NOVOS DESAFIOS DO ENSINO SUPERIOR -...

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Anais do Fórum Docente Estácio Teresina - 2016 NOVOS DESAFIOS DO ENSINO SUPERIOR VOL. 01 | 2015 |ISSN – 2526-8724

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NOVOS DESAFIOS DO

ENSINO SUPERIOR

VOL. 01 | 2015 |ISSN – 2526-8724

2

FACULDADE ESTACIO TERESINA

Profa. Me. Eliana Freire do Nascimento

Profa. Dra. Maria Helena Almeida de Oliveira

Prof. Me. Renato Souza Nascimento

Organizadores

Anais do I Fórum Docente

Estácio Teresina

Teresina-PI, 11 de novembro de 2016

Teresina – PI

3

Anais do I Fórum Docente Estácio Teresina-PI

Teresina-PI, 11 de novembro de 2016

EDITORAÇÃO

Profa. Me. Eliana Freire do Nascimento

Profa. Dra. Maria Helena Almeida

Prof. Me. Renato Souza Nascimento

4

5

Anais do I Fórum Docente Estácio Teresina-PI

Teresina-PI, 11 de novembro de 2016

COMITÊ ORGANIZADOR DO I FORUM DOCENTE ESTACIO DE

TERESINA-PI

DIRETORIA GERAL

Prof. Renan Brandão Alves

DIRETORIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

Profa. Luciana Melo Barreto

DIRETORIA ACADÊMICA

Prof. Me. Renato Souza do Nascimento

ORGANIZADORES

Prof. Me. Renato de Souza Nascimento

Profa. Me. Eliana Freire do Nascimento

CONSELHO EDITORIAL

Profa. Me. Eliana Freire do Nascimento

Prof. Me. Francisco Robert Bandeira Gomes da Silva

Prof. Me. José Airton Sampaio

Profa. Dra. Maria Helena Almeida de Oliveira

Prof. Me. Renato de Souza Nascimento

6

Apresentação

Aprendemos a ser professores no ensino superior a cada dia com cada experiência no

cotidiano. O ambiente institucional é um local importante de formação docente. A partir de suas

idiossincrasias o docente identifica-se e concretiza a sua prática cotidiana em meio das interações que

realizada ao longo da sua vida profissional e pessoal.

Diante da diversidade de cursos ofertados pela Faculdade Estácio|CEUT, a Diretoria

Acadêmica e o Núcleo de Apoio e Acessibilidade Psicopedagógico e Inclusão organizaram um Fórum

onde os professores puderam compartilhar suas experiências docentes. O evento aconteceu no dia 11 de

novembro de 2016. Na abertura do Evento fomos presenteados com a presença do Prof. Dr. Ronaldo

Mota, que nos brindou com uma palestra sobre a inovação tecnológica no ensino superior.

Aberto o Edital, os professores inscreveram suas práticas descrevendo-as de acordo com as

orientações deste edital. Feita a avaliação, por um Comitê criado para o evento, foram escolhidos os

trabalhos que compõem estes anais. Assim, para dar publicidade às práticas realizadas por nossos

professores é que estamos compartilhando nossas experiências docentes e proporcionando momentos de

reflexão sobre as práticas na docência realizada por professores do ensino superior, permitindo o

desenvolvimento profissional docente e a interação dos diversos saberes e conhecimentos dos

profissionais envolvidos no evento. A diversidade de trabalhos apresentados oportunizou a socialização e

compreensão de que a atividade professoral no ensino superior é tão diversificada e potencialmente

inovadora.

Esse foi o primeiro evento que se propõe a repetir-se em edições anuais visando à reflexão e ao

compartilhamento das experiências docentes. Assim, considerando as práticas descritas pelos próprios

professores no momento de suas inscrições, fizemos a catalogação e estruturação que apresentamos a

partir de agora.

7

SUMÁRIO

Wattsapp como instrumento de aprendizagem

Alessander Mendes

09

O despertar da cidadania

Alexandra Rufino

10

Cidadania na escola

Auricélia Melo

11

Projeto gente que transforma: construindo cidadania no espaço da escola

Maria Auxiliadora Pereira da Cruz

Silvana Ribeiro Dias Vieira

Danilo Sérvio Araújo

13

Olhar jurídico sobre temas relevantes da sociedade

Camila Araújo Nery Oliveira

14

Prática Jurídica Augusto Cesar Oliveira Gomes

16

Estudo de casos em grupo

Chrystianne Moura Santos Fonseca

17

Rotinas de práticas jurídicas trabalhistas

Luís Cineas de Castro Nogueira

18

Vivência Trabalhista

Cristiane Maria Adad Amorim Castelo Branco

19

Uso de celular como ferramenta de ensino Danilo Sérvio Araújo

21

Mostra de Direitos Humanos

Danyelle Bandeira de Melo

23

Grupo de discussão penal

Dylvan Castro De Araújo

25

A organização estrutural de uma unidade de terapia intensiva: o olhar da enfermagem

e da arquitetura

Eduardo Gil Borsoi

Andreia Cavalcanti

26

Visitação aos órgãos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Piauí

Eduardo Albuquerque Rodrigues Diniz

27

Produção de placas do sistema nervoso central

Emmanuel Alves Soares

28

Debate sobre o dano existencial no direito civil Fabíola Freire de Albuquerque

29

Aprendendo eletroterapia: correlacionando protocolos científicos e a pratica

Gabriel Mauriz de Moura Rocha

31

Aplicação das habilidades tecnológicas do aluno para a pesquisa científica

Geandra Batista Lima Nunes

32

8

Análise crítica das infrações penais com base em seus elementos constitutivos diante de

casos de repercussão social

Gustavo Luís Mendes Tupinambá Rodrigues

34

A condição jurídica do escravo ante a lei civil e a lei penal no império brasileiro

Jarbas Gomes Machado Avelino

35

Cartilha “Diálogo Previdenciário”

Jhon Kennedy Teixeira Lisbino

37

Olimpíadas de Direito Constitucional

Joana De Moraes Souza Machado

40

Grafitagem Solidária

Jose Ribamar Santos Costa Junior

41

Avaliando a Composição Corporal

Lindinalva Vieira Dos Santos

42

Construindo equipamentos fisioterapêutico com materiais recicláveis

Mahysa Bona de Carvalho

Lívia Cardoso Andrade

Rafael Victor F. do Bonfim

43

Estudo de caso como ferramenta no ensino da enfermagem

Maria De Fátima Almeida e Sousa

46

Vacuoterapia

Maria Iradir Feitosa

47

Transmissão das infecções sexualmente transmissíveis (ist)

Mariângela Gomes Barbosa

48

Oficinas terapêuticas em saúde mental: trabalhando o empoderamento dos usuários

de um Centro de Atenção Psicossocial.

Milena France Alves Cavalcante

49

Semana nacional de comunicação Estácio|Ceut: planejamento, organização e

realização do evento pela Inove Agência Jr. do curso de publicidade e propaganda.

Neulza Bangoim Veras de Araújo

51

Formação da plataforma de estudante de ensino superior

Osni Moritz Filho

54

Forca Jurídica Patrícia Caldas Meneses Pires Ferreira

55

Prevenção de lesões por pressão em campo de prática hospitalar

Rafael Gerson Meireles Barros

57

Detetive Jurídico Reginaldo Farias Dias

58

Conhecendo o disclosure (evidenciação) da Estácio|CEUT

José Ribamar Rodrigues do Monte

59

Teatro sobre: “dietoterapia” para idosos

Rocilda Cleide Bonfin de Sabóia

60

A prática jurídica na prática 62

9

Roger Gurgel

Diagnóstico nutricional: atividade sobre a alimentação saudável e intervenção para

alunos de escolas públicas do bairro Vila da Paz na cidade de Teresina_PI

Rosangela Lopes Viana

63

Júri Sociológico Jurídico

Samara Cunha

Emanuelle Chaves

64

Descobrindo a pesquisa

Sammara Jericó

65

Planos e eixos do corpo humano

Samara Karine Carvalho Sena

66

Aprender a empreender: abrindo seu próprio negócio Silvana Ribeiro Dias Vieira

67

Case: análise de julgados Silvia Cristina Carvalho Sampaio Santana

68

Sábado Com Pipoca

Maria do Socorro Carvalho de Sales Sousa

69

Literatura e Direito

Tatiana Maria Lima Cruz

70

Literatura e Direito

Tatiana Maria Lima Cruz

71

Estudo dos sistemas estruturais com o uso de maquetes em macarrão

Wendell Nunes Martins Lopes

73

Mostra da profissão do administrador

Yolete Dourado de Araújo

Mário Augusto Teles

74

Narrativas De Vidas De Moradores De Abrigos De Idosos

Francisca Neuza de Almeida Farias

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10

Wattsapp como instrumento de aprendizagem

Alessander Mendes

A Prática iniciou de maneira informal, após perceber que alguns alunos com dificuldade

de participação em sala ou com alguma deficiência de aprendizagem-visual se

comunicavam com facilidade com o professor, resolvemos criar para cada turma um

grupo de Wattsapp que passou a ser um instrumento de interação entre professor e

alunos. Essa prática proporciona, em especial aos alunos de 7º período um

aprofundamento teórico do conteúdo de Processo Penal.

A iniciativa surgiu após alguns alunos que tinham dificuldade de comunicação em sala,

mas expressavam-se muito bem através da ferramenta do Wattsapp. Assim, passei a

produzir inquietações para que os mesmos pudessem dialogar sobre suas respostas,

motivando a fundamentação do conteúdo e permitindo que os próprios alunos pudessem

responder aos demais, alterando a relação de sujeito no processo de aprendizagem.

Criaram-se as comunidades com nome das turmas e todos os dias os pontos relevantes

de conteúdo e temas atuais retirados de textos jornalísticos são discutidos aos olhos do

processo penal. Vídeos e fotos que envolvem a matéria penal e processo penal são

apresentados para em seguida ser discutidos com os alunos.

Essa atividade é desenvolvida com alunos do 7º período no curso de Direito, que estão

matriculados na disciplina de Processo Penal II, com o de compreender as práticas

sociais cotidianas relacionando-as as bases teóricas do Processo Penal, fomentar a

pesquisa e interação por meio de múltiplos autores, estimular o entrosamento e a

interação entre as diversas turmas de 7º período e proporcionar discussão acadêmica

envolvendo temáticas do Processo Penal.

As ações implementadas foram: a) percepção de fatos cotidianos por vídeo ou imagem

viralizadas nas redes sociais; b) formulação de questionamentos nos grupos de

Wattsapp; c) acompanhamento das discussões pelo grupo; d) posicionamento do

professor a luz da teoria do processo penal.

As principais dificuldades foram o pouco tempo para o professor acompanhar as

discussões e responder as inquietações feitas no grupo. Mas trouxe bons resultados tais

como aproximação nas relações entre discente e docente, contextualização da teoria

com a vida prática, com análises de vídeos e fotos da internet, bem como utilização

pelos próprios alunos das redes sociais para aprendizados significativos.

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O despertar da cidadania

Alexandra Rufino

Os alunos realizaram pesquisa de campo, por meio de entrevistas aplicadas junto

à comunidade acadêmica e, após a apuração, compilaram os resultados em trabalhos

escritos, que contaram ainda com uma entrevista realizada com uma personalidade local

que representasse um exemplo de cidadania em uma das dimensões trabalhadas, que

foram: a política, a econômica e a social.

Inicialmente, os alunos foram dispostos em grupo, sendo 5 (cinco) por turma.

Cada grupo ficou responsável por realizar entrevistas com perguntas padrão, elaboradas

pelo professor orientador, com os membros e frequentadores da comunidade acadêmica

(alunos, colaboradores, professores, prestadores de serviço, etc.) sobre temas

relacionados à cidadania.

As entrevistas foram realizadas por todos os alunos componentes dos grupos,

sendo que cada aluno realizou obrigatoriamente três entrevistas. As entrevistas foram

realizadas por meio eletrônico em formulários específicos para cada turma.

A seguir, os grupos verificaram os resultados e escolheram um tema relacionado

a uma das dimensões

Essa atividade é desenvolvida com alunos do 5º período do Curso de Direito, na

disciplina de Direito Financeiro e Econômico. Os objetivos foram despertar nos alunos

participantes do projeto a prática da cidadania consciente, avaliar as percepções da

comunidade acadêmica sobre as dimensões política, econômica e social da cidadania,

detectar os pontos frágeis e enfrentar os problemas realizando pesquisa bibliográfica

sobre a dimensão escolhida para produzir um trabalho acadêmico e demonstrar boas

práticas cidadãs desenvolvida por personalidades locais através de entrevistas que

fizeram parte do trabalho produzido.

As principais ações foram: realização das entrevistas, apuração dos resultados,

escolha dos temas e distribuição entre os grupos, realização da pesquisa para o

desenvolvimento do trabalho acadêmico e da entrevista.

As dificuldades encontradas foram certa resistência na realização das ações

necessárias ao desenvolvimento do projeto, tais como entrevistas, por exemplo. Os

aspectos positivos foi possibilitar aos alunos entrar em contato com pessoas que

praticam ações cidadãs e despertar nos alunos participantes o espírito de cidadania, ao

verem na prática as ações desenvolvidas por pessoas que atuam na sociedade com

movimentos sociais, ações sociais, com projetos políticos e políticas públicas

trabalhadas para realizar uma pesquisa bibliográfica e produzir um trabalho acadêmico.

Nesse trabalho realizaram também uma entrevista com uma personalidade local

que desenvolve projetos e ações cidadãs em suas comunidades para demonstrar as boas

práticas de cidadania e despertar nos alunos a vontade de realizar ações desse tipo.

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Cidadania na escola

Auricélia Melo

Os alunos do 6ª realizam no final do semestre uma visita a uma escola de nível

fundamental para passar noções de cidadania. O conteúdo tem por base o que foi visto

em sala de aula sobre serviços e agentes públicos. A atividade é dividida em três

momentos. No primeiro é realizada a palestra sobre cidadania, a seguir trata sobre o

“buling” na escola. No último momento é realizada uma atividade de entretenimento

musical e a entrega de algumas lembranças aos adolescentes.

Antes do início da prática é realizada em sala de aula uma divisão do conteúdo que cada

grupo vai abordar. Dentro dos grupos, os alunos são estimulados a fazerem uma divisão

internamente acerca das várias funções que cada um vai exercer na atividade, levando

em conta as habilidades de cada um.

A execução das atividades ocorre na escola de nível fundamental, geralmente no pátio.

Além dos alunos estão presentes os professores e diretor (a). A palestra tem a duração

de 50 minutos. Os grupos vão se revezando e interagindo com os adolescentes, através

de gincana.

Cabe ainda ressaltar os reflexos positivos pós-evento despertados nos alunos na

vivência do ambiente, pois uma escola pública de bairro da periferia, o ambiente é

muito diferente do que eles encontram em sala de aula no dia a dia acadêmico.

Quanto às dificuldades encontradas, estas se restringiram apenas ao momento inicial,

quando da organização para chegar até o local do evento.

Essa atividade é desenvolvida com alunos do 6º período no curso de Direito, que estão

matriculados na disciplina de Direito Administrativo II. Os objetivos foram analisar a

teoria e a aplicação prática dos temas discutidos em sala de aula, oportunizar aos alunos

a assimilação do conteúdo fora do ambiente de sala de aula, estimular o entrosamento e

o trabalho em equipe, desenvolver as potenciais habilidades dos discentes, verificando a

aplicação do conteúdo estudado em sala de aula, pois ministram as palestras para

adolescentes.

As principais ações para essa atividade foram: saída do pátio da Faculdade com os

alunos para a escola de ensino fundamental, chegada à escola e a recepção pela diretora

e alunos, que sempre ficam reunidos no pátio da escola, realização da palestra sobre

cidadania e a aplicação da gincana e atração musical.

As principais dificuldades foram: dificuldade em trabalhar em grupo. Os resultados

encontrados são perceptíveis, tendo em vista que os alunos ficam muito satisfeitos com

a realização da atividade, pois vivenciam uma prática sobre o que é visto em sala de

aula, além do estímulo ao desenvolvimento de habilidades ligados ao gerenciamento de

tarefas, trabalho em equipe e aproximação e maior afetividade na relação professor-

aluno e entre eles mesmos.

13

Projeto gente que transforma: construindo cidadania no espaço da escola

Maria Auxiliadora Pereira da Cruz

Silvana Ribeiro Dias Vieira

Danilo Sérvio Araújo

Atividade de extensão, de cunho socioambiental, desenvolvida no espaço escolar pelo

curso de administração em parceria com o curso de arquitetura e urbanismo, por meio

de projeto interdisciplinar, contemplando as disciplinas Gestão Sócio Ambiental e Ética

Empresarial do curso de Administração. As ações foram planejadas, organizadas e

executadas por 4 comissões: de divulgação: planejamento e execução da divulgação

do projeto na IES e na Escola; de Ética e Cidadania: conscientização sobre a ética na

utilização do espaço escolar por meio de atividades lúdicas e criação de revista em

quadrinhos; de Gestão Ambiental: conscientização sobre gestão ambiental e

sustentabilidade por meio de palestras, plantio de mudas e criação do cantinho da

sustentabilidade; Colorindo o Espaço Escolar: coleta de materiais de pintura e

jardinagem junto a empresas e aos alunos da IES, intervenção no espaço físico da escola

por meio de pintura e planejamento paisagístico, tendo em vista a criação de um

ambiente lúdico de aprendizagem.

Os sujeitos da prática foram alunos do 3º, 4º, 5º e 8º períodos de administração e do 2º e

3º períodos do curso de Arquitetura e urbanismo, como também, professores e a

Comunidade Escolar do CEB – Centro de Educação Básica Governador Freitas Neto.

Essa atividade foi realizada em sala de aula, nas empresas, nos espaços da Faculdade e

na Escola do CEB – Centro de Educação Básica Governador Freitas Neto.

Os objetivos foram: desenvolver ações de Responsabilidade Sócio ambiental no espaço

da escola, bem como ações desenvolver ações educadoras no campo da ética, cidadania

e sustentabilidade ambiental e intervir no espaço físico da escola, tendo em vista a

criação de um ambiente lúdico de aprendizagem.

As principais ações realizadas consistiram em: a) na criação do material de divulgação

da campanha, realização da divulgação da campanha na Faculdade e na Escola e dos

registros das ações desenvolvidas, por meio de fotos e vídeo pelos alunos do 8º período

de administração; b) Conscientização dos alunos da escola CEB sobre a ética na

utilização do espaço da escola por meio de realização de oficina de ética e cidadania,

com atividades lúdicas e divulgação da revista em quadrinhos pelos alunos do 8º

período de administração; c) conscientização dos alunos da escola CEB sobre gestão

ambiental e sustentabilidade por meio de palestra sobre a temática mudando hábitos

para potencializar saúde e sustentabilidade; realização de plantio de mudas e criação do

cantinho da sustentabilidade pelos alunos do 8º período de administração; d) coleta de

materiais de pintura e jardinagem junto a empresas e aos alunos da IES para realização

da -intervenção no espaço físico da escola por meio de pintura e planejamento

paisagístico pelos alunos dos 3º, 4º, 5º e 8º períodos de administração; e) criação de um

ambiente lúdico de aprendizagem com a pintura de piso com jogos lúdicos pelos alunos

do 2º e 3º períodos do curso de arquitetura e urbanismo, envolvendo os alunos da escola

CEB; f) criação do painel de ética e cidadania com arte de grafismo pelos alunos do 2º e

3º períodos do curso de arquitetura e urbanismo, envolvendo os alunos do 8º período de

administração e alunos da escola CEB; g) revitalização do jardim e pinturas das grades

da escola pelos alunos do 2º e 3º períodos do curso de arquitetura e urbanismo,

14

envolvendo os alunos da escola CEB; h) oferecimento de lanches para os participantes

pela direção da escola CEB aos todos os participantes do evento.

