O dependente quimico 12 08 blog

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Um alerta aos consumidores e aos defensores do álcool O alcoolismo tornou-se um dos mais graves perigos para a socieda- de. Antigamente se afirmava que o ébrio "só" é inimigo de si mesmo; hoje ninguém ignora que o beberrão, sen- do "também" inimigo de si mesmo, é, em primeiro lugar, inimigo dos demais. É inimigo dos seus filhos, a quem transmite taras físicas e morais. Ab- sorvido, o álcool passa para a criança, no momento da concepção, se o pai está bêbado, ou durante a prenhez se a mãe tem por costume beber. Como consequencia, o desenvolvimento do nascituro torna-se mais lento, e os abortos, bem como os casos de bebês nati-mortos e nascidos antes do tem- po, são muito frequentes. Se a criança chega viva ao mundo, corre o perigo de ser um retardado mental, ter cres- cimento vagaroso, ou sofrer de dis- túrbios psicológicos. E esse perigo é muito maior se a mãe continua beben- do durante o período em que o filho depende do leite materno. Em 716 filhos de pais ébrios, Legrain, em sua pesquisa, encontrou 322 degenera- dos, 155 alienados e 131 epiléticos; ao todo 608 infelizes, inutilizados, desgraçados. Que percentual impres- sionante! O ébrio é inimigo da sociedade por- que, sob efeito do álcool, mata volun- tária ou invonlutariamente. Basta di- zer que, sendo estatísticas provenien- tes de fonte idônea - a Organização Mundial de Saúde, órgão da ONU, e a Subcomissão de Alcoolismo anexa à Comissão Nacional de Fiscalização de Entorpecentes do Brasil - o alcoo- lismo produz neste país, anualmente, 2700 mortes, sendo que quase 50 por cento dessa cifra cobre os assassina- dos por ébrios e os atropelados por bêbados no volante; o restante refere- se aos próprios alcoólatras. E não es- queçamos que os viciados no álcool tem sua capacidade de trabalho con- sideravelmente reduzida, o que repre- senta um atentado contra a economia nacional. O alcoolatra é inimigo, também, do Estado, porque, embora assegure ao Governo uma renda aparentemente lisonjeira, acarreta-lhe enormes des- pesas com o obrigatório incremento dos efetivos da polícia, a construção de cárceres e presídios que precisam ser sustentados, a necessidade de maior assistência médica e hospitalar para socorrer as vítimas do alcoolis- mo, que é o maior fornecedor das casas de detenção e dos hospitais.

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Um alerta aos consumidores e aos defensores do álcool

O alcoolismo tornou-se um dos mais graves perigos para a socieda-de. Antigamente se afirmava que o ébrio "só" é inimigo de si mesmo; hoje ninguém ignora que o beberrão, sen-do "também" inimigo de si mesmo, é, em primeiro lugar, inimigo dos demais. É inimigo dos seus filhos, a quem transmite taras físicas e morais. Ab-sorvido, o álcool passa para a criança, no momento da concepção, se o pai está bêbado, ou durante a prenhez se a mãe tem por costume beber. Como consequencia, o desenvolvimento do nascituro torna-se mais lento, e os abortos, bem como os casos de bebês nati-mortos e nascidos antes do tem-po, são muito frequentes. Se a criança chega viva ao mundo, corre o perigo de ser um retardado mental, ter cres-cimento vagaroso, ou sofrer de dis-túrbios psicológicos. E esse perigo é muito maior se a mãe continua beben-do durante o período em que o filho depende do leite materno. Em 716

filhos de pais ébrios, Legrain, em sua pesquisa, encontrou 322 degenera-dos, 155 alienados e 131 epiléticos; ao todo 608 infelizes, inutilizados, desgraçados. Que percentual impres-sionante!

