Número 1120 • Quarta-feira, 18 de Maio de 2011 O JORNAL ... · poderão ter de baixar, tendo em...

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COTAÇÃO VARIAÇÃO PSI 20 7730,58 –0,15% FTSE 100 5861 –1,06% DAX 7256,65 –1,77% €/$ 1,4181 –0,18% €/£ 0,8738 –0,16% Brent 109,08 –3,47% MERCADOS CGD junta-se ao BES na garantia estatal A CGD vai avançar com uma emissão de obrigações recorrendo à garantia estatal. Depois de o BES ter anunciado o mesmo objectivo na segunda-feira, Faria de Oliveira, o CEO do banco públi- co, confirmou estar a preparar a referi- da operação, mas recusa a necessidade de recurso a fundos do Estado. Faria de Oliveira disse que a opção “é seguramente vantajosa” e admitiu ain- da vender as posições na PT e BCP, além dos seguros e da saúde. O gestor fez declarações à margem da apresentação de um relatório da CGD sobre o desenvolvimento da eco- nomia portuguesa, mas não adiantou valores, enquanto o BES anunciou a in- tenção de emitir obrigações não subor- dinadas de até 1,25 mil milhões de eu- ros. Recorde-se que a CGD já tinha usado a garantia do Estado para financiamen- tos externos, uma medida criada no apogeu da crise financeira de 2008. As seis instituições portuguesas que recor- reram à garantia pública durante aque- le período utilizaram 5675 milhões de euros, de um total de 20 mil milhões de euros que estiveram disponíveis em termos de garantia. No âmbito do pro- grama de ajuda externa a Portugal, o valor disponível das garantias estatais à banca foi reforçado para 35 mil mi- lhões de euros. À banca nacional foi imposto um “core capital” de 9% este ano e 10% em 2012, um nível que ape- nas foi exigido às “cajas” espanholas. Preço: 1cênt. Director: Luís Pimenta www.oje.pt PEREGRINA purifica-se com água benta, no dia do 2555. o aniversário de Buda, no templo de Syambhu, em Catmandu. Centenas de peregrinos, incluindo hindus, celebraram a data no santuá- rio orando por paz e estabilidade no Nepal, onde Buda nasceu. Foto EPA/Narendra Shrestha CATMANDU: Nepal celebra 2555. o aniversário de Buda Leasing quebra para metade Pág. 3 Nokia reformula loja de apps Pág. 5 Número 1120 • Quarta-feira, 18 de Maio de 2011 O JORNAL ECONÓMICO Insolvências na construção Pág. 3 China investe mais 17,5% Pág. 8 LinkedIn valoriza 30% Pág. 5 PUB ENTREVISTA A NeoAsfalto vai crescer através da exportação do know-how em aglomerados asfálticos. Os EUA são um mercado em expansão Págs. VI e VII MERCADO As rendas dos novos escritórios poderão ter de baixar, tendo em conta a queda da procura e a opção pelo usado, diz a B. Prime Pág. II INSTRUÇÃO A nova flagshipstore da Swarovski no Chiado irá abrir no final de Junho. A colocação da loja foi feita pela CBRE Pág. IV espaços de negócios PUB A VODAFONE registou uma imparida- de de 350 milhões de libras (401 mi- lhões de euros) no seu negócio em Por- tugal, ref lectindo a subida dos juros da dívida soberana do País, bem como a di- minuição dos níveis de actividade. Neste quadro, a segunda maior ope- radora móvel em Portugal reduziu o va- lor das operações nos cinco países peri- féricos europeus mais afectados pela crise da dívida, com a divisão portugue- sa a apresentar a menor perda num to- tal de imparidades que atingiu 6,1 mil milhões de libras (7 mil milhões de eu- ros). A multinacional britânica perdeu ainda 64 mil clientes móveis em Por- tugal entre Janeiro e Março deste ano, encerrando o trimestre com um total de 6,06 milhões de clientes. Em termos de resultados, a divisão portuguesa da Vodafone registou um EBITDA de 455 milhões de libras (521,4 milhões de euros) no exercício termina- do em Março, uma quebra de 10% em comparação com os ganhos de 506 mi- lhões de libras (580 milhões de euros) apurados no ano anterior. No mesmo sentido, a receita obtida pela operadora britânica no mercado português no período em análise recu- ou 10,2% para a fasquia dos 1,1 mil mi- lhões de libras (1,2 mil milhões de eu- ros). Por seu lado, o lucro operacional ajustado (EBIT) da Vodafone Portugal fixou-se em 282 milhões de libras (323,2 milhões de euros), traduzindo um decréscimo de 14,2 pontos percen- tuais face aos 329 milhões de libras (377 milhões de euros) contabilizados no exercício precedente. O CAPEX tota- lizou 150 milhões de libras (172 mi- lhões de euros), deslizando 11,2% em confronto com os 169 milhões de libras (193,6 milhões de euros) de 2010. A nível global, o EBITDA da Vodafone Plc quebrou 0,4% para 14,7 mil mi- lhões de libras (16,8 mil milhões de eu- ros) no ano fiscal concluído em Março. Vodafone com imparidade de 401 milhões Cotações em tempo real em: www.oje.pt PUB TELECOMUNICAÇÕES POR VÍTOR NORINHA (COM AGÊNCIAS) BANCA LIFESTYLE A nova “Alma” de Sá Pessoa P13

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CCOOTTAAÇÇÃÃOO VVAARRIIAAÇÇÃÃOO

PSI 20 7730,58 –0,15%

FTSE 100 5861 –1,06%

DAX 7256,65 –1,77%

€/$ 1,4181 –0,18%

€/£ 0,8738 –0,16%

Brent 109,08 –3,47%

MERCADOS

CGD junta-se ao BES na garantia estatalA CGD vai avançar com uma emissãode obrigações recorrendo à garantiaestatal. Depois de o BES ter anunciadoo mesmo objectivo na segunda-feira,Faria de Oliveira, o CEO do banco públi-co, confirmou estar a preparar a referi-da operação, mas recusa a necessidade

de recurso a fundos do Estado.Faria de Oliveira disse que a opção “é

seguramente vantajosa” e admitiu ain-da vender as posições na PT e BCP, alémdos seguros e da saúde.

O gestor fez declarações à margemda apresentação de um relatório daCGD sobre o desenvolvimento da eco-nomia portuguesa, mas não adiantouvalores, enquanto o BES anunciou a in-

tenção de emitir obrigações não subor-dinadas de até 1,25 mil milhões de eu-ros.

Recorde-se que a CGD já tinha usadoa garantia do Estado para financiamen-tos externos, uma medida criada noapogeu da crise financeira de 2008. Asseis instituições portuguesas que recor-reram à garantia pública durante aque-le período utilizaram 5675 milhões de

euros, de um total de 20 mil milhões deeuros que estiveram disponíveis emtermos de garantia. No âmbito do pro-grama de ajuda externa a Portugal, ovalor disponível das garantias estatais àbanca foi reforçado para 35 mil mi-lhões de euros. À banca nacional foiimposto um “core capital” de 9% esteano e 10% em 2012, um nível que ape-nas foi exigido às “cajas” espanholas.

Preço: 1cênt. • Director: Luís Pimenta

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PEREGRINA purifica-se com água benta, no dia do 2555.o aniversário de Buda, no templo deSyambhu, em Catmandu. Centenas de peregrinos, incluindo hindus, celebraram a data no santuá-rio orando por paz e estabilidade no Nepal, onde Buda nasceu. Foto EPA/Narendra Shrestha

CATMANDU: Nepal celebra 2555.o aniversário de Buda

Leasing quebrapara metadePág. 3

Nokia reformulaloja de appsPág. 5

Número 1120 • Quarta-feira, 18 de Maio de 2011 O JORNAL ECONÓMICO

Insolvênciasna construçãoPág. 3

China investemais 17,5%Pág. 8

LinkedInvaloriza 30%Pág. 5

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ENTREVISTAA NeoAsfalto vai crescer atravésda exportação do know-how emaglomerados asfálticos. Os EUAsão um mercado em expansãoPágs. VI e VII

MERCADOAs rendas dos novos escritóriospoderão ter de baixar, tendo emconta a queda da procura e aopção pelo usado, diz a B. PrimePág. II

INSTRUÇÃOA nova flagshipstore daSwarovski no Chiado irá abrir nofinal de Junho. A colocação daloja foi feita pela CBREPág. IV

espaços de negóciosPUB

A VODAFONE registou uma imparida-de de 350 milhões de libras (401 mi-lhões de euros) no seu negócio em Por-tugal, reflectindo a subida dos juros dadívida soberana do País, bem como a di-minuição dos níveis de actividade.

Neste quadro, a segunda maior ope-radora móvel em Portugal reduziu o va-lor das operações nos cinco países peri-féricos europeus mais afectados pelacrise da dívida, com a divisão portugue-sa a apresentar a menor perda num to-tal de imparidades que atingiu 6,1 milmilhões de libras (7 mil milhões de eu-ros). A multinacional britânica perdeuainda 64 mil clientes móveis em Por-tugal entre Janeiro e Março deste ano,encerrando o trimestre com um totalde 6,06 milhões de clientes.

Em termos de resultados, a divisãoportuguesa da Vodafone registou umEBITDA de 455 milhões de libras (521,4milhões de euros) no exercício termina-

do em Março, uma quebra de 10% emcomparação com os ganhos de 506 mi-lhões de libras (580 milhões de euros)apurados no ano anterior.

No mesmo sentido, a receita obtidapela operadora britânica no mercadoportuguês no período em análise recu-ou 10,2% para a fasquia dos 1,1 mil mi-lhões de libras (1,2 mil milhões de eu-ros). Por seu lado, o lucro operacionalajustado (EBIT) da Vodafone Portugalfixou-se em 282 milhões de libras(323,2 milhões de euros), traduzindoum decréscimo de 14,2 pontos percen-tuais face aos 329 milhões de libras(377 milhões de euros) contabilizadosno exercício precedente. O CAPEX tota-lizou 150 milhões de libras (172 mi-lhões de euros), deslizando 11,2% emconfronto com os 169 milhões de libras(193,6 milhões de euros) de 2010.

A nível global, o EBITDA da VodafonePlc quebrou 0,4% para 14,7 mil mi-lhões de libras (16,8 mil milhões de eu-ros) no ano fiscal concluído em Março.

Vodafone comimparidade de401 milhões

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TELECOMUNICAÇÕES

POR VÍTOR NORINHA (COM AGÊNCIAS)BANCA

LIFESTYLEA nova “Alma”de Sá Pessoa

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Logi

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TENHO DITO

“Portugal temagora a responsa-bilidade de hon-rar os compro-missos assumidos e encontrar umespaço para ajustiça social e odesenvolvimentoeconómico.”

Cavaco Silva, Presidente da República,sobre a aprovação da ajuda externa

O NÚMERO

É o número de construtoras que, deacordo com a AECOPS, entraram emprocesso de insolvência nos últimos 15meses. (Notícia na página 3)

1100

2 QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

VVeennddaass ddee PPCC ccaaeemm 1177,,88%% nnaa EEuurrooppaaAs vendas de computadores pessoaisna Europa Ocidental fixaram-se nos14,71 milhões de unidades no pri-meiro trimestre, sofrendo uma que-bra de 17,8% face ao mesmo períododo ano anterior, indicou a consulto-ra Gartner. Em concreto, as vendasdesceram 25% no mercado de consu-mo e 8% no mercado profissional.

BBrraassiill ccrriiaa 227722 mmiill eemmpprreeggooss eemm AAbbrriillO Brasil criou um total de 272 225

postos de trabalho formais em Abril,de acordo com os dados do Ministé-rio do Trabalho. Este saldo decorrede 1,774 milhões de admissões e1,502 milhões de demissões. Acresceque, em relação ao mês anterior, seregistou um crescimento de 0,75%do número de trabalhadores empre-gados na maior economia da Améri-ca Latina.

LLoonnddrreess aammeeaaççaa bbaannccaa ccoomm iimmppoossttoossOs bancos britânicos podem ser alvode novos impostos caso não contri-buam para a melhoria do f luxo decrédito às empresas e aos particula-

res, ameaçou o primeiro-ministroDavid Cameron. Os quatro maioresbancos do Reino Unido (Barclays,RBS, Lloyds e HSBC) compromete-ram-se em Fevereiro a reforçar o cré-dito às empresas.

SSaaaabb rreettoommaa pprroodduuççããooA construtora automóvel sueca Saab,detida pela Spyker, deve retomar aprodução no final da próxima sema-na, após uma paragem de seis sema-nas. A retoma da produção é possívelgraças ao acordo alcançado com achinesa Pang Da, que assegura o fi-nanciamento a médio prazo.

www.eleconomista.es

www.cincodias.com

www.folha.com

www.europapress.es

OS SITES ÀS 20H00 DE ONTEM

www.oje.ptwww.oje.pt

A PRESIDENTE irlandesa, Mary McAleese, com a rainha Isabel II, seguidas pelo duque de Edimburgo e por Martin McAleese. A rainhade Inglaterra chegou ontem à República da Irlanda para a primeira visita de um soberano britânico desde a independência do país, em1922. A viagem de quatro dias destina-se a cimentar as relações anglo-irlandesas e a paz na vizinha Irlanda do Norte. Foto EPA

DUBLIN: Isabel II em visita histórica nas relações anglo-irlandesas

Lisboa

INEEstatísticas do emprego no primeirotrimestre de 2011; índice de preçosna produção industrial em Abril;síntese económica de conjuntura.

LEILÃO DE BILHETES DO TESOUROO Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) volta a fazer um leilão de BT, desta feitacom maturidade em Julho de 2011(dois meses), com montante indicativoentre 750 e mil milhões de euros.

Bruxelas, Bélgica

COMISSÃO EUROPEIAÍndice de confiança do consumidor.

Buenos Aires, Argentina

G20Os ministros da Economia avaliamos preços das matérias-primas.

EUA

ECONOMIA NORTE-AMERICANANúmeros do crédito à habitação.

Londres, Reino Unido

BANCO DE INGLATERRA Publica minutas da última reuniãodo Comité de Política Monetária.

ECONOMIA BRITÂNICADesemprego no 1.º trimestre de 2011. Indicadores avançados.

Luxemburgo

EUROSTATProdução no sector da construção.

Madrid, Espanha

ECONOMIA ESPANHOLADados da Contabilidade Nacional do 1.º trimestre de 2011. O BancoCentral publica dados do créditomalparado referentes a Março.

Pequim, China

ECONOMIA CHINESAÍndice PMI da indústria, dados da Markit para Maio.

Tóquio, Japão

ECONOMIA JAPONESAPIB do 1.º trimestre de 2011.Produção industrial em Março.

5.053 5.09

4/Abr 17/Mai

Título do dia: Cimpor

SONDAGEM ONLINE

NO MEMORANDO de enten-dimento entre o Governonacional e a “troika”, Portu-gal comprometeu-se a cum-prir um rigoroso plano deobjectivos, monitorizadospor técnicos da “troika” emperíodos pré-definidos.

Para receber a assistênciafinanceira, o País terá deconcretizar um programade três anos, de Junho de2011 até meados de 2014,que inclui reformas estru-turais para assegurar o au-mento do potencial de cres-cimento da economia, a

criação de empregos e a me-lhoria da competitividade.

O acordo centra-se nacontenção de custos do Es-tado e na revisão de váriosimpostos, com um ajus-tamento de 3,4% do PIB nadespesa e 1,7% na receita.

O volume do empréstimochega aos 78 mil milhõesde euros, sendo que 12 milmilhões vão ser alocados àrecapitalização da bancanacional, dado que será exi-gido um rácio de solvabili-dade similar ao da Irlandaaté 2012.

Valorizou 3,54%, para 5,09 eu-ros, com os investidores a apos-tarem num dos títulos refúgiono PSI 20, dada a forte presençainternacional, que a protege darecessão económica no País.

Participe em www.oje.ptInformação financeira ao minuto em www.oje.pt

Portugal vai conseguir cumprir as condiçõesdo empréstimo de 78 milhões de euros atémeados de 2014, como se comprometeu?

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TOP 10: As mais lidas• OJE em versão iPad • Valnor investe 3 milhões em central de preparação de

combustíveis derivados de resíduos • Francisco Lopes da Fonseca: “O estágio é apenas o primeiro passo”• EP lucra 102 milhões e entrega 10 milhões em dividendos ao Estado • Sonae adquire 8 lojas PC City em Espanha• Ministros das Finanças da UE formalizam empréstimo de 26 mil

milhões a Portugal• Web provocou mudança radical nos hábitos das pessoas, diz FCCN• Gastos do Estado nos hospitais sobem 2,1% para 235 milhões • Petrobras bate estimativas de lucro• Gestores e empresários cristãos divulgam documento sobre a crise

Publicado em todos os dias úteisPROPRIEDADE Megafin SociedadeEditora S.A. – Registo na ERCS N.o 223731 – N.o de Depósito Legal:245365/06SEDE Atrium Saldanha, Prç. Dq. de Saldanha,n.o1, 3.o andar, fracção F, 1050-094 LisboaTel.: 217 922 070 Fax: 217 922 099Email: [email protected]

DIRECTOR Luís PimentaEDITORA EXECUTIVA Helena RuaREDACÇÃO Ana Santos Gomes(colaboradora), Armanda Alexandre,Almerinda Romeira, Catarina Costa(revisão), Inês Andrade, IsabelCabral, Mafalda Simões Monteiro,Pedro Assis Conceição, Pedro Castro, Sandra Martins Pereira(colaboradora) e Vítor Norinha

ARTE Carlos Hipólito; Marta SimõesFOTOGRAFIAVictor MachadoÁREA COMERCIALDIRECTOR João Pereira 217 922 088 – [email protected] DE CONTASAlexandra Pinto – 217 922 096Isabel Silva – 217 922 094

André Domingues – 217 922 073Miguel Dinis – 217 922 090PROJECTOS ESPECIAISPaulo Corrêa de Oliveira217 922 097DIRECTOR DE CIRCULAÇÃOJorge Tavares d’Almeida217 922 092 – [email protected]ÇÃOJoão Baptista, Rafael Leitão

ÁREA FINANCEIRAFlorbela Rodrigues

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOJoão Lino de Castro (Presidente),GRISA – Gestão Imobiliária e Industrial S.A., Pedro Morais Leitão e Guilherme Borba – [email protected]

IMPRESSÃOSOGAPAL – Soc. Gráfica da Paiã, S.A.TIRAGEM 22 000

Nenhuma parte desta publicação, incluindo tex-tos, fotografias e ilustrações, pode ser reproduzi-da por quaisquer meios sem prévia autorizaçãodo editor.

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NOTA

MUDANÇA

A APROVAÇÃO dos três pacotesde ajuda externa a Portugal,processo que estará concluído nofinal da semana com o “sim” for-mal do FMI, marca o início deum caminho doloroso, como cadavez mais se diz abertamente, mascuja “dor” será insuportável se seolhar apenas para o fardo, para amontanha. É indesmentível queela aí vem, mas não poderemosnunca vencê-la se não olharmospara tudo isto, para toda estacrise absurda, como a grandeoportunidade de mudança. [LP]

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O leasing caiu para quase metade noprimeiro trimestre deste ano, atin-gindo 536,9 milhões de euros, segun-dos dados divulgados ontem pela As-sociação Portuguesa de Leasing, Fac-toring e Renting (ALF).

“O ano de 2011 vai ser muito fracoe em 2012 vamos ver, depende dealguma pró-actividade da associaçãoem levar aos decisores a ideia de que

este produto [leasing] pode ser muitoimportante numa altura de crise”,afirmou o presidente da ALF, BejaAmaro.

O maior contributo para a quebraregistada foi do “leasing imobi-liário”, que diminuiu 62,3% para119,5 milhões de euros em relaçãoao período homólogo de 2010.

No mesmo período, o leasing mo-biliário caiu 41,5%, para 417,3 mi-lhões de euros.

NEGÓCIOS 3QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

Mais de 1100 construtoras entraramem processo de insolvência nos últi-mos 15 meses em consequência daquebra na procura no mercado daconstrução de edifícios, indica aanálise de conjuntura regional daAECOPS ontem divulgada.

A Associação de Empresas de Cons-trução e Obras Públicas e Serviçosdiz que “970 construtoras terão sidoobjecto de processo de insolvênciadurante o ano de 2010, o que traduzum aumento de 26% face ao ano an-

terior”. A este valor somam-se 152novos casos de insolvência verifica-dos nos primeiros três meses de ano,o que totaliza 1122 processos nosúltimos 15 meses.

Nos primeiros dois meses do ano,foram licenciados 3088 novos fogos,o que representa uma queda homó-loga de 25%.

Pela positiva, realce para os dadosrelativos às obras públicas. O númerode obras a concurso subiu 59% e o va-lor das empreitadas a concurso cres-ceu 5% nos primeiros quatro mesesdeste ano.

Mais de 1100 empresasentram em insolvência

Leasing cai quase parametade no trimestre

Poupanças na AlemanhaAs poupanças dos alemães atingiram averba recorde de 4,933 biliões de eurosem finais de 2010, em dinheiro, depósi-tos bancários e acções, mas o endivida-mento também subiu, revelou ontem oBundesbank, em Frankfurt. A somacorresponde quase ao dobro de toda ariqueza nacional produzida em 2010.

Aposta nas exportaçõesMissões empresariais de Paços de Fer-reira vão deslocar-se a Angola, México,EUA, Finlândia e Rússia. “Face à crisegeneralizada, a aposta na exportação é,em muitos casos, a salvação e o únicocaminho possível para muitas empre-sas”, lê-se num comunicado da AEPF.

BREVES

CONSTRUÇÃO

FINANCIAMENTO

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A exposição de James Castle, designada de “Mostrar e apanhar”, encontra-se patente no Museu Rainha Sofia entre 18 de Maio e 5 deSetembro. A exposição do artista norte-americano conta com 300 obras de arte. Castle é um artista surdo-mudo, analfabeto e auto-didacta. Foto EPA/Juan M.Espinosa

MADRID: James Castle no Museu Rainha Sofia

O director interino do FMI, JohnLipsky, assegurou às autoridades por-tuguesas no domingo que, apesar dadetenção de Strauss-Khan, o pacote deajuda a Portugal seria aprovado semalterações.

De acordo com uma fonte ligada aoprocesso, a garantia do até agora“número dois” de Strauss-Khan foi deque a situação em que se encontra o

director do FMI “não vai alterar adecisão a ser tomada na sexta-feira”.

O conselho de administração doFMI mantém na sua agenda parasexta-feira a aprovação formal do pa-cote de ajuda a Portugal, no valor de26 mil milhões de euros.

