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1 NUTRIÇÃO RENAL Profa Claudia Iglesias Doença Renal Crônica (DRC) Síndrome clínica decorrente da perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Caracteriza-se pela presença de dano renal ou redução das funções renais por período igual ou superior a 3 meses. Diagnóstico: - anormalidades estruturais e funcionais no rim por mais de 3 meses, acompanhadas ou não de redução da função renal ou TFG < 60ml/min por mais de 3 meses, mesmo que não ocorra piora da função renal. Incidência: 8% por ano Causas mais frequentes: HAS mal controlada, diabetes mellitus, glomerulonefrite crônica, nefropatia túbulo-intersticial crônica (pielonefrite), processos renais obstrutivos crônicos (calculose, bexiga neurogênica, etc), lupus eritematoso sistêmico e doenças hereditárias (rins policísticos).

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    NUTRIO RENAL

    Profa Claudia Iglesias

    Doena Renal Crnica (DRC)

    Sndrome clnica decorrente da perda lenta, progressiva e

    irreversvel das funes renais.

    Caracteriza-se pela presena de dano renal ou reduo das

    funes renais por perodo igual ou superior a 3 meses.

    Diagnstico:

    - anormalidades estruturais e funcionais no rim por mais de 3 meses,

    acompanhadas ou no de reduo da funo renal ou TFG < 60ml/min

    por mais de 3 meses, mesmo que no ocorra piora da funo renal.

    Incidncia: 8% por ano

    Causas mais frequentes:

    HAS mal controlada, diabetes mellitus, glomerulonefrite crnica, nefropatia

    tbulo-intersticial crnica (pielonefrite), processos renais obstrutivos

    crnicos (calculose, bexiga neurognica, etc), lupus eritematoso sistmico

    e doenas hereditrias (rins policsticos).

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    1. Fisiologia e Funo dos Rins

    Manter o balano homeosttico com relao

    aos lquidos, eletrlitos e solutos orgnicos.

    PRINCIPAIS FUNES:

    Excreo de produtos finais do

    metabolismo (uria, creatinina, cido rico,

    etc)

    Manuteno do volume extracelular

    (balano de Na e gua)

    Manuteno da composio inica do VE

    (Na, Cl, K, Mg, Ca, P, etc)

    Regulao da presso arterial sistmica

    Manuteno do equilbrio cido-bsico

    (excreo de cidos no-volteis e

    recuperao de HCO3)

    Produo de hormnios e enzimas

    (eritropoetina, 1,25-diidroxivitamina D,

    renina, etc)

    Degradao e catabolismo de hormnios

    (insulina, glucagon, PTH, GH, etc)

    Regulao de processos metablicos

    (glicognese, metabolismo lipdico, etc)

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    TAXA DE FILTRAO GLOMERULAR

    Estimada pela medida do Clearance de creatinina: capacidade dos rins de

    depurar o plasma de vrias substncias, no caso a creatinina.

    Valor de normalidade: 80 120 ml/mim/1,73m2

    Estimativa do Clearance de creatinina:

    Frmula de Cockcroft e Gault

    Clcr(ml/mim)= [140 - I (anos)] x Peso atual (kg)

    72 x Cr srica (mg/dl)

    Para mulheres basta multiplicar o resultado por 0,85

    Funo renal terapia renal substitutiva

    dilise transplante renal

    Acmulo de toxinas que deveriam ser

    excretados na urina:

    uremia ou sndrome urmica

    Distrbios no metabolismo de:

    Protenas: acidose metablica

    carboidratos: intolerncia glicose

    lipdeos: dislipidemias

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    Principais Manifestaes Clnicas da Sndrome Urmica

    Sistema nervoso

    Alteraes do nvel de conscincia at coma

    Distrbios do sono(sonolncia/insnia)

