O despertar da porca -2003-2004- 2ª Edição

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Páscoa 2004 Em tempo de guerra, esperança de paz O D E S P E R T A R D A P O R C A Carnaval 2004 No passado dia 20 de Fevereiro, as ruas de Murça encheram-se de vida com o desfile de Carnaval. Com a presença dos Jardins de Infância e Escolas do Agrupamento Vertical de Murça, Escola Profissional e Santa Casa da Misericórdia de Murça, viveu-se um momento marcado pela cor, animação, alegria e, também, crítica social. As mensagens, os slo- gans, na sua maioria subordinados à temática da “segurança e ambien- te”, avivaram consciências e esta- mos convictos de que despertaram comportamentos caracterizados pelo civismo e responsabilidade social. Nesta acção ficou bem patente o envolvimento das crianças, alunos (as), educadoras, professores(as), auxiliares de acção educativa, ani- madoras sócio-culturais e encarre- gados de educação. Com a ajuda de todos foi possível desenvolver uma actividade que foi presenciada por centenas de pessoas com evidente agrado e interesse, o que nos deixa orgulhosos e com motivos redobra- dos para continuar com uma iniciati- va que é já uma tradição concelhia. A satisfação, os sorrisos e os olhares felizes das crianças e alunos (as) são uma recompensa justa e desejável para nós e uma garantia para, no próximo ano, o desfile de Carnaval sair para a rua, com ou sem atraso. ÍNDICE Carnaval 1, 5, 6, 7 Protege o Ambiente 2 Património Cultural 3, 4 Desporto Escolar 8, 9, 17 Projecto Comenius 11 Concurso SMS 18 Segurança Rodoviária 20 EDIÇÃO 2 ABRIL 2004 1 € O Jornal “O Despertar da Por- ca” deseja a todos os colaborado- res, leitores e comunidade edu- cativa em geral uma Páscoa cheia de Luz.

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Páscoa 2004

Em tempo de guerra,

esperança de paz

O DESPERTAR DA PORCA

Carnaval 2004

No passado dia 20 de Fevereiro, as ruas de Murça encheram-se de vida com o desfile de Carnaval. Com a presença dos Jardins de Infância e Escolas do Agrupamento Vertical de Murça, Escola Profissional e Santa Casa da Misericórdia de Murça, viveu-se um momento marcado pela cor, animação, alegria e, também, crítica social. As mensagens, os slo-gans, na sua maioria subordinados à temática da “segurança e ambien-te”, avivaram consciências e esta-mos convictos de que despertaram comportamentos caracterizados pelo civismo e responsabilidade social.

Nesta acção ficou bem patente o envolvimento das crianças, alunos (as), educadoras, professores(as), auxiliares de acção educativa, ani-madoras sócio-culturais e encarre-gados de educação. Com a ajuda de todos foi possível desenvolver uma actividade que foi presenciada por centenas de pessoas com evidente agrado e interesse, o que nos deixa orgulhosos e com motivos redobra-dos para continuar com uma iniciati-va que é já uma tradição concelhia.

A satisfação, os sorrisos e os olhares felizes das crianças e alunos (as) são uma recompensa justa e desejável para nós e uma garantia para, no próximo ano, o desfile de Carnaval sair para a rua, com ou sem atraso.

ÍNDICECarnaval 1, 5, 6, 7

Protege o Ambiente 2

Património Cultural 3, 4

Desporto Escolar 8, 9, 17

Projecto Comenius 11

Concurso SMS 18

Segurança Rodoviária 20

EDIÇÃO 2

ABRIL 2004

1 €

O Jornal “O Despertar da Por-ca” deseja a todos os colaborado-res, leitores e comunidade edu-cativa em geral uma Páscoa cheia de Luz.

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O DESPERTAR DA PORCA EDIÇÃO 2 - ABRIL 2004

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EditorialPara alguns é doloroso. Para outros, trata-se de

um exercício criativo, capaz de contribuir para o enriquecimento cultural e espiritual. Escrever para o outro, tem, também, esta virtualidade, e qualquer que seja a natureza e o registo da mensagem, visa sempre a comunicação de alguma coisa, de uma ideia, de um projecto, de uma crítica, ou até de um sentimento ou de um desejo. Vem isto a propósito dos diversos contributos que, de uma forma geral, estão reproduzidos neste número 2 do Despertar da Porca, que maioritariamente realça acontecimentos desenvolvidos ao longo do 2º período lectivo no Agrupamento Vertical de Murça.

Embora cada uma das partes deste número possa ser valorada e sobretudo considerada com apreço e reconhecimento, devido ao investimento efectuado pelos dedicados intervenientes, prefiro ver no seu todo a essência do colectivo. De facto, a ênfase colo-cada ao nível das temáticas da segurança, da saúde e do ambiente, sempre na perspectiva de contribuir para a formação de cidadãos responsáveis, livres e autónomos, é transversal em qualquer um dos graus e níveis de ensino do nosso Agrupamento. Que delí-cia observar as crianças do Jardim de Infância a tra-balhar competências no âmbito da segurança rodo-viária! Que prazer verificar que os nossos alunos do 1º ciclo trabalham no âmbito da segurança alimen-tar, da saúde e dos marcos histórico-culturais que dominam o nosso ambiente! Que satisfação constatar que algumas daquelas temáticas são também traba-lhadas pelos alunos que frequentam os restantes anos de escolaridade e, como corolário de todo o trabalho, tudo é divulgado à comunidade local no tradicional desfile de Carnaval! Esta expressão do colectivo resulta, não apenas da apropriação de uma intencionalidade assumida pelos diversos interve-nientes, mas, também, da sua entrega e dedicação.

Para além do elo de ligação entre o grupo, o jor-nal escolar funciona também como instrumento pri-vilegiado de comunicação para com a comunidade local. Neste contexto, a família ou o cidadão anóni-mo tomam conhecimento das diversas acções em curso, como as visitas de estudo e as actividades do desporto escolar, e dos diversos projectos e produ-ções que pontuam no jornal.

Se comunicar faz parte de nós, é de elementar justiça reconhecer, através da escrita, o empenho colocado, pelos respectivos autores, em cada uma das produções; o contributo dado pelos docentes que estimulam as crianças e os alunos deste Agrupa-mento; o papel irrepreensível da equipa que tem a seu cargo a redacção e a composição do nosso jor-nal. A todos, bem hajam.

O Presidente da CEIAlbertino Lousa

PROTEGE O AMBIENTE

Chega de poluição!Esta escola é de todosTemos que a ter limpa!Se queres mesmo ser alguém,Tens que a respeitar também.

Suponhamos que estás a comer o “pão”E o guardanapo caiu ao chão,Deves apanhá-loCom muita educação,Para não causar poluição.

A escola é nossa amigaE todos a devemos amar,É onde aprendemos coisas novas,Para mais tarde relembrar.Por isso, não a devemos sujar!Vamos todos reciclar!!...Mas para isso,Devemos deitarO lixo no respectivo lugar!

Mónica Flávia Ferreira Merêncio6º A

Cartaz elaborado pelos alunos Cátia, Goreti e Tiago6º A

Cartaz elaborado pelos alunos Eduardo, Ana e Atílio6º A

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Património Cultural

" Cada roca com seu fuso, cada terra com seu uso", tal como diz este provérbio cada terra (aldeia) tem seus usos, cos-tumes e tradições.

