Noticiário - 05/05/2013

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POLÍTICA WWW.ODEBATEON.COM.BR MACAÉ (RJ), DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2013 ANO XXXVIII Nº 8077 FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO R$ 1,50 Impasse sobre mudança de gabarito ainda sem acordo Garantia de investimentos ou posição de moradores segue em análise do governo pág. 3 KANÁ MANHÃES Comunidade foi contemplada com conjunto de apartamentos, construído pela gestão passada, e entregue aos novos moradores há cerca de 20 dias pág.9 EDUCAÇÃO BAIRROS EM DEBATE A Faculdade de Filosofia Ci- ências e Letras de Macaé vai sediar na próxima semana a III Mostra de Áudio e Vídeo da Instituição: A arte de (re) contar Histórias. O evento tem como objetivo estimular o acesso à Literatura e fazer com que os alunos da faculda- de desenvolvam, criativamen- te, metodologias para traba- lhar a leitura na escola. pág. 13 Comércio aposta no Dia das Mães Fiscalização de vans escolares é cobrada Fafima promove III Mostra de Áudio Desde o início do ano letivo pais e alunos da rede municipal de ensino de Macaé enfrentam uma série de desafios para ir e vir das escolas. Os problemas, segundo os pais, vão desde a precariedade do transporte oferecido pelo órgão munici- pal - que não são suficientes para atender as demandas, aos casos de crianças esquecidas em vans. pág. 8 Expectativa é que aumento das vendas seja registrado durante esta semana pág. 6 Arrecadação de Macaé aumenta R$ 90 milhões Nova Esperança à espera de intervenções do PAC 2 No início de maio, município alcança a marca de R$ 700 milhões gerados por recolhimento de impostos e repasses A o consolidar valores referentes a arrecadação do município relativa aos últimos quatro meses, Macaé apresenta uma diferença posi- tiva de mais de R$ 90 milhões, no volume de recursos gerados através de receitas de impostos, repasses governamentais e bene- fícios por compensação, como os royalties do petróleo, registrado Por mês, Macaé gera receita de mais de R$ 169 milhões através de repasses dos royalties do petróleo e de recolhimento de impostos no mesmo período, entre 2012 e 2013. Os novos números for- talecem a estimativa de que o orçamento deve chegar a R$ 2 bilhões até dezembro deste ano. Os números refletem o processo de tributação desenvolvido pela última gestão municipal ao longo dos últimos oito anos, alcançan- do o teto máximo do percentual de cálculo de impostos. pág. 3 KANÁ MANHÃES Novas habitações foram construídas em parte da comunidade contemplada por obras de infraestrutura realizadas por projeto do governo federal WANDERLEY GIL Inovação vai marcar nova edição de feira faltando pouco mais de uma semana para o início da VI Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos, a sociedade organi- zada se mobiliza para parti- cipar deste evento que já faz parte da agenda econômica, ambiental, social e cultural da região. O evento acontece en- tre os dias 14, 15 e 16 de maio na Cidade Universitária. pág. 11 Rio das Ostras será palco de mais um grande evento do ci- clismo brasileiro. Após receber o Audax Rio no mês de abril, o município vai sediar no dia 19 de maio, a Taça Brasil de Mountain Bike 2013. Quem quiser participar desta aven- tura radical pode se inscrever através do site da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (FECIERJ) até o dia 15 de maio. A competição deve reunir praticantes da modali- dade de toda a região. pág. 7 Ciclismo movimenta região DIVULGAÇÃO KANÁ MANHÃES

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POLÍTICA

WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2013 • ANO XXXVIII • Nº 8077 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,50

Impasse sobre mudança de gabarito ainda sem acordoGarantia de investimentos ou posição de moradores segue em análise do governo pág. 3

KANÁ MANHÃES

Comunidade foi contemplada com conjunto de apartamentos, construído pela gestão passada, e entregue aos novos moradores há cerca de 20 dias pág.9

EDUCAÇÃOBAIRROS EM DEBATE

A Faculdade de Filosofia Ci-ências e Letras de Macaé vai sediar na próxima semana a III Mostra de Áudio e Vídeo da Instituição: A arte de (re)contar Histórias. O evento

tem como objetivo estimular o acesso à Literatura e fazer com que os alunos da faculda-de desenvolvam, criativamen-te, metodologias para traba-lhar a leitura na escola. pág. 13

