O AMIGÃO do PastorUm Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 16 - Nº 08 AGO/06

AFINAL, O QUE ÉBUDISMO?

Pr. José Gildo

1. Introdução – O Budismo é mais umsistema ético, religioso ou filosófico,fundado pelo príncipe hindu SidartaGautama (563-483 a.C.), ou Buda, no ano525 a.C., na Índia, que busca darexplicações para o vazio no coração dohomem. Quando uma pessoa busca umareligião, na verdade ela está querendopreencher o vazio que existe em seucoração. Está buscando uma direção parasua vida. Essencialmente, ela quersegurança e felicidade. A busca dafelicidade é vista pelos estudiosos como amaior aspiração humana. O próprio DalaiLama, líder Budista, em seu livro: “A arte dafelicidade”, concorda com isso. O quepressupõe que o Budismo nunca tenha lheoferecido a plena felicidade.

2. Buda ou Sidharta Gautama (563-483a.C.) – O príncipe Sidarta nasceu na cidadede Lumbini, em um clã de nobres e viveunas montanhas do Himalaia, entre a Índia eNepal. Apesar de viver confinado dentro deum palácio, Sidarta se casou aos 16 anoscom a princesa Yasodharma e teve um filho.Buda foi uma pessoa inconstante. Aos 29anos, resolveu sair de casa, e chocado coma doença, com a velhice e com a morte,partiu em busca de uma resposta para osofrimento humano. Passou seis anosjejuando e meditando. Após esse período,cansado dos ensinos do Hinduísmo e semencontrar as respostas que procurava,separou-se do hinduísmo. Depois de setedias sentado debaixo de uma figueira, dizele ter conseguido a iluminação, a revelaçãodas Quatro Verdades. Ao relatar suaexperiência, cinco amigos o denominaramde Buda (iluminado, em sânscrito) e assimpassou a pregar sua doutrina pela Índia. OBudismo tem hoje mais de 300 milhões deadeptos em todo o mundo, principalmenteno Sri Lanka, Laos, Tailândia, Camboja,Tibete, Nepal, Japão e China.

3. A doutrina Budista – consiste nocírculo de nascimento, sofrimento, morte erenascimentos sucessivos (reencarnações)

com o fim de desenvolver a compreensãoplena até atingir o nirvana. Somenteatingindo o nirvana (céu budista), o homemfica livre. O nirvana é a extinção do ser, umaauto-extinção, quando toda idéia depersonalidade individual cessa. O Budismotenta ensinar como superar o sofrimento eatingir o nirvana por meio da disciplinamental e de uma forma correta de vida. OBudismo se baseia em quatro verdades

fundamentais: O sofrimento sempre se fazpresente na vida; O desejo é a causa crucialdo sofrimento; A aniquilação do desejo levaà aniquilação do próprio sofrimento; Alibertação individual é atingida através doNirvana.

4. O que defende o Budismo?a) DEUS – Tudo é Deus (Panteísmo).

Não existe nenhum Deus absoluto oupessoal. Não acreditam num Deus imanente(sempre presente), pessoal e transcendente(superior, excelso).

b) JESUS – Foi um grande Mestre epassou muitos anos de sua vida em

mosteiros budistas no Tibet e na Índia. Paraos budistas ocidentais, Jesus é um homemiluminado;

c) O ESPÍRITO SANTO – Ignoramtotalmente.

d) A BÍBLIA – Desprezam-na. Suasdoutrinas assentam-se em literatura própria.

e) SALVAÇÃO – O homem atingirá aperfeição plena através de reencarnações enas boas obras (Lei do Carma). O objetivodo Nirvana (o paraíso dos budistas) paraeliminar todos os desejos e evitar osofrimento. A salvação será alcançada pelopróprio budista sem nenhuma ajudaexterna.

5 – O que a Bíblia diz?Deus – é o Criador de todas as coisas;

logo Ele é um Ser distinto de sua criação.Cremos em um só Deus, eternamentesubsistente em três pessoas distintas, oPai, o Filho e o Espírito Santo;

Jesus – é o Verbo que se fez carne ehabitou entre nós (Jo. 1:1,2,12,14). Cremosno nascimento virginal de Jesus, em suamorte vicária e expiatória, em suaressurreição corporal;

Espírito Santo – Cremos no EspíritoSanto como terceira pessoa da Trindade,como Consolador, doador dos dons e o queconvence o homem do pecado, justiça e dojuízo vindouro;

Bíblia – Cremos na inspiração verbal edivina da Bíblia Sagrada, única regrainfalível de fé para a vida e o caráter docristão (II Tm. 3:14-17; II Pe. 1:21);

Salvação – Cremos no perdão dospecados, na salvação presente e perfeita, ena eterna justificação da alma, recebidagratuitamente de Deus através de Jesus(At. 10:43; Rm. 10:13; Hb. 7:25; 5:9; Jo.3:16);

Reencarnação – Segundo a Bíblia, aohomem está ordenado morrer apenas umavez, vindo depois disto o juízo, e só há doislugares após a morte (Hb. 9:27, Lc. 16:19-31). Quem partiu não retorna à vida (Ec. 9:4-5; II Sm. 12:22,23).(Pr. José Gildo é pastor da I. B. R. da

Fé, em Mossoró/RN)

O AMIGÃO do PastorPágina 2 AGO/06

Editorial

O AMIGÃO do PastorUm Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo

Batista, Fundamentalista

Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, PatríciaElaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertasvoluntárias. Escreva para o endereço abaixo para maiores informações. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamentona conta número 500400-9, agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal ao Ministério Maranata deLiteratura Fundamentalista. Correspondência: Caixa Postal 74, 37270-000 Campo Belo - MG. Telefone: (0xx 35) 3832-2704.Fax: (0xx 35) 3832-2455. Aviso: Os editores do Amigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos quesolicitarem previamente aos seus autores. A responsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios autores, não expressandonecessariamente a posição dos editores deste periótico. O AMIGÃO do Pastor é um ministério do MINISTÉRIO MARANATA DE LITERATURA FUNDAMENTALISTA.

COLHEMOS O QUEPLANTAMOS

Um idoso muito rico doou todas aspropriedades ao único filho, com quemplanejava viver o resto de seus dias. Noentanto, depois de um tempo, a nora secansou da presença do sogro e exigiu queo marido mandasse o velho embora.

O filho, não querendo perder a riquezarecebida, decidiu colocar o pai no asilo maisbarato que encontrou.

Duas semanas mais tarde, pai e filhocaminharam vagarosamente em direção aoasilo. Quando pararam para descansar umpouco, o pai começou a chorar. O filho, deconsciência pesada, deu algumasdesculpas esfarrapadas para a atitude quehavia tomado.

O velho se controlou o suficiente paraexplicar: “Não estou chorando porque vocêvai me colocar nesse asilo caindo aospedaços. Choro por meus pecados. Háquarenta anos, caminhei por esta estradacom meu pai, quando o levei para o mesmoasilo. Só estou colhendo o que plantei”.

(Sword of the Lord)

QUESTÃO DEINFLUÊNCIA

Uma garotinha chegou à escoladominical com as mãos sujas e a roupamolhada. Havia também um círculoestranho ao redor de sua boca.

A professora quis saber como ela haviaficado naquele estado logo cedo de manhã.

A menina explicou que quando estavaindo para a igreja, o filho da vizinha pediuque ela enchesse de ar sua piscina de

plástico. A garota assoprou e assoprou atéque a piscina ficou no ponto certo. Ogaroto pegou uma mangueira e começou aenche-la de água.

A menina perguntou-lhe se ele queria ircom ela à escola dominical.

“Não. Eu quero é brincar na minhapiscina.”

Neste ponto do relato, a garotinha fixouseus lindos olhos azuis na professora econtinuou:

“Então, tirei a tampa do bico da piscinae deixei todo o ar escapar; a piscina ficoumurchinha, murchinha. Eu não quero queDeus me culpe pelo fato daquele meninonão querer vir à escola dominical!”

Ao considerar a influência que exercesobre as pessoas, será que Deus irácondenar você pelo comportamento delas?

(Olden Cook)

BOA RESPOSTA

A comissão de novos membros estavaentrevistando uma adolescente que queriafazer parte da igreja. Alguém lhe perguntou:“Se antes de aceitar a Cristo você erapecadora, o que você é agora?”

A jovem respondeu: “Eu ainda soupecadora”.

“Mas não existe nenhuma diferença?”,um dos entrevistadores quis saber.