Assim, este projecto surge na sequência do Projecto Educativo implantado no Agru-pamento Vertical de Escolas de Murça, deno-minado: “Conhecer para se Relacionar”.

Sendo esta região rica em histórias, len-das, tradições, costumes e monumentos, como: relógios de sol, igrejas, capelas, almi-nhas, cruzeiros, brasões, pedras com cruzes, fontes de mergulho, castros, mamoas, vias e pontes romanas… Pretendemos com este trabalho, reavivar a memória dos mais velhos, fazendo-os colaborar de forma parti-

cipativa e activa na recuperação do património local e despertarmos os mais novos, para a riqueza do mesmo, levando-os a descobrir que a vida da localidade no presente é uma consequência do passado e a verificar, “com saudade e orgulho a vantagem do que é nosso”.

Este projecto tem como finalidade a alteração de comportamentos face ao desaparecimento de algumas culturas e tradições.

Para que este projecto se desenvolva, vamos recolher quadras, lendas, provérbios e cantilenas, valorizar as nossas tradições e registar as culturas existentes, como a matança do porco, a vinha, a azeitona, o forno e a confecção do pão, o trabalho do linho, a castanha…

É necessário ter consciência de que é urgente proteger e defender o Nosso Património Cultural.Este projecto terá como meta final a edição de uma revista, apoiada pela Câmara Municipal de Murça, com todos os

trabalhos recolhidos ao longo do ano.

Artes Decorativas Milenares

A necessidade de novas competências e conhecimentos básicos reflecte-se necessariamente no sistema de ensino que terá de enfrentar o desafio de prepa-rar jovens com grande capacidade de adaptação e flexibilidade, dotando-os da autonomia que lhes permita enfrentar os desafios inerentes ao seu pleno cresci-mento, desenvolvimento e sensibilidade.

A presença da Arte no meio escolar é cada vez mais forte, uma vez que ela está cada vez mais enraizada na nossa sociedade. O seu potencial (expressivo e criativo) e a sua facilidade de ligação ao mundo extra escolar – e, por tanto, à vida -, são factores importantíssimos para justificar a sua presença nos currículos escolares. É comum observar nos manuais escolares, das mais variadas discipli-nas, a presença de reprodução de obras de arte. Por que razão elas aí estarão? Que relações terão elas com as matérias abordadas? Simples questão decorati-va?

Parece-nos que não. A Arte sempre privilegiou a multidisciplinaridade. Ela reflecte o pensamento de todos os sectores de actividade: desde as Ciências à Filosofia. A Arte tem as suas portas abertas para o mundo.

Neste sentido, a sua presença na escola parece-nos absolutamente imprescin-dível. No entanto e devido à situação actual que vive a nossa escola, que papel poderá ter a Arte na educação dos alunos?

Consciente da necessidade de dotar os alunos de formação indispensável para promover a educação de valores através de práticas artísticas, apresenta-se, assim, a Área de Projecto, neste ano lectivo, subordinada ao tema: “Artes Decorativas Milenares”, com o objectivo de se apostar em metodologias acti-vas que privilegiem a aprendizagem e a utilização de materiais e equipamentos adequados à aula interactiva.

A Área de Projecto tem uma natureza teórico-prática e tem como objectivo global promover conhecimentos das várias técnicas e características dos materiais utilizados.

No âmbito deste Projecto, vamos trabalhar as seguintes técnicas: técnica do Window Color, Macramé, Guardanapo ou Decoupage, Pintura no Tecido, elaboração de velas.

Este projecto culminará com uma exposição e feira, no mês de Maio, na semana do Município.

Alunos do Núcleo de Docentes da Montanha

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Uma viagem ao passadoPelo grupo de trabalho, Maria João Paulo

(Vice-presidente da CEI )

Quem não se lembra da saca ao tiracolo, onde se enfiava a

lousa negra encaixada em ripas já pregadas, dos pedaços de ponteiro e de um livro de capas gastas, carrega-do da ideologia, muitas vezes já dei-xado pelos irmãos mais velhos?

Quem não recorda as idas para a escola, onde se iam chamando os companheiros, e em grande correria se combinavam as últimas brincadei-ras, a realizar até à chegada da pro-fessora?

Geralmente, a escola pintada de branco, em lugar alto, era vedada por um muro em pedra. Dentro dos muros desenhavam-se os canteiros de for-mas quase geométricas, os quais eram tratados pelas mãos frágeis dos alunos. Uma grande porta em arco, estava colocada no cimo das escadas onde se faziam, não raras vezes, os

deveres que as brincadeiras deixa-vam esquecer. À entrada, um largo átrio, frio e cheio de cabides, servia para trocar os casacos já puídos pelas batas brancas, vulgarmente sujas, nos inesquecíveis recreios. As largas janelas enchiam de luz a grande sala de aula, de paredes brancas e de um soalho longo e esfregado. Nas pare-des ficavam pendurados os mapas, já envelhecidos pelos tempos, onde se debitavam os rios, serras, caminhos de ferro e outros assuntos que preen-chiam as “lições de cor”. Por cima do quadro negro, bem ao centro ficava o crucifixo, ladeado por duas imponen-tes fotografias, como que a inspirar uma autoridade suprema. O estrado e a secretária da professora estavam em degrau superior. As carteiras per-feitamente alinhadas e viradas para a professora iam acomodando dois a dois todos os alunos que preenchiam completamente a sala. Num canto, ao

fundo da sala, um pequeno armário de madeira guardava alguns mate-riais, como a balança, caixa métrica...

Estas são, quiçá, as imagens que muitos de nós guardamos na memória mas que a pouco e pouco se vão des-vanecendo à medida que se vai des-cortinando uma nova realidade. Neste pressuposto, sonhamos com a criação de um espaço, onde caiba e se abri-gue toda a anterior realidade, onde se testemunhem as memórias de outrora.

Neste sentido, apelamos ao vosso envolvimento, na procura e/ou doa-ção de equipamentos, materiais, livros e outros objectos que simboli-zem e representem a escola de outros tempos, preservando, assim, as mar-cas do passado, para que as gerações vindouras compreendam e perspecti-vem um futuro cada vez mais risonho.

Capela da Misericórdia de Murça

A Capela da Misericórdia é um monumento muito antigo, que foi construído na altura do estilo barroco.

Esta capela ergue-se no lugar da antiga Igreja da Sr.ª da Conceição, onde, no nicho da capela, se encontra a sua ima-gem.

Cada peça desta capela tem um significado, uma história: na epístola podemos ler em inscrição latina: "QUAM TERRIBILIS EST LOCUS EST: HIC EST DOMUS DEI ET PORTA COELI", que traduzido para português significa: "Como é terrível este lugar: esta é a casa de Deus e a porta do céu”.

Eles, os latinos, dizem que a porta é a entrada do céu. Esta afirmação baseia-se num Deus do panteão romano que era representado com duas faces voltadas em sentido contrário; é a divindade guardiã das portas, pois que toda a porta, olha para dois lados.

Nela existem também a sala do despacho, que era onde os irmãos se reuniam, e o andar superior, onde toda a largura da capela é ocupada por um vão central ladeado por dois nichos rectangulares.

