertaram as pon-tes e fizeram de tudo para que a vida no local não fosse mais sofrida do que já era. “Isto não

é vida”, disse ainda, “nenhum ser humano deveria precisar, por não ter condições, morar em um lugar assim”.

Na opinião de Luíza, áreas pe-riféricas deveriam ser prioridade absoluta dos gestores públicos. “Os prefeitos se preocupam em consertar a vida de quem já está bem, que já tem condições. Nós, que estamos à margem da so-ciedade, que mais precisamos,

não temos o mínimo pra viver, o básico mesmo”, salientou.

Morando na área há 5 anos, o entregador Márcio da Silva, de 34, também anseia pela mudan-ça. “Disseram que até agosto, nós já estaremos residindo em outro local, que fica na BR-316. Já fomos visitar o espaço, é muito bonito, é a realização de um sonho de uma vida toda”, refletiu.

Enferma, a aposentada Mar-

ta Martins, de 69 anos, também vê na remoção dos moradores da área uma transformação de vida há muito tempo desejada por todos os habitantes dos ar-redores. “Sem dúvida, a nossa situação vai melhorar muito. Eu jamais imaginei que fosse um dia morar em um apartamento. Sair deste lugar, que não é feito pra gente, hoje é meu maior so-nho”, emocionou-se.

pencar na água poluída e con-trair uma série de doenças, uma vez que a área é infes-tada de caramujos e caracóis que transmitem diversas mo-léstias, inclusive graves, como a meningite. Lesmas, sapos, ratos, mosquitos e até cobras também fazem parte do dia a dia das crianças e de todos os moradores do entorno. Para adoecer, na região, basta um pequeno descuido, pois sa-neamento básico, segundo a

população, é uma lenda.Segundo a Secretaria Muni-

cipal de Saneamento e Infraes-trutura de Ananindeua (Sesan) as famílias serão remanejadas para o Residencial Maguariaçu, onde mais de 400 famílias te-rão uma moradia digna. A Se-san confirmou que a mudança será feita no mês de agosto e destacou que, após o remaneja-mento, a prefeitura dará início a todos os serviços necessários à recuperação da WE-31.

Transferência elimina riscos e traz novas esperanças para os moradores

Muitos moradores suportaram durante décadas a vida sobre as palafitas construídas no Igarapé Maguariaçu

otemponopará

Sol forte, calor e tempo firme no centro-sul do Pará, do Amazonas, no Acre, em Rondônia e no Tocantins. No norte do Amazonas, em Roraima e no Amapá

chove várias vezes ao longo do dia. Nas demais áreas, incluindo Belém e Região Metropolitana, faz sol e chove de forma isolada.

Dia de sol com chuvas isoladas em Belém

BELÉM

MARÉS

HOJE AMANHÃ DOMINGO SEGUNDA

Belém

Altamira34°/19°

Bragança33°/22°Breves

36°/23°

Itaituba34°/23°

Oriximiná32°/23°

Paragominas36°/25°

Redenção33°/14°

Soure34°/24°

Santarém31°/22°

Marabá35°/18°

TEMPERATURAS MÁXIMAS

33º/23º 32º/23º 32º/23º 31º/24º

Aurora

Crepúsculo

18h 19

06h 17

1ºBAIXA-MAR 1ºPREAMAR 2ºBAIXA-MAR 2ºPREAMAR Belém 02h24/0.7m 08h15/3.3m 16h08/0.5m 21h06/3.1m Mosqueiro 01h45/0.7m 07h54/3.5m 15h06/0.6m 20h30/3.4m Salinas 04h13/4.6m 11h04/0.8m 17h02/4.5m 23h28/0.9m Ilha dos Guarás 05h36/4.8m 11h57/0.6m 18h06/4.7m *********** Vila do Conde 03h19/0.6m 08h47/3.0m 16h17/0.3m 21h38/2.9m Breves 03h02/1.3 10h00/0.1m 15h23/1.3m 22h56/0.0m

São GaloSANTO DO DIA

Sexta-feira, 1 de julho de 2016

HOJE

Minguante26 de julho

LUA

Nova4 de julho

Cheia19 de julho

Crescente12 de julho

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O LIBERALBELÉM, SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 2016 ATUALIDADES 5

IMPORTÂNCIA DO POLO DE GASTRONOMIA E

VALORIZAÇÃO DA NOSSA CULTURA.

Diante de algumas manifestações sobre o suposto fe-chamento do Museu de Arte Contemporânea para im-plantação de um Polo de Gastronomia da Amazônia no Pará, o Governo do Estado vem a público esclarecer:

1. Tal afirmativa não tem qualquer fundamento. Aliás, jamais foi sequer cogitada pelo Governo do Estado a hipótese de fechar o Museu de Arte Con-temporânea ou qualquer outro museu do Estado. Pelo contrário, a expectativa que existe é de implantação de novos, sendo um inclusive de gastronomia, como parte integrante do Polo.

2. O Polo de Gastronomia é mais do que um pro-jeto. É também um sonho de muitos que se arrasta há anos e que, face ao crescimento desse tema no mundo e reconhecimento das características particulares do Pará, nos tempos recentes, passou a despertar inte-resse de reconhecidos especialistas nacionais e inter-nacionais, que, em associação a tradicionais “chefes” locais, vêm criando as condições objetivas para trans-formá-lo em realidade.

3. O Polo, conforme desejado pelo Governo do Estado, deverá contar inclusive com um museu, labo-ratório de pesquisas, além de uma Escola de Gas-tronomia e restaurante. O estudo, a pesquisa e o de-senvolvimento das técnicas culinárias destinam-se, ao mesmo tempo, à geração de novos talentos, à valoriza-ção e preservação das tradições alimentares paraen-ses, a integração com a academia e o fomento das ativi-dades dos pequenos produtores de farinha, chocolate, açaí, entre tantas outras possíveis cadeias produtivas, proporcionando aos atores locais maior conhecimento e geração de renda. Gastronomia é cultura, e como tal é parte da nossa História.

