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O GRITO DA TERRA INFORMATIVO TREINAMENTOS E CURSOS DE SEGURANÇA BENEFICIAM ASSOCIADOS DA COOPEROESTE Seções Geral NOVO VETERINÁRIO DA COOPEROESTE EXPLICA SEU MÉTODO DE TRABALHO Geral Notícia NOVA FRAUDE NO LEITE NO RIO GRANDE DO SUL Entrevista do Mês A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO ESTRATÉGICA Pág. 05 Pág. 07 Pág. 06 Pág. 03 Setembro de 2015 Pág. 04 ESTUDANTES VISITAM PRODUTOR DA COOPEROESTE ATENÇÃO PARA OS NOVOS NÚMEROS DE TELEFONES DAS FILIAIS 06 E 07 Filial 06: Agropecuária e Mercado Cooperoeste – Assentamento 25 de Maio, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9187-3708. Filial 07: Posto de Resfriamento – Assentamento José Maria, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9192-6519. NOVOS CONTATOS DE ATENDIMENTO VETERINÁRIO PARA SÃO MIGUEL DO OESTE E REGIÃO Horário comercial de segunda a sexta-feira, na Casa Agropecuária: (49) 3622-1646 ou 3621-1733. Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229 ou (49) 9188-3728.

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O GRITO DA TERRAI N F O R M A T I V O

TREINAMENTOS E CURSOS DE SEGURANÇA BENEFICIAM ASSOCIADOS DA COOPEROESTE

Seções

Geral

NOVO VETERINÁRIO DA COOPEROESTE EXPLICA SEU MÉTODO DE TRABALHO

Geral Notícia

NOVA FRAUDE NO LEITE NO RIO GRANDE DO SUL

Entrevista do Mês

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO ESTRATÉGICA

Pág. 05 Pág. 07Pág. 06Pág. 03

Setembro de 2015

Pág. 04

ESTUDANTES VISITAM PRODUTOR DA COOPEROESTE

ATENÇÃO PARA OS NOVOS NÚMEROS DE TELEFONES DAS FILIAIS 06 E 07Filial 06: Agropecuária e Mercado Cooperoeste – Assentamento 25 de Maio, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9187-3708.Filial 07: Posto de Resfriamento – Assentamento José Maria, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9192-6519.

NOVOS CONTATOS DE ATENDIMENTO VETERINÁRIO PARA SÃO MIGUEL DO OESTE E REGIÃO Horário comercial de segunda a sexta-feira, na Casa Agropecuária: (49) 3622-1646 ou 3621-1733. Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229 ou (49) 9188-3728.

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EXPEDIENTE

MATRIZ

Informativo Grito da TerraTiragem: 2.000 exemplaresDistribuição gratuitaReportagem: Roger Brunetto (MT/SC 4472)Diagramação: Ipse Marketing Estratégico

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–[email protected]: 01.435.328/0001-01Insc. Est.: 253.319.250

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–[email protected]: 01.435.328/0002-84Insc. Est.: 253.660.998

Agropecuária Cooperoeste

Rua Marcílio Dias, Nº 2408 – CentroSão Miguel do Oeste – SCCEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3622-1646CNPJ: 01.435.328/0003-65Insc. Est: 254.431.801

Indústria de Conservas Cooperoeste

Linha Imperatriz, interior, São José do Cedro – SC, CEP 89930-000Fone/Fax: (49) 3631-0200CNPJ: 01.435.328/0004-46Insc. Est: 254.894.038

Agropecuária e Mercado Cooperoeste

Assentamento 25 de Maio, interior Abelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone: (49) 9187-3708CNPJ: 01.435.328/0008-70Insc. Est.: 254.962.335

Posto de Resfriamento

Assentamento José MariaAbelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone: (49) 9192-6519CNPJ: 01.435.328/0007-99Inscr. Est.: 254.964.940

