O Homem, Deus e o Universo - Introdução

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Introdução1

O Homem dos Pontos de Vista Materialista e

Espiritual

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IntroduçãoHá um grande mistério oculto por trás douniverso.

Enquanto o mistério não for revelado, nossavida não poderá ter um significado real nempaz.

Mas a grande maioria não percebe nemmesmo vagamente tal mistério por estarabsorvida pela vida mundana. Nãodesenvolveram o discernimento chamado nafilosofia hindu de viveka.

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IntroduçãoPodemos procurar o conhecimento em trêsdireções: na religião, na ciência e na filosofia.

Mas nenhuma delas pode respondercompletamente nossos questionamentos.

Somente o método oculto de aproximação doproblema, ou seja, de elucidação do mistério,pode dar uma explicação teórica satisfatóriabem como uma técnica eficiente para suasolução.

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IntroduçãoUma questão vital que se nos apresenta é quala importância do homem e de sua vida deacordo com os pontos de vista materialista eespiritualista.

A Terra é um mero grão de poeira comparadacom o vasto universo ilimitado. Nela ahumanidade começou a existir há apenasalguns milhares de anos. Com tais fatoschegamos à conclusão de que o homem nadasignifica em seu aspecto físico e a importânciade sua vida reduz-se a praticamente nada.

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IntroduçãoSe isso é verdade, não deveríamos parar erefletir nossos objetivos e ideais?

É preciso só um pouco de senso comum edesligamento consciente de nossos interessese preocupações para vermos quãoinsignificante e ilusório seria o dramarepresentado no palco do mundo se nãohouvesse nele algo mais, oculto por detrás dojogo de sombras.

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IntroduçãoDeve haver algo por trás do jogo, dandosentido à marcha dos acontecimentos noespaço e no tempo.

É o que está no interior nos reinos mental eespiritual, invisíveis, mas muitíssimo maisverdadeiro.

Se ignorarmos isso, reduzimos o homem àcondição de um mero animal, uma criaturainsignificante, destinada a desaparecer novazio do esquecimento, depois de alguns anosde agitação febril e buscas sem significado.

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IntroduçãoEste é o estado das coisas e a expectativa quea filosofia materialista oferece ao homem.

Assim, todos os que consideram como óbviosos fatos da vida, buscam soterrar suas cabeçasnos problemas imediatos e limitados, por nãose atreverem a encarar os problemas maiorese bem mais reais.

E considera-se a atitude pragmática justificávele a posição científica invencível, pois tudo emque se baseia é passível de comprovação.

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IntroduçãoE o cientista pode dizer sempre ao ocultista:“dê-me provas”.

Mas este último jamais pode aceitar taldesafio, pois a ciência trata com o reinomaterial e o ocultismo com os reinos mental eespiritual.

Assim cada investigador dos reinos ocultosdeve explorar e descobrir a verdade por simesmo, já que os mundos mais sutis daRealidade não podem ser trazidos ao cético.

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IntroduçãoQuanto à questão dos fatos científicosirrefutáveis, um estudo mais cuidadosomostrará que a posição do cientista ortodoxonão é tão invulnerável assim, já que as basesdas opiniões dos cientistas se fundamentamquase inteiramente na evidência defenômenos extremamente limitados.

E o cientista encara ainda o testemunho claroe irrefutável de inúmeros ocultistas, sábios,santos e místicos sobre os mundos mais sutiscomo não confiável ou mesmo indigno deconsideração.

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IntroduçãoSeguramente, nenhuma pessoa de bom sensopode afastar toda a evidência esmagadora einquestionável de todas as religiões, de todasas grandes almas, a menos que estejatotalmente obstruída por preconceitos.

E uma questão de suma importância é a deque não se trata das opiniões dos cientistas sebasearem em fatos do mundo objetivo e asopiniões dos místicos, santos e ocultistas sebasearem em percepções subjetivas. Ambasbaseiam-se na mente. Ambas são objetivasnum sentido e subjetivas em outro.

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IntroduçãoO conhecimento do mundo objetivo é decaráter essencialmente subjetivo.

A questão toda é de se dar crédito a umaopinião porque essa nos convém.

Então, se a verdade é que:- há um universo invisível, mais sutil, oculto nouniverso físico;- o universo aparentemente material queconhecemos é essencialmente mental em suanaturezaEntão, todo o edifício do materialismocientífico se desmoronaria.

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IntroduçãoDeixemos agora a questão da natureza do universo eolhemos o homem.