4. Destaque-se ainda que o referido polo se funda-menta também em estudos que integram o Programa Pará 2030, que, em última instância, define uma es-tratégia de desenvolvimento sustentável e harmônico para o Estado, a partir da agregação de valor aos nos-sos produtos e marcas, destacando nossa história e cultura como elementos para a superação da pobreza e da desigualdade, em razão do crescimento do turismo. Nesse aspecto, a gastronomia desponta fortalecida in-clusive pelo reconhecimento de Belém como Cidade Criativa de Gastronomia pela Unesco, um selo de va-lor internacional.

5. A escolha do espaço para implantação do Polo de Gastronomia deveu-se ao esforço de agregar ao sí-tio conhecido como “Feliz Lusitânia”, que já congrega manifestações marcantes da nossa história e traços da nossa cultura e memória, mais um componente com o condão de fazer um elo entre todos os seres vivos de to-dos os tempos e lugares, que é o alimento. Consequen-temente, tem o único objetivo de agregar valor e dar maior dinamismo ao espaço onde nasceu Belém.

6. Destaca-se que a chamada Casa das Onze Ja-nelas, prédio histórico onde funciona atualmente o Museu de Arte Contemporânea, sempre abrigou tam-bém um restaurante, que ocupava metade da mesma. Assim, com aproximadamente 650 m2, o tempo vem impondo ao museu, além das limitações naturais de um prédio que não foi concebido para o que se destina, novos desafios, uma vez que:

a) A área disponível no prédio, mesmo que inte-gralmente destinada ao museu, seria insuficiente dian-te da tendência de crescimento de acervo;

b) Por ser prédio antigo e não concebido para tal, por razões estruturais, apresenta restrições quanto ao espaço, climatização, iluminação, entre outros fatores. E, justamente por isso, cada vez mais, impõe limita-ções à exposição de um gênero artístico que tem na sua gênese o desafio de surpreender.

7. Por tudo isso, mais uma vez negando o discurso do fechamento do museu, a Secult foi orientada a en-contrar um espaço mais apropriado, de preferência no mesmo sítio, que além de dimensões mais adequa-das já pudesse ser construído ou reconstruído com a finalidade de abrigar o Museu de Arte Contemporânea, com seu acervo completo e atendendo aos requisitos tecnológicos necessários.

8. Nesse sentido, pelo menos três alternativas es-tão em estudo, conforme o que foi determinado no De-creto 1.568, de 17 de Junho de 2016, garantindo que o Museu de Arte Contemporânea continue funcio-nando no espaço atual, até que o novo esteja prontopara receber o seu acervo, novas exposições e ampliar sua capacidade de abrigar, valorizar e divulgar a arte contemporânea. Um dos estudos, inclusive, se dá em um prédio localizado no mesmo sítio, de dimensões mais apropriadas, quase quatro vezes maior do que o espaço atual. Ainda como alternativas está em estudo a adequação de um prédio histórico conhecido como Palacete Facciola, na Avenida Nazaré, uma das princi-pais da cidade ou a construção de um espaço específi-co na área do Novo Parque do Utinga.

9. Logo, qualquer tentativa de desvirtuar tais fatos, além de não corresponder à realidade, por quaisquer que sejam as motivações, só contribui para prejudi-car a implantação de mais um museu, além de invia-bilizar o Polo de Gastronomia da Amazônia, com todos os efeitos positivos que o mesmo trará para Belém e para o Estado.

10. Finalizando, os estudos em curso para a am-pliação e melhoria do espaço destinado ao Museu de Arte Contemporânea constituem-se em mais uma pro-va da preocupação em se resgatar, valorizar e abrir no-vos espaços democráticos para a arte e cultura, como comprovadamente o Governo do Estado vem realizan-do ao longo dos anos.

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A primeira viagem do Siste-ma BRT Belém será hoje, às 15h, quando o prefeito

Zenaldo Coutinho e o gover-nador Simão Jatene farão a via-gem de estreia em um dos 15 ônibus articulados que darão início à fase experimental do sistema, com viagens gratui-tas durante o mês de julho. A fase experimental terá etapas. Na primeira delas, a partir de amanhã, os ônibus BRT sairão do Terminal Mangueirão até a Estação Antônio Baena, sem pagamento de passagem. Bas-ta ir ao terminal ou a uma das estações concluídas (Antônio Baena e Marambaia, em frente ao conjunto Gleba) pegar um dos ônibus, em qualquer dia da semana (incluindo sába-dos, domingos e feriados), de 9h às 16h. A previsão é de que os ônibus saiam de 20 em 20 minutos e, no horário de al-moço, entre meio-dia e 14h, de meia em meia hora.

“Essa será a fase para o usu-ário conhecer o terminal, as estações, os ônibus BRT, e para que comece a entender o siste-ma, que vai sendo ampliado em etapas”, explica Gilberto Barbo-sa, diretor geral da Superinten-dência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), ao informar que o desembarque só poderá ser feito no terminal ou em uma das duas estações

O LIBERAL BELÉM, SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 20166 ATUALIDADES

CIDADES

FÚNEBRES

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LIB

ERAL

Ônibus do BRT faz sua 1a viagem hojeESTREIAA partir de sábado edurante todo o mês de julho, viagens vão ser gratuitas

prontas para receber o públi-co. “É uma fase experimental para todos: para nós que tra-balhamos no sistema, para os motoristas que agora irão diri-gir uma nova tecnologia, para os usuários, que começarão a usufruir de uma nova forma de mobilidade urbana em Belém”, adverte.

