O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS CENTROS NUCLEARES •: DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO ALGUNS DADOS COMPARATIVOS- SAO ?ÂULQ M/.IO I «, 7 1

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O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA

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•: DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

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Lista de colaboradores •. • I

Introdução II

Discussão e Conclusões • III

Tabelas I a IV IV - VII

Legenda das siglas VIII - IX

Descrição sucinta das instituições de pesquisa e desenvolvi-

mento. X

Itens abordados XI

Argonne National Laboratory ...".. . 1-4

BrccWiaven National Laboratory 5-12

Centre d "Etudes Nucleaires de Cadarache 13-18

Centro Studi Nucleari delia Casaccia. 19-27

Chalk River Nuclear Laboratories 28-34

Cündsioii Nacional Je Energia Atordoa Argentina

Centros Atômicos Ezeiza e Constituyentes 35-44

Centre d'Etudes Nucleaires de Fontenay-aux-Roses 45-52

Centre d'Etudes Nucleaires de Grenoble 53-63

Harwell Atomic Energy Research Establishment 64-67

Japan Atomic Research Institute. 68-74

Junta de Energia Nuclear "Juan Vigõn" 75-85

Jillich Nuclear Research Center KFA 86-99

Karlsruhe Nuclear Research Center. 100-108

Lucas Heights Nuclear Research Centre 109-112

Centre d'Etude de 1'Energia Mucleaire - Mol 113-117

Oak Ridge National Laboratory 118-126

Centre d'Etudes Nucleaijrss de Saclay. 127-136

The Bhabha Atomic Research Centre 137-149

Instituto de Energia Atômica 150-

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COORDENAÇÃO GERAL: RÕMULO RIBEIRO PIEROMI

01 - Antonio Cai-los G. Castagnat ( Ezeiza / CNEA )

02 - Bertha Floh ( Mol, Jülich, IEA ) - Assistência de Coordenação

03 - Carlos A. B. Parente ( Brookhaven )

0H - Eduardo Lavenere Machado ( Harwell )

05 - Elias Palácios ( Cadarache )

06 - George Lucki ( Grenoble )

07 - Gian Maria Sordi ( Casaccia )

08 - Harko T. Matsuda ( JEM, Karlsruhe )

03,- Hira Fotedar ( Ironibay )

10 - Joaquim de Sylos Cintra ( Oak Ridge )

11 - Jose Adrcaldo de Araújo ( Saclay, Fontenay-aux-Roses, Karlsruhe, IEA )

12 - Laercio Antonio Vinhas ( Chalk River )

13 - Lao Holland ( Harwell, Lucas Heights )

1H - Roberto Y. Hukai ( JAERI ) - coordenação

15 - Terezine Arantes Ferraz ( IEA ) - Assistência de Coordenação

16 - Willein J. Oosterkarap ( Mol, Karlsruhe )

17 - Wilma C. H. de Sylos Cintra C Àrgonne )

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0 objetivo foi o de situar o ^stdgio de dessnvolvijiiento atualdo IK\ relativ£;merite ao <H outras instituições estrangeiras. Desta cemparação, procurou se obter ciabsídios para a formulação de metas e objetivosfuturos para o TEA.

A seleção das instituições que constara deste documento foi fejita considerando-se a importância de seus trabalhos no desenvolvimento nuclear de seus respectivos países e a disponibilidade de dados existentesno acervo de informações do TEA. Não S G pretendeu esgotenr o assunto, se_não coligir ura amostragera significativa.

Entre as instituições relacionadas,procurou-se incluir centrosnucleares de países com níveis de desenvolvimento econômico e social semelhantes acEdo Brasil} coir.o os da Argentina, Australia, India e Espanha.

Para a elaboração deste documento, formou-se um. Grupo de TrabaUio constituído de pesquisadores de nível senior do TEA, cuja experiênciacompreende estágios e visitas de caráter técnico as instituições descritas.

Os Institutos selecionados foram:

01 - Argonne National Laboratories (EUA)

02 - Brooldiaven National Laboratories (EUA)

03 - Centre d'Etudes Nucleaires de Cadarache (França)

•O1! - Centro Studi Mucleari deila Casaccia (Italia)

06 - Centro Atômico Ezeiza e CNEA (Argentina)

07 - Centre d'Etudes Nucleaires de Fontenay-Aux-Roses (França)

08 - Centre d'Etudes Nucleaires de Grenoble (Franca)

09 - Atomic Energy Research Establishment at Harwell (Inglater

ra)

10 - Japan Atomic Energy Research Institute (Japão)

11 - Junta de Energia Nuclear "Juan Vigon" (Espanha)

12 - Jülich Nuclear Research Center (Alemanha)

13 - Karlsruhe Nuclear Research Center (Alemanha)

14 - Lucas Heights Nuclear Research Center ( Australia)

15 - Centre d'Etude de l'Energie Nucleaire MOL (}2elgica)

16 - Oak Ridge National Laboratories (EUA)

17 - Centre d'Etudes Nucleaires de Saclay (França)18 - The Bhabha Atomic Research Centre at Trorcbay (Indi?.)

19 - Instituto de Energia Atômica (Brasil)

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DOG dezenove institutos constantes desto documonto, sete foramfundados nos Estados Unidos, Inglaterra e França, antes cia 1950. Entre1950 e 1955, foram criados três outros na Italia, Espanha e Bélgica, cnquanto os demais foram instalados durante a segunda metade da década de1950, incluindo-se entre eles o Instituto de Energia Atômica.

t'uto centros nucleares possuem um efetivo total de mais de3000 empregados, seis entre 2000 a 3000 e cinco cerca de 1000. 0 IEA seencontra neste ultimo grupo. 0 efetivo argentino, de 3000 funcionários-próximo ao total brasileiro - ê distribuído entre quatro instituições filiadas ã CNEA: a sede central e seus laboratórios, Ezeiza, Constituyentes e Bariloche.

Os vooiirsos financeiros de cada ura dos centros são substancialracnte su--oriorcs noa dó IL'A. Os orçamentos anuais das instituições abordadas ultrapassam os do II3A em fatores 1,5 (Lucas Heights)« 75 (üak lUd^o). Ü orçamento de pesquisa por capita também aprosenta urna nítida su-periorids.de, variando de fator 2 (/Jzeisa) a próximo""de 15 (Oalc Ridge, Karlsruhe).

De uma maneira geral, o numero de reatores nucleares representa o grau de esforço dispendido no desenvolvimento de instalações experimentais que espelham, por sua vez, a capacidade de inovação tecnológica.Sob esse aspecto,o IEA apresenta flagrante desvantagem frente aos demaiscentros. Todos eles, invariavelmente, possuem mais de^um reator experimental em operação, além de, pelo menos,, uma Unidade Critica ( ou reatorde Potência Zero ) que e uma peça fundamental para a formação de pessoale desenvolvimento de pesquisas no campo da engenharia de reatores.

'A Tabela IV representa a síntese dos indicadores comparativos,detalhados nas Tabelas .1, TI e 'liC.

Um dos indicadores de produtividade que se procurou obter foio numero de publicações per capita de pesquisadores para cada centro.Contudo, este esforço foi inútil, dada a escassez de informações divulgadas.

2 - Conclusões

A avaliação dos dados constantes das Tabelas, aliada âs informações contidas na descrição dos centros, indica a necessidade de:

a) maiores investimentos na área de reatores e unidades críticas;

b) maiores recursos para a implantação de unidades piloto dociclo do combustível;

c) construção e ampliação de laboratórios experimentais parasuporte de projetos;

d) ampliação do.s serviços de oficina mecânica e eletrônica,obras, projetos e informação têcnico-científica;

e) sob o aspecto de "instituição de pesquisa",o IEA deve agircomo suporte para a implantação efetiva de uma indústrianuclear nacional.

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Page 9: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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Page 10: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

TABELA IV - SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES COMPARATIVOS ENTRE INSTITUTOS

DE PESQUISAS NUCLEARES ESTRANGEIROS E O I E A

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LihíJiOA PELA ASSOCIAÇÃO O A 5 UNIVLRSiOADES DO LESTE S08SUPERVISÃO DA EHDA

( 4 ) INTEGRADA HA CMEN, COM ESTRUTURA PRÓPRIA, ORIENTANDO ASATIVIDADES DOS CE li AIS CENTROS ITALIANOS

( 5 ) SUBSIDIARIA DA AZ CL

1 6 ) SUBSIDIARIA DA LKAEA

( 7 1 LIGADA AC ATGM'C ENERCí 6UP£AU

OPERADA PEL. A UM ON C AnSl r»E

UNIVERSIDADE: DO TENNESSEE

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Irradiação de Alimentos

Laboratório de Analise por Ativação

Laboratório de Metalurgia e Materiais

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Modulo de Segurança de Reatores

Instalação para Produção de Berílio

Instalação para Pesquisa Ambiental

Protótipo de Reatores

Instalação para Produção de Água Pesada

Instalação para Produção de Grafite

Produção de Tritium

Produção de Hélio e Nitrogênio

Produção de Transuranicos

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Prospccção de ííinorais

Instalação para Produção de Radioisotopose Radiofarraacos

Química de Alta Temperatura

Química de Plutonio

Radioagronomia

Refabricação

Instalação para Reprocessaraento

Segurança

Tratamento de "offgases"

Tecnologia do Sódio

Tecnologia de Polímeros

Instalação para Tratamento de Resíduos

Utilização de Outras Fontes de Energia

t;.

Page 13: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

DESCRIÇÃO SUCINTA DAS INSTITUIÇÕES

|

Il

DE PESQUISA E

IILIíIJi..

DESENVOLVIMENTO

Page 14: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

I

:< r.

1 - OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO

1.1 - Objetivos primordiais

1.2 - História resumida

1.3 - Papel da instituição no processo de inovação

tecnológica

1.4 - Papel na transferencia de tecnologia

1.5 - Papel como elemento de conexão entre universidade

e industria

2 - DIMENSÕES

2.1 - A*rea da instituição

2.2 - Ãrea construída

2.3 - Equipamentos, reatores e aceleradores

2.4'- Recursos humanos de nível superior, técnico e de

suporte administrativo

2.5 - Recursos anuais financeiro-orçamentãrios

2.6 - Dólar per capita/pesquisador

i

3 - ATIVIDADES PRINCIPAIS

3.1 - Reatores

3.2 - Ciclo do combustível

3.3 - Produção de radíoisõtopos

3.4 - Aplicação de radioisõtopos

3.5 - Pesquisa básica

3.6 - Formação de recursos humanosCA

4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGFÃFICAS

Page 15: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

1 • ARCOTiK.1: NATIONAL f•.*I-QRATORY

(AP.GOiiMt; - ILLINOIS - CUA)

1 - Objetivos e Histórico

Ii

II

Argpnne National Laboratory foi criado era 01 de julho de1946. Foi a primeira instituição da United States Atomic Energy Commission ( AEC ) a ser projetada como laboratório nacional.

Argonrie National Laboratory ( ANL ) e operado pela Universidade de Chicago sob termos de um contrato tripartite entre a Urated Atomic Energy Commissior, Argonne Universities Association e aUniversidade de Chicago.

Argonne teve duplo objetivo quando de sua criação: desenvolver reatores de potência e fazer pesquisa básica, especialmentepesquisa associada com as necessidades de um programa nuclear de potência.

Atualmente os objetivos do ANL são mais amplos. Na verdade, mesmo antes do Energy Reorganization Act de 1974, vários programas de energia não nuclear e de meio ambiente foram iniciados no ANL-

Depois da criação da United States Energy Research and Development Adioinistration (ERDA) pelo ato de 1974-, a variedade de atividades dé que Argonne foi incumbida ê bastante grande.

|

I.

I4.

II

2 - Papel da Instituição dentro do Processo de Inovação Tecnolõ

gica e Papel na Transferência de Tecnologia

Argonne foi o pioneiro no desenvolvimento de uma grandevariedade de conceitos sobre reatores.

A primeira produção de eletricidade útil, por meio nuclear, teve lugar no reator EBR-1 de Argonne, em dezembro de 1951.

Os reatores de água pressurizada ( pressurized water rea£tors ) C PWR ), tiveram seu início de desenvolvimento com o projetode um reator para movimentar o submarino Nautilus.

Foi projetado no ANL o primeiro Material Testing Reactor( MTR ) que entrou em operação em 1952, onde agora ê o Idaho Engineering Laboratory.

Reatores modernos a ãgua pesada foram estudados, com suçessores do CP-3 Research Reactor. Foi construido no ANL o CP-5 quee o principal reator de pesquisa de Argonne, em operação desde 1954.

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• . •••.,.,•.-: . v . l >.v: i\ ,'\--oy.- d e -i'.-:'i Lcfvcjiiire ( 1-' >i.-l i'lf^ '-.'•• - ."..•!•: ) , • ; ' ' •: rr e i \ / - ' : : . <un ; n o ; v ! i . o írorviiü <í :.. i . n v o l v i ; 'o '

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• 'G C1.'"' p1t."i:"!Í.a "/.TOi. .il<juJ.o.:. o teorias oi

Porom prwjclMdos pata? del:erminaM as Cticvi'jle

,\ d"'iirn:ist"!"'a';.";o da prcdugão de potência c o completo cicloda ccrcbvii.-1.rvv1. integraí-j pa.va o "liquid metal breeder reactor" foramleitos no 1T;R-[I, o cjivil está em operação hã mais de 12 anos G contínua a prcduràr potênj.ia c servir de teste para o program LMFBR.

Durante a decida de 60, Argonne "transferiu a ênfase quevinha dando aos R\'R pawi os i"eatorcs breeders do tipo LMFBR. Para veri ficar or.; cálculos físicos do reator que envolve grandes cores deurânio e plutônio p&rn os LMFBR, 3 críticas foram construídas. Umadessas críticas, o rvator de píuí.ônio de potência zero ( Zero PowerPlutonium Reactor, ZFFR ) está sendo usado para estudos sobre os rea_tores breeders de pluLonio previstos para a década de 80.

II

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II|i"i.

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II.

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3 - Papel como Elemento de Conexão entre Universidade e Indus

tria

Desde sua criação, Argonne - que nasceu de uma universidade - tem aido lugar de educação para o pessoal universitário.

Inicialmente, as atividades educacionais eram informais elimitadas ao setor de pesquisa básica do ANL.

Com o pstabpifp.ímento do Programa Átomos para a Paz, em1353, o a passagem du ALunãe Eiier-gy AuL ein I-JOU, urn instrumento formal de educação, o International School of Nuclear Science and Engineering foi criado no ANL e os programas de desenvolvimento do ANLforam abertos ao uso educacional. Desde então, os programas educacionais do ANL têm sido expandidos para incluir pesquisa fundamental eaplicada e desenvolvimento de tecnologia em campos nucleares e nãonucleares.

0 programa educacional do ANL inclui participação de pes^quisadores visitantes, membros de faculdades, pesquisadores em nívelde mestrado, doutorado e pós-doutorado.

^Inclui estudantes dastes secundários.

universidades e inclusive estudan

Os laboratórios de Argonne estão abertos â pesquisa de teses de mestrado e doutorado. Membros do ANL têm permissão para orien_tar tais pesquisas. ~

_ Por outro lado, o pessoal qualificado de Argonne tem permissão e despesas pagas para atender ã universidade em regime de tempo integral durante o período necessário para seu doutoramento. ~~

Alêrn da ligação oficial que Argonne mantém com a Uhiversidade de Chicago, mantém também cal.Teita ligação com as Universidadesdo centro-oeste, em particular com a Universidade de Illinois.

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h'ui 1376, cx-rtM IVJ 1000 vi.-;.{ Lvmro'.; .r 1 .I. /Í.-.LCVII.I u i j ^ o r i m .C-:rro:; r.vi[ij.d-.v; .1 nbinr;Ivor•,, e; ;taj/. i o:;, C.CÍILVHVMÍ-Í.Í-: C ;.;c;;iàn.in"o:"; Rao•.-.(;.rocLt!o:.; a poi-Xjuiüadon .:•, r.n^niilieiray o e-;;ti> UnLeu. O r c a fie 12QÜX-r.".;oo.T.; participam d o (.-'YCO.! do HO eventos doò;vr» , cnda ano.

f, dada ênfiinc ao daaonvolviincnto c ã Irnnrífer.vnria de toer.ü.logiaa, ÓTI pzogrunu'j nucleares, não nuclearc;; e de maio ambiente.

Se por um lado, Argonne uva ateve grande conexão com universidades, por outro tamhan3 durante toda sua vida, tea mantido estrcita ligação coin a induntria, suprindo oportunidades de -treinaniento eranovas técnicas e tecnologia, com a participação industrial.

0 ANL desenvolve freguentemente, com a participação da industria, processos e equipamentos, irais tarde adotados pela industria.

/vrgonne mantém, assim, uma ativa transferência de tecnologia para assegurar que novos conhecimentos e novas técnicas sejamdisponíveis â industria.

Alem de seus programas dirigidos ã universidade e às industrias, Argonne criou, recentemente, um novo curso internacionalem planejamento de projetos de potência nuclear. Este curso ê patrocinado pela ERDA e pela International Atomic Energy Commission(IAEA) e oferecido a pessoal graduado de países em desenvolvimento.

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II.

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l.

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L

IIi.

Area, Equipamentos, Recursos Financeiros, Polar Per Capita

0 ANL esta localizado numa área de, aproximadamente,1,5 Kin2, situada a '13 Kn a sudoeste de Chicago. A Divisão Idaho estalocalizada na "National Reactor Testing Station", perto de Idaho FalIs, Idaho.

Tem vários reatores entre OR quais o EBWR, EBR-1, KBR-II.ZPPR ( Zero Power Plutonium Reactor ), vários ZPR ( Zero Power Reactor ), CP-3, CP-S; tem várias instalações de teste, tais como HFEF-M( Hot Fuel Examination Facility ) que foi adquirido em julho de 73 ecustou 10 milhões de dólares, TREAT (Trascent Reactor Test Faculity)FFTF ( Fast Flux Test Facility ); um ZGS (Zero Gradient Zynchroton).Alan de computadores pequenos, o ANL tem um CDC-6600 e um IBM 360/'195. Esses dados sobre equipamentos acima mencionados são de 1973.

Prédios, instalações e equipamentos estão avaliados em350 milhões de dólares, dado de 1976.

Em 1976, o numero de funcionários do ANL era de, aproximadamente 5000 dos quais cerca de 2100 são cientistas, engenheiros ououtros profissionais. Nesse ano, Argonne recebeu cerca de 56Q miIhões de dólares de budget, o que significa, aproximadamente, 213mil, per capita de pesquisador.

Essa tem sido a media dos últimos anos.

l4- - Atividades Principais

Alem de várias atividades em reatores, muitas já citadas,Argonne desenvolve muitas outras não ligadas diretamente a conceitose pixajetos de reatores.

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iJÍ.

l\r-,dn ]f)/'U o AWL, I undo supõflc- cio V.lcc1 H A : P< •.;•:_" ;•'••:;í.-.areh TnctLtm da tiii''in V.eolLh i'diiion Coii'ivuiy c da Nurli» > .\ iv. •.•*> .;Pov;or Oou'^ny, -.inGÜn ix.tio da KPXl^ostá <:sl.u. kmdo "cr.it.!.:;" quo ,-'] ••;(•.:,x\?a tores têm aprv;;pnt..-.do oas suau tubulações.

Estudou reccntciH t~m docenvolvido ("ccnic :.: ivira V.•.;!. ••:nao-deòtrutivos e para deteniiinação de "tcnsõcc residuais e sen..; j hi .1 ização.

0 ANL esta estudando, recentemente, problemas específico:.-;resultantes de ura hipotético acidente da perda de refrigerante.

Uma nova tarefa que o ANL foi incunMdo em 1876, foi a dedesenvolver componentes para o Prototype Large Breeder Keactor(PLFiR)0 PLBR, uma planta de tamanho quase comercial, com capacidade para.gerar 900-1200 MW, serã construída pela indústria com assistência daERDA. De acordo com o plano nacional da ERDA, a construção está prcvista para 1980.

0 ANL, também, tem um programa ern segurança de reatores.0 código de analise de acidentes, SAS3A, desenvolvido em Argonne eum dos mais extensivamente usados para determinar ex-tensão e severidade de acidentes hipotéticos. J^n novo modelo do SAS3A, o SAS/FCIfoi recentemente posto em operação. Muitos outros códigos foram e es_tão sendo desenvolvidos em Arsonne, como o STRAU, SADCTA, REXCO eICECO.

Alem de programas que envolvem reatores, Argonne desenvolve outros tipos_de sistemas energéticos, tais como, peoquisa em energia solar e fusão. ~~

No final de 1975, Argonne recebeu a incumbência de fazerestudos de conservação de energia. 0 maior programa nesse sentido êdirigido para desenvolvimento de baterias de alta performance. Estassão usadas para estabilizar a demanda dos equipamentos de geração epara movimentar carros.

0 ANL vem, também, desenvolvendo pesquisas biomédicas epesquisas de meio^anibiente, tais como, pesquisas ligadas a câncercausado pelas radiações, pesquisas com "Orelates" e "Liposomes", pesquisas com poluentes atmosféricos, poluentes nos grandes lagos, espêcialmente no lago Michigan. ~

Argonne continua desenvolvendo pesquisas fundamentais, como fxsiça de alta energia,^ciências básicas em energia, física nuclêar, física de reatores, química nuclear, metalurgia, mecânica, biologia, medicina, matemática, computação etc. ~

5 - Referências

]1í,

ARGONNE NATIONAL LABORATORY, Argonne 111'. Argonne is. .

highlights of AML programs acid activities. Argonne,

111.,- 1973.

. Argonne 76. Argonne 111., 1977.

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2 - i ! . i A t ' u k L O :-'.uP,i'-..'.: o " i- j<r.o;,:: /vVi,; i HAT I ' . • • • : • ' • ' . i / - 1 .

( U. G. A. )

Objetivos da Inst i tuição

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I

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I

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1

Sao objetivos do "Brookhaven National Laboratory"(BNL) , l.cm cow • i1 .''Associated Universities, Inc."(AUI) que o administra, cs quo a üerjúpsão expostos:

1 - Procurar adquirir novos conhecimentos nos campos científico o.tecnológico;

2 - Bar ênfase ao desenvolvimento, aquisição e uso da instrui nenv. •;de pesquisa em larga escala e de outros equipamentos oypscioJ 1-zados, assim como de laboratórios, cuja complexidade e cujocusto os tornam inapropriados para serem construídos e operáriodos por uma universidade isolada;

3 - Promover o uso de suas instalações gor cientistas_qiialif içados,sem quaisquer restrições relativas as suas filiações;

4 - Estar preparado para auxiliar o Governo na solução de problemase na realização de tarefas para os quais as instalações dispoiLLveis e o pessoal sejam apropriados;

5 - Tornar disponíveis as instalações, laboratórios, e corporaçõesde suas instituições operantes para o treinamento de cientistas

i e engenheiros; e6 - Colaborar na disseminação do conhecimento científico e teurioló_

gico.

Pequeno Histórico

Era ll: de outubro de 19". S foi fundada a. acccafação de-, urdvarsidj^esque tomou o nome de "Associated Universities, Inc."(AUI), com o objetivodeclarado de promover o desenvolvimento de pesquisas científicas e tec_nológicas que fossem por demais onerosas e dependentes de ura grande contingente de cientistas, impossíveis de serem financiadas por urna só Uni_versidade. Em março do ano seguinte, 1947, em Upton, Long Island, Nev; Yakdeu-se a instalação do "Brookhaven National Laboratory" (BNL),que deveriaconcretizar os objetivos da AUI. Tanto a AUI quanto o BNL, estão sob con_trato da "United States Atomic Energy Commission" CUSAEC"), bem como rece_bem contribuições de outras organizações de auxílio ã pesquisa.

Papel da Instituição dentro do Processo de Inovação Tecnológica

0 Laboratório Nacional de Brookhaven destaca-se principalmente pelonúmero de pesquisas básicas que são ali realizadas. Para isso, tem umcorpo científico dos melhores, suportado por um cornpo..técnico muito borae instalações de pesquisa como poucos laboratórios têm. Embora o desenvol-vimento de novas tecnologias não seja das atividades mais destacadas daInstituição, esta tem contribuído com algumas inovações técnicas de relêvo. 0 Laboratório conta com um Departamento de Ciência AplicadaC "Departmentof Applied Science") o qual cobre um largo espectro nos campos da ciência aplicada, engenharia e análise-; muitas das inovações técnicas quesurgem nesce departamento são conseqüentes da união de esforços entredisciplinas bem diversas como, por exemplo, entre engenharia e medicina,ou química e meteorologia. Para a concretização dos programas de desen-volvimento tecnológico, muitas vezes os cientistas e"teen LOOK , que se

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uilro.; ;-:,ii,t.oi; LQLU do J.iüoratoi-io

AJjyins exemplos du ati.v.Ldadosão dadoí; a seriar:

Pesquisa ambiental:

COLVJ a:.i'.

noli;.. V

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.>M...on,

. u.i: o i :."• t <_K l o

."o emio di.v/.•.arcs,

"u.':<« deterra,

:J..njii'j;iil;e

no queÜU em

0 comportaiiento químico e nTt'cf-'r.'ologicoespecialniantc oxidos de erLXoi'r-e e oxidor.-. dc. nii'vo - :i.i:.7 ,por usinas termoclétricas de ger ç.To de elclric Ld ido, • •métodos desenvolvidos ora BroLskbavni. Dois :,ia!v"ic:j co ::•"..;IRTC'Isotope Ratio Tracer") e o r.icixdo do l^cifiuori?^ . vUm croniatogi-afo,desenvolvido para ser utilirvido cyn a-v'-.:

pode detectar traços de SFr de unvis poucas p-n-L s p'..f !.:•:difusão de efluentes na atuosfera,.! partir d.i ivn certo j .são realizados tamtSra pelo departamento .Estes estu.loj u.ligados ao problema de melhor loealL?ação de centrai;; nucrespeita ã emissão de poluentes radioativos, em operadocaso de acidente.

Tecnologia energética e análise:

Uma area de grande interesse, era que a tecnologia tem um papel critico, e a referente â descoberta de novas fontes de energia que sejampouco poluentes e pouco dependentes dos já escassos combustíveis fosseis.Dentro do Departamento de Ciência Aplicada existem alguns programar, dedesenvolvimento tecnológico que estão, de uma forma ou de outra, ligadosa essa area. Por exemplo, a possibilidade de desvio de material nuclearpara usos não-pacíficos, bem como o estabelecimento de salvaguardas adequadas ao manuseio de materiais nucleares em usinas de separação i::.otopica, são algumas das preocupações de um corpo técnico orientador de atividades deste tipo estabelecido em Brookhaven. A Organização de Suporte Tèc_nico("Technical Support Organization") orienta muitas instituições, dentro e fora. dos Estados Unidos, na questão de salvaguardas. Esta organi-zação é repreppntantri da Comissão de Energia Atômica don F.staãoc Viiidcs(U3AEC) nds atividades de salvaguarda da Agência Internacional de EnergiaAtômica(IAEA).

0 projeto de novos reatores, de pesquisa ou de potência, depende basicamente do conhecimento das secções de choque de interação do nêutroncom os materiais que são empregados nos núcleos e moderadores desses reatores. Em Brookhaven foi criado o Centro Nacional de Secções de Choquede Neutrons ("National Neutron Cross Section Center") responsável pelaedição da serie de tabelas e curvas de secção de choque de neutrons,cujoslivros são conhecidos como "barn books". 0 centro faz a coletânea de irdIhares de informações individuais de experiências realizadas para a medi_da de secções de choque .de neutrons. Nos casos conflitantes, e naquelesem que faltam medidas experimentais, são empregadas várias teorias nucleares para o estabelecimento de um resultado. Os físicos nucleares eos projetistas de reatores podem obter cópias dos valores de secções dechoque, sendo que essas informações podem vir também gravadas em fitasmagnéticas, para serem usadas diretamente em computadores.

_0 Departamento de Ciência Aplicada desenvolve tambsm linhas de trans_missão de eletricidade feitas com materiais super-condutores como o~~?ft>3Sn, Mb, Nb-Ti e Nb-1% Zr.

Relacionado ainda com-o problema energético, novas formas de arTiiaze_nagem de hidrogênio são estudadas em Brookhaven. 0 hidrogênio ê um combustivel adequado a vários tipos de fontes de energia corro células combustxveif? e motores de combustão interna. Sua grande vantagem sobre oscombustíveis derivados do petróleo e de ele ser um poluente fraco do meio

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i'.-.-;l ti o ! iLirx.gonio ooile cer recuperado pcjla dccumposicvio doou »!!--. ixando a prc-ssHo sobre eJo, ou auiiieiitaruio ÕLLÍ Lemidrcto i"r.rii!.ilo,

:ca Luva.

Pesquica e dcs .iv/o"ivuncnto do :an

Mo Dor _t'b:tinento dr; Ciência Aplicada estuda-se tcimboi;i o desenvolviiTien_l"o de novo:-;. ;IVJ terdais. Na tecnülog ia nuclear freqüentemente surge a ncucs_ci.dridc cie rivitericds especiais, como no caso dos reatores rápidos tipo

2,25% de Cr-l?o Mo, têm sido investigados ao ar, ou em contacto com sódiolíquido, a 6ÒO°C.

Outros materiais, não ligados a industria nuclear, tem sido tambémdesenvolvidos. Concreto impregnado com polímeros, tais como o meti.], metacrilato, tem sido preduaido e experimentado em^Brookhaven. 0 concreto e",de início, impregnado com um raonômero, o qual e polimerizado "in situ"por radiação y ou por reações químicas. Uma variação do processo consis_te era agregar vidro moído, obtido de garrafas separadas do lixo munici^pai, a um polímero. 0 material obtido ê bastante resistente tanto mecan:Lcamente quanto quimicamervte.

Instalações de Pesquisa

0 Laboratório Nacional de Erookhaven, de acordo cem seus própriosobjetivos, procura instalar equipamentos científicos de grande sofisticação. Assim, estão instalados em Brookhaven os seguintes aparelhos depesquisa de grande porte:

1 - Um síncrotron de gradiente alternado ("Alternating Gradient Synchrotron"-AGS) para experiências em física de altas- energias .Ura acelerador eietrostatico de Cockcroft-Walton de 750 kV servede preinjetar de um acelerador linear de 200 MeV. Este acelerador ê que ê o injetor ao AGS. Energias entre 14 e 30 GeV saoconseguidas no AGS.Entre os diversos aparelhos de pesquisa que se utilizam dos vá_rios feixes de partículas carregadas gerados pelo AGS, destaca-se uma câmara de boina de 7 pes de diâmetro, construída principalmente para que fossem avaliados novos conceitos em proje_tos de câmaras de bolha.

2 - Um reator de pesquisas de alto fluxo ("High Flux Beam Reactor" -IflfBR). Este reator^ a urânio enriquecido e moderado a ãgua pesada, possibilita inúmeras pesquisas em Física de Neutrons e Físi^ca do Estado Solido. Operando em 30 MW de potência, o fluxo deneutrons no núcleo do reator é da ordem de 1CT niutrons/cm /seg. Este fluxo intenso, permite que os feixes utilizadosexperiências sejam apropriados "a experiências que,

nasem reatores

de menor fluxo, seriam impraticáveis .Alguns dados sobre a utilização do íIFBR, referentes ao porcentual de utilização e despesas dos vários programas de pesquisa,são apresentados nas tabelas que seguem:

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Pros^r'j:;1..! '

Física cios Cristais

Fíaioa de Neutrons

Química Inorgânica e EstruturaNuclear

Fisico-química, Química das Eadiações e Química dos Isotopos

Interações de Partículas Ener-géticas.

Recursos postos ã disposição

ficos ligados ao HFBR,

Orçamento de pesquisa

Departamento de Física:

Tísica de Hautrons

Estrutura de Sólidos

Estudos por Dif ração deNeutrons

Subtotal:

Departamento de Química:

Estrutura Nuclear e QuímicaInorgânica

Química das Radiações, Químicados Isotopos e Físico-Química

Total:

!'J72

J de utáliznçao

35

33

23

5

4

dos programas

no ano de 1972

QuantiaUS$

519.752

59.402

1.069.187

341.552

74.252

.1.485.001

cienti-

% de utilização

33

35

4

72

23

5

100

Page 23: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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III8

I

. i-Oivn:

•v - Um n=:alo' úc peaiui-j.-is moderado a {^twfiteC'Brookiiaven GraphiteResearch Reactor" - KíRR). Cota reator f'oi desativado por nãoser1 ra la ooniperisadora sua utilização. Na sua desativação, ásbarv.x; de controle foram imobilizadas detil:ro da estrutura degrafite, os tubos do radiação L'oram inspecionados e selados, ainstrumentação foi desativada e desmontada e as entradas e saxdas de ar forarn seladas. 0 combustível nuclear foi todo removi,do e enviado para uiiva. usina de reprocessomento.Durar.te sua existência, o BGRR produziu 99.857,8 MWd de energia,propiciando uma intensa e variada gama de experiências.

5 - Um Van de Graaff Tandem, constituído^de dois aceleradores quepodem soe1 usados isoladamente ou em serie. Quando usados emTandem a voltagera de aceleração efetiva total pode chegar a 30MV.

Os equipamentos enumerados acima constituan-se nas "grandes maquinas"de pesquisa. Cada um deles permite um grande numero de experiências a umso tcmgo. A cada um deles estão ligados inúmeros aparelhos, que por siso, jã permitem um sem numero de experiências, no geral não-simultâneas,em campos os mais diversos.

Recursos Humanos de Nível Superior, Técnico e de Suporte

0 funcionamento de um laboratório tão grande quanto Brookhaven, depende da disponibilidade de recursos humanos, capazes de manter o plenofuncionamento dos equipamentos, bem como capazes de estabelecer um programa de atividades que permita explorar a capacidade máxima do equigamento instalado. Em BrooKhaven, o pessoal diretamente ligado às experiencias científicas, encarregado da execução dos programas científicos, forma o "corpo científico" do laboratório. 0 pessoal de nível superior,cujaatividade serve apenas de suporte â execução dos programas, é chamado"corno científico profissional.".. Finalmente, n pessoal que ex<=.m« atiwi_dades não-científicas, mas de suporte aos programas, pertence ao chamado"corpo não-científico". 0 corpo não-científico inclui também todo o pes_soai administrativo.

Uma boa parte do corpo científico em atividade em Broolchaven cons_titui-se de "visitantes" originários de outras instituições, e que passana um tempo relativamente curto em Brookhaven.

As tabelas seguintes esclarecem quanto ao nível, a origem e a quantidade de pessoal do corpo científico atuante em Brookhaven, no ano de1972.

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Toral: 401

M H O - I

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1221105213

30

71193211105

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0

174113

89 994

Corpo Cio::cíflco, de acordo com o ppau^acadêmicoCem 31 de maio de 1972)

Corpo Regular Visitantes

1.

II

Assalariados Não-assalariados

Ph D. ou M.D.MestreBacho reiSej.i gcau.

Pessoai

COs.

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28h47636

• totais sao os mesmos

ninistrativo

.81440

da tabela acima)

67615313728

A garte administrativa de Brookiiaven, incluindo os servidos de su.porte, e formada basicamente das seguintes divisões, onde o numero de empregados ê o referente a 01 de julho de 1972:

- Diretoria- Pessoal- Segurança e Proteção- Tesouraria- Informações Técnicas- Manutenção Mecânica- Oficinas Centrais- Manutenção dos Laboratórios- Compras- Processamento de Dados- Almcxarifado

Recursos Anuais Financeiros

- 38 funcionários- 21- 67- 28- 17-127-129-366- 28- 29- 72

Os programas de pesquisa de Brookhaven dispenderam, em 1976 a somade I£4000000 dólares. A provisão desses recursos foi repartida entre aUSAEC e outras agências interessadas em promover programas de pesquisa.

Pesquisas Básicas

Os diversos departa-nentos científicos de Brookhaven realizam pcsqui

Page 25: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

••.'.:!;:!•"• i .•'•.'>1 ic\ u i a :

IiIIIi.

IIL

IIFI

• r.x • !'•'•! I <!.í pocquiu::: no LvborwU J H O Niicji.üi.il do Lroc,]-.Uiv:n• :\.;o •_:,.• •- '-f-> tUi .".i:.Lvi;L::!c;3 coia Ui'.i /.t'.iuUo V..IL i.M.:idrs do [>ro_Nacional:.; ..' iiVitejivíuicos. Dubora o trakilho d?. pesquisa oin ma_^Lcnci--: t:.;•:;;;uracional noja dirigido diretar.;cnto para o nro;<;t>ea_ji.5 c-uiipo:'. •. i on tlficon, ele tm-iliem pode atender as necor.aida-iisa o lead.I"Lea, em ,i',er.v>l. E nada li.oThor do que Brookliaven com

vi fornecer problejnas para estudo maternati;.:U.T .ÍJÍG.TIO-J depciriri'-.oiri'Ot! para fotnecer problejnas para estudo _co. Uns ;i,-:3 objotãvos ;T,r-rais da pesquisa, maternal:ica, no depnrtomento, 6 a* .Jlise í: L"orinul£içjo de. problemas que savgem em outros campos, usando ma_U-VIDS da .i.-.toxiinav .io íifitentíticíi. Outro objetivo geral, o a melhoria dast"OLX>id!iv.icô;:n exisCentros, bem como melhoria dos metodoa e técnicas materna"J.cns, o o iJesenvolv.Lr/,onto de novos métodos e técnicas, visando a solu•;~o de prohleirtis formulados. Ura objetivo partí.cular e o desenvolvimentoi.!e Lecnicvic. analíticos Q de apro:d.raação e de métodos avançados baseadosno calculo com computadores.

Departamento de Biologia :

A pesquisa neste departamento, representa uma lax-'ga gama de interês_ses, indo da estrutura atômica de moléculas biológicas ao desenvolvimen-to de organismos completos ou mesnu comunidades de organismos.

Os pesquisadores cão encorajados a trabalhar buscando o entendimentofundamental de problemas em seus respectivos campos, sem confinar seus es_forços a objetivos prê-concebidos. Contudo, considerável progresso tern sTdo conseguido an areas particulares de estudo, tais corno o efeito das radiações eTn sistemas vivos, o controle genético e fisiológico do crecciniento, e o estudo da base molecular da estrutura biológica e da função biolcDgica.

Departamento de Química :

O objetivo do químico, ao realizar estudos teóricos e experimentaissobre a matéria, é determinar as propriedades dos núcleos, atemos, e mo-léculas e entender' corno eles reages. Cs progranjas de pasquiSct no Dupart^mento de Química, abrangem um grande intervalo de interesses, os quais,em alguns casos, pertencem também a programas de física das ciências davida. Alguns são multidisciplinares por causa dos interesses comuns compartilhados por cientistas de outros departamentos. Os aparelhos de pes-quisa especiais disponíveis em BrooKhaven, tais como o sincrotron de gra_diente alternado (AGS), o reator de alto f luxo(HFBR), o reator de pesqui"sas médicas,, e as excelentes possibilidades de calculo com o computador,sao utilizados na maioràa dos estudos. Os programas de química podem serclassificados de forma ampla como o estudo da interação de todas as formas de radiação, partículas, e átomos com outros átomos e moléculas, ecomo a analise sistemática destes fenômenos para vir a conhecer os aspec_tos estruturais e dinâmicos dos sistemas químicos. ~

Departamento Médico;

O Departamento Médico realiza pesquisas fundansntais e aplicadas vi_sando a melhoria da saúde do homem. A ampla estrutura do Departarrento,per_mite^a pesquisa em muitas áreas, algumas das quais com setores comuns ,&f~coraja a^colaboração com instituições vizinhas acadêmicas e de tratamen-to de saüde. Promove a interação com outras disciplinas científicas emBroofchaven. O Hospital do Centro de Pesquisas Médicas proporciona excep_exonais facilidades para a pesquisa clínica, a qual é suportada por estudos básicos de laboratório. Os interesses variara desde estudos de funçõesde compostos bioquímicos até pesquisas tão complexas quanto a fisiologiado sistema nervoso central do homem, na saúde e na doença.

Page 26: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

Referências b i b l i o g r á f i c a s

BROOKHAVEN NATIONAL LABORATORY, Brookhaven. Brookhaven high-

l i g h t s July 1370^ " J u n e 1972. Btookhaveu, J au . 1973.

(BHL-50360).

0 ] \ - L > - i i : - ' . •• ••:

d \ v [~- :•:•( I C U I T ; , 1 ' "•

d e l t a s ' L i . : o t ] > ! ' . " • ' , •">

i r . - . t '.w... •[_.(: r , r ,*!- • . . . . • !

U u i ^ e o. ú n i c a : - • . • ; ] : • . ' .

J r . r ; i :Ti r . !"a lo :" . •;' . . • "-:-

r d r a n a , Y>em como u :",!••do mundo, O covv;o c i 'Tp ; j n s a b i l x d a d e p o l o c-o:to:

•:_•.t l.i:-.. ;.'.-'vjuin."iir. Í ' rL imenU. i r ; •-.'i l."':-,ic,T. / i ' . '' .i io e t ) L : ' / i :"'Vj i . J o . i'ni iMt la (.inn•;:~;:\--'. . . i lv- l é ^ • • i i l ' . j l o ei'i r-n Uos j^t 'ort loa• ;';: ' - ' ' . ' I T o s cj'-.ia'.i ,»"t YWLcriofuiüi u;: , i i m p o r

L! .'_•"•."'i '. 'e I'.O.S^.I.! !•.; '•.. A:> p:j;-;y. ri.::, ia e o n

;• \i:::o rei' ^oquis.iV.cro.s cie tod..i.s Í;G parLcn•:o r"opí!- '.• "!ii.r':nto do I'lsioa tem tai Ji-oni a r e s• • vrv-.'oj.7i:r:::nto e .rLTipl.idcão dos instrrumen-

os inr.talados c.c:i:ecIali-:'..-..'iL? ; c i\uc ::au aprop-oiado" aos pro^vanias de fi_loa. Os campos piãncjipràs ^:. '• • s>inòyi pr:.Lo dcpautaronto ESO:

-Física de b'jjxa enc.T'.y. J • física, r.uolear de partículas caxregadaB jf í_sica de neutrons, fxíüiod. :i>i« .le"; toorica;

-Física de aü.la er;erg'lr : ia' araç^' s fortes e interações fracas;

-Física do Estado SoLvlo: estudos do espalhamento de nêutiüns,físicado estado solido teõri ':• i, defeitos em redes.

