O DIA ALAGOAS - Ano 2 - nº 061

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No centro de Maceió, prédios estão “caindo” sobre as cabeças dos pedestres MINHA CASA, MINHA VIDA: PESQUISA DIZ QUE JOVENS SÃO OS PRINCIPAIS CLIENTES 6 Em fiscalização feita em hospitais e clínicas médicas em Maceió, fiscais da Sempma e Slum flagraram lixo hospitalar acondicionado de forma irregular; unidades de saúde foram notificadas Secom Maceió LIXO HOSPITALAR APENAS A METADE dos descartes produzidos por unidades de saúde em Alagoas tem tratamento e destinação corretos ARMADILHAS CULTURA 8 11 CIDADANIA FUTEBOL PECULATO O Governo do Estado, atra- vés da Secretaria de Promo- ção da Paz, entregará a Casa de Direitos à população no próximo dia 23 de maio. O técnico Jaelson Marce- lino, do Coruripe, pode fazer história mais uma vez no futebol alagoano. Ele decide o Alagoano no dia 30. O ex-presidente Collor foi absolvido de mais uma Ação Penal no Supremo Tribunal Federal (STF). Collor agora respira mais aliviado. População ganhará a “casa de direitos” Técnico do Coruripe pode fazer história novamente STF absolve Collor em mais uma Ação Penal Alagoas l 27 de abril a 3 de maio I ano 02 I número 061 l 2014 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected] 3 13 5 Tulipa Ruiz faz show no Gustavo Leite no dia 8 de maio

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Alagoas l 27 de abril a 3 de maio | 2014. O DIA ALAGOAS é um jornal semanário, no formato berliner, com circulação aos domingos.

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No centro de Maceió, prédios estão “caindo”

sobre as cabeças dos pedestres

MINHA CASA, MINHA VIDA: PESQUISA DIZ QUE JOVENS SÃO OS PRINCIPAIS CLIENTES 6

Em fiscalização feita em hospitais e clínicas médicas em Maceió, fiscais da Sempma e Slum flagraram lixo hospitalar acondicionado de forma irregular; unidades de saúde foram notificadas

Seco

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acei

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LIXO HOSPITALARAPENAS A METADE dos descartes produzidos por unidades de saúde em Alagoas tem tratamento e destinação corretos

ARMADILHASCULTURA

811

CIDADANIAFUTEBOLPECULATO

O Governo do Estado, atra-vés da Secretaria de Promo-ção da Paz, entregará a Casa de Direitos à população no próximo dia 23 de maio.

O técnico Jaelson Marce-lino, do Coruripe, pode fazer história mais uma vez no futebol alagoano. Ele decide o Alagoano no dia 30.

O ex-presidente Collor foi absolvido de mais uma Ação Penal no Supremo Tribunal Federal (STF). Collor agora respira mais aliviado.

População ganhará a “casa de direitos”

Técnico do Coruripe pode fazer histórianovamente

STF absolve Collor em mais uma Ação Penal

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Tulipa Ruiz faz show no Gustavo Leite nodia 8 de maio

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Mirante do Jacintinhorecebe Casa de Direitos

PROJETO DO GOVERNO DO ESTADO, coordenado pela Secretaria da Paz, será inaugurado no próximo dia 23 de maio

A v i n d a d e r e p r e s e n -t a n t e s d a

Secretaria de Reforma do Judiciário na segunda-feira, dia 14, e terça-feira, 15, bateu o martelo para o início do atendimento ao público na Casa de Direitos do Mirante do Jacintinho: 23 de maio. A estrutura vai funcionar como

um Núcleo de Mediação de Conflitos e Justiça Comuni-tária, integrando a estrutura de prevenção à violência do plano Brasil Mais Seguro.

A ideia é que membros da própria comunidade se jam capaci tados pela Secretaria de Estado de Promoção da Paz – que é gestora e coordenadora do

projeto em Alagoas – para atuar nas “brigas de vizi-nhos”, ajudando a chegar em uma solução pacífica uma situação que poderia evoluir para uma agressão física ou até um homicídio por impulso.

O projeto vem sendo arti-culado pelos governos fede-ral e estadual desde julho

de 2013, quando a proposta foi apresentada pela SRJ em uma das reuniões do Gabi-nete de Gestão Integrada (GGI) do Brasil Mais Seguro. “A proposta da Casa de Direitos foi apresentada em um dos editais de prevenção à violência, a Sepaz demons-trou interesse e começou o diálogo com o governo

federal. Então, em setembro de 2013, na vinda do minis-tro José Eduardo Cardozo, Alagoas assinou o termo de cooperação para instalar uma unidade em Maceió”, explica o superintendente de Promoção de Cultura de Paz da Sepaz, Ronaldo Targino, que coordenará as atividades da Casa de Direitos.

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ESPECIAL redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Bairro é área de atuação do Brasil Mais SeguroO Jacintinho foi escolhido

tanto por integrar a área de atuação do Brasil Mais Seguro quanto por oferecer a estrutura de instalação, que são os quios-ques da Praça do Mirante. Começaram aí as parcerias: Caixa Econômica na reforma e mobília da Casa, Prefeitura de Maceió na manutenção da praça (jardinagem, recu-peração física, iluminação) e atividades para movimentar o local, como quadra poliespor-tiva e academia de saúde.

“A ideia é que a comunidade do Jacintinho reocupe aquela área, retomando o sentimento de pertencimento, da mesma forma que o Estado irá ocupar

com os serviços de atendimento à população. Promover a paz é também garantir direitos e acesso à Justiça, parte que será atendida pelas articulações da SRJ com o Judiciário alagoano”, completa Adalberon Sá Júnior, secretário da Paz.

“A Casa de Direitos de Alagoas é uma estrutura que será atendida com serviços de justiça e extra-judiciais, ofertando não só a mediação de conflitos, mas de forma a fortalecer a cidadania e que realmente venha a influir na diminuição da violência, já que a comunidade do Jacinti-nho está inserida nas ações do Brasil Mais Seguro”, afirmou

Kelly Oliveira de Araújo, dire-tora do Departamento de Polí-tica Judiciária da SRJ.

Entre os serviços de Justiça que serão ofertados, estão acesso ao Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e cartórios. Viabiliza-ção de serviços como emissão de carteira de identidade e outros documentos também estão sendo estudados.

Serviço

Secretaria de Promoção da PazRua Capitão Samuel Lins, CentroTelefone: (82) 3221-2471www.paz.al.gov.brAdalberon Sá Júnior explica que unidade irá garantir direitos e acesso à Justiça

Secretário de Promoção da Paz, Adalberon Sá Júnior, e os representantes da Secretaria de Reforma do Judiciário discutem últimos detalhes para a inauguração da Casa de Direitos, no Jacintinho

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EXPRESSÃO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 424 B - Farol - Maceió - Alagoas - E-mail: [email protected] - Fone: 3023.2092

Para anunciar,ligue 3023.2092

EXPEDIENTE Eliane PereiraDiretora-Executiva

Deraldo FranciscoEditor-Geral

Flávio NobreDiretor Comercial

Regenes Melo Jr.Gerente Comercial

Conselho Editorial Aldo Ivo Jorge Vieira José Alberto Costa

É d o c o n h e c i -mento público a informação de

que as organizações crimino-sas – poderosas que são – têm origem nos grandes centros e contaminam o restante do País. Há ramificações do CV [Comando Vermelho] e do PCC [Primeiro Comando da Capital], do Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente, até em municípios mais modestos do estado de Sergipe. Portanto, não há o que questionar sobre a expansão do crime.

Uma das principais cenas de enfrentamento ao crime organizado no Rio de Janeiro está na cabeça de todo brasi-

leiro: os bandidos correndo como ratos, por uma estrada de terra, pendurados em carros logo depois da invasão das polícias ao Complexo do Alemão, no Rio.

Aquele sim foi o símbolo da vitória do bem contra o mal. O tráfico é o mal e o combate a ele é o bem. A população brasileira aplaudiu a iniciativa. Era neces-sária. A instalação das Unida-des Polícia Pacificadora (UPPs) veio em seguida. A população do complexo de favelas apoiou a ideia. Passou a conviver com a segurança pública como aliada.

O medo, é claro, impediu que uma quantidade maior de moradores falasse à imprensa

sobre os benefícios da chegada das UPPs. Todas as comuni-dades aprovaram, mas pouca gente elogiou o feito publica-mente. A reação do tráfico seria imediata aos traidores. Para os traficantes, moradores de favelas devem ser sempre seus aliados.

O tempo passou e, necessa-riamente, vieram os desgastes. O projeto é gigantesco, lida com homens armados e expostos às tentações. Muitos policiais mili-tares de UPPs se corromperam. Outros declararam guerra ao tráfico e não recuaram um milí-metro. Com isso, ocorreram os erros, falhas e truculências. São quase cinco milhões de pessoas

assistidas pelas UPPs no Rio de Janeiro. São atribuídas muitas mortes aos policiais das UPPs.

O problema está na gravi-dade desses erros. Quando a polícia erra, um inocente morre. Este tipo de morte gera inconformismo na população que se revolta contra o Estado. De parceiras, as UPPs passam a ser inimigas. O Brasil inteiro viu, nos últimos dias, mani-festações no complexo Pavão--Pavãozinho pedindo a saída da polícia pacificadora.

A morte de um morador famoso é atribuída à UPP local. O corpo do rapaz foi encon-trado nos fundos de uma creche com marcas de tortura

e um tiro de fuzil, sem projétil no corpo. Informações extra-oficiais dão conta de que ele seria informante de traficantes e contra a pacificação da favela onde morava.

A quem interessa direta-mente a saída das UPPs, se não aos traficantes? Mesmo com a presença da polícia pacifica-dora, os criminosos ainda têm influência sobre essas favelas.

Há que se ter muito cuidado com esse tipo de manifestação que, ao invés de significar uma revolta legítima das comunida-des, representarem os interes-ses dos traficantes. O que, aliás, é o, por hora, que está mais evidente.

Quem não gosta de UPP?

ODiaAlagoas

Maria Elica Albuquerque de Lima: Acadêmica do Curso de Administração Pública da UFAL, Campus Arapiraca, e-mail: [email protected] Fabiano Santana dos Santos: Administrador e Professor da UFAL – Campus Arapiraca/AL. e-mail: [email protected]

É do conhecimento de todos que o Brasil irá sediar

as Olimpíadas em 2016 e que vem gastando cerca de R$ 23 bilhões na construção de toda a infraestrutura necessária para que o evento ocorra. Contudo, o que nem todos conseguem observar são os limitados incen-tivos do país aos atletas locais, que muitas vezes sacrificam tempo e recursos demasiados para alcançar seus objetivos.

As políticas públicas volta-das aos esportes ainda são tímidas, mas aos poucos vão acontecendo. Recentemente, como parte do Plano Brasil Medalha, foi criada pelo governo federal a Bolsa Pódio, cujo obje-tivo é ajudar financeiramente os atletas brasileiros com melhores rankings nas suas áreas. O valor da bolsa varia de R$ 5 mil a R$ 45 mil e ainda contempla poucas modalidades, com destaque

para atletismo, judô, remo, boxe e ciclismo. Atualmente, dos milhares de atletas profissio-nais existentes no país, apenas 157 foram contemplados com a bolsa. Isso demonstra o longo caminho que ainda precisa ser percorrido.

Todos sabem que os atletas nacionais têm um grande poten-cial para competir tanto dentro como fora do país. Contudo, foi preciso que um pequeno grupo que conseguiu chegar às gran-des competições e alcançar bons resultados para os nossos gover-nantes investirem e acreditarem um pouco mais em seus atletas. A saber, que muitos são de famí-lias humildes no qual possuem apenas a esperança de um dia realizar seu sonho.

