Brechas nos relatórios facilitaram mudanças

O drama maior dos moradores começou com a publicação do edital de concessão do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão prevendo a remoção total de Tubiacanga para dar lugar a uma terceira pista; fantasma

Comerciários ganham apoioda Deputada Graça Pereira

ANUNCIE NO ILHA REPORTER

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ANO II - Nº 27 - RIO DE JANEIRO, OUTUBRO DE 2013 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA facebook.com/ilhareporter @ilhareporter

Foi aprovada Indicação Le-gislativa de autoria da Deputa-da Graça Pereira que solicita ao Governador que sejam incluídas as denominações “vendedores e comerciários”, excluindo o termo “empregados do comércio não es-pecializados”. Essas alterações na Lei têm como objetivo conferir maior justiça a categoria profissio-nal dos vendedores e comerciários, para fins de seu enquadramento salarial. Graça Pereira solicita ao Governador que implemente estas alterações, dando sua contribuição a esta categoria profissional tão importante. Página 7

Ilha Plaza tem mais de 100 vagas

temporárias para o Natal

Página 3

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Moreira Franco altera contrato de concessão e Tubiacanga não será mais varrida do mapa

Ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, recebe comissão de moradores de Tubiacanga e decide que a comunidade não será mais removida

Benefício vai favorecer cerca de 1 milhão de trabalhadores

que assusta o lugar há mais de 50 anos. Unidos, moradores criaram uma comissão que estudou minuciosamente os relatórios da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) até encontrar brechas ao ponto

de convencer o ministro da SAC, Moreira Franco, a não varrer do mapa Tubiacanga. A comissão provou para o ministro que é viável a construção da pista sem a necessidade de remoções. Página 5

Patrícia Ribeiro (vendedora): acho justo, porque, se o trabalhador exerce a mesma função, não pode ter salário diferenciado

A Vida É PedreiraSucesso do Grupo

Samba do Amigo Meu

Página 12

Redação / Administração / PublicidadeTel.: 21 3366-9037

Email: ilhareporter@tvliteraria.com.br

O Ilha Repórter é uma publicação da TV Literária Produções e Eventos Ltda.

Editor-Chefe: Luís Alves Lomanthluisalves@tvliteraria.com.br

Diagramação:Tramoia Publicidade e Propaganda

direto.tramoia@gmail.com

Fundado em 15 de Junho de 2011

Hospital novo, problemas antigos

Luís ALves LomAnth

JornAListA e escritor

Na edição anterior, o jornal trouxe como matéria principal denúncia so-bre o novo modelo de gestão do Hos-pital da Ilha. Ao mostrar a situação do Evandro Freire, o vereador Paulo Pinheiro, que inspecionou aquela uni-dade, mostrou para a população insu-lana que o hospital não é ideal para a Ilha do Governador por vários motivos, inclusive por recusar paciente em caso de menor complexidade.

Paulo Pinheiro é médico, portan-to sabe perfeitamente que o Evandro Freire, dito como hospital de referên-cia pelo prefeito Eduardo Paes, du-rante sua inauguração, não funciona como deveria, estando mais para clí-nica particular. Aliás, de público o hospital só tem mesmo a verba, por-que é administrado por uma empresa paulista através de OS (Organização

Ex-craques se reúnemno Clube Cocotá

2 OUTUBRO DE 2013

ilhareporter@tvliteraria.com.brCartas e E-mails

A limpeza e a despoluição das águas da Baía da Guanabara mere-cem aplausos calorosos. O povo agra-dece. A CEDAE, parceira da emprei-tada, também merece o carinho e o agradecimento do povão, TODAVIA, o cuidado com o bem público (nós pagamos a conta) e o respeito ao di-reito do cidadão têm que vir atrelados à eficiência, principalmente quanto à conclusão de obras e benfeitorias. Os moradores da Rua Mangalô, situada na Praia da Bica, Jardim Guanabara, reclamam do material não usado pela CEDAE e deixado ao “DEUS DARÁ” e a “CÉU ABERTO”. Em resumo – e no papo reto – exigimos a retirada do material e a limpeza do local (tido como canteiro de obras). Essa ação tem que ser imediata. Sidney Tito (via e-mail).

Alô Cedae!Sugiro uma edição digital do Jor-

nal Ilha Repórter. Muitas vezes não consigo um exemplar em papel. Jaime G. Moraes (Fotolog Ilha do Governa-dor). Via Facebook Ilha Repórter.

Edição Digital

Oportuna à reportagem sobre o novo hospital da Ilha. Por fora é muito bonito. Mas, é como disse o Dr. Paulo Pinheiro “não é o hospital ideal para a Ilha do Governador, porque deixa de atender a população como deveria ser um hospital sem ser apenas de facha-da”. Eleonora Vianna (por e-mail).

Hospital de fachada

Social). Eu acompanhei de perto o trabalho do médico Paulo Pinheiro na visitação ao Evandro Freire e com-provei, não somente o luxo, também o descaso para com pacientes, pois no momento havia um paciente que aca-bara de ser recusado. Em matéria de saúde pública, a Ilha do Governador deixa a desejar, e vai de mau a pior.

Como mostrou o jornal, até a ma-ternidade, que funcionava no antigo Hospital Paulino Werneck, encerrou suas atividades e com isso aquele prazer em dizer “o meu filho nasceu na Ilha do Governador” foi para o espaço, porque agora, a menos que a parturiente pague para ter o bebê numa unidade particular, terá que se submeter a uma viagem de ambu-lância da Ilha até o Hospital Souza Aguiar, no centro. Um absurdo.