Resta dizer- que o lalror-itcr.io Nacional de Brookhaven é estruturadode forma a funcionai1 eficientemente. Tcdas as divisões de serviço têm como único objetivo suportar u3 rrograrais de pesquisas em andamento e nãosS pelo potencial humano do laboratório, como também pelo fato de que aadministração tudo faz. para que os cientistas er.ceirregados dos diversosprogramas não se desviem de seus objetivos, tornam Brookhaven um dos maio_res centros de pesquisas do inundo. ~

Page 27: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

3 -

l . oarL'i'iv^ DA r.'i-vrriiJioAO

1.1.0 C.E.M. do OJar.-iohn <i urn dos qu.U.TO centruf; do inverti^-ieao qua

cossui o "Comnlssarint ã 1'finer;', u? Atoirlque".

Foi cancobL'lo nara invo:-; tigagão ozwrinxmíral a fim da a"noj'.umr odesenvolvimento dos reatores destinados tanto a produção de energia elctrica, como ã prapulsão.

Em nua nriir.eira etapa, foram construídos três reatores:

a. Pe.r;ase - reator destinado ao estudo -da elementos conibustIvei;; para os

reatores refrigerados a gas;

b. Ransodie - reator regenerador rápido^ refrigerado cora sódio liquido;

c. Ura protótipo de reator para propulsão subinarina.

II

HC .

II

l

I

ii..

1 . 2 .A criação do Centro de Estudos Nucleares de Cadarache foi decidida

em 1? da novembro de 1959.

Este centro esta situado a 38 Km de Aix-en-Provence e a 65 Km de

Foi projetado nuira época de grande creseúnento da industria nuclear na França, corn intenção de convertê-lo no centro de grandes protó-tipos, quase a nível industrial.

Transcorrida a primeira etapa de construção, os planos deampliação previstos no projeto foram dificultados com a mudança na políticanuclear francesa, que pretendia transferir grande parte das atividades do"Comnissariat" â errnresas privadas ou mistas. Desta forma, o cresciirento deCadarache atingiu equilíbrio rcuito antes do previsto. Em 1969, encontravam-se em ODeração 1.1 reatores ou unidades críticas.

1.3.0 objetivo bãsico deste Centro foi a inovação tecnológica em ter-

mos prioritários para a França naquele inorrento, a saber:

a. a construção de reatores de potência

b. a construção da "motor nuclear" para propulsão naval.

Page 28: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

1 A -•

íle::::a c:'••:.!, a Franca iiavia r,f. 1 íaç-ado CC;IÍI os rr-at-oro:; du t.i;r--i{'LMiTI t.i-í',a" paru .ityndei* a;; ncoe^nida i<-:j do cin-.ayi i cU-Lric \ a j i u r t o eliiidio in\i7.os y co»; a l.in.la • !c reatoren r^/ ineradot •..>•,• tijui-utr- ;n ranidcn para aCi"TiJer an nci'...»r»sidades nas ültinvis d~;cadafi du;L."; noi-x

•s..

1.4.fí política gcr.-il do "Coraiisnariai:" desenvolver protòtipon^na-s di-

versas atividauer, de enex r.La nuclear e transferir sua tecnologia à ir.dúatria nacional. Mo caso de Cadarache, as pontos de i?aior destaques são:

1.4.1.A partir do protótipo Papcodie, desenvolvido cm Caradacha,

construiu-se o reator Phenix de 250 K.Je, proximo ã Marcoule, que entrou eraoperação em julho de 1974. Com a experiência adquirida na construção e ope_ração do Phenix, a indúsfczüa francesa, era colaboração com o CE.A., cons-truiu o Super Phenix de 1200 K,te adquirido pela HERSA - Sociedade formadapela EDF e as Companhias Produtoras de eletricidade Italiana (EMEL) eAlemã (KWE).

1.4.20 desenvolvimento do motor nuclear de submarino permitiu ã França

lançar-se cora êxito na propulsio .nuclear naval .

*

|

l.

I.1

Li

1.5.Dos quatros centros de pesquisa que possui o C. E. A.

-^Fontenay-aux-Roses, Saclay, Cadarache e Grenoble - sõ es te ultimo man-tém ligação direta com a Universidade.

Em Cadarache são recebidos alguns estagiários nacionais e estrangciros engajados em tarefas de pesquisas, alguns dos quais desenvolvemassim seus trabalhos de tese .

Por outro lado, Cadarache mantém es t re i ta ligação com a in-dustr ia levando a cabo iruitos de seus projetos importantes em colaboraçãoou subvencionados pela mesma.

2. DIMENSÕES DA INSTITUIÇÃO

2.1.A área da Instituição é de 1600 hectares (16 milhões de metros

quadrados) sendo a área construída de apenas 165.000 m . Os irotivos maisevidentes que explicam a "pequena área construída em relação sa área totalif oram mencionados em 1.2.

A grande distância que separa os diferentes prédios que compõem ocentro, tornou necessária a implantação de um serviço de veículos "circulares" para transportar o pessoal durante as horas de expediente. ~

2.2

2.2.1

0 C.E-.N. de Cadarache pode ser dividido era quatro grupos:

^Administração, restaurante, almoxarifado, serviços auxiliares eCentro Medico-Social.

Page 29: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

2.2.2\',v.\ de flraif

do Flu ton to , Peator Hdie , Reitor Cabul, Zr.Harmonic.

f , L1.'. . or . it'>r!'"•:; <!'.• ! a r

o J e o:.'•;:.• ~I«"--''.ci, L'm'.;

2.2.3Tratamento do resíduos colidos ( inc. -. 'V'ybf. i.':it, il'i^on:; d-; araazci

nainsnto e acondicionarr.siii:o), TrutarKtilo de 'JIMHLO L'n-'i-:!;•;•-"ido, CwscontcXiiinaTção, Segurança Nuclear, Grupo de fn.oteção R v!vuõ:d.<.M, Trac-jnento do c-flucntes e t-totalurgia Nuclear.

2.2.H.Propulsão naval, arirazenaircnto de iratorial í\u:^i.l especial a arrna_

zenamento de material de base.

2.3.Cadarache possuia em 1975, 2194 agentes entre; engenheiros, pnsqui-

sadores, técnicos e pessoal administrativo. Extrapolando de valorvj corres-pondentes ao CE.A. em seu conjunto, pode-se descriminar essa rlfra da se-guinte forsra: aproxirradamente 500 pea;3oas entre engenheiros e pesquisado-res, 600 técnicos e 1100 de suporte administrativo.

I

2.4...Não foi possível obter dados de recursos financeiro-orçainentarios

para Cadarache em forna isolada. No que se refere ao C.Ji.A., sua verba para1975 foi de 7287 MF (aproximada:rente 1460 trilhões de dólares), sendo sua po-pulação total de 26512*agentes. Os programas que absorveram a rraior parteda verba são:

lsa.

IIIII\

PROGRAM PAPA 1975

Materiais NuclearesAplicações MilitaresInvestigação FundamentalProteção e Segurança Nuclear1

Aplicações Industriais ííuclearesCooperação Industrial Não NuclearProgramas de Interesse Geral

VEK3A EM ?tFde francos tranceses)

15062503601215928262134

6249

2.5.Os dólares per capita de engenheiros e pesquisadores foram deduzi-

dos dos obtidos para o CE.A, no ano de 1975 e correspondem a 160.000dõlares/profissional de nível superior.

3. ATIVIDADES PRINCIPAIS DAS ÃREAS DE;

3.1. Reatores • '

Nesta área desenvolve -se mais de 60% das atividades do Centro deCadarache.

Os maiores destaques sio:

Page 30: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

•L Í ! !<• • ' : ; O ' 1 ' I 1 i"1-! ? <~ »..!i; ! . - i t ~ ;

; ,L-;.U ^..•.•ji-:'Mi l-j". t n . . : U I I L Ü ^ J Ü . J c r ^ . t n c a r j - ' M : - ' U - : , c n n - i r <: u u c

o.-:.' f i . r I " ' i i'lo •-•• • ' t ; ' .J ' . t1> o:; r,^;'.i;i>"itt\x: •;;••- i t u LU^/ Í J 1 ' . ! ; ! ! n o UiL.tivjo riiiU-LiGui.—. i. •; r%.j..i U >r<. : .'.'U Urv.ai:.1 n . ' t . i i r a l •:••" L'>iV--:\\ uxn-ivi.-'.- MI t a l .

3.1.2. "/v-í •. Lores rxii'. i o Els ti ido clos Elenento" Conibusl.ivi; Ls

n^ tijstcs dou elcarentos co/ribustiveiT exibem inntalaçõu.s qua per-iràtci;a rerroduzir ar; condições tie irradiação e rGfri,-v-ír.v,-3>j s.iir.iLires "ascio-'3 i^eato-'e:; de potência para os quais se de atinam uune:; olernentor, combus-t í v e i s . Co:;; essr2 ob];:tivo, foram concluídos a unidade c r í t i c a Peg.T,y e oreator Po^ase cu-n potência naxiiru de 3S K/J e ura fluxo de

14 21,5 x 10 n/cm / s .

IIIiít

II

3.1,3. Reatores ca Môutrons Papidos

A França decidiu desenvolver os reatores de neutrons rapidos re-frigerados com sódio no fiin da década de 50. Segundo esse objetivo, construiu-se em Cadarache, o Reator Papsodie de 24 Mií (na atualidade de "40 ífv/7que deveria servir como banco de prova dos combustíveis e fornecer a expe_riência tecnológica necessária à construção de reatores desse tipo, denaior potência.

0 objetivo foi alcançado com a construção da Phenix, reator regene_rador do 250 Mie, construído proximo a Marcoule.

Urra grande parte dos ireios que o CE.A. destinou ao estudos dosreatores a neutrons rápidos foi agrupado em Cadarache, a saber: alem do Rapsodie, o acelerador Van de Graaff de 5 MJ, o reator Harrronie de 2 KW, a unidade crítica Masurca e a Planta de Testes.

3.1. '4. Pmuulsau

Esse programa., cujo financiamento e onerado nas verbas militares,compreende: estudar, realizar e experimentar reatores navais segundo as ne-cessidades manifestadas pela Marinha, utilizando fontes nacionais, tantono campo tecnológico como matérias primas e combustíveis nucleares.

As instalações em operação • compreendem:

a. um reator de baixa potência - Azur - moderado Ix ãgua leve ,destinado a experiência crí t ica, medidas neutrônicas sobrs oscombustíveis- e estudos relativos a. instrumentação e ã proteção;

b. laboratório para testes tecnológicos

c. una instalação protótipo para submarinos de propulsão nuclear.

It ,.

1

3.1.5. Sepurança de Reatores

Com esta finalidade,construiu-se o reator Cabri, concebido paraestudar efeitos termo-nucleares e mecânicos provocados por excursões de potencia e sinulações de acidentes com perda de refrigerante em reatores dê*água leve.

Page 31: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

^ 5 ' - • - " " " • • '2"...i-.;i K > : ' , -i • i ^ r c i r t'.'.i • • ' u r â n i o o d o

:• •.!•'. TG:;.liiua:.; r>rodu:-udor, nesta oí.upa.

d e d i c O U - : íiJ d

hex ifrlívKoto

J . '.•!. 1 . 1 . : i l : ' ' _ • . i • . . • : > -> õ - í ; .'-'.: i.i ~.n i o

:!-T:a!:t;^io nrodu/iLu a;-; aeulhas do. plutônio utLlizadas_no rea;•"'•• ai/;.-;o, eslr.e labüratório dcíjcnvolveu a fabricação dos

.•'ivei" util izados no Phcnix, em er.cala seini-induntrial.

T O O -"uri ticacão dt?. Flutonio

Ar.wc.'ir.v. a purificação de rraterial físsiL antes de sua utilização,ecielagem dos cesíiluo.; de fabricação e as analises requeridas pela fabria recicla,

cação e reciei^r-'j

ii

3.2.3. Laboratório de Tr.itair.ento de Urânio Enriquecido

S destinado â conversão do hexafluorato de urânio em metal ouoxido utilizado na fabricação de eleirentos combustíveis e taaibem a re -cuperação de urânio enriquecido proveniente dos combustíveis

gas tos .

3.2.lU Tratair3nto de Resíduos Padioativos

Assegura o acondicionairanto dos resíduos radioativos líquidos, s5lidos e gasosos antes de serem eliminados ou estocados definitivamente.

3.3.f^s areas de oioduçao e aplicação de radioisótopos e pesquisas oksi

cas não são de competência áa C.E.N. de Cadarache.

3.4. Fornação de Recursos Humanos

Para o caso específico de Cadarache, não se encontrou maiores in-formações sobre este item.

Os dados obtidos para o CE.A., em seu conjunto^são:

Estagiários reimneradosEstagiários nao remuneradosEstagiários militaresEstagiários estrangeiros

% do total de pessoal

Os recursos para a'formação de pessoal em 1975, para todo o C E . A.,foram da ordem de 2% do total dispendido com salários.

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Page 32: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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C O M Í H . S S A R I A T Ã h ' K;:IÍ R O i '•: ATtr;[ni-'. :\-,-.- -. i'='-.iLL'_j _:1 ijL^ii'i'-J'. . v. l !-r_-

c l é a i r u s d e C a d a r n c.l \ a / f o l h e t o d e d :.•••'•; a ç ã o / . P a r i s , ü c p .

19 6 9 .

t p o g a q e /folheto da divn : .-iç.v; / . -'av's, J:uv. 1966.

Reacteur Cabri /folheto J.e d ;. vv 1 ; .ição/ . Paris, juin

1966.

• Reacteur a neutrons rap ides: le_•= '•_ v_^_t.nVI•-.t ions du Centre

d'Etudes Nucleaires de Cadarache. Pariu, juin 1970.

ÉNERGIE NUCLÉAIRE. Centre Nucleaire de Cadarache. Paris, v.3,

n.l, p.1-96, 1961. Numero special.

RAPPORT ANNÜEL, COMMISSARIAT Ã" L'EHERGIE ATOMIQüK, Paris, 1975.

1

1i

Page 33: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

A -

''OTA

1 - OBJETIVOS T ; : S T rrirr-"1^;)

1.1 - Objetivos priínordi.ii.:

Casaccia 5 o principal centro italiano de pesquisa e

desenvolvimento en er.er.3i.1. nuclear, compreendendo um impor-

tante complexo de labor df 5 cios , instalações, equipamentos,

instrumentação e infraestrutura para aplicação geral em ener-

gia nuclear e tecnologia de reatores e combustíveis, em par-

ticular.

Dentre os objetivos principais do centro, destacam-se

os estudos e desenvolvimento de técnicas nas areas de físi-

ca, química, metalurgia, biologia, agricultura, proteção sa-

nitaria, eletrônica e geociencias. Estes estudos estão dire-

tamente ligados ao programa global da Comissão Nacional de

Energia Nuclear italiana (CMT5U) . e visam n deíanvnlviinento no

campo de reatores e pesquisa nuclear aplicada.

1.2 - Historia resumida

O Centro de Casaccia foi fundado em 1960. É dividido

em nove setores, cada um deles destinado a uma atividade es-

pecífica:

J

-Setor de Reatores

-Setor de Laboratórios

-Laboratório Eletrônico

-Setor de Metalurgia

-Set.or de Tratamento de Resíduos e Descontaminação

-Setor de Geologia e Mineração

-Setor de Biologia

-Setor de Serviços Gerais

-Setor Residencial a Recreativo ' -

Page 34: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

_ ; I: u i.:- • i i •'. i f r o d o .ivn e e s so d r- i n o v a o .1 o

I

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II

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".•-. :c:ir. ••• \-v:.i enl-iiiadi; sui g e n e r i s : possui estrutura

de o.ir.p £•: '••. . I.I .ic'n diretam«ntc a p e s q u i s a e desenvolvimento

na: ãrc."^ ..••. c;lu .ti- >' correlatas , operando com recursos gover-

namonu.vlf. . Sob o .-.dii-.cto do pesquisa e desenvolvimento, Casa-

ccia CCHÍ. 1 i '.ui o suporte básico para todos os programas de-

s envoi vi r'isí- pp.lo.> demais centros e industrias italianas. E um

centro mui ••: i c:is cip 1 Ltiar e vãrios de seus projetos são patentea-

dos e comer ::i ai i c.dos •

Eu1. Cs.3iice.ia é feito todo o desenvolvimento de componen-

tes para reatores, testes e modelos de protótipos de reatores,

os quais, em fase posterior, são instalados pala indústria

com asseufaoramei!to do pessoal tecnico-científico de Casaccia.

1.4 - Papel na transferência de tecnologia

Casaccia, sendo o maior centro italiano, desenvolve uma

serie de projetos, instalações piloto e protótipos. ApÕs esta-

belpcínieti to da tecnologia, esta e transferida ã outras entida-

des similares nacionais e, especialmente, a indústria. Vários

destes projetos resultam de acordos firmados entre Casaccia e

a industria, como e o caso, dentre outros, do protótipo do rea-

tor rápido â água pesada, desenvolvido pelo Centro e a socieda-

de NIRA.

No campo internacional esta transferência se manifesta

mediante acordos bilaterais com instiruições nucleares euro -

péias, alem da transferência indireta para países menos desen-

volvidos no campo nuclear.

Exemplo deste tipo de transferencia, se encontra no pro-

jeto de reatores rápidos tipo PHENIX, desenvolvido em colabora-

ção com os franceses.Na área de reprocessamento há um acordo

para permuta . de informações com a Inglaterra, França e

Alemanha Federal.

Page 35: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

Ca:: .-icc ia r ecebe ho1, si. ri tuu il a Ar ge a i. lua , Br ar. 11. , Bul-

;i , Tche co-r;> Lovaq u i. n , .f :'p ao , I raq ue , 1:3 rnt: J , l agos L.ivi.a ,

t ã o , P o l ô n i a , RoiaSnia, Hungr ia , IÍUSS c Z a i r e .

5 . - fftpgl " ' M e l e n e n t o de conexão e n t r a a Dnivora idade c

a I n d ú s t r i a .

1IIII1IiI

Sob essa aspecto, Casaccia atua em dois sentidos:

primeiro, em ralação a formação de pessoal cias universidades

o qual e, posteriormente, absorvido pela indústria o, segundo,

como interface entre a formação acadêmica ministrada pela Uni-

versidade e o caráter eminentemente técnico dos centros.

2. - DIMENSÕES DA INSTITUIÇÃO

2.1 - Ã"rea da Instituição: 880000 m

2.2 - Área construída;

2.3- Equipamentos , reatores, aceleradores

-Reator RC1 de pesquisa, TRIGA MARK II, tipo piscina,

potênoi a 1 MW.

-Reator ROSPO(potência zero)-utilizado para experimentos

críticos em cristais de compostos orgânicos.

-Reator RANA, tipo piscina, moderado ã água, refrigera-

ção por convecção natural. Potência 100 kW.

-Reator RITMO(potência zero)-utilizado para experimentos

de metalurgia nuclear.

-Reator RTM. Potência 30 MW, entrou em operação em 1967.

-Reator rápido TAPIRO-potência 5 kW, utilizado em estudos

de neutrõnica e radiobiologia.

-Protótipos CIRENE e PEC-reatores rápidos que estão sendo

desenvolvidos em colaboração com o CEA e industrias itali-

anas .

Para o teste dos componentes e desenvolvimento do con- •

ceito de reatores rápidos, foram instalados em Casaccia os se-

guintes circuitos experimentais:

Page 36: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

pr-: di; fluídadinSmica

t

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1

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TMP- :..-: Lo

KS--1- .ódio; psr.i estudos termohidrSulicos e tormo-

;:i '0311100 3 cios elementos corabus tiveis

['•KA.-2- sS'lio a alta temperatura; para estudo CIG tran-

sieates hidrSulicos e térmicos.

C3-3 - jifira estudos do funcionamento da instrumenta-

ção, na presença de sódio

CS-5-- sódio; para experimentos de corrosão etn elemen-

tos corabus tfveis

CPG-2-.sódio; para experimentos de choque térmico do

canal experimental do PEG

CSA-1- sódio/ãgua; para ensaios do modulo de geração

de vapor

CEF-1 e. CEF-2- dois circuitos para provas hidráulicas

dos modelos de elementos combustíveis

-Acelerador Van de Graaff, tipo PN-400, energia 400 keV

-Célula quente, usada especificamante para manipulação

de materiais irradiados

-Instalação para estudos da tecnologia do plutônio; usa-

da para desenvolvimento de métodos de preparação de

combustíveis contendo Pu, analise dos produtos inicial

e final e desenvolvimento de técnicas de apoio

-Instalação para fabricação de elementos combustíveis

metálicos e cerâmicos; essa instalação compreende uma

linha para fabricação de elementos com combustíveis em

pastilhas e outra linha para elementos com combustí

veis compactados

-Instalação de reprocessam-anto; e um complexo pata de-

senvolvimento de processos, podendo reprocessar com-

bustíveis com atividade maxima de 500 Ci de produtos

de fissão. É provida de um setor especial para esto-

cagem de efluentes de média atividade

-Centro de Procesjamento de Dados: constituído de va-

rias unidades computacionais, especialmente duas de

"memória virtual", tipo IBM 370/168 e IBM 370/135. 0

CPC esta intimamente ligado a seu similar de Bologna

Page 37: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

2.4 -

-C;:r.'po gama: dcatimd'o a estudo?; de a p I. i ca (j ã o de rfidLoL-

sotopos em ciências agrárias. Kate cam.oo/le cerca de

5000 m'" de superfticiü útil, permite una exposição de

7500 R/h ã distancia de 0,2m e 0,2 R/h a 40m, No to-

tal, o campo gama produz uma atividade correspondente

a cerca de 300 Ci do ° Co

-Estação experimental de irradiação gama: tipo piscina,

utilizada em pesquisas para preservação de alimentos

-Unidade de irradiação para dosimeCria: utilizada para

desenvolvimento de técnicas no campo da dosime-fcria de

radiação eletromagnética e corpuscular

-Contador de corpo inteiro

-Instalação para tratamento de resíduos líquidos

-Instalação para testes de pós irradiação.

Recursos humanos de nível superior,técnico e suporte

administrativo

Casaccia tem» aproximadamente, 1400 pessoas, sendo 400

de nível superior e 500 técnicos de nível médio.

i

)

a

2.5 - Recursos anuais financeiro-oreamGntãrios

Em 1976 o orçamento de Casaccia foi de cerca de 110 mi-

lhões de dólares , sendo aproximadamente 35 milhões para pesqui-

sa e desenvolvimento.

2.6 - Polar par capi ta/pesquisador

Para 1976 foi- da ordem de 87 mil dólares .

3. - ATIVIDADES PRINCIPAIS DAS ÁREAS

3.1- Reatores

IA

-protótipos de reatores rápidos

-estudos de dinâmica de fluidos

-analise de comportamento de combustíveis em reatores

LUR " -

Page 38: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- us v ••.! e loa Jo so;

-i}i>cenvu 1. v imon to do componentes

-testes cio. materi.iis estruturais

-fornecimentú tie serviços e materials para o PEG

-controle de qualidade

-tecnologia do sódio

-circuitos experinentais de sódio

-exame de pos-irradiação da combustíveis de reatores

rápidos

3.2 - Ciclo do combustível

|

íi

-enriquecimento isotópico

-uiiidade Tricastin, instalada em cooperação entre

CNEN-Casaccia/EUUODIF para estudos de difusão gasosa,

capacidade 10,8x10 uls/a

-desenvolvimento do projeto de ultracentrifugação por

fonte laser, em colaboração com a industria e o Centro

de Frascati

-produção de elementos combustíveis para reatores rá-

pidos

-fabricação de elementos combustíveis mistos UO^-PuO^

para experimentos em física

—pesquisas para fabricação de combustíveis mistos de

carbetos de urânio e U-Pu.. em colaboração com o Insti-

tuto de Transuranicos de Karlsruhe e laboratório de

plutônio de Fontenay-aux-Roses

-desenvolvimento de processos em reprocessamento de

combustíveis do tipo CANDU

-tratamento e disposição de resíduos

-desenvolvimento de métodos para acondiaionamento de

Resíduos de baixa, media a alta atividades, especi-

almente vitrificação

-desenvolvimento de técnicas para descontamtnaçao de

instrumentos e equipamentos, além de métodos para

tratamento de pessoal contaminado.

3.3 - Aplicações de radioísõtopos

São desenvolvidos estudos e experimentos para o uso

da radiação e radioisotopos nas ciências agrárias e outros

campos de interesse industrial.

"1

Page 39: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

II

IIi

I

Ij

i8

II

Nas cicnr.i.ís a;; rar iaa , >• upoc La I. enfr.jo e. d i .: pcn.sarl.-i

aos efeitos da radiação, a fim do so ol.tov e 1 c wo n i: o f; con i: e ••

or Dutriciunal ma it', elevado, A preservação de aliri'intos fcnm-

beia S estudada, visando a erradicaçao de microorganismos cou-

t apinantos.

No campo bioinedico são desenvolvidos estudos s/ aplica-

ção de radioisõtopos para fins terapêuticos e de medicina

preventiva. Sob esse aspecto, a radiotoxicologia do tritium e

do plutSnio S estudada, com vistas a danos genéticos e uma

possível aplicação terapêutica.

3.3.1 - Aplicação na engenharia e industria

Gasaccia desenvolve estudos para estimular o emprego

de radioisõtopos pela engenharia e indústria, especialmente

nas areas de petroquímica, metalurgia e controle de qualidade.

3.4 - Pesquisa básica e aplicada

A-pesquisa bãsica e aplicada visa especificamente a

de péssüíil paia. uua euvol v 1 meu Lu do p L'O jjraiuy nucleat

italiano.

0 programa mais importante e o do enriquecimento iso-

topico do urânio, utilizando laser. Para tanto, usa-se como

modelo o hexafluoreto de enxofre.

Um aspecto tecnológico que esta sendo desenvolvido em

Casaccia 5 aquele relativo ã fusão nuclear para fins de apli-

cação como fonte de energia. A pesquisa bãsica desse projeto

desenvolve-se em colaboração com Frascati.

Ênfase especial tem sido dispensada ao tratamento de

produtos de fissão de meia-vida longa; a técnica em desenvol-

vimento consiste na irradiação com neutrons de tais nuclfdios

a fim de transformá-los em isõtopos de meia-vida curta.

Casaccia tem dispensado atenção especial a estudos

de proteção ambiental, em decorrência da densidade poputaelo-

Page 40: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

ii a. I., o o n o e n Irada., aübr •_• i; uJo, no 1 i t o r a 1,

Ten sido estudado o grau de segurança das instalaçcn

nucleares, hem como <> H nfeitos da radi.içao imbien tal cm ge-

nética.

Tem sido desenvolvidos métodos para a produção de no-

vos materiais dosimétricos, especialmente, de dosímetros ter-

mo lumines cantes.

Para diminuir as perdas de calor difundido numa cen-

tral nuclear, esta sendo desenvolvido ura sistema de refrige-

rarão por circulação natural de água; este será acoplado a um

sistema de jatos que permitira a transformação de parte do

calor evaporado no pico de temperatura externa.

Produção e utilização do hidrogênio

Esse programa vem se desenvolvendo com os países do

Mercado Comum Europeu, tendo sido iniciado com a construção de

um sistema experimental, visando a produção de hidrogênio pa-

ra utilização como fonte de energia.

Outro programa que está sendo desenvolvido em Casaccia,

diz . respeito a extração do urânio da ãgua do mar, visando

aplicações futuras como recurso para outras fontes de obtenção

de urânio.

3.5 - Formação de recursos humanos

ft,

r

i;

Para a formação do pessoal, Casaccia, conjuntamente

com a CNEN, promove uma série de cursos de pós graduação

com vistas a prover mao de obra qualificada para os projetos

nucleares italianos.

Casaccia estimula universitários a estagiarem no Cen-

tro, paga-lhes bolsa de estudos, treina-os especificamente

para os pro'jetos carentes de mão de obra especializada e, fi-

nalmente, distribui esses elementos de acordo com as necessi-

dades de cada centro.

Page 41: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

t

5t

"I5 . - llof c v S n c i as_h_i.b 1 io f t r a l : i c a s

ACGIOKtTAMENTO e s t a t o d i a v a n z a m e n t o J«;L pL.-ino q u i nquc--.. •• .i I c

d e l CHEN 1 9 7 4 - 1 9 7 8 . N o t j g . Com, n a z . Ene r ; - . i a n u c l . , TUir.ia,

2 2 ( 1 0 ) : 4 1 - 7 6 , 1 9 7 6 .

L 'ATTIVITA d e l CNEN n e l 1 9 7 5 . N o t i - / . . Com, n a z . E n e r g j n n u , - L . ,

Roma, 22^ (11 ) : 3 5 - 7 4 , 1 9 7 6 .

COMITATO NAZIONALE ENERGIA NUCLEARE , Roma. Le a i : i v i t à dal .

CNEN n e l q ü i n q ü ê n i o 1 9 6 5 - 6 9 * r a p p o r t o c o n s u n t i v o s u l Ti

p i a n o q u i n q u e n n a l e . Rome, 1 9 7 1 .

i

IÍ .

Pc

I

u

tE.

II

Page 42: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

:> - cijAjA '-'i:-/1-R •;i'(-;L:

( Otfi'ARIO - <

-*• ~ Objetivos da I n s t i t u i ç ã o

1.1 - Obiol:ivos orirriordiais

fAl-OKAT.

II

i11

Chalk River Nuclear Laboratories ( CRNL ) ê o irai or centro depesquisas da Atomic Energy of Canada Lòmited ( AECL ), sendo o principalorgâo executor dos prograinas de pesquisas e desenvolvimento constantesdo plano de ação da AECL.

Seu objetivo primordial é" o desenvolvimento da pesquisa funda_mental e aplicada e da engenharia.

0 CRNL, participando das atividades da AECL como ura todo, tanas seguintes responsabilidades:

1) Desenvolver pesquisas nos campos da Ciência dos Materiais,Química, Física do Estado Solido, de Niutrons e Nuclear eBiologia.

2) Desenvolver a tecnologia da produção de componentes de centrais nucleares.

3) Projetar e testar componentes de protótipos de centrais nucleares.

4) Desenvolver a tecnologia da produção da ãgua pesada.

5) Prover serviços de consulta sobre energia nuclear.

6) Desenvolver métodos para a aplicação de radioisotopos edas radiações na Industria e na Medicina.

7) Produção de radioisotopos.

8) Realizar pesquisas era coopeversidades.

9) Tranferir a tecnologia desenvolvida â industria.

8) Realizar pesquisas era cooperação com a indústria e as universidades.

1.2 - Historia resumida

A' construção do primeiro prédio do laboratório data de ^ ,,,e em 1945 entrou em operação o reator ZEEP ( ZERO ENERGY EXPERIMENTAL PILE ) , o primeiro reator a operar fora dos Estados Unidos. A finalidadeinicial do CRNL era relativa ao esforço de guerra dos países aliados,tendo trabalhado na sua implantação cientistas canadenses, ingleses e norte--americ;inos. Terminada a gueira, este passou a ser o principal laboratorio de pesquisas nucleares canadense; o primeiro grande reator de pes_quisas, o NRX, foi construido em 1947. Em 1957 originou-se no CRNL, oplano de energia nuclear canadense; com o objetivo de realizar pesquisaspara o desenvolvimento de equipamentos nucleares, construiu-se o reatorNRU, de alto fluxo, que permite o teste de elementos combustíveis materiais estruturais, jüoderacores e refrigerantes nas nesrras condições emque estes irão trabalhar nos reatores de potência.*

Page 43: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

i : i. . v

I

doOCTr

SciC1

ut.i.

0 o'l.uv) iiU'-:lc 'V <• ir>aiior.i;e originou-JL- out Chalk River. Ncstc. catario fc>rjj:i proifrtcvJoL; e desenvolvidos os grandes reatores de pes•; i filiX e MRU. A experiência adquirida com estes reatores posuibilitoüt'Xu'jao dec; ivatorfvs d-i potência, secundo um projeto original aauadenou ch.-xnadorj reatroreü CAKTXJ. Para a construção dessas co.nt.rais nucleo_, foi necessário desenvolver uma_ tecnologia nuclear propr\ia, incluintodos os aspectos como puriíricaçao de urânio, fabricação de elementosibustívcis, estudo de moderadores e refrigerantes, obtenção de água pe_

etc. Os Lrubalhos realiz^idos pelos pesquisadores de Chalk River,lizando os ícatores NRX e MRU, contribuirara significativamente para o:es£o alcaiiçddo com as centrais nucleares canadenses CANDU.

Atualmente, e m Chalk River continuam as pesquisas visando a^de soluções melhores, mais econômicas e seguras para os proble

mas d a tecnologia nuclear, bem como o aprimoramento dos processos atua],mente em uso.

O sucesso obtido pelas centrais nucleares CANDU — atualmenteexistem Vi em operação comercial,- num total de 6.000 Mw, por si so neetra o papel da instituição quantoNa inovação de tecnologia. Entretanto,deve-se salientar mais alguns aspectos.

Em Chalk River foi inventado o detector Germânio- Lxtio(GeLi)quejtrevolucionou a técnica de detecção das radiações; e ainda neste laboratorio foi construída a primeira unidade comercial de terapia paracâncer com fontes de Cobalto-60.

1.4 - 0 papel na transferência de tecnologia

If

rs

r

1

Um dos objetivos do CRML e a trans.fei-encia de tecnologia paraa industria püvada. Tem sido urna pircücupação ooiistcuvtt; dus dii"j.g,t;ütíi5 epesquisadores de Chalk River1 a ogtimização do processo de transferênciade tecnologia. Esta tecnologia e entendida num sentido amplo incluindodesenvolvimentos em engenharia, pesquisas aplicada e fundamental, com ousem interesses comerciais imediatos.

Na -transferência de tecnologia para a indústria, CRNL tem doisobjetivos principais: a criação na indústria de uma capacidade de produção completamente nova e o desenvolvimento das capacidades já existentes. Isto e necessário para a criação de um parque industrial nuclear aitamente qualificado, proporcionando a construção de centrais nucleareseconômicas, seguras e de grande rendimento.

As__tecnicas utilizadas pelo CRML para a ^transferência de tecnologia ã indústria sã.o: relatórios técnicos,^simpósios técnicos, participaçao da indústria em comitês técnicos, estágio do pessoal das industrias em Chalk River e contratos de pesquisa.

Esta filosofia de transferência de tecnologia permitiu o estabelecimento de um parque industrial no Canadá, num prazo de 6 anos,capaz'de suprir a AECL com vários componentes de centrais nucleares, inclusiveelementos combustíveis de reatores de potência.

Page 44: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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i.b - í"!i"! li'iT-xao tjni.re a lIrnv'V.'\:Ldcid<* fi a

1 £••; .1

Meste aspecto, Ch.uLk River exerce dois tipo;; de arti.vi dades: aprimeira referente a icainaeão dn pessoal, pois o numero de estudantes depoü-^vedua^ão do v.rrias universidades que estagia no laboratório e grande, C::r,do este pessoal posteriormente absorvido pela industria nuclearcanaderce; a segunda corro .interface eivtre a mentalidade acadêmica dasuniversidades e as características praticas e de aplicabilidade das indústriao, visando a solução dos problemas técnicos.

2 - Dimensões da Instituição

2.1 - firea da instituição

Este dado não foi encontrado.

IIIfII\1I,

i

2.2 - Ãrea construída

> Este dado não foi encontrado.

h2.3 - Equipamentos, reatores, aceleradores etc.

• A seguir, vamos citar os principais equipamentos existentes noCRNL, dando algunas de suas características e utilização.

a) Grandes reatores de pesquisa, era número de 2

Reator MRU Reator NRX

30 tfa

5,0 x IO13

1947

D2 0

H2 0

Al - U

Al

Utilização principal destes equipamentos: teste de materiais,de elementos combustíveis è de circuitos de refrigeração; produção de radioisotopos e pesquisas em Física de Neutrons.

Potência

Fluxo de neutrons térmicos( n/cm2 seg )

Data de criticalidade

Moderador

Refrigerante

Combustível

"Cladding"

125 Mw

1,2 x IO11»

1957

D2 0

D2 0

Al - U

Al

Page 45: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

!, i

b ) 1 i.•[H'.r.or; tY • • locor; d?: jv- •:,<,uina, rai i . i^vi ro d o ?

Rcv.tor I'i'R I-V^.tor '/CTV-2

Potência 10 KW

Fluxo de nêutrcns térmicos( n/cm2 seg ) 5,0 x IO11

Data de criticolidade 1957

150 W

5 x IO3

1960

Usoc: PTK - Medidas de secção de choque para neutrons; estudode r-eatividade e é utilizado também coir.o fonte de neutrons.

ZED-2 - Testes de reticulados de diferentes configurações, usando vários tipos de elementos combustíveis e líquidos refrige_rantes.

c) Acelerador1 Tandem

Utilizado no estudo de materiaisí visando principalmenteobter informações sobre a estrutura básica de núcleos pesados.

d) Computador CDC-6600

Este computador, de grande versatilidade na solução de problemas científicos, processa mensalmente uma media de 30.000 programas.

e) Usina piloto para a produção de água pesada

Esta planta possibilita o estudo e desenvolvimento de projetos visando o aumento de produtividade e da qualidade da ãgua pesada.

f) Usina piloto de reprocessamento

0 CRNL possui ainda outros equipamentos como espectrôme_tros de Utisõa, iriicaroscopioã eletrônicos etc.

2.4- e 2.5 - Recursos humanos de nível superior, técnico e de supor

te. Pessoal Administrativo

A AECL considera 2500 o numero ideal de funcionários para umcentro nuclear. Num estudo feito, este é o número que possiblita amaior eficiência operacional gara o laboratório. Chalk River atingiu es_te número em 1960 e mantém ate hoje.

Em março de 1976, o CRNL contava com 2336 funcionários, diyididos em 4 categorias relacionadas abaixo, com as respectivas percentagens:

Profissionais de Nível Superior

Técnicos especializados

Pessoal de Suporte

Administrativo

476

546

922

392

20%

23%

40%

17%

Page 46: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

Do i c K i ^ - i i d e i i T v . : l oUpT'eit . ' - ; . ' . ;-"1U ( \1'."- > • ••'•;•-

cnfi.\'\A'\j-j e m ; i I " i v i d a d o s <lc i v . - . q i t i s a o de- .•:;\\ol.-. !;.'.< :•'••••. < <~M •

].7G ( 2/1 ) tnvit will'u:!Ti e ra a t i v i d a d o s c n n i o •-,-.. r . r j . i ; iV.. , • • : ; •

r t u l i o l o j i c a , « . • o n l / o l e d o n . n u .•.i:nl\i.t?vit:e, n o i ' . M o , ; . ' ? • i , - :^'i •

ç.:i do trabalho.

Dos 476 funcionários de nível superior,/;!'] ( LI'.'',.,i ros e 276 ( 58'b ) são fíaicos, químicos, biólogos e

o t í t u lo do doutox1.

) • • ' • > C i ' r : r o

-, :.•..•• ( 32-;-,')

«

2.6 - Recursos financeiro -orçanentacioa

64 milhões de dólares

2.7 - Polar per capita de pesquisador

134 mil dólares

3 - Atividades principais nas areas de:

3.1 - Reatores

- Projetos e testes de componentes de protótipos de centrais

- Testes de materiais refrigerantes e circuitos de refrigera

- Projetos de novos tipos de reator.

nucleares.

çao.

- Desenvolvimento de modelos dinâmicos para o estudo de reatores CAMDU. ~

í. 3.2 - Ciclo do combustível

- Desenvolvimento de técnicas de produção de elementos combustíveis ( U natural, U enriquecido, U-233 e Plutônio ). ~

- Testes de- elementos combustíveis.

- Estudos de, transferência de calor nos elementos combustíveis dispostos horizontamente no reator.

- Desenvolvimento de processos de reprocessamento.

3.3 - Produção de radioisotopos

l

0 Canada ê um dos maiores produtores de 60Co, 99Mo e 125I, eesta produção S em grande parte feita nos reatores de Chalk River. Estesradioisotopos, são preparados e distribuídos pela Commercial Products,outro orgao da AECL.

Page 47: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

II

I .

Ii.

Is

I

•dçccr.i hiperfinas

Fotofiscuo

Estudo do núcleos pesados

FÍuica de Neutrons e Estado Sólida

Espalhamcnto ineIastico de neutrons

Dinâmica de redes

Leis de espalhamento

Ciência dos Materiais

Danos por radiação

Hidrogênio absorvido em metais

Esforços mecânicos aplicados a materiais

Química

Mudanças químicas devido ao efeito das radiações

Radioquíniica

Fxsico-química

Biologia

Efeito das radiações nos seres vivos

Controle do meio ambiente.

4 - FublicõQoes

Período: Março de 1975 a março de 1976

Em revistas

Relatórios de grande divulgação

Relatórios de divulgação r e s t r i t a

TOTAL

240

200

750

1.190

Numero de trabalhos por pesquisador por ano ê igual a 2.5

Computando-se apenas os publicados em revistas e relatóriosde grande circulação. 0 número de trabalhos por pesquisador por ano eigual a 1.0.

J1

Page 48: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

I

• v i .-• K b i.'' 1 i r> r. 1' Si E i c ;; s

, ' : ; i J M . FJVURY, ATOMIC liJJISRGY OF CANADA LTft lTED, O t t a w a ,

19 7 5-3.9 7 6 .

.V.UI'IC EKKROY OF CANADA LIMITED, O t t a w a . A t o m i c E n e r g y of

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FERRYMAN, E.C.W. Technology t r a n s f e r . Chalk River , Ont. ,

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J

Page 49: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- CG--Ü •; •: .\"-:-:rcA *'\. .1 Í M A

1 - Objetivo1-; d-i TIL;,;

1.1 -

Si,

I

l

IL

L

A Comisión Nacional da Ener- Ta Atômica ( CNFA ) da RepublicaArgentina é um organismo autárquico, do'[.v.Tidente da Presidência da nação,cujos objetivos, segundo a lei. que. fixou sua estrutura, são os seguintes:

I - promover e realizar estvdos e aplicações científicas eindustriais das transmutações e reações nucleares;

II - fiscalizar as aplicações mencionadas acima, na medida' que for necessário por razões de utilidade pública ou pa; ra prevenir os prejuízos que puderem causar.