As principais dificuldades foram a limitação de recursos financeiros, pouco tempo para

o planejamento e execução das ações. E quanto aos resultados encontrados percebeu-se

o intercâmbio e socialização de experiências e informações, consolidando a escola como

um espaço de conscientização em defesa da vida, da cidadania ecológica e social, além

da produção de conhecimento e saberes a partir da interação dos sujeitos com o espaço

em que vivem, da conexão com a realidade circundante e com as pessoas, da

capacidade para superar preconceitos, da aquisição de atitudes éticas, tendo em vista a

transformação da sociedade em que vivem. Percebeu-se, também, sensibilização em

relação ao despertar da consciência ética, socioambiental, estética e do espírito lúdico,

tornando as atividades escolares prazerosas para os alunos envolvidos com estas ações,

bem como a elevação da autoestima, o que pode resultar numa mudança de

comportamento na interação com o outro e uma maior conscientização no que se refere

à conservação ambiental e do espaço escolar. Por fim, percebeu-se a relação existente

entre os conteúdos ensinados na sala com o seu cotidiano.

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Olhar jurídico sobre temas relevantes da sociedade

Camila Araújo Nery Oliveira

A sala de aula é dividia em duas grandes equipes e um tema é dado aos alunos para que

metade da sala de posicione a favor e a outra metade se posicione de forma contrária.

No dia marcado as equipes terão que defender suas ideias com argumentos jurídicos,

abordando a lei, a doutrina e a jurisprudência. Dessa forma, além de estimular a

pesquisas das principais fontes, os alunos percebem que a ciência do direito é

interpretativa e exige aprofundamento intenso para a defesa de opiniões divergentes,

mas sempre possíveis no ordenamento jurídico.

A atividade foi desenvolvida em sala de aula, envolvendo alunos do segundo período do

curso de direito, com o objetivo de que os mesmos realizassem pesquisas na lei, na

doutrina e na jurisprudência relacionadas ao tema proposto em sala de aula.

Diante do tema, metade da turma se posicionaria a favor e a outra metade se

posicionaria contrária. As equipes não poderiam usar argumentos pessoais, mas sempre

argumentos com fundamentação jurídica, baseados nas fontes do direito. Professores de

outras disciplinas foram convidados a ouvir os debates e optar pelo grupo que defendeu

seu posicionamento da melhor forma. Um aluno de um período mais avançado foi

escolhido para mediar a discussão, com o papel de provocar e estimular o debate. Os

alunos conseguiram aprofundar seus conhecimentos e melhorar seus discursos

consideravelmente.

Os sujeitos foram alunos do 2º período de Direito que desenvolveram a prática em sala

de aula. Os objetivos para essa prática foram: incentivar as pesquisas das fontes do

direito nos temas mais relevantes da sociedade e criar mecanismos para o

amadurecimento de discursos e a percepção da interpretação do direito. A principais

ações desenvolvidas relacionam à pesquisa e interpretação dos textos lidos.

Essa prática apresentou bons resultados tendo em vista que despertou nos alunos uma

nova compreensão sobre do direito, percebendo a singularidade da análise do caso

concreto e a importância de se defender uma ideia pautada em construções científicas e

não em opiniões pessoais

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Prática Jurídica

Augusto Cesar Oliveira Gomes

No tempo de duas aulas divido em teórico e prático. No primeiro momento faço

nivelamento teórico do conteúdo. No segundo momento submeto à turma um caso

concreto e a partir dele os alunos respondem um estudo dirigido contendo entre 05 a 10

questões relacionadas à prática processual. A título de exemplo, apresento o caso e

questiono: identifique a medida processual cabível, local de interposição e as partes.

Para cada uma das questões é exigida a fundamentação legal. Após responder ao

questionário apresento a estrutura legal da peça processual em estudo solicitando que

preencham os requisitos legais de acordo com as respostas do questionário. Essa

disciplina em face do seu teor técnico requer dos alunos a habilidade de entender,

argumentar e estruturar de acordo com a norma processual e o direito material a medida

judicial adequada.

Essa prática docente é desenvolvida no contexto da sala de aula. A disciplina de Prática

Jurídica II, que trata de Recursos Judiciais tem por objetivo colocar o estudante em

contato com a prática processual já em sede de segunda instância. Assim, os alunos de

8º período do curso de Direito, em sala de aula, realizam inicialmente atividades que

possui o objetivo de nivelar, ou seja, revisam os conteúdos necessários à prática

jurídica, seja na perspectiva do processo, seja na perspectiva do direito material. As

unidades da aula relacionam-se aos recursos disponíveis no Código de Processo Civil.

As principais atividades realizadas são, inicialmente, o nivelamento com a análise do

caso a partir de um estudo dirigido por meio do qual os alunos respondem entre 05 a 10

questões relacionadas à prática processual. A título de exemplo, apresento o caso e

questiono: identifique a medida processual cabível, local de interposição e as partes

envolvidas. Depois faço a exposição no quadro quanto às possibilidades de recursos

disponíveis no CPC, muito mais no sentido de entendimento da estruturação,

localização e cabimento e somente a partir disso os estudantes iniciam a elaboração da

peça processual em si, cabível ao caso em estudo.

As dificuldades encontradas nessas atividades perpassam a dinâmica da aula em si. Ela

inicia-se com a falta de prática no manuseio do Vade Mecum, pois embora estejam no

8º período não tem familiaridade com a procura das leis que precisam nesse livro que

contém boa parte das leis que compõem o ordenamento jurídico e isso dificulta a

dinamicidade da aula. Outro aspecto é a dificuldade de argumentação teórica, tendo em

vista que apenas mencionar os dispositivos legais cabíveis ao caso não é o suficiente,

sendo necessário todo um trabalho de construção teórica conjunta. E ainda, a

dificuldade de identificar o recurso cabível ao caso concreto em estudo.

Apesar de todas as dificuldades, existem resultados que são alcançados e, até certo

ponto, satisfatórios, que é a compreensão de que para se produzir uma peça processual

adequada ao caso concreto possui uma técnica e que fazendo as perguntas ao caso

conforme os aspectos gerais dos estudos dirigidos que são colocados em sala de aula é

possível compreender a dinamicidade da prática jurídica.

Essa atividade é desenvolvida com alunos do 8º período no curso de Direito e é

realizada em sala de aula tendo como objetivos compreender a teoria e a prática do

processo civil, revisar o conteúdo teórico necessário à produção de peças processuais,

exercitar a produção da peça processual necessária diante do caso concreto.

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As principais ações foram estudo de caso concreto com análise das peculiaridades para

a produção das peças processuais. Apresento no quadro branco os recursos cabíveis

ensinando a localização de cada recurso segundo o CPC. Volto ao caso concreto e

questiono qual das medidas se ajustam para solução do caso e aqui fazendo a articulação

com o Direito material e processual.

As principais dificuldades foram a falta de prática no manuseio do Vade Mecum, as

dificuldades de expressar por meio da escrita, no tempo hábil, a argumentação teórica,

bem como na identificação da medida processual no caso concreto.

Os resultados encontrados foram melhor compreensão de cada uma das peças

processuais estudadas em cada aula, sistematização objetiva da técnica processual,

argumentação teórica estruturada, embora ainda com necessidades a serem supridas..

18

Estudo de casos em grupo

Chrystianne Moura Santos Fonseca

Aplicação dos conhecimentos teóricos da Disciplina Direito Penal I, na resolução de

casos práticos, para o desenvolvimento do raciocínio lógico jurídico e da capacidade de

argumentação. Desenvolver a habilidade de apresentação em público.

Os alunos foram divididos em grupo. Cada grupo recebeu um caso prático, que foi

estudado, analisado e respondido em grupo. O Grupo deveria apresentar as teses de

defesa e uma única resposta para o caso.

O trabalho tem por objetivos desenvolver o raciocínio lógico-jurídico do aluno e realizar

a relação entre a teoria e a prática, para que possam compreender como se aplica o

direito penal no caso concreto. Ajuda a desenvolver a habilidade de trabalho em grupo,

pois cada caso é dividido entre os grupos que devem apresentar uma única resposta, que

deve ser desenvolvida pelos membros da equipe. Um dos alunos é sorteado para

apresentar a resposta, que deve ser feita na seguinte ordem lendo o caso apresentado,

explicando para a turma o questionamento constante do caso e apresentando a resposta

construída pelo grupo. Neste momento iniciam-se os debates, dos outros grupos,

conduzidos a questionarem a resposta, ou complementarem a partir de seus

conhecimentos.

A atividade foi desenvolvida com alunos da disciplina de direito penal I, no segundo

período do curso de direito, em sala de aula. Objetivando desenvolver raciocínio lógico

jurídico, habilidade de trabalho em equipe e liderança, além da habilidade de oralidade e

apresentação em público. Foi realizada no corrente semestre em 2016.2.

A primeira ação foi elaborar casos, com base no conteúdo ministrado e nas

jurisprudências atuais, através de pesquisa na internet nos tribunais superiores e nos

sites jurídicos. Depois, elaborar as regras do jogo, que descreviam que o trabalho seria

realizado em grupos de 5 ou no máximo 7 alunos, que cada grupo receberia uma cópia

do caso, que deveria ser lida para todos, e que em conjunto, mediante pesquisas em

livros, ou internet, ou outros instrumentos deveriam elaborar uma única resposta, para

ser apresentada. Um aluno seria sorteado para a apresentação (para o sorteio usei um

app simples de sorteio disponível em qualquer app store).

A primeira dificuldade encontrada foi de elaborar os casos, pois como há doutrina e

jurisprudência pacífica quanto ao conteúdo trabalhado (tempo do crime e lugar do

crime) muitos casos já estavam disponíveis com resposta na internet, sendo necessário

elaborar casos com exemplos reais de noticiários da internet. Algumas resistências de

alunos com timidez, que foram dirimidas com a imposição de participação e com o

auxílio na hora da apresentação.

Como pontos positivos identifiquei o entusiasmo dos alunos de participar, a

desenvoltura com que alguns se demonstraram líderes de cada grupo e o engajamento

de todos para responderem ou aprenderem a resposta para apresentar.

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Rotinas de práticas jurídicas trabalhistas

Luis Cineas de Castro Nogueira

A atividade é realizada em sala de aula com alunos de 10º período do curso de Direito,

na disciplina de prática trabalhista. Essa prática tem por objetivo aproximar os

estudantes da realidade da prática judicial e consiste em estudos de casos, que são

analisados tanto o direito processual e material aplicados articulando com as Súmulas,

orientações jurisprudenciais e instruções normativas do TST.

No início do semestre é feito o planejamento da disciplina onde elaboro os casos que

serão trabalhados em sala de aula. A cada aula um caso é definido a partir do conteúdo

estudado, que se inicia com a petição inicial, defesa e recursos trabalhistas. Em cada

aula a leitura dos casos é conjunta com os alunos para compreensão do fato jurídico,

provocando os alunos a encontrarem as soluções jurídicas para a situação. Ao final

elabora-se um roteiro de resposta didaticamente organizado para que os alunos possam

utilizar como plataforma para redigir a peça processual. A correção das peças é

realizada ao final de aula ou na aula seguintes a depender da complexidade do caso.

Nessa forma de trabalhar o conteúdo percebe-se que os estudantes aprendem a pensar

respostas práticas possíveis para resolução dos conflitos judiciais, bem como aprendem

a redação jurídica com termos específicos da seara trabalhista. Quanto às dificuldades

encontradas, percebe-se que no início do semestre os alunos têm limitações quanto à

identificação dos direitos a serem aplicados. Além disso, há uma certa resistência em

trazer livros para sala de aula. Mas que ao final do período, já que essa prática se torna

rotineira em sala de aula, constatam-se avanços e facilidades na identificação dos

problemas e na produção das peças processuais.

Essa atividade é desenvolvida com alunos do 1º0 período no curso de Direito, que estão

matriculados na disciplina de Prática Jurídica Trabalhista. Objetivando entender a

relação teórico-prática do direito e processo do trabalho, os alunos foram descrever as

peças processuais possíveis aos casos concretos e a produzir as peças processuais no

prazo assinalado pelo professor. Desta forma, a ação desenvolvida da seguinte forma:

a) Produção dos casos antes de iniciar o semestre; b) entrega do material de todos os

casos aos alunos no inicio do semestre; c) explicação em sala de aula de cada caso; d)

esquematização no quadro construindo a plataforma de resposta; e) redação da peça

pelos alunos; f) correção da produção em sala de aula; g) apontamento de erros e acertos

das produções.

As principais dificuldades são: a) limitações quanto à identificação dos direitos a serem

aplicados; b) resistência em trazer livros para sala de aula, tendo encontrado como

resultados: motivação pelo aprendizado prático trabalhista; contextualização da teoria

com a vida prática; desenvolvimento de habilidades ligados à interpretação , redação e

trabalho em grupo; aproximação e maior afetividade na relação professor-aluno.

20

Vivência Trabalhista

Cristiane Maria Adad Amorim Castelo Branco

O trabalho é realizado em sala de aula nas turmas de sétimos e oitavos períodos,

permitindo a aproximação da vivência diária do mundo do trabalho aos estudos

realizados em aula. A trabalho é dividido em 3 momentos distintos: Inicialmente tem-se

a apresentação de casos reais aos alunos, em conformidade com o(s) conteúdo (s)

estudado (s) na disciplina de Direito do Trabalho; o segundo momento, inicia-se após a

apresentação do caso, com a proposta dos alunos materializarem as soluções

encontradas, calculando os valores devidos aos empregados e encontrando soluções

jurídicas. O terceiro momento ocorre com a apresentação dos grupos aos demais alunos,

permitindo que os demais alunos possam compartilhar dos estudos e verificarem se

chegaram aos mesmos resultados.

Antes do início da prática a turma é dividida em grupos, sendo apresentado ao grupo os

casos reais. Durante as etapas de execução, as atividades se desenvolvem na sala de

aula, permitindo que os alunos discutam entre si as possíveis soluções.

O segundo momento, as soluções e cálculos são encontrados pelos grupos, com

apresentação dos direitos trabalhistas devidamente calculados.

A atividade “vivência trabalhista” é uma prática cujos resultados alcançados são

extremamente satisfatórios por vários aspectos: a primeira razão está ligada ao fato de

vários alunos vivenciarem em seus cotidianos essa temática, uma vez que a grande

maioria ou são empregados ou tem alguma relação trabalhista em seu dia a dia; outra

razão é a possibilidade da própria vivência do aluno ser compartilhado pelos demais

alunos.

Cabe ainda ressaltar os reflexos positivos após a realização dessa atividade despertados

nos alunos e na própria relação professor-aluno, posto que se constata um maior

interesse pelo estudo da disciplina, participação nas aulas e uma aproximação dialógica

entre docente e discentes.

Quanto às dificuldades encontradas, estas se restringiram apenas ao momento inicial,

quando tomam conhecimento da necessidade de concretizarem os direitos com o cálculo

dos valores a serem pagos aos empregados, o que se dissipada no decorrer da execução

da atividade.

Essa atividade é desenvolvida com alunos dos 7º e 8º períodos no curso de Direito, que

estão matriculados na disciplina de Direito do Trabalho I e II. Os objetivos traçados

foram compreender o intercâmbio entre a teoria e a prática a partir de um estudo de

casos reais, visando oportunizar aos alunos a assimilação do conteúdo; estimular a

busca de soluções, através de análise de casos reais; desenvolver as potenciais

habilidades de solucionarem problemas reais, inclusive com a utilização de cálculos.

A ação desenvolvida no evento acontece da seguinte forma: Apresentação dos casos

com pertinência aos conteúdos da disciplina, seguido de tempo para que os alunos

busquem as soluções, sendo que no momento final ocorre a socialização das soluções.

21

As principais dificuldades foram no sentido de que os alunos manifestaram certa

resistência Inicial quanto á realização de cálculos e dificuldade em trabalhar em grupo.

Como resultados encontrados foram; dinamicidade e gosto pelo aprendizado dos

conteúdos estudados em sala de aula; contextualização da teoria com a vida prática, a

partir de um aprendizado sedimentado; aproximação e maior afetividade na relação

professor-aluno.

22

Uso de celular como ferramenta de ensino

Danilo Sérvio Araújo

As atividades ocorrem em todas as aulas práticas da disciplina de Detalhamento

Arquitetônico. Após estudar a forma que os alunos devem detalhar um projeto de

arquitetura e ambientação, trabalhando sempre com diferentes tipos de projetos o

professor usa o quadro para desenhar em perspectiva e de forma técnica com projeção

paralela. Como ferramenta auxiliar ao desenho a ser desenvolvido, em tempo real é

passado por Wattsapp as imagens do projeto a ser detalhado naquela aula. O bom

resultado da prática pedagógica é refletido no uso do celular e do aplicativo com uma

finalidade didática. Os tem focado mais no desenho e usado menos Wattsapp para

conversas que possam tirar sua atenção a disciplina

No início do semestre foi observado que nossas aulas de Detalhamento Arquitetônico

poderiam ser mais produtivas, um dos agravantes que não beneficiavam nossas aulas era

o de celular durante os momentos da prática do desenho. Na busca de uma produção

prática mais eficiente, foi introduzido o uso do aparelho celular para beneficiar nossas

atividades.

Nossas aulas funcionam com dois horários destinados a teoria com e dois horários

destinados a prática do desenho de detalhamento. No momento que damos início ao

desenho de detalhamento, é feito no quadro os projetos e perspectivas relacionadas ao

tema abordado, simultaneamente os alunos recebem via Wattsapp, as imagens daquele

projeto que estamos detalhando.

Cada aluno vai acompanhando o desenho feito pelo professor de forma manual no

quadro e pode acompanhar em sua prancheta de desenho através de seu aparelho celular

com a imagem dos detalhes desenhados.

Assim, o aluno destina o uso do seu celular para as atividades em sala de aula, pode

também ampliar e diminuir o desenho do projeto em seu aparelho, solucionando

eventuais dúvidas de desenho.

Nossas aulas ficaram mais produtivas e otimizamos nosso tempo. Essa atividade é

desenvolvida com alunos do 3º período no curso de Arquitetura, que estão matriculados

na disciplina de Detalhamento Arquitetônico. Foram traçados como objetivos geral

incentivar o uso de aplicativos com na disciplina aplicada e específicos diminuir uso de

Wattsapp em sala com outras finalidades que não sejam didáticas e estimular a inserção

da tecnologia que está ao alcance dos alunos, nas práticas em aula e agilizar a

transmissão das tarefas e detalhes para acesso aos alunos.

As principais ações foram maior agilidade na aplicação da disciplina, motivação ao uso

do aparelho celular para o benefício da formação e inserção da tecnologia em sala de

aula. As dificuldades encontradas nessa atividade foram no sentido de que nem todos os

alunos possuem internet em seus aparelhos móveis e alguns poucos alunos não possuem

celular.

Os resultados encontrados foram maior estímulo ao uso do celular e do Wattsapp de

forma produtiva e criativa; inserção da tecnologia que está ao alcance da maioria nas

atividades pedagógicas; maior agilidade na aplicação da disciplina.

23

24

Mostra de Direitos Humanos

Danyelle Bandeira de Melo

O Evento é realizado no período de uma semana, nos turnos da manhã, tarde e noite, de

acordo com o horário de cada turma previamente definido. A execução da prática ocorre

com a participação ativa dos alunos com a apresentação dos trabalhos de iniciação

científica em pôster acadêmico e das expressões artísticas no Hall dos Prédios I e II da

Faculdade, sobre temas do Direitos da Personalidade

Antes do início da prática é realizado em sala de aula um prévio sorteio de grupos e

temas, tem-se a distribuição da turma em grupos e sorteio dos temas, em torno de um

mês e meio de antecedência do evento, com pertinência temática com o(s) conteúdo (s)

ministrados e debatido (s) na disciplina de Direito Civil I, sendo cada tema relacionado

ao conteúdo dos Direitos da Personalidade relacionados aos Direitos Humanos.

