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  • O AMIGO do PastorUm Peridico em Prol da Pregao do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 12 - N 10 OUT/02

    Irmo pastor,Precisamos uma mensa-gem sua. Mande logoum sermo. Um outropregador pode us-lopara conduzir algum aJesus ou para encorajarum irmo em Cristo.

    ELEMENTOS DE UMAPREGAO

    EQUILIBRADA

    A pregao um dos meus assuntospreferido de leitura, de meditao e de con-versa. Na verdade, uma das minhas priori-dades no ministrio. Qual o lugar que a pre-gao ocupa em suas prioridades?

    Alguns pastores afirmam que a Bbliaocupa lugar de destaque em suas vidas, noentanto, parece que na pregao, a confian-a na Palavra de Deus foi diminuda. Em ge-ral, parece que a confiana anda muito baixanos plpitos de hoje.

    Os pastores que atravessam uma crisepessoal de identidade, e que no tm umaconfiana clara e absoluta na pregao, ca-recem, muitas vezes, de perspectiva bblicaem outros aspectos do ministrio. A prega-o poderosa comea com a autoridade daPalavra de Deus, inspirada, absoluta etransformadora.

    Quando o ministrio da palavra est emdeclnio, a igreja est em declnio. Quando apregao est em crise, a igreja vai experi-mentar uma crise. A eficcia do plpito estdiretamente relacionada com a eficincia daigreja. O contedo e o mtodo da pregaoso igualmente importantes. Preguem a Pa-lavra de Deus com uma paixo santa.

    A pregao especial porque desafiaas leis da pedagogia. Pregamos para um au-ditrio formado por pessoas de diferentesidades, com histrias de vida diferentes,com nveis de entendimento diferentes, enossa mensagem a mesma para todos.

    Creio que a pregao equilibrada deveter quatro elementos. O primeiro a expla-nao da verdade. Expliquemos claramenteo que a Bblia est afirmando. Com esse ele-mento, responderemos ao Por qu?

    Os pastores podem ter direito a sua opi-nio, mas no temos o direito de errar comos fatos. Se quisermos ser pregadores daverdade, precisamos estudar a verdade.Pregar significa mais do que fazer uma sim-ples autpsia textual. preciso cavar e dis-secar o texto at que o compreendamos;depois o organizemos de modo claro, e s

    ento o apresentamos como uma verdadeque transforma vidas.

    Acho que foi Spurgeon quem disse:No jogue sementes nas pessoas! Moa assementes at que virem farinha, transforme-as em po assado e alimente a igreja. E nofaz mal nenhum espalhar um pouco de melpor cima.

    O segundo elemento da pregao equi-librada a ilustrao da verdade. Mostre spessoas como relacion-la com o cotidiano.Este elemento responde ao E depois? Asilustraes ajudam a esclarecer um assunto,tornam a verdade mais compreensvel e aju-dam os ouvintes a se lembrarem da verdadepregada. A vida oferece as melhores ilustra-

    es. Os pastores e seus ouvintes vivemno mesmo planeta. Fiquem atentos s coi-sas que acontecem ao seu redor. Observe anatureza, informe-se sobre o que andaacontecendo, oua as experincias dos ou-tros; estas coisas fornecem ilustraes atu-ais e relevantes.

    O terceiro elemento da pregao equili-brada a aplicao da verdade. Ajude aspessoas a entender como aplicar a verdadeao cotidiano. Este elemento responde ao Eda?

    Muitas vezes um sermo comum pode-ria ficar bem melhor se tivesse um objetivoespecfico. A aplicao da verdade ficamais fcil se o sermo tiver um objetivo. Se,como pastores, no aplicarmos a verdades nossas prprias vidas, e se no filtrar-mos a verdade por meio de nossas experi-ncias, no seremos bem sucedidos em

    Veja pregao na pgina 3

    EVANGELISMOPr. Ailton Aparecido de Almeida

    Texto: Marcos 16:15; Atos 5:42S.Trans.: Evangelismo no exige sacrifcio,e sim obedincia.Introduo: O inferno est cheio de almaspenitentes por causa dos crentes desobedi-entes.

    Morrem no mundo 155.571.840 pessoaspor ano; 12.964.320 por ms; 432.144 pordia; 18.060 por hora, 3001 por minuto.

    Quantos de seus ascendentes j morre-ram? Tantos que voc nem sabe.

    Morreram amigos de infncia e colegasde escola,

    Morreram parentes e companheiros detrabalho;

    Morreram multides que voc no co-nheceu;

    O que Evangelizar? Ser que isto im-portante? O que significa a palavra EVAN-GELHO? Boas Novas - Boas Notcias. Sevoc ganha um presente e voc no mostrae nem conta para ningum, prova que vocgostou do presente? A prova que vocama Jesus que voc vai falar dEle aos ou-tros.

    I. Os discipulos ensinavam o Evangelho.Atos 5:42

    A. Todos os dias - Evangelho vivido -praticado

    B. No templo - evangelho publicadoC. De casa em casa - pessoal particular -

    evangelho - Testificado (identificado).

    II. Quatro razes para EvangelizaoA. uma ordem bblica - Mc. 16:15; At.

    1:8B. Jesus nos deixou o exemplo. Lc.4:18;

    Mc. 1:38C. Os homens so pecadores. Sl. 14:1-3;

    Ec. 7:20D. No esto satisfeitos onde esto. Lc.

    18:18-22

    III. Como evangelizar: Ilustrao da pescaA. Seja pessoal - mostre que voc se in-

    teressa por ela como pessoa.

    Continuao na pgina 3

  • O AMIGO do PastorPgina 2 OUT/02

    Editorial

    O AMIGO do PastorUm Peridico em Prol da Pregao do Evangelho de Jesus Cristo

    Batista, Fundamentalista

    Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lcia de Almeida Rodarte, PatrciaElaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGO do Pastor sustentado por assinaturas e ofertasvoluntrias. Escreva para o endereo abaixo para maiores informaes. Ofertas podem ser enviadas atravs de ordem de pagamentona conta nmero 500400-9, agncia 0103, oper. 003, da Caixa Econmica Federal ou cheque nominal ao Ministrio Maranata deLiteratura Fundamentalista. Correspondncia: Caixa Postal 74, 37270-000 Campo Belo - MG. Telefone: (0xx 35) 3832-2704.Fax: (0xx 35) 3832-2455. Aviso: Os editores do Amigo do Pastor, somente se responsabilizam pela publicao de artigos quesolicitarem previamente aos seus autores. A responsabilidade pelos artigos assinados dos seus prprios autores, no expressandonecessariamente a posio dos editores deste peritico. O AMIGO do Pastor um ministrio do MINISTRIO MARANATA DE LITERATURA FUNDAMENTALISTA.

    O MODELO PRINCIPAL

    No surpreendente o quanto as obrasde Deus em nossas vidas hoje, nos preparapara suas bnos nos dias frente?Olhando para trs podemos ver o que eletem feito, mas o modelo nem sempre fazsentido quando olhamos apenas no presen-te. E, freqentemente podemos querer queo modelo seja alterado. Sem f na segura di-reo de Deus, torna-se difcil cantar So-mente meu Jesus sabe o que eu preciso.

    Se a escolha fosse minha, eu escolheriaum caminho fcil que no tivesse choquesou saras. Mas ento, o que eu sei sobrepreparar minha alma para viver com Deus?E o que eu sei sobre as necessidades decompanheiro de viagens? Eu vejo apenas amata presente e desejo que possa atraves-sa-la to rapidamente e com poucos arra-nhes quanto possvel.

    Se Jesus sabe somente o que eu preci-so, por que ele acha que preciso dessas tri-bulaes? Tal questo to velha quantoJ, e algumas das respostas esto alm dapercepo mortal. Contudo sei que as pro-vaes so parte do propsito daqueleque fez todas as coisas segundo o conse-lho da sua vontade: Com o fim de sermospara louvor da sua glria... (Efsios1:11,12). Ns somos feitura sua (Efsios2:10) e seu propsito inteiramente para obem (Romanos 8:28) meu bem pessoal,bem nas vidas daqueles que eu atinjo, ebem na infinita mente de Deus. Por que euat pensaria em resistir a uma aventura ma-jestosa? Qual desafio o leva a me moldar.

    Quando eu olho na dureza do caminho(Nmeros 21:4) ou na dificuldade da tarefa(Neemias 4:10), fcil desanimar, mas tal mi-opia somente julgamento prprio e nodo nico a quem eu perteno. Meu esprito

    pode ser renovado mesmo no centro deuma provao, se eu tiver a perspectiva doapstolo Paulo: ...no desfalecemos; mas,ainda que o nosso homem exterior se cor-rompa, o interior, contudo, se renova dedia em dia. Porque a nossa leve e momen-tnea tribulao produz para ns umpeso eterno de glria mui excelente. Noatentando ns nas coisas que se vem,mas nas que se no vem; porque as quese vem so temporais, e as que no sevem so eternas (2 Corntios 4:16-18).