DIREÇÃO COOPEROESTE

PresidenteCelestino Roque PerschVice-presidenteAldo PostalSecretárioSebastião Vilanova1º Diretor FinanceiroNelson Foss da Silva2º Diretor FinanceiroJucelino da Silva

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Editorial Entrevista do Mês

PARA REFLETIR

PARA RIR

As cobranças do Ministério da Agricultura para com as indústrias de produtos lácteos são cada vez mais constantes e, principalmente, severas. Mas não sem razão. O objetivo maior é que o Brasil produza um leite cada vez melhor. É ingênuo pensar em aumentar a produção e esquecer a qualidade. Melhor, então, que seja o inverso. Ou seja: diminuir a quantidade e investir na qualidade. Até por que todas as empresas do setor já anunciaram - algumas, inclusive, já começaram - que analisarão e vão pagar pela qualidade. Não que a quantidade deixe de ser importante. É preciso conciliar ambas. Se analisarmos sobre o ângulo que desde 2002, por meio da, então, Instrução Normativa (IN) 51, o Ministério já vem alertando sobre a questão, não podemos ficar supressos. Muito menos alegar desconhecimento. Vale lembrar que,

É proibido chorar sem aprender. Levantar-se um dia sem saber o que fazer. Ter medo de suas lembranças.É proibido não rir dos problemas. Não lutar pelo que se quer. Abandonar tudo por medo. Não transformar sonhos em realidade.É proibido não demonstrar amor. Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.É proibido deixar os amigos. Não tentar compreender o que viveram juntos. Chamá-los somente quando necessita deles.É proibido não ser você mesmo diante das pessoas. Fingir que elas não te importam. Ser gentil só para que se lembrem de você. Esquecer aqueles que gostam de você.É proibido não fazer as coisas por si mesmo. Não crer em Deus e fazer seu destino. Ter medo da vida e de seus compromissos. Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.

Conversa de casados: Querido, o que você prefere? Uma mulher bonita ou uma mulher inteligente?Nem uma, nem outra. Você sabe que eu só gosto de você.

no final de 2011, mais precisamente no dia 30 de dezembro, a IN 51/2002 foi revogada com a publicação da IN 62/2011. Isso, em termos concretos, alterou o cronograma da entrada em vigor de limites mais rígidos da Contagem de Células Somáticas (CCS) e da Contagem Bacteriana Total (CBT) - os quais não eram atendidos por uma parcela significativa de produtores -. Já estamos em outubro e 2016 bate à porta. Portando, decididamente, é hora de, como dizem popularmente, “arregaçar as mangas”. A Cooperoeste já incrementou a sua equipe técnica/veterinária para auxiliar os produtores que, diga-se, serão os maiores beneficiados. Basta seguirem as normas e, consequentemente, obterão mais lucratividade naquela que, em nossa região, há tempos se configura como a principal fonte de renda financeira das pequenas e médias propriedades rurais: a atividade leiteira.

É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar. Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram. Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.É proibido não tentar compreender as pessoas. Pensar que as vidas deles valem mais que a sua. Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte. É proibido não criar sua história. Deixar de dar graças a Deus por sua vida. Não ter um momento para quem necessita de você. Não compreender que o que a vida te dá também te tira.É proibido não buscar a felicidade. Não viver sua vida com uma atitude positiva. Não pensar que podemos ser melhores. Não sentir que sem você este mundo não seria igual. *Autor: Pablo Neruda.

EDILSON LOPES, EDUCADOR EMPRESARIAL, RELATA A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO ESTRATÉGICA PARA ALCANÇAR O SUCESSO NOS NEGÓCIOS

QUAL FOI À FINALIDADE DA PALESTRA?LOPES: O principal objetivo foi como ter uma gestão estratégica de vendas voltada para os resultados. Foram repassadas informações sobre estratégias e técnicas para a gestão de resultados. Há dois pilares de gestão. O empresário tem que ter duas coisas na cabeça para que seu empreendimento tenha êxito que são estratégias corretas e pessoas certas.