O ébrio é inimigo da sociedade por-que, sob efeito do álcool, mata volun-tária ou invonlutariamente. Basta di-zer que, sendo estatísticas provenien-tes de fonte idônea - a Organização Mundial de Saúde, órgão da ONU, e a Subcomissão de Alcoolismo anexa à Comissão Nacional de Fiscalização de Entorpecentes do Brasil - o alcoo-lismo produz neste país, anualmente, 2700 mortes, sendo que quase 50 por cento dessa cifra cobre os assassina-dos por ébrios e os atropelados por bêbados no volante; o restante refere-se aos próprios alcoólatras. E não es-queçamos que os viciados no álcool tem sua capacidade de trabalho con-sideravelmente reduzida, o que repre-senta um atentado contra a economia nacional.

O alcoolatra é inimigo, também, do

Estado, porque, embora assegure ao Governo uma renda aparentemente lisonjeira, acarreta-lhe enormes des-pesas com o obrigatório incremento dos efetivos da polícia, a construção de cárceres e presídios que precisam ser sustentados, a necessidade de maior assistência médica e hospitalar para socorrer as vítimas do alcoolis-mo, que é o maior fornecedor das casas de detenção e dos hospitais.

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Além de ser o responsável por uma série de problemas sociais e de saúde, o álcool é a causa de cerca de 80 mil mortes por ano no continente americano. E o Brasil ocupa a quinta posição nesse preocupante ranking ligado ao consumo de bebidas, segundo um novo estudo da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados foram publicados nesta semana na edição online da revista científica “Addiction”.

O estudo analisou todas as mortes liga-das ao álcool entre 2007 e 2009 em 16 países da América do Norte e da América Latina. Eles afirmam que o uso da substância provocou uma média anual de 79.456 mortes que poderiam ter sido evitadas se não hou-vesse consumo de álcool.

Na maioria dos países, as doenças hepá-ticas foram a principal causa dessas mortes, seguidas de transtornos neuropsiquiátricos. Segundo os autores, a pesquisa só mostra “a ponta do iceberg de um problema maior”.

As taxas de mortalidade por consumo de álcool variam entre os países: as mais altas são as de El Salvador (uma média de 27,4 em 100 mil mortes por ano), Guatemala (22,3) e Nicarágua (21,3), México (17,8) e, em quinto lugar, do Brasil (12,2 para 100 mil mortes por ano).

Os índices se distanciam dos registrados na Colômbia (1,8), Argentina (4,0), Venezue-la (5,5), Equador (5,9), Costa Rica (5,8), e Canadá (5.7). Em todos os países estuda-dos, 84% dos mortos que tiveram relação com álcool eram homens.

IdadePor idade, as taxas mais altas de mortali-

dade por consumo de álcool foi registrada no

grupo de pessoas entre 50-69 anos na Argentina, Canadá, Costa Rica, Cuba, Para-guai e Estados Unidos. No Brasil, no Equa-dor e na Venezuela, as maiores taxas de mortalidade por álcool foram entre pessoas com idade entre 40 e 49 anos.

Já o México registrou um padrão dife-rente. O risco de morte por ingestão de álcool aumenta ao longo da vida e alcança seu máximo depois dos 70 anos.

Segundo os autores do estudo, as mortes ligadas ao consumo de álcool podem ser pre-

venidas através de políticas e intervenções que reduzem a ingestão de bebidas, incluindo restrições à disponibilidade de produtos, aumento de preços e controle no mercado e na publicidade.

GravidezMulheres jovens que bebem álcool antes

da primeira gravidez correm maior risco de desenvolver câncer de mama, segundo estudo realizado nos Estados Unidos.

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Um muro de metal e uma cerca de arame farpado foram sufi-cientes para impedir que usuários de drogas e mendigos continua-ssem a ocupar parte dos 11 imóveis tombados pelo Patrimônio Histórico na rua Congonhas, entre as ruas Leopoldina e Santo Antônio do Monte, no bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul da capital.

