Nr1. Revista 3F's Novembro
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Transcript of Nr1. Revista 3F's Novembro
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Sumrio
Capa Jssica Sofia Fotografia Pedro Dias Make Up Artist Lidia Sacramento Assistente Ivnia Faria
Ficha Tcnica
Direo Equipa 3Fs Desing Grfico Ivnia Faria Relaes Pblicas Alexandra Lopes Fotgrafos Pedro Dias e Ivnia Faria Colaboradores e Editoriais Alexandra Lopes, Carlos Morgado, Pedro Dias, Filipa Silva, Ivnia Faria, Hugo Brito, Quico Jesus
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ndice Pensamentos e Devaneios 4 6
Arquitetura 6
Porteflio Gonalo Paula 10
Soalho de Folhas Soltas 16
Dark Side 18
Concursos 30
Portugal em Fotografias 32
A nossa escolha 42
Capa Jssica Sofia 58
Destaque: O Hotel 72
Editorial Depois do sucesso do Pr-Lanamento a meio de Outubro, c estamos ns
no incio de Novembro com o grande lanamento da Primeira Edio da
3Fs.
Neste primeiro nmero, iremos dar a conhecer duas caras giras, os
modelos Ins e Gabriel da Seco A Nossa Escolha.
O Hugo Brito, traz-nos mais um problema de arquitetura. J todos nos
deparamos com casos destes ou pelo menos algum que conhecemos.
Carlos Morgado, mostra mais um grande trabalho, desta vez em parceria
com uma loja de roupa. Atreve-te a conhecer o lado negro do Capuchinho
Vermelho!
Do mundo da Moda, o Gonalo Paula, mostra-nos alguns dos seus
trabalhos, ainda nos primeiros passos em moda, e Quico Jesus traz-nos
os mais belos recantos de Portugal.
Desfrutem da nossa revista, passem na nossa pgina do Facebook e
deixem o vosso feedback.
O ms de Dezembro vem com algumas surpresas, no percam!
/3fsrevista
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Pensamentos e Devaneios com Alexandra Lopes
Corao Quente
Outono chega quase sem se
anunciar. Num tom
esverdeado-acastanhado-
avermelhado, deixa um rasto
de um vero muito quente
que acaba de terminar. Areal
cheio de sorrisos, de loucura e
de amores de vero, que
assim como aparecem num
rompante, se dissimulam em
trs tempos.
Numa mo, uma caneta
rodopia de dedo em dedo,
noutra, recostada e encostada
na cabea, segurando-a como
se, para no a deixar cair
sobre a secretria, entrelaa-
se no cabelo.
O primeiro frio chega e com
ele o corao pede mais, um
no sei qu de aconchego, de
ternura e at mesmo paixo.
Paixoo que significa isso
nos dias de hoje?
Para uns, no passa apenas de
um conjunto de letras,
formando uma palavra que
serve apenas para ser dita sem
saber o real sentido pela
mesma num ambiente
proveniente de um vero
louco.
Para outros, um conjunto de
sensaes sentidas no nosso
rgo mais sensvel que
inevitavelmente bater todos
os dias, buscando a forma
mais silenciosa para
pronunciar a paixo num
olhar.
Paixo de Inverno, sim, de
inverno. Tem um sabor
diferente, um sentido
diferente, um olhar diferente.
Sentimo-nos mais calmos,
menos eufricos com a
passagem de um azul do mar e
de uma noite quente de folia,
onde a diverso de mais uma
noite para muitos cada vez
mais comum.
Uma paixo de inverno
aquela que nos leva a um mar
de fogo, aquela que nos faz
sentir mais do uma sensao
sem a sabermos explicar, s
sabemos que no queremos
que termine e queremos
descobrir mais sobre ela.
aquela que escolhemos um
caminho e na mesma direco
seguimos num mesmo
caminho sem data nem hora
de regressar.
aquela que quando damos
conta j foidando lugar ao
amor.
Paixo de fogoamor de
corao.
Como diz Carlos Drummond
de Andrade
O amor grande e cabe
nesta janela sobre o mar. O
mar grande e cabe na cama
e no colcho de amar. O amor
grande e cabe no breve
espao de beijar.
Todo o amor, tem o seu lugar.