Essa etapa prossegue até o final de julho, quando se inicia a integração. Nela, os ônibus do BRT se somam ao sistema de transporte já existente,ou seja, os ônibus expressos per-manecerão fazendo viagem normalmente na faixa do BRT,

e as linhas paradoras farão viagem pelo lado da fora da canaleta, embarcando e de-sembarcando passageiros ao longo de todas as avenidas Au-gusto Montenegro e Almirante Barroso, mas haverá a possibi-lidade de optar por viajar em um dos ônibus BRT. Nesta segunda etapa, as viagens do BRT estão previstas para ocor-rer no período de 6h às 20h, de segunda a sexta.

Gilberto Barbosa detalha que a integração entre as linhas poderá ser realizada de duas formas: “A primeira será embar-cando em um ônibus expresso

ou em uma linha alimentadora até o terminal Mangueirão e de lá embarcar no ônibus articula-do do BRT ou, se quiser, seguir em outro expresso ou alimenta-dor; a segunda forma será aces-sando o Terminal Mangueirão ou estações a pé para seguir viagem no sistema BRT ou mes-mo em um ônibus expresso ou articulado. Isso tudo com uma única tarifa de R$ 2,70”, explica o diretor.

Além disso, Gilberto Bar-bosa afirma também que as gratuidades e demais direitos estão assegurados “O Vale Di-gital, o Passe Fácil Estudantil e

as gratuidades previstas em lei, obviamente, serão preservados. O passageiro fará o pagamento da tarifa no local de origem da viagem, seja dentro dos ônibus comuns, como é feito atualmen-te, nas estações ou no terminal Mangueirão”, afirma.

Os primeiros ônibus que, até o final de julho, farão in-tegração com o sistema BRT

Belém são Maguari–Ver-o-Peso (A. Barroso), Cabanagem– Ver-o-Peso, Cordeiro de Farias–Pte. Vargas, Cordeiro de Farias–Ver-o-Peso, Icoaraci– A. Barro-so, Jardim Sideral–Dom Pedro II, Tapanã–Ver-o-Peso, Tapanã II–Ver-o-Peso, Tapanã–Felipe Patroni, Tenoné–Pátio Belém, Tenoné–Pte. Vargas, Cana-rinho/Tapajós–Ver-o-Peso, Águas Negras–São Brás (que no novo sistema passará a ser Águas Negras–Terminal Man-gueirão), Shopping Bosque Grão Pará–Terminal Manguei-rão e Shopping Castanheira–Terminal Mangueirão.

Governo do Pará inaugura o PCT

Prefeito Zenaldo e governador Jatene abrem hoje a Era do BRT em Belém

Ônibus articulados do BRT circulam a partir de hoje, de

forma experimental

Transformar ciência e tecnologia em inovação e serviços úteis à sociedade é o objetivo do Espaço Inovação, no Parque de Ciência e Tec-nologia Guamá (PCT Guamá), inaugurado ontem pelo gover-no do Pará. O prédio tem apro-ximadamente 8 mil metros quadrados de área interna e investimentos de aproxima-damente R$ 20 milhões, dos quais R$ 507 mil são do Fun-dação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), nos laboratórios. Foram entre-gues seis laboratórios avança-dos de Pesquisa e Desenvolvi-mento (P&D) e três empresas de base tecnológica.

Serão quatro laboratórios ligados à Universidade Fede-ral do Pará (UFPA) e dois à Em-

presa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que farão identificação de conta-minação por agrotóxicos em alimentos; assessoria agroin-dustrial na cadeia do açaí e outros produtos; diagnósticos em genética; análise de óleos vegetais; apoio no controle biológico de doenças e pragas na agricultura; e construção de equipamentos eletrônicos.

O Espaço Inovação tam-bém terá apoio da Secreta-ria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecno-lógica (Sectet) e terá entre seus laboratórios o Centro de Valorização Agroalimen-tar de Compostos Bioativos da Amazônia (CVACBA); o Laboratório de Engenharia Biológica; Laboratório de Ins-

trumentação para Produtos Agroindustriais (Agroind); Laboratório de Óleos Vege-tais e Derivados; Laboratório de Fitossanidade e Manejo; e Laboratório de Sensores e Sis-temas Embarcados (Lasse).

O Espaço Inovação abriga-rá, também, empresas com potencial de crescimento econômico e que tenham por escopo investimentos em inovação. Três empresas foram selecionadas pelo edi-tal lançado pela Sectet e pela Fundação Guamá, responsá-vel por gerenciar o Parque, para se instalar no Espaço. As empresas “Inteceleri Solu-ções Ltda”, “Idee Amazônia” e “RVC Empreendimentos” fo-ram as primeiras aprovadas para residir no Espaço.

Obras de mobilidade na avenida Augusto Montenegro serão entreguesPara dar início à operação em

fase experimental do sistema BRT Belém, a partir de hoje a Prefeitu-ra de Belém entregará à popula-

ção a primeira etapa das obras necessárias ao funcionamento do protejo inédito de mobilida-de urbana da capital. Iniciados em abril do ano passado, após uma série de adequações e acréscimos necessários no pro-jeto inicial, os serviços na ave-nida Augusto Montenegro, no trecho entre o Entroncamento e o Mangueirão, representam cerca de 30% dos 13,7 quilôme-tros do total da obra.

O trecho a ser liberado para fluxo tem quase quatro quilô-metros de via urbanizada e pa-vimentada, onde foram gastos cerca de oito mil metros cúbi-cos de concreto à construção do corredor do BRT, com 34 mil metros quadrados, nesse trecho. Mais de 12 mil tonela-das de asfalto foram usados na pavimentação de 55 mil me-tros quadrados com asfalto.

Com as obras do BRT Au-gusto Montenegro, a via tam-bém recebeu uma nova rede de drenagem para beneficiar as comunidades do entorno, com a eliminação de pontos de alagamento, comuns na aveni-da e transversais, no período de chuvas mais intensas.