Sócios, diretores e amigos do Esporte Clube Cocotá viajaram no tempo graças à presença de antigos craques do futebol que ali se encon-traram em confraternização. Foram relembradas jogadas geniais e, claro, conquistas de títulos dos clubes por onde passaram e até mesmo da se-leção brasileira. O encontro foi para comemorar aniversários dos ex-joga-dores Didinho, Edilson e Madureira.

Compareceram ao evento: Jairzi-nho, um dos heróis da Copa de 70 no México, quando o Brasil conquistou em definitivo a Taça Jules Rimet ao sagrar-se tricampeão; Didinho, que atuou nos times Botafogo (RJ) e Be-leneses de Portugal, entre outros clu-bes; Madureira, que jogou no Vasco

da Gama; Paulo Lumumba, ex-cra-que dos times cariocas Flamengo, Fluminense e Bonsucesso; Roberto Carlos, Evaldo, Edilson, Paulo Afon-so, Barbosinha, Baiano, Nei Concei-ção e Renê, entre outros.

O evento, marcado por um su-culento churrasco, boas lembran-ças do futebol brasileiro e um bom dedo de prosa, aconteceu no “Bar do Marquinho”, nas dependências do Esporte Clube Cocotá. Didinho elo-giou a estrutura do clube do Coco-tá, agradeceu ao presidente Alfredo Fumaça pela colaboração para que o evento acontecesse e acrescentou que outros aniversários de jogado-res serão agora comemorados no Esporte Clube Cocotá.

Sócios do Esporte Clube Cocotá relembram momentos inesquecíveis do futebol brasileiro

Horário das Barcas

Telefones úteis: Bombeiros: 193 | Polícia: 190 | Ambulância: 192 | Defesa Civil: 199 | Prefeitura: 1467

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Seminário

Caro editor do Ilha Repórter, faltava na Ilha um jornal de qualidade e que te-nha um olhar para a comunidade como vosso jornal. Parabéns. Marco Ocrami-lha (por e-mail).

Ilha Repórter

Acompanho há 2 anos as edições do Ilha Repórter. Parabéns pelas reporta-gens. Celso Neves – Ribeira (por e-mail).

Ilha Repórter II

Ê Saudade!

Judite souto

historiAdorA

O Comandante Nelson Mege, nas-cido na cidade de Niterói em 3 de ago-sto de 1891, filho de Ida e de Edgar Mege, foi uma figura atuante na socie-dade insulana da primeira metade do século XX. Aspirante da Escola Naval em 1909, desempenhou importantes funções na Marinha do Brasil, como imediato na Escola de Aprendizes Marinheiros de Campos (1919), imedi-ato na Escola de Aprendizes Marinhei-ros de Sergipe (1920) e delegado da capitania dos portos do Distrito Fed-eral, Rio de Janeiro e S. João da Barra (1924).

A formação em radiotelegrafia pos-sibilitou sua aproximação com a Ilha do Governador. Integrou a comissão encarregada de estudar a organização do Serviço Geral de Rádio da Marinha (1931) e foi instrutor de cursos sobre o tema para praças e oficiais, na Estação Rádio da Ilha do Governador (décadas de 1920 e 1930). Nelson Mege se en-volveu em diversos projetos e comis-sões de melhorias para a Ilha do Gov-ernador. Em 1933, como comandante da Estação Rádio Telegráfica, em aten-ção a um apelo dos insulanos, solicitou ao Ministro da Marinha, Almirante

Homenagem ao Comandante Nelson Mege

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Protógenes Guimarães, terreno para construção de um ambulatório, com uma seção de maternidade para at-ender a população pobre da ilha. A proposta, que previa o nome do min-istro para o ambulatório, foi aprovada. Nelson Mege pleiteou, ainda, junto ao Partido Socialista um posto telefônico no Cocotá, uma ponte a ser colocada no rio Jequiá e o barateamento das passagens de serviços e bondes (1933). Em 1934 integrou a comissão respon-sável pela instalação de uma ponte de ligação com o continente, bem como a comissão encarregada de elaborar o regulamento da Cidade Jardim 11 de junho, atual Jardim Carioca.

Em 1933 foi eleito secretário geral do Diretório do Partido Socialista Brasileiro da Ilha do Governador. No mesmo ano foi eleito presidente do di-retório local do Partido Autonomista do Distrito Federal, chefiado pelo Dr. Pedro Ernesto, e em 1945 integrou o Partido Social Democrático (PSD), cujas lideranças estavam ligadas a Getúlio Vargas. Dentre as diversas homenagens recebidas – que incluem partidas de futebol do Esporte Clube Cocotá –, o almoço no Atlântico Club, na praia da Freguesia, em 28 de agosto de 1933, demonstrou bem seu prestí-gio, tendo sido presidido pelo Minis-tro da Marinha e tendo contado com a presença de outras personalidades da região, como o Dr. Henrique Magioli e o Dr. Luiz Paixão.

O Comandante Nelson Mege fale-ceu em fevereiro de 1955. Na Ilha do Governador, dentre as homenagens póstumas, citamos a Praça Coman-dante Nelson Mege, no bairro do Cocotá, onde existe o seu busto em bronze, obra do artista Honório Peçan-ha (1907-1992), com a inscrição “Ao Comandante Nelson Mege o Povo da Ilha do Governador”.