    Fadiga

    Convulses

    Alteraes de comportamento

    Demncia

    Cefalia

    Polineurite

    Irritabilidade Muscular

    Sistema Gastrointestinal

    Soluos

    Anorexia

    Nuseas e vmitos

    Hemorragia digestiva

    Salivao

    Epigastralgia

    Hlito urmico

    Diarria

    Sistema hematolgico

    Anemia

    Sangramentos

    Urolgico

    Impotncia

    Sistema respiratrio

    Edema agudo de pulmo

    Pleurite

    Pele

    Prurido

    Colorao amarelo-palha

    Palidez

    Sistema endcrino

    Intolerncia a glicose

    Hiperparatireoidismo

    Hiperlipidemia

    Retardo de crescimento

    Sistema cardiovascular

    Pericardite

    ICC

    Edema

    Hipertenso

    Leso Glomrulo-Tubular

    Reteno de

    Substncias

    nitrogenadas

    Liberao de

    renina

    Distrbios dos

    mecanismos de

    concentrao e

    diluio da urina

    Impedimento de

    excreo de

    radicias H+

    Deficit de

    eritropoetina

    Inabilidade no

    Manejo de

    eletrlitos

    Distrbios do

    Metabolismo

    Do clcio e

    fsforo

    Anemia

    uremia

    Hipertenso

    arterial

    Poliria,

    oligria,

    Anria e

    isostenria

    acidose

    Hiponatremia

    hipercalemia

    Osteodistrofia

    Alteraes neuro-psquicas, cardiovasculares, digestivas, pulmonares, da pele, etc

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    Desenvolvimento da osteodistrofia renal na IRC

    Doena renal

    Falncia do nfron

    TFG

    Reteno de fosfato

    Fosfato srico

    Clcio srico

    Estimulao da

    Paratireide para

    Secretar o PTH

    Hiperparatireoidismo

    Ostete fibrosa cstica

    Estimula a excreo

    Tubular renal do

    fsforo

    Nfron doente no

    Pode responder

    Calcificao

    metasttica

    Elevao do Ca srico

    Estimula a

    Reabsoro renal

    De clcio e a

    Reabsoro do clcio sseo

    Estgios da DRC

    Estgio Classificao TFG (mL/min/1,73m2

    1 Leso renal com TFG normal ou aumentada 90

    2 Leso renal com leve na TFG 89 60

    3 Leso renal com moderada da TFG 59 30

    4 Leso renal com grave da TFG 29 15

    5 Insuficincia renal terminal ou fase dialtica < 15

    Fonte: adaptado de National Kidney Foundation Kidney Disease Outcome Quality Initiative.

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    CUIDADO NUTRICIONAL

    1) Avaliao Nutricional

    Antropometria (peso, altura, circunferncia do brao e pregas cutneas)

    Peso ajustado = (peso ideal (kg) peso atual (kg) x 0,25 + peso atual (kg)

    Tcnicas de avaliao da composio corporal (bioimpedncia)

    Parmetros laboratoriais (albumina, transferrina, creatinina, uria, clcio,

    fsforo, potssio, etc)

    Avaliao do consumo alimentar (recordatrio 24h, registro alimentar de

    3 a 7 dias e o questionrio de freqncia alimentar)

    Avaliao global subjetiva (AGS)

    Parmetros Bioqumicos mais utilizados na avaliao nutricional do paciente com DRC

    Parmetro Limites de

    normalidade

    Valores desejados na

    DRC

    Limitaes

    Albumina

    (g/dL)

    3,5 a 5,0 > 4,0 Vida mdia longa (17 a 19 dias)

    Aumenta na desidratao

    Reduz na hipervolemia

    Reduz na presena de inflamao

    Pr-albumina

    (mg/dL)19 a 38 > 30 Reduz na inflamao

    Transferrina

    (mcg/dL)

    250 a 450 Dentro dos limites de

    normalidade (DLN)

    Reduz na inflamao

    Aumenta na deficincia de ferro

    Reduz na sobrecarga de ferro

    Creatinina

    (mg/dL)

    0,6 a 1,2 Dilise > 9 Estgio no-dialtico da DRC

    Contagem

    total de

    linfcitos

    (mm)