“A drenagem da avenida canaliza as águas pluviais para

os canais, como tecnicamente é recomendado. Mais de seis mil metros de drenagem já foram instalados nesse primeiro tre-cho”, informa o secretário de Urbanismo, Adinaldo Oliveira.

Ao longo da Augusto Mon-tenegro, de ambos os lados, há novas calçadas e ciclovia. Cer-ca de 19 mil metros quadrados de calçadas largas e niveladas foram construídos e os ciclis-tas dispõem de mais de 11 mil metros quadrados de ciclovia sinalizada.

A avenida terá um novo projeto de iluminação públi-ca, com mais de 200 postes instalados no primeiro trecho. Segundo o secretário de Urba-nismo, o modelo é moderno e eficiente, semelhante ao uti-lizado nas avenidas Doca de Souza Franco e João Paulo II e em grandes capitais, como Florianópolis.

“O modelo permite melho-res condições de luminosidade, por serem utilizados postes me-tálicos de 12 metros de altura, com alcance de 30 metros. As luminárias são de última ge-ração, em LED, e os postes têm um design arrojado para dar um aspecto moderno à via”, de-talha Adinaldo Oliveira.

Outra novidade da ilumi-nação é a substituição da fia-ção de energia por um padrão subterrâneo, eliminando os cabos suspensos, de um poste a outro.

Um novo projeto de arbo-rização e paisagismo comple-menta a obra. Nas chamadas faixas verdes, que acompa-nham as calçadas, pista, ciclo-via e canteiros, estão sendo plantadas mudas de arvores de várias espécies, além de gra-ma. O trabalho começou pelo Terminal Mangueirão, e segue até a área do Entroncamento. Cerca de mil mudas estão pre-vistas nessa primeira etapa.

O recurso total para a cons-trução do BRT na Augusto Mon-tenegro soma, aproximadamen-te, R$ 263 milhões, oriundos de um convênio com o Governo Federal, cujo agente financeiro é a Caixa Econômica Federal, que acompanha de perto o cro-nograma de execução das obras e o emprego dos recursos.

INTEGRAÇÃO

Localizado ao lado do Estádio Olímpico do Pará, o Terminal de Integração Man-gueirão está em fase de fina-

lização, após um ano de obra. Projetado para receber 120 mil pessoas por dia, ele é con-siderado o coração do sistema BRT Belém, pois dele partirão os ônibus articulados.

O terminal foi construído em uma área total de 27 mil metros quadrados, dos quais 16 mil metros quadrados são de área construída, incluindo galerias de acesso, platafor-mas de embarque e desem-barque, além de um prédio onde ficam localizados a Cen-tral de Controle Operacional do BRT, área administrativa, sala de geradores e quadro de energia, bilheterias, banhei-ros públicos com acessibili-dade e acessos para as plata-formas. O acesso dos passa-geiros até as plataformas será feito, exclusivamente, por meio de galerias subterrâne-as, com auxilio de escadarias de concreto, escadas rolantes e elevadores.

Para construir toda a es-trutura do Terminal foram utilizados mais de 14 mil me-tros cúbicos de concreto e 837 toneladas de aço. Na estrutura de cobertura metálica do Ter-minal foram empregadas 525 toneladas de aço.

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O LIBERALBELÉM, SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 2016 ATUALIDADES 7

CIDADESSegup investirá R$ 7 milhões para garantir férias seguras. Página 8.

Prefeito diz que unidades de saúde de Belém foram reestruturadas

Belém reinaugura três unidades de Saúde

O município de Belém vem ganhando atenção espe-cial na área da saúde. Ao

todo, 50 Unidades Municipais de Saúde foram entregues nos últimos três anos. As últimas, que completam este número, são as do distrito de Outeiro, da comunidade da Vila da Bar-ca e da Tavares Bastos, Maram-baia, reinauguradas ontem.

Os investimentos na saúde, somente com as três últimas unidades, somam o valor su-perior a meio milhão de reais – de recursos federais e muni-cipais -, destinados à melhoria dos espaços que atendem às famílias da capital paraense. A Unidade de Saúde da Família do Fidélis, distrito de Outeiro, existe há 16 anos, e agora foi entregue pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), com um espaço revitalizado, ampliado e equipado com mo-biliário, material e aparelhos totalmente novos.

Com a reforma e ampliação foram construídos um consul-tório odontológico, banheiro e

REVITALIZAÇÃONos últimos três anos, Prefeitura entregou 50 unidades de saúde

três salas, onde funcionarão a copa, o acolhimento e sala de coleta para exames. A no-va unidade conta ainda com uma equipe de Estratégia em Saúde da Família (ESF).

Para o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, o avanço na saúde é fundamental, uma necessidade básica do cida-dão. “Essas reinaugurações são frutos de um trabalho integrado, especialmente pe-la dedicação dos funcioná-

rios que se dedicam nestas unidades, que se dedicam a atender as famílias. Este é um momento muito importante, pois a unidade não é entregue somente com novos serviços, mas com um atendimento mais humanizado, que rece-be o paciente e o acolhe e isso já ajuda na cura dessas pesso-as”, avalia o prefeito.

Ainda de acordo com Ze-naldo, “várias inaugurações vêm ocorrendo ao longo da

gestão, e na maioria as unida-des foram praticamente refei-tas, pois não tinham medica-mentos e até a estrutura física dos prédios estava comprome-tida. Porém nós persistimos e evoluímos para entregar aos servidores e aos usuários da saúde pública do município, um serviço de qualidade”, en-fatizou o gestor.

Já para a comunidade da Vila da Barca, no bairro do Telégrafo, a reforma no local

Aulão de ginástica encerra Semana de Saúde das ORM em clima junino

foi fundamental, pois há mais de sete anos não recebia ma-nutenção. “Eu acompanho mi-nha mãe durante os exames de rotina que ela faz neste local, e antes dessa reforma, o espaço era quase intransi-tável, escuro e defasado, um ambiente impróprio para quem oferta o serviço de saú-de, especialmente àqueles que já têm dificuldade de loco-moção, como a minha mãe”, declara a dona de casa, Joana D’arc Lobato.

