O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO...

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE QUÍMICA LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY Zayra Azeredo do Prado Brasília - DF 2005

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

INSTITUTO DE QUÍMICA

LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA E AMBIENTAL

COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE

ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE

MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO

MÉTODO DE HEDLEY

Zayra Azeredo do Prado

Brasília - DF

2005

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

INSTITUTO DE QUÍMICA

LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA E AMBIENTAL

COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE

ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE

MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO

MÉTODO DE HEDLEY

ZAYRA AZEREDO DO PRADO

Dissertação apresentada ao curso de Pós-

Graduação em Química da UnB; Área de

Concentração: Química Analítica, como requisito

parcial obtenção do Título de Mestre.

Orientadora: Denise Imbroisi

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Brasília - DF

2005

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Resumo

RESUMO

A má disposição final de esgotos e de efluentes industriais , constitui-se num

grande problema de agressão aos recursos hídricos brasileiros.

Devido ao grande desenvolvimento industrial, o quadro se torna

progressivamente mais grave, ao se considerar o lançamento anual de mais de cinco mil

novas formulações químicas abrangendo diversos segmentos industriais. Ressalta-se que

freqüentemente pouco se sabe sobre os efeitos dessas novas formulações à espécie humana,

a curto e a longo prazo. Um dos fatores que contribui para esse quadro atual de poluição é a

falta de uma política ambiental eficaz, já que a nossa política baseia-se principalmente em

instrumentos de comando e controle - legislação, sem no entanto estarem fortalecidos por

mecanismos de enforcement (“fazer cumprir”).

O Distrito Federal e sua área do entorno não fogem às regras regional e

nacional no que se refere aos recursos hídricos. Há um processo generalizado de perda de

qualidade físico-química, biológica e encontra-se também uma situação de usos múltiplos.

Ressalta-se ainda que o Distrito Federal apresenta um quadro de desenvolvimento e

crescimento populacional que gera preocupações. Assim a região apresenta um novo

quadro de ocupação. Este desenvolvimento acelerado gerou problemas no sistema de

serviço básico, de abastecimento de água, esgoto entre outros.

Um dos problemas que se apresenta entre os mais graves é que a água no

Distrito Federal tem sido utilizada para diversas atividades, sejam elas agrícola, recreação,

abastecimento de indústrias, e diluição de esgotos. No que se refere à diluição de esgotos,

os cursos d’água têm mostrado um quadro acelerado de deterioração ambiental, sendo que

alguns que apresentavam-se inseridos na classe 2, hoje estão classificados como 4 de

acordo com normas estabelecidas pela Resolução no 20, de 18/06/86, do Conselho Nacional

do Meio Ambiente.

São objetivos do trabalho fazer um levantamento da legislação ambiental a nível

federal e regional: leis relacionadas ao zoneamento industrial, política nacional de recursos

hídricos e gestão de resíduos industriais, ou seja, o estado da arte na legislação ambiental.

Caracterizar os efluentes industriais do Setor de Indústrias Gráficas no Distrito Federal,

com a conseqüente proposição e avaliação de métodos analíticos que melhor se adeqüem a

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Resumo

este trabalho. Como objetivo final, cita-se a proposição de métodos analíticos e de

instrumentos de gestão que contribuam para minimizar possíveis problemas, visando a

garantir a melhoria da qualidade ambiental industrial do setor analisado.

Plasma indutivamente acoplado com emissão atômica foi utilizado para

determinar 22 metais nas amostras. A digestão das amostras foi otimizada e efetuada

usando ( HNO3/HCl). Foram determinados e otimizados sete parâmetros (pH, Sólidos

Sedimentáveis , Demanda Química de Oxigênio, Oxigênio Consumido, Alcalinidade ,

Fósforo Total e Nitrogênio Total).

Foram coletadas amostras em 32 industrias do setor de industrias gráficas do

Distrito Federal. As industrias apresentam alguns parâmetros que não se não se enquadram

na legislação ambiental. O controle de qualidade dos efluentes apresenta-se deficiente. Um

Plano de Gestão Ambiental dos Efluentes de Indústrias Gráficas do DF precisa ser

elaborado, contemplando a adoção de mecanismos de minimização de geração de resíduos

inseridos no próprio processo produtivo (in plant), face a dificuldade e a falta de eficácia

de ações de fiscalização empreendidos pelos órgãos responsáveis.

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Abstract

ABSTRACT

<Start>

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Dedicatória

Dedico este trabalho primeiramente a Deus. A meus pais Luiz e Leila, meu noivo

Joarley e meus tios, Roberto e Marta que em todo o tempo estiveram junto a mim.

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Agradecimentos

Agradeço a Deus pela presença constante em todos os momentos, minha fortaleza.

Aos meus pais, pela vida e aos meus tios, Roberto e Marta pelo apoio. Ao meu noivo, pelo

amor e tão longa espera. Às minhas irmãs, Aline e Monique pelo carinho e colo e aos meus

avós pelas orações. À Bárbara, Joselene e Susan pela amizade e às orientadoras e colegas

de trabalho, que em todo o tempo estiveram ao meu lado na elaboração deste trabalho.

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Índice

ÍNDICE

Lista de Tabelas ....................................................................................................................... i

Lista de Figuras ..................................................................................................................... iv

Lista de Abreviaturas .............................................................................................................. v

1- Introdução........................................................................................................................... 1

2- Objetivos ............................................................................................................................ 8

3- Revisão Bibliográfica ......................................................................................................... 9

3.1- Industrias e o meio ambiente .......................................................................... 9

3.2- Caracterização de efluentes geral .................................................................. 10

3.2.1- Métodos fundamentais ........................................................................... 10

3.2.2- Métodos aplicados a determinação de metais( GERAL) ....................... 14

3.2.3- Plasma indutivamente acoplado com emissão atômica .......................... 16

3.2.3.1- Fonte de Plasma Indutivamente Acoplada ...................................... 17

3.2.3.2- Introdução da amostra . ................................................................... 17

3.2.3.3- Condições de operação e performance analítica ............................. 18

3.2.3.4- Exatidão e efeitos dos interferentes ................................................. 23

3.2.3.5- Efeitos da Matriz ............................................................................. 24

3.2.3.6- Precisão ........................................................................................... 27

3.2.3.7- Fontes de Variação no Plasma Indutivamente Acoplado com

espectrometria de emissão atômica .......................................................................... 27

3.2.3.8- Química do Plasma como ferramenta para química limpa, analises

ambientais e gestão de resíduos ................................................................................ 28

3.3- Efluentes de industrias gráficas ..................................................................... 32

3.3.1- A Ciência da Superfície da Xerografia ................................................... 32

3.3.2- Industria Gráfica e o meio ambiente ...................................................... 33

3.3.3- Caracterização ........................................................................................ 35

3.3.3.1- Saúde dos trabalhadores em industrias gráficas .............................. 35

4- Legislação......................................................................................................................... 37

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Índice

4.1- Efluentes industrial: instrumentos econômicos e regulação ambiental ......... 37

4.1.1- A geração e regulação de efluentes industriais ...................................... 37

4.2- A Regulamentação Ambiental: Instrumentos e Implementação ................... 38

4.2.1- A Necessidade de Dar Prioridade aos Problemas Ambientais e os

Critérios para Fazê-lo ................................................................................................... 39

4.2.2- A Concepção e o uso de instrumentos para a regulamentação ambiental

...................................................................................................................................... 41

4.2.3- Instrumentos Disponíveis ....................................................................... 42

4.2.3.1- Instrumentos do Tipo CEC .............................................................. 42

4.2.3.2- Instrumentos de Mercado ................................................................ 44

4.2.3.3- Outros Instrumentos ........................................................................ 47

4.2.3.4- Uso de Instrumentos: Exemplos de Países ...................................... 49

4.3- Brasil - Legislação ......................................................................................... 50

4.3.1- A nível federal ........................................................................................ 50

4.3.2- A nível do Distrito Federal ..................................................................... 51

5- Materiais e Métodos ......................................................................................................... 53

5.1- Região da Coleta ........................................................................................... 53

5.1.1- Localização - Mapa do SIG/DF .............................................................. 53

5.2- Amostragem .................................................................................................. 55

5.3- Condicionamento das amostras .................................................................... 55

5.4- Reagentes ....................................................................................................... 56

5.5- A água para lavagem e preparação de soluções ............................................ 56

5.6- Preparação da vidraria ................................................................................... 57

5.7- Equipamentos ................................................................................................ 57

5.7.1- Plasma indutivamente acoplado com emissão atômica .......................... 57

5.7.2- Condições experimentais do ICP-AES ................................................... 57

5.8- Procedimento Analítico ................................................................................. 57

5.8.1- Metodologia para determinação de Demanda Química de Oxigênio

(Método K2Cr2O7) ....................................................................................................... 58

5.8.2- Metodologia para determinação de Nitrogênio Total (Método Khjedhal)

...................................................................................................................................... 59

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Índice

5.8.3- Metodologia para determinação do Oxigênio Consumido ( Método

KMnO4) ........................................................................................................................ 59

5.8.4- Metodologia para determinação de Sólidos Sedimentáveis (Cone de

INMHOFF) ................................................................................................................... 59

5.8.5- Metodologia para determinação de Fósforo Total.................................. 59

5.8.6- Digestão das amostras para determinações de Metais Pesados .............. 60

5.8.6.1- Primeira Etapa ................................................................................. 61

5.8.6.2- Segunda Etapa ................................................................................. 62

5.8.6.3- Terceira Etapa .................................................................................. 62

5.8.6.4- Quarta etapa: Método da adição padrão. ......................................... 62

5.8.6.5- Quinta Etapa- Método da Adição Padrão ........................................ 63

6- Resultados e Discussão .................................................................................................... 64

6.1- Estudo dos Parâmetros Experimentais .......................................................... 64

6.1.1- DEMANDA QUÍMICA DE OXIGENIO .............................................. 64

6.1.2- Alcalinidade ............................................................................................ 65

6.1.3- Oxigênio Consumido .............................................................................. 66

6.1.4- Fósforo Total .......................................................................................... 66

6.1.5- Nitrogênio Total ..................................................................................... 67

6.1.6- Sólidos Sedimentáveis ............................................................................ 67

6.1.7- PH ........................................................................................................... 67

6.1.8- Metais Pesados ....................................................................................... 68

6.2- Digestão das amostras ................................................................................... 68

6.3- Limite de Detecção (INGLE, et al, 1988) ..................................................... 76

6.3.1- Cálculos e Uso do Limite de Detecção .................................................. 76

6.3.2- Determinações dos limites de detecção para os metais utilizando ICP-

AES ............................................................................................................................... 77

6.4- Analise das Amostras .................................................................................... 78

6.4.1- Considerações Gerais ............................................................................. 78

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Lista de Tabelas i

Lista de Tabelas

Tabela 1:Tipos Gerais de poluentes da água .......................................................................... 3

Tabela 2: Importantes traços encontrados em água natural .................................................... 5

Tabela 3: Métodos para introdução de amostra .................................................................... 18

Tabela 4: Condições de operação comumente usadas no ICP-AES para soluções aquosas

nebulizadas ................................................................................................................... 21

Tabela 5: Principais tipos de instrumentos reguladores (CEC) ............................................ 43

Tabela 6: Principais tipos de IMs usados na gestão ambiental............................................. 45

Tabela 7: Critérios da amostragem ....................................................................................... 55

Tabela 8: Reagentes utilizados na digestão e analises das amostras .................................... 56

Tabela 9: Parâmetros X métodos para obtê-los .................................................................... 58

Tabela 10: Composição da amostra CRM 145 R ................................................................. 60

Tabela 11: Tipo de digestão.................................................................................................. 61

Tabela 12: Tipo de digestão.................................................................................................. 62

Tabela 13: Valores para pH no ponto final........................................................................... 66

Tabela 14: Ácidos usados em adição ao HNO3 para digestão de amostras ......................... 69

Tabela 15: Reagentes e quantidades de reagentes estudados na digestão ............................ 70

Tabela 16: Concentração de metal encontrado em sistema aberto ....................................... 70

Tabela 17: Reagentes e quantidades de reagentes estudados na digestão ............................ 71

Tabela 18: Concentração de metal encontrado em sistema fechado .................................... 71

Tabela 19: Concentração do metal encontrado (Comparação de triplicata) ......................... 72

Tabela 20: Método da adição Padrão ................................................................................... 73

Tabela 21: Método da adição Padrão ................................................................................... 74

Tabela 22: Limite de Detecção ............................................................................................. 77

Tabela 23 - Especificação das industrias analisadasEspecificação das industrias analisadas

...................................................................................................................................... 78

Tabela 24: Composição Química ( metais-amostra total) .................................................. 154

Tabela 25: Composiçao Quimica (metais- amostra filtrada) do efluente ........................... 156

Tabela 26- Composição Química ( amostra total) metais .................................................. 158

Tabela 27-Composição química (amostra filtrada) metais ................................................. 159

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Lista de Tabelas ii

Tabela 28- Composição Química dos Efluentes................................................................. 160

Tabela 29-Composiçao Quimica (AMOSTRA TOTAL) METAIS .................................. 161

Tabela 30-Composiçao Quimica ( amostra filtrada) metais ............................................... 162

Tabela 31-Composiçao Quimica (amostra total) metais .................................................... 163

Tabela 32-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais ................................................ 164

Tabela 33-Composiçao Quimica do efluente ..................................................................... 165

Tabela 34-Composiçao Quimica (amostra total ) metais ................................................... 166

Tabela 35 -Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais ............................................... 167

Tabela 36-Composiçao Quimica dos Efluentes.................................................................. 168

Tabela 37-Composiçao Quimica dos Efluentes (metais) amostra total .............................. 169

Tabela 38-Composiçao Quimica do efluente (metais)amostra filtrada .............................. 170

Tabela 39-Composiçao Quimica dos efluentes( metais) amostra total .............................. 172

Tabela 40-COMPOSIÇAO qUIMICA (AMOSTRA FILTRADA) METAIS ................... 173

Tabela 41-Composiçao Quimica dos Efluentes.................................................................. 174

Tabela 42-Composiçao Quimica dos efluentes( metais) amostra total .............................. 175

Tabela 43-Composiçao Quimica (metais) amostra filtrada ................................................ 176

Tabela 44-Composiçao Quimica do efluente ..................................................................... 177

Tabela 45-Composiçao Quimica (amostra total) metais .................................................... 178

Tabela 46-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais ................................................ 179

Tabela 47-Composiçao Quimica dos efluentes .................................................................. 180

Tabela 48-Composiçao Quimica (amostra total) metais .................................................... 181

Tabela 49-Composiçao Quimica dos metais (amostra filtrada) ......................................... 182

Tabela 50-Composiçao Quimica ( amostra total) dos metais ............................................. 184

Tabela 51-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais ................................................ 185

Tabela 52-Composiçao Quimica dos metais (amostra total) metais .................................. 187

Tabela 53-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais ................................................ 188

Tabela 54-Composiçao Quimica do efluente ..................................................................... 189

Tabela 55-Composiçao Quimica (amostra total ) metais ................................................... 190

Tabela 56-Composicao Quimica (amostra filtrada) metais ................................................ 191

Tabela 57-Composiçao Química do efluente ..................................................................... 192

Tabela 58-Composiçao Quimica (AMOSTRA TOTAL) METAIS ................................... 193

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Lista de Tabelas iii

Tabela 59-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais ................................................ 194

Tabela 60-Composicao Quimica do efluente .................................................................... 195

Tabela 61-COMPOSIÇAO QUMICA (AMOSTRA TOTAL) METAISB ........................ 196

Tabela 62-Composiçao Química (metais) amostra filtrada ................................................ 197

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Lista de Figuras iv

Lista de Figuras

Figura 1: Localização do SIG/DF ......................................................................................... 53

Figura 2: Mapa do SIG/DF e caixas de coleta ...................................................................... 54

Figura 3: Amostras ............................................................................................................... 56

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Lista de Abreviaturas v

Lista de Abreviaturas

AAS –

OES –

APHA –

CPAS –

SIG/DF – Setor de Indústrias Gráficas do Distrito Federal

ICP-AES – Plasma Indutivamente Acoplado com Emissão Atômica

EEA-ICP - Plasma Indutivamente Acoplado com Emissão Atômica

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Introdução 1

1- INTRODUÇÃO

A apropriação dos recursos naturais provindos do meio ambiente cede ao homem os

materiais e a energia necessários à produção de bens e serviços usados para a manutenção e

desenvolvimento da vida (Leal, 1986).

A Humanidade começou a preocupar-se com o esgotamento dos recursos naturais

quando percebeu que, após o advento da revolução industrial, a capacidade do ser humano

em dispor da natureza aumentou muito, resultando em alterações positivas e negativas. A

imprevisibilidade dessas alterações no ambiente e a evidência do limite de suporte dos

ecossistemas têm sugerido a interdependência entre a economia e o meio ambiente, ou seja,

a maneira pela qual nos apropriamos dos recursos naturais pode provocar impactos no meio

ambiente que, de acordo com a sua qualidade, podem reverter negativamente na própria

apropriação desses recursos, gerando deseconomias.

A evolução tecnológica é sempre apresentada ao público com uma panacéia, capaz

de resolver qualquer problema que se apresenta frente á humanidade. Evidentemente, a

introdução dos veículos elétricos, das CPAS, etc., vieram resolver todos os problemas

antevistos muito antes de sua materialização. Todavia, será que podemos confiar cegamente

na resolução de todos os problemas tecnológicos que se apresentam diuturnamente? Parece

que não. Com efeito , grandes acidentes recentes provaram algum tipo de descontrole

tecnológico. A cada momento novos produtos são lançados no mercado e,

conseqüentemente, acabam gerando contaminações ambientais.

Graves acidentes ocorreram ocasionando descargas de poluentes no meio ambiente.

Entre os vários acidentes ocorridos, é citada a explosão e incêndios da usina termonuclear

de Tchernobil (1986), Ucrânia), mostrou que, que ocorrido o acidente, inexiste formas de

controlar e limitar seus impactos, que foram sentidos em muitos países, a milhares de

quilômetros de distância. Também curiosa foi a nuvem tóxica que atingiu Seveso, na Itália,

onde não foi pane técnica a causa maior do problema ( a válvula de segurança funcionou e

soltou dioxina), mas o colapso organizacional, que está sempre presente tanto antes, quanto

durante e após o acidente ( Sevá, 1989).

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Introdução 2

Atualmente pode-se falar das ameaças de esgotamento de alguns recursos não

renováveis. Por exemplo, a água ( recurso bem mais abundante do que o petróleo, e que

cobre ¾ da superfície do globo terrestre) pode ser um recurso que se esgota, apesar de ser

considerada um Recurso Renovável através do ciclo hidrológico. A redução da superfície

do Mar Aral, na antiga União Soviética, devido ao intenso uso de suas águas para irrigação,

bem demonstra esta afirmativa. Em todos os continentes se observam regiões onde não há

água , ou suficientemente bem distribuída, para que cada individuo faça dela o que bem

entender. Fagá ( 1991), em reportagem ao Jornal Gazeta Mercantil, anunciava que a

Companhia Suzano de Papel e Celulose estudava, já há vários anos, como liberara, a água

que usava em seus processo, destinando-se ao consumo dos paulistanos. Neste caso, a Cia.

Suzano instalou-se no local em 1957, passando a usar aproximadamente 1000 l/s, retirados

do rio Taiaçuapeba, cuja vazão mínima (época de seca) se situa em 1200 l/s. Hoje, esta

água, classificada no nível 2 ( própria para consumo humano, mediante tratamento prévio),

representaria um acréscimo de 20% na oferta ao paulistano, cujo abastecimento vem sendo

feito em “rodízio”, e que não pode utilizar da água do Tiête, mesmo após tratamento, em

virtude do atual nível de poluição.

Segundo Brown (1980), novas maneiras de produzir energia, outra aplicações das

fontes de energia conhecidas, maior desenvolvimento da indústria química e,

particularmente, petroquímica ( os EUA, anualmente, produzem, em matéria plástica, o

equivalente ao peso de todos os seus habitantes), apresentam a ameaça concreta de liberar

produtos químicos tóxicos no ambiente.

A má disposição final de esgotos e de efluentes industriais , constitui-se num

grande problema de agressão aos recursos hídricos brasileiros. Além disso, lixívias de

resíduos sólidos, chuvas ácidas e borras industriais têm também dado contribuição para a

deterioração da qualidade ambiental do país (Porto et al., 1991).

Segundo Valenzuela (1999), hoje, nossos rios e lagos são o destino final dos

efluentes industriais e do esgoto doméstico, estando seriamente contaminados com metais

pesados e esgotos, que dizimam muitos tipos de vida aquática benéficas ao homem e

também geram um ambiente propicio a outras espécie aquáticas não desejáveis.Esse autor

complementa citando que os aqüíferos freaticos também vêm sendo poluídos através da

infiltração de fossas sépticas, sumidouros ou reservatórios ou reservatório de águas

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Introdução 3

residuarias industriais, disso resultando contaminação de pessoas e animais que usam água

subterrânea.

Devido ao grande desenvolvimento industrial, o quadro se torna

progressivamente mais grave, ao se considerar o lançamento anual de mais de cinco mil

novas formulações químicas abrangendo diversos segmentos industriais. Ressalta-se que

freqüentemente pouco se sabe sobre os efeitos dessas novas formulações à espécie humana,

a curto e a longo prazo. Um dos fatores que contribui para esse quadro atual de poluição é a

falta de uma política ambiental eficaz, já que a nossa política baseia-se principalmente em

instrumentos de comando e controle - legislação, sem no entanto estarem fortalecidos por

mecanismos de enforcement (“fazer cumprir”).

Correntemente, essas substâncias químicas tóxicas presentes na água apresentam

grande ameaça para a proteção de fornecimento de água em nações industrializadas.

Existem muitas possíveis fontes de contaminação química, que incluem resíduos a partir da

produção química industrial, operações de revestimento metálico, e pesticidas gerados a

partir da propriedade agrícola. Alguns poluentes específicos incluem aqueles produzidos

pela indústria química, tais como hidrocarbonetos clorados e metais pesados, incluindo

cádmio, chumbo e mercúrio. Tais fontes de contaminação podem causar uma série de

inconvenientes num corpo d’água, se não forem tratados ou dispostos convenientemente.

Os poluentes industriais podem ser divididos em algumas categorias, como

apresentado na tabela abaixo:

Tabela 1:Tipos Gerais de poluentes da água

CLASSE DE POLUENTE EFEITOS PRINCIPAIS

Elementos traços Saúde humana e animal; biota aquática

Metais pesados Saúde humana e animal; biota aquática

Metais ligados organicamente Transporte de metais nos ecossistemas

Radionuclídeos Saúde humana e animal

Poluentes inorgânicos Saúde humana e animal; biota aquática

Asbestos Saúde humana

Nutrientes de algas Eutrofização

Acidez, alcalinidade, salinidade (em excesso) Qualidade da água; vida aquática

Poluentes traços orgânicos Saúde humana e animal

Bifenil policlorinados Saúde humana e animal

Pesticidas Saúde humana e animal; biota aquática;

vida selvagem

Resíduos petróleo Vida selvagem; qualidade de água;

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Introdução 4

estética

Resíduos humanos, esgotos e animais Qualidade da água

Demanda bioquímica de oxigênio Qualidade da água

Patógenos Saúde humana e animal

Detergentes Eutrofização; vida selvagem; estética

Substâncias carcinogênicas Câncer

Sedimentos Qualidade da água, biota aquática, vida

selvagem

Gosto, odor, cor Estético

As matérias orgânicas solúveis podem causar a depleção do nível de oxigênio

dissolvido num corpo d’água. Compostos orgânicos, tais como compostos fenólicos e

toxinas de água, podem produzir gosto e odores no tratamento de água para o consumo

humano. Certos nutrientes, à base de nitrogênio, fósforo e eventualmente sílica, aumentam

as chances de eutrofização dos corpos d’água. Outros componentes modificam a tensão

superficial da água, principalmente óleos, graxas e detergentes, influenciando nas trocas

gasosas, sobretudo de oxigênio. Ácidos e álcalis, compostos orgânicos e inorgânicos

interferem com a autodepuração, com a especiação química, e com a manutenção da vida

aquática. Substâncias odoríferas prejudicam a saúde humana, mesmo em baixas

concentrações. A poluição térmica acelera as taxas de reações bioquímicas e modifica os

valores de saturação e de dispersão de gases na água (Porto et al., 1991).

Mais recentemente, uma série de compostos orgânicos, muitos deles resistentes aos

tratamentos convencionais, tais como pesticidas clorados, solventes orgânicos,

poliaromáticos nucleados, metanos, metanos halogenados, etc. têm sido acrescidos aos

problemas ambientais pelos possíveis danos crônicos em baixas concentrações. Além de se

biocumularem nas cadeias tróficas, podem produzir mutagenicidade e/ou

carcinogenicidade. Outro grande problema são matérias tóxicas e alguns metais traços

(metais pesados), tais como cianetos, arsênio, selênio, mercúrio, cromo e vários outros, que,

além de serem tóxicos em baixas concentrações também podem ser bioacumulados por

organismos aquáticos, com prejuízo dos níveis tróficos superiores ( Porto et al., 1991).

Elementos traços é um termo utilizado para se referir àqueles elementos que

ocorrem em níveis muito baixos, de algumas partes por milhão ou menos em um dado

sistema. A Tabela 2 resume os mais importantes elementos traços encontrados em água

natural.

Page 21: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Introdução 5

Tabela 2: Importantes traços encontrados em água natural

Fontes Efeitos Significação

Arsênio Subprodutos de mineração,

resíduos químicos

Tóxico (possivelmente

carcinogênico)

Berílio Carvão, resíduos industriais Tóxico

Boro Carvão, detergentes, resíduos Tóxico

Cromo Revestimento metálico Essencial como Cr (III ), tóxico

como Cr (VI)

Cobre Revestimento metálico, mineração,

resíduo industrial

Elemento traço essencial, tóxico

para plantas e algas em altos

níveis

Flúor (fluoreto ) Fontes naturais geológicas,

resíduos, aditivo de água

Previne cárie dentária em torno

de 1 mg/l, tóxico em altos níveis

Iodo (iodeto ) Resíduos industriais, salmouras

naturais, intrusão água do mar

Previne gota

Ferro Resíduos industriais, corrosão,

água ácida de minas, ação

microbial

Nutriente essencial, danifica

adornos por oxidação

Chumbo Resíduo industrial, mineração,

combustível

Tóxico, prejudicial à vida

selvagem

Manganês Resíduos industriais, água ácida de

minas, ação microbial

Tóxico para plantas, danifica

adornos por oxidação

Mercúrio Resíduo industrial, mineração,

carvão

Tóxico, imobilizado como metil

mercúrio por bactérias

Molibdênio Resíduos industriais, fontes

naturais

Essencial para as plantas, tóxico

para animais

Page 22: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Introdução 6

Selênio Fontes naturais, carvão Essencial a baixos níveis, tóxicos

a altos níveis

Zinco Resíduos industriais, revestimento

metálico, Solda

Elemento essencial, tóxico para

as plantas

A gestão de resíduos perigosos é um problema digno de preocupação.

Inicialmente tentou-se o controle da poluição, através da contenção de resíduos na

industria instalando-se filtros no final da tubulação (end-of-pipe). Tal medida serviu apenas

para amenizar os problemas e deslocar o problema de resíduos para outros locais.

Atualmente novas medidas preventivas tem sido adotadas .É necessário incorporar

nas análises de empreendimentos de indústrias, também os custos que deverão ser

incorridos para obediência dos parâmetros ambientais, estabelecidos legalmente, para

emissões (efluentes), tanto líquidas, como gasosas e/ou sólidas. Uma nova tecnologia

chamada de produção limpa que traz como principio básico a prevenção ou minimização

de resíduos na fonte, e que traz benefícios sobre o end-of-pipe, porque previne a geração

de resíduos, minimiza a energia e conseqüentemente minimiza os gastos na produção.

Tais medidas ainda não tem aplicação efetiva, muitos setores industriais ainda

ignoram os problemas ambientais. Sendo necessário reavaliar as políticas ambientais

existentes e a aplicação efetiva da legislação, para que sejam implementadas ações para

quantificar e caracterizar os resíduos de modo a definir o tratamento mais adequado.

O Distrito Federal e sua área do entorno não fogem às regras regional e

nacional no que se refere aos recursos hídricos. Há um processo generalizado de perda de

qualidade físico-química, biológica e encontra-se também uma situação de usos múltiplos.

Ressalta-se ainda que o Distrito Federal apresenta um quadro de desenvolvimento e

crescimento populacional que gera preocupações.

Assim a região apresenta um novo quadro de ocupação. Este desenvolvimento

acelerado gerou problemas no sistema de serviço básico, de abastecimento de água, esgoto

entre outros.

Um dos problemas que se apresenta entre os mais graves é que a água no Distrito

Federal tem sido utilizada para diversas atividades, sejam elas agrícola, recreação,

abastecimento de indústrias, e diluição de esgotos. No que se refere à diluição de esgotos,

Page 23: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Introdução 7

os cursos d’água têm mostrado um quadro acelerado de deterioração ambiental, sendo que

alguns que apresentavam-se inseridos na classe 2, hoje estão classificados como 4 de

acordo com normas estabelecidas pela Resolução no 20, de 18/06/86, do Conselho Nacional

do Meio Ambiente.

O sistema de tratamento de esgoto do Distrito Federal apresenta alguns subsistemas

que possuem estação de tratamento. No entanto, a maioria dos esgotos são tratados em

lagoas de estabilização e depois lançados nas bacias hidrográficas.

A visão desse contexto acabou por gerar o problema de pesquisa: Caracterização

dos efluentes dos Setor de Indústrias Gráficas do Distrito Federal , visando a melhoria da

qualidade ambiental do setor.