No mesmo dia, o director do FMIvolta a tribunal, no caso das alegadasagressões sexuais, tentativa de vio-lação e sequestro de uma empregadade hotel em Nova Iorque, no sábado.

FMI reiterou garantiade aprovação de ajuda

RESGATE

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NEGÓCIOS 4 QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

A EMPRESA tecnológica espanholaIndra fechou o primeiro trimestredeste ano com um resultado líquidode 50 milhões de euros, traduzindoum crescimento de 7% face aos ga-nhos do período homólogo.

No mesmo sentido, as vendas as-cenderam a um total de 657 milhõesde euros, valor que representa umavanço de 2% em comparação direc-ta com o primeiro trimestre de 2010.A Indra destaca ainda o aumento de7 pontos percentuais registado nomercado internacional, equivalendojá a uma fatia de 41% da facturaçãoglobal.

Neste quadro, a América Latinaapresentou o incremento mais acen-tuado, com uma subida homóloga de30% das vendas, seguida pela regiãoÁsia-Pacífico. Esta evolução permitiucompensar a quebra de 1% observa-da no mercado interno, uma reduçãoem linha com as estimativas.

A AMERICANA Wal-Mart anunciouuma subida de 3,8% nos lucros doprimeiro trimestre de 2011. A maiorretalhista do mundo refere em co-municado que o lucro das operaçõesavançou para 3,43 mil milhões de dó-lares (2,43 mil milhões de euros).

As vendas internacionais no tri-mestre terminado a 30 de Abril esca-laram 6,2%, impulsionadas pela ex-pansão da multinacional na China,no Chile e no México. Os resultadosnestes mercados ajudam a compen-sar a descida de 1,1% nas lojas inau-

guradas em 2010, representando aoitava queda seguida.

A Wal-Mart prevê que a mudançano segundo trimestre fiscal de 2012nas vendas comparáveis das lojas nosEUA seja entre -1 e 1%.

Mike Duke, chief executive officer,planeia abrir lojas de menor dimen-são e expandir a presença na Inter-net para atrair mais consumidores.Os grandes players como a Target, aStaples ou a Best Buy estão a apostarem pontos de venda mais pequenos,à medida que os clientes reduzem oconsumo e as compras mudam pararetalhistas online como a Amazon.

Wal-Mart lucra commercado internacional

RETALHO

A HEWLETT-PACKARD (HP), a maiorprodutora mundial de PC, reviu on-tem em baixa a previsão de ganhosno trimestre que acaba em Julho, de-vido a um abrandamento na procura.

Excluindo alguns itens, as receitastrimestrais serão de 1,08 dólares poracção (cerca de 76 cêntimos/acção),refere a companhia em comunicado.O lucro será entre 31,1 mil milhõesde dólares (22 mil milhões de euros).

Estes números surgiram um diadepois de ter sido tornado públicoum comunicado do chief executive

officer da multinacional, Leo Apothe-ker, onde este advertia os colaborado-res para “mais um trimestre duro”,referindo o período que termina emJulho. Instava ainda os responsáveis a“verificarem cada cêntimo e a mini-mizarem todas as contratações”.

No segundo trimestre, terminadoa 30 de Abril, as receitas da HP tota-lizaram 31,6 mil milhões de dólares(22,4 mil milhões de euros), enquan-to o lucro líquido ascendeu a 2,3 milmilhões de dólares (1,7 mil milhõesde euros), face aos 2,2 milhões (1,6mil milhões de euros) registados noperíodo homólogo.

Menor procura leva HPa rever lucro em baixa

COMPUTADORES

Mais turistas em Cabo VerdeCerca de 111 mil turistas pernoitaramnas unidades hoteleiras de Cabo Verdeno primeiro trimestre deste ano, umaumento de 20,4% em relação aoperíodo homólogo, indicam dados doInstituto Nacional de Estatística cabo--verdiano. Em termos absolutos,entraram nos estabelecimentoshoteleiros mais 18 840 turistas, cita aLusa. A taxa média de ocupação foi de60%.

35 mil utilizam a CRILCerca de 35 mil carros passam todosos dias pelo último troço da CRIL,sendo a 2.a Circular e o Eixo Norte-Sul,em Lisboa, os grandes beneficiários.Contudo, Rui Dinis, administrador dasEstradas de Portugal, ressalvou, ementrevista à Lusa, que a via apenasestá a ser utilizada “em 40% da suacapacidade”. O último troço da CircularRegional Interior de Lisboa liga aPontinha à Buraca.

FACIM 2011Pelo menos 29 empresas estrangeiras e200 moçambicanas garantiram a suaparticipação na Feira Internacional deMoçambique (FACIM-2011), a maiorexposição empresarial e comercial deMoçambique, que se realizará, pela pri-meira vez, no distrito de Marracuene,arredores de Maputo.

Moçambique recebe TataA fabricante indiana Tata vai instalaruma unidade de montagem de automó-veis no distrito de Mocuba, província daZambézia, Centro de Moçambique,anunciou o ministro da Indústria e Co-mércio moçambicano, Armando Inroga.A estrutura será edificada numa fábricatêxtil, projectada na década de 1980,para ser a maior da África Austral.

BREVES

Critical Software vendeCritical Move à Inogate

A ESPANHOLA Amadeus vai refinan-ciar a dívida à banca com uma novalinha de financiamento sénior semgarantias, por 2700 milhões de euros,informou em comunicado a fornece-dora de TI para o turismo e viagens.

“A operação dota a companhia demaior flexibilidade, reduz os custose permite diversificar as fontes de fi-nanciamento”, refere o comunicado.

Consiste num empréstimo de 900milhões de euros com vencimento a4,5 anos (parcela A). A duração médiado empréstimo é de três anos, consi-derando as amortizações anuais pre-vistas. A que se soma um emprésti-mo-ponte de 1200 milhões de euros aum ano com possibilidade de doisalargamentos opcionais de seis mesescada, opcional para a companhia(parcela B), bem como uma parcela C,composta por um empréstimo-pontede 400 milhões de euros a seis mesescom prorrogação opcional de seis me-ses. A parcela D é uma linha de crédi-to renovável de 200 milhões de euroscom vencimento a dois anos e dura-ção média de 1,33 anos.

O refinanciamento foi estruturadomediante um club deal integrado pe-lo Bank of Tokyo – Mitsubishi, oBBVA, Deutsche Bank, ING BelgiumS.A. Sucursal en España, JP Morgan,London Branch, Morgan Stanley Se-nior Funding, Natixis e The RoyalBank of Scotland.

Amadeus refinancia-se em 2700 milhões

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

A GEFCO anunciou a conclusão doprocesso de aquisição de 70% do ca-pital social do Grupo Mercurio, umdos líderes do sector de transporte edistribuição de veículos em Itália eno resto do mundo.

A empresa sublinha, em comuni-cado, que a transacção lhe vai permi-tir intensificar o seu desenvolvimen-to na área de negócio da logística au-tomóvel “outbound” (jusante), bemcomo a diversificação da carteira declientes e o crescimento à escalainternacional. Acresce que “as siner-gias geradas com o Grupo Mercuriopermitirão à Gefco reforçar a com-petitividade da sua rede europeia”,sublinha o documento.

A operação ontem encerrada surgena sequência do memorando de en-tendimento firmado a 5 de Abril e darespectiva aprovação por parte dasautoridades da concorrência.

Gefco adquire70% do Grupo Mercurio

LOGÍSTICA

Indra ganha mais 7% no trimestre

TECNOLOGIA

MARINHEIROS do porta-aviões nuclear “USS Carl Vinson” decidiram utilizar a escala em Manila para participar em actividadesdesportivas e contribuir para um projecto de recuperação do centro de saúde de um bairro-de-lata da capital. Foi a tripulação desteporta-aviões que realizou as cerimónias fúnebres de Osama bin Laden. Foto EPA/Francis R. Malasig

FILIPINAS: Marinha norte-americana participou em projecto social

A CRITICAL SGPS vendeu à Inogate aposição que detinha na Critical Mo-ve, empresa dedicada ao desenvolvi-mento de sistemas inteligentes detransporte, revelou ontem à agênciaLusa Diamantino Costa, directorexecutivo da Critical SGPS, holdingque integra a Critical Software.

“Com a celebração do acordo devenda de participação, a CriticalSGPS dá por concluído o investimen-to em capital semente na CriticalMove, que teve início há cerca de um

ano e meio e que levou à concretiza-ção do projecto ‘Move’ – um veículoeléctrico sem condutor de transportede passageiros”, disse.

Os objectivos que levaram a Criti-cal a apostar no projeto ‘Move’ fo-ram cumpridos e é, assim, “chegadoo momento de passarmos o teste-munho a novos investidores que pos-sam aportar novos meios ao projec-to”, acrescentou este responsável.

Diamantino Costa adiantou que“esta operação é acompanhada peloinício de operação do fundo CriticalVentures”, que vai investir “cerca deseis milhões de euros de capital se-

mente em projectos tecnológicos”.O Critical Ventures é um fundo de

capital de risco, destinado a investi-mentos em empresas de base tecno-lógica em fase inicial de desenvolvi-mento, participado pela CriticalSGPS, Caixa Empreender +, Monte-pio e PME Investimentos.

Especializada na “exploração demodelos de negócios radicais e dis-ruptivos”, a Inogate pretende, comeste negócio, tirar partido do facto dea Critical Move actuar “num merca-do novo e com uma nova categoriade produto”, disse Paulo Janeiro,presidente executivo desta empresa.

TECNOLOGIA

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NEGÓCIOS 5QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

A REDE social para contactos entreprofissionais aumentou em dez dó-lares o preço de entrada em Bolsa,para um intervalo entre os 42 e os 45dólares. O LinkedIn tinha comunica-do, no início de Maio, que ia vender7,84 milhões de acções, a um preçoentre os 32 e os 35 dólares por título.

Esta subida de 30% do preço dasacções, que vai permitir à empresacaptar até 287 milhões de euros,aumenta o valor da rede social para3050 milhões de euros, refere o siteCincoDías.

Depois desta operação, a empresaterá em Bolsa dois tipos de acções: asde classe A e as de classe B. Os deten-

tores dos títulos vão ter os mesmosdireitos, menos no que diz respeito àcapacidade de decisão nas assem-bleias do LinkedIn, em que os ac-cionistas das acções de classe B têmdireito a mais votos.

O LinkedIn pretende utilizar osproveitos da oferta pública de aqui-sição (IPO) para financiar outras ope-rações e expandir o negócio. A expan-são da rede social poderá passar pelaaquisição de outras empresas e tec-nologias. Cerca de 100 milhões de uti-lizadores em todo o mundo estão jáligados ao LinkedIn.

As acções da empresa começam aser negociadas esta quinta-feira naBolsa de Valores de Nova Iorque(NYSE).

Acções do LinkedInaumentam 30%

Buffett investe na MastercardO empresário bilionário Warren Buffettanunciou que a sua empresa, BerkshireHathaway, adquiriu uma participaçãoda Mastercard no final de Março, adi-anta a agência Bloomberg. Buffett com-prou 216 mil acções, que têm um valorde 60,3 milhões de dólares (42,55 mi-lhões de euros). Esta aquisição faz parteda reestruturação que o empresárioestá a fazer na sua empresa.

HSBC contrata na ÁsiaApesar de estar a cortar custos nasrestantes unidades, o banco britânicoHSBC pretende contratar dois mil fun-cionários na China e em Singapura, até2016, para corresponder ao crescimen-to do mercado asiático. O HSBC retiramais de metade dos seus lucros donegócio na Ásia e quer focar-se nessemercado, avança a Bloomberg. A insti-tuição britânica quer disponibilizarserviços complementares aos grandesdepositantes chineses.

BREVES

Ovi muda paraNokia ServicesA NOKIA decidiu rebaptizar a suaplataforma de aplicações e serviçospara Nokia Services. Depois de qua-tro anos de desenvolvimento do pro-jecto sob a marca Ovi, a fabricantede telemóveis decidiu utilizar opróprio nome para competir com osportais da Apple e da Google.

“Ao centralizar os nossos serviçosem uma só marca, em vez de duas,reforçaremos o valor da marca prin-cipal da Nokia, enquanto continua-mos a oferecer oportunidades e ex-periências atractivas aos nossossócios e clientes”, acrescentou JerriDeVard, directora de Marketing dafabricante finlandesa.

A alteração foi decidida depois dea Nokia ter assinado um protocolocom a Microsoft para utilização dosistema operativo Windows Phone 7

como plataforma operativa dos seustelemóveis. Com este acordo, não fa-zia sentido manter a marca Ovi eera também uma forma de acabarcom a confusão de marcas.

Segundo o site CincoDías, estaconversão, terá início em Julho eficará concluída em finais de 2012.A alteração de nome em nada iráalterar o funcionamento da plata-forma de serviços, que vai continuara disponibilizar mapas, músicas,jogos e outras aplicações para ostelemóveis.

A loja online da Nokia tem maisde 40 mil aplicações, donde sãofeitos cinco milhões de downloadspor dia. Estes números continuam aficar bastante aquém da concorrên-cia. A App Store da Apple oferecemais de 350 mil aplicações e o An-droid Market da Google, por seulado, cerca de 200 mil.

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MULHERES vestiram o “niqab” e protestaram, durante o Festival Internacional de Cannes, contra a proibição de uso de véus quecubram o rosto inteiro nos locais públicos em França. A lei aprovada pelo Governo francês multa em 150 euros as cidadãs que insis-tam em vestir as tradicionais vestimentas islâmicas. Foto EPA/Guillaume Horcajuelo

CANNES: Protesto contra a proibição de uso de véus em França

REDES SOCIAIS

TECNOLOGIA

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OS MEMBROS do Conselho da Tog-num aceitaram pôr à disposição asua participação de 5,3%, depois de aDaimler e o grupo Rolls-Royce teremaumentado o valor de oferta pela em-presa alemã, para 26 euros por ac-ção, valor que já consideram fazersentido do ponto de vista do negócio.Esta pequena participação mais os28,4%, que a Daimler já detém, sãosuficientes para fechar a transacção,que implicava uma adesão de pelomenos 30%.

A Daimler e a Rolls-Royce oferece-ram 3,4 mil milhões de euros para aaquisição da segunda maior fabri-cante mundial de motores a gasóleo,

mais 8,3% do que a proposta que ti-nham apresentado inicialmente eque tinha sido rejeitada pelos ac-cionistas. “Esta oferta sublinha onosso compromisso em prosseguiruma estratégia de futuro e de longoprazo”, garantiu Bodo Uebber, direc-tor financeiro da Daimler, em comu-nicado citado pela Bloomberg.

As duas companhias confirmaramque estão na posse dos recursos mo-netários necessários para concluir onegócio e estenderam o período daoferta até ao dia 1 de Junho, paraoutros accionistas que também pos-sam estar dispostos a vender a suaparticipação.

Esta aliança permite à Tognumcompetir melhor com a Caterpillar.

Tognum aprova ofertada Daimler e Rolls-Royce

MOTORES

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NEGÓCIOS 6 QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

A LEAR Corporation, que encerrou asua unidade industrial de Palmela noano passado, anunciou ontem a aber-tura de uma nova fábrica de electró-nica na cidade de Rabat, em Marro-cos.

A empresa sublinha, em comuni-cado, que a nova infra-estrutura vaifornecer componentes electrónicoscomo carregadores de baterias aconstrutoras automóveis europeiascomo as alemãs BMW e Volkswagene a francesa Renault. Acresce que afábrica, de 14 340 metros quadrados,emprega actualmente 130 trabalha-dores, uma força laboral que deveráser reforçada para perto de 230 pes-soas no final deste ano.

A multinacional norte-americanarefere que a localização da unidademarroquina visa facilitar os enviosdos seus produtos para o mercadoeuropeu, “reduzindo a duração dostransportes e os custos, aumentando

a flexibilidade e permitindo uma res-posta mais rápida às preferências dosclientes”. No mesmo sentido, a Leardestaca a vantagem de a infra-estru-tura localizada em Rabat estar próxi-ma de outras fábricas da empresa naEuropa.

“A Lear orgulha-se de inaugurarmais uma fábrica de electrónica denível mundial para apoiar o segmen-to de negócio crescente Electrical Po-wer Management Systems”, declaroua propósito Bob Rossiter, CEO e direc-tor-geral da Lear. “Com a crescentenecessidade do mercado, estamos acentrar-nos na expansão das nossascapacidades de distribuição de ener-gia eléctrica e de gestão de energia”,acrescentou o responsável, citado nodocumento.

Recorde-se que a Lear se instalouem Palmela em 1998, tendo prometi-do a criação de cerca de 4 mil postosde trabalho, embora nunca tenha ti-do mais de 2200, alguns dos quaisforam sendo extintos.

Lear inaugurafábrica em Marrocos

Endesa antecipaEBITDA de 7800milhões em 2015

A ENDESA deve registar um EBITDAde 7700 milhões de euros em 2013 ede 7800 milhões em 2015, no âmbitodo seu plano estratégico, que con-templa ainda um volume de investi-mentos de 10 300 milhões de eurosdurante os próximos cinco anos,anunciou ontem a energética espa-nhola no seu “Dia do Investidor”. DoEBITDA de 2015, 4100 milhões de eu-ros terão origem na América Latina e3700 milhões de euros serão geradosna Península Ibérica.

A SK Telecom deve assegurar uma li-cença para operar no mercado de te-lecomunicações do Brasil, onde a PTestá presente através de uma partici-pação na Oi, com a maior operadoramóvel da Coreia do Sul a procurarcrescer no estrangeiro.

Em concreto, a SK Telecom preten-de oferecer serviços móveis de quar-ta geração (4G) no mercado brasilei-ro, revelou ontem o ministro das Co-municações do país sul-americano,Paulo Bernardo, em entrevista conce-

dida à agência Bloomberg. Deste mo-do, a companhia sul-coreana podetransformar-se na sexta fornecedorade serviços de telefonia móvel noBrasil, acrescentou o governante.

Caso a licença seja concedida, amaior economia da América Latinapassaria a ser o primeiro mercado ex-terno onde a SK Telecom operariapor si própria, numa altura em que aempresa procura aproveitar a procu-ra nos mercados emergentes paracompensar a desaceleração do cresci-mento da receita no plano domésti-co. A SK Telecom revelou na segun-

da-feira que vai investir 50 milhõesde ringgit (11,6 milhões de euros)adicionais na Packet One Networksda Malásia, depois de ter concretiza-do um investimento de 100 milhõesde dólares (70,7 milhões de euros) nacompanhia em Julho do ano passado.

Sublinhe-se que o SK Group, a quepertence a SK Telecom, está a explo-rar as oportunidades de negócio noBrasil desde que outra das suas divi-sões, a SK Networks, adquiriu umaparticipação na MMX Mineração &Metálicos, controlada pelo milioná-rio Eike Batista.

Sul-coreana SK Telecom concorrea licença móvel no Brasil

Acordo BP e Rosneft sem efeito

A HAPAG-Lloyd, empresa alemã de logística, e a Hamburg Sued, transportadora marítima alemã, estão a ser investigadas pelaComissão Europeia por suspeitas de acordos de preços ilícitos. Os reguladores acreditam que estas empresas possam ter violado asregras da concorrência que proíbem os cartéis. Foto EPA/Kay Nietfeld

ALEMANHA: Hapag-Lloyd e Hamburg Sued investigadas pela Comissão EuropeiaCOMPONENTES

A BRITÂNICA BP e a russa Rosneft in-terromperam as negociações para aexploração conjunta no Árctico, deacordo com fontes ligadas às duascompanhias petrolíferas.

A falta de consenso representa umduro golpe para a BP, que procuranovas áreas de crescimento na zonarussa do Árctico, numa tentativa derecuperar do derrame de petróleo no

golfo do México em Maio de 2010.Os proprietários russos da TNK-BP

opõem-se desde o início à troca de ac-ções entre a BP e a Rosneft (transac-ção avaliada em 11 mil milhões deeuros), bem como à projectada parce-ria na exploração do Árctico.

Os oligarcas russos por detrás doconsórcio AAR, sócio da BP na ventu-re TNK-BP, referem que a aliança vio-la um acordo anterior TNK-BP. E re-jeitaram a proposta conjunta BP/Ros-

neft para a aquisição da participaçãode 50% da AAR na TNK-BP, por cercade 23 milhões de euros.

A BP referiu, entretanto, em comu-nicado que as conversações vão pros-seguir, acrescentando que, “nos últi-mos meses”, levou a cabo “negocia-ções pormenorizadas com a AAR ecom a Rosneft na busca de uma so-lução razoável que permita cumpriros acordos com satisfação para todasas partes implicadas”.

SECTOR PETROLÍFERO

TELECOMUNICAÇÕES ENERGIA

Carrefour reitera objectivos de lucro e receita

A CARREFOUR, que está a ultimar aadmissão à cotação da sua divisão desupermercados de desconto Dia, in-dicou ontem que o mercado da Euro-pa Ocidental continua difícil e que oaumento do custo das matérias-pri-mas está a limitar a capacidade denegociação com os fornecedores.

A segunda maior retalhista mun-dial reiterou em comunicado que es-pera um crescimento da facturação edo resultado operacional este ano,impulsionados pela expansão na Chi-na e pelo incremento das vendas noBrasil. Recorde-se que a Carrefourafastou o responsável da sua unidadefrancesa no início deste mês, na se-quência de um desempenho “insatis-fatório”.

Neste quadro, o CEO Lars Olofs-son, que assumiu as rédeas da divi-são gaulesa, está a tentar recuperaras operações no maior mercado daCarrefour, após uma década em queas vendas quase estagnaram. O res-ponsável apresentou um plano de1,5 mil milhões de euros destinado arenovar 500 hipermercados na Euro-pa Ocidental, apostando no novo for-mato Carrefour Planet, com preçosinferiores e mais produtos de marcaprópria, para subir as vendas e lucroaté 2015.

No âmbito da reestruturação, aCarrefour pretende cotar a Dia emMadrid em Julho, estando a aguardaraprovação. A Dia, terceira maior ca-deia de desconto mundial, pretendereforçar as suas vendas anuais em7%, através da abertura de entre 450e 750 lojas por ano.

RETALHO

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VISTO DASOCIEDADE

Pedro Botelho Gomes*

NUM BREVE apontamento resultanteda leitura do acordo celebrado entre oGoverno e as entidades externas quefinanciarão Portugal, desde logo res-salta que algumas das medidas/objec-tivos ali contidos tantas vezes foramobjecto de discussão, de controvérsia

e aparentemente de consenso inatin-gível. Certo é que agora o compromis-so está assumido, e a ele se vincula-ram os principais e largamente maio-ritários partidos políticos.