Como a porta, a sala de despacho e o andar de cima, há mais peças e compartimentos que têm grandes histórias, e é por isso que dizemos que é tão rica esta capela.

Quem passa por aqui, quer descobrir a sua his-tória.

Em Murça de Trás-os-Montes,Todos os monumentos têm graça,

Tem a Capela da MisericórdiaAdmirada por quem passa!

Joana Inês Alves SilvaJoana Fernandes Ribeiro

Alunas do 6º B

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Visita de estudo à empresa Mirapapel

No dia 1 de Março, o Departamento de Ciências Naturais e Físico – Químicas proporcionou-nos um dia diferente, uma visita de estudo à empresa Mirapapel – Centro de triagem de resíduos sólidos de Mirandela. Às 8:30 horas dirigimo-nos para o autocarro, tendo a viagem demorado 20 minutos.

Ao chegarmos à empresa, fomos divididos em grupos de 10 alunos, e encaminhados para um local onde se deitavam os resíduos vindos dos ecopontos. Por coincidência, neste dia, a empresa procedia à triagem do papel. Estes resíduos eram deitados num tapete rolante, sendo os materiais separados manualmente por categorias. Observámos que o papel

de folhas era deitado num compartimento, o papel de jornais noutro , o papel de revista noutro e assim sucessivamente para os restantes “papéis”. Depois de separados, os diversos “papéis” eram enfardados tam-bém por categorias, chegando os fardos a pesar 1 tonelada.

Na empresa pudemos observar outros materiais separados, nomeadamente pneus, plásticos e metais.

Estes materiais são depois encaminhados para outras empresas para, aí, serem reciclados.

A visita a esta fábrica ajudou-nos a compreender a importância de protegermos o meio Ambiente e a necessidade de separarmos os diversos materiais para depois os podermos reutilizar. A chamada política dos 3R´s ( Reduzir, Reciclar e Reutilizar).

Obrigado ao Departamento e aos professores acompanhantes

A turma do 7º C

E os cogumelos continuam a dar-nos que pensar...

O nosso projecto de Carnaval nasceu do trabalho feito no 1º período.Nunca mais nos esquecemos que não é o que nos parece bonito que nos sabe melhor e que tanto na alimentação como

em tudo há regras.Por isso, temos de aprender a ver que há alimentos que são melhores para a nossa saúde e outros que são perigosos.

Foi isto que quisemos dizer às pessoas.Gostei:de vestir a roupa de cogumelo, de desfilar e de levar o cartaz (Vitor Hugo)Segurar no cartaz, tirar fotografias e pintar o rosto (João)de tirar fotografias e usar a roupa de “amarela” (Helena)de segurar o cartaz, de ver os colegas de Martim e Mon-febres disfarçados de cogumelos e os de Porrais de bombeiros (Ricardo)de participar no cortejo e de ver alguns familiares (Valéria)de ir em conjunto com os meninos de Martim e Monfe-bres disfarçada de cogumelo; de ver a minha mãe, avó e outros familiares e amigos; do lanche; de ver as fanta-sias de todos os meninos; de ouvir as pessoas falar dos cogumelos venenosos e comestíveis (Liliana)

Não gostei:Tocar com o chapéu no menino da frente e de esperar pelo início do desfile (Vítor Hugo)Que um carro à nossa frente tocasse música muito alta (João)Do chapéu estar quase a sair (Helena)Que batessem no meu chapéu (Ricardo)Que a música do altifalante tocasse muito alto à nossa frente e não nos deixasse cantar a nossa canção (Liliana)O José Pedro não gostou de pintar a cara, mas gostou de andar no parque e desfilar vestido de cogumelo (colegas).

EB1 de Sobredo

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Carnaval

O desfile de Carnaval realizou-se no dia 20 de Fevereiro, em Murça, e foi um dia muito alegre. Deslocámo-nos de camioneta, com todos os colegas das escolas que fazem parte do Núcleo da Montanha e também

os meninos do Jardim Infantil de Jou, em direcção a Murça. A viagem foi muito divertida. Quando chegámos, fomos vestir as nossas fardas. Elas eram lindas e vistosas. Eram feitas de balões roxos e amarelos,

a formar cachos de uvas, com uma parra na cabeça. Também tínhamos um cartaz, com a seguinte mensagem: “Tradição manter mas,… SAÚDE precaver”, subordinado ao tema do desfile que era: “Educação para a Saúde, Ambiente e Seguran-ça”. Depois de vestidos e enfeitados, juntámo-nos aos restantes, do desfile, e lá fomos.

Toda a gente gostou do nosso disfarce. No final, lanchámos e voltámos de novo de camioneta. Foi um dia bem passado.

Alunos do Núcleo da Montanha

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Disfarce de Carnaval

Se neste Carnaval me pudesse disfarçar, gostaria de ser Deus, com umas barbas até ao pescoço e com uma túni-ca a roçar pelo chão. Ninguém me reconheceria apesar de todos me olharem com curiosidade.

Espalharia com a minha pureza, simplicidade e huma-nidade, comida e esperança aos mais necessitados. Acaba-va com a guerra, a droga, a fome e tudo o que atormenta o

ser humano. Tudo isto aconteceria num primeiro gesto mágico, ao lançar confetis coloridos pela vila da Reca (porca).

Se eu fosse Deus ...Neste dia tão especial,

Tanta coisa seria diferente!A terra era um paraíso, Igual para toda a gente!

Proposta de Disfarce para o Carnaval 2004Pirata e Ciganinha

MATERIAL

Cartolina branca Papel espelho azulão, branco, laranja, preto, verde, rosa cla-ro, vermelho, turquesaPapel crepom verde e pretoLuminite douradoCola plásticaElástico finoLápisTesouraPapel carbonoCaneta hidrográfica pretaAgrafador

Marlene Batista Enes, nº11, 9º C Susana Patrícia Esteves Alves, nº14, 9º C

Anthony Milton, 9ºC

Jardim de Infânciade Porrais

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PASSEIO PELA VIA ROMANA DE MURÇA

Os Romanos atraídos pelas inúmeras riquezas naturais da Península Ibérica, nomeadamente a exploração mineira (ouro, prata e estanho entre outros), iniciaram em finais do séc. III a.C. a sua ocupação progres-siva que perduraria até ao séc. V.

Na verdade são inúmeros os vestígios deixados pela presença e civi-lização romana no actual território português, de que o concelho de Mur-ça não foi excepção.

O Clube do Espaço e do Tempo foi conhecer um desses testemunhos e percorreu o Circuito Patrimonial Pedestre com mais de dois mil anos de história.

Só quem percorre estes caminhos, alternando desgastadas lajes de granito com troços de terra batida, tem a noção do empenho e do esforço necessários à sua construção e manutenção. Daí que seja importante per-corrê-los para que se lhes saiba dar o devido valor e importância.

Ao longo do percurso observámos uma excelente paisagem natural que vale a pena conhecer para ADMIRAR E GUARDAR NA MEMÓRIA!

CLUBE DO ESPAÇO E DO TEMPO

PONTOS DE VISTA

Quando eu for grande quero ter um filho, um não! Mais, ainda não sei quantos... bem, alguns. Eu sei que isto de ter filhos não é capricho, nem se pode decidir de ânimo leve, é muito complicado! Senão vejamos: ter um filho implica ter condições e estabilidade na vida, não só condições financeiras, mas também condições a nível emocional. Um filho não é qualquer coisa, nem um joguete nas nossas mãos. Um filho pressupõe amor, muito, muito amor! E não só, é necessário dar tudo, pois ele é a nossa vida e o nosso prolongamento no futuro.

