O jogo do mundo e asanamorfoses do legível

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Sobre a pintura de Emerenciano O jogo do mundo e as anamorfoses do legível

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Sobre a pintura de Emerenciano

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Sobre a pintura de Emerenciano

O jogo do mundo e asanamorfoses do legível

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Organização:

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O jogo do mundo e asanamorfoses do legível

Sobre a pintura de Emerenciano

Inauguração: Sexta-Feira 12-4-2013 às 21h30

Encerramento: 15-5-2013

Poderá ser visitada de Terça a Sábado, entre as 15h e as 20hgaleria AMIarte

Rua da Lomba, 153-159 4300-301 Porto(Perto da estação da CP e do Metro de Campanhã)

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Exposição de artes plásticas do norte

A Arte e a Acção Humanitária têm como objectivo comum: valorizar, unir e dignificar o Homem, partilhando e transmitindo o sentido e a noção do belo e da solidariedade. Tanto na Arte como na Acção Humanitária, existe a preocupação primeira de partilhar com o outro algo que nos transcende a todos: o Amor à Vida..

É o amor pela vida que leva o Homem tanto a ser Artista como a ser Humanista. Por isso, essas duas manifestações de interesse pela Vida acabam por estar unidas na mesma luta essencial para o futuro da Humanidade: luta pelo direito à diferença no sentir, no manifestar e no ser; luta pela tolerância dos gostos e das opiniões.

É na luta contra a indiferença e a intolerância - quanto a mim, as duas maiores doenças do mundo - que os artistas/humanistas se en-contram e se realizam.

Só entendo o artista como humanista, e o humanista como amante do belo e, por isso, apreciador da arte. É só porque o amor à vida e ao belo morreu em certas partes do mundo que a acção humanitária se justifica e é imperiosa nos dias de hoje. Foi essa percepção que nos levou a criar a Fundação - AMI - por essência uma instituição humani-tária sem fronteiras - e a AMIARTE, um departamento cuja finalidade é a aproximação, nem sempre evidente embora natural, entre humanitário e os artistas.

Eis uma forma bela, positiva e generosa, de apoiar o esforço da Fundação AMI há mais de 20 anos para minorar o sofrimento, a solidão e a miséria dos povos, levando-lhes uma mensagem e uma acção con-creta de solidariedade.

Isso só tem sido possível com apoios como este.Obrigado.

Fernando NobrePresidente da AMI – Fundação de Assistência Médica Internacional

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O jogo do mundo e as anamorfoses do legível

Tudo desde sempre. Nunca outra coisa. Nunca ter tentado. Nunca ter falhado.

Não importa. Tentar outra vez. Falhar outra vez. Falhar melhor.

Samuel Beckett

1. O leitor incauto (e todo o leitor é incauto) que se aproxime pela primeira vez da obra de Emerenciano cai imediatamente numa poderosa armadilha. A tentação de ler o ilegível e de domesticar um simulacro de texto selvagem e violento pode deixá-lo primeiro perplexo, mas, incapaz sequer de soletrar uma vertigem, ou perseguir os terríveis fios de Ariadne que, mais do que recordar o caminho de volta, ainda mais adensam a perspectiva do imenso, as consequências podem muito bem ser mais perversas. O mundo é um jogo, cheio de regras, enredos e labirintos. E o leitor aprendeu a ordenar o mundo caótico, simbólico, críptico em que vive, através de convenções e de regras. A leitura automática e diáfana do mundo serve-lhe de suporte à sua própria integridade, de bússola à sua consciência. Num mundo onde as regras ainda não foram estabelecidas (ou se tornaram propositadamente arredias ao evidente), a hostilidade reina. E o leitor acaba por ser lançado de regresso ao ponto zero, a esse eterno e extenuado reinício (já muito pouco inocente), onde figuram, lado a lado, a casa de partida e o desterro.