E DE QUE FORMA CONSEGUIR ESSAS DUAS QUESTÕES?LOPES: Em relação a estratégias, a primeira coisa é observar quem, no mesmo ramo de atividade que você trabalha, faz melhor do que você. Tem que seguir o modelo que está dando certo.

SERIA O MESMO QUE COPIAR O MODELO?LOPES: Não necessariamente, pois na vida nós temos que ter mentores. Mentor é alguém que “já chegou” lá. Não interessa se você tem uma revenda de carros, um restaurante, uma indústria ou qualquer outro estabelecimento. Um empresário do mesmo ramo pode ser o seu mentor. Várias situações podem servir como mentores. Até mesmo um livro. Infelizmente, no entanto, a maioria dos pequenos e médios empresários não têm mentores. Isso é um problema sério.

DE QUE FORMA PROCEDER, SEGUINDO SEU CONSELHO, EVITANDO O PLÁGIO E MANTENDO A ÉTICA?LOPES: Não me refiro à espionagem. Quando menciono ter um modelo não significa fazer exatamente o que o concorrente realiza. Outro ramo pode servir como modelo. O que quero transmitir é que o empresário tem que ter conselheiros que não têm nada a perder ou a ganhar com a sua decisão. O conselheiro pode ser uma pessoa física, um vídeo, um livro, um modelo de gestão, enfim existem vários exemplos. Atualmente, 90% das empresas quebram por que não têm conselheiros.

QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS QUE O EMPRESÁRIO PRECISA ANALISAR, INDEPENDENTE DO RAMO QUE ATUA, NESTA QUESTÃO DE CONSELHEIROS?LOPES: A característica número um é o mentor.

Você só poder ter ao seu lado alguém que já “chegou lá”, ou seja: já atingiu os objetivos. Essa é a diferença. Se observarmos todos os empresários bem sucedidos perceberemos que eles tiveram mentores/conselheiros o que, hoje, o pequeno e médio empresário não têm. Como consequência, muitas de suas decisões são erradas.

SERIA, ENTÃO, UMA QUESTÃO DE ESTRATÉGIAS E ESCOLHER PESSOAS CERTAS?LOPES: Exatamente. O empresário só vai ganhar dinheiro através das pessoas. O maior consumidor de uma empresa são seus funcionários. A forma de como o proprietário os trata será a mesma que eles dispensarão aos clientes.

MUITOS PALESTRANTES, PROFISSIONAIS E EDUCADORES DEFENDEM A TESE DE QUE EMPREGADOR E EMPREGADO DEVEM MANTER UMA RELAÇÃO MÍNIMA DE AMIZADE PARA NÃO CRIAR VÍNCULOS QUE PODEM PREJUDICAR A EMPRESA. DE QUE FORMA O SENHOR AVALIA ESSA QUESTÃO?LOPES: Um ditado que todo gestor, empresário e líder têm que ter em mente é o seguinte: “esteja próximo, mas não íntimo”. Se você ficar íntimo não conseguirá exercer a liderança, porém se ficar distante também não conseguirá até por que por de trás de cada funcionário há um ser humano.

E COMO ADMINISTRAR ESSA SITUAÇÃO?LOPES: Há várias regras. Entendo, porém, que a primeira é a que eu já citei e repito: “esteja próximo, mas não íntimo”. O empresário tem que saber os desejos dos seus funcionários. Mas de cada um, individualmente. Como diz aquele ditado: “O pau que dá no Chico, não é o mesmo que dá no Francisco”. As inspirações não são as mesmas. O sonho da recepcionista, por exemplo, pode ser a de comprar uma casa. Já a do gerente de vendas é adquirir um automóvel. E por aí vai. Então, a partir do momento que o líder conhece os sonhos das pessoas que o rodeiam, é mais fácil dele conversar

e, principalmente, motivar o funcionário.

