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NOTICIÁRIO DE BORDO ANO V 17ª EDIÇÃO Abril a Junho de 2013 Distribuição gratuita www.abrigo.org.br MEU FILHO É ESPECIAL. O SEU NÃO? 7º “FESTIVAL ÂNCORA SOCIAL” LEVA CIDADANIA, EDUCAÇÃO, SAÚDE, INFORMAÇÃO, QUALIDADE DE VIDA E ENTRETENIMENTO À SÃO GONÇALO. PÁGINA 3 CMN REALIZA DIVERSOS EVENTOS SOCIAIS E SHOWS DE ARTISTAS PARA A FAMÍLIA NAVAL. PÁGINA 10 REMMAR Obtenção de terreno no município da região dos lagos do Rio de Janeiro possibilita cons- trução de imóveis residenciais, associados a CEF, destinados ao pessoal da Marinha. CCCPM PROPORCIONA CASAS EM SÃO PEDRO DA ALDEIA JIPE Durante o evento, o Serviço de Inativos e Pensionistas da Marinha realizou recadastra- mento, prestou esclarecimentos e informa- ções sobre diversos assuntos, especialmente quanto à habilitação à Pensão Militar. JIPE MARCA PRESENÇA NO 7º FESTIVAL ÂNCORA SOCIAL ESPORTES NA MARINHA Em partida emocionante, a MB vence o Exér- cito por 3x0 e conquista o título no Centro de Educação Física Almirante Alberto Nunes (CEFAN). A decisão aconteceu em 11 de abril. MARINHA DO BRASIL VENCE O 21° CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL DAS FORÇAS ARMADAS BALCÃO NAVAL Aqui você encontra os classificados que reúnem as melhores dicas de compra e venda em família. Neste caso, a Família Naval. Compre de quem você confia e navegue nesse mar de ofertas. ANUNCIOU, VENDEU! KA Estúdio Conheça de perto o suporte oferecido pela Marinha à famílias que possuem filhos com necessidades diferenciadas da maioria

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noticiário de bordoAno V • 17ª edição Abril a Junho de 2013 • Distribuição gratuita www.abrigo.org.br

MeU FiLHo É eSPeciAL.o SeU não?

7º “FeStiVAL âncorA SociAL” LeVA cidAdAniA, edUcAção, SAúde, inForMAção, qUALidAde de

VidA e entreteniMento à São gonçALo. PáginA 3

cMn reALiZA diVerSoS eVentoS SociAiS e SHoWS de ArtiStAS PArA A FAMÍLiA nAVAL. PáginA 10

reMMAr

Obtenção de terreno no município da região dos lagos do Rio de Janeiro possibilita cons-trução de imóveis residenciais, associados a CEF, destinados ao pessoal da Marinha.

cccPM ProPorcionA cASAS eM São Pedro dA ALdeiA

JiPe

Durante o evento, o Serviço de Inativos e Pensionistas da Marinha realizou recadastra-mento, prestou esclarecimentos e informa-ções sobre diversos assuntos, especialmente quanto à habilitação à Pensão Militar.

JiPe MArcA PreSençA no 7º FeStiVAL âncorA SociAL

eSPorteS nA MArinHA

Em partida emocionante, a MB vence o Exér-cito por 3x0 e conquista o título no Centro de Educação Física Almirante Alberto Nunes (CEFAN). A decisão aconteceu em 11 de abril.

MArinHA do brASiL Vence o 21° cAMPeonAto brASiLeiro de FUteboL dAS ForçAS ArMAdAS

bALcão nAVAL

Aqui você encontra os classificados que reúnem as melhores dicas de compra e venda em família. Neste caso, a Família Naval. Compre de quem você confia e navegue nesse mar de ofertas.

AnUncioU, VendeU!

KA Estúdio

Conheça de perto o suporte oferecido pela Marinha à famíliasque possuem filhos com necessidades diferenciadas da maioria

2 • Noticiário de Bordo 17ª edição Abril a Junho de 2013

exPediente. noticiário de bordo / Ano V - nº 17 - Abril / Maio / Junho

SUPerViSão gerAL: AMN Matriz (Abrigo do Marinheiro). diretor gerAL: CA Marcelo Francisco Campos. diretorA AdMi-

niStrAtiVA: CF(T) Sandra Helena de Oliveira. gerente gerAL: CMG (RM1) Sergio Jamil Muharre [email protected]. editor: Henrique Rodrigues [email protected]. eStAgiário: Guilherme Liberato [email protected]. coLAborAção:

1T(RM2-T) Raquel Lucena [email protected]. AnúncioS e cLASSiFicAdoS: Ana Lúcia Calixtrato de Almeida [email protected]. ProJeto gráFico e deSigner: Mariana Hilario. iMPreSSão: Jornal do Commercio. Atendi-

Mento Ao Leitor: Praça Barão de Ladário, s/n – Centro, Rio de Janeiro, RJ. CEP: 20091-000 / Telefax: (21) 2104-6893. redAção: Rua Teófilo Otoni, nº 52, 13º andar – Centro, Rio de Janeiro, RJ. CEP: 20090-070 Tel: (21) 2233-7003.

Ultilize qualquer serviço abaixo e contribuia para manutenção de projetos sociais voltados à Família naval

oLá, FAMÍLiA nAVAL! Ele nasceu! Mais um filho, mais uma gestação,

mais uma edição do Jornal Noticiário de Bordo. E como todos sabem, a chegada de um filho começa bem antes do parto. Ao ser confirmada a gestação, os pais iniciam algumas indagações e fantasias de como será a criança. Como será seu rosto? Com quem vai se parecer? Quais serão suas principais características? No caso do jornal, a esse período é dado o nome de “pauta”. E desde a pauta, algo era certo: o NB estava para lá de especial.

Escolhida como matéria de capa, a reportagem sobre o Programa de Atendimento ao Especial (PAE), promovido pela DASM, revelou histórias que desafiam a maneira de pensar e o cotidiano de qualquer um. Pais e mães mostram o quanto é especial o dia a dia de uma criança com necessidades diferenciadas da maioria. A realidade de quem convive com o antes, desconhecido. Narrativas carregadas de superação. E não somente pela evolução das crianças, mas pelo crescimento dos pró-prios pais enquanto pessoas. Prepare-se para entender o que um suporte, como o oferecido pela DASM por meio do PAE, pode fazer na vida de quem nunca está preparado para viver o inesperado. E perceba que as necessidades de afeto, cuidado e acompanhamento de uma criança são sempre especiais. Quem acredita ter um filho “comum”, certamente ainda não se deu conta da joia rara que possui.