    Meu esprito tambm renovado quan-do eu compreendo que Deus certamenteest comigo no sofrimento. Ele me segurano salmo 91:15: Ele me invocar, e eu lheresponderei; estarei com ele na angstia,livra-lo-ei, e o glorificarei. E ele me asse-gura de seu sustento e ajuda em Isaas41:13: Porque eu, o Senhor teu Deus, tetomo pela tua mo direita, e te digo: Notemas, que eu te ajudo.

    Como a prata e o ouro so refinadospelo aquecimento, Deus designa fazer nos-sas vidas da mais alta qualidade pelas ex-perincias atravs das quais ele nos con-duz. Ao descansarmos nas suas mos oconheceremos mais intimamente (Zacarias13:9) e seremos capazes de dizer segura-mente juntamente com J. Mas ele sabe omeu caminho; prove-me, e sairei como oouro (J 23:10). (Dwight Beachy)(Usado com permisso do Pr. AndrewCraig, editor da revista, AUSTRALIASFAIR DINKUM MAGAZINE Internet:

    Editorhttp://www.thedinkum.com/ )Os pregadores no devem se esquecer

    de que Deus um dos seus ouvintes.(Maranatha)

    Deus no promete uma viagem tranqi-la, mas uma aterrissagem segura.

    (Provrbio Blgaro)

    Prezado leitor,

    Neste nmero do Amigo do Pastor asmensagens e artigos esto enfatizando demodo especial a Palavra de Deus. Esta sempre a nossa nfase; mas, comeando naprimeira pgina temos um excelente artigosobre como pregar a Palavra de Deus demodo eficaz, facilitando a compreenso dosouvintes. Ns pregadores devemos atentarpara mtodos sbios ao expormos as Sagra-das Escrituras, a fim de esclarecer a Bbliapara o povo de Deus ao invs de dificultar-lhe a compreenso. Quanto interpretao das Escrituras, oartigo Teologia Homossexual nos mostracomo devemos estar aptos a interpretarcorretamente a Palavra de Deus, visto havertanta hermenutica tendenciosa para o ladodos interesses pessoais de mentes corrom-pidas, especialmente no que diz respeito aoassunto do homossexualismo, que tem sidodefendido at mesmo por certos lderesevanglicos como prtica aceitvel. Creio que o prezado leitor ser edificadoatravs da leitura destas e das demais mat-rias do seu Amigo. Bom proveito! Pr. Cleber Rodarte Neves.

  • O AMIGO do PastorOUT/02 Pgina 3

    O BURACO

    Um homem caiu em um buraco e no poderia sair por si s.Uma pessoa SUBJETIVA veio e disse, Eu sinto por voc cair a.Uma pessoa OBJETIVA veio e disse, E lgico que algum cairia l.Um CIENTISTA CRISTO veio, Voc apenas PENSA que est em um buraco.Um FARISEU disse, Apenas a pessoa M cai em um buraco.Um REPRTER queria a histria exclusiva de seu buraco.CONFCIO disse, Se voc tivesse me ouvido, voc no estaria naquele buraco.BUDA disse, Seu buraco apenas um estado da mente.Um REALISTA disse, Isso um buraco.Um CIENTISTA calculou a presso necessria (kgs/cm) para tir-lo do buraco.Um GELOGO lhe disse para apreciar as camadas da rocha.Um TAXISTA perguntou se ele estava pagando taxas no buraco.O INSPETOR DO CONCLIO perguntou se ele tinha uma permisso para cavar um

    buraco.Uma pessoa EVASIVA veio e evitou completamente o assunto sobre o seu buraco.Um pessoa AUTO-COMISERATIVA disse, Voc no viu nada, at ver o buraco

    em que me encontro.Um CARISMTICO disse, Apenas confesse que voc no est em um buraco.Um OTIMISTA disse, As coisas poderiam ser piores.Um PESSIMISTA disse, As coisas pioraro!!JESUS, vendo o homem, tomou-o pela mo e ergueu-o do buraco.(Kenneth D. Filkins - Usado com permisso do Pr. Andrew Craig, editor darevista, AUSTRALIAS FAIR DINKUM MAGAZINE Internet: Editorhttp://

    www.thedinkum.com/ e [email protected])

    pregao (da pgina 1)

    nossa empreitada de ajudar o prximo. Aaplicao esclarece qual nossa responsa-bilidade diante de Deus em relao deter-minada verdade. O assunto ou o texto bbli-co determinar a verdade que voc desejaaplicar.

    O quarto elemento da pregao equili-brada o convite verdade. Mostre aosouvintes a importncia de atender o conviteda verdade pregada. Este elemento respon-de ao E o que acontece agora? A prega-

    o deve incluir o ensino, mas pregar maisdo que ensinar, e vai muito alm. Pregue es-perando uma resposta. A resposta podeno ser imediata e nem sempre ser pblica,mas devemos sempre fazer um apelo. Osapelos devem ser feitos de modo claro, sin-cero, confiante, educado, positivo, natural eamoroso. A verdade ou o texto ir determi-nar a natureza e o propsito do apelo.

    Voc j tentou explicar a algum quenunca esteve em sua cidade como chegarat sua casa? um desafio, no ? Poisbem, com esse mesmo cuidado e ateno

    que devemos pregar a Mensagem de Deus.Queremos que ela seja entendida, lembradae usada pelos ouvintes. A pregao bblicaclara e poderosa continua ao alcance dospastores que se comprometem com ela.

    (Robert L. Domokos, D. Min.Faith Baptist Bible College, Iowa )

    B. Respeite sua opinio - no discuta,no use argumentos para mostrar que sabemais do que ela.

    C. Use linguagem simples, os incrdu-los no entende os termos. Ex.: Regenera-o, perdio, etc...

    D. Tenha convico do que fala, conhe-a bem os textos e se possivel de cor parano perder o interesse do ouvinte.

    E. Evangelize se possvel pessoas domesmo sexo.

    F. Faa-a saber que ela pecadora e sJesus Cristo salva.

    G. Evangelize na dependencia de Deuse espere os resultados, aceitao ou rejei-o.

    IV. Os apstolos acharam importanteevangelizar. Vejamos os exemplos de al-guns.

    A. Os apstolos- Atos 4:20; 5:29-32B. Felipe - Atos 8:4-8.C. Paulo - Rm. 1:16; I Co. 9.16-23

    Concluso:Aplicao:

    Qual a tua ocupao no Reino deDeus? As pessoas tem desejado seguir aJesus por causa do que voc e vive?

    Quantas pessas voc j evangelizou?O segredo para voc ser um evangelista

    s comear a evangelizar e nunca maisparar.

    Em I Co. 15:34, o apstolo Paulo disseque vergonha nossa que as pessoas noconhecem a Deus. Pea perdo a Deus pelasua desobedincia e renove seus votos detestemunha fiel por onde voc andar. QueDeus vos abenoe.(Pr. Ailton pastor da I.B.B. em Monte

    Castelo-MT)

    evangelismo (da pgina 1)

    A MAIOR VITRIA

    A grande batalha no mundo saber quevoc est errado e recusar-se a confessarisso. Logo, a grande vitria no mundo confessar que voc est errado.

    Se voc no tem foras para dar um im-pulso forte, d ao menos umempurrozinho.

    (Pulpit Helps)

  • O AMIGO do PastorPgina 4 OUT/02

    EGOSMO, GANNCIA EINVEJA

    Pr. Adalberto Granja

    Texto: xodo 20:17.Assunto Geral: 10 Mandamento.Tema: 3 aspectos do 10 Mandamento.Objetivo Geral: De consagrao.Objetivo Especfico: Mostrar aos ouvintesos 3 aspectos do 10 Mandamento.

    Proposio: A proibio do egosmo; Aproibio da ganncia; A proibio da inve-ja: so os 3 aspectos do 10 Mandamento.

    Introduo: Nesta mensagem, deseja-mos meditar no mandametno que maisdiametralmente se ope filosofia de vidaque impera neste mundo.

    Com efeito, no mundo sem Deus em quevivemos, somos continuamente incentiva-dos a entrarmos na competio selvagemque caracteriza nossa sociedade, e, a ven-cermos tal competio, nos utilizando dasmesmas armas que todos os mpios se utili-zam em tal luta, a saber: a preocupao ni-ca e exclusiva consigo mesmo; a maldadepara com o prximo; a insensibilidade paracom o sofrimento alheio.

    Na sociedade industrial na qual vive-mos, o egosmo, a ganncia e a inveja estoto inseparados da filosofia que rege estasociedade mpia como os tijolos em uma pa-rede. No podemos remover os tijolos deuma parede sem destru-la, do mesmo modoque, no capitalismo, no podemos imaginaracumulao de capital sem prejudicarmos oprximo. De fato, a sociedae em que vive-mos, este mpio sistema de coisas no qualestamos mergulhados, para sobreviver, fundamental a existncia daqueles que spensam em acumular capital para si mes-mos, indiferentemente a m ventura do pr-ximo (que vem a ser o egosmo), que seacham os nicos merecedores das riquezasproduzidas, desejando-as todas para si (ga-nncia), que se acham no direito de, atravsde toda sorte de impiedades, desejar pos-suir aquilo que pertence aos outros (inve-ja).