O problema foi denunciado por O TEMPO em reportagem do dia 14 de dezembro. Apesar da retomada da segurança no local, antes alvo constante de assaltos e depredações, o impasse envolvendo a retirada dos comerciantes que ocupam o restante das casas continua, já que a prefeitura mantém a cassação dos alvarás de funcionamento das empresas, feito a pedido dos pro-prietários. Nos terrenos serão erguidas pela Construtora Canopus de uma a quatro torres de 27 andares cada, com quatro unidades habitacionais por andar.

As casas não serão demolidas, mas, como o empreendimento prevê apenas o uso residencial do espaço, os comércios são obrigados a sair. O projeto foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural e agora tramita na Secretaria Municipal de Regulação Urbana.

Sócio de um escritório de arquitetura que funciona em um dos imóveis tombados, Eduardo França explicou que os tapumes foram colocados no fim de dezembro, após uma audiência com os proprietários das casas e representantes da prefeitura. “Fora essa reunião, os proprietários não entraram em contato. E nossa expec-tativa é negociar com eles”.

Na última semana, França recebeu uma nova notificação da prefeitura dando 15 dias para que ele desocupe o lugar. Para permanecer, ele tentará outro mandado de segurança na Justiça.

Nesta segunda, a Fundação Municipal de Cultura reiterou que os alvarás foram cassados em função da previsão de uso resi-dencial do empreendimento. Os proprietários dos imóveis não foram encontrados, e, na Canopus, uma funcionária informou que não havia ninguém para comentar o assunto.

Dúvidas. Inquilinos de casas da rua Congonhasainda não sabem se os imóveis já foram vendidos

Restauro preservará fachada

De moradia do escritor Guimarães Rosa a cenário de filme, as casas da rua Congonhas, tombadas pelo patrimônio histórico, permanecerão lacradas. Um projeto de restauração foi aprovado pela Fundação Municipal de Cultura e, na prática, deve preservar a fachada e parte das edificações. Não há previsão de início da restauração ou mesmo da construção do empreendimento imobi-liário no terreno. “As casas estão totalmente lacradas, e, se alguém entrar para derrubá-las, ninguém vai ver”, disse a arquiteta Letícia de Azevedo, inquilina de um dos imóveis.

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O sonho de um jovem de 21 anos de terminar o curso de medicina e propor-cionar uma vida melhor para família aca-bou na madrugada sexta-feira (20) após ele ser assassinado pelo próprio pai. O crime aconteceu em Janaúba, no Norte do Estado.

De acordo com a Polícia Militar, Uilte-mar Moreira Cangussu, de 51 anos, co-meçou a discutir com o filho, Jhonata Santos Cangussu, na casa da família, localizada na rua Joaquina Paulina, no bairro Planalto.

Durante a confusão, o suspeito foi até a cozinha, pegou uma faca e desferiu três golpes contra o jovem, que foi atin-gido no tórax e no braço. Jhonata chegou a ser socorrido com vida pelo Serviço de

Um taxista bêbado é suspeito de ter cau-sado a morte de um jovem de 22 anos,em São João del-Rei, na região central do Esta-do.

Segundo a Polícia Militar (PM), duas motocicletas trafegavam na MGT 383, na altura do KM 93. Por volta de 22 horas, Altair Ladeira, de 47 anos, que dirigia um Fiat Sie-na, placa HEF-4140, invadiu a contramão da

Segundo a polícia, jovem foisocorrido com vida, mas não

resistiu aos ferimentos

O Tempo | Aline Diniz

direção e acertou duas motocicletas.O condutor de uma delas, João Paulo

Gouveia do Nascimento, de 22 anos, foi arre-messado para fora da pista, e caiu em um barranco. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente. Ainda de acordo com a PM, Ladeira fez o teste do bafômetro que demonstrou que ele tinha 1,05 miligra-mas de álcool por ar expelido, o que repre-

senta crime de trânsito.No carro do suspeito, os policiais encon-

traram duas garrafas contendo um líquido com cheiro semelhante à cachaça. O con-dutor, porém, confessou que havia bebido duas latas de cerveja, em um baile. Ele foi preso e levado para o presídio de Mamben-go.