Outro momento especial foi presenciar mais um “Festival Âncora Social”, a festa da cidadania que ocor-reu em São Gonçalo (RJ). Além de novos parceiros que levaram saúde, educação e serviços diversos, este ano, a Família Naval teve acesso a um amplo conjunto de atrações voltadas ao entretenimento.

Confira também uma esclarecedora entrevista com a chefe do departamento da Assistência Integrada da DASM explicando como a qualidade de vida precisa ser valorizada na vida de um Militar, Servidor Civil e seus dependentes. E mais, realize um teste e confira em que grau está a sua qualidade de vida.

E você que já está na reserva, aposentado ou prestes a sair da ativa, já pensou na possibilidade de retornar ao Mercado de Trabalho? O SASM preparou uma cartilha com valiosas dicas a todos aqueles que têm esse interesse, e o NB publica algumas delas para você. E falando em Mercado, saiba como a profissão de Engenheiro pode ser empregada na Marinha por meio da coluna “Profissões Navais”.

Fique também por dentro da nova localização do Serviço Jurídico oferecido pelo Abrigo do Marinheiro e do show poderoso realizado pela nova sensação da música na Casa do Marinheiro (RJ), a cantora Anitta.

Como percebe, este novo “filho” está eclético e, de fato, especial. Excelente leitura para você!

A redação.

parceiros

FAçA o SeU JornAL FicAr AindA MeLHor!

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PArti

ciPe

AgorA!

Noticiário de Bordo • 3Abril a Junho de 2013 17ª edição

Cidadania, educação, saúde, infor-mação, qualidade de vida e entreteni-mento. Tudo isso foi oferecido à Famí-lia Naval, durante o 7º Festival “Âncora Social”, realizado na Área Recreativa, Esportiva e Social em São Gonçalo (ARES-SG), no dia 18 de maio.

O prefeito de São Gonçalo, Neil-ton Mulin, prestigiou o evento. “Ter a Marinha aqui em nossa cidade signi-fica aporte social. A relação da Marinha com o poder público contribui para que a população tenha mais acesso aos ser-viços de que necessita”, disse.

“O pessoal é nosso maior patrimô-nio – é com essa ideia que trabalhamos. Com o festival Âncora Social, contri-buímos para concretizar esse mote”, resumiu o Diretor de Assistência Social da Marinha, Contra-Almirante Marcelo Francisco Campos.

A programação da sétima edição do evento incluiu apresentações da banda Fuzibossa, do Corpo de Fuzileiros Navais, e do coral do Centro de Educa-ção Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), ligado ao programa “Força do Esporte”. Ainda houve sorteio de brindes, apresentação do grupo de

7º FeStiVAL “âncorA SociAL” LeVA cidAdAniA à São gonçALo

ViVA MArinHA!

capoeira do Centro de Atenção Diária da Unidade Integrada de Saúde Mental (UISM), atividades sócio-recreativas e demonstração do trabalho com cães adestrados, da Companhia de Polícia da Marinha (CiaPol).

SerViçoSA reunião de diversas Organizações

Militares da Marinha em um só local, trouxe praticidade à Família Naval que mora naquela região, que puderam se beneficiar de serviços como o de identi-ficação e de recadastramento de inativos e pensionistas. Além disso, informações sobre a Marinha do Brasil foram também foram amplamente divulgadas, como o Programa de Submarinos de Propulsão Nuclear, Projetos Sociais e formas de ingresso na Marinha.

O Suboficial Luiz Sousa Fernandes, do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão aprovou o evento. “Trouxe toda minha família para apro-veitarmos esses serviços do Festival, que facilitam muito nossa vida”, disse.

Uma das áreas mais movimentadas do Festival foi a da saúde. No espaço, os participantes puderam realizar consultas

médicas, doar sangue, aferir pressão arte-rial e glicose e, ainda, verificar o índice de massa corporal, receber orientação far-macêutica e de saúde bucal. Informações sobre prevenção à dengue e a diversos tipos de câncer também foram prestadas.

Artesanato, cuidados com a beleza, orientações bancárias e jurídicas, expo-sição de viaturas da Marinha e espaço infantil, completaram a programação.

Essa edição contou com a parceria do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM); da Universidade Estácio de Sá (UNESA); do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE); da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA); da Pastoral da Criança; do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal; da Ope-ração Lei Seca; da Embelleze; da Beleza Permanente e Mary Kay. •

Participantes visitam estantes dos diversos parceiros do evento

Reunião dos Militares da área de Saúde, um dos espaços mais movimentados do Festival

Participantes realizaram rotinas preventivas Crianças se divertem no Espaço Infantil Tratamento de beleza por conta da Embeleze Banda Fuzibossa encerra o evento

4 • Noticiário de Bordo 17ª edição Abril a Junho de 2013

De acordo com dados da Associa-ção Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), nos últimos 10 anos aumen-tou a preocupação do brasileiro relacio-nada ao assunto, principalmente pela crescente taxa da expectativa de vida dos brasileiros – que agora corresponde a 74 anos de idade. E com ela, vem as preocupações com a saúde e com a ado-ção de hábitos saudáveis que garantam a qualidade de vida. Por esse motivo, por meio da Assistência Integrada, a DASM promove o Programa de Qua-lidade de Vida, que proposita contribuir para elevação desta qualidade na vida da Família Naval. Nesta entrevista, a chefe do departamento de Assistência Integrada, Capitão-de-Fragata (T) San-dra Helena de Oliveira explica como o trabalho é realizado na MB, visando o bem-estar social e psicológico no traba-lho, na família e na sociedade.�Qual o objetivo do programa?• CF(T): Contribuir para a elevação da qualidade de vida da Família Naval no trabalho, em casa e na sociedade, visando o bem-estar social e psicológico, por meio de ações socioeducativas.�Há quanto tempo este programa existe e qual a importância dele? • CF(T): O Programa foi criado no ano de 2007. A qualidade de vida envolve um grau de excelência relacionado a alguns padrões de uma sociedade. Estes padrões são definidos a partir das necessidades individuais, familia-res e da sociedade em geral. Envolve diversas dimensões como: física,

coM A PALAVrA, cF(t) SAndrA HeLenA de oLiVeirA (dASM)