Do ponto de vista do materialismo científico ohomem nada mais é que seu corpo físico que,misteriosamente, desenvolveu faculdades mentais einteligência como subproduto no curso natural daevolução.

Já pelo conceito espiritual do ocultismo, baseado nasabedoria dos Grandes Adeptos, chega-se a métodoshumanos da vida que estão muito mais de acordocom nossas idéias de comportamento civilizado doque as condições caóticas, conflitantes eextremamente perigosas que resultam para o mundopor seguir a filosofia do materialismo.

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IntroduçãoUma filosofia tem que ser julgada por seusfrutos.

Uma recomenda conflito, luta; a outracooperação e fraternidade.

Uma considera o interesse individual semimportância e o esmaga sem piedade paraatingir seus objetivos. A outra é muito sensívele cuidadosa relativamente ao modo comosuas decisões e ações podem afetar a vida daspessoas.

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IntroduçãoÉ chegado o momento de admitirmos oinsucesso da filosofia materialista e tentarmosfazer uma avaliação justa da filosofiaespiritual.

Não necessitamos considerar aqui a naturezae o conteúdo da filosofia do ocultismo, pois oassunto é por demais vasto e pretende-se aquioferecer apenas vislumbres desta filosofia sobas enormes limitações impostas pelopensamento e pela linguagem.

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IntroduçãoMas é necessário realçarmos qual é aconcepção do homem de acordo com afilosofia oculta para podermos compará-locom a filosofia materialista:

A – o homem é um ser mental agindo atravésdo corpo físico (veículo de experiências);

B – Ele não é apenas mental. Tem um núcleoespiritual de potencial ilimitado no qual podever a si mesmo como sendo um com aRealidade que fundamenta o universo (geral evagamente designado como Deus).

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IntroduçãoÉ através deste Centro espiritual que o homempode entrar em contato com todo o universo eresolver em seu interior o total e eternomistério de sua própria natureza e daRealidade da qual ambos derivam.

Resumido, podemos dizer que:

A Filosofia materialista baseia-se emprincípios sensoriais limitados à menteinferior que, com dados incompletos e vagos,tentam decifrar inutilmente o homem.

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IntroduçãoA Filosofia Oculta fundamenta-se naexperiência direta de Seres Auto-Realizados eliberados que, tendo encontrado a Verdadefinal, procuram projetá-la nos reinos dopensamento em benefício daqueles que aindaestão prisioneiros de suas próprias mentes.

A moléstia básica que aflige nossa civilização éa desintegração da psique que se verificaquando o homem repudia sua naturezaespiritual e é separado de seu Centro Divino.

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Introdução2

Necessidade de Uma Tentativa de Solução

Integral

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IntroduçãoO investigador pode procurar a luz para osgrandes mistérios em três direções:

na religião;

na ciência;

na filosofia

Mas, como veremos, não conseguirá encontrarsatisfação em nenhum desses campos, pois:

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IntroduçãoNa Filosofia: há todo tipo de hipóteses,cada uma tratando de alguns aspectoslimitados do mistério, muitas contraditóriasentre si. Quanto mais estuda as filosofiasacadêmicas, mais confuso fica o buscador pelainabilidade das mesmas em responderemdireta e satisfatoriamente às questõesconcernentes à vida. A filosofia está seafastando cada vez mais de sua finalidade,perdendo-se em discussões fúteis.

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IntroduçãoNa Religião: Examinando as diversasreligiões, notamos uma semelhança geral entreelas. Isso indica a fonte comum de todas. Mas asreligiões estão tão deterioradas e dogmatizadasque parecem ter pouca coisa em comum.Tornaram-se centros de fanatismo religioso, emoposição então à finalidade precípua da religião.A fé cega substitui a experiência. A erudição tomao lugar da espiritualidade. O trabalho de caridadeé considerado como amor.A religião pode satisfazer o homem comum, masnunca o aspirante ao Caminho, àquele que buscaas realidades internas, a iluminação, a paz e aforça verdadeiras.

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IntroduçãoNa Ciência: Nesse caso tudo é ação,experimento, fatos, mas há uma total ausênciade interesse pelos problemas mais profundosda vida. A abordagem pragmática foideliberadamente adotada, mesmo para osproblemas mais profundos da vida criados oudesvelados pelas próprias descobertascientíficas. Com as necessidades de naturezaespiritual ignoradas, as questões moraispodem colocar em risco a própriahumanidade.

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IntroduçãoO que há então de errado com os diferentesmétodos de aproximação da Verdade?