Já as vítimas foram para o hospital.

Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

A mãe da vítima contou à polícia que o marido já tinha ameaçado a família com uma espingarda.

Segundo um familiar, que pediu para não ter o nome divulgado, o suspeito é ex-usuário de drogas e, atualmente, me-xia com jogo de cartas e pode ter contraí-do uma dívida, que seria o motivo da bri-ga.

“O Jhonata era um menino muito tran-quilo. Ele e a mãe frequentavam uma igreja evangélica da cidade. Não sabe-mos como era a relação entre pai e filho. Foi uma surpresa para todos”, disse.

Já uma vizinha, que também não quis ser identificada, contou que a vítima es-tava muito feliz no curso. “Ele estudava em Juiz de Fora, mas sempre estava na cidade. Era o orgulho da família e muito querido pelos moradores de Janaúba.

Militares fizeram rastreamento na região, mas Uiltemar ainda não foi locali-zado.

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NORTHAMPTON, Reino Unido. Eram quatro da manhã e as últimas casas noturnas esta-vam fechando, mas a polícia pôs três jovens contra um muro e outro no chão. Os quatro, totalmente incoerentes. Alguns estavam san-grando, mal conseguiam parar em pé, quan-to mais responder às perguntas dos oficiais que atenderam ao chamado de uma briga. Enquanto isso, uma jovem, Becky, tentou socorrer o namorado, que não sentia o braço porque muito provavelmente tinha fraturado a clavícula. Fazia um frio de rachar, mas ela só usava um vestido fino e estava descalça. Ele implorou que ela ficasse. Bêbada, ela se afastou, mas voltou chorando e começou a beijá-lo enquanto a polícia tentava restabele-cer a ordem.

Essa é apenas uma amostra do que são as noites de sexta-feira em Northampton, onde os jovens, geralmente em grupos, sa-em com o único propósito de se embebeda-rem ao ponto do estupor e serem violentos, conta o Inspetor Vaughan Clarke da Polícia de Northamptonshire. Considerando-se o

Por: Steven Erlaner, Stephen Castle (The New York Times)

preço das bebidas nos bares, pubs e casas noturnas, eles fazem um “aquecimento” com vodca e gim baratos que compram em super-mercados e lojas de conveniência. Alguns já chegam bêbados ao centro; quando vão em-bora, fazem os pedintes até parecerem só-brios.

De Falstaff a Churchill, passando por mui-tos outros, a paixão dos britânicos pela bebi-da é famosa. Entretanto, seja como entrete-nimento ou “ritual de acasalamento”, o espe-táculo que representa um bando de jovens bem-vestidos vagando pelas ruas de madru-gada, tão bêbados a ponto de nem consegui-rem falar ou andar direito, se tornou um tema de importância social, não só por causa da violência que o álcool gera, como pela vulne-rabilidade das meninas, que às vezes são molestadas ou estupradas porque não estão em condições de se defender.

O chefe de polícia de Northamptonshire, Adrian Lee, quer fazer algo a respeito. Ele colocou oficiais nas ruas, pôs policiais à paisana em bares e casas noturnas para fis-calizar o consumo de álcool por menores de idade e instalou uma perua com pequenas celas - uma “delegacia móvel” - no centro da cidade nas noites de sexta-feira e sábado, de modo que seus homens possam reter jovens bêbados que se tornam violentos ou incapa-zes e depois devolvê-los às ruas. (As celas têm uma cadeira de plástico e uma canaleta que dá para fora, em caso de urina ou vômito, e pode ser limpa com mais facilidade.)

Alastair Campbell, ex-repórter de tabloide e assessor de imprensa de Tony Blair quando esse era primeiro-ministro, se considerava um “alcoólatra funcional” até o dia em que percebeu que a primeira coisa que vinha à sua mente ao acordar era relacionada com a bebida. Uma vez chegou a desmaiar em uma estação de trem, foi preso e acabou no hospi-tal, onde um psiquiatra o ajudou a enfrentar o problema.