3OUTUBRO DE 2013

Ilha Plaza tem mais de 100 vagas temporárias para o Natal

Há seleções de vendedores, geren-tes, caixas e estoquistas com chances de efetivação. Os moradores da Ilha do Governador que estão em busca de uma oportunidade no mercado para o final deste ano poderá encontrar chan-ces no Ilha Plaza Shopping. Já é possí-vel encontrar vagas no comércio, que contrata profissionais para comple-mentar as equipes neste Natal. Há va-gas para cargos de vendedor, estoquis-ta, caixa e auxiliar de vendas. Muitas lojas não exigem experiência anterior dos candidatos e há chances de efeti-vação em diversas delas.

O Ilha Plaza Shopping, oferece mais

Carros na calçada, pedestres no asfaltoAlô Guarda Municipal! Alô

Subprefeitura! Esta cena, na Rua Tenente Cleto Campelo, em frente ao número 131, no Ca-cuia, próximo do antigo Hospital Paulino Werneck, é comum em todas as calçadas da Ilha do Gov-ernador. As pessoas são obriga-das a caminhar pelo asfalto, ar-riscando a vida, já que não há lugar para andar na calçada.

de 100 vagas para o Natal. Lojas como: South, Mercatto, Checklist, City Sho-es, Colombo, Folic, Ferni, Karamello, Borelli, Limits, Centauro, Mr. Cat e Opção possuem oportunidades para gerente, caixa, vendedor, estoquista e auxiliar de venda. A Di Santinni terá aproximadamente 40 vagas. Os inte-ressados devem levar o currículo para a loja de interesse ou deixar no SAC do empreendimento. Até o próximo mês novas oportunidades surgirão.

O Ilha Plaza Shopping fica na Av. Maestro Paulo e Silva, 400 – Ilha do Go-vernador/RJ. Outras informações: (21) 2468-8100 ou www.ilhaplaza.com.br

O MELHOR SANDUÍCHE DO BAIRRO

O trânsito na Ilha do Governador, na opinião do pedestre, precisa passar por sérias melhorias. Em determinadas vias não há fiscalização da Guarda Munici-pal, como o Ilha Repórter já mostrou em reportagem no bairro do Tauá. Na época, moradores queixaram-se de falta de si-nalização nas pistas, do caos no trânsito e também do pouco estacionamento no bairro, entre muitas outras reclamações.

Desta vez a redação do jornal rece-beu solicitações para reportagem na Rua Sargento João Lopes, no Cacuia. Pedes-tres reclamam que, no início da rua, para quem deixa a Estrada da Cacuia e entra à direita para pegar a Rua Sargento João Lopes, onde pode pegar retorno ou seguir em direção à Ribeira, a pessoa corre risco de ser atropelada. No local funcionam o Colégio e Curso Prosper e mais adiante o colégio Professora Maria de Lourdes de Oliveira Lavor, conhecido por “Tia Lavor” e o Teatro Óperon, mas a única faixa de trânsito existente na via fica no início e assim mesmo está desgastada pelo tempo. Segundo João de Mattos, co-merciante do Cacuia, motoristas não obe-decem à faixa por estar apagada e não há sinalização indicando ser ali área escolar.

O ambulante Macedo, que frequenta aquele trecho da via por vários anos, dis-se que recentemente um carro pegou um estudante que teve ferimentos leves. Ma-cedo garante que o menino estava sobre a faixa e o carro atravessou surpreendendo

Rua Sargento João Lopes pode ter placas de sinalização e quebra-molas

o estudante.– Isso aqui é uma confusão danada,

porque é carro de todos os lados. Aqui entra carro que sai da Estrada da Cacuia na pista em direção ao cemitério para pe-gar a Rua Sargento João Lopes e carro que vem no sentido contrario. Antes não podia fazer essa bandalha porque tinham duas faixas amarelas, mas a CET RIO acabou com a faixa neste trecho permi-tindo que carros cortem a pista para en-trar na Sargento João Lopes, e isso virou uma armadilha, porque quando não vem carro na direção contrária, ou seja em direção ao Relógio para pegar a Estrada do Galeão, o motorista muda de pista na mesma velocidade e pega a pessoa des-prevenida atravessando a faixa. – disse João Nogueira Pinho, publicitário.

– A solução é pôr uma placa indi-cando “Escola”, e para reforçar, colocar quebra-molas perto do Prosper e da Tia Lavor. O motorista hoje é muito mal edu-cado. – afirmou o pastor Diogo Damas-ceno.

O professor Marcelo Buzzina, do Co-légio e Curso Prosper, já solicitou da Sub-prefeitura colocação de placas e de que-bra-molas na Rua Sargento João Lopes. Segundo André Bahia, Chefe de Gabi-nete da Subprefeitura, técnicos da CET--RIO vão fazer estudo para implantação de placas, sinalização de trânsito, pintura de faixas e possibilidade de quebra-molas naquela via.

4 OUTUBRO DE 2013

Acomodados em Tubiacanga, lugar que já abrigava velhos pescadores em bar-racões de pesca à beira mar – alguns ainda preservados – os remanescentes voltaram, pouco tempo depois, a sofrer com o velho fantasma da ‘Terceira Pista’. A Infraero queria então a remoção total de Tubiacanga com o mesmo argumento de Itacolomy. Mas o lugar cresceu. Primeiro o crescimento de parentes dos remanescentes e depois a che-gada de novos moradores. A Aeronáutica instalou na entrada principal do bairro uma guarita para conter a entrada de material de construção, caminhões de mudanças, etc. Mais tarde a própria Infraero passou a vi-giar o local.