Por tudo isto e mais, os meus filhos não poderão ser nunca fruto de uma irresponsabilidade ou de um acaso. Eles merecem muito mais do que isso. Terão que saber que foram desejados e que são amados desde sempre, só assim é que eu consigo conceber a ideia de ter um filho.

Recuso terminantemente a ideia de, como mulher, ser um joguete nas mãos de qualquer justiça ou religião que me queiram subjugar na minha liberdade de escolha.

Uma mulher frustrada, humilhada, obrigada a produzir um filho que não desejou nem aceitou, não sente responsabilidade na sua criação e educação, dando origem às mais variadas situações de repúdio e…repugnância.

Que tristeza, saber que não se foi desejado. Talvez seja eu uma delas.Eu sou a favor da interrupção da gravidez até às doze semanas de

gestação, e:Quem puder que atire a primeira pedra.

Esmeralda Alves

NÃO AO TABAGISMO

Eu não quero fumar, mas não quero mesmo.

Não porque me proíbem, não. Pois o proibido é o mais apetecido.

Não porque o tabaco mata, não. Pois para morrer basta estar vivo.

Não porque o cigarro provoca várias doenças, não. Pois o tabaco por si só não provoca doença alguma, e qualquer pes-soa está sujeita a variadíssimas doenças, mesmo sem qualquer contacto com o tabaco, balelas é o que é.

Também não é pelo seu custo elevado, não. Pois os fumadores que deixaram de fumar dizem que não o fizeram por isso.

Mas eu não quero fumar, não senhor.Eu quero ser livre, sim livre de qual-

quer dependência física ou psicológica, quero preservar-me integralmente ao longo da minha vida, orgulhar-me mais tarde e não lamentar-me.

Quero voar, correr, saltar… ser feliz.

Zaida Alves 11º B, Nº 8

Curso de Formação de Árbitros/Juízes Escolares

Tal como vem sendo hábito nos últi-mos anos, com a participação dos grupos/ equipas de Futsal do Desporto Escolar, o Núcleo do Desporto Escolar da Escola EB2,3 e Secundária de Murça promoveu mais um Curso de Formação de Árbitros/ Juízes Escolares para as respectivas com-petições ao longo deste ano lectivo e outras actividades do género, a realizar a nível de escola.

Esta actividade realizou-se ao longo do 1º período, com a duração de seis horas e envolvendo 12 alunos .

No final do curso ficaram aptos onze alunos que concluíram com avaliação positiva os parâmetros teóricos e práticos propostos. Os alunos foram: João Mar-ques, Tiago Aires, José João Carvalho, Célio Gomes, Paulo Silva, Armindo San-tos, Luís Sousa, Jorge Lousa, Hélder Bor-ges, João Fernandes, Wilson Lucas.

Estes alunos encontram-se, actualmen-te, a exercer funções de Árbitros/ Juízes nos quadros competitivos de Futsal onde a nossa escola participa (Iniciados Mascu-linos, Juvenis Masculinos e Juvenis Femi-ninos). Alguns deles são felicitados pelo seu bom desempenho por parte de algu-mas escolas.

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Corta-Mato Escolar Distrital

Realizou-se, no dia 2 de Março de 2004, o Corta-Mato Escolar Distrital, na cidade de Chaves (no forte de S. Neutel), organizado pelo Centro da Área Educativa de Vila Real, no âmbito do Desporto Escolar. Este evento contou com a participação de aproximadamente de 1000 alunos, de todas as escolas do Distrito. A Escola EB2,3 e Secundária de Murça fez-se representar por uma comitiva de 34 alunos, em vários escalões e de ambos os sexos. Esta comitiva foi composta por alunos apurados no corta mato escolar, que se realizou no dia 22 de Janeiro, na nossa escola.

Apesar da nossa escola não ter obtido lugares no pódio, quer a nível indi-vidual quer a nível colectivo, é de enaltecer todo o empenho dos alunos na representação deste estabe-lecimento de ensino. Deixan-do, ainda, transparecer que existem alunos com excelen-tes potencialidades, quer a médio quer a longo prazo, que poderão vir a ser gran-des atletas nesta especialida-de do Atletismo. Assim, para todos estes alunos que parti-ciparam neste evento, um agradecimento especial de toda a nossa escola.

Torneio de Basquetebol Sunny D 3x3

Realizou-se, no dia 17 de Dezembro de 2003, na Escola EB2,3 e Secundária de Murça, mais um torneio anual de Bas-quetebol 3x3 Sunny D, a nível de escola, organizado pela Subestrutura de Educação Física. Esta actividade caracteriza-se pela capacidade de potencializar o desenvolvimento físico e motor, de promover os valores da cidadania e de contribuir para o desenvolvimento da auto-estima e da socialização.

O Sunny D 3x3, na escola, constitui um atractivo jogo de equipa baseado na aprendizagem e na prática do Basquete-bol, e é uma das modalidades que evidenciam maior cresci-mento e popularidade em todo o mundo. Este tipo de activi-dades pretende fomentar a prática do Basquetebol e ao mes-mo tempo proporcionar mais uma oportunidade de desenvol-vimento integral e harmonioso das crianças e jovens.

A actividade consistiu em jogos de 3 contra 3 em metade do campo de Basquetebol, onde as equipas foram distribuídas por quatro escalões etários (infantis, iniciados, juvenis, junio-res) de ambos os sexos. Os jogos tiveram a duração de doze minutos de tempo corrido e em sistema eliminatório.

A actividade decorreu da parte da manhã com a participa-ção de uma equipa de infantis femininos, quatro de infantis masculinos, duas de iniciados masculinos, duas de juvenis femininos, quatro juvenis masculinos e duas de juniores mas-culinos, perfazendo um total de quinze equipas, contando com a participação de sessenta alunos, dando lugar à realização de dezassete jogos no total.

Os vencedores de cada escalão/ sexo irão representar a escola numa segunda fase, a realizar posteriormente em local/ escola a designar.

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Consciências Adormecidas

Actualmente é muito comum ouvir-se nas ruas, nas escolas e até nas nossas casas que o ambiente está poluído. No entanto, estas palavras são proferidas com pouca consciência da gravidade deste problema, uma vez que as pessoas con-tinuam a cometer os mesmos erros sem nada fazerem para evitar os maus vícios. Continuamos a ver o lixo espalhado pelo chão das ruas, pessoas que não fazem a separação dos lixos, falta de ecopontos para que o lixo depois possa ser recicla-do, incêndios sem motivo aparente, esgotos que desaguam nos rios, águas poluídas, fumos das chaminés das fábricas que deviam ser filtrados, carros que circulam nas estradas que deitam fumos e cheiros nauseabundos, entre outras coisas que se podiam evitar e que nos estão a provocar doenças e a matar lentamente.

Fala-se tanto em protecção do ambiente, mas parece que não é suficiente para despertar as consciências adormecidas de todos aqueles que teimam em destruir a natureza, que é tão rica, que nos sustenta e da qual dependemos para a nos-sa sobrevivência!