E EM RELAÇÃO AO AGRICULTOR. QUAIS OS CONSELHOS PARA QUE ELE ADMINISTRE DA MELHOR FORMA A SUA PROPRIEDADE? LOPES: O conselho número um é o de buscar conhecimento. Quantos anos estuda um médico? A vida toda. Quantos anos estuda um advogado? A vida toda. Então, quantos anos deve estudar o dono de uma propriedade agrícola? Também, a vida toda. Quem busca conhecimento todos os dias ou todos os meses estará se reinventando. Descobrirá coisas novas que poderão diminuir custos e aumentar a produção e qualidade do que produz e, consequentemente, sua renda. O problema de muitos agricultores e empresários é que eles não têm interesse em aprender mais porque não devem satisfação para ninguém.

O SENHOR TAMBÉM DEFENDE A TESE DE QUE NA CRISE SE CRESCE?LOPES: Não só na crise, mas, também, em qualquer situação econômica. Aliás, crise é uma palavra que eu, particularmente, tenho até dificuldades em pronunciá-la. É aquele velho ditado: “na hora do aperto a pessoa se obriga a aprender a nadar”. E outra: Quem, preventivamente, está sempre atendo ao conhecimento estará bem mais preparado para enfrentar o abalo.

ALGO MAIS QUE O SENHOR QUEIRA ACRESCENTAR?LOPES: Meu conselho a todos os empresários, inclusive produtores rurais, é o seguinte: foque no lucro. Cito isso, pois em torno de 95% dos empresários focam em faturar e não em ganhar. E entre faturamento e lucro existe uma diferença muito grande. Pergunte-se: O seu negócio é viável? Proporciona lucros? Pense nisso porque o faturamento não “leva ninguém para o céu”. Quem leva é o lucro.

O empresário, educador e fundador da KLA Educação Empresarial, Edilson Lopes, ministrou palestra à direção, vendedores e funcionários da Cooperoeste sobre modelo de gestão, crise, lucro e a importância dos conselheiros

Edilson Lopes é empresário, educador e fundador da KLA Educação Empresarial

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Matéria de Capa Geral

TREINAMENTOS E CURSOS DE SEGURANÇA BENEFICIAM ASSOCIADOS DA COOPEROESTE Constantemente os funcionários da Cooperoeste, de todos os setores, participam de cursos e treinamentos de segurança. O objetivo, além de proteger os empregados, é o aprendizado de procedimentos caso algo de errado aconteça em algum equipamento, evitando, desta forma, prejuízos à cooperativa

A Cooperoeste possui o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt). Fazem parte da equipe os técnicos de segurança, Silvio Fagundes e Diana Monaretto. A função do Sesmt é atender a parte de segurança e medicina do quadro funcional com a realização de exames médicos, cursos, treinamentos e acompanhamento no desempenho cotidiano do trabalho.

CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIOSFagundes explica que antes de ser contratado o funcionário realiza exames médicos - em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi) -. Também, pelo menos uma vez por ano, o empregado participa de uma avaliação ambiental. “O objetivo é fazer com que cada funcionário saiba dos riscos a que está exposto, conforme o departamento que ele atua”, salienta o técnico de segurança, acrescentando que, além disso, são promovidos treinamentos. “Alguns, inclusive, dependendo da função que exercerá, são obrigatórios”, enfatiza Silvio Fagundes. Também são realizados cursos de aperfeiçoamento. “A intenção, em síntese, é que o funcionário esteja bem de saúde e bem orientado para

No dia 17 de setembro, uma quinta-feira, alunos do 2º ano do ensino fundamental (séries iniciais), da Escola Municipal Emma Balke, de São Miguel do Oeste, visitaram a propriedade rural de Antonio Orso, em Linha Aparecida, interior de São Miguel do Oeste. Além de produtor rural, ele é suplente de vereador, mas já exerceu a função na Legislatura passada quando, em 2008, foi eleito. Atualmente também coordena o Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Sintraf) de São Miguel do Oeste. Dezessete crianças se deslocaram ao local pela manhã e outras 22 à tarde, totalizando 39. Acompanharam os estudantes a coordenadora do estabelecimento de ensino, Neuza Hammes, e os professores Pedro Paulo Souza e Neila Lazzarotto.