Os gastos para competir são muitos, pois é necessário obter materiais para treina-mento, custear despesas com alimentação e transportes, abrir

mão de um emprego de tempo integral etc. Tudo isso porque não existem serviços gratuitos suficientes e adequados. São muitos os exemplos de pessoas comuns que, indo de encontro à tendência natural das coisas, superam seus limites e conse-guem chegar ao tão almejado reconhecimento.

Um desses brasileiros é Carlos Luciano. Jogador de vôlei de praia, possui 23 anos e pratica o esporte há seis. Sem recursos financeiros suficientes para participar das competições, Luciano buscava ajuda finan-ceira pela internet para custear passagem, alimentação e hospe-dagem em torneios, onde muitas vezes não conseguia e acabava contando com o apoio de amigos e familiares para poder partici-par. As dificuldades e os muitos desafios poderiam facilmente ter contribuído para o atleta aban-donar o esporte e se dedicar a

algo que lhe rendesse um futuro melhor. Porém, Luciano não desistiu. Continuou a competir e terminou o ano de 2012 como número 1 do ranking Sub-23 do vôlei de praia. Atualmente, Luciano é um dos atletas apoia-dos pela Bolsa Pódio.

Além do programa do governo federal, outras inicia-tivas semelhantes podem ser observadas nos estados brasilei-ros. Gabriel de Souza, por exem-plo, é um dos beneficiados com ajuda de custo pela prefeitura do Guarujá/SP. O atleta perdeu o braço em um acidente ainda na infância e tem o sonho de um dia competir numa paraolimpí-ada. Ele recebe mensalmente R$ 300,00, onde metade vai para as despesas da casa e a outra parte ele utiliza nos seus gastos com o esporte. Como o recurso ainda é pouco, Gabriel conta também com a ajuda de comerciantes locais, que lhe dão refeições e

dinheiro para viagens fora do estado.

Ao analisarmos esses dois exemplos, podemos chegar à conclusão que a quantidade de dinheiro gasto com infraestru-tura das Olimpíadas é muito desproporcional se comparar-mos aos gastos com investi-mento no principal elemento do espetáculo: o atleta brasileiro. Mas, para muitos governantes que se aproveitam da máquina pública para seu próprio benefí-cio, não faltam passagens aéreas, diárias para eventos, auxílio--paletó e outras regalias total-mente desnecessárias e pagas com os recursos dos contribuin-tes. É preciso que os governan-tes ajam com mais seriedade e voltem seus olhos para os jovens atletas e vejam o grande poten-cial que o nosso país possui no esporte. Os resultados de tais investimentos serão observados em curto prazo.

As Olimpíadas da contradição

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A d v o g a d o d e s d e a primeira ação penal julgada no Supremo, Fernando Neves afirmou não haver mais nenhum processo relativo a irregularidades na Presi-dência de Collor. A principal

dessas ações foi julgada em 1994. “Esse era o último”, confirmou o advogado.

O senador, porém, é alvo em casos não relacionados à sua passagem pela Presidên-cia.

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PODER redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Supremo livra Collor do pesadelo de 2000

AÇÃO PENAL foi julgada no STJ quase duas décadas depois do impeachment

O ex-presidente da República F e r n a n d o

Collor de Mello viu na última quinta-feira, dia 24, ser encer-rado no Supremo Tribunal Federal (STF) o último capítulo do escândalo de corrupção que culminou no seu impeachment, em 1992. De lá para cá, o hoje senador pelo PTB de Alagoas enfrentou 14 inquéritos, 8 peti-ções criminais e 4 ações penais. Collor foi absolvido em todos os casos, incluindo o processo decidido na quinta-feira pelo STF.

Por falta de provas, Collor foi absolvido da acusação de envolvimento num esquema de desvio de verba pública por meio de contratos de publici-dade. Conforme a denúncia, o dinheiro beneficiava empre-sários que, em troca, pagavam despesas pessoais do presi-dente, como a pensão alimentí-cia a um filho que Collor tivera

fora do casamento.O dinheiro seria depositado

na conta de sua secretária Ana Acioli e em contas pessoais. De acordo com as acusações, esses valores seriam repassados por Paulo César Farias, tesou-reiro da campanha de Collor à Presidência, morto em 1996. Em troca, pessoas ligadas a PC Farias tinham liberdade de ação para buscar em órgãos públicos federais e na iniciativa privada contribuições também ilegais.

O ex-presidente era acusado de falsidade ideológica, corrup-ção passiva e peculato por fatos ocorridos em 1991 e 1992. Em razão da demora na investiga-ção e no julgamento do caso, estavam prescritos os crimes de falsidade ideológica (desde 2008) e corrupção passiva (desde 2012). Collor só pode-ria ser condenado por peculato (desvio de dinheiro por agente público), cuja pena vai de 2 a 12 anos.

Apesar da prescrição, parte dos ministros insistiu no julga-mento do mérito de todos os crimes, a começar pela relatora do processo, ministra Cármen Lúcia. Em seu voto, a ministra afirmou não ter o Ministério Público Federal (MPF) produ-zido provas suficientes para comprovar o envolvimento de Collor nos crimes denunciados. E chegou a criticar o trabalho do MPF neste caso. “Não é um primor de denúncia”, disse.

Pelos crimes de falsidade ideológica e corrupção passiva, cinco ministros votaram pela absolvição por falta de provas – Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski. Outros três ministros apenas declaravam a prescrição dos crimes, sem analisar as provas e argumentos da acusação e da defesa. Pelo crime de peculato, todos os ministros votaram pela absolvição.

DIAgnósticoDa Redaçã[email protected]

Telhado de cristal

No final da década de 1990 – entre 1998 e 1999 – o então tenente-coro-nel Manoel Francisco Cavalcante teve a “brilhante” ideia de ameaçar o

juiz Jerônimo Roberto. O oficial foi até o gabinete do magistrado, lá na Rua Cônego Machado, onde hoje funciona a Escola da Magistratura, e abanou o dedo na cara do juiz. Tipo: “não se meta comigo”. Naquele dia, sem perce-ber, o então coronel fez um grande favor. Foi bom para o Poder Judiciário e foi bom para a sociedade alagoana. Foi a partir daquele momento que a Justiça alagoana acordou e, imediatamente, formou-se uma comissão com dez juízes só para apurar os crimes atribuídos ao intocável Cavalcante. Não deu outra: mais de 12 anos de prisão, perda da farda e da patente, 12 processos, condenação na maioria deles. Em dias atuais, o Poder Judiciário manteve o duodécimo do Ministério Público Estadual, contrariando o que havia decidido a Assembleia Legislativa. A decisão judicial monocrática caiu como uma bomba no plenário da Casa de Tavares Bastos – que não tem nada a ver com as histórias dos seus inquilinos. No entanto, o silêncio tomou conta do plenário. Um ou outro deputado insinuou que o Poder Judiciário estaria sendo ousado em se intrometer numa decisão soberana do Legislativo. No entanto, o assunto não encontrou muito eco. O coronel Cavalcante tinha telhado de vidro. Há deputados que têm telhado de cristal. E aí, vai encarar?

Que faro!Toda a imprensa brasileira sabia que, na quinta-feira, dia 24, Fernando Collor seria julgado no STF numa Ação Penal de 2000. Entre outros crimes, o de peculato (o mesmo que roubo do dinheiro público). A Gazeta de Alagoas – jornal de Collor – não sabia. Não deu uma linha sobre o assunto nem na capa nem na editoria de Política. Normal, afinal e contas, não dá para ficar sabendo de tudo.

Que furo!Na edição de sexta-feira, dia 25, já com o resultado favorável a Collor, a Gazeta de Alagoas – jornal de Collor – deu o assunto de manchete, com uma foto sem vida da sessão no pleno do STF. Desta vez, a família gaze-teana não cochilou: “STF absolve Collor”. Apurou o faro e deu um furo. O assunto até que foi divulgado pela imprensa nacional, mas não mereceu manchete em canto nenhum. “É assim que se faz jornalismo”.

Era dos adesivosDois adesivos curiosos estão de carona nos carros de Maceió. Num deles, um “fora Dilma”, com dois “eles”, coloridos em verde e amarelo. São aque-les do Collor. No outro adesivo, a expressão “Estou com Cícero”, numa escancarada alusão ao ex-prefeito Cícero Almeida. Outros adesivos devem aparecer nos próximos dias em Maceió.

Zé na SudeneO vereador Zé Márcio está animado com a indicação dele para a chefia da Sudene. Ele contou que não é de desistir de desafios e que pretende encarar mais este. Até sexta-feira passada, dia 25, o caso não estava cem por cento definido. Faltava resolver uns problemas de ordem burocrática para Zé Márcio assumir o cargo.

Política e políciaUma cidade alagoana onde fica bem claro a relação da política com a polí-cia é Pilar. Além de ser um dos municípios mais violentos do Estado, Pilar mistura as duas categorias a ponto de, em determinado momento, não saber o que é um caso de política ou de polícia. Aliás, crimes rumorosos, como o de Beto Campanha, por exemplo, “nasceram e morreram” em Pilar.

Cada um no seu quadradoHá vereadores que precisam tomar uma boa dose de bom senso. Há questões que são essencialmente de atribuição estadual. Neste caso, a Assembleia é que deve tomar as rédeas. Instituições como: Polícia Militar, Polícia Civil e Eletrobras, antiga Ceal, devem ser questionadas pela Poder Legislativo Estadual. A não ser que, num ano eleitoral, como é o caso, tudo passe a interessar à Câmara de Vereadores.

Vai dar choque!Há uma solicitação da Câmara Municipal de Maceió de audiência pública com representantes da Eletrobras. A pauta é do conhecimento de todos: deficiência na qualidade dos serviços de energia elétrica em Maceió. A Eletrobras distribui energia para o Estado todo. Não precisa ser o advogado do diabo para se entender que este é um problema no País inteiro. Esta será um tipo de audiência pública que não resultará em nada. A não ser em currículo para o vereador que teve a “excelente” ideia.

ServiçoSupremo Tribunal FederalPraça dos Três Poderes, Brasília - Distrito Federal Fone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br

Cármen Lúcia considerou frágeis as provas do MPF Collor se livrou do fantasma que o incomodava desde 2000

Denúncia foi recebida oito anos depois dos fatos

Parece que acabou a temporada de julgamentos

A ação penal julgada pelo STF foi aberta em 2000, oito anos depois dos fatos suspei-tos. Inicialmente, o processo tramitou na primeira instân-cia. Com a eleição de Collor ao Senado, em 2006, o processo foi desmembrado. Os demais investigados continuaram a responder às denúncias na primeira instância.

As acusações contra Collor foram remetidas ao STF em 2007. Inicialmente, o caso foi relatado pelo ministro Mene-zes Direito. Com sua morte,

o caso foi redistribuído para Cármen Lúcia.

De outubro de 2009 a novembro de 2013, o anda-mento do processo não indicava nenhuma movi-mentação. Somente depois de quatro anos, a relatora liberou o processo para ser revisado pelo ministro Dias Toffoli. Um dia depois de receber o caso, ainda em novembro passado, Toffoli liberou o processo para ser julgado.

“Os fatos são de 1991 e 1992 e a denúncia foi recebida

oito anos depois. Apenas faço essa referência porque se alega demora excessiva no julga-mento. Isso não foi do Supremo. A própria apresentação da denúncia do Ministério Público já datou de quase uma década depois dos fatos”, justificou a relatora do processo no STF.

A demora em todo o processo, conforme Barroso, evidencia as falhas na justiça criminal. “Punir alguém em 2014 por fatos ocorridos em 1991 é quase como punir outra pessoa”, afirmou o ministro.