Alunos dos Ensino Recorrente – 3º Ciclo

Autos-de-Fé: o que são?

O auto-de-fé era o final dos processos de inquisição.Era uma forma de dar solenidade à leitura das sentenças

desses processos. Geralmente para se realizar um auto-de-fé reunia-se um grande número de pessoas numa praça principal de uma povoação ou até numa igreja. Estavam presentes nesta cerimónia a presidência das autoridades eclesiásticas e civis e , por vezes, os próprios reis.

Os auto-de-fé começavam com a apresentação dos réus que faziam o juramento de fidelidade à fé católica; a seguir um orador importante fazia um discurso sobre a fé católica e o mal das heresias, referindo os erros dos réus. Por fim, fazia-se a leitura pública das sentenças dos réus que esta-vam presentes.

Depois da leitura das sentenças, a assembleia desfazia-se. Se havia alguma sentença que era para cumprir pelo poder secular, era executada imediatamente, ainda que fosse em outro lugar distinto.

Estes acontecimentos tinham como objectivo castigar as heresias e os crimes públicos e de alguma forma preten-diam que eles, no futuro, não fossem cometidos, devido à crueldade dos castigos que eram decretados nos autos-de-fé.

Por vezes, nos autos-de-fé, eram castigadas pessoas inocentes, que eram acusadas pelos próprios familiares.

Trabalho elaborado em História e Geografia de Portugal

Carlos Manuel Martins – 6º C

Páscoa: Libertação do HomemPadre Sérgio

A Páscoa é a festa mais antiga que os cristãos cele-bram. Ela não começou com Jesus Cristo, já era

celebrada pelo povo de Israel ao longo do Antigo Testa-mento.

Um dos grandes acontecimentos, que o povo judeu nunca esqueceu de agradecer ao seu Deus, foi o da liber-tação do Egipto. Àquele povo, que durante muitos anos ali tinha sido escravo, Deus promete uma terra onde correrá “leite e mel”, ou seja, uma terra que será sua e onde have-rá felicidade. O Povo de Deus, primeiro guiado por Moisés e depois por Josué e após muitas aventuras vividas no deserto, chega a Israel. Na Páscoa, os judeus celebravam esta libertação que Deus fizera em favor do seu povo. Cada família ia ao templo, imolava um cordeiro e parte da sua carne era oferecida a Deus, a outra era trazida para casa e comida na ceia pascal. Nesta ceia reunia-se a famí-lia, onde o mais novo ia interrogando o mais velho acerca daquela festa. Comia-se carne de cordeiro, já que Deus recomendara a Moisés que cada família matasse um cor-deiro e o comesse a toda a pressa antes de partir do Egip-to; ervas amargas para lembrar os tempos difíceis vividos na escravidão; e pão ázimo, ou seja, sem fermento. O pão que não tem fermento não tem nada de velho é totalmente novo. Para os judeus significava que a partir do momento em que o povo foi libertado do Egipto começou um tempo

totalmente novo.Jesus durante muitos anos, como bom judeu, terá cele-

brado assim a Páscoa. Mas no último ano da sua vida, entre nós, celebrou-a com os seus discípulos usando o pão e o vinho. Na Última Ceia ele próprio se ofereceu como cor-deiro e no pão e no vinho da eucaristia, quis ficar para sempre connosco. Jesus naquela refeição, que era a pri-meira eucaristia, antecipa a sua morte e a sua ressurreição, entrega toda a sua vida e todo o seu ser para a libertação definitiva de todos os homens. Agora não se trata de uma libertação simplesmente política, económica ou social, mas da libertação do homem todo. Trata-se da libertação da morte onde quem canta vitória é a vida. Os cristãos ao celebrarem a Páscoa não estão simplesmente a invocar um acontecimento de há dois mil anos, mas sabem que Jesus Cristo continua hoje a entregar-se por todos os homens, a morrer e a ressuscitar de novo. Ele veio e vem libertar todo o homem e o homem todo.

Torna-se urgente que a Páscoa seja vivida, por cada um de nós, como um acontecimento libertador. Há Páscoa quando nos libertamos da ignorância, dos vícios, da opres-são, de todas as formas de morte. Temos de levar a ressur-reição a muitas partes da nossa vida, da nossa sociedade e do nosso mundo.

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O DESPERTAR DA PORCA EDIÇÃO 2 - ABRIL 2004

Projecto Comenius

Conforme a calendarização prevista, realizou-se entre os dias 15 e 19 do mês de Janeiro, em Palma de Maiorca, o segundo encontro entre as escolas parceiras do Projecto Comenius..

A escola anfitriã, Collegi Públic, Gabriel Vallseca, recebeu os representantes da Escola E.B. 2,3 S de Murça, as docen-tes Maria do Céu Calvão e Dina Gomes, da escola siciliana de Grote e da escola inglesa, Ipsley C.E. Midle School.

Esta reunião entre profissionais do ensino dos diferentes países, apesar da diversidade linguística, da distância geo-gráfica, da especificidade cultural de cada um, pôde relevar preocupações e desejos comuns em torno do ensino das crianças e jovens. Permitiu ainda aos participantes continuar a abordar experiências de ensino, organização e gestão,

desenvolvidas nas respectivas escolas, con-tribuindo também para o enriquecimento de perspectivas e concepções de ensino, assim como a compreensão de outras realidades educativas europeias.Ao longo das sessões de trabalho programa-das, foi feito o ponto da situação da imple-mentação do projecto e elaborou-se o pro-jecto conjunto de candidatura para o próxi-mo ano lectivo que terá como tema “ A Vida Familiar/Modos de Vida”. Este funcionará como uma matriz a partir da qual cada escola construirá um modelo adequado à sua medi-da, atendendo à história, cultura e sociedade locais.Houve oportunidade de apreciar de perto o modo de funcionamento e a dinâmica da escola maiorquina que integra crianças da Educação Infantil, dos 3 aos 5 anos e da Edu-cação Primária, dos 6 aos 12 anos, através de

visitas a todos os espaços educativos. O contacto estabelecido com os alunos e os professores no decorrer das aulas e actividades que presenciamos foi muito aberto e agradável.

Sobressaiu a multiculturalidade étnica deste estabelecimento de ensino, pois integra um grande número de crianças africanas, sul americanas, árabes e de outras proveniências geográficas.

Foi ainda possível visitar uma outra escola de maiores dimensões, Collegi Sant Pere, frequentada por crianças e jovens desde o infantário até ao ensino secundário e constatada outra realidade pedagógica pois assistiu-se ao decorrer de várias aulas.

A recepção e o apoio prestado ao longo do período de permanência naquela ilha do Mediterrâneo, foi extremamente simpática e calorosa e envolveu não só os docentes e funcionários da escola mas também alguns dos seus familiares que foram fazendo a imprescindível orientação gastronómica, social e cultural em diferentes momentos, quer na cidade de Palma, que estava em festa pois comemorava o S. Sebastião, quer em pequenas localidades dos arredores como Valde-mossa, Pollenca e Alcuidia.