“Claro. Antes de ser salva, eu era umapecadora que corria para o pecado. Agorasou uma pecadora salva pela graça, e corrodo pecado.” (2Tm 2.22.)

(Sword of the Lord)

Pequenas ações praticadas sãomelhores que grandes ações planejadas.

(Broad Sreet Banner)

Prezado leitor,

Neste número temos vários assuntos degrande importância. A primeira página nosoferece informações objetivas sobre oBudismo. O crescimento das seitas orientaisno ocidente cresce assustadoramente. É bomestarmos bem informados para podermoscombater as heresias. Na página três, temosum desafio a sermos verdadeiros ganhadoresde almas. Esse é um dos principais segredosde uma vida espiritual viva, do fogo espiritual.Na página quatro, temos uma mensagem quenos faz lembrar do maravilhoso perdão deDEUS e da eterna segurança da nossasalvação. Na página cinco, temos um grandedesafio para servir ao SENHOR, de acordocom a capacidade que Ele deu a cada um denós. Na página oito, vemos que as lágrimastêm um excelente propósito de DEUS emnossas vidas. Na página nove, somosalertados a pregar dando toda a glória aDEUS, para não perdermos o objetivo real doministério. E na página doze, vemos que aoração funciona.O SENHOR te abençoe. Pr. Cleber R. Neves

O AMIGÃO do PastorAGO/06 Página 3

INFLUÊNCIA EIMITAÇÃO

Pr. Hugh Pyle

As crianças são facilmente moldadas einfluenciadas pelo que vêem e ouvem. Poresta razão a Bíblia fala muito sobre criaçãode filhos, e é por isso também que Jesusafirmou: “Deixai vir a mim as criancinhas, enão as impeçais”.

Acontece que a velha serpente,Satanás, também sabe disso, e a indústriacinematográfica produz coisas obscenas erecheadas de palavrões como, por exemplo,South Park, um desenho direcionado àscrianças. É com coisas desse tipo queSatanás induz os pervertidos a violentaremmeninos e meninas.

Os meios de comunicação, numatentativa de se isentarem de qualquerresponsabilidade nos tiroteios acontecidosrecentemente em várias escolas,desculpam-se dizendo que programas efilmes violentos e recheados de palavrõesnão influenciam as crianças. Mas vejamosos seguintes casos: dois primosadolescentes de Los Angeles disseram quese inspiraram em “Pânico”, um filmecarniceiro, para matarem suas mães. EmDalas, um garoto de sete anos matou oirmão de três anos enquanto imitava um

filme de luta que havia visto na televisão.Tragédias como estas são mais comuns

do que pensamos.(Sword of the Lord)

CADÊ O FOGO?Nelson Parr

Laodicéia era uma igreja bemfundamentada. Jesus não a reprovou porcausa de ensinos falsos nem doutrinasheréticas, mas por ter deixado o fogo seapagar.

Nossa doutrina pode serteologicamente perfeita, masespiritualmente morna.

Se o fogo de Deus não estiverqueimando em nossas reuniões, serámelhor apagarmos as luzes e trancar asportas da igreja. Se o fogo de Deus nãoestiver queimando em nossas mensagens, émelhor desistirmos do pastorado.

Podemos ser excelentes oradores,ótimos em homilética, estar bemalicerçados, apresentar uma teologia cempor cento bíblica, e ter um ponto de vistafilosófico saudável, todavia se o fogo deDeus não estiver sustentado nossapregação, devemos desocupar o púlpito omais rápido possível, ou então nosarrependermos até o pó e cinzas e sermosconsumidos por um fogo renovado.

O pastor que não prega o evangelho emtodas as mensagens e não colhe almas paraCristo, deixou o fogo apagar. O pregadorinflamado, ardendo e incendiado pelaschamas de Deus levará pecadores a Jesus.

Alguns pastores citam levianamenteIsaías 55.11: “...a palavra que sair da minhaboca não voltará para mim vazia”, poisacham que cumpriram sua responsabilidadequando pregaram o evangelho.

Mas Deus não abençoa a mensagem depregadores frios, gelados como um iceberg.Os pregadores antigos proclamaram oevangelho “pelo Espírito Santo enviado docéu” (1Pedro 1.12), e o Espírito Santo éfogo!

Irmãos, não cruzem os braços nem seacomodem complacentemente atrás deIsaías 55.11 quando há pecadores quenecessitam de salvação; em vez disso,chorem, pranteiem, clamem, orempoderosamente e peçam a Deus que oesfriamento nunca mais aconteça.

Todos os cultos realizados notabernáculo dependiam completamente dofogo ardendo no altar das ofertasqueimadas; assim, Deus ordenou que o

fogo estivesse sempre aceso. Sem fogo,nada tinha valor. Tudo podia estarabsolutamente correto, mas sem o fogo, asbênçãos cessariam.

Precisamos estar incendiados!Precisamos reacender o fogo! Deixem queos teólogos frios, formais, sem vida digam oque pensam de nós—teremos sempre ofogo!

Cento e vinte labaredas de fogo foramsoltas no mundo no dia de Pentecostes.Seus corações estavam inflamados, suaslínguas ardiam com zelo santo eentusiasmo, e esses cristãos pregaram comlinguagem de fogo até que a palavra deDeus queimasse os ouvintes, abrindocaminho até seus corações.

Os lugares de oração tremiam quandoeles oravam; até as cadeias das prisões setransformaram em combustível para o fogoe fizeram com que nuvens de chamas seelevassem ao céu em canções de alegriasanta.

Alguém se admira de que esse incêndiocelestial, santo, ardente tenha atraídomilhares não só para ouvirem, mas tambémserem envolvidos pelas chamas?

Não importa se você é professor daescola dominical, pastor, evangelista,diácono ou um leigo no trabalho cristão, avontade de Deus é que você seja umganhador de almas ardente, escaldante,inflamado.

Se você não estiver ganhando almas,então não se parece com Jesus. Não foi elemesmo quem disse: “Sigam-me, eu os fareipescadores de homens”? Devemos sair àprocura das almas perdidas que avançampara as chamas eternas do Inferno. Jesusafirmou: “Pois o Filho do Homem veiobuscar e salvar os que se haviam perdido”.Se queremos ser iguais a Cristo, esta seráuma das mais ardentes paixões de nossasvidas.

Prazeres, conforto, esportes, riquezas,carnalidade e outras coisas têm extinguidoo fogo de Deus nos corações de muitoscrentes. O apego à televisão, rádio,concertos, novelas e coisas assim têmacabado com o fogo de Deus e com apaixão pelas almas perdidas.

Ah, como é triste ver o amor de muitosfilhos de Deus esfriando, como o Senhordisse que aconteceria nos últimos dias (Mt24.12)!

Cadê o fogo, o fogo que o levou achorar e orar continuamente pelas almascondenadas ao Inferno? O fogo que oimpulsionou a distribuir folhetos e fazercultos ao ar livre? O fogo que o queimou

(Continuação na próxima página)

O AMIGÃO do PastorPágina 4 AGO/06

SE UMA CRIANÇACONVIVE COM

...as críticas, aprende a condenar.

...a hostilização, aprende a brigar.

...o medo, aprende a viver com receio.

...a comiseração, aprende a ter pena desi mesma.

...a inveja, aprende a se sentir culpada.

...o incentivo, aprende a ter confiança.

...a tolerância, aprende a ser paciente.

...os elogios, aprende a ser agradecida.

...a aceitação, aprende a amar.

...a aprovação, aprende a gostar de simesma.

...a gratidão, aprende a estabelecerobjetivos.

...a imparcialidade, aprende a ser justa.

...a honestidade, aprende a reconhecer averdade.

...a segurança, aprende a confiar em simesma e naqueles ao redor.

...a amizade, aprende que o mundo ébom lugar para se viver.

(Pulpit Helps)

“cadê o fogo?” (da página 3)até os ossos e não o deixou descansar atéque trouxesse alguns pecadores a Jesus?

É uma infelicidade que pessoasdesculpem seus fracassos na conquista dealmas dizendo: “Sou pastor” ou “Professorda escola dominical” ou “Palestrante”—“Não sou evangelista!”

Que esperteza Satanás mostra aoenganar as pessoas! Jesus foi umentusiasmado ganhador de almas? Paulotambém não foi? Nenhum dia terminavasem que deixassem de tentar resgatar almasdestinadas ao fogo do Inferno.