Page 24: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Objetivos 8

2- OBJETIVOS

Este projeto inicia-se primeiramente fazendo um levantamento da legislação

ambiental a nível federal e regional: leis relacionadas ao zoneamento industrial, política

nacional de recursos hídricos e gestão de resíduos industriais, ou seja, o estado da arte na

legislação ambiental. Serão caracterizados os efluentes industriais do Setor de Indústrias

Gráficas no Distrito Federal, com a conseqüente proposição e avaliação de métodos

analíticos que melhor se adeqüem a este trabalho. Como objetivo final, cita-se a proposição

de métodos analíticos e de instrumentos de gestão que contribuam para minimizar possíveis

problemas, visando a garantir a melhoria da qualidade ambiental industrial do setor

analisado.

Page 25: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Revisão Bibliográfica 9

3- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1- Industrias e o meio ambiente

Crescimento industrial em escala global tem provocado preocupação ambiental em

nível global. Essas preocupações transcendem problemas locais, tais como fontes pontuais

de emissões de poluentes e locais de remediações, para problemas globais, tais como

depleção do ozônio e aquecimento global (Pereira, 1994).

Processos industriais com mudanças físicos e químicos tem tradicionalmente sido

planejados sem levar em consideração a produção de resíduos e os impactos ambientais

adversos de emissões e descargas. Saúde humana e os ecossistemas podem ser ameaçados

por descargas industriais no ar, água e solo (Sikdar, et al.1998).

Resíduos apresentam um potencial perigo para os sistemas de águas naturais. Este

resíduos podem conter matéria orgânica que promovem microbial atividade e

desoxigenação, e ou matérias que são tóxicas para várias formas de vida no sistema

( Achour, et al, 2000).

Resíduos industriais, tais como industrias de comida, podem conter cargas de

metais poluentes que é composto de complexas misturas de químicos cujo comportamento

através do sistema biológico pode ser variado (Achour, et al, 2000).

Robson, et al, 1997, apresentam resultados a partir da analise regional da qualidade

da água no rio Tweed. Um amplo limite de determinações inorgânicas, nutrientes e micro-

orgânicos tem sido medidas para amostras do rio, efluentes industriais. Efluentes de esgoto

é o ponto mais significante de muitos poluente químicos na bacia de Tweed. Alta demanda

bioquímica, nitrato, amônia total, cloreto e fosfato resultam a partir de efluentes

domésticos e industriais. Metais pesados também são altos .

Na Malásia, centenas de toneladas de resíduos e sub-produtos são gerados

anualmente a partir de fontes industriais. Os resíduos tóxicos e perigosos geram grande

preocupação para muito deles. A geração de resíduos tóxicos e perigosos em 1992 foi de

Page 26: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Revisão Bibliográfica 10

337,000 toneladas anualmente, correspondendo a 215,000 m3/Y. Em torno de 29% de

resíduos tóxicos e perigosos são de industrias de metais acabados. Os efluentes a partir de

industrias de eletroplating contém metais pesados tais como cobre, zinco, níquel, chumbo e

cromo bem como ácidos, álcalis e cianeto. Todas essa substâncias são altamente tóxicas

(Sapari, et al,1996).

Efluentes ricos em sulfatos ( e.g. resíduos líquidos a partir de industrias de polpas,

papéis e fertilizantes, etc.) apresentam um sério problema de poluição ambiental. A

acumulação de sedimentos ricos em sulfatos em lagos, rios e mar podem causar a liberação

de sulfetos tóxicos que podem provocar danos ao meio ambiente (Ghigliazza, et al,2000).

Os solventes são extensivamente usados na industrias para limpar peças e

equipamentos por separação de graxa e fuligem e transportes deles, para mobilização de

sólidos como tintas, para separação de componentes sólidos ou líquidos de uma mistura

para seguir para purificação ( extração liquido-liquido e absorção de gás), e muitas outra

propostas. Uma vez que falta seleção para os processos industriais, muitos solventes

orgânicos estão em fase fora do produtos e processos por razões ambientais e saúde. Os

solventes consumidos são eventualmente lançados na atmosfera assim apresentando um

considerável impacto ambiental (Sinhá, et al, 2001).

Um grande numero de químicos sintéticos orgânicos tem sido lançados no ambiente

devido a atividades industriais. Resíduos de indústrias têxteis contém uma ampla variedade

de compostos polares e não polares, mas os polares são predominante. Estes compreendem

substâncias que são usadas como produtos auxiliares na produção e tratamento têxtil e são

lavados passando livremente com resíduos líquidos .Esses poluentes polares orgânicos

podem trazer problemas devidos ao fato que eles não são biodegradáveis e sua eliminação

é incompleta. Como conseqüência caracterização dos efluentes contaminados necessitam

ser feito (Castillo, et al,2001).

3.2- Caracterização de efluentes geral

3.2.1- Métodos fundamentais

As emissões de poluentes industriais em efluentes líquidos, são regulados no EU por

severas regulamentos nos os quais são listados químicos que não devem exceder uma dada

concentração ( União Européia, regulamentos). Por outro lado, uma companhia química

Page 27: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Revisão Bibliográfica 11

pode lançar um alto numero de químicos que não são considerados por esses regulamentos,

e em muitos casos são desconhecidos. De fato, regulamentos tendem a acompanhar as

descobertas cientificas e há uma necessidade para melhor entender a natureza química do

grande numero de compostos presentes em muitos efluentes industrias. Isto porque o

numero de parâmetros considerados para assegurar qualidade da água tem aumentado nas

décadas recentes (BENFENATI, et al, 1999)

Em ordem para a gestão apropriada e controle de resíduos produzidos a partir de

industrias, é necessário conhecer os processos específicos e as características dos resíduos.

Byung, 1996, introduziu alguns processos industriais e características dos resíduos para

providenciar alguns meio técnicos para engenheiros que estão envolvidos no controle dos

resíduos industriais . Segundo ele os tipos de resíduos são sólido, líquidos e gasoso. Os

resíduos líquidos tem origem a partir de matérias primas e subprodutos,e as principais

operações que levam a esses resíduos são lavagem e reações químicas e biológicas. O

resíduos líquidos são os mais importantes em muitos industriais por causa da sua

abundancia em quantidade e varia na qualidade. A caracterização dos resíduos devem ser

feitos de acordo com as características dos poluentes e os seu efeitos no ambiente: matérias

orgânicas, micropoluentes orgânicos, metais pesados, ácidos ou álcalis, substâncias

radioativas, calor,inorgânicos, microorganismos.

Lesage, 1993. realizou um estudos sobre os métodos analíticos para caracterização

de de residuos perigosos,destacando que a priori para fazer analises químicas, algumas

informações sobre a origem do resíduo deve ser usadas, muitos dos métodos, que foram

desenvolvidos inicialmente para caracterização de efluentes são compilados no Handbook

(Standard Methods for the Examiantion of Water and Waterwater, American Public Health

Association). Ele traz parâmetros tais como sólidos totais dissolvidos, carbono orgânico

total, Demanda bioquímica de oxigênio, óleo, graxa, metais pesados. Muitos dos

parâmetros, são usados para medidas comparativas do grau de contaminação das amostras e

seu possível impacto no ambiente, e como pode ser tratado. Estes testes são relativamentes

baratos e podem ser feitos rapidamente.

Achour, et al, (2000), caracterizou os resíduos líquidos das industrias de peixes na

Tunísia. As amostras coletadas, a intermediaria e a final tratadas foram caracterizadas

usando a analises tradicionais físicos e químicas (Ph, sólidos totais, matéria suspensa,

Page 28: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Revisão Bibliográfica 12

condutividade e Demanda Química de Oxigênio. O ultimo foi determinado de acordo com

o método Knetchel.

Remediação de resíduo liquido a partir de diferentes fontes é um importante missão

para os processos ambientais. Schwuger, et al, 2001, realizaram um experimento com

efluentes industriais que teve como metas: simultâneas extrações multi seletivas de Cu, Cr,

Cd, Ni, Zn, Hg e Pb, extração quantitativa com rendimento abaixo do limite da

concentração de metais traços dados pela legislação. Caracterizou os efluentes utilizando

medidas de pH usando um eletrodo de vidro e a demanda química foi determinado por

células testes para rápida analise fotométrica.

Tintas sintéticas que são usados extensivamente na industrias têxteis, de papel e

gráficas podem ser classificados principalmente como azo, antraquinona, nitro. Os

efluentes a partir dessas industrias variam amplamente na composição e contem compostos

orgânicos e inorgânicos e tem alto nível de cor e Demanda Química de Oxigênio.

Swaminathan, et al, 2003, realizaram um estudo sobre uso de Fenton’s para descolorir e

degradar dois tintas azo. As analises de pH, Demanda Química de Oxigênio foram medidos

utilizando Standdard Methods (1995).

Fuerhacker, et al, 2001, realizaram estudos em diferentes campos de residuos

líquidos., que tiveram com principal meta estimar a contribuição de diferentes fontes para o

fluxo total de surfactantes não-ionicos. A área de estudo foi em uma pequena cidade na

Áustria ( 30 000 habitantes) e representa uma área com influencia industrial. As amostra

vinham de variadas fontes: industria de papel, outras industrias ( 20% incluindo: lavagem e

limpeza, fabricação de metais, químicos, e industria de comida. As amostra foram

analisadas para comuns parâmetros incluindo Demanda química de Oxigênio, Nitrogênio e

Fósforo usando métodos padrões ( DEV, Deustche Einheitsverfahren, Loseblattsammlung.

Berlin: Wiley –VCH, 1998.

Lin, et al, 2000 investigaram o tratamento de efluente liquido a partir de uma

parque industrial para irrigação para agricultura.Durante o período de teste do presente

estudo, a qualidade da água do resíduo liquido foi monitorado por 11 meses. A

concentração de Demanda Química de Oxigênio foi medido por um equipamento similar

aquele medido no Jackson unidade ( APHA, Standards Methods for the Examination of

Water and Wasterwater , 1992).

Page 29: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Revisão Bibliográfica 13

Guerra, 2001, avaliou a resposta ecotoxicologica de efluentes industriais contendo

compostos fenólicos. Todos os efluentes coletados depois de passar por um tratamento

biológico e físico-químico foram caracterizados com analises químicas, biodegradabilidade

e testes ecotoxilogicos. As 24 amostras foram analisadas seguindo os seguintes parâmetros:

pH, condutividade, dureza, Ca, Mg, Demanda química de oxigênio, demanda bioquímica

de oxigênio, fenol. Analises adicionais foram feitas nos efluentes a partir da planta química

(acetona, acido acético) e dos influentes e efluentes do tratamento de resíduo (N-NH4, P-

tot). Todos os parâmetros foram analisados de acordo com os procedimentos padrão (IRSA,

1995; American Society of Testing and Materials, 1985).

Autoridade de Proteção ambiental de Victoria (EPAV) tem estabelecido nível

máximo permitido para poluentes nos efluentes.Estas exigências estão sendo tomadas para

proteger especialmente os receptores de água na qual os efluentes são descarregados. Para

atingir estas metas, conhecimento sobre os compostos perigosos e os elementos que entram

nos sistema de esgoto é necessário. Industria é a principal fonte de poluentes no esgoto e os

limites tem sido estabelecido para reduzir o volume e a força das descargas industriais.

Assim, com esse objetivo Kallio, et al, 1999, analisaram multivariados dados de poluentes

em amostras de esgoto. Os componentes químicos analisados foram escolhidos na lista de

principais poluentes mantidos pela EPAV, entre eles: demanda química de oxigênio,

sólidos totais, nitrogênio total, fósforo total, elementos como alumínio, antimônio, arsênio,

cobalto. Entre outros.

Esgoto pode conter milhares de diferentes compostos. Mais especificamente,

componentes dos esgoto incluem sustâncias orgânicas e inorgânicas derivadas de esgoto

domestico e industrial. Esses contaminantes incluem metais pesados (Zn., Cd, Pb), ftalatos,

bifenils policloriandos entre outros. Robidoux, et al, 1998, apresentaram uma aproximação

usando analises químicas e toxicológicas, para caracterizar a substancias tóxicas e legais

que pode ser adicionada ao esgoto séptico transportados por caminhões para instalações de

tratamento de resíduos líquidos na comunidade de Montreal. As amostras foram analisadas

de acordo com Standards Methods (APHA, 1992), para os seguintes parâmetros : sólidos

totais, sólidos toais voláteis, fósforo total, demanda química de oxigênio, fenóis, cromo,

cobre, níquel,chumbo, e zinco. Amostras de esgoto industrial foram analisados cádmio

dissolvido, cromo, cobre, níquel, chumbo e zinco.

Page 30: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Revisão Bibliográfica 14

3.2.2- Métodos aplicados a determinação de metais( GERAL)

Contaminação de metais pesados em sedimentos, solos e água é uma das grandes

ameaças para qualidade ambiental e saúde humana (Li, et al, 2001).

Metais podem ser determinados satisfatoriamente por absorção atômica plasma

indutivamente acoplado, ou, com um método menos preciso , métodos colorimétricos.Os

métodos de absorção incluem chama e técnicas eletrotermais. Métodos de chama

geralmente são aplicáveis em níveis moderados em sistemas limpas e com matriz

complexa. (Standarad Methods, 1992).

Metais pesados são metais com uma densidade em torno de 5 g/cm3. Metais

pesados vindo de resíduos a partir de industrias e esgotos municipais, são uma das

principais causas de poluição da água e solo. A acumulação desses metais em resíduos

depende de muitos fatores como o tipo de industria na região. As instalações para o

tratamento de resíduos são esperados para controlar a descarga de metais pesados para o

ambiente. De qualquer modo, como os novos regulamentos e legislações visam a proteger

o meio ambiente. Assim Kangala, 2002, analisaram a remoção e acumulação de metais

pesados (Cd,Cu, Pb,Zn), comparando o conteúdo de efluentes e influentes, usando como

método espectrometria atômica de acordo com Polish standards methods: PN 92/C04570.

Segundo El-rafei, et al, 1987, a detecção e identificação de metais pesados é feito

por uma variedade de bens estabelecidas técnicas físicas e químicas. Muitos métodos

instrumentais são encontrados para aplicação na detecção de poluição.

Métodos Físicos:

Cromatografia foi usada para separação de traços de efluentes industrias

Métodos de titulação física tais titulação potenciométrica, condutimétrica e

amperometrica tem vantagens sobre ordinárias titulações químicas

Espectroscopia de absorção

Métodos Químicos:

Métodos colorimétricos envolve a determinação da concentração de substancias

coloridas na solução.

Nesse artigo a técnica adotada foi de absorção atômica para a determinação de

traços de metais pesados tais como cobre, cromo, ferro, manganês, chumbo, zinco em

amostras de resíduos industriais.

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Revisão Bibliográfica 15

Pode ser citado também a pesquisa realizada por Guanhong et al. (1999), que

desenvolveram um método para a determinação de K, Ca, Mg, Na, Al e Fe em neve do

artico utilizando Espectrometria de Massa em Plasma Acoplado com Plasma Frio e

técnicas de nebulização microcêntrica. O limite de detecção foi de 1, 2, 2, 7, 6 e 3 mg/l para

o Na, Mg, Al, K, Ca e Fe, respectivamente a reprodutibilidade das medidas foi melhor do

que 2% relativo ao desvio padrão n=10 para todos os elementos. A confiança do método foi

confirmada por Espectrometria de Absorção Atômica por Eletrotérmica.

Tratamento de resíduo liquido tem recentemente encontrado renovada atenção no

Brasil. Lutz, et al, 2000, utilizaram o processo de conversão a baixa temperatura para

analise efluentes municipais e industriais. Fizeram analise de óleo, e metais pesados , os

quais analisaram em triplicata com AAS.

O controle da poluição atmosférica como resultado dos processo de combustão é

ambientalmente muitos importantes. De fato, uma grande quantidade de diferentes

compostos como CO2, Nox, HCl, SO2, dioxinas, e metais pesados podem ser produzidos ou

lançados pelos processo de combustão industrial. Os metais podem ser analisados por

espectrometria absorçao (AAS), plasma indutivamente acoplado (ICP) usando

espectroscopia de emissão ótica(OES), espectrometria de massa (MS) aou analise de

ativação atômica(NAA). Seelig, et al, 2001 investigaram a possibilidade do uso para

monitoramento ambiental de processos de combustão com espectrometria de emissão com

plasma ótico com uma plasma microondas acoplado capacitivamente .

Remediaçao de resíduo liquido a partir de diferentes fontes é uma importante

missão para os processos industriais. Uma técnica especial e importante economicamente é

a separação simultânea não seletiva de sete relevantes metais pesados ( Hg, Cu, Cd, Cr, Ni,

Zn e Pb) a partir de resíduos industriais. Schuger, et al, 2001, testaram novas alternativas

para remediaçao de resíduos com surfactantes complexados e realizaram a analise de metais

com Espectrometria de Absorção Atômica de Chama (Chama-AAS).

Remoção seletiva e recuperação de metais a partir de efluentes industriais é um

problema ambiental e um preocupação econômica. Há um numero de metais pesados que

são candidatos para remoção a priori nas soluções de resíduos em contato com o ambiente.

Portanto, Hegazy, et al, 2000, estudaram a preparação de membranas hidrofílicas e

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Revisão Bibliográfica 16

caracterizaram os metais com instrumento de absorção atômica usando lâmpadas para Pb,

Cd, Cu, Cd, Mn, Ni, Co, Zn e Fe.

Cobre é um metal pesado empregado extensivamente em industrias química e

atividades domésticas. Devido a poluição de Cu por efluentes lançados no ambiente

marinho, é necessário definir programas de controle para monitorar a concentração de

Cobre (II) em amostra marinhas. É essencial determinar Cu (II) em efluente a partir de

industrias e resíduos urbanos ou em água do mar. Espectrometria de absorção atômica é

uma técnica bem estabelecida. Mas para água do mar, Yebra, et al, 2002, testaram o uso de

fluxo de injeção de amostra ( FI) com espectrometria de absorção atômica de chama

(FAAS).

Um eficiente método para determinação de níveis em nanogramas de zinco em

águas (potáveis, irrigação , resíduos) foi descrito. Martos, et ,al, 2002, analisaram amostras

com espectrometria de absorção atômica eletrotermal. Destacaram que existem variados

métodos para determinação de zinco, como espectrometria de absorçao atômica (FAAS),

forno de grafite AAS (GFAAS), espectrometria de emissão atômica com plasma

indutivamente acoplado(ICP-AES) ou voltametria.

Aumento na população e industrialização tem resultado no aumento do conteúdo de

metais pesados de muitos efluentes. Os principais contribuintes de metais são:

processamento de comidas, hospitais, gráficas, fabricação de metais. O efluente tem

apresentado altas concentrações de Cu, Pb e Zn; todos esses três metais são listados como

poluentes prioritários pela US Environmetal Protection Agency. Torres, et, al, 1998,

mediram as mudanças na toxicidade desses efluentes depois do tratamento com fly ash.

Analisaram metais (Cu, Pb, e Zn) com Espectrometria de absorção atômica com um forno

de grafite e ionização de chama para o zinco.

3.2.3- Plasma indutivamente acoplado com emissão atômica

A introdução, em 1963, do plasma indutivamente acoplado (ICP) como fonte para

espectrometria de emissão atômica constituiu um revolucionário avanço neste campo. A

performance característica do ICP-AES, especificamente é versatilidade, ampla

aplicabilidade, e de fácil uso, sem paralelo entre os métodos de analises elementares.

Muitos trabalhos, previamente considerados por analistas como difíceis ou que

consumissem tempo, pode ser feito com facilidade e rapidez pelo ICP-AES.

Page 33: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Revisão Bibliográfica 17

Espectroscopia de emissão atômica baseada na fonte de plasmas (Skoog,

et al, 1998)

Por definição, um plasma é um condutor elétrico de misturas de gases contendo

uma significante concentração de cátions e elétrons. (A concentração dos dois são tais que

as cargas aproximam-se de zero). No plasma de argônio freqüentemente empregados para

analise de emissões, íons de argônio e elétrons são as principais espécies condutores,

embora cátions a partir das amostras também esteja presente em menor quantidade. Íons

argônios, uma vez formados no plasma, são capazes de absorver suficiente poder a partir de

uma fonte externa para manter a temperatura em um nível no qual favorece a ionização

mantendo o plasma indefinidamente; temperaturas maiores do que 10,000 K são

encontradas.Três tipos de plasmas de altas temperaturas são encontradas : (1) Plasma

indutivamente acoplado (ICP), (2) Plasma de corrente direta, e (3) Plasma de microonda

induzida .

3.2.3.1- FONTE DE PLASMA INDUTIVAMENTE ACOPLADA

Típico fonte de plasma indutivamente acoplada chamada tocha. Ele consiste de

tubos de quartzo concêntricos através do qual fluxo de gás de argônio correm. Dependendo

do planejamento da tocha, a velocidade total de consumo do argônio é de 5 a 20 L/min. O

diâmetro da largura do tubo é freqüentemente em torno de 2.5 cm. Circundando o topo

desse tubo esta uma bobina de indução de água fria que tem o poder de gerar

radiofreqüência, que é capaz de produzir 0,5 a 2 Kw do poder em torno de 27 ou 41 MHz.

Ionização do fluxo de argônio é iniciada por uma centelha a partir de uma bobina Tesla. Os

íons resultantes, e os seus elétrons associados, então interagem com o campo magnético

flutuante produzido pela bobina de indução. Esta interação causa os íons e elétrons dentro

da bobina para fluxo no caminho anular fechado; o calor ôhmico é a conseqüência da

resistência dos íons e elétrons neste movimento. A temperatura do plasma neste caminho é

alta o bastante exigido para isolar do cilindro de quartzo externo. Este isolamento é

conseguido pelo fluxo tangencial do argônio em torno dos caminhos dos tubos. O fluxo

tangencial frio no interior da parede do centro do tubo e centros do plasma radialmente .

3.2.3.2- INTRODUÇÃO DA AMOSTRA .

Page 34: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Revisão Bibliográfica 18

Amostras são transportadas dentro da tocha pelo fluxo de argônio em 0,3 a 1,5

L/min através do tubo de quartzo central. As amostra são introduzidas dentro do fluxo de

argônio por alguns do métodos citados abaixo:

Tabela 3: Métodos para introdução de amostra

Método Tipo de amostra

Nebulização Pneumatica Solução

Nebulização Ultrassonica Solução

Vaporização eletrotermal Sólido, líquido, solução

Geração Hidreto Solução de certos elementos

Inserção direta Sólido, pó

Laser Sólido, metal

Arco de centelha ablation Condutor solido

Descarga de calor sputtering Condutor solido

Os dispositivos amplamente usados para injeção da amostra são os nebulizadores. A

amostra é nebulizada em um nebulizador de fluxo cruzado por uma corrente de argônio, e

as pastilhas finamente divididas são transportadas dentro do plasma .Aerossóis tem também

sido produzidos por meio de um nebulizador ultrassonico.

Freqüentemente, a grande fonte de interferência no método ICP reside na

introdução da amostra.

3.2.3.3- CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO E PERFORMANCE ANALÍTICA

Influencia dos parâmetros de operação(Montaser, et al, 1992)

A intensidade da linha do analito no ICP-AES é uma função complexa de muitos

fatores, que são avaliados pelo operadores para ajuste. Os parâmetros variáveis principais

que afetam a fonte do ICP são : por exemplo, o poder do RF acoplado no plasma, a

velocidade do fluxo de gás para chama do ICP, as observações height para medidas

espectroscópicas, e a velocidade da solução do nebulizador. O efeitos mais significantes na

intensidade do analito são produzidos por variações no poder foward , observações,

velocidade de fluxo de injeção do gás.Esse três fatores, entretanto interagem em um

complexo mas regular fashion , e os seus efeitos são diferentes para linhas espectrais

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Revisão Bibliográfica 19

diferentes. A seleção de uma combinação apropriada desses fatores é de interesse critico no

uso de ICP-AES.

Os fluxos de gases intermediários e externos, e a velocidade da solução uptake, tem

efeitos relativamente pequenos na intensidade das linhas espectrais, e sua influencia pode

ser caracterizada e ajustada independentemente de outros fatores.

Principais fatores que afetam intensidade das linhas (Montaser, et al, 1992)

Caracterização da variações espaciais e temporais da emissão com plasma tem

elucidado algumas das complicações.Esse estudos tem apontado para muitos fenômenos do

ICP-AES em termos de linhas espectrais “moles”e “duras”, que demonstram as diferentes

emissões características.

Linhas moles, linhas atômicas dos elementos com baixo a médio potencial de

ionização ( < 8Ev), e linhas iônicas de elementos com segundo potencial de ionização baixo

( e.g., linhas Ba II e La II), são excitados principalmente por mecanismos de colisões e

dão intensidades baixas no plasma, isto é, menos do que aproximadamente 10 mm abaixo

bobina. Nas observações em grandes alturas no plasma, aumenta a ionização dos átomos de

analito e reduz a população e diminui a intensidade dos resultados. Linhas duras, tanto

atômicas como iônicas com o potencial de excitação mais alto, não são excitados em

temperaturas dominantemente em baixos níveis no plasma, em observações em picos mais

altos, eles são excitados por mecanismos que provavelmente envolvem espécies de argônio.

Eventualmente, entretanto, o gás frio no plasma estendido a este tipo também diminue,

assim que as linhas duras também exibem uma zona de máxima intensidade, embora em

altas locações no plasma. Quando a escolha existe, o analista sempre seleciona linhas duras

para analises com ICP-AES .

Os efeitos dos parâmetros predominantes pode ser conveniente visualizado no

gráficos mostrando a intensidade da emissão como função dos picos observados. Um

simplificado sumario dos impactos desses parâmetros tanto nas linhas moles como duras,

sob típicas condições de operações, é mostrado nas figuras1 a 3. A intensidade dos picos

das linhas moles ocorre tipicamente abaixo de 10mm, em contraste ao pico das linhas duras

em torno de 20 mm (Figura1).Sob condições do poder RF constante, a conseqüência da

variação na velocidade do fluxo de gás sobre a intensidade do analito é mostrado na figura

2. O principal efeito é uma diminuição na intensidade do pico e uma vertical mudança

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Revisão Bibliográfica 20

ascendente do pico de posição para um aumento na velocidade do fluxo. Tanto as linhas

moles como as duras responde nesse caminho, mas só as linhas moles são mais fortemente

afetadas .

O efeito do aumento do poder RF sobre a intensidade do analito, em um injetor de

fluxo de gás com velocidade constante, é representado na figura 3. O resultado na linha

dura é direto: a intensidade aumenta com o poder RF em todas as alturas observadas, e

altura na qual as intensidade dos pico ocorre não varia muito. Assim em alguma local na

canal axial do ICP, intensidade aumenta com o poder RF. A linha mole é afetado em um

caminho mais complexo. Uma aumento inicial no poder aumenta a intensidade do pico e

muda o pico para uma posição mais baixo na coluna axial. Um aumento adicional no poder

causa uma mudança descendente do pico, mas diminui a intensidade do pico. No ponto A

na figura 3.A, aumenta a intensidade com o poder RF, no ponto B um aumento na posição

no poder RF aumenta a intensidade para o maximo e declina novamente. No ponto D, um

aumento no poder RF leva a uma pequena diminuição na intensidade. No ponto C, aumento

do poder pode ser visto e tem efeito muito pequeno.

Esta ultima observação é importante em analises praticas porque o ponto C é

concluído para usos comuns das observações das alturas. O tamanho finito da janela de

observação, usualmente um quadrado em torno de 4 mm de lado, serve para reforçar este

efeito perto da média da intensidade sobre um pequeno limite. Assim, sobre adequadas

condições de operação, a situações aparentemente anômalos suscita que a linhas moles são

menos suscetíveis a mudanças no poder ( e de fato mudanças na velocidade do fluxo do

gás injetor) do que as das linhas duras, apesar da sua grande suscetibilidade.

Este efeito pode ser claramente visto na figura 4, que mostram a influencia das

pequenas variações do poder RF sobre a intensidade das linhas no sistema ICP-AES

operados sobre condições usados para analises de routina. As linhas moles ( e.g., Li) tem

pequena suscetibilidade ao poder RF, enquanto os gráficos para linhas duras (e,g., Zn) tem

grandes inclinações. Pequenas variações no fluxo do gás injetor produz efeitos que são

similares aos do potencial de excitação.Uma mudança na composição do gás do plasma

resulta em alterações significantes na condições de operação para ICP-AES. Alguns

analistas misturam routineiramente misturam 2 a 10%, nitrogênio, ou oxigênio com

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Revisão Bibliográfica 21

argônio para aumentar sensiblidae, remove moléculas de óxidos indesejáveis

(especialmente no ICP-MS), ou oxido de carbono a partir de solvente orgânicos .

Condições de operações comumente usadas

Condições de operações usadas na prática , depende principalmente do tipo da tocha

da tocha de ICP usada. Grandes tochas, baseadas no planejamento original Greenfield’s,

necessitam de grande fluxo de gás para manter o plasma, e correspondentemente altos

níveis de poder pode ser acoplado dentro do plasma. Entretanto, isto tem sido refinado, e

modernas condições de otimização requerem significantemente reduzida fonte RF e

velocidade do fluxo de gás.

Muitos equipamentos de ICP-AES fabricados empregam uma pequena tocha

baseada no planejamento Fassel’s, que requerem relativamente baixo fluxo de gás.

Conseqüentemente, as condições de operação reportadas para aplicações práticas caem para

pequenos limites adequados para este tipo de tocha (Tabela 2). No interesse de reduzir

custos operacionais, algumas atenções direcionadas para reduzir as várias dimensões das

tochas. Estas fabricações possibilita o uso de menos argônio e facilita o uso de pequenas

geradores RF , porque baixas níveis de RF são requeridas .

