O julgamento dos asd

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O Juízo Investigativo O Juízo Investigativo dos Adventistas do 7º dos Adventistas do 7º

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“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito em seu corpo, seja bem, ou mal.”(II Coríntios 5:10)

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“De maneira que cada um dará conta de si mesmo a Deus.”Romanos 14:12

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 Na manhã de 23 de outubro de 1879, por volta das 2 horas da madrugada, o Espírito do Senhor repousou sobre mim, e eu contemplei cenas do juízo vindouro. Faltam-me palavras com as quais descrever adequadamente as coisas que passaram diante de mim e do efeito que tiveram em minha mente.

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O grande dia da execução do juízo de Deus parecia ter chegado. Dez mil vezes dez milhares estavam reunidos diante de um grande trono, sobre o qual estava assentada uma pessoa de aparência majestosa.

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Vários livros estavam diante dEle, e sobre as capas de cada um estava escrito em letras de ouro, que pareciam como chamas flamejantes: “Livro-razão do “Livro-razão do Céu”.Céu”.

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Um destes livros, contendo os nomes daqueles que dizem acreditar na verdade, foi, então, aberto. Imediatamente perdi de vista os incontáveis milhões ao redor do trono, e somente aqueles que eram professos filhos da luz e da verdade prendeu minha atenção.

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Ao serem aquelas pessoas nomeadas, um por um, e suas boas ações mencionadas, seus semblantes se iluminavam com santa alegria que era refletida em todas as direções. Mas isto não pareceu ter calado em minha mente com a maior força.

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Outro livro foi aberto, onde estavam registrados os pecados dos que professam a verdade. Sob o cabeçalho geral de egoísmo vinham outros pecados. Também havia cabeçalhos em cada coluna, e abaixo destes, diante de cada nome, foram registrados, em suas respectivas colunas, os pecados menores.

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Sob cobiça vinha falsidade, furto, roubo, fraude, e avareza; sob ambição vinha orgulho e extravagância;

COBIÇA AMBIÇÃO CIÚME

INTEMPERANÇA

Falsidade Orgulho Malícia Lascívia

Furto Extravagância Inveja Adultério

Roubo   Ódio Indulgência

Fraude     Paixões Animais

Avareza      

Ciúme estava acima de malícia, inveja, e ódio; e intemperança encabeçava uma longa lista de terríveis crimes, tais como lascívia, adultério, indulgência a paixões animais, etc.

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Quando contemplei, fui tomada de inexprimível angústia e exclamei: “Quem poderá se salvar? Quem permanecerá justificado diante de Deus? Quem possui vestiduras sem manchas? Quem é irrepreensível à vista de um Deus puro e santo?”.

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Quando O Santo sobre o trono lentamente virava as páginas do Livro-razão, e Seus olhos repousavam por um momento sobre os indivíduos, Seu olhar parecia queimar dentro de suas próprias almas, e no mesmo instante cada palavra e ação de suas vidas passava diante de suas mentes tão claramente como se traçadas diante de suas vistas em letras de fogo. O temor se apoderou deles, e suas faces tornaram-se pálidas.

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A aparência anterior deles, quando ao redor do trono, era de descuidada indiferença. Porém, quão mudada estava agora! O sentimento de segurança se foi, e em seu lugar está um terror indescritível. Em cada alma está um temor de que não sejam achados entre os que se encontram em falta.

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Todos os olhos estão fixos sobre a face dAquele sobre o trono; e, quando Seu olhar perscrutador percorre aquela companhia, ocorre um estremecimento de coração; pois eles estão auto-condenados sem nenhuma palavra ser proferida. Em angústia de alma cada um declara sua própria culpa, e com terrível vividez vêem que por haverem pecado têm lançado fora a preciosa bênção da vida eterna.

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Uma classe tem sido registrada como estorvo no solo. Quando o penetrante olhar do Juiz repousou sobre eles, seus pecados de negligência foram distintamente revelados. Com pálidos e trementes lábios reconhecem que têm sido traidores de seu santo legado. Eles tiveram advertências e privilégios, porém, nem deram ouvidos nem os aproveitaram. Agora puderam ver que presumiram muito da misericórdia de Deus.

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De fato, eles não tinham tais confissões a fazer como tinham os vis e degradados corruptos; mas, à semelhança da figueira, foram amaldiçoados porque não deram frutos, porque não desenvolveram os talentos confiados a eles.