Enquanto isso, o fantasma da ‘Terceira Pista’ continuava a tirar o sono dos mora-dores, agora “tubiacanguenses”. De lá para cá, essa assombração nunca mais parou de infernizar a vida pacata dos pescadores e de moradores que precisam de Tubiacanga por estar situada nos fundos da Baía de Guana-bara, de onde a grande maioria ainda retira o sustento da família.

A assombração da ‘Terceira Pista’ to-mou forma e força no dia 15 de março deste ano quando o governo decidiu passar o Ae-roporto Internacional Tom Jobim/Galeão para a iniciativa privada. Diante de olhares assustados de moradores, o governo deu início à medição da área. Quando o edital finalmente ficou pronto, o fantasma deu as caras: Tubiacanga seria removida total-mente para dar lugar à terceira pista. Uma comissão denominada “Não à Remoção”, formada por 18 moradores, foi criada com o lema: “Vamos salvar nossas casas!”.

– A ANAC (Agência Nacional de Avia-ção Civil) começou a disponibilizar na inter-net informações que a concessão do Galeão iria acabar mexendo com as comunidades no entorno do aeroporto, como Tubiacanga,

Parque Royal, parte da Portuguesa e parte da Vila Joaniza. Estudos preliminares apon-tavam sempre que Tubiacanga teria que ser totalmente removida, pois seria aqui cons-truída a terceira pista. Entramos em pânico e decidimos tentar nos defender. – disse o professor José Cantizano, da comissão.

Ainda segundo Cantizano, a comissão de moradores passou a se reunir semanal-mente no Clube Fleixeira, onde eram ana-lisados os relatórios da ANAC. Os docu-mentos, entre relatórios, edital, contrato e

A chuva e o frio, na época da manifestação que ficou conhecida como ‘Ocupa Galeão’, reuniu pouco mais de 150 pessoas, mas o suficiente para atrasar quatro voos interna-cionais e chegar aos ouvidos do ministro da SAC, Moreira Franco. A partir daí surgiu um canal de comunicação entre a comuni-dade de Tubiacanga e o governo federal. O secretário executivo da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), Guilherme Ra-malho, e técnicos da SAC visitaram Tubia-canga e se reuniram com a comissão e cerca de 400 moradores.

A partir daí o ministrou Moreira Franco fez o convite para que a comissão fosse até ele. O encontro se deu no gabinete da de-putada Clarissa Garotinho, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). De fato, Moreira Franco se como-

Moreira Franco altera contrato de concessão do Galeão e Tubiacanga não será mais removida

– Dos relatórios! – respondeu o profes-sor Cantizano e prosseguiu: – onde está pre-vista também a quarta pista. E essa quarta pista está dentro do sítio aéreo portuário, ao sul da pista 1028. E ao Norte, caro ministro, estamos nós.

Moreira Franco balançou a cabeça e disse:

– É. É uma opção!Depois Moreira Franco quis saber mais:– Mas, e a quarta pista, onde a gente

bota?– Ministro – comentou Cantizano com

voz suave. – para a quarta pista há uma previsão de em 2043 quando se pensar em construí-la, ou seja, daqui a 30 anos. E eu digo: nenhum de nós, nem mesmo um cien-tista tem condições de, no momento, fazer qualquer previsão. Até lá muita coisa pode-rá mudar no aeroporto.

No final do encontro o ministro Morei-ra Franco se comprometeu em passar todas as informações da reunião para os técnicos da SAC e da ANAC, mesmo sabendo que a ampulheta, já que o edital tem data marcada para 22 de novembro próximo, ameaçava as negociações. O ministro foi rápido e o re-sultado satisfatório: pelo menos por longos anos moradores de Tubiacanga não serão mais importunados pelo fantasma da ‘Ter-ceira Pista’, graças aos esforços a coragem da comissão “Não à Remoção”, formada por homens e mulheres de Tubiacanga.

O ministro Moreira Franco alterou o contrato da concessão, com as sugestões apontadas pela comissão de moradores, deixando livre todas as comunidades antes ameaçadas com a ampla reforma que o Ae-roporto Internacional Tom Jobim/Galeão a partir de 2014 com o vencedor do leilão.

– O próximo passo agora é lutar para que a Prefeitura do Rio assuma Tubiacanga. – finalizou José Cantizano.

Fazem parte da Comissão “Não à Re-moção”: Marcos Rogério, Ronaldo Teixeira (Sarapa), Tony (Cabeleireiro), Sônia Rottas, Carlos Paulo, Rosemar Fofa, Ronaldo, Pe-dro Paulo (Pedrão), Marilea Lopes, Maria Inez, Alex Sandro, Carlão, Maria Cristina, Wagner, Cesar Melo e J. Cantizano.

José Cantizano, Cesar Melo, Ronaldo e Carlos Paulo membros da comissão “Não à Remoção”

Há mais ou menos 50 anos, a comunidade de Itacolomy, no Galeão, for-mada na sua maioria por pescadores artesanais, foi totalmente removida para Tubiacanga com o pretexto de dar lugar a uma nova pista do aeroporto do Galeão, na época em fase de ampliação. A Aeronáutica ficou incumbida de fazer a remoção de uma gente que viu toda uma história de vida ir por água a baixo. A cultura do lugar, origens e humildade de seus moradores e histórias mirabolantes dos velhos pescadores foram varridas do mapa. Este ano, mo-radores voltaram a temer com o velho fantasma da remoção, mas, intrépidos, arregaçaram as mangas e mostraram que a tal pista poderia ser construída sem necessidade de remoções. O ministro decidiu então mexer no contrato de concessão, e assim não remover mais Tubiacanga.

anexos, somavam aproximadamente 1.900 folhas.