OBJETIVOO principal objetivo foi fazer com que as crianças conhecessem o primeiro passo - extração da matéria prima, no caso específico o leite - da etapa do processo de produção/industrialização de produtos lácteos. “Explicamos toda a cadeia produtiva do leite, desde como é feito o plantio do milho que serve para fazer silagem que é utilizada para alimentar as vacas”, explica Orso, acrescentando que, no final, aconteceu uma confraternização. “Distribuímos às crianças várias unidades de Terrinha (bebida láctea, sabor chocolate), produzido pela Cooperoeste, que,

exercer sua atividade da melhor maneira possível”, resume. Ele destaca que isso reflete diretamente de forma positiva no desempenho geral da cooperativa.

PRECAUÇÕES COM A INDÚSTRIAOs cursos e treinamentos também têm como objetivo a segurança da indústria visando evitar eventuais prejuízos. Fagundes cita, como exemplo, o operador de empilhadeira. “Trata-se de um equipamento cuja o valor é considerável e sua área de atuação ocupa uma grande área edificada da indústria. Um acidente poderia causar danos e gastos elevados, tanto ao funcionário quanto para a empresa. Daí a importância de ser alguém realmente habilitado para desempenhar a função”, observa.

gentilmente, nos doou”, agradece, comentando, ainda, que “enquanto elas saboreavam o lanche, comentávamos que, de repente, um - ou mais - poderia conter leite recolhido da propriedade”. INTERESSE DAS CRIANÇAS Este foi o décimo ano que alunos da escola visitaram a propriedade de Orso. Ele frisa que chega impressionar o interesse das crianças. “Elas observam tudo e fazem muitas perguntas”, menciona. Posteriormente, cada estudante envia um texto, em forma de redação, relatando a experiência.

ÊXODO RURALOutra intenção, conforme os educadores, é que a família Orso é um exemplo de sucessão familiar - filhos que dão sequência aos trabalhos dos pais - e, desta forma, evitam o êxodo rural (um dos maiores problemas sociais das últimas décadas no país, já que a situação aumenta os latifúndios. Além disso, depois de um tempo, os pequenos agricultores que deixam o campo para morar na cidade acabam, na grande maioria das vezes, residindo em favelas,

ASSOCIADOS TAMBÉM SÃO BENEFICIADOSO técnico de segurança menciona, ainda, que a Cooperoeste conta com a Brigada de Emergência que é composta por 22 pessoas. Elas foram treinadas e estão capacitadas para agir em casos de urgência na indústria como, por exemplo, na eventualidade de um incêndio - até os bombeiros chegarem -. Neste sentido, Fagundes assinala que os aparelhos de segurança como extintores, hidrantes, entre outros, constantemente são vistoriados. “Esperamos que nunca ocorra, mas se acontecer estaremos preparados com aparelhamento adequado e pessoas treinadas para manuseá-los e agir conforme cada caso”, informa. Para ele, isso é muito importante, pois numa eventual ocorrência evitará prejuízos à cooperativa e seus associados. Silvio Fagundes salienta, ainda, que a Cooperoeste cumpre todas as normas exigidas pelos órgãos competentes. “Todas as nossas ações têm a finalidade de proteger os funcionários e a indústria”, comenta.

ESTAGIÁRIOS A Cooperoeste, de acordo com Fagundes, retornou a contratar estagiários na área de segurança. São jovens que realizam cursos profissionalizantes no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e estagiam na cooperativa. “Eles também contribuem de uma forma geral”, diz, acrescentando que outra ação adotada foi os denominados Diálogos Diários de Segurança (DDS) que são treinamento/cursos com menos duração, porém com maior frequência onde ocorrem conversas e orientações referentes a cada setor.

em condições precárias). No caso da família Orso, seu Antonio comenta que depois que a filha e o genro começaram a auxiliar nos trabalhos a situação melhorou significativamente. Um exemplo, cita o agricultor, é que dois anos atrás a média de produção de leite por vaca era de oito litros por dia. Hoje aumentou para 19. “Também, debatendo com eles (filha e genro), investimos na propriedade com o melhoramento do plantel, implantação de sistema de irrigação, entre outros investimentos”, revela, salientando, ainda, que a neta frequenta o colégio agrícola.