Comércio aposta no Dia das Mães

Fiscalização de vans escolares é cobrada

Fafima promove III Mostra de Áudio

Desde o início do ano letivo pais e alunos da rede municipal de ensino de Macaé enfrentam uma série de desafios para ir e vir das escolas. Os problemas, segundo os pais, vão desde a

precariedade do transporte oferecido pelo órgão munici-pal - que não são suficientes para atender as demandas, aos casos de crianças esquecidas em vans. pág. 8

Expectativa é que aumento das vendas seja registrado durante esta semana pág. 6

Arrecadação de Macaé aumenta R$ 90 milhões

Nova Esperança à espera de intervenções do PAC 2

No início de maio, município alcança a marca de R$ 700 milhões gerados por recolhimento de impostos e repasses

Ao consolidar valores referentes a arrecadação do município relativa aos

últimos quatro meses, Macaé apresenta uma diferença posi-tiva de mais de R$ 90 milhões, no volume de recursos gerados através de receitas de impostos, repasses governamentais e bene-fícios por compensação, como os royalties do petróleo, registrado

Por mês, Macaé gera receita de mais de R$ 169 milhões através de repasses dos royalties do petróleo e de recolhimento de impostos

no mesmo período, entre 2012 e 2013. Os novos números for-talecem a estimativa de que o orçamento deve chegar a R$ 2 bilhões até dezembro deste ano. Os números refletem o processo de tributação desenvolvido pela última gestão municipal ao longo dos últimos oito anos, alcançan-do o teto máximo do percentual de cálculo de impostos. pág. 3

KANÁ MANHÃES

Novas habitações foram construídas em parte da comunidade contemplada por obras de infraestrutura realizadas por projeto do governo federal

WANDERLEY GIL

Inovação vai marcar nova edição de feirafaltando pouco mais de uma semana para o início da VI Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos, a sociedade organi-zada se mobiliza para parti-cipar deste evento que já faz parte da agenda econômica, ambiental, social e cultural da região. O evento acontece en-tre os dias 14, 15 e 16 de maio na Cidade Universitária. pág. 11

Rio das Ostras será palco de mais um grande evento do ci-clismo brasileiro. Após receber o Audax Rio no mês de abril, o município vai sediar no dia 19 de maio, a Taça Brasil de Mountain Bike 2013. Quem quiser participar desta aven-tura radical pode se inscrever através do site da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (FECIERJ) até o dia 15 de maio. A competição deve reunir praticantes da modali-dade de toda a região. pág. 7

Ciclismo movimenta regiãoDIVULGAÇÃO

KANÁ MANHÃES

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CidadeNOTA

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIAA seguir, as principais notícias veiculadas na edição extra de número 171 do jornal O DEBATE, que circulou entre os dias 02 a 06 de agosto de 1980.

Ônibus atropela, mata ciclista e fere duas crianças

O ônibus da Empresa Brasil S/A, placa HT-0080-RJ, nº de ordem 12268, que faz a linha Niterói-Itaperuna, ao ultrapassar um “fusca” que se dirigia para Macaé, na Rodo-via Amaral Peixoto, próximo à sede de praia do Fluminense Futebol Clube, colheu um ciclista que morreu esmagado, um adulto e duas crianças que se encontravam no ponto aguardando o ônibus.

* * *Vereador apresenta projeto para cassar título de cidadania da Miss

O vereador Rubem Gonzaga de Almeida Pe-reira, 1º Secretário da Câmara Municipal de Macaé, vai apresentar à Mesa Diretora, proje-to de Resolução revogando as resoluções que concederam os títulos de “Cidadã Macaense” e “Mérito Municipal” a Srta. Evelyne Schroeter, Miss Brasil.

* * *Projeto distribuiu mais de Cr$ 2 milhões em alimentos

Durante nove dias foi realizado com sucesso absoluto, o Projeto ARE - Alimentação e Re-creação na Escola. Foram distribuídos Cr$ 2 milhões, 119 mil, 884 cruzeiros e 48 centavos em alimentos de primeira qualidade.

* * *Prefeito pede harmonia entre os poderes legislativo e executivo para governar

Na sessão de abertura do segundo período or-dinário do exercício legislativo do ano, diversos vereadores usaram da palavra, tendo João Fran-cisco falado em nome da Casa e posteriormente outros políticos, todos pedindo união em torno do desenvolvimento do município.