0 primeiro objetivo abrange atividades que vão desde o desenvolvimento relacionado com as aplicações de radioisotopos e radiações nucleares na medicina, na agricultura, e na industria até o fornecimento de energia elétrica ir.edi.ante usinas atômicas e a obtenção do combustzvel nuclear neu&ssari

0 segundo^ refere-se a controles e medidas de proteção e segurança radiologicas exigidos pela utilização de material radioativo.

1.2 - Historia resumida

I

Sua erigem remonta a maio de 1950, quando, por decreto n?10.936/50, o governo federal decidiu sua criação. Porém,sõ dois anosmais tarde, ao estabelecer-se cm sua atual sede central em Buenos Aires,começa a formação e treinamento de pessoal. Em 1956 o Decreto-Lei n9..22.498/56 estabelece a autarquia da CNEA, e determina seus objetivos esua regulamentação.

A capacitação do elemento humano nas variadas disciplinas daciência nuclear foi encarada pela CNEA com todos os recursos disponíveis, por considera-la base e fundamento de sua ação. Fundou assim oInstituto de Física de Bariloche, facilitou o aperfeiçoamento de seupessoal no exterior, contratou professores e especialistas de reconhecida autoridade, e extendeu sua assistência científica e técnica a outrasinstituições e pessoas interessadas em conhecer ou aplicar os novos metodos. "~

Page 50: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

Lm iJ'. 'l Lor/ini p o !i. :;-,'•. !os us I't'iaii;u^>v; r a J i o i .otoj o:; i.o p.-ii.:.;;.-•:mv' IVJbU e r.lE>7, ouinu >VL ÍJJ Uidu cle t•••...\juiuu:; .!• •;.,•! ivolvki :s i n CND\,de.;co! rv i i - s e IV ir.vc-i n u e 1 u I ; '• •; cm 19'^S i.ih-.Mcr.nr-'V1 c^ p r i f> : : in \ ; l i i i ^otea do u r â n i o i i . - . i d i c o , de ;.L«..<ÍUC,;IO n u o i u n a l j on 11M.,8 uLLn.v.o a or.Ltic:al idac íe a r e a t o r RÂ-l , cons tT ' iado i i i tegi-alrnonte na Acv.cntiria ( i n c l u í d o sseus cJ.CJncntos conibus t iveis ) .

A puirtir de 1065 .inicia-se UJ;UI nova etepa. para a CMEA ao sevincuiüiLda, pelo Poder Executivo, de um estudo de facLibilidadc sobre ainstalação de urna central de potência e da elaboração de vim Plano Nuclear para 10 anos.

A Central Nuclear da Atucha, construída pela firma SIEMENSsob controle direto da CNEA e com quase Wv de participação da indust r i a argentina no custo t o t a l do projeto, significou o ingresso daquelaInst i tuição num novo campo de atividade, de acorxlo com as metas estabelecidas no Plano Nuclear e a. Polít ica Nacional > reformulado para adécada 1970-1980, e que podem resumir-se como segue:

SL.

a) - integração da energia nuclear a solução da demanda ele_trica no país;

b) - desenvolvimento dos recursos na área de combustxveis nu

cleares;

c) - promoção das aplicações de radioisotopos e radiações;

d) - criação de uma estrutura científica e tecnológica comcapacidade própria de realização;

e) - proteção da população, referente aos perigos das radiações.

Estas metas devem ser atingidas mediante a execução de 6 programas, a saber:

. I - Fornecimento de energia, reatores de potência combustíveis e matérias primas.

H - Desenvolvimento da tecnologia do plutônio.

III - Aplicações.

IV - Pesquisa e desenvolvimento.

V - Segurança e controle radiosanitãrio.

VI - Apoio e promoção das atividades nucleares.

Em 1971 a CNEA chamou ã licitação, para a construção da segunda central nuclear do país, em Embalse do Rio III, Província de Cordoba.

•/-•s .

í.1.3 - Papel da Instituição dentro do processo de inovação tecnolo

gica

fe.

L

Desde suas origens,__ a CNEA contribuiu decisivamente para odesenvolvimento e aplicação prática das inovações tecnológicas, frutosda era atômica. Esta contribuição reflete-se no fato da CMEA ter hojeum milhar de especialistas nos diversos campos da tecnologia nuclear,de haver participado na formação de outros tantos incorporados agora ã

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i.dcirli» privada ilo [ \ I I « n , fii:.i]jr,(.TiL'e, do tr-r pos:.;il.;i 1 i I CLI'J, n:: ••d i r e t a ou üidi re t\.i, o j.<>:o']ato e Libricaçrio r. icional do i.1 ttcrLtíi.T •. •pair.ento.5 de: ta-jno'logi. i avançada, que an tes defendiam do I f.r-;:cj"ij.v ntterno.

l.U - Papel na trans ferine .ia de tecnologia

L

A transferência de tecnologia foi G continuei a oer, uma clnr,principais preocupações da CNEA. Esta atividade esta implícita no tinuiciado das metas ficadas no Plano Nuclear mencionado na Seção precedente.

A transf er-ência deatravés das vias seguintes:

tecnologia canaliza-se,

- cursos de treinamento para profissionais e técnicos;

- prestação de serviços e assessoramento ã comunidade;

- promoção e difusão da tecnologia nuclear.

No princípio, deu-se maior ênfase as ciências básicas; assimnasceu o Instituto de Física de San Carlos de Bariloche. Dentro destalinha situa-se, "também, o apoio dado as universidades (curses, doação einstalação dos reatores RA-0 e RA-4 etc).

A crescente atividade privada no campo nuclear motivou aCNEA a criar cursos obrigatórios para os usuários de material radioativo.. A prestação de serviços e o assessoramento a comunidade estão a cargo de diferentes unidades funcionais da CNEA. No campo metalúrgico estas tarefas são executadas^peloJServiço de Assistência Técnica a Industria ( SATI ) que oferece ã indústria nacional a experiência e recursosdo Departamento de Metalurgia da Instituição.

'A Gerência de Radioisótopos, com seus Departamentos de produçaOj aplicações e fontes intensas de radiarão •, atçnde ?/3 necessidadesda engenharia, da indústria e da agropecuária.

Como resultado destas ações,tem-se consolidado uma indústrianacional que desenvolve, utiliza e produz uma gama cada vez mais amplade técnicas e equipamentos nucleares ou de aplicação, específica nestaárea, em particular, os destinados as centrais nucleoeletricas.

Assim, por exemplo, a participação da indústria argentina naconstrução da Central de Atucha significou quase 40% do custo total doprojeto e, na Central de Cordoba* está prevista uma contribuição de 60%.

Outra conseqüência dos esforços da CNEA para promover e difundir as aplicações pacíficas da energia nuclear no país, foi a criação, por volta do anode 1970, da "AsociaciÕn Argentina de TecnologiaNuclear", entidade privada,hoje em plena at3.vidade,que agrupa profissionais, técnicos, instituições e empresas que, de um modo ou outro, têminteresse nesta área.

A CNEA também estende sua experiência aos demais países latinoamericanos, como o testemunha o grande número de estagiários estrangeiros admitidos em seus diferentes cursos. Alguns destes cursos, comoo Curso Panamericano de Metalurgia, possuem caráter regional.

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IV"1'1 í.iU i r . o , i ' 'A! I j u v 'i' '!-"1 o . ' in

v . i _ v 6 i ; v . . t r •. i . c u j . : ; . <->-.,\ : ' . ' . i il .

- l i ' ini'ci :iv • • . ^ • • : .

. ' i . i M l i.'!.!• '•":, t.1 CI;!'•'"> i: . i l U ' t n

' • ' l : i . < j o i.k: C G O L X H V I C l o I-: I r i

Um exemplo cit;ss..i eo'l alromção e o .ic.siin clm.vio 'Tiojuio Peru" qua v.isa a ínst-^aívio do urn (lenlio Nuclc-cu? no EV.ru, com Loan::,ierencia de tf.rmlogia av^pru'ina.

1.5 - fl-ipoL lexão enfrt'O Un.ivcrLJj.clc-de e Industria

Givande numero dos cur-sos de aplicação de radioisotopos na engerihoria fi na industria são ministrados em colaboração com universidados, especialmente no in te r ior do paxs.

Por outra par te , a CNFA mantém convênios da colaboração comdiferentes universidades, objetivando o desenvolvimento de Centros deAplicação da Radioisótopos, aptos para atender satisfatoriamente a denianda regional dessa -tecnologia. Esses centros visam obter maior» eficiência no processo de transferência da tecnologia nuclear no setor prTvado.

2 - Dimensões da Inst i tuição

Os dados abaixo relacionados referem-se, especialmente, aosCentros Atômicos Ezeiza e Constituyentes, â Sede Central, e , eventualmente, a CMEA como um todo ( por carecer-se de informações específicasem alguns casos ) .

2.1 - Areas totais e areas construídas

A Sede Central ocupa um prédio de t rês andares, com uma plant a de 1 Ha.

0 Centro Atômico Ezeiza, dis tante uns 40 l<m da Sede Central,abrange aproximadamente 700 Has, com uma ãrea construída da ordem de22.000 m2.

0 Centro Atômico Constituyentes ocupa, um t o t a l cerca de 10Has, densamente edifiçadas.

2.2 - Equipamentos e instalações

Os equipamentos principais da Sede Central são: um sincreciclotron^que acelerajteuterorus a 28 MeV, um acelerador Cockroft-Walton,espectrõrnetros magnéticos, separadores de massas, grande variedade deinstrumental eletrônico e nuclear, e instalações para a produção de radioisotopos, moléculas marcadas e radioJfãrmacos.

Mo Centro Atômico Ezeiza funcionam:

- o reator nuclear RA-3 de 10 MW, projetado e construído peIa CNEA com a colai oração da industria privada argentina;

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>,\'-.'\ >; .;:'"o d o L'i"...'.-l •'! IVO1.-J

pli.r! •:ii'.1 iVJiviil. > i:i< I'.'V-i;

• .il-uidviSiiT'i-iL do. ifrudLrji.vnOj cura C i i p . i c i d a d e p a•? '-' Co, t."irlx.'ii projetada a construí;1, i no país;

oj-:.-- ;i pava pnViuoao de mdioisòüopoa;

i. ' pa\\a e.-j'udn;.; de piC'tixIio radi©sanitária, con:.-.•• L:ação aiiilj.ii'jLl'al e Gnyt-uvinca da irealores uncle

Ü OiT'.tL'o Atcmlco Constituyeutes consta das seguintes instala

- l.-i!-oratoivif>s de p^squiLsas metalúrgicas, com tres usn'jnasf'-LJuto dLTiL-;':.;das a trabalhos de fundição, tratamento termico, defor;::.x;ao mecânica e pulvimctalurgia ( onde são fat:r.'ie<idos c controlados os elementos combustíveis dos reator cs e:ípr:i.'ii.,cntais e dn produção ).

- Serviço de Assistência Técnica â Industria ( S.A.T.I. ) ;

- reator RA-1, construído integralmente na Argentina, queserve para treinamento de pessoal, pesquisas e produçãode radioisotopos de meio-vida curta;

- facilidade crítica RA-2, destinada para fins de investigação;

- laboratórios de iretalurgia do plutônio.

1. 2.3 - Recursos humanos

A CMEA tem, aproximadamente, 3.000 funci.onários. Destes, cerca de 500 são de nível uiiversitãrio e outros 500 de nível técnico. EmEzeiza -trabalham ho-je entre 300 a 400 pessoas. Constituyentes'tem, apro

!.4 - Recursos anuais financeiro --orçamentários

Considerando o orçamento total da CMEA e o pessoal de nívelsuperior especializado em energia atômica de seu quadro de funcionarios, resulta um investimento anual, para 1971, de aproximadamente, ..UI31.000 por pesquisador.

Excluindo os gastos em matéria de centrais nucleares, a taxapassa d ser de apenas 26.000 US$/pesquisador - ano.

Em 197"1. (^último dado disponível nas presentes circunstãncias ) o orçamento próprio da CMEA, sem considerar as Centrais Nucleãres, era de $77.592.700, equivalentes a cerca de U$13.000,000. Incluindo a parte relacionada com as centrais nucleares, essa quantidade eleva-se a $93.592.700, ou seja uns UÍ15.600.000.

2.5 - Polar per capita de pesquisad;lores

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3.1 - ic

Mo O:::1:,;o ALi':.'L> ".• rizeik'a fijn<.lo;ia o RA-3, que e u t i l i z a d o pa.

ra dunr: ;.;u

1 - L.;\-.duç5o ('•' -..JionsStor/T! em escala comercial;

II - pfi'.iuisai.- 1 •."•.;;ioas e aplicadas, especialmente nos camposda eri^enhjp vi nuclear c do desenvolvimento e ensaio de<To;iLou:?tíveiü i lucleares.

Mecta da^a, piovõvelmente ja esta operando também o reatorRA-5 C tCTínino-1'apiflo-acc.'plado ) de. 100 Vi, destinado â pesquisa e físi^ca de reatores itipidos.

0 RA-2 do Centro Atômico Constituyentes c uma faciJ.idade criítica que serviu, a princípio, para o estudo das pocszveis configuraçõesdo núcleo a ser utilizado no RA-3. Atualmente, utiliza-se para fins depesquisa e treinamento do y.rif

0 PA-1, primeiro reator nuclear integralmente construído nofuncionando ern Constituventes desde janeiro de 1958 a ê uti

topos de meia-vida cueta. Aucs sua instalação tem sofrido muitascações e sua potência atual o 15 vezes superior â original.

Outras atividades, na área de reatores, relacionam-se cora oscursos especiais e a transl>~rêneia da tecnologia nuclear para universo^dades do interior do país. Assim, foi cedida a Universidade de Cordobaa facilidade crítica RA-0, projetada e construída no Centro Atômico deConstituyentes, para desenvolver um programa de pesquisas com a participação da Empresa Provincial de Energia. Pessoal desse mesmo Centro ins_talou;^na Universidade de Rosário ( Prov. de Santa Fe. ) 5 o reator RA-4,doado à CííEA para fins de uc-eiiicuucnto pela flxtia SIEMEN3

3.2 - Ciclo de combustível

Os elementos combustíveis para os reatores de investigação ede produgão de radioisotopos foram fabricados inteiramente na CNEA, nasinstalações do Centro Atômico Constituyentes.

Recentemente, foi introduzido no reator da Central de Atuchao primeiro elemento combustível fabricado pela Gerencia de Metalurgiada CNEA, em Constituyentes, com o propósito de verificar seu comportamento. Em caso de obter-se resultados satisfatórios, iniciar-se-ã deimediato, a construção seriada desses elementos.

Associadas com as tarefas de produção de elementos combustíveis, desenvolvem-se outras atividades relacionadas ã pesquisas aplicadas, visando o estabelecimento de novas técnicas de fabricação e o aperfeiçoamento dos métodos para controle de qualidade.

Em 1968, entrou em funcionamento em Ezeiza unia usina pilotopara o reprocessamento do combustível irradiado no reator RA-l,obtendo-se nesse ano as primeiras miligramas de plutonio produzido no país. Es

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\ , ]•-. •'.' • - ' : • . • • " ...li-.T- '. • ; u -•• l o . j . n 1. J i i.i " L i h i T i h o t " ( o in b;ur.\L-'J c i / J i ' n

•:: \n .- • '••\r:. . • ,•> a p i .-.• !•• ;''i'"> d e j V h i f c ' i L o .

•• LO •!: i>.-:.;iduo;i 1 Lq JJJJOS de õilUt aLiv-iclridc ( i iaior que . . . .ilü'1 Vil : ;..;/.:iL), i.i..\.- i an i-c;1 or-V-LÍvo recsb^r1 C G eflucntvs proveiilontes

do pr'i" •'- • ici.-' --1--. i^xlT^ão <V u-'.mio. I- r.ri usina pcd"; arnastíiiar atelt!! Kr'1 e !_.- :• "ma c;-.;.-"?:.da'.!••; clr dii;sipação da calor1 de 5 kW.

;i:u Con.;ti !;uyr;ntes funoi.cua, dasde 1057, um laboratório de met:ilur£;i.a .•;•: ; liiLonio destinado ao estudo ciente elerr.eiiLo, como canbustivel de i!->.-.'"C'i"c-:3 tcrii-icios c rápidos.

'•3 ~ "'CvluçSo d.* radioisctopQS

A prc».'.i!'ão local de radioisotopo nos novos laboratórios deprodução do Omtro Ai Úinico Esei.za e nas antigas instalações da Sede Ceritrai vai coL>'jLitui';Jo gradativsiaente as importações de radionuclídíos.Mo caso do l 3 1 I , -já em 1971 a produção de Eseiza abastecia quase 70% doconsumo interno.

0 Departemuanto de produção de radioisõtopos da CMEA desenveiveu e colocou com êxito no marcado nacional geradores isotopicos para apreparação de compostos de 113'Tn e 99^?c destinados, fundamentaliaenteja ; aplicações nedicas ( cintilografia ).

A CMEA. fa%, segundo os casos, os controles físicos, químicose farm-irjcr i Licos .exigidos palas normas que regulamentam a distribuiçãodè radioisõtopos em todosos produtos comercializados mediante sua intervençao técnica.

Além das atividades rotineiras relacionadas ã produção,fracionamento, controle e distribuição dos Radioisõtopos, desenvolvem-re permanentemente pesquisas sobre novas técnicas de produção e controle de radioisõtopos, construção e operação de células estancas etc, para melhorar o rendimento global desse Departamento.

A situação no setor, no ano de 1971 era a seguinte:

PROCEDÊNCIA DOS RADIOISffTOPOS N9 DE FEDIDOS ATIVIDADE (Ci)

Produzidos na Sede Central daCNEA

Produzidos no Centro AtônicoEzeiza.

Importados e fracionados naCNEA

Importados e distribuídos diretamente ao usuário ~

1.252

2.330

1.553

1.033

TOTAIS 6.160

4,90

71,00

24,43

148,53

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A s ü p l i ' r ' j - , v > ' . 5 doc". L ' i ' l i o i s o l . f - ; . .• 'i

d . . o D l M l i ' - i l M ' i . I ' i V •"'• ' ' • .

dada total utilizada tbi da oi\.kiu dc ', i. i. ''..'117,5 Ci, esperando-ce a t ing i r os 35U C\ •*-.•. ';-):"'u.

p a , cof.rJt.vbnr.:iiri i:'/in . '••'••~ 'U i:..i"ca

Cxisteia no país uns _300 eorU.ro... .-.I-..- a-.' ..via J1 .;•>- •-•••tigd.ção medica que utilizam radio'.yotopos.

0 g^upo de aplicações na eni>;u!i._ir'ia « :M :; . .:-.ri.-ía, n. ícaidopoi? volta de 1957, e que funciona atuciis;r-.niT>. :>.o Cctf_ Atá-.nv.o l/vri. a,tem desenvolvido intensa e frutífera ar.h/v.l:,;]-• i\*' •-••. -- de u: iu.lo >.leprocessos, analise e controle da qualidade cios mitc ;.•';:• •?, ?'-.;:.1 .-ujntalmente, em hidrologia.

Alem dos serviços prestados a •y.r£r^Ja:i ifl-.-da:? ejeto e construção tia trauircm1.:!!!" < rcdj

os meios disponíveis.

Graças a esses esforços, existem hoje na Argentina váriasfirmas nacionais dedicadas a construção e venda de cfil.? bradorcs nucleares.

No que diz respeito ã aplicação de fontes intencar;, a unidade para irradiação em escala semi-industrial, existente no Centro AtomTco Ezeiza, esta sendo utilizada em processos de esteielização h<?.cteriológica, polimerização e modificação de polímeros e í-ni estudos cobre s£bre conservação^de alimentos. Estes serviços têm o apoio técnico dos Iaboratorios biológicos e bioquímicos da CNEA. para contaxile da qualidadee da esterilidade, e dos laboratórios de química e dooimetria para ocontrole de altas doses.

Por ultimo, as aplicações agropecuárias;, iniciadas 20 anosatrás com a irradiação de sementes, continuam a decenvolver-nci an e£treita colaboração com os organismos especializados em temas agrícolas.Existe, no Centro Atômico Ezeiza, um conjunto de modernas instalaçõespara estes estudos.

3.5 - Pesquisas básicas

Como já foi mencionado, a CNEA começou suas atividades comoinstituto de pesquisa. Atualmente essas atividades são desenvolvidasprincipalmente nos laboratórios da Sede Central, no Centro Atômico Bariloche e no Centro Atômico Constituyentes e abrangem os temas seguintes:

- Física Nuclear:- espectroscopia nuclear, reações nucüeares, colisões atômica»(feixes iônicos),

efeitos fisicoquímicos das radiações, física de metais,física de baixas temperaturas jcristalografia e física teorica;

- Química:- química analítica, química inorgânica, espectrometria de massas e química de moléculas marca

das;

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r . : í i i r . i : •

c e e i . : c l í n i c a s o Í U V O G L J J . " it••.•..•:.; :: OT,\.. , ,<.•. •.:<

- H . v t . ' i i m . " r , 5 - : i : - s o l i d . i f i e . : ç l i o e [~\:<^]i<-~'n , rt j : ' - X i , d i í L \ _ ü • ; . i L ' ; _ ; - J p . L á , t . i ' i , O

~ão, corrosão, ir.eUilcgraf i.a c io .

3.6 - Formação de recursos humanos

t.

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Desde suas origens a CMFA desenvolve ur:u ativa iviii->fo r, > L«;riração de recursos humanos.

Alern dos cursos regulares de 3? a 69 erno de carr-.;• rv. •...j Jicenciatura em física, minis'trados no Centro Atômico Paicilorhe, . i C.-iCAdita, periodicamente, os cursos seguintes:

I - Curso de metodologia e Aplicação de FacÜoi fjotrsroò.

II - Curso Panamericano de Metalurgia.

III - Curso de Aplicação de Radioisotopos na Engenharia e naIndustria.

IV - Curso de Aplicação de Radioisotopos em Hidrologia.

V - Cursos especiais.

0 primeiro é minis'trado duas vezes por ano, o segundo cadadois anos, e os restantes de acordo com as necessidades de demanda.

Por outro lado, a CMEA mantém um intensivo intercâmbio de assistência técnica com o exterior,^enviando e recebendo estagiários e e£pecialistas na área de energia atômica.

•i - Fator Relevante a ser incluído nas Atividades do IEA

h

Um aspecto que merece ser levado em consideração ê o estreito relacionamento estabelecido pela CMEA com a industria argentina e organismos oficiais interessados na tecnologia nuclear.

Este relacionamento não foi meramente acidental, senão promovido pela própria CMEA, como forma eficaz e eficiente de trabalhar aserviço e com o apoio da comunidade.

5 - Publicações

J

Ate a presente data a CNEA publicou 431 relatórios seriados( equivalentes a publicações IEA ). Porem, anualmente são publicados outros infonnes de caráter científico ou técnico, que não aparecem comorelatórios seriados.

Por exemplo, so no ano de 1971 o numero total de publicaçõesdessa natureza, incluindo os informes seriados, foi de 293. Isto da umamedia aproxinadamente de 0,6 publicações/pessoal nível superior-ano.

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f, - }Vf..

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ALtllKlA, J . L. or a l i i . Uiu breve r e s i n a h i s t ó r i c a de l a GiiHA. In :

SOCTEÜAD CIEIinnCA ARGKiiTTMA, Buencs Aijrea. /Aetas del? 2? con-

PX^so cir,n;ontinD de h i s t o r i a de l a c i ê n c i a , Bur-mar; M r a s v rioviem-

bcc 1972. Bumos Ai r c ; ; / s . d . j (iMIS-inf-lUBOJ.

COOTSION NACIONAL DE EMERGIA ATOECA, Buenos Aires . Centro Atômico

Eze iza , Republica Arirantina, 1067. / fo lhe to de divulgação]•Buenos

A i r e s , d ie .1967.

. CMEA - Camisa on Nacional de Energia Atónúca. / fo lhe to de

divulgaçio-j . Buenos A i r e s , nov. 1971.

MEKQRIA AMUAL, COMISION MCIOMAL DE EMERGIA ATÔMICA, REPUBLICA ARGEN

TINA, 1971.

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7 -

1. OP.TEPWQS DA IÍJSTTTUrrÃO

1.1 - Objetivos primordiais

0 CEM-FAR ten como finalidade primai •dial o d;-^.rvol.vimorito depesquisas no campo nuclear de acordo cem c r e C;,V"-.;.T. ci-Ln'.eleciido peloCcmissariat ã l'EYiergie Atomique (CFA), Sf-v,ui •:?;-. .v- nee^sidaden prc-fixadas.

Este Centro emprega aproximadamente 1'iOQ funcionários (1972),03quais fazem parte do efetivo to t a l do CFA. CV.irre sali.cn t-m cjuc ,cm deter-minados casos, o Centro também absorve uma qu.inti.d^df; v.ir.i.ível de ele:nen-tostos pertencentes ã diversas Diretorias rio OEA. Por outro lado, a Direção de Materiais e Combustíveis Nucleares iGcoliaa-se CP. Fonteray-aux -Roses.

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1.2 - História resumida

Mo final da segunda guerra mundial, o CFA recebeu a incumbênciade reiniciar os estudos e experimentos nucleares interrompidos durante aguerra. 0 Centro de FAR nasceu no antigo forte de Châtillon, uma casamatae alguns edifícios construídos com os parcos recursos da cooca. Neste, ponto, reuniu-se uma equine de pesquisadores franceses, encre os mais desta-cados no período anterior a 1940, dando-se inicio aos trabalhos.

0 primeiro tento desta equipe foi dado em 1943 com a entrada emfuncionamento do primeiro reator atômico francês, o Zok (FT,I). Este rea -tor, de TX>tência zero, combustível de oxido de urânio rdtcnáo CCTP. f uapesada, foi, até 1952, o único instrumento de trabalho em torno do qualos físicos, químicos e metaiurgistas trabalharam e se forraram em todasas realizações do CFA.

Bn 20 de novembro de 1949 obteve-se pela primeira vez um núli -grama de sal de plutônio, na Usina Bouchet, após o tratamento das duasprimeiras barras de combustível irradiado no Zoe. Os trabalhos de meta -lurgia e de quünicajcom vista a produção de plutônio metálico puro, pros-seguiram no forte de Châtillon e;em 18 de janeiro de 1956, obteve-se aprimeira grama deste metal.

Meste meio tempo, o desenvolvimento das pesqui sas permitiu oaumento dos efetivos e a criação do Centro de Oaclay, que recebeu grandeparte dos pesquisadores "do forte de Châtillon. 0 CFA logo verificou a pos_sibilidade e as limitações de Saclay e,em 19557decidiu dar nova vida^ aoforte de Châtillon, respeitando as realidades administrativas e geográfi-cas, dando o nome de Centro de Estudos Nucleares de Fontcnav-aux-Roses.

1.3 - Papel da Instituição dentro do nrocesso de inovação tecnológica

0 CEM-FAR herdou em primeiro lugar os serviços que não passarama ser realizados em outros .Centros franceses, isto é, principalmente osserviços de química e de metalurgia ligados a pesquisa de plutônio:algunsserviços de Saclay retornaram a Fontenay-aux-PoGcs, enouanto que outrasnovas atividades Foram criadas.

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c o : i t ; r o l < = > d e r ' i ' . ! i n c " o e h \ r i - T . o - : 1 ' - ' • • , " : • .c ' ^ i n t r v p i i r r r v v H "!•!;•••;, . 1 i r ^ t i ' ' . ! , " '. • ' • > " ' • • :

analítica e do corrosão.Os eritudos do roc-õi-:r; t i Lc::r>-, i • .•'

aind.=i os estudos don mat>-2\i,M:.s do r . ' ' ' ! ^ ; i o • "• • :t o e Zoé, que t t n funciotv-c.o norrvij'•.••"•: iL'u o •' <•'•-'ei na, o Triton e Mincn/n.

0 fintifio forte dn ChHtillon v"u c- ,:-- •:â ainda o início dos e-TUvios noV.r =1 Lnr. 10 .'C>T.-:nor intermédio de UT\ acofdo entre o Cp,ft -UJÍ!A'"I.'' í.

1.4 - Papel na transferência de tocr-olo;,t-i

0 Centro de FAR transfere trcnolc-: ~. y-v.lcav fif-i n u ir.i.O'; fr-iriceses e da outros n-aínes, nfincipalti^nte na ar--.1.1 rfe •OPO-MIV '"; e desenvol-vimento .

Fste Centro deseínnenha parol nr^ro'1'í..üvint» P-I transferêr-.r.iade tecnologi.a nara OF; diferentes Centros àc. JYf- .rão "iiclr:.,rc3 francose.s.&.1 FAR os estudos são desenvolvidos en penuer.:;-.; inntalarcc; pilote, ao n^vel de laboratório e, posteriormente to iarn forra definitiva nos estabele-cimentos industriais franceses.

1.5 - PaDGl como elemento-de conexão entre a Universidade e a inclús -t r ia

0 Centro permite o treinamento de holsistas universitãrics e arealização do teses de doutoramento. Por outro ladoye ccnstar.te a presen-ça de estagiários franceses e de outros •países (cooperarão internacional).

2. XfcS DA INSTITUIÇÃO

2.1 - Area da Instituição : 185.000 m

2.2 - ifcea Construída

1. Administração - prédio de 5 andares com laboratórios no subsolo

2. Laboratórios diversos '! -3. Divisão de QuiínicaM. Divisão de Física (Departamento de Fusão Controlada e Físi-

ca do Plasma)

5. Reatores Minerve e Triton

6. Peator 7,oé.

7. Instalação piloto

2.3 - Equipamentos, reatores, aceleradores e t c

Reator Zoêj fluxo térmico 5x!Potência térmica máx- 150 1<W

1. Reator Zoé : fluxo térmico 5XM11 n/em2/s

6.

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: V.1 -•>"•';!

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II

IV..,

II

D20

;13 n/cm2/sPeator TYi ion : flu>:o tiirnicoPotência tírunca ir.íx. 6,5 I-'WCombustível urânio enriquecido a 03*Moderador : águaPefrigor^ção : circulação forcada do água

Peator Niroeide : anexo ao Triton - Potência 500 KW

,11 9

n/cm IÍ4. Reator Minrarve

Fluxo técnico 10'Potência rrax. 100 '•/Combustível urânio enriquecido a 90%

5. Acelerador eletrostãtico

6. Instalação completa paru ensaios de fusão controlada- 2

7. Laboratórios quentes para reprocessamento - 8000 m", substitüem a antiga instalação piloto m r a tratamento de conbustTveis irradiados. Célula PÊTRUS, CYRWO, AT1TIA (via seca) ecadeia de células blindadas para trabalhos com alfa, betase ganas ARMOR II para analise do combustível irradiado dotipo RAPSODIE.

8. laboratórios diversos - 4000 m - para estudos químicos eanálises, radiometalurgia, serviço de concentração de mine-rais, prospeção e nesquisas de minérios, proteção sanitáriaradiopatologia e técnicas de proteção.

2.>+ - Recursos humanos de nível superior, técnico e de suporte admi -nistrativo

'Agentes do CEA - 1400

220

50

l'+0

Departamento de ProteçãoDivisão de Física 110Divisão de Estudo e Desenvolvimento de ReatoresDetiartamento de Construção de Usinas 30Divisão de Metalurgia e Estudo de Combustíveis NuclearesDivisão de Química 330SuDorte Técnico e Administrativo 520

Ajjministração (Para Fontenay-aux-Roses e Saclay)

0 Centro é dirigido por um Diretor, renresentante local do admi_nistradorj3eral e do "Alto Comissário" do CEA. Este Diretor está ligadoao Secretario Geral do CEA, com relação a problemas de gestão adminis -trativa e financeira e eventualmente de outras autoridades do CEA para determinadas missões. 0 Diretor esta encarregado de zelar nelas responsabi-lidades dos chefes de unidades operacionais e do bom emprego dos meios u-tilizados^por eles. Deve ser mantido informado sobre os proprarnas cientí-ficos e técnicos do Centro.

0 Diretor do Centro é o representante local do Delegado de Pro-gramas de interesse geral e do Delegado para Cooperação Industrial nãonuclear. Ele coordena a ação dos meios locais subordinados às operaçõesrealizadas pelas unidades operacionais.

0 Centro envolve:- serviços administrativos e técnicos comuns,

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; ' : ' iVil, r,rot';i''"o c!(.i '-uy.rcdo, documentação, cor re io ,c:v <;:"/.icSo c iní''",>-anoao de £..:\'t"to,

• r-iv- "-.ii , narto social , in.tcinclo.ncta,- que^rV1^ ju r íd icas ,•• contrato1! e aorovinionamento,- finnriT.T", centalilid-ide e senuros,- >yv~t"o d is ben-i ÍTuo!áliários,- rínr.ur~n-;;a (pijarda e incêndio),- ninüiclriri e higiene do t rabalho,- c.i-»:7,ur'.-i.'i'-a do tra'>n]ho,- nrofo';'"io contra radiação e,- apoio f õcnico (manutenção, efluentes, transnorte geral etc-)

0 Diretoi-1 do Centro preside uma Comissão Consultiva encarregadada asr;i'5t?ncia a Pfoblereas referentes ã vida do Centro. Esta Comissãoreunrj-ue ceio menor; uraa. vez por trimestre, sendo composta pelos chefes deunidades ou elementos das unidades operacionais implantadas e dos princi-pais colaboradores do Diretor do Centro.

n niretor do Centro torna todas as decisões relativas â políticade pessoal c ã condições de aplicação local; ele estabelece, neste caso,as ligações necessárias com os chefes de unidades e autoridades funcionais.

As atribuições e os meios de serviços técnicos comuns (reatoresde irradiação, laboratórios quentes, eletrônica, instalações piloto) sãodefinidar; per instruções particulares do Diretor.

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2.5 - Recursos anuais financeiros-adrninistrativos

Total: apro::. 112 müíiõ<?s üSS

Para E & » : aprox. 74 milhões ÜS§

2.6 - Dólar para pesquisas, per capita de pesquisadores: U$ Q4000

3. ATIVIDADES PRINCIPAIS DAS ÍREAS

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3.1 - Reatores

Os trabalTios efetuados neste domínio dependem da Direção de Reatores de &iclay-DnA- com sede em Saclay.

Os pesquisadores do Centro dispõem dos reatores Zoê, Triton, Mereide e Minerve. Os trabalhos relacionam-se principalmente com problemasde proteção de reatores, estudo do comportamento de materiais de estrutu-ra dos reatores sob fluxo e a medida das propriedades neutrônicas dos ma-teriais.

E - (ELI) - reator moderado com ãgua pesada, o mais an-tigo do CFA,começou a funcionar em 13lt3, operando satisfatoriamente atéo memento. Seu fluxo é perfeitamente medido, apresentando-se como meio

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in do i.lc Lr'ot-r.rpr; c. <x-^t -••\ar<- v • 1 i.-tC'io. • r:ta 'X\n-dn I'rMii'-1..-! rjorvic;o rvi niedida di pureza nuolo.ar de ::n Lori a is polo matado daOTc.i ].i';i"o c ao estudo de protcçõVíR, rcr •'ntorrncdlo do dicpcr,"! tiva Naiadn1, const-ruído no Irani da nntltyi coluna térmica.

TRI'TOM - T.'ntrou em serviço ora .1.951, tpndo sido modific-ido^ am1%5 r-ir=i auT.nntrar a notênci.a R melhorar as condiço"^ oxrv.HfK-ntais.F! u t ip1Í:-:.:K!'J oara irradiação da material e nara Fnl-.rica<;ao de rton; on foixes pcnni.trem a execução de exporimfntos do física o estudos do.proteção. Um anel ativo da água permite utilizar o nitre^cnio como Fontede nfttarrons purvs.

í!ERr.ID3"! - Fstã instalado no co;npartimento maior da piscina doTriton, sondo rer.ervado ao e.studo de. proteções. Como elo e refrigeradopor convecção natural, sua potência õ JLinitada a 600 K1.!. Seu núcleo ê imó-vel, con duas posições, urna vm plena apua no corapartimento faior1 e outracontra ura refletor colocado ao longo da janela de alumínio, dando para urnterceiro cempartimento (dispositivo Ha.iade II).

MINERVE - f. um i^eator experimental de baixa potência, destinadoa estudos neutronicos em meios multiplicadores de diferentes fileirasde reatores de potência e ainda é dedicado â medição das secções eficazesdos materiais.

DISPOSITIVO NAIADE I (ZOÊ) - Esta aparelhagem e caracterizadapor una excelente definição de fluxo," permite ensaiar proteções ate 2,5 mde espessura, princiralmente concretos especiais em blocos de 2x2x0,2 m_ .Os neutrons térmicos,,provenientes do refletor, chegam a uma placa de urâ-nio natural de 2 cm de espessura, produzindo fissão. A propagação dos nêútrons e dos Ramas correspondentes tf estudada nas raquetes de proteçãocolocadas numa cuba de alumínio que rode estar cheia de ãgua.

DISPOSITIVO NAIADE II (Triton) - Ê semelhante ao anterior, po -ren esta instalado no comDartijnento anexo ao Triton, recebendo nor estemoti-vo uma maior carga de neutrons. Meste dispositivo é nossível efetuaruma grande serie de experimentos referentes ao estudo da difusão de niu -trons e ao estudo de maquetes representativas das proteções superiores elaterais dos reatores rie potência franceses.

ACELERADOR DE PARTÍCULAS SAMES - Potência 600 KM, destinado àsmedidas de propagação e difusão de neutrons monoenergéticos na matéria.

3.2 - Ciclo do combustível e Pesquisas Básicas

0 Departamento de Química de Fontenay participa no ciclo do combustível, congrega os Serviços de Química dos Combustíveis Irradiados eos Serviços de Estudos Químicos e de Analise. Este Departamento acompanhatambém o desenvolvimento de diversos trabalhos confiados %a industria pri-vada.

1 - Química de Plutonic e dos Combustíveis Irradiados

Após a divergência do reator Zoê em 1948, o CEA iniciou otratamento do combustível deste reator .para separar plutônio. Os estudosforam iniciados em Eouchet, onde obteve-se as primeiras miligramas de Pu,em 1949. Em 1950 as equipes que trabalhavam coin plutônio foram instaladasera Fontenay. Um ano aros, cem o processo de extração testado, decidiu-seinstalar uma .planta piloto de reprocessamento a qual funcionou entre1954 e 1955, tratando as barras de combustível irradiado dos reatores Zoêe I'L2. 0 objetivo deste trabalho era a construção da usina de fíarcoule para tratamento de>maiores_ quantidades de combustíveis nucleares. ~

A instalação piloto de FAF foi pirada rara modificações e

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fica era a * ^ . : do r;-\íor r.l ;'.-•

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Os estudos dfi.ionvulv1'Jo:; vi-,-••••••. ~*r\vrjrv\]p?.?níc. por eu execu-ção nrocosso^ de Durific-ição de ;n/i';t-.r-'a.in fl-r-ais e férteis, separando-osdos produtos de fissão. Alem disso,.".".o 03t"U".i.;.«"!Js a quLnica do plutônio edos elementos transurânteos.

Fstes seiviçor; vin.ir.t '".«lhorar 03 métodos utilizados altual -mente nas instalações industriais, n;'.xJif.icando os pixDcessos iniciais poroutros mais econômicos e estudando 00 proMer.i?; que se apresentam. 0 progrania atual visa melhorar o processo de eretração com solventes orgânicose adapta-lo ao tratamento dos novos eler.entoa combustíveis irradiados. Es_tuda-se tamhêm o processo d e tratfuncnto de combustíveis por via seca, ex-tração de Mp e Am nos efluentes provenientes do tratamento de combustí -veis e a produção experimental destes elementos.

II - Estudos Químicos e Analises

Os serviços d e Química asseguram o estudo e trabalhos dequímica analítica, no estagio de laboratório ate ao nível de instalaçõespiloto. Estes estudos são relativos ao tratamento de materiais nucleares,anteriores ã irradiação, aos rejeitos de fraca eu de media atividade erelativos ã corrosão e eletroquünica.

0 Serviço d e Química ê composto de três unidades:

a} Serviço d e Estudos Analíticos

- desenvolvimento de métodos analíticos . Jlicitados p e-los diversos Serviços de Pesquisa aplicada. Este Serv^çp dispõe de laboratórios convencionais ou então equi-pados para o trabalho na presença da radioatividade.

- laboratório frio: análise via química ou eletroquímica,fluorimetria, esDectrografia de emissão e d e absorçãoóptica, fluorescencia de raios-X, análise d e gases, espectrometria alfa, beta e gama em amostras d e baixa a ~irividade.

- laboratório quente .:. caixas de luvas destinadas principalmente V analise d e plutônio ou células quentesalfa, beta e gama. A s analises estão ligadas aos estu-dos do tratamento de combustíveis irradiados, estudosde metalurgia ou a estudos de combustíveis para os reatores térmicos eu rápidos. ílá,também,um laboratório deespectrometria de massa para análise isotopiea de com-bustíveis .

b) Serviço d e Estudos de Corrosão aquosa e de eletroquínica

Os programas de estudos de corrosão são definidos em furicão dos projetos de reatores e das usinas de tratamento dos combustíveisirradiados. Este serviço resolve os nroblemas relativos ã construção ou

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o 'lc ',í f i i m r . t n ip.r, t a l v:cV-" -'Io C'7\. TT-.i"'.n f-r.i.u.Y-!- tuio i n -tT1

ic«j-'; d e dcí;r"'Tliin'7..T7fio da >v*ua do mar1.Or, e s t u d o s ún e l e t r o n i í í t a l u r ^ i r i n ' - f c r i ' i - n o tír-;n<?[v:'i ii'r.nnte

ÍIOS revostijr\ento3 tic; ccmbuRtívcii, vin.nnrlo urotcgc-loicentra a. ccrros.õo,nerrr.Itir sold-t.i rio rvirte.s e servem também parei o estudo da barre-ioi anfci-

entre o cc-ibuntível e o revestimento.