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CONSTRUIR redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

CASA PRÓPRIA: sonho dos brasileiros está acessível cada vez mais cedo graças à grande oferta de crédito imobiliário

Jovens são maioria no Minha Casa Minha VidaÉder PatriotaRepórter

Em r e c e n t e avaliação sobre o perfil dos 1,6

milhão de beneficiários do programa Minha Casa Minha Vida, mostrou-se que, no ano de 2013, a idade média das pessoas que adquiriram novas unidades habitacionais está

em torno de 35 anos. Segundo dados da Caixa Econômica Federal, a média dos benefi-ciários da chamada faixa um (renda de até R$ 1,6 mil) é de 38 anos, na faixa dois (renda acima de R$ 1,6 mil e até R$ 3,1 mil), a idade média é 34 anos e na faixa três (renda acima de R$ 5 mil), a idade média é de 36 anos.

S e g u n d o c o n s t a t o u

a reportagem de O DIA ALAGOAS, a realidade cons-tatada na avaliação mostra a tendência que vem ocorrendo no mercado imobiliário local, as quais são as maiores bene-ficiadas pelo crédito imobiliá-rio das instituições bancárias financiadoras do Minha Casa Minha Vida, como é o caso da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Beneficiado destaca importância do programaSegundo o jornalista Diego

Barros, 27 anos, beneficiário do Minha Casa Minha Vida resi-dente no Residencial Village das Artes, no Benedito Bentes, o programa proporciona a satisfação de realizar o sonho da casa própria, entretanto afirmou que teve problemas em alguns detalhes e erros que comprometeram algumas estruturas do imóvel, como fissura no teto do corredor do primeiro para o segundo andar e, em seu imóvel, ocorreram infiltrações em uma parede por causa da chuva, que foram corrigidas quatro vezes pela construtora e somente sana-das na quarta vez que foi repa-rada. Além dos problemas com a construtora, Diego teve problema com a Caixa, que cobrou dobrado em duas situa-ções o valor das prestações. “O valor da prestação é descon-

tado da minha conta corrente todos os meses. O banco justi-ficou que, na primeira situa-ção, o valor cobrado se referiu ao mês anterior e ao atual e, no segundo problema ocor-rido, alegou que eu possuía dois imóveis em meu nome no programa. Só após um processo interno ficou compro-vado o erro do banco e o valor cobrado de forma indevida foi estornado”, esclarece.

Para o beneficiado, o programa atende bem à demanda reprimida existente, os valores cobrados são aces-síveis e vêm contribuindo para diminuir o déficit habitacional existente no país – sendo que muitas pessoas jovens são as maiores beneficiadas no local que eu moro, como é o caso de jovens casais, pessoas que moram sozinhas e outras que moravam na casa de parentes

antes de realizar o sonho do imóvel próprio. Ainda segundo o beneficiado, o programa está consolidado com o público que necessita dele, mas precisa de mais atenção e zelo por parte das prefeituras para estes novos empreendimentos – já que estão deixando a desejar na oferta de serviços no entorno deles – o que dá a entender é que não existe diálogo e consenso entre o governo federal e prefeitura, como é o caso do transporte público e a sinalização das vias próximas a eles. E.P.

Caixa explica dados da pesquisa sobre o perfil dos beneficiados

Para o vice-presidente de habitação da Caixa, José Urbano Duarte, a tendência na aquisição de imóveis por pessoas mais jovens reflete-se também no crédito imobiliá-rio em geral. “As pessoas mais novas cada vez mais estão tendo acesso [à habitação] pelas condições mais facili-tadas no país para o crédito imobiliário”, afirmou. “No passado, a maioria das pessoas demorava muito mais tempo para ter acesso ao sonho da casa própria”, lembrou.

Conforme o balanço anual do banco, no ano de 2013, as contratações de crédito habi-tacional atingiram o valor recorde de R$ 134,9 bilhões no ano – sendo um valor supe-rior a 2012 em 26,4%. 45% das pessoas que obtiveram crédito imobiliário na CAIXAtem idade inferior a 35 anos. E.P. Diego Barros diz que o Minha Casa Minha Vida atende bem a demanda existente

Serviço

Caixa Econômica FederalAv Fernandes Lima, 651, FarolFone: 0800 726 0101www.caixa.gov.br

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COTIDIANO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Deraldo Francisco - [email protected] a Dia

Cavalos e éguas no asfalto

Cenas como esta estão se tornando cada vez mais frequentes em bairros de Maceió. Neste caso específico, a coluna flagrou o “passeio” de cavalos e

éguas em pleno trânsito da Alameda Fernando Maia Gomes com a Rua Cônego Cavalcante de Oliveira, no Pinheiro. Soltos, como se estivem no campo, os animais comeram o capim das calçadas e o lixo descartado nas esquinas. Durante o perí-

odo em que estiveram nas ruas do bairro [mais de duas horas], ninguém do poder público compareceu ao local para fazer a retirada – ou apreensão – dos animais. Os cavalos e éguas são de carroceiros que moram por ali mesmo, nas Grotas do Verde, Borracheira e Alto do Céu. Aos motoristas, coube redobrar a atenção para não se envolver em acidentes com os cavalos e éguas no asfalto.

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Energia será suspensa em 13 bairrosEsta semana, o fornecimento de energia será suspenso em 13 bairros de Maceió. Isso ocor-rerá devido à sequência da operação “manu-tenção programada”. No dia 1º de maio, Dia do Trabalho, a operação será interrompida,

sendo retomada no dia 2. Em alguns bairros, a interrupção no fornecimento de energia se dará no período da manhã e da tarde. A coluna lista, a seguir, os dias, os horários e os bairros que ficarão sem energia durante os trabalhos dos técnicos da Eletrobras Distri-buição Alagoas.

Domingo, dia 27 de abrilDas 6h às 12h: Jacintinho

Segunda-feira, dia 28Das 8h às 12h: GuaxumaDas 8h30 às 12h: Serraria e TabuleiroDas 9h às 12h: JacarecicaDas 9h às 12h: Pescaria

Terça-feira, dia 29

Das 8h às 12h: AntaresDas 8h às 14h: Cidade UniversitáriaDas 8h30 às 12h: Jacintinho, Ponta Grossa e TabuleiroDas 9h às 12h: Garça TortaDas 14h30 às 18h: Clima Bom e Jacintinho

Quarta-feira, dia 30Das 8h às 12h: Santa Amélia, TabuleiroDas 8h30 às 12h30: Tabuleiro

Das 9h às 12h: Mangabeiras e Serraria

Sexta-feira, dia 2 de maioDas 8h30 às 13h: Vergel do Lago

ServiçoEletrobras Distribuição AlagoasAv. Fernandes Lima, 3349, FarolFone: 0800-082-0196Site: www.ceal.com.br

O cheiro do lixoO mau cheiro do lixo do aterro san i tár io do Benedi to Bentes chegou à Serraria e Antares. Mora-dores de condomínio de classe média,como: Reserva do Vale, Jardim Europa, Vert Paradiso, San Nicolas, Monte Belo e Casa Forte estão sentindo o incômodo. Alguns deles ainda não sabem do que se trata, mas está comprovado que aquele aroma estranho que chega sempre com a mudança da dire-ção do vento, depois das 18h, é o cheiro do lixo.

Até no AldebaranEm alguns momentos da noite e, dependendo da direção do vento, o mau cheiro já pode ser sentido também no Aldebaran. Por enquanto, a coisa por lá ainda está só nos comentários. Mas, quando a “bomba” explodir, certamente a reação será outra. Quem jamais poderia imaginar que o mau cheiro de um aterro sanitário iria incomo-dar moradores do Aldebaran?

Combate às“centrais de entulho”E por falar em lixo, uma equipe da Prefeitura de Maceió esteve no Pinheiro conferindo os locais que as pessoas tinham transfor-mado em “centrais de entulho”. Trabalho providencial este. Após a constatação da irregularidade, o lixo foi removido e o local, isolado, dentro das condições e limitações dos órgãos públicos. No caso dos terrenos baldios sem muros e sem cercas, os proprietários devem ser chamados à responsabilidade.

Operação “capinação”Os bairros do Pinheiro e Farol receberam, nos últimos dias, um tratamento especial da Prefeitura de Maceió. Várias equipes de servi-dores trabalharam na capinação de ruas, calçadas e praças. Aliás, o mato estava tomando conta de algumas localidades nestes dois bairros. A vegetação abundante estava atraindo cavalos e até bois. A coluna lembra, no entanto, que esta operação deveria ocorrer com mais frequência. Neste período do ano, quando chove muito, o mato cresce rápido.

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“Mas não são só as indús-

trias que representam riscos de acidentes para quem transita pelas ruas de Maceió.

Em outubro do ano passado, dois blocos de concreto, de cerca de três quilos, caíram do 10º andar do Edifício Brêda, no Centro de Maceió. Um deles atravessou o para-brisas do táxi Parati, placa NME-9529/AL, que estava estacionado na Rua Luiz Pontes de Miranda e o outro caiu no chão, em frente ao táxi. Felizmente, ninguém foi atingido e houve apenas danos materiais, mas é claro que o risco de ferir um tran-seunte gravemente existe.

À época, o Corpo de Bombeiros chegou a isolar a área, mas nada foi feito no sentido de evitar que novos acidentes ocorram, como uma manutenção, e a circulação de pessoas está livre, mesmo com o perigo de que novos blocos de concreto se desprendam.

Um funcionário de um escritório que funciona no Edifício Brêda, que pediu para não ser identificado, afirma que, entre o 9º e o 10º andares, há rachaduras. “É um perigo porque pode cair a qualquer momento e causar acidentes graves. Eu mesmo ando pelo

outro lado da rua (na calçada da OAB e do estacionamento) e só quando estou de frente para a entrada do [Edifício] Brêda atravesso. Preciso deste emprego, mas também tenho que me precaver de acidentes e voltar para casa são e salvo”, assinala.

O Edifício Brêda, a primeira obra arquitetônica arrojada de porte na capital com 10 anda-res, foi construído em 1958. Na década de 1960 e nas três décadas seguintes, foi palco de vários suicídios. Isso mesmo: as pessoas subiam até o último andar do prédio e de lá se precipitavam. O problema foi solucionado nos anos 1990 com a instalação de grades nas janelas dos corredores de todos os andares.

Ainda no Centro de Maceió, outros dois prédios tradicionais são verdadeiras armadilhas para quem anda pela calçada, estaciona o carro ou passa em seu veículo por ali: os Edifícios Barão de Penedo e Delmiro Gouveia.

No Barão de Penedo, o risco é representando pelas pastilhas que constantemente se desprendem da fachada e ‘voam’ para a calçada. Parte da fachada foi reformada, mas ainda há pastilhas soltas. Ou seja, o risco continua.

“Há cerca de dois meses e começou a chover e eu resolvi me abrigar no Edifício Barão de Penedo. Mal eu havia chegado ao prédio e qual não foi a minha surpresa quando uma pastilha da fachada caiu bem

na minha frente, partindo-se em pedaços quando chegou ao chão. Se eu tivesse demorado um minuto a mais para chegar lá, teria sido atingido pela pastilha e ia acabar me ferindo gravemente”, alega o office--boy Daniel Antônio Ferreira.

Já o Edifício Delmiro Gouveia tem dezenas de aparelhos de ar condicionado e condensadoras de sprin-ter pendurados do lado de fora. Como o prédio fica bem próximo à orla, o risco de um equipamento destes despencar do prédio em queda livre para a calçada é real, em função da ação da maresia nas estrutu-ras metálicas que seguram os aparelhos.

“Eu nunca tinha parado para prestar atenção no Edifí-cio Delmiro Gouveia até que o meu filho se surpreendeu com a quantidade de ar-condiciona-dos pendurados e disse que eu olhasse para cima. Desde este dia, não ando mais por aquela calçada. Passamos por aqui, mas tenho um medo danado de um desses equipamentos despencar sobre o meu carro ou sobre a minha cabeça, por isso evito este trecho o máximo que posso”, assegura o taxista Carlos dos Anjos. I.F.

