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O GRITO DA TERRA INFORMATIVO LEITE: QUALIDADE VALE MUITO MAIS QUE QUANTIDADE Seções Geral 15 COOPERATIVAS PARTICIPAM DE CURSO DA COOPEROESTE Notícia Geral PAPA CRITICA DESMATAMENTO QUE DÁ LUGAR À LAVOURAS DE SOJA Entrevista do Mês PLANTIO DAS PASTAGENS DE VERÃO Pág. 05 Pág. 07 Pág. 06 Pág. 03 Agosto de 2015 Pág. 04 AGROTÓXICO: O INIMIGO ENTRE NÓS ATENÇÃO PARA OS NOVOS NÚMEROS DE TELEFONES DAS FILIAIS 06 E 07 Filial 06: Agropecuária e Mercado Cooperoeste – Assentamento 25 de Maio, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9187-3708. Filial 07: Posto de Resfriamento – Assentamento José Maria, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9192-6519. NOVOS CONTATOS DE ATENDIMENTO VETERINÁRIO PARA SÃO MIGUEL DO OESTE E REGIÃO Horário comercial de segunda a sexta-feira, na Casa Agropecuária: (49) 3622-1646 ou 3621-1733. Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229 ou (49) 9188-3728.

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O GRITO DA TERRAI N F O R M A T I V O

LEITE: QUALIDADE VALE MUITO MAIS QUE QUANTIDADE

Seções

Geral

15 COOPERATIVAS PARTICIPAM DE CURSO DA COOPEROESTE

Notícia Geral

PAPA CRITICA DESMATAMENTO QUE DÁ LUGAR À LAVOURAS DE SOJA

Entrevista do Mês

PLANTIO DAS PASTAGENS DE VERÃO

Pág. 05 Pág. 07Pág. 06Pág. 03

Agosto de 2015

Pág. 04

AGROTÓXICO: O INIMIGO ENTRE NÓS

ATENÇÃO PARA OS NOVOS NÚMEROS DE TELEFONES DAS FILIAIS 06 E 07Filial 06: Agropecuária e Mercado Cooperoeste – Assentamento 25 de Maio, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9187-3708.Filial 07: Posto de Resfriamento – Assentamento José Maria, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9192-6519.

NOVOS CONTATOS DE ATENDIMENTO VETERINÁRIO PARA SÃO MIGUEL DO OESTE E REGIÃO Horário comercial de segunda a sexta-feira, na Casa Agropecuária: (49) 3622-1646 ou 3621-1733. Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229 ou (49) 9188-3728.

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EXPEDIENTE

MATRIZ

Informativo Grito da TerraTiragem: 2.000 exemplaresDistribuição gratuitaReportagem: Roger Brunetto (MT/SC 4472)Diagramação: Ipse Marketing Estratégico

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–[email protected]: 01.435.328/0001-01Insc. Est.: 253.319.250

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–[email protected]: 01.435.328/0002-84Insc. Est.: 253.660.998

Agropecuária Cooperoeste

Rua Marcílio Dias, Nº 2408 – CentroSão Miguel do Oeste – SCCEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3622-1646CNPJ: 01.435.328/0003-65Insc. Est: 254.431.801

Indústria de Conserva Cooperoeste

Linha Imperatriz, interior, São José do Cedro – SC, CEP 89930-000Fone/Fax: (49) 3631-0200CNPJ: 01.435.328/0004-46Insc. Est: 254.894.038

Agropecuária e Mercado Cooperoeste

Assentamento 25 de Maio, interior Abelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone: (49) 9187-3708CNPJ: 01.435.328/0008-70Insc. Est.: 254.962.335

Posto de Resfriamento

Assentamento José MariaAbelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone: (49) 9192-6519CNPJ: 01.435.328/0007-99Inscr. Est.: 254.964.940

DIREÇÃO COOPEROESTE

PresidenteCelestino Roque PerschVice-presidenteAldo PostalSecretárioSebastião Vilanova1º Diretor FinanceiroNelson Foss da Silva2º Diretor FinanceiroJucelino da Silva

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Editorial

PARA REFLETIR

Nenhuma empresa, ou mesmo pessoa, vive só ‘em alta’ ou somente ‘em baixa’. A vida é dinâmica. Daí, quem sabe, explique-se as fases boas e ruins. Aliás, certa vez, um senhor perguntou a Buda o que deveria fazer nos momentos de euforia e nos de tristeza. O sábio lhe entregou dois envelopes. Um para abrir nos momentos bons; outro nos ruins. Passado um tempo o homem estava ‘por cima’. Lembrou, então, do envelope e abriu-o. Nele estava escrito: ‘Isso passa’. Depois de mais um tempo, o mesmo homem vivia péssimos dias. Também recordou do envelope. Quando leu ficou confuso. É que estava escrito a mesma frase: ‘Isso passa’. Ou seja, tudo na vida passa. Altos e baixos são, portanto, normais. Essa introdução filosófica é para ilustrar o que está ocorrendo com o leite nos últimos anos. Os valores variam mês a mês. Por isso, o desânimo não leva a nada. Muitos produtores estão preocupados. Melhor é afastar a aflição e arregaçar as mangas visando, além da quantidade,

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção

principalmente a qualidade. Os técnicos agrícolas e veterinários da Cooperoeste estão e sempre estarão à disposição dos associados e produtores para orientá-los. E, se analisarmos profundamente, essa é uma grande oportunidade para o produtor se firmar na atividade, produzindo leite com qualidade. Os que aderirem com firmeza nessa ideia terão maior lucratividade. Com certeza. Então, vamos lá! O leite é e continuará sendo a melhor atividade aos produtores da região, principalmente aos pequenos. Agora, não se iludam com ‘as grandes propostas’ de algumas empresas que mais tarde podem se tornar ‘grandes problemas’. Uma das principais características da Cooperoeste é estar sempre ao lado dos associados e dos produtores que comercializam com a cooperativa. Se o produtor analisar, perceberá que a Cooperoeste não visa só o lucro, mas que o agricultor, principalmente o da agricultura familiar, tenha maior rentabilidade. Não são todas indústrias do setor que agem dessa forma. Pense nisso!

de voltar. As coisas passam e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar -. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas. Portanto às vezes ganhamos e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo. Não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era e se transforme em quem é. *Autor: Fernando Pessoa

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Entrevista do Mês

PLANTIO DAS PASTAGENS DE VERÃOO coordenador da equipe técnica da Cooperoeste Dyoi Vergutz comenta sobre o plantio das pastagens de verão e do que foi debatido na reunião de agosto do Conseleite

COMO ESTÁ A QUESTÃO DO PLANTIO DAS PASTAGENS DE VERÃO?DYOI: A implantação das pastagens de verão já iniciaram em agosto. Inclusive percebemos na Casa Agropecuária da Cooperoeste um grande volume de sementes sendo comercializadas. Em função das temperaturas elevadas ocorridas na primeira quinzena de agosto, acredito que vários produtores anteciparam um pouco o plantio das pastagens de verão e que depois das chuvas ocorridas muitas sementes foram implantadas como o milheto, aveia de verão, sorgo, enfim todas as variedades de verão.

ESTE INVERNO FOI ATÍPICO. DE QUE FORMA ISSO INFLUENCIOU POSITIVAMENTE E NEGATIVAMENTE NO PLANTIO DAS PASTAGENS?DYOI: Neste inverno o frio não foi intenso e, consequentemente, atrapalhou o desenvolvimento das pastagens de inverno como a aveia e o avezem que precisam de baixas temperaturas e luminosidade para um bom desenvolvimento e o que aconteceu foi uma forte incidência de calor. Também tivemos um período de muita chuva e pouca luminosidade. Isso atrapalhou um pouco com o pisoteio da pastagem pelas vacas. Por outro lado não choveu durante mais de 20 dias, além dos ventos fortes que colaboraram para a retirada da umidade da terra e isso encurtou o ciclo das pastagens, pois o ciclo delas é produzir o pasto e sementes para se perpetuar - manter a espécie. Já um ponto positivo, nesta condição, é que a transição das pastagens de inverno para as de verão foi um pouco mais tranquila por que com as temperaturas mais altas para quem tem pastagens perenes como, por exemplo, graminhas, gramas, tifton, capim pioneiro e braquiárias, elas brotaram mais rápido.

NESTE CONTESTO GERAL QUAL A RECOMENDAÇÃO AOS PRODUTORES? DYOI: A maioria que tem pastagens perenes está com ela implantada e produzindo. Saiu de uma de inverno como o azevém e já entrou para uma perene. Isso antecipa muito a produção de pasto de verão. Já a situação para quem trabalha somente

com pastagens sobre semeadura pode se complicar. Um exemplo é que em meados de agosto ninguém tinha implantado ainda. Durante o período de germinação até atingir o ponto de corte demora alguns dias. O produtor que quer se livrar desta condição de entressafra tem que trabalhar com pastagens perenes.

E OS PRODUTORES ESTÃO CIENTES DESTA SITUAÇÃO DAS PASTAGENS PERENES? DYOI: Verificamos que têm muitos produtores trabalhando com pastagens perenes. Nós, da Cooperoeste, junto com outras entidades como a Epagri focamos muito esta questão. Argumentamos muito a importância de o agricultor investir nas pastagens perenes. Alerto, no entanto, que por causa das condições climáticas pode haver uma antecipação nas plantações.

APROVEITANDO A SUA ENTREVISTA: VOCÊ PARTICIPOU DA REUNIÃO DO CONSELEITE RELATIVA AO MÊS DE AGOSTO. QUAIS AS PRINCIPAIS QUESTÕES QUE FORAM DEBATIDAS? DYOI: Nesses encontros do Conseleite participam representantes das empresas, produtores e professores que realizam os trabalhados que são apresentados e debatidos. São discutidas projeções a respeito de valores. O que sentimos foi um pouco de preocupação referente ao preço do leite. Em julho teve uma leve queda perante ao Conseleite. A projeção para agosto foi, novamente, de uma leve queda nos valores projetados. Como participamos no mês de agosto, é importante enfatizar que o Conseleite projetou os valores para agosto e definiu o preço final dos de julho. Mas esses valores não são, necessariamente, os que são ou serão praticados. São de referência para que o agricultor também tenha um parâmetro da atividade leiteira.

A QUE VOCÊ ATRIBUI À QUEDA NO VALOR?DYOI: É uma coisa quase que natural. Nestes meses do ano até novembro, falando em nível de Brasil, a captação de leite aumenta consideravelmente. O pico da produção acontece em novembro. E aí ocorre a lei da oferta e da procura e a demanda do leite e seus derivados. E isso é irrevogável. Quando há mais produto para oferecer do que consumo consequentemente haverá desequilíbrio de

preço. Atualmente sentimos que é um pouco preocupante e o produtor tem que ficar atento porque as indústrias não conseguirão manter os preços praticados.

ALGO MAIS QUE QUEIRA ACRESCENTAR? DYOI: É importante que o produtor saiba dessas informações. Se compararmos os dois últimos anos, analisando o preço do leite, ele foi um dos produtos mais rentáveis ao agricultor. Na linha dos demais produtos, ele se manteve numa boa condição. É claro que tivemos algumas quedas de preços. Se analisarmos os anos de 2013 e 2014, perceberemos que em agosto e setembro, com a indústria, com o preço do leite superando R$ 2,00 o litro e terminamos o ano vendendo ao mercado consumidor entre R$ 1,50 e R$ 1,55. Neste período de quatro meses tivemos quedas muito grandes. Agora temos que prever se este ano este gráfico vai para a mesma linha ou se mantém nesta estabilidade. Pelo que se dá para sentir, talvez o valor não se manterá, até por que outros países que produzem leite também estão enfrentando com as condições de preço. Um exemplo é a Nova Zelândia, que é o maior exportador de leite, onde os produtores estão protestando pelo valor que estão recebendo que estão muito baixos. Isso interfere no mercado. E, obviamente, falar sobre o mercado é complicado, pois é uma situação muito ampla porque não depende só de nossa produção. Depende de muitos outros países que produzem e consomem leite. Podemos citar, ainda, que em julho o Brasil conseguiu exportar um pouco a mais de leite para a Venezuela, porém não dá para afirmar que é uma coisa sustentável, que vai permanecer nessa condição. Mas foi essa exportação que nos salvou no mês de julho.

*Equipe Técnica da Cooperoeste

Dyoi Vergutz

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Matéria de Capa

COOPEROESTE INTENSIFICA TRABALHOS VISANDO MELHORAR A QUALIDADE DO LEITEA Cooperoeste segue intensificando os trabalhos que objetivam melhorar a qualidade do leite que começou há tempos. A informação é do 2º diretor financeiro Jucelino da Silva. Ele acrescenta que as cobranças do Ministério da Agricultura são cada vez mais seguidas e rígidas. “O primeiro passo foi recolher o leite dentro do prazo exigido pelo Ministério que é de 48 horas”, salienta. O 2º diretor financeiro menciona que a segunda medida – que está sendo praticada - é a orientação aos produtores sobre os métodos para obter um leite de qualidade. Para isso, segundo Jucelino da Silva, a equipe técnica/veterinária aumentou. “O objetivo é que o técnico agrícola e o veterinário fiquem mais tempo com o produtor repassando informações sobre os procedimentos que ele deve adotar, além de sanar suas dúvidas”, enfatiza, acrescentando que a cooperativa está trabalhando intensamente nesse método.

PRODUTOR TEM QUE FAZER SUA PARTEO 2º diretor financeiro destaca que para atingir o resultado almejado a participação do produtor é fundamental. “A Cooperoeste está fazendo sua parte, mas de nada adiantará se o produtor não seguir as dicas”, enfatiza. Ele alerta que quem não se adequar as novas normas será descartado, pois todas as indústrias de lacticínios estão priorizando a qualidade. “A quantidade é importante, porém, diante do atual cenário, é melhor produzir mil litros/mês com qualidade do que dez mil sem qualidade”, compara, acrescentando que a medida também objetiva oferecer aos consumidores produtos de alto padrão.

NOVO MÉTODO JÁ ESTÁ EM PRÁTICA A nova metodologia adotada está em andamento. Técnicos agrícolas e veterinários já começaram a visitar as propriedades. A cada mês será realizada uma reunião de avaliação para analisar o avanço de cada produtor. “Peço, inclusive, a compreensão e colaboração do produtor em aceitar o técnico agrícola e o veterinário e, principalmente, que siga suas recomendações”, conclama Jucelino da Silva. “Além disso, ele deve aproveitar o máximo, fazendo perguntas sobre tudo que não sabe ou

está em dúvida de como se deve fazer”, acrescenta. “Isso será essencial para que não seja excluído da atividade”, complementa. O 2º diretor financeiro menciona, ainda, que a Cooperoeste proporcionou treinamentos aos freteiros sobre a forma adequada de coleta e outros procedimentos. “Estamos fazemos tudo o que o Ministério da Agricultura está pedindo”, resume.

PREVISÃO PARA ATIVIDADE LEITEIRA De acordo com Jucelino da Silva a produção de leite na região começou a aumentar tanto na propriedade quanto na indústria. Com isso, no mercado, o valor diminuiu. “Estamos sofrendo com essa queda, que classifico de brusca. De uma hora para outra perdemos até 14 centavos por litro vendido”, lamenta, salientando que a cooperativa não está conseguindo repassar ao produtor devido a disputa do leite no campo. “Desta forma a maior prejudicada é a indústria”, ressalva. Em relação ao preço, Jucelino prevê que haverá queda devido ao incremento da produtividade e a oferta de mercado. “Essa questão é complicada. Às vezes prevemos uma situação e ocorre outra, mas a tendência é que o valor diminua”, analisa.

Na edição de julho do Jornal Grito da Terra, na reportagem com o título COOPEROESTE PROMOVE CURSO SOBRE CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRA, publicada na página 07, o correto é: COOPTRASC PROMOVE CURSO SOBRE CRIAÇÃO DE GALINNHAS CAIPIRA sendo, portanto, a Cooptrasc a responsável pela realização do referido curso.

GRITO DA TERRAGRITO DA TERRAOuça todos os sábados o Programa

Cedro FM 90,7 Mhz – 13h05 - São José do CedroAtalaia AM 850 Khz – 13h30 - Campo ErêPeperi AM 1370 Khz – 13h15 - São Miguel do Oeste

O 2º diretor financeiro da Cooperoeste, Jucelino da Silva, destaca que para atingir o resultado almejado a participação do produtor é fundamental

ERRATA

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Notícia

“Sem agrotóxico se compromete a produção em larga escala de diversas culturas”. “As sementes transgênicas – e o uso de agrotóxicos aplicados no seu cultivo – aumentam a produtividade”. Essas duas frases materializam o que pesquisadores chamam de inverdades acerca do assunto agrotóxico. Segundo eles, elas mascaram uma realidade, em favor do interesse econômico. É a lógica do capital sendo atualizada no agronegócio, que subverte a lógica natural. Essa foi a perspectiva que permeou o Seminário “Agrotóxicos: Impactos na Saúde e no Ambiente”, realizado pela Unisinos, em São Leopoldo, RS. O evento, promovido pelo Instituto Humanitas Unisinos (IHU) e pelo Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, reuniu pesquisadores, técnicos e profissionais de dentro e fora da universidade para debater os reais impactos do uso desses produtos tóxicos. E, no horizonte, tentar entender por que é tão difícil enfrentar essa lógica que estimula o seu uso. Lógica essa que faz dos agrotóxicos algo impregnado na sociedade, muitas vezes sendo naturalizado pelo ser humano. EFEITO NOS ALIMENTOS Como professora do curso de Nutrição da Unisinos, Regina Alcântara estava atenta ao debate acerca dos efeitos nos alimentos. “Para se pensar em qualidade do alimento é fundamental discutir o uso de agrotóxicos”, disse. Sua colega, a professora Vanessa Backes, destaca que o assunto é estrutural para o conceito de segurança alimentar. “Até bem pouco tempo, segurança alimentar era quantidade de alimento”, destaca, ao perceber que é por aí que entram os argumentos para justificar usos de químicos. “Só que, felizmente, estamos percebendo que discutir a qualidade do alimento é mais importante para a segurança alimentar do que a quantidade. Precisamos de alimentos que realmente nos nutram e promovam nosso desenvolvimento por inteiro”, completa.

NA LUTA CONTRA O INIMIGOO agrotóxico faz mal ao ambiente e a nós mesmos. Todos sabem disso, mas poucos conseguem perceber o quanto ele faz parte da vida cotidiana. Não precisa ser produtor rural ou consumidor de hortifrutigranjeiros para se expor aos agrotóxicos. “Eu, por exemplo, tento espantar a barata. Se ela não fugir, mato só no chinelo”, diz a biomédica e professora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UniRio) Karen Friederich. É uma comparação que faz, ao destacar que dentro do inseticida doméstico há elementos tóxicos, os chamados “agrotóxicos urbanos”. É um produto de uso doméstico que nem associamos aos agrotóxicos. Inseticidas usados como bloqueador epidemiológico pelo próprio poder público vão na mesma linha. Por exemplo, os fumacês no caso da Dengue.

TESTES PARA LIBERAÇÃO À VENDA NÃO CONSIDERAM AS COMPLEXIDADES DO AGROTÓXICOE como tais substâncias são liberadas pelas autoridades? Karen destaca que, tanto para usos domésticos como para agricultura, os registros para liberação são baseados em testes que não levam em conta a complexidade das substâncias. “São testes em condições laboratoriais onde cobaias são expostas a um determinado agrotóxico e por uma só via. No ambiente, somos expostos a vários tipos de agrotóxicos. Isso gera efeitos acumulativos e essa combinação pode gerar consequências, como predisposições cancerígenas. Além do mais, também podemos absorver agrotóxicos por mais de uma via. Os efeitos podem surgir a muito longo prazo”, explica. É por isso que órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) têm a missão de regulamentar, analisar, controlar e fiscalizar agrotóxicos. Mesmo os que

já têm seu registro homologado. “Essa revisão é importante, pois surgem novas pesquisas que aprofundam o conhecimento sobre as substâncias. Além disso, há de se avaliar tanto efeitos agudos da exposição – quando se percebe um efeito imediato, pouco tempo depois do contato – quanto crônicos (aqueles que podem se manifestar muito tempo depois)”, complementa.

AGROTÓXICO COM SUBSTÂNCIA USADA NA GUERRA DO VIETNÃAtualmente, a grande preocupação dos pesquisadores é com relação à liberação da nova geração de transgênicos, resistentes ao agrotóxico “2,4-D”. “Esse agrotóxico tem em sua composição substâncias que faziam parte do ‘Agente Laranja’, usado na Guerra do Vietnã”, explica Karen Friederich. Por isso o produto está na lista da Anvisa para reavaliação, assim como o Glifosato. “A liberação de sementes resistentes ao Glifosato aumentou em muito seu consumo. Tememos que isso ocorra com o 2,4-D, que tem um impacto ainda maior”, alerta Karen.

COMO FUGIR DOS AGROTÓXICOS?Para o agrônomo Leonardo Melgarejo, integrante da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), é preciso romper com a lógica do agronegócio. Produzir mais alinhado com princípios da agroecologia. Mas para isso é preciso consumir mais alimento agroecológico. O estímulo para isso passa por políticas públicas. “Diminuindo o uso de agrotóxicos, caminhamos para outros sistemas produtivos como a produção orgânica”, destaca.Segundo Melgarejo o problema é que a pressão do agronegócio pesa sobre o poder público e, por isso, os planos não dão certo. “Mas nós, enquanto sociedade, temos nosso papel. Devemos lutar contra essa maquiagem de informação e não aceitar o retrocesso. A retirada da indicação da presença de alimentos transgênicos no rótulo de alimentos é isso. Sonega uma informação e limita o poder de escolha do consumidor”, enfatiza.O caminho, para Melgarejo, é buscar fóruns em que se possa fazer pressão. Ele defende que é preciso saber o que está sendo discutido sobre a legislação de agrotóxicos e transgênicos para buscar a implementação dos planos, rompendo a cadeia do agronegócio. “A informação é a chave. Ela nos dá protagonismo. Para isso podemos buscar entidades que nos auxiliam”, salienta. “Informação, participação e controle social. É o que precisamos”, finaliza.

Reportagem: Jornalista João Vitor Santos.Edição: Jornalista Roger Brunetto.

AGROTÓXICO: O INIMIGO ENTRE NÓSSeminário promovido pela Saúde Coletiva da Unisinos, visando a Saúde Coletiva, evidenciou o impacto do uso de agrotóxicos no ambiente e toda a lógica que sustenta o sistema apoiado no agronegócio

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Geral

“DÓI MINHA ALMA QUANDO HÁ DESMATAMENTO PARA PLANTAR A SOJA”, DIZ PAPA Papa critica o desmatamento para dar lugar a lavouras de soja. Brasil e Argentina são dois dos países com a maior produção do grão

O Papa Francisco criticou a destruição de florestas para a produção de soja e pediu que se cuide da natureza em todo o mundo. O pontífice lembrou que o desmatamento para dar lugar a lavouras é uma prática comum em seu país natal (Argentina) e também no Brasil. Reforçou ainda que o meio ambiente deve prevalecer sobre os ganhos financeiros. “Dói minha alma quando há desmatamento para plantar a soja. Passarão milhares de anos para se recuperar isso. Cuidem da floresta, cuidem da água”, disse. A declaração se enquadra num texto que ele escreveu, onde pediu uma “revolução corajosa” para salvar o planeta do consumismo e a construção de um sistema econômico que defenda os mais pobres.

BRASIL É O MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE SOJA A Argentina atualmente é o maior produtor de farelo e óleo de soja do mundo. O cultivo ocupa 60% da terra fértil do país (boa parte sobre áreas dos pampas que foram devastadas para dar lugar às plantações). No Brasil, que é o maior produtor mundial de soja (em grãos), o procedimento foi feito em diversas regiões do Cerrado e da Amazônia. A maior parte da colheita dos dois países é exportada para a China e usada para alimentar animais.

PONTÍICE PEDE MAIOR PROTEÇÃO À NATUREZADesde que se tornou Papa, Francisco é um forte defensor do meio ambiente.

Em visita à América Latina, em julho, ele criticou o capitalismo, incluindo a plantação de produtos agrícolas para exportação. Também defendeu os direitos dos excluídos econômica e socialmente.

Papa Francisco lembrou que o desmatamento para dar lugar à lavouras é uma prática comum no Brasil e Argentina

A distribuição da terra no Brasil até pouco tempo foi marcada pela exclusão, sendo distribuída a poucos e, inicialmente, sem qualquer limite territorial. Isso resultou no início da formação dos latifúndios. Com o fim do tráfico negreiro, em 1850, e com a promulgação da Lei de Terras, neste mesmo ano, os ex-escravos e os imigrantes carentes, sem recursos financeiros, ficaram sem terra para trabalhar e viver, formando o embrião do que hoje se denomina “família sem-terra”. Assim, pode-se afirmar que chegamos ao século XXI sem resolver um problema iniciado no século XIX, pois até hoje observamos a má distribuição da terra e o grande problema social que isto acarreta.A luta pela terra é antiga. Atualmente, muitos movimentos sociais (trabalhadores rurais, indígenas, quilombolas) lutam pela acesso e permanência na terra. Utilizarei-me do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) como unidade de análise neste contesto. O respeito à dignidade da pessoa humana ocasiona vários direitos como, por exemplo, o

direito à vida, a ter resguardada a sua integridade física entre outros. Envolve, também, o dever do Estado em cumprir com programas e providências para assegurar o mínimo de existência digna para o cidadão, como direito ao trabalho, à moradia, à alimentação, à saúde, à educação, ao transporte, entre outros. O direito à terra é um direito inserido nesta categoria de respeito à dignidade da pessoa.A reforma agrária é uma das formas de se reorganizar a estrutura fundiária. O artigo 184, da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, determina que a União desapropriará, por interesse público, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não cumpra sua função social. Assim, importante analisar a função social em si, posto que requisito essencial, no caso de seu descumprimento, para que o Estado desaproprie a terra para fins de reforma agrária. O processo de urbanização ocorrido em meados do

século XX e os atrativos dos centros urbanos, bem como o processo de mecanização da agricultura, levaram ao êxodo rural e, consequentemente, o aumento de favelas – principalmente nas grandes cidades -. Aumentou, assim, a concentração fundiária e o pequeno agricultor, que não migrou, teve suas dificuldades ampliadas.O MST, enfatiza-se, é um movimento social que luta não só pela reforma agrária, mas, também, pelo direito ao acesso e permanência na terra, além de crédito, moradia, assistência técnica, escolas, atendimento à saúde e outras necessidades da família sem-terra que, assim como para todos os brasileiros, precisam ser supridas. Com a entrada de capital estrangeiro no campo e com a política de reforma agrária de mercado imposta pelo Banco Mundial aos países periféricos, o latifúndio ganhou uma “nova roupagem”: a do agronegócio. Enfim, descobriu-se que a luta não é apenas contra o latifúndio, mas também contra o modelo econômico neoliberal vigente nos dias atuais. Portanto, além da reforma agrária, a luta do MST é pela transformação social.

ARTIGO (JORNALISTA ROGER BRUNETTO - MT/SC 4472 - E ACADÊMICO DE DIREITO - 6º PERÍODO)

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Geral

Trinta representantes de 15 cooperativas, surgidas por meio da reforma agrária, de dez Estados - inclusive do Amazonas - participaram de um curso sobre a cadeia produtiva de leite ministrado pela direção e profissionais da Cooperoeste. “Escolhemos a Cooperoeste por se tratar da principal referência no Brasil em relação a agroindústrias da reforma agrária”, disse o articulador do termo de cooperação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Marcelos João Alves. O principal objetivo foi adquirir conhecimentos para aperfeiçoar os projetos que serão apresentados ao Governo Federal, visando à obtenção de recursos, através do Programa Terra Forte, para implantação de agroindústrias. Foram repassadas informações sobre todo o processo e controle da cadeia produtiva do leite implementados pela Cooperoeste desde sua inauguração.

ESTÁGIOMarcelos Joao Alves salienta que essa foi a primeira visita e outras acontecerão. Acrescentou, ainda, que está em fase de estudo uma política de estágios. “Queremos aprender, de fato, todas as peculiaridades da produção. Desde a ordenha, na propriedade, até o produto pronto para a comercialização, passando pelo processo de gerenciamento”, destaca. A princípio os participantes dos estágios, segundo Alves, seriam profissionais ligados à direção das cooperativas, técnicos agrícolas e veterinários.

TERMOS DE COOPERAÇÃOOs termos de cooperação que apoiam essas experiências, comenta o articulador do termo da UFSC, foram firmados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e três universidades federais do Brasil. A de Santa Catarina também atende Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. “As universidades têm o compromisso de apoiar para o êxito dessas experiências” , salienta Alves.

DIFERENCIAÇÃO DE REGIÕESAo ser questionado de que forma implantar o método da Cooperoeste em regiões com características diferentes como, por exemplo, o Nordeste, o articulador do termo de cooperação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Marcelos João Alves, reconheceu que as realidades são distintas, principalmente em relação ao clima e solo. “Uma das situações é que as pastagens daqui são totalmente diferentes das existentes no Serrado e na Caatinga”, observou. Ressaltou, porém, que cada cooperativa adotará a forma mais apropriada ao local que está estabelecida. “É impossível pensar que o modelo desenvolvido pela Cooperoeste pode ser aplicado em outros lugares do país. O curso teve a finalidade de sabermos o profissionalismo de como comandar uma cooperativa que industrializa leite e seus derivados”, destacou.

AGRADECIMENTOS Além de enaltecer a estrutura da Cooperoeste, Alves e todos os participantes agradeceram o tratamento recebido. “Ficamos impressionados com a grandeza desta cooperativa que surgiu graças à luta pela terra”, enfatizou, acrescentando que a Cooperoeste é, sem dúvida, o maior exemplo exitoso da reforma agrária no Brasil. O articulador do termo de cooperação da UFSC citou, ainda, o aprendizado adquirido que, em muito, superou todas as expectativas. “Parabenizados a direção, associados, funcionários e produtores que comercializam com a Cooperoeste”, finalizou.

ATENÇÃO PRODUTOR

CONTATOS PARA ATENDIMENTOS VETERINÁRIOSAtendimento veterinário para São Miguel do Oeste e região:

Atenção produtores de Abelardo Luz e região para a alteração de contatos para atendimento veterinário:

Horário comercial de segunda a sexta-feira, na Casa Agropecuária: (49) 3622-1646 ou (49)3621-1733.Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229, 9188-3728 e 9153-2659

Horário comercial de segunda a sexta, no Mercado e na Casa Agropecuária da Cooperoeste: (49) 9187-3708 e no Posto de Resfriamento: (49) 9192-6519.Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados, em sistema de plantão:Osório: 9195-4729Paulo: 9119-4693

REPRESENTANTES DE 15 COOPERATIVAS PARTICIPAM DE CURSO MINISTRADO POR PROFISSIONAIS DA COOPEROESTE

Marcelos João Alves

Participantes ficaram admirados com a estrutura da Cooperoeste

Agosto de 2015 - pág. 8

Esporte

Dia 02/08 o time de futebol masculino da Cooperoeste jogou em Linha São Cristóvão, interior de Guaraciaba, contra o Metalferro, de Barracão, e o Tabajara, de São Miguel do Oeste

NO DIA 16 A EQUIPE ENFRENTOU O VETERANOS, NA SEDE DO ADVERSÁRIO, EM LINHA CAMPO SALES

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