Aplicaremos, pois, num futuro ne-cessariamente muito breve, medidascomo a redução do período máximodas prestações de desemprego para 18meses e um regime de nivelamentodo valor das referidas prestações aolongo do período de desemprego.Estas medidas visarão incentivar a di-namização do mercado de trabalho,reduzindo a tendência tantas vezesassumida como verdadeira de que oPaís oferecia uma protecção no de-semprego que tornava quase mais“apetecível” permanecer nessa con-dição do que aceitar propostas de re-ingresso no mercado de trabalho.

Ainda um sublinhado para outradas medidas que poderá merecer

maior reacção, mas que concorrepara o aliviar dos custos do trabalhopara as empresas, tornando-as maissaudáveis financeiramente e maiscompetitivas: serão reduzidos os valo-res de indemnização para as cessa-ções de contratos de trabalho, indem-nizações essas que passarão a ter umlimite máximo de 12 remunerações,independentemente da antiguidadedo trabalhador. Por outro lado, e numcritério de justiça e de proporcionali-dade entre antiguidade e valor indem-nizatório, desaparecerá o limite míni-mo de três remunerações, que na prá-tica resultava em indemnização igualpara o trabalhador com um ano outrês anos de antiguidade.

Quanto às cessações de contratosde trabalho, prevê-se também a intro-dução de ajustamentos na figura dodespedimento por inadaptação, como intuito de alargar as situações de re-

curso a este tipo de despedimento quese reconduz, actualmente e no essen-cial, à inadaptação superveniente dotrabalhador ao posto de trabalho emvirtude de alterações nos processos defabrico, de comercialização ou novastecnologias.

Nota final para a flexibilização quemerecerá o regime da extinção depostos de trabalho, que deixará de es-tar vinculado à obrigação de extinguiros ocupados por trabalhadores de me-nor antiguidade, salvaguardando quenão se sigam critérios discrimina-tórios, mas que permitirá manter osde maior produtividade, ocupadospor quem neles mais favorece a pros-secução da actividade e resultados daempresa.

* Advogado e sócio da JPAB – José Pedro Aguiar-Branco & Associados

([email protected])

REFORMAS LABORAIS: ALTERAÇÕES À VISTA

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NEGÓCIOS 7QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

O SISMO e tsunami de 11 de Marçono Nordeste do Japão puseram algu-mas condicionantes à distribuição deautomóveis das marcas japonesas emPortugal, e não se descarta a possibi-lidade de a situação se agravar.

Fonte oficial da Toyota CaetanoPortugal reconheceu à Lusa que al-guns modelos “viram o seu abasteci-mento atrasado em um mês”, apesardos “esforços feitos” pelo construtorpara minimizar o impacto da para-gem de produção no Japão.

João Viegas, do departamento decomunicação da Mitsubishi Portugal,garantiu que até ao momento a dis-tribuição de automóveis da marcaem Portugal ainda não foi afectada,mas admite que isso possa acontecer:“Temos indicação de que a catástrofeafectou um número significativo defornecedores da indústria automó-vel, pelo que é possível que se ve-nham a verificar algumas pertur-bações pontuais na produção.”

Carlos Cerqueira, do departamen-to de comunicação da Honda, lem-brou que “após um breve período deencerramento, as fábricas reabriram,ainda que não ao nível máximo dasua capacidade, já que existem limi-tações no fornecimento de compo-nentes de alguns fornecedores”.

A marca não registou atrasos naentrega de viaturas em Portugal,porque a maioria dos modelos é pro-duzida na Europa. De acordo com amesma fonte, estima-se “que nãocheguem a ocorrer rupturas no for-necimento de qualquer modelo”.

Também a Nissan conseguiu “ma-nter um nível de fornecimento aosclientes sem quebras significativas”,garantiu António Pereira Joaquim,do departamento de comunicação damarca em Portugal: “A Nissan fabricana Europa 80% dos produtos quecomercializa neste continente, entreeles os de maior volume de vendas”,sendo que os problemas também fo-ram ultrapassados em consequênciada “gestão dos stocks existentes”.

Sismo faztremer vendasem Portugal

AUTOMÓVEL

O FESTIVAL Internacional Mahler decorre de 17 a 29 de Maio em Leipzig. Orquestras detodo o mundo vão tocar as dez sinfonias de Gustav Mahler. Hoje comemora-se o centési-mo aniversário de morte do compositor. Foto EPA/Hendrik Schmidt

ALEMANHA: Festival Internacional Mahler já começou

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O MERCADO europeu de ligeiros depassageiros e todo-o-terreno recuou3,8% em Abril, para um total de 1128327 viaturas matriculadas, segundodados da Associação de ConstrutoresEuropeus de Automóveis, divulgadospelo site CincoDías.

Entre os países da União Europeia,a quebra foi de 4,1%, resultados querevelam a contracção dos principaismercados, menos da Alemanha, cujasvendas cresceram 2,6%. Em Itália, orecuo foi de 2,2%, no Reino Unido de

7,4%, em França de 11,1% e emEspanha a quebra chegou aos 23,3%.

Já no período de Janeiro a Abril, onúmero de unidades matriculadas naEuropa evidencia uma diminuição de2,4%, face ao período homólogo, e de2,7% na União Europeia. Nos primei-ros quatro meses do ano, o crescimen-to prevaleceu em dois terços do mer-cado, mas as quebras de 8,5% no Rei-no Unido, 19% em Itália e 26,3% emEspanha levaram o indicador a nega-tivo. A Alemanha voltou a registar omelhor desempenho, com uma subi-da de 10,7%.

AUTOMÓVEL

Vendas de automóveisrecuam 3,8% na Europa

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NACIONAL E INTERNACIONAL 8 QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

A COMISSÃO de peritos encarregadapelo Governo de analisar a segurançadas centrais nucleares alemãs, após acatástrofe de Fukushima (Japão)apontou algumas deficiências, masnão recomendou nenhuma data-li-mite para encerrar os reactores ain-da em funcionamento.

Um dos pontos fracos das centraisnucleares alemãs, segundo o rela-tório apresentado ontem em Berlim,é a falta de protecção contra even-tuais quedas de aviões de grande por-te, “mas possivelmente poderão ser

apetrechadas com tais meios”, afir-ma-se no documento.

Sete das centrais mais antigas tam-bém não têm protecção contra a que-da de aeronaves mais pequenas, reve-laram também os peritos da comis-são de avaliação.

O relatório agora apresentado emBerlim era aguardado com grande ex-pectativa, depois de o Governo ale-mão ter revisto a sua decisão de pror-rogar o encerramento das 17 centraisnucleares activas, em média, pormais 12 anos, além dos prazos estipu-lados em 2003 pelo anterior executi-vo social-democrata e ambientalista.

Peritos fazem reparosa centrais alemãs

ENERGIA NUCLEAR

O TESOURO norte-americano anun-ciou ontem novas medidas financei-ras de urgência para permitir que oEstado federal continue a funcionar,enquanto o Governo não chega a umacordo para elevar o limite legal dadívida pública.

De acordo com as últimas previsõesdo Departamento do Tesouro, a dívidapública limitada ao valor legal fixadopelo Congresso deverá atingir actual-mente 14,29 mil milhões de dólares(10,1 mil milhões de euros), limite apartir do qual o Estado não pode

aumentar o seu endividamento. O Tesouro vai, desta maneira, parartemporariamente de alimentar tantoquanto devia as caixas de pensões dosreformados.

Estas medidas não terão efeito nopagamento de pensões actuais. Pre-vistas pela lei, as acções agora decidi-das libertarão uma margem de 224mil milhões de dólares (158 mil mi-lhões de euros), permitindo ao Estadofederal continuar a emitir os títulosda dívida até 2 de Agosto, sem aumen-tar o seu endividamento líquido e,assim, sem quebrar o limite impostoformalmente.

Tesouro dos EUA adoptamedidas de urgência

FINANÇAS PÚBLICAS

Fronteiras UE-ArgéliaO desmantelamento alfandegário entrea Argélia e a União Europeia (UE) serádiscutido na quarta ronda negocialentre as partes até ao início de Junho,anunciou o ministro dos NegóciosEstrangeiros argelino. Murad Medelcifez o anúncio após se ter reunido como comissário para o Alargamentoeuropeu, Stefan Fule.

Investimento chinês no BrasilUma comitiva de 80 empresários chi-neses, liderada pelo primeiro-ministrodo Comércio, Chen Deming, está a dis-cutir investimentos da ordem dos milmilhões de dólares (706 milhões euros)no Brasil, informou ontem o próprio mi-nistro, em Brasília. As declarações fo-ram feitas à imprensa após reuniãorealizada com o ministro do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Ex-terior brasileiro, Fernando Pimentel, e ochanceler brasileiro, António Patriota.

Fileira florestalA fileira florestal representa 11% dasexportações portuguesas, mas depara-se ainda com um abandono destasáreas equivalente a 20% do território,disse ontem o secretário de Estado dasFlorestas e Desenvolvimento Rural. RuiPedro Barreiro falava no encerramentoda conferência “Futuro da floresta e dobosque mediterrânico”, em Lisboa.

Investir em MacauO secretário para a Economia e Finan-ças de Macau, Francis Tam, participasexta-feira, em Lisboa, num seminárioentre empresários de Portugal, Macaue Zhuhai. O evento destina-se a empre-sas interessadas em desenvolver negó-cios nas duas regiões, em sectorescomo a saúde, as energias renováveis,cortiça, construção e turismo.

BREVES

Investimento chinês no exterioraumenta 17,5% até Abril

O PRESIDENTE do Conselho Euro-peu, Herman Van Rompuy, apelouontem para uma “cooperação maisestreita entre a China e a União Euro-peia”, salientando que “a Guerra Friaacabou” e “agora todos vivem numúnico mundo”.

“Os políticos e o público tendemmuitas vezes a subestimar esta inter-dependência global, preferindo pen-sar que o seu país é senhor do seuuniverso nacional. Mas não é”, afir-mou Van Rompuy na Escola Centraldo Partido Comunista Chinês (PCC),onde são formados os quadros diri-gentes da China.

“Positiva ou negativamente, cadapaís é também moldado pelo queacontece à sua volta”, acrescentou.

O presidente da Escola Central doPCC, em Pequim, é o actual vice-pre-sidente chinês, Xi Jinping, apontadocomo o mais provável sucessor de HuJintao na chefia do partido e do Esta-do, em 2012 e 2013.

O presidente do Conselho Europeuiniciou no domingo uma visita decinco dias à China, na primeiraviagem oficial fora da Europa desdeque aquele cargo foi criado pelo Tra-tado de Lisboa, em novembro de2009.

A União Europeia é o maior par-ceiro comercial da China e este país éo segundo mercado dos 27, a seguiraos Estados Unidos.

Rompuy pedemais cooperaçãoentre China e UE

COMÉRCIO

O NÚMERO de desempregados inscri-tos nos centros de emprego caiu 5%em Abril em termos homólogos, peloquarto mês consecutivo, e 1,8% face a Março, segundo dados ontem divulga-dos pelo IEFP.

Os inscritos nos centros de em-prego em Abril totalizavam 541 974desempregados, de acordo com osnúmeros do Instituto do Emprego eFormação Profissional (IEFP).

Abril foi o quarto mês seguido comquedas mensais face ao período ho-mólogo, depois de em Janeiro o nú-mero de inscritos ter caído 0,5%, 1%em Fevereiro e 3,5 em Março.

Na separação entre géneros, amaior queda em termos homólogosocorreu nos homens, com uma re-dução de 5,5%, enquanto o númerode mulheres inscritas diminuiu 4,7%.

A nível de idade, o número demenores de 25 anos inscritos caiu11%. O desemprego nos adultos ins-critos também baixou, mas mais li-geiramente, em 4,2%.

Em termos homólogos, nos desem-pregados inscritos há menos de umano houve uma redução de 14,2%,mas, por outro lado, deu-se uma subi-da junto dos inscritos há mais de 12meses de 10,5%.

Os inscritos à procura do primeiroemprego cederam 1,1%, enquanto osque pretendem novo emprego dimi-nuíram 5,4% em comparação com oano anterior.

Em termos de níveis de escolari-dade, o número de inscritos nos cen-tros de emprego diminuiu entre osque não têm qualquer nível de ins-trução, assim como nos que têm atéao 9.º ano do ensino básico.

No entanto, estes aumentam à me-dida que sobe o nível de habilitações.Assim, os inscritos com o ensino se-cundário aumentaram 1,2% em Abrilface ao mesmo mês de 2010 e 5,6%entre aqueles que têm o ensino supe-rior.

No que toca às regiões, a maiorqueda em termos homólogos aconte-ceu no Alentejo (-11,9%), apesar de oAlgarve ter sido a região do conti-nente em que os números mais caí-ram em relação ao mês anterior(10,1%). Por outro lado, no conjunto,os inscritos nos Açores e na Madeirasubiram em 17,9% face a Abril de2010.

Menos 5% de inscritos no desemprego

ESTATÍSTICA

A CASA de leilões Christie's, na China, vai leiloar um conjunto de 470 peças, que estão avaliadas em mil milhões de dólares de HongKong (90,4 milhões de euros). Entre elas encontra-se este duplo vaso “Chilong”, de ferro vermelho, que poderá ser licitado por cerca de240 milhões de dólares de Hong Kong (21,9 milhões de euros). Foto EPA/Ym Yik

HONG KONG: Christie's leva duplo vaso “Chilong” a leilão a 1 de Junho

O INVESTIMENTO chinês fora dopaís aumentou 17,5% nos primeirosquatro meses de 2011 em relação aigual período de 2010, somando 13,4milhões de dólares (9,46 milhões deeuros) anunciou ontem o Ministériodo Comércio chinês.

No total, e não incluindo o sectorfinanceiro, o investimento externoda China atingiu 272,2 mil milhõesde dólares (192,1 mil milhões deeuros) no final de Abril, indicou oporta-voz do ministério, Yao Jian.

Os lucros dos contratos da Chinano estrangeiro durante o mesmoperíodo também cresceram (7,8%)para 24,8 milhões de dólares.

Cerca de 775 mil chineses trabalha-vam fora do país no final de Abril, menos 22 mil do que há umano, disse o porta-voz. A diminuiçãoestá relacionada com os tumultos po-líticos que agitaram este ano o MédioOriente e Norte de África, de onde aChina transferiu dezenas de milharesde trabalhadores.

Por seu turno, o investimento ex-terno na China nos primeiros quatro

meses de 2011 aumentou 26,03% emrelação a igual período de 2010, para38,8 mil milhões de dólares (27,4 milmilhões de euros), anunciou a mes-ma fonte.

Desde o início do ano, a Chinaaprovou a constituição 8152 novasempresas com capitais externos,mais 8,61% que nos primeiros qua-tro meses de 2010, indicou Yao Jian.

A China é a segunda maior econo-mia do mundo, a seguir aos EstadosUnidos, e o país em vias de desen-volvimento que atrai mais capitaisexternos.

INTERNACIONALIZAÇÃO

www.oje.pt

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deespaços negóciosINSTRUÇÃOA Jones Lang LaSalle concluiu ope-ração no Arquiparque 5. O complexotem ainda cerca de 3820 m2 de área de escritórios disponível

PPáágg.. IIVV

NEGÓCIOA nova flagshipstore da Swarovskino Chiado irá abrir no final de Junho.A colocação da loja foi da responsa-bilidade da CBRE

PPáágg.. IIVV

OPINIÃOLuís Reis, da Aguirre Newman, falada mudança de instalações em tem-pos de crise justificadas pela necessi-dade ou pela oportunidade

PPáágg.. IIII

ENTREVISTAA NeoAsfalto vai crescer através daexportação do know-how em aglo-merados asfálticos. Os EUA são ummercado em expansão

PPáággss.. VVII ee VVIIII

ENTREVISTAO CascaiShopping rodou 15% dasinsígnias nos dois últimos anos.Bandeira Pinto, o director do centrocomercial, fala da nova oferta

PPáágg.. VVIIIIII

SUPLEMENTO COMERCIAL 18 DE MAIO DE 2011

NOVOS ESCRITÓRIOS PODERÃO TER DE PRATICAR RENDAS MAIS BAIXAS, ALERTA A B. PRIME PPáágg.. VVIIII

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A recessão na economia portugue-sa está a alterar o comportamen-to dos gestores. Estão a optar pe-los escritórios usados e, em algu-

mas localizações, os escritórios novos vãoter de praticar rendas abaixo do expectável,afirma a consultora B. Prime no seu pri-meiro estudo de research, o “PrimeWatch”.

De acordo com a primeira análise da con-sultora B. Prime, as rendas de escritóriostêm tido um comportamento misto. Noano de 2010 as rendas “prime” não apre-sentaram grandes variações, à luz do quetem vindo a acontecer ao longo dos últimosseis anos, com pequenas oscilações de zonapara zona. A renda “prime” de Lisboa éagora de 19,6 euros/m2, enquanto para asrendas médias o cenário é mais volátil ediferenciado por zonas.

Dos 234 negócios realizados em 2010houve uma preferência por áreas usadas,menores e mais económicas, atingindo-seum valor médio de 451,6 m2 por tran-sacção. Na realidade, o mercado concen-trou quase 70% das ocupações em escri-tórios até 1500 m2, sendo que quase 50%dos negócios foram efectuados para áreasaté 800 m2.

Quase 50% das ocupações foram con-tratadas por rendas até 14 euros/m2, repre-sentando um máximo histórico. Mais de80% das ocupações foram arrendadas porum valor até 16 euros/m2. Nunca o merca-do de escritórios tinha concentrado tantosnegócios de arrendamento por valores tãoreduzidos.

Em 2010, a preferência por negócios dearrendamento em detrimento da comprafoi esmagadora, face aos anos transactos,com os primeiros a representarem 95,2%do total dos negócios.

As crescentes restrições ao crédito e ummercado em que os principais clientes fi-nais são multinacionais que privilegiam aflexibilidade das soluções para espaços queocupam antecipam um cenário em que es-ta tendência seja ainda mais expressiva nocurto e médio prazos.

TENDÊNCIAS PARA 2012

Estima-se que até 2012 entre no mercado

uma área adicional de 90 462 m2 de novosescritórios, fazendo assim aumentar o“stock” para mais de 4,536 milhões de m2.As zonas 2 e 3 serão aquelas que obser-varão maior crescimento na oferta commais de 70% do total.

Apesar de o novo “stock” estar abaixodos valores registados em anos transactos,há ainda um grande desfasamento entreoferta e procura. O ano de 2010 registou omaior peso de oferta nova a entrar no mer-cado, face ao “stock” existente (2,2%),

tendo tido maior incidência na zona 5. O ano de 2011 ainda registará um aumen-to no “stock” de 1,4%, com maior incidên-cia nas zonas 2 e 3.

O quadro seguinte reforça, mais umavez, o peso da nova oferta nas zonas 2 e 3para os próximos dois anos.

Desde 2008, estas zonas acumulam umaabsorção líquida positiva de pouco mais de5 mil m2 e um diferencial entre procura eoferta superior a 35 mil m2 negativos. Poroutro lado, em 2010 praticamente só se co-locou área usada em detrimento de espaçosnovos, corroborado pelo crescente diferen-cial entre as rendas prime e médias (32,2%e 27,3% para as zonas 2 e 3, respectiva-mente).

Mantendo-se esta tendência, o desfasa-mento entre procura e oferta nestas zonaspoderá agravar-se negativamente e os no-vos escritórios poderão ter de praticar ren-das inferiores ao expectável, caso continuea prevalecer a opção por escritórios usados,de menor qualidade e com rendas maisbaixas.

O comportamento do mercado será dita-do, fundamentalmente, pelo nível de ocu-pação líquida, muito dependente do estadoda economia. Mesmo que em 2011 aabsorção de escritórios se mantenha aosníveis actuais, é importante que a absorçãolíquida suba. Para tal, será necessário quenão hajam falências/fechos ou “downsiz-ing” de empresas. No entanto, a actual con-juntura não parece ser favorável a estecenário.

ESPAÇOS DE NEGÓCIOSII QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

RENDAS DOS ESCRITÓRIOS NOVOSVÃO CAIR PERANTE A OPÇÃOPELOS USADOS

ColunaVisão AguirreLUIS REIS DIRECTOR DO DEPARTAMENTO DE INDÚSTRIA DA AGUIRRE NEWMAN

As mudanças de instalações não ocorrem sóem tempos de crescimento da economia, po-derão existir inúmeras razões que podem le-

var as empresas a optarem por uma mudança deinstalações: um “downsizing”, necessidade de ins-talações mais modernas, revisão em baixa de va-lores de renda, localizações mais centrais (ou o in-verso) são exemplos concretos do que se vem veri-ficando nos últimos anos.

O clima económico que hoje se vive pode, semdúvida alguma, desmotivar a maioria dos nossosgestores a dar esse passo, uma vez que a incertezaé a palavra mais comum que paira sobre nós diari-amente, e contudo, não se avizinha uma “bonan-ça” tão cedo.

Hoje em dia existem várias empresas que detêminstalações em dois ou mais edifícios com localiza-ções distintas, em muitos dos casos com caracterís-ticas obsoletas e sem vantagens competitivas noque diz respeito a tecnologia e construção. O factode estas empresas se mudarem para instalaçõesmais modernas e concentrarem as suas activida-des num só edifício de maiores dimensões poderá

contribuir para umaumento de produ-tividade dos colabo-radores e assim, in-directamente, con-tribuir para um au-mento de perfor-mance da empresa,como seja, permitiruma maior rapidez eeficiência de proces-sos (ex.: cargas e des-

cargas num armazém com cais de carga hidráuli-co, com rampa niveladora “versus” cargas edescargas no solo).

A possível poupança nos custos correntes (água,luz, reparações, redes de comunicação, entre ou-tras) associada à rentabilização do espaço e a umamelhoria nos procedimentos internos e de produ-ção, são outros factores-chave para uma eventualmudança de instalações.

Há que ter em atenção também as implicaçõesdirectas da mudança nos custos com a mesma,com os custos de combustível e com a deslocaliza-ção da mão-de-obra especializada e administrativa,uma vez que, consoante a distância entre insta-lações, a empresa poder-se-á ver na obrigação depagar subsídios de deslocação aos seus funcioná-rios e neste caso a poupança em combustível só po-derá compensar se a renda associada ao imóvelalvo da mudança compensar relativamente à pra-ticada no de origem.

Deste modo, podemos concluir que os grandesfactores de diferenciação dos serviços prestadospelas consultoras serão, sem dúvida, o conheci-mento e experiência obtidos ao longo dos anossobre as disponibilidades e custos praticados nomercado presente e futuro (ex.: empreendimentosexistentes e a serem projectados ou em constru-ção, assim como as infra-estruturas associadas aosmesmos) além da sensibilidade que permita o cor-recto aconselhamento relativamente à adequaçãodos imóveis ao negócio/actividade a desenvolvernos mesmos.