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Esta classe fez o ego supremo, trabalhando somente por interesses egoístas. Eles não estavam ricos para Deus, não tendo respondido às Suas reivindicações para eles. Embora professando ser servos de Cristo, não trouxeram nenhuma alma para Ele. Tivesse a causa de Deus sido dependente de seus esforços, teria definhado; pois eles não somente retiveram os meios emprestados a eles por Deus, mas retiveram-se a si mesmos.

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Porém, esses agora puderam ver e sentir que em ocuparem uma posição de irresponsabilidade com referência à obra e causa de Deus, colocaram-se a si mesmos do lado esquerdo. Eles tinham tido oportunidades, mas não fizeram a obra que poderiam e deveriam ter feito.

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Os nomes de todos os que professam a verdade foram mencionados. Alguns foram reprovados por sua descrença, outros por terem sido servos preguiçosos. Eles tinham permitido que outros fizessem o trabalho na vinha do Mestre, e levassem a responsabilidade mais pesada, enquanto eles egoisticamente serviam a seus próprios interesses temporais. Tivessem cultivado as habilidades que Deus lhes tinha dado, poderiam ter sido encarregados confiáveis, trabalhando para os interesses do Mestre.

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Disse o Juiz: “TODOS SERÃO JUSTIFICADOS PELA SUA FÉ E JULGADOS PELAS SUAS OBRAS.” Quão vívida agora apareceu sua negligência, e quão sábio o arranjo de Deus em dar a cada homem uma obra a fazer para promover a causa e salvar seus companheiros. Cada um devia demonstrar uma fé viva em sua família e em sua vizinhança, ao mostrar gentileza para com o pobre, simpatizando-se com o aflito, engajando-se em trabalho missionário, e auxiliando a causa de Deus com seus meios.

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Porém, como Meroz, a maldição de Deus repousou sobre eles pelo que eles não fizeram. Eles tinham amado aquela obra que traria o maior lucro nesta vida; e à frente de seus nomes no Livro-razão devotado às boas obras havia um pesaroso vazio.

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As palavras ditas a estes foram as mais solenes: “Fostes pesados nas balanças, e achados em falta. Negligenciastes responsabilidades espirituais por causa da intensa atividade em questões temporais, enquanto vossa própria posição de confiança tornava necessário que tivésseis mais que sabedoria humana e mais que um julgamento finito. Isto vós necessitáveis a fim de desempenhar até a parte mecânica de vossa obra; e quando desconectastes Deus e Sua glória de vossos negócios, afastastes de Suas bênçãos.”

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Foi, então, perguntada a questão: “Por que não lavastes vossas vestes do caráter e as tornaram brancas no sangue do Cordeiro? Deus enviou Seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que por meio dEle pudesse ser salvo. Meu amor por vocês tem sido mais abnegado do que o amor de mãe. Era para que Eu pudesse apagar vosso negro registro de iniqüidades, e colocar a taça da salvação em vossos lábios, que Eu sofri a morte da cruz, levando o peso da maldição de vossa culpa.

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As pontadas da morte, e os horrores da escuridão da tumba, Eu suportei, para que pudesse conquistar aquele que tinha o poder da morte, destrancar a prisão, e abrir para vós os portais da vida. Eu Me submeti à vergonha e agonia porque Eu vos amei com amor infinito, e queria trazer de volta minha teimosa e desgarrada ovelha para o paraíso de Deus, para a árvore da vida. Aquela vida de felicidade que Eu comprei para vós a tal custo, tendes desprezado.

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Vergonha, reprovação, e ignomínia, tais como vosso Mestre por vós suportou, delas vos esquivastes. Os privilégios que Ele, por meio de Sua morte, trouxe ao vosso alcance não têm sido apreciados. Não quisestes ser participantes de Seus sofrimentos, e não podeis agora ser participantes com Ele de Sua glória.” (Ver Filipenses 1:29).

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Então foram pronunciadas estas solenes palavras: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.” (Apoc. 22:11). Fechou-se, então, o livro, e da pessoa sobre o trono caiu o manto, revelando a terrível glória do Filho de Deus.

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A cena então se passou, e me encontrei ainda sobre a terra, com inexprimível gratidão de que o dia de Deus ainda não tivesse chegado, e que o precioso período de provação ainda nos é concedido, no qual devemos nos preparar para a eternidade.

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FIM