    Tais comportamentos, meus amados,por mais comuns que sejam aos mpios (oegosmo, a ganncia, a inveja) constituem-se, para o crente verdadeiro, em odiosospecados indignos de um verdadeiro cida-do do Cu.

    Visando ensinar ao rebanho, prevenin-do-o contra os pecados do egosmo, da ga-nncia, da inveja, estaremos meditando no10 Mandamento.

    Orao de Transio: Vejamos, nas Sagra-das Escrituras, os 3 aspectos do 10 Man-damento.

    I ) O 1 aspecto do 10 Mandamento aproibio do egosmo.

    1. O egosmo a idia de que todos osatos de uma pessoa, bons e maus, soauto-orientados, isto , feitos por interesseprprio.

    2. Aquele que deseja tudo para si, spensa em si mesmo, e esta jamais deve ser aconduta do cristo.

    3. As regulamentaes da Lei voltadaspara o prximo nos mostram que o padromoral do fiel no deve admitir o egosmo(Lv. 19:9,10; 23:22).

    4. Deus nos d exemplos, no de egos-mo, mas de altrusmo (i.e.: Devoo ao inte-resse do prximo, ou ao desinteressada,ou seja, ao que no tem alguma razopessoal, mas que realmente busca os inte-resses alheios), sendo, o sublime ato de al-trusmo de Deus, a manifestao de Cristo(Jo. 3:16).

    5. Paulo nos exorta a buscarmos os in-teresses do prximo, e no os nossos (Fl.2:4).Aplicao: Tenho mostrado amor e interes-se pelo prximo ou tenho me deixado influ-enciar pela filosofia egosta de vida querege a sociedade sem Deus.

    II ) O 2 aspecto do 10 Mandamento aproibio da ganncia.

    1. A ganncia a fase posterior do ego-smo. quando o egosmo busca a satisfa-o prpria. O ganancioso busca, acima detudo, satisfazer as necessidades do orga-nismo, nos campos do sexo, do vesturio,do luxo; no raro, dilapidando o patrimnioalheio (x. 20:17).

    2. Jesus nos adverte contra a ganncia,instruindo-nos que este pecado vil nos es-craviza (Lc. 12:13-21; Mt. 6:19:21).

    3. Paulo nos apresenta a ganncia comouma das obras da carne e um dos principaisvcios pecaminosos humanos (Rm. 1:29 -onde aparece o sinnimo avareza). O aps-tolo nos instrui que a ganncia (ou avareza)constitui-se em idolatria ao dinheiro (Cl.3:5). A ganncia por bens materiais (avare-za) conduz o avarento ao castigo eterno (Ef.5:5).

    4. Jesus nos mostra o padro para ocristo: No a ganncia, mas o saber parti-lhar (Lc. 14:12-14; 18:18-25), tendo, o pr-prio Senhor nos dado exemplo de amor aoprximo multiplicando po para a multidofaminta (Mt. 14:13-21; 15:32-39).

    5. H crentes que se endividam devido

    avidez de comprar. Gastam o que no tm,rendendo-se de modo vil aos apelos dapropaganda. Esto sempre trocando de au-tomvel, gastando em roupas caras e luxu-riantes, gastando em jias e outras formasde luxo desnecessrio. Acham-se completa-mente despreparados para o Dia do Juzo(Lc. 21:34-36).Aplicao: Temos ns vivido vidasmarcadas pela simplicidade e humildadeapostlicas ou temos vivido filosofia devida consumista e ftil que impera nestemundo?

    III ) O 3 aspecto do 10 Mandamento aproibio da inveja.

    1. O mpio, incapaz de saciar sua gann-cia, volta-se para os bens de outrem, pas-sando a desej-los, olhando o prximo comolhos perversos, o que vem a ser a inveja.De fato, na lngua portuguesa, a palavra in-veja origina-se do vocbulo latinoinvidere, que significa olhar contra o pr-ximo, desejando-lhe mal, para, em nossasmentes, nos apossarmos de seus bens.

    (Pr. Adalberto pastor da I.B. BoasNovas em Penpolis - SP)

    Um policial civil estava uma vez envol-vido numa investigao de casa em casa eapresentou-se casa de uma mulher idosa,que era bastante surda. Estando paisana,PC Blackwell sentiu que era melhor mostrarseu carto de autorizao, portanto sua fo-tografia, para assegurar senhora que suascredenciais estavam em ordem. A velha se-nhora levou um tempo, olhou rigorosamen-te seu carto de autorizao e ento balan-ou sua cabea firmemente dizendo: No!Eu nunca o vi! e bateu a porta com fora!(Daily Gems)

    (Usado com permisso da revista,AUSTRLIAS FAIR DINKUM MAGAZI-

    NE Internet: Editorhttp://www.thedinkum.com/ )

    QUE EU FAREI

    Aps um culto da igreja em um domin-go de manh, um garoto de repente disse sua me: Mame, eu decidi me tornar umministro quando eu crescer.

    Est bem, mas o que fez com que vocdecidisse isso?

    Bem, disse o garoto, de qualquerforma eu tenho que ir igreja no domingo, eeu imagino que ser mais divertido ficar dep e gritar que sentar e ouvir.

    (da revista, AUSTRALIAS FAIRDINKUM MAGAZINE)

  • O AMIGO do PastorOUT/02 Pgina 5

    TELEVISO: COMO SABER O QUE ASSISTIR

    Parece que no tempo e na cultura de hoje a televiso est roubando nosso tempo ementes. Assim como abrimos nossos olhos para a imagem diante de ns, tambm abrimosa janela de nossas almas... a pessoa e a atividade colocada diante de ns logo tornam-senossos modelos... a fico em nossa frente torna-se nosso sentido de realidade. Enquantoa televiso no m, seus programas e mensagens transmitidos podem ser. Alguns noso, mas alguns sim.

    Pauta

    Vivendo em um tempo com a tecnologia que temos, manter um prprio balano cristopode ser difcil. Como podemos saber o que assistir e o que no assistir? Posso sugerir oseguinte:

    ANTES DE UM PROGRAMA, faa as seguintes perguntas:1. Assistir a esse programa representar a responsabilidade de um mordomo cristo?

    Este o melhor investimento do meu tempo neste momento ou no final das contas?Meus filhos ou minha esposa precisam de mim agora mais do que eu deste programa?

    2. Por que eu estou considerando este programa? benfico a mim? Aprenderei comele? O que eu aprenderei? Estarei entretido se sim, de que forma? Ele ser sadio?

    3. Como este programa tem sido no passado? Sua reputao passada, sem dvida al-guma, ser seu objetivo para o presente e o futuro se foi insensato no passado dessaforma ser agora, com toda certeza. Se ele teve material no censurado anteriormente provavelmente no ter agora. o que eu realmente quero?

    4. Esta uma boa forma de ser informado ou divertido? Eu aprovaria que meu pastor,os ancios e diconos fossem informados e entretidos dessa forma eu os respeitaria seeles quisessem assistir?

    5. Assistir esse programa junto com minha famlia, a ajudaria ou a ofenderia? Como eleafetaria meus filhos? Que modelos ele colocaria diante deles? Que linguagem ensinaria aeles? Ele preservaria as convices que eu quero que meus filhos aprendam ou contes-taria o que eu tenho tentado ensinar-lhes?DURANTE O PROGRAMA

    Mas nem todos os programas podem ser propriamente julgados por essas questes,especialmente se voc no est familiarizado com o programa ou sua reputao passada. Oque voc faz? Tente fazer essas questes DURANTE O PROGRAMA:

    1. Quais valores morais so incentivados ou abalados? As convices e valores queeu mantenho com estima so incentivados ou desprezados? O que o programa diz relativo maneira de se vestir, modstia, honestidade, ao respeito pela lei e ao governo?

    2. O nome de Deus profanado? A linguagem usada vulgar? Se sim, estou induzindomeus filhos a pensar que isto normal e certo?

    3. A violncia exaltada? O sexo explorado? Se sim, meus filhos se tornaro imunesaos ensinos de Cristo no Sermo da Montanha? Eles comearo a fazer concesses dian-te de igual presso?

    verdadeiramente difcil controlar oque nossos filhos assistem at ns mes-mos. A televiso tem se tornado uma parteto integral de nossas vidas que nos senti-mos sub-privilegiados sem uma e aborre-cidos se algo divertido no sempre pro-porcionado em algum lugar na sintoniza-o. Mas, difcil ou no, isso deve ser feito.Estamos vivendo no meio de uma guerraespiritual... Que tipo de soldados seremos?(Sugerido por Norm, Charlestown, NSW).(Usado com permisso do Pr. AndrewCraig, editor da revista, AUSTRALIASFAIR DINKUM MAGAZINE Internet:

    Editorhttp://www.thedinkum.com/ [email protected])

    MUDANA DE MODELO

    (Certas igrejas...) escolhem abandonaras coisas que elas tm ensinado atravsdos antepassados religiosos. Elas tmsubstitudo adorao com entretenimen-to, introduzindo o mundo na igreja. Tmpermitido s mulheres tornarem-se proemi-nentes, at apontando algumas comopresbteras, introduzido os errosCarismticos. Tem se voltado para o usoda Escritura cantada, coros, (muitos dosquais nem mesmo fazem sentido; so dou-trinariamente falsos). Alguns desses soto vagos que no poderiam ser cantadosem um templo hindu para louvar os demni-os que residem l. Tudo isso feito peloamor da popularidade que elas igualamao sucesso... Devemos procurar seguir oSenhor e seu exemplo e agrad-lo, acima detudo. O diabo... procura constantementeenfraquecer e destruir algo que para oprazer e glria de Deus.