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PERIGO: Falta de manutenção constante em prédios antigos, já denunciada pelo Crea/AL, representa ameaça aos maceioenses

Prédios são “armadilhas” no centro de MaceióIracema FerroRepórter

O d e s a b a -m e n t o d e parte de um

dos silos do Moinho Motrisa, no bairro do Poço, ocorrido no início deste mês, reacen-deu a discussão sobre os riscos de acidente por falta de manutenção em prédios privados para quem transita pelas ruas.

“Não estar passando um ônibus na hora do acidente no Moinho Motrisa foi um verdadeiro milagre, já que passa ônibus o tempo todo na avenida Comendador Leão, motivo pelo qual o trânsito naquela região foi modificado e a avenida ficou mão-única no sentido Jaraguá–Jatiúca. Se um ônibus tivesse sido atin-gido pela ‘enxurrada’ de trigo, teria sido uma desgraça, uma tragédia, já que, no ônibus,

não tem cinto de segurança”, defende o professor Marcos de Lima, morador do Poço.

Como ainda há risco de novos desabamentos e um pedaço da estrutura do silo está na iminência de cair, o trecho entre a Corregedoria da Polícia Civil e a sede do PPS só deve ter o tráfego liberado depois que a peça for remo-vida e o risco de um novo acidente seja descartado.

O coordenador da Defesa

Civil de Maceió, Dinário Lemos, afirma que não havia irregularidades quanto à fiscalização do prédio. “Toda a documentação do moinho estava regularizada. Também não recebemos nenhuma reclamação ou denúncia que apontasse o contrário”, avalia.

Diferente do Moinho Motrisa, cujos silos completa-mente aparentes ficam virados para a Avenida Comendador

Leão, na J. Macedo, empresa do mesmo ramo (produtos à base de trigo), no bairro de Jaraguá, os silos são cercados por um muro de concreto de cerca de um metro e meio de espessura.

Informações extra-oficiais dão conta de que a estrutura de concreto foi projetada para conter o trigo no caso de um acidente, evitando que invada a fábrica ou vá para a rua.

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Se eu tivesse demorado um minuto a mais para entrar no

prédio, a pastilha tinha me atingido”

Pedido de interdição não foi acatado pelos órgãos competentes

De acordo com a assesso-ria de imprensa da seccional Alagoas do Conselho Regio-nal de Engenharia e Agrono-mia (Crea/AL), os Edifícios Brêda, Delmiro Gouveia e Barão de Penedo já deveriam ter sido interditados há mais de um ano.

“Realizamos FPIs [Fisca-lizações Preventivas Integra-das] e confeccionamos que laudos foram encaminha-dos aos órgãos competen-tes, entre eles o Ministério Público do Trabalho. Pedi-mos aos órgãos competentes a interdição destes prédios pelos vários riscos que eles representam tanto para quem trabalha lá dentro quanto para quem transita por suas calçadas. Esses pedidos foram feitos há mais de um ano, mas os prédios continuam sendo utilizados normalmente como se não representassem nenhum tipo de ‘armadilha’ para a popu-lação”, explica a assessoria, lembrando que o Crea/AL não tem poder de interditar prédios.

As FPIs foram realizadas numa parceria entre Crea/AL, Defesa Civil , Supe-r intendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU) e Corpo de Bombeiros. I.F.

Edifício Barão de Penedo tem pastilhas que se desprendem da fachada Delmiro Gouveia: ar-condicionados e condicionadoras de sprinter podem despencar

COTIDIANO8

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Riscos de acidentes ao andar pelas calçadas

Serviço

Crea AlagoasRua Osvaldo Sarmento, 22 - FarolFone: 2123-0866www.crea-al.org.br/

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9O DIA ALAGOAS l 27 de abril a 3 de maio I 2014

TURISMO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Alexandre Henrique Lino - [email protected]Í

Em Alagoas

No Mundo

Como fazer malas

Qualquer boa viagem precisa de uma mala bem feita. Se você é do

tipo que não sabe por onde começar e sempre se pergunta o que levar na bagagem, ter listas prontas pode ser um bom começo. O turista não pode ser pego de surpresa esquecendo

algum item vital para diversão ou tran-quilidade (quem nunca?). Além disso, antes de sair de casa, vale tomar a decisão de que tipo de mala levar, grande ou pequena – depende do tipo de passeio que será feito. Existem apli-cativos como o Packing List e o Stow

que facilitam na hora de fazer as malas. Para quem prefere organização à moda antiga: separe o que vai levar em cima da cama dias antes da viagem, lembrando que chinelos, material de higiene e os pequenos utensílios são campeões de esquecimento.

No Nordeste

No Brasil

Porto Seguro (BA) é um pedacinho muito famoso do sul da Bahia que possui belíssimas praias de águas quentes e calmas, um povo animado e acolhedor e muitas opções de bares, restaurantes e boates. A

cidade atualmente conquista muitos turistas que se dividem em busca do agito, das belezas naturais e das histórias do Descobrimento do Brasil. Vale visitar o Centro Histórico de Porto Seguro e suas constru-

ções da época de Cabral e do Brasil Colônia, entre elas as principais são o Marco de Posse e as Igrejas de Nossa Senhora da Pena, Nossa Senhora da Misericórdia e São Benedito.

Mangaratiba (RJ) fica a 110 km do Rio de Janeiro e é um paraíso de bele-zas naturais e águas perfeitas para a prática de esportes radicais. Com uma enseada dominada por resorts e clubes, a cidade ainda reserva alguns cantinhos especiais para aventureiros e banhistas.

Tracking, rafting, snorkelling são alguns dos esportes mais procurados, além dos passeios às ilhas da região. Quem quiser curtir mais agitação e noites badaladas, a cidade fica bem perto de Angra dos Reis, onde os turistas domi-nam as praias com lanchas e iates.

Localizada na região da Nova Inglaterra, Boston, capital do estado de Massa-chusetts, tem em sua arquitetura traços fortes da influência britânica. Para os americanos, a cidade tem importância histórica por ter sido o berço da inde-pendência. Para o mundo, é referência em educação, pois a região abriga algumas das melhores universidades do planeta, a exemplo de Harvard e MIT.

Para os turistas, a cidade multicultural tem como atrações belas paisagens naturais, um povo atencioso, e apaixo-nado por esportes (Red Sox, Patriots e Celtics), além da possibilidade de estar numa metrópole, com características de cidade pequena. Ideal para quem quer ter acesso à típica cultura ameri-cana sem enfrentar a confusão dos grandes centros.

Simplicidade e excelente localização são os atrativos da Pousada Colonial em Penedo. Na beira do Rio São Fran-cisco, o prédio histórico fica ao lado de uma igreja secular que tem como

destaque o altar banhado a ouro. É a famosa Igreja de Nossa Senhora das Correntes, localizada na Praça 12 de Abril. O atendimento em um estilo fami-liar é outro ponto que chama atenção no

velho prédio do século XVIII. Também é destaque no local a proximidade com o Centro Histórico e com os melhores restaurantes da cidade. Reservas pelo (82) 3551-2355.

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NOTÁVEIS

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REGIONAIS redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Notas&FatosGrazianne [email protected]

Cidades do Agreste viram canteiros de obras em ano eleitoral

Ano de eleição e a situação se repete em várias cidades do agreste alagoano: políticos lançam ou apressam obras que, em muitos casos, estavam paradas

ou cujos cronogramas previam outras datas de inauguração, para não mencio-nar a necessidade ou a prioridade de algumas dessas obras. São ruas com trechos interditados, praças fechadas, recapeamentos de vias, calçadas onde a passagem de pedestres se torna quase impossível e outras varie-dades. Alguns municípios viram verdadeiros “canteiros de obras” nesta época. Estamos de olho!!!

TransplanteDesejo boa sorte ao jovem palmeirense Bruno Levy, que estará passando por um transplante de rins, nesta segunda-feira (28). Levy e sua mãe Eliege Alves – doadora do órgão –, já estão internados desde a última quinta (24), na Santa Casa de Misericórdia, em Maceió.

JulgamentoOs acusados no assassinato do jovem palmeirense Diego Florência vão a júri popular no dia 13 de maio, no Fórum de Maceió. O juiz Maurício Brêda é quem vai conduzir o júri, que terá três reús: Antônio Garrote, filho da ex-prefeita de Estrela de Alagoas, Ângela Garrote; Paulo José Leite Teixeira, o “Paulinho do Cartório” e Juliano Teixeira Balbino.Após sete anos, o assassinato do jovem, ainda causa rebuliço na cidade, devido à mãe da vítima, Leoneide Florêncio não cansa de lutar para que os culpados sejam punidos. A mãe da vítima, inclusive, foi processada por um dos acusados no crime por supostas ameaças de morte.Leoneide afirmou que essa é mais uma etapa vencida, e que confia que o assas-sinato do filho terá uma resolução. Emancipação Política de Feira GrandeFeira Grande completou 60 anos de emancipação política na última sexta-feira (25). César Menotti e Fabiano, Forró do Tchê e Lennon animaram a festa. Um grupo seleto de políticos estiveram presentes para prestigiar o evento.

Recursos para o Santa RitaO deputado federal Francisco Tenório apresentou emenda no valor de R$ 600 mil que foi liberada para que as obras de melhoramento das enfermarias do Hospital Regional Santa Rita sejam ainda mais incrementadas.O deputado foi convidado e participou de um café da manhã na área social da instituição, como forma de agradecimento por sua luta em defesa de que a Instituição possa manter um padrão de atendimento qualificado em benefício do povo palmeirense.

Caso Diego Florêncio: júri acontece em MaceióCarlos Alberto Jr.Especial para O Dia Alagoas

Após sete anos, o julgamento do assassinato do

estudante Diego Santana Florên-cio, ocorrido em junho de 2007, foi marcado para o próximo dia 13 de maio, no Fórum de Maceió. O juiz Maurício Brêda será o responsável pela condu-ção do júri popular. Três réus serão julgados: Antônio Garrote, filho da ex-prefeita de Estrela de Alagoas, Ângela Garrote; Paulo José Leite Teixeira, conhecido como “Paulinho do Cartório”; e Juliano Teixeira Balbino.

O julgamento vai aconte-cer em Maceió, após a mãe do jovem, a professora Leoneide Florêncio, solicitar ao Tribunal de Justiça de Alagoas o desafo-ramento do júri, sob alegação de que familiares dos réus estariam usando de coerção com a finali-dade comprometer a imparciali-dade do júri popular e intimidar testemunhas.

De acordo com a denún-cia feita pela mãe do jovem, morto com 12 disparos, a famí-lia Garrote, de muita influência política e financeira em Palmeira dos Índios e na região, estaria fazendo ameaças a testemu-nhas e teria oferecido propina ao então juiz responsável pelo júri, Luciano Andrade de Souza. A acusação da professora resultou

em ação judicial em seu desfa-vor. O magistrado impetrou um ação que culminou na condena-ção de Leoneide a pagar uma indenização de R$ 10 mil, a título de dano moral, o que foi rever-tido em distribuição de cestas básicas.

O desaforamento do caso foi concedido em agosto de 2013. O relator, juiz Celyrio Adamastor, teve seu voto acompanhado pela unanimidade do Pleno do Tribu-nal de Justiça de Alagoas. “Em face da forte influência política e temor, é facilmente perceptível a parcialidade do júri naquela cidade. Como prova, temos nos autos o depoimento de uma testemunha que foi ameaçada”, salientou Adamastor.