Seja lá o que fizer, se não estiverganhando almas para Cristo, você estáfracassando e tem de se arrepender. Jogueas desculpas esfarrapadas no lixo e tome adecisão de se deixar queimar pelo fogoardente do amor às almas perdidas; omesmo fogo que ardia no coração de Jesuse de seus discípulos.

Não descanse até que sua vida sejauma chama ardente, viva, consumida pelofogo de Deus, acendendo outros coraçõescom o fervente amor de Cristo.

(Sword of the Lord)

O DIA EM QUEMATEI JESUS

“Por isso, aquele que comer o pão oubeber o cálice do Senhor, indignamente,será réu do corpo e do sangue do Senhor”(1 Coríntios 11:27).

Aquele foi um dos dias mais tristes deminha vida. Nunca tive a intenção decometer um ato tão covarde. Nunca, emmeus dez anos de vida, imaginei quepoderia ser culpado de participar de umpecado tão atroz. Um momento; estoucolocando a carroça na frente dos bois.Vamos começar do começo.

Meus pais eram muito sinceros na fé, esou agradecido por isso. Essa firmeza de fée disciplina impediram que o diabo pusesseos pés na casa de Steven Clark Goad. Euera um recipiente vazio pronto a ser cheiocom qualquer coisa que aparecesseprocurando abrigo. Talvez todas ascrianças sejam assim. Meus pais, noentanto, esforçaram-se ao máximo para queo pequeno Stevie não fosse um eternopecador nesse mundo cheio de pecado. Seeles pudessem evitar, isso não aconteceria.

Eu estava me aproximando rapidamenteda idade de “prestação de contas” edeveria ter sido mais esperto. Porémquando eu e meus melhores amigos daigreja, David McDonald e Lane Morgan,nos juntávamos, conseguíamos nos

envolver em todos os tipos de encrencas.Era muito difícil nos concentrarmos nascoisas espirituais, e parece que nossos paistinham um sexto sentido capaz de lhesrevelar nossos planos bem antes de osexecutarmos. Por exemplo, certa vez minhamãe percebeu que eu não tinha colocadono prato de ofertas a nota de um dólar queela havia me dado. Como ela conseguiu, ládo outro lado do santuário, ver que eu nãoentreguei a oferta? Mas esta também éoutra história.

Depois dos cultos de domingo à noite,uma das senhoras recolhia o material quehavia sobrado da Ceia do Senhor e levava-o para uma das salas. Certa vez um dosmeninos, e tenho certeza de que não fui eu,sugeriu que brincássemos de igreja. Paraque a brincadeira parecesse ainda maisverdadeira, decidimos “distribuir a ceia”. Eue meus dois amigos nos dirigimos para areferida sala onde estava a mesa sobre aqual repousava o fruto da vide e osquadradinhos de pão. Com a maiorseriedade possível, oramos e agradecemosa Deus pelo pão, e então o comemos. Ecomemos todo o pão. Não quase todo opão. Comemos tudo! Oramos novamente e,bem depressa, engolimos o restante dosuco de uva que estava nos copinhos. Xiii!Derramei um pouco no casaco. Tentei retirara mancha da melhor maneira possível.Como o casaco era escuro, achei que meuspais não iriam perceber. Puro engano!

Meus amigos foram embora com seuspais. Mas como a família Goad era gregária,ficamos por ali até que a última pessoa sefosse. De repente, vi-me na porta de saída,bem debaixo da luz, e foi então que papaiviu a mancha!

“O que é isso no seu casaco, Stevie?”Meu rosto pegou fogo na hora. “Nada”,

respondi todo envergonhado.“Steven!”. Percebi que estava muito

encrencado.“Steven, vou lhe perguntar só mais uma

vez. O que é isso aí no seu casaco?”Papai tocou a mancha, que ainda estava

molhada, e até a cheirou para ver o que euhavia derramado no casaco.

“É suco de uva, pai.”Não desejo a meu pior inimigo o que me

aconteceu a seguir. Meu pai pediu ajuda aoirmão Adams, um dos líderes da igreja.Depois de eu ter contado tudo o queaconteceu, chorando copiosamente naesperança de colher uma pouco de piedade,acompanhei os dois ao fatídico quarto. Oirmão Adams olhou com toda severidadenos meus olhos marejados de lágrimas edisse: “Steven, você sabe o que fez?”, e leuo texto inteiro de 1Coríntios 11, a respeito

da Ceia, terminando com o versículo 27:“Por isso, aquele que comer o pão ou bebero cálice do Senhor, indignamente, será réudo corpo e do sangue do Senhor” (1Coríntios 11:27). A leitura foi feita com todapropriedade que um líder conseguiriademonstrar numa ocasião tão séria.

A seguir, ouvi que era tão culpadoquanto aqueles que pregaram meu SalvadorContinuação na próxima página

O AMIGÃO do PastorAGO/06 Página 5

IMAGINE...

Certo incrédulo perguntou com sarcasmo a uma experiente serva de Deus: “Imagineque depois de morrer a senhora descubra que o Céu não existe e que passou tanto tempotrabalhando por nada? O que a senhora vai fazer então?”

A cristã fiel, inabalável diante da pergunta do descrente, respondeu. ““Bom, eu continuaria no lucro, pois estou fazendo uma excelente viagem até lá. A

alegria que tenho desfrutado durante todos estes anos, em antecipação à minha entradano Céu, é inestimável!”

Então a senhora perguntou ao descrente: “O que você vai fazer, se descobrir depois damorte que o Inferno existe mesmo?”

(Sword of the Lord)

“o dia em que” (da página 4)

na cruz. Que ao fazer pouco caso do corpoe sangue de Cristo, eu me igualara àquelesque fisicamente mataram nosso Senhor.Encolhi-me totalmente horrorizado. Àépoca eu não era capaz de contestar ateologia apresentada naquela noite dedomingo escuro e frio. Talvez meu pai e oirmão Adams estivessem fazendo umainterpretação livre do texto bíblico. Todaviaeu não estava em situação de contestar aexegese dos dois. Eu nem sabia osignificado da palavra. A única coisa que fizfoi chorar. E chorei pra valer. E senti a ira deDeus sobre mim de um modo que nuncahavia sentido e que nunca mais senti navida.

Ao relembrar o acontecimento, sob avantagem agora de já ter vivido quase meioséculo, imagino que a atitude de meu pai edo irmão Adams seria qualificada hoje deviolência emocional contra uma criança. Euaté conseguiria ganho de causa na justiça.Todavia eu jamais faria isso. E nem poderia.O que aprendi naquele domingo à noitelevou-me a entender minha própriaespiritualidade. Fez-me compreender que avida não é feita apenas de divertimentos ebrincadeiras, mas que traz consigo arealidade da morte também. O Salvadormorreu por mim. Fiquei impressionado coma verdade de que sua morte foi o fato maisimportante da história da humanidade.Aquele foi um momento decisivo em minhavida.

Outra coisa que aprendi naquela noitecom meu pai e o irmão Adams foi a não metornar culpado do corpo e do sangue deJesus por lhe ser desobediente ou fazerbrincadeiras bobas com a Ceia do Senhor.Talvez a teologia daquele encontro nãotenha sido das melhores, porém não queromatar meu Salvador outra vez.(Steven Clerk Goad - Sword of the Lord)

“QUE É ISSO QUE TENSNA MÃO?”

Marvin JewellÊxodo 4.2

O Senhor sabe nosso nome e conhecenossa natureza. Sabe onde moramos e,assim, pode nos encontrar quando precisarde nós.

Quando a pergunta acima foi feita, Deusestava precisando de alguém para libertarIsrael da escravidão egípcia. Os israelitasviviam no Egito há quase quatrocentosanos, e o faraó da época era um soberanomuito mau.

Israel clamava a Deus por libertação. Opovo ansiava retornar a Canaã, sua terra.

Um homem havia passado oitenta anosem treinamento. Os primeiros quarentaanos foram vividos no palácio do Egito; osoutros quarentas foram gastos como pastorde ovelhas. Foi no fim deste último períodoque o Senhor, de uma sarça ardente, faloucom ele: “Moisés! Moisés!”. E elerespondeu: “Eis-me aqui”.

Deus conversou com Moisés sobre asituação de Israel e seu grito de socorro, eacrescentou: “Quero que você liberte meupovo do Egito”.

Moisés contestou: “Quem sou eu parair a Faraó e tirar do Egito os filhos deIsrael?”