Apesar de tudo, este momento é decisivo na vida deste leitor. Ler é sobretudo saber como conquistar um texto. Na vida, tudo se conquista, mesmo aquilo que nos parece inevitável ou omnipresente, como o ar ou o pensamento. E para conquistar é preciso, paradoxalmente, também perder e perdermo-nos. Pessoa dizia que viajar era “perder países / ser outro constantemente”. Devemos, portanto, perder países, preconceitos, teorias, falhar melhor, como queria Beckett, tentar outra

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vez, se entramos em duelo com uma obra ou com um texto. A obra de Emerenciano está radicalmente ligada com a vida. E a vida é um jogo nem sempre coerente com as regras que propõe. Quando uma obra oferece um enigma desde o princípio, como forma de resistência, ela está já a comunicar. A provocar. A seduzir. A exibir a sua vida predilecta. A entregar ao leitor a sua virginal autonomia, a chave transparente do seu segredo. A perder, também ela, para finalmente doar, as suas regras, os seus países, os seus princípios, as suas teorias, a alguém que, em breve, tomará o lugar de si mesma.

O leitor terá, portanto, de jogar para permanecer vivo. A primeira regra do jogo é precisamente essa: é preciso começar a jogar para se conhecerem as regras. Mas o leitor está num jardim de caminhos que se bifurcam: por um lado, tem medo de se deparar com a novidade absoluta, no cruzamento de uma “escrita” que nunca se deixa decifrar e de uma pintura que nunca deixa de representar essa mesma impotência (sabemos como o confronto com a novidade absoluta seria um acontecimento monstruoso, insuportável, ingente); por outro, deseja levar ao extremo a sua sede de esclarecimento. Apostar na esperança de vencer o enigma. Jogar outra vez. Perder o medo diante do primeiro imprevisto. E permanecer.

2. Este segundo passo no pacto de leitura é crucial. A partir do momento em que o leitor arrisca jogar outra vez, ele está já a ler. Houve uma interrupção suficiente na sua descrença. O leitor começou a aceitar as regras daquele jogo, porque tomou consciência do seu papel. De repente, o leitor descobre que também ele faz parte das regras que são estipuladas por ele mesmo. E sofre na pele as consequências das suas estratégias cativas.

O “Livro Total” de Mallarmé exemplifica. Mallarmé tinha planeado escrever um livro que servisse inclusive de minucioso espelho ao próprio Universo. Embora nunca tenha produzido e realizado este livro, o poeta francês escreveu um grande número de notas acerca de como concebia este extraordinário texto. Nas poucas notas que

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chegaram ao presente, Mallarmé concentra-se na forma que deveria ter este “Livro Total”: as páginas deviam estar soltas e não numeradas, de maneira que, de cada vez que se lesse o texto, este adoptaria uma forma diferente. Variaria igualmente o número de páginas para se poder optar por aquelas que se desejasse ler. Também seriam permutáveis em frente e verso as folhas, de forma que não estaria pré-determinada a direcção da leitura.

Nunca haveria, pois, um “Li vro” verdadeiramente estável, original, neste universo. Cada leitura faria mover de forma diferente a mecânica do “Livro”, tornando-o sempre diferente de si mesmo a qualquer momento. Mallarmé deposita no leitor a responsabilidade máxima de materializar o seu projecto. Sempre foi muito claro, aliás, em relação a esta sua visão integrativa da criação artística: “O poema é um mistério em que o leitor deve procurar a chave”. Se o poema é um mistério que o artista constrói para o leitor descobrir, toda e qualquer interpretação será também um mistério construído. Uma ficção, uma outra ficção.