A morte de Diego Florên-cio causou muita comoção no município. Segundo o inquérito policial, ele foi assassinado a tiros de pistola 380 quando retor-nava à sua casa após ter saído com um amigo para lanchar. Na lanchonete, o universitário teria discutido com o acusado Pauli-nho do Cartório e foi atingido por 12 disparos.

Diego chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Santa Rita, em Palmeira dos Índios, mas não resistiu e entrou em óbito.

OS ACUSADOSAntônio Garrote, um dos

acusados do assassinato, é filho de Ângela Garrote e irmão de

Arlindo Garrote. Ela é ex-prefeita de Estrela de Alagoas. O filho, Arlindo, assumiu este ano. Mãe e filho são acusados de formação de quadrilha e o desvio de quase R$ 1 milhão dos cofres da cidade. Ambos foram presos. Antônio Garrote chegou a passar alguns dias na prisão, após ser acusado no assassinato de Diego Florên-cio.

Sentindo-se injustiçado pelas denúncias de envolvimento na morte do estudante, o empre-sário Paulo José Leite Teixeira, o “Paulinho do Cartório”, nega participação no crime. “Ele tinha alguns sérios problemas de comportamento que eram agravados quando fazia uso de bebida alcoólica”, revelou em carta divulgada à imprensa em junho de 2013.

No documento, “Pauli-nho do Cartório” questionou também o andamento das investigações. Segundo ele, familiares da vítima estariam envolvidos nas investigações do caso. “Diego tinha dois tios dele-gados, tendo um deles acompa-nhado o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa de um dos acusados. O outro era diretor de área na Secretaria de Segurança de Alagoas. É de se estranhar que delegados de polícia com cargos de direção participem de investi-gações de crimes que envolvam seus parentes”, frisou.

JULGAMENTO deve começar em 13 de maio; família luta por justiça desde 2007

[email protected] LAÍZA LEÃO

ENERGIA MUITO BOA TESOURA DO DESEJO PEQUENA PRINCESA

LUXO LINDA E LOIRA

DECOR AGRESTE

PARABÉNS

É o que transmite o querido Coiffeur Everton Félix quando chegamos em seu salão na Av. Jatiúca em Maceió. Anos de experiência o fez um dos mais requisitados hair stylists da cidade. Arrasa!

Ele está mudando o conceito dos looks das mulheres de Arapiraca. O pernam-bucano Sandokam Brandão adotou a terrinha e está fazendo sucesso no Salão Glamour.

Dodô Martins é um caça-talentos nato e encontrou essa perfeição que é Lívia Monteiro, que concorre ao Título de Mini Miss Alagoas Oficial, dia 04 de maio no Iate Clube Pajuçara.

Rafael Brandão e Julianna Vieira estarão presentes nesse even to que marca o mês de maio na cidade. A ideia original do espaço deles é de um lugar de vida, de convivência familiar, onde devem estar expressas as aspiraçãoes dos moradores, seus gostos, com uma referência esté-tica estilo franco-brasileira. Vale apena conferir!

A linda Heydd Costa usando um autêntico La Piedra, lindas bijous confeccionadas por Vany Karla.

Todos as atenções para Denise Cavalcante Veras, que festeja mais um ano de vida esta semana, com todo o seu carisma e alegria.

Quero parabenizar a professora Sônia Soares, esposa do amigo e empresário, Mário Jorge, pela passagem do seu aniversário. Sônia comemorou a passagem em grande estilo com sua família em Palmeira dos Índios.

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Tulipa desabrochaÍCONE DA NOVA GERAÇÃO, a cantora paulistana Tulipa Ruiz canta seu “pop ensolarado” no palco do Teatro Gustavo Leite

Francisco RibeiroRepórter

As raízes de Tulipa são profundas. A menina que desabrochou como cantora, floresceu em terras férteis:

filha do jornalista e guitarrista Luiz Chagas, a música esteve presente em sua vida desde sempre. Nascida em São Paulo, mudou-se com a mãe e o irmão para uma cidade pequena em Minas Gerais, São Lourenço. A infância e a relação entre a cidade grande e o campo estão cristalizadas em seu disco de estreia, Efêmera, que figurou quase unanime-mente entre os melhores álbuns de 2010.

A voz de timbre agradável aliada à sonori-

dade bem definida fez de Tulipa Ruiz uma das personalidades mais cultuadas no “hall de reve-lações da nova música brasileira”. Em julho de 2012, ela continuou colhendo novos frutos com o lançamento do seu segundo disco, “Tudo Tanto”. O trabalho mais recente, selecionado no Edital Nacional 2011 do Natura Musical, traz onze faixas, incluindo parcerias com Criolo, Lulu Santos, São Paulo Underground, Daniel Ganjaman, Kassin e Rafael Castro.

Além dos mais de 150 shows realizados com Efêmera por todo o Brasil, a cantora se apresentou sete vezes no exterior. Na Inglaterra, seu primeiro álbum ganhou crítica positiva no The Guardian, um dos mais importantes jornais do país. “Tulipa

(…) tem todos os ingredientes para ser a próxima grande celebridade do Brasil, graças a suas canções e sua poderosa presença de palco”, analisou o jornalista Robin Denselow.

“Eu acho que no Efêmera as coisas eram mais claras para mim e no Tudo Tanto foram ficando também mais profundas”, avalia a própria cantora, em entrevista por telefone para o jornal O DIA ALAGOAS. No bate-papo com Tulipa, que se apresentará no palco do Teatro Gustavo Leite, no dia 08 de maio, dentro da programação do projeto MPB Petrobras, conversamos sobre suas referên-cias, sua paixão por capas de disco e por ilustra-ções, o processo de criação da artista, e muito mais. Confira a seguir.

O período em que viveu em São Lourenço, interior de Minas Gerais, está de certa forma presente em seu primeiro disco, Efêmera (2010). A relação entre a cidade grande e o campo resul-tou no que você chamou de “pop florestal”. Você pode falar mais sobre as referências, elemen-tos, lembranças que, de alguma forma, estão no álbum?

O primeiro álbum foi resul-tado de tudo aquilo que vivi na minha vida até então. De tudo o que vi e absorvi durante o meu processo criativo. Eu coloquei todas essas coisas em prática no disco de estreia. O que é muito natural para os artistas: colocar em prática tudo o que já viveu. Essa coisa do “pop florestal” foi uma brincadeira em relação à necessidade de colocar um gênero para tudo. Eu acho que pop é generoso. Engloba mais. Efêmera é um disso de encontros. É um disco que oficializa a minha histó-ria com a música. E o meu segundo disco é resultado de tudo o que acontece depois de Efêmera, como, por exemplo, a realização de uma turnê, de tocar com uma banda. Coisas que não tinha tido experiência com Efêmera, pois era tudo muito novo para mim.

Das ilustrações das capas dos discos para a descoberta da música contida neles. Como se deu essa passagem? Você conti-nua criando ilustrações para o jornal Le Monde Diplomatique Brasil?

[Na última quinta-feira, dia 24] Estive lançando uma série de cadernos com capas de minha autoria. O convite veio da Livraria Cultura e da pape-laria Cícero. Eu fiquei muito feliz com essa proposta, prin-cipalmente porque envolve desenho. A coleção já está à venda em todas as unidades da Livraria Cultura pelo país. O desenho é uma atividade que desenvolvo em paralelo

com a música e que veio na minha vida por conta de ouvir discos e me apaixonar pelas imagens das capas. A arte dos meus discos eu sempre gosto de pensar. Então eu acho que está muito misturado, muito amalgamado na minha vida. E continuo fazendo as minhas ilustrações para o Le Monde Diplomatique Brasil. Fui convidada pelo diretor de arte Daniel Kondo. E colaboro com ilustrações mensais.

Numa entrevista, você defi-niu Efêmera como “um disco de fotografias”, enquanto Tudo Tanto como “fotografias que vira-ram radiografias”. Como isso se traduziu para a sonoridade do seu disco mais recente?

Eu acho que no Efêmera as coisas eram mais claras para mim e no Tudo Tanto foram ficando também mais profundas. A integração entre a banda, o exercício de tocar muitas vezes, de trabalhar

e compor na estrada, refle-tiu na sonoridade, no clima, nas cores... do Tudo Tanto. Efêmera é um disco 100% solar. Já Tudo Tanto são luga-res novos, que eu nunca tinha visitado. Embora um seja um desdobramento do outro, eles são completamente diferen-tes.

O palco parece exercer um fascínio especial para você. Não à toa, tal particularidade

chamou atenção do jornal britâ-nico The Guardian. O que esse espaço representa para Tulipa? Quais possibilidades o palco lhe permite?

Agora é que eu estou aprendendo a ter mais prazer em estúdio, pois é uma novi-dade para mim. O palco é o lugar onde eu sempre me senti muito à vontade pelo fato de ser um lugar de possibilida-des. No palco, tudo pode ser linguagem, tanto o acerto, quanto o erro. Para mim, o palco é um lugar sagrado, que eu respeito muito e, ao mesmo tempo, eu fico muito à vontade. Eu sei que ele é meu amigo. Eu gosto muito do show, da troca entre o músico e o público, que é muito especial para mim. Eu gosto do agora, do imprevisível. Eu vejo o disco como uma fotografia de uma música. Você fotografa o repertório num determi-nado período da vida dele. E coisas acontecem depois dessa foto. A música pode ter mais ou menos instrumentos, ficar maior ou menor... A turnê é uma coisa mutante. Eu gosto da imprevisibilidade do palco. É lá onde descobrimos “quem é” aquilo que você gravou.

O jornal também a classifi-cou como “uma jovem cantora e compositora que tem todos os ingredientes para ser a próxima grande celebridade brasileira”. Como a crítica repercutiu no país e no exterior? Ela contribuiu para a sua carreira?

As críticas foram muito positivas. E a gente tem feito bastante show. Rodado o Brasil. Fizemos turnê na Europa, nos Estados Unidos, no Japão. Eu acho que isso acaba sendo consequência do que é falado na mídia. Essa crítica do The Gardian foi muito positiva e eu tenho certeza que muitas coisas positivas aconteceram depois dessa nota.

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CULTURA redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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A história por trás do nome da cantora Tulipa Ruiz não tem segredo: seus pais gostavam muito desta espécie de flor

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CULTURA12 O DIA ALAGOAS l 27 de abril a 3 de maio I 2014

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

GUIA CULTURAL

HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO – ESTREIA. Centro Cultural Arte Pajuçara (Av. Dr. Antônio Gouveia, 1113, Pajuçara). De 24 a 30 de abril, às 17h (terça a domingo) e às 21h (exceto quinta-feira). Ingressos à venda no local. O esperado – e comen-tado – filme do diretor Daniel Ribeiro, tem sua estreia em Maceió. Entre os dias 24 e 30, o público poderá conferir, no

Centro Cultural Arte Pajuçara, a história de Leonardo, um adolescente cego que, como qualquer adolescente, está em busca de seu lugar. Desejando ser mais independente, precisa lidar com suas limitações e a superproteção de sua mãe. Porém, a chegada de um novo aluno na escola desperta sentimentos até então desconhecidos em Leonardo, fazendo-o redescobrir sua maneira de ver o mundo. O filme é inspirado no curta Eu Não Quero Voltar Sozinho, do mesmo diretor.

PROJETO LINDA DE ARTES VISUAIS – NU. Espaço Cultural Linda Masca-renhas (Avenida Fernandes Lima, nº1047). Em cartaz de 29 de março a 24 de abril, em horário comercial. Entrada franca. Nu é um espaço que caracteriza o sutil entre o universo de duas artistas – a fotógrafa Rhuanny e a artista plástica Karina May – com temáticas que

discutem o corpo nu na arte. Unindo duas l inguagens art íst icas estruturalmente distintas, as artistas sentem a essência do corpo em sua característica natural: o desnudo. A intenção é expor corpos desprovidos de estereótipos, para serem simplesmente “nu”. Os rótulos e amarras diante da ideia de “beleza ideal” preten-dem ser destruídos, buscando desenvol-ver uma nova perspectiva direcionada ao corpo.