Nunca devemos olhar para quemsomos, e sim para quem Deus é. Quandonos chama, o Senhor nos qualifica para otrabalho. Nossa responsabilidade é avançarpara o desconhecido e invisível e viver pelafé.

O Senhor perguntou a Moisés: “O queé que você tem na mão?”

“Uma vara.” Era seu cajado de pastor,um objeto com o qual sabia lidar muito bem.Deus pede que usemos somente o quetemos e o que sabemos manejar.

Deus usou a vara para dar a Moisésdois sinais de que estaria com ele. PorémMoisés se desculpou dizendo que não eraeloqüente.

Não culpo Moisés por sua objeção; ohomem queria ter certeza de que Deus oestava chamando e de que estaria sempre aseu lado.

A vara foi um item insignificante. Deusnão queria vara nenhuma. Ele queria que

Moisés participasse ativamente de seuplano e vontade, e com isso teria tudo oque o servo possuía.

Antes de sermos verdadeiramente úteis,de realizarmos qualquer grande trabalho eantes de usarmos todo nosso potencial,temos de receber o chamado e obedecer àordem de Deus. Até que isso aconteça,nossa vida nada mais será que uma vara,sem valor nem utilidade especial.

Muitas vidas foram privadas deharmonia, graça e nobreza porque sesepararam do plano e da vontade de Deus.

Geralmente o Senhor usa os meios maissimples para realizar as obras maisimportantes. As forças mais poderosas danatureza não são os terremotos—quedestroem cidades—pois seu poder étransitório. O que enche a terra de riquezase exerce controle sobre o imenso universode Deus é luz suave e tranqüilizante; é achuva morna de verão; são as estrelas cujavoz não ouvimos.

A Bíblia afirma “que não foramchamados muitos sábios segundo a carne,nem muitos poderosos, nem muitos denobre nascimento; pelo contrário, Deusescolheu as coisas loucas do mundo paraenvergonhar os sábios”.

Se perguntássemos a Davi o que tinhanas mãos, ele responderia: “Uma funda”.Mas com a ajuda de Deus aquela funda euma pedrinha mataram o inimigo de seupovo. Foi assim que o Deus de Israelalcançou uma grande vitória.

Uma garota judia foi levada comoescrava para a Síria. Seu dono era leproso.Tudo o que a pequena escrava possuía era(Continuação na próxima página)

O AMIGÃO do PastorPágina 6 AGO/06

A SABEDORIA DE SALOMÃO“A resposta branda desvia o furor…”

PROV. 15:1

PAZIRMÃO!

“que é isso? (da página 5)

sua voz de menina, todavia ela falou sobreo profeta de Deus em Israel; o profeta quepoderia curar seu dono da lepra.

Dorcas tinha apenas uma máquina decostura, porém usou-a de modo fantásticopara ajudar os pobres.

Jesus tinha apenas cinco pães e doispeixinhos, contudo alimentou cinco milhomens, além de mulheres e crianças.

A Bíblia conta a história de uma viúvaque possuía apenas duas moedas, porémJesus afirmou que sua oferta havia sidomaior que a dos outros, pois ela ofereceratudo o que possuía. Tenho certeza de quemilhões de pessoas já foram inspiradas pelaatitude dessa viúva.

Quando Pedro e João subiram aotemplo para orar, um paralítico que estavajunto à porta Formosa pediu-lhes umaesmola. Pela resposta de Pedro sabemosque os discípulos não tinham dinheiro:“Não temos ouro nem prata, mas o quetemos, lhe damos: em nome de Jesus deNazaré, levante-se e ande”. O paralítico selevantou e começou a pular e louvar aDeus.

Se perguntássemos a Martinho Lutero:“O que é isso em suas mãos?”, eleresponderia: “Um pergaminho”. E isso foi obastante para ele começar a pregar seufamoso protesto nas portas da IgrejaCatólica e, assim, começar na escurecidaEuropa uma reforma que transformou omundo.

Na prisão de Bedford, John Bunyanprecisou somente de caneta e papel paraescrever “O Peregrino”, que continuarásendo impresso enquanto o mundo existir.

“O que é isso que tens na mão?” O quevocê tem nas mãos está sendo usado porDeus? Cada um de nós pode fazer algo parao Senhor. Basta que coloquemos nossavida, talentos e posição a seus pés emhumilde consagração, e depois os usemosna obra do Mestre.

O hino diz:Eu quero fazer o que queres Senhor.Serei sustentado por ti.E quero dizer o que queres Senhor,Que o servo teu deva dizer.Um estudante universitário admirava o

quadro “O Homem da Galiléia”, numagaleria de artes. Um funcionário,observando a expressão atenta do jovem,comentou: “É uma obra maravilhosa, não émesmo?”

O jovem estudante mal ouviu.Aproximando-se vagarosamente doquadro, que mostrava Jesus realizando suaobra, o rapaz exclamou: “Ah, Homem da

Galiléia, se eu puder fazer qualquer coisapara ajudá-lo em seu trabalho no mundo,conte comigo!”

Médicos, advogados, empresários,lavradores, trabalhadores em geral, donasde casa, professores de escola dominical etodos os que estão lendo este artigo—oSenhor pode contar com vocês e com o quetêm nas mãos?

(Sword of the Lord)

MAIS DE DEZESSETEBILHÕES DE PECADOS

PERDOADOS

A placa em frente da igreja anunciava:“Mais de 17 bilhões de pecadosperdoados”.

Como sou meio lerdinho para entenderas coisas, fiquei imaginando onde haviamconseguido aquele número. Foi enquantopassava em frente a uma lanchonetefamosa por seus hambúrgueres que a“ficha caiu”. Vi a placa logo acima daentrada: “Mais de 17 bilhões dehambúrgueres vendidos”.

Que bom que o Deus a quem servimostem prazer em ser misericordioso conosco eperdoar nossos pecados. Qual seria nossodestino se ele nos recompensasse deacordo com nossas iniqüidades?

Certa igreja estava discutindo asituação de um membro que havia caído empecado e depois se arrependido. Os crentesdebatiam suas opiniões e atitudes emrelação ao culpado.

Depois de ouvir algumas palavrasinsensíveis sobre o irmão que havia pecadoe sobre os estragos que seu maucomportamento havia causado, um senhoridoso recitou em voz calma: “Seobservares, SENHOR, iniqüidades, quem,Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está operdão, para que te temam” (Salmos 130:3-4).

Não podemos negar que o pecadoproduz grandes estragos. Alguns pecadosferem não só aqueles que o cometem comotambém aos outros. Porém a falta de perdãonunca remedia a situação.

O apóstolo Paulo mandou que a igrejade Corinto excluísse o homem que haviafornicado com a esposa do pai (1Co 5.1).Todavia escreveu outra carta e pediu que oofensor fosse recebido na comunhão dosirmãos (2Co 2.7). Ele instruiu que a igreja operdoasse e consolasse para que não fosseo mesmo “consumido por excessivatristeza”.

Não importam quais e quantos sejamnossos pecados, existe perdão para todoseles.

Quantos pecados vocês acham queDeus já perdoou desde Adão e Eva? Maisde 17 bilhões? Sem dúvida nenhuma, estaestimativa é muito baixa.

Desde Adão, quantos pecadosconfessados foram perdoados? A respostaé uma só: todos. A Bíblia afirma que Deuslançou “para trás todos os pecados” (Is38.17).

Que grande conforto para qualquerpessoa cuidadosa de sua vida!

Uma senhora à beira da morte estavamuito agitada. A amiga ao lado da camaprocurou dar-lhe conforto: “Não sepreocupe. Deus perdoou todos os seuspecados”.

“Mas alguns deles são horríveis!”“Não se preocupe”, a amiga respondeu.

“A Bíblia garante que todos eles foramlavados no precioso sangue.”

“A Bíblia diz que todos foram lavados?Tem certeza?”

A amiga abriu a Bíblia em 1João 1.7 eleu: “Se, porém, andarmos na luz, como eleestá na luz, mantemos comunhão uns comos outros, e o sangue de Jesus, seu Filho,nos purifica de todo pecado”.

“Ah, que maravilha!”, exclamou aenferma.

Ela morreu com a paz celestial refletidano rosto.

Ninguém precisa carregar o fardo daculpa nem viver sob uma nuvem decondenação. Deus perdoa cada pecado quelhe é confessado.