As docentes Maria do Céu Calvão e Dina Gomes

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Visita de Estudo ao Museu Romântico e Biblioteca Municipal Almeida Garrett

No dia 9 de Janeiro do ano de 2004, nós, alunos da turma C do 11º ano; juntamente com as duas restantes turmas do Agrupamento de Humanidades, fomos até à cidade do Porto visitar o museu Romântico e a bibliote-

ca municipal.Visto que

na disciplina de Português iríamos abor-dar uma parte da obra de Almeida Gar-rett e falar, portanto, do Romantismo, nada melhor

do que retroceder no tempo e visitar o museu românti-co, onde nos foram passados alguns slides sobre essa mesma época e também nos foi contada a história do museu. Todos gostámos muito. O museu era muito boni-to e interessou-nos bastante. Logo de seguida, já um pouco atrasados, dirigimo-nos à Biblioteca Municipal Almeida Garrett que se situa relativamente perto do museu; por isso fomos a pé. Logo que chegámos, ficá-mos fascinados com a metodologia utilizada. É uma biblioteca moderna, onde existem computadores para ajudar na pesquisa de livros, indicando-nos onde estes se encontram. Lá pode-mos ouvir música à nossa escolha através de discmans que nos são emprestados; podemos visualizar filmes sem sermos incomodados e sem incomodar as outras pessoas. Podemos processar trabalhos nos computadores que estão disponíveis também com Inter-net. Existe também uma secção com revistas e jornais diários para quem quiser ler. As crianças também têm o seu espaço. Pois é, existe uma parte também com livros, filmes e jogos infantis. Isto tudo funciona através de um cartão pessoal onde cada pessoa tem direito à sua hora nos computadores. É nesta Biblioteca que mui-tas vezes são apresentados livros de grandes autores e também realizados eventos importantes no seu auditó-rio. Ficámos muito impressionados e satisfeitos, e saí-mos com o desejo de futuramente lá voltar para poder-mos ficar mais tempo, talvez, quem sabe, quando fre-quentarmos o ensino superior.

Almoçámos e, logo de seguida, regressámos a Mur-ça.

O balanço foi bastante positivo e temos consciência que esta visita aumentou o nosso conhecimento. Por isso…. Vamos fazer mais visitas de estudo!

Concurso de mensagens de Natal 2003

As seleccionadas

Todas as turmas, através do Director de Turma, partici-param no concurso de Mensagens de Natal 2003.

Os representantes dos alunos de cada turma procede-ram à leitura das respectivas mensagens de Natal na festa de encerramento do período.

O grupo coordenador, em conformidade com as orien-tações definidas, entendeu seleccionar, por cada grau de ensino, as mensagens do 5º A, 9º B e 12º B.

“Queridos colegas,Já pensaram que no dia de Natal há muitas pessoas que

não têm nada do que nós temos? Natal é amor, paz, ale-gria, ter a família unida, não esquecer Jesus, nem as pes-soas que necessitam de ajuda. Então vamos todos esten-der uma mão amiga, limpar as lágrimas dos rostos sofridos e adoçar os corações dos Homens, dando-lhes pelo menos a nossa amizade.”

5º A

“É Natal, é NatalDia de paz e amorVamos todos dar alegriaSeja lá a quem for.

Natal, festa da família,da paz e reconciliaçãoVamos todos dar as mãosE no outro ver o nosso irmão.”

9º B

“Numa sociedade em que o bem-estar e o individualis-mo prevalecem, há que contrariar essa tendência crescen-te e defender outros valores, tais como: solidariedade, espírito de partilha, entre outros...!

Desejamos a toda a comunidade escolar um bom Natal e um próspero Ano Novo.”

12º B

O Grupo Coordenador

Je t’aime

Je t’aime...... Parce qu’il n’y a que toi qui me fais croire que la vie

est quelque chose de merveilleux.… Parce qu’il n’y a que toi qui rends mes jours splendi-

des.… Parce que t’es la raison de ma vie.… Parce qu’il n’y a que toi qui se promène dans ma

pensée.Bref, je t’aime non seulement pour toi, mais aussi pour

ce que je suis quand je suis avec toi!

Rui - 12º A - nº20

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A exposição subordinada ao tema “Relembrar a História: O Genocídio”, realizada pela turma do

9ºD, irá estar patente ao público no início do terceiro período, na minha opinião, o evento será um marco impor-tante na vida escolar dos alunos envolvidos na actividade.

Deste modo, não posso deixar de aproveitar a oportu-nidade para estimular estes e outros alunos para que, no futuro, continuem a interessar-se por temas que tenham por princípio alertar para realidades passadas e presen-tes, com o objectivo máximo da dignificação da consciên-cia colectiva dos cidadãos.

A História não pode, em nome da objectividade (nunca conseguida), classi-ficar em bons ou maus os regimes políticos envolvi-dos em conflitos, como os do caso da 2ª Guerra Mun-dial. Essa é a minha preo-cupação quando temas como este são aflorados no contexto da sala de aula. Até porque, é preciso não esquecer que o Estado Nazi convinha politicamen-te aos países aliados, não só pelas questões impostas em Versalhes, das quais a França e os E.U.A. eram os que mais beneficiavam, mas também por ser um Estado tampão aos ventos comu-nistas vindos de Leste.

Não obstante, falar de doutrina racial fascista com todas as suas consequências é uma questão completamente dife-rente. O processo de extermínio levado a cabo pelos ale-mães foi, tal como afirmou Haffner (médico americano pre-sente em Nuremberga)... algo de calmo, de reflectido, de longa e metodicamente estudado... Auschwitz põe de forma angustiante o problema do homem.

Auschwitz foi o principal campo de extermínio da máquina racial, fria e brutal utilizada pelos nazis para pôr em prática “A solução final para o problema judaico”, com uma média de 12 mil gaseamentos e cremações diá-rias. Era realmente algo de impressionante e incompreen-sível dentro dos padrões civilizacionais modernos onde a nossa consciência jamais atingirá.

Em atitude de completo desespero, Primo Levi (escritor italiano e sobrevivente de Auschwitz) afirmou um dia, que, Se Auschwitz existiu, Deus não existe!

Infelizmente, falar de nazismo, não é necessariamen-te falar de passado.

Se em 1945 o regime político que arrastou a Europa para a guerra e, consequentemente, para a sua destruição, chegou ao fim, não ignoremos que muita dessa mentalida-de bélica e racista perdurou até à actualidade. Falo não só dos métodos usados pelo nacional-socialismo, mas tam-bém das suas crenças de superioridade e ódio racial.

Nesta perspectiva, a Europa de hoje nunca esteve tão próxima da dos anos trinta.

Basta olhar à nossa volta para perceber que isto é intei-ramente verdade.

Desde a recente questão da província russa da Tchet-chénia, às atrocidades impostas pela Turquia e Iraque ao povo Curdo, recordemos o massacre de Halajba em 1988 em que 5 mil curdos foram exterminados por Saddan Hus-sein com armas químicas compradas ironicamente aos E.U.A., até à Guerra na ex-Jugoslávia, Kosovo, etc, é um rol de questões que mais parece não ter fim.

Não estou a falar de questões de menor importância, mas sim, de autênticos mas-sacres que conduziram a limpezas étnicas, muitas vezes com uma passividade quase criminosa por parte das nações ditas civilizadas.