    1500 a 4000 DLN

    < 1200 pode ser

    significativo para DEP

    Aumenta em infeces agudas

    Diminui em doenas relacionadas

    deficincia do sistema imune e ao

    uso e corticosterides

    Uria

    (mg/dL)

    10 a 45 No determinado Aumenta em estados

    hipercatablicos

    Colesterol

    (mg/dL)

    < 200 DLN

    < 150 pode ser

    significativo para DEP

    Diminui na inflamao

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    Frmulas para clculo do Equivalente Protico do Aparecimento de Nitrognio (PNA)

    Fase no-dialtica ou tratamento conservador

    PNA (g protena/dia) = NUU (g) + (0,031 g N x kg) x 6,25

    Em que:

    NUU = nitrognio urico urinrio = volume urinrio 24h (L) x [uria urinria (g/L) 2,14]

    Hemodilise

    PNA do incio da semana

    PNA (g/kg/dia) = NUS pr-dilise {[25,8 + (1,15 ktv)] + (56,4 ktv)} + 0,168

    Em que:

    NUS = nitrognio urico srico (mg/dL) = uria srica (mg/dL) / 2,14

    Para pacientes com funo renal residual significativa, o nitrognio urico srico pr-dilise

    (NUS) deve ser ajustado (NUSa):

    NUSa = NUS {1 + [0,79 + (3,08 ktv)] x kr/V

    Em que:

    Kr = clearance de uria em mL/min

    V = volume corporal em litros

    Clculo do volume de gua corporal (volume de distribuio de uria) pela frmula de Watson:

    Homens: V = 2,447 - [0,09156 x idade (anos)] + [0,1074 x estatura (cm)] + [0,3362 x peso (kg)]

    Mulheres: V = - 2,097 + [ 0,1069 x estatura (cm)] + [0,2466 x peso (kg)]

    Fonte: adaptado de National Kidney Foundation Kidney Disease Outcome Quality Initiative.

    Recomendaes nutricionais na DRC

    Energia (Kcal/kg/dia)

    < 60 anos 35

    > 60 anos ou atividade fsica leve 30

    Lipdeo (% valor energtico total) 25 35

    Saturados (% valor energtico total) At 7

    cidos graxos poliinsaturados (% valor energtico total) > 10

    cidos graxos monoinsaturados (% valor energtico

    total)

    > 20

    Carboidratos (% valor energtico total) Restante das calorias

    Fibras 20 25 g

    Fonte: Vannucchi, 2008

    Peso desejvel ou ajustvel

  • 8

    Recomendaes de Protena

    Tratamento conservador ou fase no-dialtica

    TFG (mL/min) Protena (g/kg/dia)

    70 Sem restrio

    30 - 70 0,6 (50% protena de alto valor biolgico)b,c

    30 0,6 (50% protena de alto valor biolgico) ou

    0,3 + suplementao com mistura de aminocidos

    essenciais e cetocidos) b,c

    Dilise

    Tipos de dilise Protena (g/kg/dia)

    Hemodilise 1,2 (50% de alto valor biolgico)

    Dilise peritoneal 1,3 (50% de alto valor biolgico)

    Fonte: Vannucchi, 2008

    Peso desejvel ou ajustado.

    b Poder ser aumentado para at 0,75g/kg/dia caso o paciente tenha dificuldade de se adaptar

    restrio protica, ou se o aporte total de energia da dieta no alcanar as necessidades do paciente.

    cEm caso de proteinria superior a 3g/24h, aumentar 1g de protena de AVB para cada grama de

    proteinria.