Mudança de instalações em tempos de crise

Os grandes factores de dife-renciação dos serviços presta-dos pelas consultoras serão o conhecimento, a experiênciae os custos praticados

O agravamento da crise económica e financeira continua a condi-cionar os planos de expansão das empresas e a obrigar estas àadopção de medidas de redução de custos. Deste modo, aabsorção bruta no mercado de armazéns e logística no 1.o

trimestre de 2011 na região de Lisboa foi muito reduzida rondan-do os 20 000 m2. Este indicador está ao nível dos últimos doistrimestres mas representa metade da área ocupada no períodohomólogo.Embora não se perspective uma melhoria do clima económico aolongo do ano, no segundo trimestre a tendência de quebra nosníveis de ocupação será contrariada, com a ocupação por parteda Sonae de 60 000 m2 nas instalações recentemente concluídasna Azambuja.

INDUSTRIAL E LOGÍSTICAAbsorção 1.o Trimestre

Fonte: CB Richard Ellis

EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DA ABSORÇÃO DE ESPAÇOS DE ARMAZÉM E LOGÍSTICA NA REGIÃO DE LISBOA

Edifício Zona Área disp.Av. Liberdade Libertas, 67 1 2000República, 25 2 6012República, Paço do Saldanha 2 6100Amoreiras Jardim 2 17 000Edifício Sede Cofina 3 6000Torre Ocidente 3 29 000Edifício Mythos (Imocom) 5 5900Edifício Porto Salvo 6 3000The Tower (Torre Oeiras) 6 6450Edifício Restelo Business Centre 7 9000

90 462

NOVOS EDIFÍCIOS EM 2011 E 2012

Fonte: LPI

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QUEDA DE 60% NO ARRENDAMENTODE ESCRITÓRIOS

ESPAÇOS DE NEGÓCIOS IIIQUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

APOL apresenta CódigoA Associação Portuguesa de OperadoresLogísticos (APOL) apresentou o primeiroCódigo de Boas Práticas (CBP) para osoperadores logísticos. O Código de BoasPráticas, desenvolvido em parceria com aPwC, vem conferir um selo de garantia,atestando que as empresas validadascumprem os requisitos mais exigentes domercado da subcontratação logística. AAPOL assume frontalmente a missão deprocurar auto-regular o mercado da subcon-tratação logística, através de um conjuntode regras e princípios de adesão voluntária.“Acreditamos que o CBP assinala, de modopúblico e transparente, os critérios de me-lhor avaliação e escolha dos prestadores deserviços logísticos, salvaguardando o inte-resse público, designadamente, a concorrên-cia leal, mas também os interesses económi-cos dos clientes dos operadores logísticos”,referiu António Martins Rodrigues, dadirecção da associação.

h3 abre primeira megastore A cadeia de restauração h3 HambúrguerGourmet abriu a sua segunda loja de rua. A37.a loja, situada no novo edifício Mythos, noParque das Nações, é a primeira megastoreh3. Na linha do que já tinha acontecido nocaso da primeira loja de rua, no Chiado, em

que foi convidado um conceituado designerportuguês, para este novo espaço h3 foiconvidada a pintora Ana Jotta para fazeruma intervenção artística, em conjunto como arquitecto Tomás Azevedo Neves e sobsupervisão do director de arte da marca h3,Luís Homem de Mello. Neste novo espaçoh3, arte e publicidade convivem lado a lado.Pela primeira vez, a marca h3 aposta emquadros publicitários com a já conhecidalinguagem divertida e sobretudo irreverente,que vão decorando o espaço juntamentecom obras de arte da prestigiada pintoraportuguesa.

ADENE lança guias A ADENE – Agência para a Energia vailançar a publicação “Coberturas Eficientes”.Este é o primeiro de um conjunto de guiaspara a reabilitação energético-ambientaldos edifícios. Esta publicação assume espe-cial relevo, uma vez que quase dois terçosdas habitações portuguesas apresentampotencial de reabilitação, com ganhos deeficiência energética que podem variarentre 25% e 50%. Com o lançamentodestes guias, pretende-se disponibilizarinformação a todos os proprietários deimóveis, que podem assim agir directa-mente nos edifícios, ganhando não só naoptimização de consumos energéticos, mastambém na qualidade de vida.

Tranquilidade abreA Tranquilidade inaugurou, no espaço dedois meses, cinco novas lojas que integramo seu plano de expansão da rede física deagentes. Com a abertura destes espaços emAlvaiázere (Leiria), Moscavide, VendasNovas, Évora e Aljezur (Faro), a companhiapassou a oferecer, entre lojas próprias, fran-chisadas e agentes, um total de 380 pontosde venda distribuídos por todo o territórionacional. Ao longo de 2011, a Tranquilidadevai também prosseguir com o programa deremodelação e modernização da sua redede lojas próprias, com o objectivo de uni-formizar a imagem e optimizar o “lay-out”dos espaços às necessidades de atendimen-to aos clientes e no apoio a prestar aosmediadores de seguros.

BREVES

A evolução do mercado de escritórios está intimamente ligada à conjun-tura económica e financeira, frisa a consultora Worx

A s actuais dificuldades domercado são traduzidaspelo nível de absorção re-sidual registado no primei-

ro trimestre do ano e pelo aumentosignificativo da taxa de desocupação,avança a Worx no seu mais recentetrabalho sobre escritórios. Verifica--se um acentuar das políticas de re-tracção de expansão das empresas, aaposta na polivalência e/ou reduçãodo pessoal, diminuindo a área ocu-pada ou renegociando as condiçõesde arrendamento com o proprietá-rio.

A tendência de correcção da ofer-ta é essencial à reorganização domercado e, com excepção dos edifí-cios já em construção, muitos pro-motores decidiram adiar os seus pro-jectos ou construir apenas com ga-rantias de ocupação.

De igual forma, os proprietários,nomeadamente os fundos de inves-timento imobiliário, fazem agora,mais do que nunca, uma gestão acti-va dos seus inquilinos, promovendoem alguns casos a renegociação doscontratos actuais, de forma a mini-mizar as desvalorizações das cartei-ras. Como resultado, assistimos auma pressão de decréscimo dos valo-res de arrendamento e a uma novadescida da “prime rent”.

No final do primeiro trimestre de2011, o “stock” de escritórios em Lis-boa ascendeu a 4478 313 m2, regis-tando assim um aumento de 0,7%face ao final do ano transacto. Nesteprimeiro trimestre, entraram nomercado 32 197 m2, resultantes daconclusão da Torre Ocidente (Zona 3– Avenida Novas) com 26 297 m2 e doEdifício Mythos (Zona 5 – Parque dasNações) com 5900 m2.

O maior volume de “stock” de es-critórios pertence à Zona 2 (CBD) com23% e, uma vez agregada com a Zona1 (Prime CBD) totalizam 36% da áreade escritórios em Lisboa. Tambémcom uma percentagem significativaapresenta-se a Zona 6 (CorredorOeste), que detém cerca de 20%.

Nos últimos lugares encontram-seas Zonas 3 (Avenidas Novas), com10%, e a Zona 5 (Parque das Nações)com 8%, embora esta última tenharegistado o segundo maior volumede “take-up”, apenas atrás doCorredor Oeste (Zona 6), com 20%do total contabilizado.

A taxa de desocupação agravou-sesucessivamente ao longo de 2010 e oinício de 2011 não foi excepção, ve-rificando-se um aumento de 7%. Es-ta evidência resulta em grande partedos efeitos que as condições eco-nómicas adversas provocam nas es-tratégias e no desenvolvimento dasempresas.

Foi visível um aumento da áreadisponível por zona. As Zonas 5 (Par-que das Nações) e 6 (Corredor Oeste)apresentam o maior volume de espa-ço desocupado, com 16% e 36%, res-pectivamente.

Ainda assim, são estas duas zonasque têm registado o maior volumede área absorvida.

PROCURAA actual fase do mercado caracte-riza-se pela escassez de procura efec-tiva. Este cenário é comprovado pelofacto de quase 50% da área absorvi-da neste trimestre dizer respeito amudança de instalações por partedas empresas, maioritariamente pa-ra áreas mais reduzidas.

A absorção de espaços de escri-tórios no primeiro trimestre de 2011foi de 13 530 m2, valor que revela umdecréscimo de 60% face igual pe-ríodo de 2010 e de 57% face ao últi-mo trimestre do ano transacto. Ve-rifica-se uma preferência por área deescritórios usada, que representa72% do volume de absorção, e peloarrendamento, tendo sido apenas re-gistada uma operação de venda.

Quase 50% do valor total trimes-tral diz respeito ao mês de Fevereiro.Já o mês de Março, com apenas 2828m2 de área absorvida, revela umaverdadeira quebra no nível de activi-dade do mercado, sendo este volume89% inferior ao contabilizado emMarço de 2010.

Foram efectuadas 56 transacções,valor semelhante ao apurado no pri-meiro trimestre de 2010. Numa aná-lise por zonas, verifica-se um au-mento muito significativo do núme-ro de negócios na Zona 2 (CBD), pas-sando de nove negócios realizadosno primeiro trimestre de 2010 paradezassete no primeiro trimestre de2011. Já a Zona 6 (Corredor Oeste) foia que registou maior diminuição dovolume de transacções, com menoscinco negócios realizados.

A superfície média contratada portransacção diminuiu acentuada-mente de 608 m2, em 2010, para 242m2 em 2011. Esta situação decorreda reduzida actividade do mercado eda tendência de ocupação de espaçosmais pequenos por parte das empre-sas como medida de contenção decustos.

No início de 2011, a zona commaior dinâmica continua a ser a Zo-

na 6, que registou um total de dezas-sete transacções referentes à ocupa-ção de 3777 m2. A principal transac-ção refere-se à ocupação de 780 m2

do 2.º piso do Miraflores Premium,Alameda Fernão Lopes, pela ErichBrodheim.

Em seguida, surge a Zona 5 (Par-que das Nações), com 2725 m2 deárea contratada resultante de quatronegócios efectuados. Apenas umadas transacções – a ocupação de1133 m2 do Edifício Espace peloIntrum Justitia – explica 42% do to-tal de absorção nesta zona.

As Zonas 1 e 2 verificam uma acti-vidade muito semelhante, comoaliás tem sido hábito. No seu conjun-to, registaram um volume de absor-ção de 5366 m2, resultante de 30 ne-gócios, 17 na Zona CBD e 13 na ZonaPrime CBD, com áreas médias portransacção de 159 m2 e 205 m2, res-pectivamente.

Em último lugar, encontramos aZona Histórica, com apenas 437 m2

de área contratada referente apenasa dois negócios, revelando continuara manter um nível de actividademuito reduzido.

Em termos da análise por sectoresde actividade, verifica-se um aumen-to do volume de absorção referente aServiços Financeiros, que representaagora 17% desta, assim como o sec-tor TMT & Utilities. Estes dois secto-res foram os que mais contribuírampara o volume de “take-up” contabi-lizado neste primeiro trimestre doano.

RENDASLisboa continua a ser das capitais eu-ropeias com menores custos de ocu-pação. As rendas no “Prime CBD”voltaram a registar um decréscimo,situando-se agora em torno dos 19euros/m2/mês, o valor mais baixodesde 2005.

Esta situação resulta, além doagravamento da situação financeirado País verificado neste primeiro tri-

mestre e do baixo nível de actividadedo mercado, do maior posiciona-mento e poder negocial dos inquili-nos.

Importa ainda salientar que o de-créscimo acentuado das rendas emalgumas zonas tem sido compensa-do por maiores períodos de carênciaou pela comparticipação, por partedo proprietário, das obras de “fittingout”.

A oferta futura de Lisboa encon-tra-se estimada em 55 562 m2, refe-rentes maioritariamente à Zona 2.

A actividade do mercado de escri-tórios depende essencialmente dascondições económicas vigentes. As-sim, dada a actual conjuntura e asperspectivas quanto à sua evolução,espera-se um ano marcado pela in-certeza e deverá assistir-se, pelo me-nos, à manutenção dos resultadosapurados em 2010. Estima-se que osegundo semestre de 2011 possa re-gistar um “take up” superior.

Relativamente aos valores de ar-rendamento, haverá lugar a novadescida, nomeadamente nas Zonas 5e 6, na medida em que os inquilinosestão mais exigentes, com vista a re-duzir os custos das suas empresas, ecom maior poder negocial peranteos proprietários, que se vêm força-dos a descer os valores pedidos e/oua fornecer vantagens complementa-res sob pena de ficarem com os espa-ços devolutos. Esta evidência, apesarde já se vir a verificar desde o eclodirda crise internacional em 2008,acentua-se agora mais em consequê-ncia da retoma económica e finan-ceira adiada, definitivamente, pelomenos até 2012/2013.

Este segmento deverá focar-se naadaptação real à actual situação domercado e encontrar nesta fase ummisto de oportunidades e desafiosque permitam um reajustamento e acriação das condições necessáriaspara que, depois das adversidades,seja possível alcançar um crescimen-to vigoroso e sustentável.

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A CBRE foi a consultora responsável pelacolocação da loja da marca internacional decristais Swarovski na Rua Garrett, no cen-tro de Lisboa.

A CB Richard Ellis (CBRE) foi a consulto-ra responsável pela colocação da marcainternacional de cristais no Chiado com onovo conceito: o “Crystal Forest”. A novaloja tem abertura prevista para o final deJunho.

O conceito “Crystal Forest” apresenta aosclientes uma nova experiência multissenso-rial que permite aos visitante entrar nomundo brilhante e infinito do cristal, queapresenta uma montra fascinante, dese-nhada para criar relação com os visitantes.Dentro da loja, o “Crystal Forest” torna-sereal, com todas as paredes forradas comtexturas e tamanhos de cristais diferentes.

Esta loja ocupará 180 m2 e está localizadono número 28 da Rua Garrett. Nesta ruaestão alguns dos mais conhecidos cafés e

lojas da cidade de Lisboa, sendo de realçaros Armazéns do Chiado, a centenárialivraria da Bertrand e o café A Brasileira.

Carlos Récio, director de agência deRetail da CBRE, comenta: “A Swarovski é aloja que falta à Rua Garrett. A Rua Garretté um lugar emblemático na zona históricade Lisboa, que combina a proximidade dopúblico com marcas diferenciadas.

A Swarovski vem completar a oferta doChiado.”

Pedro Silva, area manager da SwarovskiRetail Portugal, acrescenta: “A abertura

deste novo conceito de loja, o ‘CrystalForest’, em Lisboa é um acontecimentomuito importante para a estratégia damarca a nível nacional e internacional. Fi-cámos muito satisfeitos com o local e acre-ditamos estar no sítio certo junto dos nos-sos clientes, o que é de extrema importân-cia para nós.”

ESPAÇOS DE NEGÓCIOSIV QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

A Rua Garrett é um lugaremblemático na zona históricade Lisboa

A nova “flagshipstore” da Swarovski no Chiado irá abrir no final de Junho

A JONES Lang LaSalle arrendou uma áreade 568 m² no 5.º piso no Edifício 5 do par-que de escritórios Arquiparque, localizadoem Miraflores, no eixo de escritóriosdenominado Corredor Oeste. A operação,que inclui ainda o arrendamento de 13estacionamentos, foi concluída com umaempresa que actua na área de entregas aodomicílio, a qual vai instalar os seus novosescritórios neste espaço. O imóvel é pro-priedade do Fundo Fundimo, gerido pelaFundimo, sociedade gestora de fundos deinvestimento imobiliário do Grupo CaixaGeral de Depósitos.

Mariana Seabra, directora do Departa-mento de Office Agency da consultora, co-menta a operação: “O Arquiparque conti-nua a ser uma referência no mercado deescritórios de Lisboa, sendo casa de muitas

empresas de renome nacional e interna-cional a operar em Portugal. O edifíciomantém um estado de conservação exce-lente e uma localização destacada, ofere-cendo óptimas condições para empresasque pretendam estar na linha do CorredorOeste e desfrutar de uma óptima visibili-dade.”

Integrado no parque de escritórios Ar-quiparque, em Miraflores, junto à auto--estrada que liga Cascais a Lisboa, o edifí-cio tem neste momento cerca de 3820 m²de área de escritórios disponível para ar-rendamento.

Corredor Oeste continua a ser uma das zonas de escritórios mais dinâmicas

SWAROVSKI INSTALA-SE NO CHIADO

JONES LANG LASALLE CONCLUI OPERAÇÃO NO ARQUIPARQUE 5

ColunaLegalJOSÉ LIMÓN CAVACO SÓCIO DA GPA – GOUVEIA PEREIRA,COSTA FREITAS & ASSOCIADOSSOCIEDADE DE ADVOGADOS, R.L.

Regressamos ao Decreto-Legislativo 59/2010, de 6de Dezembro, que estabelece o regime do exer-cício da actividade de promoção imobiliária em

Cabo Verde. No artigo anterior, abordámos os temasda noção legal de promoção imobiliária, requisitosde acesso e permanência na actividade, procedimen-to de registo e prestação da caução exigida na lei.Neste artigo, referimos em linhas muito gerais asgarantias dos adquirentes de imóveis e outros aspec-tos de relevo neste regime.

No capítulo das garantias dos adquirentes deimóveis estão contidas algumas das regras quemaior impacto têm na actividade da promoção imo-biliária em Cabo Verde a partir da entrada em vigordeste diploma. Desde logo, a celebração de contratode transmissão de propriedade depende da entregapelo promotor de um contrato de seguro a favor doadquirente, para garantia dos danos e defeitos deorigem do imóvel. O seguro deverá garantir o valorde reconstrução total do edifício e ter uma duraçãomínima de 10 anos.

A celebração de qualquer contrato de transmissãode propriedade obriga também à entrega, por partedo promotor ao adquirente do imóvel, de um manu-al de inspecção e manutenção da edificação (MIME),

acompanhado da in-dicação dos respec-tivos custos de ma-nutenção para os oi-to anos seguintes, es-timados com baseem preços correntesà data da elaboraçãodo mesmo.

Já a promessa devenda de imóvel cujalicença de utilização

não tenha ainda sido requerida ou emitida dependeda entrega ao promitente comprador de garantiabancária em montante suficiente para, no caso deresolução do contrato por motivo de incumprimen-to, acautelar a restituição das quantias prestadaspelo promitente-comprador ao promotor. O in-cumprimento desta obrigação gera a nulidade docontrato-promessa, apenas invocável pelo promi-tente-comprador, excepto quando tenha sido este adar-lhe causa.

O regime jurídico da promoção prevê ainda diver-sas obrigações inerentes à actividade, tais como de-veres de comunicação à Inspecção-Geral de ObrasPúblicas e Particulares (IGOPP) de alterações sociaisdo promotor, instauração de acções judiciais rela-cionadas com as transmissões de imóveis, decisõestransitadas em julgado proferidas nessas acções eem geral de todas as informações relacionadas coma sua actividade no âmbito do diploma.

O promotor imobiliário é ainda obrigado a facul-tar à IGOPP o acesso à sua sede social e aos estaleiros,bem como a toda a informação e documentação rela-cionada com a actividade. A lei proíbe a contrataçãode qualquer obra pelo promotor a empresas que nãoestejam devidamente habilitadas para o exercício daactividade de construção, devendo exigir a compro-vação de tais habilitações aquando da respectiva con-tratação.

O acompanhamento jurídico de operações concre-tas no âmbito deste diploma não dispensa a consul-ta da lei aplicável e o apoio de um profissional doDireito.

Lei da PromoçãoImobiliária de CaboVerde – Parte 2

A celebração de qualquer contrato de transmissão depropriedade obriga à entregade um manual de inspecção e manutenção da edificação A consultora CB Richard Ellis destaca a liderança dos mercados emer-

gentes na promoção imobiliária de escritórios

AMÉRICA LATINA E ÁSIA-PACÍFICOCOM MAIOR PROCURA DE ESCRITÓRIOS

O FORTE crescimento económico nosmercados emergentes está a conduzir asempresas a uma redefinição das suas de-cisões de investimento. De acordo com orecente estudo “Global Office MarketView”, da CB Richard Ellis (CBRE), estamudança dá origem a uma maior procu-ra de espaços de escritórios nas regiões daAmérica Latina e Ásia-Pacífico.

André Almada, director sénior de agên-cia da CB Richard Ellis Portugal, afirma:“Grande parte do crescimento económicomundial foi captado pelos mercadosemergentes. Temos observado um au-mento da procura de espaços de escri-tórios ‘prime’ por parte de multinacio-nais, com um crescente interesse em ge-rir estrategicamente as suas operações

imobiliárias globais em localizações eco-nomicamente promissoras e em fortecrescimento. Por consequência, verifica--se uma tendência para um aumento sig-nificativo da promoção imobiliária deescritórios nestes mercados.”

Adianta que “as previsões para 2011 e2012 indicam que será nos mercadosemergentes que se observará índices demaior crescimento da promoção imobi-liária no sector de escritórios. As multi-nacionais continuam a alimentar o mer-cado de escritórios da região Ásia-Pacífi-co. Em 2011, nesta mesma região, prevê--se a construção de 5,1 milhões de metrosquadrados, o que corresponderá a 62% dapromoção total de escritórios em todo omundo”.

Em consequência do clima económicomenos favorável, as empresas aprovei-tam as rendas baixas dos espaços de escri-tórios “prime” para melhorar ou expan-dir os seus espaços de escritórios paraedifícios mais recentes e com mais quali-dade.

Na Europa, as rendas de escritórios“prime” aumentaram 2,7% no decursode 2010 e o crescimento continua a serimpulsionado por alguns mercados, que

incluem Londres, Paris e Moscovo, apesarde outras cidades começarem também amostrar os primeiros sinais de recupera-ção do valor das rendas.

A Alemanha registou uma das maisfortes recuperações económicas da Euro-pa, bem como uma recuperação da pro-cura de espaços de escritórios. A título deexemplo, em Frankfurt, a absorção anualalcançou os 473 mil m2 em 2010, 32%acima dos valores de 2009, e pontuou-sepelo aumento de empresas que adquiremo seu próprio espaço de escritório.

Andrew Hallissey, director do departa-mento de Client Solutions, Global Cor-porate Services, da CBRE, afirmou: “Aconfiança das empresas na Alemanhacontinua sólida e o país posiciona-se pre-sentemente como uma das economiaseuropeias com melhor desempenho. Con-sequentemente, as empresas alemãsestão muito concentradas no crescimen-to e na expansão tanto a nível internocomo internacional. Em 2011, a procurade espaços de escritórios com qualidade ea bom preço nas melhores localizaçõescentrais continuará a crescer e as rendasdeverão manter-se estáveis a curto emédio prazo.”