Alexandra Lopes
3Fs 4
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Era uma vez a arquitetura... e as reas excelentes
com Hugo Brito
De cada vez que vou ver casas para alugar ou comprar deparo-me quase sempre com o mesmo problema: as reas, sobretudo as reas versus o preo que por elas pedem. Num Pas onde o preo mdio para compra de habitao
ronda os 2.000 / m2 e onde o aluguer nos centros chega aos 600/800 dependendo da tipologia e que centro estamos a considerar, fico muitas vezes incrdulo com a oferta imobiliria por este Pas fora. Talvez um dos casos mais
caricatos que vi tenha sido um apartamento onde as excelentes reas eram, entre outras habilidades, um quarto em suite ( ou como se diz em bom Portugus: com casa de banho privativa ) em que o
quarto de casal tinha 10m2 e a casa de banho 7m2, mas, no satisfeitos com a exmia oferta, a cozinha tinha uns espaosos 6m2, pelo que presumo que o cliente alvo deste apartamento fosse uma pessoa que talvez nunca tenha cozinhado na
vida, nem faa tenses disso, e
que prefere ter uma casa de banho maior que a cozinha... estranhas prioridades... tenho que consultar as estatsticas do INE para ver se encontro este tipo de pessoa, ser que outras preferncias deste pblico alvo incluem preferir cuecas por cima das calas,
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achar que um disfarce credvel um par de culos cromo e voar por cima de prdios da periferia enquanto devora um cachorro quente comprado num daqueles stios improvisados beira de estrada? Ou talvez seja aquele outro grupo demogrfico que se veste de vermelho, que coloca o cinto a meio da barriga em vez de nas calas, que desce pelas chamins alheias, deixando produtos made in China em troca de bolachas e um copo de leite... presumo que no fim da noite no lhe apetea de todo cozinhar o que quer que seja ! :-) Tambm gostei, num outro apartamento, do quarto de casal com um roupeiro com
1metro de comprimento, portanto meio metro para cada cnjuge haja fartura! Estranhamente o vendedor ainda me ficou a olhar de lado quando comentei que mesmo sendo homem, a minha roupa no caberia toda naquele espaoso roupeiro... pelo
menos antes de comprar o apartamento ao preo que por ele pediam! Depois existe aquela coisa de apartamentos sem despensa, mas que tem espao na varanda para abarracar a coisa com um belo armrio de plstico de cor destoante para guardar aquelas coisas que quase ningum tm, como sejam um balde e uma esfregona, uma vassoura ou mesmo um aspirador (!) Como afirmava o ttulo de um artigo que li h uns anos: As Pessoas no so Coisas que se Ponham em Gavetas*, se bem que o contexto original do artigo remetia para a problemtica dos bairros sociais, a questo aplica-se quase com a mesma
pungncia ao contexto geral da construo em massa na maioria das cidades: gavetas, gavetinhas, tantas sem qualidade, pequenas, grandes, feias, bonitas, feitas em materiais fracos, desadequados, gavetas e mais gavetas onde a vida (mal)
arrumadinha e no qualificada, problematizada e no pensada, economizada e no dinamizada ou fruda, esquecida e sobretudo no vivida! Hugo Brito, arquiteto * GUERRA, Isabel - As Pessoas no so Coisas que se Ponham em Gavetas. Sociedade e Territrio, n 20, Abr. 1994, p.11.
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Portefolio com Gonalo Paula
Nascido na Figueira-da-Foz, mas tendo sido
criado desde o meu 1 aniversrio em
Setbal, aos 27 anos tomei conscincia de
uma paixo antiga que estava adormecida!
O que comeou cerca um ano atrs, com
uma brincadeira, tem vindo a evoluir, tendo
eu nos dias de hoje o objectivo de me vir a
profissionalizar na fotografia! Inicialmente
com fotografia de paisagem e de
pormenores da Natureza, tentando sempre
captar momentos nicos, a paixo e a
necessidade levaram-me a lanar um
projecto de foto-reportagem nocturna na
cidade de Setbal. A trabalhar com DSLR
emprestadas de amigos, cheguei a um
ponto de querer e precisar do meu prprio
equipamento. Adquiri ento uma Nikon
D3100, com o grande apoio do meu Pai.
Hoje em dia trabalho como freelancer, quer
na rea de Moda ou de foto-reportagem
nocturna, e estou sempre aberto a novos
desafios e novos trabalhos!