O álcool se tornou tão comum entre todas as classes sociais do país que “você não pre-cisa mais explicar por que bebe, mas sempre tem que justificar por que não o faz”.

Posto do bêbadoProposta. Seria um lugar onde aqueles

Jovens saem das boates tão bêbados que muitas vezes são

incapazes de encontrar o caminho de casa

que estiverem excessivamente embriagados podem receber cuidados, recuperar a sobrie-dade, receber uma multa e ainda por cima ser cobrado pelo serviço.

Essa geração bebe mais do que as anteriores, diz policial

Londres. O Instituto de Estudos relaciona-dos ao Álcool informa que houve uma ligeira queda em relação ao auge do consumo, em 2005, e que o país está mais ou menos no meio-termo comparado a outras nações da União Europeia, mas revela também que os hábitos etílicos dos jovens entre 15 e 24 anos “são diferentes dos das gerações anteriores no sentido de que bebem menos durante a semana, mas, quando o fazem, agem de ma-neira totalmente descontrolada” - é o “binge drinking”, fenômeno que a polícia está ten-tando coibir com mais severidade.

Adrian Lee, que representa a Associação de Chefes de Polícia na questão dos porres problemáticos, afirma que houve uma mu-dança social profunda no Reino Unido e que o que antes era visto com um comportamen-to divertido se tornou uma ameaça pública séria.

“Acho que há um número maior de pes-soas consumindo álcool com o objetivo de se embebedar do que antigamente. Isso sem-pre aconteceu, mas não com uma frequência que quase torna normal a ideia do ‘tudo bem sair para beber e ficar tão chapado a ponto de cair na rua sem poder nem cuidar de si mesmo.’”

Porém, Lee está horrorizado com o di-nheiro público necessário para lidar com o problema das bebedeiras ocasionais. Custa ao público 400 libras por noite para manter um bêbado na cela, diz ele. Ele disse tam-bém que 50% de todos os crimes violentos do país estão relacionados com o consumo de bebidas, que também estão envolvidas em 73% dos casos de violência doméstica e 25% dos de maus-tratos infantis. Calcula-se que os crimes relacionados a/insuflados pelo álcool custem à economia nacional 11 bi-lhões de libras/ano (cerca de US$18 bi-lhões), incluindo 3,5 bilhões de libras para a rede de saúde pública.

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O estudante de direito Adriel Marques Lima Ferreira, de 30 anos, que foi preso com 35 kg de pasta-base de cocaína, avaliada em mais de R$2 milhões, justificou que fazia o transporte de droga

35kg de pasta base de cocaína avaliados em 2 milhões de reais são apreendidos pelo GPT na BR-381, em Sabará

porque está passando por problemas financeiros. A apreensão ocorreu duran-te uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-381, em Sabará.

Porém, segundo um agente da PRF,

que atendeu a ocorrência e preferiu não ser identificado, o universitário e seu comparsa, Álvaro, de 31 anos, estavam usando relógios que valem, se verdadei-ros, cerca de R$ 8 mil, cada um.

Além disso, a polícia encontrou pares de tênis de marca dentro do veículo. “Eles queriam passar a impressão de que eram ricos para não acharmos a droga”, considera o agente. O policial contou ainda que a dupla ganhava apro-ximadamente R$8 mil por cada viagem, o que pode render de R$ 50 a R$ 60 mil por mês.

O entorpecente foi achado em um fundo falso do veículo.

Sem delatar o nome do mandante, os detidos disseram que estavam levando a droga de Rio Verde, em Goiás, para Vila Velha, no Espírito Santo.

Ferreira não tem passagens pela po-lícia, porém Álvaro já cumpriu três anos de pena por tráfico de drogas e possui diversas passagens pelo mesmo crime. "Isso acontece muito, eles usam um primário e colocam a culpa nele", explica o agente.

A dupla foi levada para a delegacia de Sabará.