Embora nossos pecados cheguem àcasa dos bilhões, todos podem ser

(Continuação na próxima página)

O AMIGÃO do PastorAGO/06 Página 7

SATANÁS USA COISASPEQUENAS TAMBÉM

Enquanto descia uma colina no meio damata, pisei num graveto. Ele rolou e fuidireto ao chão. Levantei-me e segui meucaminho, pensando: “Se fosse uma tora, euteria visto e pulado por cima. Não teriacorrido o risco de cair, pois estaria atentoao perigo. Por ser pequeno, o gravetotornou-se perigoso”.

Para nos derrubar, Satanás colocapequenas tentações em nosso caminho.Suas pequenas ratoeiras ou obstruções sãomais eficientes do que as grandes,parcialmente porque quase sempre passamdespercebidas, e parcialmente porque,mesmo que sejam notadas, as pessoasacabam achando que são pequenas demaispara fazer qualquer diferença.

Cuidado com as coisas pequenas! Foiuma “coisinha de nada”—uma mordidinhana fruta proibida—que trouxe o pecado esua maldição ao nosso bom e velho mundo.

(Sword of the Lord)

“dezessete bilhões” (da página 6)

perdoados, porque a Bíblia garante: “Seconfessarmos os nossos pecados, ele é fiele justo para nos perdoar os pecados e nospurificar de toda injustiça”. (1 João 1:9).(R. C. Cunningham - Sword of the Lord)

PENSANDO EM TRÊSVictor Knowles

Uma vez que estamos no terceiromilênio desde o nascimento de Cristo,vamos pensar um pouco sobre coisasrelacionadas a três.

Salomão afirma que dois são melhoresque um, e que três é melhor ainda(Eclesiastes 4.9, 12).

O triângulo é a figura geométrica maisestável. Deus ordenou a existência de trêsinstituições: lar, estado e igreja. ChuckColson explica um pouco mais: “O lar foicriado para a propagação da vida. O

Estado, para a preservação da vida. AIgreja, para a proclamação do evangelho”.

Nosso sistema de governo é compostode três poderes: executivo, judiciário elegislativo. O funcionamento do sistemadepende dessas três ramificações. O lemadas Forças Armadas dos Estados Unidos é:“Responsabilidade, honra e pátria”.

Três é o número da unidade. Deus,Cristo e Espírito Santo formam o poderoso“Três em Um” (também chamado deTrindade ou Deus Pai). A humanidadeinteira pode ser dividida em três categoriasdivinas: judeus, gentios e igreja de Deus—os cristãos (1Coríntios 10.33).

A união da raça humana é determinadaa partir dos três filhos de Noé (Gênesis6.10). Israel celebrava três festas anuais(Êxodo 23.14-17). Ester preparou-se durantetrês dias antes de comparecer perante o rei(Éster 4.16). Jonas passou três dias nabarriga do peixe (Mateus 12.40).

A Bíblia foi escrita em três línguas(hebraico, grego e aramaico) e em trêscontinentes: asiático, europeu e africano.Jesus afirmou que as Antigas Escrituras daAliança eram constituídas de três grupos: alei de Moisés, os profetas e os salmos(Lucas 24.44).

Três são os patriarcas famosos doAntigo Testamento: Abraão, Isaque e Jacó(Deuteronômio 1.8). Isaías ouviu o serafimlouvar a Deus e proclamá-lo três vezessanto (Isaías 6.3). Paulo afirmou que as trêscoisas mais importantes do mundo são: fé,esperança e amor (1Coríntios 13.13).

A Nova Jerusalém terá três portões aoleste, três ao norte, três ao sul e três aooeste (Apocalipse 21.13).

Mas ao pensar em coisas relacionadas atrês, o Senhor Jesus Cristo, nosso Salvadore Senhor, vem em primeiro lugar.

Os sábios vindos do Oriente ofereceramao menino Jesus três presentes reais: ouro,incenso e mirra (Mateus 2.1-11). Depois deprocurarem durante três idas, os pais deJesus, então com 12 anos, o encontraramno templo (Lucas 2.46). O ministério públicode Cristo durou três anos (Lucas 13.7).

Jesus desempenhou três funções:profeta, sacerdote e rei. O círculo de“amigos íntimos” de Jesus era formado porTiago, Pedro e João (Marcos 14.33). NoMonte da Transfiguração, Pedro sugeriuque construíssem três tabernáculos—paraJesus, Moisés e Elias (Mateus 17.4).

Jesus avisou Pedro que este o negariatrês vezes (Mateus 26.34). Ele disse aosjudeus que se destruíssem o templo (seucorpo), ele o levantaria em três dias (João2.19). No Getsêmani Cristo orou três vezesenquanto os discípulos dormiam (Mateus

26.34). Exatamente como Jesus haviaprevisto, Pedro negou seu Mestre trêsvezes (Mateus 26.75).

De acordo com o horário judeu, Cristofoi crucificado à terceira hora (Marcos15.25). Sua cruz foi uma das três cruzesromanas no Calvário (Mateus 27.38). Aacusação colocada acima de sua cabeça foiescrita em hebraico, grego e latim.

Três mulheres chamadas Maria ficaramao pé da cruz: sua mãe, a esposa de Clopase Madalena (João 19.25). A terceira vez queJesus se pronunciou na cruz foi para dizerduas frases de três palavras. A Maria, disse:“Eis teu filho” e a João: “Eis tua mãe” (João19.26-27).

Jesus ficou três dias no túmulo (Mateus12.40). Na madrugada do terceiro dia, Cristoressuscitou (Mateus 28.2-7). Jesusperguntou três vezes a Pedro: “Você meama?” (João 2.15-17).

O evangelho é composto de trêsgrandes verdades: morte, sepultamento eressurreição de Cristo (1Coríntios 15.3-4).“Pois há três que dão testemunho no céu: oPai, a Palavra e o Espírito Santo; e estestrês são um” (1João 5:7). “E três são os quetestificam na terra: o Espírito, a água e osangue, e os três são unânimes num sópropósito” (1João 5:8).

“Ceia”, “Ceia do Senhor” e “Partir dopão” são três nomes para a cerimônia que aigreja realiza em memória de Cristo. Obatismo é a única ordenança realizada emnome do Pai, do Filho e do Espírito Santo(Mateus 28.19).

As reivindicações de Cristo são tãoabrangentes que temos apenas trêsescolhas a seu respeito: ou achamos queele foi um grande mentiroso, ou um malucode pedra, ou cremos que era mesmo quemafirmou ser.

Três palavras brotam instantaneamenteem meu coração: “Senhor, eu creio”.

(Pulpit Helps)

O pastor talvez proclame os ensinosfundamentais continuamente e comeloqüência. No entanto, sua proclamaçãoda verdade jamais expiará suas práticasiníquas se ele for fraudulento, mentiroso,estiver impregnado de luxúria, raiva ouhouver prova incontestável de que éassassino.

(W. B. Riley)

Que suas experiências com Cristo o levea se vangloriar no próprio Cristo, e não nasexperiências.

(Pulpit Helps)

O AMIGÃO do PastorPágina 8 AGO/06

SEM ACORDO NÃO DÁ

Certa manhã percebi uma nuvem de poeira rolando acima da estrada de terra que énossa rua. O curral do vizinho era o cenário do barulho; dois touros estavam lutando.

Os bovinos berravam, bufavam e arremessavam-se um contra o outro, travando oschifres enquanto um tentava derrubar o outro.

Estranhei que o dono dos animais incentivasse a briga. Ele descia a vara em qualquerum dos bichos que demonstrasse intenção de parar com a desavença.

“Por que em vez de incentivar a luta, você não acaba com ela de uma vez?”, perguntei.“Acabei de comprar estes animais, mas não poderão trabalhar juntos na carroça até que

lutem o bastante para determinar quem irá liderar a dupla. Um tem de dar lugar ao outro deuma vez por todas. Só assim poderei usá-los para puxar a carroça. Se eu arrear os doisantes de decidirem “no braço” quem é o líder, cada um seguirá para um lado, e eu andareiem círculos.”

Enquanto voltava para casa, este versículo me veio à mente: “Andarão dois juntos, senão houver entre eles acordo?” (Amós 3.3).

Quer seja no reino animal, nos relacionamentos humanos ou em nosso caminhar com oSenhor, é preciso haver concordância e submissão antes que algum progresso sejaalcançado.

(Jim Mitchell - Pulpit Helps)

QUANDO ASLÁGRIMAS CORREM

Alguém disse: “Viver é como descascarcebola. Tiramos uma camada de cada vez, eàs vezes também choramos”.