– Foi um trabalho pesado, mas que valeu a pena. Aliás, nas reuniões eu costu-mava brincar dizendo que esses relatórios passaram a ser a minha “amante”, porque eu dormia muito mais com esses relatórios do que com a minha própria mulher. – co-mentou sorrindo Cantizano.

Como os rumores da remoção de Tu-biacanga aumentavam a cada relatório divulgado pelo governo, a comissão deci-diu então promover uma passeata pela via principal de acesso ao terminal do Galeão.

veu com o drama dos moradores e ficou surpreso com a proposta da comissão para a construção da terceira pista sem a necessi-dade de remoção de Tubiacanga, tampouco de comunidades no entorno do Galeão.

– Então como é que se faz a terceira pis-ta sem passar por Tubiacanga? – perguntou o ministro Moreira Franco para a comissão.

– Sugerimos que a terceira pista seja construída ao sul da pista 1021, a que passa em Tubiacanga. – respondeu José Cantizano sem pestanejar.

– De onde vocês tiraram isso? – o mi-nistro pareceu surpreso.

Comissão “Não à Remoção” buscou ajuda também do prefeito Eduardo Paes

5OUTUBRO DE 2013

Às vésperas da Eleição na Portuguesa, Antônio Augusto fala sobre a sua plataforma de trabalho

O primeiro passo – começou com voz firme Antonio Augusto, grande catali-sador de ideias e incentivador de esportes na Ilha do Governador –, é levar paz à Associação Atlética Portuguesa que está precisando e precisando muito! Ratificou, e foi categórico: “assegurar a vida administrativa do clube é prioridade. Quando entregamos o clube, tínhamos alguns problemas, algumas dívidas, mas todas elas equacionadas. E eu provo! O nosso grupo prova que nesses três anos o número de processos e de problemas nesta gestão aí é incalculável”.

Confiante na vitória no próximo dia 13 de novembro, quando acontecerá a Eleição para presidência da Portuguesa Carioca, para o triênio 2014/2016, Antonio Augusto, da Chapa Portuguesa Unida, foi claro ao afirmar que o mais importante ao assumir o clube, vencendo a eleição, é investir maciçamente em infraestrutura para que o clube possa ter um quadro social que atenda de forma satisfatória todos os seus sócios.

– Nosso objetivo? Bom, primeiro é trazer paz à Portuguesa; unindo todos os se-guimentos do clube. Alguém falou, em algum lugar, que nós somos poucos e não nos dispersemos. Por que trazer paz? Porque são diversos setores da Portuguesa que se tornaram adversários ou antagônicos do outro, e nós éramos uma grande família. – disse o ex-presidente da Portuguesa, Antonio Augusto.

Futebol de salãoQuando fala em plataforma de trabalho, Augusto faz questão de mostrar

a importância e a necessidade de retomar o futebol de salão, esporte que sempre deu ao clube desde 1972, quando ele chegou à Portuguesa, títulos nacional e estadual. Antonio Augusto não se conforma com o fim de um esporte no clube que já produziu grandes craques.

ShowsAntonio Augusto quer ainda o retorno de grandes shows que marcaram a

sua gestão e que atraíram fãs de todas as partes da cidade.– Nós trouxemos, praticamente, todos os shows de maior importância

para a Ilha do Governador numa época em que nenhum outro clube lo-cal conseguia realizar mega eventos, como o show de Roberto Carlos e do grupo Mamonas Assassinas, por exemplo, que foi sucesso de público e de bilheteria. Trouxemos também grupos de pagode, como Terra Samba que teve um sucesso tremendo. – enumerou Augusto.

CiclismoO ciclismo e os famosos bailes da terceira idade também estão nos planos de

Antonio Augusto para incrementar ainda mais a Associação Atlética Portuguesa. – É um compromisso que nós assumimos, porque o ciclismo hoje é uma prática

esportiva maravilhosa e que o nosso vice-presidente Aldo tem lutado muito por isso, e nós conseguimos trazer, como aliado, o Alarica que é uma pessoa muito co-nhecida na Ilha e também a Miriam. Com certeza nós vamos solidificar o ciclismo.

Baile da Terceira Idade– Vamos retomar o baile maravilhoso da felicidade, trazendo de volta uma

pessoa que fez história durante 21 anos na Ilha, que é a dona Marlene Carreiras. Na época, ninguém aceitava o baile de uma pessoa com idade mais avançada. Havia até restrição no clube, no entanto, o tempo passou e provou que ela estava certa. Quantas vezes eu via a pessoa triste que ia para ali e em dois ou três meses depois eram pessoas diferentes, porque dançar é uma coisa que está dentro do ser humano, é uma alegria, e alegria não tem preço. – enfatizou Antonio Augusto.

FutebolQuando Antonio Augusto iniciou o grande desafio de preparar o estádio da

Portuguesa para atender os jogos de Flamengo e Botafogo no campeonato nacio-nal em 2005, muita agente, segundo ele, achava que o clube estava sendo entre-gue ao time do Flamengo, leigo engano.

– Eu sou apaixonado pelo futebol. Foi justamente através do nosso grupo que conquistamos títulos no Maracanã. Retornamos cinco vezes à primeira divisão. Nós temos sim um grande trabalho a fazer nesta área. O futebol me trouxe para a Portuguesa em 1972. Eu lembro perfeitamente quando lutei para que os jogos do Brasileirão, em 2005, fossem realizados no Estádio da Portuguesa porque o Maracanã passava por reformas. Enfrentei desafios. As pessoas que estão hoje sentadas lá foram totalmente contra o projeto. O Flamengo e o Botafogo fecha-ram com a gente e dessa parceria foram realizados 34 jogos dentro do estádio da Portuguesa da Ilha. A grande imprensa chegou a dizer que seria uma tragédia anunciada, porque na época a violência era grande na Ilha do Governador. Mas, graças a Deus os jogos foram realizados com sucesso sem qualquer incidente, com o apoio maciço da população insulano e de visitantes, o que rendeu depois muitos elogios pelos próprios jornais que antes condenaram a realização dos jo-gos na Ilha. Com certeza esse foi um grande desafio vencido.