Dentro dos grupos, os alunos são estimulados a fazerem uma divisão internamente

formando dois subgrupos, cada subgrupo terá uma responsabilidade diferente. Um

subgrupo ficará responsável pelo trabalho de iniciação científica sobre o tema sorteado e

o outro subgrupo responsável pela expressão artística sobre o mesmo tema, tais como

painel de fotos, escultura, quadro, etc. Também são estimulados a dividirem acerca das

várias funções que cada um vai exercer na atividade, levando em conta as habilidades

de cada um: pesquisar, escrever, apresentar.

Durante as etapas de execução, os alunos são orientados em todas as aulas seguintes ao

sorteio e anteriores à data do evento, por um período de 20min em cada aula.

O ápice da prática é o momento da apresentação dos trabalhos na Semana da Mostra de

Direitos Humanos, em que os alunos apresentam o conteúdo do trabalho de iniciação

científica em pôster acadêmico e apresentam uma expressão artística sobre o mesmo

tema.

A atividade Mostra de Direitos Humanos é uma prática cujos resultados alcançados são

extremamente satisfatórios por vários aspectos: a primeira razão está ligada ao fato de

proporcionar aos alunos a atividade de pesquisa fora do ambiente tradicional de sala de

aula, inclusive são ensinados sites oficiais e de credibilidade que eles devem a partir

desse trabalho utilizar. Proporciona aos mesmos a aprender a conviver em grupo,

partilhar experiências e dividir responsabilidades, além de dar oportunidade aos mesmos

de já no segundo semestre a terem contatos com o estudo de casos concretos que foram

julgados nos tribunais superiores, ou seja, aliar a teoria à prática, despertando no aluno

uma postura crítica e real da aplicação do direito. Ressalta-se também a interação e

aproximação entre aluno e professor.

Quanto às dificuldades encontradas, estas são verificadas no início do trabalho, quando

da apresentação das regras para o evento, sendo as mesmas esclarecidas no decorrer da

execução da atividade. Observa-se também uma dificuldade dos alunos em repartir

responsabilidades, o que vai sendo modificado a medida que as orientações vão

acontecendo.

Descrever o contexto no qual a atividade foi desenvolvida (os sujeitos envolvidos,

curso, o ambiente local), os objetivos, quando e como a atividade foi desenvolvida.

25

Apresentar as principais ações, as dificuldades encontradas, as estratégias adotadas e os

resultados alcançados.

Essa atividade é desenvolvida com alunos do 2º período no curso de Direito, que estão

matriculados na disciplina de Direito Civil I.

O objetivo geral dessa atividade consistiu em analisar casos concretos julgados em

tribunais superiores sobre os direitos da personalidade e para tanto, especificamente, foi

oportunizado aos alunos a iniciação à pesquisa científica, o entrosamento e a interação

entre os alunos e a aplicação da teoria à prática envolvendo os direitos da personalidade,

bem como o desenvolvimento das habilidades de planejamento, divisão de tarefas e

execução de trabalho em grupo.

As principais ações desenvolvidas foram os estudos de caso concreto com análise da

aplicação da teoria do Direito Civil à prática e julgamentos dos tribunais superiores.

Apresentação do conteúdo em pôster acadêmico. Apresentação de expressões artísticas

sobre os temas.

As principais dificuldades foram: a falta de prática no manuseio dos sites de busca e

pesquisa de jurisprudência; as dificuldades de se expressar oralmente a argumentação

teórica e de identificação da relação entre direitos da personalidade e direitos humanos.

Os resultados encontrados foram a melhor compreensão de cada um dos casos concretos

estudados por cada grupo, apresentação dos temas de forma criativa por meio das

expressões artísticas e o desenvolvimento de uma argumentação teórica estruturada,

embora ainda com necessidades a serem supridas

26

Grupo de discussão penal

Dylvan Castro De Araujo

Essa prática é desenvolvida com alunos do 6º período na disciplina de Processo

Penal. A atividade consiste numa dinâmica de grupos onde se estabelece assuntos de

acordo com o conteúdo programático no qual o professor disponibiliza ferramentas de

pesquisas (artigos científicos e livros jurídicos) que são estudadas, analisadas e

desenvolvidas pelos alunos, para solução de casos práticos de acordo os temas pré-

selecionados. A turma é dividida em cinco grupos e para cada um deles um tema e um

tempo de abordagem e os outros grupos ficam responsáveis pelas análises do grupo que

a sua apresentação. A qualificação dos grupos é feita pelos próprios alunos em parceria

com o professor.

Os alunos em sala de aula são convidados a formar cinco grupos e os temas são

sorteados para um deles. Com os grupos formados apresento os casos a serem

analisados, de acordo com o sorteio, tendo como fonte o material teórico

disponibilizado. Solicito aos estudantes que identifiquem a tipificação penal, a solução

jurídica, os recursos cabíveis, as estratégias de defesa e acusação. Depois apresentam

oralmente e entregam material escrito com as análises.

O objetivo geral dessa prática foi compreender a partir de textos acadêmicos a

prática jurídica penal, identificar a partir dos textos a compreensão dos casos em estudo

e analisar conceitos, interpretações e casos práticos de forma crítica. As principais ações

desenvolvidas consistiu em organização da sala em grupos. Explicação da dinâmica.

Momentos de estudo coletivo e analise dos textos e casos. Apresentação Oral e Escrita

do trabalho. Quanto às dificuldades, em regra, essa prática é bem aceita pelos alunos, e

as dificuldades que surgem acontecem em razão da timidez nas apresentações orais.

Com essa atividade foi possível conciliar perfeitamente os conceitos de temas jurídicos

com as explicitações práticas, capacitando e direcionando o aluno a uma visão mais

crítica e real do Direito

27

A organização estrutural de uma unidade de terapia intensiva: o olhar da

enfermagem e da arquitetura

Eduardo Gil Borsoi

Andreia Cavalcanti

É uma atividade realizada em sala de aula por alunos de 7º período do Curso de

Enfermagem e 2º período do Curso de Arquitetura. O objetivo foi integrar alunos de

enfermagem e arquitetura com o propósito de discussão acerca da estrutura física de

uma Unidade de Terapia Intensiva. Os alunos de enfermagem e arquitetura foram

instados a desenvolver uma planta baixa de uma Unidade de Terapia Intensiva dentro

dos padrões preconizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

A preparação dessa prática se dá com a exposição do conteúdo teórico e prático do

ponto de vista da enfermagem e da arquitetura. A partir do contato inicial, os alunos

foram instados a desenvolver um projeto resumido em planta baixa de um espaço piloto

de UTI, numa sala de aula da IES, assessorado pelos professores de enfermagem e

arquitetura, tendo o cuidado com os critérios técnicos de cada área.

Essa atividade traz como resultado positivo a vivência e o compartilhamento de

conhecimentos de duas áreas aparentemente distintas, mas que se relacionam na medida

em que a arquitetura é fundamental para a otimização e humanização do espaço de UTI.

Essa atividade foi considerada válida pelos alunos em razão de lhes proporcionar

contato com a prática, diferenciada do que tradicionalmente se pensa da arquitetura.

Além disso o compartilhamento das experiências profissionais no âmbito privado e

âmbito publico do sistema de saúde em especial das UTIs.

As dificuldades encontradas já eram esperadas e foram superadas ao longo do processo

em face da interação com os professores orientadores da prática. O objetivo geral dessa

prática foi entender a interdisciplinaridade entre enfermagem e arquitetura no campo de

UTI e especificamente foi perceber a aproximação dos conhecimentos técnicos da

arquitetura ao espaço otimizado da UTI; construir um projeto em planta baixa de um

espaço de UTI; vivenciar a prática interdisciplinar na construção de um espaço

humanizado de UTI.

A ação desenvolvida na atividade acontece da seguinte forma: a) exposição inicial de

conteúdo teórico tanto da arquitetura como da enfermagem; b) relato das experiências

profissionais relativas ao objeto de estudo - UTI; c) Produção de um projeto piloto de

UTI.

As principais dificuldades foram basicamente: dificuldade da assimilação da

espacialidade e falta de entendimento inicial entre os alunos que, de áreas diferentes,

divergiam constantemente. Quanto aos resultados, de um modo geral, apesar das

divergências, os alunos compreenderam as especificidades de cada área que não

dominavam, além do estímulo ao respeito quanto a apreciação do conhecimento entre os

cursos.

28

Visitação aos órgãos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Piauí

Eduardo Albuquerque Rodrigues Diniz

Essa atividade é desenvolvida com alunos do 1º período no curso de Direito como

mecanismo de aprendizado da disciplina História do Direito brasileiro no momento em

que estiverem estudando a criação da OAB durante a Era Vargas. Os objetivos dessa

prática foram apresentar a OAB Nacional e Seccional e sua condição de ente federativo

paraestatal considerada Autarquia Especial, oportunizando a conversa com os dirigentes

da OAB-PI acerca dos órgãos da OAB Seccional do PI, bem como, dialogar sobre as

atividades de cada setor da OAB PI visitado, contextualizando o momento histórico da

instalação da OAB e sua importância no cenário nacional ao longo da história.

Percebe-se em boa parte dos alunos ingressantes tem desconhecimento dos órgãos que

profissionalmente trabalham o Direito e que farão parte da vida profissional deles. A

apresentação desses entes aos estudantes provoca contentamento e estimula os

interesses no aprofundamento da entidade apresentada, bem como a conhecer outras

instituições correlatas. A Ordem dos Advogados do Brasil é atualmente função

essencial à justiça, prevista constitucionalmente, considerada uma autarquia especial. O

estudo da história e das atividades da OAB como porta de entrada para conhecer os

demais órgãos da Justiça pertencentes ao poder ou que exercem as funções essenciais.

As principais dificuldades foram o deslocamento dos alunos e a adequação da data e

horário para realização da atividade para atender a maioria dos alunos, direção da

Ordem e Professor, e a dificuldade de reserva do local com antecedência.

Quanto aos resultados, vários aspectos são observados, considerando-se como positiva

essa prática, por oportunizar aos alunos a visita à sede da OAB, que permite observar a

importância da instituição no cenário nacional e local ao longo da história, compreender

as funções da Ordem, desenvolver o interesse pela advocacia através do conhecimento

da Ordem, e, ainda, prepara o discente para disciplinas vindouras como Direito

Constitucional e Direito Processual. Além disso, essa prática atinge grande número de

alunos da disciplina História do Direito Brasileiro fazendo um intercâmbio entre

professores para realização da ação, aproximando os alunos da Ordem e de seus

serviços, inclusive apresentando aqueles que são disponibilizados para os estudantes.

29

Produção de placas do sistema nervoso central

Emmanuel Alves Soares

É uma atividade realizada com alunos de 3º período do Curso de Fisioterapia.

Considerando que os alunos são motivados a produzir placas representando as estruturas

do sistema nervoso central, deixando ao critério dos estudantes o material básico para

execução da atividade, que podem ser em mdf, compensado, acrílico ou gesso, sendo

facultada a consultoria de profissionais que possam ajudar na confecção. Esses trabalhos

são apresentados ao final no período, demonstrando por meio da placa as estruturas do

sistema nervoso central. Essa apresentação é feita no laboratório, servindo como

atividade prática da terceira avaliação.

A preparação dessa prática se dá ao longo do período com a explanação em sala de aula

das estruturas do sistema nervoso central, com suas funções e características. Ao

término do conteúdo principal, realiza-se o sorteio da turma que é dividida em grupos e

cada um deles com a sua tarefa. Para a confecção das placas, na sala de aula, há uma

explicação prévia acerca da execução da atividade. A culminância da disciplina

acontece com a preparação das placas em diversos materiais em que os alunos

demonstram em laboratório as estruturas do sistema nervoso central.

Essa atividade traz como resultado positivo uma aprendizagem significativa, mesmo

sendo uma disciplina que tem um histórico de ser considerada complexa. Além disso, há

uma facilidade na compreensão das estruturas do sistema nervoso central em razão de

terem que ampliar essas estruturas em materiais diversos. Por fim, contribui para o

incremento do acervo de materiais para aulas e provas práticas.

As dificuldades encontradas se apresentam com a própria execução da tarefa em face

dos detalhes que nem sempre ficam totalmente idênticos à estrutura neurológica real.

O objetivo dessa prática foi demonstrar as estruturar as estruturas do sistema nervoso

central, visando entender a organização estrutural do sistema nervoso central,

reproduzir, de forma ampliada, as estruturas do sistema nervoso central por meio da

construção de placas de neuroanatomia, socializar por meio de apresentação coletiva os

trabalhos realizados.

As principais ações desenvolvidas da seguinte forma: a) entendimento da estrutura do

sistema nervoso central por meio das aulas expositivas; b) produção artesanal das placas

de neuroanatomia em materiais diversos; c) exposição das produções.

As principais dificuldades foram sentidas com a própria execução da tarefa em face dos

detalhes que nem sempre ficam totalmente idênticos à estrutura neurológica real

Quanto aos resultados percebeu-se aprendizagem significativa, em face do contato

direto com o conteúdo e reconstrução das estruturas por meio de material concreto

diverso (mdf, compensado, gesso, acrílico), facilidade na compreensão das estruturas do

sistema nervoso central em razão de terem que ampliar essas estruturas em materiais

diversos, contribuiu para o incremento do acervo de materiais para aulas e provas

práticas.

30

Debate sobre o dano existencial no direito civil

Fabíola Freire de Albuquerque

É uma atividade realizada em sala de aula por alunos de 7º período de Direito na

disciplina de Responsabilidade Civil. O tema trabalhado refere-se ao instituto dano

existencial no Direito Civil. Os alunos são instados a fazer o estudo prévio sobre o tema

publicados em artigos científicos ou publicações especializadas. Fomentando com isso a

prática da pesquisa acadêmica. Depois dos estudos, com data marcada, a turma é

provocada a debater sobre o instituto, a partir de uma questão geradora relacionada ao

tema. E a partir disso, continuamos a provocar as discussões acerca dos bens jurídicos

tutelados, quanto à natureza do instituto, culminando com o reconhecimento de casos

em que os estudantes percebem o que se configura ou não como dano existencial para o

Direito Civil, que possui uma visão diferenciada de outros ramos do Direito.

A preparação dessa prática se dá com o indicativo inicial das peculiaridades do tema,

apontando também as questões norteadoras do estudo. Os alunos são motivados a

realizar a pesquisa individualmente e no dia da realização da atividade a turma é

organizada para que todos participem de forma oral.

Dentre as questões colocadas em discussão estão saber sobre a autonomia do instituto

jurídico em estudo, os conceitos básicos relacionados, a caracterização e diferenciação

de outros tipos de danos regulados pelo Direito Civil. Outras discussões atravessam o

tema, tendo em vista que relacionados com ele, como por exemplo: a teoria da perda de

uma chance, dano reflexo, dentre outros aspectos possíveis. Daí a importância de saber

diferenciar e caracterizar o dano existencial.

Essa atividade traz como resultado positivo o exercício da capacidade de analisar e

criticar a partir de textos acadêmicos a realidade. E o que é visível é o debate entre os

estudantes de forma salutar na defesa de posicionamentos divergentes sobre o tema.

As dificuldades encontradas se apresentam quando os estudantes ainda acostumados

com o modelo tradicional exigem respostas prontas, mesmo com a percepção de que

esse instituto ainda está em construção.

O objetivo geral foi entender o instituto do dano existencial na perspectiva do Direito

Civil com as pesquisas em artigos e em literatura especializada sobre o dano

existencial, construir argumentos próprios para a realização do debate em sala de aula.

A ação desenvolvida no evento acontece da seguinte forma: a) preparação da pesquisa

prévia; b) construção de argumentos sobre o tema dano existencial; c) debate em sala de

aula envolvendo os alunos.

As principais dificuldades foram sentidas com a resistência por parte de alguns alunos

em fazer a pesquisa prévia, com as dificuldade de interpretação dos textos lidos,

especialmente por se tratarem de textos com a linguagem diferente dos manuais, além

da dificuldade de compreensão de conceitos, e argumentações do senso comum,

destituídas de argumentação jurídica, que é foco da atividade.

De um modo geral, os alunos ficaram motivados a participar do debate, sendo visível o

respeito a diversidade de posicionamento argumentativos sobre o tema, com a

31

percepção da inovação teórica constatada para além dos manuais, demonstrando com

isso a importância da pesquisa acadêmica;

32

Aprendendo eletroterapia: correlacionando protocolos científicos e a pratica

Gabriel Mauriz de Moura Rocha

Para realização da atividade os grupos práticos da disciplina de Eletrotermofototerapia

foram subdivididos em quatro grupos, cada grupo sorteava um artigo cientifico sobre a

temática que estava sendo trabalhada. Os alunos tinham um tempo para fazer a leitura

prévia do artigo, analisando a metodologia, os resultados e a discussão, em seguida

apresentavam o artigo para todos os presentes no laboratório de fisioterapia I,

realizavam uma analise crítica e reproduziam o protocolo cientifico disposto no artigo,

usando iguais parâmetros, técnicas e pontos específicos.

Os sujeitos da atividade foram 4º período do curso de fisioterapia na disciplina de

Eletrotermofototerapia no curso de Fisioterapia, que desenvolveram a prática no

laboratório de Fisioterapia I da Faculdade Estácio/CEUT. O objetivo dessa atividade foi

reproduzir protocolos científicos validados como forma de fixar o conteúdo teórico da

disciplina de eletrotermofototerapia, promovendo com isso, o raciocínio crítico, e

conhecimento científico sobre condutas envolvendo os equipamentos da

eletrotermofototerapia, além de conhecer a importância da leitura de artigo científico e

proporcionar a percepção dos equipamentos da eletrotermofototerapia com a prática das

condutas fisioterapêuticas.

As principais foram no sentido de vivenciar na prática a oportunidade de reproduzir

protocolos de artigos científicos publicados dos últimos 10 anos. Além disso, os alunos

tiveram que apresentar de forma oral os artigos, os objetivos do estudo, metodologia,

resultados e discussão, assim como demostraram os protocolos de cada estudo lido e

analisado criticamente.

As principais dificuldades estão na disposição dos alunos realizarem a leitura do artigo,

e executarem a analise critica. Os resultados encontrados foram satisfatórios, apesar da

dificuldade inicial após mostrar a importância da leitura dos artigos, destacando a

necessidade de entendimento dos alunos sobre o uso de cada técnica da

eletrotermofototerapia apresentadas nos artigos, evitando assim que 0s alunos tornem-

se apenas técnicos nos aparelhos.

33

Aplicação das habilidades tecnológicas do aluno para a pesquisa científica

Geandra Batista Lima Nunes

As habilidades tecnológicas dos alunos, especialmente relacionadas à utilização de

recursos de informática, foram estimuladas e direcionadas para a aplicação na pesquisa

científica. Foi proposta e orientada através da apresentação dos principais bancos de

dados e periódicos por curso, a elaboração de Estratégias de busca e aplicação dos

meios tecnológicos disponíveis e intensamente manuseados pelo alunado (smartphones,

tablets, notebooks, computadores etc.) para a busca científica e a construção de projetos

de pesquisa aplicando a estratégia treinada como recurso de enriquecimento dos

referenciais teóricos dos trabalhos de conclusão de curso.

A tecnologia de informação está em avanço e cada vez mais acessível ao público. Os

recursos tecnológicos, amplamente difundidos, necessitam ser utilizados a favor do

desenvolvimento científico e acadêmico do corpo discente. Na prática docente, como

professora das disciplinas de trabalho de conclusão de curso (TCC I) dos cursos de

fisioterapia e nutrição e como orientadora dos TCC da enfermagem, a utilização

favorável, benéfica e indispensável dos recursos tecnológicos foi ainda mais gritante, ao

observar que os recursos disponíveis não são aplicados ou são subutilizados na

construção dos estudos científicos.