* * *Diplomados da Escola Superior de Guerra visitam Macaé

Na noite de quinta-feira (31), encerrou-se com um jantar na sede social do Tênis Clube, a visita de diversos membros da Associação da Escola Superior de Guerra. Os 26 casais fizeram uma visita nas dependências do Forte Marechal Her-mes, sendo recepcionados pelo Comandante, Major João Batista de Toledo Camargo.

Criança esquecida em van escolarum aluno de quatro anos, da Escola Municipal de Educação Infantil MAI Carmen de Jesus França, ficou preso por seis ho-ras dentro de uma van escolar, na última terça-feira (30). O caso, o segundo registrado na cidade em menos de um mês, foi registrado na 123ª Delegacia de Polícia da cidade. A Prefeitura iniciou pro-cesso de investigação para saber os motivos do incidente.

Calçadas obstruídas dificultam a acessibilidade da população

Materiais utilizados em construções, entulhos e lixos despejados de forma irregular obrigam pedestres a circular em vias de tráfego intenso.

Arrecadação de Macaé chega a R$ 678 milhões

apesar de ainda serem consolidados pela adminis-tração ao longo da semana, a arrecadação de Macaé atra-vés do recolhimento de im-postos municipais, repasses governamentais e benefícios financeiros, como os royal-ties do petróleo, rendem ao município a expressiva mar-ca de R$ 678 milhões, valor que registra o início do quin-

to mês de 2013. Com a pre-visão cada vez mais próxima de alcançar um orçamento de R$ 2 bilhões até o fim ano, o município segue na liderança, entre os municí-pios da região, com o maior poder de gerar recursos pú-blicos, aplicados de acordo com dinâmica de trabalho comandada pelo prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV).

Técnicos da Secretaria de Agroeconomia se reúnem com produtores de leite

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MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2013 3

Política Cesinha (PSL) encaminhou ao Ministério Público relatório de comissão sobre a empresa Rodando Legal

NOTA

PONTODE VISTA

Quando qualquer cidadão inves-tido de mandato assume um cargo no Poder Legislativo - nas três es-feras municipal estadual ou federal - deve pensar que é dono do mundo. Parece que o poder sobe à cabeça e, a partir das assembleias até a Câ-mara dos Deputados ou no Senado, onde eles gozam de imunidade - ou seja estão imunes nas suas palavras e votos no período para o qual foi eleito - começam a esquecer que um dia, até chegar onde estão, fo-ram um de nós, ou seja, apenas um desse vasto Brasil do povo. Além disso, tem outra regalia - aliás dife-rente de muitos países democráti-cos - que é o foro privilegiado. Bem, ao fazer o juramento quando toma posse, e deparar-se com tanta mor-domia paga com impostos elevados cobrados dos contribuintes, prin-cipalmente se estão em Brasília - conhecida como “ilha da fantasia” - aos poucos vão esquecendo da base da pirâmide e começam a praticar atos violando a legislação e, pior, a própria Constituição, que requer de qualquer candidato, moral ilibada. Se por acaso são questionados e o Supremo Tribunal Federal (STF), é obrigado a tomar decisões, eles, os personagens políticos (não temos nada contra qualquer um deles), inconformados, partem para o ataque e pregam que o STF “está judicializando a política”. E agora, no ápice de uma decisão histórica, quando os Doutos Ministros vão

decidir em plenário sobre os recur-sos interpostos pelos advogados ilustres e caros (por sinal os mais caros do país), na defesa dos réus do mensalão, ou melhor, da Ação Penal 470, como queiram, querem eles, os réus que poderiam já estar cumprindo pena, politizar a Justiça. Se não beira ao ridículo, como pode um “cidadão” igual a Delúbio Soa-res, tesoureiro do PT que engendrou com o publicitário Marcos Valério todo o planejamento fazendo escor-rer dinheiro pelo ralo para comprar apoio de partidos políticos, através de seu advogado ao apresentar re-curso, acusar o ministro Joaquim Barbosa de descontextualizar al-guns depoimentos, além de mirar sua arma contra o também minis-tro Luiz Fux. O todo poderoso José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado, considerado o principal chefe do esquema e que vem fazendo peregrinação pelo país e conseguiu até que um militante ingressasse na OEA, reclamando dos Direitos Humanos como se no Brasil, não tivéssemos órgãos sérios da qual fazem parte pessoas sérias. Isso, sim, é “beirar o ridículo”. A po-pulação aguarda com paciência e expectativa o que pode acontecer nos próximos dias. E com certeza, vai apoiar a decisão que for tomada pelo Supremo Tribunal Federal. O que os eleitores e a população não aguentam mais, é viver num país do faz de conta.

