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Imaculado Coração de Maria
O comentário litúrgico desse dia resume bem o significado da festa do Imaculado Coração de Maria: “Maria é a mulher que guarda no coração as palavras do Senhor. É a morada do Espírito Santo, sede da sabedoria, imagem e modelo da Igreja que escuta e testemunha o Senhor. Por
ela somos motivados a ser fiéis e comprometidos com o projeto do reino”.
O Beato João Paulo disse que Jesus “não só fez perguntas muito inteligentes, mas Ele próprio começou a dar respostas profundas àqueles que O estavam a ensinar. As perguntas e, mais
ainda, as respostas maravilharam os doutores do Templo. Era aquela mesma admiração que, mais tarde, haveria de acompanhar a pregação pública de Jesus:
O episódio do Templo de Jerusalém não era senão o início e como que o prenúncio daquilo que viria a acontecer alguns anos mais tarde. Uma espada de dor traspassará o seu coração,
Maria pensou: é o princípio de tudo.
Santo Agostinho: “De valor algum teria sido para ela a própria maternidade divina, se ela não tivesse levado Cristo no coração, com um destino mais afortunado de quando o concebeu na
carne”.
O Beato João Paulo II: “Maria, que tinha trazido Jesus sob o seu coração e o tinha protegido contra Herodes fugindo para o Egito, confessa humanamente a sua grande angústia pelo Filho.
Sabe que deve estar presente no seu caminho.
Sabe que mediante o amor e o sacrifício colaborará com Ele na obra da Redenção. Desta forma, entramos no mistério do grande amor de Maria para com Jesus, do amor que abraça
com o seu Coração Imaculado o Amor inefável, o Verbo do eterno Pai”.
O Papa Bento XVI: “E no seu coração Maria continuou a conservar, “a ponderar” os acontecimentos seguintes dos quais será testemunha e protagonista, até à morte na cruz e à
ressurreição do seu Filho Jesus”.
O Papa Bento XVI explicou assim sobre o sofrimento de Maria e a dor profunda do seu coração de mãe: “Quando Jesus tinha doze anos, Ela experimentou as piores aflições que uma mãe pode viver: durante três dias, teve de aguentar o extravio do Filho. E, depois da atividade
pública de Jesus, Ela sofreu a agonia de presenciar a sua crucifixão e morte.”
O Sim de Maria a Deus fez com que ela enfrentasse muitas dificuldades, mas pode vencer todas elas com serenidade, mansidão e paz. E sempre guardou tudo no coração. A palavra diz como deve ser o comportamento do verdadeiro e obediente servo de Deus como Maria o foi:
“Eis meu Servo que eu amparo, meu eleito ao qual dou toda a minha afeição, faço repousar sobre ele meu espírito, para que leve às nações a verdadeira religião. Ele não grita, nunca
eleva a voz, não clama nas ruas”. (Is 42, 1-2)
O Papa Bento XVI continuou explicando que Maria Santíssima “através das várias provações, manteve-se sempre fiel à sua promessa, sustentada pelo Espírito de fortaleza. E foi por isso
mesmo recompensada com a glória”. Simeão profetizou que uma espada haveria de transpassar-lhe o coração. (Lc 2,35)
E foi isso que aconteceu por diversas vezes com a Mãe do Salvador Jesus Cristo. E foi na morte do Filho que mais profundamente sentiu essa dor dilacerando seu Coração: “O seu coração
está fielmente junto do coração do Filho e sofre e leva a cruz e sente na própria carne todas as feridas da carne do Filho”. (site Vaticano)
Texto – Vários – Música Inviolata, Est Integra– Imagens – Google –
Formatação – Altair Castro08/06/2013