Mensalmente cerca de 60 servidores realizam em mé-dia, 3 mil atendimentos na UMS Vila da Barca em todos os programas da atenção bá-sica e consultas com clínico geral, ginecologista e pedia-tra. A reforma abrangeu todo o prédio, desde a rede elétrica até as salas para atendimento clínico. E o espaço conta ago-ra com salas individuais para vacinação e teste do pezinho; duas salas para atendimento odontológico com equipa-mentos novos; instalação de uma autoclave nova para es-terilização; um escovódromo,

além da ampliação do arquivo e da farmácia.

Outra unidade que recebeu investimentos para melhorias no atendimento à população foi a UMS Tavares Bastos, que está em um prédio novo, am-plo e totalmente climatizado, que permitirá a reativação do serviço de curativo - que há mais de sete anos estava para-do - além da melhoria no aten-dimento odontológico, com duas novas cadeiras e melhor armazenamento de vacinas, com uma nova câmara fria.

Em média, a UMS Tavares Bastos realiza mais de 16 mil atendimentos. A unidade também atende todos os pro-gramas da atenção básica e possui médicos especialistas em urologia, cirurgia geral e cardiologia, além de realizar tratamento para quem quer parar de fumar.

Para o farmacêutico Adam Santos, “os serviços evoluí-ram quase 100%. Num espaço físico mais adequado e com excelente estrutura, com cer-teza o serviço que prestamos à população será mais eficien-te. Cada setor tem seu espaço e será muito melhor desenvol-vido, e a própria farmácia está totalmente informatizada e permitirá um controle maior da saída de remédios”, finali-zou Adam.

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O prefeito Zenaldo Coutinho reinaugura a unidade de saúde do Fidélis, no Outeiro

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Professora Dayana Okada puxa cordão da ginástica laboral

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Familiares de crianças e jovens com problemas renais querem transplantes de volta

Em clima de festa junina, encerrou-se na manhã de on-tem as atividades da 19ª Se-mana da Saúde, iniciativa dos jornais O LIBERAL e Amazô-nia, das Organizações Romu-lo Maiorana (ORM). Durante os quatro dias de evento, os funcionários participaram de palestras, oficinas, exercícios e exames, visando à qualidade de vida, saúde e bem-estar.

A programação integra o Calendário de Programa de Saúde Ocupacional. “Prática de Exercício Físico no Traba-lho e Cuidados com a Coluna” foi o tema deste ano, tendo início na última segunda-fei-ra, com a palestra ministrada por Raphael Torres, fisiote-rapeuta da Clínica Physio, quando foram abordados os cuidados para evitar dores musculares. No dia seguinte, uma oficina de pilates, com fi-

Dezenas de mães de crian-ças com doenças renais crôni-cas se reuniram na manhã de quarta-feira, na Associação dos Renais Crônicos e Transplanta-dos do Pará, no Comércio, para protestar contra a suspensão dos transplantes renais pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Hospital Ophir Loyola. Elas disseram que o serviço foi in-terrompido em 17 de junho e, desde então, as crianças estão sem a possibilidade de trans-plante caso sejam chamadas na lista de espera. As mães acusaram o Hospital de ter desperdiçado duas doações de rins, pois o atendimento no se-tor está interditado.

Aflitas, elas cobram a reati-vação do serviço, com urgên-cia. A lavradora Leane Costa, 33 anos, mora em Tracuateua, nordeste do Pará, e precisa vir a Belém três vezes por semana tratar o filho, Elenildo Costa, 13 anos, que faz hemodiálise na Santa Casa. Ele aguarda doação há mais de um ano e foi infor-mado recentemente que havia um doador, mas, segundo con-tou Leane, a doação não pode ser feita por causa do encer-ramento da cirurgia de trans-plante de rins para crianças no Ophir Loyola. “Meu filho foi chamado, mas não fomos aten-didos porque as operações de transplante estão suspensas. A doação de rim, para crian-ças e adolescentes, é mais es-pecífica, precisa ter uma série

Familiares de crianças renais exigem transplantes

de condições, e quando enfim conseguimos o órgão que aju-daria meu filho, disseram que não poderiam mais realizar a cirurgia. O meu filho ficou muito inconformado, muito triste. Depois de tanta espera, acontece isso”, relatou.

A radiologista Lidiane Frei-tas, 24 anos, é tia de Luana Freitas, adolescente de 13 anos que faz hemodiálise há 2 anos, aguardando um tranplante. “A minha sobrinha já estava com tudo encaminhado, exa-mes em dia, tudo certo para a operação, informaram que o serviço estava suspenso”,

contou. Diante da situação da sobrinha, Lidiane se disse de-sesperada. “É uma agonia essa espera por um transplante. A minha sobrinha, no dia que nos disseram que não fariam mais o transplante, ficou arra-sada. Ela saiu do hospital cabis-baixa, derrotada. Eu digo que nós, familiares, sofremos mui-to com a situação, mas quem mais sente são as crianças. O tratamento de hemodiálise não é fácil, são 4 horas naquela máquina, tem que ter restri-ção alimentar, a criança quer comer uma bobagem e não pode, é muito sofrido. Nós es-

peramos que o Hospital se po-sicione o mais depressa possí-vel. Nossas crianças poderiam já estar livres desse flagelo, que é 3 vezes por semana, mas por negligência perderam essa chance”, indignou-se.

