Redes Sociais e Educação - Um desafio para pais e educadores.
O desafio das redes sociais no ambiente corporativo
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O desafio das redes sociais no ambiente corporativo
Paulo Floriano (texto publicado no site da revista Widei)
Com a popularização das redes sociais no ambiente corporativo e o início de sua implantação de maneira ampla pelas empresas, fica uma dúvida: as redes sociais devem ser ambientes isolados da intranet (fazerem parte de uma seção específica) ou estarem integradas de maneira efetiva aos seus conteúdos e serviços?
Como a implementação das redes sociais no ambiente corporativo ainda é algo muito novo, é natural que as empresas tenham cautela quando planejem seu lançamento. De início, as empresas acabam implementando este tipo de ferramenta no formato de “piloto”, antes de comunicar de maneira ampla.
Contudo, esta é uma tendência interessante e merece uma avaliação bastante atenciosa. A incorporação de ferramentas de redes sociais nas intranets acaba gerando uma mudança de paradigma importante, invertendo a lógica desse tipo de iniciativa: o foco principal da navegação deixa de ser o conteúdo e passa a estar nas pessoas.
Faz sentido, não? A diferença é que, há alguns anos, este conceito era inviabilizado essencialmente por questões técnicas: os impactos em termos de infraestrutura e software eram muito grandes. Hoje em dia, grande parte dos fornecedores de ferramentas de portais possuem pacotes específicos de colaboração, que incluem as redes sociais.
Qual o impacto para nós, arquitetos de informação, que projetamos a experiência do usuário neste tipo de ambiente?
Acho que o principal é que a ideia do “meu espaço de trabalho” está cada vez mais acessível para as empresas. Os conteúdos continuam importantes, mas ganham relevância de acordo com a rede. Algumas ferramentas de portal estão observando esta tendência e oferecem funcionalidades como sensores de presença, que possibilitam rastrear a atividade dos usuários no portal e realizar conexões em tempo real, integrando com e-‐mail, instant messaging, chamadas em vídeo etc. Da
mesma forma, os critérios de relevância dos mecanismos de busca também tendem a incorporar outros fatores, como proximidade do autor na rede de quem está buscando, “carma” virtual dos autores etc.
A ideia é que tudo isto esteja integrado à navegação, e não em um ambiente distinto. Traçando um rápido paralelo, as intranets que são em boa medida como grandes portais de conteúdo, como o Yahoo! e o UOL, tendem a se tornar cada vez mais como o iGoogle.
Quando o usuário acessar a página inicial da intranet, ao invés de banners, destaques de conteúdo e comunicado, ele lerá as atualizações nos seus feeds de conteúdo, acessará os seus serviços e links favoritos e verá o que os membros de sua rede fizeram na intranet, o que eles recomendaram, o que postaram em seus blogs ou microblogs ou até onde estão (no caso de ferramentas georeferenciadas).
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