    (Usado com permisso do Pr. AndrewCraig, editor da revista, AUSTRALIASFAIR DINKUM MAGAZINE Internet:

    Editorhttp://www.Thedinkum.com/ )

    A ansiedade no permite que o amanhse desligue das tristezas, mas apenas que ohoje se desligue da fora.

    (Charles Haddon Spurgeon)

    Deus est mais interessado em fazer dens aquilo que devemos ser, do que dar-nos aquilo que pensamos que devemos ter.

    (Pulpit Helps)

    O comportamento de um bbado omelhor sermo contra a bebedeira, melhorainda do que qualquer sermo j pregado.

    (John Faucit Saville)

  • O AMIGO do PastorPgina 6 OUT/02

    A SABEDORIA DE SALOMO

    O temor do Senhoraumenta os dias,

    mas os anos dos mpiossero abreviados.

    PROV. 10:27

    Cultivando uma personalidade cristPr. Antnio Albino do Carmo

    Texto: I Joo 2:13-17Introduo: Todas as pessoas criam umapersonalidade, e com ela a nossa vidanorteia para um crescimento. Sadio ou do-ente, e isso independe da nossa famlia, donosso trabalho, da nossa igreja, o que nosfaz ter uma personalidade?

    I. O meio em que passamos a maior parteda nossa vida

    1. No depende da igreja porque passa-mos o mnimo aqui nos reunindo.

    2. No depende da famlia, porque mui-tos passam pouco tempo em casa.

    3. No depende do trabalho, porquemuitas vezes passamos pouco tempo notrabalho, se muito apenas 33% da nossavida.

    4. O meio em que passamos a maior par-te da nossa vida envolvidos a escola,pois ns no temos s as quatro horas deaula com os colegas, tem pessoas que pas-sam o dia todo fazendo tarefas, visitandoamigos e at ajudando aos mais chegados.

    II. Que tipo de amigos ns temos para nosajudar em nossa criao da personalidade?

    1. Em que eles crem.2. O que ele fazem.3. O que eles pensam.4. Como agem.5. Como se envolvem com os seus pais.6. O que almejam para a vida deles.7. A nossa personalidade ser igual aos

    das pessoas que eu convivo no dia a dia.Pr exemplo uma pessoa que fequenta bar-zinhos, festas, etc. que tipo de amigos tempara aconselhar-se? o que pensam da vidae o que almejam, qual o envolvimentocom os seus pais?

    8. Que tipo de estrutura eles tm parame ajudar e ter a minha prpria personalida-de? Com isso, eu preciso de me preocupar.

    9. Eu preciso de algo mais slido paraminha vida, eu preciso de ter uma socieda-de que me entenda, me ajude, e me aplaudanas minhas vitrias e chore comigo nas mi-nhas derrotas.

    III. A minha personalidade depende e muitodo meu envolvimento dirio

    1. Com Deus (orao)2. Com a igreja3. Com a minha famlia4. Com os meus colegas de escola5. Com os meus irmos da Igreja6. Com a palavra de Deus.Como eu tenho me envolvido com estas

    pessoas e lugares?

    Eu serei aquilo que me envolvo, se eume envolver com pessoas que fumam, be-bem, falam palavres e brigam com os pais,daqui algumas semanas eu estarei fazendoas mesmas coisas que elas, e a minha per-sonalidade vai ser idntica delas e vamoster os mesmos alvos, e vamos acertar emprimeiro lugar a minha famlia.

    5. Se eu comear a frequentar ambientesem que Jesus no est, eu comearei a viversem a presena de Deus, porque vou meacostumar.

    6. Se eu confiar em pessoas que notm Jesus, daqui algumas semanas eu esta-rei bem longe desta igreja e das demais,porque vou deixar de confiar em Jesus paraconfiar nas pessoas.

    IV. A minha personalidade depende dosamigos que tenho.

    1. Quando eu era do mundo eu gostavadas piores pessoas, quanto mais sem-ver-gonha, relaxado, safado e descarado, eumais gostava e era a pessoa ideal para fazerparte do meu grupo.

    2. Depois que conheci a Jesus, os meusamigos passaram a ser escolhidos tambm.Quanto mais consagrado, abenoado, fiel eobediente a Deus, mais eu quero e me dis-ponho mais a ele.

    3. Que tipo de personalidade temoshoje?

    V. A nossa personalidade depende do siste-ma que defendemos.

    1. Quando defendemos uma bandeirade um pas, ns estamos concordando e atamando aquela ptria.

    2. O sistema poltico administrativo estsendo visto pelos olhos daquela bandeira,e com isso criamos dentro de ns um amor ptria.

    3. Na nossa vida crist a mesma coisa.Se vestimos a camisa da f, do amor a Deus,

    ns amamos e defendemos a Deus.4. Voltando para a nossa personalidade,

    o sistema que implantamos dentro de ns, aquilo que defendemos no dia a dia. Se socoisas de Deus, teremos uma personalidadeespiritual, ser forem coisas do mundo, cria-remos uma personalidade mundana.Concluso:

    O que temos feito para ajudar na criaoda nossa personalidade?

    Vamos rever os pontos principais donosso estudo? O meio em que vivo deveser o melhor possvel.(Pr. Antonio pastor da I.B. em Coronel

    Fabriciano - MG)

    VIVENDO NONEVOEIRO?

    De acordo com o Instituto de Medidase Padres, em Washington, um nevoeirodenso, de 30 metros e que cubra sete quar-teires, composto de menos de um copode gua. Esta quantidade de gua com-posta de mais ou menos 60 bilhes de goti-nhas. No entanto, quando essas minscu-las gotas se concentram sobre uma cidadeou estrada, impedem quase toda nossa vi-so.

    Muitos cristos de hoje vivem sob umnevoeiro. Permitem que um copo mal cheiode problemas encubra sua viso e deprimaseu esprito. A ansiedade, as turbulncias ea derrota estrangulam seus pensamentos.Suas vidas ficam sufocadas com os cuida-dos da vida (Lucas 8.14). Mas Deus nonos deu o esprito de timidez, mas de poder,amor e moderao (2 Timteo 1.7).

    No permitamos que o nevoeiro nos en-cubra! Vivamos sob a luz do Filho!

    (The Paper Pulpit - Pulpit Helps)

  • O AMIGO do PastorOUT/02 Pgina 7

    TEOLOGIAHOMOSSEXUAL

    O Pecado de Sodoma Gnesis 19A Bblia condena o homossexualismo?

    Durante sculos, a resposta a esta perguntaparecia bvia, mas nas ltimas dcadas osdefensores do homossexualismo tm tenta-do reinterpretar as passagens bblicas refe-rentes ao assunto. Neste artigo, discutire-mos um pouco de sua exegese.

    A primeira referncia bblica aohomossexualismo encontrada em Gnesis19. Na passagem, L hospeda dois anjosque vieram investigar os pecados da cida-de. Antes de os visitantes irem dormir, to-dos os homens de Sodoma rodearam a casae mandaram que L os trouxessem parafora, pois queriam conhec-los. Os co-mentaristas histricos sempre concordaramque a palavra hebraica para conhecer(nesta passagem) significa que ossodomistas queriam ter relao sexual comos visitantes.

    Os defensores do homossexualismopassaram a argumentar que os comentaris-tas bblicos no compreenderam direito oque aconteceu em Sodoma. Explicam queos homens de Sodoma s queriam ser apre-sentados aos visitantes. Ou eles estavamansiosos para estender a cordialidade doOriente Mdio aos visitantes ou queriaminterrog-los para ter certeza de que noeram espies. Seja l como for, argumentam,o texto no tem nada a ver comhomossexualismo. O pecado de Sodomano de ordem homossexual, dizem, masfalta de educao.

    Uma das chaves para entendermos estapassagem a prpria traduo da palavraconhecer. Os defensores dohomossexualismo afirmam que em hebraicoa palavra tanto pode significar informar-sesobre como ter relao sexual com. Naverdade, o vocbulo aparece mais de 943vezes no Antigo Testamento, e apenas 12significa ter relao sexual com. Portanto,essas pessoas concluem que o pecado deSodoma no era relacionado aohomossexualismo.

    O problema deste argumento o contex-to. Estatstica e exegese so duas coisasbem diferentes. O nmero de vezes que ovocbulo aparece no pode ser o nico cri-trio para determinar seu significado. Emesmo que a estatstica numrica fosseusada, o tiro sairia pela culatra. A palavraconhecer usada 12 vezes em Gnesis, e10 vezes significa ter relao sexual com.

    Mais ainda, o contexto no apia a in-terpretao de que os sodomitas apenas

    queriam ser apresentados aos dois homens.Observem que L chegou a oferecer suasfilhas em lugar dos visitantes. Quem l apassagem sente o desespero de L quando,insensatamente, ele oferece ao grupo dehomens as duas filhas virgens. Sua reaono foi a de uma pessoa que estava aten-dendo o pedido de algum que s queriainformar-se sobre os visitantes.