CASA COR ALAGOAS. Antigo Casa-rão (Avenida Aristeu de Andrade, 256 , Farol) . Visitação: de 28 de março a 11 de maio, exceto segundas-feiras; das 16h às 22h. Ingresso: diárias a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). É possível a compra de um passaporte por R$100, que

vale para os 45 dias de evento.Reunindo 48 ambientes assinados por 78 dos melhores profissionais de arquitetura, design, decoração e paisagismo do estado, a primeira edição alagoana da mostra, que é a maior em toda América, funciona de terças-feiras a domingos, das 16h às 22h, até 11 de maio. Muita inovação e beleza para quem quer descobrir um gigantesco leque de opções em ambientação.

DEVASSAS – O QUE AS MULHERES GOSTARIAM QUE FIZESSEM COM ELAS NA CAMA. Teatro Deodoro (Centro). Dias 2 e 3 de maio, às 21h. Ingressos: Entre R$ 10 e R$ 50, à venda na Loja Fabia Muniz (Maceió Shopping – segundo piso - exten-são) ou na bilheteria do Teatro.

Mais informações: (82) 3315-5656 / 9818-1156. O espetáculo que é um verdadeiro fenômeno de público – mais de 15 mil espectadores – sobe aos palcos do Teatro Deodoro, em Maceió. Com direção de Flávio Rabelo, a monta-gem escrita e estrelada pela atriz Ivana Iza trata sobre os tabus relacionados à sexualidade feminina através de diferen-tes personagens.

TULIPA RUIZ. Teatro Gustavo Leite – Centro de Convenções de Maceió (Rua Celso Piatti, s/n, Jaraguá). No dia 08 de maio, às 21h. Ingressos: R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira). Vendas: A partir do dia 06 de maio, na bilhete-ria do local. Mais informações: infor-mações: 9808.6067 e 9363.3610. A cantora e compositora paulista Tulipa Ruiz apresenta, em Maceió, um mix do repertório que a consagrou nos dois discos (Efêmera e Tudo Tanto). O show acontece no dia 08 de maio, às 21h, no Teatro Gustavo Leite, dentro da programação do projeto MPB Petrobras. No show de abertura, o público confere o trabalho da cantora alagoana Myrna. Com o patrocínio exclusivo da Petro-bras, o projeto é uma realização da Caderno

2 Produções Artísticas, com produção local da AHto Produções.

TE QUIERO CON LIMÓN. Orákulo Chopperia (Pç. Rayol, 717, Jara-guá / 3326-7616 ou [email protected]). No dia 17 de maio, a partir das 23h59. Ingressos: R$ 20 (antecipados) e R$ 25 (na hora). Pontos de venda: Loja Freaks (Maceió Shopping) ou On-line (www.eventick.com.br/tequieromaceio). Classificação: 18 anos. Mais uma festa surge pra dar aquela “encorpada” na noite alagoana. Uma das festa mais badaladas e calientes do Recife, chega com tudo em Maceió: a Te QuieroConLimón. Para animar a galera, assumem os toca-discos os DjsMarcelo Câmara, Pedrins (Pe), DjFinizola e Die Momberg’s. Que tal?

DOMINGO

SEGUNDA

TERÇA

SEXTA

PREPARE-SE

Envie um e-mail para [email protected] divulgue seu evento

O seu pai, Luiz Chagas, e seu irmão, Gustavo Ruiz, fazem parte da sua banda e contribuem com a criação das letras. É difícil traba-lhar em família? A intimidade atra-palha ou ajuda?

Não atrapalha não, porque a gente curte fazer sons juntos. Cresci ouvindo os discos do meu pai, encantada com a cole-ção dele. Era música na vitrola o dia inteiro. E meu irmão tem um ano de diferença. Nossos amigos são os mesmos, temos um gosto musical muito pare-cido. Eu sei exatamente qual o som que ele curte ou não, e vice-versa. E nós trabalhamos de forma muito prática. É legal você ter uma banda, tocar, com gente que gosta também de ouvir as mesmas músicas.

Como é o seu processo de cria-ção?

Não tem muita regra não. Eu ando sempre com um

caderno na bolsa, um grava-dor. Em casa, eu tenho meu violão em que me arrisco alguns acordes para pensar na melodia. Mas não existe muito uma regra não.

Por ter trabalhado numa loja de discos, você sempre foi apai-xonada pela “coisa física”. No entanto, enquanto cantora, a sua carreira deslanchou graças à internet. O que você acha disso? Como é sua relação com a inter-net? O que mudou?

Realmente, as coisas só começaram a acontecer comigo porque eu fiz, no primeiro momento, meu My Space [rede social utilizada por músicos para divulgação de seus traba-lhos]. Aí, algumas pessoas começaram descobrir minhas músicas graças ao site. A inter-net é fundamental para o meu trabalho, para a pulverização das minhas músicas. Mas eu

sou apaixonada por vinil. Eu gosto de disco, do encarte, da arte do disco. E outra coisa que eu acho importante, também, é você poder ouvir uma música e ter acesso à ficha técnica dela: saber quem compôs quem está tocando, onde foi gravado... Eu faço muito download. É muito difícil comprar CDs, pois ganho muitos, mas vinil eu compro.

Serviço

Show da cantora Tulipa RuizOnde: Teatro Gustavo Leite – Centro de Convenções de Maceió (Rua Celso Piatti, s/n, Jaraguá). Quando: No dia 8 de maio, às 21h. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). À venda na bilheteria do local a partir do dia 06 de maio.Mais informações: 9808.6067 e 9363.3610.

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13O DIA ALAGOAS l 27 de abril a 3 de maio I 2014

ESPORTES redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

DIA EsportivoJorge [email protected]

Mudanças

Em se tratando de futebol, ninguém é tão malandro quanto o presidente da FAF, Gustavo Feijó. Malandro no termo futebolístico, para conquistar

tanta coisa ao mesmo tempo. Como um meteoro, ele caiu nas graças do atual presidente da CBF, José Maria Marin, e ainda emplacou o cargo de vice-presidente da entidade nacional, no Nordeste, na próxima gestão do presidente Marco Polo Del Nero.Com essa moral toda, Gustavo Feijó conseguiu até suspender o jogo entre ASA e CRB, pela Série C do Campeonato Brasileiro, que estava marcado para este domingo, 27, em Arapiraca, passando para o dia 4 de junho. Com isso, a FAF conseguiu marcar o primeiro jogo da decisão do Campeonato Alagoano para a tarde deste sábado, entre Coruripe e CRB, em Coruripe.O motivo alegado por Feijó foi que o jogo da decisão teria que ser realizado até esta semana que vem no Estádio Rei Pelé, que deverá ser fechado logo em seguida para mais uma reforma, quando, então, receberá a Seleção de Gana, que vai treinar aqui para a Copa do Mundo. E, depois, o CRB vai jogar aonde? No seu campo, na Serraria.

DecisãoComeça, neste sábado, 26, a decisão do Campeonato Alagoano. Quem leva vantagem? Levando-se em consideração os dois jogos, acho que o CRB está mais perto de ficar com o título. No entanto, essa partida em Coruripe não vai ser nada fácil, principalmente pela pressão que é feita em jogos na cidade. Na partida de volta, quarta-feira, 30, no Estádio Rei Pelé, o CRB é favorito, mesmo que na fase anterior tenha sido derrotado por esse mesmo Coruripe, que já fez a sua parte na competição.

Série CSem o jogo de estreia na Série C, o time do ASA vai poder treinar mais e tem mais tempo de regularizar os últimos jogadores contratados para o campe-onato. O técnico Beto Almeida vem pedindo mais reforços, pois entende que serão jogos difíceis e o time precisa melhorar o seu rendimento. O projeto da diretoria é retornar à Série B, em 2015.

Série DO sonho do CSA ainda não acabou. Para atender ao Bom Senso Futebol Clube, que pede à CBF a criação de uma Série E, que daria mais empregos a jogadores pelo Brasil, a entidade pode aumentar o número de vagas na Série D, sem criar nenhuma outra série. Nesse caso, todos os estados brasileiros seriam beneficiados e seriam chamados pelo ranking nacional. Em Alagoas, a vaga seria do CSA, que é o melhor colocado junto à entidade.

Não garante nadaEm entrevista à imprensa no dia do jogo Santa Rita e Potiguar, pela Copa do Brasil, em Boca da Mata, o presidente da FAF e prefeito da cidade, Gustavo Feijó, disse que não tem nada garantido em relação ao CSA na Série D. Segundo ele, a desistência do Baraúnas, de Mossoró/RN, de participar da Série D, não garante a vaga para o CSA. Foi curto e grosso: “quem resolve isso é a CBF”.

Santa RitaO time do Santa Rita está fazendo a sua parte na Copa do Brasil. Depois de ser, apenas, intermediário no Campeonato Alagoano, a equipe já eliminou o Guarani/SP na primeira fase e, agora, derrotou o Potiguar/RN, por 2 a 0, no primeiro jogo realizado em Boca da Mata, nesta segunda fase. Na partida da volta, em Mossoró, o time pode até perder por uma diferença de um gol que garante nova classificação. Essa é a campanha no comando do treinador Eduardo Neto, que, ainda, tirou o time do rebaixamento no alagoano.

EleiçãoA diretoria do CSA decidiu que a eleição para escolha de seu novo presidente será dia 06 de maio. Sem nenhuma competição para disputar no restante do ano, é possível que não apareça ninguém. Quem assumir agora vai ser presi-dente de nada, pois o clube está sem competições. Diante disso, Lumário Rodrigues pode ser eleito, ele que já responde desde a renúncia de Jurandir Torres.

Marcelo AlvesRepórter

Re s p o n s á v e l pelo primeiro título do ASA

de Campeão Alagoano em 2000, quando atuava como jogador, marcando o único gol da final contra o CSA, no está-dio Rei Pelé, o agora técnico Jaelson Marcelino já está outra vez fazendo história em sua nova carreira no futebol. Ele,

que já é uma realidade como treinador, é o único técnico sobrevivente de toda a compe-tição. Nesta quarta-feira, dia 30, às 20h, no Rei Pelé, o comandante do Hulk vai para a partida decisiva da final do Estadual contra o CRB, clube que o projetou como atleta.

Conquistando a taça ou não, Jaelson Marcelino já garantiu o Hulk na Série D do Brasileiro deste ano e nas copas do Brasil e do Nordeste

de 2015. Antes do jogo decisivo,

a reportagem de O DIA ALAGOAS entrevistou o trei-nador, que disse que quase desistiu da profissão.

Jaelson Marcelino faz história como treinador

EX-JOGADOR chegou à sua 1ª decisão estreando como técnico de futebol

l Marcos Barbosa não esquece o que fez com o CSA e ainda tirou onda depois da vitória contra o São Paulo. Ele disse: o pai vingou o filho. Pode...;l Será que depois da participação do Santa Rita na Copa do Brasil, o Corinthians Alagoano vai ficar em Boca da Mata?;l O técnico Oliveira Canindé tem 12 jogos, 12 vitórias, no comando do América/RN. Por isso, o choro do CSA aumentou depois dos trei-nadores que passaram no clube;l Vai aumentar o número de viagens das rádios para os jogos da Série C. Agora é: quem for podre que se quebre. Mas tem equipe que vai gastar o que não tem.

ALFINETADAS...

ServiçoCoruripeEstádio Gerson Amaral Rua Floriano Peixoto, s/n, CoruripeFone: [email protected]

O treinador do Coruripe, Jaelson Marcelino, defende que o espírito do futebol alagoano é de sobrevivência

ÚNICO SOBREVIVENTEHá cinco meses no cargo de treinador

do Coruripe, Jaelson Marcelino assumiu a função em dezembro de 2013. Antes, foi auxiliar-técnico de Celso Teixeira. Hoje, é o único técnico sobrevivente da compe-tição.