O Objetivo de todos é ou deveria serencontrar a verdade sobre o homem, Deus e ouniverso.

A razão está na falta de uma tentativa desolução integrada uma vez que o trabalho éfeito em compartimentos estanques,conforme apresentado a seguir.

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IntroduçãoA Religião sem Filosofia

Impede que haja uma base sólida para overdadeiro esforço religioso.

Precisamos primeiro ter uma idéia a respeitoda natureza da alma humana e de Deus e darelação existente entre ambos.

Precisamos conhecer a natureza da mente esuas ilusões e a forma pela qual as ilusõespodem ser transcendidas.

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IntroduçãoCiência e Religião

O aparente antagonismo é consequência deuma visão limitada da ciência e de falsasconcepções sobre seus verdadeirospropósitos.

A atitude experimental, feição maisimportante do desenvolvimento científico, énecessária ao aspirante que busca por suaspróprias experiências as realidades da vidareligiosa.

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IntroduçãoFilosofia isolada da Ciência e Religião

Isso leva a consequências danosas para aFilosofia. O propósito real da Filosofia épesquisar e obter uma compreensão clara everdadeira da natureza do homem e douniverso. Mas como ambos são derivados darealidade, que chamamos Deus, um divórcioFilosofia-Religião indica que tal investigaçãonão pode ser levada ao fim, e o mistério davida, sem sua chave, continuará não resolvido.

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IntroduçãoFilosofia isolada da Ciência e Religião

A Filosofia puramente acadêmica permaneceassim inútil sem qualquer meta vital por trás.

Mas não basta associar a filosofia aopensamento religioso. As conclusões dafilosofia devem tornar-se matéria derealização, o que só pode vir com a Ciência doYoga.

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IntroduçãoCiência isolada da Religião e Filosofia

A Ciência trás poder. Mas o poder semsabedoria é perigoso. A sabedoria só pode virda religião e filosofia verdadeiras. Somente aciência com fundo verdadeiramente filosóficoe religioso pode ver os fenômenos da naturezade um ponto de vista mais amplo e profundo.

Há apenas uma Realidade na base douniverso. Ciência, Religião e Filosofia, juntos,permitem que essa Realidade seja acessadapelo Homem.

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IntroduçãoCiência isolada da Religião e Filosofia

À medida que vamos penetrando nos níveismais profundos da consciência, as três classesde conhecimento começam a fundir-se.O desenvolvimento da tentativa de soluçãointegral é, assim, inerente à própria naturezadas coisas. E a integração é essencial para otrabalho eficiente da busca da verdade, pois:A Religião nos dá a força motriz para a buscada Verdade.

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IntroduçãoCiência isolada da Religião e Filosofia

A Filosofia, não sendo somente especulativamas sim baseada na experiência, nos dá aidéia de nossa natureza e do universo e indica-nos a direção que nossos esforços devemtomar .

A Ciência nos fornece a atitude experimental eas técnicas.

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IntroduçãoCiência isolada da Religião e Filosofia

A síntese da religião, da filosofia e da ciênciavirá cedo ou tarde e será a maior de todas assínteses, resolvendo inúmeros problemas davida humana, acabando com os conflitosreligiosos e filosóficos e permitindo se vertodos os problemas humanos de um ponto devista mais amplo e profundo.

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IntroduçãoCiência isolada da Religião e Filosofia

A Índia reconheceu a impossibilidade deseparar religião de filosofia, as quais estãointerligadas na cultura hindu. E os elementosda ciência foram também incluídos na síntesereligião-filosofia por meio das técnicas deYoga. Os Rishis da Índia eram sábios-iogues(filósofos-cientistas) devotados à tarefa dedesvelar o mistério básico da alma humana edo universo por experiência direta.

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IntroduçãoCiência isolada da Religião e Filosofia

Como a ciência se desenvolveu enormementenos tempos modernos, é possível tentar-se deuma forma satisfatória a síntese maior e maiscompleta que envolva religião, filosofia eciência. Isso pode ser feito, por exemplo:

1 – interpretando as verdades da religião e dafilosofia em termos de pensamento científicomoderno, tornando-as, assim, mais facilmentecompreensíveis e aceitáveis;

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IntroduçãoCiência isolada da Religião e Filosofia

2 – Inculcando o espírito científico na procuradas metas religiosas ou filosóficas (ênfase naatitude experimental e ênfase na necessidadede submeter as verdades da religião e dafilosofia a provas e experimentos);3 – Encorajando estudantes e aspirantes apenetrarem nos reinos mais profundos edesconhecidos da mente, onde as realidadesda vida estão ocultas. Isso pode ser feito como encorajamento do estudo do Yoga superior eo exercício das técnicas elementares.