Um homem e sua filhinha haviamacabado de enterrar a esposa e mãe. Osdois sentiam-se arrasados na volta paracasa, após o enterro. Suas vidas seriambem diferentes a partir de agora.

A criança foi colocada na cama, comoacontecia todas as noites. O pai também foideitar-se, mas não conseguia dormir. Poucodepois, a menininha chamou: “Papai, estámuito escuro aqui”. O pai assegurou-lhecom voz tranqüila que não havia o quetemer.

A menina ficou calada por unssegundos; então perguntou confiante:“Papai, você me ama mesmo que estejamuito escuro, não é?”

“Claro, meu bem”, o pai respondeu comvoz embargada. Voltando o rosto para océu, ele orou: “Obrigado, Senhor, por usarminha filhinha e lembrar-me que eu, seufilho, sou muito amado, mesmo que estejaescuro”.

A morte nem sempre significa perda.Logo após o enterro de seu bebê, uma

mãe explicou à filha: “Seu irmãozinho foimorar com Jesus”;

Dias mais tarde, a pequena ouviu a mãedizer a uma amiga que “havia perdido ofilho”.

“Mas, mamãe, a senhora me contouque meu irmãozinho está com Jesus. Se asenhora sabe onde ele está, como ele podeestar perdido?”

A menina tinha toda razão. Quem estácom Jesus nunca está perdido. Está maisachado que nunca!

A morte esconde, mas não divide.Tu apenas estás do outro lado de

Cristo.Tu estás com Cristo, e Cristo está

comigo.Em Cristo continuamos unidos.

Especula-se muito sobre o Paraíso—oque é e onde fica. Na hora exata saberemos.Por enquanto, o que realmente importa éque Ele disse: “Hoje estarás comigo”.

Não me importo tanto com o QUE existelá e sim com QUEM está lá. “Onde euestiver, lá vocês também estarão”. O quemtorna o Céu o que ele é.

Deus deseja confortá-lo no sofrimento.Em 2Coríntios 1.4 lemos: “É ele que nosconforta em toda a nossa tribulação, para

podermos consolar os que estiverem emqualquer angústia, com a consolação comque nós mesmos somos contemplados porDeus”.

Conforto origina-se dos termos gregos“ficar ao lado de” e “chamar”, significando“chamado para ficar ao lado, sustentar,apoiar”.

O Deus Trino é presença constante nossofrimentos.

À deriva, um navio encaminhava-separa as rochas. A tempestade noturna eraimpiedosa. Os passageiros estavamparalisados de medo. O senhor Stevenson,pai do famoso escritor Robert LouisStevenson, viajava entre eles.

Stevenson encaminhou-se para oconvés, onde encontrou o piloto ereto efirme, lutando com unhas e dentes paraimpedir que o navio fosse contra as rochas.Ao ver o senhor Stevenson, o piloto ergueurosto e sorriu. Nenhuma palavra foi dita; oolhar foi suficiente. Ele falava de vitória esegurança. Stevenson retornou aospassageiros e garantiu: “Tudo vai bem.Estive com o piloto, e ele sorriu para mim”.

“Graças a Deus”, foi a resposta. Ospassageiros tiveram certeza de que ficariambem.

A.B. Simpson conta a história de um paique estava lendo na biblioteca; a filhinhabrincava a seus pés, feliz da vida. A meninausava um colar de pérolas falsas.

De repente o pai perguntou: “Querida,você ama o papai?”

“Claro que amo! Eu amo o senhor maisdo que tudo neste mundo.”

“Então quero que você jogue seu colarno fogo da lareira.”

A criança olhou surpresa e confusa.“Papai, o senhor quer mesmo que eu

faça isso?”“Quero, filhinha. Se você me ama de

verdade, fará qualquer coisa para meagradar.”

Foi indescritível a luta que se travou nopequeno coração. O sacrifício foi realizado.Depois de jogar o colar no fogo, a meninase refugiou, em prantos, nos braços do pai.“Papai, não sei por que o senhor fez isso,mas eu o amo, muito, muito.”

Continuação na próxima página

O AMIGÃO do PastorAGO/06 Página 9

A MULHER BEMVESTIDA

O que vou usar hoje? Para a maioria dasmulheres esta é uma questão diária, poisquerem estar sempre bem apresentáveis.Algumas até consultam revistasespecializadas para saber qual é o corte decabelo, estilo de roupa e cores demaquiagem da moda.

Acreditem se quiserem, mas a Bíbliaoferece dicas sobre estilos que nunca saemda moda. Eis alguns requisitos para amulher cristã que deseja estar sempre“fashion”:

Espírito manso e gentil. 1Pedro 3.4-4.Isto não significa que as mulheres tenhamde fechar a boca e jamais expressar suasopiniões. Não. Significa, sim, que nãodevem ser barulhentas nem rudes; que nãodevemos chamar a atenção dos outros paranós mesmas com atitudes descaradas,escandalosas.

Contentamento. Hebreus 13.5. Nossacasa pode não ser grande e chique; talveznosso carro não esteja muito longe de serum “pois é”. No entanto devemos semprenos lembrar de contar as bênçãos recebidase alegrarmo-nos com elas. Nada é menosatraente do que a inveja.

Sorrisos. O sorriso é um reflexo docoração alegre. Os cristãos estão cobertosde razões para serem felizes, uma vez quenossa esperança está acima de todas asesperanças (Jo 16.22). Se andarmos por aíde “cara comprida”, como incentivaremosos outros a servirem a Cristo? Enfeitem-sesempre com um sorriso!

Paz interior. Rm 5.1. Deus dá força etranqüilidade para encararmos seja lá o quevier a nosso encontro.

Confiança. Não necessariamente emnós mesmos, porém muito mais em Cristo(Fp 4.13). Ele é nossa força e refúgio (Sl46.1-2).

Bondade. Antes de agir, reagir ou falar,devemos levar em conta os sentimentosdas pessoas. Como nos sentiríamos seestivéssemos no lugar delas (Mt 7.2)?Tratemos os outros com bondade, gentilezae compaixão.

Mesmo usando todos estes apetrechosdiariamente, talvez você nunca faça parteda “Lista das mais elegantes do país”, mascertamente estará na lista de Cristo. O que émais importante para você?

(Billie Hawks - Pulpit Helps)

“as lágrimas” (da página 8)

Algumas semanas mais tarde, os doisestavam novamente na biblioteca. O paipegou uma caixa de jóia do bolso, abriu-a etirou um lindo colar de pérolas verdadeiras.

“Filhinha, este colar é para você. Ficareimuito feliz se usá-lo para mim.”

Os olhos da criança se encheram delágrimas de alegria e amor; atirando-se nosbraços do pai, exclamou: “Papai, agora eu entendo!”

Um dia também entenderemos que tudoo que Deus nos pediu foi por causa de seugrande amor e para que recebêssemosbênçãos extraordinárias.

Queira Deus que não esperemos atéque seja tarde demais para fazer a escolhadesprendida que nos dará a recompensaeterna.

“Bem-aventurado o homem cuja forçaestá em ti,...o qual, passando pelo valeárido, faz dele um manancial” (Salmos84:5-6).

Amigos, Deus lava nossos olhos comlágrimas até que vejamos a terra invisível,onde nunca haverá choro nem pranto.

(Sword of the Lord)

QUANTOS BONSPREGADORES EXISTEM

NO MUNDO?James L. Snyder

Tudo o que eu queria era uma respostasimples a uma pergunta despretensiosa.Bom, talvez a pergunta não tenha sido tãodespretensiosa assim, mas uma respostasingela era o que eu buscava. Eu só queriasaber quantos bons pregadores aindaexistem no mundo.

Os pastores se preocupam de verdadecom o assunto. Afinal, de certa forma, a

pregação é nosso trabalho.Como qualquer outro cristão, também

somos susceptíveis a ataques de vaidade.Simplesmente queremos realizar nossatarefa da melhor maneira possível.

Na primeira igreja que pastoreei haviaum irmão idoso muito querido chamadoElmer. Eu, jovem e inexperiente, confiavamuito nele. Logo no primeiro domingo,Elmer me agradou. Ao passar por mim,enquanto eu cumprimentava as pessoas aofinal do culto, Elmer apertou minha mão eelogiou: “Pastor, foi um excelente sermão—o melhor que já ouvi!”

Imaginem o efeito que o comentárioteve sobre mim. Achei-me simplesmente omáximo!Um dos líderes da igreja haviaelogiado minha pregação. Conclui que ele,mais do que ninguém, sabia identificar umaboa mensagem.