É comum, em todas as situações, os governos novos empossados aproveitar o momento de euforia e apoio popular, tomar medidas que objetivam melhorar a qualidade de vida da população que, para isso, escolhe seus representantes para o poder executivo e o poder legislativo. As medidas, sempre acompanhadas de ações respaldadas nos programas de governo elaborados antes das cam-panhas, não são tão fáceis de serem assimiladas e, para que isso possa acontecer, todas devem ser palco de audiências públicas (não uma ou duas vezes, mas diversas), para que qual-quer ato possa estar respaldado na mais legítima legalidade e ordem, para evitar a desordem. Macaé, município que de “Princesinha do Atlântico” foi transformada na Capital Nacional do Petróleo porque sedia as unidades responsáveis pela exploração de pe-tróleo e gás na Bacia de Campos e, agora, na camada de pré-sal, aprovei-tando todo o sistema existente, com as invasões desenfreadas de mangue-zais, áreas de restinga, aterramento da Lagoa de Imboassica e tantas outras ações degradantes, algumas apoiadas por políticos e outras permitidas por falta de autoridade - cada um quer tirar o corpo fora - volta agora a en-frentar um sério problema que pode, a curto, médio e longo prazos, provocar algumas crises que ficarão marcadas para o resto da vida. Se no início da década do ano dois mil, quando foi sancionado o Estatuto das Cidades,

os municípios através de seus gover-nantes, fossem se adequando a uma outra realidade, não estaríamos ago-ra através de um decreto, à beira de ver uma imensidão de trabalhadores, principalmente ligados à construção civil, a perder empregos, o que é grave, quando a classe inicia o mês celebrando a data do Dia Mundial do Trabalho. Se existem - como foi informado - mais de mil projetos em apreciação nas secretarias de Obras, Meio Ambiente, Mobilidade Urba-na, dentre outros órgãos, todo esse trabalho foi precedido de consultas à própria municipalidade e os altos investimentos que representam rique-za para a cidade, estão simplesmente fadados a uma nova crise, inclusive numa disputa judicial, que pode nas barras dos tribunais, levar tempo para ser decidido em virtude dos inúmeros recursos que podem postergar uma decisão. Ninguém é contra a luz do sol. Deixem, sim, o sol entrar. Mas pensem sério e sem pressa, na sombra. Ou vale aquele velho ditado “o sol nasceu para todos e a sombra para que merece?”. Quem provocou tudo isso? A indústria do petróleo. E agora, quem está sen-do atraído por essa mesma indústria? Como fazer para ter uma habitação? Rediscutir bastante o caso até esgotar os recursos é sempre uma iniciativa política que merece aplauso. Agora, apenas com uma “canetada” mudar os rumos de milhares de pessoas vai uma grande distância. Enfim, haverá de prevalecer o bom senso.

O Ministério Público, estadual ou federal, não está distante do que vem se passando quando se trata de fazer valer a lei. A região vai ser palco de muitas investigações. Como a tramitação dos processos é bastante lenta, pelo menos no ano do bicentenário, Macaé pode ficar livre de “aborrecimentos”. Mas tem gente apostando que vai pipocar alguma coisa não demora muito.

Alguns partidos políticos, ainda à mercê de interesses do governo passado, deverão sofrer mudanças com vistas às eleições de 2014. O município e suas lideranças devem se preocupar em preencher a lacuna e fazer cam-panha contra os candidatos “copa do mundo”, aqueles que só aparecem de quatro em quatro anos. Dizem que o ex-prefeito Riverton Mussi poderá tentar mais um voo.