    Vejam ainda que L descreve as filhascomo mulheres que ainda no haviam co-nhecido homens. Obviamente h implica-o de relacionamento sexual em suas pala-vras, e no de informao sobre homens. improvvel que o primeiro uso do voc-bulo conhecer seja diferente do segundouso. Nas duas vezes, a palavra conhecerdeve ser traduzida como ter relao sexualcom. Esta a nica traduo coerente como texto.

    Finalmente, Judas 7 supre um coment-rio sobre Gnesis 19. A referncia do NovoTestamento afirma que o pecado deSodoma envolveu imoralidade da grossa edesejo carnal. A frase outra carne podesignificar homossexualismo ou bestialidade,e prov mais evidncia de que o pecado deSodoma no foi o de falta de educao, maso de homossexualismo.

    Contrrio ao que os defensores dohomossexualismo dizem, Gnesis 19 claroao condenar a prtica.

    A Lei Mosaica Levtico 18, 20Estudaremos agora a lei de Moiss.

    Duas passagens de Levtico referem-se aohomossexualismo como abominao.Levtico 18.22 diz: Com varo te no dei-tars, como se fosse mulher: abominao;..., e Levtico 20.13 afirma: Quando tam-bm um homem se deitar com outro homemcomo com mulher, ambos fizeram abomina-o; certamente morrero; o seu sangue sobre eles. A palavra abominao, usa-da cinco vezes em Levtico 18, um termoforte de desaprovao, significando quealgo detestvel a Deus. Os comentaristasbblicos entendem que estes versculos souma extenso do stimo mandamento. Em-bora no sejam uma lista completa de peca-dos sexuais, eles apresentam as prticaspecaminosas mais comuns das naes vizi-nhas a Israel.

    Os defensores do homossexualismosentem mais dificuldades em lidar com estaspassagens relativamente simples da Bblia,mas normalmente tentam uma ou duas ex-plicaes. Alguns argumentam que osversculos aparecem no cdigo de Santida-de de Levtico e aplicam-se apenas aos sa-cerdotes e ao ritual de purificao. Portan-to, de acordo com esta perspectiva, so

    proibies religiosas, e no morais. Outrosargumentam que so proibies dateocracia do Antigo Testamento, e que noso de relevncia para o mundo de hoje.Sugerem que se os cristos quiserem serconsistentes com o cdigo de Levtico, nodevero comer carne crua nem usar tecidosde fibras diferentes nem terem relao sexu-al durante a menstruao.

    Em primeiro lugar, estes versculos refe-rem-se apenas ao ritual da purificao e no pureza moral? Parte do problema resultaquando os dois assuntos so diferenciadosum do outro. Os sacerdotes deveriam darexemplo de comportamento moral ao realiza-rem os rituais dos cerimoniais. No pode-mos separar a pureza moral do ritual de pu-reza, especialmente quando discutimos so-bre sexualidade humana. Defender essa r-gida distino significa afirmar que pecadoscomo o adultrio, por exemplo, no soimorais (ver Levtico 18.20) ou que a bestia-lidade era moralmente aceitvel (verLevtico 18.23). O segundo argumento serefere importncia da lei para a atualidade.Poucos cristos hoje em dia mantm umaalimentao de acordo com os rituais judai-cos ou evitam usar roupas feitas de tecidosdiferentes, pois acreditam que essas leis doAntigo Testamento no se aplicam a eles.Do mesmo modo, os defensores dohomossexualismo argumentam que as ad-vertncias do Antigo Testamento contra ahomossexualidade no so mais relevantespara os dias atuais. O problema prtico des-te pensamento que, de acordo com ele,outros comportamentos deveriam ser mo-ralmente aceitveis. A lgica seria entendera bestialidade e o incesto como prticasaceitveis, j que a proibio desses doispecados rodeia a proibio da homossexua-lidade. Se a lei de Moiss irrelevante paraos homossexuais, tambm a bestialidade e apedofilia lhes devem ser irrelevantes.

    Mais exatamente, dizer que a lei deMoiss expirou dizer que Deus no ditouleis ou cdigo moral para o ser humano.Embora o cerimonial tenha deixado de exis-tir, a lei moral permanece. O Novo Testa-mento refere-se lei do Esprito (Roma-nos 8.2) e lei de Cristo (Glatas 6.2).Ningum pode argumentar que o que erapecado sob a Lei no pecado sob a graa.As leis cerimoniais em relao aos alimen-tos ou ao uso de tecidos ficaram sem efeito,mas as leis morais continuam em vigor (es-pecialmente as que tm razes nas regrasestabelecidas por Deus para a sexualidadehumana). Mais ainda, as proibies contrao homossexualismo podem ser encontradastambm no Novo Testamento, como vere-

    Continuao na prxima pgina

  • O AMIGO do PastorPgina 8 OUT/02

    mos a seguir, ao considerarmos outras pas-sagens reinterpretadas pelos que fazemapologia ao homossexualismo.

    Referncias do Novo TestamentoAo examinarmos os ensinos do Antigo

    Testamento em relao aohomossexualismo, descobrimos queGnesis 19 ensina que os homens deSodoma estavam querendo ter relao se-xual com os estrangeiros, e no apenasquerendo fazer amizade com eles. Descobri-mos tambm que certas passagens deLevtico condenam claramente ohomossexualismo e que no deixaram deser importantes para a atualidade. Essasproibies no eram apenas para ateocracia do Antigo Testamento, todaviaeram princpios morais vinculados con-duta e ao comportamento humano de hoje.

    Estudaremos agora alguns versculosdo Novo Testamento que se referem aohomossexualismo. Trs passagens impor-tantes sobre o assunto so: Romanos 1.26-27, 1 Corntios 6.9 e 1 Timteo 1.10. Roma-nos a mais importante porque lida com ohomossexualismo dentro de um contextocultural maior.

    Pelo que Deus os abandonou s pai-xes infames. Porque at as suas mulheresmudaram o uso natural, no contrrio natureza. E, semelhantemente, tambm osvares, deixando o uso natural da mulher,se inflamaram em sua sensualidade unspara com os outros, varo com varo, co-metendo torpeza e recebendo em si mes-mos a recompensa que convinha ao seuerro.

    O apstolo Paulo estabelece a conde-nao dos gentios perante um Deus santoe focaliza sua ateno na arrogncia e lux-ria dos helenistas. Paulo afirma que eles seafastaram da adorao verdadeira a Deus, eDeus os abandonou s paixes infames.Em vez de seguirem as instrues de Deus,eles ... detm a verdade em injustia;...(Romanos 1.18) e seguem paixes que de-sonram a Deus.

    Outra passagem neotestamentria refe-rente ao homossexualismo 1 Corntios6.9-10: No sabeis que os injustos noho de herdar o Reino de Deus? Noerreis: nem os devassos, nem os idlatras,nem os adlteros, nem os efeminados, nemos sodomitas, nem os ladres, nem os ava-rentos, nem os bbados, nem os maldizen-tes, nem os roubadores herdaro o Reinode Deus (1 Corntios 6.9-10). Os defenso-res do homossexualismo usam o argumentoefeminados e esclarecem que Paulo estreprovando apenas os homossexuais de-pravados, no os homossexuais que se

    comportam decentemente. Resumindo, su-gerem que Paulo est exigindo moderao,no abstinncia. Embora esta interpretaopossa ser razovel quando aplicada bebi-da, dificilmente se aplica aos outros peca-dos mencionados em 1 Corntios 6 ou 1 Ti-mteo 1. Ser que Paulo est sugerindoadultrio ou prostituio decente? Ser queexiste essa de roubo ou furto decente? Ob-viamente o argumento furado. A Bbliano aceita relao sexual fora do casamento(sexo pr-matrimonial, extramatrimonial, ho-mossexual). Deus criou o homem e a mulherpara o casamento (Gnesis 2.24). Ohomossexualismo uma violao da ordemdivina, e Deus o condena abertamente porno ser natural e por ir de encontro sua lei.

    (Kerby Anderson, vice-presidente erepresentante nacional de Probe

    Ministries International.)

    A TEORIA DA EVOLUO

    Qualquer pessoa sensata e com um m-nimo de inteligncia chega concluso deque algum inteligente criou um relgio ouum computador. Um automvel BMW e umBoing 707 no apareceram do nada, e omesmo aconteceu com os macacos e comos homens.

    At o prprio conceito da teoria da evo-luo absurdo. Ele nada mais que umafantasia da cabea de algum. A idia deque a teoria da evoluo um fato compro-vado tem uma falha mortfera: ela no podeser provada. A Cincia baseada em obser-vaes e repeties. Mas a criao nopode ser repetida, verificada nem provadapor meio de experincia cientfica.

    A teoria da evoluo, que nunca foi pro-vada, uma inveno que afirma que as coi-sas vivas se formaram sozinhas a partir dematrias inanimadas, sem um Criador, e dealgum modo conseguiram evoluir, passandode molcula macaco e deste a homem...etudo isso aconteceu por acaso, sem maisnem menos, sem como nem por qu, semplanos nem propsitos.