Lá pelo meio da semana, a ficha caiu.Agora eu estava na mira de fogo. Haviapregado uma excelente mensagem, O irmãoElmer, que Deus o tenha, havia dito isso. Euteria de repetir a façanha no próximodomingo. Confesso que fiquei uma pilha denervos. Acho que qualquer pastorconsegue pregar um ótimo sermão. Maspregar dois em seguida? Impossível!

O fatídico domingo chegou e senti-mesobre enorme pressão. Depois do culto,enquanto cumprimentava o pessoal, eumantinha um olho no irmão Elmer.E...batata!Ele se aproximou, apertou minhamão e elogiou de novo: “Pastor, foi umaexcelente mensagem. A melhor que jáouvi!”

Eu era mesmo o máximo! Pregar duasexcelentes mensagens em seguida eraquase impossível, no entanto euconseguira! Agora teria de escalar umamontanha ainda mais alta, no entanto osacrifício valeria a pena.

O mesmo elogio foi repetido durantevárias semanas. Foi então que o grupomusical de uma faculdade teológica foiapresentar-se em nossa igreja. Deixamostodo o horário do culto para os jovens, quefizeram uma extraordinária apresentação.Eles foram excelentes e todos gostarammuito do programa.

Enquanto eu cumprimentava o pessoalà porta, o velho irmão Elmer agarrou minhamão e disse: “Pastor, foi uma excelentemensagem. A melhor que já ouvi!”

Naquela hora descobri o que a igrejatoda sabia: o bom e velho irmão Elmer eraum grande bajulador. Fosse isso totalmenteverdade ou não, minha confiança em seuselogios caiu tanto que passei a ficar semprecom um pé em relação a seus comentários.

(Continuação na próxima página)

O AMIGÃO do PastorPágina 10 AGO/06

“quantos bons” (da página 9)

Foi uma preciosa lição, mas, ah, não aaprendi muito bem não. A história semprese repete.

Por exemplo, num certo domingo,quando voltava para casa com minhaesposa, eu estava saboreando meusconhecimentos homiléticos.

O culto havia sido magnífico. Asmúsicas foram comoventes. A solista haviase superado. Mas não eram estas coisasque me faziam sentir tão bem em relação aoculto. Se posso me elogiar—e acho que ofarei—meu sermão havia sido“simplesmente demais”!

A mensagem toda daquele domingofluíra de modo sensacional. Até eu fiqueiimpressionado com a pregação. Fui de umponto a outro com a maior facilidade e,devo confessar, nunca estive em tão boaforma. O pregador sabe quando as coisasestão se encaixando bem.

Eu me sentia tão feliz a respeito daquelamensagem que estava a ponto de explodirdentro do carro, O problema era minhaesposa: ela não havia feito nenhumcomentário a respeito da mensagem.

“Acho que tivemos um bom cultohoje”, comentei como quem não quer nada.

“É. Também acho”, ela respondeusecamente enquanto apreciava a paisagem.E não disse mais nada.

Ela não havia entendido minhainsinuação. Eu poderia ter fechado a boca econtinuar me banqueteando com minhaprópria opinião a respeito da mensagem. Fizisso? Não! De jeito nenhum! Eu tive defazer uma pergunta. Com toda displicênciaque consegui fingir, perguntei à minhaquerida esposa: “Benzinho, quantos bonspregadores será que existem neste mundo,hein?”

Devo esclarecer que as mulheres (pelomenos essa com quem me casei) ainda nãose aperfeiçoaram na arte de se esquivar deperguntas capciosas, como é o caso deseus maridos. Se uma mulher pergunta aomarido: “Benhê, quantos anos eu aparentoter?” ou “Amor você acha que estougorda?”, todo homem sabe que é hora defazer o maior jogo de cintura e escapar daarmadilha.

Talvez as mulheres não sintam o cheirodo queijo na ratoeira tão rapidamentequanto nós, os maridos. Todo homemesperto sabe quando não respondersinceramente nenhuma pergunta ardilosaque as esposas fazem.

O silêncio no carro forçou-me a repetir:“Meu bem, quantos bons pregadores vocêacha que existem neste mundo?”

Sem nem mesmo olhar em minhadireção, ela fuzilou: “Querido, um a menosdo que você está imaginando agora!”

Dois versículos me vieram à mente:“Aquele, pois, que pensa estar em pé vejaque não caia” (1 Coríntios 10:12) e “Asoberba precede a ruína, e a altivez doespírito, a queda” (Provérbios 16:18).

(Sword of the Lord)

PASTOR, A CHAVEPARA MISSÕES

Dr. Don Sisk

Segundo se acredita, foi o dr. LeeRoberson quem disse: “Tudo se firma edesaba na liderança”. Isso certamente éverdade em relação a missões. O interesse eenvolvimento da igreja na evangelizaçãomundial acontecem em proporção direta aoempenho e comprometimento do pastor.

Em seu livro Key to the MissionaryProblem (Chave para a questãomissionária), Andrew Murray afirma: “Sobo pastor estão o privilégio e aresponsabilidade da questão sobre missõesmundiais”.

O pastor recebeu um chamado glorioso“E ele mesmo concedeu uns paraapóstolos, outros para profetas, outrospara evangelistas e outros para pastores emestres, com vistas ao aperfeiçoamentodos santos para o desempenho do seuserviço, para a edificação do corpo deCristo” (Ef 4:11-12).

O ministério não é apenas para alguns;é para todos. Quando não capacitamosoutras pessoas ao ministério, limitamos otrabalho da igreja. Muitos bonsganhadores de almas nunca tiraram tempopara treinar outros.

Cristo é a Cabeça da igreja, seu corpo.Cada cristão é membro deste corpo. Acabeça guia o corpo. Um não funciona semo outro.

A Cabeça da igreja, Jesus Cristo, revelousua vontade“Não retarda o Senhor a sua promessa,como alguns a julgam demorada; pelocontrário, ele é longânimo para convosco,não querendo que nenhum pereça, senãoque todos cheguem ao arrependimento”(2 Pedro 3:9).“Fiel é a palavra e digna de todaaceitação: que Cristo Jesus veio aomundo para salvar os pecadores, dosquais eu sou o principal” (1 Timóteo 1:15).

“Porque o Filho do Homem veio buscar esalvar o perdido” (Lucas 19:10).

O corpo na terra deve estar envolvidocom os interesses da Cabeça no Céu; esseinteresse é reunir o corpo de Cristo.

Uma pergunta válida a todos os pastoresQual é sua filosofia missionária e o que

você está fazendo para equipar sua igreja aevangelizar o mundo?

Há uma grande diferença entre ter uminteresse simbólico em missões e estartotalmente envolvido nela. Muitos crentestêm a cabeça voltada para missões, masnão têm o coração interessado nospecadores.

Por exemplo, igrejas com duzentosmembros ofertam muito mais para missõesdo que igrejas dez vezes maiores. Onde estáa diferença? Geralmente está na filosofia dopastor com relação a missões. Pastores quedão grande ênfase a missões produzemmissionários. Quando missionários sãoouvidos e respeitados, há mais chances deos jovens se entregarem ao trabalhomissionário.

Todas as igrejas receberam a ordem deevangelizar o mundo. Portanto, devem fazertudo com esse objetivo.

Alguns objetivos bíblicos

1. Todo cristão é um ganhador dealmas.

a) Muitos crentes acham que estãocumprindo sua responsabilidade só porqueparticipam dos cultos da igreja, dão bomtestemunho e contribuem para a obra deDeus. Uma porcentagem relativamentepequena testemunha de sua fé aosdescrentes.

b) É mais fácil realizar o trabalho nósmesmos do que ensinar alguém a fazê-lo.Todavia, o lucro é maior quando treinamosoutras pessoas.

2. Todo crente deve se informar arespeito das necessidades do mundo.

Dificilmente as igrejas grandes ficamsabendo das necessidades de outrospaíses e da responsabilidade que têm paracom eles. Para que a informação chegue àigreja, várias coisas são necessárias:

a) Expor em lugar bem visível ascartas enviadas por missionários.

b) Usar o púlpito para esclarecer acongregação.

c) Convidar missionários e agênciasmissionárias para falarem de seus trabalhos.

d) Dar ênfase a missões; promoverconferência missionária anualmente é um

(Continuação na próxima página)

O AMIGÃO do PastorAGO/06 Página 11

AGRADEÇA PELAS ESTAÇÕES DA VIDA

Gosto demais do outono! Das noites frias e dos jogos de futebol. No outono, troco o balanço do quintal pelo sofá ao pé do fogocrepitante da lareira, onde fico comendo maçãs!