Como o projeto “Dr. Aluízio” é emplacar até 2022, com a reeleição em 2016 e a prorrogação do mandato para seis anos a fim de coincidir as eleições, tem político esquentando a base para disputar o pleito exatamente no ano que vai acontecer as Olimpíadas. Como tudo é um jogo, as cartas estão na mesa e já tem gente em pré-campanha. O primeiro teste vai ser para a Alerj e Câmara dos Deputados.

Podem alguns não acreditar. Mas parece que o Superporto do Açu, em São João da Barra, tem tudo para levar a Petrobras para Campos. As no-tas plantadas na grande imprensa e nos relatórios reservados de alguns empresários, parece deixar claro que o porto que deveria ser construído no Barreto, apesar de ter feito até a sondagem, vai fazer água e não sair do papel, o que é lamentável.

Até domingo.

PONTADAS

Politizando a Justiça

Crise à vista?* * *

Arrecadação eleva em R$ 90 milhões em 2013

RECURSOS

Macaé registra, por mês, elevação de cerca de R$ 22 milhões, em comparação ao volume de receitas gerado no mesmo período do ano fiscal de 2012Márcio [email protected]

Ao consolidar valores referentes a arrecadação do município relativa

aos últimos quatro meses, Ma-caé apresenta uma diferença positiva de mais de R$ 90 mi-lhões, no volume de recursos gerados através de receitas de impostos, repasses governa-mentais e benefícios por com-pensação, como os royalties do petróleo, registrado no mesmo período, entre 2012 e 2013. Os novos números fortalecem a estimativa de que o orçamento deve chegar a R$ 2 bilhões até dezembro deste ano.

Os números refletem o pro-cesso de tributação desenvolvi-do pela última gestão municipal ao longo dos últimos oito anos, alcançando o teto máximo do percentual de cálculo de taxas como o Imposto Sobre Serviços (ISS), considerado como a me-nina dos olhos da administra-ção da cidade, além do Imposto Predial Territorial Urbano (IP-TU), que apresenta um reajuste no valor venal de imóveis, moti-vo de questionamento por parte dos contribuintes.

De acordo com os números registrados pelo Impostôme-tro, sistema administrado pela

Associação Comercial de São Paulo, em 2013, a arrecadação de Macaé deve bater no início desta nova semana a expressiva marca dos R$ 700 milhões.

Até o último sábado (4), a arrecadação de Macaé, segun-do o Impostômetro, bateu R$ 692.358.548,42 contabilizado a partir do dia 1º de janeiro.

No mesmo período em 2012, Macaé obteve uma receita de R$ 601.922.777,11, apontando assim uma diferença positiva de exatos R$ 90.435.771,31.

Através do Impostômetro, é possível identificar também a diferença entre os períodos mensal, diário, por hora e por habitante da cidade.

Em 2013, Macaé alcança a arrecadação mensal de R$ 169.993.740,89. Já em 2012, o va-lor chegava a R$ 149.987.329,18.

Em relação a arrecadação diária, Macaé contava em 2012 com um volume de receita de R$ 4.933.793,72. Já em 2013 esse valor é de R$ 5.628.931,83.

Por hora, o município é ca-paz de arrecadar neste ano R$ 234.538,83. Em 2012, o valor era de R$ 205.574,74.

Por cada um dos 210 mil habi-tantes, segundo o IBGE, Macaé registra uma arrecadação de R$ 2.865,72. Em 2012 o valor era de R$ 2.619,35.

WANDERLEY GIL

Receita mensal de Macaé supera em R$ 20 milhões em 2013

Impasse sobre alteração do Gabarito ainda sem acordo

CHAPÉU

Desenvolvimento ou iden-tidade. A discussão sobre a mudança do Código de Ur-banismo, a partir da alteração do gabarito para construção de novos prédios na orla do litoral da cidade, já muda o rumo do futuro da região que represen-ta toda a transformação da ci-dade, de Princesinha do Atlân-tico, até a Capital Nacional do Petróleo.

Ao vislumbrar no horizonte as movimentações petrolífe-ras responsáveis por garantir a Macaé a economia mais for-te do estado do Rio de Janeiro, que garantiu à cidade títulos importantes como um dos maiores números de empresas voltadas ao arranjo produtivo do petróleo, a segunda cidade a

Discussão histórica pode mudar história de área mais valorizada da Capital do Petróleo

possuir a maior rede hoteleira do Estado, o litoral da cidade, desde a Lagoa de Imboassica, até a ponta da Praia Campis-ta, vive hoje a instabilidade que pode frear a sua expan-são, diante de uma especula-ção imobiliária capaz de gerar milhões em investimentos e milhares de empregos ligados a construção civil.