NataçãoAs ideias e os projetos que a Chapa Portuguesa Unida tem em mãos, certa-

mente serão os mais praticáveis para a Associação Atlética Portuguesa. Antonio Augusto faz questão de frisar ideias de levar de volta ao clube benefícios que, com certeza, o sócio gostaria de ter, como a natação, por exemplo. Na gestão dele o clube fez parte da Federação de Natação do Estado do Rio de Janeiro e conquistou muitos títulos no estado. Augusto sempre faz questão de lembrar que Natação é um esporte muito em moda e, portanto, bastante solicitado pelo sócio.

Estou confiante na vitória. Na última eleição perdemos por 20 votos. E isso não me convenceu. Na minha projeção, não foi uma eleição com lisura

Marcelo Romano, produtor cultural, apoia Antonio Augusto

6 OUTUBRO DE 2013

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou no dia 01/08, em primei-ra discussão, o projeto de lei 684/11, que assegura garantia equivalente à ofereci-da a produto com defeito ao seu substitu-to. A autora da proposta, deputada Graça Pereira (PSD), explica que a garantia do produto trocado costuma ter prazo me-

O plenário da Assembleia Legislati-va do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) ficou lotado na manhã do dia 2/10, quan-do a Deputada Graça Pereira, incentiva-dora da cultura da Ilha do Governador, condecorou à insulana Paz Helena com a medalha Tiradentes, a mais alta con-decoração concedida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Paz Helena vive na Ilha do Governa-dor, leciona há 33 anos na Escola Cam-

Federações e outras entidades sindicais sempre buscam apoio de parlamentares nas reivindicações de categorias. Foi o que aconteceu com a Deputada Graça Pereira. É graças à sua virtude que líderes sindicais, entre tantas outras federações ligadas ao trabalhador, sempre a procuram na tentativa de cor-rigirem erros cometidos contra determinada cate-goria. Recentemente a deputada foi convidada para a reunião mensal da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços dos Estados do Rio de Ja-neiro e Espírito Santo (Fecerj), no centro do Rio, onde discutiu com 16 presidentes de sindicatos so-bre o projeto que tramita na Alerj.

Segundo Cleber Paiva Guimarães, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio, os sindi-calistas se reuniram com a deputada Graça Pereira, pelo seu extenso currículo em defesa dos trabalha-dores, para debater sobre a tramitação que ocorre na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, da propositura visando modificação na Lei do Piso Estadual, nº 6.402 de 08.03.2013, para que na faixa III, onde já consta “Vendedores”, sejam também incluídas as denominações “E Comerciários”, passando a cons-tar na nova faixa III as denominações “Vendedores e

Trabalhadores do comércio pedem apoio à Deputada Graça Pereira

Agora é lei para os estabeleci-mentos que façam vendas de produ-tos a granel, selecionados por peso, pois terão que informar, em carta-zes, o valor total do quilo ou litro das mercadorias. A lei 6.513/13, pu-blicada no Diário Oficial do Execu-tivo, do dia 29/08, é de autoria da Deputada Graça Pereira.

A Lei elenca alguns exemplos, como laticínios, cereais ou produtos enlatados. Em todos os casos, se a venda for realizada de forma fra-cionada, por exemplo, 100g de noz

Dezoito professores de adminis-tração também foram homenageados durante a solenidade pelos 48 anos da

Comerciários”, excluindo da faixa II o termo “Empre-gados do Comércio Não Especializados”.

– A Deputada Graça Pereira entrou com projeto autorizativo para que mude as faixas salariais da categoria. Então esse é o trabalho que a Graça está fazendo para os comerciários, e nós temos muito que agradecê-la, pois é um meio também de homenagear-mos o trabalho que ela está realizando em favor do comerciário e do povo carioca. – disse Cleber Paiva.

– Me sinto prestigiada em apoiar uma categoria tão importante como a do comerciário, que, inclusi-ve, foi regulamentada este ano pela Presidenta Dilma Rousseff. Nessa esteira, apresentei uma Indicação Legislativa ao Governador para que seja encaminha-da Mensagem do Executivo à Alerj, estabelecendo a correta adequação salarial dessa categoria na Lei do Piso Salarial do Estado do Rio de Janeiro. Tenho a certeza que o Governador será sensível à categoria. – enfatizou a deputada Graça Pereira.

A reunião mensal contou com a participação de 16 presidentes de sindicatos dos comerciários do es-tado do Rio de Janeiro, como Barra Mansa, Barra do Piraí, Três Rios, Volta Redonda, Campos, Tere-sópolis, Petrópolis e Friburgo.

Projeto assegura garantiaequivalente em produto trocado

nor que a inicialmente oferecida. “O que o projeto propõe é muito simples: se, no ato da compra, a garantia oferecida foi de um ano e ele precisou ser substituído por outro, a garantia ao substituto deve ter igual prazo e não limite menor como estamos habituados a ver”, explicou a Deputada Graça Pereira.