PROPRIEDADE MODELOVisita de estudantes não é novidade para a família Orso. Além dos alunos da Escola Municipal Emma Balke, estudantes de outros colégios e até universidades já estiveram por lá. “Recentemente um grupo de universitários esteve por aqui para estudar sobre irrigação, compactação do solo, pastagem e análise da terra”, menciona o produtor rural, acrescentando que até educandos de um estabelecimento de ensino do Rio Grande do Sul estiveram na propriedade que também foi pauta para uma reportagem de 12 minutos - exibida numa rede de televisão, a nível nacional -. “Nosso ‘carro chefe’ é a atividade leiteira, mas também criamos peixes e galinhas caipiras, além de mantermos uma plantação de limão-tahiti”, informa o agricultor. Orso vende toda produção leiteira à Cooperoeste desde que a cooperativa começou a produzir e comercializar leite longa-vida. Ela enaltece o trabalho da direção, equipe técnica/veterinária e funcionários.

GRITO DA TERRAGRITO DA TERRAOuça todos os sábados o Programa

Cedro FM 90,7 Mhz – 13h05 - São José do CedroAtalaia AM 850 Khz – 13h30 - Campo ErêPeperi AM 1370 Khz – 13h15 - São Miguel do Oeste

Silvio Fagundes

ESTUDANTES VISITAM PROPRIEDADE DE AGRICULTOR QUE COMERCIALIZA COM A COOPEROESTE

Alunos da Escola Municipal Emma Balke, de São Miguel do Oeste, visitaram a propriedade rural de Antonio Orso, em Linha Aparecida

COOPEROESTE PARTICIPA DE FEIRAS NA REGIÃO

Cooperoeste participa da feira de Iporã do Oeste Cooperoeste também participou da feira de Passos Maia

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GeralNotícia

MINISTÉRIO PÚBLICO FLAGRA NOVA FRAUDE NO LEITE NO RIO GRANDE DO SUL Em setembro o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) cumpriu quatro mandados de prisão e cinco de busca e apreensão no município de Esmeralda, no Norte do Rio Grande do Sul, na 9ª etapa da “Operação Leite Compen$ado”

A fraude flagrada desta vez foi a adição de água e bicarbonato de sódio para aumentar o volume e mascarar a deterioração do produto coletado sete dias após a ordenha, enquanto o prazo máximo permitido por lei é de 48 horas.Segundo o MPRS, que teve apoio do Ministério da Agricultura, da Secretaria da Fazenda do Estado e da Brigada Militar, quatro pessoas foram presas preventivamente e poderão responder por crime organizado e por adulteração de produto alimentício. Outras duas foram presas em flagrante por posse ilegal de arma. A operação “Leite Compen$ado” combate adulterações de leite produzido no Estado há dois anos.

DETIDOSEntre os presos pela fraude está o proprietário de uma transportadora que coletava entre 40 mil e 50 mil litros de leite cru por dia em vários municípios da região, informou o Ministério Público. Os outros três são funcionários da empresa. O empresário negou as irregularidades, mas disse que se os promotores encontrassem ‘alguma coisa’ ele assumiria.

ACIDEZ ELEVADAO MPRS informou ainda que foram apreendidos quatro caminhões, além de sacas de bicarbonato de sódio - usado para mascarar o

leite impróprio para consumo - e documentação que comprova a venda de produto com acidez elevada em função da deterioração. O Ministério da Agricultura vai verificar para onde o leite foi vendido e com que marca chegou aos consumidores.