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O Avila Business Centers, em-presa de aluguer de espaçosde trabalho físicos chave-na-mão para empresas e líder

no negócio de escritórios virtuais, aca-ba criar uma nova marca para apoiarfranchisados em início de actividade:o Franchise Set Up. Este produto, ba-seado num escritório virtual, estáorientado para empresas franchisa-das que não necessitem de espaço físi-co permanente, pelo menos no iníciode actividade.

O Franchise Set Up trata-se de umasolução de baixo custo que permite,por valores mensais entre 65 e 85euros + IVA, fazer um arranque imedi-ato ao negócio (com activação dosserviços em 24 horas), usufruindo deuma morada de prestígio na Avenidada República em Lisboa, salas dereunião e de trabalho, atendimento te-lefónico personalizado, acesso a umaplataforma on-line de gestão de con-tactos e recepção de correspondência.

Os novos pacotes Franchise Set Upincluem o desconto de um mês faceàs modalidades convencionais de es-critório virtual e não obrigam o clien-te a qualquer fidelização contratual.

O Avila Business Centers tem váriosclientes que são franchisados de mar-cas e que optaram por esta solução,tal como a Home Instead (apoio domi-ciliário) e a Publipan (suportes publi-citários) .

“O Avila Business Centers tinha aresposta ideal para uma situaçãodeste tipo. A infra-estrutura existentee disponibilizada pelo Avila BusinessCenters foi fundamental para o suces-so que tivemos no arranque”, referePaulo Neto, Master Franchise Direc-tor da Home Instead.

Tristão Bacelar, Area Developer daPublipan, também destaca as vanta-gens desta oferta: “Consigo ter acessoem tempo real ao escritório com aaplicação myOffice. O meu trabalhotem uma grande componente comer-cial e não necessito de estar perma-nentemente no escritório. O contactoà distância com o secretariado é fun-damental para ter uma resposta rápi-da, tanto junto de clientes como defornecedores.”

De acordo com Carlos Goncalves,CEO do Avila Business Centers, a cria-ção deste produto “surge na sequên-cia de várias solicitações que tivemos

por parte de empresas franshisadorasque procuravam uma solução de bai-xo custo, mas ao mesmo tempo fun-cional e inteligente, para propor aosfranchisados que não necessitavamde escritório permanente.”

A concretização deste projecto per-mite, por um lado, que os franchi-sadores cheguem com maior facili-dade a franchisados que trabalhemnuma óptica de custos controlados, e,por outro, a empresários que desejamdesenvolver o seu negócio e encon-tram no escritório virtual a soluçãoideal para iniciar um franchising,considerando as vantagens da flexi-bilidade e do preço.

“O facto de as empresas acederem auma plataforma on-line de escritóriovirtual única no mundo, que funcio-na em PC e em plataformas móveis,como o iPhone, iPad e Android, per-mite-lhes gerir o seu negócio commaior eficiência, sendo um dos gran-des factores de diferenciação do AvilaBusiness Centers”, conclui CarlosGonçalves.

O AVILA BUSINESS CENTERS

Fundada em 2004 com o nome Espa-

ço Avila Business Centers, a empresamudou de designação em 2011 paraAvila Business Centers.

Além de alugar espaços de traba-lho físicos chave-na-mão para em-presas, é líder no negócio dos es-critórios virtuais onde apresenta so-luções com preços entre 55 e 85euros por mês, com vários serviçosassociados, entre os quais o apoiojurídico e financeiro, o atendimentode telefone personalizado e o acessoàs potencialidades de gestão remotada app myOffice para dispositivosmobile: Android, iPhone e iPad. Em

Maio de 2011 foi criada a marcaFranchise Set Up, para apoio aempresas franchisadas em início deactividade.

Actualmente, conta com mais de200 clientes nacionais e internacio-nais e é membro e representante emPortugal da maior rede de centros denegócios do mundo, a eOffice Inter-national Network, com mais de 300localizações e gerida a partir do ReinoUnido. O Avila Business Centers temas suas instalações em Lisboa, na Ave-nida da República e Avenida JoãoCrisóstomo.

ESPAÇOS DE NEGÓCIOS VQUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

A empresa nacional especialista no aluguer de escritórios físicos e virtuais desenvolveu um novo conceitoque se destina a apoiar empresas franchisadas em início de actividade

AVILA BUSINESS CENTERS CRIA FRANCHISE SET UP

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A NNeeooAAssffaallttoo,, sseennddoo uummaaeemmpprreessaa ddee rraaiizz ppoorrttuugguuee--ssaa ee aa ttrraabbaallhhaarr nnuummaa áárreeaaqquuee sseerráá ddaass mmaaiiss aaffeeccttaa--

ddaass ppeellooss ccoorrtteess ppúúbblliiccooss,, ccoommoo eenn--ccaarraa oo sseeggmmeennttoo ddooss bbeettuummiinnoossoosseemm PPoorrttuuggaall??

Nuno Carvalho (NC) – No sectorda construção verificam-se cortes,

que inclusivamente levaram ao en-cerramento de várias médias empre-sas. No entanto, entre outras, a espe-cialidade da NeoAsfalto é a manu-tenção de pavimentos rodoviários,sendo que, dentro do sector, esta éuma área que cresce todos os anos.

Mário Carvalho (MC) – Acresceque a utilização dos produtos que

disponibilizamos, incluindo umanova gama de betuminosos friospara pavimentação, tem como resul-tado a diminuição dos custos dosnossos clientes.

OO qquuee ddiiffeerreenncciiaa aa ggeessttããoo ddaa NNeeoo--AAssffaallttoo ddaass ccoonnggéénneerreess ppoorrttuugguueessaass??NC – Apostamos numa estratégia de

diversificação que nos permite tra-balhar em vários mercados. Somosuma empresa exportadora, com pre-sença importante na Europa. Bene-ficiamos também de um maior efei-to de escala derivado da aquisição departicipações noutras empresas dosector.MC – Investimos em investigação e

ESPAÇOS DE NEGÓCIOSVI QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

White Staff em Moçambique

A White Staff, empresa de engenharia,arquitectura e design, está a expandir osnegócios no continente africano com aentrada, este ano, no mercado deMoçambique. A empresa dispõe de umasucursal em Angola, criada em 2010. JorgeFonseca, CEO da empresa, afirma que “omercado empresarial [em Moçambique] estáa dar os primeiros passos na concepção deescritórios”. A empresa conta no seu porte-fólio com projectos como a concepção edesign dos escritórios do Espírito SantoInvestment Bank em Nova Iorque, Varsóvia,Angola e Londres, entre outros. Criada hácinco anos em Portugal, a White Staffatravés da White Lab, executa trabalhos quevão desde a concepção dos espaços à cons-trução e fornecimento do mobiliário “taylor-made”, bem como a fiscalização e coorde-nação global de cada projecto. EmNovembro de 2010, a empresa tornou-se oprimeiro inquilino das Natura Towers, as tor-res de escritórios localizadas em Telheiras erecentemente distinguidas pela ComissãoEuropeia com o prémio de melhor edifícioeuropeu do ano 2010.

Souto Moura em conferênciaA Estratégia Urbana vai receber amanhã, 19de Maio, Eduardo Souto Moura, recente-mente galardoado com o Prémio Pritzker.Esta iniciativa está inserida no ciclo de con-ferências “Do Conceito à Obra” que uma vezpor mês convida um arquitecto a expor asua obra e a apresentá-la ao público desde oprocesso criativo até à sua finalização e/ouexecução. A conferência realiza-se noauditório da Estratégia Urbana, emMatosinhos. À semelhança das outras con-ferências que integram o ciclo, esta terátambém um convidado especial que fará aintrodução e apresentação do arquitecto aopúblico. Trata-se do arquitecto espanholRafael Moneo, também um dos grandesarquitectos da actualidade, Prémio Pritzkerem 1996, e que apresenta neste dia naFaculdade de Arquitectura da Universidadedo Porto mais uma edição da revista“Cadernos d’Obra”, que por sua vez seráapresentado por Souto Moura.

Refer com obras em ValençaNa sequência de recentes inspecções efectu-adas à Ponte Internacional de Valença, foilançado concurso público para a execuçãoda empreitada de reforço e reabilitação dasfundações da ponte. O anúncio foi publicadoem “Diário da República”, a 29 de Abril, e noJOUE, no dia 30, com um preço-base de 6,2milhões de euros e um prazo de 365 dias,estando a abertura de propostas previstapara 9 de Junho. A Ponte Internacional deValença assegura as ligações rodoviárias eferroviárias entre Valença e Tuy (Espanha), eé constituída por uma superstrutura em vigametálica de treliça de rótula múltipla comcinco tramos contínuos. A ponte é pro-priedade conjunta da REFER e da Estradasde Portugal, bem como dos organismospúblicos espanhóis Administrador deInfraestructuras Ferroviarias (ADIF) eDirección General de Carreteras.

BREVES

NEOASFALTO VAI CRESCERATRAVÉS DA EXPORTAÇÃO DO “KNOW-HOW”Exportar “know-how” ligado ao sector dos aglomerados asfálticos é uma das for-mas encontradas por Mário Carvalho e Nuno Carvalho, responsáveis da Neo-Asfalto. Mercados emergentes, mas também geografias de economias desenvolvidasestão a mostrar-se receptivos. Os EUA são um mercado a privilegiar, e a bricolage éoutra área de negócio em estudo

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Robbialac em Évora

A Robbialac acaba de reforçar a sua redecomercial com a inauguração da primeira lojaprópria na cidade de Évora, localizada naHorta das Figueiras, Rua Geraldo FernandoPinto. Esta abertura representa um investi-mento global de 200 mil euros e permitirá acriação de quatro novos postos de trabalho naregião. A Loja Robbialac de Évora contemplauma área de 216 m2, num espaço que ofereceaos eborenses uma vasta gama de produtos,assim como um “show-room” de acabamentosonde os clientes poderão visualizar os dife-rentes acabamentos existentes, os diversosgraus de brilho e cor dos produtos e têmainda a possibilidade de afinar milhares decores, na hora, através do sistema de tin-tagem Super Colorizer.

Hörmann com TD e CarclasseA Hörmann Portugal concluiu recentemente ainstalação de todas as portas industriais nonovo pólo operacional da Teixeira Duarte, noMontijo, e no novo concessionário Carclasse,que comercializa as marcas Mercedes-Benz,Smart e Evobus, em Lisboa. Com a partici-pação nas novas instalações da TeixeiraDuarte, a Hörmann reforça a sua actividadeno sector logístico, o qual representa cerca de20% da facturação da empresa em Portugal.Este peso deverá aumentar nos próximosanos dada a necessidade de modernizaçãodas unidades logísticas em Portugal, refere odirector-geral da empresa, Henrique Lehrfeld.Já o novo concessionário da Carclasse noMontijo, orçado em 20 milhões de euros, émais um projecto da empresa no sectorautomóvel, o qual representa 10% da sua fac-turação em Portugal, um número que deveráaumentar para 15% ainda este ano.

Novo site para legislação laboralO JusPrático.pt é uma base de dados deDireito Laboral, que de forma completa eexaustiva contém toda a informação legislati-va, doutrinal, jurisprudencial e comentáriotécnico sobre a mesma, permitindo buscastanto no enquadramento nacional comocomunitário e onde se podem encontrar for-mulários adequados a cada tipologia de actoou contrato em matéria laboral e paralaboral.É a obra mais completa em Portugal, de acor-do com os autores, permitindo buscasavançadas e cruzadas e de natureza semânti-ca. É um instrumento para as empresas epara quem tem de lidar diariamente com asquestões da gestão laboral, do seu con-tencioso ou da sua interpretação e aplicaçãoprática. Esta base de dados, da CoimbraEditora, tem como autores António Gameiro eLuís Pereira.

Sotecnisol ganha no MarãoA Sotecnisol, empresa portuguesa que operanos sectores da construção, ambiente e ener-gia, ganhou recentemente o contrato paraimpermeabilizar o Túnel do Marão, o maior dePortugal, numa obra que ronda os dois mi-lhões de euros. A área da impermeabilização edrenagem adjudicada foi de cerca de 150 milm2. “Este projecto é extremamente impor-tante para a Sotecnisol, não só pelo volumeda obra e de facturação, mas porque é umdesafio sem precedentes: a impermeabilizaçãode dois túneis paralelos de cerca de 5850metros cada”, explica José Luís Castro,administrador da Sotecnisol. “Esta é uma dasmaiores obras da Península Ibérica onde acapacidade técnica da Sotecnisol Engenhariaserá posta à prova e onde poderemosmostrar as nossas valências na área daimpermeabilização”, adiantou.

BREVES

ESPAÇOS DE NEGÓCIOS VIIQUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

desenvolvimento de novas soluçõese todos os anos lançamos novos pro-dutos, o que faz de nós uma referên-cia nos mercados em que nos inseri-mos. Os mercados vão dos paísesemergentes a economias consoli-dadas.

EEmmbboorraa eessttee sseeccttoorr eesstteejjaa ccoonnssoolliiddaa--ddoo ee mmaadduurroo,, tteemm hhaavviiddoo eessppaaççoo ppaa--rraa aa iinnoovvaaççããoo?? OO qquuee eessttããoo aa ffaazzeerrnneessttaa áárreeaa??MC – Neste sector apostámos em so-luções que seguem duas linhas ori-entadoras: a preocupação ambientale a redução de custos. Este foi umdesafio que resolvemos com a ofertade uma nova gama de betuminososfrios, baseados em emulsões. Sãoprodutos amigos do ambiente e maisacessíveis, destinados quer à manu-tenção quer à construção de pavi-mentos rodoviários.NC – Acresce ainda o facto de que ofer-ecemos produtos para sectores muitodistintos. Além da manutenção ro-doviária, produzimos vários pavimen-tos para exteriores, que têm sidoreconhecidos através da contínua pre-sença em obras públicas e privadas.

AAiinnddaa eemm PPoorrttuuggaall ee ddaaddoo qquuee aassoobbrraass ppúúbblliiccaass ddeevveerrããoo ssooffrreerr ccoorrtteessee aass oobbrraass pprriivvaaddaass ddeevveerrããoo sseerr ssuubbss--ttaanncciiaallmmeennttee rreedduuzziiddaass,, qquuee oouuttrraassáárreeaass ddee nneeggóócciioo ppooddeerrããoo vviiaa aa eexxpplloo--

rraarr eemm PPoorrttuuggaall??NC – Temos novos produtos e esta-mos prestes a entrar num novo sec-tor, o dos pavimentos interiores.Aqui vamos em breve apresentar so-

luções que juntam as nossas resinasa um produto de vínculo fortementeportuguês, a cortiça.MC – Vamos ainda reforçar a apostaem novos canais de distribuição. Te-mos produtos que são excelentes pa-ra revenda nas lojas de bricolage,uma vez que são de aplicação sim-ples: os pavimentos para jardins e àvolta de piscinas. Prevemos começarnegociações com as principais cadei-as no decorrer deste semestre.

CCoommoo tteemm ssiiddoo eemm PPoorrttuuggaall oo rreellaa--cciioonnaammeennttoo ccoomm eemmpprreessaass iinntteerrnnaa--cciioonnaaiiss ddoo sseeccttoorr??MC – A concorrência está bem iden-tificada. Algumas empresas são pro-fissionais e oferecem produtos cuja

qualidade se aproxima dos nossos,mas que a nível de preços não con-seguem ser competitivos. Há muitaoferta de materiais importados, nor-malmente são soluções monoprodu-to com qualidade inferior e que nãotêm grande sucesso. Há tambémquem siga uma política de vale-tudo,que é promovido através de notíciasnos jornais a vender gato por lebre,como num recente concurso na Câ-mara de Lisboa e depois nem apare-ceram a demonstrar o produto. O mercado, felizmente, reconhece anossa competência e qualidade.

DDaa hhiissttóórriiaa ddaa NNeeooAAssffaallttoo ppaarreeccee pprrii--vviilleeggiiaarr--ssee aass ggeeooggrraaffiiaass mmaadduurraass ddooCCeennttrroo ee LLeessttee ddaa EEuurrooppaa ee nnããoo mmeerr--ccaaddooss qquuee eessttããoo àà ppoorrttaa,, ccaassoo ddoo eess--ppaannhhooll.. HHáá aallgguummaa rraazzããoo eessppeeccííffiiccaa??MC – Para os produtos de manuten-ção rodoviária, o mercado dos paísesdo Centro e Norte da Europa é maisimportante. Isto fica a dever-se aosInvernos mais rigorosos, que impli-cam maiores necessidades de manu-tenção dos pavimentos.

Já Espanha e os restantes países doSul da Europa gozam de Invernosmais amenos, sendo também empre-gadas soluções mais simples. Há doisanos apresentámos uma linha deprodutos que se enquadram nestascaracterísticas, tendo iniciado ven-das para o mercado espanhol no anode 2010. Este ano estamos a consoli-dar as vendas, estando previsto para2012 o alargar da nossa ofensiva co-mercial a outros países do Sul daEuropa.

EEnnttrreettaannttoo,, aabbrriirraamm uummaa ffáábbrriiccaa nnaaBBééllggiiccaa.. PPoorrqquuêê aa eessccoollhhaa ddeessttee ppaaííss??NC – Fundamentalmente pela sualocalização geográfica. Com a insta-lação de uma unidade na Bélgica,criaríamos uma plataforma de dis-tribuição para o Centro e Norte daEuropa. Os custos de transportes sãocada vez mais elevados, com resulta-dos penalizadores a nível do custodas matérias-primas e de exportaçãode produto acabado. No entanto,actualmente estamos a redimensi-onar este projecto, estando previstaa exportação para este mercado donosso know-how. Esta é a forma co-mo nos vemos a crescer no futuro.

OO qquuee éé vveennddeerr aassffaallttooss nnoo mmeerrccaaddoommaadduurroo eeuurrooppeeuu?? NNããoo ssããoo mmeerrccaaddoossssuuffiicciieenntteemmeennttee ssaattuurraaddooss??MC – O mercado europeu é extrema-mente exigente. A NeoAsfalto con-corre directamente com os colossosdo sector da construção e da indús-tria química. No entanto, é impor-tante dizer que todos os anos apre-sentamos crescimento no volume devendas internacional. E este ocorreconquistando quota de mercado quepertence a estes gigantes.NC – Os mercados procuram produ-tos que associam qualidade a preçoscompetitivos. A partir de Portugalfornecemos soluções que são reco-nhecidas em França ou na Suíça co-mo sendo fiáveis e acessíveis.MC – Apostamos fortemente emmétodos de produção inovadores etemos actualmente como arma maisforte o “know-how” acumulado aolongo destes 10 anos.

QQuuee ppeerrssppeeccttiivvaass ttêêmm eemm tteerrmmooss ddaaiinntteerrnnaacciioonnaalliizzaaççããoo ppaarraa ÁÁffrriiccaa oouuAAmméérriiccaass??MC – São mercados muito grandese o próximo alvo da NeoAsfalto. O nosso objectivo passa por cresceratravés de parcerias, ou preferen-cialmente, através de venda do“know-how”.

Estão neste momento já a decor-rer negociações para parcerias em

países africanos. No mercado ame-ricano, os contactos que tivemospermitem-nos antever que seráaquele que mais rapidamente setornará preponderante no processode internacionalização da Neo-Asfalto, em especial na transferên-cia de “know-how.”

QQuuaall oo vvoossssoo vvoolluummee ddee nneeggóócciioosseemm 22001100 ee aass pprroojjeeccççõõeess ddee nneeggóócciioossccoonnssoolliiddaaddooss eemm 22001111??NC – Em 2009, tivemos um “boom”de facturação promovido pelasobras públicas. Mas sabíamos dainevitável retracção do mercado.Foi por isso que decidimos consoli-dar o nosso crescimento através deaquisições, permitindo manter omesmo volume de facturação.

No ano de 2010, o volume totalde vendas foi de 1,3 milhões deeuros. Em 2011, prevê-se que a so-ma venha a aumentar, não só devi-do ao desempenho das empresas dogrupo, mas também com as novasáreas de negócio que arrancam nosegundo semestre de 2011.

O mercado espanhol e irlandês, omercado da bricolage são as novasapostas. A estes junta-se o alarga-

mento da unidade de produção naMadeira, com introdução de novosprodutos, que prevemos que resultenum enorme crescimento. O resul-tado para 2011 deverá ser cerca de 1milhão e seiscentos mil euros.

Este montante exclui os projectosde venda de “know-how” que iniciá-mos este ano, no qual os contratosrepresentam valores significativos.Devido à natureza sigilosa, não po-demos divulgar o valor, no entanto,o seu peso é grande e permitirá quea empresa se financie para projec-tos nos próximos anos.

AAiinnddaa ppaarraa 22001100 ee 22001111,, qquuee ppeessoorreepprreesseennttaa PPoorrttuuggaall nnooss nneeggóócciiooss??NC – Em Portugal, a NeoAsfaltoestá presente em nome próprio etambém através da Pav3D (Norte) erecém-renomeada NeoPav (Madei-ra). Dentro do grupo, as vendas nomercado nacional representamcerca de 60% do volume de negó-cios. Os restantes 40% são princi-palmente resultado do mercado on-de somos mais fortes e reconheci-dos como produtores de qualidade,a Europa.

ÉÉ ppoossssíívveell qquuee,, aa pprraazzoo,, PPoorrttuuggaallsseejjaa uummaa mmeerraa rreeffeerrêênncciiaa ee aaNNeeooAAssffaallttoo sseejjaa uummaa eemmpprreessaa ssee--ddeeaaddaa eemm oouuttrroo ppaaííss??MC – Portugal é um país periférico,que sofre com os custos associadosao transporte, no entanto, a NeoAs-falto é uma empresa nacional. Fa-zemos todos os esforços para man-ter a produção em Portugal, bemcomo o centro de competências e dedesenvolvimento.NC – Contudo, tal como as restan-tes empresas, também nós temosdificuldades relacionadas com o ní-vel de burocracia. Já a lentidão dajustiça resulta em dificuldades decobrança. Estas situações acabampor afectar a nossa capacidade deinvestimento, no entanto, enca-ramos Portugal como um mercadoque tem potencial para crescer e on-de orgulhosamente está a nossasede.