A diretora da Associação dos Renais Crônicos e Trans-plantados do Pará, Belina So-ares, informou também que a Unidade de Tratamento Inten-sivo (UTI) para crianças, no Hospital Ophir Loyola, tam-bém foi fechada e toda a assis-tência pediátrica foi transferi-da para o setor oncológico da instituição.

sioterapeutas da Clínica Cor-pore, e massagens de relaxa-mento, com especialistas do Sesi do Pará, fizeram parte da programação. Já no terceiro dia do evento, técnicos do Sesi fizeram exames audiométri-cos para avaliar a capacidade auditiva dos servidores dos setores de impressão, distri-buidora e transporte.

O encerramento da Sema-na da Saúde foi marcado por alegria e descontração, ao som de músicas tradicionais da quadra junina, no aulão de ginástica laboral no esta-cionamento da empresa, com a professora de educação físi-ca do Sesi, Dayana Okada. “O uso da música nos exercícios físicos é importante por pro-mover a perda da vergonha e contagiar todas as partes do corpo, o que facilita o re-laxamento dos músculos e a

prática das atividades”, disse a educadora.

“A semana da saúde foi muito proveitosa e bastante importante por nos dar opor-tunidade de praticar esses exercícios físicos e, acima de tudo, unir mais ainda todos nós, tornando o ambiente de trabalho alegre e produtivo”, ressaltou Esther Souza, 17 anos, do programa Jovem Aprendiz. Segundo Marlene Batista, coordenadora do se-tor de Serviço Social e Bene-fícios dos jornais, esta edição foi muito positiva e todos os setores participaram das ati-vidades. “Além das palestras e oficinas, os exercícios foram muito importantes para des-pertar o cuidado com a saúde e o sedentarismo”, afirmou Marlene. O coffee break teve mingau de milho para repor as energias após os exercícios.

Eleições da UFPA ainda não têm resultado final

O professor Emmanuel Tourinho segue à frente na escolha da comunidade acadêmica da Universidade Federal do Pará (UFPA) do novo reitor da instituição pa-ra os próximos quatro anos, segundo dados do primeiro boletim parcial de apuração divulgado pela Comissão Eleitoral da Instituição, na madrugada de quinta-feira, 30 de junho. O resultado fi-nal do pleito não tem prazo para ser divulgado.

Ao todo, quase 49 mil pes-soas, entre técnicos (2.419 mil), professores (2.718 mil) e estudantes (43.684 mil) estavam aptos a escolher en-tre as cinco chapas inscritas para concorrer. Os votantes estavam distribuídos em 87 seções eleitorais divididas em 51 municípios do Pará.

Contabilizados 1.586 votos de técnicos, 1.519 de docentes e 5.981 de discen-tes, ou 18,54% do total dos votantes, devem se somar a esses números os dados da votação nos demais campi da UFPA, fora de Belém, e ainda a dos eleitores que votaram em trânsito.

Os dados parciais já com-putados apontam um total de 4.501 votos para o professor Emmanuel Tourinho, 2.571 votos para o professor Edson Ortiz, 1.294 votos para a pro-

fessora Vera Jacob, 534 votos para o professor João Weyl e 186 votos para o professor Erick Pedreira.

Emmanuel Tourinho re-cebeu até agora 773 votos de professores, 706 de técnicos e 3.022 de estudantes. Edson Ortiz recebeu 433 votos de professores, 657 de técnicos e 1.481 de estudantes. Vera Jacob recebeu 158 votos de professores, 163 de técnicos e 973 de estudantes. João Weyl contabiliza 122 votos de professores, 43 de técnicos e 369 de estudantes. Erick Pe-dreira recebeu 33 votos de professores, 17 de técnicos e 136 de estudantes.

Mesmo após o resultado da consulta à comunidade universitária ser divulgado, o vencedor ou vencedora ain-da não será reitor da UFPA. O resultado da votação será levado ao Conselho Superior Universitário (Consun) para ser homologado. O conselho também irá elaborar a lista tríplice com os três nomes que serão levados ao Ministé-rio da Educação, que é quem nomeia o novo reitor. O ges-tor será imediatamente em-possado, já que ele tem até o dia 16 de julho para assumir o cargo, ou seja, 60 dias após a renúncia do ex-reitor Carlos Maneschy, que ocorreu no úl-timo dia 17 de maio.

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O LIBERAL BELÉM, SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 20168 ATUALIDADES

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Operação anunciada ontem terá mais de 11 mil agentes de segurança em ação

Segup garanteque não haveráredução nasações de rotina da segurança pública

Verão Seguro vai custar R$ 7 milhões

Começa hoje e vai até 1º de agosto, ao custo de cerca de R$ 7 milhões, a Opera-

ção Verão Seguro 2016, com a qual o Governo do Pará deve reforçar a segurança pública na capital e nas 122 localida-des mais procuradas pelos veranistas de julho. Ontem, a Secretaria de Estado de Segu-rança Pública e Defesa Social (Segup) anunciou o emprego de mais de 11 mil agentes de segurança, entre policias civis e militares, bombeiros, agentes de trânsito, peritos, médicos legistas e pilotos de helicóptero, que trabalharão em parceria com os órgãos de trânsito municipais.

O secretário de Segurança Pública, general Jeannot Jan-sen, disse que o efetivo será ampliado em 8.425 pessoas durante os finais de semana, devido a plantões extras pa-gos aos agentes. Para garantir o efetivo, os órgãos de segu-

OPERAÇÃORegião Metropolitanae 122 localidadesdo interior receberãoreforço policial

rança também suspenderam as licenças e evitaram conce-der férias em julho. Do efeti-vo, 2.117 pessoas trabalharão na Região Metropolitana de Belém, 1.146 na região do Salgado e 5.142 nas demais regiões.

“Belém, Ananindeua e Marituba não sofrerão ne-nhuma solução de conti-nuidade nos serviços de se-

gurança. Não vai diminuir o número de viaturas e as delegacias não vão fechar”, afirmou o secretário adjun-to de Gestão Operacional da Segup, coronel Hilton Benig-no. Segundo ele, os bairros e horários em que arrom-badores costumam invadir residências estão mapeados pela polícia, que promete in-tensificar as rondas ostensi-vas nesses locais.