    Recomendaes de eletrlitos, minerais, lquidos e vitaminas

    Tratamento conservador Hemodilise Dilise peritoneal

    Potssio (mEq/dia) 40 70 40 70 40 70

    Sdio (mg/dia) 1000 3000 1000 3000 2000 3000

    Fsforo (mg/dia/kg) < 10 8 - 17 8 - 17

    Clcio (mg/dia) 1400 1600 < 1000 < 1000

    Ferro (mg/dia) 10 18 10 18 10 18

    Lquidos (mL/dia) Sem restrio 500 + diurese individual

    Vitamina A e K No suplementar No suplementar desconhecido

    Vitamina E (UI) 400 800 400 800 400 800

    Vitamina B6 (mg) 5 10 10

    Vitamina B12 (mcg) 2,4 2,4 2,4

    Vitamina C (mg) 75 90 75 90 75 90

    cido flico (mg) 1 1 1

    Niacina (mg) 14 16 14 16 14 16

    Biotina (mcg) 30 30 30

    cido pantotnico (mg) 5 5 5

    Fonte: Vannucchi, 2008

  • 9

    Clculo para estimar a glicose absorvida na dilise peritoneal

    Dilise peritoneal ambulatorial contnua (CAPD)

    1. Conhecer a prescrio da dilise peritoneal

    Exemplo: 3 bolsas de 2 litros a 1,5% de glicose (1,5g de glicose/dL)

    1 bolsa de 2 litros a 4,25% de glicose (4,25g de glicose/dL)

    2. Utilizar a seguinte frmula:

    Glicose absorvida(g) = (11,3 x MGI 10,9) x Volume infundido

    Clculo do MGI (mdia da concentrao de glicose infundida)

    MGI (g/dL) = 3 (bolsas) x 1,5 (%glicose) = 4,5

    1 (bolsa) x 4,25 (%glicose) = 4,25

    8,75 / 4 = 2,19 g/dL

    Clculo do Volume Infundido (VI)

    VI = 4 (bolsas) x 2 (litros) = 8 litros

    Glicose absorvida (g) = (11,3 x 2,19 10,9) x 8 = 110g/dia

    3. Calcular o correspondente em energia em kcal/dia

    Energia = 110 x 3,76 = 416 kcal/dia

    Clculo para estimar a glicose absorvida na dilise peritoneal (continuao)

    Dilise peritoneal automtica

    1. Conhecer a prescrio da dilise peritoneal

    Exemplo: 1 bolsa de 6 litros a 1,5% de glicose (1,5g de glicose/dL)

    1 bolsa de 6 litros a 4,25% de glicose (4,25g de glicose/dL)

    1 bolsa de 2 litros a 4,25% de glicose (4,25g de glicose/dL)

    2. Calcular o total de glicose infundida em gramas por dia:

    a) Multiplique o valor em litros da bolsa por 10 para obter o volume em dL:

    Exemplo: 6 litros x 10 = 60 dL

    b) Multiplique o total em dL pela concentrao de glicose da bolsa:

    Exemplo: 60 dL x 1,5 = 90 g de glicose

    60 dL x 4,25 = 225 g de glicose

    20 dL x 4,25 = 85 g de glicose

    c) Some a quantidade de glicose de cada bolsa para obter o total infundido:

    Exemplo: 90 + 225 + 85 = 430 g de glicose

    3. Calcular a quantidade de glicose absorvida (60 80%)

    Estimado que o paciente absorveu 60 a 80% do total infundido, temos:

    Exemplo: 430g x 60 a 80% = 258 a 344 g de glicose absorvida/dia

    4. Calcular o total de energia proveniente da glicose absorvida:

    Exemplo: 258g x 3,76kcal = 970kcal/dia a 344g x 3,76 kcal = 1293 kcal/dia

  • 10

    Transplante Renal

    Fases do transplante

    Pr-transplante

    Avaliao nutricional criteriosa

    Educao Nutricional

    Ps-transplante imediato (4 a 6 semanas aps cirurgia)

    estresse cirrgico

    altas doses de imunossupressores

    catabolismo protico

    Dieta hiperprotica (1,4 a 3,0g/kg/dia)