Um balanço no verão e uma lareira no inverno; este é meu remédio contra...o estresse!Meu marido tem um cavalo, e no outono seu “casaco” felpudo cresce e o animal me faz carinhos com a ponta do nariz.No outono Deus pega seu pincel e tinge a folhagem com maravilhosos tons de vermelho, laranja e dourado! Mas cada estação do ano

oferece sua própria recompensa e realizações.Nossa vida é como as estações do ano. Passamos pela infância, juventude, meia-idade e velhice. Cada fase tem suas recompensas e

bênçãos.O nascimento de um bebê traz muitas alegrias. A juventude é uma época fervilhante de planos e sonhos para o futuro. A meia-idade

nos faz perceber que o tempo voa. Para os cristãos, no entanto, a velhice é a melhor época de todas!Quando um nenê nasce, suas mãozinhas se encolhem enquanto ele chora muito. Porém, ao redor dele, todo mundo sorri.Quando um crente morre, suas mãos se abrem. Ao seu redor, todos choram, mas ele está feliz da vida!Aprecie bastante as estações de sua vida. A Primavera é época de plantarmos. “Porque o que semeia para a sua própria carne da carne

colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna” (Gl 6:8).O Verão é época de crescimento, quando procuramos “nos apresentar a Deus como obreiros aprovados”, “orando sem cessar”,

“combatendo o bom combate”.O Outono é época de colher. Se plantarmos, cuidarmos, limparmos, aguarmos com a Palavra, colocando o próximo acima de nós

mesmos, teremos uma colheita abundante, onde colheremos também o fruto do Espírito: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade,bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5:22).

No Inverno estamos maduros e prontos a receber a recompensa celestial. Podemos dizer como Paulo: “Combati o bom combate,completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e nãosomente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2Tm 4:7-8). E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte jánão existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21:4).

Que jeito maravilhoso de viver...vivendo as estações da vida de acordo com os planos de Deus!Procuremos ver a beleza da cada estação que a vida nos oferece. Reflita nas estações de sua vida e seja agradecido por todas elas!

(Joan Clayton - Pulpit Helps)

excelente método.e) Colocar à disposição biografias de

missionários e literatura sobre missões.3. Todo cristão deve se envolver com

missões.a) Cada crente deve se propor a orar

por um missionário.b) Cada crente deve contribuir

regularmente para missões.c) Trabalhar temporariamente num

campo missionário revolucionaria oenvolvimento da igreja com missões.

O pastor deve ter paixão pelas almas

perdidas, se quer mesmo liderar suasovelhas. Ele precisa estar inteirado sobre asnecessidades do mundo. Nada lhe darámais compreensão e paixão do que visitasregulares aos campos missionários. Todasas igrejas deveriam acrescentar essasviagens em seu orçamento anual.“Obedecei aos vossos guias e sedesubmissos para com eles; pois velam porvossa alma, como quem deve prestarcontas, para que façam isto com alegria enão gemendo; porque isto não aproveita avós outros” (Hebreus 13:17).

De acordo com este versículo, o pastorprestará contas a Deus de como liderou,instruiu, exortou e incentivou suas ovelhas.

Crentes que foram exortados por seuspastores a ganharem almas para Jesuscertamente lhes serão agradecidos pelainstrução recebida. Ajudamos muito aspessoas quando as informamos eexortamos sobre suas responsabilidadescom o trabalho missionário. Praticamos umagrande injustiça com elas senegligenciarmos esta tarefa.

(Sword of the Lord)

O AMIGÃO do PastorPágina 12 AGO/06

O AMIGÃO do PastorCaixa Postal, 7437270-000 Campo Belo - MG

IMPRESSOS

UMA ORAÇÃO EMUITOS RESULTADOS

S. D. Gordon

Na antiga, esfumaçada, nevoenta ebonita cidade de Londres morava umasenhora totalmente consagrada e dedicadaa Deus. Seus cabelos eram grisalhos e suascostas encurvadas pelas muitas horas àtábua de passar roupa (seu ganha-pão).

Essa mulher tinha um filho, John. Naadolescência, o garoto fugira para o mar,deixando a mãe muito tempo sem notíciasde seu paradeiro.

Ah, essas mães de oração! E a oraçãonunca passa despercebida aos ouvidos deDeus. Muitas vezes o orvalho dos olhosdaquela mãe se misturou à espuma dosabão, enquanto ela orava por John, lá emalto mar, num lugar desconhecido. Suasorações foram respondidas, é claro.Nenhuma oração simples e verdadeira ficasem resposta. De jeito nenhum. E John teveseu encontro com Deus.

Ele começou a testemunhar de Cristo etornou-se conhecido como “o marinheiropregador”. John Newton, o marinheiropregador de Londres, autor do hino “Agraça de Deus me resgatou”, foi usado paralevar MILHARES de pessoas a Jesus.

Entre os que se entregaram ao Senhorpor meio de John estava Thomas Scott,homem culto, decente, que “não precisavade Salvador nenhum”. Ele achava queentraria no Céu exatamente como era, masNewton tocou a vida de Scott e ele aceitoua Cristo. Por meio de suas palavras eescritos, Scott levou MILHARES depessoas a Jesus.

Entre os muitos que Scott alcançouhavia um homem de característicastotalmente opostas às suas: era jovem, malhumorado, melancólico, “ruim demais” paraser salvo por Deus. No entanto Scott tocoua vida de Cowper e este descobriu a fontede sangue. Cowper compôs um hinointitulado “A Fountain filled with blood”(Uma Fonte cheia de sangue). Muita gente

não gosta deste hino. Algumas editoras oretiraram de seus hinários. Porém o velhohino foi muito cantado e levou MILHARESde pessoas à salvação.

Entre muitos, Cowper tocou a vida deWilberforce, um político cristão muitointeligente, que também era pregador leigo.Wilberforce alcançou MILHARES depessoas da poderosa classe média daInglaterra e influenciou o reino nalibertação dos escravos.

Wilberforce transformou a vida de umvigário anglicano chamado Richmond. Esteficou sabendo o que havia ocorrido com afilha de um leiteiro da paróquia vizinha. Amoça fora tocada de maneira especial porDeus. Richmond transformou sua históriaem livro, que foi traduzido para mais dequarenta idiomas (algo extraordinário para aépoca). O pequeno livro entrou emcasebres e palácios, e em todos os outrostipos de residência, e brilhou como umachama suave e intensa, alcançando etransformando MILHARES de vidas.

No centro de tantas transformaçõesestava uma senhora idosa, de cabelosbrancos, de costas defeituosas e mãoscalejadas pela tábua de lavar e passar.Junto a essas tábuas ela orava pelo filhoJohn. Ela não parou de orar, e John voltoupara casa.

Tenho certeza absoluta de que oHomem assentado no trono altíssimo—oHomem que foi do trono para a cruz e denovo para o trono—afirmaria: “Essa mulheré minha amiga. Por meio de suas orações eudespejei o poder que tocou milhares emilhares de pessoas”.

(Sword of the Lord)

REPREENSÃO NADOSE CERTA

Depois de ouvir o sermão de um alunoque estava mais interessado em exibirconhecimentos do que tocar os corações econsciências dos ouvintes, Spurgeonrepreendeu o rapaz discretamente, mas com

firmeza: “Seu Mestre o enviou a apascentarovelhas. Você pregou como se estivessealimentando girafas!”

Em outra ocasião memorável, quandolecionava uma classe de seminaristas,Spurgeon falou sobre a importância dosgestos serem adequados às palavras:“Quando falarem do Céu, por exemplo,deixem que seus rostos sejam iluminadospelos raios celestes. Deixem que seus olhosbrilhem com reflexos de glória. Mas aofalarem sobre o Inferno”, e aqui Spurgeonpercorreu os olhos pela sala, “ a expressãoque vocês geralmente carregam falará por simesma”.

(Sword of the Lord)

Conhecemos uma pessoa por…Seu caráter—o que ela é.Sua conversa—o que ela diz.Sua conduta—o que ela faz.Sua contribuição—o que ela oferece.Seu credo—o que ela crê.

(Sword of the Lord)

Sucesso sem conflito é fantasia.(pulpit helps)