A logística de atendimen-to de urgência e emergência será realizada pelo telefone 190, bem como pelo disque-denúncia 181, que recebe in-formações anônimas. Serão empregadas viaturas, motos, quadriciclos, helicópteros e embarcações. A PM vai des-locar 2.226 agentes para re-forçar oito comandos de 51 localidades que costumam receber o maior número de banhistas, como Bragança, Breves, Conceição do Ara-guaia, Marabá, Maracanã, Marudá, Mosqueiro, Salvater-ra, Redenção, Salinópolis, São Domingos do Capim, Santo

Antônio do Tauá, Tucuruí, Vi-gia e Xinguara.

Já a Polícia Civil deslocará reforços para as delegacias de 24 pontos da RMB e do interior. Entre as operações a serem realizadas, estão a do Disque Silêncio, nas praias de Mosqueiro e Salinas, para combater a poluição sonora, a fiscalização de estabeleci-mentos de diversão pública pela Divisão de Polícia Ad-ministrativa (DPA), a preven-ção da presença de crianças e adolescentes em casas de show, boates, motéis e si-milares a fim de prevenir o consumo de bebida alcoólica, a exploração sexual e outras situações de risco.

Os bombeiros vão atuar em parceria com a Capita-nia dos Portos, Defesa Civil e guardas municipais na fis-calização de embarcações, prevenção da ação de piratas e de incêndio, no resgate na malha viária e também guar-dando vidas em balneários. As campanhas educativas de prevenção ao consumo de álcool e drogas serão realiza-das pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Huma-nos (Sejudh) nas praias de Outeiro, Mosqueiro e Salinas e também nos terminais ro-doviários e hidroviários.

Da Redação

O Departamento de Trânsi-to do Pará inicia hoje, em Sali-nópolis, a Operação Lei Seca, que se estenderá até o dia 2 de agosto, e faz parte da Opera-ção Verão do Sistema de Segu-rança Pública do Estado. Uma ação específica do Detran, o objetivo da ação, que também será realizada em outras ci-dades paraenses, é reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito em decorrência da embriaguez ao volante. “O principal foco da operação em Salinas não é apenas ficar au-tuando e, depois, multando as pessoas. É ter a participação da sociedade no sentido de compreender que esse com-portamento pode gerar um prejuízo social imenso, como de fato tem gerado”, disse on-tem o agente de trânsito Thia-go Reis, que esteve na redação, junto com a agente de trânsito Nivia Gorayeb para detalhar a ação, coordenada por ambos.

A operação vai ocorrer às sextas, sábados e domingos, das 18 às 6 da manhã. Nos domingos, das 16 às duas da madrugada. “Haverá equipes da guarnição que farão uma observação velada na cidade e nas praias para identificar

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Thiago Reis e Nívia Gorayeb: operação tenta alertar sobre riscos do álcool no trânsito

Ação nas rodovias quer repetir bons índices do verão do ano passadoO trabalho de fiscalização

nas rodovias federais, reali-zado pelos policiais rodoviá-rios federais, será reforçado, durante as férias, pelos poli-ciais rodoviários estaduais. Nas estradas de acesso aos balneários de Salinópolis, Mosqueiro e Outeiro, a fisca-lização do Departamento de Trânsito do Estado (Detran) será reforçada com radares móveis, principalmente nos

finais de semana. O tráfego de veículos na

areia da praia do Atalaia, em Salinópolis, nestas férias, se-rá ordenado pelo Detran. Se-rão usadas bandeiras laranja-das e amarelas para limitar a área de circulação de veícu-los e designar faixas de flu-xo, segundo informou o co-ordenador de Operações do Detran, Walmero Costa. Nas rodovias estaduais de acesso

aos balneários de Salinópo-lis, Mosqueiro e Bragança, a fiscalização acontecerá 24 horas por dia e será reforçada com o aumento dos efetivos do Detran e da Polícia Rodo-viária Estadual e o emprego de radares móveis.

O secretário adjunto Be-nigno quer repetir o resulta-do da operação verão do ano passado, nas estradas estadu-ais, quando nenhum acidente

com vítima fatal foi registra-do. Marisol Mota, da Polícia Rodoviária Federal, disse que o congestionamento no tre-cho entre Ananindeua e Santa Bárbara é preocupante devido ao aumento da frota de veícu-los e ao mau estado de con-servação da Rodovia BR-316. No entanto, para prevenir as-saltos e infrações de trânsito, o policiamento ostensivo será reforçado nesse trecho.

Ainda, a partir do próxi-mo dia 8, os agentes de trân-sito estarão cobrando o cum-primento da Lei 13.290/2016, que obriga os condutores a usar os faróis com a luz baixa nas estradas durante o dia. “Antes, era obrigado usar a luz somente durante a noite e em túneis”, lembrou Walme-ro. De acordo com ele, a luz baixa durante o dia possibi-lita que outro veículo ou pe-

destre que esteja adiante vis-lumbre a aproximação com a distância de 3 quilômetros, possibilitando mais tempo para a frenagem ou manobra que possa evitar acidentes. O cumprimento da Lei Seca também terá a fiscalização intensificada. “O excesso de velocidade é uma das prin-cipais causas de acidentes, assim como a alcoolemia”, disse ele.

PRF inicia Operação Férias Escolares hoje com foco especial na BR-316A Polícia Rodoviária Fede-

ral (PRF) iniciou à meia-noite de hoje a Operação Férias Es-colares 2016, que segue até a meia-noite do dia 31 de julho. Durante a operação as ações de policiamento e fiscalização serão intensificadas, princi-palmente nos finais de sema-na, período em que ocorre um aumento significativo no fluxo de veículos na Rodovia BR-316. A partir do dia 7 de julho, se-rá obrigatório o uso dos faróis com luz baixa também duran-

te o dia nas rodovias estaduais e federais. O descumprimento se constitui em infração mé-dia, com valor de R$ 85,13, com quatro pontos na CNH.