BARATO E GUERREIROComo assumiu o Coruripe no período

da pré-temporada, praticamente montou o elenco. “O grupo é formada por atletas que jogaram comigo, quando ainda era atleta, como Paulino, Etino e Nildo. O time custa R$ 65 mil. “Nosso time não é caro, mas é de guer-reiros. É assando e comendo”.

MANEIRA DE TRABALHAR“Brinco no momento propício, mas

quando é necessário, dou bronca ‘pesada’”. Jaelson Marcelino disse que utiliza a meto-dologia parecida com a do técnico Celso Teixeira. “Tudo é baseado nos ensinamentos de Celso Teixeira, uma vez que iniciei sendo seu auxiliar-técnico”.

FRAQUEJOUAté chegar à final, nem tudo foram

flores. Jaelson Marcelino contou que entre-gou o comando-técnico do Coruripe duas vezes: nas derrotas sofridas em casa para o ASA por 2 a 0 e para o CSE por 1 a 0. “Duvi-dei de mim. Duvidei da minha capacidade. Mas graças a Deus voltei atrás porque há um propósito”.

SEGREDO DO ESTADUAL“Se algum clube for utilizar somente a

técnica, vai ser atropelado. O espírito do fute-bol alagoano é de sobrevivência. São apenas cinco meses para garantir calendário [exceto ASA e CRB, que estão na Série C]”, disse. Além disso, Jaleson Contou que o técnico precisa ter o grupo “nas mãos”.

SÉRIE DJaelson Marcelino confirmou que o Coru-

ripe irá disputar a Série D e que ele e a dire-toria já conversaram sobre a contratação de novos jogadores para reforçar o elenco para a competição nacional. “Conversamos sobre reforços, mas o foco ainda é o Estadual”.

CELSO TEIXEIRAPara Jaelson Marcelino, o técnico Celso

Teixeira é tido como seu mentor. O treinador do Hulk afirma que aprendeu e ensina tudo que assimilou de Teixeira. “Celso Teixeira é um ótimo treinador e também uma boa pessoa. Apesar de seu temperamento quando está no comando de um clube, ele é uma pessoa muito boa e humana”.

SONHOCasado, pai de três filhos e avô de uma

menina, aos 39 anos, sendo 21 dedicados ao futebol como jogador, Jaelson Marcelino disse que, como técnico, já teve a honra de enfrentar seus ex-clubes, como CRB, CSA e ASA e agora sonha em ter a oportunidade de comandá-los.

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Foi quase!E quando a coluna já se preparava para tecer elogios ao principal programa policial de Alagoas, o Fique Alerta, TV Pajuçara (Canal 11), o apresenta-dor Gernand Lopes fez questão de destacar o motivo da nossa desapro-vação a atrações do gênero na tevê. O motivo das congratulações seria a intervenção de aproximadamente 15 minutos contra a violência no trânsito, quando o jornalista exibiu e comentou um vídeo que circulou durante a última semana na internet, onde um moto-queiro quebrou todos os vidros de um táxi, depois de uma briga de trânsito. Mas eis que, no final do seu discurso anti-violência, o apresentador não aguentou: “se fosse comigo, tacava uma tora de madeira e quebrava o cara”, disparou Gernand Lopes.

Achou pouco...Achando pouco o comentár io aloprado do começo da semana, o apresentador do Fique Alerta ainda fez questão de comentar, no fim dela, uma rebelião de menores infratores com um discurso torto onde não se responsabiliza o Estado, mas sim os marginalizados por ele. Estes não foram discursos isolados, foi só ligar a TV por alguns instantes para regis-

trar os comentários.

No SBTDe férias, o apresentador da TV Alagoas (Canal 5), Sikêra Júnior, aproveitou para conhecer os estúdios do SBT localizados em São Paulo. Durante a visita dele, a emissora apro-veitou para compartilhar com seus telespectadores, através do Facebook, os encontros do profissional com os

artistas da tevê de Silvio Santos.

Promoção nas rádiosO Pajuçara Sistema de Comunicação (PSCOM), através das rádios Pajuçara FM Maceió e Arapiraca, vai sortear mais de seis mil álbuns da Copa do Mundo Fifa 2014, além de distribuir milhares de figurinhas de jogares das seleções. As emissoras devem inten-sificar a sua programação esportiva e,

para interagir com o seu público, fará uso desta e de outras promoções.

De cara novaQuem está de novo formato é o portal de notícias Repórter Alagoas. Com os espaços mais organizados, separados por editorias, o novo layout garante uma navegação mais dinâmica aos leitores. Apostando principalmente em notícias relacionadas à política e coti-

diano, o site coordenado por Odilon Rios promete aparecer ainda mais durante as eleições 2014.

20 anos de PlantãoNa próxima quinta-feira (1º), a princi-pal atração da TV Alagoas completa 20 anos. Para comemorar a data, a emis-sora levará ao ar uma edição especial de aniversário do Plantão Alagoas. Além de matérias especiais, o pátio externo da tevê receberá a comuni-dade, que poderá usufruir de serviços de saúde (caminhão da mulher com apoio da prefeitura), cortes de cabelo (SENAC), aplicação de flúor (SESI), emissão de documentos, entre outros. Será que, com a data comemorativa, a direção do canal repensará o formato do programa? Tá precisando!

TELEVISÃO14 O DIA ALAGOAS l 27 de abril a 3 de maio I 2014

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Márcio Anastácio - [email protected] da MíDIA

RESUMO DAS NOVELAS - OS RESUMOS DOS CAPÍTULOS ESTÃO SUJEITOS A MUDANÇAS EM FUNÇÃO DA EDIÇÃO DAS NOVELAS.

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

MA

LHA

ÇÃ

OG

lobo

Anita tenta disfarçar para Pedro sua apreensão com a viagem de Ben e Sofia. Serguei fala com Flaviana e se distrai no salão. Caetano pensa em pedir ajuda a Luciana para convencer Vera a assinar seus documentos. Mica-ela diz a Martin que não levou a sério o noivado dos dois, e ele se ofende. Anita afirma a Júlia que se vingará de Antônio. Anita convence Antônio a apresentá-la a seu suposto pai. Vanessa e Meg proí-bem Serguei de se distrair com Flaviana no celular durante o trabalho.

Sidney tenta resistir, mas acaba acei-tando conversar com Sofia. Raissa se decepciona com o resultado negativo do teste de gravidez, e Guilherme percebe. Caetano/Veloso consegue enganar Luciana e armar para que Vera assine os documentos com a ajuda da irmã. Guilherme incentiva João Luiz a apoiar Raissa. Martin afirma a Omar que trará dinheiro para o Embaixada. Anita consegue entrar no apartamento de Palhares. Isaac convida Martin para visitar uma sinagoga.

Anita não consegue falar com Vera e Ronaldo. Micaela confidencia a Vera que quer virar católica para se casar na igreja com Martin, mas teme a reação de seu pai. Depois de dormir com Sidney, Sofia se vinga e avisa a ele que vai para os Estados Unidos com Ben. Norma procura por Raissa. Flaviana se sente carente e liga para todos os seus amigos. Caetano/Veloso se insinua para Bernardete. Raissa e Virgílio fazem Junior retornar à sala de aula, e Norma observa a coordenadora.

Antônio, Anita e Palhares seguem em direção ao banco. Zelândia faz exigên-cias para Caetano em nome do filho dos dois. Norma conta que passou o dia avaliando o comportamento de Raissa. Ben e Sofia se despedem de todos, e ele sente falta de Anita. Abelardo sente ciúmes de Bernardete com Caetano/Veloso. Sidney presenteia Sofia com flores e bombons. Micaela encontra livros sobre o judaísmo nos pertences de Martin. Flaviana e Serguei tentam disfarçar a saudade.

Palhares arremessa Anita ao chão, e Antônio não gosta. Anita tenta alcançar seu celular. O voo de Ben e Sofia atrasa. Sofia pensa em Sidney, e Ben, em Anita. Anita afirma para Antônio que não deixará o banco com ele. Martin prova para Kellen que a comida judaica pode ser um bom negócio, e Isaac admira o rapaz. Antônio ameaça explodir a bomba, e Anita conse-gue enviar uma mensagem com uma foto sua para Ben. Ben e Sofia conseguem avisar a Vera sobre o paradeiro de Anita e desembarcam do voo.

Não há exibição.

ALÉ

M D

O H

OR

IZO

NTE

Glo

bo

Inês conta que Heloísa, Thomaz e Jorge alugaram um helicóptero e foram para Comunidade e todos se desesperam. William e Marlon se reve-zam diante do comunicador esperando por contato de Lili. Lili, Tereza e Paulinha começam a pensar no plano contra LC. Guto diz que está preparando equipa-mento para provocar uma pane nas comunicações da Comunidade. Tereza diz a Paulinha que pretende passar LC e depois Lili na máquina da felicidade. Lili conta o plano de Tereza para LC.

LC decide mandar Tereza para a máquina, mas sem a fórmula estabi-lizadora. Kléber pede perdão a Bere-nice por tudo o que fez. Lili faz contato com os amigos e diz que Tereza será enviada para Tapiré depois que passar pela máquina. Todos ficam preocupa-dos com o sumiço de Heloísa, Thomaz e Jorge. Kléber agradece a força que tem recebido de Keila e Fátima. Romildo pergunta se Selma quer ser sua rainha e ela aceita. Priscila diz a Marcelo que já se sente grávida.

A emissora não disponibilizou o resumo do capítulo.

A emissora não disponibilizou o resumo do capítulo.

A emissora não disponibilizou o resumo do capítulo.

A emissora não disponibilizou o resumo do capítulo.

ME

U P

ED

ACIN

HO

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CH

ÃOG

lobo

Serelepe conta a Pituca que conse-guiu fugir do orfanato e ela esconde o menino debaixo de sua cama, sem que Catarina desconfie. Epaminondas diz a Catarina e Pituca que, se Serelepe aparecer em sua casa, o mandará para o reformatório em São Paulo. Padre Santo conta para Epaminondas que ajudará Renato a construir um pronto--socorro na Vila e o coronel o critica. Juliana tenta convencer Gina a usar maquiagem, mas ela não gosta da iniciativa da professora.

Mãe Benta percebe que Zelão tem vergonha de ir à escola. Pituca confessa para Catarina que Serelepe estava escondido em sua casa. Juliana avisa a Gina que Dona Tê permitiu que ela dormisse no quarto da jovem, até que o prefeito construa um banheiro na escola. Epaminondas avisa a Juliana que Catarina foi até Antas comprar material escolar para seus alunos adul-tos. Ferdinando comenta com Pedro Falcão sobre o encantamento que sente por Juliana.

Izidoro conta para Epaminondas que Serelepe está na casa de Mãe Benta. Epaminondas avisa a Catarina que mandará Mãe Benta e Zelão para fora de sua fazenda, em defesa de Pituca. Pedro Falcão elogia o trabalho de Ferdinando feito nas suas terras para Giácomo. Epaminondas dispensa Zelão e diz a ele que quer a casa de volta. Giácomo aconselha Zelão a procurar alguém que lhe oriente sobre seus direitos em relação à casa.

Amância diz a Epaminondas que Cata-rina se recusa a dormir no quarto com ele. Ferdinando avisa a Pedro Falcão que não permitirá que Epaminondas expulse Mãe Benta e Zelão de casa. Dona Tê fica admirada ao ouvir Gina dizer que está começando a gostar do jeito de Ferdinando. Rosinha comenta com Amância que Mãe Benta acha que Zelão está furioso com Rodapé. Rodapé propõe à professora que ela confesse para Zelão que gosta dele.