Enrique Augusto Cunico é o novo médico veterinário da Cooperoeste. Ele se formou no início deste ano pela Faculdade de Itapiranga (FAI) e começou a trabalhar na cooperativa em maio. O profissional conta que o curso durou cinco anos. “Frequentei-o pela manhã. Morava em São Miguel do Oeste. O tempo, entre ida e volta, era de duas horas. Descolava-me e voltava de ônibus”, relata, acrescentando que o trecho é bastante sinuoso. Outro problema, principalmente no inverno, é a neblina. “Graças a Deus nunca aconteceu nada”, destaca. A área de atuação do veterinário é a região de São José do Cedro – onde, atualmente, reside.

MÉTODO DE TRABALHO O veterinário diz que seu método de trabalho foca, principalmente, a prevenção. Para ele, além de evitar que o animal seja atingido por determina enfermidade, a forma preventiva é menos onerosa. “Também atuo na parte curativa (clínica), além das áreas de produção, nutrição e manejo da propriedade”, relata.

IMPORTÂNCIA DO VETERINÁRIO Na opinião de Cunico, em relação a atividade leiteira, o auxílio de um médico veterinário ao produtor - tanto na fase preventiva quanto na curativa - é fundamental. Ele reitera a importância da prevenção. “Diagnosticar a doença antes que ela se manifeste representa menos gastos. Além disso, evita que a vaca sofra”, entende, salientando que o produtor deve acionar um veterinário no momento que perceber alguma anormalidade no comportamento do animal.

DIAGNÓSTICO Conforme o veterinário, o principal sintoma - de qualquer doença que afeta a bovinocultura de leite - é a diminuição do apetite e, consequentemente, queda na produção. Além disso, o produtor tem que ficar atendo na hora que conduz o plantel para a ordenha. “Geralmente a vaca que está com indícios de alguma enfermidade (ou mesmo doente) cansa facilmente e fica isolada”, alerta Cunico.

ATENÇÃO COM AS NOVILHAS E ‘VACAS SECAS’Outra questão, assinala Cunico, é que, geralmente, o agricultor presta mais atenção nas vacas em lactação em relação as denominadas ‘vacas secas’ e novilhas. “As bezerras representam o futuro rebanho da propriedade e, por isso, precisam ser acompanhadas da mesma forma que as outras. Isso é fundamental para perceber se elas apresentam algum sintoma anormal e estão doentes ou precisam ser vacinadas”, destaca.No que diz respeito a ‘vacas secas’, o veterinário explica que é um período de descanso. “Se o animal for acometido de uma doença durante esse tempo é bem provável que, quando voltar a produzir, o leite estará comprometido”, avisa. “Além disso, dependendo do caso, a vaca poderá abortar”, complementa. Cunico salienta, ainda, que é necessário que o produtor proceda um pré-parto eficiente e se atente à sanidade, retenção de placenta, hipocalcemia, entre outras doenças, que ocorrem após o parto, e é possível preveni-las no ‘período seco’ (pré-parto). “Isso é importante para que voltem a produzir da forma mais sadia possível”, comenta.

QUALIDADEO veterinário também chama a atenção para a qualidade do leite. Enrique Cunico lembra que há uma parceira da Cooperoeste com os produtores que comercializam com a cooperativa. A ideia é ‘olhar a propriedade’ com um todo visando, principalmente, melhorar a qualidade do leite. “A produção aumenta anualmente e quem quiser se manter na atividade terá que observar a qualidade”, frisa. “E isso é bom, pois também representará maior rentabilidade financeira ao produtor”, completa.