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P.-icliüinntpilurnT-a - As atividades de:;te serviço são r e l a t ivas ao estudo do níülõiTio e de Gens canr>o;jtos no catado sol ido. Trata-sedas pesquisam tecnológicas referentes aos combur.tívoiG dos reatores rápi-dos e ponquisas de caráter fundamontal •

OG estudos reforem-se a :1. Processos de fabricação de combustíveis.2. Propriedades químicas dos combustíveis.3. TTonrifidacler; f ís icas dos combustíveis.4. Comnortamento sob ij?radiação.

Pesquisas e Exploração Minsml - Servido ligado ã Dire -r;ão de Produç; T com sede em FAR. As atividades do Serviço cobrem todo oterritório fra.icês, alguns territórios africanos e Madagascar. Alguns doslaboratórios dirte serviço estão instalados em FAR.

a) laboratório do Serviço de concentração de minerais:

- Analises de concentrados ou de resíduos provenien -tes do CEA ou da industria privada.

- Estudo dos processos do tratamento químico dos mine_rais: lixiviação ácida e básica, decantação e f il -tração, extração com solventes, precipitações etc,processos de tratamento físico.

b) laboratório do Departamento de Prospeção e PesquisasMinerais:- Seção de Gecquâkica - controle das analises reali-zadas por geólogos.

- Seção de radiemetria - escuda os materiais eletrô-nicos utilizados na pesquisa e exploração de jazi-mentos.

- Seção de mineralogia - trabalhos analíticos paraas missões de prospecção e pesquisa aplicada.

Proteção Sanitária - Estudos biológicos e medicos:

- Analise dos riscos e ligados â radiação ionizante.

- Pesquisas dos meios para prevenir estes riscos.

- Definição das medidas corretivas.

A proteção sanitária compreende:

- Serviço de higiene atômica.

- Laboratório de radiopatologia.

- Seção de controle sanitário.

Congrega também unidades de estudos de radio- proteção ,estatística e dosimetria, informação e treinamento, relações exteriores edocumentação e estudos em associação com a Euraton.

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coir;.a ação dás rvvliii^r'.'s no'-re a nv.it o r i.a c

nprv '^o fr;<Tloivi nu-'itrro (*

Iffsica dos

, rv.rvio quo rioin deles 3o«"-•ruro fcnl-ral e Hnnn de '"tosivvrt-ria) e o1? c-utror. dois

dlvvpVo^ entro. T.AP, e FAOTAY (Grupo de /Vronsói*; o Minas o Grupo Equipa -monto a Material do Padionroteçõo).

Grupo Cr.ntr.il: estuda, em caráter ,~,cral, a oarticipaçãonos tTMbíilhon da r;ub-co'nisr,ão de risco:; de contaminação quJ-inira e radioa-tiva e da sub-ccinisaão e r;or,uranoa dor transportes c, ainda, da assistên-cia tccp.ica en materia de radioproteçSo para firmas externas, sob contra-to.

Gruro de Ponimetria: estudo da dosjmetria fotográfica ,do^inatria por vidros, m"siternas termolumineacentcs, utilização de semicondutores, tr co:-. em materiais nolidon, detectores a gãs, córaoras de en-chimento líquido e a açào dor, raios sobre os líquidos.

Grupo de Mrossõis e Minas: estuda as propriedades físi-co-químcas dos aerossóis e gases radioativos, desenvolvendo as técnicaspara sua eliminação e retenção em instalações nucleares e nas minas.

Grupo de Material de Radioproteção: estuda as técnicasde controle das radiações e sua aplicação na concepção de equipamentos deradioproteção e na manipulação de materiais radioativos.

Fusão Controlada - 0 Departamento de Física do Plasma ede Fusão Controlada pertence a direção de Física. Envolve,em particular :

; - serviço de pesquisas sobre fusão controlada e seção deteoria do gás ionizado.

. No serviço de fusão controlada desenvolven-se pesquisassobre fusão, executadas por1 um grupo misto CEA/HJPATOM, na base de contrato mútuo.

0 profírama "Striction" iniciado em 1956, can dispositi -voa de dcccrjrga rctxlínca e anularei:, estuda as configurações tubulares .Este programa demonstrou,pela 1^ vez no mundo, a possibilidade de obtera estabilidade do plasma confinado.

0 programa "Injeção de Partículas" está localizado numamaquina de espelhos magnéticos MM II (espelhos magnéticos por injeção deícns). Existem ainda outros projetos em andamento. Mo momento esta em fa-se de implantação uma nova instalação em M- edifícios, bem equipados, que•Demitirão o desenvolvimento das pesquisas de fusão, como nova forma deenergia.

U. KTFFRÊNCTAS BIBLIOGRÁFICASi.

(COMMISSARIAT X L'ENERGIE ATOMIQUE, Paris. Centre d'Etudes

Nucléaires de Fontenay-aux-Roses (folheto de divulgação)

Paris, 1968.

RAPPORT ANNÜEL COMMISSARIAT Ã L'ENERGIE ATOMIQOE> Paris,

1974.

SHORTALL, J.W., ed. Atomic handbook, v.l, 1965, Europe.

London, Morgan, 1965.

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1 .0 - O B J E T I V O : ; ;>A I Í Í : ; T L ; . \ J Í Ç / V O

1.1 -• Oh i-j civrrj Pfir;or'fli.i.iia

O Ci-Mil.ro de Estudor» Nucleares de Grenoble (doravantedcr.i'Mi racio CEMC) tern como met a a pr incipais a Educação e Pcs,

cada uma subdividida em:Í: n i :;<! t sendo

IIIIIIIIf

a) Educação:

1) Toi-'nia do de pessoal especializado para o próprioCENG

2) Formação de pessoal especializado para a indús_tria local e outros centros de pesquisa vizinhos,corno o Centro de Pesquisas Laue-Langevin (reatorde pesquisa de alto fluxo de neutrons lentos),Instituto de Baixas Temperaturas do Conselho Naeional de Pesquisas Científicas (CNRS), Institutode Ciências Nucleares (Ciclotron) e Instituto deMagnetismo da Universidade de Grenoble. A formaçao e especialização se faz através de cursos etrabalhos experimentais que em geral resultam emteses de mestrado e doutoramento.

b) Pesquisa:

1) Pesquisa Básica

2) Pesquisa Tecnológica que se subdivide ern:

2.1) Desenvolvimento de Pveatores2.2) Pesquisa de Materiais Nucleares2.3) Pesquisa de Eletrônica Nuclear2.4) Pesquisa em Computadores e Processamento de

Dados.

1.2 - Historia resumida

CElíG foi o terceiro centro de pesquisas nucleares implantado pelo Comissariado de Energia Atômica (doravante denominado CEA) em 1956, fazendo parte da descentralização doprograma nuclear francês. Esta descentralização geográficavisou aproveitar os recursos humanos das universidades e potenciais industriais locais.

Desta forma, foi possível . esta-belecer um rclacionamento^com a Universidade (educação e pes-quisei) bem como com a Industria local (técnicas avançadas epesquisas tecnológicas).

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COT:: -' u r i a ç ã o , <• i 1 9 6 ? , d o L a b o r a L o r i o d e Lot. r o n i c aV c n , ; • io ' . ' i .a >':o í ;roco>;:" ' . :>. ' ' i i tü d e Doidos (L i ! ' í l ) , o CL.iví p x t c n .

ciou óUrtJ ;ii.VO] V-'M :'.l\ c l f i V

vidader; .'.lei:, da orientação .ij-.ltj.ial >.; :;o en'j.id'.;:; quí: não er an especificamente nuclua

posr.tu :

3 i\:.iturus dfi vailor/ - com potência de 3QMWKflouaine ~ COTT. potência de 'rii'7Siloette - com potência de 100KW

- 12 Aceleradores eletz^ostãticos

1 Microscópio eletrônico de muito alta voltagein

Centrais de dispositivos de irradiação para" bai.xa e alta temperatura» utilizados en pesquisa básica e aolicada.

CENG compõe-se essencialmente de três unidades operacionais extremamente produtivas e inovadoras.

- Departamento de Pesquisas Básicas onde se desenvol

ven pesquisas de Materiais

- Departamento de Transferência e Conversão de Ener

- Laboratório de Eletrônica e Tecnologia de Processamento de üados.

Alem das unidades acima, existem ainda no CENG as seguintes subsidiárias do CEA:

- Companhia Internacional para Serviços de Processato de Dados (CISI)ÜLl LU U*

- Sociedade de Estudo e Fabricação de Circuitos Int£grados Especiais (EFCIS).

A diversidade de seus laboratórios, bem como o desenvolvimento de pesquisas interdisciplinares permitem ao CENGcobrir urn vasto campo de ação nos domínios dei

- Danos de Radiação em Materiais- Física do Estado Solido- Materiais- Nucleares- Transferência de Calor- Criogenia- Técnica Eletrônica- Processamento de Dados- Analise- Engenharia de Reatores- Engenharia Química- Fusão Controlada- Çiologia e Mediei na e outras atividades.

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• i.? t u ii'-!^ -Jontro fk.' Procfir,:;o tie

CEHG j-.i.mrRrn um extenso a ativo intercâmbio coin as.'.ndu--: :. i-ias ]OCÍILS, desenvolvendo papel essencial no clesânvo l•.•i;",.-r-,ro da sua capacidade criativa. CENG participa ativa: .-iiivc: na criação de arear, exclusivas de pesquisa cientifica nuc. promovam inovação tecnológica*

As principais inovações tecnológicas recaem no camrnj do Eletrônica c Processamento de Dados (Tecnologia emjaral) e no campo dos materiais para reatores (Tecnologiaiuclo.iiO; hera cono pesquisas de fusão controlada (associação CCÂ-Euratoin) devido a proximidade de Reator de altofluxo do Instituto Laue-Langevin. Estes dois últimos campos, intimamente relacionados com pesquisa básica.

•"** ~ Panel r.a Transferência de Tecnologia

A maior parte da transferência da tecnologia se dános campos de Eletrônica e Processamento de Dados, quesão tecnologias facilmente absorvidas pela industria. Astecnologias puramente nucleares (tais como materiais parareatores, engenharia de' reatores, fusão nuclear etc) sãoreabsorvidas por outros institutos^ do CEA e instituiçõesassociadas (Euratom etc) e subsidiárias.

1.5 - Papel como elemento de conexão entre Universidade e Inciustria

CENG promove e mantém um forte intercâmbio com a LJniver-sidade dü Grenoble e outras universidades do mandointeiro,, bem^ como com a Industria. Basta dizer que 37% docorpo cientifico são estagiários de universidades e industr-ias publicas e privadas. ~

c Há uma colaboraçãp Intima entre o Centro de Grenoble

e a Universidade, principalmente devido ã proximidade entre

ambos-í A cooperação é acentuada nas ãreas de magnetismo, crio-

genia e ciências nucleares, daí resultando a elaboração de mais

de uma centena de teses e dissertações.

-J

A colaboração com a industria é exercida nos se-guintes aspectos:

- - Prestação de Serviços

— Associação em um desenvolvimento industrial (nãonuclear)

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• ( I . u r - u • ::., T n s t i t m . o L i i u o - l n ' - i i ^ e v i n L - Í C ) .

r. LouU'' (.1

j i ^ l i.:U.'-; I re in.idos no CL:ü". sao cmtuv;L'ao '.")'):; tos fjr, n r a f i c i r;r:us coi-iin

Os l.ihoratõr»LÜG e departamentos que se yituam denpollfii.'a do rclac.Lonornonira com a industria r>ao;

- I'ateriaia- FroccEisanento de Dados- Aplicação de Radioisotopos

- niMí;HSor;s DA CEHG

2.1 - Area do CENG

CEi.'G esta construído num terreno de aproximadamente 100 hectares (10s m2)

2.2 - Área Construída

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Pelo que nos foi dado conhecer durante o estagiono CHMGj a área constr-uída deve ser da ordem de 2 5% da ãreatotal ou seja,^2 5Q.10^ m^. Não encontramos dados publicadosquanto a este item.

2.3 - Eoujprimento, Reatores, Aceleradores etc.

CEMG possui unia infraestrutura com um equipamentoque pode ser considerado completo para pesquisa básica e a-plicada, en baixas e altas temperaturas com e sem irradia-ção. Dentre estes, destacam-se os seguintes:

- 3 reatores de piscinaSiloe'' - potência 30 MWí-íeloffsine - potência 4 MWSiloette - potência 100 KW

- 12 Aceleradores eletrostãticos, sendo 8 de ions e4 de elétrons

- 1 Microscópio eletrônico de Alta Voltagem- 1 tticroscõpio eletrônico de transmissão- Centenas de dispositivos para irradiação em bai -xas e altas temperaturas.; . "

Deve-se levar em consideração a existência do reatorde alto fluxo do Instituto Laue-Langevin e o Ciclotron doInstituto^de Ciências Nucleares, ambos vizinhos e com os quaisCENG mantém um intenso intercâmbio.

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12

f 1'. o AJ:c r.i" trativo

do total

0,31

Colabs. e

Cstag.

-b do total

Lierviçoa Qíír-dis e Técnicos

I'lsica

bâoloj;iaEstudos de ReatoresEletrônicaInstituto Francês dePetróleoFísica, Química e

Metalurgia

ReatoresAceleradores

19U230

110

30

75

174

5 5 •

125

114

32

12,7315,48

7,40

2,02

5,05

11,72

3,70

3,42

7,67

2,15

2915

350

114

37

125

6

60

3

16

3,811,97

46,05

14,99

4,86

15,45

0,79

7,89

1,05

2,10

TOTAL 760

Divisão ou DatNsrtrairento

Divisão de Materiais e Coriibustíveis

Nucleares

Departamento de Eletrônica Geral

Divisão de Reatores Atômicos

Departamento de Metalurgia -

SLFIC (Serviço de Fabricação Industrial de

Elementos Ccnibustíveis e Materiais

Estruturais>

EfetivosContratados

218

18

% dotota l

14,68

1,21

85

18

TOTAL 1 485

TOTAL GERAL 2 245

5,72

1,21

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r v . > d o - : i e co. 1 <'-ul.<"ir a i t . ; - i.'II'. Y'O-

'O<'. l i t7 .1/5

n? C3R p e s q u i s a d o r e s

po iando on d a f Jo a acirra p:-ira 19 7't ( R e l a t ó r i o CEIAde l rJ7it) ,quando Cr.\:fi enpr..í;;ava S.íiflíl n e s s o a s ( s e n d o cJúO e s t a^ i á r i o : : ) , 7T-,ancendr> a mesma porcenta^í-jr.1. r c l a t i v r i , o b t c w o s :

i'orc^ntc^nn n9 do pesquisadoras71'!i '" 1 06 5

Considerando que, a p a r t i r de 19 72 houve uma es tagna-ção t a n t o noa inves t imentos corno na admissão de p e s s o a l , poderaos supor um e f e t i v o de 2.500 pe;;3oas ; sendo 1 000 e s t a g i ar i o s , o que da r i a o mesmo n? de pesqu isadores para 1977, comrazoáve l aproximação.

2 . 5 - Recursos Anuais F inance i ro -Orçamentários

IIIIIí

I

írU -

I

Total: aprox. 96 milhões Ü30

Pesquisa o Desenvolvimento: apro:c. 66 milhões

2. G - .^oJ^ar^Pejr Capita de Pesquisadores

62 mil USg/pesCTuisador

3. ATIVIDADES PRINCIPAIS DAS AREAS DE:

3.1 - Reatores, Aceleradores e Microscopia Eletrônica

3.1.1 - Reatores

Melousine e um reator de piscina e foi posto em fun-cionamento em 19 50 e funciona 130 h/semana desde essa época, em função do trabalho experimental, cujo numero e diversj.ficação não- cessam de crescer chegando a ponto de saturar oespaço em torno da piscina.

Suas características principais são:

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- 5 0 "IPotoTK:.;.al normal 4 MWFluxr» rax i.r.;o de nêutronn tnnricoí 6.1Ü'

13Fluxo ruxirco de neutrons rápidos 2>H»10' n/crn^.s

0 compart.i:n.ento dianteiro da piscina esta equipadocom um canal tan^encial destinado ao estudo de enpectrorne^tria, nuclear e três canais radiais utilizados^para estudosde d ir ração de neutrons, bem como um reservatório de 120 1de apua pesada com posições para irradiações.

Siloe, foi o secundo reator experimental construídono CKiJG, w . inauj/.uivido em 19 63, com potência de15HVJ. En relação ao ílelOusine, foram feitas diversas melho-rias. Em. seguida, a potência foi aumentada para 30MW. Desti-na-se, principalmente, ao estudo de^materiais e elementoscombustíveis sob fluxo de neutrons rápidos. Possui 14 zonasexperimentais, uma célula quente e 2 canais radiais com re-fletores de berílio.

Características Principais

Potência nominal 30 MW ^ -,Fluxo máximo de neutrons térmicos 4.10" n/cm .s

-• /\ — 14 2Fluxo máximo de neutrons rápidos 2.10 n/cm ,s

Siloette foi iir.planta.do em 19 6 3 p.ara conduzir estudos físi-cos sobre o caroço do reator Siloe, e consiste num conjuntocritico de baixa potência. Este reator ê uma ferramenta útilpara os estudos neutrõnicos e de física de reatores do CENG,bem cone para os trabalhos práticos do curso de engenharia atômica da Universidade de Grenoble.

Potência nominal - 100 KW.

3.1.2 - Aceleradores de Partículas

0 CENG dispõe de 12 aceleradores eletrostaticos adagtados às necessidades específicas de. cada^laboratório,construxdos em Grenoble. A sua aplicação ê feita nas seguin-tes areas:

a) Aceleradores de elétrons até 1 MeV em químicasob irradiação e física do estado solido.

b) Utilização de pequenos aceleradores de íons comofontes de neutrons, rãpidos para estudos de neutronica ou ^/ fabricação de radioisòtõpos.

Trabalho de diversos tipos de interesse na física nuclear, biologia e medidas nucleares são efetuados com estasmaquinas, conforme a tabela a seguir:

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- c o -

L

Tipo üe

Aceler.

Un ceada t-ni

Serviço

Ions 19S9

1962

1953

1961

1964

1965

Elétrons

lbO

300

1 KeV

150 KeV

2 MeV

400 KeV

UtiLizac£

800 J.IA

2 rrA

1 irA

3 m/\

1 irA

200 juA

2 irA

1967

1967

1963

1959

1963

1965

1963

150

150

250

1,2

2

3

KeV

KeV

KeV

KeV

KeV

MeV

2,5

1

10

3,1

200

250

1

rrA

irA

irA

rrA

uA

juA

rrA

dos

Estudo da neutrônica

Estudo de aperfeiçoamento

aceleradores

Estudo de fontes de pulsação rá-

pida

Fonte de nSutrona ironoenergéticos

Estudo de química nuclear

Fonte de neutrons pulsados

Estudos de neutrônica

Analise por Ativação - Radioiso-

topos de períodos curtos

Física nuclear de núcleos leves

Analise por ativação de nêu -

trons de 3 MeV e 14 Mev. Desen -

volvinento de novos mstodos

Estudo de produtos de fissão. Neu

trografia

Analise por ativação em neutrons

de 14 MeV, rotina'

Química nuclear - Ativação - Es-

tudo de períodos curtos

Estudos de biologia, física apli

cada

Estudo de física do estado soli-

do era baixas temperaturas

Estudo de física do estado soli-

do coin dispositivo criogerador

Química sob irradiação

Page 75: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

3.1.3 - '/'\ c.cr;;cu\- •v.-u!.!

D e s t i n a - s e .LO c:~tuc~ •zação de M a t e r i a i s iiuel c n v s .l e c i o n a r os m a t e r i a i r. in-ti-j :.';•.

f a z e r o c o n t r o l e do ou: i i :

• • fcarn ác Rsdi ^K; *•'•' c- Car.if:t-'riuif. •;;••.'•:•;:lhe c '.!-.• ;' iTi.ii t i r a s e

. ii.-.dtv--. "-'•. L'ecnolo;; i. ; Hucleao , Lem

s

L

3,2 - Ciclo do Corai*u:3ttvtíl

0 estudo de na te ri a is .v.K-le ir ••>•••; o elementos comoustíveis foi confiado ao De part ar. >:/i "o de r.-j calurgia; .s te trahalha em estreita colaboração CC;Í O I,.:òor-xtorio do Fisica doEstado Solido principalmente P.O can»>o de rnatcriaia novos euja metalurgia c pouco conheci rine Tia fabricação de dispositi-vos de irradiação em alta temper.-!tur? do amostrais de elemen-tos combustíveis nucleares e procede o seu e.studo apôs a irradiação. Entre essas atividades, podeir.es citar o. do efeitoda radiação en comb v.s ti veis cerâmicos, especialmente oU0_ escolhido como combustível do reator KL 4. Trata-se desubmeter os materiais SG condições de trabalho no caroço deum reator, isto e, li temperaturas de ate 2.00090.

0 estudo assim conduzido, con características bási-cas e tecnológicas ao mesrr.o tempo, trata de fenômenos termodinâmicos, mecânicos e térmicos a temperaturas elevadas ecomportamento de produção de. fissão em combustíveis irradia_dos. Este último e um problema particularmente difícil e reside no desenvolvimento de novas técnicas de irradiação emdispositivos construídos em colaboração com o Serviço deReatores e Departamento de Pesquisas Básicas. 0 comportamentodos materiais devera ser satisfatório entre 50Ü e 2 .0009Ccom vistas à homogeneidade de tempercitura, difusão de pasesde fissão, inchaço (swelling) etc.

Os trabalhos confiados pelo CEA ao CENG são orientados para compostos de urânio: uma parte importante dos tra-balhos repousa na pesquisa de base e necessita a elabora-ção de materiais ce alta pureza. Vemos, portanto , que aoCENG foi confiado um trabalho com conotação de pesquisa bãsica. 0 ciclo do combustível, propriamente dito, é realizan-do em outros centros do CEA.

3.3 e 3.n - Produção e Aplicação de Radioisótopos

ft.-: i

No CEMG, a produção e aplicação de radioisótoposfoi confiada ao_Laboratório de Aplicação de Radioisótopos.A sua implantação era Grenoble estimulou consideravelmente autilização desta técnica na indústria local. A grande cargade trabalho deste laboratório o levou a transferir paraa_indústria (transferência de tecnologia) técnicas sufi-cientemente desenvolvidas, concentrando-se na fabricação defontes intensas e em problemas específicos eme necessitamum intenso esforço de pesquisa.

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A no TI.«"i to iuie iu: i c-~ e x i u tn o-iríi »i -•'•E s t a t é c n i c a t e v e dos e n v o i v : r a n b> v.'M L 1' •o o i n a lu^cir p r f v i 1 n;,;,! rmo onVn: o:; c o n r i ••qul:;.i. As analise:; do rotina :;ão conii.'da:: _.tT-i.:iis que utilizam on i::e.ios da irradiar.;.-','.• ..esto. possa se dedicar; ao desenvolvi mérito Uc :utilização do radioso topos corno trariador-..-.-; rinas um aspecto dos laboratorior. qut-j "crabalüi =:Laboratórios de Radiohn olo-^ia e Biologia ' ' '- ' . 'realidade, os efeitos das radiações em aui;;.."'Laboratório de Pesquisas i-ieinatolop;icas crioude irz^adiacão extra corporal de sangue de ijr:;r io de Bioquímica u t i l iza radioisõtopos om ejlogia e no processo de transferencia de ener;Ias vivas.

Os meios de pesquisa do Laboratório de Radn c-'_: J. v-.nrf o pampos tosa disposição dos pesquisadores du ÍViculcia:1'-; CMcina e Faculdade de Ciências de Grenoble.

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3.5 - Pesquisas Básicas

Una parte importante do programa de pesquisa do CEMGe dedicada ã pesquisa fundamental. A orientação desses es-tudos é* grandemente influenciada pelas especialidades desen-volvidas nas universidades^ e pelas disponibilidades experi-mentais do CEA, colocada? a disposição dos pesquisadores, taiscomo: reatores, aceleradores^ técnicas de baixas tempera-turas, ressonância magnética, etc. Esta conjuntura foi parti-cularmente favorável ao desenvolvimento da Física do EstadoSolido onde esta incluído o grograma do estudo de defeitoscriados pelas radiações em sólidos. 0 objetivo das pesquisase conhecer melhor o processo^de criação s difusão desses áe_feitos sob a'irradiação de neutrons rápidos, principalmente.A primeira fase desses "ti*abalhos consistiu na construção dedispositivos de irradiação. Uma das técnicas mais utilizadasconsiste em irradiar as amostras em banhos criostaticosj asirradiações era baixas temperaturas permitem eliminar ou atenuar os parâmetros de agitação térmica. Foram projetados e con£truxdos "loops" de nitrogênio e neônio líquido.

As experiências em altas temperaturas são feitas comamostras colocadas em fornos, dentro do caroço dos reatores,pararestudos da difusão de defeitos em função da anisotropiamagnética e outras medidas durante a irradiação (isto ê feitono IEA desde 1965). Os estudos conduzidos levaram a. descober-ta de novas estruturas na liga Fe-Ni. 0 interesse destas pes-quisas básicas e posto em evidência pela sua ligação com a e-letrõnica que explora sistematicamente os conhecimentos dosfísicos do estado solido para desenvolver técnicas do futuro,tais como circuitos integrados.

_As pesquisas em Ressonância Magnética são feitas comespeçtrômetro de RPE ou RMM (respectivamente Ressonância Paramagnética Eletrônica e Nuclear).^Essas pesquisas ultrapassamos limites da Física do Estado Solido e dão uma contribuiçãoimportante no campo . da química . Cada um dos reatores(Siloe e Melousine) possui ainda dois canais de irradiaçãodestinadosde dede química

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\a d e r a c l i o n u o . 1 i . d o : : p r o v c v í i : : ' \ > - • '•-..- i'. '.: ' j *-!•.: u ra c e l e r a d o r e s s a o d e s t i r . í i d c ^ a . iL; v:.:cr-: d^ f i e r c e ií

-••.Al

3.6 - Formação "cie. ? e c urn '•' s '. i una ri c •

Das 2500 pessoas qua forraaw oCEiíG, c e r c a de 40% ( 1000) uãjtagiários. A niaior parte. OÍ::.:UÍduaçao em fase do preparo da din^crt :foram apresentadas 120 teses e a ir.;íh'no, Dos especialistas fornados eu tve.te ínfima é" absorvida pelo próprio Cpregada nas univeinsidades, noa centros(Inst i tuto Laue-Langevin, CNRS3 CISI,regional, onde as técnicas avançadasdas .

efetivo- atual docolaboradores ou es-'

r., são alunos de pos-grações e teses. Em 19G8a tf:iTi sido 100 teses/ ainatlos no CENG, virna oarUNO. A maior ;.5arte e emde pesquisa vizinhosEFCTS), e na industria

são difundidas s aplica

4 - Referências bibliográficas

CABANIUS, J . & HOROWITZ, J . Le programme nucleaire français.

Saclay, CEA, Centre d'Etudes Nucleaires, 1964. (CEA.-R. 2697)

ICOMMISSARIAT Ã L'ENERGIE ATOMIQUE, Par is . Centre d'Etudes

Nucléaires de Grenoble /folheto de divulgação/. Grenoble,

oct.1968.

•• Siloe /folheto de divulgação/. Paris / s . d . / .

, Centre d'Etudes Nucleaires de Grenoble, Dep. Recherche

Fondamentale. Rapport d ' ac t iv i te : 2èae. semestre 19?4i

Grenoble, 1974. (CEÂ-N-1784). ! I

PECQUEUR, M. et alii. Survey of France. Kucl. Engng. int. ,

London, 21(251):45-69, 1976.

Page 78: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- !:flT>V.T " j^-tri.T.v

Histórico e

Harwell foi fundado en 19 46 nara desenvolver* pasc.ii'.-sas cm todos os aspectos da energia nuclear e fornfi.-o.rinformações técnicas e cientificas para o aproveitamento da

nuclear.

Por volta de 1962, ficou evidente que o trabalho c.5 entífico bãsico que foi proposto inicialmente uara Harwell eveinsuficiente para manter sua grande capacidade de pesquisa,Foi proposto que os esforços de pesquisa na area nuclear fes-sem diminuídos^e que fossem desenvolvidas pesquisas orienta-das para a industria em outros campos específicos fora da á-rea nuclear.

Foi, portanto, atribuído um novo papel para Harwell ea ênfase foi mudada de um centro^de pesquisas básicas para umcentro científico de apoio ã indústria. Três princípios bási-cos deveriam ser seguidos :

a) Desenvolver pesquisas nas áreas técnicas dagia nuclear;

ener-

b) Desenvolver pesquisas na ãrea de tecnologia avançada, onde novos produtos não -• dem^ inicialmente,sobreviver facilmente à competição comercial;

c) As pesquisas deveriam ser pagas por contratos coma indústria e coin o governo.

Em 1974, apôs a. crise de energia, foi criada a Unida-de de Apoio ã Tecnologia Energética.

LigacSes com a Indústria e Universidade

0^programa industrial de Harwell começou em 1966, eem 1975 ja correspondia a SO?á dos trabalhos de pesquisa. Grande importância foi dada^ao envolvimento • ativo com as indd£trias nos primeiros estágios de desenvolvimento de projetosindustriais. 0 programa industrial obteve grande sucesso e•em 1975 havia excesso de contratos.

1 1

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OS

l1 o fV;:ov..i-> con o rr^undo pi'! ncftiio hnrvlco, mais de 50%dor. tr-'-.holho'; •"•• rr»!".»rp;v:a ?\? andamento en 1.97f: crari em proje-tos n.-Io pxi^r.-••. "• -s noto anos ant's" .

"oi <-,.-.!•.••!-'•• dar'-i (' .nndri iinnortancia as pesquisasJbasaciis nao perr:'.t.i nèo que OD esforços dn Desquisa nesta areacaíssem abaixo dr> 25?; don esforços t o t a i s . Cientis tas e' erige?nheivo."? poralv.rrito di vid'T;'. seu terno entre pesquisa básica

Far".-;!--] I ^-antcin una pol í t i ca a t iva de treinamento depessoal , ninisffando cursos para as indust r ias e Universidades , nas sep.ui v.r.c.^ ã reas :

- Projetos magnéticos- Tecnologia do. baixa temperatura- Proteção radiológica- Tecnolof^ia de plásticos reforçados- Keutronr;rafia etc. .

Ha fortes ligações entre Harwell e as universidades,sendo que grande narte de suas pesquisas realizam-se nos reatores do Centro.

3

Numero de Funcionários

[K

í.

!

r 1

1967 1300

1974 1130

Ano Total

1960 - 62

1973

Orçamento

1973

1975

assim distribuído: -

homens/ano

homens/ano -.-

de empregados cientistas e engenheiros outros

6000

4560

-

Orçamento Total

-1500. 4500.

1070 r3430

ss US$ 50.000.000

Orçamento da parte não nuclear s US$.30,000.000

- Serviços de Rotina

- Trabalhos Industriais'

- Gbvêrno e conseltios de

pesquisa

- outros

s .US$ 6.000.000

'..; S US$ 6.000.000

s -US$ 13.000.000

a uy$ 5.000.000

-__ £

-'ti

3

v

; "i• 3

;-|

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(• I', -

i w i e t c ! não piici'Virr?'"; .do

En 1"7B, ,5 rocfiita vind-i do. tr.nhnlhor; p.ara nuclnarosfo i do ~ * ]G.onn .ooo .

Dispositivos de

Reatores

DIDO

PLUTO

Potência

23 m

1 7 MW

Descrição

Reator para teste de materiais, moderado e re-

frigerado a ãgua pesada. Fluxo térmico mãxiiro:2Ji —2 —1 — ~

2,4x10 n.cm ,s . Fluxo máximo de f i ssão:2,7 x 101H n . c n f 2 ^ 1

Reator para teste de materiais, noderado e re-

frigerado à ãgua pesada. Fluxo térmico nãxiiro:14 - 2 - 1

2 x 10 n.cm .s . F1U>K> raaxiroo de f i são :n „ ,_14 -2 -11,7 x 10 n.cm .s

1i

íít.

GLEEP

LIDO •?•

Mlitopequena

i i

I

r .if SJ-.

II

tf.liII;II£ 6.-.

BEPO 6 Mi

• Reator de fluxo padrão, iroderado a grafita

Reator para estudos de blindagens

Reator noderado ã grafita

Aceleradores (em 31/03/76)

Tipo

Cockcroft Walton

Van de Graaff (Pulsado)

Van de Graaff

Gerador "Tandem"

Acel. linear de elétrons (LINAC)

Clclotron de energia variável

Acel. linear de elétrons

Energia

0,5 MeV

0,3 MeV

6 MeV

US MeV

53 ífeV

136 I-feV

Dispositivo de testes de pressão de s,14.000 Kg."'-cm"

Sincrociclotron' -

% É

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X

,A-r- 5von rs 'nan. ouaip nc. desenvolvem .--'pesquisa?? era Harwell (:-ao varia1";, entra alas podG-s^ c i t a r : - -•

- fedidas básicas do paramotros nucleares- 7)esr»nvolvir.eno o concentração "d e novos t ipos dè

conbújt.ivei.s nucleares . , ,. ' . . ' . ' • '- Disposição de, rõsíduds indust r ia is- Sir.t;'íra .de . computação-.'- Exales não cUir.trutivos- Teste:? dos na te r ia i s- Sistein.-is fluidos - TransFex^encia de calor e escoa-

nento de fluidos- Sistemas .energéticos - energia nuclear, solar _, na-

val e eólica .-.-;...- .Estudos-ambientais- • . - .- , . •- . . m '- Uso de isotopes radioativos - na medicina, agricul-

tura, industria etc .- Desftnvoivinonto de novos materiais, como filtros de

carvnq, . . ..• •. •

- Fabricação "de iristrurneritos especiais- Processamento químico; . •'- Utilização, de recursos hidráulicos.

Referências Bibliográficas

íi]8 .

ATOM: monthly information b u l l e t i n of the UKAEA, London» 1956 - .

UNITED KINGDOM ATOMIC;. ENERGY ATHORITT , .J.on-don , Report -and,.

accounts of t h e . . . for the year ended 31 March 1976.

London, Apr» 1976. - 'Í-...- .-'-v. ; .. '/••:.• ' .,

|

Page 82: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

(•><", 110

TOKM

•'- o b j e t i v o s Pr-ijT.cf.dxaxs '-.

•: ".' "'".'-.',"0 JAERI f o i fundado era jupJio.de ,Í95o/visando a formação deuma organização c e n t r a l rio Japão para' pesquisa e/desenvolvimento vó lt ãda a. ene rg i a ãtôraica. "Melei realizam-se'pesquisas•• nos' cajnpòs da físjLc a , química e engenharia r c l ac ionsáas com a produção de energ ia riuc l e a r . ; _ - . _ _ • • _ . : _ • : • .-.

E l e se rve de sxiporte "técnico para o i-vograma nuclear .do. Governo e conb c e n t r o ' d e tr-eiivümer.to "ón-the-job" de c i e n t i s t a s e engenheiros pa ra pe s soa l de .universidades i n d u s t r i a i s e . companhias de e l etricidade. ....Vi- / ' • i1' -' " ' - - • , • ; . " ->• .-

; Paralelamente, e liai eantro produtor de radioisotopos e realiza. pesquisas sobre suas aplicações na medicina, engenharia, ágriculra e industria. : ' - • . .

1.1 - Historia resumida

Bn 1956, o Governo japonês fundou a Goirissão de QiergiaAtômica como órgão de planejamento para traçar a política nacional nosetor de energia nuclear e_pára, promover a pesquisa, desenvolvimentoe utilização da energia atômica no Japão.

' Para á implementação dos programas estabelecidos "• pela Comissão, "foi criado o Bureau de Energia Atômica" como parte-integranteda Agência de Ciência e Tecnologia/do Governo japçnês.;

Como parte do programa.de desenvolvimenüò da energia atomicá,-a iKERI foi fundada em 15 de. junho derl956, para servir como,-•••-"ins •tituição,: central do~ país na condução .de pesquisa e desenvolvimento daenergia: atômica e outras- atividades neste setor; qüe~ nãó sé coadunamcom as atividades de. empresa privada. . -;

historia do desenvolvimento, do JAERI e mostrado na ELg.

anexa.i:

1.2 - 0 Papel do JAERI entre a Universidade ;é a Industria

0 papel do JAERI dentnro do progrííína: nuclear japonês é i lustrado^na Fig.1 anexa. Ele> serve de conexão = entre as pesquisas'funda,mentais reaü.zadas em. universidades -e:>. suas? aplicações - em' sistéimas ctêtais realizadas em. univèrsidades-et-suas? aplicações- ern'sisteanas. deprodução de energia nuclear^ aplicações de radiações, .propulsãp navale avaliação de efeitos ecológicos da energia nuclear. ; : •

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6 9

Paitiloljíirrrte aos con t ra tos de tiMintifrnrêiicia ele "know-ho./"entre a JiKlíiyLria japonesa e esU'angü_ira,u JAERI tvsali .ca um dost.-uvolvimento próprio visando c r i a r uma capacilvição nacional para avaliar1

melhor a tecnologia estrangeira transferida.

" •••••?;'-

--ÍListõrico. •"• Fig._2 : . .

03/12/1055 - Criação da^Entidãde "Jurídica: "Instituto de Pesquisas em• . Energia Atômica".,

15/0B/1956 - Inauguração da Entidade Jurídica: "Instituto de Pesqui: sas an Energia Atômica do Japão" ~

10/03/1956 - Pedra-fundamental tio Centro de Pesquisas de Tokai

01/07/1957 - Inauguração do Centro de" Pesquisas de Tokai

27/08/1957- 0 primeiro reator japonês torná-se; crítico .( JRR-1 )

07/12/1957 - Primeira produção de radioisotopo ( ?^lfNa ) no JRR-1

06/01/1958-- Inauguração dá Escola de Radioisotopos

.01/09/1958 ;- Início dos cursos rápidos de Treinamento no JRR-1

01/10/1960 - 0 2? reator ( JRR-2 ) japonês torna-se crítico

08/06/1961 - Inauguração da instalação para produção de radioisotopos

15/06/1962 - Início da distribuição de 6 radionuclíd os

23/08/1962 - Criticalidade no "conjunto TCA ("Tank-type Critical Assembly")

12/09/1982 - Criticalidade no JRR-3

27/03/1963 - Pedra-fundamental do Centro de Pesquisas em Quiímicada Radiação de TakasakL

22/08/1963 - Criticalidade no JPDR

26/10/1963 - Primeira geração núcleo-elêtrica pelo JPDR

- Inauguração do Centro de Pesquisas eju Química da Radiação de Takasaki „

- Criticalidade do JRR-4^

- Pedra-fundamental do Centro de Pesquisas Oarai

- Conclusão do Acordo de Cooperação em Química da Radiaçãoentre o JAERI e CEA

- Ia. produção de polietileno em po

- Criticalidade.do MTR japonês ( JMTR )

- Conclusão do acordo para permuta de informações e colabo. rações no campo de reatores rápidos refrigerados a líquTdos metálicos ÇllíCFR ) entre JAERI éUKAEA

- Participação no projeto do reator Halden da OECD, estabelecida em 01/01/1967 • ~

- Criticalidade do Conjunto Rápido ( FCA )

- Inauguração do Laboratório de Química de Radiação de Osak a , - . ; , - . : --:•-'-' ~

28/01/1965

22/04/1965

10/05/1965

21/09/1965

22/10/1965

23/12/1965

01/04/1967

29/0H/1967

01/06/1967

30/03/1968 - Criticalidade; do: JMTR

01/04/1968 - Conclusão do acordo para parmuta de informações em Quínàca de Radiação. com a USERDA - ~"

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15/0G/1958 - Tíh.iir/.i dor. •!;- . !..:•:: a "q>

l!a. piouv.çSo ••:'.••. i-luLonio no Japão

07/05/1368 - 0t>t-.£Mit r.í_> de; { - J L ' - « s dv Lrioxar.o c'tr.-j.võ;; del

7 0 -

,cS

2 - Dimensões da Inst.ltir'.oHo

2.1 - Area da Inst i tuição

0 uAERI e composto de 5 campi separados;

a ) - Takasaki. Research Establishment:- química de radiação;irradiação de alri.ir.ant

b)- Tokai:Research Establishment:- física de reatores; quíinica; engenharia.; tecnologia de combustível e segurança; proteção rvadiolõgica e produção de radioisotopos;sistemas de reatores de alta temperatura; fusão nuclear; -

c)- Oarai Research Establishment:- irradiação de materiaise elementos de combustíveis; tecnologia de aplicaçãode radioisotopçs;

d)- Centro de Eadíoisotopos: - Serviços de suprimento de radioisotopos; Escola de radioisotopo;

e)- Laboratório Osaka de 'Química dá Radiação:- A ãrea tota l e estinfida ( grosseiramente ) em 10 Kn2.

2.2 - Principais Equipamentos

- Acelerador Linac de 190 Mev

- Difratômetros de niutron

- Circuito ( loop ) de hélio líquido: no JRR-3

- Células quente

- EspectrSmetros. de massa . : :.

- Circuito (loop) ds hélio de alta temperatura de 10009Ce 40 Kg/cm2 ( HTGL ) .- "

- Circuito í "in-pile-loop" ) de hélio

- Unidade crítica de mesa partida grafita e~ urânio enrd.quecido ( RPZ térmico -)--

- Unidade crítica rápida ( RPZ rápido )

- Circuito térmico C loop ) de água para simulação do sis_tema de refrigeração de emergência ~~

- Eeator de Pesquisa JRR-1 tipo água fer«/ente de 50 Kw

- Reator de Pesquisa JRR-2 de lO-í-f/7 tipo CP-5 . = :

- Reatorjle Pesquisa JRR-3 de 10 MV, de água pesada paraprodução de radioisotopos e teste de iráteriais

Page 85: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

71

- Reator da Pesquisa JRR-4 de 2,5 f-í-J, tipo piscina

- Realop da Pesquisa JPDR, protótipo de iwil-or dn <•!•?:!•:45 MOT e 12,5 MWe

- Reator de Pesquisa JMRT, para teste de. materiais EU 1-7.7

--""-Reator de Pesquisa NSRR ( Nuclear1;-Safety •'Research-Reactor ) .'"• -'•'- -':.;-;.' :". ;-' : -•'-" ; ' .