    Dieta hipoglicdica < 40% VET diminuir efeitos cushingides

    Ps-tardio: obesidade, dislipidemia, intolerncia a glicose, osteoporose

    Rejeio

    Recomendaes nutricionais dirias para o transplante renal

    Fase/Nutriente Recomendao

    Ps-transplante imediato e na rejeio aguda

    Quilocalorias 30 35 kcal/kg

    Protena 1,3 2,0 g/kg

    Lipdeos 30 35% do total das Kcals

    Zinco Suplementao, se necessrio, para promover cicatrizao da ferida

    Lquidos Restrio se disfuno do enxerto

    Perodo ps-transplante tardio

    Quilocalorias 25 -30 kcal/kg, ou suficiente para manter peso ideal

    Protena 1,0 g/kg

    Lipdeos < 30% do total das Kcals( < 10% saturado, 10-15% monoinsaturado,

    10% poliinsaturado)

    colesterol < 300 mg

    Em qualquer fase

    Carboidratos 50 % do total de Kcals

    Fibras 25 - 30g

    Sdio 3-4g; restrio (1-3g) somente se hipertenso, reteno hdrica ou

    oligria.

  • 11

    Em qualquer fase

    Potssio Restrio (1-3g) somente na hipercalemia e/ou oligria

    Fsforo 1200 1500 m; 800 mg na rejeio crnica

    Clcio 800 1500 mg

    Ferro A necessidade de suplementao depende das reservas corporais

    Magnsio Suplementao, se necessrio, quando em uso de ciclosporina

    Vitaminas

    Hidrossolveis

    Geralmente sem necessidade de suplementao. Na rejeio crnica e

    em dieta hipoprotica pode haver necessidade.

    Vitamina D3 1 a 2 mcg, se necessrio

    Transplante Renal

    Agentes imunossupressores efeitos e terapia nutricional

    Medicamento Efeito colateral Plano nutricional

    Glicocorticides

    (Prednisona)

    1. Hiperglicemia, diabetes ps-transplante, sndrome de cushing

    2. Hiperlipidemia

    3. Obesidade e ganho de peso

    4. Sndrome de perda muscular

    5. Reteno de sdio e lquido

    6. Excreo acelerada de potssio

    7. Secreo aumentada de suco gstrico

    8. Aumento das perdas de clcio pela urina

    1. 50% kcals em CHO, plano para diabetes

    2. Dieta pobre em lipdeos, aumentar fibras, aumentar atividade fsica

    3. Encorajar atividade fsica, controlar Kcals, modificar comportamento alimentar.

    4. Aumentar atividade fsica, aumentar protenas da dieta

    5. Restringir sdio da dieta

    6. Aumentar potssio da dieta

    7. Evitar irritantes gstricos

    8. Monitorizar clcio e fsforo; suplementar Ca, se necessrio

    Azatioprina

    (Imuran)

    1. Anemia macroctica, leucopenia,

    trombocitopenia

    2. Ulcerao esofgica e oral

    3. Vmitos, diarria, disgeusia

    1. Considerar complementao

    com cido flico

    2. Dieta conforme tolerncia

    3. Monitorizar a ingesto

    alimentar

  • 12

    Medicamento Efeito colateral Plano nutricional

    Ciclosporina

    (CsA)

    1. Nefrotoxidade

    2. Hiperlipidemia

    3. Hipertenso

    4. Hipercalemia

    5. hipomagnesemia

    1. Restries alimentares conservadoras

    2. Dieta pobre em lipdeos, rica em fibras e atividade fsica

    3. Diminuir ingesto de sdio

    4. Diminuir ingesto de potssio

    5. Monitorizar nveis sricos, suplementar magnsio

    Micofenolato

    mofetil

    (Cellcept)

    1. Diarria 1. Monitorizar a ingesto

    alimentar

    2. Fornecer fibras solveis

    Muromonab

    (OKT3) e

    Globulina

    Antitimoctica

    (AGT)

    1. Anorexia, nuseas, vmitos e

    diarria

    2. Febre, nuseas, vmitos,

    diarria, estomatite.

    1. Monitorizar a ingesto

    alimentar

    2. Dieta conforme a tolerncia