Programa da Diretoria de Assistência Social da Marinha (DASM) contribuipara elevação da qualidade de vida da Família Naval

ASSiStÊnciA integrAdA

social, emocional, ocupacional, psico-lógica, ambiental, entre outras. A partir do momento em que os integrantes da MB se sentem apoiados nestas dimen-sões, existe uma percepção de quali-dade de vida mais elevada. E, conse-quentemente, uma influência positiva nas relações de trabalho, na família e na sociedade de forma geral.�Em que lugares ele já foi implementado? • CF(T): O Programa é normatizado na DGPM-501(5ª Revisão) – Normas para Assistência Integrada na MB -, e todos os Órgãos de Execução do SAIPM (OES) o realizam, por meio de projetos em suas OM assistidas. Em todo Brasil, existem projetos neste Programa.�Quem é o público alvo do programa?• CF(T): Existem projetos para crian-ças, jovens, adolescentes e adultos, dentre outros. Os projetos são desen-volvidos em grupo e contam com equi-pes de Assistentes Sociais, Psicólogos e Advogados para sua execução.�Como ele é desenvolvido?• CF(T): Por meio de projetos especí-

ficos, os quais variam de acordo com a finalidade e o público-alvo. Existem projetos para crianças como colônias de férias, projetos para jovens adoles-centes como Orientação Vocacional e para adultos, como Administração de Estresse. Em 2012, foram computados pela DASM, 150 projetos no Programa de Qualidade de Vida em todo Brasil.�Em média, quantas pessoas são beneficiadas por meio deste pro-grama anualmente?• CF(T): Em 2012, 10.187 pessoas participaram em todo Brasil.�Quais as formas de acesso?• CF(T): Basta buscar informações no OES que assiste a OM ou por meio do Elemento de Ligação de sua própria OM.�Quais os maiores resultados do Programa?• CF(T): O retorno do Programa é avaliado por meio da crescente parti-cipação da Família Naval nas ativida-des propostas, nas avaliações positivas após cada evento e nos relatos dos pró-prios usuários com relação a sua per-cepção de qualidade de vida como um todo. Ademais, no último senso reali-zado pela DASM, Perfil Sócio-Eco-nônico e Cultural da Família Naval, em 2012, onde houve participação de 75% do efetivo da MB, 85% destes participantes classificou sua qualidade de vida na Família como Muito Boa. Nosso retorno tem sido bem satisfató-rio e espera-se alcançar com ele uma melhoria sempre crescente da quali-dade de vida da Família Naval. •

1. Realizo atividade física por, pelo menos,

30 minutos por dia, cinco vezes por semana;

2. Alongo-me pelo menos, 5 minutos por dia;

3. Alimento-me com, pelo menos, cinco

porções de frutas e vegetais todos os dias;

4. Evito alimentos ricos em gorduras, como

frituras, carnes gordas, leite integral;

5. Evito fumar;

6. Durmo de 6 a 8 horas por dia;

7. Procuro praticar um gesto de gentileza,

pelo menos, uma vez por mês;

8. Resolvo conflitos com as outras pessoas

de maneira positiva e respeitosa;

9. Estabeleço metas para minha vida;

10. Mantenho-me informado sobre o mun-

do social, político e atualidades;

11. Busco aprender coisas novas em livros,

revistas, jornais e internet;

12. Procuro manter e melhorar as relações

com a família e os amigos;

13. Interesso-me no ponto de vista dos outros

e gosto de compartilhar conhecimentos.

SIM a menos de 6 questões: Seu desempe-

nho profissional depende muito da sua saúde.

Cuidado para que o estresse, por exemplo,

não comprometa a sua evolução pessoal. Veja

os fatores em que pode atuar sozinho e, se

necessário, procure apoio de um profissional.

SIM, entre 7 e 10 questões: Está no caminho

certo. Atenção às diferentes dimensões da saúde,

que não se resumem ao físico, mas envolvem o

emocional, social, espiritual e intelectual.

SIM a mais de 10 questões: é um verda-

deiro “atleta corporativo”. Está com muita

energia para se desenvolver, manter-se

saudável e, mais importante, feliz.

Há qualidade de vida em seu cotidiano?

Faça um rápido teste, criado pelo Dr.

Alberto Ogata, presidente da ABQV,

que avaliará alguns de seus hábitos.

Responda SIM ou NÃO e depois some as

respostas. Ao fim, confira o resultado.

Noticiário de Bordo • 5Abril a Junho de 2013 17ª edição

ProJeto noVoS HoriZonteS reúne SeUS PArticiPAnteS PeLA PriMeirA VeZ no Ano

O SASM realizou, em seu auditó-rio, entre os 27 e 29 de maio, o primeiro encontro do ano do Projeto Novos Hori-zontes, vinculado ao Programa de Orien-tação para Reserva e Aposentadoria. Esse projeto tem por finalidade orientar os Militares e Servidores Civis que este-jam há até dois anos da passagem para a reserva ou aposentadoria.

Neste evento, a Primeiro-Tenente (RM2-S) Lilia Cota, interagiu com os par-ticipantes e ministrou palestra no que con-cerne as expectativas dos mesmos sobre a futura reserva ou aposentadoria. O projeto contou com a presença do psicólogo Elizeu de Oliveira Neto, o qual conduziu debates e técnicas acerca de projetos pessoais e de vida, bem como empreendedorismo. Além

disso, houve a excelente contribuição do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), com apresentação da palestra sobre empreende-dorismo, objetivando salientar que sempre é possível criar novas ideias e colocá-las em prática.

A companhia teatral “Cia do Humor”, que apresentou a peça “Por que parou, parou por quê?”, veio de forma humo-rada proporcionar também uma reflexão sobre a continuidade ou não do desenvol-vimento de novas atividades após os 30 anos de serviço dedicados à MB.