As habilidades tecnológicas dos alunos, especialmente relacionadas à utilização de

recursos de informática, foram estimuladas e direcionadas para a aplicação na pesquisa

científica. Foi proposta e orientada através da apresentação dos principais bancos de

dados e periódicos por curso, a elaboração de Estratégias de busca e aplicação dos

meios tecnológicos disponíveis e intensamente manuseados pelo alunado (smartphones,

tablets, notebooks, computadores etc.) para a busca científica e a construção de projetos

de pesquisa aplicando a estratégia treinada como recurso de enriquecimento dos

referenciais teóricos dos trabalhos de conclusão de curso.

Os sujeitos de atividade foram alunos dos cursos de Enfermagem, Nutrição e

Fisioterapia, tendo sido desenvolvida em sala de aula. O objetivo geral foi utilizar as

habilidades tecnológicas do corpo discente para a realização de pesquisas científicas em

bancos de dados e periódicos, especialmente os de destaque do seu curso, sendo que

especificamente objetivou-se capacitar os alunos para a execução de pesquisa científica

em bancos de dados e periódicos a partir de uma questão norteadora, estimular o

pensamento crítico e ampliar o conhecimento científico do aluno sobre temas de seu

interesse, utilizar as habilidades tecnológicas prévias e evidentes do alunado em favor

de sua formação acadêmica e científica.

As principais ações foram exposição teórica referente a aplicação das tecnologias de

informação, às etapas de uma pesquisa, critérios de busca dos principais bancos de

dados em saúde, formulação de estratégias de busca e refinamentos de estudos,

apresentação de bancos de descritores, seleção de terminologias de busca comum para

pesquisa, proporcionando um meio consistente e único para a recuperação da

informação independentemente do idioma e apresentação dos principais periódicos do

curso. Aplicação do conhecimento na elaboração dos projetos de pesquisa dos trabalhos

de conclusão de curso.

34

As principais dificuldades foram encontradas quanto ao acesso restrito a algumas bases

de dados no laboratório da faculdade. Quanto aos resultados encontrados foram o

enriquecimento do referencial teórico dos projetos de trabalho de Conclusão de curso

com maior número de artigos envolvidos nas pesquisas e o maior embasamento

técnico/científico para a inquietação que norteou a ideia de pesquisa

35

Análise crítica das infrações penais com base em seus elementos constitutivos

diante de casos de repercussão social

Gustavo Luís Mendes Tupinambá Rodrigues

Atividade que tem por finalidade apresentar o conteúdo da teoria do crime a partir de

casos de repercussão social, fragmentando os elementos constitutivos da infração penal

no caso prático e desenvolvendo os institutos jurídicos relacionados, demonstrando que

tais institutos estão suscetíveis de influência do caso concreto.

A prática consiste, inicialmente, na apresentação de um caso concreto que teve ou tem

repercussão social e, se desenvolve em três etapas distintas: apresentação teórica,

apresentação fática e correlação prático-teórica.

Na primeira etapa, são apresentados os conteúdos teóricos necessários à discussão e

análise do caso, com base no conteúdo programático relacionado ao Direito Penal;

Na segunda etapa, é realizada uma demonstração do caso concreto, enfatizando

peculiaridades relacionadas ao mesmo, que são reconhecidas como essenciais no debate

jurídico processual;

Na terceira e última etapa, é feita uma correlação entre os conteúdos teóricos e o

conteúdo prático, através de um debate coletivo da turma, mediante provocação e

participação dos alunos, permitindo a estes visualizarem no caso concreto os institutos

jurídicos relacionados, características e fundamentos.

Essa atividade foi de desenvolvida com alunos do 4º e 5º períodos, tendo como objetivo

geral analisar os institutos jurídicos penais aplicáveis no caso concreto como forma de

aproximação em teoria e prática, para que pudessem identificar dos institutos jurídicos

penais aplicáveis, características e fundamentos, compreender a incidência de tais

institutos na prática jurídico-penal, identificar, no caso concreto, as teses jurídicas

possíveis de aplicação entre as partes envolvidas.

A ação desenvolvida na atividade acontece da seguinte forma: a) definição do caso de

repercussão social mediante consulta e participação dos alunos; b) exposição inicial dos

institutos jurídicos penais; c) apresentação do caso mediante uma análise de processos

judiciais, evidenciando as teses de acusação e defesa e a sentença proferida pelo juiz

e/ou tribunal; d) apresentação conclusiva, mediante participação e provocação dos

alunos da relação definida entre os institutos penais e o caso concreto, relacionando-os

nas peças processuais.

As principais dificuldades foram: dificuldade dos alunos de compreensão de alguns

institutos jurídicos penais; dificuldade dos alunos em extrair do caso concreto, os

aspectos fáticos com implicação jurídica; dificuldade dos alunos em relacionar os

institutos jurídicos penais com o caso concreto.

Quanto aos resultados encontrados percebeu-se uma melhor compreensão dos institutos

jurídicos, diante do interesse produzido na análise do caso concreto, além disso os

alunos visualizam possibilidades de encontrar soluções jurídicas a partir de casos

concretos.

36

A condição jurídica do escravo ante a lei civil e a lei penal no império brasileiro

Jarbas Gomes Machado Avelino

É uma atividade realizada em sala de aula por alunos de 1º período do Curso de

Bacharelado em Direito. O objetivo foi aprofundar a análise acerca da condição sócio

jurídica em que esteve implicado o escravo no Brasil no período imperial brasileiro, de

modo a, a partir desta análise do passado, encontrar no presente pontos de continuidade

e ruptura na sociedade em que estamos inseridos. Nesse contexto, os alunos foram

levados a pensar as marcas do passado no presente em que estão inseridos, realçando

que a experiência jurídica na temporalidade se constitui de mudanças e permanências.

Com isso, são reforçados, a partir de evidências jornalísticas, narrativas no campo da

arte, dados tabulados por órgãos oficiais, o longo caminho da construção da cidadania

no Brasil

A preparação dessa prática se dá com a exposição do conteúdo teórico de viés histórico-

jurídico alusivo ao período imperial brasileiro. A partir de uma abordagem inicial, os

acadêmicos tiveram acesso a texto acadêmico (artigo) e disposições legais vigentes no

Império, tais como a Lei do Ventre Livre, Lei dos Sexagenários, Lei Áurea, de modo

que pudessem flagrar o efetivo tratamento legal conferido aos escravos no período

imperial.

Em seguida, apresentam, na forma de grupos, os resultados de sua pesquisa para toda a

sala, suscitando debates que transitam do presente ao passado e vice-versa,

circunstância que reforça ser a experiência jurídica amplamente marcada pelos influxos

da temporalidade.

Essa atividade traz como resultado positivo a percepção de que as leis são fruto de uma

construção histórico-social ancorada em valores e interesses que se modificam ao longo

do tempo, permitindo que se possa desnaturalizar não apenas o processo de construção

das leis, mas igualmente a sua vivência em sociedade.

As dificuldades encontradas estiveram ligadas ao fato de os alunos estarem ingressando

no curso, circunstância que os encontra ainda bem no início da

construção/internalização de um repertório conceitual e vocabular de feição jurídica

(português jurídico). Contudo, o trabalho em si já colabora com esse processo de

ampliação de suas visadas teórico-conceituais e vocabulares.

O objetivo geral dessa atividade foi analisar a condição jurídica do escravo ante a lei

civil e a lei penal no período imperial brasileiro, com a identificação da legislação

vigente no período abordado no trabalho, assim como flagrar as contradições presentes

na legislação em relação ao escravo, mormente comparando as áreas penal e civil e

compreender as mudanças legais inseridas em um processo de construção da cidadania.

A ação desenvolvida na atividade acontece da seguinte forma: a) exposição inicial de

conteúdo de viés histórico-jurídico alusivo ao período imperial brasileiro; b) leitura de

texto acadêmico (artigo) e disposições legais vigentes no Império, tais como a Lei do

Ventre Livre, Lei dos Sexagenários, Lei Áurea; c) apresentação, na forma de grupos,

dos resultados da pesquisa para toda a sala, suscitando debates que transitam do

presente ao passado e vice-versa.

37

As principais dificuldades foram com a compreensão de alguns termos de caráter

técnico, bem como a dificuldade na interpretação de alguns conceitos. De um modo

geral, os resultados dessa prática foram o desenvolvimento de uma articulada análise da

legislação vigente no império e estabeleceram conexões com marcas socioculturais

ainda presentes em nossa sociedade e a compreensão do fenômeno jurídico em sua

historicidade, realçando mudanças e permanências.

38

Cartilha “Diálogo Previdenciário”

Jhon Kennedy Teixeira Lisbino

A atividade tem seu início em sala de aula, com a divisão da turma em 05 (cinco)

grupos onde são sorteados 02 (dois) benefícios para cada, de modo que as 10 (dez)

prestações ofertadas pelo Regime Geral de Previdencia Social sejam estudadas. Em

seguida, cada grupo escolhe um líder que juntamente com o professor-coordenador

foram uma comunidade virtual no aplicativo Wattsapp para facilitar troca de

informações, resolução de dúvidas e aprimoramento das ideias.

Em sala as reuniões acontecem com cada grupo individualmente para correção da

produção até aquele momento realizada, abrindo espaço também para debates sobre os

benefícios pelos quais ficaram responsáveis.

No final, dentre todas as turmas (três, ao total) são escolhidas as 10 (dez) melhores

produções e estas são reunidas na Cartilha com lançamento no auditório em uma noite

que reúne todos os alunos e marca a despedida dos mesmos da IES.

A ideia de montar uma Cartilha sobre os benefícios previdenciários, nasce com intuito

de levar informação acessível à todos, vis se tratar de importante direito social tão

aclamado no Estado Democrático de Direito, mas que possui compreensão restrita

devido ao tecnicismo da sua regulamentação.

Por outro lado, os acadêmicos são desafiados a estudar de forma mais apurada cada

prestação previdenciária, para entender o complexo sistema do RGPS e sintetizar as

informações em uma leitura clara e objetiva sem, contudo, deixar de abordar os

principais critérios para sua concessão.

A atividade estimula a criatividade dos universitários e os motiva a buscar elementos

teóricos e práticos para construção do material desenvolvido levando-os a conhecer,

inclusive, o procedimento administrativo adotado pelo Instituto Nacional do Seguro

Social na análise e deferimento dos pedidos realizados pelos cidadãos que são segurados

do Sistema.

Após as reuniões presenciais e debates promovidos na comunidade virtual, o material

produzido por cada grupo é entregue e os dez melhores - representando cada uma das

prestações previdenciárias - são escolhidos para integrar Cartilha “Dialogo

Previdenciário”.

Por fim, todos se reúnem no Auditório da Faculdade para o lançamento da Cartilha,

propiciando uma noite de confraternização pela finalização do trabalho que coincide

com o término do curso, deixando os estudantes um trabalho relevante para sociedade,

tendo em vista que o objetivo da referida produção é ser levada para a comunidade em

geral.

Essa atividade é desenvolvida com alunos do 10º período no curso de Direito, que estão

matriculados na disciplina de Direito Previdenciário, tendo como objetivo gera

compreender o Regime Geral de Previdencia Social a partir dos Benefícios

Previdenciários, por ele ofertados, oportunizar aos acadêmicos o estudo dos Benefícios

Previdenciários aliando teoria e prática, a partir de discussões e pesquisas; estimular a

criatividade e o poder se síntese dos acadêmicos ao transformar aspectos técnicos em

39

leitura acessível e objetiva e desenvolver o trabalho social, levando informações tão

relevantes para a sociedade de forma prática e simplificada.

As reuniões individuais em sala de aula, estimulam o debate sobre os benefícios

sorteados para cada grupo, momento em que discutimos de forma aprofundada as

referidas prestações, trabalhando os aspectos teóricos e práticos e buscamos aprimorar

as produções previamente constituídas por cada grupo.

No ambiente virtual, através do grupo de Wattsapp disponibilizamos a “central de

dúvidas” e o “celeiro de ideias”, de modo que todos os grupos mesmo que com

benefícios distintos possam interagir e mutuamente ajudarem-se.

Ao final, com as prestações escolhidas, todos os universitários reúnem-se no Auditório

para divulgar a Cartilha e encerrar o projeto.

As principais dificuldades foram compreender a complexidade de cada beneficio,

sobretudo, no que se refere ao aspecto prático e sintetizar as informações técnicas e

transformá-las em linguagem simples.

Os resultados encontrados percebidos com o aprendizado teórico e prático sobre as

prestações previdenciárias, estimulo à criatividade e produção acadêmica, interação

entre todos os grupos, fortalecendo a unidade da turma, satisfação dos alunos em

participar de um projeto acadêmico de cunho social culminando com Cartilha que em

síntese apresentamos parte dela aqui:

SALÁRIO – FAMILIA

Marina Luz

Chegamos a mais um benefício

Que maravilha !

Vamos falar um pouco

do salário-família.

Tem direito todo empregado,

Seja de casa ou do mercado.

Se por invalidez você for aposentado

Ou então, se a idade tiver chegado.

Para se beneficiar até 1.212,64

Você tem que ganhar,

da idade de 14 anos seus meninos não podem passar

ou então se um filho especial você cuidar.

Para ele, a idade não vai importar.

Por cada filho,

Uma cota você vai receber.

Veja a tabela abaixo

Para melhor entender.

TABELA SALÁRIO – FAMÍLIA

40

REMUNERAÇÃO(R$) VALOR DO SALÁRIO-

FAMÍLIA/COTA(R$)

Até R$ 806,80 R$ 41,37

De R$ 806,81 até R$ 1.212,64 R$ 29,16

Acima de R$ 1.212,64 Não tem direito ao Salário-

Família.

Mas, bote o pé no freio!

Esse benefício não cai do céu!

Para ter acesso , você tem que juntar “papel”

não tem contra-argumentos,

olha aí lista de documentos.

Lista de documentos

• Certidão de nascimento dos filhos menores de 14 anos;

• Cartão de vacinação para filhos até 6 anos;

• declaração de frequência escolar para filhos com idade de 7

a 14 anos.

Preste muita atenção!

Cuidado, se não você pode perder

é necessário cumprir alguns critérios.

A renovação dos documentos , tem que se fazer.

Documentos Datas de apresentação

conforme art.361,§2º da IN

INSS 77/2015

Caderneta de vacinação Anual, no mês de

novembro.

Frequência escolar Semestral, mês de maio e

novembro.

Chegamos ao grande final

Afinal de contas nada é pra sempre

e com esse benefício, não é diferente.

Se de 14 anos seu filho passar ,ou

o desemprego te afetar, e ainda mais se a morte chegar

sinto muito ,mas o beneficio você não vai mais ganhar.

41

Olimpíadas de Direito Constitucional

Joana De Moraes Souza Machado

É uma atividade realizada em sala de aula por alunos de 3º e 4º períodos do Curso de

Direito. O objetivo foi fomentar a competitividade entre os alunos de forma lúdica e

comprometida com o conteúdo da disciplina. São elaboradas 40 questões sobre um dos

assuntos da disciplina, com respostas de verdadeiro ou falso. A turma é dividida em

grupos de seis alunos no máximo, que respondem em silêncio preenchendo um papel

contendo a resposta da pergunta que lhe foi feita oralmente pela professora. As respostas

são colocadas em uma tabela que indica os grupos. Para cada resposta certa atribui um

ponto da competição. Ao final, faz-se a contabilização e o grupo que tiver mais pontos

vence.

É uma atividade realizada em sala de aula por alunos de 3º e 4º períodos do Curso de

Direito. O objetivo foi fomentar a competitividade entre os alunos de forma lúdica e

comprometida com o conteúdo da disciplina. São elaboradas 40 questões sobre um dos

assuntos da disciplina, com respostas de verdadeiro ou falso. A turma é dividida em

grupos de seis alunos no máximo, que respondem em silêncio preenchendo um papel

contendo a resposta da pergunta que lhe foi feita oralmente pela professora. As

respostas são colocadas em uma tabela que indica os grupos. Para cada resposta certa

atribui um ponto da competição. Ao final, faz-se a contabilização e o grupo que tiver

mais pontos vence.

O objetivo geral dessa atividade foi fomentar o espírito de competitividade entre os

alunos, com o fomento do hábito e o gosto de estudar de forma mais prazerosa e

revisem assuntos importantes, que necessitam ser memorizados.

A ação desenvolvida na atividade acontece da seguinte forma: A) a turma deverá ser

dividida em grupos de seis alunos; b) todos os alunos serão avisados, no mínimo com

30 dias de antecedência, acerca do conteúdo que será cobrado nas questões constantes

da olímpiada; c) serão 40 (quarenta) questões acerca do conteúdo previamente

divulgado, onde todos os grupos deverão responder apenas Verdadeiro ou Falso. d) cada

questão valerá 1,0 ponto e o grupo que fizer mais pontos será o vencedor e ganhará um

brinde simbólico.

As principais dificuldades foram quando ao cumprimento das regras do jogo, quanto ao

tempo e quanto ao dever de permanecer em silêncio. Quanto aos resultados encontrados

percebeu-se que o aluno se sente estimulado em estudar o conteúdo de forma mais

prazerosa, considerando a sua vontade de vencer, estimulando assim, o seu espírito de

competividade

42

Grafitagem Solidária

Jose Ribamar Santos Costa Junior

Após aulas sobre desenho de espaços de ambientes, resolvemos decorar um espaço

usando a técnica do Grafite. Em comum acordo com os alunos escolhemos uma creche

na zona sul de Teresina; Creche Tia Francisquinha, situada no Bairro Santa Fé. O

evento foi realizado em dias de sábado, no turno da manhã com alunos do terceiro

período de Arquitetura e Urbanismo. Ao todo trinta alunos foram envolvidos na prática.

A execução do evento é dividido em 3 momentos distintos: Primeiro a visita do espaço

e registro fotográfico, Segundo a reprodução do espaço através do desenho em sala de

aula e escolha das imagens a serem grafitadas. Terceiro, a execução da grafitagem.

A atividade teve inicio com o conteúdo da disciplina PERCEPÇÃO ESTÉTICA E

PLÁSTICA do Curso de Arquitetura e Urbanismo. Foi apresentado aos alunos o tema

Grafite. Depois de discutido o tema, visitamos grafiteiros locais onde conhecemos suas

técnicas, lojas de arte que vendem obras de grafite e espaços grafitados.

Durante a apresentação do tema resolvemos levar o grafite para algum ambiente. Surgiu

a ideia de uma creche por parte de um aluno. Visitamos o lugar, e lá constatamos a

necessidade de uma interferência artística, registramos através de fotografias alguns

espaços.

Fizemos uma campanha entre os próprios alunos para custear o material a ser usado.

Foram realizados croquis para estudos das imagens de cada ambiente a ser pintado. As

propostas escolhidas foram levadas até a diretora da creche para analise e aprovação.

A atividade foi realizada nos dias quinze e dezenove de outubro. No primeiro dia foram

feitos os desenhos e o início da pintura. No segundo dia conclusão.

Toda a atividade ocorreu em perfeita harmonia e dentro do prazo esperado.

Posteriormente apresentamos para outras turmas o resultado e também a divulgação nas

redes sociais.

O objetivo geral dessa atividade foi utilizar o conteúdo apresentado em sala de aula de

forma prática e de forma solidária, bem como oportunizar aos alunos a prática do

conteúdo fora do ambiente de sala de aula, estimular o entrosamento e a interação entre

alunos e comunidade, bem com desenvolver as potenciais habilidades dos discentes

quanto ao planejamento e execução de trabalho em grupo.

As principais ações para essa atividade foram: escolha do local para realizar a

intervenção, autorização da instituição, arrecadação de recursos, execução da proposta.