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IntroduçãoO grande problema da síntese no mundo atualé a ortodoxia (mais enraizadas nos cientistas efilósofos, pois lhes falta a luz da intuição).

É a intuição que traz a compreensão e aliberalização e abrandamento das atitudes.

Os rápidos avanços da ciência têm tido umefeito moderador na mente científica.A crença dos cientistas de que poderiamresolver o mistério final do universodesapareceu com as descobertas recentes damatéria como energia e radiação.

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IntroduçãoA percepção das leis e da matemática comobases da natureza levou alguns cientistassérios a falar num possível Arquiteto doUniverso.

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Introdução3

Plano e Objetivo Desse Estudo

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IntroduçãoO Ocultismo representa a solução integradados maiores problemas da existência poisbaseia-se na experiência direta daqueles queconseguiram penetrar no âmago do GrandeMistério.

O Homem, Deus e Universo são os trêsaspectos da mesma Realidade, uma verdadeque não pode ser formulada em termos dointelecto e nem pode ser comunicada. Cadaum deve obtê-la por si mesmo.

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IntroduçãoMas é possível comunicar os aspectosessenciais desse conhecimento, emtermos generalizados e que possibilite aoaspirante os primeiros passos rumo àsrealidades da vida interior.

Poucos são os que estão prontos paracaminhar pelo difícil caminho oculto queleva à iluminação.

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IntroduçãoO conhecimento comunicável ecompreensível, fragmentário nasliteraturas das religiões, é chamado nasescolas dos gnósticos e místicos deOcultismo ou Gupta-Vidyā(Conhecimento Secreto) visto serem seusaspectos mais profundos de naturezaesotérica, o que significa que só podemser comunicados por experiência direta edefinida àqueles que são iniciados.

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IntroduçãoTodo o material aqui exposto tem o objetivode fornecer ao estudante vislumbres desseconhecimento transcendental.

O Ocultismo possui dois aspectos:

1 – Teórico: base filosófica da sabedoria

2 – Prático: trata das técnicas que habilitam atrilhar o Caminho, ou seja, verificar a Verdadepor si mesmo.

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IntroduçãoQue não espere a iluminação o estudante quese contenta com o aspecto teórico, umconhecimento intelectual de segunda mão.

Mas, ainda que com utilidade limitada, oconhecimento teórico do Ocultismo dá àmente humana as mais profundas e fidedignasconcepções religiosas e filosóficas sobre anatureza do homem, de Deus e do universo,facultando-lhe alcançar mentalmente asrealidades da vida interior.

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IntroduçãoMas não se pode esquecer que o verdadeiroOcultismo possui poças d’água que umacriança pode atravessar e profundidades emque um gigante é obrigado a nadar.

Alguns dos aspectos inferiores do Ocultismopodem ser estudados e compreendidos porquase todos os investigadores. Mas osaspectos mais elevados requerem umadequado treinamento intelectual e decididointeresse.

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IntroduçãoA Verdade no Ocultismo é tão vasta que éimpossível formulá-la em qualquer sistema.

Ela só pode realmente ser compreendida nomais profundo da consciência, quando foremdissolvidas todas as limitações e ilusões damente. Então não contemplaremos a Verdadesob certo ponto de vista, tornar-nos-emos aprópria Verdade.

No plano intelectual toda compreensãodestina-se a permanecer parcial e imperfeita.

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IntroduçãoMesmo no Ocultismo há uma liberdade paraestudá-lo. Há uma liberdade de pensamentocomo há na ciência. Mas tal liberdade exige ouso constante do discernimento.Da vasta literatura existente, somente umaparte pequena é genuína. Assim, odiscernimento deve separar o essencial everdadeiro do não-essencial e falso.

O pesquisador é livre para aceitar ou rejeitar oque quiser, mas antes deverá considerar oassunto com a mente e espírito abertos.

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IntroduçãoUm maior conhecimento torna o pesquisadorcapaz de ver a apreciar a verdade por trás daideia que repeliu inicialmente.

Quando o homem adquiri a capacidadedefinida de viver, agir e estar à vontade nosreinos do pensamento elevado, ai tem iníciosua verdadeira vida.

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Introdução

FIM DA INTRODUÇÃO