Conselho Regional de Administração faz 48 anos

e recebe homenagens

Paz Helena é condecorada com a medalha Tiradentes

Nova Lei exige que estabelecimentos esclareçam

o valor total da mercadoria

baúba, sendo que como professora de Educação Artística completará no ano que vem 40 anos, além de ser formada em jornalismo. Mulher de múltiplos ta-lentos é também cantora, compositora e pianista. No final do ano passado par-ticipou de um concurso da Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub) e conquistou o primeiro lugar com a música ”Choro alegre”, a mais votada de Norte a Sul do País.

moscada; 100g de queijo; 50 ml de tinta de impressão, entre outros pro-dutos, o estabelecimento comercial deverá expor de forma clara o valor da mercadoria.

A Deputada Graça Pereira defen-de que, sem a referência do preço por quilo ou litro, o consumidor é impe-dido de fazer uma comparação entre preços praticados nas lojas convencio-nais. “Já com os valores apresentados de forma distinta, o valor total e do custo a granel, o consumidor tem uma dimensão do valor justo”, explica.

carreira de Administrador. A Deputada Graça Pereira fez a entrega das moções aos professores no Plenário da Alerj.

7OUTUBRO DE 2013

O padre começa a dar sermão ao notar a presença de um homem aparen-temente bêbado entre os fiéis.

– Por favor, quem não for favorável à bebida que se sente agora.Quando todos se sentaram, o bêbado debochou:– Aê, padre, só nos dois, hein?

Dia das Crianças agita clubes da Ilha

No dia 12 de outubro os clubes da Ilha do Governador comemoraram o Dia das Crianças. O Esporte Clube Cocotá, por exemplo, ofereceu mil saquinhos de do-ces para a garotada além de uma série de bons eventos. A quadra de esportes do clube foi invadida pela criançada em busca de brinquedos, como pula-pula, tobogãs e até motos elétricas. A diver-

são seguiu no campo de grama sintética do Esporte Clube Cocotá com partidas de futebol com atletas mirins do Coco-tá e do Cacuia.

O Jequiá Iate Clube, a Associação Atlética Portuguesa, a ACM-Ilha, a As-caer e Clube dos Suboficiais e Sargen-tos da Aeronáutica, também realizaram festas para as crianças.

Dia de Nossa Senhora AparecidaFiéis lotaram a

igreja de Nossa Se-nhora Aparecida, na Estrada Gover-nador Chagas Frei-tas, 520, Moneró, dia 12, durante as comemorações pela passagem do Dia da Padroeira do Brasil e das crianças.

Um homem cambaleando, bêbado, por uma rua deserta, acaba encontrando um

guarda que também estava tão bêbado quanto ele.– Tá todo mundo preso aí! – grita o guarda.

O homem bêbado grita: – Também só vou porque você está com o batalhão do lado.

O bêbado e o Guarda

O padre e o bêbado

A quadra da União da Ilha esquentou no último dia das elimina-tórias do samba-enredo 2014 com o tema É BRINQUEDO, É BRIN-CADEIRA A ILHA VAI LEVANTAR POEIRA! O samba-enredo vencedor foi de Carlinhos Fuzil.

União da Ilha levanta poeira

A partir da esquerda: Simone, Paulo Roberto, Ilza e André Gil prestigiaram a escolha do samba vencedor

8 OUTUBRO DE 2013

9OUTUBRO DE 2013

Galinha Pintadinha ficano Ilha Plaza até dia 10

Atração gratuita animará a garotada com diversas brincadeiras

O evento Brincando com a Ga-linha Pintadinha a atração infan-til do Shopping Ilha Plaza até o dia 10 de novembro. Nele, as crianças encontram sete atividades gratui-tas para aproveitar o tempo livre e ainda aprender em diversas ofi-cinas. Em um circuito, as crianças de até seis anos podem conferir o cineminha com desenhos da ga-linha mais querida do Brasil, o jogo da memória, oficinas de re-ciclagem de lixo com a Pombinha, pintura e música (as crianças can-tam, dançam e tocam ao som da galinha e sua turma).

Outra brincadeira é o “Mão na massa com a Fli Flai”, em que as crianças aprendem a fazer um chapéu de soldado de dobradura. Além disso, a atração conta com um espaço Tire Foto com a Ga-

linha Pintadinha, que também é gratuito. Basta trazer uma câmera para registrar o momento. O even-to, localizado na Praça de Eventos do Ilha Plaza (1º piso), funciona de segunda a sábado, das 14h às 22h e aos domingos, das 15h às 21h.

Entrada: Gratuita. Data: até dia 10/11. Local: Ilha Plaza - Praça de Eventos – 1º piso. Endereço: Av. Maestro Paulo e Silva, 400 – Ilha do Governador/RJ. Classificação Etária: Recomendado para crian-ças de até seis anos de idade. Ho-rários: Segunda a sábado, das 14h às 22h e aos domingos, das 15h às 21h. Atrações: Oficinas de re-ciclagem de lixo e de dobraduras, jogo da memória, pintura, músi-ca, cineminha e tire foto com a Galinha Pintadinha. Informa-ções: 21 2468-8100.

Turma da Galinha Pintadinha (Foto: Reprodução)

O escritor e jornalista Luís Alves Lomanth foi destaque na Prima-vera dos Livros 2013, feira literária promovida pela Liga Brasileira de Editores (Libre) que aconteceu de 24 a 27 de outubro no Museu da Repúbica, no Catete. Com os livros Apenas uma Razão Para Matar e A Morte Usa Batom, ambos publicados pela Quartet Editora, Luis Alves foi o escritor mais procurado da Quartet, com cerca de 600 exemplares vendidos. Dezenas de milhares de visitantes estiveram presentes no evento de 24 a 27 de outubro.