Tabela 4: Condições de operação comumente usadas no ICP-AES para soluções aquosas

nebulizadas

Tocha: Tipo fassel

Injetor do fluxo de gás: 0.6 a 1 L/min Ar

Fluxo de gás intermediário: 0 a 0.5 L/min Ar

Fluxo de gás externo: 12 a 18 L/min Ar

Fonte RF avançada : 1.1 a 1.3 kW

Alturas observadas: Centrada em 14 a 18 mm acima da

bobina

Velocidade da solução: 0.5 a 2.0 L/min

Limite de detecção (Montaser, et al, 1992)

1) O conceito e definição do limite de detecção

Limite de detecção instrumental

Qualquer intensidade de linha radiante usada como medida da concentração do

analito é necessariamente diferente entre duas quantidades. A luz espectral passando

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Revisão Bibliográfica 22

através de um fenda de saída do espectrômetro consiste de fótons originados a partir dos

átomos de analito mais fótons de outras dontes no plasma. Esta luz espectral total é a

quantidade que é medida pelo instrumento. Para obter a resposta net a partir dos átomos do

analitos sozinhos, a resposta ( i.e., a luz espectral que tenha sido produzidas se os átomos

analitos estão presentes) deve ser estimada e subtraída a partir do total.

O modo pelo qual a luz espectral background estimado é produzido depende do

tipo de espectrofotômetro usado. Com instrumentos expandidos, o background é estimado a

a partir de valores medidos do lado da linha do analito em poucos segundos das linhas

medidas. Para policromadores, o background é normalmente medido o comprimento de

onda quando a solução de um branco é nebulizado em um tempo separado.Por outro lado,

incertezas persistem na determinação do background. Quando o sinal a partir dos átomos de

analitos é muito pequeno e similar em magnitude a incerteza a nível do background, a

presença dos átomos dos analitos não pode ser definidamente estabelecida.

O limite de detecção, cL,é definido pelo IUPAC como a concentração que produz

uma malha de intensidades de linhas, xL, equivalente a três vezes ao desvio padrão do sinal

do background, B . A função calibração analítica com inclinação ( sensibilidade,S) de

dxA/dc é assumido ser linear quando não intercepta para o qual c é a concentração e xA ‘é a

malha do sinal do analito.

xL= 3B (1)

c= xA/S (2)

cL= 3/S (3)

O desvio padrão, B, freqüentemente é estimado a partir de 11 integrações

consecutivas do sinal durante a nebulização da solução do branco. Dadas certas restrições,

esta definição é pratica, desde que olimite de detecção pode ser estimado rapidamente por

uma comparação entre diferentes instrumentos ou entre condições operacionais em um

simples instrumento.Esses limites de detecção, entretanto , são pouco realisticos baixos

para aplicações de muitas analises praticas e deve ser qualificado como “limite de detecção

do instrumental”(IDLS) .

2) Alguns fatores práticos que afetam limite de detecção (Montaser, et al,

1992)

a. Tipo de nebulizador

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Revisão Bibliográfica 23

Nebulizadores pneumáticos, como grupo, produzem limites de detecção

similares para uma dada linha do analito e tempo de integração. Para severas comparações,

cada nebulizador, como todos os seu parâmetros operacionais, deve ser testado como

simples instrumentos. Isto é feito raramente na prática. Em um artigo de Walton e Goulter,

entretanto, um Babington tipo nebulizador foi comparado com um nebulizador concêntrico

de vidro. Limite de detecção dado pelo nebulizadores para 11 elementos foram

comparados e mostram similaridades. Esta similaridade nos limites de detecção entre

diferentes nebulizadores pneumáticos implicam que a suas absolutas eficiências são

similares ( não relativa eficiências) foram muito similares.

b. O efeito do tempo de integração

Ambos sensibilidade e nível de ruído do branco depende do tempo de duração sobre

qual o sinal estabilizado a partir do ICP é integrado. A sensibilidade é proporcional ao

tempo de integração, mas os desvio padrão de ruído do branco deve variar com a origem

do tempo de integração, dado que o ruído ‘randômico e tem um branco ( i.e., justamente

distribuídos) espectro freqüência. Sobre essas condições, o limite de detecção deve variar

inversamente com a origem square do tempo de intergaçao ( i.e., um aumento de quatro

vezes no tempo de integração corresponde uma baixa no limite de detecção por um fator de

dois)(Thompson, et al,1992).

c. Analises seqüencial e simultâneas

Pequenas diferenças é notada entre os limites de detecção obtidos por instrumentos

simultâneos e sequenciais quando as mesmas linhas e tempos de integração comparáveis

são usadas . As diferenças são da mesma magnitude como as diferenças entre instrumentos

da mesma qualidade a partir de diferentes fabricações. Limites de detecção na presença de

interferências espectrais são geralmente esperadas serem melhores com analise simultânea

como resultado da precisão e estabilidade das séries de comprimento de ondas.

3.2.3.4- ExATIDÃO E EFEITOS DOS INTERFERENTES

(Montaser, et al, 1992)

A exatidão pode ser conseguida por um método na ausência do efeito de

interferência . Os efeitos interferentes são repostas do sensor analítico a partir de soluções

constituintes de outros analitos . Os sensores analiticos de presentes interesse são as

intensidades das linhas espectrais medidas no ICP-AES.

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Revisão Bibliográfica 24

Os efeitos interferentes mo ICP-AES são menores do aqueles encontrados em

outros campos da espectrometria atômica. Certamente, os efeitos interferentes são maiores

nos plasma de microondas acoplados , plasmas de corrente direta e espectrometria de

absorção atômica eletrotermal. Igualmente ICP-MS exibe maiores efeitos interferentes do

que ICP-AES .

Esta relativa liberdade de efeitos interferentes no ICP-AES é o resultado da alta

temperatura pela qual a amostra é submetida quando passa no ICP. Por causa desta alta

temperatura, vaporização e atomização da amostra são virtualmente completa na zona de

observação do plasma. Assim, pouca chance existe para interferências químicas ( i.e.,

formação de molécula), que reduz a população de átomo no plasma. O problema da

volatização seletiva não ocorre, e a formação de oxido, que pode reduzir a sensibilidade não

ocorre. De fato, só com o aumento da sensibilidade do ICP-MS alguns oxido moleculares

ou espécies são observadas

Dois efeitos indiretos que contribuem para interferências estão associados com

nebulizador e tocha ICP. O primeiro efeito, é causado pela redistribuição aerosol iônico no

nebulizador. A s pequenas pastilhas produzidas pelo nebulizadores tem uma composição

diferente a partir do volume da solução. Entretanto, problemas práticos relacionados a este

fenômeno não tem sido relatado. A segunda interferência é a ocorrência do efeitos de

memória na tocha do plasma. Se uma solução de potássio concentrada é nebulizada no

plasma, acompanhado pela solução de branco, a linha base retorna ao nível background em

menos de um minuto. Subseqüente nebulização de uma solução de sódio, entretanto, libera

um explosão de potássio dentro do plasma. Este efeito pode sobreviver a vigorosa lavagem

da tocha com ácidos concentrados. Estudo desse efeito tem sido publicado (Montaser, et

al, 1992).

3.2.3.5- EFEITOS DA MATRIZ

(Montaser, et al, 1992)

1) Nebulizador relacionado ao efeito da matriz.

A operação de um nebulizador é afetada pela propriedades físicas do liquido, em

particular, pela densidade, viscosidade, e tensão superficial. O tamanho das partículas afeta

a velocidade de injeção do analito, portanto a sensibilidade das medidas. Os das mudanças

nas propriedades da solução da amostra sobre relativa sensibilidade para o analito são mais

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Revisão Bibliográfica 25

perceptíveis quando soluções concentradas de ácidos minerais são usados, especialmente

ácido sulfúrico e fosfórico com suas grandes mudanças na densidade e viscosidade (Figura

5). Os efeitos da concentração de ácido mineral tem sido descrita, e os mesmos efeitos

podem ser vistos em soluções contendo substancias orgânicas viscosas, tais como óleo ou

agentes espessas. Esses efeitos dos nebulizadores causam pequeno efeitos nas analises

praticas. A solução da amostra e a solução da calibração padrão usualmetne podem ser

ajustada para a concentração da matriz constante, com resultado na eficiência da operação

do nebulizador, portanto a sensibilidade, são constantes tanto para amostra como para o

padrão.

Quando igualar matriz não é possível , o método da adição padrão deve ser

proveitoso no ICP-AES por causa dos longos limites de calibração linear. Entretanto a

adição padrão necessariamente aumenta o tempo de analise no mínimo 100%.

Padronização interna não é recomendado nos casos em geral, por causa do considerável

numero de complicações que pode surgir para falsear os resultados em matrizes

complexas. O uso de bombas peristálticas ou pulverizadores não dominam os efeitos da

mudança de viscosidade. Enquanto as bombas liberam soluções para a extremidade do

nebulizador em uma velocidade constante, o processo de nebulizaçao é afetado pela

viscosidade, e os bombeamento não podem aliviar as diferenças atribuída as mudanças de

viscosidade.

Soluções introduzidas com técnicas de fluxo de injeção tendem a reduzir es efeitos

relacionados aos efeitos do nebulizador, porque os nebulizadores experimentam as

soluções do analito só brevemente. As soluções umedecem e lavam os nebulizadores e a

câmara de borrifo essencialmente continua. Além disso, padronização interna, matriz

combinada, diluição sobre linha, e outras operações faz injeção do fluxo uma valiosa

técnica para o ICP-AES.

Ácidos e substancias orgânicas em baixas concentrações parecem causarem efeitos

da matriz no plasma

2) Plasma relacionado aos efeitos da matriz

a. Natureza e causa dos efeitos.

Os efeitos da matriz discutidos estão relacionados a mudanças relacionados nas

propriedades físicas da solução nebulizada. Uma série de efeitos da matriz surgem no

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Revisão Bibliográfica 26

plasma. Para alguma linha do analito, o efeito e fortemente relacionado a linha do potencial

de excitação ( i.e., a energia requerida elevar ao átomo do analito a partir do seu estado

fundamental, ou falso nível de energia baixo, para o estado excitado). Linhas do analito

com altos potenciais de excitação são mais suscetíveis aos efeitos do que aqueles com baixo

potencial de excitação.

O efeito da matriz é produzido sobre um amplo limite de substancias . Quase

qualquer elemento matriz pode causar mudança na sensibilidade de uma linha espectral

suscetível (e.g., Zn II 202.6 nm).

Para o analista, o estudo de Thompson e Ramsey sobre efeitos da matriz causados

pelo cálcio (FIGURA. 5.12) é esclarecido. O efeito do cálcio até 10000g/mL sobre a

sensibilidade do analito é mostrado para a seleção dos analitos com um limite de potencial

de excitação, sob condições de operações comumente usados. Como a concentração dos

elementos interferentes aumentam, a sensibilidade do analito diminuem, em modo

quantitativamente similar ao decaimento exponencial, em direção a nível baixo assintótico

, exceto para LI 670,8 nm, que mostra um leve crescimento. O efeito é forte para linhas do

anlito com alto poder de excitação. O padrão é similar para o efeito da redução no poder

avançado aplicado ao plasma. Ele pode ser relacionado ao população de estados excitados

derivados a partir da distribuição de Boltzmann como função da temperatura. Além disso,

experimentos com nebulizadores duplos, nos quais o elemento matriz é introduzido através

de nebulizador separado, diretamente demonstram que o efeito é independente da operação

do nebulizador.

Quando o baixo limite da concentração do ácido (< 1 M) segmento na Figura 5.11 é

examinado para ICPs de baixa fonte, o efeito do ácido resulta na diminuição na temperatura

de excitação antes do que a redução na velocidade da amostra. Tanto a linha atômica

como alinha iônica diminuem sistematicamente quando seus potenciais de ionização

aumenta. Para < 2% solventes orgânicos ( i.e., acetona, acetonitrila, etanol), a fração de

átomos e íons excitados e emitidos diminuem, embora mais íons foram produzidos no ICP.

Para esses solventes orgânicos, observações são consistentes com a diminuição na

temperatura de excitação , uma mudança no numero relativos de átomos e íons, e completa

desolvataçao das pastilhas ,baixo no ICP. Em contraste, ácidos orgânicos ( e.g., ácidos

acético e fórmicos ) modificam a temperatura do plasma menos do que da água .

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Revisão Bibliográfica 27

3.2.3.6- PRECISÃO

(Montaser, et al, 1992)

1) A Avaliação da Precisão no Plasma Indutivamente Acoplado com

Espectrometria de Emissão Atômica

Precisão é a medida da repetibilidade, e , igual ao limite de detecção, sua magnitude

depende da escala do tempo de medida.

a. O efeito do Tempo de Integração na Precisão

Para um analito que esta presente em alta concentração, relativo ao limite de

detecção, um aumento no tempo de integração deve produzir melhorada precisão

b. O efeito do intervalo de calibração

O sinal de estabilidade do ICP-AES é notavelmente bom, a menos que um erro

instrumental ocorra , tal como bloqueio no nebulizador. .

3.2.3.7- FONTES DE VARIAÇÃO NO PLASMA INDUTIVAMENTE ACOPLADO COM

ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ATÔMICA

( Montaser, et al , 1992).

Variações na sensibilidade em grande parte no ICP-AES são devido a pequenas

mudanças não controladas nas condições de operação internas e entre os períodos de

medidas. Se todos os parâmetros de operação são mantidos absolutamente constantes , só

uma pequena variação randômica resultante a partir de ruídos eletrônicos e ruídos shot

devem ser observados. Esses efeitos randômicos, entretanto, são estimados com

contribuição menos do que 5% dos observados. As variações restantes são atribuídas aos

parâmetros operacionais, particularmente aqueles relacionados a geração no plasma e a

introdução da amostra no ICP-AES.

Energia avançada é um parâmetro que é estabilizada melhor do que 2% em muitos

instrumentos, mas sua variação pode afetar fortemente intensidade do sinal. O efeito varia

de linha para linha, entretanto, ele depende amplamente da energia de excitação (Figura

5.4) . Por exemplo, sob condições de analises praticas, Li I 670.8 nm (EP= 1,85 eV) é

quase pouco afetada pelas flutuações de energia avançada, enquanto para Zn II 202.6 nm (

EP+IP= 15,51 eV), um aumento de 1% na energia leva ao um aumento de

aproximadamente 5% na intensidade da rede de linha. A influencia do fluxo de injetor de

gás é similar, mas oposto, assim que a energia varia. Um aumento de 1% na velocidade do

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Revisão Bibliográfica 28

injetor do fluxo de gás causa uma diminuição na intensidade da linha do zinco em torno de

4%.Em contraste aos parâmetros aqui discutidos , linhas espectrais com baixa energia de

excitação são mais fortemente afetados.

3.2.3.8- QUÍMICA DO PLASMA COMO FERRAMENTA PARA QUÍMICA LIMPA, ANALISES

AMBIENTAIS E GESTÃO DE RESÍDUOS

(Mollah, et al, 2000).

Recentes publicações sobre as aplicações dos plasmas elétricos para oxidação de

sólidos, para o tratamento de resíduos perigosos e não perigosos, proteção ambiental, e

aplicações na química limpa, ilustram o amplo interesse na química do plasma e

tecnologias associadas. Um dos principais interesses do mundo de hoje é para manter um

ambiente limpo. Os ecossistemas naturais estão sempre sob grandes ameaças devido ao

crescimento de atividades antropogenicas associadas com crescimento industrial. Os

problemas ambientais multi-facetados surgem a partir da produção, usos e disposição

imprópria do feito pelo homem ou materiais alterados apresentam enorme desafios para

ciência contemporânea.

Modernas e inovativas tecnologias estão sendo procuradas e as existentes estão

sendo manipuladas para encontrar a demandas primarias da química ambiental, tais como

analises e conversões apropriadas de substancias prejudiciais a outras menos perigosas.

Esses esforços algumas vezes levam a evolução de novas técnicas para melhor solução dos

problemas ambientais. Uma dessas tecnologias configuram no amplo campo da química do

plasma.

A importância do plasma foi reconhecida em 1879 quando Crooke investigou as

descargas elétrica nos gases. Entretanto, foi nos anos posteriores que a tecnologia do

plasma veio a ser de principal importância econômica. Hoje o processo de plasma tem se

tornado apoio de muitas industria eletrônicas e tem feito enorme avanço na preparação de

materiais tais como Si amorfo , síntese de diamante e tratamento de matérias modificados

como polímeros. Entretanto, o uso do plasma na química ambiental esta ainda no inicio,

mas ganhos substanciais tem sido feito na ultima década. Há um progresso inicial feito nos

campos do plasma mediante tratamento, igual desintegração, descontaminaçao etc., do

resíduos perigosos bem como os esforços da química limpa para substituição de solventes

para química limpa do plasma.

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Revisão Bibliográfica 29

1) Aplicações do plasma

a. Tratamento de substancias perigosas

A conversão de substancias perigosa em materiais de baixo risco ou ambientalmente

amigos é um atrativos campo e pesquisa. Exemplo disso são a precipitação de Sox como

sulfato ou oxidação de compostos orgânicos insaturados tais como CO2 e H2O. Isto pode

ser conseguido diretamente pelo tratamento com plasma ou indiretamente pela reação com

ozônio, que é o produto da reação do plasma na fase do gás.. Hoje em dia o mais

importante caminho para gerar ozônio esta em uma descarga silenciosa. Descontaminaçao

fotoassistida dos poluentes solúveis em água por ozônio é um método bem estabelecido

geralmente aplicado por muita cidades para purificar água para atender a demanda de

milhões de pessoas.

b. Desintregação Plasma

A alta energia interna dos plasmas providenciam a energia de ativação necessária

para detoxificaçao em baixas temperaturas. As baixas pressões usadas na descarga de calor

significa que grandes volumes podem ser usados para providenciar razoável rendimento de

produtos químicos. O alto grau de controle e confinamento nesses sistemas pode ser um

atrativo para destruição o para descontaminação da superfície de substancias altamente

perigosas.

c. Plasma limpo

Industria limpa com solventes freqüentemente produzem um grande volume de

resíduos com vário contaminantes. Alguns dos resíduos de solventes pode ser reciclado,

mas uma grande parte deles é disposto por incineração ou por outros meios. Técnica de

plasma limpa a baixa pressão tem sido usado como técnica alternativa para limpar

superfícies, e particularmente remover contaminantes. Se um material contaminado é

imerso em um plasma com descarga de calor de um gás adequado ( ou mistura de gases), a

superfície dos materiais será bombardeado com íons altamente energético e moléculas, que

remove os contaminantes a partir da superfície. O plasma nesse caso é utilizado para

reduzir a pressão no reator < 1.0 Torr e para o fluxo do gás, tais como oxigênio ou argônio,

através do sistema. Plasma limpo ée amplamente usado nos semicondutores industriais para

manter os sistema de vácuo para deposição limpa de vapor químico.

d. Química Limpa

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Revisão Bibliográfica 30

Química Limpa é a utilização de uma série de princípios que reduz ou elimina o

uso ou geração de substancias perigosas no planejamento, fabricação e aplicação de

produtos químicos. O conceito na ‘Química Limpa’ é a prevenção da poluição em nível

básico. Esta nova aproximação tem recebido considerável atenção.

Aplicações da tecnologia do plasma na remediaçao do resíduo parece ser a

definição da ‘química limpa’. Um exemplo é o uso do Plasma grande forno centrifugador

(PCF) para estabilização e decomposição de resíduos tóxicos e radioativos. O PCF tem

sido desenvolvido para estabilizar materiais de resíduos sólidos enquanto decompõem as

substancias tóxicas contidas relativamente em moléculas simples e inócuas. Metais

pesados, resíduos orgânicos e hidrocarbonos tem sido tratado por esse método.

2) Aplicações dos plasmas para propostas analíticas

ICP-AES

ICP-AES tem a vantagem de uma técnica de fóton no qual não há

contaminação do espectrômetro com a informação das espécies

transportadas. Em adição, problemas que surgem a partir da extração do ion

a partir do plasma no ICP-MS não são encontrados na técnica de

espectroscopia de emissão atômica. Devido a sua performace analítica (

ampla linhas, limite de detecção) que tipicamente comparado ao ICP-MS, e

a falta de extração de problemas de extração na técnica MS, ICP-AES tem

tido amplos usos nas aplicações analíticas. Exemplos incluem analises de

amostras geológicas, analise de resíduos , analise de amostra radiaotivas,

carvão e fuligem, analise de metais pesados. Esses exemplos são só um dos

poucos dos tópicos relevantes para os cientistas ambientais.

Determinação de Metais Pesados utilizando ICP-AES

1- Aplicação em diferentes amostras

O estudo desenvolvido por Sastre et al. (1999), que descreveram as variações de

cobre, cádmio, chumbo e mercúrio em caranguejos do gênero Callinectes . As amostras de

tecidos foram analisadas usando Espectrometria de Emissão Atômica em Plasma

Indutivamente Acoplado. Resultados foram analizados utilizando análise de variância. Este

estudo indica que bioacumulação de metais pesados em caranguejos é altamente variável

entre sexo ( cobre ), tecidos (cobre, cádmio, chumbo ) e espécies (cobre, cádmio ).

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Revisão Bibliográfica 31

Outro estudo foi a caracterização, validade e comparação de três métodos para a

extração de fosfato de sedimentos realizado por Pardo et al. (1998). Este artigo apresenta a

validade da determinação de fosfato por Espectrometria de Emissão Atômica em Plasma

Indutivamente Acoplado nos extratos obtidos aplicando os procedimentos Willians e

Golterman, bem como o método BCR (um esquema de extração sequencial designados para

o estudo de metais em sedimentos ). As condições das medidas bem como os efeitos da

matriz foram estudados. As características analíticas , exatidão, precisão e limites de

detecção de cada técnica foram estudadas. Diferentes padrões foram obtidos quando os

esquemas foram aplicados, apontando a a necessidade de procedimentos harmônicos para o

estudo de fosfato em sedimentos aquáticos.

Outro exemplo de trabalho nessa linha foi o desenvolvido por Galas et al.(1997),

que determinaram os elementos que ocorrem em amostras biológicas em quantidades tanto

macro como micro através de um método exato. Espectrometria de Emissão em Plasma

Indutivamente Acoplado foi usada para esta proposta. Esta técnica foi usada para a

determinação de 14 elementos ( Al, Cd, Cr, Cu, Fe, Li, Mg, Mn, Ni, P, Pb, S, Sr,V ) em

amostras de canela, gengibre e noz-moscada. O principal problema na análise de materiais

biológicos usando ICP-AES é sua total mineralização. Resultados melhores tem sido obtido

com a adição de HNO3 e HF adicionados no último estágio. O método têm tido bons

resultados com o certificado padrão alcançado.

Aplicação para analises de resíduos.

Lesage, 1993, descreveu os métodos para análise de resíduos perigosos,

destacou que os Metodos para Efluentes foi o primeiro métodos desenvolvidos para

analise de água, e resíduo liquido. Nos métodos para efluentes, os contaminantes foram

divididos em grupos analíticos tais como voláteis, base-neutras e ácidos, e metais. Os

métodos são baseados na cromatografia incluem GC, Cromatografia liquida de alta

performance (HPLC), OU gc-ms para compostos orgânicos, e sobre espectroscopia ,

absorção atômica (AA), ou ICP para metais

Remediação de resíduo liquido a partir de diferentes fontes é um importante missão

para os processos ambientais. Schwuger, et al, 2001, realizaram um experimento com

efluentes industriais que teve como metas: simultânas extrações multi seletivas de Cu, Cr,

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Revisão Bibliográfica 32

Cd, Ni, Zn, Hg e Pb, extração quantitativa com rendimento abaixo do limite da

concentração de metais traços dados pela legislação. Caracterizou os efluentes utilizando

medidas de pH usando um eletrodo de vidro e a demanda química foi determinado por

células testes para rápida analise fotométrica. E utilizou para todas as medidas de metais

ICP-AES.

Um trabalho desenvolvido com amostras do rio Arges no lago gelado Capra situado

nas montanhas Fagaras, e que flui para o rio Danubio próximo a cidade Ollenita, utilizou

a Espectrometria de Emissão Atômica em Plasma Indutivamente Acoplado para análise de

materiais que continham resíduos industriais e domésticos. Entre os compostos

antropogênicos, os metais pesados deve ser o poluente mais prejudicial. Enquanto muitos

outros compostos são mais ou menos biodegradáveis, os metais pesados são conservados

no ecosistema, indefinidamente. Neste artigo desenvolvido por STOICA et al. (1999) os

valores obtidos foram comparados com os resultados de Voltametria de Redissolução

Anódica. Concluiram que o rio Arges é um rio limpo.

A neutralização de resíduo industrial pode não satisfazer os limites de regulação de

descargas de metais tóxicos. Os resíduos produzidos durantes os processos industriais deve

ter um adequado sitio para sua final destinação. Assim Yabe, et al, 2001, apresentaram um

método para remoção de metais que pode ser aplicado a resíduos industrias. E

determinaram a quantidade de metais nas amostras, com Plasma Indutivamente Acoplado

com emissão atômica (ICP-AES).

Kim, et al, 2002, estudaram a técnica eletrocinética em escala piloto para remoção

de metais pesados em residuo de esgoto municipal. O esgoto continha altas concentrações

de metais contaminantes (Cd, Cr, Cu, Pb). A concentração inicial dos metais pesados no

resíduo foram determinados usando diferentes analises . Todas as analises instrumentais

foram conduzidas com ICP-AES.

3.3- Efluentes de industrias gráficas

3.3.1- A Ciência da Superfície da Xerografia

( Duke, et al,2002)

A pratica da xerografia começou em 1938 com a primeira impressora xerográfica.

Chester Carlson’s .

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Revisão Bibliográfica 33

Gráfica xerográfica e copiadora é um grande negócio. O alcance da industria é

monitorada por muitas firmas consultoria, uma das quais é a CAP venture a partir dos

serviços forma tomados os dados abaixo. A partir do modesto começo da Chester

Carlson’s em 1938 e a primeira copiadora automática em 1959, o disseminado mercado

servido em todo mundo pelas máquinas xerográficas e os serviços em torno dela tem

explodido em $ 167 B em 1998 com crescimento de 12% por ano.

Um importante aspecto dessa industria é que seu modelo de negócio deriva de um

importante porção de seus lucros a partir de vendas de “consumíveis”, especificamente as

tintas secas e substituições .

O processo xerográfico consiste de cinco passos como descrito abaixo na figura

3.3.2- Industria Gráfica e o meio ambiente

Solventes são extensivamente usados nas industrias para limpar partes e

equipamentos para separação e transportes de graxas e fuligens, para sólidos como tintas,

para separação de componentes sólidos ou líquidos a partir de misturas acompanhadas pela

purificação (extração liquido-liquido e absorção do gás) e muitas outra proposta. Um dos

solventes mais usados nas gráficas é o ‘blanket wash’, que é especialmente formulado

para limpar tinta a partir de impressos litográfico. Há mais de 52 000 gráficas litográficas

no US e cada usa 160 galões por ano para um total de aproximadamente e milhões de

galões por ano. O solventes consumidos são eventualmente lançados na atmosfera

possuindo assim um considerável impacto ambiental. Há uma necessidade de substituir

esses solventes e recuperar os solventes gastos. A industria gráfica da América (PIA) e a

Agencia de Proteção Ambiental tomaram iniciativas em 1990 para manter as industrias

gráficas em acordo (Agencia de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, 1997).

O ‘Blanket Wash’ é especialmente formulado para limpar tinta e outros resíduos a

partir de cilindro de limpeza. A limpeza é feito automaticamente ou manualmente. No

processo automático, há uma grande perda de vapor durante o processo. Outros solventes

comns são usados na limpeza manual ( também chamado ‘rag e bucket’)Limpeza manual

envolve esfregar o cilindro com um pano úmido com solução de blanket wash. O grande

volume de pedaços de panos sujos a partir de dessas operações são rotineiramente

mandados para lavagem industria quem estão em face com pr’pria disposição de resíduso

líquidos resultantes a partir das lavagens dos panos. Em adição, as lavagens são albardados

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Revisão Bibliográfica 34

com a solventes usados nas industrias gráficas, eles também ficados no níveis de poluição

de resíduos líquidos. Seguindo a utilização dos solventes, uma das maiores preocupações

das industrias gráficas com relação ao ambiente é o nível de componente volátil

orgânico(VOC) nos solventes. No presente os níveis de VOC dos solventes usados na

indústria gráfica são extraordinariamente altos, bem acima de 80% e longe de 30 % nos

objetivos das industrias.Por exemplo, um blanket comumente usado, ‘VMP nafta’tem

100% de VOC contido( Agencia de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, 1997a)

(SINHA, et al, 2001).

Outro problema. Materiais sintéticos são usados extensivamente industrias

gráficas. Os efluentes dessas industrias são altamente coloridos , eles podem afetar

atividade fotossintética na vida aquática devido a penetração reduzida de luz e pode ser

tóxico para alguma vidas aquáticas devido a presença de metais, cloretos, etc (Aksu, et al,

2003).

Materiais sintéticos de tinturas são extensivamente usados industrias têxteis, de

papéis, gráficas e casas de tinturas. Os efluentes dessas industrias são altamente coloridas.

Descargas diretas desses efluentes causam a formação de aminas aromáticas tóxicas

carcinogênicas em condições anaeróbicas anoxicas no meio receptor (Kapdan, et al,

2002).

A natureza carcinogênica de benzidina, 3,3’- dichlorobenzidina e foram

reconhecidas muitos anos atrás. Embora seu uso industrial tem sido reduzido, ele é ainda

produzido em grande quantidade como compostos intermediários na fabricação de tintas e

pigmentso. Eles estão incluídos nas listas de poluentes prioritários. Agencia de Proteção

Ambietnal (EPA) estabelecerem critério de qualidade para 3.3’- diclorobenzidina e para

benzidina. Na Europa, eles são listados entre as substancias muitos tóxicas para o ambiente

e requerem controle nos efluentes industriais. Industria têxtil é uma das principais

preocupações, mas tem outras industrias que também trabalham com pigmentos tintas,

como como tintas gráficas (Bouzige, et al, 1999).

A indústria de impressão litográfica nos Estados Unidos, por exemplo, é uma

poderosa força econômica de aproximadamente 53, 000 firmas 85 por cento das quais são

pequenos negócios. A maioria da empresas empregam menos do que 20 individuos.