Por ser a rodovia que dá acesso aos principais balneá-rios paraenses, a BR-316 terá uma atenção maior da PRF, principalmente nos trechos entre o Entroncamento, em Belém, e Benevides e entre os municípios de Castanhal e Santa Maria do Pará. Do total de acidentes registrados nas rodo-

vias federais no Pará, cerca de 60% ocorrem na BR-316. A falta de atenção e a imprudência são as principais causas de colisões e atropelamentos. A BR-308, no trecho que interliga os municí-pios de Capanema e Bragança, por dar acesso a um balneário bastante visitado, também terá maior fiscalização.

Durante esse mês, as ações de policiamento, fiscalização e atendimento a vítimas de acidentes de trânsito na BR-316, serão realizadas de forma

integrada envolvendo órgãos estaduais e municipais da Re-gião Metropolitana de Belém (RMB). Em pontos e horários estratégicos, equipes da PRF atuarão em conjunto com ou-tros órgãos de segurança para proporcionar maior seguran-ça e fluidez no trânsito, prin-cipalmente nos primeiros 25 quilômetros da rodovia.

A PRF terá reforço de po-liciais que atuam em outras regiões do Pará, onde o fluxo de veículos fica reduzido nes-

se período e até daqueles que desenvolvem funções admi-nistrativas na PRF. Para incre-mentar a fiscalização e coibir os excessos e o desrespeito às leis de trânsito também serão utilizados radares e etilôme-tros (bafômetros). As ações de fiscalização terão como foco principal o excesso de veloci-dade, alcoolemia ao volante, ultrapassagens proibidas e a circulação de motocicletas, si-tuações que geralmente contri-buem para a ocorrência de aci-

dentes graves nas rodovias.O órgão reforçou que os

motoristas que irão viajar nestas férias devem respeitar as regras básicas para uma direção segura, como não realizar ultrapassagens pelo acostamento, acionar os faróis sob chuva, dirigir com os dois braços no volante, sinalizar ultrapassagens e mudanças de faixa, orientar os passageiros a usarem cinto de segurança e principalmente não dirigir sob o efeito de bebida alcoólica.

Operação Lei Seca do Detran vai até o dia 2 de agosto em Salinópolis

focos de embriaguez. Se apa-recer demanda no meio da semana, ou durante o dia, a fiscalização será direcionada para esses focos”, disse Thia-go. Durante as 17 edições da Lei Seca que o Detran realizou desde janeiro deste ano (nove na capital e oito no interior), 757 condutores foram autua-

dos por embriaguez e 325 fo-ram enquadrados por crime de embriaguez. Mais: 3.417 veículos foram fiscalizados e 1.823 autuações aplicadas. A operação ocorrerá principal-mente em Salinas por receber, no veraneio, o maior número de turistas. Naquele muni-cípio, o Detran contará com

quase 100 agentes. E haverá uma guarnição específica pa-ra executar a operação.

Segundo Thiago Reis, a Lei Seca não trabalha apenas com a repressão, barreiras de fis-calização para identificar ou coibir esse tipo de infração, que é dirigir sob a influência de álcool ou de substância

psicoativa que determine dependência. Há, também, o aspecto educativo, chamado “Transitando nos bares”. “A equipe de educação de trân-sito do Detran estará na orla do Maçarico e nas principais barracas e bares do municí-pio, para abordar as pessoas e debater com elas esse tema”, disse.

Ele informou que dirigir sob a influência de álcool é o segundo fator de risco de morte no Brasil. O primeiro é o excesso de velocidade e o terceiro o não uso do capa-cete de segurança. “A conse-quência é que o número de acidentes tem desembocado em uma ocupação desorde-nada dos leitos hospitalares. E o principal exemplo disso é o Hospital Metropolitano. Oitenta por cento dos leitos destinados à traumatologia são ocupados por pessoas que deram causa ou foram vítimas dos acidentes em decorrência do uso de bebida alcoólica”, afirmou. Na operação, em que os agentes de trânsito vão usar o etilômetro, haverá ain-da a presença do Grupamento Tático Motociclístico (GTM) do Departamento.

A infração de trânsito é ca-racterizada se o teste apontar que a pessoa tem de 0.01 até 0.33 de álcool no organismo. A medida administrativa, segundo Nivia Gorayeb, é o recolhimento da CNH do con-dutor, com suspensão do di-reito de dirigir por 12 meses e uma multa no valor de R$ 1.915,40. “Se ultrapassar aque-le valor, além de ser infração, é considerado crime de trân-sito. Além de pagar multa, de ter a CNH recolhida e de ser suspenso da direção por 12 meses, esse condutor vai ser apresentado na delegacia de polícia, para ser autuado. Ele terá a possibilidade de pagar a fiança e, não pagando, per-manece preso. E vai responder na justiça criminal”, afirmou Thiago Reis.

Ele disse que é importante as pessoas combinarem com os pais, namorado, namorada, taxista, mototaxista, um re-torno seguro para suas casas, curtindo o verão sem que pes-soas sejam atropeladas e vidas ceifadas. A equipe é formada, ainda, pelo coordenador geral de operações, Walmero Costa, e pelo gerente da fiscalização, Ivan Feitosa.

Verão seguroVEJA A QUANTIDADE DE AGENTES ENVOLVIDOSPolícia Militar ..........8.425 (sendo 228 da Polícia Rodoviária Estadual)Polícia Civil ..............765 Bombeiros ................858 Detran.......................255 C.P.Renato Chaves ......36GuardaM.de Belém ..900Arcon ........................66Sejudh ......................43