- Circuito térmico ( loop ) para teste \de lixiviáçãõ

- ToKomak JFT-2a dè 600 nim de diâmetro para."pesquisas emfusão controlada .-."-•-• •'. '

-, Três"=.uriidades de irradiação de Co-60

- _ Acelerador de elétron de altá-dosè para química de radiação. = \

••(V /-x

"'•~?

2.3 - Recursos Humanos ( 1969)

Administração 172

Pesquisa e desenvolvimento (técnicos + nível superior) 823

Serviços para terceiros (técnicos * nível superior) / 8Í7

TOTAL ...• 2.142

Pesquisadores de nível superior 900 (estimativa grosseira)

2.4 - Recursos Financeiro - Orçamentários ( 1976 - dólares. )

TOTAL: 195 milhões

87000 /capita

142000 /capita

2.5 - Polar per Capita

Per capital geral:

Per capita-Pesquisador:

3 - Atividades Principais

3.1 - Ãrea de Reatores e Ciclo de Combustível

- Experiências de criticalidade em RPZs

•r Transferencia de massa em circuitos térmicos de spdio

- Desenvolvimento de, técnicas de medidas de neutrons rápid o s .•"-. • : "''..., . .." , . -:-~

- Transferência de calor em elementos de combustível dereatores Lt'IFBR, HTGR e LWR

Page 86: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

t.

- Desenvolvimento de programs de calcule? de "caar.r:tj.;.

- Cálculos de param:», tros de. projeto de reutoror. 1M!"-"1

- Desenvolvimento de combustível de alta potência

- Danos de radiação, em materiais., combustíveis e eneur..s:i;" rnentos''-. '- •j" • •.. • • ~ -~ • - •

- .Utilização de plutônio em .reatores.-térmicos

- • Estudos de aspectos de segurança de. reatores de potencia

- Corrosão, fatiga, fissuras em vasos de pressão

- Produção de materiais nucleares

- Reprocessamento de combustível irradiado

- Projeto de reatores de super-alta temperatura VHTGR

- Queima.de combustível, física de/materiais5 química deprodução e materiais combustíveis

- Medidas de secções;de choque e dados nucleares

- Desenvolvimento de combustível de LWR

- Calor nuclear em processos químicos e industriais

- Enriquecimento de urânio

- Reatoresmulti-propositos

- Tratamento de rejeitos radioativos

- Proteção contra acidentes.

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3.2 - Produção e Aplicação de Radioisotopos

- Química de radiação em polímeros, tintas, resinas^ plãsticos etc.

- Produção de 99 tipos de Tvidioi.sotdpo?.* postos orgânicos, 5 tipos de fontes de radiação e 32 ti* pos de radionuclídips

- Análise por Raios-X e'gamagraf ia ;

- Analise automática por ativação

- Testes não-destrutivos

- Prospdção geológica

- Tecnologia de traçadores

- Poluição radiologica

- Geradores de radioisotopos

- .Controle, de radiação ambiental

- Proteção radiologica

- Irradiação de alimentos.

3.3 - Pesquisas Fundamentais

- Física do estado solido .- Difração de neutrons ' . .

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Page 87: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

m.

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I Kapidoa '%ILL.. S

Aplicação Ir.dua-trlnl e proteçãoacbiental

Enrinuociiaònto e

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yaHRjaa das e,foitoa dara<llaçi'.o de ialxo nívelsobre o uablcnte

Ir.atituto ira^iúnal '

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Pestíuisaa »en Apli

df liodioiaotopoa

— Cooperação cientifica

— Herviçoa de irradiação

Peaqulna aásicn dou tfalversldattoa e outran

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Page 88: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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- Ou.Tr>i •! '!'_• prT:ciu:>"':3 d e f i r - . sao

- Ecpi-ci ' i ••;> opí-."> '.ío r i i i o s p,un'-.i

- Qi.ru::": _• i ;:• clo;-..~.:iLcc t r a n n u

" Medida (v? queira.-! círi combustívei

- Danos cc í.'aàxaQ.:io cm nater ia is . es truturais

- Efeito.1: de radià.;:So e mtei\iaiü supei'conclutores,

3.H - Formação de RecursoB Humanos

0 JAERI e uia Ceirbro de Treinamento de Cientistas eriheiros, como estagi-cirios.

Nele.existe uma escola para formação de técnicos ;em Radioisotopos. A Escola de Radioisotopqs, ^de 1958 quando foi fundada, a t é1969 fonrou 3.800 técnicos em radioisotopos.

A Escola de Engenharia Nuclear do JAERI, fundada em 1959 .formou técnicos - operadores de reatores de potência e pesquisa. Cerca de 596 técnicos foram fornados a té 1969.

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Page 89: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

::rcLKAí: "JU/.ÍÍ VÍOOH"

da Inst i tuição

1.1 - Obit'-T.ivosFrinordj.ais

i

A Junta de Energia Nuclear tem como objetivos princi-pais .-:!f;ir COPO consultora do " Governo era todos os assuntos rel3cio:-ados à energia nuclear, va inspeção de todos os", labora-'torloy e instalações nucleares e radioativas :dó__ponto-de 'vi£ta da segurança, prospacção e exploração de depósitos dé uranio, treinamento do pessoal e desenvolvimento tecnológico.

As principais atividades são:

Ciclo do Combustível- Tratamento de minerais;- Purificação de concentrados de urânio;- Obtenção de UF,,, UO. UFC e U metálico;

H . á > D

- Tratamento de combustíveis irradiados;- Tratamento de resíduos radioativos;- Produção de elementos, combustíveis;Teoria e calculo dè reatoresReatores experimentaisTecnologia do sódioProdução e aglicaçãò de radioisótoposQuimica analítica^ física de. altas energias e de es-tado solido, biofisica e radioquímica.

1.2 - Historia Presumida

As atividades, especificamente nucleares * iniciaram-se em 1948, cotia formação da Junta de Investigações Atô-micas que deu origem a Junta de Energia Nuclear, criada emoutubro de 19 51.

Em 19 58 e__19 59 foram inaugurados o Centro de EnergiaNuclear "Juan Vigõn", en Madrid, próximo à ãrea da Cidade U-niversitaria, e a Fabrica de Concentrados de Urânio "GeneralHernandez Vidal", em-Andujar.

Esta prevista para 1979 a inauguração da instalaçãodo novo Centro de Energia Nuclear de Soria.

1.3 - Papel da Instituição dentro do ProcessoTecnológica ~~' - '. '

de Inovação

I^ As. atividades da.Junta de Energia Nuclear iniciaram-

se com_investigações básicas, desenvolvimento tecnológico eformação de pessoal especializado, criando desta forma ainfra-estrutura necessária para o posterior aproveitamento energético da fissão nuclear. As tarefas realizadas pela JEM"foram fundamentais, de inicio como promoção .e depois, como suporte das atividades nucleares do país. Assim, a JEN vera coK

Page 90: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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r.ia nuclear, descia a -;rr>-;v c:_>-o <:

do várias tocnologiay, tar.ro no 'denais "tecnologias, nuclatjres c n:

icio co cciubi'stivcl conó nas

0 plano nacional do. oxplirriição cie urânio constitui-,dentro do Plano Energético Ksciop.nl, ui:\ cios programas -impor-tantes da JEM. Tem cono objetivo <iirir;ir, coordenar e levar acabo sua realização mediante colaboração não somente do. pais.,como tanbcm do exter ior .

Outro aspecto importante _do Ciclo do Combustível ê a.tecnologia dos elementos combustíveis e, como tarefa final",o desenvolvimento da tecnologia do tratamento de combustíveisirradiados e todos os problemas inerentes ao tratamento e ar-mazenanepto de resíduos radioativos.

A JF.N, como organismo de pesquisa e desenvolvimento,pretende para ©futuro, desenvolver outras tecnologias. quenos próximos^anos possam subst i tuir as atuais, de reatores re-produtores rápidos e fusão nucleax'. A tarefa atual e a cons_truçao do 2? Centro de Energia Nuclear de Soria.

1. M- - Papel na Transferencia de Tecnolop-ia

1.4.1 - Colaboração com Organismos Internacionais

1.4.1.1 - Com a Organização Européia de Investigação Nuclear:Campo: Fisica Nuclear

: .'.,1.2 -•Com a Agencia Internacional de Energia Atômica-.

A JEN conta com a colaboração de especialistas. noscanpot. de estudos es ta t í s t i cos energéticos, das reservas de urâniOj^legislação e aspectos jurídicos, .redação dé normas,. a-plicação de isotopos, segurança, química.-'analítica è purezanuclear, contaminação__ambiental, ciclo do combustível, prepa-ração de padrões primários e estudos de cooperação entre, labora to r ios . .

_A Espanha, através da IAEA, oferece bolsas a técnicose especial is tas procedentes da Argentina, Bolivia, Bras i l , Co_lombia,^Cuba, Chile, -Equador; Fi l ipinas, Guatemala, Paraguai,Paquistão, Peru, Mexico, India, Uruguai e Venezuela.

Os especialistas espanhóis têm dado cursos e assesso-r i a ao Chile, Argentina, Uruguai, Mexico e Brasil , através daIAEA.

1.4.1.3 - Com a Organização de Cooperação e DesenvolvimentoEconômico COCDÈ) :• - * * . . ' .

A JEN^colabora,mediante a OCDE, em aspectos jurídicos,e de especialização^ de maneira especial nas Empresas da Euro-chemic. - . - , - •

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Page 91: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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'^ht'o c \ ? n íjoni ndrvie 1'uro-:K*in Huron':""•! de ' í i o l o f i t

i . 'i. ? - Colaboração onKrn Pm.ses:X

A JEN iv-iQtõn cooTioração cultural , científica e tecni-

to , P.eino Unido, Republica Dominicana o Venezuela,

1.5 - Panei coro Eloreento de Conexão entre Universidade e In-HuíTtrxü

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1.

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A fornação de Dessoal aualifiçado foi sempre objetode raior atenção da JEM. De início, diretamente e depois, me-diante o Instituto de Estudos Nucleares, tem nromovido Gursosde Engenharia Nuclear, de Operadores e Supervisores • de Centraia Nucleares,^Operadores de Instalações Radioativas e Apllcação de Radioisótopgs. Bolsitas.de todas as procedências tretbalharam nos laboratórios da JEN, além dos contratos ^de- pesquisa_ estabelecidos com^Centros e Cátedras Universitárias s£bre temas nucleares de. mutuo interesse-

A contribuição da JEM na fornação de t>essoal especia-lizado, ate 1976, foi da ordem de 206 engenheiros, 1200 operadores e supervisores de centrais nucleares e instalações ra-dioativas, 1500 alunos de diversos cursos e 800 bolsistas.

2. DIMENSÕES DA IHSTITUICÃO

J? . 1 - Ãrea da Institui não .

^160.000 m2

2.2- Área Construída

Nao disponível. -

2.3 - Equipamentos, Reatores, Aceleradores

a)b)c)d)

e)

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Reator JEN-1Reator JEM-2Reator experimental CORAL-1/2Instalação piloto de purificação de concentradosde urânio ' . "Instalação piloto para obtenção de UF11 " '» -. " -Hp:

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nucleares irradiados

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"'- " U metálicode purificação de grafitàde produção de água pesadade tratamento de combustíveis i ' ã ' i

Page 92: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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at i vosrn) Acelerador dr- '-:,i.-i d:\ Grvi f-f • • .n); ACCI-RTV! dorian Bi'H YeVo) Analiso' química luntrirvental.: .esDRctrõjjrafos- de. e_

rniíífsão, «n^^ctr;*: ^rros rUi raioR-X, fotair.etros dei1 chama, e do ah.':or-,'io atôrn ca, 'espectrõmetros infra

vermelho, esnnotrô?etros ue massa, cromatóprafos

p.) Eapectrometros raiclearfisq) Instrumentação ru-doiar.

2.4 - Recursos Kuinan.or» .de T;fv'-.[ Cunfrior, Técnico e de SUOOP"to ^dnir. istrati vo

O JF.H e una inst i tuição autõriona do Governo, sob su-pervisão direta âo Ministério da Indústria.

Em 1976, havi.i 2300 funcionários no t o t a l , sendo 95Qde nxvel sunerior e o restante técnicos, auxil.iares e operá-r ios . A rigura 1 representa o organograma da JEN (1972)

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2.5 - Recursos Anuais Financeiro-Orranentãrios

Em 1976 a r e c e i t a ' t o t a l foi 77 milhões

2.6 - Polar per Canita df> Pesquisadores

Tota l de funcionários em 19?6 = 2300Bolar/pessoa = 33 mil; dolar/pesquisador = 7 1 mil .

3. ATIVIDADES PRINCIPAIS DAS AEEAS DE:

3.1 - Reatores

Objet ivo: obtenção de .conhecimentos e experiênciasneste s e t o r e desenvolvimento de técnicas e produção de iscatopos para u t i l i zação no p a i s .

Reator JEN-1

•'. Localização: Centro Muclear Juan Vigon, Madrid" Potência:"3 MW

j * .Operação : 1958Finalidades:"

- Produção de radioisõtopos; atualmente, é da ordemde 900 Ci.de isõtopos de neia-vida curta e média.

- Ensaxos de novos elementos combustj.v.eis- Comprovação e çalibração de instrumentação nuclear- Analise por ativação .- Experiências de fxsxca nuclear e de reatores- Meutronr-afia, difração neutrônica. '/-'-'

0 JEN-1 sofreu profundas codificações e opera. atualmente con combustíveis enriquecidos a 90%. ~

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Page 93: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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Bilbao, com f-'.riii] icIn'K1. ••'<'. dnti cr.a . Arrbòs" fnr^nr totalmenteconstruídos n." . Tin.p.-ml-a s r^r,-;o in: cortada r.onente graf i te nuclear' c-alfuiifi coi-vióno»-'! •-.-. nle Crônicos .-"• ' : ' -

Reator JEM-2 - .

É um reator tipo D.Í scina, projetado nara trabalhara baixa potenciais máxima /-utorisada e de 10 KW) , moderadoe, refrigerado à ãç;un natu.^1, enrvoogando os ir. es mo s elemen-tos combustíveis do rs ai'or JEN-l.

O reator foL nro;. >--. tndo e construído integi^almentenas instalações da JEN e a naior parte do material^ foi deprocedência nacional, excluindo naturalmente, urânio enri-quecida.

Início de funcionamento: 1367

Finalidade: utilização nos diversos cursos adminis-trados pélá JEM.

Reator CORAL-1

Reator CORAL-1 é do tipo de reator rápido experimental, conhecido como "fonte de neutrons". Foi construídoe projetado integralmente na Espanha.

Finalidades: técnicas de determinação de índices es_nectrais, ir.edidas de espectros neutronicos, determinação dereatividade de-diversos materiais e utilização nos diversoscursos patrocinados pela JEN.

Reatores Ext»erimer.tais Futuros

Está -previsto projeto e . construção" do reatorJEN-3A tipo piscina, de 20 MW e também do CORAL-II que per-mitira o desenvolvimento tecnológico no campo de reatoresrápidos. .

3.2 - Ciclo do Combustível '

Os trabalhos da JEN neste campo concentraram-se,de preferência, r.a criação de tecnologia1 própria mediantepesquisa e desenvolvimento tecnológico, seguindo etapas delaboratório, nlanta piloto e chegando, em alguns casos, a-te à instalação semi-industrial ou protótipo.

Tratamento de Minerais

Desde •" --' 1959 funciona a fábrica de Andujar comuma capacidade de 200. "1:-de mineral por dia, com produ- 'ção de 60—75 t de Ua0R, por ano e vários mi lhares de toneíadas de cobre a nartir de minerais de urânio e cobre.

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A JEíI u<--;:pnvf>lvrti r.ntodon <ie. lixiviai^lo ontat ica nararoeup<^r.if?ão de urânio a ha i ;<o custo a partir_ dn minem is dahaixn cnncnntracno, 7ai°> estudos eonduxirai-i a^inntalanao der>lar.ta" - piloto "na, boca da mina nan jazâdar; próximas' a C.iüdadPodrifo" '(Gctleranca) e".-Dori Banit:o(Bad.TÍo%) . Atualmente, funciõnan cü! -Ciudac! JRodrif'Q, instalações ràoJGtaclas 'pola.. JEM - páraa Enpresa .^acirinal de1 Ur-inio (ÊMÚSA) ,. com cànacidade de" .15 Otd

ie morvtaf.era e a í nerão ensaiadas-as novas técnicas èntudadas•>ara minerais de baixo teor -e. de d i f í c i l tratamento. '; .-,cieT)

Outro pi^ocessò desenvolvido e a recuperação de urânioa partir de líquidos do beneficiainento de-cobre. Meste senti-do, esta «se desienvoivendo.i juntamente^ com a Fòsforiconhol S/A, a^possibilidade de recuperação deanuais da fábrica HUELVAy dessa empresa. " ,

'Espa-lOOt/de-UgOg.

A tecnologiai experiência e instalação de'.què\dispõe .a »TEN são empregadas nos estudos e: nròjetos realizados por empresas.espanholas para o aproveitamento de cobre, èstanho, ouro, zinco, ferro etc. , •-•-.' .

Purificarão de Concentrados e Conversão

j, A tecnologia para a^purificação de concentrados de a_rânio para a urodução^de urânio nuclearmente puro foitdesenvolvida pela JEM na década de 50. Foi instalada^umá planta sè\roi-coinercial onde foi tratado todo urânio empregado nos diversos programas da JEN. :' r

Para a conversão a õxidos e UFU foram desenvolvidosvários conceitos, tendo se ensaiado ém planta" pi;io"tò, oroces-sos eletroliticos e químicos en fase aquosa e leitos moveis; e .fluidizados . A linha empregada para produção de até 100 t foi.a de leito fluidizado onde se obtém contínua e sucessivamenteU0 3, U0 2 e UF4. . _, - . :

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A obtenção e purificação de UF_, foram estudados em lei-tos fluidizados contínuos, tendo se desenvolvido também a tecnologia para á produção do flúor... . .; .'-.'• "".

0 urânio metálico foi obtido a partir de. UF, por redução com ir.agnesio metálico tendo sido utilir.ado na fabricação .de elementos combustíveis para o reator Vandellõs...

Outro composto ao qual â!JEN^dispansou. muita atençãofoi o carbeto de urânio, para cuja produção dispõe de- tecnoío'gia é de meios experimentais adequados para, a produção contí- :n u a . - ' " - ' - ' " . '-'.•• . . . -•' r - r - "• ' - ' • - . " • - "

Elementos Combustíveis .

Foram fabricados, com tecnologia própria, os elemen-tos combustíveis de conjuntos sub-críticos de urânio metali-

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Page 95: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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cii c ,'•><•:; i:e\X'iorr~:i\ to , o? elementos eon-bust i vej s dor; ret i p o AvTonnut (Barcelona o Bilbao) e do t i p o MTR para cstore-.: JEK-l e JliN-2,

Con r e l a ç ã o nor; e Lenentos combustíveis de urânio me-t á l i c o , a JF.n ps tudou, durante{alburn tempo, a preparação del i p a s fíi::rír»ejTar.!aK cor.n eoi-ihustívein n o s r e a t o r e s " p r a f i to- j ras :

hear. coi"o os t r a tamentos térmicos e mecânicos e algumas fasesdei. f ab r i cação . ' . • - • • . • ' . - • . ...-• - . ' \

- .-Mof? ü l t i r íos anos, concentrarara-se^oR es tudos sobre osl-nnientds combuntíveis para r e a t o r e s de ague, l e v e , adqu i r in -o - sè õ;<neriência s u f i c i e n t e para o conhecimento" de aircaloy.edoe Ufy,de HO,

de preparação -de-pastilhas sinterizadas

de origens diversas foram ensaiados em .planta piloto.

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Renr'ocessaipentb e Resxduos Radioativos

A experiência da JEN en desmantelamento e tratamentoquimico dos elementos combustíveis irradiados foi adquiridapor neio de pesquisas e de participação na Eurochemic, empre_sa comunitária da OCDE.

Os estudos foram direcionados ao reprocessamento deelementos combustíveis tipo HTR, .tendo-se projetado e monta-do as plantas piloto de reprocessamento e de tratamento deresíduos radioativos. Hessas instalações foram tratados os e_lemontos combustíveis do reator JEN-i e do reator suiçoSAPKIR. '" - "

0 tratamento de resíduos líquidos de baixa e média jitividades coir.Dreende processos químicos de evaooraçao e detroca ionica e solidificação por incorporação em asfalto oucimento.

Atualirerrte, projetara-se plantas piloto para reproces_santento de elementos combustíveis comerciais de reatores deiçua leve que serão instalados __no novo Centro Nuclear de Só-ria e que deverão incluir também o tratamento.e solidifica-ção de resíduos de alta atividade. * "

3.3 - Produção de RadioisõtoDOs

Uma das atividades importantes da. JEM é a oroduçãode radioisotopos estáveis. Eiif 1972, a demanda foi de" 1500ÒCÍ,com aumento progressivo de cerca de 25% ao ano. Mais de 80%são obtidos na JEN.

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Produção de isotopos em 3 setores:

- radio farmacos e produtor; para z-adioimunoanãlise- compostos irarcados com tritío e carbono-14 para pesauisas

- fontes de aplicação industrial.

3.4 - Anlicacao de Radioj"otopos

- aplicação na enpenharia e indústria - 19 62- desenvolvimento de unidade de irradiação - 1963-'aplicação em hidrologia - 1966

"Liear-ão na apm"ci'ltura e fi<?iolo ia vegetal -1967

1? fase - ate 1962

Foi dada especial atenção ã radiografia industrial,equipamentos nucleares para medida de nível de espessura, densidade e umidade. ~"

-29 fase -.até 1966

Foi dada ênfase a aplicações de traçadores principal-mente na determinação de fugas e na circulação de fluidos.

-3? fase -- até 1970

Foram consolidadas as técnicas de traçadores, sobretudo no caripo da hidrologia e também na agricultura.

No campo industrial foram feitos ensaios de desgastede motores de exnlosão..

Page 97: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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As atividades dc'.;p.nvolvid;is foram:

a) Kr;--.oc~"n strj a Nuclear

Fs-tudo do estruturas de ní.veis excitados dos nuclídiosproaedentRS da &:^r, inter ração rai-eadicátiva e sua comparaçãocon modelos tecricos.

k^ FxFiica de Partículas do Alta Energia

Identificação do partículas produzidas nos distintosprocessos de interação, baseada na determinação dos parâme -tros que as caracterizam.

c) Física do Estado Solido

Cinetica do formação e evolução de defeitos produzi-dos nola irradiação em cristais iõnicos.

d) Física Atôp.ic.i e Molecular

Aplicação de técnicas nucleares nas medidas atômicase moleculares.

e) Ke t ro1opi a

3.6 - Formação de Recursos Humanos

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Una das pr?lncipais metas da JEM foi o treinamento depessoal especializado. A primeira fase, compreendeu a formanão da pesquisadores para início de trabalhos no campo deenerçia nuclear. Com esta finalidade, foi criado em 1964, oInstituto de Estudos Nucleares, sob supervisão, do presidenteda iJEíí. Esse Instituto tem como objetivo a formação de pes -soai por meio de cursos e bolsas. Entre os cursos, o mais sígnificante, e o cie Engenharia Nuclear para graduados, com duração de um ano. Alem desse, outros cursos de menor duraçãot@m sido realizados/como Aplicações de Radioisõtopos e Anãlise Quxmica Instrumental.

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0 desenvolvimento do plano energético nacional, queprevê a construção de £"cinde número de centrais nucleares,requer a formação de pessoas encarregadas da operação dessesreatores. Colaborando nessa tarefa, b Instituto promove deum lado, cursos de formação nuclear" básica para operadoresde centrais nucleares e de outro, cursos sobre radioquímica eproteção radiolõgica. Deve-se acrescentar ainda aciiitíles cursos de curta duração, orientados principalmente paraa formação de supervisores de instalações radioativas, loca-lizadas em diversos lugares da Espanha.

Page 98: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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COelSSPES E

ASSESSORIAS

PRESIDENTS

VICE-PRESIDENTE

EXECUT-.VO

5 ST. , KUCr.KARCS

DIREÇÃO ,

CERAL

DiaETOHtA

ABXISISTSATtVA

• "tRETOSIA

CEOL0GICA E

SECRETARIA CE-

HAL TgCN'ICA •

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DIRETORIA

FfSlCA E CÁtCU-

LOS DE RHATORKE

1 DIREI'OKIAPLAl.'TAS PILOTO

E INDUSTRIAIS

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Page 99: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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- COVniIES, M.. ç . ..üublear indus t ry .in-Snaíh ; Muc'3'.'.Enpnr< l n r •London, l J :25 -32 5 Ifj72. —-—, ~ . ~*~

- EHEP. IA NUCLEAR, Madrids Jun ta de Energia Nuclear, 1957- .

- JUMTA DE EUSRf'IA flUCLEAP., Madrid. Del Concentrado ai urâniemetal . Madrid J_s .d.J -

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Page 100: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- 3 6 -

1 2 "- JOUCH,NUCLrAR RESEARCH CENTER- KTA

( JULICU - REPUBLICA' FEDERAL DA ALEMANHA )

1 - Objetivos da Instituição

lil - Objetivos Primordiais

Quando de sua fundação,.o objetivo principal do laboratóriofoi o de assimilar e desenvolver a tecnologia nuclear. No presente, hãuma busca de novas soluções para a produção, conversão e distribuiçãode energia. Sob este aspecto desenvolvem-se pesquisas de materiais ecomponentes para a construção de reatores tipo THTR ( Thorium High Ternperature Reactor ). Simultaneamente, hã projetos para a elaboração deunidades baseadas na fusão nuclear, alem da pesquisa para o aproveitamento da energia solar.

1.2 — Historia Resumida

0 Centro, localizado na Renânia do Morte-Westfalia, foi fundado em 1957 por professores universitárâos locais.

Eu janeiro de 1968 o Governo Federal associou-se ao Estado,formando uma Sociedade Anônima .de Economia Mista- De iníco a participa.çao do Gkwecno foi de 50% doa recursos. Atualmente feste valor passou aquase 90%, cabendo o restante ao Estado e a terceiros.

1.3 - Papel da Instituição dentro dó Processo de Inovação Tecnolo

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Há uma ligação direta entre os projetos do KFA e os da industria energética alemã. 0. Governo Federal define as areas prioritar ias e p Centro elabora a pesquisa, em colaboração com as industrias.A parte de desenvolvimento básico ê realizada no Centro, assessorado efiscalizado pela industria. Esta ultima elabora o protótipo e de açordo com o desempenho e-os estudos de viabilidade econômica, passa a comerexalizá-lo. A assistência dos pesquisadores ê permanente em todasas fases. Antes da comercialização.,o„projeto e as instalações são ins_pecionados pelos Institutos de Segurança Nuclear ( TÜV ) existentes emcada Estado.

um exemplo de cooperação do Centro no desenvolvimento tecnológico doj>axs;diz respeito ã tecnologia dos reatores de tôrio refrigerados a gas. ~

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Page 101: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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O Instituto instalou o reator AVR de 15 Mfe em colaboraçãocom a firma' Art)eitst>;etr.eirisehaft VeaT.ucIisteakl.or G.m.b.H. DUsseldorf,na areado Centro. A p r.tir düste reator1 .experimental,, tipo HTR, ,o.KFA,

. - : . mentb ê financiado pelo Governo e o Estado,

l.ii - Papel na Transferência de Tecnologia -.•• •'•"'••••. • ". .

A cooperação KFA-Industria se verifica mediante transferência direta de tecnologia e a indireta por convênios e acordos iálaterais.-Ao Internationale Büro cabe a elaboração dos acordosj3e colaboração com outros países; estes acordos, na esfera Federal, são regdlàraeritados pelos= Ministérios de Ciência e Tecnologia e o d é Relações Exteriores. Hã acordos com os países do Mercado Comum Europeu, Brasil,: Iu

ãviã. índia, Egito, Israel e Estados Unidos.

Colaboração Brasil-Alemanha: a cooperação entre esses doispaíses se verifica especificamente na formação de pessoal nas áreas demateriais e componentes para reatores, construção de reatores, normas.e controle de qualidade, licenciamento, ciclo do combustívelj pesquisas básicas em física e química. - . . .

Colaboração com industrias:

- Projeto HKT: uso do hélio em alta temperatura para geração de calor em processos químicos. KFA, Brown Boveri,HBR, NUKEM.

- Projeto de geração de calor por via nuclear: KFA, General Electric, RBW.

- Projeto de produçjão de hidrogênio por método químico:KFA, Escola Politécnica de Aachen, EURATOM e CEA/França.

I - Projeto Reprecessainanto: KFA, Gelsenberg A.G. e Eurochas1 . mie (Mol).

- Projeto GCFBR: KFA, KWU e General Eletric.

QUADRO I - Patentes, Licenças e modelos obtidos pelo KFA

INVENTOS

PATENTES PRÓPRIAS

NO PAÍS

PATENTES PRÓPRIAS

NO ESTRANGEIRO

PATENTES EM COLABORAÇÃO

- no país

- no estrangeiro

KODELOS

TOTAL

197ty

36

3^

110

21

30

03

234

1975

25

105

27

26

01

227

desde a fundação

451

292

651

117

290

12

1813

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Page 102: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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- 3 8 -

onto de conexão entre Universidade e Indus

- -. -.' 0 Centro recebe-estudantes'de -'cursos •técnicos o university"rios do país a do estrangeiro para, dentro do" seu programa, executaram•trabalhos., dissertações e teses,

.' Em 31.12-75 havia 236 estudantes-de >nível médio elaborandoseus trabalhos para a conclusão dos "cursos técnicos.-. Entre doutorandose bolsistas de.nível universitário havia 140 estudantes.

Vários pesquisadores-do 1<FA são docentes nas universidadespróximas especialmente, na Escola Politécnica de Aachen, Bochum} M&nster, Bonn, Colônia e Blisseldorf.

Neste relacionamento,^ o Centro treina pessoal de nível tecnico e universitário para ás industrias, havendo convênios Universidade KFA - Industria para a formação de mão-de-obra especializada.

QUADRO H - Pessoal Treinado no KFA de 196^ a 1975 ,

'^yvs»

Ano Nível Médio Nível Universitário

110

11965

196S

1967

1968

1969

1970

1971

1972

1973

1974

1975

191

2"+5

238

25V

250

267

269

212

200

236

81+

mHO

6f

83

79

115

165

112

136

139

140

e_

2 - Dimensões da Inst i tuição

2.1 - Ãrea: aproximadamente 2 Km2

2.2 - Area construída: em planta baixaj aproximadamente 250000( referiíicia 1975 )

2 ' 3 " Equipamantos, reatores, aceleradores, e t c .

2.3.1 - Reatores de Pesquisa;

FRJ-1 ME3ÍLIN: potência nominal 10:I»FÍ/

FRJ-2 DIDO: potência nominal 22-25 MW

Page 103: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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2.3.2 - jbgtor Experimental I]'.fR

AVR --15 W e - ;;••; •

= . : IYojeLos de protótipos: ' ' " • ' ' - . "

estação geradora de GOCH'lWe: reator IifR com ciclo;direto de turbinas de hélio '. ., ' " \ - •• ' - • • • " '

- TKTR de 300 MWe: em construção na •;.estação:gerado;.r a de Westfalen.

2; 3.3 - Ciclotron:

Para tes tes __de irradiação, produção de nuclídios es_pecia is , analise.por ativação.

2.3. H - Acelerador' Van de Graaf:. 3 MeV

2.3.5 - Acelerador cjuímico para geração de feixes nionoenergeticos de átomos com energias de 0,1 a 20 teV - par a pesquisas básicas em "hot chemistry".

2.3.6 - Células blindadas

- Células Quente:_ degartamento com um grupo especializado em construção, instalações e manutenção.As células têm uma blindagem de concreto (lm ) esão construídas em aço inoxidável, nelas se realizando exames de pos-irradiação; ai também se encontra instalada a piloto de reprocessamento JUPITER

- Células Químicas: departamento com vários laboratórios com "hot-cells" de pequenas dimensões e cadeias de caixas de luvas. Usada em testes de processos, analises, descontrole do reprocessamento,desenvolvimento de^métodos e~ processos. 0 departamento é ligado ao de célulap niiente por tubospneuiiiáLicós.

2.3.7 - ' 'Glove-boxes": várias cadeias distribuídas pelosinstitutos. deDartamento e diviso

2.3.8

2.3.9

institutos, departamento e divisões.

Instalações para produção e testes de elementos combustíveisi

Geradores MHD .( magneto-hydrodynamic energy converters ) e termiônicos. Projetos AR6AS e VEGAS.

2.3.10 - Geradores de neutrons: vários.

2.3.11

2.3.12

2.3.13

Espectrômetro Raman com fonte de excitação por laser

Espectrômetro de massa com terminal do IM/360-75.

2.3.14 -

2.3.15 -

Equipamento, para:estudos dè transferência de prótons ( High level Faradaic Rectification - K-PR )

Ironfree g-ray spectrometer. - para espectroscopiade elétrons com energias superiores a 1,5 MeV.

Espectrografos de emissão, espectrômetro de difraçao de raios-X, espectrômetro de fluorescencia deraios-X, todos cem unidades processadoras de dados.

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Page 104: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- 9 0 - 12,3.16--.EspcíCCTOtnatrbs;cie. neutrons: . de" vários "tipos ^~inata_'

•ladoa xio.DÍDO," MCkjBI.a AVR'1. ' . ' .

2.3.17 - Instalações experimentais 'JULIETIA'e TORUS-- Depar.--. tamento üe f ís ica do plasira. Estudos de fusão nucle,

• " • - • ' a r . ' • ' •; . . • , . . ; •;••;_ : - - - ' - ' : - ' . • . • - " . • , - ; •

2.3.18 - Computadores: I n s t i t u t o de Fatemãtica •.. • . • ' :

Tipos: IBM/360-75 ; ' ' . . ' "

IBM/360-67-:-'

ÍBM/370-165

SIEMENS UpO4/26

outros probessadorés t i p o PDP11, PDP8.

1,

l.

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IA

2.4- - Recursos Humanos de Nível Superior, Técnico e Suporte Admi

nistrativo

QUADRO III, IV e V

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Page 105: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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QUADRO III - Pessoal Existente no KFA nos anos de 1974 e 1975, com a Flutuação

IPESQUISADORES,'

AUXIIIARES TÉCNICOSADMINISTRATIVOS EAUXILIARESOPERÁRIOS •- -

TOTAL

ESTUDANTES E ESTAGISRIOS

DOUTORANDOS E BOL •SISTAS

TOTAL

TOTAL GERAL

em

671

1201

585

' 973

3430

200

139

339

3769

Situação31.12.74

17,8 %

31,9 %

15,5 %

25,8 %

91,0 % .

5,3 %

3,7 %

9,0'%

100 %

Contratos1975

41

34

'34

11

120

.150

96

246 ., :

. 366'

Demissionários1975

58

37

33

41

169

114

95

209

378

Variação1975

17

03

01

30".

'. 41'

'. . 36

' 01 .;

37 ';

. , ' 04

654

1198

586

943

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Page 106: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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CONSELHO TEC.-CIENT.direção: 12conselheiros: 60

QUADRO IV - Quadro Organizacional do KFA - Jülich ( Situação eu março de 1976 )

ASSEMBLfilA GERAL

CONSELHO FISCAL - 12 conselheiros

DIRETORIA - k diretores

INSTITUTOS '

1 - Ifeteriáis para reatorese células quente

2 - Desenvolvimento de reatores' • •

3 - Construção de elementoscombustíveis

4 - Química Tecnológica5 - Física Nuclear

6 - Pesquisas em segurançade reatores

7 - Física do Plasma

8 - Pesq. em Estado solido

9 - Química

10 - Pesquisas de interfacese fxsica no vãcuo

11 - Neuròbiologia12 - Medicina13 - Eotânica e Micrdbiologia14 - Radioagronomia

PROJETOS E PROGRAMAS

1 - Inst. pil. para geração de calorde•origem nuclear

2 - Distribuição , de energia de origem nuclear '

3 - Reator ;de alta temperatura com

turbina de hélio ' ' ,

4 - Produção de Combustíveis p/ HTR

5 - G.T.: pesquisa de sistemas e desenvolvimento tecnológico

6 - Grugo para petróleo-^e geoquímicaorgânica

7 - Grupo de pesq. p/ desenvolvimentode outras fontes de energia

8 - Trasmissão de energia do HTR

SUPORTE TEC.-CIENTÍFICO

1 - Inst. Central1! de Matemática avan1

cada

2 - laboratório Central.de Elet.

3 -Divisão de outras tecnologias

4 - Div. Central de Pesq. de, reatores.5 - Div. Centralde :Elem.'conib., e tec

nologia de irradiação. -6. - Divisão Central de Química Analí

tica- .7 - Divisão Central, de Radioproteçãc

•8 - Biblioteca Central

9 - Serviços Técnicos

10 - Comissão de Segurança

Ouadro V

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Page 107: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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QUADRO V - Administração

DIRETORIA

Departamento.de Patentes

Revisão Organização DivisãoAdministrativa

Divisão deFinanças

"IDivisão Tec.Científica

Divisão da ''••'' DivisãoCojnoras e Mareriais Jurídica

1-Planejamentode pessoal

2-Sèrvico Soeiai

3-Prev.ldênciaSocial e Servigas gerais

H-Comissão deproteção

5-Seryiço Medi.cb

6-Departamentode outrosidianas

1-Planejamènto 1-Planejanientoe controle , de trabalhofinanceiro

2-Contabilidade 2-Òontrole dostrabalhos t e c -

3-Balanço 3-Colaboração comterceiros.' -

4-Metodos, de pianejamento e m

• formação'

5-Procéssamentp .'de dados

l-Còraoras:

2-CóntroÍe dosmatereriais

3-Administraçãode negócios

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Page 108: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

2.5 - Recursos Anuais F.inancoiro-orçarncntarios

QUADRO VI - Orçamento do KTA - . lülich ( cinca 1974-1975 ) ( milhões deDM = raio DM) . - • . • 'S -

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RECEITA

Recursos do GovernoFederal para o funcionamento e financiamento de pesquTsas

Recursos Estaduais

Recursos de terceiros

Investimento Suplementar

Recursos Próprios

Flutuações da moeda

TOTAL

DESPESAS •

Para o Funcianamento

1 - Pessoal

2 - Gastos de materiais

1OTAL

Investimentos

1 - em curso

2 - P/Ampliação

SOMA. DOS INVESTIMENTOS

SOMA DAS RECEITAS

1974 (mio DM)

Valor

238

27,9

6,9

5,8

10,1

3,1

291,8

14Í,2

75,3

216,5

42,3

33,0

75,3

291,8

%

81,5

9,6

2,4

2,0

3,5

1,0

100 %

48,4

25,8

74,2

14,5

11,3

25,8%

100 %

1975 (mio DM)

Valor

250,4

29,4

15,6

6,5

13,4

316,1

153,1

81,6

. 234,7

43,6

37,8.

81,4

316,1

%

79,2

9,3 '

4,9

2,14,2

+0,1

100 %

48,4

25,8

74,2

13,8

12,0

25,8%

100 %

QUADRO VII - Subvenções Suplementarestuação: Março

INSTITUIÇÃO'

Governo Federal

Mercado Comum Europeu

Terceiros

TOTAL

para Pesquisas1976 )

Especificas

Total

8

2

5

15

(mio

,0408

,2937

,2504

,5859

( si

DM )

•éri

Page 109: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

05 -

3 - Principa lp tins

3.1 - Reatores

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a)- Unidade crítica. KAHTER

Reator experimental para obtenção das variáveis necessarias â construção do reator THTR.

- Verificação da melhor composição e geometria do combustxvel

- Experimentos dos códigos de computador

- Construção de modelos

- Verificação, do comportamento dos materiais estrutur£ÍS sob alta temperatura e pressão

- Estudos sobre segurança e licenciamento

-• Teste dos componentes dos circuitos de geração

- Medidas da reatividade com diversos detetores de medida de f luxo neutrônico

b)- Projeto OITO

Pelas pesquisas realizadas, observou-se que os reatoresHTR têm um melhor desempenho quando as esferas de combustíveis passam uma única vez pelo reator. Assim,criou-se o projeto 0TT0 para se - encontrar a melhor configuração para o core do reator e a melhor composição e geomet r i a para o combustível. Ao mesmo tempo, realizam-se experimentos para escolha de moderadores e refletores. Osdados experimentais completam as informações do modeloteórico.

c)- Projeto HTR

c.l - HTR com turbinas de hélio

Modelo para a construção do protótipo do reatorcom turbinas horizontais integradas de 360 MWe cada " - • - " • • . . •

c.2 - Instalação experimental de hélio em alta temperatura. Nessa instalação são feitos os testes noscomponentes dâs "turbinas e demais componentes para"o projeto de um reator de 1000 MWe, sob condições reais. Na instalação são verificadas as variãveis para que ò hélio esteja pelo menos em ...8509C B 220 Kg/s, e seu comportamento sob taiscondições.

c.3 - Testes dos componentes sob condições de alta pres_são e temperatura (1000'C). - Verificação dos wateriais para tubulações, testes de vasos, isolamento. Construção de uma instalação com 3 loopspara trabalhos com altas temperaturas e pressões.

- Geração jruclear para produção de calor. - _zam-se cálculos teóricos e verificações experimentais dos parâmetros para a construção do core doprotótipo de 3000 MWth e 985»C.