Informações sobre o Projeto Novos Horizontes podem ser obtidas pelos telefones (21) 2104-5341 e 2104-5496 ou pelo site www.sasm.mar.mil.br. •

n-SAiPM do 3ºdn e Vcb ProMoVeM terceirA edição do ProJeto “cineMA coM PiPocA”

A terceira edição do projeto “Cinema com Pipoca”, uma iniciativa das “Voluntárias Cisne Branco” - 3ºDN em parceria com o Núcleo do Serviço de Assistência Integrada ao Pessoal da Marinha (N-SAIPM) do Comando do 3º Distrito Naval, ocorreu dia 22 de março, no CINEMAR da Base Naval de Natal (BNN). O evento contou com as pre-senças de militares e servidores civis e seus dependentes; além da participação dos MN-RC alunos da Escola de For-mação de Reservistas Navais (EFRN), bem como de 20 crianças integrantes do Programa Segundo Tempo/Projeto For-

ças no Esporte, ambos sediados na Base Naval de Natal (BNN).

Na ocasião, foi exibido o filme “Tão Forte e Tão Perto”. Uma obra indicada a 2 Oscars e baseada no livro homônimo escrito por Jonathan Safran Foer, que versa sobre a possibilidade de começar uma nova vida, após o sofri-mento de um grande baque.

O projeto “Cinema com Pipoca” tem o objetivo de contribuir para a socialização e estimular o lazer em família, por meio da exibição de filmes com temas que possuem uma mensa-gem de caráter universal. •

recordAr É ViVer!

Em 26 de maio, o Projeto Idade Madura (PIM), promoveu um encontro voltado para os Militares da Reserva Remunerada e Reformados, Servido-res Civis Inativos e respectivos cônju-ges. Neste evento do PIM, organizado pelo SASM, as atividades iniciaram-se com uma palestra e dinâmicas de grupo visando estimular os participan-tes a relembrarem momentos impor-tantes do passado ao som de músicas de época e imagens representativas de diferentes etapas da vida. Em seguida, os participantes foram convidados a apresentarem propostas para os próxi-

mos eventos do projeto, ressaltando a importância da participação dos inte-grantes na elaboração do cronograma de atividades. Para encerrar as ativi-dades deste dia, houve a realização de ginástica laboral.

O SASM oferecerá oportunamente novos encontros do PIM. Os interessa-dos em se cadastrar no Projeto podem se dirigir ao SASM, das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira. Informações adicionais podem ser obtidas por inter-médio do site www.mar.mil.br/sasm ou pelos telefones (21) 2104-5341, 2104-6936 e 2104-5383. •

6 • Noticiário de Bordo 17ª edição Abril a Junho de 2013

MeU FiLHo É eSPeciAL. o SeU não?

O sábado de sol no clube prometia um espetáculo para os olhos. Brisa refrescante e aquele solzinho agradável delineava um maravilhoso dia de outono. Então, os dois chegaram. Pai e filho, juntos. O menino estava no colo do pai, radiante com os pei-xes do lago e a bagunça feita pelas crian-ças que corriam pela grama. O homem desce o garoto do colo com cuidado. A criança tem um problema motor nas per-nas, anda com dificuldade, apoiada por um aparelho e pelos braços fortes do pai. O adulto se afasta um pouco, olha para o pequeno e diz: “Vem, filho!”. Hesitante, o garoto fica com medo de cair. Mas logo toma coragem e vai. Os passos são curtos, lentos, mas sempre constantes e acompa-nhados pelo olhar terno do pai. Pouco a pouco, o garoto vence a distância que os separa e cumpre o desafio. “Muito bem, campeão! Viu só como você consegue?”, vibra o pai. Entusiasmado, o garoto sorri e ensaia outra caminhada solo.

Uma mulher ao lado também presen-

cia a cena. Diz que sente muita pena do garoto, pois ele nunca será uma criança “normal”. Ao contrário do filho dela, nunca saberá como é marcar um gol de placa, como é ser o primeiro do judô.

No entanto, essa senhora que presen-cia a cena demonstra possuir um jeito de viver que parece recusar a vida como ela é, só aceitando idealizações. Parece longe de entender o significado do amor verdadeiro.

Fato é que conhecendo de perto famí-lias de filhos com necessidades especiais nota-se o quanto a experiência é desafia-dora. Não se pode fingir que a necessi-dade especial não está presente. Seja em forma de uma limitação motora, neuro-lógica, emocional ou de qualquer outra ordem, não se pode negá-la. A cada obs-táculo transposto pela criança, por menor que seja, ela e os pais sentem o coração se encher de esperança e de alegria. Nenhum dia é igual ao outro, porque todos eles são de superação e de força.

Ao estender a mão para um filho com necessidades especiais, um pai estende também o seu afeto em forma humana.

E então, os dedos de pai e filho se entrelaçam de maneira tão forte, que fica difícil distinguir quem precisa de quem, qual dos dois é mais capaz de dar e de receber amor.

Mãe, A eternA Fã

diversos festivais de música e surpre-ende a todos ao falar de suas limita-ções. Bem junto ao palco, ali no gar-garejo, a maior fã da cantora assiste a mais uma apresentação emocionada. É a dona Vera Lúcia Silva de Oliveira Luz, de 63 anos, moradora do bairro de Irajá, no estado do Rio de Janeiro. Em meio a palmas e lágrimas, ela reveren-cia o dom da cantora. Vera aplaude o dom de sua filha e como toda mãe, se derrete em elogios: “Hoje em dia ela toca violão, canta, dança, toca teclado, faz peça de teatro e ainda quer fazer faculdade de música”.

Vera descobriu que a menina tinha algum problema com dois meses de vida. “Ela era quieta. Não se mexia muito, não chorava, não reclamava como uma criança comum. Era fácil de alimentar, trocar, dar banho. Só come-çou a falar aos 6 anos de idade. Mas a gente passou a não ligar para esses deta-lhes e ela foi se mostrando uma menina comum, capaz de realizar feitos diver-sos”, recorda sua mãe, hoje viúva.

É inevitável. Filhos alteram hábitos e rotinas de qualquer família. Quando a criança nasce com alguma deficiên-cia, o impacto é ainda maior. Diante das necessidades deste filho, podem surgir conflitos e instabilidade emocio-

nal de quem ainda não percebeu que é sempre especial a missão de educar. Como forma de apoio, a Marinha oferece a essas famílias o PAE. Conheça e note o que é de fato ser especial.