Entretanto essas empresas são responsáveis pela emissão de 6,17X108 toneladas métricas

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Revisão Bibliográfica 35

(280,000 toneladas imperiais) por ano de compostos voláteis orgânicos na atmosfera. A

preocupação com a emissão desses voláteis orgânicos a partir de tintas, solventes, e fontes

de soluções espalhadas na sua reatividade química na baixa atmosfera onde, na presença da

luz do sol, orgânicos voláteis interagem quimicamente, formando compostos ozônio. O

padrão regulador no US é o National Ambient AIR Quality Standard (NAAQS). Para o

ozônio este padrão é excedido mais dos que outros padrões primários do ar e tem se tornado

uma séria preocupação para agencias reguladoras e para gráficas as quais devem estar de

acordo com o enrijecimento dos novos regulamentos sobre o Clean Air Act Amendments

1990. Ozônio é um poluente que afeta saúde humana e tem um efeito corrosivo sobre

materiais, estruturas e tecidos do pulmão (ZEMAN, et al, 200).

3.3.3- Caracterização

As principais características das industrias gráficas que vem sendo avaliadas é sobre

solventes, tintas sintéticas (características , descolorizaçao), problemas causados por

exposição aos solventes orgânicos em gráficas (Zeman, et al, 2000, Swaminathan, et al,

2003, Svendsen, et al, 2000, Aleksander, et al, 2000, Sinhá, et al, 2001, Bartlett, et al,

1999).

3.3.3.1- SAÚDE DOS TRABALHADORES EM INDUSTRIAS GRÁFICAS

Prática da industria sustentável pode envolver muitas atividades diferentes tais

como redução de resíduo, re-uso de sub-produtos industriais, e a escolha de materiais

“seguros de baixo impacto” tanto para o ambiente como para os trabalhadores.

Desde 1970 o uso de solventes orgânicos nas industrias gráficas tem sido articulada

a intoxicação e diminuição na performance nos testes comportamentais. Trabalhadores

nessas industrias estão também representados em estatísticas dos pacientes com “disfunção

crônica no cérebro”. (Kristin, et al, 2000), estudaram os impacto dos solventes na saúde dos

trabalhadores em industrias gráficas. O nível de exposição varia muito entre as diferentes

gráficas. Para gráficas com mais de um tipo de maquinas pode também ser substancial as

diferenças entre os trabalhadores.Isopropanol usado tem efeito no sistema nervoso central

(CNS) e é irritante par mucosa. Quando usado em combinação com solventes clorados,

isopropanol reforça seu efeito sobre o vivente.

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Revisão Bibliográfica 36

Em 1990 medidas foram feitos em gráficas onde os níveis de isopropanol foram

reportado entre 6 e 36 ppm. Os trabalhadores apresentaram irritação na mucosa, dor de

cabeça e fadiga, possivelmente refletindo um efeito da exposição. Os resultados desse

estudo indicam que o mais importante fonte de solvente em gráficas no presente é a

moisturizer usado em maquinas com aproximadamente 10% de isopropanol.

Processo em fotocopiadoras tem implicado como contribuidores para qualidade do

ar interno. Como resultado, no u.s. Environmental Protection Agency (EPA) em um relato

no relatório sobre equipamentos e prevenção de poluição tem identificado processo nas

fotocopiadoras como principal fonte de poluição do ar e uma alta prioridade para

prevenção de compostos orgânicos . Aleksandr, et al, 2000, apresentaram uma avaliação

dos empregados expostos a emissoes de VOC a partir de fotocopiadoras em três diferentes

centros fotocopiadores.

Zeman, et al, 2000, avaliaram os solventes orgânicos voláteis e relacionaram a

performance e saúde ambiental e segurança. Resultados demonstrram que os solventes

podem causar, problemas na respiração, depressão nos sistema nervosos central, tumores,

anemias.

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Legislação 37

4- LEGISLAÇÃO

4.1- Efluentes industrial: instrumentos econômicos e regulação ambiental

( Merret, et al,2000)

O uso da água corrente na sociedade humana pode ser classificada em três grandes

ordens: para uso doméstico, para irrigação ; e para ‘industria’. O uso industrial da água

incluem processo de calor e resfriamento, lavagem e limpeza, tinturas , transporte de

produtos e resíduos.

Esses usos industriais na fabricação, doméstica, comercio, escritórios, petróleo, etc.

inevitavelmente geram efluentes industriais. Nos 250 anos desde a revolução industrial, tais

resíduos tem sido dispostos predominantemente não tratados em rios, lagos, mares e

subterrâneos. O impacto ambiental dos uso nesse caminho do mundo natural tem sido a

destruição de animais e plantas, degradação dos habitat e enfermidade e morte na

população humana. Na questão para a sociedade sustentável, tem sido proposto que a

gestão dos recurso água compreenda seis campos de ação, um dos quais a purificação e

depois o seu uso. Um importante instrumentos econômico de relevância para tal ação é a

disposição das cargas, também conhecida com taxas de descargas , para efluentes

industriais. Bhatiam Rogers, Briscoe, Sinhá e Cestti, sugerem que o uso efetivo de tais

cargas é raro nas nações desenvolvidas. Mas elas são amplamente empregadas em cidades

com alto rendimento.

4.1.1- A geração e regulação de efluentes industriais

A geração e disposição de resíduo aquoso é ilustrado na Fig1. A água é utilizada

pela industria para usos multivariados e isto é conduzido para a produção de efluentes

brutos. Em alguns casos isto é coletado e descarregado diretamente em rios, lagos, estuários

e águas litorâneas, ou locais subterrâneos. Em outros casos os resíduos é descarregado para

esgotos para tratamento. A terceira possibilidade é que o efluente receba pré-tratamento

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Legislação 38

nos locais e então seja disposto para fontes de água ou ou esgotos ou então reciclado par

reuso interno nas instituições de onde veio.

Na União Européia, América do Norte e outras regiões do globo, regulamentos

ambientais controlam a disposição de efluente brutos, lama de esgoto, e resíduo liquido

tratado. Como sempre sugere, os poluentes contidos em resíduos sólidos e líquidos tem o

potencial para prejudicar o ambiente natural e produz enfermidades para populações

urbanas e rurais. Por exemplo,isto é verdade nos efluentes contendo fenóis, amônia, cloreto,

metais pesados e organofosfatos. Os regulamentos de agencias governamentais impõe as

proibições de algumas toxinas. Em alguns casos é limitado seu nível Maximo por meio de

condições de consetimento..

Regulamentos Ambientais produzem o custo de pré-tratamento pela industria e o

custo de tratamento de resíduo liquido pelas companhias de tratamento de água.

Companhias Industriais pode portanto opor-se a introdução de legislação de poluição ou

podem tentar evadir. Com resultado, o regulador requer monitoramento sistemático da

composição química das descargas para cursos de água e esgotos.

As proibições e as condições de aprovações nas companhias de água em torno

pode conduzir a companhia uma serie de qualidade padrão para descargas industriais no

esgoto. Isto porque efluentes industriais específicos pode aumentar o custo de tratamento

de esgotos substancialmente, em um suporte, ou incapacitar alguns processos de

tratamentos.

A interdependência da industria, utilidade da água e regulamento ambiental é

facilmente ilustrado. O volume de esgoto no UK é usado nas fazendas, mais os metais

pesado no esgoto é inaceitável para propostas nas agriculturas. Tratamento convencional de

efluentes não remove esses efluentes. Como resultado, a Agencia Ambiental e o uso da

água impõem limites.

Assim vê-se que a introdução de vigorosos regulamentos ambientais para

disposição de efluentes industriais, de novas tecnologias tanto para tratamentos de água

bem como no pré-tratamento de efluentes pela própria industria.

4.2- A Regulamentação Ambiental: Instrumentos e Implementação

(Margullis, IPEA,1998)

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Legislação 39

4.2.1- A Necessidade de Dar Prioridade aos Problemas Ambientais

e os Critérios para Fazê-lo

Diante da escassez dos recursos, qualquer governo precisa restringir o espectro dos

problemas que irá enfrentar. Nos países em desenvolvimento, o fracasso das políticas

ambientais se deve em grande parte à incapacidade de seus governos em fixar prioridades

para os diversos problemas e intervenções. Nos países industrializados, o problema é menos

sério: embora os recursos também precisem ser empregados de maneira eficaz, os custos de

oportunidade do capital são mais baixos e os recursos mais abundantes.

Alguns países em desenvolvimento relacionaram suas prioridades em matéria de

problemas e intervenções ambientais ao elaborarem seus PLANOS NACIONAIS DE

AÇÃO AMBIENTAL (National Environmental Action Plan — Neap). Os Neaps são uma

formulação das estratégias ambientais preparada pelos países em desenvolvimento para

cumprir as exigências formais do Banco Mundial. Na Nicarágua, por exemplo, extensas

discussões em nível municipal ocorreram em paralelo com análises técnicas e econômicas

efetuadas por especialistas nacionais.

A integração dos resultados das duas frentes levou a uma hierarquização dos

problemas ambientais do país, pela ordem: a gestão dos recursos hídricos, o desmatamento

e a erosão do solo. Prioridades diferentes foram encontradas em nível local, devido às

condições específicas de cada região.

A decisão de quais problemas são prioritários é, em última instância, um processo

político. As comunidades afetadas pela degradação ambiental, os principais poluidores, os

especialistas em meio ambiente, as ONGs e os órgãos governamentais precisam chegar a

um consenso sobre quais sejam os problemas ambientais mais críticos. E este consenso

precisa apoiar-se em análises técnicas e econômicas bem fundamentadas.

O acesso a dados e informações adequados e confiáveis é essencial para a

formulação dessas análises. Nos países em desenvolvimento, esses dados muitas vezes

inexistem ou são imprecisos, mas nem por isso estas nações devem deixar de usar as

melhores informações de que puderem dispor para formular as análises necessárias. Os

critérios geralmente usados nessa hierarquização dos problemas ambientais são: a)

ecológicos, como os impactos físicos, a irreversibilidade ou a recorrência dos problemas; b)

sociais, como o número de pessoas afetadas, os efeitos sobre a saúde e a incidência entre os

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Legislação 40

mais pobres; e c) econômicos, como os efeitos sobre a produtividade econômica e o

crescimento, e fatores como o risco e a incerteza.

As análises econômicas vêm conquistando uma atenção cada vez maior. Isto

porque, em teoria, os problemas ambientais mais críticos podem ser avaliados comparando-

se os custos que impõem à sociedade. A comparação dos custos sociais dos problemas

ambientais pode indicar as prioridades tanto dentro do mesmo setor quanto em relação aos

problemas de outros setores. Embora essas análises econômicas sejam um método razoável

de fixar prioridades, raramente são aplicadas, pois as conexões entre os problemas

ambientais e os resultados nem sempre são fáceis de identificar. Por exemplo, os efeitos do

despejo de uma tonelada de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) dependerão das

condições específicas do curso d’água que o recebe, e conforme a disponibilidade de dados

serão muito difíceis de prever. Os modelos de dispersão vêm-se transformando no

instrumento mais difundido para simular e prever efeitos desse tipo.

Mesmo nos casos em que é possível prever os impactos dos problemas ambientais

com um grau razoável de confiança, pode ser difícil avaliar esses impactos em termos

monetários. Avanços recentes na avaliação econômica vêm reduzindo algumas dessas

dificuldades. Alguns dos exemplos dados na Subseção 1.2 ilustram os resultados das

avaliações econômicas para a fixação de prioridades em alguns países.

O julgamento dos especialistas pode exercer influência sobre o processo político,

resultando numa hierarquia preliminar dos problemas ambientais. É especialmente útil nos

casos em que não se dispõe de informações seguras e confiáveis. Os especialistas podem

basear sua hierarquização dos problemas em critérios técnicos explícitos, que permitam

comparações entre a importância dos vários problemas.

Na Nigéria, um grupo de especialistas atribuiu a cada um dos problemas um grau

subjetivo de risco — alto, médio ou baixo — de acordo com o impacto sobre o crescimento

econômico, a eqüidade da distribuição e a integridade dos recursos. E em seguida este

critério foi usado para estabelecer uma hierarquia dos problemas prioritários, aparecendo a

degradação do solo, a contaminação da água e o desmatamento como os problemas mais

importantes. Impactos moderados a altos foram atribuídos à erosão dos solos, à perda de

pesqueiros e à erosão litorânea [Nigéria (1990)]. Este tipo de avaliação é implícito em

muitos Neaps.

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Legislação 41

Um traço crítico do processo de definição da prioridade dos problemas ambientais,

especialmente em nível local, é a participação. Mesmo nos casos em que se tenta formular

análises econômicas rigorosas, quantificando os danos causados pelos problemas

ambientais, todas as estimativas requerem um envolvimento próximo dos interessados

locais. Só os indivíduos afetados podem conhecer os efeitos dos diversos problemas sobre a

qualidade de sua vida, e suas preferências só podem ser conhecidas através de seu

envolvimento direto.

Exemplos de Países

Entre os países do Grupo B — economias de renda média — foram feitas

estimativas econômicas tentando hierarquizar os problemas ambientais em países como

Brasil, Argentina e México. Todas as estimativas merecem as mesmas qualificações dos

dois casos anteriores. Os custos anuais para a saúde decorrentes da poluição do ar na

Cidade do México, por exemplo, foram estimados em US$1,07 bilhão, a perda de produção

agrícola em todo o país foi calculada em US$ 1,2 bilhão, e os custos para a saúde

decorrentes da poluição da água no país foram estimados em US$3,6 bilhões. Não se

fizeram estimativas de custo para a biodiversidade extremamente rica do país, que vem

sofrendo uma pressão cada vez maior e é claramente considerada em toda a nação como um

problema da maior prioridade [Margulis (1992)]. Tanto no Brasil como na Argentina, a

poluição da água também aparece como um problema ambiental prioritário. Nos três países,

o despejo indiscriminado de resíduos começa a receber mais atenção. O desmatamento no

Brasil, especialmente em sua Região Amazônica, vem atraindo a atenção mundial.

4.2.2- A Concepção e o uso de instrumentos para a regulamentação

ambiental

O acordo em torno de quais sejam os problemas prioritários, da forma discutida na

seção anterior, não se traduz, necessariamente, por um determinado conjunto de ações

prioritárias. Os governos precisam estabelecer objetivos realistas, e escolher os

instrumentos mais adequados para enfrentar os problemas prioritários e suas causas.

Segundo o World Bank (1995), “as duas partes do processo estão interligadas. Antes de

decidir quais são os objetivos mais realistas, os formuladores das políticas precisam estar

familiarizados com os instrumentos disponíveis para refrear a poluição e a degradação dos

recursos naturais, e avaliar a viabilidade administrativa e financeira de modos alternativos

Page 58: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Legislação 42

de atingir os resultados desejados em termos de qualidade e controle do meio ambiente. A

formulação de metas e objetivos ambientais de ordem prática também é um processo de

construção de consenso que requer a consulta aos interessados pertinentes.”

4.2.3- Instrumentos Disponíveis

A atenção crescente conferida aos problemas ambientais nas duas últimas décadas

tem melhorado, dramaticamente, a maneira como as questões ambientais são tratadas pelos

governos e pelos agentes econômicos em todo o mundo. A deterioração da qualidade

ambiental neste período teria sido muito pior se os governos não tivessem empregado

regras e incentivos mais adequados para enfrentar os problemas ambientais. Muitos tipos de

instrumentos, com grau variável de sucesso, têm sido usados por vários países em decisões

relativas à questão ambiental. Nos problemas de poluição industrial e urbana — a chamada

agenda marrom — esses instrumentos podem ser divididos em dois tipos principais: os

instrumentos reguladores, ou instrumentos do tipo comando e controle (CEC), e

instrumentos econômicos ou instrumentos de mercado (IM). Outros instrumentos, como a

ampla divulgação ao público, a informação e a educação vêm sendo cada vez mais usados

nos tempos recentes.

4.2.3.1- INSTRUMENTOS DO TIPO CEC

Mesmo nos países industrializados, a regulamentação do tipo CEC tem sido a base

dos sistemas de gestão do meio ambiente. A regulamentação do tipo CEC é basicamente

um conjunto de normas, regras, procedimentos e padrões a serem obedecidos pelos agentes

econômicos de modo a adequar-se a certas metas ambientais, acompanhado de um conjunto

de penalidades previstas para os recalcitrantes. A Tabela 5 descreve, de maneira resumida,

os principais instrumentos do tipo CEC.

Para que os instrumentos do tipo CEC possam funcionar com eficácia, os papéis

regulador e policial dos governos precisam funcionar em associação. O sucesso do sistema

dependerá quase exclusivamente da capacidade que o órgão de controle ambiental tiver

para assegurar a obediência à lei, ou seja, fazer os poluidores se conformarem com os

padrões e punir os infratores, e do poder político que o setor tiver para resistir às eventuais

ações legais movidas pelos agentes econômicos, contestando suas iniciativas.

Mesmo nos países em que estas condições são atendidas, os instrumentos do tipo

CEC não estão fundamentalmente preocupados com os efeitos econômicos ou os custos em

Page 59: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Legislação 43

que as indústrias possam incorrer para chegarem a um certo nível de controle. A adoção de

um determinado padrão tecnológico, por exemplo, pode trazer eficiência mas também

conspirar contra a viabilidade econômica de produtores menores, criando assim um

problema de distribuição. Também pode aumentar os custos de produção de empresas

situadas em localidades isoladas, onde a poluição não seja um problema. E isto anula os

incentivos para que as empresas poluidoras se desloquem para áreas menos densamente

povoadas, o que é geralmente desejável do ponto de vista ambiental. De forma similar, um

programa que requeira uma redução uniforme das emissões de todas as indústrias de uma

certa área, um instrumento característico do tipo CEC, não leva em consideração as

iniciativas alternativas de indústrias individuais. O mesmo resultado pode ser obtido a

custos mais baixos deixando-se uma certa margem de negociação para as indústrias:

aquelas que tiverem custos marginais de controle mais altos pagariam às indústrias com

custos menores para que estas controlassem mais suas emissões.

Tabela 5: Principais tipos de instrumentos reguladores (CEC)

Licenças usadas pelos órgãos de controle ambiental para permitir a instalação de

projetos e atividades com certo potencial de impacto ambiental. Os

projetos mais complexos geralmente requerem a preparação de estudos de

impacto ambiental (EIA), que são avaliações mais abrangentes dos efeitos

dos projetos propostos.

Zoneamento é um conjunto de regras de uso da terra empregado principalmente pelos

governos locais a fim de indicar aos agentes econômicos a localização

mais adequada para certas atividades. Essas regras se baseiam na divisão

de um município (ou outra jurisdição) em distritos ou zonas nos quais

certos usos da terra são (ou não) permitidos.

Padrões são o instrumento do tipo CEC de uso mais freqüente na gestão ambiental

em todo o mundo. Os principais tipos de padrões adotados são: a) padrões

de qualidade ambiental: limites máximos de concentração de poluentes no

meio ambiente; b) padrões de emissão: limites máximos para as

concentrações ou quantidades totais a serem despejados no ambiente por

uma fonte de poluição; c) padrões tecnológicos: padrões que determinam o

Page 60: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Legislação 44

uso de tecnologias específicas; d) padrões de desempenho: padrões que

especificam, por exemplo, a percentagem de remoção ou eficiência de um

determinado processo; e e) padrões de produto e processo: estabelecendo

limites para a descarga de efluentes por unidade de produção ou por

processo.

4.2.3.2- INSTRUMENTOS DE MERCADO

Para ajudar a superar a falta de flexibilidade e a “cegueira” econômica dos

instrumentos do tipo CEC, órgãos de controle do meio ambiente em todo o mundo estão

começando a complementar as normas e regras existentes com incentivos econômicos, que

são a base dos instrumentos de mercado (IMs). Esses instrumentos se baseiam nas forças do

mercado e nas mudanças dos preços relativos para modificar o comportamento de

poluidores e dos usuários de recursos tanto públicos quanto privados, de modo que passem

a internalizar em suas decisões a consideração de aspectos ambientais de maneira

socialmente desejável. São instrumentos alternativos, ou complementares, às regras de

comando e controle, que podem ajudar em muito os países em desenvolvimento na

implementação de políticas ambientais mais eficazes e eficientes. Os IMs, em grande parte,

baseiam-se no Princípio do Poluidor Pagador (PPP), um princípio não-subsidiado

desenvolvido pela primeira vez pela OCDE em 1972 como uma política que obriga os

poluidores a arcar com os custos necessários para que se atinjam níveis de poluição

aceitáveis pela autoridade pública. A Tabela 6 resume os principais tipos de instrumentos

de mercado que podem ser usados na gestão dos problemas ambientais.

A principal vantagem dos IMs sobre os intrumentos do tipo CEC é sua eficiência

em relação ao custo, ou seja, os mesmos resultados ambientais são obtidos a um custo

social menor. Mas os IMs apresentam outros traços desejáveis que também não são

atendidos pelas regras do tipo CEC. Entre eles, os IMs:

dão às empresas um incentivo permanente para a procura de tecnologias

mais limpas e mais baratas (ao contrário da situação em que este incentivo

desaparece assim que se atinge um certo padrão);

asseguram uma fonte adicional de recursos para os governos financiarem

programas ambientais;

Page 61: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Legislação 45

conferem às indústrias muito maior flexibilidade para controlar suas

emissões, e

requerem informações menos detalhadas dos órgãos de controle ambiental

sobre cada empresa, e menos meios destinados a obter diferentes níveis de

controle.

Os IMs também apresentam uma série de limitações. Se os poluidores persistirem

no processo de poluição, ainda que a racionalidade econômica imediata sugira uma

estratégia diferente, os IMs têm resultados menos previsíveis que a regulamentação direta.

Além disso, no caso das multas por poluição, se elas forem fixadas abaixo do nível

apropriado os poluidores poderão preferir pagar as multas a criar os controles adequados:

isto aumentaria a receita do governo, mas não traria qualquer melhoria às condições

ambientais. Por outro lado, a aplicação dos IMs coloca um importante problema prático:

por envolverem transações monetárias — taxas, subsídios, incentivos fiscais — tornam

necessária a coordenação com os ministérios do planejamento ou das finanças. E isto requer

que os órgãos de controle ambiental tenham abertura e disposição para lidar com questões

econômicas e que os órgãos econômicos tenham as mesmas abertura e disposição para

tratar de questões ambientais. E essas condições não são fáceis de encontrar, especialmente

nos países em desenvolvimento.

Há dois outros casos em que os IMs não são recomendados: em situações de alto

risco ou de monopólio. Na primeira hipótese (o caso, por exemplo, das usinas nucleares),

não interessa aos governos e à sociedade dar aos poluidores a escolha de preferirem um

incentivo econômico; é melhor que sejam obrigados a cumprir uma regulamentação direta e

específica. No caso dos monopólios, a regulamentação direta também é preferível porque as

despesas adicionais com cuidados ambientais irão aumentar ainda mais os preços dos

produtos, levando-os na direção oposta à socialmente desejável.

Tabela 6: Principais tipos de IMs usados na gestão ambiental

taxas

ambientais

são preços a serem pagos pela poluição. Os tipos principais são: a) taxas

por emissão, em que os valores são proporcionais à carga ou ao volume

(por exemplo: efluentes líquidos, emissões atmosféricas, ruído e

substâncias perigosas); b) taxas ao usuário, pagamento direto por

Page 62: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Legislação 46

serviços de tratamento público ou coletivo de efluentes (por exemplo:

rejeitos sólidos domésticos e despejo ou tratamento de esgotos); c) taxas

por produto, acrescentadas ao preço de produtos que causam poluição

(por exemplo: combustíveis com alto teor de enxofre, pesticidas, baterias

e CFCs); d) taxas administrativas, para cobrir os custos do governo com

o licenciamento, o controle, o registro e outros serviços; e e) taxação

diferenciada, aplicada a produtos similares com efeitos ambientais

diversos.

criação de um

mercado

é uma tentativa de fazer os poluidores comprarem direitos de poluição,

ou venderem esses direitos a outros setores. A licença negociável começa

quando o governo estabelece um nível global de controle, ou, de

equivalentemente, uma quantidade máxima de emissões. Quotas de

emissão são então alocadas ou vendidas aos poluidores, que mais adiante

podem passar suas quotas adiante num mercado. A idéia é ir reduzindo

gradualmente o número total de licenças, até que a meta de qualidade

ambiental seja atingida. Aqueles poluidores cujos custos marginais de

controle forem menores que o preço de uma quota de poluição devem

instalar equipamentos de controle; os outros devem comprar licenças.

sistemas de

depósito e

reembolso

fazem os consumidores pagar um depósito de certo valor sempre que

comprarem produtos potencialmente poluidores. Quando devolvem os

produtos usados a centros autorizados de reciclagem ou reutilização,

recebem seu depósito de volta. Sistemas de depósito e reembolso são

comumente usados para a reciclagem de latas de alumínio, baterias,

embalagens de pesticidas e fertilizantes, vidros, carrocerias de

automóveis e outros.

subsídios podem ser concessões, incentivos fiscais como a depreciação

acelerada e créditos fiscais, ou créditos subsidiados, todos destinados a

incentivar os poluidores a reduzir suas emissões ou a reduzir seus custos

de controle. Os subsídios não estimulam mudanças de processo no

interior das indústrias, além de incidirem sobre a sociedade como um

todo, e não diretamente sobre os poluidores. subsídios não estimulam

Page 63: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Legislação 47

mudanças de processo no interior das indústrias, além de incidirem sobre

a sociedade como um todo, e não diretamente sobre os poluidores.

4.2.3.3- OUTROS INSTRUMENTOS

Além dos instrumentos de regulação e dos instrumentos econômicos de mercado, os

órgãos de controle ambiental vêm empregando outros meios e iniciativas para obrigar os

poluidores a controlarem suas emissões e/ou reduzirem os impactos da poluição que

produzem. Entre os principais desses instrumentos, estão:

Educação e informação. Alguns fracassos de mercado que levaram à

degradação ambiental resultam de uma carência de informação. Por

exemplo, na falta de informações sobre a natureza e a extensão das emissões

poluidoras das empresas, as comunidades locais podem não ter consciência

dos riscos potenciais e do que pode ser feito para reduzi-los. A informação e

a educação podem ser eficazes para mobilizar as partes afetadas e aumentar

o conhecimento acerca das condições ambientais e sanitárias. A educação

ambiental, em particular, envolve campanhas públicas, o uso dos meios de

comunicação, seminários, audiências e debates públicos, e outros canais

além da mera educação formal. Os grupos-alvo, afora as comunidades

diretamente afetadas, incluem operadores de instalações de tratamento nas

indústrias, procuradores, juízes e advogados para melhor cumprimento da

legislação ambiental e o pessoal dos órgãos de controle ambiental, para

adquirirem conhecimentos sobre outros instrumentos de controle.

Negociação direta e acordo voluntário. Em muitos casos de problemas

ambientais, o número de indivíduos envolvidos não é muito grande, de modo

que os poluidores e as comunidades afetadas podem negociar uma solução

sem a interveniência do governo. Os governos devem assegurar aos

indivíduos afetados as informações necessárias acerca dos efeitos da

poluição, e talvez ajudá-los a se organizar, mas afora isso não precisam

participar diretamente das negociações.

Um tipo de negociação direta possível entre os vários grupos interessados

são os chamados acordos voluntários, em que os poluidores podem ser

Page 64: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Legislação 48

convencidos a mudar sua conduta por persuasão moral. Embora esses

acordos só possam ser individuais (ou locais, na melhor das hipóteses), e

tipicamente só se apliquem às indústrias, são evidentemente muito flexíveis,

requerendo pouca burocracia e envolvendo diretamente os grupos de

interesse afetados, que podem ajudar a fiscalizar o cumprimento de seus

termos.

A informação ao público (o direito da comunidade, a saber). A pressão do

público é um instrumento poderoso para forçar a mudança. Em muitos

países, os órgãos de controle ambiental divulgam o desempenho de várias

indústrias no que se refere ao controle da poluição. Isto produz a censura

pública, boicotes dos consumidores e a cobertura negativa dos meios de

comunicação, resultando na tomada de consciência ambiental pelas

diretorias de empresas e iniciativas efetivas de correção. Apontar os 10

maiores poluidores de uma região, por exemplo, é o procedimento habitual;

tipicamente, as mesmas indústrias não aparecem na lista em dois anos

consecutivos, o que significa que o sistema pode de fato levar as indústrias a

adotar iniciativas de controle.

Privatização e legislação de responsabilidade. Embora não seja

evidentemente um instrumento de controle ambiental, em muitos países em

desenvolvimento, especialmente os do Grupo D, a privatização de empresas

estatais tende a aumentar a produtividade e a eficiência. As melhorias para o

meio ambiente são muitas vezes um benefício adicional deste processo, na

medida em que as empresas procuram reduzir seu consumo de recursos

naturais, como a água e a energia. Os governos podem tanto acelerar a

privatização, quanto facilitar o progresso ambiental estabelecendo regras

claras que definam de quem é a responsabilidade pelos danos ambientais do

passado, e tornando os novos controladores das empresas responsáveis por

todas as emissões atuais. Em muitos casos, o governo precisa estar disposto

a assumir a responsabilidade pelos danos passados, mas existem várias

maneiras de estruturar esta responsabilidade de maneira a proporcionar

Page 65: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Legislação 49

proteção tanto para o governo quanto para o meio ambiente [World Bank

(1994b)].

4.2.3.4- USO DE INSTRUMENTOS: EXEMPLOS DE PAÍSES

Como afirmamos mais acima nesta seção, a regulamentação do tipo comando e

controle tem sido a base dos sistemas de gestão do meio ambiente em quase todos os países

do mundo. Os problemas da implementação das normas e regulamentos são comuns à

maioria dos países em desenvolvimento, seja qual for seu nível de renda ou de crescimento

econômico. O que varia entre os vários grupos de países é a capacidade de introduzir e

implementar novos instrumentos, entre eles IMs e outros instrumentos mais flexíveis, mais

participativos e mais realistas. Uma vez que as estruturas legislativas básicas são

semelhantes, os aspectos mais interessantes dos sistemas de controle ambiental dos países

dos vários grupos são suas tentativas de incorporar esses novos instrumentos. A dinâmica

da economia está geralmente associada à dinâmica dos sistemas de controle ambiental e de

seus instrumentos. De forma talvez um tanto surpreendente, os países com os sistemas mais

antigos tendem a ficar para trás na introdução de novos instrumentos.