10 3Fs
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3Fs 11
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Soalho de Folhas Soltas com Filipa Silva Do passado para o futuro, com amor
A s histrias ficam na memria porque perduram para l de um bando de palavras contadas. Perduram em sentimentos, em emoes. Passaram pela minha vida muitas histrias. Umas minhas, outras que, no o sendo, me marcam. Esta histria comea no Portugal pobre e com pouca instruo dos anos 30. A vida era demasiado descala nessa altura. Nesses tempos, um casal conheceu-se, um namoro igual a tantos outros que, por amor ou sentido de sobrevivncia, terminou num casamento, de alianas emprestadas. As alianas devolveram mas o amor esse, ficou. Fraquejou, cresceu, adubou, amadureceu, envelheceu, mas nunca acabou. Houve dias em que o mar de rosas foi de espinhos, mas nos bons ou maus momentos lembro me da ternura dos gestos to caracterstica neles. Gostavam de contestar, de argumentar um com o outro, como se qualquer pormenor entre eles fosse um duelo. No fim, tudo se dissipava com
afago no rosto e um beijo. Esta pequena histria a dos meus avs. Igual a tantas e tantas outras, mas para mim
uma das lies mais tocantes
que vivenciei. O amor pode
realmente vencer tudo, mas um dia a sade
fraqueja e pe de joelhos
todas as nossas certezas. As memrias dela foram capturadas por uma doena e perdeu o brilho que tinha naqueles olhos de amndoa, mas nunca se esqueceu do nome dele. Os braos dela comearam cada vez mais a dependerem dos dele. Por necessidade, por incapacidade, por segurana de
que ele tinha sido o seu porto de abrigo durante toda uma vida inteira. Um dia, ela teve que partir. E, percebi que a dor de perder algum que se ama , sem dvida, dolorosa e desconcertante. O cho de uma casa que consideramos nossa desaparece. Hoje amo algum com uma fora que nunca pensei sentir. Talvez, seja a mesma fora que alimentou esta histria de amor que aqui contei. E, por certos
momentos me relembro da histria dos meus avs e, imagino, quando os meses se
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tornarem anos, e os anos se tornarem dcadas. Quando a paixo se torna amor, e o amor se torna uma parte de ns. As histrias ficam na memria porque perduram para l de um bando de palavras contadas. Perduram em sentimentos, em emoes, em lies. Lio ? Aprendi a viver, a dar valor, a dar o melhor de ns quando temos a bno de ter algum ao nosso lado que nos preenche, que nos concretiza, que nos enche de alegria apenas com um sorriso, que nos muda de humor apenas com um abrao.
Algum, que ao olharmos sentimos aquele aperto na garganta e sabemos que sim... amor. No apenas desejo, avidez ou apego. No apenas sexo, amizade, companheirismo. amor. E, quando se ama o primeiro a pedir desculpas o mais corajoso, o primeiro a perdoar o mais forte, e o primeiro a reconhecer o mais feliz.
Porque o que realmente interessa reconhecer que, dum momento para o outro as certezas podem se tornar ausncias.
Filipa Silva
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Dark Side com Carlos Morgado
No lado negro do capuchinho vermelho. Um doce amargo, onde o mistrio predomina pelo lado malfico de uma imagem angelical. Modelo: Eduarda Vieira
Fotografia: Carlos Morgado
MakeUp: Eduarda Vieira
Roupa: Loja Dark Desine www.darkdesirestore.com
Na mortalidade do dia-a-dia, onde o veneno carnal far levar ao mais louco e doce dos pecados.
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Foto do Ms Regulamento:
O Concurso Foto do Ms poder ser divulgado na 3Fs, na pgina do Facebook ou em outros locais de
divulgao da 3Fs.
Em todas as edies, iremos publicar a que consideramos ser, a melhor foto de cada Categoria.
Pode participar nas seguintes categorias:
Retrato
Moda/Glamour
N
Paisagem/ Arquitetura
As fotos devem ser enviadas para o e-mail: [email protected]
As fotos devero ter uma resoluo minima de 300 dpi (pontos por polegada).
Pode enviar os seus trabalhos at ao dia 20 do ms actual. As fotos recebidas posteriormente sero includas
na nossa escolha da edio seguinte.
Ao enviar, dever constar a categoria a que concorre, o ttulo da foto, o nome do autor e a indicao:
Autorizo a publicao da fotografia XXXXX na Revista 3Fs e na pgina do Facebook.
Deve ainda incluir o seguinte: Tomei conhecimento do regulamento do concurso Fotografia do Mse aceito
as suas regras.
Eu Quero Aparecer... Gostavas de aparecer na nossa Revista?
Se tens trabalhos giros e pretendes ser reconhecida pelo trabalho, envia!!
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Como Participar:
1- Envia os teus trabalhos at ao dia 15 de cada ms, para: [email protected], com o assunto: Eu, na
3Fs
2- As fotografias devem ter 300 pdi, sem assinatura impressa, mas tens de mencionar o fotgrafo, para
que possamos atribuir os respectivos crditos. As fotos que no indiquem qual o autor, no sero
publicadas.