As principais dificuldades encontradas foram na escolha do ambiente a ser realizada a

interferência, bem como com a arrecadação do material para a execução da atividade.

Quanto aos resultados percebeu-se a dinamicidade e gosto pelo aprendizado das teorias

estudadas em sala de aula, contextualização da teoria com a vida prática, a partir de um

aprendizado crítico e sedimentado, em como o estímulo ao desenvolvimento de

habilidades ligados ao gerenciamento de tarefas, trabalho em grupo e liderança e

aproximação e maior afetividade na relação professor-aluno-comunidade.

43

Avaliando a Composição Corporal

Lindinalva Vieira Dos Santos

A disciplina de Avaliação Nutricional é composta de aulas teóricas e práticas. As aulas

práticas acontecem sempre após a apresentação do conteúdo teórico como estratégia

para melhor aprendizado do aluno. Em cada aula os alunos aprendem a

manusear/manipular um instrumento de avaliação nutricional. A turma é dividida em

duplas. Sempre que aprendem como utilizar o equipamento eles devem realizar a

medida em seu par. Estas medidas são anotadas no caderno de prática. Em cada aula

teórica são dados os parâmetros de avaliação para os resultados encontrados e com isso

eles devem realizar a avaliação de suas medidas corporais. Ao término da disciplina,

além de terem assimilado o conteúdo de forma mais pratica e dinâmica terão realizado a

sua avaliação nutricional completa aliando teoria e prática.

Descrever o contexto no qual a atividade foi desenvolvida (os sujeitos envolvidos,

curso, o ambiente local), os objetivos, quando e como a atividade foi desenvolvida.

Apresentar as principais ações, as dificuldades encontradas, as estratégias adotadas e os

resultados alcançados.

A disciplina da avaliação nutricional insere os alunos do 4ºperíodo ( SIS CEUT) e 3º

período do SIA do curso de nutrição. As aulas contemplam teoria e prática. As aulas

práticas acontecem sempre após ter sido dado o conteúdo teórico no laboratório de

avaliação nutricional. No início do semestre é realizada a divisão da turma em duplas.

Em cada aula prática os alunos aprendem a manusear /manipular um instrumento de

avaliação. Após a demonstração de como utilizar cada um eles devem realizar a medida

em seu par e anotar o resultado em seu caderno de prática com o objetivo de avaliar o

estado nutricional a partir de parâmetros apresentados na aula teórica.

As aulas são assim apresentadas e realizadas. Na primeira unidade eles aprendem sobre

os inquéritos alimentares, que são instrumentos para avaliar o consumo de alimentos

tanto de grupos como de indivíduos separadamente. Na aula prática referente a este

conteúdo as duplas irão simular um atendimento de nutrição e aplicar um questionário

de consumo alimentar. Neste momento eles já começam a se envolver com o tema a

percebem por exemplos os seus próprios hábitos e erros por ventura detectados. Ao

termino é feito uma discussão coletiva sobre a importância do tema. Na sequência das

aulas eles vão aprender como pesar, medir, realizar as circunferências corporais e medir

as dobras cutâneas com o adipômetro. Após cada medida apresentada por mim eles irão

efetuar em seus pares. Ao final da disciplina eles terão toda sua avaliação nutricional

realizada e terão também aprendido a realizar a classificação dos resultados.

Essa estratégia foi adotada como recurso para melhor aproveitamento e participação dos

alunos pois todos participam ativamente de cada etapa.

Como as práticas acontecem em duplas uma dificuldade encontrada refere-se quando

um participante da dupla falta à aula inviabilizado a ação do colega.

O objetivo geral dessa prática foi conhecer e aplicar os métodos e técnicas de avaliação

nutricional, afim de, na futura pratica profissional contribuir para promover, manter e/ou

recuperar o estado nutricional de indivíduos e grupos populacionais, sendo que

especificamente os objetivos foram conhecer as Técnicas de Avaliação da Composição

44

Corporal, aplicar os métodos de cálculos de composição corporal, aprender a utilização

de equipamentos e utensílios( balança, fitas antropométricas, adipômetro) para medidas

de gordura corporal e realizar a avaliação da composição corporal (% gordura corporal).

Esse evento em laboratório após cada aula teórica onde o aluno irá aplicar na pratica

tudo que aprendeu na teoria tentando fazer a relação direta entre ensino-aprendizagem.

Após cada aula é feito um relatório de no caderno de aulas práticas e este caderno é

entregue com toda a avaliação e classificação do seu estado nutricional.

As principais dificuldades foram, inicialmente, na hora da divisão das duplas mais à

medida que tudo acontece, as dificuldades desaparecem. Quanto aos resultados

percebeu-se o aprendizado interativo, com possibilidade de avaliar em tempo real o

estado nutricional interpretando os resultados para proposição de estratégias de

intervenção, bem como adesão dos alunos e redução do número de alunos faltosos pois

a falta significa não realização das medidas antropométricas e por fim a satisfação com

os resultados obtidos.

45

Construindo equipamentos fisioterapêutico com materiais recicláveis

Mahysa Bona de Carvalho

Lívia Cardoso Andrade

Rafael Victor F. do Bonfim

Para realização da atividade foi divido os alunos em 6 grupos e em seguida sorteado os

equipamentos (grupo01: Barrel; grupo 02: halteres e bastões com e sem peso; grupo 03:

estimulador para planta dos pés e circuito de coordenação e equilíbrio; grupo 04:

digiflex e mesa funcional para antebraço e/ou mãos; grupo05: step e caneleira; e grupo

06: pedalinho). Os alunos tiveram um mês para produzir os equipamentos

fisioterapêuticos com matérias recicláveis. No dia 14.09.2016 os alunos apresentaram

oralmente, identificando os equipamentos com suas características materiais, objetivos,

indicações de uso, cuidados e demonstração de condutas no equipamento criado.

A atividade foi desenvolvida pelos alunos do 8º período do curso de fisioterapia que

foram avaliados pelos três professores do estágio supervisionado I (Lívia Andrade;

Mahysa Bona e Rafael Victor), que realizaram essa prática em sala de aula no curso de

Fisioterapia.

O objetivo geral foi criar equipamentos fisioterapêuticos com material reciclável que

apresentem semelhança funcional os equipamentos de alto custo financeiro.

Especificamente, os objetivos foram promover aos alunos criatividade, raciocínio

crítico, e conhecimento científico sobre condutas envolvendo os equipamentos,

conhecer a importância da sustentabilidade, proporcionar a percepção dos equipamentos

com a prática das condutas fisioterapêuticas.

Os alunos tiveram a oportunidade de vivenciar na prática a oportunidade de criar os

equipamentos de forma sustentável. Além disso os alunos tiveram que apresentar de

forma oral os equipamentos construídos relatando os materiais que utilizaram para

promovê-los, os objetivos do uso do equipamento, as indicações, os cuidados e as

contraindicações assim como demostraram as técnicas da utilização do equipamento na

realização de condutas fisioterapêuticas.

Foram a avaliados através da ficha avaliativa elaborada pelos professores do estágio que

continha 10 critérios apresentando pontuação de 0,0 a 0,40 e totalizando o valor de 4,0

pontos máximo e 0,0 o valor mínimo.

No momento não obtivemos dificuldades em realizar a atividade. Porém como o

trabalho é em grupo sentimos que alguns alunos participaram mais que outros no

momento da apresentação oral.

Os resultados encontrados foram bem satisfatórios e até surpresos. Pois os alunos

apresentaram com equipamentos bem desenvolvidos e criativos.

Utilizaram de criatividades, raciocínios crítico e do conhecimento cientifico. Entre

outras coisas ainda pesquisaram preços dos aparelhos reais. Eles conseguiram demostrar

a responsabilidade e compromisso em desenvolver tais equipamento.

Outro resultado positivo é que esses equipamentos estão sendo utilizados pelos alunos

do estágio supervisionado I de fisioterapia na Clínica Escola da Vila da Paz onde a

46

situação de equipamentos fisioterapêuticos é precária. E eles tem desenvolvido condutas

interessantes.

47

Estudo de caso como ferramenta no ensino da enfermagem

Maria De Fátima Almeida e Sousa

A prática foi e continua sendo realizada através da aprendizagem em sala de aula por

meio de estudos de caso, na sequência: elaboração do Caso, fornecer Fonte de Pesquisa,

professor fornece questões direcionais, alunos leem e discutem o caso e buscam

soluções em pequenos grupos, discutem com todo o grupo levantando opniões

individuais, o professor/facilitador faz o fechamento juntamente com os discentes.

Essa atividade é realizada nas disciplinas de Técnica Fundamental de Enfermagem e

Políticas de Saúde. Os participantes dessa atividade foram a professora (facilitadora) e

Discentes do 4º e 5º Períodos de Enfermagem, realizada na sala de aula da faculdade.

O objetivo geral foi contribuir para formação do aluno proporcionando vivências

concretas sobre o trabalho do Enfermeiro, com o estimulo à criatividade, desenvolvendo

a competência e a confiança do aluno no pensamento crítico e analítico e nas

habilidades de argumentação e persuasão e por fim desenvolver a capacidade de

trabalhar em grupo.

As principais ações dessa prática foram preparar contexto para os estudos de caso para o

aprendizado das habilidades dentro de cada conteúdo abordado, bem com pesquisar e

disponibilizar materiais e artigos científicos para o estudo dos casos finalizando com a

discussão dos casos envolvendo a prática.

Essa é uma prática que não apresenta dificuldades. E quanto aos resultados percebeu-se

que essa prática favorece a participação qualificada dos estudantes durante a discussão

(protagonismo), estudo de situações reais, úteis para o futuro profissional dos alunos,

que devem ser críticos, reflexivos e mais preparados para o mercado de trabalho,

conferindo à IES o seu reconhecimento como centro formador de qualidade

48

Vacuoterapia

Maria Iradir Feitosa

Fundamenta-se na crença de que a resistência contra a doença pode ser alcançada,

induzindo o corpo a se curar pela aplicação de ventosas. É uma técnica que realiza

sucção sobre a pele através de ventosas que tem formas e diâmetros diferentes e que

podem ser utilizadas em diversos tipos de tratamentos. Suas ações mecânicas e

fisiológicas são aumentar o metabolismo dos tecidos, mobilização dos líquidos

teciduais, vasodilatação , analgesia, evita a formação de fibrose e aderências. As

ventosas podem ser utilizadas em associação com outras terapias. Seu tempo de

aplicação vai somente até haver congestão local (geralmente 5 a 15 minutos). O uso de

ventosa no Oriente foi desenvolvido com base na acupuntura.

Essa prática foi desenvolvida no laboratório de fisioterapia com os alunos do 4º período

com o objetivo de conhecimento de terapias alternativas e complementares. Ela foi

desenvolvida com aplicações de forma contínua e pulsátil com o objetivo de mobilizar o

sangue dentro dos capilares cutâneos, favorecendo a nutrição celular; atuar na

reestruturação do tecido conjuntivo, graças ao aporte de enzimas e nutrientes e a

eliminação de detritos; melhorar a tonificação tissular permitindo estimular fibras

colágenas e elásticas; permite a estimulação e purificação dos gânglios linfáticos .

O objetivo geral dessa prática foi conhecer o uso da vacuoterapia e comprovar seu

objetivo na prática, sendo que todas as ações são desenvolvidas em laboratório

49

Transmissão das infecções sexualmente transmissíveis (ist)

Mariângela Gomes Barbosa

As figuras geométricas são distribuídas entre os participantes nas proporções: 70%

(círculo), 30% (quadrado), 20% (triângulo), cada um começa com uma figura, em

seguida é solicitado que eles se movimentem, será feita a movimentarão três vezes,

quando a música parar de tocar ou soar um apito ou palmas eles devem formar duplas,

se alguém por acaso ficar só é perguntado se deseja permanecer só ou fazer trio cm

alguma dupla. Em cada parada são distribuídos mais figuras geométricas aqueles com

formas diferentes. No final será informado o que cada símbolo representa: círculo

(indivíduo saudável), quadrado (indivíduo com IST) e triângulo (indivíduo com HIV).

Dessa forma se tem visibilidade como a transmissão das IST acontece de forma rápida

A atividade acontece em sala de aula ou espaço na comunidade. Realizado com alguns

de Enfermagem cursando o sexto período, com objetivo de ampliar o conhecimento nas

IST/AIDS como prevenir e formas de prevenção. Além de aprender de forma lúdica,

tendo como sujeitos discentes do curso de Enfermagem comunidade. O local de

realização dessa prática é na sala de aula ou espaço disponível na UBS ou comunidade.

O objetivo geral dessa atividade foi conhecer as formas de prevenção e de transmissão

das IST/AIDS, sensibilizar quanto a importância do uso de preservativos, adotar

práticas de sexo seguro, multiplicar conhecimento através da técnica utilizada.

As principais ações transmitir conhecimento e levar as pessoas a refletirem sobre suas

práticas sexuais, sendo que alguns alunos tem dificuldade em entender a dinâmica. Os

resultados encontrados se apresentam com a participação de todos é garantida na

prática, sensibiliza e contribuir com a mudança de comportamento e o uso de

preservativos.

50

Oficinas terapêuticas em saúde mental: trabalhando o empoderamento dos

usuários de um Centro de Atenção Psicossocial.

Milena France Alves Cavalcante

As oficinas terapêuticas são ferramentas utilizadas nos Centros de Atenção Psicossocial

(CAPS), as mesmas são elaboradas por todos os profissionais que atuam nos serviços

extra-hospitalares de saúde mental. Com objetivos diversos, estas oficinas cumprem o

papel de informar e socializar, ou seja, é uma ferramenta terapêutica. Durante o estágio

supervisionado de Saúde Mental os alunos são estimulados a organizar as oficinas do

dia no CAPS e, neste semestre em específico, as oficinas foram pensadas no sentido de

instrumentalizar os usuários do serviço sobre seus direitos de acordo com a Lei

10.216/2001, que trata dos direitos da pessoa portadora de transtorno mental. Desta

forma, em dois momentos distintos nos reunimos com os usuários para realização das

oficinas. Durante as mesmas os alunos pensavam nas dinâmicas a serem usadas e no

material a ser produzido e discutido. A cada grupo realizado, os usuários eram

informados que as oficinas culminariam no II Seminário de Saúde Mental que se

realizou na Faculdade e onde os mesmos se fizeram presentes, como participantes e

palestrantes.

As oficinas terapêuticas são ferramentas utilizadas nos Centros de Atenção Psicossocial

(CAPS), as mesmas são elaboradas por todos os profissionais que atuam nos serviços

extra-hospitalares de saúde mental. Com objetivos diversos estas oficinas cumprem o

papel de informar e socializar, ou seja, é uma ferramenta terapêutica. Durante o estágio

supervisionado de Saúde Mental os alunos são estimulados a organizar as oficinas do

dia no CAPS e, neste semestre em específico, as oficinas foram pensadas no sentido de

instrumentalizar os usuários do serviço sobre seus direitos de acordo com a Lei

10.216/2001, que trata dos direitos da pessoa portadora de transtorno mental.

Os participantes da prática foram alunos do 5º período de Enfermagem, 30 usuários do

CAPS sudeste de Teresina, 01 professor supervisor e profissionais do CAPS. O objetivo

geral dessa prática foi contribuir para formação do aluno proporcionando vivências

concretas sobre o trabalho do Enfermeiro nos serviços de Saúde Mental.

Especificamente objetivou-se instrumentalizar os alunos de estágio supervisionado

sobre a elaboração e execução das oficinas terapêuticas no CAPS e estimular a

formação de contato e vinculo do aluno com usuários e profissionais do serviço de

saúde mental além do CAPS;

Foram realizadas 02 oficinas terapêuticas no serviço de saúde mental, sendo a primeira

denominada 15 anos da Lei 10.216/2001 avanços e desafios, neste grupo conduzido

pelos alunos e professor do estágio, os usuários do CAPS foram levados a discutir o

contexto da reforma psiquiátrica, o antes e o depois da Lei. Na segunda oficina os

alunos e usuários discutiram a questão da Internação como opção terapêutica e as

mudanças à luz da lei 10.216/2001. Por fim, a culminância destes momentos aconteceu

no auditório da Faculdade onde alunos dos cursos de Direito, Enfermagem e usuários

participaram ativamente do II Seminário da Luta Antimanicomial e de Saúde Mental:

Avanços e desafios da Lei 10.216/2001 que foi realizado dia 25/10/2016.

51

As principais dificuldades são as limitações de alguns usuários do grupo em questão.

Percebeu-se como resultado dessa prática a aproximação do serviço de Saúde Mental a

IES, já que se trata do CAPS do território da faculdade, a integração e troca de saberes

entre os alunos dos cursos de Direito e Enfermagem, troca de experiência entre alunos e

usuários do CAPS e formação de Vínculo entre IES e Serviço de Saúde Mental.

52

Semana nacional de comunicação Estácio|Ceut: planejamento, organização e

realização do evento pela Inove Agência Jr. do curso de publicidade e propaganda.

Neulza Bangoim Veras de Araújo

Organizada por alunos com o apoio de professores e da coordenação dos cursos de

Publicidade e Propaganda e de Jornalismo, a Semana Nacional Estáciocomceut é fonte

de estímulo às atividades acadêmicas complementares e serve para ampliar os campos

de saber, teóricos e práticos, por meio de aprendizado, debates, discussões acadêmicas e

também serve como incremento ao senso crítico, socializando os alunos pela integração

com seus pares. Em 2016, a Inove Agência Jr. criou e desenvolveu o tema “Sem filtro e

Sem fio: adaptando a mensagem ao meio digital”, que preza pela ética na adaptação da

mensagem ao mundo virtual. A programação discute a importância das mídias sociais

hodiernamente e traz minicursos e oficinas voltadas à preparação dos alunos para o

ingresso no mercado de trabalho. Vale ressaltar que a cada edição do evento, uma

entidade de atenção social é beneficiada com a arrecadação de produtos junto aos

inscritos. Esta ação serve para sensibilizar a comunidade acadêmica e os parceiros do

evento, quanto à atuação em âmbito social.

O trabalho ora apresentado é desenvolvido na Inove Agência Jr. de Publicidade e visa

integrar os alunos dos cursos de Publicidade com os de Jornalismo da Estácio|CEUT ,

com discentes dos outros cursos da faculdade e de outras IES do Piauí, estimulando o

estudo de Publicidade e Propaganda e aproximando-os do mercado de trabalho, por

meio de palestras, oficinas, conversas afiadas, comunicações orais, minicursos e

apresentações artísticas e culturais com profissionais reconhecidos por sua atuação no

meio acadêmico e no mercado.

Envolve alunos do 1º ao 7º período e egressos do curso, entre os que atuam como

membros efetivos da Inove Agência Jr. e os que se integram como voluntários para

trabalhar somente para o evento. Ao final se tem, em média, uma equipe de 30 alunos

trabalhando efetivamente para realizar a Semana Nacional de Comunicação

Estáciocomceut.

As orientações desta pesquisadora e professora orientadora da agência, não se limitam

ao ensino de técnicas e desenvolvimento de práticas baseadas em aportes teóricos, mas

se ampliam para a noção de educação de modo amplo, pois se aproveitam os momentos

de convivência diária necessários ao volume de atividades que requer a realização do

evento, para tratar de questões como postura no ambiente de trabalho, convivência com

as diferenças, aspectos relacionados às dificuldades do viver juvenil e todas as questões

que se apresentam em um trabalho em equipe.

O suporte de outros professores e da coordenação do curso são elementos importantes

para permitir o êxito das ações para realização da Semana Nacional Estáciocomceut e o

alcance dos objetivos pretendidos.

Os sujeitos dessa atividade foram alunos do 1º ao 7º período do curso de Publicidade e

Propaganda. Egressos do curso de Publicidade e Propaganda, sendo desenvolvida na

Inove Agência Jr. – Faculdade Estácio CEUT.