Há sempre uma ficção por detrás de cada ficção. Mesmo a interpre-tação mais fria e científica não carece de uma proporção fantasista que lhe sonega as deficiências. É a imaginação leitora que deverá povoar, portanto, esse mistério de letras, lendas e acontecimentos, e construir, neste insólito universo, sentidos, poemas e leis. Neste sentido, poderíamos afirmar que, mais do que um momento de hesitação contínuo, em que a alusão perturbadora da escrita nunca se deixa visualizar linguisticamente, a obra plástica de Emerenciano sugere uma ficção, um universo inteiramente novo, onde a espiral fechada adquire a soberania absoluta de um só caracter contínuo, e cuja literatura, disposta em sinuosidades, ritmos e cadências na tela, transborda transfigurada do seu recipiente, oculta entre a vontade de dizer tudo e a incógnita de nada provisoriamente constituir. Aqui, a escrita parece surgir apenas como vontade e representação, enquanto súmula de todas as possibilidades da língua, na dificuldade de ordenar um “Livro” contaminado pela abstracção das cores, do impulso do gesto e do risco do impossível. Um livro que exige do leitor um número infinito

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de jogadas arriscadas e imprevistas para, por fim, poder atingir a sua gloriosa existência. Todas as leituras do mundo. Todos os prodígios.

Tememos sempre quando nos deparamos com uma língua totalmente nova e adversa. É George Steiner que diz: “Aprender uma língua é expandir incomensuravelmente o provincianismo do eu”. Tudo é estranhamente caótico, obscuro e aparente à medida que se afasta do nosso conhecimento. Mas Emerenciano vai mais longe do que propor uma língua nova e fictícia num livro/universo novo e fictício. Emerenciano cria uma espécie de escrita hipnoticamente labiríntica, cujos caracteres estão carregados de bifurcações sempre inéditas, espirais infatigáveis que representam, antes de mais, a procura dos sintomas de si mesmas, formas irresolúveis de permanecer, algures nos alicerces da grafia. No entanto, o que o artista exige de forma verdadeiramente veemente é também uma leitura fictícia dessa mesma língua, baseada na especulação, no desejo e no mistério. Tal como Mallarmé. É o leitor que terá de criar o dicionário e a gramática dessa língua. A sua própria pátria enciclopédica. E se o leitor chegou até aqui, vai querer certamente lançar os dados outra vez. Porque, como dizia Mallarmé, “um lance de dados jamais abolirá o acaso”. E, no limite, o acaso é também uma realidade fictícia, um poema, um mistério construído e por construir.

3. Numa das suas mais citadas “ficções”, “A biblioteca de Babel”, Jorge Luis Borges projecta um Universo constituído unicamente por livros. Os livros conteriam todas as possibilidades da realidade, linguisticamente. O narrador, um dos inúmeros bibliotecários, passa a eternidade a tentar decifrar o Universo e torna-se de tal forma cúmplice daquela ficção, que chega ao ponto de arriscar a sua própria eternidade nessa crença. Diz o narrador: “Não acho inverosímil que nalguma estante do universo haja um livro total”. Borges responde-lhe, em nota de rodapé: “Repito: basta que um livro seja possível para existir. Só está excluído o impossível”. Até onde for possível imaginar um livro, esse livro existirá. O narrador parece prever a escrita transfigurada de

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Emerenciano, quando contempla os títulos aparentemente incoerentes (patentes em muitos dos volumes da Biblioteca) e os ilumina de resoluções alegóricas e criptográficas. É evidente: Borges delega sobre o leitor/jogador/bibliotecário por vir a idealização das regras.

Continua o narrador: “Não posso combinar uns caracteres – dhcmrlchdj –,que a divina Biblioteca não haja previsto e que nalguma das suas línguas secretas não contenham um terrível sentido”. Todos os livros e todas as leituras estão (desde sempre) previstos. O narrador deste universo é um leitor de tal forma ideal, de tal forma emancipado do preconceito autotélico do texto, que se presta a especular sobre a possibilidade de haver sempre um livro novo, com uma linguagem nova, em cada subjectividade assumida. No fundo, enquanto leitores, somos todos filhos de Babel. Falamos todos mais ou menos a mesma língua, mas interpretámo-la invariavelmente de forma diferente. No limite, somos todos criadores de línguas artísticas, resultantes da nossa condição receptora e cognoscente. Uma leitura que contemple a totalidade das

“escritas” possíveis está já no plano da criação. E aqui, inverte-se a ordem dos factores. É já o leitor que propõe um enigma à obra. É já o leitor que põe à prova a capacidade de a obra integrar ou não o seu argumento. É já o leitor que cria um simulacro, uma ficção capaz de combater dialecticamente a ficção apresentada pelo artista.