A partir de Portugalfornecemos soluções quesão reconhecidas emFrança ou na Suíça comosendo fiáveis e acessíveis

O mercado espanhol e irlandês, além da bricolage, são as novas apostas

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OO CCaassccaaiiSShhooppppiinngg ffooii oo pprriimmeeiirroo eessppaaççoo ccoo--mmeerrcciiaall ddoo ggéénneerroo qquuee aappaarreecceeuu eemm PPoorr--ttuuggaall.. QQuuaaiiss aass ggrraannddeess ddiiffeerreennççaass eemm tteerr--mmooss ddee ““tteennaanntt mmiixx”” ddooss aannooss 9900 ppaarraa aaaaccttuuaalliiddaaddee??A abertura do CascaiShopping em 1991,primeiro grande centro comercial daSonae Sierra em Portugal, foi um marcoimportantíssimo na expansão, promoção edesenvolvimento do comércio do nossopaís e obviamente do concelho de Cascais.Há 20 anos este centro criou cerca de 2000postos de trabalho e trouxe para o merca-do português uma série de marcas e lojasque até então não estavam disponíveis nonosso país. Exemplo disso é o McDonald’se a C&A, que também celebram 20 anosem Portugal este ano. Quando abriu há 20anos, o CascaiShopping tinha uma ofertade lojas muito diversa e completa em todasas áreas de negócio: moda, decoração, ser-viços e alimentação. Foi o primeiro grandecentro comercial com um hipermercado.Desde que abriu o CascaiShopping teveduas grandes expansões: uma em1999/2000, aquando da substituição daDepartment Store Printemps por 19 novasinsígnias, esta expansão permitiu ao cen-tro colocar três novas âncoras (Cortefiel,Fnac e Sport Zone); a segunda em 2003,com a criação de um novo corredor quepermitiu que o centro recebesse 40 novasinsígnias. Nestas duas expansões veri-ficaram-se também alterações nos parquesde estacionamento, que permitiram que ocentro alargasse os lugares de estaciona-mento em mais 1280 lugares. Paralela-mente, actuamos sempre com grandeempenho no “tenant mix” do centro, poisa sua qualidade, como já referimos, temajudado ao sucesso do centro. Ao longodestes anos, temos adaptado o centro deforma regular para cumprirmos as necessi-dades quer dos nossos lojistas quer dequem nos visita. É necessário corresponderàs expectativas e antever as necessidadesdos nossos clientes. Temos actualizado anossa oferta comercial com as marcas einsígnias que marcam as tendências nosmercados internacionais e nacionais. Nestemomento, o CascaiShopping tem umaoferta de lojas na área da moda muito con-sistente, diferenciadora e atractiva.

OO rreettaallhhoo ee aass ggrraannddeess ssuuppeerrffíícciieess eemm ppaarr--ttiiccuullaarr eessttããoo aa ppaassssaarr ppoorr mmoommeennttooss ttuurrbbuu--lleennttooss.. OO qquuee ffeezz oo CCaassccaaiissSShhooooppiinngg ppaarraarreellaannççaarr oo iinntteerreessssee nnoo eessppaaççoo??A situação económica global como é co-nhecida traz limitações económicas e fi-nanceiras que naturalmente se reflectemem todas as actividades. No entanto, o de-sempenho do CascaiShopping, atendendoàs suas particularidades (qualidade, quan-tidade, diversidade das suas lojas, segu-rança e conforto dos seus visitantes) não setem ressentido de forma muito contun-dente. A nossa oferta comercial e serviçosque oferecemos aos nossos clientes fazemcom que tenhamos um público fiel quenos visita regularmente e que sabe que sevier ao CascaiShopping encontra tudo oque precisa. Estamos atentos ao mercado eprocuramos inovar constantemente. Des-de 2008 que temos promovido “fashionweeks” (semanas de moda temáticas) paraajudar os nossos visitantes a cultivar o seu

estilo individual sempre com serviço deconsultoria de imagem e “personal shop-per”. Este ano, além da habitual “fashionweek”, optámos por disponibilizar o ser-viço de consultoria de imagem regular-mente – para que quem nos visita tenhaum acompanhamento e de qualidadenesta área sempre que o desejar.

VVaaii hhaavveerr nnoovviiddaaddeess tteemmááttiiccaass ppaarraa aattrraaiirrnnoovvooss cclliieenntteess??O CascaiShopping está neste momento aterminar um processo de renovação nazona de restauração. Estamos a moder-nizar toda esta zona, que ficará redecoradae com espaços de refeição adaptados às ne-cessidades de quem nos visita. Isto é, criá-mos espaços pensados para quem nos visi-ta em família, a dois ou para os que vêmsozinhos ao centro. Desta forma optimiza-mos o espaço e criamos maior confortopara os nossos visitantes. Certamente quecontinuaremos a inovar e a surpreender osnossos visitantes, o nosso lema é a ino-vação!

ÉÉ ppoossssíívveell vviirr aa ccaappttaarr nnoovvaass iinnssííggnniiaass ppaarraaoo eessppaaççoo??O “tenant mix” é um ponto forte deste cen-tro comercial, designadamente na área damoda. Em 2009 e em 2010, foram substi-tuídas cerca de 15% das insígnias do centro(entraram mais de 30 novos lojistas). Háuma grande preocupação em conhecer-mos as necessidades do mercado e em tem-po oportuno ajustarmos a nossa oferta. Es-ta política possibilitou-nos em 2010, numano que não foi fácil, termos tido cresci-mentos nas vendas e no tráfego. A reno-vação do “tenant mix” é uma preocupaçãoconstante. A entrada de novas marcas enovos conceitos é feita com o intuito decorresponder às novas tendências do mer-

cado e às exigências e hábitos dos consu-midores. Este ano já entraram quatronovas insígnias: Guess, Trusssardi Jeans,Lacoste e Eureka Shoes. Irão ainda entrarnovas lojas e insígnias, que por questõescontratuais não posso agora revelar-lhe.

TTeemm hhaavviiddoo ggrraannddee vvoolluummee ddee rroottaaççõõeess nnooeessppaaççoo??A renovação de lojas faz parte do processonatural de gestão de um centro, que impli-ca a entrada e saída de lojas, numa dinâmi-ca constante de renovação da oferta comer-cial. Assim substituímos anualmente cercade 8% das nossas lojas. É isto que nos per-mite actualizar o “mix” de lojas do centrocom novos projectos, novas marcas e novosconceitos com o intuito de corresponderpermanentemente às novas tendências domercado, às exigências e hábitos dos con-sumidores que requerem uma dinâmicapermanente.

ÉÉ ppoossssíívveell uumm ““rreeffuurrbbiisshhmmeenntt”” ddoo eessppaaççoo aaccuurrttoo//mmééddiioo pprraazzoo?? EEmm qquuee áárreeaass ee qquuaall ooiinnvveessttiimmeennttoo??Há 10 anos foi feita uma profunda remo-delação, substituindo-se na altura todo opiso do centro, os tectos, a iluminação, omobiliário e as casas de banho. Em 2011,estão a decorrer obras na área na restau-ração.

QQuuaall oo vvoolluummee ddee nneeggóócciiooss ddoo cceennttrroo ccoo--mmeerrcciiaall eemm 22000099 ee 22001100 ee qquuaaiiss aass pprroo--jjeeccççõõeess ppaarraa 22001111??O CascaiShopping é um centro comercialque pertence à Sonae Sierra, que divulga osseus valores de forma consolidada. Possodizer-lhe que 2010 superou as nossas ex-pectativas. Em relação a 2011, estamos ex-pectantes mas ainda é cedo para avançarcom projecções.

ESPAÇOS DE NEGÓCIOSVIII QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

CASCAISHOPPING RODOU 15%DAS INSÍGNIAS EM DOIS ANOSCompreender as necessidades do mercado e ajustar a oferta é um ponto nuclear para o CascaiShopping, onde entraram 30 novos lojistas nos dois últimos anos, afirma Bandeira Pinto, o director do centro comercial

ColunaEspaço Impudico

GUILHERME GODINHO ARQUITECTO URBANISTA, ASSOCIADO DA VVM ARQUITECTOS, BARCELONA

Um destes dias estava a ordenar papéis velhos,daqueles que sempre temos alguma renitênciaem reciclar, e dei com uma frase esquecida de

Robert Adam: “Institucional inertia causes land valueto decrase and therefore the final solution to beworst.”

É claro que do ponto de vista da Física, podemosafirmar que a INÉRCIA é a propriedade que os corpostêm de permanecer no seu estado de movimento en-quanto não se aplica sobre eles uma força. Como con-sequência, um corpo conserva o seu estado de re-pouso ou de movimento se não houver uma força queactue sobre ele.

Se adaptarmos este conceito da física à realidadedas nossas cidades, chegaremos rapidamente à con-clusão que nos encontramos redundantemente comfenómenos de INÉRCIA URBANA. Esta inércia, classi-camente, monopólio da administração, tem vindo nosúltimos anos a ser adoptada pelas instituições e agen-tes privados, seguramente pela falta de recursos eco-nómicos, gerando aquilo a que poderíamos chamaruma vulgarização da INÉRCIA URBANÍSTICA, que co-mo tão bem afirma Adam, causa soluções mais caras,mais tardias e logo mais desadaptadas.

A actual situação económica dos Estados, das insti-tuições, das empresas e das famílias não permite adinâmica e a iniciativa de outros momentos, estandoinstalada uma tendência de desaceleração, de trava-gem e de paragem económica que gerará pobreza eassimetria urbanas. Esta circunstância poderá seridealmente combatida nas cidades se se substituíremas atitudes de inércia por outras mais dinâmicas que

fomentem o “estadode movimento”.

No actual momen-to de escassez de re-cursos e de elevadospreços das matérias--primas, só as solu-ções de mais elevadaqualidade do produ-to arquitectónico eurbanístico ao preçomais justo podemcompetir no merca-do. Para isso é neces-sário, urge, simplifi-car os processosadministrativos; es-

taremos de acordo. Como também estaremos de acor-do que não se poderá simplificar “por decreto”. Háque simplificar, sobretudo, mentalidades – de políti-cos, de funcionários, de promotores e de técnicos. Seassim não for, o lastro será sempre maior e a inérciaarrastar-nos-á para o “fundo do poço” e sabemos queo poço não tem fundo.

A inércia aproveita a exagerada e crescente com-plexidade administrativa e gera incumprimento, inse-gurança institucional e jurídica, contratos por cum-prir, prazos indeterminados e finalmente perda deprodutividade e aumento da pobreza.

Teremos de decidir em algum momento – já seria ooportuno – que opção tomar para que as nossas ci-dades possam tomar a dianteira através de exemplosimaginativos e inovadores, saibam a que tipologiapertencem e em que redes de interesse e de produçãose podem integrar. Teremos de ter claro de que ladodo tabuleiro queremos estar, mas só o facto de termosa possibilidade de escolha implica (muito) trabalho eesforço.

As cidades evoluem sempre, de uma maneira maisou menos aleatória, com consequências muito dificil-mente previsíveis ou com um planeamento e gestãode objectivos a curto, médio e longo prazo.

Não podemos permitir a inércia urbana, os prazosem cidade contam.

Inércia urbanística

A inércia aproveita a exagera-da e crescente complexidadeadministrativa e geraincumprimento, insegurançainstitucional e jurídica, contratos por cumprir, prazosindeterminados e perda deprodutividade

Bandeira Pinto, director do centro

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A CONFIANÇA dos investidores ale-mães desceu para um terço em Maio,com a rápida inflação a ameaçar bai-xar o consumo e em consequência dacrise da dívida soberana na Europa.

O índice ZEW, do Instituto de Estu-dos Económicos Europeus, em Man-nheim, que pretende prever desen-volvimentos com seis meses de ante-cedência, refere que a expectativa deevolução da conjuntura dos analistasfinanceiros e institucionais germâni-cos desceu 3,1 pontos, para 4,5, emrelação aos 7,6 pontos de Abril.

Já a avaliação da actual conjunturana Alemanha em Maio voltou a me-lhorar, com o respectivo indicador asubir 4,4 pontos, passando de 87,1em Abril para 91,5 pontos, o que re-presenta um valor recorde.

A Alemanha foi o motor do cresci-mento económico na Zona Euro noprimeiro trimestre deste ano, com asexportações em crescimento a origi-narem mais contratações, o que ali-mentou o consumo interno. A BMW,por exemplo, a maior produtora decarros de luxo do mundo, registouno período o maior lucro da sua his-tória de 95 anos. E a BASF, a maiorempresa química do mundo, anun-ciou na semana passada lucro no pri-meiro trimestre que ultrapassou to-das as estimativas.

Em Abril, a taxa de inflação alemãaumentou para 2,7%, com a subidanos preços do petróleo. Segundo umestudo GfK do mês passado, a con-fiança do consumidor germânico es-tá a diminuir, com os lares a lutarempara lidar com preços mais altos naalimentação e na energia.

A INFLAÇÃO no Reino Unido acele-rou em Abril, ao ritmo mais rápidodesde 2008. Os preços ao consumidoraumentaram 4,5% face ao períodohomólogo, após uma subida de 4%em Março último. Trata-se do ritmode subida mais rápido desde Outubrode 2008, com a inflação subjacente aacelerar para um valor recorde.

Em termos mensais, os preços aoconsumidor ascenderam 1% emAbril, igualando o recorde atingidoem Dezembro de 2010, de acordo comos dados oficiais.

Os ganhos no mês e no ano foramimpulsionados pelos preços dos trans-portes, bem como do álcool e tabaco.O departamento de estatística britâ-nico acrescenta que os custos com via-gens escalaram em Abril, coincidindocom os feriados da Páscoa. Os preços

do gás também alavancaram a médiaanual, reflectindo a queda nos preçosum ano antes.

A inflação subjacente (que excluios preços da energia, álcool, alimen-tação e tabaco) acelerou para 3,7%,em relação aos 3,2% em Março, re-presentando o ritmo mais rápidodesde que estes dados começaram aser registados, em 1997.

A inflação nos preços de retalho,medida do custo de vida utilizadanas negociações salariais, abrandoupara 5,2% em Abril, face aos 5,3% deMarço. Mensalmente, os preços subi-ram 0,8%.

Os preços das “commodities” e daenergia mantiveram a inflação aci-ma do objectivo de 2% durante maisde um ano, facto que levou o Ernst &Young Item Club a afirmar que podeminar os gastos do consumidor poruma década.

NACIONAL E INTERNACIONAL 9QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

Inflação noReino Unidoacelera 4,5%

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MACROECONOMIA

O HIPOPÓTAMO “Dixie”, a mascote do evento, abriu o 41.o Festival Dixieland com uma actuação musical. Tradicionalmente, o festivalcomeça com uma actuação dirigida às crianças. De 17 a 22 de Maio, 44 grupos de 14 países vão participar no maior festival de jazz,dos tempos antigos, da Europa. Foto EPA/Matthias Hiekel

ALEMANHA: 41.o Festival Dixieland abre com actuação da mascote

O TESOURO Público de Espanha colo-cou ontem 5474 milhões de eurosem títulos a 12 e 18 meses, obtendojuros mais baixos face aos anterioresleilões equivalentes. Os juros ficaramnos 2,57% a 12 meses e nos 3,129% a18 meses, quando no anterior leilãotinham sido de 2,9 e de 3,496%.

O Tesouro informou que na quin-ta-feira, além do leilão de obrigaçõesa dez anos, efectuará um leilão adi-cional de obrigações a 30 anos.

Espanha emite5474 milhões

Investidores alemãesmenos confiantes

ÍNDICE

DÉFICE

O GRUPO espanhol Europac anun-ciou o aumento do preço do papel re-ciclado em 50 euros por tonelada,aplicável em Portugal e em Espanha.

A decisão, segundo o comunicadoda produtora de embalagens de car-tão, “responde à subida dos preços damatéria-prima e da energia, ao forta-lecimento da procura e aos baixos ní-veis de inventários na Europa, queestão a causar dificuldades no forne-cimento do produto”.

Europac sobepapel reciclado

SECTOR PAPELEIRO

www.oje.pt

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MERCADOS10Dados fornecidos por MNF Gestão de Activos

QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

Mer

cado

sToda a informação financeira em www.oje.pt

Consumer Staples Preço € Variação % Variação anual % Max 52 sem. € Min 52 semanas € Dividend Yield % Dívida/Capitais Próprios % Dívida/EBITDA P/E EV/EBITDA

Média . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-0,3 . . . . . . . . . . . . . .2,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .78 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . .16,9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,5CARREFOUR SA . . . . . . . . . . . . . . . .30,40 . . . . . . . . . . . . . . . .0,4 . . . . . . . . . . . . . .-1,5 . . . . . . . . . . . . . .41,28 . . . . . . . . . . . . . . . . .29,83 . . . . . . . . . . . . . . . .3,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .124 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . .12,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6,2DANONE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .49,25 . . . . . . . . . . . . . . .-0,9 . . . . . . . . . . . . . .4,7 . . . . . . . . . . . . . .50,34 . . . . . . . . . . . . . . . . .39,35 . . . . . . . . . . . . . . .2,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .79 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . .16,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11,4JJEERRÓÓNNIIMMOO MMAARRTTIINNSS .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1122,,8855 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,88 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1122,,77 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1133,,0033 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..66,,8800 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,77 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..7755 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,33 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..2222,,99 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1122,,55L'ORÉAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .84,93 . . . . . . . . . . . . . . .-0,7 . . . . . . . . . . . . . .2,2 . . . . . . . . . . . . . .90,00 . . . . . . . . . . . . . . . . .71,46 . . . . . . . . . . . . . . .2,1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . .19,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12,9UNILEVER NV-CVA . . . . . . . . . . . . .22,67 . . . . . . . . . . . . . . .-0,3 . . . . . . . . . . . . .-2,7 . . . . . . . . . . . . . .24,11 . . . . . . . . . . . . . . . . . .20,68 . . . . . . . . . . . . . . .4,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .63 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . .14,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9,9

Cotação Dividendo Leverage ValorizaçãoDEFENSIVAS DE CONSUMO

85

90

95

100

105

110

115

Defensivas de Consumo

MSCI EURO HEALTH CARE CONSUMER STAPLE

85

95

105

115

125

135

145

Cíclicas de Consumo

MSCI EURO TELECOM SERVICE CONSUMER DISCRETIONARY

Health Care Preço € Variação % Variação anual % Max 52 sem. € Min 52 semanas € Dividend Yield % Dívida/Capitais Próprios % Dívida/EBITDA P/E EV/EBITDA

Média . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-1,6 . . . . . . . . . . . . . .6,9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .39 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,5BAYER AG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .56,96 . . . . . . . . . . . . . . .-2,0 . . . . . . . . . . . . . .3,0 . . . . . . . . . . . . . .59,44 . . . . . . . . . . . . . . . . .43,10 . . . . . . . . . . . . . . . .2,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .63 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . .12,1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,8SANOFI-AVENTIS . . . . . . . . . . . . . .53,03 . . . . . . . . . . . . . . . .-1,3 . . . . . . . . . . . . .10,8 . . . . . . . . . . . . . .56,50 . . . . . . . . . . . . . . . . .44,01 . . . . . . . . . . . . . . . .4,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7,8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,1

Consumer Discretionary Preço € Variação % Variação anual % Max 52 semanas € Min 52 semanas € Dividend Yield % Dívida/Capitais Próprios % Dívida/EBITDA P/E EV/EBITDA

Média . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-1,1 . . . . . . . . . . . . . .-1,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .167 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . .15,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9,2DAIMLER AG . . . . . . . . . . . . . . . . . .49,10 . . . . . . . . . . . . . . . .-1,5 . . . . . . . . . . . . .-3,2 . . . . . . . . . . . . . .59,09 . . . . . . . . . . . . . . . . .36,67 . . . . . . . . . . . . . . . .3,8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .169 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6,1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9,2LVMH MOËT HENNES . . . . . . . . . .118,60 . . . . . . . . . . . . . . . .-1,7 . . . . . . . . . . . . .-3,7 . . . . . . . . . . . . .129,05 . . . . . . . . . . . . . . . . .80,04 . . . . . . . . . . . . . . . .1,8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . .19,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12,3ZZOONN MMUULLTTIIMMEEDDIIAA .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..33,,6611 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..66,,55 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,1122 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,7777 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..442266 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..33,,55 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..2266,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..66,,22

Cotação Dividendo Leverage ValorizaçãoCÍCLICAS DE CONSUMO

Telecommunication Services Preço € Variação % Variação anual % Max 52 semanas € Min 52 semanas € Dividend Yield % Dívida/Capitais Próprios % Dívida/EBITDA P/E EV/EBITDA

Média . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-0,4 . . . . . . . . . . . . . .5,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6,9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .127 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,1DEUTSCHE TELEKOM . . . . . . . . . . .10,34 . . . . . . . . . . . . . . .-0,9 . . . . . . . . . . . . . .7,0 . . . . . . . . . . . . . . .11,38 . . . . . . . . . . . . . . . . . .8,52 . . . . . . . . . . . . . . .6,8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .117 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,8 . . . . . . . . . . . . . . . . . .14,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,6FRANCE TÉLÉCOM . . . . . . . . . . . . .15,54 . . . . . . . . . . . . . . .-0,4 . . . . . . . . . . . . .-0,4 . . . . . . . . . . . . . . .17,45 . . . . . . . . . . . . . . . . . .14,01 . . . . . . . . . . . . . . . .9,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .134 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,5PPOORRTTUUGGAALL TTEELL--RREEGG .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..88,,7788 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,88 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,88 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1100,,1122 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..66,,4488 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..77,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..115566 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..55,,00 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1133,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,99SSOONNAAEECCOOMM SSGGPPSS SSAA .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,6611 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,55 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1199,,33 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,7722 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,2200 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..33,,11 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..3377 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,88 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1144,,88 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,33TELEFÓNI CA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16,80 . . . . . . . . . . . . . . . .0,2 . . . . . . . . . . . . . .-1,0 . . . . . . . . . . . . . .19,69 . . . . . . . . . . . . . . . . . .14,80 . . . . . . . . . . . . . . .9,1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .193 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,4

Energy Preço € Variação % Variação anual % Max 52 semanas € Min 52 semanas € Dividend Yield % Dívida/Capitais Próprios % Dívida/EBITDA P/E EV/EBITDA

Média . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-0,6 . . . . . . . . . . . . . .3,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .71 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . .13,1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6,3ENI SPA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16,90 . . . . . . . . . . . . . . . .-1,0 . . . . . . . . . . . . . .3,4 . . . . . . . . . . . . . . .18,66 . . . . . . . . . . . . . . . . . .14,30 . . . . . . . . . . . . . . .5,9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,8GGAALLPP EENNEERRGGIIAA--BB .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1144,,2299 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,11 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,33 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1155,,9911 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1100,,7722 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..111122 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..33,,11 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..2277,,11 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1144,,00REPSOL YPF SA . . . . . . . . . . . . . . . .22,34 . . . . . . . . . . . . . . .-0,7 . . . . . . . . . . . . . .7,1 . . . . . . . . . . . . . . .24,90 . . . . . . . . . . . . . . . . .15,51 . . . . . . . . . . . . . . . .4,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .74 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,9TOTAL SA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40,34 . . . . . . . . . . . . . . .-0,5 . . . . . . . . . . . . . .1,7 . . . . . . . . . . . . . .44,55 . . . . . . . . . . . . . . . . .35,66 . . . . . . . . . . . . . . .5,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,6