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Page 110: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

9 6 -

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d)- ReaLoicu r^âdor; rrjfrjgerados a gas

Trabalho em col <J1 .• jrução ati industriar: européias c aniericanas c os centros de K-jrlaruhe, Mol. e CEN-França. EniMol coi istruiu-se un loop de Itelio onde vêm se desenvolvendo experimentos com eonüjur.tíveis, aparféiçoahdo-seesta concepção para reatores Lennicos.

e)- LW. e outros restores

Em colaboração com a KlvU estão sendo implantados noDUX) componentes de LWR, para testes. Os elementos combustíveis dos FATR brasileiros vem sendo examinados nosreatores do KFà.

f)- Fusão nuclear

Os experimentos, cálculos e nnodelos desenvolvem-se pvincipalraente no Instituto de Física do Plasma. No presente, estão sendo estudados os princípios básicos e os materiais estruturais.

g)- Instalações EVA I, EVA 2 e ADAM 2

Para^ reutilização da energia dispersada nos reatoresprimários e conversão em calor.

3.2 - Ciclo do Combustível

a)- Produção de materiais de interesse nuclear ( combustív^is , estruturais ).

b)- Instalação para construção de elementos combustíveis..

c)- Instalação para testes de pos-irradiação dos combustíveis e materiais estruturais.

d)- Eeprocessaiiienfco de HTR - ImplanLaydu a LesLes de coinfiOnentes a frio em laboratórios; desenvolvimentos de metodos analíticos para o controle "in-line" do processo econtabilidade de materiais físseis. Instalação e testescom traçadores da unidade piloto JÚPITER nas célulasquente.

e)- Refabricação: experimentos para o reaproveitamento dosprodutos de reprocessamento;_experimentos para reconstituição de microesferas de urânio, torio e urânio-tóriopelo processo de precipitação em colunas de metil-isobutilcetona e hidróxido de amônio. Instalação piloto derefabricação ( NUKEM ).

f)- Tratamento de resíduos de alta atividade - desenvolvi,mento de processos para^ concentração e vitrificação.Instalação piloto para vitrificação.

g)- Tratamento e^separação de off-gases - projeto AKüT ( ae_rosol, kriptônio è tritio ).

h)- Descontaminação e disposição de resíduos

- desenvolvimento de métodos para separação de produtosde fissão de meias-vidas longas ( técnicas: precipiteção, cromatografía de extração, extração cera solventes, troca iônica ).

- técnicas de compactação e solidificação.

Page 111: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

47

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97 -

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- Instalação para descontaniinaçao de equipamentos,peçase componentes para reaproveitamento ou disposição.

- Separação dos materiais ativos dos inativos e compactação dos ativos inapixjveitãveis para disposição.

- Processos para proteção do meio-ârnbiente.

- Acordicionarcento nas células quente dos resíduos incorparados em asfalto ou concreto para disposição em mTnas de sal, para estocagem secular.

i)- Estado sólido - materiais

Na area do ciclo do combustível,. são feitas pesquisas re_latávas à verificação da qualidade dos materiais quantoao magnetismo, supercoiidutividade, mudanças de fases, defeitos nos cristais, tensão da malha cristalina, danosde radiação,desenvolvimento e caracterização de amostrascristalinas, transformações das estruturas dos materiaissob irradiação e "tratamentos estatísticos dos expérimeritos. 0 objetivo é á obtenção de materiaisJ^ada vez maisespecíficos para utilização em reatores. Ha uma colaboração direta do Instituto comas pesquisas em andamento nosetor de estado solido do Instituto Max-Planck de Stuttgart. 0 Instituto de Materiais divide-se,em 11 setores,cada um com um chefe com autonomia relativa para decisoes sobre o setor.

3.3 - Produção de Radioisótopos

Ê um departamento do Instituto de Química. Produz radioisotopos e radiofirmacos. Ha uma produção de rotina e produções especiaispor_solicitação de outros institutos ou departamentosdo KFA. Supre a divisão de medicina, neurologia, radioagronomia e biologia molecular.Atualmente dedica-se a obtenção de "kits" para preparação rápida de moléculas marcadas com nuclícija de meiac-vidas curtas.. .A-produção-de nuclídtos especiais realiza-se por irradiação de fontes em um cicíotroncompacto instalado na divisão. Estão em desenvolvimento métodos paraenriquecimsnto de nuclíd .os raros em "separadores de massa". Ba colaboração com a Física Nuclear, estão em execução vários projetos para a op_timização de alvos e_parámetros de irradiação no cicíotron isocrono para aumentar a produção de rotina de 131I e ^Mg, livres de carregador.

J. - Aplicação de Eadioisotòpos

l

a)- Em neurobiologia: pesquisa da fotorecepção nas membranascelulares

b)- Em medicina: radiodiagnostico, biologia molecular, pes_quisa para o diagnóstico precoce, do cancer e seu tratamento; uso de 125I para estudos genéticos. Padiodiagnos_tico com isótopos de meias-vidas curtas, produzidos nocicíotron, especialmente 59Fe e Z8I^g. Pesquisas paradiagnóstico precoce em cardiologia e angiologia.

c)- Agronomia: '

- emprego de isótopos para estudos de dinâmica e transporte de substâncias em plantas

• / * • •

Page 112: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

I

I

•IIi

- técnicas da conservação de cereais , bulbou, frutos pjnlo eslrudo cinatico do mecanismo de transporte de chicio na planta ( 'tSCa, 1>7Ca c 28Mg )

- estudos de crescimento de vegetais

d) - Industria;

- irradiação de derivados do petróleo para aumento daeficiência dos produtos

- produção de fontes para gamagrafia

- controle de qualidade de produtos industriais

- prospecção de petróleo

- na Divisão de Diversas Tecnologias verifica-se a apli_cação de radiòisotoyos para^ elaborar instalações dècontrole de qualidace em industrias, alem da fiscalização e licenciamento de instalações que usam radioisotopos.

e)- Hidrologia e ecologia: o controle ambiental é uma dasprioridades do KFA, com a preocupação constante da melhoria da qualidade de vida do ser humano, animais e vegetais. Desenvolvem-se pesquisas de métodos para este controle.

3.5 - Pesquisas Básicas

- Física do plasma: confinamento, aquecimento e caracterização de plasmas

- Ambiental: relação radioatividade/ambiente

- Métodos para proteção radiologica dos profissionais e desenvolviinento de métodos para descontaminação de seres humanos e animais

- Teoria fundamental em física do estado solido

- Estudos em química do átomo em altas temperaturas

- Química molecular

- Cinêtica de reações químicas em temperaturas muito baixas

- Reações nucleares com energias acima de 100 MeV - Estudosbásicos de física nuclear Tosando o ciclòtron isocromo

- Estudos fundamentais para aproveitamento da energia solare desenvolvimento de outras fontes de energia.

^ Geralmente ,as pesquisas básicas realizam-se em estreita cojaboração com universidades, especialmente as de Aachen, Bonn, Bochum,Koel, Düsseldorf ejlünster. Ha colaboração intensa na permuta de informaçoes na realização de cursos põs-graduação e especialização.

No setor de pesquisas básicas há, também, um intercâmbio entre os institutos, departamentos e divisões do KFA e entre o KFA e Centros Internacionais. Os problemas e projetos de cada departamento,sao discutidos publicamente, havendo dias especiais para cada institutoapresentar, o seu trabalho.

• / • • •

Page 113: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- 99 -

3.6 - Formação de Recursos Humanos

Sir

S

?r.y.

De um modo geral, o pessoal de. nível técnico e formado em es_colas do tipo operacional, não tendo grau universitário, mas com boaformação básica. 0 treinamento é feito nos próprios laboratórios^eneles o pessoal técnico se adapta e, gradualmente, se especializa. Ha cursos e seminários ministrados pelo pessoal científico para uma inaior esspecialização desses técnicos, os quais constituem ò suporte humano dosprojetos.

Dentre o pessoal jie nível universitário, encontram-se enge_nheiros ou bacharéis, bacharéis diplomados, doutores e professores doutóres.' Esses têm possibilidades discentes e docentes. Não e obrigatórioser, necessariamente doutor ou jsngenheiro-diplomado. Caso seja'-rieçessário, por motivos de trabalho,ha cursos de especialização onde os mesmosadquirem formação específica e informações gerais para,a evolução dosprojetos e pesquisas.

Devido âs exigências das.escolas e universidades alemãs e europeias, para apresentação de um trabalho científico ou tecnológico, naconclusão dos cursos, o KFA recebe e paga um pró-labore para a elaboração desses trabalhos e teses. Muitos dos estagiários são absorvidos peIo KFA e outros pela industrias.

Nas cidades de Jülich, Düren, Aachen e outras próximas-Tia escolas técnicas e operacionais-que suprem, as necessidades do KFA, havendo uma procura maior que as disponibilidades.

4. Referências bibl iográficas

JÜLICH NUCLEAR RESEARCH CENTER. Facts and t rends . /Pu -

blicado por ocasião da 49 Conferência sobre os usos pa-

cíficos da energia atômica, Genebra, 1971/. Jül ich,

1971.

KERNFORSCHUNGSANLAGE JÜLICH G.m.b.H. Jahgesbericht /Re -

latSrio anual/ 1967-1975. Jül ich, 1976.

. Jahresbericht J.C.T. 1968-1975. Jü l ich , 1976.

. JUPITER. /Prospecto distr ibuído na exposição

NUCLEX, Basel / . / s . n . t . / .

'. Sicherhei tsbericht : Heisse Zellen und Chemie

Zellen. /Relatórios internos sobre o projeto de cons-

trução dos Departamentos de Células Quente e Células

Química/. JUlich / s . d . / .

i 3

! .1

Page 114: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

^FHT

- 10 0 -

1? - KARLSRUHE -NUCLEAR RESEARCH CENTER

(KARLSRUHE - ALEMANHA OCIDENTAL)

1 - Objetivos da Instituição

f; \ 1.1 - Objetivos primordiais

L

IL

Os objetivos da Instituição são os seguintes:

- adquirir, reunir e explorar os conhecimentos e experiências têcnico-científica ~

- pesquisa

- formação pratica de mão-de-obra qualificada tecnico-cientifica.

Atendem a estes objetivos

> - Institutos e laboratórios científicos

- Instalações de pesquisas e técnicas nucleares

- Escola de técnica nuclear»

• Desde a fundação do Centro, os.trabalhos de pesquisas- e desenvolvinsnto da energia nuclear e da tecnologia de reatores foraiãos objetivos principais do Centro. Cs trabalhos de pesquisas tratamde:

- contabilidade dos materiais físseis .

- produção e utilização dos actinídíos

- enriquecimento isotópico pelo método de ultracentrifugação. —

^ A escola de técnicas nucleares promoveu a formação prática de técnicas nucleares em seus cursos para diplomados de universTdades nas_seguintes disciplinas: tecnologia de reatores, metrologiade radiação nuclear, radioproteção, radioquímica, bioquímica e tratamento de infornação. ~

1.2 - Historia Resumida

Desde a sua fundação em 1956, a direção do Centro de Estudos Nucleares de Karlsruhe está a cargo das seguintes instituições: ~

- Kernreaktor Bau-und-Betriebs-QnbH ( 30% )

Page 115: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- 101

w

- Estado da Puden-WUrttemberg ( 20% )

- Tnduatiâa para construção e desenvolvimento de reatores< 50V). -

Em vista da ampliação do Centro de Estudos Nucleares a Repúlica Federal Alemã passou, em 1963, a dirigir tal Centro com dotação de 90% e os 10% restantes para o Estado.

'is:

1.3 - Papel da Instituição dentro do processo de inovação tecno

lógica

As instalações de pesquisas e desenvolvimento do KFK sãoas seguintes:

- Reator de pesquisa multi-funcional ( MZFR )

- Instalação nuclear compacta refrigerada a sõdio ( KWK )

- Usina de reprocessamento de combustíveis nucleares deKarlsruhe ( WAK )

Fora do Centro:

- Reator a vapor super-aquecido ( HDR )

- Central nuclear de NiederaichbacM KKN )

As instalações citadas atendem ao processo de inovação teç_nológica, por intermédio de uma cooperação entre os meios técnico-açiministrativos.

L.M- - Papel na transferencia de tecnologia

A construção das instalações do Centro foi feita por empresas particulares. A exploração de algumas instalações esta' a cargode empresas independentes, baseada nos programas adotados e financiados pela Companhia de Pesquisas Nucleares, na.medida em que os custosde.exploração não são cobertos por receitas próprias ( eletricidade,direitos de irradiação e reprocessamento de combustíveis nucleares ).Isto serve gara desenvolver componentes e prover a técnica de operaçao das industrias nucleares através de subsídios do governo federal^visando um acumulo de^experiências de aplicação posterior na expansão e comercialização dessas industrias. ~

0 Instituto colabora_diretamente na transferência de tecnologia para outras instituições estrangeiras por intermédio dãEURATOM, IAEA e acordos bilaterais com USERDA, UKAEA e CEA.

1-5 - "Papel cómó elemento dé conexão entre' Universidade e Indus

tria

- > 0 Centro colabora na formação de pessoal especializadooferecendo estágios em seus institutos e instalações, cursos de extensão universitária, cursos para técnicos de grau médio e cursos de graduação e pos-graduação nas Faculdades de Engariharia Nuclear.

Page 116: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

5 I":

FRJ-2 DIDO: potência nominal 22-25 MW

. / . . .

- lü?. -

2 - D.üiiensües tia Inst i tuição

Í/1

tos:

2.1 - Arca da Instituição

650.000 m2

2.2 - Arca Construída

0 campus do KFK abrange as seguintes instalações e Institu

01- WAK: Instalação de reprocessamento

02- Instituto Europeu de elementos transurinicos

03- Reator de pesquisa multi-funcional ( MZFR )

04- Instituto de química quente

05- ALKEM

06- KNK - reator compacto refrigerado a sódio

07- Instituto de materiais e pesquisa do estado solido

08- Estação de geração elétrica

09- Células quente

10- Central para tratamento de água

11- Oficina mecânica

12- Descontaminação de sólidos e tratamento de resíduos radioativos

13- Instalação de vapor

14- Descontaminação de líquidos

15- laboratório de plutônio

16- Analises físico-quxmicas

17- instituto de desenvolvimento de reatores

18- Estocagem temporária de resíduos radioativos

19- Instalação para resíduos radioativos sólidos ( FERAB )

20- Reator de pesquisa FR-2

21- Instalação de tratamento de resíduos líquidos

22- Conjunto sub-crítico rápido, ( SUAK ), Karlsruhe

23- Conjunto de potência rápida, ( SNEAK ), Karlsruhe

24- Instituto de Física de Reatores

25- Centro de processamento de dados

26- Laboratório analítico e células químicas

27- Laboratório de treinamento

28- Cidoton

29- Instituto de Física Nuclear

30- Instituto de Física de neutrons e engenharia de reatores

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Page 117: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- 10 3 -

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3.1- Instituto de Radioqulinica32- Reator"'-Argoncut.(- STARK )33- Instituto de Tecnologia de irradiação de alimentos34- Instituto de componentes de reatores35- Entrada do Instituto de Física nuclear experimental36- laboratório de tecnologia de isõtopos37- Computador .IBM '38- Instituto de Física nuclear experimental39- Instituto de Engenharia Nuclear40- Biblioteca e documentação41- Instituto de Radiobiologia

42- Estação de transformação de alta voltagem43- Estação de tratamento de água44-. Instalação central de aquecimento45- Edifício de segurança46- Oficina central47- Laboratório de eletrônica e medidas48- Divisão central de documentação em energia nuclear

49- Edifício central de tecnologia e administração50- Licenciamento51- Bombeiros e Divisão de transportes52- Proteção radiologica e segurança53- Departamento médico

• 54- Restaurante55- Escola de Engenharia Nuclear56- Torre meteorológica

2.3 - Equipamentos, Reatores, Aceleradores

Reatores:

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• í !

1M

FR-2 - potência: 44 Mrít; tipo: pesquisa; combustível: U0 2enriquecido a 2%

SNEAK - potência 0; combustível: plutÔnio e 2 3 8UMZFR - potência: 200 MWt qu 600 Mie; tipo: potência e pe£

quisa; combustível: U natural ,

KMK - 60_Mfrft e 20 MWe; reator de potência, combustível:Urânio enriquecido a 6%

STARK - reator de pesquisa

SUR 100 - potência 100 KW; reator de. treinamento, combustível: Urânio enriquecido a 20%

I

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Page 118: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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~ 1.0A -

Montarens sub-criticas:

SUAK - rápida, sub-cráticamaterial físsil: Urâniofator de multiplicação: 0,8 a 0,9fonte néutronica pulsada

SUA - térmica, sub-crítica^material físsil: Urânio naturalfonte neutrônica contínua

Células quente :

Instalação piloto, glove-boxes

Aceleradores:

Cicloton - 50 Mev e 100 Mev dVan de Graaf f - 3 Mev dVan de Graaff - 2 Mev d, p, eAcelerador linear - 22 Mev e

d .= deuteronsp = protonse = elétrons

Fontes de neutrons

Gerador em cascata - 400 KeVGerador em cascata - 250 KeV3 geradores em cascata ( fonte de íons ) - 150 KeVGerador em cascata ( fonte de íons para STAKK ) - 130 KeVGerador.em cascata ( fonte de íons para SNEAK ) - 180 KeVGerador em cascata para TMC - 200 KeVTubos de fluxo neutrSnico - 150 KeV• Fontes de còbalto - 25000 Ci, 10000 Ci, 5000 Ci e 600 Ci.

2.4 -Recursos Humanos dé nível superior, técnico e dé suporte

administrativo

Total em 1971 - aproximadamente 3400

Dividido em:

InstitutosSuprimento e manutenção dos edifícios

Administração

Sendo:

Nível superiorTécnicosOutrosTOTALInstituto europeu de elementos transurânicosInstituto de Tecnologia de Irradiação de AlimentosInstitutos, da Universidade de KarlsruheTOTAL ;

2.0401.020340

7381.6421.0203.400

21860200478

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Page 119: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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Companhias que operam instalações experimentais

KBGGWKTOTAL

TOTAL

- 105 -

250219469

4,350

1'

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2.5 - Recursos anuais financeiro -órqameritáràos

Investimentos em pesquisa

1 - Institutos, Instalação de pesquisas, Instalações cen

trais 178 milhões de DM

2 - Instalações experimentais 184 milhões de DM

3 - Investimentos pana Instalações experimentais não incluidas no Centro 123 milhõ.es de DM

4 - outros 121 milhões de DHTotal investimentos em pesquisa óG6" milhões de DM

202 milhões de U$Investimento total 891 milhões de DM

297 ndlhões de U$

274 000 U$/pesquisador

87 G00 U$/pessoa

2.6 T Polar Per Capita

Dólar per capita pesquisador

Dólar per capita pessoa

3 - Atividades Principais das Ãreás de:

3.1 - Reatores

A) - Reator de pesquisa FR-2

Reator de pesquisa construído na Alemanha, e utilizadona investigação tencolõgica e metalúrgica.

- Produção de radioisotopos

- Estudo de elementos combustíveis

- Experimentos físicos em canais de irradiação horizontal.

- Informações sobre a estrutura de núcleos atômicos

. . ^ - Experiências de difração neutrSnica

B) - MZFR"- reator de péáqüisas multifuncionais

^ Este reator foi projetado e construído pela SiemensA.G. e e operado pela KBG. Serve como protótipo para as linhas de rea

Page 120: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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tor a água pesada-urânio natural. E um. reator de teste com fluxo neutrônico médio de 101 ''n/cm2 /s,

C) - Reator-compacto-refrigerado com sódio ( KNK )

Foi projetado e construído pela Interatorn. Este raator ê equipado com um núcleo moderado com hidreto de zircônio. Estemoderador é perfeitamente compatível com o sõdiò de refrigerante, permitijndo a utilização de pequenos moderadores manipuláveis e urna coiicepção compacta do núcleo que ê também característica dos reatores su

dores rápidos.

D) - SNEAK

É um conjunto de potência Zero e c o n s t i t u i a maiorins ta lação para exgerimentos de f í s i c a neutrônica do^' proje to de super-regeneradores rápidos .^ fi um rea to r moderno e f l e x í v e l , usando como mater ia l f í s s i l o p l u t ô n i o . Sua concepção permite a montagem derea to r e s rápidos de p o r t e , foras e comgosição d i fe ren te , indicado noestudo do comportamento de f í s i ca neutrônica.

E) - STARK

É um reator tipo Arg Jiaut,com fluxo térmico e rápido.Serve principalmente para o desenvolvimento de novos métodos de medidas e ao estudo do compciiramento cinêtico da linha de reatores compostos rãpido-térmico.

F) - SUR 100

'. É um reator com uma potência de 100 MeV, utilizado exclusivamente nos cursos da Escola de Engenharia Nuclear. Utiliza combustível na forma de oxido disperso em placa de polietileno que serve como moderador.

S) - Instalações sub-críticas

Sü*AK - o conjunto funciona com o auxílio de uma fonteneutrônica pulsada de neutrons rápidos que sãolançados no interior do conjunto em uma fraçãode segundos, permitindo que o fator de multiplicagão seja inferior a 0,9. Serve para determinaçao de parâmetros de difusão e de absorção

SUA - Está localizado na Escola de Engenharia Nuclear com finalidades didáticas. "*

3.2 - Células quente:

São equipamentos estanques protegidos e equipados com telemanipuladores especiais que servem para manipulação de materiais radioativos ou contaminados. Utiliza-se .para o exame de combustíveis nucleares e de materiais irradiados nos reatores» Existem 5 células"blindadas còm concreto e 8 com chumbo.

3.3 - Ciclo do combustível

A) - Separação Isotopica

Page 121: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

V.Tí- • .

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Esta atividade é" compartilhada com o Instituto do Engenharàa Nuclear, 0 processo de difusão f.asosa requer um investimentoelevado e grandes instalações. Por este motivo, o Centro de Karlsruhedesenvolve o processo de "jet-nozzlo" para enriquecimento de urânio.Este projeto e desenvolvido pelo KFK e a STEAG ,sendo que o desenvolvimento técnico está ã cargo dá KFK.

B) - geprocessámerito de "combustível nuclear ( WAK )

A WAK serve para o desenvolvimento da tecnologia dereprocessamento dos combustíveis à base de oxidos provenientes dascentrais nucleares térmicas e para melhorar e completar os processosutilizados no tratamento de combustível irradiado e tratamento de resíduos. Este programa prevê também a conversão da WAK para o reprocessamento dos combustíveis nucleares avançados.: (ex: combustíveis de super-regeneradores).

C) - Tratamento, de resíduos radioativos

Desde a sua criação, o KFK realiza em programa.dé_desenvolvimento pára o tratamento, redução de volume e insolubilizaçãb,transporte e estocagem final do resíduo radioativo em todos os_;níveisde atividade. Foram desenvolvidos uma série de processos e instala:ções correspondentes ( evaporação, incorporação em concretos, incorpo-ração em betume, incineração, compactação, instalações de descontamTnação, estocagem temporária e transporte ). Um. aspecto particularmente importante é o desenvolvimento de um processo contínuo para solidxficação de soluções de produtos de fissão altamente ativas, oriundasde usinas de reprocessamento ( vitrificação ).

Existe uma instalação semi-industrial ( VERA ) para oensaio do processo de vitrif icação que será utiÜzada na usina de reprocessamento de Karlsruhe e em uma usina industrial que está em fasede construção.

l.U - Produção e Aplicação de Sadioisotopos

0 estudo e desenvolvimento de técnicas radiòisotópicas sãorealizadas no ^laboratório de técnica de isotopos,^ encarregado de desenvolver a análise de isôtopos e torná-los utilizáveis na prática.

0 laboratório é dividivo em 2 seções principais:

- Seção de química e tecnologia

- Seção de física e construção mecânica

Os trabalhos são realizados por conta de terceiros, permitindo um contacto direto com a industria, universidade e outras instTtuições de pesquisa.

3.5 - Pesquisa Básica

A) - Química dos elementos transüránicos

^ A tecnologia dos transüránicos ê desenvolvida no projeto dos actinídios ( PACT ). Entre os nuclídios transüránicos, saode especial interesse: Pu-233, Cm-242, Cm-21^ ( marcapasso ) e Cf-252C fonte neutrSnica intensa).

Page 122: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

O projclo trata das seguintes atividades:

- produção de rnater.ias primas

- irradiação

- isolamento químico dos -nudíd/os

- conversão em formas utilizáveis

- aplicação técnica

B) - Tecnologia criogênica

Objetivo:desenvolvimento no campo de super-condutores

0 Ins t i tu to dispõe de uma instalação criogênica parauma capacidade f r igor í f ica de 300 Wa 1,8 °K.

C) - Pesquisa ambiental

- aspectos da poluição ambiental

- estudos físico-químicoide aerossóis

- problemas específicos ambientais nas instalaçõesnucleares.

D) - Pesquisas realizadas através dos Inst i tu tos de Física( Fxsica de neutrons e engenharia de rea to res , f í s icanuclear aplicada, f í s i ca nuclear experimental ) , Química ( radioquímica, química.quente, radiobiologia etecnologia de irradiação de alimentos ) .

3.6 - Formação de Recursos Humanos

KFK promove a formação de especial is tas em energia nuclearpor internsdio das seguintes atividades:

- super-regeneradores rápidos

- controle do circuito,de material f ísseis

- separação isotõpicá de urânio

- tecnologia de super-condutores

- química de elementos transurânicos

- pesquisa ambiental

- disposição de resíduos.

4. Referências bibl iográf icas

EUROPEAN COMMUNITIES, Luxembourg. The European In s t i t u t e

for Transuranium Elements (EURA.T0M) , Kalsruhe. Luxem-

bourg, 1975/(EUR-5381e).

GESELLSCHAFT FÜR KERNFORSCHUNG m.b.H, Kalsruhe.. Karlsruheftuclear Research "Can f-Ãf. / folheto de divulgação/. -5.ed. Karlsruhe / s . d . / .

KERNFORSCHUNGSZENTRUM, Karlsruhe. Jahyesbericht 1973.

Karlsruhe, Gesellschaft für Kernfòrschung m.b.H, Okt.

1974. (KFK-1230).1

Page 123: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- 109 -

LUCAS HEP-.HT.S ilUCLEAK RESEARCH CENTRE

(LUCAS EiL'IGliTS) - AUSTRALIA "V,

Histórico e Objetivos

I.

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L

Lucas Heights foi fundado pela "Comissão de EnergiaAtômica da Australia" (Australian Atomic Energy Authority)em 18/4/1958, para:

a) Desenvolver trabalhos de pesquisa sobre reatoresde potência '

b) Permitir às Universidades o acesso aos reatores einstalações nucleares

c) Treinar cientistas e engenheiros em tecnologia nuclear.

Apôs a fundação, a maior parte dos programas de pe£quisa estava centrada no reator HIFAR ("High Flux Australian Reactor").

A compra de combustível para o reator HIFAR e as pe£quisas desenvolvidas foram possxveis através de acordos. b:Llaterais com a Inglaterra, Estados Unidos e Canadá. As principais construções foram concluídas em 19 61 e os esforçosde pesquisa foram dirigidos para os estudos de viabilidadede construção de reatores tipo IITGR {Reatores a gãs Se altatemperatura). Ênfase particular foi dada aos estudos de m£deradores de Be e BeO como parte dos acordos com a Inglaterra e Estados Unidos.^Em 1962 foram iniciados estudos sobreenriquecimento de urânio por centrifugação.

Em 197H, a maior parte das atividades de pesquisa e_ram nas areas de Energia Nuclear, Utilização de depósitosde urânio, Segurança, Proteção radiolõgica e aplicações deradioisõtopos e radiações.

Ligações com Indústrias e Universidades

Sempre foi dada muita ênfase ã^transferência de tecnologia para a industria, com a qual é mantida uma colaboração ativa.

^Importância cada vez maior foi dada aos aspectos deformação de pessoal, sendo criada em 1965 a "Escola de Tec-nologia Nuclear" (School of Nuclear Technology), funcionando posteriormente em colaboração com a "University of NewSouth Wales".

Page 124: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- 110 -

Luca:i Heights mantém urna política de relações^publi.cas positiva, sendo o Instituto aberto à visitação publicaem cada 2 a 3 anos. Lm outubro de,; 19 74, por exemplo, o Injstituto recebeu 27.000 visitantes de Universidades, Indüs_trias e Escolas,

Localização e Dimensões

Lucas Heights fica distante 40 Km de Sidney e temuma area de 6 5 hectares.

Custo de Capital

0 custo do capital inicial foi de $ 9.000.000,00e ate 1961 custo de equipamento e construções foi de.$ 19.000.000,00.

Numero de Funcionários

Na fundação, em 19 58, havia 400 funcionários qualificados.

Era 1974 o número total de funcionários era de 1125 ,sendo 335 destes cientistas ou engenheiros.

Dispositivos de Pesquisa

Rcairorc

HIFAR

KOATA

Potência

10 MW

Descrição

Reator para teste de Materiais,moderado e refrigerado ã ãguapesada. 1 2 ,- _0 _,Fluxo: lir - 10 n.cm .s x.Queima ("Burnup") até 30% doU-235 inicial.Custo $ 3.400.000,00Semelhante ao reator DIDO deHarwell.

10 KW C100 KW) Reator tipo "ARGONAUTA"Refrigerado a água

Combústivel: Urânio enriquecidoa 90%. Fluxo: 1011n.cm.~2s'1.Moderado a grafita e água

UnidadeCrítica Muito Baixa Tipo "Split Table", semelhan

te ao ZPR-III de ARGONNE ~Usada com configurações térmi-cas e rápidas. Dimensões cübTcaa, com 3,5 m de lado, grande facilidade de acesso.

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Page 125: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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Ace

Acelerador Linear (LINAC), coni energia não especificada.

Computador

IBM 36Q/506 operando em três turnos diários

Ãreas de Pesquisa

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J•its

55;; jI

1».

Os trabalhos de pesquisa são desenvolvidos nas seguintes áreas:

1) Reatores tipo HTGR - a maior parte dos trabalhos de pe£quisa é sobre diferentes aspectos dos reatores tipo HTGR.

Estudos do reator HTGR modelo "Pebble Bed".

Estudos de combustiveis cerâmicos de õxidos mistos.

Anteriormente, foram feitos estudos sobre moderação aBe e BeO.

2) Ciclo de Combustível

- Fabricação de ÜF_0

- Enriquecimento- Fabricação de elementos combustíveis- Tratamento de rejeitos radioativos

3) Teste de materiais combustíveis e estruturais.

São obtidos dados para reatores rápidos e térmicos,funcionando com ciclo de Urânio e de Torio.

4) Estudos de Combustível - Moderador

5) Fontes de energia

a) Reatores a fissão: desempenho, operação e seguranç a .

b) Outras fontes de energia

6) Pesquisas gerais sobre combustível e potência. Construçãode um sistema__ de. armazenamento e ^recuperação de informaçoes nesta area e emissão de relatórios bimensais.

7) Ebulição de "Burnout".

8) "Loop" de ãgua de alta pressão

9) Análise de acidentes com perda do refrigerante

10) Química da água

11) Estudo de propulsão 'nuclear* para navios

Page 126: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

SÃ-

I

t'V

*2) Radioisotopos e efeitos de radiações ionizar.tes

13) Meutrongrafia e Testes não destrutivos

m) Produção e aplicação de radioisotopos

Esta área e bastante desenvolvida,sendo Lucas Sleightsum grande exportador de radioisótopos. A maior par te da produçao jz de Co-60^(fontes de ate uns poucos mil curies) e pr odutos rãdio-farmacêuticos, Em 1965 exportou radioisotopos para a Nova Zelândia, India e Japão.

13) Analises de cursos de ãgua com radioisotopos

Esteri l ização de insetos por irradiação

Referências bibliogrãfica.s

ATOMIC ENERGY IN AUSTRALIA, Coogee, Austr. , 1957-

ATOMIC ENERGY OF CANADA LTD., Chalk River, Ont. /Annu-

al r e p o r t s . . . / . Chalk River, Ont. /várias da tas / .

(AECL... ) .

Page 127: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

~ 113

V4

15 - ' D'LTUDE DE_L'ÜMKRGrE.MJCL&\RIE,- Mol

( BÉLGICA")-Vi

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1 - Objetivos da Instituição

1.1 - Objetivos Primordiais

0 Centro tem como objetivos principais o desenvolvimento ea assimilação de conhecimentos em tecnologia nuclear, fi a organizaçãoque se incumbe de dar suporte ao Programa Nuclear Belga.

1.2 - Historia resumida

Os trabalhos de energia nuclear desenvolvidos pela Bélgicaforam iniciados antes da 2a. guerra mundial com a produção de fontesde radio. . -

A exploração de urânio no Congo-Belga contribuiu para ofornecimento desse^elemento aos Estados Unidos e Inglaterra no perío_do de 1939/45. Apôs a 2a. guerra, a Bélgica se tornou o 39 pals.europeu em desenvolvimento nuclear. Em 19M-7 foi criado o Inter-UniversityInstitute of Nuclear Sciences com a final idade dé coordenar e estimular a pesquisa nuclearjnas universidades belgas. Em 1950 foi criada aComissão de Energia Atômica e, em 1952, o Centre d'fitude de 1'ÉnergieNuclearie de Mol (CEN-Mol ).

1.3 - Papel da Instituição dentro do processo de inovação tecno

lógica

Desde o início da criação do CEff-Mol, as indústrias belgae européia colaboraram estreitamente com o inesiro, provendo, inclusive^parte dos recursos financeiros.

Essa colaboração compreende, por exemplo, a transferênciade "b^ack-grõund" ã indústrias e organizações européias originalmentedesenvolvido em instalações situadas próximas ao CEN-Mol, onde se desenvolvem a parte fundamental e testes de componentes.

^Junto ao CEN-Mol localizam-se as instalações do SENA ( reator de potência de 266 MW ) , a EUROCHEMIC (instalação de reprocessãmento ), a EUEATOM (escritório Central de Medidas Nucleares) e a planta. de fabricação de elementos combustíveis que supre, financia e opera o reator MTR do Centro de Mol ( BR-2 ).

Dentro dos objetivos principais do programa nuclear belga,desenvolvido pelo CEN-Mol e as indústrias, ha uma busca intensa a fimde se implantar uma indústria nuclear com técnicas avançadas. Assim,por cooperação Belgo-Francesa construiu-se o reator PWR SENA; desenvolve-se o projeto do reator VULCAIN de geração e propulsão nucleo-eletrica; tecnologia do plutônio e de reatores rápidos e aplicação industrial de radioisotopos.

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Page 128: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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5 1.4 - Papel na Transferência de Tecnologia

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Basicamente, o CEN-Mol e as instituições ja. localizadas,vem dando suporte técnico-científico a todas as industrias nuclearesbelgas e européias. Por meio dos acordos nucleares, o CLM-Mol treinapessoal para, os países da Europa e dos Estados Unidos, assíjn como, emmenor escala, para os demais países membros da ONU.

1.5 - Papel como elemento de conexão entre Universidade e Indus

tria

Através de seus objetivos, o CEN-Mol, forma e treina pe£quisadores de universidades e técnicos de indústrias, dando condiçõesâ formação de mão-de-obra especializada^ para o desenvolvimento dosprogramas nucleares realizados pelas industrias.

ff-r.

r 2 - Dimensões da Instituição

2.1 - Area da Instituição

572 x 101 m2

2.2 - Área Construída

2.3 - Equipamentos, Reatores, Aceleradores, etc

BR1 - 0 primeiro construído na Bélgica e em operação desde 1956. É um reator de urânio natural, moderado agrafite, refrigerado a ar, potência de 4MWt e usado em pesquisa.

BR2 - Reator de alto fluxo do tipo MTR, potência nominalde 50MWt, em ogeração desde 1961. Seu fluxo atinge6,5 x lO^n.çm z . s x .

BR3 - Tipo PWR, protótipo de 11,5 MWe. ^Finalidade: t re inamento de pessoal para operação de plantas degrande porte. Até 1961, produziu 101 milhões deKWh de eletricidade.

BR 02 - Potência zero

Unidade crí t ica de demonstração VENUS: para o reator potência VUI£AIN; e um reator de potência zero.

Outras instalações:

- Células quente para trabalhos com combustíveis irradiados

Page 129: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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- 115 ~

- Instalações para testes de pós-irradiação

- Instalações para fabricação de elementos combustíveis

- Instalação para fabricação"de componentes de reatores

- Produção de radioisotopos e radiofarrcacos

- Instalações para testes e fabricação de materiais estruturais

- Laboratórios para estudos e separação de transurânicos.

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2.H - Recursos humanos de nível superior, técnico e de suporteadministrativo

la- 0 CEN-Mol tem ura conselho de administração, com um presi.dente, dois vice-presidentes e mais 33 membros.

Divisões: - pesquisa básicapesquisa aplicadaestudos de operação e manutenção de reatoresserviços técnicosadministraçãorelações exteriores

Departamentos: - Física nuclear teóricaFísica de neutrons^Física do estado solidoRadiçbiologia

[ QuímicaMetalurgiaRadioisotoposReatoresEspectrometria nuclearProteção radiologicaMedicinaAdministração de pesquisas

Total de Funcionários:Pesquisadores:

1200 ( 1965 )aprox. 400

2.5 - Recursos Financeiros: ( 1965 )

11 milhões de dólares

59 milhões de "dólares

Governo Federal Belga

Fundação Nuclear ( para absorçãode recursos oriundos de contratos e da industria privada )

TOTAL: 70 milhões de dólares= 40 milhões para R & D

2.6 - Polar per capita de pesquisador

= 100.000 ÜS$

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Page 130: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- 116 -

3 - Atividades Px-incipais da Areas de:

3.1 - Reatores

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0 Centro, em colaboração com o KFA-JUlich e o KFK-Karlsruhe, vem se dedicando exaustivamente ã construção e operação do reatorBR-2 de alto fluxo nevrtrônico, tipo KTR. Para suporte desta instalação foram desenvolvidos estudos e testes para aperfeiçoamento dos componentes do reator. Este opera na faixa de 58 a 88 MW; ò máiòr fluxoobtido, ate fins de 1973, foi de aproximadamente 9 x lO^'n.cm .s"1 eum fluxo j?ápido (E > 0,1 MeV) de 7 x lO^n.cmXs"*1. De 1968 a 1973,a ocupação dos canais passou de 45 para 76.

Realizam-se experimentos de irradiação de esferas combustíveis para o programa HTR alemão,assim como do GCFR.

Nas instalações Mol-1 e Mol-3 sao verificadas as qualidades mecânicas dos revestimentos irradiados dos combustíveis.

No loop GSB-He ê feito o teste de comportamento dos combus_tíveis irradiados para GCFR.

Programa de reatores fast-breéder - pelos resultados obtidos no BR-2, desenvolve-se o programa para construção dé protótiposde reatores rápidos. .

',' Programa de Reatores a água

J.; - Desempenho de irradiação de combustíveis contendo plutônio, para LWR

- Verificação do comportamento de venenos

- Comportamento de combustíveis de oxidos de urânio contendo venenos.

3.2 - Ciclo do Combustível

Para a execução do programa nuclear belga, o CEN-Mol supreas necessidades de _combustíveis para os reatores em operação e paraaqueles em construção.

A pesquisa dirige-se especificamente ao aperfeiçoamento datecnologia de elementos combustíveis para reatores LWR, MTR de altofluxo e GCER.

^ 0 suporte analítico para o controle dos produtos e realizado por métodos instrumentais que cada vez se tornam irais eficientes.

Un dos objetivos do Centro ê a separação e festudo dos elementos_transurânicos visando . maior utilização e eficiência na suaprodução.

,. ^ Pesquisas e os testes em reprocessamento, tratamento edisposição de resxduos realizam-sè em colaboração com a EUROCHEMIC.

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Page 131: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

3.3 - Produção da.Radioisõtopos

- 117 -

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Ate .1963, a produção^belga de radioisõtopos, feita básicamente pelo ÇEN-Mol, havia sido da ordem de 7 00lf,58 Ci. A importaçãode substâncias radioativas,"nesse ano, foi de 6 682,83 Ci e a exportação alcançou 1 923,25 Ci. ;-

3.4 - Aplicação de Radioisotopos

0 maior volume de aplicações de radioisotopos, e no campomedico, incluindo terapia e pesquisa, na industria e agricultura.

As pesquisas em medicina, radiobiologia e agricultura constituem objetivos primordiais, visando melhoria, nos níveis terapêutTco , radiodiagnõstico . e pesquisas em câncer. Na agricultura o fundamento é a preservação de sementes e alimentos.

3.5 - Pesquisas Básicas

7.1

As pesquisas básicas são realizadas nos campos de físicado estado solido, física nuclear de baixas energias, radiobiologia equímica dos elementos transurânicos.

Há, também, . ligação íntima com as Universidades de Bruxelasj Faculdade de Ciências Aplicadas, Universidade de Ghent, Universo,dade Estadual de Liège, Universidade Católica de Louvain e FaculdadePolitécnica de Ifons. Em tais universidades estão localizados os aceleradores de partículas usados nas pesquisas realizadas em Mol.

3.6 - Formação de Recursos Humanos

0 Centro treina e forma pessoal especializado para as universidades, industrias e outras instituições similares estrangeiras.Normalmente, há aproximadamente 500-700 estagiários no CEN-Mol e instalaçÕes da AIEA e EURATOM situadas próximas ao CEN-Mol.

M- - Referências Bibliográficas

PROOST, M., ed. Results of f ive years of BR2 reactor u t i l i -

zat ion; proceedings of a symposium j o i n t l y organized by

GfK.-Katlsruhe, KFA. - JUlich and C.E.H/S.C.K. - Mol and

held in Mol, Belgium, 4-5 December, 197'3^ Mol, Centre

d'Etude de I 'Energie Nucleaire / s . d . / . (BLG-508).

SHORTALL, J .W., ed. Atomic handbook, v . l . 1965. Europe.London, Morgan, 1965.

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Page 132: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- OAK RTlX-.i: NATIONAL LABORATORY

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l - OBJETIVOS r>A :

1.1 - Hintória e Objetivos Primordiais

O Laboratório "acionai de Oak Ridpe (ORML) foi estabeleoido em princípios de l°M-3, coir. admissão primordial de pro-duzir isotopos fi ssionãveis de Plutônio e Urânio, como partedo ui" er.forco nacional para denenvolver a bomba atômica.

Construído e onerado pela firma E.I. du Pent de"fir.ours '.- Co,, o Laboratório foi administrado, até o fim daf uerra, polo Exército e pelo Laboratório de Metalurgia da Un:Lversidade dei Chicapo.

