O cortiço trabalho de português

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O Cortiço Aluízio Azevedo

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O Cortiço

Aluízio Azevedo

Biografia do autorAluízio Azevedo foi um importante romancista brasileiro.Considerado o grande pioneiro do naturalismo no Brasil, o romancista nasceu em São Luís, Maranhão em 14 de abril de 1857. quando jovem ele fazia caricaturas e poesias, como colaborador, para jornais e revistas no Rio de Janeiro. Seu primeiro romance publicado foi: Uma lágrima de mulher, em 1880.Fundador da cadeira número quadro da Academia Brasileira de Letras e crítico social, este escritor naturalista foi autor de diversos livros, entre eles estão: O Mulato, Casa de Pensão - que o consagrou e O Cortiço, conhecido como sua obra mais importante.Aluízio Azevedo faleceu aos 55 anos em 21 de janeiro de 1913, em Buenos Aires, Argentina.

Aluízio Azevedo

O título

O título “O Cortiço” se deriva do Personagem protagonista da Obra: um local pobre, de condições precárias, onde moram algumas pessoas que pagam por esta estadia, numa forma de pensionato ou albergue.

A Obra

A Obra de Aluízio Azevedo se enquadra no Naturalismo. Algumas características que se encaixam no livro:. Determinismo;. Descrição detalhada;. Valorização de bens materiais;. Anarquismo;. Abordagem aberta a respeito de sexo;. Uso de falas;. Dentre outros.

Linguagem

Encontramos ainda na obra, características de linguagem, tais como:. Uso de Arcaísmo (além da gramática normativa, encontra-se o uso do português arcaico);. Capacidade Descritiva (isso mostra a precisa descrição do narrado à cena);. Zoomorfismo (consiste em comparar personagens a animais quando elas se deixam guiar pelos instintos).

Personagens

João Romão: Taverneiro português, dono da pedraria e do cortiço. Representa o capitalismo explorador.Bertoleza: Quitandeira, escrava cafusa que mora com João Romão, para quem ela trabalha como uma máquina.Miranda: Comerciante português. Principal opositor de João Romão, Mora num sobrado aburguesado, do lado do cortiço.Jerônimo: Português “cavouqueiro”, trabalhador de pedreira de João Romão, representa a disciplina do trabalho.Rita Baiana: Mulata sensual e provocante que promove os pagodes no cortiço. Representa a mulher brasileira.Piedade: Portuguesa, casada com Jerônimo. Representa a mulher européia.Capoeira Firmo: Mulato e companheiro que se envolve com Rita Baiana.

Narrador

A obra é narrada em terceira pessoa, com narrador onisciente (que tem conhecimento de tudo), como propunha o movimento naturalista. O narrador tem poder total na estrutura do romance: entra no pensamento dos personagens, faz julgamentos e tenta provocar, como se fosse um cientista, as influências do meio, da raça e do movimento histórico.

TempoEm O Cortiço, o tempo é trabalhado de maneira linear, como princípio, meio e desfecho da narrativa. A história se desenrola no Brasil do século XIX, sem precisão de datas.

EspaçoSão dois os espaços explorados na obra. O primeiro é o cortiço, amontoado de casebres mal-arranjados, onde os pobres vivem. Esse espaço representa a mistura de raças e a promiscuidade das classes baixas. Junto ao cortiço estão a pedreira e a taverna do português João Romão.O segundo espaço, que fica ao lado do cortiço, é o sobrado aristocratizante do comerciante Miranda e de sua família. O sobrado representa a burguesia ascendente do século XIX. Esses espaços fictícios são enquadrados no cenário do bairro Botafogo.

Enredo

João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo;...

Alunos – 2º ano F

. Luana Kamimura Lima

. Joice Marques Melo

. Maira Taciara

. Giovanna Mendes

. Kenedy Augusto

. César Gonçalves