Cotação Dividendo Leverage ValorizaçãoCÍCLICAS INDUSTRIAIS

Industrials Preço € Variação % Variação anual % Max 52 semanas € Min 52 semanas € Dividend Yield % Dívida/Capitais Próprios % Dívida/EBITDA P/E EV/EBITDA

Média . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-1,2 . . . . . . . . . . . . . .1,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .113 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . .12,2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7,9BBRRIISSAA .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,4455 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,55 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--1144,,88 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..55,,6688 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,1188 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..77,,00 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..118888 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1100,,33 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1199,,55 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1155,,00PHILIPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19,83 . . . . . . . . . . . . . . .-2,0 . . . . . . . . . . . .-13,5 . . . . . . . . . . . . . .26,87 . . . . . . . . . . . . . . . . . .19,83 . . . . . . . . . . . . . . . .3,8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . .12,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6,2MMOOTTAA--EENNGGIILL SSGGPPSS .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,7711 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,88 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--11,,88 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,3399 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,6655 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..66,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..225533 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..55,,66 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..77,,22 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..66,,55S AINT GOBAIN . . . . . . . . . . . . . . . .44,13 . . . . . . . . . . . . . . . .-2,6 . . . . . . . . . . . . .14,6 . . . . . . . . . . . . . .47,64 . . . . . . . . . . . . . . . . . .27,81 . . . . . . . . . . . . . . . .2,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .54 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,1 . . . . . . . . . . . . . . . . . .12,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,8SCHNEIDER ELECTR . . . . . . . . . . .111,40 . . . . . . . . . . . . . . . .-1,2 . . . . . . . . . . . . .-0,5 . . . . . . . . . . . . .123,65 . . . . . . . . . . . . . . . . . .74,60 . . . . . . . . . . . . . . .2,9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . .13,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9,2SIEMENS AG-REG . . . . . . . . . . . . . .92,45 . . . . . . . . . . . . . . .-0,8 . . . . . . . . . . . . .-0,3 . . . . . . . . . . . . . .99,40 . . . . . . . . . . . . . . . . .67,25 . . . . . . . . . . . . . . . .2,9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .68 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . .11,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8,4SSOONNAAEE .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,8833 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..66,,55 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,8899 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,7711 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,00 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..116655 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,55 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..99,,77 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..77,,11VINCI SA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42,98 . . . . . . . . . . . . . . . .-1,8 . . . . . . . . . . . . . .5,7 . . . . . . . . . . . . . .45,48 . . . . . . . . . . . . . . . . .33,01 . . . . . . . . . . . . . . . .3,9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .153 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,9 . . . . . . . . . . . . . . . . . .12,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7,0

Information Technology Preço € Variação % Variação anual % Max 52 semanas € Min 52 semanas € Dividend Yield % Dívida/Capitais Próprios % Dívida/EBITDA P/E EV/EBITDA

Média . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-1,1 . . . . . . . . . . . . .-3,8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,2 . . . . . . . . . . . . . . . . . .15,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8,3NOKIA OYJ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6,02 . . . . . . . . . . . . . . .-0,7 . . . . . . . . . . . .-22,3 . . . . . . . . . . . . . . .8,60 . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,42 . . . . . . . . . . . . . . .6,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . .14,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4,7SAP AG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .43,68 . . . . . . . . . . . . . . . .-1,4 . . . . . . . . . . . . .14,6 . . . . . . . . . . . . . .46,15 . . . . . . . . . . . . . . . . . .33,20 . . . . . . . . . . . . . . . .1,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .47 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,1 . . . . . . . . . . . . . . . . . .16,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12,0

Materials Preço € Variação % Variação anual % Max 52 semanas € Min 52 semanas € Dividend Yield % Dívida/Capitais Próprios % Dívida/EBITDA P/E EV/EBITDA

Média . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-0,6 . . . . . . . . . . . . .-2,9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .111 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . .11,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7,8AALLTTRRII SSGGPPSS SSAA .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,6666 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,22 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--22,,55 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,2266 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,5544 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..227788 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,00 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,88 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..55,,55ARCELORMITTAL . . . . . . . . . . . . . .23,30 . . . . . . . . . . . . . . .-2,1 . . . . . . . . . . . . .-13,5 . . . . . . . . . . . . . .28,55 . . . . . . . . . . . . . . . . .20,24 . . . . . . . . . . . . . . .2,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .39 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,2 . . . . . . . . . . . . . . . . . .11,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8,6BASF SE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .62,28 . . . . . . . . . . . . . . .-2,7 . . . . . . . . . . . . . .4,3 . . . . . . . . . . . . . .70,22 . . . . . . . . . . . . . . . . .39,90 . . . . . . . . . . . . . . .3,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .66 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,4CCIIMMPPOORR--CCIIMMEENNTTOOSS .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..55,,0099 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..33,,55 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..55,,3377 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..33,,9911 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,00 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..9988 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..33,,55 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1122,,33 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..88,,00CRH PLC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15,82 . . . . . . . . . . . . . . .-0,4 . . . . . . . . . . . . . .2,1 . . . . . . . . . . . . . . .19,92 . . . . . . . . . . . . . . . . . .11,51 . . . . . . . . . . . . . . .4,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .54 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . .17,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9,3PPOORRTTUUCCEELL EEMMPPRREESSAA .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,4466 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,77 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..88,,00 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,5577 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,7777 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..6633 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,11 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..88,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..66,,11SSEEMMAAPPAA .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..88,,1100 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,99 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--22,,22 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..99,,3388 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..77,,0000 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..33,,11 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..111133 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..33,,22 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..77,,22 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..55,,33SSOONNAAEE IINNDDÚÚSSTTRRIIAA .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,5500 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--2211,,33 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,4488 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,4488 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..221188 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..99,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1122,,99

BREVES

Brisa segue a reforçarA Brisa informou o regulador nacional que,“com o intuito de reforçar a carteira de ac-ções”, adquiriu, a 13 de Maio, 117 500 ac-ções próprias em Bolsa, ao preço unitáriomédio de 4,494 euros. Acrescenta num se-gundo comunicado enviado à CMVM quevoltou à Bolsa a 16 de Maio para adquirir168 mil acções próprias, pelo preço unitá-rio médio de 4,469, correspondendo a cer-ca de 0,028% do seu capital social. Na se-quência desta operação, a Brisa passou adeter 34 096 358 acções próprias, repre-

sentado cerca de 5,68% do capital social.

Euronext já negoceia CTA Nyse Euronext Lisbon negocia, a partir dehoje, certificados do Tesouro (CT), permitin-do aos clientes particulares de retalho inves-tirem em obrigações do Tesouro (OT) nacio-nais. A Nyse Euronext diz em comunicadoque os índices subjacentes dos CT vão acom-panhar os movimentos das OT no mercadosecundário, aos quais será acrescido o rein-vestimento de cupões corridos, lançando ho-je o Commerzbank os primeiros 3 destes CT.

ÍNDICES: PSI 20 E EUROSTOXX 50

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7580859095

100105110115120125

Cíclicas Industriais

MSCI EURO ENERGY INDUSTRIAL INFO TECHNOLOGY MATERIALS

GLOSSÁRIO

DIVIDEND YIELDÉ um rácio que se exprime empercentagem, resultado da divisãoentre o valor dos dividendos distribuídos e o valor de mercado de uma dada empresa (ou o valor dos dividendos por acção divididospelo valor do título). Reflecte o retorno potencial de uma acção se o valor se mantivesse inalterado.Historicamente, o dividend yield das empresas que integram o Dow Jones é de 3,2%.

P/EÉ um dos principais rácios de análise financeira. Resulta da divisão do preçoda acção pelo resultado líquido portítulo. Mede do preço pago pela acção, relativamente aos resultados da empresa. Um P/E mais alto significaque os investidores estão dispostos a pagar mais por cada unidade de resultado líquido, logo, uma acção é considerada mais cara quando o seu P/E é mais alto, face a outra com o rácio mais baixo.

ROEA rendibilidade dos capitais própriosresulta da divisão entre o resultadolíquido e o capital próprio. É a medidade eficiência da empresa na criaçãode lucros por cada unidade de capitalpróprio, mostrando a competência deuma empresa na alocação dos fundos.

Page 19: Número 1120 • Quarta-feira, 18 de Maio de 2011 O JORNAL ... · poderão ter de baixar, tendo em conta a queda da procura e a opção pelo usado, diz a B. Prime Pág. II INSTRUÇÃO

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

EURIBOR 3 MESES

1.426

1.087

21/Fev 17/Mai

EURIBOR 6 MESES

1.71

1.36

21/Fev 17/Mai

MERCADOS 11QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011Editado por: Armanda Alexandre [email protected]

PSI 20

7773.46 7730.58

Qua Qui Sex Seg Ter

DAX

7495.05

7256.65

Qua Qui Sex Seg Ter

BOLSAS

ANÁLISE MERCADOSEm colaboração com:

80

85

90

95

100

105

110

Sensíveis à Taxa de Juro

MSCI EURO FINANCIALS UTILITIES

BOLSAS ÍNDICES INTERNACIONAIS

TAXAS EURIBOR

ANÁLISE MACRO

O DEPARTAMENTO de Comércio norte-americano divulgou ontem o número de novas casas e novas licenças de cons-trução. Apesar de o número de Março ter sido revisto em alta, para 585 mil unidades, o número de Abril sofreu umaqueda de 10,6% em relação ao mês anterior, para 523 mil, ficando também abaixo do esperado pelos economistas.Este é um número seguido de perto pelos investidores, dada a importância da recuperação do mercado imobiliárionos EUA.

EUA: Construção de novas casas

FFoonnttee:: MMNNFF GGeessttããoo ddee AAccttiivvooss

Desde 2001

ReutersReuters

Financials Preço € Variação % Variação anual % Max 52 semanas € Min 52 semanas € Dividend Yield % ROE % Tier 1 P/E Price/Book

Média . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-0,9 . . . . . . . . . . . . . .2,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,4% . . . . . . . . . . . . . . . . . .7,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,7BBPPII .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,1166 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,22 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--77,,99 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,6633 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,0099 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..33 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..99,,11%% .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..77,,11 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,88BBCCPP .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,5544 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--11,,11 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--22,,88 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,6677 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,4488 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..33,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1111,,11 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,55BBEESS .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,8877 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--11,,99 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,55 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..33,,8855 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,4488 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..88,,88%% .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..88,,33 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,55BBAANNIIFF .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,7711 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--1188,,77 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..11,,2222 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,6699 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..55,,77 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..446699 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..66,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..B ANCO SANTANDER . . . . . . . . . . . .8,00 . . . . . . . . . . . . . . .-0,8 . . . . . . . . . . . . . .1,0 . . . . . . . . . . . . . .10,53 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7,11 . . . . . . . . . . . . . . . .7,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,0% . . . . . . . . . . . . . . . . .7,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,9BBVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8,06 . . . . . . . . . . . . . . .-0,4 . . . . . . . . . . . . . .6,6 . . . . . . . . . . . . . .10,46 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6,87 . . . . . . . . . . . . . . . .7,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,5% . . . . . . . . . . . . . . . . .7,9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,0BNP PARIBAS . . . . . . . . . . . . . . . . .52,83 . . . . . . . . . . . . . . .-0,5 . . . . . . . . . . . . .11,0 . . . . . . . . . . . . . .59,93 . . . . . . . . . . . . . . . . .40,81 . . . . . . . . . . . . . . . .4,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11,4% . . . . . . . . . . . . . . . . .7,2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,0CRÉDIT AGRICOLE . . . . . . . . . . . . .10,76 . . . . . . . . . . . . . . . .-1,6 . . . . . . . . . . . . .13,2 . . . . . . . . . . . . . . .12,92 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7,87 . . . . . . . . . . . . . . . .4,2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,6% . . . . . . . . . . . . . . . . .6,2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,6DEUTSCHE BANK-RG . . . . . . . . . . .41,72 . . . . . . . . . . . . . . . .0,0 . . . . . . . . . . . . . .6,7 . . . . . . . . . . . . . . .51,61 . . . . . . . . . . . . . . . . . .35,93 . . . . . . . . . . . . . . . .1,8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12,3% . . . . . . . . . . . . . . . . .7,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,8ING GROEP NV-CVA . . . . . . . . . . . . .8,37 . . . . . . . . . . . . . . . .-1,9 . . . . . . . . . . . . .15,0 . . . . . . . . . . . . . . .9,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,79 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12,3% . . . . . . . . . . . . . . . . .5,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,7INTESA SANPAOLO . . . . . . . . . . . . . .2,01 . . . . . . . . . . . . . . . .-2,4 . . . . . . . . . . . . .-0,8 . . . . . . . . . . . . . . . .2,70 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,88 . . . . . . . . . . . . . . .4,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9,4% . . . . . . . . . . . . . . . . .8,7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,5SOC GÉNÉRALE . . . . . . . . . . . . . . . .41,76 . . . . . . . . . . . . . . .-0,4 . . . . . . . . . . . . . .3,8 . . . . . . . . . . . . . .52,70 . . . . . . . . . . . . . . . . .29,71 . . . . . . . . . . . . . . . .4,2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,6% . . . . . . . . . . . . . . . . . .7,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,7UNICREDIT SPA . . . . . . . . . . . . . . . . .1,63 . . . . . . . . . . . . . . . .-1,1 . . . . . . . . . . . . . .5,0 . . . . . . . . . . . . . . .2,24 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,46 . . . . . . . . . . . . . . .1,8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9,5% . . . . . . . . . . . . . . . .10,2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,5

Cotação Dividendo Valorização

Cotação Dividendo Leverage Valorização

SENSIVEIS À TAXA DE JURO

Utilities Preço € Variação % Variação anual % Max 52 semanas € Min 52 semanas € Dividend Yield % Dívida/Capitais Próprios % Dívida/EBITDA P/E EV/EBITDA

Média . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-0,3 . . . . . . . . . . . . . .1,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .116 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . .14,2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8,0E.ON AG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20,34 . . . . . . . . . . . . . . .-0,3 . . . . . . . . . . . . .-11,3 . . . . . . . . . . . . . .26,07 . . . . . . . . . . . . . . . . .20,00 . . . . . . . . . . . . . . .7,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .71 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . .11,2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .EEDDPP .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,6600 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,33 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,44 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,9922 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,3388 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..66,,55 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..116666 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..55,,11 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..99,,00 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..88,,11EEDDPP RREENNOOVVÁÁVVEEIISS .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,8800 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..00,,00 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1100,,66 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..55,,2288 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..33,,6655 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..6666 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..44,,99 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..4400,,33 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1100,,00ENEL SP A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4,65 . . . . . . . . . . . . . . . .-1,4 . . . . . . . . . . . . .24,4 . . . . . . . . . . . . . . . .4,86 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,42 . . . . . . . . . . . . . . . .6,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .124 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9,8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6,8GDF SUEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25,86 . . . . . . . . . . . . . . .-0,1 . . . . . . . . . . . . . .-3,7 . . . . . . . . . . . . . .30,05 . . . . . . . . . . . . . . . . .22,64 . . . . . . . . . . . . . . .5,8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .68 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . .12,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6,6IBERDROLA SA . . . . . . . . . . . . . . . . .6,10 . . . . . . . . . . . . . . .-0,1 . . . . . . . . . . . . . .5,7 . . . . . . . . . . . . . . . .6,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . .4,50 . . . . . . . . . . . . . . .3,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . .12,0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11,6RREENN--RREEDDEE EENNEERRGGÉÉTT .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,4488 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--00,,33 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..--33,,99 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,7766 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..22,,4433 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..66,,88 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..222211 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..55,,88 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..1100,,22 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..88,,99RWE AG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42,04 . . . . . . . . . . . . . . .-0,2 . . . . . . . . . . . .-15,7 . . . . . . . . . . . . . .60,64 . . . . . . . . . . . . . . . . .41,50 . . . . . . . . . . . . . . .8,3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .114 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8,6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,8

Índice V. fecho Var. dia Var. dia Fecho ano Var. ano YTD

PSI20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7730,58 . . . . . .-11,38 . . . . . .-0,15 . . . . .7588,31 . . . .142,27 . . . .1,87

EUROSTOXX 50 . . . . . . . . . . .2849,6 . . . . . .-31,71 . . . . . . .-1,1 . . . . . .2792,82 . . . .56,78 . . . .2,03

FT 100 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5861 . . . . . . .-62,69 . . . . .-1,06 . . . . .5899,94 . . . .-38,94 . . .-0,66

FT MIB . . . . . . . . . . . . . . . . . .21408,94 . . . . .-276,4 . . . . . .-1,27 . . . .20173,29 . . .1235,65 . . .6,13

CAC 40 . . . . . . . . . . . . . . . . . .3941,58 . . . . .-48,24 . . . . . .-1,21 . . . . .3804,78 . . . .136,8 . . . .3,60

IBEX 35 . . . . . . . . . . . . . . . . . .10306,4 . . . . . .-57,5 . . . . . .-0,55 . . . . .9859,1 . . . . .447,3 . . . .4,54

(em pts) (em pts)(em pts) (em %) (em pts) (em %)

Petróleo Fecho Unidade % YTDWTI (N. Iorque) 96 dólar USD/barril 6,86Brent (Londres) 109,15 dólar USD/barril 17,25MercadoriasCacau 29,76 dólares/ton -0,80Café 266,85 Cênt. de dól./libra 12,93Milho 711,25 Cênt. de dól/bushel 15,42Trigo 756,5 Cênt. de dól./bushel -3,60Algodão 155,5 Cênt. de dól./libra 8,86MetaisPlatina 1753,75 dólares USD/onça 0,53Ouro 1478,8 dólares USD/onça 5,32Prata 33,59 dólares USD/onça 10,38Cobre N.D. dólares/ton N.D.

MERCADORIAS E MATÉRIAS-PRIMAS

CÂMBIOS COTAÇÕES DE DIVISASEUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,4163 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dólar

Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,3106 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Real

Cabo Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .106,937 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Escudo

Canadá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,3831 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dólar

China . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9,2134 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Yuan Renmimbi

Hong Kong . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11,0121 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dólar

Japão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .115,22 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Iene

Reino Unido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,8737 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Libra

Suíça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,2512 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Franco

Angola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .131,77 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Kwuanza

Coreia do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1541,47 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Won

Dinamarca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7,4567 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coroa

Reuters

Reuters

Reuters

A TOADA negativa que caracterizou asúltimas sessões nos principais merca-dos accionistas europeus manteve-seontem, sendo o movimento recenteagravado essencialmente na sequên-cia da divulgação de um conjunto deindicadores económicos que conferi-ram pressão adicional aos mercados.

Entre os vários índices europeus,destaca-se o facto de o português terresistido ao movimento generalizadoem baixa dos seus pares, benefician-do de algum optimismo que estimu-lou o interesse comprador na sequên-cia da aprovação do pacote de ajuda aPortugal pela União Europeia.

Durante a sessão foram divulga-dos vários indicadores económicosque pressionaram os principais índi-ces accionistas europeus para maisum encerramento em terreno nega-tivo. O alemão ZEW saiu abaixo dasexpectativas do mercado, tendo-se fi-xado nos 13,6 pontos, contra os 17,9antecipados pelo mercado, dando aindicação de que o sentimento eco-nómico no principal motor de cresci-mento da UE está a refrear. No ReinoUnido, indicações de que a inflaçãoterá acelerado em Abril a um ritmomais elevado que o esperado tam-bém promoveram a incerteza dos in-vestidores em relação à evoluçãodaquela economia. Os índices eu-ropeus acabaram por agravar as per-das da sessão, depois de divulgado onúmero da construção de novascasas nos EUA, que registou um re-cuo em Abril, demonstrando assimas dificuldades do sector da cons-trução na maior economia do mun-do. Também o número da produçãoindustrial americana saiu inaltera-do, quando se antecipava uma evo-lução ligeiramente positiva.

Por Ricardo Líbano, analista

AAggeennddaa ddoo ddiiaa

1155hh3300 ““Stocks” de crude EUA.1199hh0000 Minutas FED EUA.

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C om uma decoração que nostransporta até à Mãe-Natu-reza, este spa, localizado noInspira Santa Marta Hotel,

em plena capital portuguesa, convidaa uns momentos de descanso. Se noexterior nos deparamos com a azá-fama normal da metrópole, quandoatravessamos as portas desta unidadehoteleira de quatro estrelas e nos

encaminhamos para o The ReTreatSpa, tudo pára. A escadaria, ladeadade grandes barras de madeira, fazem--nos adivinhar o que em breve se pas-sará.

Depois de um breve questionário,somos convidados pela simpática te-rapeuta a embrenharmo-nos nesta“natureza”. Os tons castanhos deterra, os verdes e até os cortinadosde grandes conchas suspensas trans-portam-nos para longe.

São cinco as salas disponíveis paratratamentos. No ar, um aroma floral,enquanto aos ouvidos ecoam acordes

de uma música alegre e que nadatem que ver com o Oriente.

Optámos por um tratamento faci-al, o Essence Aromactive, de 60 minu-tos. Primeiro somos brindados comuma massagem de boas-vindas, e ago-ra vamos ao rosto. Limpeza, esfolia-ção, máscara e uma massagem são ospassos seguidos pela terapeuta. Tudocom produtos e óleos essenciais.

Mas, no The ReTreat, a lista de tra-tamentos e massagens é extensa.Aqui salientamos as de assinaturaecorresponsáveis, como a Inspira-tion, a Egyptian Secret, Ancient Tra-

dition Scrub, Nature Fusion e 5 Ele-ments. Mas o melhor mesmo é des-cobrir por si mesmo. Vá e mime-se!