Quem se depara com as apresenta-ções da cantora Maria Angélica, de 34 anos, dificilmente repara estar diante de uma portadora da Síndrome de Asperger, uma característica autista. Apesar da dificuldade na fala, Maria Angélica se expressa perfeitamente através do canto. A jovem brilha em

Por Henrique Rodrigues

UM ProgrAMA PrA Lá de eSPeciALHá mais de 10 anos, Maria Angé-

lica é atendida pelo Programa de Aten-

Usuários do PAE durante apresentação no IV Festival Âncora Social

Maria Angélica se apresenta na ARES-SG

A cantora e sua mãe Vera Lúcia

KA Estúdio

Guilherme Liberato

Guilherme Liberato

Noticiário de Bordo • 7Abril a Junho de 2013 17ª edição

dimento Especial (PAE), um programa da Assistência Integrada promovido pela Diretoria de Assistência Social da Marinha (DASM). O atendimento visa propiciar, aos Militares e Servidores Civis (ativos e inativos), condições de apoiar seus dependentes com neces-sidades especiais, bem como realizar esclarecimentos quanto ao processo de integração. Vale lembrar que é considerado paciente especial aquele que apresenta distúrbio do desenvol-vimento neuropsicomotor, ou seja, prejuízos neuromotores, mentais ou sensoriais causados por transtornos congênitos, perinatais ou adquiridos na infância.

Existente em sua forma estrutu-rada desde 1987, o PAE possui mais de 1000 usuários em todo o Brasil. Algumas famílias possuem mais de um dependente inscrito. Atestando a eficá-cia do Programa na MB, o Diretor de Assistência Social da Marinha, Contra-Almirante Marcelo Francisco Campos, o considera um Programa de elevado alcance social, na medida em que pro-porciona um tratamento especializado e tranquilidade às famílias que podem manter os filhos em instituições de qua-lidade, sem nenhum custo.

Com base nos resultados alcança-dos pelo Programa, CA Campos explica que o desenvolvimento das pessoas com deficiência neste Programa é acom-panhado pelas equipes da Assistência Integrada e pelo Sistema de Saúde da Marinha (SSM). “O SSM apoia na avaliação dos usuários para ingresso, durante o período de tratamento e com visitas técnicas às clínicas especiali-zadas. Os resultados que obtemos são avaliados como de melhoria crescente no desenvolvimento psicomotor e psi-cológico das pessoas submetidas aos tratamentos. Além disso, temos depoi-mentos importantes das famílias que atestam esse desenvolvimento, inclu-sive com relação a qualidade de vida psicossocial proporcionada”, aponta o CA Campos.

A pensionista Vera lembra que antes de sua filha iniciar o tratamento no PAE, Maria Angélica era tratada em clínica particular. “Fomos muito bem recebidas na MB. Fiquei sabendo do benefício por meio de uma amiga que também é mãe de um filho com neces-sidades especiais. Ela me indicou o SASM (Serviço de Assistência Social da Marinha) e o GAAPE (Grupo de Avaliação e Acompanhamento ao Paciente Especial), serviços presta-dos com excelência. Ela melhorou demais”, empolga-se dona Vera.

Com o tratamento custeado pela Marinha, Maria Angélica teve um progresso incrível. A força de vontade mostrada pela participante vai além do que sua própria mãe um dia ousou imaginar. A jovem realizou tratamentos como musicoterapia, psicologia e psico-motricidade. E a sua mãe sempre busca incentivar outros pais a acreditarem na evolução de seus filhos e procurarem os serviços prestados. De acordo com ela, em pouco tempo já se pode obser-var a diferença. “Pais, não desistam de seus filhos. Procurem tratamento o mais cedo possível. Confiem na Mari-nha. Vai valer a pena. Seus filhos só tem a ganhar, como a minha só ganhou”, emociona-se a Pensionista.

grUPo SAUdáVeLVisando proporcionar apoio aos

dependentes com necessidades espe-ciais e esclarecimentos a seus fami-liares sobre o processo de integração deles, são desenvolvidos projetos de acordo com o Programa de Atendi-mento Especial (PAE) em todos os Distritos Navais. As ações do programa são apoiadas pelo Grupo de Avaliação e Acompanhamento de Pacientes Espe-ciais (GAAPE), formado por profissio-nais do Sistema de Saúde da Marinha. A equipe de avaliação de pacientes especiais tem a composição mínima de médico, fonoaudiólogo, fisiotera-peuta, psicólogo e assistente social. Os pacientes com idade até cinco anos, na área do Rio de Janeiro, podem reali-zar o tratamento indicado pela equipe no próprio GAAPE. Para os que têm idade superior a cinco anos, os trata-mentos são realizados em instituições credenciadas, dentro do PAE, tanto no Rio de Janeiro como em outras unida-des da Federação.

Como exemplo, na região do 1º DN, enquanto o SASM trabalha com o acompanhamento social das famílias, a prática do tratamento com os espe-ciais menores de 5 anos é realizada pelo GAAPE, localizado na Policlínica Naval Nossa Senhora da Glória. Che-fiando o GAAPE, o Capitão-de-Fragata (Md) Carlos André de Roure e Neder é taxativo ao afirmar que sua equipe não mede esforços para manter o padrão de

excelência no tratamento oferecido e na qualidade dos profissionais. “A com-posição de pessoal está em constante aprimoramento e a formação dos nossos profissionais é uma busca continuada”, atesta o Oficial.

PArceriAS eSPeciAiSDevido a alta demanda de inscritos

no Programa, o SASM é responsável pelo credenciamento de clínicas espe-cializadas. Atualmente são 31 clínicas credenciadas ao SASM. “Orientamos os responsáveis dos especiais e os enca-minhamos de acordo com proximidade dos seus lares e necessidade. As clíni-cas executam o que é pré instruído pelo GAAPE. Realizamos uma rigorosa fis-calização e inspeção das clínicas, a fim de mantermos o padrão de excelência.

A jovem surda Letícia foi oralizada no GAAPE e hoje se comunica normalmente

Senhoras Sheila Royo de Moura, esposa do Comandante da Marinha, e Helena Wiemer, Voluntárias Cisne Branco,junto a Militares e usuários do PAE

8 • Noticiário de Bordo 17ª edição Abril a Junho de 2013

Estamos sempre próximos”, elucida a Primeiro-Tenente (RM2-T) Bruna Mar-ques, Assistente Social e atual encarre-gada do Programa pelo SASM.

“Desde os seis meses de idade minha filha é acompanhada pelo GAAPE”, relata o Segundo-Sargento Alexsandro. “Todos os profissionais necessários estão à disposição. O GAAPE é para mim e para a minha família uma segunda casa”, conta.