    Qualquer estudo inteligente sobre avida chega concluso de que a morte noproduz vida. As leis da fsica so evidencia-das diariamente. Castelos desmoronam; tin-ta de parede descasca; e o corpo humanoenvelhece e morre.

    A Segunda Lei da Termodinmica a Leida Energia Deteriorativa, que afirma o se-guinte: Todos os sistemas entregues a seusprprios artifcios tendem a passar da ordempara a desordem. As coisas procedem na di-reo degenerativa da diminuioorganizacional.

    A matria se arruna. Um dia, o universopoder alcanar temperaturas to altas outo baixas que causaro a morte (quandoDeus deixar de sustentar todas as coisascom a Palavra do seu Poder [Hebreus 1.2;Neemias 9.6; 2Pedro 3.7]).

    Os processos da vida contrrios Se-gunda Lei da Termodinmica so limitadose temporrios. O crescimento um proces-so em que as clulas do organismo carre-gam em si as informaes necessrias paraassimilar os elementos qumicos recm-ad-quiridos, e, gradualmente, construir sobre siuma estrutura igual ao do organismo recep-tor. O mapeamento do crescimento e desen-volvimento passado de receptor a recep-tor; no entanto, mais dias menos dias, su-cumbe morte e desintegrao...e o pvolta ao p.

    Os processos reprodutivos mostramque houve um comeo inteligente. A vidanunca poderia ter iniciado a si prpria.

    Os evolucionistas explicam que a adap-tao externa explica a mudana. A verdade que as clulas do DNA controlam o cres-cimento do corpo de dentro para fora, eno de fora para dentro.

    A Bblia permite o crescimento, a adap-tao e o desenvolvimento dentro da esp-cie em si, e no de uma espcie para outra.Por exemplo: mulas, ligres (leo/tigre),zebracacos e outros animais hbridos sosempre estreis. No existe elo perdidoconhecido nem registrado nos arquivos so-bre fsseis.

    Darwin afirmou que o registro dos fs-seis provaria sua teoria. Cento e trinta anosmais tarde, cem milhes de fsseis j foramcatalogados e no mostram nenhuma formatransacional entre as espcies (de peixepara ave; de homem a macaco etc). Os ar-quivos sobre fsseis atestam somente a re-pentina apario de formas complexas alta-mente desenvolvidas, sem qualquer evidn-cia de desenvolvimento gradual. Afossilizao aconteceu uma vez na histriae no continua se repetindo nos dias dehoje.

    A Teoria da Evoluo nada mais queuma especulao de Charles Darwin. Emseus livros A Origem das Espcies e ODescendente do Homem a frase supomosque, e similares aparecem mais de 800 ve-zes. Em outras palavras, suposio ou pres-suposio.

    Ento, se no h elos perdidos, talvezhaja saltitos. (Lagartixas saltitantes! Tal-vez Eva tenha beijado um sapo!) Que tal ateoria do Big Bang? Voc j viu uma explo-so acabar em organizao? O fato quemuitas teorias cientficas tm coisas nasquais o ser humano acredita cegamente.

  • O AMIGO do PastorOUT/02 Pgina 9

    A F DE UMA CRIANA

    Quando uma me viu uma tempestadese formando no meio da tarde, ela se preo-cupou com sua filha de sete anos de idadeque estaria caminhando os trs quarteiresda escola para casa.

    Decidindo se encontrar com ela, a me aviu caminhando adiante indiferentemente,parando para sorrir todas as vezes que re-lampejava.

    Vendo sua me, a garotinha correu aoencontro dela expressando felizmente, Emtodo caminho para casa, Deus est tirandominha fotografia!(Autor desconhecido Sentimento paraa alma. Usado com permisso do Pr.

    Andrew Craig, editor da revista,AUSTRALIAS FAIR DINKUM MAGAZI-

    NE Internet: Editorhttp://www.thedinkum.com/ [email protected])

    Shute, em seu livro Flaws in the Teory ofEvolution (Falhas na Teoria da Evoluo),afirma: A f a substncia dos fsseis de-sejados, e a evidncia dos elos invisveis.J que no existem provas evidentes para ateoria da evoluo, fica provado que ela um conto de fadas baseado em idias dehomens que no estavam presentes quan-do nada aconteceu.

    As pessoas que acreditam nesta teoriao fazem por pura cegueira espiritual. Mas,por que algum desejaria acreditar numamentira?

    Essa teoria nada mais que a soluohumana para o problema de Deus. JamesKennedy explica que h duas grandes filo-sofias no mundo todo: o Comunismo noLeste e o Humanismo no Ocidente. Ambasso atestas e baseadas na teoria da evolu-o. Se eu acreditar que sou um animal,ser fcil viver como um cachorro. Se a leida selva for vlida para o homem, posso eli-minar o mais fraco para que o mais forte so-breviva (esta foi a mxima de Hitler). Se avida no tem propsito nem significado,ento ela barata e insignificante. Mao tseTung e outros comunistas tiveram, assim, odireito de matar e mutilar pessoas indesej-veis. Os racistas so evolucionistas. Comoindivduos, os evolucionistas tm o poderde decidir que o suicdio faz sentido quan-do a vida no tiver mais sentido. Ou podemabortar nens indesejados e matar idosos eenfermos.

    Ser que a origem de uma coisa toimportante assim? sim, e assunto de im-portncia vital. Nossas pressuposies so-bre a origem das coisas estabelecem a basede nossas convices e aes. H um Cria-dor por trs da criao inteligente. Ele se re-velou ao ser humano na histria e na Bblia.Ele nos convoca a um viver decente. Apessoa que escolhe viver como animal ig-nora um Deus que poria limites em seu esti-lo de vida imoral. A Teoria da Evoluo uma soluo conveniente, e permite que apessoa viva de jeito imoral, independente eindiferente aos desejos de seu Criador.

    A verdade que impossvel provarqualquer teoria sobre as origens. Todavia algica e o bom senso escolhem acreditar emum Criador. Toda a criao proclama: Te-nho um criador! A existncia da criaoexige a realidade de um Criador.

    As obras de arte intrincadas demandamum mestre inteligente e cuidadoso! Organi-zaes precisam de organizadores. Isso lgica pura e simples. Os edifcios tm deser projetados antes de serem construdos.

    Do mais engenhoso telescpio ao maispoderoso microscpio, testemunhamos apresena de inteligncia, ordem, esboo eplanejamento.

    Desenhos intricados e beleza so en-contrados em abundncia, com toda perfei-o e complexidade. Vemos simetria e arqui-tetura em todos os lugares. A beleza visuale a variedade artstica esto presentes, emabundncia, na criao de Deus.

    As formas de vida, em toda sua beleza,detalhes intricados e perfeio, espalhan-do-se pela terra, testificam eloqentementea existncia de um Criador superinteligentee detalhista. O Salmo 104:24 declama: SENHOR, quo variadas so as tuasobras! Todas as coisas fizeste com sabedo-ria; cheia est a terra das tuas riquezas.O Salmo 19.1 afirma: Os cus manifestam aglria de Deus e o firmamento anuncia aobra das suas mos. A Bblia declara emRomanos 1.20 que a existncia de Deus testemunhada na criao do mundo e nascoisas que ele fez, para que o homem fiqueinescusvel.

    Concluindo, acreditar na Teoria da Evo-luo no passa de uma desculpa para ne-gar ao nosso Criador (que nosso Dono) odireito de controlar nossa vida. Por causade nossa culpa e porque nos separamos doCriador, Deus nos condena justamente.Mas Cristo morreu por ns, e cumpriu ajustia de Deus. Ele pagou a pena de nos-sos crimes e reconciliou-nos consigo mes-mo. Chamo vocs ao arrependimento, e aque peam perdo a Ele. Pecam-lhe que serevelem a vocs e que faa parte de suasvidas hoje mesmo. Permitimos que JesusCristo seja o Senhor de nossas vidas nos porque ele nos criou, mas tambm por-que nos comprou com seu sangue quandomorreu por ns na Cruz. Deixe que seu Cria-dor seja tambm seu Senhor, agora mesmo!

    (L. M. Dean em Pulpit Helps)

    TODOS CONTAM

    Durante meu segundo ms na escolade enfermagem, nosso professor deu umteste surpresa. Eu era um estudante cons-ciencioso e no tinha apresentado dificul-

    dade nas questes, at que li a ltima:Qual o primeiro nome da mulher que

    limpa a escola? Certamente isso era al-gum tipo de piada. Eu tinha visto a mu-lher limpando a escola vrias vezes. Elaera alta, morena e tinha uns cinqentaanos, mas como eu saberia seu nome?Entreguei o teste, deixando a ltima ques-to em branco. Somente antes da aula ter-minar, um estudante perguntou se a lti-ma questo contaria para nossa nota noteste.

    Absolutamente, disse o professor.Em suas profisses, vocs encontraromuitas pessoas. Todas so importantes.Elas merecem sua ateno e cuidado ain-da que tudo que vocs fizerem for umsorriso ou um simples oi. Eu nunca es-queci desta lio. E tambm aprendi queo nome dela era Dorothy.