A Morte Usa Batom romance que será publicado na França foi o mais vendido

na Primavera dos Livros

10 OUTUBRO DE 2013

Cumprindo o compromisso de proporcio-nar mais conforto aos usuários da linha Praça XV-Praça Arariboia, firmado com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, a CCR Barcas inaugura, às 10h do próximo sábado (26 de outubro), a primeira etapa da Nova Estação Praça Arariboia, em Niterói.

O espaço tem o dobro da capacidade atual e abriga, confortavelmente, 4 mil passageiros, em ambiente totalmente refrigerado e monito-rado por 18 câmeras conectadas ao Centro de

Controle Operacional da concessionária. Outra novidade são as 24 roletas, mais mo-

dernas, instaladas no local, que darão maior facilidade e agilidade à entrada dos passa-geiros. Esses equipamentos funcionam com cartão magnético, têm sinalização eletrônica e ajudam o usuário a perceber o status do dis-positivo através de sons e símbolos (acesso li-berado, travado, travamento em instantes ou fora de funcionamento).

As saídas são mais amplas e também dão

CCR Barcas entrega primeira fase da nova estação Praça Arariboia

agilidade ao processo de embarque e desem-barque de passageiros. Com a inauguração das novas instalações, o atual salão será fe-chado para a segunda etapa das obras, que ele-vará a capacidade para 8 mil pessoas e terá 48 roletas de acesso.

– A estação completa ficará pronta no pri-meiro semestre de 2014 e vai marcar o início de uma nova fase para o transporte aquaviário de passageiros no Rio de Janeiro. – explicou o presidente da CCR Barcas, Marcio Roberto.

11OUTUBRO DE 2013

Grupo Samba do Amigo Meu faz sucessona Ilha com a música “A Vida É Pedreira”

Um tamborim na mão e muito samba na cabeça. Assim começou o Grupo Samba do Amigo Meu, fundado em 12 de agosto de 2012 sob as bênçãos de São Jorge. Os meninos que cantavam para se divertir e, claro, divertir amigos e parentes, pas-saram a frequentar uma roda de samba na Rua Eutiqueo Soledade, no Tauá, movimento que ficou conhecido na Ilha do Governador por ter um re-pertório que falava de grandes grupos e sambistas, como Cartola, João Nogueira, Zé Keti, Jovelina Pérola Negra, Gonzaguinha, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho e Fundo de Quintal, entre outros.

No início, a roda de samba era frequentada por poucas pessoas. Mas, com a divulgação do gru-po a cada semana, a casa passou a ficar lotada e as tardes de sábado viraram ponto de encontro de amigos e de familiares.

– A roda de samba do Tauá ficou conhecida por

ser um ambiente familiar, onde os pais leva-vam seus filhos sem medo de qualquer tipo de confusão. Com o crescimento do grupo e, consequentemente, do público, o espaço ficou pequeno. Por conta disso o grupo teve que procurar um lugar maior. – disse Dudu Alves (Banjo).

A partir daí os meni-nos bons de pagode vi-ram que a coisa descam-bava para um caminho profissional e passaram então a renovar seus

instrumentos e buscarem uma nova casa, bem maior que a Roda de Samba do Tauá, para suas apresentações.

Mas encontraram obstácu-los, muitos obstáculos. Pri-meiro foram convidados para shows em um antigo colégio na Rua Monjolos, nas Pitanguei-ras. O show foi sucesso. Mas, por atrair grande público, o resultado, que por um lado foi muito bom para o bolso, por outro não foi nada bom para a vizinhança que reclamou o som alto, e eles tiveram que procurar novo local.

– Com isso mudamos constantemente os ende-reços de nossas apresentações. Fomos para o Fa-

rol, na Praia da Bica. Depois fizemos apresentação no Bar Favela, ao lado da quadra da União da Ilha. E, final-mente, para um espaço bem maior, o Esporte Clube Cocotá, onde a qua-dra de esporte tornava-se pequena nas noites de sábado. Em seguida o grupo passou a animar às noites de sábado do Jequiá Iate Clube. – afir-mou Dudu.

O fato é que essas andanças, em busca de um espaço que desse ao grupo melhores condições de traba-lho, contribuiu também para a po-pularidade dos meninos pagodeiros. Eles caíram nas graças do povo, e os convites para shows então começa-ram a estourar.

E logo apareceu convite para

acompanhar artistas, como Arlindo Cruz, Dudu Nobre, Neguinho da Beija Flor, entre outros, onde recebeu elogios pela magia de suas músicas, prin-cipalmente pelo domínio que têm sob os instru-mentos.

Hoje eles tocam no Governador Iate Clube, no

Moneró. Ganharam do clube um belo cenário para seus shows com direito a palco de estrutura metáli-ca, exclusivo para eles. O Grupo Samba do Amigo Meu faz apresentação às sábados, a partir das 15h, com um repertório variado e que inclui músicas de autorias do próprio grupo, como o samba “A Vida É Pedreira” cuja canção caiu nas graças do povo.

Contatos para Show: Carlos Aragão (Produtor) - 116*81809 id / 7747-3045 / 9553-3187

Grupo Samba do Amigo Meu: Thiago Alves (Cavaco e Voz), Jonnata Lima (Violão e Voz), Dudu Alves (Banjo), Wallace Martins (Percussão Geral), Blade (Pandeiro), Keko Araújo (Tantan)

12 OUTUBRO DE 2013