O Suboficial Silvino, lotado no SASM, definiu como “falta de espe-rança” o sentimento que se abateu sobre ele e sua consorte, quando descobriram sobre a surdez da filha Letícia, hoje com 13 anos. As coisas começaram a mudar quando, através do SASM, a família conheceu o PAE. “Procuramos a equipe e fomos muito bem atendidos. Agradeço a Deus e ao pessoal do Grupo de Acom-panhamento por minha filha levar uma vida normal, estar perfeitamente inte-grada à escola, cantar na igreja e tocar “instumentos musicais”, celebra o pai, sendo completado por Letícia recor-dando laços afetivos conquistados ao longo das terapias. “O que mais me mar-cou foi a amizade das Oficiais Danielle e Raquel”. Sou uma pessoa mais segura e consegui me desenvolver bastante gra-ças ao que aprendi com elas”, compar-tilha Letícia, que nesse momento pode almejar o sonho antes improvável de se tornar também cantora, no caso dela, de músicas religiosas.

conqUiStAndo eSPAçoS Na área do 2º DN, o trabalho inter-

ligado entre o Núcleo de Serviço de Assistência Integrada ao Pessoal da Marinha (N-SAIPM) e as Voluntárias Cinse Branco (VCB) Salvador têm proporcionado importantes conquis-tas para a Família Naval. Através do acompanhamento escolar e terapêutico em instituições de ensino e clínicas conveniadas, o projeto “Conquistando Espaços” possui cerca de 70 pes-soas com necessidades especiais que têm sido acompanhadas por meio do Workshop “Contato Sutil”. Trata-se de uma proposta baseada na arteterapia, desenvolvida a partir de encontros sis-temáticos realizados, semanalmente, na Associação Recreativa Esportiva Social Cabana da Barra.

De acordo com organizadores, o workshop consiste em uma forma diferente e especial de sensibilizar as pessoas e promover a inclusão, uti-lizando-se da música, da dança e da fotografia, em dinâmicas de grupo e vivências. Essas atividades também proporcionam a troca de experiências, o desenvolvimento da percepção cor-poral, da criatividade e da autonomia dos participantes.

PAiS e MãeS cUidAdoreSTambém vinculado ao PAE, o

“Projeto Pais e Mães Cuidadores”, do

9ºDN, além de oferecer o serviço por intermédio das clínicas credenciadas, congrega grupos de caráter terapêutico e informativo, com a participação dos pais, viando orientá-los e apoiá-los. Essas atividades, coordenadas por uma Oficial da área de Psicologia, favo-recem a troca de experiências entre familiares, o relato de suas angústias, ansiedades e expectativas bem como o fornecimento de informações sobre as diversas condições patológicas que envolvem os usuários. São previstos, também, atendimentos individuais aos pais, sempre que manifestarem essa demanda ou quando é verificada sua necessidade por parte da coordenação do projeto.

tocAndo FAMÍLiASOutro exemplo do esforço dos

Órgãos de Execução do SAIPM em acompanhar de perto cada uma des-sas famílias e cumprir as diretrizes do PAE, é realizado no SASM por meio do Projeto “Tocando Famílias”, desenvol-vido em parceria com as VCB seccio-nal Rio. O maior propósito do projeto é proporcionar maior interação entre os participantes do PAE e suas famílias, bem como promover a integração, troca de experiências e o intercâmbio social entre pacientes e familiares. “Durante os encontros, cada um pode perceber que há solução para tudo. Tanto os pais quanto as crianças ganham mais fé e esperança

no tratamento oferecido”, evidencia a Tenente Bruna.

Funcionário Civil do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), Lauro Santos de Oliveira Cruz e sua esposa Luciana não perdem um encon-tro promovido pelo “Tocando Famílias”. Eles são pais de Tarik Santos de Oliveira, de 9 anos, com paralisia cerebral. “Em todas as reuniões aprendemos muita coisa. Ali entendemos como é a história de cada um. Geralmente pensamos que nosso problema é maior do que os dos outros. E isso nem sempre é verdade”, avalia a mamãe do Tarik.

A paralisia cerebral ocorre pela carência de oxigênio no cérebro, podendo afetar a coordenação motora, fala, respi-ração e audição. Diagnosticado desde recém nascido, Tarik e sua família nunca perderam a esperança de uma reabilita-ção diária e vivem uma vida normal. “Eu que me sinto especial por ter um filho com necessidade especial. Aprendemos muito com o Tarik. O amamos demais”, afirma Lauro Oliveira.

Em nenhum momento Lauro duvida da “normalidade” de seu garoto. “O pre-conceito vem dos outros que por muitas vezes, não aceitam mais a situação que nós mesmos que somos os pais. O Tarik viaja, corre, brinca, nada e até já fez trilha comigo quando viajamos. Ele faz tudo. Obviamente, nós temos que tomar certos tipos de cuidados, mas quem não tem?”, indagou o paizão. •

“Me sinto especial por ter um filho com necessidade especial. Aprendo muito com o Tarik”, atesta o papai Lauro Oliveira. O menino Tarik Santos de Oliveira se diverte junto à outras crianças

Noticiário de Bordo • 9Abril a Junho de 2013 17ª edição

As organizações e os indivíduos estão engajados em um contínuo processo de atração, isto é, da mesma forma que os indivíduos buscam entrar em organizações, também as empresas procuram pessoas que possam compor o seu quadro de funcionários. O objetivo comum é estabelecer uma relação de troca de benefícios, que será mais satisfatória, se a pessoa escolhida apresentar os requisitos adequados.