THE RETREAT

NATURALMENTE SPA

TThhee RReeTTrreeaatt

Inspira Santa Marta HotelRua de Santa Marta, 481150-297 Lisboatel.: +351 210 440 907e-mail: [email protected]

DETALHES

12 QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

Life

styl

e

DESTAQUE

O Restaurante Tágide, em Lisboa, convida a umanova experiência gastronómica e vínica, no próximodia 24 de Maio, a partir das 20 horas, em parceriacom a Ideal Frinks, responsável pela produção ecomercialização do azeite “Principal” e dos vinhos“Principal” e “Royal Palmeira”. O chefe Luís Santoscriou especialmente um menu, que começa comuma degustação de azeite “Principal”. Para entrada,o chefe propõe “foie gras” com flor de sal, tosta debrioche, tons de primavera e pasta de figo, acom-panhado por “Principal Rosé”, “Tête de Cuvée2009”, Bairrada. O prato de peixe é composto porvieiras salteadas com cenoura confitada, acompa-nhado por “Royal Palmeira Branco”, “Loureiro SurLies Fines 2009”, Minho. Para prato de carne, aproposta recai num naco de novilho com espar-regado, “quenelle” de migas e “jus” de “PrincipalReserva” e tomilho, acompanhado por “PrincipalTinto, Reserva 2007”, Bairrada. Para finalizar, orestaurante Tágide sugere mousse de lima e parasobremesa pudim de azeite e mel com sorbet deframboesa. Preço: 42 € por pessoa.

TEATROFestival PANOS – palcos novospalavras novas, na Culturgest

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GASTRONOMIA

Restaurante Tágide promove jantar vínico a 24 de Maio

Bem-estar

Aqui tudo é pensado para estar em sintonia com a Natureza, desde os cosméticosutilizados à base de produtos naturais até às fardas das terapeutas. Estamos noThe ReTreat managed by Ritual Spa. Por Sandra Martins Pereira

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H á vícios que, por mais que pas-sem os anos, nunca conseguimoslargar, e um dos meus é, enquan-to desço a Calçada Marquês de

Abrantes, estar que nem lince à espera deum movimento suspeito de outro automó-vel, e, assim que sentir movimento, saltarcom as garras afiadas para o lugar quevagou. Agora já há por aqui vários parques(Largo Vitorino Damásio), mas vícios nãose largam. O destino é o restaurante Alma,de Henrique Sá Pessoa, para verificar aevolução da sua ementa, carreira e criativi-dade. Desde Maio de 2009 que não visitavaesta casa a não ser para apresentações devinhos, e, como sabia que havia cartanova, dou por mim a bater à porta donúmero 92. Confesso que este é um espaçoque sempre me fascinou, pois a sua deco-ração “clean”, onde o branco prevalece,não só nas paredes como nas mesas,cadeiras, serviço, ementas e até no fantás-tico candeeiro de algodão que paira nasala, dá uma sensação de limpeza que medá confiança. Pormenores como o facto depodermos ver a traça da parede antiga nospontos de luz e o pequeno vidro ao níveldos olhos que nos permite verificar ostrabalhos que se efectuam na cozinha sãomuito interessantes.

Não me vou perder em grandes porme-nores técnicos, pois a comida que o chefeHenrique Sá Pessoa prepara é simples semser banal, fácil de provar e principalmenteé uma comida com sabor e requinte. Asopções são várias, com uma carta bastanteinteressante e variada – só peca pela poucavariedade de sobremesas. Todavia, porqueum prato não chega para avaliar o traba-lho deste chefe, optei pelo menu de degus-tação (39 €3).

Como é habitual neste tipo de restau-rantes, comecei com a surpresa do chefe.Servido numa chávena de café vinha umcappucino de espargos muito suave, umbom mote para o início do que se revelouuma bela refeição.

As vieiras sobre uma cama de couve-florem puré e ovas de salmão também se reve-laram muito felizes, estando muito bemcozinhado e as ovas deram-lhe uma textu-ra de explosão à boca, bastante relevante.

A cavala em água de tomate era interes-sante, diferenciador, jogando muito bem aacidez deste vegetal com o peixe (por mui-tos considerado menor, mas nesta combi-nação ganha o estatuto de rei). O camarão,as ervilhas (puré e grão) e a gema de ovo abaixa temperatura foi o que se seguiu, res-peitoso e interessante, mas foi o atum coma água de galinha (caldo) com os cogu-melos shitaki e enoki que me deixou com-pletamente rendido. O caldo da galinhacozido com vegetais e os cogumelos nãoera demasiado gorduroso e enaltecia a gra-ciosidade do atum. É nestes momentosque diferenciamos um bom chefe com téc-nica e conhecimento daqueles que sim-plesmente copiam.

A procissão não ficou por aqui, e aindahouve tempo para o lombo de novilhocom macarrão recheado com requeijão deSeia e pesto, acompanhado por tomate--cereja confitado. Confesso que não foi omeu preferido, pois não achei grande gra-ça ao macarrão, no entanto, notava-se quehavia técnica e o prato estava bem pensa-do no que respeita a sabor e texturas. Ter-minei com uma sopa de frutos silvestres egelado de balsâmico envelhecido, nova-mente um prato interessante e irreve-rente, mostrando que o chefe Sá Pessoatrabalha bem diversos produtos.

O serviço foi sempre correcto e aten-cioso, fazendo do Alma um local onde seestá bem, e a graciosidade da cozinha dochefe Henrique é a mais-valia de uma casaque merece ser visitada.

Editado por Sandra Martins Pereira [email protected]

Por Vicente Themudo de Castro Crítica restauranteE AGORA COM UMA NOVA ALMA

AAllmmaa ddee HHeennrriiqquuee SSáá PPeessssooaaCalçada Marquês de Abrantes, 92–941200 Lisboa (Santos-o-Velho)09° 09' 18" W, 38° 42' 28" N +351 213 963 527 / +351 910 535 610www.alma.co.pt Horário: encerra ao domingo e segunda aos jantares, Aberto das 19h30 às 23h00Preço médio: 45 €Tipo de cozinha: autorCartões: todos

DETALHES

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O PEQUENO e o Grande Auditório daCulturgest, em Lisboa, recebem en-tre 20 e 22 de Maio a sexta edição doFestival PANOS – palcos novos pala-vras novas.

Este é um projecto da Culturgest,que junta a nova dramaturgia ao tea-tro escolar ou juvenil. Este ano reúne40 grupos de todo o País, que ence-nam uma das três peças propostas,escritas de propósito para serem re-presentadas por adolescentes: “Den-tro de mim fora daqui”, de Filipe Ho-

mem Fonseca, “Desligar e voltar a li-gar”, de Margarida Vale de Gato eRui Costa (co-autoria) – dois originaisportugueses – e “Filhos de Assassi-nos”, de Katori Hall – um texto tra-duzido do Connections 2011, progra-ma do National Theatre de Londres.

Tudo começou há seis meses, comum “workshop” na Culturgest entreos encenadores e alguns actores dosgrupos de teatro, os autores e ence-nadores convidados, altura em quese trabalhou sobre as peças fazendo

perguntas, lançando pistas. Os encenadores-orientadores fo-

ram Gonçalo Waddington (para “Den-tro de mim fora daqui”), Paula SáNogueira (para “Desligar e voltar a li-gar”) e James Dacre (para “Filhos deAssassinos”).

Os ensaios e as estreias decorreramaté ao final de Abril nos espaços decada grupo. De seguida, foi feita umaselecção de seis espectáculos – dois decada peça –, que serão apresentadosneste fim-de-semana de Maio. Namesma data, publicar-se-á um volu-me com os textos.

Transformado num festival de pro-porções nacionais, há mais espectácu-los inseridos nos PANOS a estrear portodo o País, além daqueles que serão

encenados na Culturgest: apresen-tações no Teatro Sá da Bandeira emSantarém, n’O Teatrão de Coimbra eno Teatro Municipal de Faro.

De realçar ainda que a dramaturgaKatori Hall recebeu, em 2010, o pres-tigiado Prémio Olivier, o mais impor-tante do teatro britânico, na catego-ria Melhor Peça com “The Mountain-top”. Esta peça sobre a última noitede Martin Luther King antes de serassassinado será produzida pelaBroadway em breve, com Samuel L.Jackson no papel principal.

Para Francisco Frazão, programa-dor de teatro da Culturgest, a peça“Dentro de mim fora daqui”, de Fili-pe Homem Fonseca, “parecia há umano mais abstracta do que agora, de-pois da manifestação de 12 de Marçoque juntou jovens e menos jovens,muitos precários, sem saber o que fa-zer ao seu futuro. A peça, um fluxoininterrupto sem uma única indica-ção cénica, ganhou em urgência, tor-nou-se mais palpável. Seis adoles-centes à volta de uma mala fechada,metáfora para o que se quiser ou umMcGuffin, mero pretexto que faz apeça avançar”.

O mesmo responsável sublinha ain-da que também “a peça de KatoriHall, ‘Filhos de Assassinos’, se equili-bra periclitantemente entre passado efuturo. Anos depois do genocídio de1994 no Ruanda, a geração que estáagora na adolescência lida com o re-gresso dos perpetradores, um regres-so que vem reabrir as feridas que al-guns nem sabiam que tinham, aba-lando a vida que entretanto continu-ou. É um retrato simultaneamenteterno e desencantado, recorrendo aimagens depuradas da tradição tea-

tral (por exemplo, do Romeu e Julieta,ou de Macbeth) para falar de herançae sobrevivência”.

Esta sexta-feira, o festival abre comduas peças, às 18h30, “Filhos de As-sassinos”, no Pequeno Auditório e às21h30, “Desligar e voltar a ligar”, noGrande Auditório. Os bilhetes têm opreço único de 2,50 €.

LIFESTYLE14 QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011 www.oje.pt

Aonde irGASTRONOMIA PORTO RESTAURANT WEEKÉ já a partir de amanhã que se realiza a 4.ª edição da Porto Restaurant Weekby “Sabor do Ano”. Uma iniciativa solidária na cidade do Porto que decorreaté 28 de Maio. Aqui, as delícias gastronómicas terão o selo de qualidade ali-mentar Sabor do Ano, pois os chefes responsáveis pelos restaurantes partici-pantes irão utilizar nas suas propostas alguns dos melhores produtos, reco-nhecidos pela excelência do sabor. Para esta edição estão já confirmados maisde 20 dos mais reputados locais gastronómicos daquela cidade nortenha:Artemísia, Boca do Lobo, Poivron Rouge, Salsa & Loureiro, Porto Novo, Largodo Paço, Casa da Música, Clube da Gula, Góshò e Pedro Lemos, entre muitosoutros. A mecânica já é conhecida: os restaurantes aderentes criam um menuespecífico – o menu Restaurant Week –, com novidades ou pratos clássicosdas casas, incluindo uma entrada, um prato principal e uma sobremesa. Agrande novidade desta edição será os donativos à Associação Mulheres deVermelho, pelo seu esforço na prevenção das doenças do coração nas mu-lheres e à Caritas.19 a 28 de Maio, vários locais do Porto

LAZER VIAJAR PELOS MUSEUSCelebra-se hoje o Dia Internacional dosMuseus e as Pousadas de Portugal não quise-ram deixar passar a data em vão. Assim, sugerem uma visita a algumas paisagens ecenários que guardam os maiores marcos danossa História. Se a ciência o fascina, Coimbraé o local ideal. Aí se encontra a Pousada deSanta Cristina, em Condeixa-a-Nova, que con-vida a visitar uma das mais importantes ruí-

nas romanas da Europa, bem como o Museu da Ciência na famosa Universidadede Coimbra. Aproveite para conhecer a ciência através de instrumentos depesquisa da universidade e de um conjunto de experiências propostas ao visi-tante. Mais a sul, viva um conto de fadas entre as muralhas que abraçam umdos destinos turísticos mais apreciados de Portugal, Óbidos, e desfrute de umaestada na sua pousada. Envolva-se em todo o casario branco, escadarias e belosempedrados que desenham a vila de Óbidos e não perca a oportunidade de visi-tar o Museu da Cerâmica nas Caldas da Rainha. Já no Alentejo, a Pousada dosLóios, em Évora, convida-o a visitar a Cidade Património Mundial, podendo des-frutar de uma estada em pleno centro histórico da cidade. Visite o Museu deÉvora, com um espólio que conta com cerca de 20 mil peças, em que se desta-cam colecções de pintura, escultura e arqueologia. Neste museu foi, também,inaugurada a Biblioteca Pública que, no passado, ocupou as instalações doConvento de Lóios, onde está actualmente situada a pousada. Hoje, vários locais

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Festival PANOS – palcos novospalavras novas na Culturgest

TEATRO

CALENDÁRIO

Sexta, 2018h30, Pequeno Auditório“Filhos de Assassinos”Sexta Insónia/Agrupamento deEscolas Eng.o Nuno Mergulhão(Portimão)21h30, Palco do Grande Auditório“Desligar e voltar a ligar”Classes de Teatro d’O Teatrão(Coimbra)

Sábado, 2115h30, Sala 2Pano para mangas – conversa comos autores18h30, Pequeno Auditório“Dentro de mim fora daqui”Associação Gilteatro (Alcochete) 21h30, Palco do Grande Auditório“Filhos de Assassinos”Na Xina Lua da ES Tondela

Domingo, 2215h30, Pequeno Auditório“Filhos de Assassinos”Turmas de Iniciação Teatral doTeatro Oficina (Guimarães) 18h30, Palco do Grande Auditório“Dentro de mim fora daqui”Grupo de Teatro Juvenil do TeatroVirgínia (Torres Novas)

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A CASA DAS MUDAS – Centro deArtes, na ilha da Madeira, é o palcoescolhido para receber, a partir deamanhã e até 22 de Maio, o I Islan-ds.Doc – Festival de Cinema Docu-mental da Madeira, que promete sur-preender o público com a cinemato-

grafia local, portuguesa e internacio-nal. Na plateia estará um dos maisreconhecidos fotógrafos e documen-taristas da segunda metade do séculoXX, William Klein, que será homena-geado durante o evento e alvo de umaretrospectiva, que incluirá a exibição

de “Messiah” e de “Os Dias de Maio”.No que respeita à programação,

merecem realce alguns documentá-rios que, pela sua reconhecida quali-dade, se assumem como marcos re-centes do cinema documental inter-nacional, tais como “Lixo Extraordi-nário”, obra brasileira, “Homem noArame”, documentário britânico, ou“The Cove”, filme norte-americano.

Quanto à cinematografia nacional,estará representada pelos filmes

“Complexo Universo Paralelo”, deMário e Pedro Patrocínio, “Pare, Es-cute e Olhe”, de Jorge Pelicano, e“Brava Dança”, de Jorge P. Pires eJosé Pinheiro.

O festival, que incluirá quatro ses-sões diárias, às 14h30, 16h30, 18h30e às 21h30, reservou um lugar espe-cial para a cinematografia madeiren-se, destacando-se a apresentação de“Rock On Tchaikovsky”, documen-tário realizado por Filipe Ferraz, em

parceria com a Orquestra Clássica daMadeira, que acompanha o processode ensaios do encontro anual dosmelhores alunos dos conservatóriosde música em Portugal (OJ.com),realizado na Madeira em Abril de2009, sob a batuta do maestro RuiMassena.

Uma compilação de filmes antigosda Madeira e sobre a Madeira, queabarca um período entre 1927 até1972 e que incluem películas de umacolecção particular, será outro dosdestaques do certame.

Organizado pela Plano XXI em co-laboração com o Centro das Artes daCasa das Mudas, o I Islands.Doc, terácomo director Henrique Teixeira.

A entrada para cada sessão custará2 € e o bilhete que permitirá assistira todos os filmes do dia terá umcusto de 5 €.

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CRIANÇAS MONTE SELVAGEMO Monte Selvagem – parque e reserva animal de Montemor-o-Novo, tem umnovo divertimento: três megaescorregas, que prometem deliciar os maispequenos, mas também os graúdos mais aventureiros. Para breve, espera-se achegada de uma família de saguins, encaminhados para o parque por razões debem-estar animal. Independentemente da sua imagem de lazer, o parque temcomo objectivo principal a recolha e alojamento de animais selvagens quenecessitem de habitats alternativos e a sensibilização junto do público para asquestões ambientais e de conservação da biodiversidade, através do contactodirecto e harmonioso com a Natureza. Além da fauna protegida, o MonteSelvagem aloja cangurus, zebras, iaques, aranhas, iguanas, crocodilos, lémures,jibóias, bufos-reais, entre muitos outros, além de uma Quinta de AnimaisDomésticos, onde todos podem entrar e contactar directamente com os “resi-dentes”, uma “farmville” ao vivo! Integrado num montado de sobreiros e azi-nheiras, o espaço inclui uma área com 5 ha de visita pedestre, com equipamen-tos de entretenimento para adultos e crianças e uma zona ampla de 12 ha paraum passeio de tractor, onde o visitante é guiado até junto de algumas espéciesde mamíferos e de aves corredoras que vivem em liberdade, nomeadamentelamas, elandes, gamos, avestruzes e nandus, entre outros. Monte Selvagem, Montemor-o-Novo

LIFESTYLE 15QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011www.oje.pt

William Klein presente no I Island.Doc na Madeira a partir de amanhã

CINEMA

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16 QUARTA-FEIRA18 de Maio de 2011

ÚLTIMA HORA

WWW.ABOLA.PTO ciclista britânico Mark Cavendish(HTC) venceu a 10.ª etapa do Giro deItália, batendo ao sprint Ventoso,Ferrari e Petachi, naquela que é asua primeira vitória desde o inícioda prova. O espanhol Alberto Con-tador, da Saxo Bank, mantém a ca-misola rosa.

WWW.OJOGO.PTO piloto português Tiago Monteirovai participar nas 24 horas de LeMans, a 11 e 12 de Junho, pela OAK

Racing, equipa que considera ter fei-to o convite “mais aliciante” paramarcar presença na mítica prova deresistência. De acordo com a asses-soria de Tiago Monteiro, o pilotoportuguês vai substituir o francêsMatthieu Lahaye, que sofreu umgrave acidente durante a qualifica-ção para os 1000 km de Spa.

WWW.MAISFUTEBOL.IOL.PTA Federação japonesa de futebolconfirmou que o Japão não vai par-ticipar na Copa América, em Julho,na Argentina. Perante o lugar vagodeixado pela selecção nipónica, aConfederação Sul-Americana vaiconvidar a Costa Rica.

FC PORTO E Sporting de Braga vãodesenterrar os machados de guerrano confronto de hoje sobre o relvadoda Arena de Dublin, empenhados emconquistar a Liga Europa de futebol,na primeira final do Velho Continen-te totalmente portuguesa.

Numa final tudo pode acontecer,mas os dragões recolhem, natural-mente, maior favoritismo: estão a fa-zer uma época memorável – campe-ões invictos, vencedores da Super-taça e ainda finalistas da Taça de Por-tugal –, têm maior experiênciainternacional e estão em forma.

Tudo isso confere à equipa orienta-da por André Villas-Boas maior res-ponsabilidade e pressão, um trunfoque os guerreiros do Minho podemaproveitar, como, aliás, o têm feitocom mestria: que o digam os favori-

tos Celtic, Sevilha, Liverpool, Dína-mo de Kiev e Benfica, que caíram aospés do minhotos comandados porDomingos Paciência.

Esta época, os portistas venceramambos os desafios entre si e na histó-ria triunfaram nas duas finais anteri-ores na Taça de Portugal e uma naSupertaça, mas uma final europeia éum desafio com um espírito diferen-te: esta é a oportunidade de uma vidapara os arsenalistas fazerem história.

Em busca do seu quinto título eu-ropeu parte o FC Porto, enquanto oSporting de Braga procura conquistao mais importante troféu dos seus 90anos de história – só venceu uma Ta-ça de Portugal.

A final da Liga Europa entre FC Po-rto e Sporting de Braga disputa-se ho-je às 19h45 (SIC) na Arena de Dublin,com arbitragem a cargo do espanholCarlos Velasco Carballo.

Dublin acolhe finalportuguesa

A CANDIDATURA de Portugal per-deu a corrida para a organização daRyder Cup de golfe de 2018 para aFrança, foi ontem anunciado noWentworth Club, em Surrey, Ingla-terra. Além da França e Portugal,apresentaram candidaturas a Es-panha, Alemanha e Holanda.

A edição de 2018 do prestigiadotroféu bianual, que opõe as selecçõesda Europa e dos EUA, será disputadano percurso do Golf National deSaint-Quentin, em Yvelines, nos arre-dores de Paris. Será a segunda vezque a Ryder Cup vai disputar-se naEuropa continental, após a Espanhater acolhido a prova, em 1997, emValderrama, Cádis.

Apesar de falharem o objectivoprincipal, os quatro países vencidosna corrida, entre os quais Portugal,poderão mesmo assim ser beneficia-dos com outros torneios internacio-nais da modalidade.

“Eu não penso que ninguém tenhaperdido – um país em específico ga-nhou”, afirmou o chefe executivo doEuropean Tour, George O’Grady, naconferência de imprensa após o anúncio da escolha da França.

O responsável prometeu que os atributos dos restantes países que secandidataram “serão colocados” nomapa e que serão levados “outros be-nefícios de golfe até eles que conside-rarmos adequados”.

“Iremos olhar para outros torneiosque podem ser movimentados e queem geral irá beneficiá-los”, clarifi-cou, adiantando que todos irão servisitados por membros da equiparesponsável pelo circuito europeu degolfe.

Portugal perde organização daRyder Cup 2018

O SURFISTA português Tiago Piresfoi ontem relegado para a repesca-gem do Billabong Rio Pro, no Brasil,da terceira etapa do Circuito Mun-dial ASP de 2011, ao terminar emterceiro a nona bateria da primeiraeliminatória.

Saca, actual quarto classificado doranking mundial, somou apenas10,93 pontos (5,1 e 5,83) e foi batidopelo norte-americano Damien Hob-good, 22.º na hierarquia mundial,

que somou 12 (5,67 e 6,33), e pelobrasileiro Raoni Monteiro, 33.º, quecontabilizou 11,1 (4,17 e 6,93).

Além de Damien Hobgood, já ga-rantiram presença na terceira rondada competição o norte-americanoKelly Slater, líder do circuito e 10vezes campeão do Mundo, e osaustralianos Mick Fanning, sextomundial, e Taj Burrow, sétimo noranking, enquanto o sul-africano Jor-dy Smith, terceiro na hierarquia,também foi relegado para a fase derepescagem.

Saca disputa repescagemno Billabong Rio Pro

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O VELEIRO franco-germânico “Audi Sailing Team” flutua nas águas calmas de Cascais navéspera do arranque Troféu de Portugal, que decorre de hoje até domingo e constitui aprimeira etapa do circuito Med Cup em 2011. Foto Pedro Gonzalez/Audi Med Cup

MED CUP: Circuito de 2011 arranca hoje em Cascais

DesportoGOLFE

CIRCUITO MUNDIAL ASP

LIGA EUROPA

Porto

TEMPO PARA OJE

MIN. 13 MÁX. 23

LisboaMIN. 16 MÁX. 21

FaroMIN. 17 MÁX. 22