53

O objetivo geral dessa prática integrar os alunos dos cursos de Publicidade, com os de

Jornalismo da Estácio|CEUT, com discentes dos outros cursos da faculdade e de outras

IES do Piauí, estimulando o estudo de Publicidade e aproximando-os do mercado de

trabalho. Especificamente objetivou-se aproximar o curso e a IES do mercado de

trabalho e dos profissionais de Comunicação Social, discutir teoricamente e

praticamente os conteúdos atualizados dos estudos de Comunicação Social e suas

interdisciplinaridades, expandir para outros espaços, além da sala de aula, o interesse

pelo estudo da Comunicação Social, incrementar a autoestima e o senso de

pertencimento dos que ensinam e estudam nesta IES, dotar a marca Estácio| CEUT de

visibilidade positiva, por meio de ações de cunho educativo, cultural e social, para toda

a sociedade piauiense.

O processo de trabalho ocorre ao longo dos dois semestres letivos, embora o evento seja

realizado sempre no último trimestre do segundo semestre, mas pelas proporções que

ele tomou ao longo dos anos, ganhando visibilidade externa, por meio de publicidade

não paga na mídia off-line e online, faz-se necessário que já no primeiro semestre se

planeje a escolha do tema geral e sobre os caminhos de criação da identidade visual.

Neste momento a professora orientadora e a equipe de alunos, inclusive com a

participação de alunos de Jornalismo, que são membros da Agecom - Agência de

Notícias Jr. da Estácio CEUT, debatem as ideias trazidas pelos discentes e escolhem em

conjunto o tema, que para ser posteriormente desenvolvido é estudado pelos alunos,

com o apoio de textos orientados pela professora. Também outros professores da IES e

a coordenadora do curso contribuem neste processo, com debate, indicação de leituras e

sugestões de possíveis palestrantes que vão compor a programação.

No segundo semestre em meio aos trabalhos da matriz curricular, dos serviços

executados pela agência para a faculdade e eventuais clientes externos, trabalha-se o

projeto da Semana. Definida a data de realização pela coordenação do curso, que busca

alinhar com o calendário acadêmico, cria-se o cronograma de trabalho de todas as

etapas, com cada aluno da agência sendo responsável por funções específicas, mas

sempre com a orientação de que tudo seja compartilhado com todos. Assim, mesmo

tendo alunos que atuam como atendimento, planejamento, criação e produção, todos

devem estar cientes e participar das decisões finais acerca de todos os assuntos

envolvidos.

A Semana Nacional Estáciocomceut de 2016, realiza-se entre os dias 07 e 11 de

novembro, com atividades nos turnos da manhã, tarde e noite, totalizando 80 horas de

atividades acadêmicas complementares, devidamente cadastradas no S.I.A.

Como o evento precisa ser autossustentável e diante dos desafios que se impõem à

realização de uma semana de atividades, com palestrantes de fora de Teresina, surgem

dificuldades que vão desde fazer os contatos com os convidados, prospectar parceiros

para viabilizar as ideias que os alunos tem e que precisam de recursos financeiros,

inclusive. Neste aspecto é fundamental a participação da professora Arabela Elisa

Eulálio Neves, que assume a responsabilidade de conquistar patrocínios e apoio, mas há

alunos que também atuam de modo efetivo nesta ação.

54

Como são jovens, em sua maioria sem qualquer experiência no mercado de trabalho, a

maior dificuldade é aliar a falta de conhecimentos com o ritmo do tempo necessário à

execução das ações, as atividades acadêmicas e as características individuais em relação

à conscientização sobre o compromisso com o trabalho, as responsabilidades de cada

um e as consequências disso sobre o coletivo.

O clima é o melhor possível e mesmo alguns atritos que surgem pelo estresse oriundo

de um novo desafio são mediados pela orientadora e às vezes até por alguns alunos

veteranos.

Em nove anos e realização, a Semana Nacional Estáciocomceut já contribuiu para a

formação de alunos, que ao ingressar no mercado de trabalho conquistaram êxito e

relataram que os aprendizados ali conquistados foram fundamentais para eles. Egressos

que trabalham em grandes empresas do mercado local e nacional e muitos dos quais já

voltaram para a Semana, como ministrantes de oficinas, conversas afiadas e minicursos.

Com as ações que envolvem todo o processo de trabalho, os alunos vivenciam a teoria

na prática e aprendem e conseguem melhorar o seu rendimento escolar e preparação

profissional.

Para os cursos, nota-se que com a realização do evento, estimula-se a valorização da

escolha profissional, aumenta-se o sentido de pertencimento ao curso e à faculdade, que

ganha visibilidade para sua marca, impressa no material de divulgação e no próprio

nome do evento. Ao longo de nove anos de realização, a Semana Nacional

Estáciocomceut atrai um grande público e parceiros que, voluntariamente participam da

programação e empresários locais que investem no evento, considerado uma boa

oportunidade para aliar suas marcas.

Ao final, reafirma-se a identidade do curso de Comunicação Social da IES, valorizando

os que dele fazem parte que ganham incremento de autoestima pela visibilidade

favorável que as profissões de jornalista e de publicitário ganham durante o evento.

55

Formação da plataforma de estudante de ensino superior

Osni Moritz Filho

A prática consiste em dialogar com estudantes que ingressam no ensino superior,

visando orientar quanto às peculiaridades do curso de Direito. Essa atividade teve como

objetivo apresentar a dinâmica e os modelos quando à rotina de estudos no ensino

superior, colaborar para que resignifiquem o modelo de estudo do ensino médio e

apresentar, mostrar uma plataforma de estudante, dando ênfase a técnicas de estudo

individual e em grupo e à prática da meditação para potencialização dos estudos. Os

sujeitos dessa prática foram alunos de 1º período do curso de Direito.

Essa atividade foi desenvolvida em sala de aula, no período 2016-2, em três turnos,

com alunos de 1º período, tendo como objetivo apresentar a dinâmica e exemplos

quanto à rotina de estudos no ensino superior, colaborar para que ressignifiquem o

modelo de estudo do ensino médio e apresentar, mostrar uma plataforma de estudante,

dando ênfase a técnicas de estudo individual e em grupo e à prática da meditação para

potencialização dos estudos. As principais ações dessa prática foram mobilização e

divulgação para os alunos por meio de rede social e convite em sala de aula por

professores. Os resultados alcançados foram a maior motivação dos alunos quanto à

importância da sistematização dos estudos de forma eficaz, bem como quando à

relevância da meditação para o melhor rendimento nos estudos. Isso pôde ser aferido

pelas perguntas após a exposição das técnicas de estudo e após a atividade de

meditação.

Essa atividade é desenvolvida com alunos do 1º período no curso de Direito e é

realizada em sala de aula, tendo como objetivos apresentar a dinâmica e exemplos

quanto à rotina de estudos no ensino superior, descrever uma plataforma de estudante,

dando ênfase a técnicas de estudo individual e em grupo, demonstrar a importância da

meditação para potencialização dos estudos.

As principais ações dessa prática foram mobilização e divulgação para os alunos por

meio de rede social e convite em sala de aula por professores

Como é de interesse de alunos recém-ingressos no ensino superior, não houve

dificuldade, tendo como resultados a motivação dos alunos quanto à importância da

sistematização dos estudos de forma eficaz, bem como quando à relevância da

meditação para o melhor rendimento nos estudos. Isso pôde ser aferido pelas perguntas

após a exposição das técnicas de estudo e após a atividade de meditação.

56

Forca Jurídica

Patrícia Caldas Meneses Pires Ferreira

A forca jurídica consiste em uma maneira divertida e lúdica de revisar os conteúdos

ministrados em sala de aula. Inspirada nas brincadeiras de infância, a força jurídica é

realizada sempre nas aulas que antecedem a semana de prova. A turma é divindade em

duas equipes que escolhem um nome de guerra e se posicionam em lados opostos da

sala.

A forca jurídica consiste em uma revisão de conteúdo realizada de forma lúdica

com os alunos em sala de aula, no horário da aula, tendo como temas os assuntos

ministrados que serão abordados nas avaliações. S força jurídica ocorre sempre nas

aulas que antecedem a semana de prova. A execução da atividade é dividida em alguns

momentos:

A sala é dividida duas equipes que escolhem um “nome de guerra” e onde cada equipe

se colocam em lados opostos da sala;

A professora coloca papeis dobrados dentro de uma caixa contendo nomes com temas

de assuntos abordados em sala de aula (p. ex: locação; preferência; doação

remuneratória, revogação da doação entre outros);

A atividade possui cinco rodadas e cada equipe escolhe dois integrantes para sortear um

tema e realizar mímicas para que a sua equipe tente adivinhar o tema sorteado;

importante frisar que as duplas que realizarão as mimicas devem ser diferentes em cada

rodada. A Equipe que acertar a palavra (tema) sorteado ganha um ponto mas se errar a

palavra quem ganhará o ponto é a equipe contrária. As duas equipes devem participar

das cinco rodadas, iniciando por uma (equipe um) e em seguida mesmo que a equipe 1

acerte a palavra daquela rodada o jogo passará para a próxima equipe(equipe 2) .

A brincadeira possui cinco rodadas: Na primeira rodada a dupla escolhida pela equipe

sorteia um tema; podem fazer mimicas, dar duas dicas com frases verbais e a equipe

(coletivo) pode chutar duas letras, com tempo de 5 minutos para acertar o tema; Na

segunda rodada a dupla da equipe pode fazer mimicas, dar uma dica com frase verbal e

a equipe (coletivo) poderá chutar uma letra com tempo de 5 minutos; na terceira

rodada a dupla pode realizar a mímica pode dar uma dica com frase verbal e a equipe

(coletivo) não pode chutar nenhuma letra, tempo de 5 minutos. A partir da quarta

rodada permite-se apenas a mímica e que a equipe chute uma letra, não há dicas com

frases, tempo de 5 minutos. A última rodada permite apenas a mímica e o tempo para o

acerto do tema ou frase é de apenas 2 minutos.

A cada erro da equipe uma peça do corpo humano é inserida na forca. Assim cada

equipe possui cinco chances de errar o tema. São cabeça, corpo, dois braços e duas

pernas. A equipe que errar e completar todas as partes do corpo pede ponto para a

equipe adversária. O (a) professor(a) deve conduzir o sorteio e os desenhos do corpo na

forca a medida que as equipes forem erando ou acertando.

Ao final todos os alunos devem escrever suas impressões sobre a atividade e entregar a

professora.

Essa atividade é desenvolvida com alunos do 6º período no curso de Direito, que estão

matriculados na disciplina de Direito Civil IV – contratos em espécie, tendo como

57

objetivos estimular o intercâmbio entre a teoria e a prática a partir de uma análise

crítica, oportunizar aos alunos a assimilação do conteúdo de uma maneia divertida e

lúdica, estimular a interação e o espírito de equipe entre os alunos de cada sala e

desenvolver as potenciais habilidades dos discentes quanto ao planejamento e execução

de trabalho em grupo e a habilidade de expressão e comunicação e verbal e corporal.

As principais ações consistem no sorteio e escolha dos temas a serem explorados;

divisão da turma em equipes; escolha dos nomes da equipes; escolhas das duplas para

realização das mimicas.

As principais dificuldades encontradas foram: em algumas salas observa-se o

excesso de competitividade e a falta de espírito de equipe. Uma grande dificuldade de

trabalhar em grupo e pensando na coletividade. Outra dificuldade observada esta na

timidez, no medo de enfrentar novos desafios. Verifica-se em algumas hipóteses a

ausência de habilidade para expressar-se por meio de mimicas e de elaborar frases para

colaborar com dicas aos colegas.

Da forca jurídica foi possível perceber o estímulo dos alunos ao abordar os conteúdos

de maneira lúdica e divertida, bem como despertou nos mesmos um maior interesse em

estudar os assuntos. Outro resultado importante foi a percepção dos alunos quanto a

deficiência de conhecimento de certos conteúdos fato que acarretava em uma

dificuldade maior para o acerto dos temas sorteados. Tal percepção fez com que os

mesmos reconhecessem a necessidade de aprofundar os estudos.

Essa atividade requer dos alunos espírito de equipe e bom conhecimento de conteúdo da

o acerto dos temas. Isso ficou claro com o desenvolvimento da referida atividade.

58

Prevenção de lesões por pressão em campo de prática hospitalar

Rafael Gerson Meireles Barros

A prática consistiu em um trabalho desenvolvido pelo professor juntamente com os

grupos de alunos que se revezavam ao longo do período letivo em um campo de pratica

hospitalar, no caso o Hospital Geral do Buenos Aires. Todos os dias de estagio

analisava-se o perfil de cada paciente, sendo que todos os pacientes acamados ou com

risco para desenvolvimento de lesões por pressão nas proeminências ósseas,

imediatamente já se colocava o filme transparente, além da passagem do óleo de

girassol para proteção da pele. Além disso, nesses mesmos pacientes eram realizadas

mudanças de decúbito a cada 2 horas, ou seja, durante todo o dia, manipulava-se o

paciente em três ou quatro posições no leito a fim de não sobrecarregar determinadas

áreas do corpo.

Os sujeitos da prática foram o professor da disciplina e Discentes e Alunos do sexto

período do curso de Bacharelado em Enfermagem, realizada no Hospital Geral do

Buenos Aires. Os objetivos dessa atividade foram conhecer formas de prevenir lesões

por pressão, proporcionar oportunidade de aprendizado aos discentes, aperfeiçoar a

Assistência de Enfermagem, o reduzir o tempo de internação no hospital, conferir

estética ao paciente.

As principais ações foram banhar paciente no leito; aplicar filmes transparentes nas

proeminências ósseas, Distribuir óleo de girassol na pele integra, realizar mudanças de

decúbito nos pacientes com risco.

As principais dificuldades foram; a falta de material no hospital suficiente em alguns

dias, bem com a falta de colaboração de familiares.

Quanto aos resultados encontrados percebeu-se ausência de novas lesões por pressão

durante o tempo de internação hospitalar, redução do tempo de internação hospitalar e

elogios da equipe do hospital pela iniciativa prestada.

59

Detetive Jurídico

Reginaldo Farias Dias

A prática detetive jurídico, ainda em fase de testes, consiste na apresentação de uma

situação real que tenha se tornado público e que tenha relação direta com a matéria, seja

ela de direito administrativo, seja de direito constitucional, notadamente da matéria que

esteja sendo objeto de estudo no momento em que o fato se tornou conhecido.

A prática consiste em uma revisão de conteúdo visto com a análise de casos

práticos que tiveram ampla divulgação na mídia. (A execução da atividade é dividida

em alguns momentos: a) primeiro, exponho de maneira sintética o conteúdo que foi

estudado; b) depois, apresento a situação real, geralmente em vídeo, fazendo pequenas

pausas para explicações complementares; c) por fim, coloca-se a matéria em discussão

com os alunos.

Essa atividade é desenvolvida com alunos do 4º período no curso de Direito, que estão

matriculados na disciplina de Direito Administrativo – entidades paraestatais –

organizações sociais. E teve como objetivos compreender, a partir da publicação de

fatos cotidianos na mídia, compreender o conteúdo teórico abordado em sala de aula,

estimulando o senso crítico, oportunizar aos alunos a assimilação do conteúdo de uma

maneia crítica, estimular a interação e o respeito às opiniões diversas, desenvolver o

senso crítico.

As principais ações foram exposição inicial do conteúdo; apresentação da mídia e

discussão livre em sala sobre o tema.

Dentre as dificuldades percebeu-se certa timidez para dar opiniões, tendo como

resultados a interação e o interesse pela temática fazendo associação, inclusive, com

situações vividas em suas cidades.

60

Conhecendo o disclosure (evidenciação) da Estácio|CEUT

José Ribamar Rodrigues do Monte

Os alunos, divididos em equipes, pesquisam no sítio da Estácio ou da Bovespa, ou

outros sites, as Demonstrações Contábeis da companhia, bem assim as informações

complementares. Após a coleta das informações as mesmas são editadas em banners e

expostas em sala de aula. Cada equipe apresenta sua pesquisa, intepretação e conclusão

relativa à situação econômico-financeira da Estácio Participações S/A, entre outras

considerações, tais como: valor patrimonial de uma ação, valor de mercado, carteira de

clientes, aquisições de outras faculdades, lucro do exercício, valor de mercado da

empresa, ativo, passivo e patrimônio líquido. Todos os dados são obtidos, conforme o

caso, nas seguintes evidenciações (disclusore): Balanço Patrimonial, notas explicativas,

Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações do Patrimônio

Líquido, Demonstração de Fluxo de Caixa, Demonstração do Valor Adicionado,

Parecer da Auditoria e Relatório da Administração.

A atividade é contributiva, vez que faz a relação entre a teoria (conhecimento dedutivo)

e o mundo real (conhecimento indutivo), criando uma sinergia e motivação para

disciplina de teoria da contabilidade em sala de aula, inclusive deixando claro que a

referida disciplina é interdisciplinar com todas as outras disciplinas empresariais do

curso. A atividade, normalmente é avaliada com até 2,0 pontos para somar com a

respectiva prova do período.

Essa atividade é desenvolvida com os alunos do 5º período (sysceut) e 2º período (sia

Estácio) e tem como objetivos conhecer as informações contábeis (disclosure) de uma

companhia aberta (Estácio), compreender as demonstrações contábeis da Estácio

Participações S/A, analisar os itens patrimoniais relevantes (ativo, passivo, patrimônio

líquido, lucro líquido) da Estácio, praticar a apresentação de trabalhos de pesquisa.

As principais ações foram: a) pesquisa em sítios da Estácio, Bovespa ou outros de

finanças corporativas; b) análise e interpretação dos dados; c) exposição em banners em

sala de aula, com explicação verbal das conclusões relativas à situação econômico-

financeira da companhia.

As principais dificuldades consistem em localizar as informações disponibilizadas nos

sites, além de alguns termos técnicos, mas são superadas no decorrer das apresentações.

Também, há dificuldades na explicação verbal dos resultados obtidos constantes dos

banners. Porém, com o desenvolvimento superam-se essas limitações.

Quanto aos resultados percebeu-se a situação econômico-financeira da Estácio

Participações S/A, o seu valor patrimonial e de mercado da companhia; lucro líquido

anual; valor de mercado da ação da companhia; relatório de auditoria certificando a

integridade das informações, relatório de administração, contextualizando os projetos e

resultados econômicos da companhia.

61

Teatro sobre: “dietoterapia” para idosos

Rocilda Cleide Bonfin de Sabóia

Os alunos do quinto período do curso de Nutrição teriam que ensinar aos idosos de uma

casa de convivência sobre o tratamento dietoterápico e prevenção de várias doenças,

através de peças teatrais. Previamente receberam aulas sobre os temas que deveriam

abordar: Diabetes Mellitus, Diverticulite, Diverticulose, Diarreia, Gastrite, Hipertensão

Arterial e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Os alunos foram divididos em seis

grupos e ensaiaram as peças de acordo com as orientações para cada patologia. Foi feito

um contato prévio para agendamento com a coordenação da “Nossa Casa”.