Para ter as portas abertas no mercado de trabalho e garantir o sucesso profissional, o primeiro passo a se cumprir é o de realizar uma boa entrevista de emprego. É por meio dela, que o selecionador proverá o cargo com o candidato certo para a vaga certa, promovendo a satisfação pessoal e organizacional. Assim, é necessário aprender a se preparar corretamente para uma entrevista de emprego, a fim de evitar erros que podem custar o cargo até mesmo dos mais capacitados. O ENtREVIStADOR

Ele não faz um simples desafio para eliminar candidatos, a necessidade de fazer uma entrevista também está no

fato de que ele precisa saber exatamente quem você é, as suas experiências prévias e o que você pode fazer para o desenvolvimento da empresa na qual pretende trabalhar. O CANDIDAtO

Muitos candidatos acreditam estar preparados para certa vaga de emprego, porém a dificuldade em demonstrar isto na entrevista faz com que o entrevistador não consiga concluir que o candidato realmente possui as capacidades argumentadas pelo entrevistado. Outros, apesar de conseguirem se expressar perfeitamente, acabam se esquecendo de

ProgrAMA de orientAção PArA A reSerVA oU APoSentAdoriACom a finalidade de facilitar aos Militares e Servidores Civis, que estão em transição para a reserva remunera-da, o conhecimento do Mercado de trabalho e a obtenção de informações afetas ao preparo para garantir sua

empregabilidade, o SASM preparou a Cartilha sobre a Inserção no Mercado de trabalho. A proposta compõe o Projeto Novos Horizontes voltado aos Militares e Servidores Civis que estejam há 2 anos da passagem para ina-

tividade/aposentadoria. Seguem importantes trechos desta cartilha.

pequenos detalhes, a primeira vista não muito importantes, mas que podem custar a vaga de emprego até mesmo dos mais experientes e preparados. Assim, saber expressar com clareza as suas ideias, dar respostas objetivas e demonstrar sua confiança em uma entrevista de emprego, certamente, influenciará na escolha do entrevistador.COMPORtAMENtO

Segundo consultores de Recursos Humanos, as empresas querem bem mais do que funcionários altamente qualificados e avaliam com todo cuidado o comportamento do profissional durante

o processo de seleção. Afinal, em um desempate, o que vai contar são detalhes subjetivos, como seu perfil psicológico e sua educação. Logo, qualquer deslize de conduta, pode significar um adeus ao novo trabalho.

Tomando como regra básica, não tente flertar com o entrevistador, assim como não mentir ou discutir problemas pessoais. Os especialistas recomendam que o candidato deve ficar atento à sua postura ao conversar com o entrevistador, que opte por roupas discretas, que evite cores fortes no caso das mulheres, e excessos na maquiagem.

É importante ficar atento ao relógio! Em uma entrevista, pontualidade é básico. O ideal é chegar com antecedência de 10 a 15 minutos. Isso porque os atrasos são condenados, a não ser que devidamente comunicados. Uma ressalva, feita por alguns consultores, é que chegar horas antes da conversa também não é indicado, pois pode criar um clima de ansiedade.

Por fim, antes de entrar na sala do entrevistador, não se esqueça de desligar o celular. E mais um detalhe: é preciso ter em mãos o seu currículo, mesmo se ele já tenha sido enviado à empresa. •

Quando o assunto é Mercado de Trabalho,

para aquele que nunca trabalhou em empresas

privadas, é comum surgirem dúvidas de como se

empregar, quais serão as funções exercidas ou por

quanto tempo se fica em uma empresa. Assim,

citaremos alguns exemplos de especialidades que

podem vir a desempenhar atividades correlatas

extra-Marinha.

De acordo com a análise de cargos descrita

para cada especialidade, que pode ser encontrada

na página da DEnsM, os militares especializados

na área de eletroeletrônica, poderão trabalhar com

telefonia, centrais telefônicas, circuitos internos

e externos, sistemas de alarmes entre outras. Já

os militares especializados na área de mecânica,

poderão se empregar em manutenção de máquinas

em geral, elevadores, oficinas mecânicas,

manutenção de ar condicionado e frigoríficas.

Os militares com especialização de apoio

exercerão funções administrativas, tais como:

secretariado, arquivista, auxiliar de escritório,

auxiliar administrativo. ou seja, todas as atividades

afetas à documentação, segundo carreiras elencadas

pelo Ministério do Trabalho.

Os Fuzileiros Navais poderão trabalhar na

área de segurança e os Servidores Civis, em todas

as áreas acima especificadas.

Como as atividades de manobras e reparos

são específicas de navios, o militar com essa

especialidade, poderá desempenhar atividades de

reparos, pintura, atracação em estaleiros, que é

um ramo de atividade em ascensão no Rio de

Janeiro.

Esperamos com isso, ter contribuído com

aquele Militar ou Servidor Civil que se encontra

em uma importante fase da vida, a obter as

melhores oportunidades de aprimoramento

profissional. Mais informações, bem como a

cartilha na íntegra, visite o site www.sasm.mar.

mil.br

onde PoSSo trAbALHAr?

10 • Noticiário de Bordo 17ª edição Abril a Junho de 2013

LAZer e entreteniMento Ao ALcAnce dA FAMÍLiA nAVALCMN atrai milhares de pessoas por meio de eventos de caráter social e shows variados.

Os eventos oferecidos pela Casa do Marinheiro (CMN) têm assumido mais importância no contexto social do militar e de sua família. As comemorações cumprem o papel de levar entretenimento e lazer de forma segura aos Associados do Departamento Regional do Abrigo do Marinheiro do Rio de Janeiro (DRAMN-RJ).

Este ano foram realizados eventos de caráter social, abertos à Família Naval, tais como: Baile de Carnaval,

voltado predominantemente ao público infantil, e Dia das Mães, com serviços e tratamento de beleza, massagens terapêuticas e feira de artesanato. Ainda estão programados Festa Julina, que no ano de 2013 recebeu cerca de sete mil pessoas e teve na sua programação apresentação de quadrilhas, show de forró e queimas de fogos; Dia dos Pais, com almoço dançante; Dia das Crianças, com diversas atrações, como recreação, brinquedos e apresentação de mágico

É provável que você saiba que, há mais de 20 anos, o Departamento de Serviços Sociais do Abrigo do Marinheiro (DSS-AMN) oferece assistência jurídica sem cobrança de honorários advocatícios à Família Naval. O que talvez não seja do seu conhecimento, é que desde o mês de Abril, a estrutura física deste atendimento foi modificada. Antes concentrada no prédio do Serviço de Assistência Social da Marinha (SASM), a assistência passou também a ser prestada na sede do AMN, localizada na Rua Teófilo Otoni, nº 52, 13º andar,

e palhaço; e Festa de Natal, encerrando o ano com a tradicional chegada do Papai Noel.

Datas tradicionais também são comemoradas como o aniversário da Batalha Naval de Riachuelo, celebrado em Junho com um grande baile de gala. A CMN também é palco de grandes shows. Em 2012, apresentou Elymar Santos e Banda Celebrare e em 2013, a cantora Anitta, que atraíram cerca de 10 mil pessoas. São realizados, ainda, eventos de projetos sociais externos,

telefones (21) 2233-7149 / (21)2233-6096, pelo site www.abrigo.org.br ou através do e-mail [email protected].