3- Escreve um pequeno texto sobre ti, para inclurmos na nossa publicao, e os teus dados: Nome,
Idade, Cidade, Altura, Peso, Profisso e o Porqu de quereres aparecer na 3Fs.
4- Devero ter autorizao dos fotgrafos para a sua publicao.
Fotografo e no s Regulamento:
Fotografia uma arte, onde podemos captar um momento nico. Depois h quem goste de criar
esse momento de outra maneira!
Queremos que o artista annimo que est por detrs da mquina fotogrfica, mostre o seu outro
talento.
Se s fotgrafo, mas tambm tens outra paixo, como desenhar, pintar, etc envia os teus trabalhos
para: [email protected], com o assunto: Fotografo e no s
Escreve um pequeno texto sobre ti, para incluirmos na nossa publicao, e os teus dados: Nome,
Idade, Cidade, Profisso e explica de onde vem a tua paixo pelo que fazes.
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Portugal em Fotografia com Quico Jesus
Comecei alguns anos a paixo pela fotografia. Ainda na altura estava na era do
analgico. A era digital ainda vinha longe e o custo das revelaes era caro e moroso. Mas ainda assim insisti nesta
maneira de captar o mundo que me rodeia. Como sou amante da Natureza e gosto de viajar foi a melhor opo de guardar recordaes por onde posso passar. Como tantos outros aficionados da fotografia eu sempre fui muito auto-didacta.
Um auto-didacta muito compulsivo devorando imagens captadas por outros fotgrafos, principalmente fotgrafos de vida selvagem, em que eu reparava mais na forma como eles mostravam o habitat natural e o meio envolvente do que nos prprios animais. Sendo eu amante da Natureza comecei por esse tipo de fotografia a tirar as minhas primeiras imagens com alguns retratos de familiares pelo meio. Quem me
Canon EOS 500D Samyang 8mm f-11 1/80 seg. ISO100 8mm Foto tirada com uma lente fishiye de 8 mm Samyang totalmente manual na Praia de Areia Branca ao final do dia. Queria fazer um test-drive a uma lente diferente a qual me foi emprestada por um amigo para tentar perceber o que podia fazer com ela. Sabendo eu de ante-mo que seriam fotos diferentes do habitual.
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inspira? So fotgrafos melhores que eu onde eu vou buscar a inspirao. E ao ver essas fotos tambm se aprende e muito. Na fotografia temos de ser exigentes e crticos connosco prprios. S vendo, com olhos de ver, as minhas fotos que eu comecei a evoluir. Lentamente at que entretanto apareceu o digital. A a evoluo foi muito mais rpida mas na qualidade final, impresso e ampliaes, ainda ficava a dever e muito ao analgico. Pelo menos at comearem a aparecer as primeiras mquinas fotogrficas com 6 MP. Sei que um sonho mas se pudesse escolher o que pudesse fazer neste momento seria andar volta do mundo a procurar paisagens paradisacas e gentes locais para as fotografar. Como no posso ento eu opto, nos tempos livres, por passear no nosso Portugal tanto em zonas conhecidas e tursticas como em recantos remotos e pouco conhecidos. Fazendo eu vrios
percursos pedestres l vou encontrando os tais recantos. Alm de fotgrafo de eventos que sou eu organizo encontros fotogrficos entre fotgrafos e modelos. Sendo uma forma de conviver e de manter prximos
pessoas de que de outra forma, se calhar, mal se veriam.
Canon EOS 500D Sigma 10-20 f-13 1/160 seg. ISO100 10mm
Foto tirada num passeio pelo Alentejo onde visitei Arraiolos tanto a Vila como o Castelo.
Canon EOS 500D Sigma 10-20 Polarizador Circular f-13 1/160 seg. ISO100 16mm
Num passeio pela Costa Alentejana dei um salto at Praia de Melides onde estava um cu brutal.
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Foto: Denise Ferreira
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Capa Quando que descobriste que querias ser
modelo?
Eu na realidade prefiro o outro lado da mquina
fotografia, atrs da lente. Eu no quero ser
modelo mas algo que eu gosto de fazer.
Modelo mais um hobbie do que propriamente
um plano para o futuro.
Tiveste o apoio da tua famlia para seguir
essa carreira?
Acho que se eu decidisse seguir esta carreira me
iriam apoiar, assim como outra carreira qualquer.
Para alm de modelo, fazes tambm
fotografia. Qual foi a paixo que veio
primeiro?