A xenofobia serve na maior parte das vezes de alicerce a demagógicos partidos, que transpiram uma evidente pseudo-democracia, e que arrastam grupos de cidadãos, como poderá ser o caso tão conhecido da Áustria, com o Partido Liberal Austríaco de Haider a conseguir obter em Outubro de 1999 cerca de 27% dos votos ou mais recentemente à assus-

tadora subida eleitoral do Partido Liberal Democrático na Rússia, em Dezembro de 2003.

Tudo isto foi apanágio de regimes totalitários dos anos trinta, assim como daqueles que ainda hoje não conhecem a História ou simplesmente pretendem ignorar o passado.

Fazendo um balanço global da actividade, quero mais uma vez afirmar a necessidade de reflectir sobre estes assuntos, sobretudo dentro dos meios escolares, para que, os homens e mulheres de amanhã tenham um crescimento alicerçado na tolerância e no respeito pelos direitos huma-nos.

Perante os novos ventos do passado, a Escola não pode ficar indiferente à actual realidade, silenciosa e desgastan-te, como uma anestesia doce e surda, que nos conduz a um beco sem saída.

Por outro lado, espero que este trabalho responda a outra questão tão premente nos dias de hoje, que é a que diz respeito à utilidade do ensino da História. Vivemos numa época em que só tem valor aquilo que pode ser con-sumido imediatamente e com uma utilidade prática no pre-sente. Contudo, esquecemo-nos do que mais importante há na nossa existência. Como disse recentemente J. Moita Flores, quando se referia ao sentido da vida... provavel-mente o que todos nós temos de mais valioso é a nossa memória afectiva do passado.

Para terminar, continuo a acreditar na escola como espaço privilegiado de formação intelectual, e não apenas como labirinto multidisciplinar, vazio de conteúdos.

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Relembrar a História: O GenocídioProfessor Nuno Simões

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EB1 de Candedo

EB1 de Martim

EB1 de Candedo

EB1 de Martim

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A nossa caminhada

No âmbito do Plano Anual de Actividades do Projecto Educativo do Agrupa-mento Vertical de Escolas de Murça, para este ano lectivo e também subordinado ao nosso Projecto Curricular de turma, nós, os alunos das escolas do Núcleo da Montanha (E.B.M e 1º C.E.B. de Cimo de vila nº1, Aboleira, Toubres, Serapicos, Valongo de Milhais, Ribeirinha e Carvas), realizámos uma caminhada, no dia 5 de Março.

Esta teve como objectivo um contacto directo com o meio envolvente, na pro-cura de uma aprendizagem que se deseja em permanente contacto com a realidade física e social, bem como o incremento do intercâmbio de vivências e conhecimen-tos.

O percurso foi o seguinte: Escola, Castelo, (Mamoas), Castelo (aldeia), Castelo (Fragas), Cimo de Vila (aldeia), Cimo de Vila (Fonte), Cimo de Vila (capela), Frei-ria (igreja), Novainho (aldeia), Banho (Fonte) e escola.

Em primeiro lugar visitaram-se as Mamoas da aldeia do Castelo, onde há mui-tos e muitos anos atrás os mortos eram aí enterrados. As Mamoas foram restauradas recentemente.De seguida visitámos a aldeia do castelo e

sucessivamente as Fragas existentes na mesma zona.No campo histórico – cultural, visitaram-se as ruínas de um antigo castelo e de

uma necrópole, que constituem um importante conjunto arqueológico.A lenda do “tear” conta que numa das fragas, que visitámos junto ao bairro do

Castelo, se ouve o bater de um tear de ouro, na noite de S. João, à meia-noite, como se estivesse a tecer. Diz-se que esse tear pertenceu aos mouros e que ali se encontra encantado.

Depois atravessámos a aldeia de Cimo de Vila. Visitou-se a fonte e a capela desta aldeia. Nesta aldeia realiza-se, anualmente, uma importante festa, no últi-mo fim de semana de Julho, em honra de St.ª Isabel.

Em seguida visitámos a igreja da Freiria (Jou), passámos na aldeia de Novainho e por último visitámos a Fonte de Banho e regressámos à escola.

Todos nós gostámos muito desta caminhada, que foi cerca de 5 km, porque foi muito interessante e motivante e também ficámos a conhecer melhor o meio que nos rodeia.

Alunos do Núcleo da Montanha

Agradecimento especial aos patrocinadores:

Pastelaria Cinderela

Pastelaria Primavera

Casa Lopes e Guerra

Talho Catarino

Apoio da

Câmara Municipal de Murça

VENCEDOR DO CONCURSO“ QUEM É QUEM?”

HIGINO JOSÉ DA CRUZ MACEDO

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Tempos LivrosProfessora Elisabete Moutinho

Só os dedos ágeis de uma criança conseguem a proeza de Cinco Quar-tos de Laranja...

Mas quantas subtilezas mais con-segue uma criança tão ardilosa e perspicaz como a pequena Framboi-se? Imensas... E as mais impensadas para qualquer criança dos nossos dias...

Em França, e durante a Segunda Guerra Mundial, a pequena ‘Boise estabelece uma relação bastante

inusitada com soldados alemães. Que interesse terá esta criança em envolver-se com o inimigo? Que motivos terá para se relacionar com tanta familiaridade com Tomas em particular? Que dividendos conseguirá subtrair dessa ami-zade? Do que será capaz esta criança para manter essa relação? “De tudo” parecerá uma resposta muito pouco escrupulosa, mas na verdade...

‘Boise é a materialização da inconsciência consciente do mundo das crianças. Apesar de ser a mais nova de três irmãos, ‘Boise revela uma determinação surpreendente, quando comparada com Cassis e Reine-Claude, e ao mes-mo tempo é também a mais inconsequente.

Tudo o que ‘Boise pensa, diz e faz tornam-na numa criança de eleição, senão veja-se quem herdou o pequeno caderno de receitas de culinária da mãe... À primeira vis-ta, este caderninho insignificante parecerá a mais pobre das heranças, no entanto será ele o “pomo da discórdia” entre Boise e o irmão e a cunhada. É certo que as razões que os movem pela posse do dito caderninho são bem

diversas, mas esta teimosia de ‘Boise custar-lhe-á o fracas-so do seu restaurante tão acolhedor.

A chantagem é, de facto, a única arma de que o casal dispõe para fazer com que ‘Boise abdique do tal caderni-nho, mas nem isso consegue demovê-la do seu propósito de desvendar as mais íntimas confissões de sua mãe, mais “temperadas” ainda que as próprias receitas...

À medida que, e a muito custo, vai decifrando os carac-teres enigmáticos do caderno, a sua curiosidade vai sendo proporcional ao seu remorso, afinal fora ela quem, em pequena, provocara na mãe as mais insuportáveis dores de cabeça... E isto, no verdadeiro sentido da palavra!

Joanne Harris surpreende-nos, mais uma vez, com os seus relatos “a dois”... E desta vez são, como se percebe, dois tempos que se entrelaçam tão naturalmente como a vide no arame onde se apoia: ‘Boise, no Outono da sua vida, relata episódios fascinantes da sua infância, da época em que ela acreditava que se apanhasse o Velho, um gran-de lúcio, conseguiria que este lhe concretizasse um dese-jo... E afinal, terá ela formulado o desejo? Terá realmente fundamento esta crença da aldeia?

Não se pense, porém, que só de memórias e de passa-do vive este romance encantador, porque depois de ter sido escorraçada da cidade e da sua própria casa, ‘Boise volta, muitos anos mais tarde, quando já ninguém a reco-nhece, excepto...