A assistência jurídica é oferecida a Família Naval em casos elegíveis, ou seja, casos primordialmente consensuais. As áreas de atuação são ordinariamente: Órfãos e Sucessões; Família e Cível. Cabe ressaltar que não são cobrados honorários advocatícios pelos serviços prestados. No entanto, os usuários deverão arcar com a contribuição para o custeio do serviço que corresponde a 10% do respectivo soldo, vencimento ou salário, independentemente do tipo

como a Copa Coca-Cola e o Casamento Coletivo da Guarda Municipal, cumprindo o papel de estreitar laços da Marinha com a sociedade.

As informações sobre a programação do DRAMN-RJ podem ser obtidas por meio da Secretaria Social (horário de funcionamento: terça à sexta, das 9 às 16 horas e sábados e domingos, das 9 às 17 horas), nos telefones (21) 2584-2282, (21)2101-0987 e Retelma (8127)1987, pelos sites www.cmn.mb (intranet), www.cmn.mar.mil.br e www.abrigo.org.br. •

de ação. Militares e Servidores Civis que não tiverem condições de arcar com referida contribuição, deverão previamente encaminhar-se aos Órgãos de Execução do Serviço de Assistência Integrada da Marinha (OES), para que o Oficial bacharel de Direito, identifique o enquadramento nas causas passíveis de serem patrocinadas pelo AMN e, por meio de estudo socioeconômico, seja verificada a necessidade da gratuidade dos serviços jurídicos.

Interessados devem procurar o plantão jurídico, que continua situado nas instalações do SASM. •

MUdAnçA no AtendiMento doS SerViçoS JUrÍdicoS do dSS-AMn

O movimentado Dia das Mães da CMN trouxe à elas tratamento de beleza,massagens terapêuticas e feira de artesanato

Shows como o da Banda Celebrare colocaram a multidão pra dançar

Noticiário de Bordo • 11Abril a Junho de 2013 17ª edição

ProFiSSõeS nAVAiSDando prosseguimento a série de reportagens sobre as Profissões Navais, o Noticiário de Bordo e a Diretoria

de Ensino da Marinha deixam você por dentro do dia dia de um Oficial do Corpo de Engenheiros da Marinha. Vale lembrar que este Corpo disponibilizou 66 vagas para homens e mulheres, que tenham menos de 36 anos de idade. A oportunidade está franqueada até o dia 30/07/2013 através do site www.ingressonamarinha.mar.mil.br.

Corre, ainda dá tempo!

“Sou o Capitão - de - Fragata Westphalen. Faço parte do Corpo de Engenheiros da Marinha e sirvo na Diretoria de Engenharia Naval. Venho de uma família de militares e, das muitas portas para entrar na Marinha, a minha foi a Escola Naval, em 1988, após ser selecionado em concurso bastante concorrido.

Desde pequeno tinha vontade de ser militar. Antes mesmo de ingressar no Colégio Militar e acompanhar meu avô e meu pai, Oficiais do Exército, nas paradas militares. Mas, diferente deles eu queria ser militar da Marinha, pois a possibilidade de viajar e conhecer novos lugares e culturas era algo que me atraía bastante.

Depois de quatro anos de estudos na Escola Naval e no posto de Guarda-Marinha, embarquei no Navio Escola Brasil para a VI Viagem de Instrução. Além de fazer a minha primeira viagem ao exterior e passar por diversos

portos no Brasil, tive a oportunidade de colocar em prática, durante os cinco meses no mar, os conhecimentos náuticos aprendidos.

A grande mudança ocorreu um ano depois do meu retorno da Viagem de Instrução, quando decidi ingressar no Corpo de Engenheiros. Embora me considerasse motivado na carreira de Oficial da Armada, percebi que poderia contribuir mais para a Marinha se me aperfeiçoasse em uma profissão relacionada com matérias da área das ciências exatas. Assim, como Segundo-Tenente, prestei um concurso interno oferecido pela Marinha e passei para a Universidade de São Paulo (USP), onde permaneci por quatro anos estudando Engenharia Naval.

Depois de formado, fui transferido para o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ). O Arsenal é um dos estaleiros da Marinha e é responsável pela construção e reparo dos navios da

nossa Esquadra. Nos dez anos em que servi no Arsenal, trabalhei na reforma de diversos navios e pude me realizar profissionalmente como Engenheiro Naval ao participar da construção de três submarinos: Timbira, Tapajó e Tikuna, assim como tive o privilegio de participar do Projeto e também da construção da Corveta Barroso.

Atualmente chefio o Departamento de Sistemas do Casco e trabalho com uma equipe de mais de 25 engenheiros e técnicos, militares e civis, que cuidam, principalmente, da fiscalização da construção (Garantia da Qualidade) de novos navios da Marinha em estaleiros privados no País e no exterior e dos projetos de conversão de navios adquiridos para a nossa Marinha.

Esse foi o meu caminho. Entretanto, existem outras possibilidades, como a de ingressar no Corpo, ainda como civil, após a conclusão da Graduação em Engenharia. Todos os anos, a Diretoria

de Ensino da Marinha (DEnsM) abre concurso para o Corpo de Engenheiros, contemplando aqueles que são formados nas diversas especialidades da engenharia. Os selecionados fazem um curso de formação militar no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW) por um período aproximado de um ano, quando, então, são promovidos ao posto de Primeiro-Tenente (EN) e distribuídos para várias organizações militares espalhadas pelo Brasil.

A carreira do Oficial do Corpo de Engenheiros está repleta de oportunidades, seja por causa dos programas de aquisição e construção de novos navios de guerra, submarinos e aeronaves, seja pela manutenção dos meios existentes e recém-adquiridos.

A atividade da engenharia na Marinha é de extrema importância, uma vez que possibilita que os meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, sejam recebidos, operados e mantidos adequadamente, cumprindo as missões para as quais são destinados e contribuindo sobremaneira para que a Marinha cumpra seu papel previsto na Constituição, na defesa da Amazônia Azul e na garantia da nossa soberania no mar”.

Na próxima edição, confira o trabalho dos médicos na Marinha. Mais informações são encontradas em www.ensino.mar.mil.br •

eU SoU UM engenHeiro