Experiência em países do Grupo B tem sido variável.

O Brasil tem uma longa tradição em regras de gestão ambiental, com instituições

experientes e um sistema legal consolidado envolvendo padrões ambientais e de emissão,

regras de zoneamento e uso do solo, licenças e penalidades. Os estudos de impacto

ambiental com audiências públicas são obrigatórios para os projetos maiores, e tornaram-se

prática comum. Embora a Constituição de 1988 dedique todo um capítulo ao meio

ambiente, nele não se defende a adoção de instrumentos econômicos: a mesma Constituição

proíbe a criação de novos tributos, de modo que o Princípio do Poluidor Pagador não pode

ser implementado sem uma emenda constitucional. Ainda assim, algumas taxas e multas

fazem parte do sistema de controle, com o valor arbitrado pelo órgão de controle ambiental,

e geralmente estabelecido em níveis baixos demais.

Page 66: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Legislação 50

4.3- Brasil - Legislação

A legislação relativa às questões ambientais é bastante ampla, abrangendo os mais

variados aspectos, sendo tratada desde a Constituição Federal até o nível de Atos

Administrativos (portarias, resoluções, etc.). No caso específico de efluentes industriais,

devem ser citados como mais relevantes os seguintes instrumentos legais relativos a essas

questões.

4.3.1- A nível federal

- a Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988 que dedica ao meio ambiente um

capitulo inteiro;

- a Lei no 6.803, de 2 de julho de 1980, que dispõe sobre as diretrizes básicas para o

zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição, e dá outras providências;

- a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a política nacional do

meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências.

- o Decreto no 50.877, de 29 de junho de 1961, que dispõe sobre o lançamento de

resíduos tóxicos ou oleosos nas águas interiores ou litorâneas do país e dá outras

providências;

- o Decreto no 76.389, de 3 de outubro de 1975, que dispõe sobre as medidas de

prevenção e controle de poluição industrial, de que trata o Decreto-Lei no 1.413, de 14 de

agosto de 1975, e dá outras providências.

- o Decreto-Lei no 1.413, de 14 de agosto de 1975, que dispõe sobre o controle da

poluição do meio ambiente provocada por atividades industriais;

- a Lei no 5.138, de 26 de setembro de 1967, que institui a Política Nacional de

Saneamento e cria o Conselho Nacional de Saneamento.

- a Resolução CONAMA no 006/88, de 15 de junho de 1988, que determina que as

indústrias geradoras de resíduos apresentem ao órgão ambiental competente informações

sobre a geração, características e destino final de seus resíduos e dá outras providências;

- a Resolução CONAMA no 002/91, de 22 de agosto de 1991, que trata da

destinação das cargas deterioradas, contaminadas, fora de especificação das abandonadas

(fontes potenciais de risco para o meio ambiente);

Page 67: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Legislação 51

- a Lei no 7.804, de 18 de julho de 1989, que altera a lei no 6.938, que dispõe sobre a

Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, a

Lei no 7.735, de 22 de fevereiro de 1989, a Lei no 6.902, de 21 de abril de 1981, e dá outras

providências;

- a Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que institui a Política Nacional de

Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos,

regulamenta o inciso XIX dezembro de 1989;

- o Decreto-Lei no 7.841, de 8 de agosto de 1945, que estabelece o Código de Águas

Minerais;

- o Decreto no 26.643, de 10 de julho de 1934, que decreta o código de águas;

- a Portaria/ GM/ no 124, de 20 de agosto de 1980, que baixa normas para prevenir

a ocorrência de acidentes que, em várias partes do país têm poluído rios e extinguido a vida

aquática;

- a Portaria no 157, de 26 de outubro de 1982, que estabelece normas para

implantação de indústrias e o lançamento de seus efluentes;

- a Portaria no 36, de 19 de janeiro de 1990, que estabelece normas e padrões de

potabilidade da água;

- a Resolução CONAMA no 20/86, de 18 de junho de 1986, que estabelece a

classificação de águas doces, salobras e salinas do território nacional;

4.3.2- A nível do Distrito Federal

- a Lei no 041, de 13 de setembro de 1989, que dispõe sobre a Política Ambiental do

Distrito Federal e da outras providências;

- o decreto no 5631, de 27 de novembro de 1980, que aprova o novo Regulamento

para instalações de Esgotos Sanitários no Distrito Federal, que com este baixa e dá outras

providências;

- a Lei no 5.027, de 14 de junho de 1966, que Institui o Código Sanitário do Distrito

Federal;

- a Lei no 462, de 22 de junho de 1993, que dispõe sobre a reciclagem de resíduos

sólidos do Distrito Federal e dá outras providências.

Page 68: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Legislação 52

- a Lei no 512, de 28 de julho de 1993, que dispõe sobre a Política de Recursos

Hídricos no Distrito Federal, institui o Sistema de Gerenciamento integrado de Recursos

Hídricos - SGIRH/DF e dá outras providências;

- o Decreto no 2.668, de 12 de julho de 1974, que proíbe o depósito e lançamento de

resíduos em vias, logradouros públicos e em áreas não edificadas,institui padrões de

recipientes para acondicionamento de lixo, e dá outras providências;

- o Decreto no 5.631, de 27 de novembro de 1980, que aprova o novo regulamento

para instalações prediais de esgotos sanitários no Distrito Federal, que com este baixa e dá

outras providências;

Page 69: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Materiais e Métodos 53

5- MATERIAIS E MÉTODOS

5.1- Região da Coleta

As amostras de efluentes industriais utilizadas nas análises foram coletadas no Setor

de Indústrias Gráficas do Distrito Federal. O setor não é um setor exclusivamente

industrial.

A mais antiga empresa gráfica do Distrito Federal, foi fundada em julho de 1957. O

grande surto do desenvolvimento da industria gráfica começou, portanto, em 1970, quando

houve aumento de 100% em relação ao ano anterior.( Senai do Distrito Federal )

5.1.1- Localização - Mapa do SIG/DF

Figura 1: Localização do SIG/DF

Amostragem

Procurou-se coletar em todas as indústrias catalogadas em fichas de

levantamento da CAESB

Portes das Indústrias

Pequena, Média e Grande

Total de Indústrias do Setor

53

Total de Indústrias Coletadas

32 (60%)

Indústrias Pequenas Coletadas

10 (19%)

Indústrias Médias Coletadas

15 (45%)

Indústrias Grandes Coletadas

6 (11%)

Tipo de Coleta

Amostragem Simples- geralmente na última caixa de esgoto

Total de Indústrias não Coletadas

21(40%) Dificuldade para localização das caixas, em algumas

indústrias o resíduo é lançado diretamente na rua

Coletas na rua

Realizada nas caixas centrais nas quadras ( 1, 2, 3, 4,6, 8)

Amostragem

Procurou-se coletar em todas as indústrias catalogadas em fichas de

levantamento da CAESB

Portes das Indústrias

Pequena, Média e Grande

Total de Indústrias do Setor

53

Total de Indústrias Coletadas

32 (60%)

Indústrias Pequenas Coletadas

10 (19%)

Indústrias Médias Coletadas

15 (45%)

Indústrias Grandes Coletadas

6 (11%)

Tipo de Coleta

Amostragem Simples- geralmente na última caixa de esgoto

Total de Indústrias não Coletadas

21(40%) Dificuldade para localização das caixas, em algumas

indústrias o resíduo é lançado diretamente na rua

Coletas na rua

Realizada nas caixas centrais nas quadras ( 1, 2, 3, 4,6, 8)

Page 70: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Materiais e Métodos 54

Figura 2: Mapa do SIG/DF e caixas de coleta

Page 71: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Materiais e Métodos 55

5.2- Amostragem

Tabela 7: Critérios da amostragem

Amostragem Procurou-se coletar em todas as indústrias catalogadas em fichas de levantamento da CAESB

Portes das Indústrias Pequena, Média e Grande

Total de Indústrias do Setor 53

Total de Indústrias Coletadas 32 ( 60% )

Indústrias Pequenas Coletadas 10 ( 19% )

Indústrias Médias Coletadas 15 ( 45 % )

Indústrias Grandes Coletadas 6 ( 11% )

Tipo de Coleta Amostragem Simples- geralmente na última caixa de esgoto

Total de Indústrias não Coletadas 21(40%) Dificuldade para localização das caixas, em algumas indústrias o resíduo é lançado diretamente na rua

Coletas na rua Realizada nas caixas centrais nas quadras ( 1, 2, 3, 4, 6, 8)

5.3- Condicionamento das amostras

As amostras eram armazenadas em garrafas de plástico, previamente lavadas com

HNO3 20% . Analises (Demanda Química de Oxigênio, Alcalinidade e Oxigênio

Consumido e pH eram analisados no máximo em um prazo de 24 horas). As amostras eram

preservadas com HNO3 e estocadas em geladeiras.

Page 72: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Materiais e Métodos 56

Figura 3: Amostras

5.4- Reagentes

Os reagentes utilizados nas análises e na digestão das amostras são

listados na tabela abaixo:

Tabela 8: Reagentes utilizados na digestão e analises das amostras

Reagentes Fonte

Dicromato de Potássio Vetec

Sulfato Ferroso Amoniacal Merck

Acido Sulfúrico Merck,Vetec

Persulfato de Potassio Merck

Hidróxido de Sódio Cinética Química

Molibdato de Amônia Vetec

Cloreto Estanoso Merck

Perssulfato de Potássio Merck

Sulfato de Potássio Merck

Sulfato de Cobre Merck

Ácido Bórico Vetec

Permanganato de Potássio Merck

Oxalato de Sódio Reagen

Acido Nítrico Merck,Vetec

Acido Clorídrico Merck,Vetec

5.5- A água para lavagem e preparação de soluções

A água utilizada na lavagem de vidraria e preparo de soluções, foi água destilada,

sendo que em todas as analises foram feitos brancos.

Page 73: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Materiais e Métodos 57

5.6- Preparação da vidraria

Para uma limpeza rigorosa de toda vidraria usada nas analises foi adotado o seguinte

procedimento. O material de uso ( vidraria) foi inicialmente lavado com detergente. Depois

com solução alcoólica de hidróxido potássio, com água de torneira, água destilada e então

o material era mergulhado por 24 horas em solução de ácido nítrico 20%. Posteriormente

o material foi colocado para secar em cuba de polietileno coberto por um plástico.

5.7- Equipamentos

Pipetas volumétricas( 5, 10, 25 mL)

Chapa de Aquecimento da ética Equipamentos Cientificos S.A

Condensador de refluxo

Balão de Fundo Chato, de 500 mL

Bureta de 50 mL

Erlenmeyer de 250 ml

Perolas de Aquecimento

Proveta de 100 mL

Espectrofotômetro

Balão KJHEDHAL

Balança Mettler, modelo AG204

pH –metro digital

5.7.1- Plasma indutivamente acoplado com emissão atômica

As medidas de metais foram feitas usando um espectrofotômetro de chama 3-

90/2217

5.7.2- Condições experimentais do ICP-AES

5.8- Procedimento Analítico

Os parâmetros determinados foram selecionados por sua importância para a

compreensão da dinâmica do sistema, sendo indicadores das condições locais e de

alterações existentes. As determinações analíticas foram feitas utilizando-se os métodos

Page 74: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Materiais e Métodos 58

descritos na Apostila da CAESB (Companhia de Água e Esgoto de Brasília), sendo

complementados com Standards Methods .

Tabela 9: Parâmetros X métodos para obtê-los

Parâmetros Métodos

PH Potenciometria

Alcalinidade Titulometria

Demanda Química de Oxigênio Titulometria ( DICROMATO DE

POTÁSSIO)

Fósforo Total Cloreto Estanoso

Nitrogênio Total Kjeldhal

Oxigênio Consumido Titulometria( Permanganato de Potássio)

Sólidos Sedimentáveis Cone de Imnhoff

Metais EEA-ICP

5.8.1- Metodologia para determinação de Demanda Química de

Oxigênio (Método K2Cr2O7)

Dependendo da amostra, colocava-se com o auxílio de uma pipeta volumétrica, 10

mL de K2Cr2O7 0,125 N no balão de fundo chato.

Acrescentava-se, então, com uma pipeta volumétrica 20 ml da amostra do efluente

previamente homogeneizada. Em seguida adicionava-se 25 ml da Solução de

H2SO4/Ag2SO4 e algumas pérolas de aquecimento, conectando-se imediatamente ao balão e

agitando-se para que houvesse homogeneização. Deixava-se o mesmo em refluxo por

2horas. Após o refluxo, deixava-se esfriar e em seguida lavava-se o condensador com 100

mL de água destilada. Finalmente adicionava-se 5 gotas de Indicador Ferroin e titulava-se

com Sulfato Ferroso Amoniacal 0,125 N previamente padronizado.Observava-se o ponto de

viragem quando o indicador mudava de azul turquesa para marrom avermelhado.

Page 75: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Materiais e Métodos 59

5.8.2- Metodologia para determinação de Nitrogênio Total (Método

Khjedhal)

As amostras eram inicialmente digeridas. Colocava-se em um balão KJEDHAL, 20

mL de amostra bruta, e 20 mL do reagente para digestão( Sulfato de Potássio e Sulfato de

Cobre) , digerindo-se no bloco digestor por 45 minutos, até que a amostra ficasse clara.

Na segunda parte do experimento realizava-se a destilação do Nitrogênio. No frasco

receptor, colocava-se 20 mL da Solução de Ácido Bórico/Indicador Misto. Ao balão

Kjeldhal frio, adicionava-se 100 mL de água destilada e 50 mL da Solução de Hidróxido de

Sódio, e conectava-se imediatamente o balão destilador. Efetuava-se a destilação até um

volume de aproximadamente 75 mL e titulava-se em seguida com H2SO4 0,02 N

previamente padronizado. Observa-se a mudança de cor do azul para vermelho.

5.8.3- Metodologia para determinação do Oxigênio Consumido (

Método KMnO4)

Transferia-se , com o auxilio de uma pipeta volumétrica, 50 mL da amostra para um

erlenmeyer de 250 mL. Adicionava-se ao erlenmeyer, 10 mL de KMnO4 0,0125 N, 10 mL

de H2SO4 25% e algumas pérolas de aquecimento. Colocava-se então o erlenmeyer na

chapa previamente aquecida e deixava-se os sistema em ebulição por 15 minutos.

Transcorrido o tempo previsto, adicionava-se 10 mL de Oxalato de Sódio 0,0125 N e

titulava-se a amostra ainda quente com KMnO4 até a coloração pálida, permanecesse por

30 segundo.

5.8.4- Metodologia para determinação de Sólidos Sedimentáveis

(Cone de INMHOFF)

Enchia-se o Cone de Inmhoff até a marca de 1000 mL com amostra bem misturada,

deixando-a decantar por 45 minutos. Em seguida com um bastão de vidro, raspava-se

delicadamente as paredes do Cone através de movimentos circulares. Deixava-se decantar

por mais 15 minutos. Então fazia-se a leitura do volume de material sedimentado em ml/l.

5.8.5- Metodologia para determinação de Fósforo Total

Transferia-se 100 mL da amostra de efluente para um BÉQUER de 250 Ml,

adicionava-se 1 gota de fenolftaleina, observava-se então a mudança de cor . Se basica

adicionava-se H2SO4, até a mudança de coloraçao. Mesmo não sendo basica, adiconava-se

Page 76: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Materiais e Métodos 60

1 mL de H2SO4. Posteriormente adicionva-se 15 mL de K2S2O8. Aquecia-se em chapa até

um volume de aproximadamente 10 ml. Esperva-se esfriar, e então diulia-se para 50 mL.

Adicionava-se c 1 gota de fenolftaleina, neutalizava com NAOH. Então adicionav-se 4 Ml

de molibdato de amônio e 10 gotas de SnCl2, e realizava-se a leitura em um

espectrofotômetro , = 690 nm em um período entre 10 a 12 minutos.

O mesmo procedimento era realizado para determinação da curva de calibração.

5.8.6- Digestão das amostras para determinações de Metais Pesados

Nesta etapa de trabalho avaliou-se quantitativamente métodos de digestão ácidas

para amostras de efluentes industriais, a fim de selecionar o método a ser utilizado para

determinação de metais em Emissão Atômica com Plasma Indutivamente Acoplado.

Para determinação da melhor técnica de digestão para efluentes industriais, foi

realizado um procedimento em cinco etapas durante dois meses seguidos, sendo que todas

as etapas foram feitas em triplicatas e alguns procedimentos foram realizados mais de uma

vez. Nas três primeiras etapas, foi feita um estudo comparativo de método de digestão

usando uma amostra de referência (CRM 145R)- COMMUNITY BUREAU OF

REFERENCE.

Os resultados destes estudos são apresentados no capítulo de resultados e discussão.

Descrição da amostra CRM145R: A amostra consiste de cerca de 40g de resíduo de

esgoto.

Tabela 10: Composição da amostra CRM 145 R

<<trocar no texto Tabela 2- Composição da amostra CRM 145 R

por Tabela 10>>

CRM 145 R

Elementos traços em resíduo de esgoto

Elemento Valor Certificado (µg/g)

(1)

Incerteza

(2)

Cd 3,50 0,15

Co 5,61 0,31

Cu 696 12

Pb 286 5

Page 77: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Materiais e Métodos 61

Mn 156 4

Hg 2,01 0,22

Ni 247 7

Zn 2122 23

(1)-Cada série obtida em diferentes laboratórios e/ou com diferentes métodos

(2)-Intervalo de confiança 95%

Etapa 1: Sistema aberto em chapa de aquecimento;

Etapa2: Sistema Fechado em mantas de aquecimento

Etapa3: Sistema Fechado em manta de aquecimento (Ácido Nítrico e Ácido

Clorídrico 2:1 – otimização do método.

Etapa 4: Validação da técnica. Método da Adição Padrão

Etapa5-Validação da técnica –Método da Adição Padrão

5.8.6.1- PRIMEIRA ETAPA

Inicialmente toda a vidraria utilizada no procedimento, foi calibrada, lavada e em

seguida colocada em um banho ácido (HNO3 20%) por um dia.

Para a otimização dos métodos de digestão foram testados os seguintes meio:

HNO3, HNO3-HCL-H2O2, HNO3-H2SO4, H2SO4-H2O2, HNO3-HCL.50 mL de uma amostra

contendo 0,2 g/100 mL foram transferidos para béqueres. Em seguida adicionou-se

volumes, conforme Tabela 11:

Tabela 11: Tipo de digestão

<<trocar Tabela - Tipo de digestão por Tabela 11>>

Tipo de digestão Quantidade- ml

HNO3 80

HNO3-HCL-H2O2 20-10-10

HNO3-H2SO4 35-10

H2SO4-H2O2 20-20

A digestão foi realizada em um sistema aberto em chapa de aquecimento com um

tempo de aproximadamente 6 horas. Após esse tempo recuperou-se as amostras em balão

de 500 mL.

Page 78: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Materiais e Métodos 62

5.8.6.2- SEGUNDA ETAPA

Em uma segunda etapa do procedimento realizou-se as análises em um sistema

fechado, usando-se refluxo e mantas de aquecimento, com o objetivo de melhorar a

digestão. 50 mL de uma amostra contendo 0,2 g/100 mL foram transferidos para balão de

fundo redondo . Em seguida adicionou-se volumes de ácido, conforme Tabela 12:

Tabela 12: Tipo de digestão

Tabela -Tipo de digestão

Tipo de digestão Quantidade- mL

HNO3 30

HNO3-HCL 20-10

HNO3-H2SO4 20-10

H2SO4-H2O2 10-10

O tempo de aquecimento utilizado foi de aproximadamente 7 horas. Após esse

tempo, recuperou-se as amostras em balão de 500 mL.

5.8.6.3- TERCEIRA ETAPA

Realizou-se a digestão da amostra padrão em um sistema fechado, em mantas de

aquecimento, somente com HNO3-HCl-2:1. A digestão foi feita em um tempo de

aproximadamente 6 horas. Após esse tempo esfriava-se as amostras e recuperava-se as

amostras em balão de 500 mL. Foram feitas triplicatas das amostras e dos brancos, com o

objetivo de avaliar a reprodutibilidade e eficiência do método.

5.8.6.4- QUARTA ETAPA: MÉTODO DA ADIÇÃO PADRÃO.

Nessa etapa do experimento 40 mL de amostra de efluente industrial real

(triplicatas) foram transferidos para erlenmeyer de boca esmerilhada, e em seguida

adicionou-se 10 ml de uma solução estoque que continha todos os metais a serem

analisados (0,1 mg/L) , 20 mL de HNO3 e 10 mL de HCl.

A digestão foi realizada em um sistema fechado em um chapa de aquecimento, e

durou aproximadamente duas horas. Após esse tempo, recuperou-se as amostras em balão

de 100 ml. Nessa etapa utilizou-se um tempo menor do que nas outras etapas, pois as

Page 79: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Materiais e Métodos 63

amostras de efluente industrial real apresenta menos resíduo do que a amostra padrão CRM

145 R.

Foram feitos brancos. Os erlenmeyers foram aquecidos em uma chapa de

aquecimento por duas horas com temperatura de aproximadamente 300 oC.

5.8.6.5- QUINTA ETAPA- MÉTODO DA ADIÇÃO PADRÃO

Nessa etapa do experimento 40 mL de amostra de efluente industrial real

(triplicatas) foram transferidos para erlenmeyer de boca esmerilhada, e em seguida

adicionou-se 10 ml de uma solução sub- estoque que continha todos os metais a serem

analisados ( concentração de 1mg/L) , 20 mL de HNO3 e 10 mL de HCl.

A digestão foi realizada em um sistema fechado em um chapa de aquecimento, e

durou aproximadamente duas horas. Após esse tempo, recuperou-se as amostras em balão

de 100 ml. Nessa etapa utilizou-se um tempo menor do que nas outras etapas, pois as

amostras de efluente industrial real apresenta menos resíduo do que a amostra padrão CRM

145 R.

Foram feitos brancos. Os erlenmeyers foram aquecidos em uma chapa de

aquecimento por duas horas com temperatura de aproximadamente 300 oC.

Page 80: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 64

6- RESULTADOS E DISCUSSÃO

6.1- Estudo dos Parâmetros Experimentais

Amostragem realizada a partir dos formulários “Levantamento dos Dados

Situacionais da Companhia de Água e Esgotos de Brasília (CAESB): (1) porte (pequeno,

médio ou grande); (2) solvente utilizado e consumo/mês; (3) tipos de solventes lançados na

rede de esgotos e (4) ocorrência de revelação de filmes e/ou chapas.Todos os métodos

foram otimizados.

6.1.1- Demanda Química de Oxigênio

(Standards Methods, 1992)

A Demanda química de Oxigênio é usada como medida do oxigênio equivalente da

matéria orgânica contida em uma amostra que esta suscetível a oxidação por um oxidante

químico forte. O método com de refluxo com dicromato é preferido sobre outros

procedimentos que usam outros oxidantes por causa da habilidade de oxidação superior,

aplicabilidade a uma ampla variedade de amostras , e de fácil manipulação.

Princípio

Muitos tipos de matérias orgânicas são oxidadas pela mistura aquecida de cromo e

acido sulfúrico.

Muitos tipos de matéria orgânica são oxidadas pela mistura aquecida de cromo e

acido sulfúrico. Uma amostra é refluxada em uma solução de acido forte com um excesso

conhecido de dicromato de potássio (K2Cr2O7). Depois da digestão , o K2CrO7 não

reduzido que fica é titulado com sulfato ferroso amoniacal para determinar a quantidade de

K2Cr2O7 consumido e a matéria orgânica oxidável é calculado em termos de oxigênio

equivalente.

Interferências e limitações

Compostos com voláteis de cadeias alifáticas não são oxidados em um extensão

apreciável. Esta falha ocorre porque orgânicos voláteis estão presentes no vapor e entram

Page 81: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 65

em contato com líquido oxidantes. Compostos alifáticos com conformação de cadeira são

oxidados mais efetivamente quando sulfato de prata é adicionado como catalisador.

Entretanto, Ag2SO4 reage com cloreto, brometo, e iodeto para produzir precipitados que são

oxidados só parcialmetne. A dificuldade causada pela presença de haletos pode predominar

amplamente, embora não completamente, pela complexaçào com sulfato de mercúrio

(HgSO4) antes do procedimento com refluxo.

Nitrito (NO2-) exerce uma Demanda Química de Oxigênio de 1.1 mg O2/mg NO2- -

n.

Espécies inorgânicas reduzidas tais como ferro, sulfeto, manganese manganosso,

etc, são oxidados quantitativamente sobre as condições do teste. Para amostras contendo

níveis significantes dessas espécies, oxidação estequiométrica das espécies interferentes e

correções podem ser fitas para obter valores de Demanda Química de oxigênio.

6.1.2- Alcalinidade

(Standards Methods, 1992)

Alcalinidade de uma água é a sua capacidade de neutralizar ácido.É a soma de todas

as bases tituláveis . O valor da medida pode variar significantemente como ponto final do

pH usado. Alcalinidade é a medida de uma propriedade agregada de água é pode ser

interpretada em termos de substancias especificas só quando a composição química da

amostra é conhecida.Alcalinidade é significante em muitos usos e tratamentos de água

natural e resíduos líquidos . Por causa da alcalinidade de muitas surpeficies é

primariamente uma função do carbonato, bircabonato , e hidróxido, ele é tomado como

indicação da concentração desses constituintes. Os valores medidos também pode incluir

contribuição a partir de boratos, fosfatos, silicatos, ou outras bases se estas estão presentes.

Alcalinidade em excesso de metais alcalinos raros é significante na determinação de água

para irrigação.Medidas de alcalinidades são usadas na interpretação e controle de água e

processos de tratamento de resíduo liquido.

Principio

Íons hidroxil presentes nas amostras como resultado da dissociação ou hidrolise dos

solutos reage com adição de um ácido padronizado.Alcalinidade assim depende do ponto

final do pH usado.

Ponto Finais

Page 82: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 66

Quando a alcalinidade é devido inteiramente ao carbonato ou bicarbonato, o pH no

ponto de equivalência da titulação é determinado pela concentração de dióxido de carbono

(CO2) nesta fase. Concentração de CO2 depende, da espécies de carbonato total

originalmente presentes e algumas perdas que podem ter ocorrido durante a titulação. Os

valores de Ph na tabela 1 indicam os de equivalência para correspondente concentração

alcalinidade como miligrama CaCO3 por litro. “Alcalinidade Fenolftaleina”é o termo

tradicionalmente usado para a medida quantitativa pela titulação para pH 8.3 independente

da coloração do indicador, se algum, usado na determinação. Fenolftaleina ou Metacresol

púrpuro pode ser usado para titulação para pH 8.3. Verde de Bromocresol ou uma mistura

de Verde de Bromocresol- Vermelho de Metila pode ser usad para pH 4.5.

Interferentes

Sabões, Matéria Oleosas, Sólidos Suspensos, ou precipitados pode recobrir o

eletrodo de vidro e causar uma resposta inerte.

Tabela 13: Valores para pH no ponto final

<< trocar Tabela 1: Valores para pH no ponto final no texto por Tabela 13>>

Condição do Teste Alcalinidade Total Alcalinidade Fenolftaleina

Alcalinidade.

Mg CaCO3/L:

30

150

500

4.9

4.6

4.3

8.3

8.3

8.3

Silicatos,Fosfatos conhecidos

ou suspeitos

4.5 8.3

Analises habituais ou

automatizadas

4.5

8.3

Resíduo Industrial ou

Sistemas Complexos

4.5 8.3

6.1.3- Oxigênio Consumido

6.1.4- Fósforo Total

(Standards Methods, 1992)

Page 83: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 67

Fósforo ocorre em águas naturais e resíduos líquidos quase somente como fosfato.

Estes são classificados como ortofosfatos, fosfatos condensados ( piro-meta, e outros

polifosfato) e fosfatos organicamente .

Essas formas de fosfatos surgem a partir de uma variedade de fontes. Pequenas

quantidades de certos fosfatos condensados são adicionados a águas de abastecimentos

durante tratamento. Grandes quantidades de alguns compostos podem ser adicionados

quando a água é usada para lavagens ou outras limpezas, porque esses materiais são os

principais constituintes de muitas preparações comerciais para limpeza. Fosfatos são

usados extensivamente no tratamento de águas de caldeiras. Ortofosfatos aplicados a

agricultura ou terras residenciais cultivadas com fertilizantes são transportados na

superfície da água com temporais e em menos extensão com neve. Fosfatos orgânicos são

formados primariamente por processos biológicos . Eles contribuem para esgoto por meio

de resíduos e resíduos de comida., e também podem ser formados a partir de ortofosfatos

em processos de tratamentos biológicos ou por água vinda de biota.

Fósforo é essencial para o crescimento de organismos e pode ser o nutriente que

limita a produtividade primaria de substancias da água. Em exemplos onde o fosfato é um

nutriente limitante do crescimento, a descarga de resíduos líquidos brutos ou tratados,

drenagem de agricultura, ou certos resíduos industriais para água pode estimular o

crescimento de organismos aquáticos fotossintéticos micro e macro em quantidades

danosas.

Fosfatos podem ocorrer tanto em sedimentos em esgotos biológicos, tanto como

formas de precipitado orgânico como incorporados em compostos orgânicos.

6.1.5- Nitrogênio Total

6.1.6- Sólidos Sedimentáveis

6.1.7- PH

Potencial hidrogenionico- é a relação numérica que exprime o equilíbrio entre

Page 84: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 68

6.1.8- Metais Pesados

A presença de metais em água, oriundo de fonte naturais e/ou antropogênicas pode

causar efeitos diversos dependendo da oxidez de cada metal e de sua dinâmica nos sistema.

Alguns metais são essenciais, outros podem afetar água de consumo, sistemas de

tratamentos de esgoto, e águas receptoras. Outros metais podem ser benéficos ou tóxicos,

dependendo da concentração em que se encontram.