Referência bibliográfica:HARRIS, Joanne, Cinco Quartos de Laranja, trad. Sara

Santa Clara, 6ª ed., Edições ASA, Lisboa, 2002.

Corta-Mato Escolar - nível escola

Realizou-se no dia 22 de Janeiro de 2004, o Corta-Mato Escolar, a nível de escola, organizado pela Substrutura de Edu-cação Física da Escola EB2,3 e Secundária de Murça. Esta actividade, inserida no plano anual da escola (actividades do Desporto Escolar), teve como objectivos:

- Promover a maior participação dos nossos alunos, qualquer que seja a sua experiência e habilidade, numa especialidade do Atletismo;

- Proporcionar aos alunos uma actividade desenvolvida num ambiente agradá-vel, privilegiando mais o divertimento e o prazer de participar do que o resulta-do, ao ar livre;

- Contribuir para o desenvolvimento integral e harmonioso dos alunos.Este evento teve lugar na pista de Auto Cross de S. Domingos (Murça), local

de eleição para actividades do género, com a participação de 148 alunos do nos-so Agrupamento, distribuídos por 5 escalões/ sexo. As provas realizaram-se por percurso correspondentes a cada escalão etário e sexo.

Os 6 alunos apurados de cada escalão/ sexo, a seguir apresentados, represen-taram a nossa escola numa segunda fase (distrital), no dia 2 de Março a realizar na cidade de Chaves.

Por último, um agradecimento a todos aqueles que tornaram possível esta actividade:- aos alunos participantes;- aos professores da Substrutura;- aos Staff de Apoio (alunos finalistas da Escola Profissional de Murça)- aos Bombeiros Voluntários de Murça- à Câmara Municipal de Murça (pela cedência de transportes e da pista de auto cross)

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Concurso SMS da RTP1

Como grande parte da comunidade educativa tem conhecimento, todas as turmas do 9ºano desta escola participaram num concurso televisivo denominado SMS (Ser mais sabedor).

A partida para Lisboa foi às 4:00 horas da manhã do dia 4 de Março. Felizmente saímos atempadamente, pois a viagem demorou 6 horas, havendo somente uma paragem na estação de serviço da Mealhada.

Chegámos ao estúdio da RTP por volta das 10:00 horas, onde fomos de imediato conduzidos aos camarins.A Susana, uma funcionária, começou por nos dar algumas orientações sobre o espaço, ou seja, para onde e por onde

nos havíamos de dirigir.Entretanto, os membros da equipa foram conduzidos para um compartimento onde já se encontravam os membros da

equipa adversária. Depois de sabermos qual a designação da nossa equipa, A ou B, foram-nos distribuídos uma camisola e um cartão com o nome de cada um.

De seguida, fomos chamados um por um para sermos maquilhados, e posteriormente conduzidos para o estúdio de gravação. O estúdio era mais pequeno que aquilo que parece quando assistimos ao programa pela televisão. Foram-nos dados alguns esclarecimentos sobre as regras do concurso em causa. As claques entraram.

A apresentadora, Serenela Andrade, foi muito simpática connosco e pôs-nos à vontade antes das filmagens começa-rem.

Cinco takes foram filmados (2 de manhã e 3 à tarde).A nossa escola ganhou, tendo, por isso, honrado o seu nome, bem como o dos alunos. Pena foi não termos conseguido

o limite mínimo de pontos para a final.As filmagens irão passar na RTP 1 entre os dias 14 e 18 de Junho.

Os alunos participantes

A participação dos nossos alunos no Concurso SMS da RTP1, que ocorreu no passado dia 4 de Março, constituiu um momento importante na história da nossa escola, pela afirmação positiva pessoal e social que os mesmos fizeram, quer em termos científico-culturais quer em termos humanos.

Mais uma vez se provou que a nossa riqueza cultural, o nosso carácter firme e cristalino e uma personalidade baseada no humanismo e na verdade, são riquezas que devemos assumir e preservar sem complexos e com orgulho acrescido. A chamada interioridade não é, não tem de ser, algo de negativo. Se permite ler, conviver, ou seja, viver com as pessoas e com a natureza, pensar com calma, viver com serenidade e profundidade, é uma vantagem que devemos valorizar.

O Hélder, a Patrícia, a Inês, a Raquel e a Joana, com as características que possuem, as quais louvamos e desejamos potenciar, dignificaram a sua Escola, honraram a sua comunidade educativa, o seu Concelho e representaram estas reali-dades com sabedoria, sensatez e integridade.

As professoras Anabela Coelho, Ana Barreira e Lina Cabral

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Jardim de Infância de Porrais

Jardim de Infância de Noura

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Redacção:Ana Maria TeixeiraPatrícia FontinhaElisabete Moutinho

Composição:João Garcia

Colaboradores:Comunidade Escolar

Impressão:Marsoni

Tiragem:500 exemplares

O DESPERTAR DA PORCA EDIÇÃO 2 - ABRIL 2004

Ficha Técnica

A Segurança Infantil

Dia 15 de Fevereiro, entre as 8h e 45m e as 9h e30mm, junto do Infantário Público, o nosso grupo de Área de Projecto, que está a trabalhar a “Segurança Rodoviária”, realizou uma activi-dade de prevenção, em conjunto com a G.N.R. de Murça.

Essa campanha visava a “Segurança Infantil”Ao longo de algumas aulas investigámos e estudámos este

problema, acabando por ser elaborado um panfleto para distri-buirmos à população.

Os aspectos destacados eram os seguintes:- Como transportar as crianças dentro dos automóveis;- As cadeirinhas adequadas à sua idade e altura;- Até que idade ou altura devem as crianças usar as cadeiri-

nhas;- A velocidade a que os carros devem circular junto das

escolas e infantários;- A saída das crianças dos automóveis.Durante a nossa acção, verificámos que havia pessoas que

desrespeitavam as normas de segurança, umas porque facilita-vam, outras porque nem sequer sabiam que essas normas exis-tiam. Por exemplo: a maioria trazia os seus filhos aos pulos den-tro dos automóveis, sem cadeirinha; outros, embora trouxessem a cadeirinha, não traziam as crianças devidamente presas com o cinto de segurança; apenas uma minoria respeitava as normas de transporte e segurança das crianças.

Fomos, com a ajuda dos agentes da G.N.R., fazendo parar os automobilistas, distribuindo os panfletos, ao mesmo tempo que íamos justificando o motivo da nossa intervenção, naquele local.

Depois disso tudo, fomos ao infantário, com a professora Maria do Céu Calvão, explicar aos meninos o que os panfletos pretendiam transmitir.

O que nos pareceu é que a maioria das pessoas, não dá grande importância às questões da segurança rodoviária, em geral, e de segurança infantil, em particular, o que é muito gra-ve.

A nossa acção foi de alerta, resta agora à G.N.R. actuar de forma eficaz, pois só assim as pessoas vão ter em atenção este problema.

Gostámos de realizar este trabalho porque pensamos estar a contribuir para ajudar a transformar a perigosa aventura da ida das crianças para a escola numa viagem segura.

Os alunos do 6ºC:Bruno Sousa

Armando FernandesCarina Mafalda

Carina Filipa

O DESPERTAR DA PORCA