Reflexo da valorização regis-trada em todos os pontos do município, diante das rique-zas que circulam na cidade em virtude das movimentações da Bacia de Campos, o litoral da cidade, situado na parte sul do município, é motivo de in-teresse, tanto por macaenses que buscam aproveitar as be-lezas naturais, privilégio para poucos com alto poder aquisi-tivo, quanto por empresários e construtores que veem na região a garantia de triplicar investimentos a partir da cons-trução de prédios comerciais,

residenciais e até hotéis, pro-jetos em potenciais que podem contribuir com o crescimento da arrecadação municipal, as-sim com abertura de postos de trabalho.

Enquanto o governo dialoga com os construtores, que ques-tionam a proposta de modifi-cação do gabarito, passando a permissão para construção de prédios de seis para três anda-res, e com integrantes do mo-vimento formado por mem-bros da Associação de Mora-

dores da Morada das Garças e Vivendas da Lagoa, a expansão da região mais rica de Macaé segue estagnada.

A solução, de acordo com es-pecialistas, é propor um novo gabarito, permitindo que os projetos protocolados na se-cretaria municipal do Ambien-te, para liberação de licenças e alvarás, sejam desenvolvidos com base na legislação atual.

Ainda não há previsão de quando a modificação será oficializada.

WANDERLEY GIL

Solução para impasse seria garantir aos projetos em andamento a aplicação da lei atual em vigor

Para que a alteração do gaba-rito seja oficializada, o governo precisa encaminhar à Câmara de Vereadores um projeto de lei que modifique diretrizes do Có-digo de Urbanismo. Na última segunda-feira (29), o prefeito

Dr. Aluízio Júnior (PV) assinou um decreto suspendendo a libe-ração de licenças e alvarás para projeto em análise na secretaria do Ambiente. A determinação segue por 90 dias, podendo ser prorrogada por mais 90.

Projeto de lei em pauta

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4 MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2013

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

Macaé já configurou o quinto lugar no ranking das cidades mais perigosas do país. Apesar de cair de posição ao longo dos últimos anos, o município ainda é visto como rota de interesse para traficantes que se instalam nas comunidades da cidade

O Brasil figura, por mais um ano, na lista de observa-ção do Relatório Especial 301, uma avaliação anual dos Estados Unidos (EUA) sobre supostas violações ao direito de Propriedade Intelectual cometidas por seus parceiros comerciais.

Ranking da insegurança

Brasil avança no combate da pirataria

Com objetivo de montar um novo quartel gene-ral, para se restabelecer

após a repressão ao crime or-ganizado, intensificada na ci-dade do Rio de Janeiro.

Processo comum a toda ci-dade que não acompanha o crescimento populacional, a criação de comunidades, ou cinturões de pobreza, foram nítidos em todas as etapas de transformação da cidade, de Princesinha do Atlântico, à Capital Nacional do Petróleo.

Apesar de oferecer oportu-nidades de emprego, a cidade possui um dos mais exigentes mercados de trabalho, não con-templando assim grande parte das pessoas que migraram para o município em busca de uma nova oportunidade de vida.

Como também nas gran-des cidades, a favelização e a ausência do poder público foram fatores determinantes para a expansão do tráfico de drogas, combatido pelas for-ças policiais que iniciaram há cerca de dois anos um proces-so chamado de “pacificação”.

Apesar da instalação das unida-des móveis da Polícia Militar em comunidades, ações de bandidos e assassinos foram espalhadas por outro bairros e comunidades de Macaé e de cidades da região, situação determinante para a Polí-cia Militar, com apoio das Polícias Civil e Federal, articular uma me-

gaoperação que busca suspeitos de homicídios e roubos cometidos nos últimos dias.

A união das forças policiais se faz necessária em todo momen-to em que o crime organizado amplie a sua atuação, colocando em xeque a segurança da popu-lação de Macaé e da região.

Ocupar comunidades e ga-rantir o retorno da segurança dos moradores de áreas de risco não resolvem todo o pro-blema da segurança pública. A vigilância constante, o trabalho de investigação e inteligência e principalmente o combate a corrupção dentro das institui-ções de segurança são funda-mentais para garantir tranqui-lidade à população de uma das cidades mais ricas do país.