Um grande problema são matérias tóxicas e alguns metais traços (metais pesados),

tais como cianetos, arsênio, selênio, mercúrio, cromo e vários outros, que, além de serem

tóxicos em baixas concentrações também podem ser bioacumulados por organismos

aquáticos, com prejuízo dos níveis tróficos superiores ( Porto et al., 1991).

Alguns dos metais pesados estão entre os mais prejudiciais dos elementos poluentes

e são de particular interesse por causa da sua toxicidade para os humanos. Esses elementos

são em geral os metais de transição e alguns dos elementos representativos, tais como

chumbo e estanho. Incluem também elementos essenciais como ferro bem como metais

tóxicos como cádmio e mercúrio .

Por esse motivo, a caracterização de efluentes industriais se torna muito importante.

E antes dessa caracterização é necessário a determinação de métodos que ofereçam

completa recuperação do metal, evite perda de tempo e o uso de grande quantidade de

reagentes.

6.2- Digestão das amostras

A escolha do método mais adequado para o metal em estudo depende da natureza

do metal e da instrumentação disponível. Para reduzir interferências de matérias orgânicas e

converter metais associados em metal livre diferentes técnicas de digestão podem ser

usadas.

Ácido Nitrico digere muitas amostras adequadamente. Nitrato é uma matriz

aceitável tanto em chamas como em absorção atômica em fornos eletrotérmicos.. Algumas

amostras requerem adição de ácido perclórico, clorídrico, ou sulfúrico para completa

digestão. A tabela 14 (Standard Methods, 1992 ) traz sugestões de ácidos em adição ao

HNO3 que podem ser usados para completa digestão de amostras contendo algumas tipos

de metais. Como regra geral, o HNO3 sozinho é adequado para amostras limpa ou para

Page 85: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 69

materiais facilmente oxidáveis. Digestões HNO3-H2SO4 ou HNO3-HCl são adequadas para

matérias orgânicas facilmente oxidáveis; as digestões HNO3-HClO4 ou HNO3-HClO4-HF

são necessárias para matérias orgânicas que são difíceis de oxidar ou minerais.

Tabela 14: Ácidos usados em adição ao HNO3 para digestão de amostras

<< trocar Tabela- Ácidos usados em adição ao HNO3 para digestão de amostras no

texto por Tabela 14>>

Ácido Recomendado para Pode ser usado

para

Não recomendado para

HCl --------------------- Sb, Ru, Sn Th, Pb

H2SO4 Ti ------------------- Ag, Pb, Ba

HClO4 --------------------- Materiais

orgânicos

-------------------------------

HF ---------------------- Matérias com

Silicio

---------------------------------

Como as técnicas de digestão ás vezes não digerem totalmente as amostras , o

procedimento de digestão em microondas pode ser utilizado como uma alternativa a eles. O

método de digestão em microondas é feito em uma recipiente fechado e assim é esperado

que forneça melhor precisão quando comparado ás técnicas que utilizam placa de

aquecimento. O método de digestão em microondas é recomendado para análise de Ag, Al,

As, Ba, Be, Ca, Cd, Co, Cu, Fe, K, Mg, Mn, Mo, Na, Ni, Pb, Sb, Se, Tl, V, e Zn (Standard

Methods, 1992).]

A avaliação da eficiência do método de digestão utilizado foi efetuado

observando-se os seguintes parâmetros:

Aspecto da solução resultante;

Dispersão dos resultados de metais

Teste de recuperação dos metais em amostras dopadas.

Determinação dos Metais

Resultados e Discussão

Page 86: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 70

1a etapa:

Reagentes utilizados, incluindo a proporção

Tabela 15: Reagentes e quantidades de reagentes estudados na digestão

<< trocar Tabela a –Reagentes e quantidades de reagentes estudados na digestão por

Tabela 15 >>

Reagentes Aparência da solução resultante

HNO3---80 mL Límpida e um pouca quantidade de residuo

HNO3-HCL-H2O2- 20-10-10 Turva, e uma grande quantidade de residuo

HNO3-H2SO4—35-10 Turva, apresentava uma grande quantidade

de resíduo mesmo após a diluiçao

H2SO4-H2O2---20-20 Turva, a maior parte da amostra permanecia

no bequer

Tabela 16: Concentração de metal encontrado em sistema aberto

Metais Valor

Certificado

(µg/mL)

HNO3

(%DP)

HNO3/HCl/H2O2

(%DP)

HNO3/H2SO4

(%DP)

H2SO4/H2O2

(%DP)

Cd 0,7 O,43-13

(93,75)

<LD-14 (147,75) 4-7(25,66) <LD-17(166,65)

Co 1,222 <LD-5,2

(218,48)

<LD-4 (113,52)

Cu 139,2 112-

178,6(22,

67)

70-156 (35,5) 61-221 (56,75) 101-156 (21,44)

Pb 57,2 <LD-589

(1877)

610-

1118(29,41)

Mn 31,2

Ni 49,4 36-66

(28)

10-46 (63,92) 22,7-80(55,76) 32-37(7,69)

Page 87: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 71

Zn 424,4 385-

473(10,2

7)

338-403 ( 8,69) 262-490

(30,26)B

261-436(25,06)

(%DP)- Desvio Padrão

(LD)- Limite de detecção

Analisando os dados obtidos na Tabela 17 e Tabela 18, observa-se que o valores

encontrados para o método com HNO3 apresentou melhores resultados: capacidade de

determinação de um maior numero de metais , menor dispersão.

Nessa fase entretanto observou-se que a digestão em sistema aberto não aconteceu

por completo, além do que foi necessário a utilização de grande quantidade de reagentes e

tempo .

Por isso se passou para uma segunda etapa do experimento testando-se em sistema

fechado.

2a etapa

Reagentes utilizados, incluindo a proporção

Tabela 17: Reagentes e quantidades de reagentes estudados na digestão

Reagentes Aparência da solução resultante

HNO3---30 mL Límpida e um pouca quantidade de residuo

HNO3-HCL-20-10 Limpida , sem resíduo

HNO3-H2SO4-20-10 Turva, apresentava uma grande quantidade

de resíduo mesmo após a diluiçao

H2SO4-H2O2---10-10 Turva, a maior parte da amostra permanecia

no béquer

Tabela 18: Concentração de metal encontrado em sistema fechado

<< substituir ocorrências de “Tabela 6” no texto por “Tabela 18”

Metais Valor HNO3 (%DP) HNO3/HCl HNO3/H2SO4

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Resultados e Discussão 72

Certificado

(µg/mL)

(%DP) (%DP)

Cd 0,6 <LD-21(0) 0,4-9,8 (92) <LD-25 (443)

Co 1,122 ------------------- <LD-1,27

(219,59)

<LD-47(351)

Cu 139,2 79-228 (48,11) 139,8-140 (0,125) 124-143 (7,26)

Pb 57,2 <LD-270 (113) 33-326 (81,36) ---------------------

Mn 31,2 <LD-7,4 (143) -------------------- 5,2-6,2(9,16)

Ni 49,4 <LD-0,23 (351) ------------------ -----------------------

Zn 424,4 292-411(16,97) 345-392 (6,35) 210-596 (47,86)

(%DP)-Desvio Padrão

LD- Limite de detecção

Analisando os dados observa-se que nessa etapa do experimento :

Observa-se que a digestão com HNO3/H2SO4 requer mais tempo para completa

digestão e uma grande quantidade de resíduo mesmo após a digestão.

A digestão com HNO3/HCl se mostrou mais eficiente para a digestão das amostras,

apresentou uma coloração mais clara e não apresentou resíduo após diluição, além do que

aproximadamente após uma hora apresenta a coloração mais clara do que os outros meios.

A digestão com HNO3 também apresentou uma coloração mais clara só que sempre

restava resíduo da amostra.

A Digestão com H2SO4/H202, não apresentava uma boa digestão.

Observou-se que em sistema fechado , houve um meor consumo de reagente e

mesmo tempo ficado 7 horas nos istema, com uma hora alguns meios já apresentava um

digestão com resultados positivo.

Observou-se também que três semanas após ficarem armazenados na geladeira, as

digestões com HNO3/H2SO4 e HNO3 apresentaram resíduo da amostra o mesmo não

aconteceu com HNO3/HCl.

Após essas observações passou-se para a etapa seguinte para testar e confirmar a

reprodutibilidade e eficiência do método (HNO3/HCl).

3a-etapa

Tabela 19: Concentração do metal encontrado (Comparação de triplicata)

Page 89: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 73

<< substituir ocorrências de “Tabela 7” no texto por “Tabela 19”

Metais Valor

Certificado(µg/mL)

HNO3/HCl (%DP)

Cd 0,6 ------------------

Co 1,122 <LD-9

Cu 139,2 135-145(3,47)

Pb 57,2 <LD-387

Mn 31,2 <LD-61(191,61)

Ni 49,4 <LD-304

Zn 424,4 346-399 (6,34)

Analisando os resultados obtidos, observou-se que o método apresenta boa

reprodutibilidade ( reprodução dos valores das triplicatas) e encontra-se em perfeita

concordância com os dados anteriores se mostrando adequado para digestão de efluentes.

Observou-se que não foi possível a determinação de alguns metais que

apresentaram valores abaixo do Limite de detecção. Deve ser levado em consideração que

para completa digestão da amostra padrão CRM 145 R deve ser utilizado HF, o que

provavelmente melhoraria os resultados dos outros métodos.

4a etapa

Essa etapa teve como objetivo teve com objetivo verificar a eficiência do método

(HNO3/HCl) para a determinação de outros metais além dos certificados na amostra padrão

(CRM-145 R). A amostra de efluente foi dopada com concentrações de 0,1 mg/L de cada

metal

Tabela 20: Método da adição Padrão

<< substituir ocorrências de “Tabela 8” no texto por “Tabela 20”

Metais %Porcentagem de

recuperação

Sr 90±1,67

La 61±9,50

Pb 1210±51,82

Page 90: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 74

Cd 71±27,63

Y 82±1,85

Ti 80±5,87

Ca 397±36,28

V 77±1,16

Mg 419±24,85

Ni 288±57,44

Zr 64±12,30

Cu

Cr

Mn

Ba

Co

Zn

Mo

95±4,93

87±21,75

89±2,75

84±4,81

101±45,17

89±4,37

67±11,32

A analise da tabela mostra que houve uma recuperação quase total de todos metais,

comprovando assim que a metodologia de digestão aqui proposta é eficiente para a digestão

das amostras de efluentes. Não foi possível determinar alguns metais como Si, Fe, Al, P,

provavelmente problemas durante a fase experimental, como contaminação ou detecção no

equipamento utilizado, evidenciando que neste caso as perdas foram maiores.

Quinta Etapa- A avaliação do método de digestão pelo teste de recuperação

5a Etapa

Essa etapa teve como objetivo verificar a eficiência do método (HNO3/HCl) para a

determinação de outros metais além dos certificados na amostra padrão (CRM-145 R). A

amostra de efluente foi dopada com concentrações de 1 mg/L de cada metal.

Tabela 21: Método da adição Padrão

<< substituir ocorrências de “Tabela 8” no texto por “Tabela 21”

Page 91: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 75

Metais %Porcentagem de

recuperação

Sr

Mo

111,09 5,046

94,759,58

La 111,03±4,49

Pb 98,67±9,61

Cd 124,84±7,02

Y 96,89±3,89

Ti 90,50±3,73

Ca 218±7,80

V 88,83±4,64

Mg

Si

85,94±4,69

123,976,23

213,6736,13

Ni 93,59±9,36

Zr 83,59±5,07

Cu

Al

Cr

Mn

Ba

Co

Zn

P

91,38±3,66

344,38±9,89

91,18±3,45

91,81±3,55

90,56±4,53

91,69±6,23

103,41±1,23

119,896,53

A analise da tabela mostra comprovou que a metodologia de digestão aqui proposta

é eficiente para a digestão de efluentes. Deve-se notar a recuperação de alguns metais

anteriormente não detectados.

Page 92: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 76

6.3- Limite de Detecção (INGLE, et al, 1988)

Limite de detecção (DL) é definido como a menor concentração que pode ser

determinada em uma amostra com um nível especificado de confidencia. O limite de DL é

uma usada figura de mérito para comparar duas ou mais técnicas para determinação de um

analito, ou para determinação de um numero de elementos por uma técnica.

Mais comumente, o DL é definido operacionalmente como a concentração do

analito produzindo em sinal analítico igual ao fator de confidencia K vezes a medida do

desvio padrão do branoco ( sbK). O Dl pode ser diretamente calculado a partir de

DL= K Sbk/m (6.8)

Aqui uma curva de calibração linear próxima aos DL com a inclinaçao de

calibração m é assumida, assim S= mc ou c= S/m e S= KSbk. O fator K é mais

freqüentemente escolhido ser dois ou três. Essas definições são ilustradas graficamente na

figura 6.4

A partir dessas definições, o sinal analítico no DL é quase igual a variabilidade da

medida do branco.Assim nós estamos próximo ao ponto onde o sinal do analito observado

pode ser devido a erro randômico. Isto é, nos podemos medir dois sinais para o branco e

considerar um do sinal total e obter pela diferença um sinal; analítico aparente que é

realmente devido a variabilidade da medida do branco.

6.3.1- Cálculos e Uso do Limite de Detecção

O Ld é usualmente avaliado a partir da equação 6.8 e valores experimentais para m

e sbk. Medidas de uma série de padrão são usados para construir uma curvad e calibração

para determinar m, e medidas repetidas do branco são feitas para determinar sbk

O LD é uma figura de mérito porque define o limite mais baixo de um limite

dinâmico de uma técnica analítica e instrumento.Se muitas técnicas analíticas são avaliadas,

não se pode escolher a técnica que tem um LD mais alto do que a concentração do analito

na amostra, embora amostras preconcentradas possam ser usadas.Assim as medidas são

normalmente feitas em concentrações em um fator de ni mínimo 10 abaixo do LD.

Page 93: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 77

6.3.2- Determinações dos limites de detecção para os metais

utilizando ICP-AES

As determinações dos limites de detecção para os metais foram efetuadas após

digestão do branco sob as mesma condições de tratamento das amostra. Os limites de

detecção foram encontrados utilizando a formula:

DL= K Sbk/m

Condições do experimento: Foram feitos a digestão de 22 amostra de branco, com o

HNO3-HCL.

Tabela 22: Limite de Detecção

<<Substituir “1.1.1 Tabela” no texto por “Tabela 22”>>

Metais Limite de Detecção

Sr 0,0069

Mo 0,0048

La 0,0018

Pb 0,0256

Cd 0,0018

Y 0,0003

Ti 0,0005

Ca 0,0316

V 0,0010

Mg 0,0028

Fé 0,0075

Si 0,0907

Ni 0,00

Zr 0,0005

Cu 0,0006

Al 0,0069

Cr 0,0013

Mn 0,0001

Ba 0,0007

Page 94: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 78

Co 0,0010

Zn 0,0014

P 0,0083

6.4- Analise das Amostras

6.4.1- Considerações Gerais

Foram coletadas amostras em 32 industrias, e em seis quadras (coleta na rua) do

SIG/DF.

A amostragem foi realizada a partir dos formulários “Levantamento dos Dados

Situacionais da Companhia de Água e Esgotos de Brasília (CAESB): (1) porte (pequeno,

médio ou grande); (2) solvente utilizado e consumo/mês; (3) tipos de solventes lançados na

rede de esgotos e (4) ocorrência de revelação de filmes e/ou chapas.Todos os métodos

foram otimizados.

Tabela 23 - Especificação das industrias analisadasEspecificação das industrias analisadas

Gráficas Localização Porte Solvente

Utilizado

Tipo de

Solvente

lançado na

rede esgoto

Ocorrência

de revelação

de filmes ou

chapas

GUARANY Quadra 8 PEQUENO Não revelado ----------------- Sim

VERA CRUZ Quadra 6 PEQUENO SIM-

Querozene e

Gasolina- 10

litros ao mes

Não

especificado

Sim

DUPLI FOLHA Quadra 06 PEQUENO Não

especificado

revelador Sim

CICLONE PEQUENO

ETIQUETA BSB PEQUENO

PORTIGRAF Quadra 06 PEQUENO ------------ ----------------- Sim

FOTOLITO

DIGITAL

PEQUENO

STUDIO

FOTOLITO

PEQUENO

POLICROMIA PEQUENO

MONTREAL PEQUENO

VALCI

MÉDIO

PRÁTICA Quadra 08 MÉDIO Benzina- Nao joga Sim

Page 95: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 79

revelador

isopropilico

CHARBEL Quadra 04 MÉDIO Querozene,

gasolina –

4litros ao mes

Tinta,

solventes,

revelador. Os

produtos são

usados em

flanelas que

são levadas

depois de

limpar as

maquinas

para uma

lavanderia

Sim

PLANO PILOTO 06 MÉDIO Querosene, 40

litros ao mês.

Fixador,

revelador

Sim

GH MÉDIO

G e Ed BRASIL QUADRA 8 MÉDIO SIM Álcool

Isopropilico,

revelador a

base de soda

caustica

filme-

nitratao de

prata 150

litros ao mes

Sim

JOURNAL DA

COMUNIDADE

`Quadra 4 MÉDIO Não revelado Não revelado,

observa-se

muito óleo e

tinta nas

caixas

sim

CORONARIO Quadra 06 MEDIO Revelador, 40

litros ao mes

revelador Sim

DREAMS MÉDIO

BSB

FORMULARIOS

MEDIO

G e ED

POSITIVA

MEDIO

CINE FOTO GB MEDIO

THESAURUS MEDIO

DISTRITAL MEDIO

ALFA MEDIO

ARTGRAF MEDIO

GUTEMBERG GRANDE

IPRANGA Quadra 08 GRANDE Sim-

Gasolina,

Querosene-

80 litros ao

mes

Fixador,

Revelador

Sim

INCRA GRANDE

JORNAL DE

BRASILIA

Quadra 01 GRANDE

Page 96: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 80

CORGRAF Quadra 08 GRANDE Sim–

Querozene e

Tiner

Fixador,

Revelador,

Solventes ,

detergente

Sim

CORREIO

BRAZILIENSE

Quadra 02

GRANDE Arclen 26,

2000 litros ao

mes

Revelador,

fixador, tinta

Midalina-

objetivo

diminuir o pH

da agua

Sim

Os resultados serão apresentados de acordo com a seguinte ordem:

1-Apresentação dos resultados de cada parâmetro para cada

industria e quadra individualmente.

2-Analise e Comparação com a legislação vigente

3-Comparação dos parâmetros entre as industrias de diferentes portes

4-Condicoes de Trabalho

5-Preocupacao Ambiental com os efluentes e o problema da

biocumulacao

6-Analise estatistica

7.4.2- Resultados das analises dos parâmetros

As analises foram feitas em triplicatas. Intervalo de Confiança de

90%.

7.4.2.1-Industria guarany

A tabela abaixo apresenta resultados médios para a industria guarany.

Tabela –Composição Química dos efluentes

Page 97: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 81

PARÂMETROS RESULTADOS

PH 9,57

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

2

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

338,2780,000

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

21,0560,472

ALCALINIDADE (mg/L) 274,98920,546

FOSFORO TOTAL (mg/L) 4,99980,107

NITROGÊNIO TOTAL (mg/L) 8,8579,293

Tabela –Composição química (metais-amostra total) do efluente

Metais Resultados

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,00370,0016

Ca 2,22260,1967

V <LD

Mg 0,260430,018

Fé 0,27290,1197

Page 98: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 82

Si 0,91130,2476

Ni 0,07290,0326

Zr <LD

Cu 0,00240,000

Al 0,51520,2042

Cr <LD

Mn 0,00280,0003

Ba 0,00870,0000

Co 0,01440,0000

Zn 0,01880,0046

P 0,98180,0000

Tabela –Composição Química ( metais- amostra filtrada) do efluente

Metais Resultados

Sr < LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca <LD

V 2,13870,1731

Mg 0,25260,0171

Fé 0,18540,0958

Si 0,23491,007

Ni 0,0570,00

Zr 0,01530,00

Cu 0,01100,0

Page 99: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 83

Al 0,3680,1739

Cr <LD

Mn 0,00970,016

Ba 0,0150,00

Co 0,0200,00

Zn 0,03240,029

P 0,87880,0126

7.4.2.2-INDUSTRIA VERA CRUZ

A tabela abaixo apresenta valores médio.

Tabela –Composição Química dos efluentes

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 7,99

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

0,2

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

382,768413,0287

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

24,11960,2379

ALCALINIDADE (mg/L) 131,40987,3987

FOSFORO TOTAL (mg/L) 3,63790,0107

NITROGÊNIO TOTAL (mg/L) 4,42719,293

Page 100: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 84

Tabela –Composição química (metais-amostra total) do efluente

Metais Resultados

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,00370,0016

Ca 1,40370,6

V <LD

Mg 0,27050,0091

Fé 0,22080,00813

Si 1,15521,706

Ni <LD

Zr <LD

Cu 0,00260,0036

Al 0,19950,1508

Cr <LD

Mn 0,002550,0001

Ba <LD

Co <LD

Zn 0,01910,0028

P 1,94080,6242

Page 101: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 85

Tabela –Composição química (metais-amostra filtrada) do efluente

Metais Resultados

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 2,27630,6569

V <LD

Mg 0,46490,1479

Fé 0,36540,1060

Si 1,51470,8078

Ni <LD

Zr <LD

Cu 0,009350,0043

Al 0,32870,1093

Cr <LD

Mn 0,00710,0028

Ba <LD

Co <LD

Zn 0,05370,0518

P 3,1220,0,8493

Page 102: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 86

7.4.2.3-Industria Dupli folha

.

Tabela –Composição Química dos efluentes

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 8,46

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

0,1

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

171,610266,84

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

25,91360,2379

ALCALINIDADE (mg/L) 212,9263,5542

FOSFORO TOTAL (mg/L) 2,12540,0358

NITROGÊNIO TOTAL (mg/L) 20,063593,7643

Tabela –Composição química (metais-amostra total) do efluente

Metais Resultados

Sr <LD

Mo <LD

La 0,00230,4000

Pb 0,138150,005

Cd <LD

Y <LD

Page 103: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 87

Ti 0,006760,079

Ca 3,5670,000

V <LD

Mg 1,65230,014

Fé 0,47411,009

Si 1,851,009

Ni 0,04870,094

Zr 0,00060,000

Cu 0,01350,0022

Al 0,072650,03

Cr 0,00470,007

Mn 0,00740,0008

Ba 0,01280,0021

Co 0,0110,019

Zn 0,0500,0014

P 1,29380,4569

Tabela –Composição química (metais-amostra filtrada ) do efluente

Metais Resultados

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,00130,0008

Ca 1,7870,3469

V <LD

Page 104: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 88

Mg 0,30830,0189

Fé 0,14750,0099

Si 0,8731,131

Ni 0,07930,0192

Zr <LD

Cu 0,00150,0000

Al 0,24470,0614

Cr <LD

Mn 0,00450,000

Ba 0,00810,0000

Co 0,018630,0000

Zn 0,06820,00318

P 0,81540,0000

Industria:Ciclone

Tabela- Composiçao química

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 7,84

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

0,1

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

189,512224,2942

Page 105: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 89

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

36,56051,1402

ALCALINIDADE (mg/L) 362,19298,4280

FOSFORO TOTAL (mg/L) 43,50820,8701

NITROGÊNIO TOTAL (mg/L) 15,99070,8701

Tabela –Composiçao química ( metais amostra total) dos efluentes

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 1,775±0,01

V <LD

Mg 0,666±0,096

Fe 0,053±0,011

Si 0,323±0,712

Ni <LD

Zr <LD

Page 106: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 90

Cu <LD

Al 0,042±0,05

Cr <LD

Mn 0,004±0

Ba 0,001±0,001

Co <LD

Zn 0,02±0,002

P 1,617±0,295

Tabela- Composição química( metais –amostra filtrada) dos efluentes

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 2,593±0,387

V <LD

Mg 1,022±0,164

Fe 0,07±0,008

Si 0,299±0,287

Page 107: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 91

Ni <LD

Zr <LD

Cu <LD

Al 0,052±0,019

Cr <LD

Mn 0,008±0,001

Ba 0,004±0,003

Co 0,001±0,003

Zn 0,036±0

P 2,396±0,342

Industria:ETIQUETA BSB

Condiçoes da Coleta: Horario da Coleta :9:40 da manha , Pleno Funcionamento.

Tabela- Composiçao química

PARÂMETROS RESULTADOS

PH 7,

14

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

2,

5

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

85,074628,2540

Page 108: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 92

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

24,58590,2280

ALCALINIDADE (mg/L) 162,22531,9335

FOSFORO TOTAL (mg/L) 12,408200,0644

NITROGÊNIO TOTAL (mg/L) 9,73350,000

Tabela –Composiçao Química (metais-amostra total) do efluente

Metais Resultados (mg/l)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,002±0,003

Ca 2,483±0,915

V <LD

Mg 0,333±0,092

Fe 0,534±0,115

Si 0,071±1,646

Ni <LD

Zr 0,008±0

Page 109: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 93

Cu 0,002±0

Al 0,287±0,003

Cr 0,145±0,014

Mn #DIV/0!

Ba 0,009±0

Co <LD

Zn 0,08±0,026

P 0,632±0,287

Tabela _ Composição química (metais- amostra filtrada) do efluente

Metais Resultados (mg/l)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,001±0

Ca 1,909±0,09

V <LD

Mg 0,279±0,011

Fe 0,451±0

Si 1,079±0

Ni <LD

Page 110: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 94

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,343±0,001

Cr 0,129±0,007

Mn 0,002±0

Ba 0,008±0

Co <LD

Zn 0,067±0,021

P 0,502±0,039

Industria Portigraf- Condições da Coleta: a coleta foi realizada as 10:30h. A industria

estava em pleno funcionamento, e foi feita uma revelação de chapas.

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

Page 111: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 95

PH 6,79

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

1,5

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

715,17234,429

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

27,3310,4605

ALCALINIDADE (mg/L) 76,573,84

FOSFORO TOTAL (mg/L)

22,311580,0,02

NITROGÊNIO TOTAL (mg/L)

9,4286,781

Page 112: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 96

Tabela –Composição Química (metais-amostra total ) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 1,386±0,499

V <LD

Mg 0,432±0,164

Fe 0,115±0,182

Si 0,275±1,362

Ni <LD

Zr <LD

Cu <LD

Al 0,087±0,048

Cr <LD

Mn <LD

Ba <LD

Co <LD

Zn 0,016±0,002

Page 113: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 97

P 1,54±0,638

Tabela –Composiçao Química (metais-amsotra filtrada ) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 2,393±1,019

V <LD

Mg 0,739±0,307

Fe 0,123±0,065

Si 0,189±1,259

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,148±0,025

Cr <LD

Mn 0,002±0

Ba 0,001±0

Page 114: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 98

Co <LD

Zn 0,032±0,009

P 2,646±1,062

Industria Fotolito Digital

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

PH 6,

54

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

0

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

120,370496,0635

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

62,283737020,0000

ALCALINIDADE (mg/L) 30,159133,8290

FOSFORO TOTAL (mg/L)

1,41170,0358

NITROGÊNIO TOTAL (mg/L)

13,76800,0000

Page 115: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 99

Tabela –Composiçao Química (metais-amostra total) do efluente

Metais Resultados (mg/l)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 0,595±0,387

V <LD

Mg 0,023±0,012

Fe 0,51±0,036

Si 1,605±0,872

Ni <LD

Zr <LD

Cu <LD

Al 3,893±0

Cr <LD

Mn 0,006±0

Ba 0,002±0

Co <LD

Zn 0,021±0,036

Page 116: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 100

P 0,085±0,016

Tabela –Composiçao Química (metais-amostra filtrada) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 0,392±0,09

V <LD

Mg 0,024±0,011

Fe 0,511±0,003

Si 0,896±1,914

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Al 3,622±0,006

Cr 0±0

Mn 0,007±0

Ba 0,004±0

Page 117: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 101

Co 0±0

Zn 0,022±0,011

P 0,084±0,007

Industria- Studio Fotolito

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

PH 9,1

3

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS (mL/L) 0

DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO

(mg/L0

2678,9168106,7950

OXIGÊNIO CONSUMIDO (mg/L)

196,88581,2389

ALCALINIDADE (mg/L) 938,8669144,4024

FOSFORO TOTAL (mg/L)

0,57570,017

NITROGÊNIO TOTAL (mg/L)

372,96409,6373

Page 118: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 102

Tabela- Composição Química (Metais- amostra Total)- do Efluente

Metais Resultados (mg/l)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,003±0,001

Ca 0,28±0,097

V <LD

Mg 0,021±0,032

Fe 0,052±0,05

Si 1,459±0,218

Ni <LD

Zr <LD

Cu 0,004±0,001

Al 0,59±0,118

Cr <LD

Mn 0,001±0,001

Ba 0,005±0,002

Co 0,009±0,006

Zn 0,026±0,026

Page 119: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 103

P <LD

Tabela- Composição Química (metais- amostra filtrada) do efluente

Metais Resultados (mg/l)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,001±0,001

Ca 0,494±0,116

V <LD

Mg 0,027±0,013

Fe 0,065±0,017

Si <LD

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,001±0,001

Al 0,74±0

Cr <LD

Mn <LD

Ba 0,005±0

Co 0,008±0,006

Page 120: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 104

Zn 0,026±0,01

P <LD

Industria- Policromia

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

PH 7

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

2,5

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L)

1209,8746

98,9452

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

18,940

80,6692

ALCALINIDADE (mg/L)

65,6033,2529

FOSFORO TOTAL (mg/L)

10,53810,0441

Nitrogênio Total (mg/L) 25,47101,1288

Tabela –Composição Química (Metais-amostra total) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Page 121: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 105

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,014±0

Ca 6,069±0

V <LD

Mg 0,771±0,32

Fe 1,153±0,469

Si <LD

Ni 0,098±0

Zr 0±0

Cu 0,038±0

Al 0,566±0,233

Cr <LD

Mn 0,016±0

Ba 0,026±0,009

Co 0,019±0

Zn 0,483±0,177

P 0,642±0,211

Page 122: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 106

Tabela –Composição Química (amostra filtrada) metais

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,016±0,002

Ca 4,731±0,712

V <LD

Mg 0,783±0,123

Fe 1,126±0,191

Si 1,507±0,302

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,032±0,014

Al 0,445±0,621

Cr <LD

Mn 0,018±0,002

Ba 0,028±0,007

Co 0,014±0,002

Zn 0,481±0,066

Page 123: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 107

P 0,648±0,095

Industria: Montreal

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 8

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

0,0

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

55,0458

28,9452

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

20,6853

02,0077

ALCALINIDADE (mg/L) 65,333312,7655

FOSFORO TOTAL (mg/L) 2,625

60,0071

Nitrogênio Total (mg/L) 6,40024,4873

Tabela- Composição Química (metais-amostra total) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Page 124: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 108

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,002±0,001

Ca 1,916±0,053

V <LD

Mg 0,527±0,012

Fe 0,369±0,006

Si 1,877±2,028

Ni <LD

Zr <LD

Cu 0,022±0

Al 0,251±0,151

Cr <LD

Mn 0,005±0,001

Ba 0,023±0,005

Co <LD

Zn 0,03±0,005

P 0,057±0,018

Tabela _Composiçao Quimica (metais-amostra filtrada) do efluente

Page 125: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 109

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,002±0

Ca 2,379±0,347

V <LD

Mg 0,643±0,067

Fe 0,436±0,081

Si 0,837±1,47

Ni <LD

Zr <LD

Cu 0,024±0

Al 0,199±0,001

Cr <LD

Mn 0,007±0,001

Ba 0,03±0,002

Co <LD

Zn 0,046±0,011

P 0,047±0,069

Page 126: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 110

Industria: Valci

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 8

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

0,1

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

4,291

80,0000

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

11,5

14,9218

ALCALINIDADE (mg/L)

36,61204,7147

FOSFORO TOTAL (mg/L)

4,52070,5311

Nitrogênio Total (mg/L) 13,59870,0000

Page 127: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 111

Tabela –Composição Química( metal –amostra total) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd 0,006±0

Y <LD

Ti 0,002±0

Ca 1,453±0,348

V <LD

Mg 0,128±0,087

Fe 0,068±0,047

Si 1,528±0,886

Ni 0,006±0

Zr <LD

Cu 0,001±0

Al 0,167±0,055

Cr <LD

Mn 0,002±0

Ba 0,017±0,003

Co 0,004±0,007

Zn 0,018±0,031

Page 128: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 112

P 0,091±0,1

Tabela- Composição Química ( metal-amostra filtrada)

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd 0,003±0,015

Y <LD

Ti 0,003±0,006

Ca 1,386±2,549

V 0,002±0,006

Mg 0,166±0,289

Fe 0,071±0,151

Si 0,589±2,241

Ni 0,01±0,039

Zr 0,001±0,003

Cu 0,009±0,022

Al 0,176±0,35

Cr 0,001±0,004

Mn 0,002±0,004

Ba 0,029±0,051

Page 129: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 113

Co 0,004±0,019

Zn 0,044±0,094

P 0,108±0,193

Page 130: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 114

Industria :Pratica

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 9,45

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

0,1

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

69,76740,000

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

13,471,3251

ALCALINIDADE (mg/L) 33,47504,6939

FOSFORO TOTAL (mg/L)

1,83840,0000

Nitrogênio Total (mg/L) 4,16570,0000

Observação: A analise de metais par a industria pratica foi feita no inicio das coletas,

usando outra metodologia: uma amostra so filtrada e a outra filtrada e com digestão.Os

valores encontrados estão nas tabelas abaixo.