No trabalho de Emerenciano, não raras são as vezes em que nos deparamos com este mesmo desejo: o desejo de dizer tudo; tudo, através da metáfora de um discurso que se instala algures entre a desmesura da linguagem, a sua desproporção simbólica frente ao universo e às suas profundidades polissémicas. Sendo o signo linguístico incapaz de, por si só, tudo dizer, a metáfora da escrita é tudo o que o artista dispõe para representar essa desejada totalidade na tela. No fundo, Mallarmé queria também representar a totalidade da ficção (e da realidade), através de um livro que deixasse pura e simplesmente de representar e começasse finalmente a ser, a subsistir por si. Estamos no limite da representação, no paradoxo da mimesis. “Qualquer representação é um jogo de sombras que parasita a realidade”, revela Steiner, outra

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vez. A mimetização visual da linguagem escrita é já um efeito desse “jogo de sombras”, um sintoma crónico da impossibilidade de tudo dizer. Parece-me que grande parte da pintura de Emerenciano evoca sobretudo esse desejo: um desejo que vive da inquieta constatação da hibridez de tudo o que não pode ser dito, mas que é inevitável dizer, da insustentável arbitrariedade dos signos (linguísticos e visuais), da semiologia desesperada de um mundo que parece emergir dos interstícios da desobediência suprema às convenções e às regras.

Como no famoso quadro de Magritte, a obra de Emerenciano está sempre a advertir-nos: isto não é uma escrita. E se o cachimbo representado no quadro de Magritte não tinha sustentação material, não podia, por exemplo, ser manuseado e fumado, não é menos certo que a representação da realidade escrita em Emerenciano seja também e apenas uma miragem narrativa, com tudo o que uma imagem encerra de idealização (mais ou menos realista), deformação, reinvenção, ampliação metafórica ou simbólica de sentido. E, por isso, este livro total não pode ser lido apenas e só como um livro. Num primeiro momento, a imagem da escrita trai a expectativa do leitor de a ordenar convencionalmente e achar nela o resultado de uma ficção explícita. Mas, logo a seguir, apela para a construção de novas regras que a realizem, num lugar intermédio, onde a conquista coexiste com a perda e a rememoração da tradição com a criatividade receptiva. É este o trabalho do leitor. Construir uma leitura metafórica análoga à ficção proposta pelo artista. Representar, também ele, a sua forma de decifrar aquela escrita.

Emerenciano é o grande Dédalo, o criador deste multidimensional labirinto, que encerra o filho das suas mais ferozes preocupações humanas e estéticas, minotauro da vida e da morte, dos limites da arte visual e da escrita, da interpelação metafísica e metaficcional, das falácias da representação, das ilusões, das pareidolias e dos vieses cognitivos, metade realidade, metade ficção, dentro das suas circunvoluções magníficas. O labirinto é o cérebro imaginante do artista

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projectado nas paredes apócrifas da tela. O leitor que se apodere da coragem de Teseu, poderá vencer os corredores infinitos, desafiando a cada passo um novo enigma, prosperando na compreensão do mundo, libertando-se das suas incógnitas e dos seus pesadelos, mas nunca poderá matar o monstro, uma vez que o minotauro e o labirinto são feitos da mesma substância que ele, têm, por assim dizer, o mesmo ADN significante e significativo. Aqui, o fio de Ariadne não é uma prova de amor que se herda, antes uma construção que se conquista, uma gramática alegórica que permitirá a exegese de um mundo vertido numa língua igualmente alegórica, e que tem como centro e eixo a representação figurativa e transfigurada da escrita.