Medidas como a implantação de câmeras de segurança, o re-forço da corporação, assim co-mo a destinação de aparato téc-nico para atuação dos soldados, são medidas primordiais que devem ser tomadas pelos go-vernos municipal e estadual no combate ao crime organizado.

Para que Macaé não volte a subir no ranking da insegurança, o município precisa ser estraté-gico também no planejamento de ações que visam ampliar a força policial, apoio necessário não apenas em períodos eleito-rais, mas sim nos momentos em que a segurança do município possa estar em xeque.

Ao contrário do que parece, o Brasil já esteve muito, mas muito mal avaliado.

Estarmos nessa lista de acompa-nhamento é, de fato, uma evolu-ção. Estamos juntos com países como Canadá, Israel e outros grandes parceiros comerciais norte-americanos. Ou seja, es-tamos tão bem/mal quanto os principais parceiros deles.

A tal lista é, de fato, o resultado final do Relatório Especial 301 (Special 301), que é elaborado anualmente pelo Departamento de Comércio Norte-Americano (USTR, sigla em inglês), que é uma espécie de Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A partir da avaliação dos mercados inter-nacionais e de contribuições da sociedade civil organizada, o USTR elabora uma avaliação dos países que melhor ou pior protegem a Propriedade Inte-lectual, item fundamental da agenda comercial americana.

A Ucrânia, por exemplo, foi classificada como país de aten-ção prioritária máxima. Isso sig-nifica que ela mantém péssimos níveis de proteção à Propriedade Intelectual. No limite, o país mal classificado pode perder benefí-cios no comércio bilateral com os EUA, através do sistema geral de preferência deles (GSP). Se um país sai ou é rebaixado no GSP, os EUA deixam de conceder certos benefícios, como redução de taxa de importação, etc. Isso pode se tornar um pesadelo para os países mal avaliados.

Além da lista prioritária má-xima, há a lista dos países de

observação prioritária e, ainda, a lista de observação. É nessa última lista que o Brasil se en-contra. Interessante notar que a lista realça grandes avanços do Brasil no combate à pirataria chamada de “dura”, referente a itens tangíveis (roupas, CDs, vi-deogames, etc). No entanto, des-taca itens que são questionáveis sob a ótica política, como novos fluxos de aprovação de patentes e (ausência de) proteção de da-dos farmacêuticos. Enfim, pon-tos altamente criticados pelos países desenvolvidos.

A lista, ainda que unilateral-mente preparada pelos EUA, possui boas e más notícias. Positivamente, o Brasil avança no sentido de maior combate às práticas criminosas de pira-taria de violação em massa de direitos. Por outro, a lista des-taca pontos nos quais teremos grande dificuldade de evoluir. Os pontos criticados pelos EUA são sistematicamente intrans-poníveis, colocando um conflito conceitual entre a visão norte-americana e a brasileira sobre Propriedade Intelectual. Por aqui, a Propriedade Intelectu-al, quando colocada na mesma balança de acesso à saúde ou outros direitos constitucio-nais, não tem a menor chance. O pêndulo certamente vai em direção contrária à Propriedade Intelectual.Benny Spiewak advogado, sócio responsável pelas áreas de Defesa, Propriedade Inte-lectual, Life Sciences e Tecnologia especialista pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP)

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NOTA

MARIANNA FONTES

ReformaA primeira e grande reforma da avenida Hilde-brando Alves, que dá acesso ao Parque Aero-porto, através da sede do 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM), já é apontado como o primeiro projeto “grandioso” implementado pelo novo governo. O recapeamento da pista era neces-sário até mesmo para garantir a segurança dos motoristas já que a via registra altos índices de acidentes. Máquinas e um grande grupo de ope-rários atuam na realização do projeto.

EpidemiaA dengue continua a lotar postos de saúde, unidades de pronto atendimento e o Hospi-tal Público Municipal (HPM). Em tempo de epidemia do tipo IV da doença, pessoas com saúde debilitada acabam integrando o grupo de alto risco, o que pode gerar até mesmo óbi-tos. A evolução dos quadros de infecção para o estado de dengue hemorrágica é a principal preocupação. Por isso, os exames de sangue periódicos são fundamentais.