Antes da prática os alunos receberam aula expositiva dialogada sobre os temas

propostos: Diabetes Mellitus, Diverticulite, Diverticulose, Diarreia, Gastrite,

Hipertensão Arterial e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, onde foi abordado o

conceito da doença, dados epidemiológicos, fatores de risco, sinais e sintomas,

tratamento medicamentoso, tratamento dietoterápico (prescrição), prevenção e

orientações nutricionais. Nas aulas práticas os grupos de alunos fizeram discussão sobre

artigos científicos que relacionavam a doença em estudo com o tratamento

dietoterápico. Como fechamento do semestre os alunos teriam que encenar peças

teatrais com os referidos temas, sendo um para cada grupo, para idosos da casa de

convivência “Nossa Casa”, mantida e coordenada pela arquidiocese de Teresina-PI,

onde os idosos não são internos, apenas passam a tarde na instituição, assistidos por

médicos, enfermeiros, nutricionistas, produzem artesanato, fazem dança, atividades

religiosas e são atendidos por profissionais de beleza. Cada grupo de alunos produziu

sua peça teatral, com a supervisão da professora, abordando: o conceito da doença,

sinais e sintomas, tratamento nutricional, formas de prevenção e orientações

nutricionais. Os alunos foram caracterizados de acordo com a peça teatral que

encenariam. Nas peças foi utilizada uma linguagem que os idosos pudessem entender,

bem como, em algumas peças eles eram convidados a participar como atores, cantando

paródias de músicas ou dançando. Após as apresentações e agradecimentos houve um

momento onde eles individualmente tiraram dúvidas sobre tratamento dietoterápico de

algumas doenças, bem como foi servido um lanche levado pelos alunos.

Essa atividade é desenvolvida por alunos do quinto e sexto períodos do curso de

Nutrição matriculados na disciplina Patologia da Nutrição e Dietoterapia I e II. Os

objetivos foram levar conhecimento sobre tratamento dietoterápico a uma população de

idosos através de atividades lúdicas, assimilar o conteúdo fora do ambiente de sala de

aula e a interação entre os alunos, bem como desenvolver as potenciais habilidades dos

discentes quanto ao planejamento e execução de trabalho em grupo.

As principais ações foram: chegada com antecedência ao local, para caracterização com

fantasias e adornos. Fizeram um rápido ensaio aguardando o momento que os idosos se

posicionavam no auditório. Cada grupo tinha 15 minutos para encenar sua peça sobre o

tema proposto. O professor avaliou o desempenho e cumprimento das metas que eram:

expor o conceito da doença, tratamento dietoterápico, sinais e sintomas, prevenção e

orientações nutricionais. Ao final de cada apresentação cada grupo fez um mini teste

com os idosos para verificação da aprendizagem. Os alunos foram avaliados pelo

professor e receberam todos notas excelentes, visto a qualidade do material

apresentado. Essa atividade gerou a terceira nota prática.

62

A principal dificuldade foi adaptar o lanche servido para o que os idosos poderiam

ingerir, visto que alguns eram hipertensos e diabéticos.

Os resultados encontrados foram dinamicidade e gosto pelo aprendizado das teorias

estudadas em sala de aula através de uma forma lúdica, contextualização da teoria com

a vida prática, estímulo ao desenvolvimento de habilidades ligado ao gerenciamento de

tarefas, trabalho em grupo e liderança, aproximação e maior afetividade na relação

professor-aluno, desenvolvimento do sentimento de humanização no tratamento

nutricional.

63

A prática jurídica na prática

Roger Gurgel

A atividade consiste na orientação de alunos a partir do 4º período que já tenham curso

a disciplina de mediação e os alunos do 7º período que estão cursando a disciplina de

prática jurídica que vão atuar no Centro de Mediação de Conflitos (CMC) e no Juizado

Especial. Essa prática consiste em orientar os alunos quanto ao atendimento aos

jurisdicionados que chegam ao CMC e Juizado Especial, bem como à produção das

petições iniciais. Alguns casos são resolvidos pela mediação e os alunos mantém

contato com os procedimentos da mediação. Nos casos onde em que não é realizada a

mediação, acontece a judicialização e do mesmo modo os estudantes são instruídos a

produzir as peças exordiais. Além das consultas que são realizadas para os casos que

não percebem a competência do juizado, facultando às pessoas a demanda judicial.

A preparação dessa prática se dá com a orientação prévia dos alunos no primeiro

momento, quando chegam ao escritório escola, e ao centro de mediação. Os estudantes

são orientados quanto ao atendimento dos jurisdicionados, quanto aos procedimentos do

centro de mediação e do juizado especial que funcionam nas dependências da instituição

de ensino. Após esse preparo teórico prévio, os alunos são instruídos para o atendimento

dos jurisdicionados, que são conduzidos inicialmente aos procedimentos de mediação,

como qual tem contato. Em falhando a mediação os alunos são conduzidos á produção

das peças processuais iniciais.

As dificuldades encontradas são no sentido dos alunos se familiarizarem com os

procedimentos e quanto ao processo de anamnese dos casos que comparecem ao CMC e

ao Juizado. Os pontos positivos da prática jurídica no escritório escola e no CMC é a

aproximação do aluno com a prática real cotidiana de um centro de mediação e de um

juizado especial.

Essa atividade é desenvolvida com alunos de 4º e 7º períodos do Curso de Direito. O

objetivo dessa prática foi compreender a relação teoria e prática no curso de direito e em

especial das demandas que são da alçada dos juizados especiais. Especificamente

entender como funcionam os procedimentos do CMC e do Juizado Especial, exercitar a

teoria na produção, acompanhamento e consultoria na sua formação profissional,

vivenciar a prática real cotidiana de um centro de mediação e de um juizado especial.

As principais ações foram: a) orientação prévia de conteúdo teórico tanto relativamente

à mediação e aos procedimentos processuais civis e juizados; b) orientação e

acompanhamento dos atendimentos até a produção da petição da petição.

As principais dificuldades: dificuldade na compreensão inicial quanto aos

procedimentos do CMC e Juizado Especial. Quanto aos resultados, de um modo geral,

os alunos exercem suas atividades de forma bastante motivada e com relatos de

satisfação quanto ao exercício pela justiça aplicada.

64

Diagnóstico nutricional:

atividade educativa sobre alimentação saudável e intervenção para alunos de

escolas públicas do bairro vila da paz na cidade de Teresina-PI.

Rosângela Lopes Viana

A cada semestre é realizada a ação, sendo trabalhadas atualmente uma escola de ensino

médio, uma escola de ensino fundamental e uma creche. Inicialmente é realizado um

contato prévio com a direção da escola onde é disponibilizada a relação de todos os

alunos matriculados e feito o agendamento dos dias que as ações serão realizadas. no

primeiro momento acontece a antropometria, em seguida a avaliação do estado

nutricional, de posse dos resultados a escola recebe o diagnóstico e a relação dos alunos

com desvio nutricional que deverão sofrer intervenção junto à família através de

atendimento individualizado. No momento final, todos os alunos participam de uma

palestra educativa e dinâmica sobre alimentação saudável.

A prática ocorre em parceria com a Unidade Básica de Saúde onde o estágio em

Nutrição Social é realizado. Os dados coletados além de contribuírem para a melhoria

das condições de saúde dos escolares alimentam o banco de dados do Programa Saúde

na Escola do Ministério da Saúde.

Os sujeitos foram alunos do 8º período do curso de Nutrição/ Alunos matriculados nas

escolas da comunidade e professor supervisor do Estágio em Nutrição Social. O local

foi numa Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora da Paz/ Creches e Escolas de Ensino

Fundamental e Médio da Comunidade Vila da Paz. Os objetivos dessa prática foram

instrumentalizar os alunos de estágio para diagnosticar o estado nutricional, intervenção

nutricional em casos de desvios e realizar educação alimentar e nutricional, aferir

medidas antropométricas, diagnosticar o estado nutricional, realizar intervenção

nutricional, realizar palestra educativa e dinâmica sobre alimentação saudável.

As principais ações foram: a) alunos participam ativamente das ações do Programa

Saúde na Escola onde executam ações de avaliação nutricional, diagnóstico,

intervenção, atividade educativa. Tem a oportunidade de vivenciar o trabalho com a

comunidade – alunos e responsáveis – e contribuir para a efetivação do programa

federal Saúde na Escola.

As principais dificuldades foram: a falta de instrumentais dentro da escola, ausência de

alunos – a ação precisa ser realizadas por vários dias até atingir a meta de 100% de

alunos avaliados.

Os resultados encontrados foram: a contribuição da faculdade para melhoria das

condições de saúde junto à comunidade, bem com para as ações que precisam ser

desenvolvidas pela Unidade Básica de Saúde e ainda instrumentalizar o estagiário em

ações sociais e coletivas junto às comunidades.

65

Júri Sociológico Jurídico

Samara Cunha

Emanuelle Chaves

A prática consiste em utilizar os fundamentos teóricos das disciplinas de introdução ao

estudo do direito e da sociologia para construção de argumentos de defesa ou de

oposição de uma determinada situação social, se utilizando de painéis teóricos

associados à defesa oral desses argumentos em forma de debates. a atividade é realizada

por dois grupos (duas turmas), em oposição, perante um corpo de jurados (alunos

convidados), buscando realizar o convencimento dos mesmos. ao final é divulgado o

resultado do júri, considerando critérios pré-estabelecidos. o evento é realizado perante

a comunidade acadêmica.

5. Relato da Prática: Descrever o contexto no qual a atividade foi desenvolvida (os

sujeitos envolvidos, curso, o ambiente local), os objetivos, quando e como a atividade

foi desenvolvida. Apresentar as principais ações, as dificuldades encontradas, as

estratégias adotadas e os resultados alcançados.

Os sujeitos foram alunos de primeiro período do curso de Direito, e teve por objetivos

utilizar os fundamentos teóricos das disciplinas de introdução ao estudo do direito e da

sociologia para construção de argumentos de defesa ou de oposição de uma determinada

situação social, associar teoria sócio-jurídica à prática jurídica, na construção de

argumentos teóricos, favorecer o processo de interação social, estimular a oratória e

argumentação.

As principais ações foram estabelecimento de temas, estruturar os grupos de atividade

(coordenadores, advogados, assessores, retórica, pesquisa jurídica e sociológica,

financeiro e criatividade), determinar data de realização da atividade, convidar os

jurados, organizar e coordenar o evento no auditório.

As principais dificuldades são quanto ao pensar de forma interdisciplinar e construção

do discurso. Quanto aos resultados percebeu-se certo amadurecimento do pensar

jurídico, quebra de preconcepções dos temas trabalhados, maior interação social,

favorecimento da produção do trabalho em equipe, respeito às diferenças e compreensão

do conteúdo disciplinar.

66

Descobrindo a pesquisa

Sammara Jericó

“Descobrindo a Pesquisa”. Esse foi o tema do projeto desenvolvido na Turma de

Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa – TREP, ministrada para os alunos do 3º

bloco, no ano de 2015.

A prática aconteceu para a última nota dos alunos e consistia em desenvolver um

projeto de pesquisa e executá-lo em forma de um produto jornalístico. Divididos em

grupos, os alunos mergulharam na pesquisa, descobriram seus temas, escolheram suas

fontes e aplicaram a teoria da disciplina em projetos práticos. Dessa atividade foi

possível receber diferentes formatos, como livro-reportagem, rádio documentário e

vídeo documentário

A atividade “Descobrindo a Pesquisa” foi pensada para colocar os alunos em contato

direto com a pesquisa e mostrar como esse trabalho é importante para a atividade

jornalística, que é, de fato, um trabalho de pesquisa para descobrir, selecionar, ordenar,

editar e dar publicidade para o público.

Cada grupo tinha a liberdade de escolher qual o produto jornalístico iriam produzir.

Os grupos tinham que: (1) apresentar um pequeno projeto de pesquisa na 2ª avaliação; e

(2) executar o projeto para apresentar o produto final como avaliação da 3ª prova.

A primeira ação foi trabalhar com a turma alguns métodos de pesquisa e relacionar com

a atividade jornalística. Nesse início, os alunos sentiram muitas dificuldades para

entender os métodos e as metodologias de pesquisa, mas logo as barreiras foram

superadas.

Depois de apresentadas técnicas e metodologias, os alunos foram em busca do tema do

trabalho e a última etapa foi a apresentação do produto.

As dificuldades dos alunos foram quanto à escrita do texto científico, porque eles

tinham que entregar um relatório juntamente com o produto.

O objetivo principal dessa prática foi reunir a pesquisa com a prática jornalística.

Os resultados foram excelentes e isso foi dito pelos próprios alunos ao apresentarem

seus primeiros trabalhos científicos juntamente com um produto prático. O resultado

encontrado foi a percepção de que o rigor científico não se difere muito do rigor da

prática jornalística.

67

Planos e eixos do corpo humano

Samara Karine Carvalho Sena

O corpo humano na posição anatômica pode ser dividido conceitualmente em planos e

eixos.

O plano mediano é um plano vertical que cruza o corpo, dos pés até a cabeça; e separa o

corpo em antímeros direito e esquerdo. O plano coronal é também um plano vertical

perpendicular ao plano mediano, separando a frente do corpo, ou ventre, da parte de

trás, ou dorso. O plano horizontal, transverso ou axial atravessa o eixo menor do corpo,

do dorso até o ventre e divide em porções superior e inferior. Os eixos são linhas

imaginárias que atravessam os planos do corpo perpendicularmente para possibilitar

movimentos. Eixo Látero-Lateral (Transversal): estende-se de um lado ao outro, tanto

da direita para esquerda quanto o inverso, perpendicular ao plano sagital, e possibilita os

movimentos de flexão e extensão. Eixo Ántero-Posterior (Sagital): estende-se em

sentido anterior para posterior, perpendicular ao plano frontal e possibilita os

movimentos de abdução e adução. Eixo Longitudinal: estende-se de cima para baixo (ou

vice e versa), perpendicular ao plano transversal, e possibilita os movimentos de rotação

lateral e rotação medial.

Os sujeitos dessa prática foram alunos do 2º período do curso de Fisioterapia, realizada

no laboratório de fisiologia do exercício da faculdade Estácio/Teresina, tendo como

objetivos identificar os planos e eixos do corpo humano, compreender na prática como

o ser humano de dispõe em planos e eixos executar os movimentos articulares

associando os planos e os eixos anatômicos envolvidos.

Inicialmente, foi relatado como seria a aula prática e depois, disposto o material didático

utilizado: tapete de Eva com peças que permitem a junção e montagem de tamanhos e

formas diversos, e um bastão de madeira. Foram solicitados quatro alunos voluntários

para demonstrarmos cada plano e eixo do corpo humano utilizando o material didático,

sendo um aluno, o corpo humano em posição anatômica, dois alunos responsáveis pelos

planos anatômicos e mais um aluno responsável pelo eixo anatômico. O tapete de Eva

foi montado formando cada plano do corpo humano em posição anatômica e o bastão de

madeira foi utilizado para demonstrar cada eixo do corpo humano. Sempre ao final de

cada disposição de cada plano e eixo anatômico utilizando o material didático, foi

realizado o registro fotográfico e também foram executados todos os movimentos de

cada plano e eixo de todas as articulações do corpo humano. As imagens fotográficas

foram entregues para os alunos para posterior estudo.

Quanto às dificuldades não houve, tendo como resultados a facilitação da aprendizagem

através da memorização dos planos e eixos anatômicos, relatada pelos próprios alunos.

68

Aprender a empreender: abrindo seu próprio negócio

Silvana Ribeiro Dias Vieira

No período de oito aulas divido em teórico e prático trabalhamos a elaboração e

apresentação do plano de Negócios. No primeiro momento é realizada a divisão dos

grupos, apresenta-se a importância do Plano de Negócio na abertura de uma empresa e

as partes que o compõem. No segundo momento submeto à turma a uma tempestade

cerebral para estimulá-los na geração de ideias de negócios de forma espontânea e

natural, deixando funcionar a imaginação, após, define-se o tipo de negócio e dar-se

iniciou a elaboração do plano de negócios com o uso do aplicativo Software Plano de

Negócio do Sebrae de Minis Gerais. Por último realizam-se as apresentações da

Empresa constituída por cada grupo. Essa disciplina em face do seu teor técnico requer

dos alunos a habilidade de entender o mercado, argumentar e estruturar o plano de

Negócio de acordo com a realidade de cada mercado.

Os sujeitos dessa prática foram alunos do 4º período e 2º período do curso de Ciências

Contábeis, sendo realizada em sala de aula. Os objetivos dessa prática foram

proporcionar aos alunos uma maior reflexão acerca das razões, estratégias, abordagens e

motivações do empreendedor para iniciar e possuir um negócio, Especificamente

elaborar um Plano de Negócio para abertura de uma empresa, revisar o conteúdo teórico

necessário à produção de um plano de negócios e compreender a teoria e a prática no

processo empreendedor.

As principais ações foram preparação da turma para uma tempestade cerebral - é o

momento de estimular os alunos na geração de novas ideias de negócios de forma

espontânea e natural, deixando funcionar a imaginação; elaboração do Plano de

Negócio; apresentação da Empresa constituída.

As principais dificuldades foram pouco tempo para orientar os alunos na elaboração do

Plano de Negócio bem como dificuldade dos alunos de apresentarem, em tempo hábil,

tudo que foi idealizado por eles.

Os resultados encontrados foram uma maior compreensão dos elementos essenciais do

mercado, melhor compreensão de cada parte que compõe o plano de negócio estudadas

em cada aula, sistematização objetiva do Plano de Negócios, argumentação teórica da

constituição da empresa (Plano de Negócio).·.

Case: análise de julgados

Silvia Cristina Carvalho Sampaio Santana

São levados julgados diversos dos Tribunais: TRF, STJ e STF, para a disciplina de

Administrativo e TRT, TST e STF para a disciplina de Trabalho.

É solicitado que os alunos se dividam em grupos.

Entregue a cada grupo um julgado diferente, onde eles terão um tempo de 20 minutos

para leitura e análise.

É feita apresentação oral por todos os membros do grupo, onde é externado o caso

apresentado, a fundamentação, o posicionamento do Tribunal e, por fim, a opinião do

grupo, se concorda ou não com o julgado. Essa atividade é desenvolvida com alunos do

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4º, 7.º e 8.º período no curso de Direito, que estão matriculados respectivamente nas

disciplinas de Direito Administrativo I, Direito do Trabalho I e II. Os objetivos foram

estimular o intercâmbio entre a teoria e a prática a partir de uma análise crítica, sendo

que especificamente objetivou-se oportunizar aos alunos a assimilação do conteúdo

condensando a teoria com a prática, apresentando a visão dos nossos Tribunais,

estimular a interação e o espírito de equipe entre os alunos de cada sala, desenvolver as

potenciais habilidades dos discentes quanto ao planejamento e execução de trabalho em

grupo.

As principais ações foram: escolha dos temas a serem explorados; divisão da turma em

grupos; tempo para discussão e apresentação dos casos com opiniões fundamentadas

dos alunos. As dificuldades apresentaram-se com a pouca interação de todos os alunos

em sala e com a timidez pela apresentação oral e defesa de sua opinião.

Quanto aos resultados constatou-se que os alunos conseguem aplicar a teoria aprendida

em sala e desenvolver um senso critico em relação ao conteúdo estudado. Além, da

visualização do aspecto concreto de como as situações são analisadas pelos nossos

Tribunais.

70

Sábado Com Pipoca

Maria do Socorro Carvalho de Sales Sousa

O Evento é realizado em dias de sábado, nos turnos da manhã e tarde, de acordo com o

horário de cada turma previamente definido. A execução do evento é dividida em três

momentos distintos: Inicialmente tem-se a exibição de filme no Auditório da IES com

pertinência temática com o(s) conteúdo (s) debatido (s) na disciplina de Psicologia

aplicada ao direito; o segundo momento, inicia-se após a exibição do filme com o

intervalo no espaço universitário onde é servido um lanche com pipoca e refrigerante,

com a participação dos alunos e da coordenação do evento quanto à organização e

distribuição do lanche. O terceiro momento ocorre com a volta dos alunos ao auditório,

onde será realizada a apresentação dos subtemas pelos mesmos, a partir de uma análise

sistemática e crítica do filme exibido, encerrando com a entrega de uma produção

escrita sobre o tema abordado.