No sei, eu sempre gostei de fotografar, s me
apercebi que queria fazer da fotografia a minha
vida a pouco tempo, mas foi algo muito
espontneo, quanto a ser modelo, nunca tive
essa ideia muito vincada, mas um dia quem sabe.
Gostas mais de ser modelo, ou fotografa?
So coisas diferentes. Fotografar um plano para
a vida, modelo mais um hobbie. Mas sem
dvida que fotografar viciante e uma grande
paixo.
Os teus trabalhos como modelo, tm-te
ajudado a melhorar como fotgrafa?
Sim, porque vou pensando Gostava de tirar uma
fotografia desta ou daquela perspectiva e
reproduzo isso quando fotografo.
A tua maior ambio?
A minha maior ambio talvez seja seguir msica,
mas visto que um mundo muito meu torna-se
complicado de passar para o pblico.
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O que te faz feliz?
Um conjunto de coisas e paixes.
O que te inibe?
Ter que conviver com muitos desconhecidos ao
mesmo tempo.
Como o teu dia-a-dia?
Escola, quando sobra tempo ensaiar com um
amigo com o qual gravo covers e fotografar claro!
O que ningum sabe sobre ti?
Vo continuar sem saber ahahaha
Como te sentes por ser a capa da 3Fs?
uma nova experiencia, e claro que fico contente
e animada.
Quando aceitaste o desafio do convvio
entre fotgrafos e modelos realizado em
Caxias, que expectativa tinhas?
Fui mais pelo convvio com outras pessoas que
fotografavam e fui para me divertir, apesar do
frio que ficou gostei muito.
O que mais desejas no futuro?
Ser uma pessoa realizada a nvel profissional e
pessoal
O homem perfeito, como seria para ti?
Seria uma pessoa que acima de tudo me
respeitasse e que estivesse ligado ao meio
artstico.
Gostas mais de livros ou TV?
So coisas diferentes, eu gosto muito de ler mas
tambm tenho alguns programas de eleio
Qual o teu maior Vcio?
Irritar alguns amigos talvez, por pura diverso!
Quando olhas ao espelho, o que vs?
Um cabelo enorme e volumoso, acho que o que
mais se destaca. Isto quando olho s por olhar.
Quando olho para observar vejo uma pessoa que
-
gosta do que faz e que espera realizar todos os seus
sonhos e atingir todos os seus objectivos.
Para ti, qual o maior problema da nossa
sociedade?
Terem uma mente muito fechada e no aceitar as
diferenas, opes e gostos dos outros, achando-se
donos da razo. Alm de no aceitarem conseguem
fazer com que as outras pessoas se sintam mal, o que
eu acho muito mau, porque ningum tem o direito de
julgar ou apontar o dedo.
O que mais sensual para ti?
Olharem-me nos olhos.
E o teu livro?
A Melodia do Adeus Nicholas Sparks
Uma imagem?
O Pr-do-sol de Porto Covo e do Meco talvez a
melhor imagem que tenho na memria.
Uma cor?
Verde
Prato favorito?
Bacalhau a Brs
Destino de sonho?
Dubai
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Destaque O Hotel Os eventos "O Hotel" so organizados com o intuito do convvio saudvel entre fotgrafos e modelos de que de uma forma simples, e claro gratuita, junta amigos com gostos idnticos que de outraforma, se calhar, no se viam. Servem tambm para aprender, ficar a par das novidades, a nvel tecnolgico,
e tirar dvidas vrias mostrando o equipamento, funcionalidades e o seu melhor aproveitamento para as vrias vertentes da fotografia. Sim, porque no s de moda que so feitos estes convvios. Para as modelos serve para aperfeioarem as suas posturas e tomarem conhecimento das variadas
tcnicas de trabalho dos fotgrafos. Neste momento j vai no 3 convvio e nasceu esta ideia depois de eu participar em outros idnticos. O nome "O Hotel" veio do primeiro encontro feito no antigo e abandonado Hotel do Muxito no Seixal. O 2 convvio foi feito l tambem j com o ttulo "O Hotel - Eles andam a". Eles so os fotgrafos e modelos espalhados pelo fantstico Muxito. Neste 3 chamado "O Hotel - No Forte" porque teve lugar no Forte de S. Bruno em Caxias e praias anexas. Otimo pelo espao disponvel junto a uma zona densamente visitada ao fim de semana mas que no interferiu em nada. E mais convvios viro! Posso mesmo vos dizer "- At breve amigos!"
Q uico Frederico Jesus