Ferdinando explica a Pedro que, a pedido de Juliana, gostaria de comprar um vestido para Gina para que as pessoas percebam sua beleza. Juliana escreve uma carta e pede a Rodapé que a entregue a Zelão. Juliana pede a Ferdinando que leia para Zelão a carta que escreveu para ele. Ferdinando convida Gina para passear em Antas, mas ela recusa o convite e ele então convida Juliana. Zelão aceita que Ferdi-nando leia a carta que Juliana escreveu para ele.

Zelão fica comovido com as palavras de Juliana. Pedro Falcão fica bravo com Giácomo ao ouvir do comerciante que todos sabem que Gina não gosta de homem. Ferdinando diz a Juliana que Zelão está muito apaixonado por ela. Gina diz a Juliana que Ferdinando está apaixonado por ela. Pedro pede a Gina que vá com Ferdinando e Juliana para Antas. Pedro Falcão avisa a Padre Santo que Gina e Juliana vão à missa que ele celebrará na Vila.

EM

FA

MÍL

IAG

lobo

Juliana fica tensa quando Helena sugere que talvez ela esteja grávida de Jairo. Clara mostra para a família fotos da viagem de Chica e Ricardo à Itália. Luiza ouve os amigos comentando que Verônica se separou de Laerte. Chega a noite de inauguração do Galpão Cultural. Laerte fica incomodado ao ver Verônica brilhando no recital ao lado de um violinista famoso e charmoso. Felipe chega ao galpão acompanhado de Silvia. Verônica e Luiza travam um embate na frente de Laerte.

Helena abre a porta e tem uma conversa ríspida com Laerte. Cadu fica incomodado ao ver Ivan com Marina e pede que Clara mostre à fotógrafa a aliança nova. Dulce diz a Helena que André tem certeza de que Luiza está apaixonada por outro homem. Jairo encontra Nando no elevador e o provoca. Shirley diz a Virgílio que lhe dará um cavalo de presente. Gorete conta para Helena que várias vezes ouviu discussões entre Jairo e Juliana. Barbara não conse-gue tirar os olhos de André, e Shirley diz a Rafaela que está preocupada com a filha.

Para ajudar Bárbara, Shirley chama André para um banho de piscina em sua casa. Benjamin diz a Virgílio que está pensando em se mudar para a casa de repouso. Juliana se olha no espelho tentando adivinhar como ficará sua imagem depois que a barriga começar a crescer. Clara dá total apoio a Cadu, preocupada com seu possível transplante de coração. Diogo diz a Marina que ficará hospedado em um hotel, mas promete encontrar a filha no dia seguinte.

Marina se preocupa com sua situação financeira. Nando pensa em como fazer para separar Juliana de Jairo. Ivan fica feliz ao ver Clara e Cadu se tratando carinhosamente de novo. Luiza e Laerte trocam olhares no Galpão Cultural. Shirley diz a Rafaela que um dia Bárbara vai agradecê-la por tentar ajudá-la a conquistar André. Helena diz a Virgílio que gostaria de fazer com ele uma viagem para o exterior. Ele sugere Goiânia, deixando-a desanimada.

Silvia fica preocupada com os novos exames de Cadu e já começa a pensar seriamente no transplante. Verônica fica animada ao ver tantos alunos querendo se matricular nos cursos oferecidos pelo Galpão Cultural. Selma e Viriato saem para passear juntos e relembram momentos de quando todos moravam em Goiânia. Luiza e Helena discutem fortemente por causa de Laerte. Juliana se irrita com os modos de Jairo à mesa. André consegue mais algumas pistas sobre sua mãe biológica.

A conversa entre Marina e Diogo sobre a situação financeira do estúdio é tensa, deixando Vanessa preocupada com o futuro do trabalho. Helena reclama de Luiza para Virgílio, deixando o marido exasperado. Verônica tenta causar ciúme em Laerte, mas não tem sucesso. André demonstra carinho por Bárbara, mas logo ela fica chateada ao perceber que ele a considera uma boa amiga. Shirley provoca Helena, fazendo comentários sobre Laerte e Luiza.

CONFIRAO programa Vida de Artista da TVE Alagoas (Canal 3) exibiu, na última sexta-feira (25), uma entrevista pra lá de especial com o cantor Cham-binho do Acordeon, que interpretou Luiz Gonzaga no filme “Gonzaga de Pai para Filho” e esteve recen-temente de passagem por Maceió para mostrar seu trabalho.

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Por conta da demanda cada vez maior de comércio online, entrou em vigor em março de 2013 o decreto 1962/13, para adequar o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) ao comércio eletrônico. Esse decreto tem sido chamado de ‘lei do comércio eletrônico’ ou ‘lei do e-commerce’. Entre outras definições, esse decreto exige que as lojas virtuais colo-quem à disposição do consu-midor informações claras a respeito do produto, do serviço e também do fornecedor do produto.

De acordo com a advogada Rivângela Gomes, um dos pontos mais importantes do decreto é a exigência de que seja respeitado o direito de arre-pendimento do cliente. “Nas transações virtuais, o consu-midor não tem contato direto com o produto, que pode não corresponder às expectativas ou atender adequadamente às necessidades do consumidor”, afirma.

Para evitar fraudes, no decreto também consta que o atendimento ao consumidor deve ser facilitado através da disponibilização para o cliente de telefone, e-mail de contato, CPF/CNPJ e endereço físico da empresa. “Como as transações são feitas eletronicamente, a loja deve manter à disposição do consumidor um serviço adequado e eficaz de aten-dimento, em meio também eletrônico, que possibilite ao consumidor a resolução de demandas referentes à infor-mação, dúvida, reclamação, suspensão ou cancelamento da compra”, ressalta Rivân-gela. E.L.

15O DIA ALAGOAS l 27 de abril a 3 de maio I 2014

TECNOLOGIA redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

AppPedro [email protected]

E-commerce

Com a finalidade de se aproximar de seus consumidores, vários sites e lojas online vêm criando aplicativos não só para vender, como também para

interagir mais com seu público. Por exemplo: a Farm, além de seu aplicativo com conteúdo de loja, criou, recentemente,um aplicativo especialmente para sua rádio, famosa entre os consumidores da marca; e a Magazine Luiza tem o “Clube da Lu”, onde oferece descontos de até 70% no estilo dos sites de compras coletivas.

RennerA Renner criou um aplicativo para facilitar o acesso e deixar seus clientes por dentro de todos os conteúdos exclusivos do blog Estilo Renner e das redes sociais da marca. São promoções, tendências, lançamentos das últimas coleções e muito mais, além de um provador virtual para escolher e testar as combinações de looks e estilos. O usuário pode navegar entre as várias funcionalidades do app, como o provador virtual, onde pode escolher, organizar e decidir looks; localização de lojas; conteúdos e novidades do blog da marca; e acesso rápido e fácil para deixar o usuário por dentro de tudo o que acontece nas redes sociais. O aplicativo está disponível para plataformas Android, iOS e Windows Phone.

Enjoei O Enjoei é um blog que ficou famoso por comercializar roupas e acessórios usados, por preços bem mais em conta do que os cobrados pelas lojas e sites mais tradicionais. O aplicativo serve tanto para quem “enjoou” como para quem está procurando uma nova fonte de compras. A interface é simples e intuitiva e não há muito o que fazer. Apenas comprar ou vender. O app está disponível apenas para iOS.

FarmO app permite acesso aos lookbooks da marca, vídeos institucionais, downloads e localizador de loja mais próxima, além de permitir que o usuário veja as peças que “curtiu” no site. Atualmente, o app está disponível apenas para plataforma iOS.A loja Farm lançou também, recentemente, um app que permite que o usuário escute à mesma rádio que toca no site e em suas lojas. O aplicativo é dividido em playlists para que o usuário escolha a que mais combina com o seu dia no momento da utilização. O app está disponível para as plataformas Android e iOS.

Magazine LuizaO Clube da Lu é um clube de descontos do Magazine Luiza, onde você encon-tra ofertas diferenciadas e produtos com até 70% de desconto. O usuário do aplicativo tem benefícios exclusivos em seu smartphone ou tablet: saber quais produtos estão em oferta em primeira mão, através de notificações do aplicativo; configurar para comprar os produtos com rapidez em apenas 1 clique, de forma prática e segura;visualizar os produtos de forma facilitada: Imagens, Detalhes, Reviews, Ficha-técnica, etc; e acompanhar e visualizar seus pedidos direto do aplicativo.

E-commerce é aposta para atrair público

COMÉRCIO pela internet é sucesso por custar pouco e atingir muitos

Eduardo LeiteRepórter

Antes es tra-n h a d o p o r muitos, o ato

de fazer compras pela internet tem ganhado cada vez mais adeptos. Com a inclusão digi-tal, o chamado ‘e-commerce’ (comércio via internet) vem desbravando fronteiras e atin-

gindo diversos públicos de várias classes sociais, fazendo com que cada vez mais se compre e se venda pela rede.

Para se adaptar a esta tendência mercadológica, várias lojas físicas, hoje, possuem um serviço de vendas via internet – algu-mas passando a existir apenas na rede. Além disso, vários empresários estão apostando

no ramo e abrindo lojas exclu-sivamente online.

O comércio via internet demanda menos gastos pela empresa com funcionários, aluguel de espaço físico e o que ele acarreta – energia elétrica, água, condomínio –, entre outros; além de atingir a um público bem mais vasto e diversificado do que a loja física.

Divu

lgaç

ão

ServiçoLov DesignRua José Pontes Magalhães, nº 70, Edf. Espanha, sala 401.http://www.lovdesign.com.br/http://www.facebook.com/lovde-sign.com.brInstagram: @lovdesign(82) 3317-2041

Lei do e-commerce protege consumidores virtuais de fraudes

Loja virtual aposta em design como diferencialPara fazer sua marca apare-

cer, vale apostar em produtos diferentes, sites com design diferenciado, atendimento personalizado e muitos outros. De olho neste mercado tão promissor, a dupla de publi-citários Carina Oiticica e Bruno Wanderley criaram, em setembro de 2012, a marca Lov Design, cujo diferencial é o primor pelo design e pela beleza de seus produtos. A loja vende roupas femininas, pratos e moleskines (caderne-tas sem pauta) com designs exclusivos criados pela agência Yellowkite, que também é dos dois sócios.

“A ideia da Lov é imprimir um pouco da marca de ilustra-ções da Yellow. As peças são sempre criadas com artes exclu-sivas que fazem referência ao que está na moda. Começamos com as camisetas femininas, depois fizemos os pratos com desenhos e os moleskines. As novidades são as roupas dri-fit e as calças e os shorts estampa-dos”, afirma Carina.

Sobre a escolha pela plata-forma online para comercia-lizar seus produtos, Carina afirma que a escolha se deu, primeiramente, pelo baixo custo, mas que o alcance de público também influenciou.

“O brasileiro está cada vez mais familiarizado com o e-commerce porque seu funcionamento já é assegurado por lei. Assim, o baixo custo de se abrir uma loja virtual e a possibilidade de atingir o país inteiro foram decisivos para nós. Sei que ainda temos um caminho a ser seguido pela frente, mas, para se ter uma ideia, neste pouco tempo de marca, já temos uma grande aceitação e clientes fiéis não só em Maceió, como no país inteiro”, afirma.

Para adquirir os produtos da marca, o consumidor deve acessar o site http://www.lovdesign.com.br/. Para aque-les que ainda preferem o comér-cio cara a cara, a Lov possui um “showroom” físico em sua sede no JTR, na Jatiúca. E.L.

Produtos da Lov Design apostam em design diferenciado para atrair público

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PUBLICIDADE16 O DIA ALAGOAS l 27 de abril a 3 de maio I 2014

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