Antes do início da prática é realizado em sala de aula um prévio sorteio de grupos e

subtemas, sendo cada subtema ligado à ideia temática central do filme. Dentro dos

grupos, os alunos são estimulados a fazerem uma divisão internamente acerca das várias

funções que cada um vai exercer na atividade, levando em conta as habilidades de cada

um, formando-se em cada grupo quatro categorias de alunos com as seguintes

atribuições: Coordenadores do lanche, pesquisadores do tema, elaboradores do trabalho

escrito e Oradores.

Durante as etapas de execução, as atividades se desenvolvem no ambiente do auditório,

no primeiro e no último momento, tanto na apresentação quanto na discussão filme dos

subtemas ancoradas pelos discentes. Os alunos oradores, eleitos pelo grupo em um

número máximo de dois, expõe a ideia do grupo em um tempo de 10 minutos, ao final

do qual se estende por mais 10 minutos o tempo de discussão e interação com o

auditório.

O segundo momento, que se caracteriza pela ida ao espaço universitário tem como

características marcantes a integração e entrosamento das várias turmas em torno do

evento, a sociabilidade e a capacidade de liderança exercida pelos coordenadores do

lanche, haja vista que os mesmos participam tanto da organização do lanche

anteriormente ao evento, quanto durante a execução.

Além disso, cada sala de aula escolhe dois coordenadores gerais os quais vão

juntamente com o professor da disciplina organizar e executar o evento dentro do

planejado. Cada Coordenador geral recebe um crachá de identificação durante o evento.

A atividade “Sábado Com Pipoca” é uma prática cujos resultados alcançados são

extremamente satisfatórios por vários aspectos: a primeira razão está ligada ao fato de

proporcionar o aprendizado fora do ambiente tradicional de sala de aula, onde é possível

aprender sem decorar a matéria e mecanizar fórmulas prontas; outra razão é a

aplicabilidade do conteúdo teórico à realidade mostrada na arte (filme), que em muitos

aspectos se aplica a vida, despertando no aluno o gosto pelo entendimento das teorias

explicativas da realidade, proporcionando-lhe um aprendizado mais crítico e

71

sedimentado, além do estímulo à sociabilidade e o debate construtivo, com o

entrosamento das turmas de maneira descontraída.

Cabe ainda ressaltar os reflexos positivos pós-evento despertados nos alunos em si e na

própria relação professor-aluno, posto que se constata um maior interesse pelo estudo da

disciplina, participação nas aulas e uma aproximação dialógica entre docente e

discentes.

Quanto às dificuldades encontradas, estas se restringiram apenas ao momento inicial,

quando da apresentação das regras para o evento, tendo sido dissipadas no decorrer da

execução da atividade.

Essa atividade é desenvolvida com alunos do 1º período no curso de Direito, que estão

matriculados na disciplina de Psicologia aplicada ao Direito tendo como objetivos

compreender o intercâmbio entre a teoria e a prática a partir de uma análise crítica e

especificamente oportunizar aos alunos a assimilação do conteúdo fora do ambiente de

sala de aula; estimular o entrosamento e a interação entre as diversas turmas de 1º

período; proporcionar discussão acadêmica envolvendo temáticas da Psicologia

Jurídica; desenvolver as potenciais habilidades dos discentes quanto ao planejamento e

execução de trabalho em grupo.

A ação desenvolvida no evento acontece da seguinte forma: Exibição de filme com

pertinência temática a conteúdos da disciplina, seguido de intervalo para lanche e

socialização, sendo que no momento final é realizada a apresentação pelos alunos dos

subtemas ligados ao tema central do filme, a partir de um viés critico e contextualizado

no tempo de 10 minutos, com a abertura para interação com o auditório e discussão por

igual tempo, sob a coordenação da professora. Ao final é realizada a entrega pelos

grupos das produções escritas à professora, a qual disponibiliza as mesmas em pastas no

setor de xerox para consulta de todos os alunos da Disciplina.

As principais dificuldades são a resistência Inicial quanto à adaptação às regras do

evento, a dificuldade em trabalhar em grupo. Quanto aos resultados percebe-se a

dinamicidade e gosto pelo aprendizado das teorias estudadas em sala de aula; a

contextualização da teoria com a vida prática, a partir de um aprendizado crítico e

sedimentado; o estímulo ao desenvolvimento de habilidades ligados ao gerenciamento

de tarefas, trabalho em grupo e liderança e aproximação e maior afetividade na relação

professor-aluno.

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Literatura e Direito

Tatiana Maria Lima Cruz

A atividade consiste em estimular os alunos à Leitura relacionada aos diversos temas

referente ao Direito para os alunos do primeiro período. Em seguida tem outro momento

para discussão em sala de aula. O trabalho é desenvolvido em grupo para a

aprendizagem quanto a aspectos de grupo como respeito, ética e divisão de tarefas. O

grupo de alunos tem que entregar um trabalho escrito, uma resenha crítica.

A preparação dessa prática se dá com a orientação prévia dos alunos no primeiro

momento, quando chegam à sala de aula mostrando os livros, a diversificação de

oportunidades de leitura voltadas aos temas referente a direito, exemplo quanto ao

atendimento dos jurisdicionados, quanto aos crimes, processos. Em seguidas são

orientados a como é feito uma resenha crítica. Após um intervalo de tem, no dia

agendado e combinado com os alunos, cada grupo apresenta seu trabalho, os demais

alunos tem a oportunidade de se manifestarem quanto ao que pensam sobre aquele

determinado fato social. Entregam ao final da aula sua Resenha Crítica

As dificuldades encontradas são no sentido dos alunos se familiarizarem com o início da

leitura e os temas.

Essa atividade é desenvolvida com alunos de 1º períodos do Curso de Direito, tendo por

objetivos perceber a interdisciplinaridade, ampliar os conhecimentos específicos do

Direito, construção do hábito de leitura direcionada ao direito.

A ação desenvolvida na atividade acontece da seguinte forma: a) orientação prévia de

conteúdo teórico tanto relativamente à leitura, termos do direito b) produção de uma

resenha crítica As principais dificuldades: dificuldade na escolha dos livros e falta de

persistência na leitura.

Quanto aos resultados os alunos exercem suas atividades de forma bastante motivada e

com relatos de satisfação quanto ao exercício, o contato com os termos do direito e a

consciência crítica.

73

GD: Processo Penal e Literatura

Vanessa dos Santos Lopes

É uma atividade realizada em sala de aula por alunos de 8º período do Curso de Direito.

O objetivo foi integrar os alunos incentivando a leitura e o pensamento crítico. O livro

adotado para esta prática é As Misérias do Processo Penal. Num primeiro momento o

autor, geralmente não é bem compreendido, momento em que a professora passa então a

questionar o próprio pensamento do autor para a turma repensar o que leu e passar a

questionar e reconstruir o pensamento do autor. E pelos debates que são travados em

sala de aula, percebe-se motivação e avanço na prática da oratória e persuasão. Esse tipo

de atividade se apresenta como válida porque saímos do mundo dos manuais para

pensar o direito de uma forma prática abrangendo a todos de forma igualitária.

A preparação dessa prática se dá com a exposição dos capítulos do livro do ponto de

vista de cada aluno e, a partir do contato inicial, eles foram instados a discutir o real

pensamento do autor e provocados pela professora relacionar o conteúdo teórico da

disciplina.

Essa atividade traz como resultado positivo a vivência e o compartilhamento de

conhecimentos do dia a dia da área jurídica, que se relacionam com a disciplina, para

uma maior humanização no julgar e agir com o outro. Essa atividade foi considerada

válida pelos alunos por lhes proporcionar contato com o lado mais humano do direito.

As dificuldades encontradas já eram esperadas e foram superadas ao longo do processo

de discussão. Os objetivos dessa atividade foram aproximar o aluno da leitura em textos

diferentes dos manuais, perceber o entendimento do autor e obter um olhar mais

humano do direito, construir um pensamento crítico a partir da leitura de textos

literários relacionados ao direito, perceber em textos literários as realidades vividas por

pessoas que estão sofrendo um processo criminal.

A ação desenvolvida na atividade acontece da seguinte forma: a) apresentação do livro a

ser lido; b) determinação do prazo de conclusão de leitura; c) Determinação do dia para

a discussão do livro; d) No dia do debate a sala é organizada em círculo; e) Sorteio do

aluno que vai iniciar o debate; f) Discussão interativa acerca dos temas tratados no livro;

g) Análises críticas acerca do pensamento do autor; h) O professor faz a mediação entre

o pensamento do autor e o que está sendo discutido pelos alunos; i) Fechamento da

discussão relacionando o conteúdo do livro aos casos cotidianos.

As principais dificuldades foram na interpretação textual e na quebra de paradigmas em

relação ao preso. Quanto aos resultados, apesar das divergências de opiniões, os alunos

compreenderam a ideia principal do livro com a mudança de perspectiva pessoal acerca

da condição do preso e compreenderam a relação da literatura com o conteúdo jurídico.

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Estudo dos sistemas estruturais com o uso de maquetes em macarrão

Wendell Nunes Martins Lopes

O aluno cria uma maquete apenas com elementos estruturais estudados em sala de aula

e necessários para a construção de seu projeto arquitetônico desenvolvido em outras

disciplinas práticas ao longo do curso de Arquitetura

Antes do início da prática são analisados os projetos desenvolvidos pelos alunos nas

demais disciplinas do curso a fim de escolher um projeto que melhor adeque para o

desenvolvimento da maquete estrutural. Escolhido o projeto, o aluno localiza pontos de

pilares, distribui vigas e lajes ao longo sua edificação. Após aprovação do projeto

estrutural por parte professor, o aluno passa a desenvolver a maquete estrutural com

escala 01h50min da real estrutura adotada utilizando materiais simples do dia a dia

como cola durepox, macarrão, isopor e palitos de picolé.

Essa atividade é desenvolvida com alunos do 3º período no curso de Arquitetura, que

estão matriculados na disciplina de Sistemas Estruturais I e Ateliê de Projeto III. Os

objetivos dessa prática foram adquirir melhor entendimento das estruturas através da

visualização de seus elementos estruturais (vigas, pilares e lajes), perceber o uso de

materiais comuns do dia a dia na elaboração de maquetes e simulação das estruturas,

bem como a inter-relação das disciplinas Sistemas Estruturais I e Ateliê de Projeto III,

aperfeiçoando o projeto com quando correlacionado com as disciplinas afins.

As principais ações foram: escolha de projeto a ser desenvolvido, locação de elementos

estruturais (pilares, vigas e lajes), elaboração de maquete estrutural, apresentação do

resultado final com entrega das maquetes e relatório escrito.

As principais dificuldades consistiram na falta do entendimento do conteúdo necessário

para desenvolvimento da maquete e a dificuldade em trabalhar em grupo. Quanto aos

resultados percebeu-se o maior interesse pela disciplina, a percepção da inter-relação

com disciplinas afins, adaptação dos projetos com objetivo que o mesmo atenda mais de

uma disciplina do curso e aproximação e maior afetividade na relação professor-aluno.

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Mostra da profissão do administrador

Yolete Dourado de Araújo

Mário Augusto Teles

A Mostra da Profissão do Administrador é uma atividade de ensino interdisciplinar, de

cunho prático e vivencial, desenvolvida pelos alunos do 1º período do Curso de

Administração, para sinalizar a indispensabilidade da Administração na construção de

uma sociedade contemporânea justa e democrática. A Mostra tem como missão

promover a ciência da Administração aos alunos de ensino médio, valorizando as áreas

de atuação e funções profissionais do administrador e tem como os objetivos: ampliar a

visão dos alunos sobre a ciência da Administração proporcionando um ambiente de

pesquisa acerca de sua importância como campo de conhecimento; incentivar a

aplicação do conhecimento teórico aos alunos do curso, por meio da realização de um

trabalho prático, criando a oportunidade de associarem os assuntos estudados à

realidade das diversas áreas funcionais da administração e do processo administrativo

imprescindível ao sucesso das organizações; estimular a formação do pensamento

crítico dos alunos, incentivando a capacidade de criação e inovação de trabalhos

lúdicos.

Os sujeitos dessa prática foram alunos do 1º período do Curso de Administração,

Professores das disciplinas envolvidas na prática (Introdução à Administração e Gestão

da Qualidade) bem como professores e alunos do ensino médio. A atividade foi

organizada em sala de aula para execução no hall da Biblioteca da Faculdade Estácio

Teresina (ano 2015 e 2016) e na Fundação Bradesco (ano 2015), tendo como objetivos

promover a ciência da Administração aos alunos de ensino médio, valorizando as áreas

de atuação e funções profissionais do administrador, ampliar a visão dos alunos sobre a

ciência da Administração proporcionando um ambiente de pesquisa acerca de sua

importância como campo de conhecimento, incentivar a aplicação do conhecimento

teórico aos alunos do curso, por meio da realização de um trabalho prático, criando a

oportunidade de associarem os assuntos estudados à realidade das diversas áreas

funcionais da administração e do processo administrativo imprescindível ao sucesso das

organizações, estimular a formação do pensamento crítico dos alunos, incentivando a

capacidade de criação e inovação de trabalhos lúdicos.

As principais ações foram: 1ª) Planejamento da Mostra de Profissão da Administração:

criação e elaboração do projeto interdisciplinar pela Professora da Disciplina Introdução

à Administração conjuntamente com o Professor da Disciplina Gestão da Qualidade

para apresentação aos alunos do 1º período, por meio de power point (fotos e vídeos de

mostras anteriores) e distribuição de cópias do material explanado em sala de aula. (2ª)

Organização das equipes e dos temas a serem trabalhados pelos alunos: apresentação

dos temas da mostra por docentes que ministram os conteúdos profissionais das áreas de

atuação do Administrador para conscientização da importância da profissão como

campo de conhecimento e como fator de sustentabilidade para o sucesso das

organizações. Os docentes apresentaram os temas para os alunos em sala de aula a fim

de tirarem as dúvidas e acrescentarem alguma ideia para a execução do trabalho. (3ª)

Montagem da mostra e das atividades, com pesquisas de campo e visitas em empresas

pelos alunos: os alunos realizaram pesquisas em sites profissionais da profissão do

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administrador www.cfa.org.br e fizeram pesquisas em empresas para criarem um

ambiente lúdico de aprendizagem com a confecção de banners, de maquetes, de

mostruários com a exposição de produtos finais, de painéis. (4ª) Execução das ações

planejadas por meio de comunicação oral das áreas de atuação do administrador com

banners, atividades lúdicas para o ensino da aprendizagem e facilitar a interação com os

alunos do ensino médio, criação de cenários, conscientização sobre a importância da

Administração como campo de conhecimento.

As principais dificuldades foram, no início, os alunos ficaram retraídos, mas superaram

a dificuldade, sendo que alguns alunos não puderam participar em virtude de estarem no

horário de trabalho, e algumas equipes não puderam investir para que a apresentação

tivesse melhor qualidade.

Quanto aos resultados encontrados pode-se registrar: o total de alunos participantes na

atividade foi de 90%, mesmo os que não puderam comparecer para a comunicação oral

das áreas de atuação, contribuíram para que o trabalho acontecesse com sucesso, os

alunos do ensino médio, visitantes da Mostra, compareceram com elevado índice de

participação, socialização de conhecimentos e troca de experiências consolidando a

profissão do administrador como um leque de possibilidades e um vasto campo de

atuação para jovens em busca de uma profissão que proponha independência financeira

e autorrealização, conciliação entre teoria e prática, demonstrando de forma lúdica

como as áreas são interdependentes e como os profissionais atuam no mercado de

trabalho, produção de conhecimentos e saberes a partir da interação dos conteúdos e dos

sujeitos, elevação do orgulho de fazer administração, o que pode resultar numa

atividade que enalteça o sentimento de pertencimento com a profissão escolhida,

percepção da relação que existe entre os conteúdos ensinados na sala com o seu

cotidiano.

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Narrativas De Vidas De Moradores De Abrigos De Idosos

Francisca Neuza de Almeida Farias

O primeiro semestre de 2016 foi rico em termos de atividades práticas para os alunos de

publicidade e jornalismo da faculdade Estácio Ceut, uma vez que realizamos encontros

entre os jovens comunicadores e idosos moradores de alguns abrigos localizados na

cidade de Teresina-Pi, durante os quais todos ganharam em experiências e interação.

Conforme o sabemos, os cursos de Jornalismo e Publicidade utilizam o texto como

ferramenta de trabalho e, embora os gêneros sejam diferenciados, há necessidade de

reforço, prática, a fim de que a produção desses textos se torne uma estratégia

significativa sob o ponto de vista profissional. Levando em consideração a necessidade

de tornar a escrita um habitus para esse alunado, solicitamos a troca da 2ª avaliação de

prova tradicional para uma avaliação prática por meio do projeto ora apresentado.

O tema central de nosso trabalho foi Histórias de vida de idosos moradores de abrigos,

cujas questões norteadoras foram: Como promover a integração dos idosos e dos alunos

utilizando a contação de suas histórias como instrumento de socialização e resgate de

suas memórias? Como melhorar a produção textual de alunos por meio da

narratividade? Tivemos como objetivo principal elaborar um livro com as histórias de

vida dos idosos moradores do Abrigo de Velhos de Teresina e, como objetivos

específicos, ouvir as lembranças dos idosos acerca de suas vivências ao longo da vida;

promover o resgate das memórias dos idosos moradores do abrigo de idosos; descrever

as histórias de vida dos idosos; desenvolver o cooperativismo e a solidariedade entre os

participantes do projeto e produzir textos narrativos a partir das recordações dos idosos.

Este projeto foi desenvolvido por meio de uma pesquisa qualitativa, durante o qual os

alunos desenvolveram a escuta de histórias de vida de idosos moradores de quatro

abrigos de Idosos de Teresina. Com esse trabalho, promovemos a integração social do

grupo de idosos participantes, uma vez que eles tiveram durante dois meses a visitação

de alunos com os quais conversavam, ouviam suas memórias, assim como

promoveremos nos alunos o cooperativismo, a solidariedade e o espírito de grupo, em

termos sociais e acadêmicos. Foi um projeto de grande relevância porque instigou a

ligação de futuros profissionais da comunicação social com a realidade, assim como os

ajudou a entender melhor como produzir um texto narrativo, de acordo com a teoria da

Narratividade. Foi ainda relevante porque por meio dele conseguimos um registro

histórico da vida de personagens reais que participam do contexto de abrigo de idosos.

O passo a passo desse projeto foi delineado levando em consideração as seguintes

etapas: Visita ao abrigo para entrevista com a coordenadora, em busca de autorização;

Visita ao abrigo juntamente com os alunos para reconhecimento do ambiente e dos

participantes das casas de acolhimento; Seleção dos dias e hora específica para visita de

cada dupla envolvida; Escolha do idoso por parte da dupla, após um primeiro contato;

Conversa com o idoso selecionado, a fim de saber se o mesmo aceitaria participar do

projeto contando sua história para ser registrada pelos alunos; Criação de um Diário de

Campo, a fim de registrar dados inerentes à narrativa do idoso; Gravação e posterior

transcrição das conversas com o idoso; Produção e revisão textual; Criação de design

para cada história e/ou divisão de histórias; Criação de capas para o livro, baseada nas

histórias contadas; Seleção da capa pelos participantes do projeto.

Após o desenvolvimento de todas essas etapas, os grupos apresentaram suas histórias

para a turma e, como todos se sentiram muito motivados pelo trabalho e pelo encontro

com os idosos, ficou acertado que os grupos produziriam um livro independente,

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narrando a história de cada idoso participante, conforme podemos observar por meio

das imagens seguintes:

Finalmente, é importante reafirmar a relevância desse trabalho, pois graças a ele

os alunos puderam desenvolver não apenas habilidades de escrita narrativa e escuta,

mas também o cooperativismo, a solidariedade, a percepção do outro como sujeito ativo

em nossas vidas e, ainda como forma de levar esse sujeito que se sente alijado da

sociedade a se perceber novamente dela participante.