    (Pulpit Helps)

    Eusouimpor-tante

  • O AMIGO do PastorPgina 10 OUT/02

    EU VOLTAREI

    O pai levou a filha para nadar. Os doiseram bons nadadores, mas, depois de umtempo, o rio ficou perigoso e o pai duvidouque a menina pudesse voltar margem.Vou buscar ajuda. Voc pode boiar de cos-tas o dia todo. No se preocupe. Eu voltopara busc-la.

    Assim que chegou margem, o pai con-seguiu ajuda de vrias pessoas, que saramde barco procura da garota. Depois dequatro horas, acharam-na flutuando de cos-tas. Ela no estava com medo; o grupo deresgate deu-lhe os parabns. A menina per-guntou: Mas por que vocs estavam topreocupados? Eu no estava com medo;meu pai disse que iria buscar ajuda e quevoltaria para me buscar. Eu acredito nele. Fi-quei flutuando e esperando, como ele man-dou. Eu nunca duvidei da promessa dele.

    Nem to pouco ns devemos ter qual-quer dvida sobre a promessa que JesusCristo fez: No se turbe o vossocorao...Vou preparar-vos lugar, e quan-do eu for e preparar-vos lugar, voltarei evos levarei, para que onde eu estiver vsestejais tambm (Joo 14.1-3).

    No importa quo tempestuosa a vidaseja, confie na promessa que Jesus fez: elevai voltar.

    (Pulpit Helps)

    Porque reclamar que as rosas tem espi-nhos? Agradea porque os espinhos temrosas.

    O mundo pe-se de lado para deixarpassar um homem que sabe onde est indo.

    Homens sbios pensam sem falar; tolosfalam sem pensar.

    A bondade o leo que anula a fricoda vida.

    O jornal de uma cidadezinha do Texasfez a seguinte autopromoo: Leiam a B-blia para saber como as pessoas deveriamse comportar. Leiam este jornal para sabercomo elas realmente se comportam.

    (Pulpit Helps)

    MILITNCIA

    I. O que Militncia?Os militantes cristos realmente fiis

    Bblia esto passando por maus bocados.Estamos vivendo uma poca de abertura,cooperao, diplomacia, negociaes e di-logo. Ser militante significa estar na contra-mo da modernidade.

    Voc pode ter suas convicespessoais...desde que fique no seu cantinhoe no insista com as pessoas para que con-cordem com suas idias. Apie a diversida-de e o pluralismo, e voc ser sempre bemrecebido em todos os lugares.

    Mas afinal, o que significa militncia?De acordo com os dicionrios, militncia engajamento em luta ou combate; seragressivamente ativo numa causa. resul-tado de valores pessoais, manifesta-se ematitudes e provoca determinado comporta-mento. Valores pessoais so as verdadesde importncia fundamental para ns. Des-ta profunda crena nasce uma atitude de in-tolerncia a qualquer pensamento contrrio,e a prontido em defender as verdades quenos so importantes. A militncia provocaum certo comportamento que aflora quandoessas verdades so atacadas ou diludas, eque se recusa a cooperar com qualquer ati-vidade que minimize a importncia que elastm. um termo militar que contm a idiade defender o que acreditamos ser verdade.

    II. O que significa Militncia?

    A. HistoricamenteSe algum perguntar: Devemos ser

    fundamentalistas militantes?, a respostaser: E h outro tipo de fundamentalista?O fundamentalista genuno militante pornatureza. Quando Curtis Lee Laws criou otermo fundamentalista, ele o aplicou spessoas que no s acreditavam nas dou-trinas fundamentais da f como tambm es-tavam dispostas a ir guerra para defen-der essas verdades fundamentais. Robert T.Handy, historiador da igreja americana, co-mentando as diferenas entre osfundamentalistas e os conservadores daConveno Batista do Norte, na dcada de20, afirma: A principal diferena entre elesera provavelmente mais uma questo depersonalidade do que de divergncias teo-lgicas. Ambos apoiavam os princpios te-olgicos ortodoxos do protestantismo, po-rm os fundamentalistas eram mais agressi-vos, mais intransigentes e mais seguros depossuir a verdade completa. Seus oponen-tes tinham outras idias. Osfundamentalistas no s militaram para que

    a inspirao da Bblia fosse plenamenteestabelecida como tambm insistiam emafirmar que haviam apreendido seu signifi-cado verdadeiro, e que o mesmo no acon-tecera com seus oponentes (Robert T.Handy, Fundamentalism and Modernismand Perspective, Religion in Life, VolumeXXIV, 1955, p.39P).

    George Marsden descreve da seguintemaneira o que ser fundamentalista: Ofundamentalista um evanglico que ficazangado com alguma coisa... Uma definiomais apropriada afirmar que ofundamentalista um evanglico que militacontra a teologia liberal nas igrejas e contraas mudanas nos valores e padres moraisde uma cultura, tais como os associados aohumanismo secular. Tanto numa definioquanto na outra, os fundamentalistas soum subtipo dos evanglicos, e a militncia crucial maneira de encararem o mundo. Osfundamentalistas so mais que religiososconservadores; so conservadores comdisposio de lutar em defesa do que cr-em (George M. Marsden, UnderstandingFundamentalism anda Evangelicalism,Grand Rapids, Wm. B. Eerdmans PublishingCompany, 1991, p.1.)

    A edio de maro de 1956 da revistaChristian Life, no prefcio do artigo quetentava responder pergunta: A TeologiaEvanglica est mudando?, explicou emsuas respostas afirmativas que o lema dosfundamentalistas era: Vs precisais lutarobstinadamente a favor da f, mas que olema evanglico de hoje : Vs tendes denascer de novo. A diferena era de nfasee atitude. notrio que aos evanglicos daatualidade falta a militnciafundamentalista.

    B. BiblicamenteA Bblia apresenta a militncia como

    uma resposta prpria dos cristos. O aps-tolo Paulo recriminou as pessoas que esta-vam ensinando um erro doutrinrio aosglatas (Glatas 1.6-9); insistiu com os cris-tos de Roma para que se apartassem dequem estava causando divises na igreja edistorcendo a doutrina ensinada (Romanos16.17); e advertiu os lderes da igreja defeso (Atos 20.17-38) para que, fundamen-tados em seu prprio ministrio entre eles,tomassem conta de si mesmos e do reba-nho, que deveria ser nutrido de maneira queglorificasse a Deus (v.28). Isso incluatransmitir todos os ensinos de Deus (v.27) ecuidar do bem-estar espiritual das ovelhas,avisando-as sobre o perigo dos lobos edos falsos lderes cristo (vs.29-31). Este o corao e a alma da militncia!

  • O AMIGO do PastorOUT/02 Pgina 11

    Muitas pessoas que cresceram em gru-pos fundamentalistas no exibem o mesmotipo de cicatriz que seus pais ganharam en-quanto lutavam contra o erro e em defesada verdade. Essas pessoas usam a etiquetafundamentalista, todavia um exame de qua-lidade mais profundo, luz da militncia,deveria ser feito para comprovar se h ouno defeito no produto. Talvez algumasdessas pessoas se sentiriam melhor com aetiqueta dos evanglicos. Para outras, oexame serviria para lembr-las da necessida-de de se posicionarem a favor da verdade,de que no devem tolerar erros de quais-quer ordens nem tampouco devem abaixaros padres de Deus. O cristofundamentalista no duvida que contenderincessantemente pela f (Judas 3) no uma opo, mas uma ordem divina.

    III. Militncia em excessoCertamente algumas pessoas se afastam

    da militncia por causa dos exageros que,s vezes, so cometidos em seu nome.Militncia, no entanto, no significa serranzinza. Ela no deve resultar de motivosescusos ou do desejo pessoal de controlaras coisas. A militncia no deve ser dese-quilibrada a ponto de se tornar uma idiaobsessiva. A militncia no despreza a ti-ca; ela sempre checa os fatos antes deanunci-los, no rotula falsamente nemacusa por associao. Se algum incorrenesses erros, afastar-se da militncia novai solucionar o problema. A maneira corre-ta expor honestamente suas idias, masde modo tico, cuidadoso e gentil, semabandonar as prprias convices e prontoa colocar-se ao lado da verdade e dispostoa defend-la dos erros. Que Deus nos ajudea ser fundamentalistas militantes!

    (Faith Baptist Bible College, Ankerry,Iowa)

    AJUSTAMENTODE ATITUDE

    Salmo 122:1Johnny, est na hora de levantar e ir

    para a igreja!Ah, Maw, eu no quero ir para a igre-

    ja!Johnny, no h muito tempo. Voc tem

    que levantar e ir para igreja!Ah, Maw, eles no gostam de mim l.Johnny, pela ltima vez, levante e va-

    mos igreja!Ah, Maw, me d duas razes pelas

    quais eu tenho que ir igreja.Nmero um, voc tem 52 anos de ida-

    de. Nmero dois, voc o pastor!Mesmo para ns que freqentamos a

    igreja regularmente, algumas vezes encon-tramos nosso entusiasmo pela igreja dimi-nuindo. Encontramos nosso desejo de ir igreja sumindo aos poucos.