Tabela- Composição Química (metais-sem digestao) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Page 131: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 115

Sr 0,0305

Mo 0,0492

La 0,0067

Pb 0,4298

Cd 0,0082

Y 0,0005

Ti 0,0096

Ca 3,573

V 0,0026

Mg 0,2855

Fe 0,1446

Si 5,66

Ni 0,0160

Zr 0,0016

Cu 0,0030

Al 0,696

Cr 0,0025

Mn 0,0025

Ba 0,0098

Co 0,0064

Zn 0,0322

P 0,0939

Page 132: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 116

Tabela- Composição Química (metais-com digestao) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr 0,0466

Mo 0,0514

La 0,0067

Pb 0,698

Cd 0,0140

Y 0,0005

Ti 0,0106

Ca 5,33

V 0,0026

Mg 0,3916

Fe 0,3951

Si 6,14

Ni 0,0223

Zr 0,0329

Cu 0,0149

Al 1,303

Cr 0,0128

Mn 0,0262

Ba 0,0200

Co 0,0064

Zn 0,0635

Page 133: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 117

P 0,941

Industria :Charbel

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 7,87

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

1

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

118,58030,000

OXIGÊNIO CONSUMIDO (mg/L)

19,170512,3262

ALCALINIDADE (mg/L)

88,35150,0000

Page 134: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 118

FOSFORO TOTAL (mg/L)

8,66890,0000

Nitrogênio Total (mg/L) 14,55850,0000

Tabela_ Composição Química ( metais amostra filtrada) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd 0,014±0,001

Y <LD

Ti 0,007±0,003

Ca 2,776±0

V <LD

Mg 0,385±0,009

Fe 0,214±0,156

Si 1,546±0,473

Ni 0,006±0

Zr <LD

Cu 0,016±0,004

Al 0,371±0,181

Cr <LD

Page 135: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 119

Mn 0,009±0

Ba 0,029±0

Co 0,012±0,007

Zn 0,079±0,011

P 0,758±0,02

Tabela- Composição Química( metais-amostra filtrada) do efluente

Metais Resultados (mg/l)

Sr 0,16±0

Mo 0,115±0

La 0,026±0

Pb 0,76±0

Cd 0,081±0,109

Y 0,004±0,003

Ti 0,027±0,028

Ca 3,11±1,47

V 0,023±0

Mg 0,363±0,087

Fe 0,062±0,013

Si 1,041±0

Ni 0,063±0,099

Zr 0,014±0,015

Cu 0,017±0,011

Page 136: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 120

Al 0,327±0,232

Cr 0,036±0,042

Mn 0,015±0,012

Ba 0,039±0,028

Co 0,037±0,056

Zn 0,126±0,14

P 0,761±0,122

Industria: Plano Piloto

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 9,07

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

0,7

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

163,21240,000

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

Page 137: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 121

18,80180,0000

ALCALINIDADE (mg/L)

131,027339,3709

FOSFORO TOTAL (mg/L)

1,46890,0000

Nitrogênio Total (mg/L) 21,83780,0000

Tabela- Composição Química ( metais-amostra total) do efluente

Metais Resultados (mg/l)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 1,77±0,515

V <LD

Mg 0,228±0,065

Fe 0,054±0,056

Si 1,231±1,53

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Page 138: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 122

Al 0,15±0,158

Cr <LD

Mn <LD

Ba 0,002±0

Co 0±0

Zn 0,007±0,008

P 2,249±0,7

Tabela- Composição Química( Metais-amostra filtrada) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 1,887±0,003

V <LD

Mg 0,232±0

Fe 0,031±0,008

Si 0,086±1,565

Ni <LD

Page 139: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 123

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,044±0,096

Cr <LD

Mn <LD

Ba 0,005±0

Co <LD

Zn 0,017±0,004

P 2,453±0,146

Industria: GH

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 10,83

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

1

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

354,46690,000

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

22,47670,0000

Page 140: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 124

ALCALINIDADE (mg/L)

216,18553,8484

FOSFORO TOTAL (mg/L)

2,19830,0000

Nitrogênio Total (mg/L) 9,41456,6006

Page 141: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 125

Tabela- Composição Química ( metais-amostra total) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 4,471±0

V <LD

Mg 0,456±0,036

Fe 0,173±0,015

Si 7,217±0,634

Ni <LD

Zr <LD

Cu <LD

Al 0,293±0,028

Cr <LD

Mn <LD

Ba <LD

Co <LD

Zn <LD

Page 142: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 126

P 0,369±0

Tabela- composição Quimca (metais-amostra filtrada) do efluente

Metais Resultados (mg/l)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 3,232±1,76

V <LD

Mg 0,312±0,181

Fe 0,064±0,036

Si 0,658±0,894

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,2±0,071

Cr <LD

Mn <LD

Ba 0,009±0

Page 143: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 127

Co 0±0

Zn 0,007±0

P 0,184±0

Industria: Gráfica e Editora Brasil

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 6,

5

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

1,3

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

118,1556

18,3618

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

7,3684

0,8868

ALCALINIDADE (mg/L) 25,902

45,2444

FOSFORO TOTAL (mg/L) 0,773

20,0286

Nitrogênio Total (mg/L) 7,045911,4567

Page 144: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 128

Tabela_Composição Química (metais- amostra total) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,002±0

Ca 1,243±0,692

V <LD

Mg 0,142±0,011

Fe 0,097±0,087

Si 1,933±0,053

Ni <LD

Zr <LD

Cu <LD

Al 0,307±0,232

Cr <LD

Mn <LD

Ba <LD

Co <LD

Page 145: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 129

Zn 0,01±0,002

P 0,127±0,007

Tabela _Composição Química ( metais-amostra filtrada) do efluente

Metais Resultado (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,001±0,003

Ca 1,535±0,076

V <LD

Mg 0,141±0,004

Fe 0,076±0

Si 1,212±0,965

Ni <LD

Zr <LD

Cu <LD

Al 0,319±0,049

Cr <LD

Mn <LD

Page 146: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 130

Ba <LD

Co <LD

Zn 0,022±0,008

P 0,121±0,011

Industria :Jornal da Comunidade

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 7,

0

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

4,5

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

129,1759,5288

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

56,88130,0000

ALCALINIDADE (mg/L)

Page 147: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 131

110,57813,8670

FOSFORO TOTAL (mg/L)

5,83650,0107

bNitrogênio Total (mg/L) 19,999314,1895

Page 148: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 132

Tabela- Composição Química ( metais- amostra total ) do efluente

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 2,352±0,203

V <LD

Mg 0,173±0,02

Fe 0,0957

Si 1,986±0,275

Ni <LD

Zr <LD

Cu <LD

Al <LD

Cr <LD

Mn 0,002±0

Ba <LD

Co <LD

Zn 0,013±0,004

P 0,095±0

Page 149: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 133

Tabela- Composição Química ( metal-amostra filtrada) do efluente

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 1,954±0,097

V <LD

Mg 0,145±0,019

Fe LD

Si 1,876±0,511

Ni <LD

Zr LD

Cu <LD

Al 0,029±0,016

Cr <LD

Mn 0,002±0

Ba <LD

Co <LD

Zn 0,016±0,02

P 0,088±0

Page 150: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 134

Industria : Coronário

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 8,

11

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

4,0

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

809,335414,9764

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

63,14460,4503

ALCALINIDADE (mg/L)

168,7930,0000

FOSFORO TOTAL (mg/L)

22,96150,0286

bNitrogênio Total (mg/L) 30,851612,4260

Page 151: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 135

Tabela- Composição Química ( metais- amostra total) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 5,569±5,59

V <LD

Mg 1,529±1,523

Fe LD

Si 2,164±4,526

Ni <LD

Zr LD

Cu 0,036±0,04

Al 0,446±0,489

Cr <LD

Mn 0,04±0,041

Ba 0,009±0

Co <LD

Zn 0,185±0,197

Page 152: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 136

P 3,199±3,275

Tabela –Composição Química (metais –amostra filtrada) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0±0,001

Ca 3,748±3,756

V <LD

Mg 0,928±0,948

Fe LD

Si 1,086±0,52

Ni <LD

Zr LD

Cu 0,018±0,019

Al 0,297±0,243

Cr <LD

Mn 0,024±0,025

Ba 0,013±0

Page 153: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 137

Co <LD

Zn 0,128±0,126

P 1,954±1,892

Industria : Dreams

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 7,

0

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

1,0

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

299,694231,2644

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

21,39390,6509

ALCALINIDADE (mg/L)

365,82043,1148

Page 154: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 138

FOSFORO TOTAL (mg/L)

28,13810,0417

Nitrogênio Total (mg/L) 5,74343,5982

Page 155: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 139

Tabela-Composição Química ( metais-amostra total) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 4,437±2,224

V <LD

Mg 0,35±0,166

Fe LD

Si 1,002±0,182

Ni <LD

Zr LD

Cu <LD

Al 0,161±0,063

Cr <LD

Mn 0,023±0,012

Ba <LD

Co <LD

Zn <LD

Page 156: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 140

P 1,581±0,762

Tabela- Composição Química (- metais-amostra filtrada) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr 0,019±0

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd 0,003±0

Y <LD

Ti 0,001±0

Ca 7,211±4,303

V <LD

Mg 0,565±0,359

Fe LD

Si 0,676±1,923

Ni 0,015±0,02

Zr LD

Cu 0,01±0,007

Al 0,221±0,091

Cr <LD

Mn 0,04±0,024

Ba 0,012±0,006

Page 157: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 141

Co <LD

Zn 0,061±0,054

P 2,438±1,547

Industria : BSB Formularios

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 11

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

1,5

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

481,1321

29,7644

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

50,588

20,0000

ALCALINIDADE (mg/L) 410,69157,0234

FOSFORO TOTAL (mg/L) 15,886

70,6354

Nitrogênio Total (mg/L) 8,04942,9848

Page 158: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 142

Tabela- Composição Química ( metais-amostra total) do efluente

Metais Resultados (mg/l)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 2,447±0,813

V <LD

Mg 0,246±0,095

Fe LD

Si 2,608±2,807

Ni <LD

Zr LD

Cu <LD

Al 0,403±0,277

Cr <LD

Mn 0,012±0,004

Ba 0,004±0,001

Co <LD

Zn 0,022±0,008

Page 159: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 143

P 1,61±0,583

Tabela- Composição Química ( metais-amostra filtrada) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 3,901±1,656

V <LD

Mg 0,373±0,226

Fe LD

Si 0,572±6,114

Ni <LD

Zr LD

Cu <LD

Al 0,508±0,439

Cr <LD

Mn 0,019±0,015

Ba 0,012±0,013

Page 160: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 144

Co <LD

Zn 0,077±0,064

P 2,408±1,561

Industria : Gráfica e EDITORA Positiva

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 11

,13

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

10

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

827,4232

115,8877

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

40,457

50,4680

ALCALINIDADE (mg/L) 622,954290,5110

FOSFORO TOTAL (mg/L)

14,32420,0202

Nitrogênio Total (mg/L) 9,79020,9631

Page 161: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 145

Tabela- Composição Química ( metais- amostra total) do efluente

Metais Resultados (mg/l)

Sr 0,427±0

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd 0,015±0,003

Y <LD

Ti 0,006±0,003

Ca 46,154±0

V <LD

Mg 4,829±0,025

Fe LD

Si 0,933±0,167

Ni <LD

Zr LD

Cu 0,01±0

Al 7,741±0

Cr <LD

Mn 0,085±0,002

Ba 0,076±0

Co <LD

Page 162: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 146

Zn 0,246±0,008

P 1,047±0,02

Tabela- Composição Química (amostra filtrada- metais) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr 0,515±0

Mo <LD

La 0,003±0

Pb <LD

Cd 0,022±0

Y <LD

Ti 0,004±0,001

Ca 53,474±0,168

V 0,006±0

Mg 5,794±0,063

Fe LD

Si 0,698±0,249

Ni <LD

Zr LD

Cu 0,019±0

Al 9,204±0,18

Cr 0,008±0

Mn 0,103±0,002

Page 163: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 147

Ba 0,093±0

Co <LD

Zn 0,287±0,01

P 1,199±0,009

Industria : Cine Foto GB

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 7,29

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

0,000

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L0

1050,926146,0662

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

30,46621,1154

ALCALINIDADE (mg/L)

348,59633,7562

FOSFORO TOTAL (mg/L)

4,95060,0358

Nitrogênio Total (mg/L) 3,37674,2614

Page 164: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 148

Tabela -Composição Química (metais-amostra total) do efluente

Metais Resultados

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd 0,006±0,006

Y <LD

Ti 0,001±0,001

Ca 0,9±0,02

V <LD

Mg 0,032±0,017

Fe LD

Si 0,87±0,449

Ni 0,018±0,019

Zr LD

Cu 0,002±0

Al 1,783±0

Cr 0±0

Mn 0,001±0

Ba 0,004±0,001

Co <LD

Zn 0,046±0,016

Page 165: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 149

P 0,238±0,009

Tabela –Composiçao Química dos efluentes ( metais-amostra filtrada)

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,001±0,001

Ca 0,9±0,02

V <LD

Mg 0,032±0,017

Fe 0,218±0,003

Si 0,87±0,449

Ni <LD

Zr <LD

Cu 0,002±0

Al 1,783±0

Cr <LD

Mn 0,001±0

Page 166: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 150

Ba 0,004±0,001

Co 0,007±0,002

Zn 0,046±0,016

P 0,238±0,009

Industria: Thesaurus

Tabela:Composição Química do Efluente

PARÂMETROS RESULTADOS

pH 5

SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

(mL/L)

0,5

DEMANDA QUÍMICA DE

OXIGÊNIO (mg/L)

340.,277873,0331

OXIGÊNIO CONSUMIDO

(mg/L)

17,3790,2230

ALCALINIDADE (mg/L) 41,80584,9689

FOSFORO TOTAL (mg/L) 2,525460,0283

Nitrogênio Total (mg/L) 8,10408,52

Page 167: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 151

Tabela- Composição Química dos efluentes(metais-amostra total)

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,008±0,002

Ca 0,91±0,007

V <LD

Mg 0,084±0,007

Fe 0,228±0,005

Si 0,861±1,049

Ni <LD

Zr 0±0,001

Cu 0,006±0

Al 0,157±0,065

Cr <LD

Mn 0,004±0

Ba 0,023±0,002

Co 0,006±0,005

Zn 0,048±0,005

Page 168: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 152

P 0,048±0,018

Tabela- Composição Química (metais- amostra filtrada) dos efluentes

Metais Resultados

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,013±0,002

Ca 1,282±0,457

V <LD

Mg 0,122±0,039

Fe 0,31±0,14

Si 1,074±0,409

Ni <LD

Zr 0,003±0,001

Cu 0,007±0,001

Al 0,217±0,044

Cr <LD

Mn 0,005±0,001

Ba 0,034±0,001

Page 169: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 153

Co 0,005±0,008

Zn 0,056±0

P 0,053±0

Page 170: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 154

Industria: Distrital

Tabela: Composição Química dos efluentes

Parâmetros Resultados

pH 8

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0

Alcalinidade (mg/L) 12,861,8781

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 66,358052,029

Oxigênio Consumido (mg/l) 5,48280,6692

Fósforo (mg/L) 0,76310,0059

Nitrogênio Total (mg/L) 1,37790,1717

Tabela 24: Composição Química ( metais-amostra total)

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 0,76±0,086

V <LD

Mg 0,038±0,011

Fe 0,005±0,003

Si 0,476±0,713

Page 171: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 155

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,022±0,036

Cr <LD

Mn <LD

Ba 0±0

Co <LD

Zn 0,001±0,006

P <LD

Page 172: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 156

Tabela 25: Composiçao Quimica (metais- amostra filtrada) do efluente

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 0,661±0,081

V <LD

Mg 0,045±0,028

Fe 0,015±0,011

Si 0,491±0,063

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,03±0,011

Cr <LD

Mn <LD

Ba 0±0

Co <LD

Page 173: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 157

Zn 0,007±0,014

P <LD

Industria: Alfa

Parâmetros Resultados

pH 9

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 1,5

Alcalinidade (mg/L) 185,23214,1793

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 592,590,000

Oxigênio Consumido (mg/l) 99,06541,7846

Fósforo (mg/L) 8,0880,0704

Nitrogênio Total (mg/L) 25,994731,0324

Page 174: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 158

Tabela 26- Composição Química ( amostra total) metais

Metais Resultados –mg/l

Sr <LD

Mo 0,007±0

La <LD

Pb 0,042±0

Cd 0,026±0,003

Y 0,008±0

Ti 0,009±0

Ca 7,183±0,169

V <LD

Mg 0,762±0,055

Fe 8,22±0,24

Si 2,32±0,683

Ni 0,109±0,002

Zr 0,001±0

Cu 0,008±0,002

Al 2,027±0

Cr 0,035±0

Mn 0,061±0,003

Ba 0,06±0

Co 0,021±0

Zn 0,12±0,03

Page 175: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 159

P 0,224±0,008

Tabela 27-Composição química (amostra filtrada) metais

Metais Resultados (mg/l)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,007±0

Ca 7,701±0,143

V <LD

Mg 0,854±0,015

Fe 8,872±0,192

Si 0,91±0,807

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,006±0,001

Al 2,081±0,089

Cr 0,041±0

Mn 0,069±0

Ba 0,051±0,005

Page 176: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 160

Co 0,009±0

Zn 0,025±0

P 0,24±0,028

Industrias: Artgraf

Tabela 28- Composição Química dos Efluentes

C Resultados

pH 8

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0

Alcalinidade (mg/L) 93,3335,1505

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 48,92911,8268

Oxigênio Consumido (mg/l) 23,67600,2230

Fósforo (mg/L) 1,7000,0310

Nitrogênio Total (mg/L) 2,84730,017

Page 177: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 161

Tabela 29-Composiçao Quimica (AMOSTRA TOTAL) METAIS

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 0,473±0,158

V <LD

Mg 0,114±0,047

Fe 0,06±0,016

Si 0,737±1,219

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,003±0

Al 0,009±0,036

Cr <LD

Mn <LD

Ba 0,009±0

Co <LD

Zn <LD

Page 178: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 162

P 0,058±0

Tabela 30-Composiçao Quimica ( amostra filtrada) metais

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca <LD

V <LD

Mg 0,173±0

Fe 0,075±0,005

Si 0,675±0,151

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,043±0,005

Cr <LD

Mn 0,001±0

Ba 0,011±0

Page 179: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 163

Co 0±0

Zn 0,01±0,002

P 0,068±0

Industria:Gutemberg

Parâmetros Resultados

pH 9,57

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 1,5

Alcalinidade (mg/L) 116,5315,1012

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 297,1698119,05

Oxigênio Consumido (mg/l) 19,52540,2427

Fósforo (mg/L) 21,80820,0286

Nitrogênio Total (mg/L) 4,17150,00

Tabela 31-Composiçao Quimica (amostra total) metais

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 0,564±0,039

Page 180: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 164

V <LD

Mg 0,022±0,004

Fe 0,043±0,006

Si 0,385±0,015

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,043±0,048

Cr <LD

Mn <LD

Ba <LD

Co <LD

Zn 0,005±0,007

P 0,004±0,009

Tabela 32-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Page 181: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 165

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 1,046±0,333

V <LD

Mg 0,052±0,013

Fe 0,076±0,027

Si 0,126±1,715

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,099±0,059

Cr <LD

Mn <LD

Ba <LD

Co <LD

Zn 0,07±0,077

P 0,018±0,015

Industria: Ipiranga

Tabela 33-Composiçao Quimica do efluente

Parâmetros Resultados

Page 182: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 166

pH 9,4

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0

Alcalinidade (mg/L) 20,639,48

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 23,73418,01

Oxigênio Consumido (mg/l) 11,44650,00

Fósforo (mg/L) 4,66150,0238

Nitrogênio Total (mg/L) 8,60673,67

Tabela 34-Composiçao Quimica (amostra total ) metais

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 0,688±0,086

V <LD

Mg 0,012±0,005

Fe 0,019±0

Si 0,643±0,281

Ni <LD

Zr 0±0

Page 183: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 167

Cu <LD

Al 0,064±0,016

Cr <LD

Mn <LD

Ba 0,002±0

Co <LD

Zn 0,006±0,005

P <LD

Tabela 35 -Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais

Metais Resultados (mg/l)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 0,751±0,317

V <LD

Mg 0,092±0,059

Fe 0,094±0,061

Si 0,864±0,019

Page 184: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 168

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,131±0,003

Cr <LD

Mn <LD

Ba 0,004±0

Co <LD

Zn 0,085±0,036

P 0,042±0,019

INDUSTRIA:Incra

Tabela 36-Composiçao Quimica dos Efluentes

Parâmetros Resultados

pH 6,5

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0

Alcalinidade (mg/L) 42,075,578

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 154,347813,7175

Oxigênio Consumido (mg/l) 18,40970,000

Fósforo (mg/L) 2,33070,027

Nitrogênio Total (mg/L) 5,2610,554

Page 185: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 169

Tabela 37-Composiçao Quimica dos Efluentes (metais) amostra total

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 0,504±0,012

V <LD

Mg 0,062±0,005

Fe 0,033±0,005

Si 0,115±1,372

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,088±0,086

Cr <LD

Mn <LD

Ba 0,002±0

Co <LD

Zn 0,02±0,001

Page 186: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 170

P 0,028±0,001

Tabela 38-Composiçao Quimica do efluente (metais)amostra filtrada

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 0,751±0,317

V <LD

Mg 0,092±0,059

Fe 0,094±0,061

Si 0,864±0,019

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,131±0,003

Cr <LD

Mn <LD

Ba 0,004±0

Page 187: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 171

Co <LD

Zn 0,085±0,036

P 0,042±0,019

INDUSTRIA: Jornal deBrasilia

Parâmetros Resultados

pH 6,0

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0

Alcalinidade (mg/L) 172,433,8290

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 1216,8940,9153

Oxigênio Consumido (mg/l) 27,33560,4955

Fósforo (mg/L) 31,40060,007

Nitrogênio Total (mg/L) 32,42010,007

Page 188: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 172

Tabela 39-Composiçao Quimica dos efluentes( metais) amostra total

Metais Resultados (mg/L)

Sr LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,004±0,004

Ca 1,538±0,009

V <LD

Mg 0,436±0,16

Fe 0,625±0,605

Si 2,168±1,031

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,091±0,126

Al 0,255±0,198

Cr 0,014±0,019

Mn 0,004±0

Ba 0,007±0,001

Co 0,002±0,008

Page 189: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 173

Zn 0,065±0,063

P 1,697±0,558

Tabela 40-COMPOSIÇAO qUIMICA (AMOSTRA FILTRADA) METAIS

Metais Resultados(mg/l)

Sr LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 1,673±0,13

V <LD

Mg 0,39±0,023

Fe 0,201±0,043

Si 0,234±0,935

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,012±0,004

Al 0,077±0,059

Cr <LD

Mn 0,002±0

Page 190: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 174

Ba 0,009±0,002

Co 0,003±0,002

Zn 0,018±0,007

P 1,629±0,152

Industria:Corgraf

Tabela 41-Composiçao Quimica dos Efluentes

Parâmetros Resultados

pH 8,72

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0

Alcalinidade (mg/L) 39,87633,7562

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 165,123562,67

Oxigênio Consumido (mg/l) 52,14950,00

Fósforo (mg/L) 1,0130,0346

Nitrogênio Total (mg/L) 15,53284,2614

Page 191: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 175

Tabela 42-Composiçao Quimica dos efluentes( metais) amostra total

Metais Resultados (mg/l)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 0,328±0,06

V <LD

Mg 0,018±0,007

Fe 0,069±0,012

Si 1,337±0,427

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,073±0,018

Cr <LD

Mn <LD

Ba <LD

Co <LD

Zn <LD

Page 192: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 176

P 0,007±0

Tabela 43-Composiçao Quimica (metais) amostra filtrada

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 0,438±0,104

V <LD

Mg 0,024±0,016

Fe 0,084±0,021

Si 0,302±0,257

Ni <LD

Zr 0,003±0

Cu 0,068±0

Al <LD

Cr <LD

Mn <LD

Ba <LD

Page 193: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 177

Co <LD

Zn <LD

P 0,007±0

Industria: Correio Braziliense

Tabela 44-Composiçao Quimica do efluente

Parâmetros Resultados

pH 6,95

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0,1

Alcalinidade (mg/L) 688,92

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 440,366820,48

Oxigênio Consumido (mg/l) 71,92520,2230

Fósforo (mg/L) 10,500,059

Nitrogênio Total (mg/L) 4,20890,3647

Page 194: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 178

Tabela 45-Composiçao Quimica (amostra total) metais

Metais Resultado (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 0,359±0,011

V <LD

Mg 0,013±0,008

Fe 0,009±0,003

Si 0,057±0,897

Ni <LD

Zr 0±0

Cu <LD

Al 0,023±0,038

Cr <LD

Mn <LD

Ba <LD

Co <LD

Zn 0,001±0,001

Page 195: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 179

P 0,507±0,017

Tabela 46-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La 0,326±0

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,527±0,069

Ca <LD

V 0,047±0

Mg 0,031±0,008

Fe 1,378±1,175

Si <LD

Ni <LD

Zr <LD

Cu 0,04±0,062

Al <LD

Cr <LD

Mn <LD

Ba 0,002±0

Page 196: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 180

Co 0,018±0

Zn 0,478±0,069

P <LD

Resultados das analises realizadas nas quadras onde se situam as industrias

Quadra1:

Tabela 47-Composiçao Quimica dos efluentes

Parâmetros Resultados

pH 6,55

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 15

Alcalinidade (mg/L) 109,44936,918

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 381,9473,03

Oxigênio Consumido (mg/l) 58,582,31

Fósforo (mg/L) 13,790,0071

Nitrogênio Total (mg/L) 48,430,00

Page 197: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 181

Tabela 48-Composiçao Quimica (amostra total) metais

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,024±0,007

Ca 6,511±0,334

V <LD

Mg 1,699±0,057

Fe 1,876±0,15

Si #DIV/0!

Ni <LD

Zr 0,001±0,002

Cu 0,18±0

Al 1,318±0,009

Cr 0,01±0,019

Mn 0,028±0,007

Ba 0,024±0

Co 0,001±0

Zn 0,155±0,015

Page 198: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 182

P 2,25±0

<LD

Tabela 49-Composiçao Quimica dos metais (amostra filtrada)

Metais Resultados (mg/l)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,024±0,007

Ca 6,511±0,334

V <LD

Mg 1,699±0,057

Fe 1,876±0,15

Si #DIV/0!