Apôs a ruerra, a firma Monsanto substituiu, por breveperíodo, a Du Pont. Com a criação da Comissão de Energia Atô-nica Americana (AEC),a incumbência de administrar o Laborató-rio nassou para a firma Union Carbide, que a exerce até o pre_sente. Os principais programas foram:

- Desenvolvimento de reatores de potência- Produção de radioisótopos- Desenvolvimento de ciências básicas de suporte- Física, química, biolopia e proteção radiolójrica,.

Com a formação, em janeiro de 197 5, da "EnergyResearch and development Agency" (ERDA.) , que encampou todasas funções da AEC relativas a Pesquisa & Desenvolvimento em E_ner-?;ia Tíuclear, o espectro das pesquisas no Laboratório alar-crou-se consideravelmente. 0 Laboratório deixou de ser eminen-temente "nuclear1^, para. ser, praticamente, um Centro Nacionalde Estudos Energéticos, com o objetivo primordial de contri-buir, de maneira significativa, para o desenvolvimento deciências biológicas, físicas e de engenharia, visando a produçao e o uso mais eficiente da energia, em todas as suas formas.

l1.2 - Contribuições ao processo de inovação tecnológica

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Como exnmplos da capacidade do Laboratório, de desen-volver novas tecnologias, podem-ser citados:

a) no campo da Tecnologia Química - 9 processos radioquímicos (ver Tabela I)

b) no campo de Projetos de Engenharia - 10 projetosde reatores (ver Tabela II), sendo 7 de pesquisa e•3 reatores .experimentais de potência (1 deles parauso militar). 0 último dos reatores de pesquisa,projetado e construído, foi o "Hiffn Flux IsotopeReactor" (HFIR) (custo total: ' US$22.000.000),capaz de fornecer fluxos de neutrons> 3 x lQlSn/cm-.s, para a produção de isotopos

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Page 133: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

.. -••- — ir--j e construído pela òiemensA.G. e e operado pela KBG. Serve como protótipo para as linhas de rea

- 119 -

transurânicos e nesnuiRas com feixe de neutrons.Como reator1 py.ner inip.ntal de potência,cite-se o"Exnerinental Cai Cooled Reactor" (ÉGCI?) , con-cluído e:n 196R, a um custo total aproximadodo US* 32,000.000.

- "Oal: Ridfe Isochronous Cyclotron"- Acelerador Linear de Elétrons (ORELA)- Instalação nara Testes de Transientés Térmicos

c) no campo de Ciência de Materiais - fabricação doselementos combustíveis do HFIR

lè1.3 Elemento de Conexão entre Universidade e Industria

Èn 1950, np.NL foi escolhido pela AEC para fornecerpessoal treinado para o programa de desenvolvimento de reato-res. Como conseqüência, em março de 1950, 18 alunos matricu-laram-se e iniciaram cursos na recém-criada Escola de Tecnolo-gia de Reatores de Oak Rid^e (ORSORT). Em 1957 a escola pas-sou a onerar em cooperação com 6 outras instituições de ensi-no (Carnegie Tech., Case Institute, Northwestern University,Union College, UCLA - University of California/Los Angeles ea Universidade da Florida). A ORSORT ODêrou deste modo ateque foi fechada, ern setembro de 1965 s tendo formado 986 estu-dantes, durante seus 15 anos de operação.

I2/- DIMENSÕES DA INSTITUIÇÃO

2.1 - Área Total e Área Construída

0 Laboratório Nacional de Oak Ridge acha-se instaladomina ãrea_de propriedade do governo federal de 12960 hectares(129,6 km ), localizada na região leste do estado de Tennessee.

2.2 - Instalações e ecmÍDamentos

As principais^instalações e os equipamentos mais im-portantes do Laboratório são:

a) Laboratório de efeitos térmicosb) Câmaras de atmosfera controladac) Simulador de chuvad) Laboratórios de inalaçãoe) Laboratório para separação de macro-molecuiasf) Laboratório de bio-anãlisep.) Contador de corpo inteiro ("Whole *Body Counter")h) Laboratório de anatomia moleculari) Microscópio eletrônico de varredura com analis.ador

de raicj-xj) Calorimetro para reações adiabáticask) Laboratório de ffiãlise. por ativação1) Laboratório de magnetosin) Laboratório de metalurgian) Microscópio eletrônico de alta voltagem

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Page 134: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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o) Conor' p.dor híbridon) Tp.rvtnlacao do. ciclo0, terricono) Lal-orvitoYlo do toston nao dontruti vor>r) Fnin.nnmnnto" avançados de filtragemr>) Tr^talaçõos c!o transferencia de calort) Laboratório df finalize exnorircontal deu) Pratnres (Vor Tabela I I I )

1 - "Pulk Shield!nf. "eactor"2 - "Health Phvsics Research Reactor"3 - "Oak P.iáre Reseai^ch Rnactor" (ORR)4- "UifM Flux Isotope P.eactor" (HFIR)5 - "Tower Shinldinp Facility"(TSF)

v) Acelciradores (ver Tabela IV)

1 - Laboratório de Aceleradores de Alta Voltarem2 - O^.ELA - ("Oak Ridi^e Electron Linear Accelera-

tor" )3 - Acelerador Cockroft-Walton de 250 KVH - Ciclotron de 86 polegadas5 - "Oak Rid/re Isochronous Cyclotron" (ORIC)

x) Instalações Computacionais0 Centro de Computação do Laboratório inclui:- 1 Sistema IR!! 360/91- 1 Sistema IBM 3B0/75- 1. Sisteir.a duplo conjupado PDP-10 e PDP-15

Tanto OPNL como as outras 2 usinas d* AEC possuemserviços de coiroutação, com equipamentos próprios. 0 Centrode Tecnologia de Computação da Usina de Difusão Gasosa, porexemplo, presta serviços de consultoria para o desenvoivimento das_Desquisas, mas também controla todas as atividades der>roduoio_. Este Centro dispõe de un sistema IBM 360/65 acoplado a un sistema IBM 360/50 e hã sete outros coraputadores.

y) Centros de Informações

. A Biblioteca de Pesquisa Central assina 5000 períódi_cos e con seus 3 "branches" oferece acesso a mais de 12 5.000volumes e 300.000 relatórios técnicos. Também são oferecidosserviços de referência , traduções e permuta com bibliotecasda região, na Universidade do Tennessee, nas UniversidadesAssociadas a Oak Ridge e na "Tennessee Valley Authority"(TVA),

2.3 Recursos Hunanon'

Para o ano ds 1976 a distribuição dos recursos huma-nos de nível superior, técnico e de suporte administrativoera o seguinte:

vimento:Corpo científico, empregado em Pesnuisa & Desenvol-

Page 135: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- 121 -

Corroo

2300

Corrio Científico

2500

Como Administrativo o. .cio.

I7OO

TQgAL: 65OO

2.4 - Recursos F i n a n c e i r o s

Or ranen to t o t a l •oara o Ano F i s c a l cie 1976!JS*87O000 000 :~ 8 0% da EEDA

~ 2Q"s de o u t r a s a g ê n c i a s do governo •

•Pesnuisa, Cs J)erscnvolvir.ionto : 7^1 millioes

tribuicao dos recursos financeiros

a) Fundos provenientes da AECUS-*27.000.000 - Desenvolvimento de ReatoresUS*^? .onn,onn - Ciências Físicas (Estado Solido,Física do Plasma, Matemática e Química)USÍ14.000.C00 Biologia e MedicinaUSé 4.000.000 - Regulamentação p/licenciarr.ento dereatores

b) Fundos provenientes de outras agências

US$5.2C0.000USe4.S00.000

da MUIda "Mational Science Foundation"(MSF) nara estudos relativos a conservação do meio ambiente e conservaçao de energia

USi4.200.000 - do Departamento de Defesa e da "Nationaí Aeronautics and Space Admi-nistration" (NASA), para pesauisasem radiação e blindagem, analisesquímicas e serviços de computação.

Ê\f.

Page 136: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

1974.

1.100. TOO - do Do'virt.ir'.onto. do Interior, para estu-dor; de dessalinização

700.000 - do do Habitarão e Dcíenvol-Urbano (HUD - "Housinr and Urban

2.5 Do lar ner car>it:a de nesciuisadores

•$••

Toinando-H«» o orçsronto total para o ano fiscal de 1973 edividindo-se pelo total do Como Científico, empregado emPesquisa X Desenvolvimento, tem-se:

100.P00.000 = US* 67.lit/pesquisador14°

.%.'• ' t3 - ATIVIDADES. PRINCIPAIS

I.

I

Os programas em desenvolvimento no Laboratório, relacio-nados a problemas energéticos, podem ser classificados, quanto a sua aplicabilidade, nas seguintes categorias:

a) Aplicações a curto e nédio prazos

a.l) Programa de utilização do carvão- Utilização de leitos fluidizados em sistemas aco-plando queimadores de carvão com ciclos ar/vaporou helio/vapor e potássio/vapor, par-a a geração/de eletricidade ou aquecimento residencial.

- Obtenção de combustíveis lícmidos e gasòsos, a partir do carvão e "oil shale"." ' ~

a.2) Programa de ciclos do combustível para reatores "aágua leve LWR ("Light Water Reactors")

a.3) Programa de suporte do reator a gãs de alta temperatura KTGR ("High Temperature Gas Reactor")

a.lO Programa de estudos de segurança e normas reguladoras de reatores LWR

a.5) Programas de conservação de energia- Estudos de processos de bio-conversão de energia- Estudos de transmissão de potência usando supercondutores

- Desenvolvimento do Sistema ACES - "Annual Cycle Energy System", rara condicionamento de ar em resldencias ou edifxcios de pequeno porte

b) Aplicações a longo prazo

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- 12 3 -

.1) Pr^frnrn «it» d^T^nvolvi n:»nto dn reatores conversoresI -ry.p ("Liam" d Tíotal Fa^t Proedne Pcactor"),- CCFR(."Car, Cooled t\ir;± Brooder "eac-tor") e M5BR ("MoltenSalt Brooder "cactor")

b»2) Prorrawn de dcíenvolvinento de reatores a fusão- Us tudo dn problemas de conf ina::tento- Projeto e desenvolvimento de magnetos nuoercondiitoros

b.3) Profr^Lia de utilização de energia solar- Produção ún células solares a Dartir* de silício do

nado con fósforo pela técnica MTD ("Neutron Trans-mutation Doninr:")

b.4) Prorraiiia do utilização de enerria r;eotérmica- üstudos de ciclos de baixas temperaturas

On nrorrar-as acira coder, tambér., ser classificados porAroa, a saber:

a. 3a.4b.l

II) CICLO DO COMBUSTÍVEL

í a. 2

III) PRQTUJCFO E APLICAÇÃO DE RADIOISOTOPOS

IV) PESQUISA BÁSICA EM NO^AS FORMAS DE ENERRIA

b.'2b.3

íS í

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tí:' «_

V) TECIIICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA

a.la. 5

Peferencias Bibliográficas

1 - BIJRWELL, C C . &'LYOM, B.K-, eds. Research activities andcapabilities of the Oak Pidtre National Laboratory. Oak-P.idpe National Laboratory, July 1973. (ORNL-TK-4487).

2 - KPAUSE, C , comp. Selected technical highlights in ORNL'sfirst 2 5 vears. Oak Ridp-p. Nat. Lab., Oak Ridge 9(4):2-1211976.

3 - POSTMA, H. State of the Laboratory - 1975.Oak Ridne Mat.Lab. , Oak Ridge, £(1): 2-22, 1976.

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—éi. J

Page 138: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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- 124 -

.Tabela I

Projetos dfi Química Tecnológica no ORHL

18 i

I?

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Processos Radioguímicos

Purex - Pu, U, extração, separarão por reduçãoThorex - Extração de ThInstalação qmmica de IdahoInstalação de processamento de transurânicos_Instalação Piloto Redox - Extração, separaçãopor redução do U e ?uRecuperação de metaisVolatilização de sais fundidosOperações preliminares de corte e lixiviação("Chop Leach Head-End1^)Preparação de combustíveis por processo sol-gel

Anos

1948 - 541952 - 561349 - 531S62 - 68

1943 - 501948 - 541948 - 62

1958 - 621958 - 72

Custos

2.500.0003.000.00032.0,00.00017.500.000

2.000.0001.500.0002.500.000

2.000.0003.500.000

Tabela II

Projeto de Reatores no 0RNL desde 1947

IReatores de Pesquisa

Reator de Teste de Materiais (MTR)Reatores de Teste a água leve (LITR)Piscina (BSF)"Tower Facility" (TSF)Reator de pesquisa de Oák. Ridge (0RR)Reator IsotoDico de alto fluxo (HFIR)

Anos Custos

1948 - 511948 - 5119501952 - 541952 - 581960 - 65

US$ 5.500.0001.300.000300.000

2.000.000a

5.000.00022.000.000

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Reatores Militares

"Power Package"Propulsão nuclear naval (ANP)

1955 - 671950 - 61

4.500.000L

89.000.000

1ST

Reatores Civis

Homogêneos aquosos (HRE, HRT) 1950 - 61Sal fundido (M5RE) ^ .1957 - 72Reator experimental refrigerado ã gãs (EGCR) 1958 - 62

Savannah . 1958 - 63

70.400.00051.000.00032.000.000

(somente ORNL) •.4.500.000

Excluídos os reatores subsequentes

0 custo do APPR-1 foi US$ 1.300.000. Balanço do custo inicial para desenvolvimentoe teste de combustíveis para reatores militares. «

Desenvolvimento e pesquisa do MSRE foi de - US$ 13.000.000

Inclusive US$ 1.000.000jpara operação e desenvolvimento e US$ 1.500.000 paraloop narxtimo e combustíveis avançados.

Page 139: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

- 125 -

U III

&

Reatores

Reator carçpacto blindado; tipo piscina, refrigerado e noderado "a ãpjaa. Poda seroperado continuamente em 2 !W. Equipado com acelerador de 3Ü0 KV com feixe supe_rior a 2Q0jaA.

Reator de pesquisa e proteção radiologica: queirrador rápido, sem blindagem esem iroderaçao. Dois modos operacionais: estado estacionãrio em 10 Kw" e queima-dor era 100.000 Ml-7.

Reator de pesquisa de Oak .Ridge; tipo piscina, refrigerado e moderado a água.

Fluxo médio de neutrons de 10 . Quatro níveis de trabalho, incluindo cãinara deneutrons no núcleo.

Reator isotópico de alto fluxo; tipo piscina, refrigerado e moderado a água.Construído para bombardeamento de alvos de plutônio com neutrons para produção

de isótopos tranEplutônicos. 0 mais alto fluxo de neutrons conhecido: 5 x 10 .Acesso aos canais de feixes para pesquisa.

" nTower shielding facilities: duas torres com capacidade de__elevar uma barra doreator atè 185 pes para teste da tecnologia de blindagem. É operado p/ controleremoto. Possui dois reatores experimentais: um refrigerado e moderado "a ãgualeve, com refletor de. Be e outro refrigerado com .\TaK, tipo SNAP.

Tabela IV

Aceleradores

Laboratório de aceleradores de alta voltagero: utiliza __ uni número dedores com energia variando de poucas centenas de eV até energia maior100 M

acelera-do aue

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I.

Cockcroft-Walton, ~ 200 KVVan de Graaff de 3 WVan de Graaff de 5,5 KVTander» Van de Graaff de 7,5 W

0 laboratório esta capacitado a efetuar manutenção eletrônica do acelerador, preparação de alvos, experiências off-line e outras operações associadascan experimentos co:n aceleradores.

Acelerador linear de elétrons de Oak Ridge: fornece alta intensidade,aceleraçãode partículas Lineares para pesquisas em espectroscopia de neutrons, tornandopossível a rasdida de secçao de choque de neutrons, no intervalo de energia de1 a 300 KeV. Oferece alta intensidade, alta resolução e confiabilidade sobreoutros aceleradores existentes.

Acelerador Cückcroft^Walton de 250 KV: (para irradiação biológica) com blinda-gem de concreto,de 4 pes e todos os acessórios para medidas dosinêtricas e defluxo, necessários para o controle quantitativo de neutrons rápidos na radiobip-logia. Ele é usado para estudos de genética e citogenética das plantas, insetose pequenos animais e ainda para. produção de radicais livres em sistemas bioquí-micos.

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Page 140: O INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA NO CONJUNTO DOS …

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Cíe.lotron dr> 8G polegadas: consiste de um tanque, fíia^ieto de 4QQ-ton. e fonte dealirnéntaçãn. 0 magneto produz uin campo iragnetico de Ü.800 pausr; dentro- de umaabertura de'polòs de 18 polegadas. 0 feixe interno de protons vai ate 3000 JJA em2Ü MV sendo util izado na produção de radioisótopor; pãva j)ef;quisa medica e conounva instalação de irradiação a prótons.

Ciclotron isócrono da Oak Ridge: e projetado para libertação de um feixe de vã -r i a s espécies de íons^com u:ra larga faixa de energia dirigida, para uma estaçãode alvos em. 2 laboratórios experimentais blindados. 0 crclotron ê utilizado naspesquisas para universidades, outros laboratórios gpvernairentais e para gruposque fazem estudos para outros departamentos do governo.

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fSi- -

- 127 -

17 - rrerren DTTUHES NUCÍ.EATT.S OF SACI AY

Saclay - Trança

1. OPJETTVOS DA INSTITUIÇÃO

1.1 - Objetivos primordiais

Este Centro es tá localizado a oeste de Par is , numa área de 158ha. f. o maior Centro de pesquisas administrado, pelo CEÃ. Conta com . umaequipe rsermanente de aproximadamente 5000 funcionários, cerca de 1500 es -tagiár ios universitários e 2000 operários e técnicos de firmas externas ,que trabalham em tarefas as mais diversas (manutenção, montagem e estudostécnicos sob contrato).

Possui grandes instalações de pesquisa, com conjuntos cr í t icose sub-cr í t icos , f reatores e 6 aceleradores de part ículas. Localiza - seno Centro, o Sincroton SATUPJ1E para pesquisa f ís ica . ApJLadõ do Centro deSaclay localiza-se o Ins t i tu to Nacional de Ciências e Técnicas Nucleares^criado em 1956, com seu reator próprio de 100 KW e dois conjuntos sub-crí.ticos.

Os objetivos de pesquisa do Centro são dirigidos para os camposde: combustíveis e moderadores,_separaçãojde isótopos, produção de radio Lsotopos, física de reatores e neutrons, física teórica, física do estadosólido, projeto de reatores, eletrônica e biologia.

1.2 - História resumida

0 Centro foi criado por determinação do CEA em 1346, casa finalidade de colaborar na realização do programa francês de pesquisa funda -mental e para o desenvolvimento da energia nuclear. Sua construção foi i -niciada em 1949.

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1.3 - Papel da Instituição dentro do processo de inovação tecnológica

e transferência de Tecnologia.

As atividades desenvolvidas em Saclay são essenciais 4 o desen -volvimento das aplicações da energia atômica. Os resultados dos estudosdesenvolvidos neste Centro serviram como orientação para os construtoresde reatores industriais na escolha dos materiais de construção, das temperaturas, das pressões, das estruturas e dos dispositivos de controle eproteção. Estas atividades permitiram também a formação de especialistasindispensáveis para a utilização das técnicas correspondentes.

0 conjunto de^trabalhos efetuados conduziram S construção dosgrandes reatores de potência para o desenvolvimento da energia atômica naFrança. Estes trabalhos permitirão num futuro proximo o funcionamento,nasmelhores condições econômicas possíveis, dos geradores de eletricidade deorigem nuclear.

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2 8

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A:--- S

l.U - Parr»! omo elemento de conexão entre Universidade e Industria.

A diversidade de ciências e técnicas nucleares exifis a forma -cvfo do um grande numero de especialistas. Assim nçndo, o CEA criou em C£laborarão con a Universidade, cursos teóricos e práticos.para licenciadosem. ciências, para engenheiros das grandes escolas e ainda pafei técnicos.Em CaoLiv, doi^ organismos coordenara esta diretoria .: Instituto Nacionaldo Ciências e Técnicas Nucleares e o Centro Associado ao Conservatori.o Na_cional de Artes e Ofícios.

0 primei.ro tem por missão assegurar a ligação direta com as Universidfidcs, por intermédio das ciências e técnicas nucleares, destinadasa completar a formação dos engenheiros e técnicos, O'"Instituto utilizaprofessores de universidades, engenheiros da indústria e especialistas doCENS, can finalidade de transmitir conhecimentos e relacionar, os orga -nismos de pesquisa com a industria. São organizados trabalhos práticos 'destinados a ilustrar os cursos ou a iniciação dos alunos com técnicas expèrirhentais do camno nuclear e}ainda, preparar estudantes para o campo dapesquisa.

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L.

Cursos:

Engenharia Atômica:

- Técnica de Construção e funcionamento de reatores nucleares -(1 ano).

- Engenharia química de indústrias atômicas : problemas especí-] ficos de engenharia quínica no domínio nuclear e separação ei purificação de minerais até o tratamento de efluentes — (1 ano)

Cursos de Terceiro Ciclo: equivalente aos das Faculdades de Ci-ências, visando a obtenção de doutorado. Alguns destes cursos são opcionais e têm a duração de 2 anos, sendo o 2? ano destinado ã execução dõ~trabalho experimental da tese. Divide-se em:

1. ííetalurgia Especial - Técnicas metalúrgicas de transformaçãoe de tratamento de metais e ligas especiais para reatores.

2. Radiobiologia - ação biológica das radiações ionizantes emi-tidas por reatores, aceleradores e radioelementos.

3. Quünica Analítica Avançada - formação de especialistas emtécnicas físico-qufinicas de análise mineral, particularmenteanálise de traços.

1. Padioquímica Aplicada - complementação da formação de espe -cialistas em química e radioquünica destinados a indústria •nuclear. (Opcional).

5. Física de Reatores - destinados a pesquisadores. (opcional)

6. Física de Aceleradores de Partículas - duas opções: teoria eutilização de aceleradores e circuitos lógicos. (opcional)

7. Tratamento de Informação - ' (opcional)a) Servomecanismos e tratamento de informação.b) Teoria de cornando e tratamento de informação.

Ensino destinado.aos usuários de radioelementos:

A) Médicos e farmacêuticos (duração 1 ano) - uso de radioelementos no diagnóstico e terapia.

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B) Farrrvicenticos e usuários da radioalsnentos - aplicações far-macêuticas dor> .radioelemo-ntos •

C) Pàologistas o Químicos (2 opções, 6 n&manas) - técnicas deindicadores nucleares para nesquisactores, universitários einr lustriais.

Curso de Radionroteção : destinado • .<* . médicos, farmacêuticos ,a_grônomds, veterinários, engenheiros de segurança e técnicos de radioprót£ção que têm responsabilidade no campo da higiene profissional. No âmbitonacional ê lidado aos Ministérios- de = ffegocios: Sociais, Agricultura e In -dústria. Mo âmbito internacional;cora organismos esr^cializados.

Curso de Iniciação aòs Reatores Nucleares : com duração de 6 se_nanas, dado duas vezes por and, sendo um dos cursos para estrangeiros.Des_tina-se especialmente a engenheiros.

Ò Instituto de Ciências e Técnicas Nucleares dispõe dos seguin-tes laboratórios destinados ao ensino: laboratório de Radiobiologia, laboratório de Química, sala de contagem de partículas, laboratório para mon-tagem de física do curso de aceleradores, laboratório de metalurgia espe-c ia l , acelerador SAMES de 150 KV, conjunto sub-erítico URAIIIE, dois caleuladores analógicos NADAC 20 e o reator ULYSSE.

2 . DIMENSÃO DA INSTITUIÇÃO

• 2 .1 - Area da Ins t i tu ição : 1.580.000 mí:

2.2 - Area construída

1. Instalações piloto e armazéns centrais

'2. Reator EL3

3. Keator Osiris

H. Padioelementos

5. laboratório de alta atividade (LHA)

6. Sincrotori Saturne

7. Instituto Nacional de Ciências e Técnicas Nucleares

8. Centro de cálculo da CISI

9. Administração

2.3 - Equipamentos, reatores, aceleradores

Aceleradores de partículas:

- Van de. Graaf f

- Ciclotrons

- Aceleradores lineares

- Sincroton Saturne

Reatores Experimentais:

- EL3 : fluxo = IO14 n/cm2/s ; potência = 10 /; combustível UO^ I \1

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ligeiramente enriquecido ; moderador = D 0 , refrigeração =n2o

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Reator OSIRIS - fluxo de neutrons térmicos 3,7 x 10 n/cm/neutrons rápidos 2*6 x 10 n/cm2/s ; potência 50 M" • —*iHULiu i i s tu;)4.UJU £)U A i u i i / u n ~ i a * i w i . a i u n i ou vir: , uum —

bustível - urânio altamente enriquecido •, moderador : águadesmineralizada ; refrigeração : água desmineralizada

Laboratórios Especializados:

Exame de combustíveis irradiados : 17 células blindadas -área de^!500 m?Produção de radioelementos e de moléculas marcadasAnálise por Ativação : área de 2500 m^Centro de Aplicação de Padiações Ionizantes (Capri)

2.4 - Recursos humanos de nível superior, técnico e de suporte admi -

nistrativo.

Efetivo CEA - 4800 (1972)Departamento de Proteção 60Denartamento^de Segurança Nuclear 140Divisão de Física 1220Departamento de Biologia^ 150Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia Nuclear 60Departamento de Transferência e Conversão de Energia 40Divisão de Estudos e Desenvolvimento de reatores 330Divisão de Construção de Reatores 150Departamento de Propulsão Nuclear 80Divisão de Metalurgia e Estudo de Combustíveis Nucleares . 380Suporte Técnico e Administrativos 2190

Administração (para Saclay)

0 Centro é dirigido porjjm Diretor, renresentante local do adndnistrador JSeral e do "Alto Comissário" do CEA. Este Diretor está ligadoao Secretário Geral do CEA, com relação a problemas de gestão admiriis -trativa e financeira e,eventualmente, a outras autoridades do CEA para determinadas missões. 0 Diretor está encarregado de zelar pelas responsabi-lidades dos chefes de unidades operacionais e do bom emprego dos meios u-tilizados por eles. Deve ser informado sobre os programas científicos etécnicos do Centro.

0 Diretor do Centro e o representante local do Delegado de Pro-gramas de interesse geral e.do Delegado para Cooperação industrial não nuclear. Ele coordena a ação dos meios locais subordinados as operações reaÜzadas pelas unidades operacionais.

0 Centro envolve:

- Serviços administrativos e técnicos comuns,- unidades operacionais,- elementos das unidades operacionais e,- serviços domiciliares.

Os serviços administrativos cuidam das tarefas:

- direção de programas,relações exteriores, diversificação re -gional, proteção do segredo, documentação , correios organização e informação de gestão,

- pessoal, parte social, intendêncía,

1/v.

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- 131 -

- questões jurídicas.,- contratos e • anrcvi.sij.v4«.^.i.y,- firançíis, contabilidade je seguros,- gestão dos bens- imobiliários,- segurança (guarda e,incêndio) ,- medicina e higiene do trabalho,- proteção-contra-a-.radiação.e,'- apoio técnico (manutenção, efluentes, transporte geral etc).

0 Diretor do Centro preside uma comissão consultiva encarregadada assistência a problemas referentes à.vidado Centro, Esta comissãoreune-se pelo menos uma vez .por-trimestre,-sendo, composta pelos chefes deunidades ou elementos das unidades operacionais implantadas e dos princi-pais colaboradores, do Diretor do Centro.^

0 Diretor do Centro toma todas decisões relativas ã política depessoal e Ss condições de aplicação local; ele estabelece, neste caso, asligações necessárias com os chefes de unidades e as autoridades funcio -nais.

As atribuições e os meios de serviços técnicos comuns (reatoresde irradiação, laboratórios quentes, eletrônica, instalações piloto) sãodefinidas por instruções- particulares do Diretor.

2.5 - Recursos anuais financeiros - orçamentários - 1976

- Total: 350 milhões ÜS$

- Para Pesquisa & desenvolvimento : 280 milhões

8-.-

2.6 - Dolár rara pesquisa per capita de pesquisadores - anual-

uss 107 ooo

3. ATIVIDADES PRINCIPAIS uAS HRFAS DE:

3.1 - Reatores

De 1952 a 1957, existia somente o reator EL 2, utilizado para.todo o serviço do Centro. A partir de 1957 entrou em serviço o reator EL3perraitindoyentão,a utilização nos experimentos de um fluxo de neutrons 'mais elevado e um maior número de canais e cavidades experimentais.

0 EL 2 parou em. 1965 e foi substituído em 1966 por um novo rea-tor de fluxo mais elevado : OSIRIS.

0 EL 3 e o OSIRIS podem ser chamados de "reatores laboratório",sendo utilizados para:

- Pesquisas físicas com feixes de neutrons- Pesquisa de Físico-química sobre à evolução das propriedadesdos corpos submetidos "a irradiação. .

- Estudos tecnológicos do comportamento dos materiais e combus-tíveis jnibmetidos ao fluxo de neutrons.

- Produção de radioelementos de elevada atividade específica.- Análise por ativação. .

Ao lado dos grandes reatores dé pesquisa experimentais, f foirealizado em Saclay,nos ultimos^anos, um certo número de experimentos criticos, can reatores de baixa potência, destinados a estudos experimen -tais ligados ao programa francês de reatores. Os dois últimos, ALIZE e

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do fornecer fluxos,, de neuTrons2.8• para a produção de isotopes

132 -

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AQUILO?1, foram parados e substituídos no começo de 1967.

Reator O. 3

0 reator EL 3 entrou em funcionamento normal em 1958. Trn. 1964,este reator sofreu transformações importantes, sendo dotado de novo ele -mento combustível -, estas modificações permitiram jaelhorar sensivelmenteas possibilidades de irradiação e de experimentação.

Este reator encontra-sè instalado em quatro edifícios : . g pri-meiro de construção clássica; dois outros na forma de campanula metálica,com sub-solo e um recinto estanque mantido -.em ligeira depressão'.-;. final -mente, um edifício onde esta localizado uma célula quente de desmantela -mento. . Y '_'-,' . -

0 EL 3 permite a realização de experimentos múltiplos sob feixede neutrons, oferecendo áos pesquisadores numerosos dispositivos que penetran;

- no núcleo do reator (canais verticais),- no refletor de água pesada,- no refletor de grafite e,- na proteção biológica (cavidade biológica).0 EL 3 tem sido largamente utilizado em experimentos de irradia

ção de materiais combustíveis de interesse para os reatores de potência.Por outro lado, ele também serve para experimentos de física fundamental(nos canais horizontais) e para a fabricação de radioelementos.

Peator Osiris

A construção deste reator foi iniciada em_196lf. Atingiu a potêricia nominal em 7 de outubro de 1966 e neste mesmo mês , iniciaram - se osprimeiros experimentos de irradiação.

0 Osiris constitui uma realização original , sendo consideradocaio um marco nas__pesquisas de melhores performances no campo de reatores,tudo isto aliado ã simplicidade de emprego.

•0 conjunto onde esta localizado o Osiris engloba também umamontagem crítica denominada Isis, com potência limitada ao redor de SOOKW, destinada a realizar os ensaios neutrônicos relativos ãs configura -ções do núcleo, dosimetria dos experimentos, medidas de fluxo e aos efei- .tos de reatividade. '..-..'

Todas as instalações são agrupadas em torno das piscinas do Osiris e da Isis.^0 recinto e estanque e dotado de ventilação"especial.0 OsTris ê.uroa campanula cilíndrica em concreto, com 32m de diâmetro e uns 30mde altura, sendo a metade do cilindro enterrada. Duas células quente dedesmantelamento permitem a extração de amostras nas montagens utilizadas.

0^ Osiris destina-se principalmente ao estudo dos danos causadosaos materiais estruturais dos reatores pela radiações e sobretudo pelosfluxos de neutrons rápidos de elementos com alta energia. Houve previsãopara que este reator trabalhasse também com fluxos térmicos e para a pro-dução de radioisotopos.

As amostras para irradiação são colocadas em montagens aproprieidas, com dispositivos de refrigeração e de controle, apresentando-se emduas formas: , • . Y .

- dispositivos experimentais, construídos especialmente para diaterminados, ensaios e que são desmontados nas células quente,do Osiris, após terem sido transportados por meios mecânicos.

- coelhos de pequena dimensão, transportados por sistemas pneu-mãticos em direção aos diversos laboratórios especializados 'independentes do Osiris.

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'ònlco de alta

1.33 -

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3.1.1 - Aceleradores de. partículas

0 acelerador é um aparelho destinado a transmitir uma £norgia muito elevada as partículas, elétrons ou íohs carregados elétrica™mente. As partículas são dirigidas para um alvo, onde esíao localizadosos átomos a serem estudados.

0 Centro de Saclsy dispõe dos seguintes aceleradores:

- .Acelerador eletrostático do tipo Van de GraafF de 12MeV.

- Ciclotron de energia fixa de 44 MeV.- Ciclotron do energia variável de; protons 3 a 29MeV ehélioXa HO MeV.

- Acelerador linear de 45 Mev.- Acelerador linear de 300 MeV (A.L.S.).- Sinclotron a protons (Saturne) de 3 GeV.

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3.2 - Ciclo do Combustível e Produção de Radioisotopos

Além das instalações do tipo clássico^ Saclay dispõe de labora-tórios especializados para manipulação de substâncias radioativas, produ-ção de radioisotopos e para exame dê combustíveis nucleares irradiados.Estes laboratórios são denominados laboratórios "ativos" ou ainda laborató-"rios "quentes", São caracterizados pela complexidade de suas disposições ,em função do nível de atividade dos elementos tratados.

As princioais operações são realizadas en caixas de luvas ou então por intermédio de telemanipuladores em células hérmeticamente fecha -das e blindadas com chumbo ou concreto. Por outro :.ado, o ar eyde uma ma-neira geral,todos os fluídos utilizados nestas células. devem ser desati-vados antes de serem lançados ao exterior. Isto impõe uma serie de problemas específicos.

laboratórios Especializados

a) Exame dos combustíveis irradiados (L.E.C.I.)

Estes laboratórios começaram a funcionar em 1958 e apôs umasérie de ampliações permitem:

- preparar amostras altamente radioativas a partir de elementos combustíveis e materiais irradiados.

- realizar nestas amostras, diversos ensaios, exames e medi-das físicas.

A. zona ativa dos laboratórios é constituida tor 17 células ,postas em duasJLinhas paralelas, unidas por uma linha comum, sendo possí-vel a utilização da face anterior e posterior das células.

A primeira, linha é composta por 11 células com blindagem deconcreto com lm de estsessura:

- U_ células podem receber até 10000 Curies de substâncias radioativas e são destinadas as operações de usinagem neces-sárias para á preparação de amostras;

- 1 célula de estocagem;- 6 células de 100 Ci, onde' efetuam . os exames metalurgi -cos (tratamento Jrérmico, radiocristalografia, densidadeetc) e metalográficos,

. A segunda linha é composta de 6 células cem paredes de chum-bo de 25cm de espessura:

- 3 células para operações dejjsinagan e,- 3 células para exames metalúrgicos e metalográficos.

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Os operadores .estão colocados ora tr.i3n.rias na frente dan ce.liIas. São disponíveis maninuladores e observação direta através de " Hu-blots" (vidro de chumbo ou/com'auxílio, dó Dérincopios).

0 IÍ.E.C.T. ponsui ainda laboratórios clássicos para traha -lhos com material não radioativo e serviços gerais,como controle, vestiarios, câmara de descontam nação, oficina etc.

b) Laboratórios de produção de radioisotopos e de moléculas marcadas.

area coberta de

1. Produção de radioisotopos

_ 0 conjunto de laboratórios ocupa uma1500 m (incluindo o sub-solo) e compreende:

- edifício.principal, construído ao redor dos "corredoresativos" (Sm de largura por H,2m de altura).

- células de manipulação de radioisotopos colocadas nocorredor ativo. ^ .

- t rês corpos de edifício _onde localizam os laborató -r ios clássicos, um hall ativo, oficina e expedição.

laboratórios ativos: local onde são preparados os radio -isÕtopos, situado em 4 secções do edifício principal. Cada secção de 25 mde comprimento comporta seis laboratórios de 4,50 x 7,0m.__ 0 acesso aos4 corredores ativos sõ pode ser feito através de um vestiário e sala dedescontaminação. Este acesso pode ser proibido ou limitado em caso de contaminação acidental.

laboratórios inativos (frios): local dos laboratórios dequímica clássica para controle farmacêutico e pesquisas de aplicações in-dustriais e científicas.

Zonas ativas::ina para recebimento de produtos irradiados no rea-Osiris, os quais são expedidos pca? tubos pneumãti -

60,

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- piscxnator Oscos.

- piscina para estocagem de ouCo, com capacidade superiora^l milhão de Ci.

- várias células com blindagens de concreto, para traba -lho com fontes intensas de 60Co, 1 3 Cs. Duas destas cé-lulas permitem trabalhar com 1 kilocuries, no descamizamento^das barras de cobalto irradiadas.

- uma célula de 100 kilocuries para trabalho cera radioisotopos.

- duas células para retirada do revestimento de elementosirradiados e para a fabricação de fontes de gamagrafia.

Zonas inativas .'embalagem, estocagem e expedição de radio-isotopos ,

2. Produção de moléculas marcadas

as marcadas de carbono-lU, tritium e enxofre -35 e ainda moléculas marcadas com deutério. Este laboratório tem uma áreade 1500 m2 (ç laboratórios na zona ativa, além de laboratórios de sínteseera ambos os lados do corredor ativo).

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-• 1 3 5 -

c) laboratório dc finalise por ativarão "Pierre Sue"

OF: produtos usados: neste laboratório são irradiados noreator em um fluxo de IQl1' n.cm~2;„. s~l-.' Permite analises com sensibilidade delO-T-1 a 1CT12 g. 0 laboratório tem uma area de 2500 m2. 0 rece-brünento de amostras para analise ê feito de maneira similar ao citado an-teriormente.

3.3 - Aplicação de radioisõtopos

0 Centro de Aplicações de Radioisõtopos de Saclay promove o de-senvolvimento da química dos radioisõtopos ra França. Permite o trabalhoera escala semi-industrial e compreende:

a) local onde estão reunidos os meios de irradiação:

1?) fonte piscina com geometria variável. Recebe uma atividade de IO6 Ci de 60Co.

29) fonte panorâmica com geometria semi-variavel de 2 x 10Ci de 60

39) acelerador Van de Graaff de. 3 MeV, 3 kVA com dispositivopara passagem de amostras sólidas, líquidas e gasosas.

49) áreas para instalações piloto, reservada aos organismosinteressados, em estudos Jos processos de fabricação ufcüizando radiações.

b) Três níveis de escritórios e de laboratórios equipados cemmeios de detecção e de analise empregados em química de ra -diações ou em química orgânica e macranolecular.

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3.4 -.Pesquisas Básicas

Realxzam-se em Saclay trabalhos de pesquisas nos diferentes ra-mos: física, reatores atômicos, materiais e combustíveis nucleares, biologia de proteção radiolõgica e de eletrônica. Os serviços incumbidos dos*estudos são os seguintes:

- Departamento do Sincroton Saturrie- Departamento de Física de Partículas Elementares- Departamento de Física Nuclear- Departamento de Física do Plasma e da Fusão Controlada (FAR eSaclay)

- Serviço de Física do^Estado Solido e de Ressonância Magnética- Serviço de FísxcaJTeÕrica- Departamento de Calculo Eletrônico- Departamento de Construção de Peatores- Departamento de Estudos de Reatores- Departamento de Metalurgia- Departamento de Reatores Experimentais- Departamento de Propulsão Nuclear- Departamento, de Pesquisas Físicas- Serviço de Fabricação Industrial de Elementos Combustíveis eMateriais de Estrutura

- Departamento de Físico -Ctiímica- Departamento dè Padioelèmentos- Departamento de Biologia- Departamento de Proteção Sanitaria

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- 136 -

- Serviço de Estudos de Segurança Radiolósica- Serviço de Estudos de Criticalidade- Serviço Técnico de Estudo de Proteção- Departamento de Eletrônica Geral- Serviço de Eletrônica Física- Serviço de Documentação- Serviço de Proteção contra Radiações- Laboratório de Metrologia da Radiação

Todos estes departamentos e serviços participam das pesquisasno Centro de Saclay, juntamente^con a aparte de ensino realizada pelo Ins-t i tuto Nacional de Ciências e Técnicas Nucleares do mesmo Centro. A des -crição detalhada dos estudos desenvolvidos nestes setores foge ao" escopodesta descrição sumaria.

3.5 - Formação de Recursos Humanos

^ fí plenamente desenvolvida por intermédio dos estágios de espe -cializaçâb e pelos diversos cursos realizados no Centro de Saclay, conforme descrito en'm. ~

L-l. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

L

L

COMMISSARIAT Ã L'ENERGIE ATOMIQUE, Paris. Centre, d'fitu-

des Hucléaires de Saclay - Ins ti tut National des Scien-

ces et Techniques Nucléaires (folheto de divulgação).

Saclay, Ed. Brun, 1968.

DUBCIS, T.S., ed. Le bi-répsrtoire nucléaire: techniques

nouvelles, technique de pointe. 4. ed. Vincennes, 1972

RAPPORT ANNUEL, COMMISSARIAT Ã L'Ê*NERGIE ATOMIQUE, Paris,

1974.

SHORTALL, J.W., ed. Atomic handbook, v. 1, 1965, Europe.

London, Morgan, 1965.

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- 1U7 -

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13 - THE BItABPIA ATOMIC-RESEARCH CENTRE

( TROMBAY •'-' INDIA)

1 - Introdução

Durante os últimos vinte anos, o Centro de Pesquisasera Energia Atômica Bhabha (BARC) desempenhou papel central no esforço da índia em obter auto-suf iciência na área da ciência e tecnolo-gia nuclear. 0 dinheiro e o esforço empregados para tornar o BARC umdos principais centros de pesquisa e desenvolvimento nuclear foramcompensados. Mos dias atuais, os cientistas e engenheiros indianospodem projetar, construii» e operar centrais nucleares sem qualquerassistência ou colaboração estrangeira. Além disso, o know-how te£nolôgico, desenvolvido colateralmente em áreas não nucleares, taiscomo, na tecnologia do alto vácuo, computadores e na engenharia deprecisão, foi altamente compensador.