    Podemos dizer que nosso interesse nocomparecimento igreja est diminuindoquando:

    1.Encontramos muitas desculpas parano freqentar o culto noite.

    2.Pensamos que a igreja na quarta-feira o ltimo local em que podemos estar.

    3.A freqncia em nossa igreja mesmono domingo de manh est se tornando ir-regular.

    Mesmo para alguns de ns que regular-mente freqentamos a igreja, precisamos al-gumas vezes de um ajustamento de atitu-de.

    Precisamos ficar mais estimulados sobreo comparecimento igreja. Um versculoque me ajuda est no Salmo 122:1 Ale-grei-me quando me disseram: Vamos casa do Senhor.

    Nosso problema que temos perdidonossa satisfao em freqentar a igreja.Porque deveramos estar felizes ao freqen-tar os cultos?

    1. A IGREJA O LOCAL DE LOUVAR ADEUS

    Ns deveramos ir igreja para adorar aDeus! Apocalipse 4 mostra uma cenacelestial. Nessa cena eu reconheo 24ancios representando a igreja. E no cu,quando os divinos seres espirituais dedi-cam adorao e louvor, os ancios pros-tram-se e adoram. Apocalipse 4:10-11.

    Hebreus 13:15 fala-nos sobre adorarcontinuamente. Colossenses 3:16 e Salmo34:3 indicam que a adorao coletiva tan-to quanto individual. Salmo 111:1 nos lem-bra que nossa adorao deve ser total. Des-sa forma freqentemente ns no consegui-

    mos muito da adorao, porque nossos l-bios esto se movendo, mas nossos cora-es esto a quilmetros de distncia.Mateus 15:8

    2. A IGREJA O LOCAL DA PRESENADE DEUS

    Conforme Mateus 18:20 ns deveramosestar alegres sobre o freqente compareci-mento igreja, porque quando ns nos en-contramos l, o Senhor Jesus Cristo est nomeio de ns. Ele est aqui mesmo, agoramesmo!

    Ele est aqui para responder orao.Ele est aqui como o fundador e cabea

    da igreja.Ele est aqui como observador e juiz.Ele est aqui para abenoar, guiar, enco-

    rajar, fortalecer.Ele est aqui para outorgar poder e paz.O tamanho do encontro no a ques-

    to. Ele est aqui!

    3. A IGREJA O LOCAL DO POVO DEDEUS

    Joo 10:27-28 Ns somos ovelhasdele. Joo 1:12 Ns somos seu povo.

    A igreja deve ser um local de amigos,suporte mtuo, um local para irmos e ir-ms, e para os mais estreitos relacionamen-tos e companheirismo. Joo 13:34-35.

    4. A IGREJA O LOCAL DA PAZ DEDEUS

    Jesus Cristo o Prncipe da Paz. Eleest no meio da igreja. Em Joo 14:27 e Joo16:33 algumas igrejas no tm paz. nossaresponsabilidade resolver conflitos, dessemodo haver paz.

    Se a paz no pode ser encontrada, tal-vez uma pessoa esteja na igreja errada. Sal-mo 133:1; Efsios 5:21, Romanos 12:18,Mateus 5:9.

    5. A IGREJA O LOCAL DO PODER DEDEUS

    H poder na orao Atos 4:31,Mateus 18:19, Joo 16:24. H poder na pre-gao. 1 Corntios 1:18, 1 Corntios 2:1-5.

    6. A IGREJA O LOCAL PARA A PAR-TICIPAO DOS CRENTES

    Na adorao. No crescimento 2 Pedro3:18. No dar 1 Corntios 16:2. Na exortao Hebreus 10:24-25.

    (Pastor Jack Peters)

    (Usado com permisso do Pr. AndrewCraig, editor da revista, AUSTRALIASFAIR DINKUM MAGAZINE Internet:

    Editorhttp://www.thedinkum.com/ [email protected])

    O mundo forma suas noes de Deus,observando o povo que diz pertencer fa-mlia de Deus. Eles ficam nos lendo ao in-vs da Bblia. Eles ouvem de Jesus, masolham para ns.

    (Alexander Maclaren)A mente incrdula nunca ser

    convencida, ainda que com provas; j o co-rao crente, nem precisa ver.

    (A. W. Tozer)Crenas teolgicas podem colocar uma

    pessoa na igreja, mas no no reino doscus.

    (Stanley I. Stuber)Estranho no ? Todos querem uma co-

    lheita, mas poucos querem semear.(Pulpit Helps)

  • O AMIGO do PastorPgina 12 OUT/02

    O AMIGO do PastorCaixa Postal, 7437270-000 Campo Belo - MG

    SAM

    Enquanto estava na Amrica, decidiutomar lies de paraquedismo junto comum dos membros de sua famlia. No primeirodia, ela estava nervosa, como se pode espe-rar, mas de qualquer forma foi adiante comas lies. Seu professor de salto deparaquedas chamava-se Sam. A caminhode subir no avio, ele explicou a ela algu-mas outras coisas alm daquelas que ti-nham aprendido na aula nos trs dias ante-riores.

    No se preocupe, disse ele, eu estareicom voc durante todo o caminho para bai-xo.

    Bem, o grande momento finalmente che-gou e foram juntos. Enquanto prendia asmos ele disse: Agora, contagem de trs,puxe sua corda de abertura de pra-quedase eu puxarei a minha um momento depois.

    Por sorte, uma grande rajada de ventoveio, e soprou atravs dos doisparaquedas, e os embaraou sem conserto.Por que eu disse, com sorte? Aqui est oresto da histria!

    Mais tarde aps ter pousado, ela relatouas coisas que tinha ouvido de Sam: Confor-me ns estvamos caindo ele me disse queisso o que ns amos fazer. Ele me dissepara agarrar nas suas costas como se esti-vssemos indo a reboque. Ento ele me dis-se como estava indo para terra e qual a ma-neira de rolar, e estar seguro e ficar solto eno retesado.

    Ento ele me disse algo que eu nuncaesquecerei. Eu mais que provavelmente es-tarei morto, mas importante que voc meoua nos poucos segundos que temos. Elecomeou a me explicar sobre o amor do Se-nhor e que no havia amor maior que esse,de um homem dar sua vida por seus ami-gos. Ele me disse que se essa fosse a nicaforma com a qual Deus poderia me alcanar,ele estava mais que feliz em ser o nico amorrer, pois eu poderia viver. Ele guiou-mena orao do pecador e agora sei que noh nada que algum dia me far sentir medonovamente. Eu realmente tive paz quando

    chegou a hora do impacto final. A ltimacoisa que Sam me disse foi: no obstante oque acontece na sua vida, lembre-se decomo o Senhor conduziu voc atravs dis-so e saiba que ele sempre estar com voc eestar esperando por voc ao lado do Pai.

    Faz trs anos e meio que Sam morreu eeu comecei realmente a viver. Eu nunca pa-rei de agradecer a meu Senhor e SalvadorJesus Cristo por dar sua vida para que eupudesse viver.(Usado com a permisso do Pr. AndrewCraig, editor da revista, AUSTRALIAS

    FAIR DINKUM MAGAZINE)

    VOCE UM RELAPSO?

    Se voc sempre foi um seguidor maisfiel do Senhor Jesus do que voc agora,voc um relapso.

    Se voc sempre foi mais dedicado emseu amor pelo Salvador do que voc ago-ra, voc um relapso.

    Se voc sempre foi mais separado domundo que crucificou o Filho de Deus doque voc agora, voc um relapso.

    Se voc sempre foi mais zeloso para aGlria de Deus do que voc agora, voc um relapso.

    Se voc sempre foi mais cuidadoso naleitura da Palavra do que voc hoje, voc um relapso.

    Se voc sempre foi mais freqente naorao do que voc agora, voc umrelapso.

    Se voc sempre foi mais ansioso sobrea Salvao dos outros do que voc agora,voc um relapso.

    Declaraes solenes mas verdadeiras.Pense sobre elas. Se voc um relapso, aVoz do Senhor chama voc: Retornem, meus filhos relapsos. Ele teria voc nocompleto fulgor da beno crist, testemu-nhando brilhantemente para seu louvor evivendo para sua glria e honra. dito queo relapso uma boa publicidade para o dia-bo.

    (Signposts on Lifes Way)

    DIVERTIMENTO

    Agora, uma palavra do diretor do FBI:Os filmes esto levando mais ao aumentodo crime e delinqncia juvenil que qual-quer outro fator atualmente. O escritor do li-vro que citou o lder do FBI continuou,Isso , claro, por causa do constante fluxodo sexo imundo, brutalidade e violncia.Milhares da nossa gerao jovem aprendemmaus pensamentos, ms aes, formas deinfrao da lei, sexo pervertido, homicdio edivrcio, dos filmes que eles assistem. O fil-me de cinema tem se tornado o colgioamericano para uma educao na imoralida-de e crime. Essas palavras de aviso soamcontemporneo, mas no so. Elas foramescritas em 1962.

    (Selecionado)

    Poucos recordes de velocidade soquebrados quando as pessoas esto cor-rendo da tentao.

    difcil odiar algum por quem ora-mos.

    (Pulpit Helps)