ATENÇÃO PRODUTOR

CONTATOS PARA ATENDIMENTOS VETERINÁRIOSAtendimento veterinário para São Miguel do Oeste e região:

Atenção produtores de Abelardo Luz e região para a alteração de contatos para atendimento veterinário:

Horário comercial de segunda a sexta-feira, na Casa Agropecuária: (49) 3622-1646 ou (49)3621-1733.Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229, 9188-3728 e 9153-2659

Horário comercial de segunda a sexta, no Mercado e na Casa Agropecuária da Cooperoeste: (49) 9187-3708 e no Posto de Resfriamento: (49) 9192-6519.Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados, em sistema de plantão:Osório: 9195-4729Paulo: 9119-4693

NOVO VETERINÁRIO DA COOPEROESTE EXPLICA SEU MÉTODO DE TRABALHO

Ministério Público deflagra nova fase da Operação Leite Compensado (Foto: MP/Divulgação)

Enrique Augusto Cunico se formou no início deste ano pela Faculdade de Itapiranga (FAI)

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é um instrumento de estruturação do desenvolvimento da agricultura familiar, acionado após a etapa final do processo produtivo, no momento da comercialização, quando o esforço do pequeno produtor precisa ser recompensado com recursos que remunerem o investimento e a mão-de-obra e lhe permita reinvestir e custear as despesas de sobrevivência de sua família. Considerado como uma das principais ações estruturantes do Programa Fome Zero, o PAA constitui-se em mecanismo complementar ao Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).Instituído pelo governo federal, por meio do art. 19 da Lei nº10.696, de 02 de julho de 2003, o PAA promove a aquisição de alimentos de agricultores

familiares, diretamente, ou por meio de suas associações/cooperativas, com dispensa de licitação, destinando-os à formação de estoques governamentais ou à doação para pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, atendidas por programas sociais locais.Sua operacionalização é simples, pois a compra é feita diretamente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), sem intermediários ou licitações, e com preço recompensador. Em uma de suas modalidades, os alimentos adquiridos são destinados de imediato a programas sociais da região, com o que se movimenta a economia local a um custo menor, pois se evitam os “passeios” desnecessários.Historicamente ausente das políticas públicas, a comercialização da

produção agrícola familiar sempre gerou frustração e desestímulo para os pequenos agricultores, entregues, invariavelmente, a intermediários que, quando adquiriam suas colheitas, o faziam por “preço vil”.A criação do PAA por instrumento legal representou um marco na política agrícola brasileira. Sua implementação revela, de forma inédita, a presença do Estado na comercialização da pequena produção familiar. Ao assegurar aos pequenos agricultores a aquisição de seus produtos, o governo lhes transmite segurança e, como os preços são remuneradores, eles se sentem incentivados a produzir mais e melhor. Com isto - e em articulação com outras ações - eleva-se significativamente o padrão de vida do agricultor e de sua família e promove-se o desenvolvimento sustentável nas áreas menos assistidas do meio rural.

ARTIGO ROGER BRUNETTO - *JORNALISTA (MT/SC 4472), FORMADO PELA UNOESC, CAMPUS DE SÃO MIGUEL, TURMA DE 2009. **ACADÊMICO DE DIREITO (6º PERÍODO) DA UNOESC, CAMPUS DE SÃO MIGUEL.

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Esporte

O time de futebol masculino da Cooperoeste jogou, no dia 13 de setembro, em Linha Treze de Maio, interior de Barra Bonita, contra o Canarinho de Linha Esperança, interior de Romelândia

Bar da Boa, do Bairro São Gotardo (São Miguel do Oeste)

Os Guris, de Barra BonitaVeteranos do Assentamento Três Passos (Paraíso)

MD Pinturas (time A), do Bairro Estrela (São Miguel do Oeste)

MD Pinturas (time B), do Bairro Estrela

(São Miguel do Oeste)

Veteranos de Barra Bonita

Primeiro jogo Segundo jogo Terceiro jogo

FESTA ESPORTIVA NA SEDE DOS FUNCIONÁRIOS DA COOPEROESTE (AAFUC), DIA 20 DE SETEMBRO

TIME DE FUTEBOL DE SALÃO DA COOPEROESTE FICOU NA TERCEIRA COLOCAÇÃO NO CAMPEONATO PROMOVIDO PELO SESI, DE SÃO MIGUEL DO OESTE.

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