Há, de facto, um enredo sem fim, como observou Adélio Melo, neste laborioso domínio. Uma espécie de discurso falacioso da eternidade, de onde se entrevê a anamorfose do legível. A realidade aparece deformada, mas a sua deformação é reversível. A movimentação da escrita não é senão uma imensa espiral distendida, figura, de resto, central nesta poética da vertigem, uma anamorfose do labirinto, que é, também ele, uma reformulação alegórica da vida enquanto jogo, e uma representação da eternidade enquanto desejo sempre por cumprir.

André Domingues

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S/ título – Acrílico s/tela – 150 x 100 cm – 2012

S/ título – Acrílico s/tela – 140 x 114 cm – 2013

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S/ título – Acrílico s/tela – 130 x 100 cm – 2012

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S/ título – Acrílico s/tela – 60 x 50 cm – 2011

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S/ título – Acrílico s/tela – 80 x 120 cm – 2011

S/ título – Acrílico s/tela – 120 x 100 cm – 2011

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S/ título – Acrílico s/tela – 89 x 130 cm – 2013

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S/ título – Acrílico s/tela – 89 x 110 cm – 2011

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S/ título – Acrílico s/tela – 80 x 120 cm – 2011

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S/ título – Acrílico s/tela – 100 x 80 cm – 2011

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S/ título – Acrílico s/tela – 92 x 73 cm – 2009

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S/ título – Acrílico s/tela – 77 x 50 cm – 2011

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S/ título – Acrílico s/tela – 65 x 50 cm – 2011

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S/ título – Acrílico s/tela – 60 x 50 cm – 2011

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S/ título – Acrílico s/tela – 81 x 100 cm – 2008

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S/ título – Acrílico s/tela – 140 x 200 cm – 2012

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S/ título – Acrílico s/tela – 130 x 100 cm – 2010

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S/ título– Acrílico s/tela – 100 x 80 cm – 2010

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S/ título – Acrílico s/tela – 130 x 100 cm – 2010

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S/ título – Acrílico s/tela – 100 x 80 cm – 2010

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Nota Biográfica

Emerenciano nasceu em Ovar. Tem o curso de Pintura Decorativa da Escola de ArtesDecorativas Soares dos Reis do Porto. Licenciatura em Artes Plásticas pela EscolaSuperior de Belas-Artes doPorto. Foi bolseiro da Fun-dação Caloust Gulbenkian, instituição que lhe concede ainda um subsídio de investi-gação e outro de viagem de estudo que realiza a Paris. A partir de 1973 define por aproximação à escrita a suapintura, desde então o seu percurso é orientado pela motivação da escrita,

a escrita figurada e assumida, justificando textos de reflexão e a poesia. Em 1980 inicia a participação regular em exposições internacionais de Arte-Postal e de Poesia Visual, aceitando os convites que lhe são dirigidos, e a motivação constitui factor suficiente de realização. Expõe com regularidade emPortugal desde 1973, e temparticipação ao longo do tempo em exposições colecti-vas também em outros países.Em 2000, em representação da Câmara Municipal de

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Ovar, participa num Plenário Internacional de Artistas que decorreu na cidade de Pernik -

- Bulgária.Seria demasiado extensa a referência às exposições individuais que realizou, e omesmo sucederia com as exposições colectivas. A bibliografia também é significativa, de livros sobre e do próprio autor, a que se pode juntar alguns livros que ilustrou. Está representado em coleções públicas e privadas.

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EmerencianoExposição de PinturaAbril 2013

Organização

Fundação AMI - AMIarte Galeria

Presidente da AMI

Fernando Nobre

Delegado Regional

João de Sousa

Núcleo AMIarte

Isabel Damião

Paula Pinto

Graciosa Praça

Design

João Duarte

Fotografia das obras

Jorge Coelho

Luísa Coelho

Impressão

Greca - Artes Gráficas

Tiragem

300 exemplares

Fundação AMI

Delegação Norte

Rua da Lomba 153 - 159

4300 - 301 Porto

(perto da estação da CP e do

Metro de Campanhã)

Tel. 225 100 701

www.ami.org.pt

Sede - [email protected]

delegação norte

[email protected]

amiarte

[email protected]

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Núcleo: