O Evangelho Contra Mim

O Evangelho contra mim

O EVANGELHOCONTRAMIM

Sezar Cavalcante

2ª Edição

São Paulo2014


Índice

Introdução ............................................................13

1. Conhecer o endereço de Jesus não é sinônimo de salvação ............................................................27

2. A primeira vitória do evangelho precisa ser contra você ............................................................43

3. A Cruz é a resposta para as perguntas que nós nem sabemos formular ................................65

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Agradecimentos

Desde a minha conversão, tento dar minha contribuição dentro do Reino de Deus.

Nunca fiquei satisfeito com a contribuição que dou na expansão no reino de Deus, sempre te-nho a sensação que poderia ter feito muito mais e melhor.

Ainda assim, venho trabalhando para Deus de forma integral já háalguns anos, oferecendo os poucos talentos que tenho para servir a causa de Cristo. Essa caminhada nunca seria possível sem algu-mas pessoas importantíssimas, pessoas que tem a minha sincera gratidão e oração. Dorival Fer-reira de Barros, obrigado por ter me falado so-bre Jesus. Obrigado por ter me levado até Ele, você teve muito trabalho com minhas dúvidas e muita capacidade em me deixar sem palavras com base na bíblia.

Pastor Bendito Ferreira, como eu desejaria que pudesse ler esse livro agora. Por isso vou deco-rar essa parte e falarei em seu ouvido quando

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nos abraçarmos na antessala do grande encon-tro, lhe direi o quanto Deus foi cuidadoso ao lhe escolher para me pastorear, ensinar e, quan-do necessário, sempre, repreender. Eu amei sua vida e admirei seu ministério desde o primeiro culto que o vi pregar. Até hoje me espelho em seu jeito de amar a Deus, ainda não alcancei nem 10% mas um dia conseguirei. Até breve.

Maria Auxiliadora Cruz Valiente, Deus não po-deria ter me dado uma mãe melhor, conto os dias pra viajar até Três Lagoas e te encontrar. Você e o pai faziam a parceria perfeita.

Minha querida Vanessa, sem você eu não con-sigo viver, literalmente. Te amo muito, você é muito mais do que eu merecia. Parece que Deus foi melhor comigo do que com você. Você é tudo pra mim.

Meus queridos filhos, Camila e Sezar Jr., não consigo passar um dia sem enchê-los de beijos, mesmo quando chego em casa e já estão dor-mindo.

Eu sou apaixonado por minha família.

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Introdução

Toda vez que você comete algum pecado, você está contra Deus.

Mesmo sendo um cristão, mesmo sendo um servo de Deus, naquela atitude em particular, você está decidindo contra a vontade de Deus. Portanto, em algumas ocasiões, estamos, lite-ralmente, contra o evangelho de Cristo.

O reino de Deus tem seus valores, e o cristão verdadeiro é aquele que se amolda aos valores do evangelho.

Vivemos tempos onde as pessoas tentam tra-balhar o evangelho de uma forma que Ele se amolde aos seus estilos de vida.

Existem Igrejas para pessoas que tem o estilo de vida mais descolado, mais conservador, mais tradicional, mais avivado, e até já existem algu-mas dezenas de igrejas de homossexuais para homossexuais e simpatizantes.

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Em nome da inclusão, o homem vai personali-zando o Evangelho para que Ele tenha as suas cores, suas preferências e seus gostos pessoais.

Para defender a teoria de que o Evangelho não pode ser exclusivista, fazem da Igreja um es-paço terapêutico onde as pessoas chegam como estão e permanecem como são.

Mas quem disse que Jesus Cristo não é exclu-sivista?

Sim, Ele é!

Para Jesus, há um único e exclusivo caminho. Ele chegou a declarar que Ele é o único e ex-clusivo caminho e que todos os outros estão er-rados.

Sendo assim, existe um único caminho, e Ele é exclusivo. Ele é uma pessoa, e Ele é Jesus. Ele é o Salvador. E para saber mais sobre Ele, preci-samos recorrer ao evangelho.

Tudo que precisamos saber sobre Deus está disponível na bíblia.

O grande tema do Evangelho é Cristo em busca do homem pecador.

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Ele faz isso, pois o homem teve sua imagem está deteriorada pelo pecado e precisa ser restaura-da para a glória de Deus.

E a grande questão é o pecado. Portanto o ho-mem pecador como é não está habilitado a viver com Deus, porque Ele é Santo, e a Santidade de Deus não convive com o pecado.

Por isso Jesus veio, e através da sua morte nos santificou para nos habilitar ao convívio de Deus.

Esse convívio com Deus tem regras. Essas re-gras geralmente, dizem respeito à forma como Deus espera que cada homem viva.

Sempre que um homem decide fazer algo que o evangelho não prevê para um salvo, esse ho-mem está contra o evangelho e, portanto, con-tra Deus.

Sempre que alguém decide descumprir algo do evangelho, ele está em rebelião contra Deus, portanto contra o evangelho.

Nessa batalha tão acirrada, precisamos nos si-tuar sobre que lado de fato estamos, pelo menos a maior parte do tempo.

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Se você faz coisas que Deus não gosta, você está contra Deus.

Se você não faz as coisas que Deus manda, então você está contra a vontade de Deus, portanto, nesse momento, o evangelho está contra você.

E se o evangelho está contra você, uma batalha sempre será travada.

Você pode vencer e triunfar sobre o evangelho e continuar fazendo o que você gosta e que o evangelho condena; ou você pode ser vencido nessa batalha e permitir que o evangelho triun-fe sobre a sua vida. Rapidamente você vai entender que para isso acontecer, você precisará de um milagre.

Você precisará nascer de novo.

O melhor texto do Novo Testamento para fa-lar sobre o novo nascimento é o capítulo 3 do Evangelho de João. Gostaria que você fizesse uma leitura com calma e atenção desse texto, para considerarmos melhor o assunto.

João 3:1-21 - “E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi

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ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabe-mos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho?Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?

Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.O que é nascido da carne é carne, e o que é nas-cido do Espírito é espírito.Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.

Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?

Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?Na verdade, na verdade te digo que nós dize-

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mos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja le-vantado; Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eter-na.Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, por-que são feitas em Deus.

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Nicodemos é um religioso. Dentro da religião, ele é um dos mais influentes.

Dentro do contexto da fé judaica, ele é um dos principais.

Quando a bíblia chama Nicodemos de “príncipe dos judeus”, a palavra príncipe, nesse contexto, no grego, significa: “Aquele que tem primazia entre os judeus.” Dentro da religião, Nicode-mos é uma pessoa estratégica, um homem im-portante.

Ele é um homem profundamente comprometi-do com a religião. Ele está profundamente en-volvido com a fé.

É um homem devoto a Deus, que está estrategi-camente colocado no judaismo.

Nicodemos gosta da religião. Ele ama a Deus e conhece a bíblia de core salteado. Obviamente, quando falamos sobre bíblia, esta-mos nos referindo ao Tanach, que é um acrósti-co em hebraico que une as três partes da bíblia hebraica: Torah Nevim e ketuvim. Torah, em hebraico, significa lei, Nevim significa profetas e ketuvim significa os outros escritos. A bíblica hebraica tem três partes e vai de Gênesis a Ma-

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laquias. Os estudiosos chamam essas três par-tes de Tanach.

Nicodemos conhece a Tanach em detalhes. Ele sabe os textos. Naquela época não havia divisão de capítulos e versículos, pois a divisão surgiu no início da idade média. A primeira bíblia dividida em capítulos e versí-culos é inglesa e é conhecida como a Bíblia de Genebra, porque foi feita a partir de Genebra, na Suíça.

Nicodemos gosta da religião e está envolvido, mas ele luta de alguma forma contra um vazio que ele tem.

Por um lado, ele sabe tudo sobre a sua fé, por outro, ele sabe que a religião não está funcio-nando.

Uma coisa é o que ele prega, ensina efala na sinagoga.

Outra coisa é o que ele vive.

Toda vez que existe um espaço entre o que nós falamos e o que nós vivemos, entre a nossa pre-gação e a nossa vida, temos um vácuo dentro de nós.

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Um vazio do tamanho deste hiato.

Um espaço entre o que eu falo e o que eu vivo.

Nicodemos tinha esse “problema de espaço”.

Um vazio. Ele pregava, cantava, ensinava, e gostava de tudo isso.

Mas quando estava só, a noite, ele ficava olhan-do para a madeira do teto e pensando: “Eu sou um homem estratégico dentro da fé. Eu sei muito sobre a bíblia. Eu conheço os textos e mandamentos de Deus. Dentro da religião eu sou um dos principais. Mas se tudo o que está previsto nos profetas for mesmo verdade, para onde é que eu vou no final?”.

Nicodemos vivia uma crise em sua existência. Essa crise existencial, seria o equivalente a nós cristãos dizermos: Estou envolvido com a igre-ja, mas se Jesus voltar agora, para onde é que eu vou? como é que fica? Fazendo as coisas que eu tenho feito, falando o que eu tenho falado, ven-

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do o que eu tenho visto, usando o que eu tenho usado, sabendo o que eu sei, e acreditando em tudo que eu acredito. Pra onde eu vou no final?

Sei que existem pessoas lendo esse livro que amam a Deus, gostam da religião, conhecem o evangelho, e estão envolvidos com a Fé. Mas que trazem dentro de si um vazio imenso, e mesmo sabendo tudo que sabem, mesmo cren-do em tudo que creem, não são felizes, não são realizadas, porque de alguma forma não vivem plenamente o Evangelho de Jesus.

Nicodemos era bom de bíblia. Era procurado para aconselhamentos, para fa-lar sobre as raízes do judaísmo, ele era um re-ferencial.

Mas quando Nicodemos estava só, ele não sabia o que fazer.

Algumas noites ele ficou sem dormir pensando sobre o que fazer com aquele vazio em sua alma.

Até que ele não conseguiu atravessar uma des-sas madrugadas. Ele se levantou e decidiu pro-curar Jesus naquela hora mesmo.

Ele sabia onde Jesus morava porque quem é da

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religião, sabe o endereço de Jesus.


1.Conhecer o endereço de Jesus não é sinônimo

de salvação.

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Há uma tragédia acontecendo na vida de mui-tos cristãos, pois muitos acham que sabem al-gumas coisas da bíblia e que isto garante a sal-vação.

“Eu sei sobre a trindade”, “fiz um curso bíblico”, “estudei teologia”, “Li a bíblia duas vezes, tenho anotações...” Etc. Mas é preciso entender desde o início, que conhecer sobre Jesus não significa ser salvo por Ele.

E este é é um grande engano que muitas pes-soas cometem. Elas acham que porque sabem algumas coisas da bíblia, e conhecem pontos importantes da fé, são salvas.

Mas não são.

Nicodemos sabia o endereço de Jesus. Nicode-mos sabia onde encontrar Jesus. Se você encontrasse Nicodemos, dizendo que precisava falar com Jesus, certamente ele daria as coordenadas de como chegar até a casa de Jesus. Ele conhecia o endereço de Jesus. Muitos cristãos se definem como salvos porque sabem onde encontrar Jesus. Mas saber onde encontrar Jesus não significa encontrá-Lo.

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Saber onde encontrar Jesus não significa se submeter a Ele.

Saber onde encontrar Jesus, não significa rela-cionamento com Ele. Nicodemos sabia o endereço. E muitas vezes nós nos enganamos e passamos a vida em uma igreja, cantando, batendo pal-mas, dando dinheiro. E no fim, o destino é o inferno.

Porque conhecer sobre Jesus não significa ser salvo.

Gostar de uma igreja ou de um pastor, não tem nada a ver com salvação. Ser salvo é algo muito além de saber informa-ções a respeito de Cristo, de textos bíblicos ori-ginais ou, ainda, de resoluções teológicas.

Saber informações sobre textos originais é in-teressante; eu, por exemplo, conheço, dou aulas, sou diretor de uma grande faculdade de teolo-gia. Mas isso nada tem a ver com salvação.Saber o grego, o hebraico, a estrutura gramati-cal hebraica, o tronco linguístico, não me garan-

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te a salvação. Se falar grego fizesse diferença, a Grécia seria salva. Porque lá eles falam grego. Conhecer sobre Cristo é muito importante, mas pode não significa muita coisa. Aliás, ser cristão não é apenas saber o caminho, pois existe uma grande diferença entre conhecer o caminho e andar nele. Muitos de nós nos contentamos com uma ques-tão teórica sobre Cristo. Nos damos por satis-feitos em saber o endereço. Entendemos que as informações que temos já são o suficiente para fazer de nós pessoas salvas.

Nicodemos sabia o endereço de Jesus, mas não tinha nascido de novo.

Conhecer o endereço de Jesus e não nascer de novo é como caminhar sem direção. Para qual-quer lugar que você vá, sempre estará mais per-dido.

Conheço muita gente que sabe muito sobre Je-sus, mas que não existem evidências em suas vidas sobre andar com Ele.

Algumas pessoas apenas conhecem e falam so-bre Jesus, mas não vivem com Ele e continuam

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fazendo as coisas que Jesus não aceita.

Existem pessoas maravilhosas, conhecedoras da palavra, mas que acreditam que suas liber-dades são mais importantes do que aquilo que acreditam. Por isso, mesmo sabendo sobre Je-sus, elas preferem continuar agindo do modo que Ele não permite. Afinal, a vida é delas, e elas conhecem Jesus o bastante para saber que não precisam ser fanáticas a ponto de abando-nar algumas práticas que elas tanto gostam.

Conheço o caso de uma pessoa que dizia que se converteu, porém ainda curtia o funk mundano. Ao me procurar, lhe aconselhei a tomar uma de-cisão, pois não é possível uma pessoa que ama Jesus gostar com a mesma intensidade das coi-sas de Deus e das letras mundanas do funk. Mas ele me disse que estava tranquilo, pois es-tava apenas “conhecendo” o cristianismo e que sabia diferenciar as coisas.

Fiquei triste porque uma pessoa que pensa as-sim não tem condições de ser chamado de cris-tão. Se ele não está disposto a se submeter à vontade de Deus explícita no evangelho, não consigo enxergá-lo como um irmão, não impor-ta o quanto ele conheça sobre Jesus.

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No cristianismo não existe test-drive. Não é como em uma loja de carros, onde você pode escolher um carro e antes de assumir o com-promisso de pagar o preço estipulado, você tem a oportunidade de fazer um test-drive sem o compromisso, e só depois, decidirá se irá com-prá-lo efetivamente. no cristianismo, não é Possível exPe-rimentar as sensações da Plenitude da vida cristã se você não abraçar a fé.

No cristianismo, primeiro você se entrega to-talmente para depois desfrutar do que significa todas aquelas palavras impressas na bíblia.

Deus disponibiliza para você uma vida profun-da, uma vida cristã frutífera, uma vida de es-piritualidade realizada. Você pode caminhar ainda este ano na plenitude do Espírito Santo de Deus, você poderá ser usado por Deus. Deus pode te usar inclusive para curar e libertar ou-tras pessoas.

Mas sem test-drive.

Só é possível desfrutar da plenitude de Deus quando abrimos mão da vida velha.

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só será Possível exPerimentar tudo que a bíblia diz, quando não houver mais nada entre você e a santidade de deus. Somente quando todas as cordas forem corta-das e tudo aquilo que te remetia ao pecado for removido. Você sentirá o que é viver como um salvo. Quando você amar Deus sobre todas as coisas, então estará pronto para conhecer esse caminho de verdade.

Porque saber sobre Ele e conhecer algumas coi-sas sobre a vida dEle, pode não significar muita coisa.

Afinal, saber sobre Ele, o diabo também sabe. Sim, Satanás sabe sobre Cristo. Você sabe sobre Cristo. Eu sei sobre Cristo. Mas a salvação que está em Cristo, é outro departamento. Portanto, conhecer o endereço de Jesus, não é sinônimo de salvação. Muitos cristãos vivem essa tragé-dia, porque conheceram a bíblia, aprenderam sobre a fé, se envolveram com a igreja, e depois se tornaram pessoas estratégicas ali.

Porém, paradoxalmente, não conseguem viver o padrão daquilo que elas crêem. Não conseguem viver o padrão daquilo que elas inclusive falam

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e ensinam. Não conseguem viver o padrão do reino de Deus.

Quem está lendo essas palavras talvez seja uma pessoa estratégica na fé, uma pessoa importan-te na religião. Ou, como Nicodemos, você é uma pessoa importante na sua comunidade.

Talvez você seja uma pessoa que não vive tudo aquilo que você prega, mas gostaria de viver.

as Pessoas Pensam que você vive, olham Para você e dizem: “eu quero ser como ele”.

Elas se espelham no seu jeito pela forma piedo-sa como você trata as pessoas. Mas só você sabe que existe um grande vazio em seu coração. Um vácuo que é o espaço entre aquilo que você acredita e aquilo que você é na verdade.

Existem muitas pessoas que talvez não conhe-çam a Jesus como você, mas estão ou estarão no céu com Ele. Existem pessoas que morreram ou irão morrer sem saber grandes estudos da bíblia, mas serão salvos, porque mesmo sem saber muito sobre Cristo, O amam sobre todas as coisas. são de

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Cristo, vivem para Cristo.

E essa é a diferença. Eles não convivem com o vazio.

Mas muitos cristãos vivem essa tragédia: co-nhecem, gostam e se envolvem com a fé. Afinal, ninguém vai até uma igreja amarrado ou se ba-tiza por decreto.

Porém, mesmo estando na fé e na igreja, algu-mas pessoas não conseguem se libertar de um vício, por exemplo.

Se estão na igreja, é porque não concordam com o vício. Só não possuem forças para se levantar ou abandonar, mas não concordam. E por este motivo precisam conviver com esse vazio na alma. Por isso são como Nicodemos, que convive com um espaço entre o que ele en-tende e o que ele vive de verdade. Porque então existe esse vácuo entre o que uma pessoa crê e o que ela de fato vive?

Segurando esse livro, existem pessoas que amam Deus, e que estão envolvidos com a fé,

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mas quando se deitam pra dormir percebem o vazio que existe em suas vidas: “Puxa vida, uma coisa é o que eu creio e prego, e outra coisa é o que eu vivo...”

Se você vive assim, saiba que conhecer a casa de Jesus pode não significar muita coisa para a salvação de sua alma.

Saber onde Ele pode ser encontrado, não resol-ve sua angústia de alma.

saber a bíblia, não diminui o distân-cia entre você e deus.

Trabalhar dentro do Reino (mesmo sendo um privilégio), não resolve a questão do vazio.

Pessoas que vivem esse paradoxo não conse-guem viver o padrão do reino de Deus. As pes-soas o observam e acham que você vive. Mas lá no fundo, você sabe não vive. As pessoas da igreja, do trabalho na escola, e até da família pensam que está tudo bem com você. Muitas vezes você até consegue enganar muito bem porque interage com todos ao seu redor de

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modo natural e até se alegra, ri, fala, abraça e sorri; mas lá no fundo, alguma coisa está erra-da, e você pensa que não há uma pessoa capaz de te ajudar, porque ninguém sabe do seu senti-mento ou não imaginam que haja alguma coisa de que você ainda não conseguiu se libertar. mas este Pensamento está errado. você Pode ser aJudado sim.

Jesus sabe tudo que está acontecendo. Ele co-nhece angústia da sua alma. Ele sabe que tudo aquilo que você mostra não condiz com a sua real situação.

Ele sabe o tamanho do vazio que há em sua alma.

Ele sabe que simplesmente conhecer algumas informações sobre Ele, não está te ajudando.

Perceba que quando Nicodemos foi à casa de Jesus naquela madrugada, Ele estava pronto à atendê-lo.

Ele sempre está. Ele sempre atende.Jesus não demorou meia hora para atender Ni-codemos, porque Jesus já esperava por ele.

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É claro que conhecer o endereço de Jesus não resolve. Mas quando você decide ir até Ele e rasgar o seu coração, então a história pode mu-dar.

Saber o endereço de Jesus é bom, mas não re-solve o vazio que você tem. Saber o endereço de Jesus é importante, mas a religião também sabe e não faz diferença na prática.

Se você conhece sobre Jesus e conhece onde en-contrá-lo; se você sabe o que Ele gosta e o que Ele não gosta, então você tem informações pri-vilegiadas.

Mas saber tudo isso não é o suficiente.

Vá até Ele e você será atendido, não importa a hora. E quando Ele te atender, se lance aos Seus pés.

Diga a Ele que você já é da religião. Conte para Jesus que você sabe muitas coisas sobre Ele, so-bre a bíblia e sobre a fé.

Mas diga que nada disso está funcionando por-que há um vácuo enorme entre tudo que você acredita e a realidade que vive.

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Confesse a Ele que você precisa de libertação em áreas muito específicas e que mesmo com tudo que você sabe, este vazio parece estar au-mentando cada vez mais.

Quando você entender que apenas ter informa-ções sobre Jesus não é o bastante; quando você entender que Ele está sempre disposto a receber você, independente da hora; quando você perce-ber que Ele tem muitas coisas pra falar sobre tudo que você tem passado e, principalmente, quando você decidir sair da teoria e partir para o encontro pessoal com Jesus, então essa angús-tia e esse vazio estarão com os dias contados.

Vá até Ele, e conte tudo. Você sabe onde encon-trá-Lo.


2.A primeira vitória do evangelho precisa ser

contra você.

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O evangelho é a boa nova de Deus. Isso Sig-nifica que Ele traz uma boa notícia. Essa boa notícia não diz que somos bons. Então qual é a boa notícia?

A novidade do evangelho não encobre a reali-dade dos nossos pecados. O Evangelho mostra que somos maus, mas garante que isso pode ser alterado!

Infelizmente, muitos pregadores irresponsáveis estão proliferando e a cada dia um novo tipo de mensagem que fala que Deus ama você do jeito que você é. ele realmente ama você, mas não do Jeito que você é.

A alguns anos atrás um pastor amigo chamado Gilson Biondo me convidou para prefaciar um de seus livros, cujo título era bem sugestivo. O nome do livro é “O ódio de Deus”, nele, o au-tor mostra que se Deus ama a justiça, então Ele deve odiar a injustiça; se Ele ama a reverência, Ele odeia a irreverência, em linhas gerais essa foi a abordagem do meu amigo escritor.

Deus ama você, mas não ama o seu jeito.

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Ele ama você, mas odeia o os seus pecados, por-que todos são contra Ele.

E a boa notícia é que Ele te ama mais do que odeia os seus pecados, isso é Evangelho, isso é uma grande e ótima notícia. Anteriormente que cada um de nós refletimos a imagem de Deus, porque Ele imprimiu Seu DNA no ser humano, mas o homem comprome-teu tudo isso quando decidiu romper com Deus no éden. A boa notícia é que Deus quer restau-rar Sua imagem no homem para a glória Dele.

A boa notícia do evangelho não diz que Deus ama você do jeito que você é, mas sim que Deus ama você apesar de você ser como é.

Mas o evangelho vai além desta notícia e diz que Deus não apenas te ama, mas que também está disposto a transformar você.

Isso sim é evangelho de verdade. Porém, para que essa transformação aconteça efetivamente, você precisa entender que uma batalha interna se iniciará assim que você der lugar à luz e ao poder do evangelho em sua vida.

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Explico a razão disso: Antes de conhecer o evangelho de Jesus, vivemos nossa vida da nos-sa maneira. Pecamos do nosso modo, aceitamos propostas pecaminosas do nosso feitio e fala-mos bobagens do nosso jeito O problema é que a nossa índole não prevê a intervenção de Deus em nossas atitudes. Quando o evangelho chega, nos dizendo que existe um outro modo de ser gente e que o nos-so costume não é do agrado de Deus, nesse mo-mento começa em nós a grande batalha.

Uma batalha travada entre o meu modo de vi-ver, e a forma que Deus quer que eu viva. Uma luta entre minhas escolhas e as escolhas de Deus pra mim. Um duelo entre as coisas que eu sempre fiz (e que eram contra Deus) versus as coisas que Deus espera que eu faça.

E desse duelo só pode sair um vencedor.

Ou o meu EU vence o Evangelho, e tudo conti-nua do meu jeito como sempre foi; ou o evange-lho de Cristo vence e eu passo a ser uma pessoa que vive segundo o padrão que Deus determina. Por isso, é importante entendermos que a pri-

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meira vitória do evangelho deve ser contra nós.

Sei que agora caminho na contramão de pre-gações e pregadores de auto-ajuda que tem in-festado a igreja aqui no Brasil com mensagens do tipo: “você vai vencer”; “Você nasceu pra ser vencedor”; “Esse mar vai se abrir”; “Não en-tregue os pontos”; “Não desista”, entre outras. Mas o verdadeiro evangelho diz exatamente o contrário: Desista! Pare! Entregue os pontos!

Chega de viver contra Deus, chega de viver suas escolhas, suas maneiras, seus conceitos. Está na hora do evangelho de Cristo assumir o controle em sua vida. Isso é, chegou a hora de ser vencido pela Cruz de Cristo.

a minha Pergunta é: de que adianta o mar se abrir, você Passar Por ele e você ProsPerar, sendo que no fim você irá Para o inferno? Do que adianta comprar um carro de 200 mil se no fim você irá sem ele para o inferno? O que adianta você ter uma casa na praia, no campo ou a sua casa ser a melhor do quarteirão, se no fim você irá perecer sem ela eternamente no in-ferno? Quanto vale isso? Levando em conta que você passará a eternidade longe de Deus, quan-

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to valeu ter um carro luxuoso ou uma mansão? Na contabilidade do tempo que você vive, desde a hora em que você nasceu até a eternidade, que pode ser com Cristo no céu ou sem Ele no in-ferno, quanto valeu ter vivido o luxo que você viveu durante 50 ou 70 anos? Que diferença essas regalias farão na eternidade? Nenhuma. Não valerão nada.

A primeira vitória do evangelho tem que ser contra você. Se o que Deus diz você não vive, se o que a palavra manda você não faz, se o que Deus proíbe você aceita e se o que Deus odeia você ama, então temos um dilema!

E qual seria esse problema? A questão é que você está sempre fazendo a sua vontade e não a de Deus! Você está vivendo a sua vida e não a de Deus. Você está vivendo do seu jeito e não da maneira de Deus.

Por isso a chegada do evangelho desencadeia uma batalha, onde a pessoa pode vencer e con-tinuar vivendo seguindo o modelo dela, ou ela pode ser vencida e o jeito de Deus vai começara predominar em sua história.

Quando o evangelho não triunfa sobre nós, en-

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tão nos tornamos dúbios, passamos a assumir duas identidades. Em uma delas somos cristãos e trabalhamos na igreja, enquanto que na outra, somos os mesmos de sempre, e fazemos tudo aquilo que condenamos em nossas pregações. Em outras palavras, vivemos contra Deus.

e esse infelizmente é o Problema de muitos cristãos mal resolvidos. eles estão contra deus. Sim, existem cristãos contra Deus. Eles não sa-bem, mas estão. Porque eles amam coisas que Deus odeia. Eles não estão nem aí para as coi-sas que Deus ama. Fazem as coisas que Deus proíbe. Não vivem as coisas que Deus diz para viver.

Aceitam coisas que Deus diz para não aceitar e não aceitam as coisas que Deus diz para acei-tar. Portanto, se você é assim, você tem um pro-blema muito sério para resolver. Um problema drástico, um problema vital e importante.

Mas como você sabe que esse negócio será re-solvido somente no final da sua história, então você acaba “empurrando com a barriga”. Você procrastina, vai levando do jeito que dá e conti-nua vivendo contra Deus.

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Geralmente as pessoas pensam: “Mas se eu sou dessa forma, então eu não presto. A maneira que eu vivo o meu casamento ou namoro, a minha vida pessoal ou o jeito com que eu me relaciono com os meus vícios e com o meu nervosismo. Quer dizer que tudo isso está condenado? Bom, eu sei que sim, e eu entendi pela palavra, mas eu não vou resolver isso agora. Eu quero con-tinuar pecando, eu quero continuar vivendo do modo que eu gosto, mesmo sabendo que Deus odeia, eu quero continuar indo em lugares que Deus proíbe, mesmo sabendo que Ele proíbe. Mas eu vou continuar fazendo tudo isso mesmo conhecendo Deus, porque eu aposto na graça e sei que no último dia Ele irá me salvar.

Isso se chama perdão programado. E perdão programado Deus não dá, porque não faz senti-do, segundo o evangelho. Me recordo de um irmão que pedia perdão pe-los mesmos pecados em todos os cultos onde era celebrada Ceia. Eu ainda não era pastor, mas era um membro ativo da Igreja. Na épo-ca, durante esses cultos, o pastor abria a opor-tunidade para os irmãos que desejassem pedir perdão para alguém ou para a igreja, que o fi-zessem naquele momento solente. Geralmente umas três ou quatro pessoas aproveitam essa

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oportunidade. Mas o que me chamava a atenção, é que uma das pessoas era sempre a mesma. Tratava-se de um irmão que sempre ia à frente da igreja e dizia assim: “irmãos, eu quero pedir porque este mês eu pequei contra o Senhor. Vocês sabem que o diabo é sujo e tal”. Ele contava o que havia pe-cado e a igreja dizia amém, como sinal de que o havia perdoado. Ele então participava da ceia. Porém, mais um mês se passava e lá vinha ele novamente com a mesma história.

E por meses seguidos isso aconteceu, o homem pecava e colocava a culpa no diabo. Até que um dia o pastor da igreja disse: “Chega”. Então, o homem se assustou e perguntou: “como assim?” O pastor respondeu: “Não irmão! Coitado do diabo. O senhor peca o tempo todo e depois co-loca a culpa nele. Isso tudo é o senhor mesmo que está fazendo. O diabo não está mais nem aí contigo. O dia-bo não vai gastar o tempo dele com um homem igual ao senhor. É o senhor que está fazendo tudo isso, e depois vem aqui na Ceia e coloca a culpa no diabo”.

Vou compartilhar uma ilustração que aprendi com meu pastor.

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Jesus estava indo em uma estrada longa e cal-ma, até que em uma curva ele encostou em uma porteira e viu o diabo sentado muito triste e chateado. Então Jesus perguntou: “O que houve Satanás, porque está tão triste?”. Ele então res-pondeu: “ah, eu estou cansado”. Jesus então per-guntou: “cansado que quê?” E o diabo respon-deu: “ah, tudo o que os crentes fazem de errado eles colocam a culpa em mim e muitas vezes eu nem fiz nada. Tudo o que eles fazem dizem que foi eu quem fiz. Eu não fiz nada, pode ver aí que eu não fiz nada”. O pastor então chegou até aquele irmão e dis-se: “Olha, o irmão pode continuar vindo aqui e pedindo perdão quantas vezes quiser, mas por favor, da próxima vez diga que foi você mesmo que errou, que está fazendo tudo isso e que é o culpado. Daí pergunte se as pessoas aqui perdo-am você. É melhor fazer assim!”

O diabo é de fato o tentador, ele faz isso desde o princípio, mas a escolha é sempre sua. O diabo não peca por você. A batalha está sendo travada dentro de sua alma. O campo de batalha é você.

Então, a primeira vitória do evangelho precisa ser contra nós.

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Nicodemos vai a Jesus, ele sabe o endereço por-que ele é da religião e quem é da crença sabe o endereço, sabe onde encontrar Jesus.

Mas o problema dele não é o endereço. O pro-blema é que Ele não admite a sua verdadeira necessidade.

Um homem que tem o vazio de Nicodemos, de-veria agir diferente.

Quando Jesus abrisse a porta de madrugada, era para ele se jogar aos pés de Jesus, colocar o nariz entre os pés do Mestre e dizendo: “Jesus, por favor, me ajude, eu preciso de mudança. As pessoas acham que eu sou um homem de Deus de forma plena, mas eu não sou!” Isso é o que muitos de nós deveríamos fazer, mas não faze-mos.

Muitos de nós sabemos onde encontrar Jesus, temos o endereço dEle, sabemos onde Ele está, sabemos as coisas que Ele gosta, mas mesmo assim continuamos fazendo as coisas que Ele não gosta. E quando chegamos a uma igreja, por exemplo, em que Ele está, fingimos que está tudo bem.

O que Nicodemos precisava mesmo era se lan-

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çar nos pés de Jesus, abraçá-lo, e dizer: “Jesus, por favor, me ajuda. Eu não aguento mais, eu estou cheio até a tampa. As pessoas acham que eu vivo assim e assim, mas eu não vivo. Porque eu conheço a tua palavra, eu a ensino e eu prego a tua palavra, eu canto as suas músicas, eu leio os seus textos, eu sei a sua vontade, eu sei o seu endereço, mas eu não vivo do jeito que o Senhor quer. Então eu realmente preciso de sua ajuda”.

Mas quando a porta de Jesus se abriu para rece-ber Nicodemos de madrugada, o orgulho deste homem falou mais alto.

Ele olhou para Jesus, de igual para igual. Ele não se ajoelhou. Ele deu uma volta ao redor de Jesus e disse: “Você não me conhece? Eu sou o Nicodemos. Eu sou mestre em Israel. E nós mestres temos analisado a sua pregação (é só você ler o que ele diz no capítulo 3:1-3) e temos percebido que você é um homem vindo de Deus. Pois, analisando o seu ministério, analisando as suas pregações, observando os seus links com o Tanach, analisando as suas falas, sondando o seu estilo e as suas preleções, nós chegamos a uma conclusão: Ninguém pode fazer as coisas que o senhor faz se Deus não estiver com ele”.

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Jesus então olhou para Nicodemos e viu aquele grande homem se escondendo, fingindo, se es-quivando se escamoteando.

Então Jesus abriu belo um sorriso e disse: “Sabe o que você precisa? Você precisa nascer de novo”.

Jesus não entrouna onda teológica do Nicode-mos. Ele não perguntou qual pregação ele tinha gostado mais, ou quais ele tinha ouvido. Não perguntou se ele acompanhava o Seu ministé-rio.

Jesus não entrou onda na dele.

mas muitos Preferem fingir como nicodemos.

Nesse fingimento, só você cai. Você monta a ar-madilha e você mesmo cai. É um teatro só para você.

Deus não entra nessa história.

Deus viu aquele grande homem se escondendo, sumindo, disfarçando.

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E uma das piores coisas que acontecem na vida do homem é quando ele começa a dissimular.

Nicodemos vai até Jesus porque sabe o endere-ço, mas não sabe admitir a sua necessidade.

E depois de tudo o que Jesus falou, ele foi em-bora e não voltou.

Cristo disse para Nicodemos: “você precisa nas-cer de novo”, e ele respondeu: “peraí, quer dizer que eu tenho que caber dentro do ventre da mi-nha mãe e sair novamente?” Então Jesus virou para ele disse “só um minu-to! Você não veio aqui falando que era mestre? (Capítulo 3, versículo 10) Você é mestre em Israel e não entendeu o que eu estou te falando?” E continuou no versículo 12: “se eu falei de coi-sas terrestres e você não entendeu, imagina se então eu começar a falar das coisas espirituais?”

O evangelho serve para salvar você.

Não existe para te deixar melhor.

O evangelho não é um remédio terapêutico. Ele vem para te salvar.

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E se você não vive a palavra, uma batalha se inicia na hora.

Nela ou você vence e continua pecando ou você é vencido e o Evangelho triunfa sobre a sua vida.

Quando você conhece o evangelho, começa uma batalha. A batalha do evangelho contra as coi-sas que você obra contra Deus, a batalha do evangelho contra as coisas que você pensa e que Deus não aceita; coisas que você gosta e que Deus não aprova, que você cultua e que Deus não aceita, que você faz e Deus diz NÃO!

e essa é uma batalha que foi travada no dia em que você conheceu a fé.

Sabe o que Jesus tinha dito para Nicodemos? (Capítulo 3, versículo 14) Ele disse: “Nicode-mos, assim como Moisés levantou a serpente no deserto, um dia o filho do homem será le-vantado para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

O texto bíblico de números que citado por Jesus está escrito no livro dos Números, no Penta-teuco. O texto narra o momento onde o povo

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era picado por serpentes porque eles não pres-tavam.

Então eles falaram para Moisés: “Ah Moisés, a gente pecou contra Deus, mas agora a gente vai ficar bonzinho. Peça para Deus tirar de nós as serpentes”. Então Deus dá uma ordem: “Não é assim tão simples. Você vai fazer uma serpente de bronze, uma serpente de metal. E vai colo-cá-la em uma haste e vai levantar essa haste. E quando você levantar essa haste, será que todo aquele que for picado por uma serpente, e ao olhar para a serpente, ficará vivo.”

Então o texto irá dizer (Nm 21:9), que “Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, mordendo alguma serpen-te a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia.”

As palavras de Jesus para Nicodemos naquele dia, na sala dele, de madrugada, quando esta-vam só os dois, significavam o seguinte: Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, para que todo aquele que olhasse para a ser-pente ficasse curado, um dia o filho do homem também será levantado, e todo aquele que olhar para Ele, todo aquele que correr até Ele, todo

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aquele que buscar Nele abrigo, todo aquele que se lançar aos pés Dele, será SALVO!”

Nicodemos foi embora e não aceitou.

Jesus mostrou para Nicodemos que a salvação significava nascer de novo. Ele mostrou que esse vazio só acaba quando deixarmos velhos para trás. Como assim deixar os velhos para trás?

Os velhos pecados, as velhas manias, os velhos medos, as velhas vontades, as velhas inclinações. Tudo para trás. Isso é permitir que o Evange-lho vença contra você.

É você ou o Evangelho. Mas você pode dizer: “Espera Sezar, eu concordo que as minhas von-tades são carnais, eu concordo que tudo está errado, eu entendo que Deus não aceita meus pecados e minhas práticas pecaminosas; mas e se eu não conseguir abandoná-las, se eu não tiver forças, o Evangelho só vencerá todas as minhas vontades, quando eu morrer”.

A minha resposta para você será: Acertou! Isso mesmo. A proposta do Evangelho é essa mes-mo. Você precisa MORRER.Suas vontades precisam MORRER. O seu ego

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precisa acabar. Porque Deus não divide o palco com ninguém.

A plenitude da vontade de Deus está disponível e você vai viver a plenitude da vontade de Deus quando a sua morrer.

Por isso o apóstolo Paulo disse: “eu já estou cru-cificado com Cristo. Eu não vivo mais. É Ele que vive em mim “. Paulo está dizendo em Gála-tas 2:20 que ele morreu e que agora é Cristo que vive a vida dele. Por isso, apenas saber o endere-ço de Jesus pode, inclusive, não significar nada. É preciso ser vencido por Ele.

Um dia, o apóstolo Paulo disse em 2 Coríntios Capítulo 5:16 : “Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, segun-do a carne você pode traduzir por fisicamente e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo fisicamente, porque tem pessoas que andaram com Paulo que andaram com Jesus, que viram a Jesus, agora nós já não o conhecemos desse modo.

Para conhecer a Cristo de verdade, só é possível por homens que foram vencidos pelo Evange-lho da Cruz.

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E no versículo 17 deste mesmo capítulo ele diz assim:

“Porque se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já se foram, as coisas velhas já passaram, e eis que tudo se fez NOVO”.

Portanto, a Primeira vitória do evangelho tem que ser contra você.

Se você quer uma modelo de oração sobre este assunto, eu tenho uma boa ideia, diga: “Senhor, eu queria que o Senhor vencesse, inclusive con-tra mim. Eu queria que a tua vontade triunfas-se, inclusive sobre a minha. Eu queria que fosse feita a sua vontade aqui na terra, inclusive na minha vida, mesmo quando a minha vontade e a sua não estiverem sintonizadas, eu quero pre-ferir a sua. Eu quero escolher a sua.


3.A cruz é a resposta para as perguntas que nós nem

sabemos formular.

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Todo homem tem um vácuo do tamanho de Deus.

Não importa a condição financeira, o status na sociedade ou sua satisfação pessoal. Existe um vazio que só Deus pode preencher.

Em todas as culturas espalhadas por todo pla-neta, as pessoas cultuam deuses. Ainda que seja de forma pagã, esses cultos demonstram uma realidade latente na existência humana: o ho-mem precisa de Deus.

E nenhuma alegria ou sucesso, jamais suprirá o vazio de Deus que cada ser humano traz consi-go latente em sua alma.

talvez lendo esse livro, você Possa considerar o seu PróPrio vazio exis-tencial.

Sim, você tem um vazio do tamanho de Deus, esse espaço pode estar completamente preen-chido, ou pode estar doendo aí dentro e você nunca soube dizer ao certo o que era. Esse vazio existe mesmo com as alegrias pere-nes, como aquelas proporcionadas pela alegria de compartilhar a vida com uma pessoa que

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você ama, ou a alegria de abraçar um filho com saúde. Todas essas alegrias são de fato muito impotantes, mas nenhuma dessas alegrias re-solvem o enorme vazio que lateja a sua alma, e é um vazio tão grande que parece impossível preenchê-lo.

Uma lacuna tão estranha que é até difícil des-crevê-la com suas próprias palavras. Um hiato tão intenso e presente que já se fundiu com a sua própria existência a ponto de você não con-seguir mais entender a sua vida sem esse oco, porque ele já faz parte de você.

Um espaço tão antigo, que você não tem noção sobre como buscar resposta para o alivio des-se mal. Você nem ao menos sabe as perguntas para a resposta que você precisa. Por isso, seja La qual for o tamanho da sua jane-la, saiba que a cruz é a resposta para as pergun-tas que nós nem sabemos formular.

Nicodemos chega em Jesus, com um buraco dentro de si, um vazio tão imenso que ele mes-mo não saberia descrever.

E ai, ao invés de perguntar para Jesus o que fazer, ele não diz nada. Ele não pergunta nada

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para Jesus. Ele fica quieto.

Pela primeira vez ele está diante da única pes-soa capaz de preencher todo aquele vazio. Pela primeira vez ele está diante do Único capaz de resolver todo seu drama existencial.

E, ao invés de cair aos pés de Jesus clamando por ajuda, para resolver o vazio da sua alma, ele decide vir com aquela “conversinha de mestre”, dizendo: “Tu és mestre em Israel… não sei o que e tal”.

Ele poderia ter feito a pergunta certa. Mas ele preferiu dissimular. Será que ele saberia fazer a pergunta certa para Jesus? Ele tinha a pergun-ta?

Não. Mas Jesus tinha a resposta.

Jesus olha Para ele e, sem nenhum tiPo de cerimônia, emenda: “você Precisa nascer de novo”.

Na verdade, a grande pergunta que define sua crise existencial, Nicodemos nem fez.

Ao invés de fazer a pergunta que grita em sua alma, ele prefere dissimular, fingir e maquiar

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sua angustia.

Mas mesmo sem fazer a pergunta, ele ganhou a resposta.

Porque Jesus é a resposta das perguntas que nós nem conseguimos formular. Ele é a respos-ta para questionamentos que nem temos cora-gem ou que não ousamos fazer.

Quer saber a resposta de Jesus para a pergunta que Nicodemos não conseguiu formular? En-tão leia com calma, afinal, essa resposta não e só para Nicodemos, mas é para você também:

“Assim como Moises levantou a serpente no deserto, importa que o filho do homem seja le-vantado, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Em outras palavras, Ele disse: “Nicodemos, você é um homem bom. Mas o que te trouxe a minha casa a essa hora da noite não foi o desejo de discutir doutrinas. Você tem uma pergunta. Sua alma precisa de uma resposta. Mas você não consegue fazê-la. Tudo bem, mesmo assim eu darei a você a resposta para a pergunta que não está conseguindo formular.

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“Sua resposta está na Cruz Nicodemos.

Um dia, o povo estava em rebeldia contra Deus e por isso estavam sendo destruídos, até que Moises intercedeu por eles.

Deus amava aquelas pessoas. Todas elas. E para não suspender seu decreto de punição, Ele pro-videnciou uma cura.

Ele ordenou a Moisés que fosse levantada em uma haste, uma imagem de metal, e todo ho-mem que havia pecado contra Deus poderia ser curado se tão somente mirasse a imagem ergui-da no topo da haste. Nicodemos, comece a pres-tar atenção, porque um dia, EU serei levantado e todos aqueles que estão vivendo de alguma forma contra Deus, mas querem voltar dessa rebelião, poderão olhar pra Mim. E assim como Deus fez no deserto, Ele fará de novo nas vi-das de pessoas que, como você, caminham com um vazio que não conseguem preencher. Nico-demos, a cura para o seu vazio será levantada publicamente e se você olhar para mim naquele momento Deus sondará o seu coração e talvez seu vazio fique no pé do monte onde eu serei levantado.”

Nicodemos não fez a pergunta, mas mesmo

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assim ele ganhou a resposta. Afinal ele esta-va diante da resposta para o seu grande vazio existencial.

a bíblia mostra algumas historias de Pessoas que receberam a resPosta Para Perguntas que não fizeram.

Em Atos capítulo 3 temos a cura de um homem coxo no templo. Ele pediu moedas. Ele queria moedas. Ele olha para Pedro e João e pergunta: “Por acaso vocês podem me dar algumas moe-das?”

Ele não fez a pergunta certa, mas ele recebeu a resposta.

Ele perguntou por moedas, mas como resposta ele foi restaurado e começou a andar direito depois daquele encontro.

Você está em pecado? Você está desviado? Você está desanimado? Você está fraco? Assim como Nicodemos, você tem um vazio na alma? Você não tem coragem de perguntar sobre isso?

Não tem problema, mesmo assim Ele responde a pergunta que você não consegue fazer.

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João 12:32 é a resposta de Jesus: “quando eu for levantado da terra, todos atrairei a mim”.

A cruz foi a resposta de Jesus para Nicodemos. A cruz é a reposta de Deus para o seu vazio. A cruz é a cura da sua angustia.

A cruz de Cristo é a resposta das questões que você nem sabe formular. A cruz de Cristo é a resposta para o espaço que está dentro de você, que no início deste livro chegou a se identificar com a história de Nicodemos.

Se você se identificou com a descrição do co-meço deste livro, procure se identificar com a resposta para o seu vazio também, o nome da resposta é Jesus.

Ele morreu naquela cruz por sua causa.

Ele é a sua resposta.

Olhe para a Cruz, porque esse carpinteiro de 33 anos ensanguentado é a sua resposta.

Eu não sei em que tipo de pecado você está en-volvido, que tipo de problema, que tipo de vício, tipo de inclinação, que tipo de mau-humor, de dor, de inferno que você vive.

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Mas penso afirmar com grande convicção que sei que Ele é a sua resposta!

Eu não sei porque você diz que o seu casamento é um inferno, ou porque ninguém gosta de você.

Mas uma coisa eu sei, esse carpinteiro ensan-guentado na cruz é a resposta das perguntas que você nem sabe fazer.

Ele é a resposta das questões que você não con-segue admitir.

Indagações que você sabe, mas não admite.

Ele é a resposta para as interrogações que você nem sabe formular.

Olhe para a cruz. Lá está a sua resposta.

Nicodemos foi embora e não aceitou. Preferiu continuar levando sua vida, sua religião e sua posição na sociedade. Preferiu continuar convi-vendo com o seu vazio.

Um dia, três anos depois, Jesus Cristo estava sendo crucificado. Ele estava sendo assassina-do covardemente. E Nicodemos como um dos

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principais da religião que o matava, estava ali bem próximo de tudo.

O Nicodemos estava lá, vazio como sempre, as-sistindo a cerimônia da crucificação.

Não sei se vocês sabem como é que faziam. Tudo era preparado para humilhar o crucificado. Ele foi pregado na cruz ainda no chão, amarrado, nu, ensanguentado, machucado e ferido.

Ele não merecia nada daquilo.

Nicodemos sabia disso.

nós também sabemos.

E, de repente, com o auxílio de cordas, a cruz era colocada dentro da valeta. A cruz foi levan-tada. A haste da cruz finalmente se levanta no cená-rio do Gólgota.

E Jesus estava ali, ensanguentado naquela has-te.

E Nicodemos também estava lá, três anos de-

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pois de ter sido recebido por Jesus em sua casa. Nicodemos está ali vendo Jesus morrer. Ele percebe a cruz se levantando. E quando ele olha a silhueta da cruz de pé, ele coloca a mão na cabeça e pensa: “Meu Deus, era isso! Era so-bre isso que há três anos ele estava falando e eu não entendi. Ele me disse que assim como a serpente um dia foi levantada no deserto, para que todo aquele que tivesse problema com a serpente, olhando para a imagem levantada na haste, fosse restaurado. Agora eu entendi... A haste era essa cruz, e a Imagem era Ele! Ele estava falando Dele. Como eu não entendi isso antes?

Ele é a minha reposta!

Nicodemos finalmente entendeu, e, desde en-tão, ele se entende como um seguidor de cristo. Uma boa prova de sua conversão está no fato de estar presentejunto com José de Arimatéia para preparar todo o necessário para o sepul-tamento de Jesus. “Depois disso, José de Arima-téia pediu a Pilatos o corpo de Jesus, mas era secretamente, porque tinha medo dos judeus. Com a permissão de Pilatos, veio e levou em-bora o corpo. Ele estava acompanhado de Ni-

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codemos, aquele que antes tinha visitado Jesus a noite. Nicodemos levou cerca de 34 quilos de uma mistura de mirra e aloés. Tomando o corpo de Jesus, os dois o envolveram em uma faixa de linho, com as especiarias, de acordo com os costumes judaicos de sepultamento.” Jo 19:38-40. NVI.

A resposta para o vazio de Nicodemos estava na cruz.

A cruz é a resposta para todos aqueles que fo-ram afetados pelo pecado, todo aquele que tem problemas com Satanás, todo aquele que tem problemas com a vontade de Deus por não con-seguir realizá-la em sua vida; olhe para a cruz, contemple Ele.

Porque esse carpinteiro ensanguentado tem a resposta.

Ele é a resposta.

Ele vai harmonizar a sua vida. Ele vai tapar o vazio.

E se você der crédito a essa pregação, não have-rá mais espaço entre o que você prega e o que

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você vive.

Não haverá espaço entre o que você crê e o que você vive. Mas para isso, olhe para Ele. Se prostre diante Dele. Se entregue totalmente a Ele.

Ele é a resposta para as perguntas que você nem sabe fazer.

Ele resolveu o vazio de Nicodemos. Ele resol-veu o meu vazio.

Ele vai resolver o seu.

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