Ni <LD

Zr 0,001±0,002

Cu 0,18±0

Al 1,318±0,009

Cr 0,01±0,019

Mn 0,028±0,007

Page 199: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 183

Ba 0,024±0

Co 0,001±0

Zn 0,155±0,015

P 2,25±0

Quadra 2:

Parâmetros Resultados

pH 5,91

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 1,5

Alcalinidade (mg/L) 96,9223,3347

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 543,2116,26

Oxigênio Consumido (mg/l) 73,54832,5409

Fósforo (mg/L) 8,05380,087

Nitrogênio Total (mg/L) 58,808574,21

Page 200: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 184

Tabela 50-Composiçao Quimica ( amostra total) dos metais

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,233±0,315

Ca 7,964±0,263

V <LD

Mg 1,157±0,032

Fe 0,444±0,163

Si <LD

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,001±0,001

Al 0,38±0,157

Cr <LD

Mn 0,007±0,001

Ba 0,005±0,001

Co <LD

Zn 0,046±0,003

Page 201: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 185

P 1,186±0,211

Tabela 51-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 7,647±0,557

V <LD

Mg 1,035±0,083

Fe 0,28±0,033

Si <LD

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0±0,001

Al 0,271±0,059

Cr <LD

Mn 0,006±0

Ba 0,015±0,032

Page 202: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 186

Co 0,001±0,008

Zn 0,0850,008

P 0,8540,045

Quadra 3:

Parâmetros Resultados

pH 6,5

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 4,5

Alcalinidade (mg/L) 143,07531,9253

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 339,506129,5839

Oxigênio Consumido (mg/l) 56,25800,000

Fósforo (mg/L) 12,678870,0322

Nitrogênio Total (mg/L) 59,5008,7314

Page 203: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 187

Tabela 52-Composiçao Quimica dos metais (amostra total) metais

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,049±0,075

Ca 3,77±5,753

V <LD

Mg 1,173±1,718

Fe 1,951±2,932

Si 2,593±1,735

Ni <LD

Zr 0,005±0,006

Cu 0,06±0,033

Al 1,961±2,935

Cr <LD

Mn 0,016±0,021

Ba 0,015±0

Co 0,004±0

Zn 0,116±0,183

Page 204: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 188

P 1,365±0

Tabela 53-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo 0,029±0

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 6,764±0

V <LD

Mg 1,971±0

Fe 1,384±0

Si 0,153±0,109

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,034±0,002

Al 1,004±0

Cr <LD

Mn 0,022±0,002

Ba 0,017±0

Page 205: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 189

Co 0,003±0

Zn 0,195±0,035

P 1,353±0

Quadra 4:

Tabela 54-Composiçao Quimica do efluente

Parâmetros Resultados

pH 6,42

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 1,5

Alcalinidade (mg/L) 73,8412,62

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 185,18520,000

Oxigênio Consumido (mg/l) 43,09670,6929

Fósforo (mg/L) 4,266310,023

Nitrogênio Total (mg/L) 28,366448,022

Page 206: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 190

Tabela 55-Composiçao Quimica (amostra total ) metais

Metais resultados

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,004±0,002

Ca 2,228±0,007

V <LD

Mg 0,401±0,034

Fe 0,296±0,014

Si 1,203±0,618

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,005±0

Al 0,381±0,048

Cr <LD

Mn 0,003±0

Ba 0,041±0,076

Co 0,002±0,01

Zn 0,023±0

Page 207: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 191

P 0,87±0

Tabela 56-Composicao Quimica (amostra filtrada) metais

Metais Resultados (mg/l)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca #DIV/0!

V <LD

Mg 0,821±0,063

Fe 0,497±0,001

Si 0,345±0,201

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,003±0,002

Al 0,512±0

Cr <LD

Mn 0,009±0

Ba 0,013±0,003

Page 208: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 192

Co <LD

Zn 0,065±0

P 1,278±0,068

Quadra 6:

Tabela 57-Composiçao Química do efluente

Parâmetros Resultados

pH 7,13

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 1,0

Alcalinidade (mg/L) 129,87875,09

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 728,395811,9363

Oxigênio Consumido (mg/l) 57,290,1,22

Fósforo (mg/L) 7,180,0083

Nitrogênio Total (mg/L) 52,580,000

Page 209: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 193

Tabela 58-Composiçao Quimica (AMOSTRA TOTAL) METAIS

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,012±0,025

Ca 3,376±0,09

V <LD

Mg 0,814±0,054

Fe 0,706±0,464

Si 1,525±0,613

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,005±0,006

Al 0,87±0,647

Cr <LD

Mn 0,009±0

Ba 0,012±0,003

Co 0,007±0,001

Zn 0,056±0,007

Page 210: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 194

P 1,447±0,38

Tabela 59-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais

Metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti <LD

Ca 3,383±0,057

V <LD

Mg 0,771±0,023

Fe 0,453±0,028

Si 1,244±0,508

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,003±0,002

Al 0,522±0,056

Cr <LD

Mn 0,01±0,003

Ba 0,004±0

Page 211: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 195

Co 0,011±0,007

Zn 0,069±0,004

P 1,223±0,033

Quadra 8:

Tabela 60-Composicao Quimica do efluente

Parâmetros Resultados

pH 6,73

Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 4,0

Alcalinidade (mg/L) 134,5045,78

Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 435,185214,6062

Oxigênio Consumido (mg/l) 68,51611,83

Fósforo (mg/L) 9,366330,1098

Nitrogênio Total (mg/L) 58,11670,000

Page 212: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 196

Tabela 61-COMPOSIÇAO QUMICA (AMOSTRA TOTAL) METAISB

metais Resultados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0,005±0,006

Ca 3,143±0,015

V <LD

Mg 0,735±0,082

Fe 1,925±0,353

Si 1,775±0,413

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,008±0

Al 0,729±0,427

Cr <LD

Mn 0,012±0,001

Ba 0,011±0,003

Co 0,008±0,009

Zn 0,06±0,005

Page 213: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 197

P 1,582±0,43

Tabela 62-Composiçao Química (metais) amostra filtrada

Metais Resuiltados (mg/L)

Sr <LD

Mo <LD

La <LD

Pb <LD

Cd <LD

Y <LD

Ti 0±0,001

Ca 3,546±0,189

V <LD

Mg 0,716±0,052

Fe 1,625±0,073

Si 1,748±0,774

Ni <LD

Zr 0±0

Cu 0,01±0,003

Al 0,503±0,021

Cr <LD

Mn 0,013±0,002

Ba 0,003±0,001

Page 214: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 198

Co 0,001±0,008

Zn 0,165±0,203

P 1,43±0,012

Dados vs legislacao

O Quadro comparativo abaixo apresenta os resultados médios para as industrias de porte

pequeno (n=10), médio (n=16) e grande (n=6) ,e os parâmetros estabelecido pela resolução

Conama 20/86, artigo 21 e as normas sobre o lancamento de despejos na rede coletora de

esgotos da Companhia de Água e Esgotos de Brasília:

Medido Resolução

Conama 20/86

Norma

(CAESB)

PH

Port

e

Pequenas 7,85

Medias 8,33 5 a 9 6 a 10

Grandes 7,86

SS(ml/L)

Port

e

Pequenas 0,89

Não

especificado

Medias 1,7 20

Grandes 0,27

DQO (mg/L)

Port

e

Pequenas 594,57

Não

especificado 450** Medias 342,13

Grandes 200,23

OC (mg/L)

Port

e

Pequenas 45,84

Não

especificado

Não

especificado Medias 31,27

Grandes 33,46

Medido Resolução

Conama 20/86

Norma

(CAESB)

Alcalinidade (mg/L)

Port

e Pequenas 231,94 Não

especificado

Não

especificado Medias 167,37

Page 215: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 199

Grandes 76,59

PTOTAL (mg/L) P

ort

e

Pequenas 10,42

Não

especificado 6** Medias 7,79

Grandes 11,96

NTOTAL (mg/L)

Port

e

Pequenas 48,65

Não

especificado 50** Medias 11,67

Grandes 11,69

SS-Solidos Sedimentáveis, DQO-Demanda Química de Oxigênio, OC-Oxigenio

Consumido, Ptotal-Fosforo total, Ntotal- Nitrogênio Total

**Característica de Esgoto Domestico Médio para o Distrito Federal

A partir da tabela acima verifica-se :

-As industrias de modo geral apresentam valores que estão abaixo dos valores

máximos permitidos pela legislacao vigente.

Deve-se ressaltar que durante a coleta e analise foram constados algumas

irregularidades (como Ph alto, óleos e graxas em grandes quantidades nas caixas, despejo

direto na caixa de água pluvial, que vai direto para o lago, que merecem mais atenção por

parte dos órgãos competentes, pelo fato de não se enquadrarem nos padrões estabelecidos

na legislação.

Vale destacar dois artigos da norma sobre lançamento de despejos na rede coletora

de esgotos da CAESB:

Art.4o-E proibido o lançamento no sistema coletor publico de esgoto sanitario de :

a) substancias que, em razao de sua qualidade ou quantidade, são capazes de causar

incêndio ou explosão, ou serem nocivas de qualquer outra maneira na opera’cao e

manutenção dos sistemas de esgotos como, por esxemplo, gasolina, óleos, solventes e

tintas;

O segundo artigo 5 da seção 3 dos padrões de emissão de coletores públicos das os

despejos de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lancados no sistema coletor

publico de esgotos, se obedecerem , alem das caracteristicas do esgoto domestico medio, os

limites estabelecidos pela tabela II (valores estão representados na tabela acima).

Page 216: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 200

Torna-se necessária uma analise mais completa do setor, com analises rotineira e

sistemáticas das amostras, com objetivo de complementar esse estudo. Uma amostragem

composta, por exemplo se faz necessária, pelo fato de que os horários de funcionamento

das industrias variarem muito.

-Comparacao dos parâmetros entre portes de industrias

Na tabela acima verifica-se que as industrias pequenas apresentam valores médios

maiores que as medias e grandes.

Isso foi constatado durante as coletas. As industrias pequenas apresentam uma

estrutura deficiente, material de trabalho de pouca qualidade. Existe pouco recurso para

aplicar na produção. A única preocupação e produzir o maximo possível, sem invetimentos,

sem melhorias nas suas instalações. Como citado na literatura mudar toda uma estrutura

normalmente fica muito caro, o retorno não e imediato.

Através de teste estatístico t pode-se verificar que as medias dos parâmetros (Ph,

Demanda Química de Oxigênio, Alcalinidade e Zn-total ) das industrias pequenas e medias

são estatitcamente iguais, isto e , não há evidencias estatísticas que estas medias sejam

diferentes para =0,05 (Anexo 1). O mesmo ocorrendo entre industrias de porte pequeno e

grande e medio e grande.

-Diferencas Espaciais

TABELA-Valores médios dos parâmetros para Quadras( diferenças espaciais)

Durante as coletas nas quadras verificou-se que as industrias de porte médio e pequeno

localizam-se principalmente nas quadra 3 e 6, e nas demais quadras encontra-se um maior

numero de industrias de porte grande.

Medido Resolução

Conama 20/86

Norma

(CAESB)

PH

Port

e

Pequenas e

Medias 6,82

5 a 9 6 a 10

Grandes 6,41

SS(ml/L)

Port

e

Pequenas e

Medias 2,75 Não

especificado

20

Grandes 5,5

DQO (mg/L)

Page 217: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 201

Port

e

Pequenas

Medias 136,4769 Não

especificado 450**

Grandes 103,6765

OC (mg/L)

Port

e

Pequenas

Medias 533,9481 Não

especificado

Não

especificado Grandes 386,3796

Alcalinidade (mg/L)

Port

e

Pequenas

Medias

56,785

Não

especificado

Não

especificado Grandes 60,9315

PTOTAL (mg/L)

Port

e

Pequenas

Medias

9,925

Não

especificado 6**

Grandes 8,8691

NTOTAL (mg/L)

Port

e

Pequenas

Medias

56,04

Não

especificado 50**

Grandes 48,4304

SS-Solidos Sedimentáveis, DQO-Demanda Química de Oxigênio, OC-Oxigenio

Consumido, Ptotal-Fosforo total, Ntotal- Nitrogênio Total

**Característica de Esgoto Domestico Médio para o Distrito Federal

A partir da tabela acima confirma-se que as industrias de pequeno e médio porte estão

contribuindo com maior potencial poluidor do que a grande.

As quadras onde localizam-se um maior numero de qwuadras pequenas e medias os

parâmetros apresentaram maiores valores.

6.5- -Condicoes de trabalho nas industrias gráficas

Prática da industria sustentável pode envolver muitas atividades diferentes tais

como redução de resíduo, re-uso de sub-produtos industriais, e a escolha de materiais

“seguros de baixo impacto” tanto para o ambiente como para os trabalhadores.

Page 218: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 202

Desde 1970 o uso de solventes orgânicos nas industrias gráficas tem sido articulada a

intoxicação e diminuição na performance nos testes comportamentais. Trabalhadores nessas

industrias estão também representados em estatísticas dos pacientes com “disfunção crônica

no cérebro”. (Kristin, et al, 2000),

Em relacao aos setor de industrias gráficas do distrito federal, verificou-se que não

existe a preocupacao com a segurança dos trabalhadores. Tal fato foi constatado durante as

coletas com as seguintes observações:

-O lugar de trabalho e normalmente pequeno e pouco ventilado principalmente nas

industrias de pequeno porte..

-Os trabalhadores desempenham suas funções nomalmente sem nenhum equipamento

especial, na maioria das vezes sem camisa.

-Segundo depoimentos, são aconselhados a beber leite para evitar possível intoxicação

-Alguns reagentes utilizados no processo de revelação, traz as instruções em ingles.

Um ponto importante nessa pequisa portanto seria o levantamento sobre a saúde do

trabalhador nas industrias e as suas condições de trabalho.

Preocupação Ambiental

O ‘Blanket Wash’ é especialmente formulado para limpar tinta e outros resíduos a

partir de cilindro de limpeza. A limpeza é feito automaticamente ou manualmente. No

processo automático, há uma grande perda de vapor durante o processo. Outros solventes

comns são usados na limpeza manual ( também chamado ‘rag e bucket’)Limpeza manual

envolve esfregar o cilindro com um pano úmido com solução de blanket wash. O grande

volume de pedaços de panos sujos a partir de dessas operações são rotineiramente

mandados para lavagem industrial quem estão em face com pr’pria disposição de resíduso

líquidos resultantes a partir das lavagens dos panos. Em adição, as lavagens são albardados

com a solventes usados nas industrias gráficas, eles também ficados no níveis de poluição

de resíduos líquidos. Seguindo a utilização dos solventes, uma das maiores preocupações

das industrias gráficas com relação ao ambiente é o nível de componente volátil

orgânico(VOC) nos solventes. No presente os níveis de VOC dos solventes usados na

indústria gráfica são extraordinariamente altos, bem acima de 80% e longe de 30 % nos

objetivos das industrias.Por exemplo, um blanket comumente usado, ‘VMP nafta’tem

Page 219: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 203

100% de VOC contido( Agencia de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, 1997a)

(SINHA, et al, 2001).

Nas industrias gráficas no Distrito Federal, eles utilizam esse processo de limpeza de

maquinas com panos. Durante a coleta foi possível observar que e consenso geral que essa

pratica não gera nenhum problema ambiental.

Algumas industrias armazenam o resíduo liquido e vendem para que ele seja reaproveitado.

O processo e para retirar prata., que no passado representou problemas ambientais para o

setor.

Quanto ao conceito de química limpa, ainda esta em fase de de divulgação em Brasília.

Segundo levantamento, as industrias gráficas não estavam incluídas entre as impresas em

teste.

Problema de Biomagnificacao

O esgoto a partir de fontes domesticas, comerciais, processo de comida e industriais

contem uma ampla variedade de poluentes, incluindo poluentes orgânicos. Alguns desses

poluentes, particularmente - óleo, gordura, e sólidos- são removidos por por tratamentos

primários e secundários do esgoto.Outros, tais como sais, metais pesados, não são

eficientemente removidos.(Manahan, 1999).

Disposição inadequada pode causar severos problemas.Portanto torna-se necessário,

uma avaliação e um controle das fontes de resíduos industriais do setor de industrias

gráficas apesar das concentrações lançadas estarem dentro dos padroes permitidos.

Particularmente , metais pesados pelo fato de poderem estar se acumulando no corpos

hídricos, e serem tóxicos em baixas concentrações .

Conclusoes

O plasma indutivamente acoplado com emissão atômica , se mostrou sensível e

reprodutiva para determinação de metais. Os parâmetros otimizados referentes a analise dos

efluentes foram: Ph, sólidos sedimentáveis, Demanda Química de Oxigênio, Oxigênio

Consumido, Alcalinidade, Fósforo Total, Nitrogênio Total. Em relação a digestão das

amostras para determinação de metais que apresentou os melhores resultados foi a que

utilizou HNO3,HCl.

Page 220: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 204

Os resultados das analises mostraram que os parâmetros estão dentro do estabelecido

pela legislação. As industrias pequenas apresentam valores mais altos de alguns

parâmetros.

Tal fato se confirmou ao se analisar as quadras.Apesar de estarem dentro dos padrões

estabelecidos, vale ressaltar que alguns parâmetros como metal pesado, pode ser

bioacumulados no meio ambiente.

Este trabalho, pode ser complementado com analises mais detalhadas do setor,

destacano-se outos aspectos como condição de trabalho, amostragem composta, solventes

utilizados.

Assim, resíduos de indústrias estão sendo lançados na rede de esgotos do DF. O

controle de qualidade do efluente lançado apresenta-se deficiente. Um Plano de Gestão

Ambiental dos Efluentes de Indústrias Gráficas do DF precisa ser elaborado, contemplando

a adoção de mecanismos de minimização de geração de resíduos inseridos no próprio

processo produtivo (in plant), face a dificuldade e a falta de eficácia de ações de

fiscalização empreendidos pelos órgãos responsáveis. Uma parceria com a Universidade

também é importante pois possibilita estabelecer levantamentos específicos que visem a

soluções convenientes do problema da poluição dos corpos de água sob o ponto de vista

sócio-econômico e permitem avaliar e selecionar alternativas capazes de induzir normas

técnicas e padrões aceitáveis das qualidades dos efluentes.

Page 221: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 205

Anexos-Analise Estatisitica

Através de teste t verificou-se as seguintes hipóteses:

-Existe diferença estatística entre as medias dos parâmetros (Ph, Demanda Química `de

Oxigênio , Aalcalinidade, e Zn-total) das industrias pequena e medias

-Existe diferença estatística entre as medias dos parâmetros (Ph, Demanda Química `de

Oxigênio , Aalcalinidade, e Zn-total) das industrias pequenas e grandes

-Existe diferença estatística entre as medias dos parâmetros (Ph, Demanda Química `de

Oxigênio , Aalcalinidade, e Zn-total) das industrias medias e grandes

Para avaliar a primeira hipotese, analisou-se os seguintes dados:

-Parametro:Ph

TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS

VARIAVEL1 VARIAVEL 2

Media 7,85 8,35

Variancia 1,00085822 3,071342

Observacoes 10 16

Graus de liberdade 9 15

F 0,325869

F critico 2,588

Variável I : Valor médio (Ph) das industrias pequenas

Variável II: Valor médio (Ph) das industrias medias

F calculado = 0,325869 < F tabelado= 2,588(0,05), então há evidencias estatísticas que as

varianciass sejam equivalentes

Page 222: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 206

TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS EQUIVALENTES

Variavel1 Variável 2

Media 7,85 8,35

Variancia 1,00085822 3,071342

Observacoes 10 16

Hipótese da diferença da

media

0

Grau de liberdade 24

Stat t 0,2101

T critico 2,064

T calculado= 0,2101< t tabelado (0,05)=2,064, entao pode-se concluir que as medias (Ph)

das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A primeira

hipótese não e aceita

Parametro: Demanda Quimica de Oxigênio

Teste F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIA

Variável 1 Variável 2

Media 594,6658 342,0196

Variancia 662962,99 104595,0819

Observacoes 10 16

Grau de Liberdade 9 15

F 6,33837

F CRITICO 2,588

Variável I: Media (Demanda Química de Oxigenio) das industrias pequenas

Variável II: Media ( Demanda Quimica de Oxigenio) das industrias medias

F calculado= 6,33837> F tabelado (0,05), então ha evidencia estatística que as variâncias

sejam diferentes.

TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES

Page 223: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 207

Variavel1 Variável 2

Media 594,6658 342,0196

Variancia 662962,99 104595,0819

Observacoes 10 16

Grau de liberdade 24

Stat t 0,3696

T critico 2,064

T calculado= 0,3696< t tabelado (0,05)=2,064, entao pode-se concluir que as medias (Ph)

das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A primeira

hipótese não e aceita

Page 224: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 208

Parâmetro: ALCALINIDADE

TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS

VARIAVEL1 VARIAVEL 2

Media 226,068 180,7189

Variancia 72459,9754 173,2008

Observacoes 10 16

Graus de liberdade 9 15

F 418,358

F critico 2,588

Variável I : Valor médio (alcalinidade) das industrias pequenas

Variável II: Valor médio (alcalinidade) das industrias medias

F calculado = 418,38> F tabelado= 2,588(0,05), então há evidencias estatísticas que as

varianciass sejam diferentes.

TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES

Variavel1 Variável 2

Media 226,068 180,7189

Variancia 72459,9754 173,2008

Observacoes 10 16

Grau de liberdade 24

Stat t 0,6424

T critico 2,064

T calculado= 0,6424< t tabelado (0,05)=2,064, entao pode-se concluir que as medias (Ph)

das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A primeira

hipótese não e aceita.

Parâmetro: Zn Total

TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS

VARIAVEL1 VARIAVEL 2

Page 225: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 209

Media 0,06919 0,049688

Variancia 0,02126 0,0054

Observacoes 10 16

Graus de liberdade 9 15

F 3,9370

F critico 2,588

Variável I : Valor médio (Zn total) das industrias pequenas

Variável II: Valor médio (Zn total) das industrias medias

F calculado = 2,588> F tabelado= 2,588(0,05), então há evidencias estatísticas que as

varianciass sejam diferentes.

Page 226: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 210

TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES

Variavel1 Variável 2

Media 0,06919 0,049688

Variancia 0,02126 0,0054

Observacoes 10 16

Grau de liberdade 24

Stat t 0,701431

T critico 2,064

T calculado= 0,701431< t tabelado (0,05)=2,064, entao pode-se concluir que as medias

(Ph) das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A primeira

hipótese não e aceita.

Para avaliar a segunda hipótese, analisou-se os seguintes dados

Parâmetro: pH

TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS

VARIAVEL1 VARIAVEL 2

Media 7,85 7,86

Variancia 1,00858 2,4345

Observacoes 10 6

Graus de liberdade 9 5

F 0,414286

F critico 4,772

Variável I : Valor médio (pH) das industrias pequenas

Variável II: Valor médio (pH) das industrias grandes

F calculado = 0,4142<F tabelado= 4,772(0,05), então há evidencias estatísticas que as

varianciass sejam iguais.

TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS IGUAIS

Variavel1 Variável 2

Page 227: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 211

Media 7,85 7,86

Variancia 1,00858 2,4345

Observacoes 10 6

Grau de liberdade 14

Stat t 0,9884

T critico 2,145

T calculado= 0,9884< t tabelado (0,05)=2,145 entao pode-se concluir que as medias (Ph)

das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A segunda

hipótese não e aceita.

Page 228: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 212

Parâmetro: Demanda Química de Oxigenio

TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS

VARIAVEL1 VARIAVEL 2

Media 594,6658 382,9335

Variancia 662962,9908 186960

Observacoes 10 6

Graus de liberdade 9 5

F 3,54

F critico 4,772

Variável I : Valor médio (Demanda Qumica de Oxigenio) das industrias pequenas

Variável II: Valor médio (Demanda Quimica de Oxigenio) das industrias grandes

F calculado = 3,5< F tabelado= 4,772(0,05), então há evidencias estatísticas que as

variâncias sejam iguais.

TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS IGUAIS

Variavel1 Variável 2

Media 594,6658 382,9335

Variancia 662962,9908 186960

Observacoes 10 6

Grau de liberdade 14

Stat t 0,5685

T critico 2,145

T calculado=0,5685B < t tabelado (0,05)=2,145 entao pode-se concluir que as medias (Ph)

das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A segunda

hipótese não e aceita.

Parâmetro: Alcalinidade

TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS

VARIAVEL1 VARIAVEL 2

Page 229: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 213

Media 226,058 76,58305

Variancia 72459,97541 3305,717

Observacoes 10 6

Graus de liberdade 9 5

F 21,91

F critico 4,772

Variável I : Valor médio (Alcalinidade) das industrias pequenas

Variável II: Valor médio (Alcalinidade) das industrias grandes

F calculado = 21,92> F tabelado= 4,772(0,05), então há evidencias estatísticas que as

variâncias sejam diferentes.

TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES

Variavel1 Variável 2

Media 226,058 76,58305

Variancia 72459,97541 3305,717

Observacoes 10 6

Grau de liberdade 14

Stat t 0,12043

T critico 2,145

T calculado=0,5685B < t tabelado (0,05)=2,145 entao pode-se concluir que as medias (Ph)

das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A segunda

hipótese não e aceita.

Parâmetro: Zn total

TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS

VARIAVEL1 VARIAVEL 2

Media 0,0619 0,016

Variancia 0,02126 0,02497

Observacoes 10 6

Page 230: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 214

Graus de liberdade 9 5

F 0,85142

F critico 4,772

Variável I : Valor médio (metal-Zn total) das industrias pequenas

Variável II: Valor médio (metal-Zn total) das industrias grandes

F calculado = 0,18542<F tabelado= 4,772(0,05), então há evidencias estatísticas que as

variâncias sejam iguais.

TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES

Variavel1 Variável 2

Media 0,0619 0,016

Variancia 0,02126 0,02497

Observacoes 10 6

Grau de liberdade 14

Stat t 0,3983

T critico 2,145

T calculado=0,3983< tabelado (0,05)=2,145 entao pode-se concluir que as medias (Ph) das

industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A segunda hipótese

não e aceita.

Para avaliar a terceira hipótese, analisou-se os seguintes dados:

Parâmetro: pH

TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS

VARIAVEL1 VARIAVEL 2

Media 8,35 7,856

Variancia 3,0734 2,434507

Observacoes 16 6

Graus de liberdade 15 5

F 1,2624

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Resultados e Discussão 215

F critico 4,619

Variável I : Valor médio (pH) das industrias medias

Variável II: Valor médio (pH) das industrias grandes

F calculado = 1,2624< F tabelado= 4,619 (0,05), então há evidencias estatísticas que as

variâncias sejam iguais.

TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS IGUAIS

Variavel1 Variável 2

Media 8,35 7,856

Variancia 3,0734 2,434507

Observacoes 16 6

Grau de liberdade 20

Stat t 0,12043

T critico 2,086

T calculado=0,5685B < t tabelado (0,05)=2,086 entao pode-se concluir que as medias (Ph)

das industrias medias e grandes são estatisticamente iguais para = 0,05. A terceira

hipótese não e aceita.

Parâmetro: Demanda Química de Oxigenio

TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS

VARIAVEL1 VARIAVEL 2

Media 342,0196 382,9335

Variancia 104595,0819 186960,5

Observacoes 16 6

Graus de liberdade 15 5

F 0,5594

F critico 4,619

Variável I : Valor médio (Demanda Química de Oxigenio) das industrias medias

Variável II: Valor médio (Demanda Química de Oxigenio) das industrias grandes

Page 232: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 216

F calculado = 0,5594< F tabelado= 4,619 (0,05), então há evidencias estatísticas que as

variâncias sejam iguais.

TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS IGUAIS

Variavel1 Variável 2

Media 342,0196 382,9335

Variancia 104595,0819 186960,5

Observacoes 16 6

Grau de liberdade 20

Stat t 0,5144

T critico 2,086

T calculado=0,51144 < t tabelado (0,05)=2,086 entao pode-se concluir que as medias

(Demanda Química de Oxigenio) das industrias medias e grandes são estatisticamente

iguais para = 0,05. A terceira hipótese não e aceita.

Page 233: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 217

Parâmetro: Alcalinidade

TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS

VARIAVEL1 VARIAVEL 2

Media 180,7199 76,58305

Variancia 29998,53 3305,717

Observacoes 16 6

Graus de liberdade 15 5

F 9,074

F critico 4,619

Variável I : Valor médio (Alcalinidade ) das industrias medias

Variável II: Valor médio (Alcalinidade) das industrias grandes

F calculado = 9,074> F tabelado= 4,619 (0,05), então há evidencias estatísticas que as

variâncias diferentes.

TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES

Variavel1 Variável 2

Media 180,7199 76,58305

Variancia 29998,53 3305,717

Observacoes 16 6

Grau de liberdade 20

Stat t 0,3006

T critico 2,086

T calculado=0,3003 < t tabelado (0,05)=2,086 entao pode-se concluir que as medias

(Alcalinidade) das industrias medias e grandes são estatisticamente iguais para = 0,05. A

terceira hipótese não e aceita.

Parâmetro: Metal( Zn-total)

TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS

VARIAVEL1 VARIAVEL 2

Page 234: O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE HEDLEY

Resultados e Discussão 218

Media 0,0496 0,016137

Variancia 0,0054 0,000624

Observacoes 16 6

Graus de liberdade 15 5

F 8,65

F critico 4,619

Variável I : Valor médio (Zn-total) das industrias medias

Variável II: Valor médio (Zn-total) das industrias grandes

F calculado = 8,65> F tabelado= 4,619 (0,05), então há evidencias estatísticas que as

variâncias diferentes.

TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES

Variavel1 Variável 2

Media 180,7199 76,58305

Variancia 29998,53 3305,717

Observacoes 16 6

Grau de liberdade 20

Stat t 0,12704

T critico 2,086

T calculado=0,12704 < t tabelado (0,05)=2,086 entao pode-se concluir que as medias (Zn-

total) das industrias medias e grandes são estatisticamente iguais para = 0,05. A terceira

hipótese não e aceita.

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Resultados e Discussão 219