Embora fundado em 1957 com o nome de AtonucStablishment, as raízes do BARC atual, podem ser encontradas em1947-48 - ano do advento da Independência da índia - quando cienti£tas indianos, liderados pelo Dr. H. J. Bhabha do Indian Instituteof Science em Bangalore e do Tata Institute of Fundamental Research(TIFR) em Bombay, iniciaram a discussão e a formulação de planos para a entrada da índia na era nuclear. De modo a ter una discussão emnível nacional sobre o programa de energia atômica da India, o Governo indiano organizou uma conferência, realizada em Delhi, no iriverno de 195*1, para a qual foram convidados destacados cientistasindianos, incluindo químicos, físicos, engenheiros e técnicos industriais de todos os locais da índia. Cada aspecto do programa de e_nergia nuclear foi discutido nesse encontro e um consenso nacionalfoi obtido sobre as etapas que a nação deveria vencer para levar adiante esse programa de modo rápido e efetivo. Essa conferência foivital para o programa, uma vez que consolidou a opinião científicada índia.

A realização de um acordo de cooperação com a Françabeneficiou os cientistas indianos em conhecimentos sobre materiais

~ "1,

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L

de reatores, controle do reator e física de

Esses esforços culminaram no projeto, ncns'tnici'o e opta

ração, por indianos, do prisceiro reator de pesquisas na Ásia, o

/iPSARA de 1 l'H, que se tornou critico em agosto de 13 56. Uma KOTÍ:.; de

etapas foi seguida colocando-se em operação o Laboratório de Terras

Faras para produzir compostos de urânio e torio. Simultaneam.et:t.2, foi

tomada a decisão de se construir uma usina de urânio metálico.

Dn 1955, na Conferência de Genève, o Canadá proçcs do

ar ã índia, sob o "Plano de Colombo", um reator tipo H.RX (urânio natu

ral e ãgua pesada), o qual foi aceito prontamente. Iniciou-se, então,

um período auspicioso na cooperação nuclear India-Canada", durante o

qual um reator de pesquisas de HOMM, CIRUS, foi construído a partir

de projeto canadense.

Ao mesmo tempo, foi tomada a decisão da implantação de

una usina de reprocessarrsnto de plutônio, a qual tem dado ã índia una

opção nuclear definida de se libertar da política das grandes poténci

as nessa area.

Seguiu-se, então, a construção do reator de potência

zero, ZERLINA, projetado e construído em 1961. Esse reator visava ob

ter informações das propriedades físicas dos reatores tipo urSnio-à"-

gua pesada.

Enquanto o programa da construção de reatores era levct

do avante, fortuti to/radas decisões de desenvolver todos os aspeccos das

aplicações pacíficas da energia nuclear. Um vasto programa de produ

ção de isotopos, laboratórios para estudos da química dos elementos

transurânicos, laboratórios de física, particularmente em física de

neutrons e do estado solido, química do estado solido, etc foi estabe

lecido no BfíRC.

Historicamente, o programa de desenvolvimento de ener-

gia nuclear na índia pode ser dividido em três fases:

- 1948-56

- 1956-66

- 1966-

Discussões, desenvolvimento do know hew básico que le

vou â construção do APSARA

Planejamento e construção de instalações de apoio

BARCno

Construção de usinas de potência e utilização de am

pias instalações experimentais para utilização no de

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- 159 -

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senvolvimcnto de varias tccnlcaa nucleares.

2 - Objetivos

0 BARCS de uma forma ou de outra, esta engajado em trabalhos de P & D de todas as fases da energia nuclear, de irado a adquirir auto-suficiência total no período mais breve,possível.

A ênfase tem sido no desenvolvimento da tecnologia dereatores, processos e fabricação de equipamentos. 0 know-how:que etransferido para as empresas privadas ou.companhias pertencentes e o_peradas pelo Departamento de Energia Atômica (AED), economiza para anação milhões de dólares em divisas. Nesse particular, o BARC trabalhaintimamente com . a indústria indiana, de forma que o know-how geradoou assimilado e transferido â indústria local. Para ilustrar esse ponto, note-se que o BARC desenvolveu e atingiu auto-suficiência na produção de equipamentos e componentes da tecnologia do alto vácuo; esseknow-how foi transferido recentemente para a Companhia de Petróleo Indo-Burma para a produção de equipamentos de aultra alto vácuo, em es_cala comercial.1 Durante 197 3-7^, o BARC manufaturou maquinas de recar

regamento de combustível para a segunda unidade do Projeto de Rajas-than. Esse e um item complexo dos reatores de potência, consistindo decerca de 500 componentes sensíveis. 0 pessoal do BARC também auxili-ou na construção dos vasos dos reatores fabricados rw India e fabricoua calândria.

Na área de engenharia de reatores, o BARC; ganhou experiincia importante na construção do primeiro reator de pesquisas(APSARA, em 1955-56) e no segundo reator, tipo CANDU de 10MW, denondnado CIRUS, auxiliado por canadenses. Após, isso, o pessoal do BARCprojetou e construiu os reatores ZERUNA e PURNIMA. (unidade críticarápida de potência zero), utilizados para experimentos cristalográfi-cos da rede UO^-água pesada, bem como em experimentos de fissão rápíLda. 0 kncw-hcw, gerado e assimilado, está sendo usado na construção devárias centrais nucleares em diversas partes da índia.

As diversas usinas que estão sendo construídas com oauxilia do BARC e operadas pela AED são:— Usina de água pesada KOTA- Usina de reprocessamento-dos combustíveis dos reatores de potência

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em Tarapur, utilizando conhecimentos adquiridos na instalação deTrombay. Essa. usina r-eprocessara os combustíveis dos i^eatores de potencia em operação ou em construção

- Instalação pana a produção de combustíveis:- oxido de zircônio- esponja de zircônio- fabricação de zircalóys- U02

- ceraets- combustível enriquecido- materiais estruturais- componentes

- Complexo para geração nucleo-elétrica de rfedras-dois reatores tipo CANEÜ, com 80% de participação da industrianacional

- Construção da Central Nuclear de Marora- a ser concluída por volta de 1982, inteiramente nacional

- Corporação Eletrônica da índia- Fornada em 1967, fundamentada nos trabalhos da unidade de produção eletrônica do BARC; produz, em escala comercial, ampla variedade de instrumentos nucleares, instrumentação de controle eequipamentos eletrônicos, desenvolvidos pelo BARC e TIFR

-- Ciclotron. de energia variável de GO MeV- em construção pelo pessoal do BARC, proximo a Calcutta, paratrabalhos em física nuclear avançada e estudos de danos de radiação.

0 BARC mantém relações com diversas universidades e outrás instituições de pesquisa nacionais e estrangeiras, mediante cursos de pós-graduação, ministrados por pesquisadores do BARC, reconhecidos como orientadores de tese por várias universidades. Cursos de reciclagem, treinamento, seminários e "workshops" são regularmente oferecido ã -pesquisadores das universidades.

3 - Dimensões da instituição

Considerado: um dos maiores centros de pesquisas e desenvolvimento nuclear do mundo, o BARC engloba uma área de 6,2 Km , daqual aproximadamente 1/3 è\ construída. 0 restante e utilizado para fins

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de pesquisa agrícola, como nor- exemplo, campo garna. Grande .parte dos

laboratórios e iwta lscoesfo i construída no período de 1956-66. 0 BARC

possui os se^iintí:'.-. enuipanie-ntos e facilidades:

• ' .S.

- Reator tipo-pise::vi da 1MW, ÂPSARA. 0 reator atingiu a criticalidade

em agosto de 1956 e foi construído em tempo recorde de 1 ano CO.

- Reator tipo CAHÜJ -.ia 'sOífer (CIRUS). Esse resultou de esforço conjunto

India-Canadá. Os profretos do reator f orara fornecidos pelos canaden-

ses. 0 reator útil ira combustível de urânio natural e ãgua pesada co

mo moderador.

- Reator térmico de energia zero (ZERLIHA), utilizado em experiência

da física de rede U02 + Ãgua pesada; inteiramente construído por in

dianos; atingiu a criticalidade era 1951.

- Reator de plutõnio para investigações neutronicas denominado PURNIMA.

Foi inteiramente projetado, construído e operado pelo pessoal do

BARC (5)-

- Acelerador Van der Graaff de 5.5 MeV.

- Computador H-400 e computador BESM-6, juntamente com laboratórios es_

peciais

- Usina de urânio metálico, usina de fabricação de elementos combustí-

veis e usina de plutSnio, junto com o laboratório sofisticado de ele

trônica s facilidade de oficina mecânica gigantesca

- Ciclotron de energia variável de 60 MeV, projetado, construído e sen

do rrontado pelo pessoal e>a Calcutta

Adicionalmente, o BARC tem uma vasta infra-estrutura de

laboratórios para preparação de isótopos, física de neutrons, diversos

laboratórios de física do estado sólido, química do estado sólido e Ia

boratório para preparação de materiais ultrapuros.

0 pessoal do BARC pode utilizar, também, as seguintes

instalações localizadas no Tata Institute of Fundamental Research.

- Centro Nacional de Computação (com um sistema de computação

160 A)

- Laboratório de Tritio para estudos hidrológicos

- Microscópio eletrônico

- Gerador de cascata de 1 MaV

- Acelerador linear de elétrons de 3.5 MeV

- Unidade de raios-X

- Separador de massas eletromagnético

- Usinas de Nitrogênio líquido e Hélio líquido

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- U2 -

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Aléra disso, BARC esta construindo atualmente urn reator

térmico de 100 MW para fins de pesquisa, uma vez que CIRU3 será breve

mente desmontado.

3.1 - Recursos

0 recurso humano total do BARC em 1974 era de 10 276 pes

soas divididas em: 2560 cientistas, H486 técnicos, 1333 pessoas em ser

viçps administrativos e 1897 era manutenção geral e staff auxiliar. 0

orçamento anual total do BARC e. de cerca de $ 160 M, resultando .-, era

$ 66 000,00/pesquisador. Essa soma inclui, provavelmente, os custos de

moradia, assistência médica grátis e custos de educação gratis para o

pessoal do BARC.

4 - Atividades principais nas diversas áreas

4.1 - Reatores

As atividades de pesquisa e desenvolvimento neste setor

estão espalhadas em várias divisões no BARC:

- Divisão de Engenharia de Reatores

- Divisão de Operação de Reatores

- Divisão de Metalurgia

- Divisão de Combustível Nuclear

- Divisão de Controle de Reator

f.1.1 - Divisão de Engenharia de Reatores

- Laboratório de Engenharia

- Estudo da praticabilidade (Feasibility) de reatores

- Física de Reatores

- Física Experijnental de Reatores

- Estudo de reatores rápidos

- Estudo de dados de projetos, especificações e plantas para o GANDU

e outros tipos de reatores, componentes de usinas de potência c£

mercial, equipamentos e material

- Desenvolvimento e ensaios de componentes e sistemas de reatores pa

ra reator tipo CANDU, incluindo:

- Loop de água em alta pressão

- Controle de válvula hidráulica

- Facilidade para ensaios de bombas de refrigeração primária

- Avaliação de diversos instrumentos nacionais para reatores.

- Estudo de corrosão da ãgua do mar

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- Laboratório ds analise de tensões para análise dos diversos -:.

componentes- dos reatores. •"_ .- :- \ , -.-•'••'. -.' "

- Fabricação\do "put: of pile loop" de água fervente

- Estudo dos problemas da química da acua, relacionados corn

PWR e. BWR . ' '"•'": •".-"."

- Operação do circuito térmico de água pressurizãda instalado

no reator CIRUS ClO .Mi). Prove facilidades para o estudo e

desenvolvimento de elementos combustíveis para reatores nu

cleares de potência, utilizando água pesada como refrigeran

te em temperaturas e pressões elevadas. Este loop ê utiliza

do extensivamente no estudo da integridade do combustível

tipo CANDU, fabricado na índia.

Para fazer frente a crescente atividade de desenvolvi-

nvento, várias e novas instalações estão sendo projetadas:

- Facilidade térmica integral para trabalho de desenvolvimento rela

cionado com refrigerantes, conjunto de canais e conjunto de com

bustíveis e seus subconjuntos e componentes

- Bomba de circuito primário para transporte de calor; laboratórios

de ensaio para limite de desempenho de bombas PHT e alta capacida

de e,

- Um loop BW de 1.2 Mi/3 MW para análise hidráulico-termi.ca detalha

da dos sistemas CANDU-BIW/Pffii futuros.

0 estudo da termo-hidráulica do elemento combustível é

feito utilizando-se o programa COBRA, bem como o HECTIC. Diversas con-

figurações do reator, utilizando ligas Pu-Al e Pu-Zr, têm sido estuda-

das.

Estudos de blindagem, bem con© analise da rede elétri-

ca para estudo do escoamento de carga e transientes de rede têm sido

completados.

1.1.2 - Divisão de Operação de Reatores

Esta divisão e responsável pela operação de reatores de

pesquisas térmicas no EARC. A Divisão prove assistência âs centrais nu

cleares de potência è projetos, quando requeridos, nos campos de enge-

nharia de reatores, física, química e proteção. É, ainda, responsável

pela engenharia nuclear do reator MWR-5, em construção, no momento, em

BARC (em substituição ao CIRUS), no que se refere às áreas de física e

química de reatores, moderador è outros sistemas refrigerantes, manuseio

do combustível e armazenagem.

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Uil.3 - Divisão de Metalurgia ; \

Essa Divisão está engajada principalmente no desenvolvimento e estudos fundamentais em materiais de interesse para o programade energia nuclear. Ã Seção de Tratamento de líinêrio tem montada uma usina com capacidade de 1QQQ t/dia para a recuperação do molibdênio, niquel, cobre e'subprodutos do urânio. Esta em instalação una usina de recuperação de urânio com capacidade de 300 t/dia, para a recuperação daurahinita dos. sub-produtos de minério de cobre. A Seção de MetalurgiaExtrativa está ligada à nontagem e operação de algumas das usinas noconglomerado do combustível nuclear. A Seção de Radiometalurgia estaengajada na fabricação de combustível de reatores rápidos regeneradoresde ensaio (experimental) e fabrica elementos de chapa contendo 10% Pu-Alque são enviados ao grupo de Física de Reatores para experiências era física, em conexão com o desenvolvimento de elementos MAPP.

Estão em andamento trabalhos de desenvolvimento da te£nologia de produção de zircSnio e desenvolvimento de ligas ã base dezircõnio.

Estudo da física de materiais constituem uma base essenciai do programa da Divisão. Alguns dos principais tópicos que estão emprogresso são:- Cinêtica e termodinâmica das reações químicas de interesse- Difusão de metais- Comportamento do encruamento de metais e ligas hexagonais duras- Estrutura, e propriedades mecânicas de ligas de interesse e,- Estudo sobre corrosão.

1.1.4 - Divisão de Combustível Nuclear

4.1.5 - Divisão de Controle do Reator»

Diversos conceitos de controle de reator para o reatortérmico R-5 de 100 M>J proposto estão sob avaliação crítica. Detalhes adicionais têm sido completados por cálculos, utilizando computadores doBARC e TIFR.

A Divisão também está envolvida com o aperfeiçoamentodos controles de relay, graficadores e instrumentação para as diversascentrais de potência nuclear em construção. Alem disso, já estão cornpletos a análise de sistemas e projetos de interlocks para o controle dasbombas de sódio para os reatores rápidos regeneradores experimentais. ADivisão esta engajada, também, em projetos não nucleares como evidencia

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do pelo trabalho realizado na area de projeto teórico para o sistema Ser

vo do sistema de comunicação por satélites.

ty,2 - Ciclo do Combustível

A Divisão de eoinbutíveis Nucleares, integrante do Grupode Reatores do BARC, é responsável pela fabricação de elementos combustíveis e componentes para p reator. em .Trombay e desenvolvimento de elemen-tos combustíveis e elementos férteis para os reatores térmicos e rápidosregeneradores. As atividades principais dessa área compreendem a produçãode elemento combustível para a usina nuclear de potência Rajasthan (RAPP),a produção de elementos de combustível metálico para o CIRUS, o processamento de tubos refrigerantes para o RAPP-2 e a produção de conjuntos absorvedores de còbalto para o RAPP-122. São ainda atividades dessa Divisão,a produção de tubos Kovar e Invar, bem como a avaliação metalúrgica dosdiversos componentes de reator para o RAPP-2, em diferentes etapas desua produção, fabricação e extensas de facilidades de ensaios não-destru-tivos especializados para várias áreas do Department of Atomic Energy eorganizações externas.

: 0 trabalho de desenvolvimento para a fabricação de tubosde zircônio de paredes finas continua a ser feito durante estes últimosanos; têm sido efetuadas tentativas para a produção de esponja de tõriometálico de alta pureza, através de redução pelo magnêsio do ThCl^.!í.2.1 - Instalações de produção do Conibustivel Nuclear1

Estas instalações consistem de várias usinas como já foidescrito anteriormente e tem a responsabilidade de produzir zircaloy, U0_e outros materiais necessários as centrais nucleares de potência da índia.Nos anos de 1973-7't, foram contruídas placas de zircaloy-2. A usina deprodução de zircaloy conta corn as seguintes unidades:- Prensa de extrusão horizontal de 3150 t- Prensa de extrusão vertical de 630 t

- Ifoiriho "pilge" para a produção de tubos de zircaloy .e laminadores paraa produção de tiras- de zircaloy- para tairpas e tubos da calandria.

A usina de oxido de urânio enriquecido entrou em opera-ção em agosto de 1973, manuseando cilindros de UF_ enriquecidos e produ-zindo 10.15 t de pÕ de oxido de urânio enriquecido. Já foram produzidoscerca de 30 conjuntos de combustíveis de U0« enriquecido encamizados comzircaloy (números de 1974).'

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U.2.2 - Divisão de Rej>rocessainento do combustível

2. par do prosseguimento das atividades relativas ao pro

cessamento de elementos combustíveis de tõrio irradiados no CIRUS para

separação do U-233, tem sido levados adiante,com grande ênfase, esforços

em pesquisa e desenvolvimento no campo do reprocessamento de combustíveis.

Alguns dos projetos envolvem estudos em extração de urânio e plutônio de

sistemas de .três componentes, "corno U, Pu e Th. Além: de experiências fei

tas com thilurylamine çorco agente retirante, usando uma coluna,de extra-

ção pulsada a ar para avaliação da eficiência da mistura da coluna em di

versas freqüências num vasto espectro de amplitude, outras mais tem sido

levadas a efeito nessa Divisão.

4.3 - Produção de Radioisõtopos

Nessa Divisão são realizadas atividades de desenvolvimen

to na área de produção e aplicação de radioisõtopos. A venda de radioisõ

topos, equipamentos e serviços vai aumentando numa taxa de 20% ao ano,to

talizando cerca de $ 800 000,00/ano. Cerca de 34000. remessas de radioi-

sõtopos foram vendidas durante o período de 1973-74, das quais 23900 pa

ra aplicações médicas e 2200 para aplicações industriais.

São exportadas para as diversas nações, incluindo Austra

lia, Austria, Dinamarca, frança, Indonésia, Malásia e outras, radioisóto

pos compostos, rotulados e equipamentos.

São produzidos em base regular, 35 produtos radiofarma-

cêuticos, incluindo 16 orais, 15 injetáveis e '•* in-vitro. Estão sendo

produzidos isõtopos de vida curta "in para aplicações na medicina nuj

clear, bem como em complexo gelatinoso "bit e Kits de "bji-DTPA. Es_

tão em andamento estudos para produzir ^b-DTPA, "^tí-Albumina de se-

men humano e flj-DTPA e Kits para avaliação das funções tireoideais,

empregando Tironina L-Triiodo e Tiroxina-L.

A produção de 1-131, Gá-60, Cs-137, Sr-90 e Promécio-W7

está em crescimento constante. São produzidas em base regular outras fon

tes, tais coma Tálio-204 e Cesio-137 para "guages" nucleõnicos, Cò-57 e

Estariho-119 como fontes para estudo de efeito "Masbauer" e, "probes" de

Polõnio-210 para estudos meteorológicos.

Recentemente, algumas centenas de milicuries de Amerício-

241 foram recuperadas como subprodutos, através de esforços conjuntos da

Divisão de Reprocessamento de Combustível e da Divisão de RadioquíkLca.

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- 3 células para exames metalúrgicos e metalográficos,

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.H;4 - Aplicação de Radioisotopos ' . • • •• .

BARC_ oferece serviço intcgrjulo no c-i;,ipo da red.i ografia .

isotõpica; -esse inclui o suprirrento de Co-50 e Irídio-192, ban comb trei_

nanento em técnicas radiogrãficas e suprimento de cí-wiass equipAmen-

tos necessários. Um dos resultados desse serviço, £ a radiografia por

maio de isõtopos, utilizada regularmente na índia para controle da pro

dução, bem jcòmo para inspeção, durante a instalação de muitas indústrd

as pesadas. Isto inclui indústrias de fertilizantes, centrais nucleares

es térmicas, petróleo, aço e equipamentos elétricos e;u estabelecimentos

de defesa, envolvendo manufatura de aeroplanos, navios armas e tanques.

São utilizados traçadores radioativos na investigação

do movimento do lodo no leito marinho. 0 trador utilizado consiste de

um sedimento artificial, rotulado com Escândio-M-6, possuindo as mesmas

propriedades hidráulicas do material naturalmente encontrado no leito

marinho. BARC efetuou cerca de 35 das referidas investigações, economi-

zando para a nação milhões de dólares em operações de dragagem.

É utilizada por esterilização por radiação empregando ra

diação gama de radioisotopos para atingir a esterilidade em produtos mjí

dicos. A ISOMED, a maior usina da Ásia, de esterilização por meio de ra

diação, foi comissionada no BARC em 1971*.

A ISOMED tem uma fonte de CO-60 de 125000 curies e ofe

race serviços comerciais as indústrias de produtos farmacêuticos e medi

cos. Hoje, á ISOMED produz grande variedade de produtos medicos. tais

como seringas descartáveis, infusões, de plásticos, conjuntos de diálise,

algodão cirúrgicos, gases e outros.

4.5 - Pesquisa Fundamental

BARC dá. amparo considerável a atividades de. pesquisa no

campo de reações nucleares, fusão nuclear física do estado solido, estu

dos sísmicos e fabricação de instrumentação necessária ao desenvolvimen

to de trabalho de pesquisa. Contudo, a maior parte do trabalho fundamen

tal em física e matemática I efetuada no Tata Institute of Fundamental

Research.

No BARC a pesquisa fundamental S feita em diversos de_

partamsntos e divisões:

- Física Nuclear, envolvida com estudo de alta. resolução dos raios-X e_

mitidos na fissão espontânea, do Californio-2 52. Experiências de espa-

Ihamento elástico com o acelerador Van de: Graaff etc.

- Física do Estado Solido (a) o programa de pesquisa em cristalografia

de neutrons está envolvido com o estudo da estrutura dos cristais de

interesse para a biologia molecular j (b) estudos de difração de raios x

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- 148 -

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pars, determinar a estrutura;molecular de dois potenciais compostos

anti-tumor: (c) estudos teóricas estão sendo,levados a cabo f tais

coro:

a) Grupo de enurrsração. teórica de iragnons num solido em linhas se

melhantes ao tratamento de fononsj

b) Ura estudo exaustivo da existência ou não de superfície de Dirac

e estados de ijnpurezas em redes unidimensionais • etc.

- Física Medica - envolvida com a tennoluminescência em CaS<r, LiF,

CajSiOj, (Th), A12O3 (Y) e quartzo. Também engajada no desenvolviinen

to de rcetodos nucleares para purificação de ar, incluindo o uso de

fontes jb .

Estudos fundamentais constituem também parte do progra

ma de pesquisas nas Divisões de Metalurgia e Química, a fim de produ-

zir materiais ultrapuros para aplicações eletrônicas.

5 - Formação de Recursos Humanos

0 BARC mantêm uma escola de treinamento com 150 a 200

graduados em ciência e engenharia, admitidos com base estritamente nos

seus méritos. Na conclusão do curso de um ano, estes graduados são ab

sorvidos pelos vários projetos de energia atômica na índia, bem como

por diferentes divisões do BARC. .

0 BARC também organiza cursos de reciclagem e workshops.

era diversas disciplinas da ciência s engenharia para professores de

põs-graduação das Universidades.

Cerca de 90 cientistas do BARC são reconhecidos como o

rientadores de teses de mestrado e doutoramento em várias universida-

des indianas. Muitos cientistas obtiveram grau de doutor enquanto tra

balhavam no BARC, una vez que cerca de 30 universidades reconhecem o

BARC como centro de estudon de pos-graduação.

Os cientistas são encorajados a participar de seminá-

rios e conferências internacionais e são enviados ao exterior para

treinamento especializado.

Nenhuma ênfase e dada a títulos acadêmicos por si, mas,

se alguns cientistas desejam obter grau de PhD, são encorajados. En

tretanto, aqueles que tiverem bom desempenho nas suas profissões, par

ticularmente engenheiros, não são forçados a estacionarem na sua car-

reira por não possuírem títulos acadêmicos.

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Présenterrente, BARC .-também-auxilia o prograrca indiano

dè renovação da educação em ciências, em nível secundário e urdvíírai

táVio. Os cientistas do BARC são-motivados.a visitarem oscolí-.c seam

darias e universidades, a fim de proferir conferências. 0 pessoal do

BARC desenvolveu um novo curricuium.de ciência com material baseado

na abordagem dos "Descobrimentos Científicos", incluindo kits de apa

relhos e livros-texto a serem distribuídos nas escolas municipais

de Bombay.

6 - Referências Bibliográficas

ANNUAL REPORT OF THE DEPARTMENT OF ATOMIC ENERGY , GOVERNMENT OF BDIA,

Bombay 1970-71, 1971-72, 1973-74

CHANDOIA, L. C. Comunicação pessoal»

NUCLEAR INDIA. Bombay, Department of Atomic Energy, 1962- .

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150

19 - INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA

•: (SfiO PAULO - BRASIL)

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1. Objetivos da Ins t i t u i ção :

O I n s t i t u t o de Energia Atômica tem por f inal idade, no campo das aplicações pací f icas da energia nuclear , r e a l i z a r pes_quisa e desenvolvimento, contr ibuir para a formação de pes_soai especial izado e p re s t a r serviços ã comunidade.

Para a consecução de sua finalidade o In s t i t u to de Ener-gia Atômica, por i n i c i a t i v a própria ou so l i c i t ação de t e r ce^

promove: [ • - ' - • ' - . - ' _ ' . .' '-'."'''••" - ' • - • ' . - ' - ' ' ] , ' " " ' - • r

a - a realização de pesquisa e desenvolvimento experimen-t a l , relacionados com a produção e aplicação de rádioisotopos, substâncias marcadas e fontes de radiação;

b - a realização de pesquisa e desenvolvimento, rei aciona,dos com a produção de energia de origem nuclear;

• - - • • ' ' ! •

c - a produção de radioisõtopos e substânciaspara estudos, pesquisa e aplicações;

marcadas

d - a produção experimental de materiais e de produtos dej tecnologia nuclear;

e - a realização de estudos e pesquisas sobre segurança,localização e licenciamento de usinas e outras ins ta-lações nucleares;

f - a'formação e especialização de pessoal, nas aplica-ções pacificas da energia nuclear;

g - a prestação de serviços, na esfera de sua competinciaa comunidade.

As atividades do Ins t i tu to de Energia Atômica integram-seno Plano Nacional de Energia Nuclear, mediante convênio coma Comissão Nacional de Energia Nuclear -CNEN, e com a Empre-sas Nucleares Brasileiras S/A-NUCLEBR/ÍS.

1.1 -Histórico

0 Inst i tuto de Energia Atômica teve origem em convêniofirmado entre o Conselho Nacional de Pesquisas-CNPq e a Uni-versidade de São Paulo -USP, a 11 de janeiro de 1956.-Era ju-lho de 1956 tiveram in ic io as obras do edifício destinado areceber o Reator de Pesquisas obtido dentro do Programa "Ai;£mos para a Paz" do Governo Norteamericano. .

A 31 de agosto de 1956 o Governo Federal criou o I.E.Acomo "orgao do CNPq", com atividades centralizadas ao redordo Reator de Pesquisase desenvolvidas por quatro Divisões,asaber: de Física Nuclear, de Física de Reatores, de Radioquímica e de Radiobiologia. ""

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151

O Reator - fabricado e montado pela Babcock & Wilçox -foi levado ã cri t i cal idade a 16 de setembro de 1957 e inaug£rado oficialmente a 25 de janeiro de 1958.

0 edifício dos primeiros laboratórios foi concluído noinicio de 1960("Laborató>ios Anexos"-Bloco Q0)e sua u t i l i z a -ção passou a ser efetiva no decorrer de 1963. Neste ano pas-sou o Ins t i tu to para a jurisdição da Comissão Nacional de E-nergia Nuclear, em decorrência das disposições do Decreto Fe_dera! n° 51.726, de 19 de fevereiro de 1963 (Regulamento daLei Federal n9 4.118/62)(Art. I l l e 114), situação em que ficou ate arida a 06

"extinção" da entidadede junho de 1972.

como "órgão federal", ocor-

Nos anos que se seguiram a 1961 o escopo da i n s t i t u i -ção foi sendo ampliado. Com efei to, em 1961, foi criada a Divisão de Engenharia Nuclear - de início dedicada apenas *a a-tividades de formação de pessoal - e em 1962, as Divisões deEngenharia Química é de Metalurgia Nuclear. Em 1964, estabe-leceu-se o Setor de Calculo Analógico e Digital que evoluiu,nos anos seguintes, para o Centro de Processamento de Dados.Novas ampliações ocorreram de 1967 a 1971 e especialmente a-põs 1972 ate a estrutura a tual .

Maiores ampliações em instalações, equipamentos e re-cursos humanos tiveram lugar após 1971, visando converter aentidade em__um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Nuclear,de "porte médio", com expectativa de um Corpo Técnico de Pessoai de Nível Superior Especializado integrado por 800 a 900pessoas, num total de cerca de 2.500. Tomou-se como primeiraprioridade, em 19.71, as atividades relacionadas com a Produ-ção e Aplicação de RadioisÕtopos e Radiações, dando-se ênfa-se aos Projetos correi a tos . Logo a seguir, com a perspectivade reativação das atividades do setor Rucleoensrsêtico DO Sinbito nacional, procurou-se ativar os Projetos relacionadoscom o Ciclo do Combustível e com Engenharia Nuclear.Em espe_ciai foi projetado e deu-se início a execução de uma UnidadeCrítica(Reator de Potência Zero-RPZ).

Com a reformulação da legislação nuclear(Lei 6.189/74)ê criação da NUCLEBRA*S, tornou-se nessãria a revisão dos programas do Inst i tuto considerando-se, em part icular , a possi-bilidade de vir a CESP-Centrais Elétricas de São Paulo S/A-construir e operar centrais nucleoelétr icas.

1.2 - Papel da Insti tuiçãoTecnológica

dentro do Processo de Inovação

0 I.E.A. tem contribui do para o desenvolvimento de no-vos processos e aperfeiçoamento de vários setores do camponuclear, tanto no que respeita a produção e aplicações de radioisÕtopos, como e especialmente em determinadas fases dociclo do combustível, mediante execução de projetos de pes-quisa e criação tecnológica. Assim, por exemplo, foi desen-volvida a tecnologia dò tratamento de amostras de materialf iss i l para obtenção de radioisõtopos de uso médico(Tc-99m eoutros); tecnologia da purificação de compostos de Urânio em

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grau nuclear, com projeto, construção e operação de duas Usjnas p i l o to , etc. . .-.-. ...:.

0 papel dos Inst i tutos de Pesquisa e Desenvolvimentono processo de inovação tecnológica e singular nos paises emdesenvolvimento: devêm, em geral inovar a par t i r de tecnolo-gias transferidas e absorvidas e nos setores que ainda não jitingiram a fase de comercialização.

1,3 - Papel da Inst i tuição dentro do Processo de Transferen-cia de Tecnologia nuclear. ' T ;

na trans^aprodu-

0 I.E.A. tem desempenhado um papel importanteferencia è assimilação de tecnologias ligadas comção de radioisõtopos .substâncias marcadas e fontes de radia^:ção, bem como com aplicações de radioisótopos, tanto no cam"po Biomédico como no da Engenharia e da Industria.No domínioda geração de energia nucleoelêtrica, os melhores resultadosforam obtidos em certas^árêas do Ciclo do GÒrabustTvel e es-tão associadas va inovações tecnológicas. Atualmente, partici_pando do Projeto "Licenciamento de Centrais Nucleares"com aCNEN, integra o esforço nacional para a transferência da t§£nologia dòs Reatores t ipo PHR objeto do Acordo Brasil -Repú-blica Federal Alemã.

1.4 - Papel como Elemento de Conexão entre Universidade e In

Esse papel Õ desempenhado pelos Cursos de Especializa-ção e de PÕs-Graduação. E o I.E.A. responsável, desde 1976,pela ffrea de Concentração de Tecnologia Nuclear e a pa r t i rde 1977, pela de Reatores Nucleares de Potência e Tecnologiado Combustível Nuclear, ao nível de Mestrado e de Doutorado.Anteriormente, cooperava, com a-Escola Politécnica no desen-volviniGnto da A"rea de Concentração de Engenharia e TecnoTo_gia Nucleares. Está em estudos; nova Área de cooperação com aEPUSP sobre "Engenharia de Usinas Nucleares".

2 - Dimensões da Inst i tu ição.

0 I.E.A., no planejamento fe i to em 1962/63, revisto nos anos de 1966/67 e 1971/72,foi concebido como um Centro de Pes_quisa e Desenvolvimento Nucleares de"porte médio" e polimor-fo. Essa premissa levou a um dimensionamento dos recursos hjjmanos e materiais - ed i f íc ios , equipamentos e instalações -julgado possível de serilevado a efeito naquelas ocasiões.Doponto de vista de recursos humanos, ainda não atingimos a"MASSA CRÍTICA" a par t i r da qual uma inst i tu ição do gênerocomeça a ser realmente "produtiva" e estamos com a terça parte do pessoal especializado compatível com as carac ter ís t i -cas de uma organização do porte que se pretende venha o Ins-t i t u to te r .

2.1 -/ A"rea

A area do "campuí" do I.E.A.: e de 478.000 m2 e resul-tou de quatro ajustes fei tos em oportunidades diversas: p r i -meiramente fo i obtida uma área circular de 300m de raio de-corrência da definição do "circulo de exclusão" do Reator de

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Pesquisa que se ia e se instalou. Dois novos ajustes - realj_zados em 1961 e 1962 - levaram a área a mais de quinhentos avinte miV metros quadrados , com o objetivo de se c r ia r condj_ções de espaço para a implantação de "atividades tecnológi-cas". A área final foi fixada em 1972, mediante ajuste entrea Universidade de São Paulo é o I.E.A., apôs a inst i tuciona-lização como Autarquia Estadual.

2.2 - ffrea Construída

A ãrea construida e em utilização e de aproximadamente65.000 metros quadrados.

2.3 - Equipamentos, Reatores, Aceleradores

- Reator dè Pesquisa: Tipo "Piscina Aberta"-potên-cia de operação habitual : 2 MW.-Nominal: 5 MW - em modifica-ção para 12 MU. Fluxo Max. Neutrons Term.: 5x1oV^n.cm~2s-1.

- Aceleradores: Dinamitron- RDI: 1,5 HeV e 25inAVan de Graaff: 400 keV

energia variável: maxima: 28MeVCyclotron :

Instalações Piloto de Purificação de Concentra-dos de UrânioPiloto de Purificação de Compostosde TÕrioPiloto de Produção de Ü03 e UF4

Idem de UFg (em instalação)Idem de Fabricação de MicroesferasIdem de Fabricação de Pastilhas Ce-râmicas de ÜOJJTecnologia de Materiais para Reato-'

> e s - . .-.-•.- -'"••" •_'..' .. . . '.

Circuito Térmico Experimental de Helio ~

Aquisição e Processamento de DadosProdução de Radioisõtopos e Radio-fãrmacosAplicação de Radioisõtopos na Enge-nharia, Hidrologia, Industria, Mediei na, etc.

-Outros Equipamentos":Espectrometros de Massa, de Fluore£cência de Rãios-X, de Absorção Atô-mica e de EmissãoMicroscópios e Microsondas EletrÔnicos ~

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2.4 - Recursos Humanos da Nível S u p e r i o r , Técnico o de Suport e VAdminis t ra t i võ~O976-junlio) ' =•.... : :-. _-.••.•-

%]-.

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i.1

935303.156.476

-•número total de funcionários,- Técnicos de N.Superior Esp. En.Huclear- Técnicos de Nível Médio Especializados- Suporte Técnico e Administrativo

Razão: Pesquisador/Total Pessoal: 32$

2.5 - Recursos Anuais Financeiro-Orçamentãrios

Em 1976, os recursos *a disposição do"I.Ê.A; atingiramo equivalente a aproximadamente US$11,7milhões, com a séguijite d is t r ibuição: :

- Pesauisa e Desénvolvimento(incluindo obras): US$5,6M

2.6 - Dólar per Capita/Pesquisador DS$l8,000 •

Dólar per Capita/Pessoal US$12,000-

3 - Atividades Principais das Áreas

3.1 - ReatoresNo domínio de "Reatores" o Instituto realiza, entre ou

tros, pesquisa e desenvolvimento relacionados com:Estratégia de Reatores e de CombustívelUtilização de Tõrio e de Plutonio em Reatores de Po-tência

- Analise de Localização- Analise Térmica e de Segurança de Reatores

Viabilidade Técnico-EconÕmica de ReatoresApoio ao.Licenciamento de Angra: I

- Transferência de Calor e Barreiras TérmicasTecnologia do Hêlio( Circ. Térmico Exp. de Hélio)Projeto de Circuito Térmico Experimental de figuaInstrumentação e Controle

- Medida de Rüido Neutrônico em Reato esTeoria dé Transporte de Neutrons

- Códigos Nucleares(Cõmpiitação)- Projeto e Constnução de Unidade CrTtica(RPZ)

3.2 - Ciclo do Combustível

As atividades do I.E.A. relacionadas com o Ciclo doCombustível dizem respeito, especialmente as seguin-tes fase:Pesquisa e Desenvolvimento da Tecnologia da Produçãode Compostos de Urânio e de Tõrio com grau dè PurezaNuclear: são produzidos, em caracter experimental:Diuranato de Amõnio, Nitrato de Urànila, UO , UF , U0~Hicroesferas de UO e de ThO ; Oxalato de Tõrio e Ni-trato de Tõrio. Em fase inicial: produção de Fluor p£ra processos outros de Fluoração.

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- Cl:

Pesquisa è Desenvolvimento relacionados com o trata-"mentò de Materiais e Combustíveis Irradiados.Pesquisa e Desenvolvimento de Técnicas para a Fabricação de Combustíveis Cerâmicos, Metálicos, de "Cermet s1""e Ligas

Fabricação Experimental e Controle de Qualidade deCombustíveis Nucleares(Unidades Subcríticas, Reatoresde Pesquisa e início Reatores de Potência).

3.3 - Produção de Radioi.sõtõpos

Processamento e Técnicas de Controle de RadioisõtoposRadiofãrmacos e Moléculas Marcadas. Fontes para Gama-grafia.

3.4 - Aplicação de Radioisõtopos e RadiaçõesTécnicas de Prospecção(Instrumentação), Estudo e Aproveitamento de Minerais de Interesse NuclearTécni casTécnicas _ponentes e Partes de Instalações Nucleares e outrasEmprego de Radiação em Processos IndustriaisEfeitos de Radiação em Metais e LigasAplicações Biomédicas de RadioisõtoposPesquisas Básicas e AplicadasPesquisa Básica e Aplicada no campo da Física de Neu-trons

de Estudo e Controle da Poluição Ambientalde Controle Não Destrutivo de Materiais, Com

3.5 -

Estudo deNuclear

Reações Nucleares de interesse ã Tecnologia

sujeitosProcessos Fundamentais em Sistemas Químicosã RadiaçãoEstudo de Reações e Processos Químicos Utilizando ira_çadores IsotõpicosMétodos de RadioanãliseBases Biofísicas do Emprego de Radioisõtopos na Medi-cina

RadioisotopicasEstudo e desenvolvimento de TécnicasAplicadas a BioquímicaEfeitos Biológicos da Radiação

3.6- Formação de Recursos Humanos0^1.E.A. promove formação e treinamento; de Pessoal de

Nível Médio,nos diferentes setores de seu campo de atuaçãocomo: Proteção RadiolÕgica e Òosimetria, Operação e Manutejição de Reátors de Pesquisa, Instrumentação e Eletrônica Nu-clear, Operação de Usinas Piloto, Metalurgia Nuclear, Labo-ratório de Radioisõtopos , Ensaios Mão Destrutivos, etc. Es-sa atividade visa atendar'a necessidades da Instituição bemcomo de terceiros.

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Sc*

Para o Pessoal de Nível UniversitárioCursos de Especialização de PÕs-Graduação etreinamento "on the job".

_ .ofereci dosEstágios para

Por outro lado, visando elevar o nível da seus Técni-cos de Nível Universitário Especializados em Energia Nu-clear, promove estágios de. treinamento em Centros e outrasInstituições Nucleares, no exterior, bem como a realizaçãode Doutorado em Instituições de reconhecida capacidade, co-mo o Massachusetts Insti tue. of Techno! ogy, ó Georgia Insti-tute of Technology, a;Universidade de IIlinois(Urbana) etc.

4. Referências Bibliográficas

INSTITUTO DE ENERGIA ATÔMICA.1977 - São Paulo s.d.

Plano de Trabalho-1972 a

.. Reator de Pesquisas. São Paulo 1959.(IEA-Pub.1)

PRADO, L._CINTRA do e PIERONI, R.R. 0 Instituto de Energia Atômica e o II.P.A.G.E.. Resumo das sugestões ecomentários. São Paulo, 1962 (IEA INF 1) ^~

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