DecretoSerá que, assim como o decreto que suspen-de por 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 90, a liberação de licenças ambientais e alvarás para projetos de construção de em-preendimentos imobiliários na orla do litoral da cidade, o governo vai determinar também a proibição da edificação na área da restinga da Praia do Pecado? Assim como a modifica-ção do Código de Urbanismo, a criação oficial da reserva ambiental na área é uma briga an-tiga de ambientalistas da cidade.

Improviso IPara suprir a demanda de novos alunos na rede pública, os últimos governos de Macaé cria-ram a política do improviso, alugando imóveis particulares para implantar escolas e creches. A situação torna-se questionável diante da demora na conclusão da construção de oito escolas públicas, iniciadas na gestão passada, porém, que acabaram não sendo entregues até dezembro. Pais de alunos continuam a ques-tionar quando as unidades serão concluídas.

Improviso IIPorém, a política do improviso acaba gerando certos riscos. Devido a presença de crianças, pis-cinas situadas em imóveis alugados para a rede pública de ensino estão desativadas, porém acu-mulando água de chuva, um local propício para a proliferação do mosquito da dengue. O alerta foi apresentado nesta semana pelo vereador Igor Sardinha (PT) na Câmara de Vereadores. Ele co-brou ações do governo para impedir o avanço dos casos de infecção da doença.

Nova faixaSeguem em ritmo acelerado as obras de implantação de uma nova faixa, na mar-gem da rodovia Amaral Peixoto (RJ 106), no trecho compreendido entre o Pecado e o Parque de Tubos. O procedimento foi determinado pelo governo através da sé-rie de medidas planejadas para facilitar o acesso dos veículos à maior base logística da Petrobras. O benefício é esperado tam-bém por todas as empresas que atuam na região.

ServiçoA má prestação de serviços de telefonia mó-vel em Macaé já se tornou caso de justiça. Os problemas são recorrentes, constantes e atrapalham até mesmo o acesso a serviços de emergência, prestados pela Polícia Mili-tar e pelo Corpo de Bombeiros. Enquanto as empresas prestadoras do serviço não forem colocadas contra a parede, os usuários terão que continuar a conviver com situações como a interrupção de sinais e cortes de chamadas.

IntegraçãoA integração proporcionada pelo programa realizado pelo governo para comemorar o Dia do Trabalhador deveria ser constante. Através de um trabalho itinerante, a presta-ção de serviços, recreação e orientações à população poderiam ser levados aos bairros e comunidades da cidade, além dos distritos da região serrana do município. A proposta é fundamental para garantir a aproximação do governo junto ao cidadão macaense.

FamíliaPara que as famílias inseridas como benefici-árias do Programa Bolsa Família tomem posse de seu direito básico no âmbito da saúde, a Coordenadoria da Área Técnica e Nutricional (Catan), que fica na Rua Dr. Bueno 139, e os postos de saúde espalhados pelo município, realizam um trabalho específico nutricional. Tudo para pôr em prática as condicionalida-des básicas da esfera da saúde, com a finali-dade de as famílias continuarem recebendo os benefícios do Programa Bolsa Família.

Apesar de várias propostas, oficializadas até mesmo através de indicações na Câmara de Vereadores, a revitalização do Terminal Lagoa, segue sem previsão. O espaço, que pertencia a rede do Sistema Integrado de Transporte (SIT), segue desativado desde o governo passado, após a realização de estudos que indicaram atrasos na rota dos coletivos, através da parada no local. O Terminal é utilizado como abrigo para profissionais que atuam nos bairros Morada das Garças, Vivendas da Lagoa e o Novo Cavaleiros.

Aluno da rede municipal ganha medalha de ouro da Olimpíada Brasileira de Matemática

GUIA DO LEITORJORNAL O DEBATEtel/fax: (22) 2106-6060acesse: http://www.odebateon.com.br/e-mail: [email protected]: Ligue (22) 2106-6060 - Ramal: 215e-mail: [email protected]: E-mail: [email protected]

TELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192CORPO DE BOMBEIROS: 193DEFESA CIVIL: 199POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2762-0820DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2759-1312DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2759-0698DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061AMPLA: 0800-28-00-120CEDAE: 2772-5090PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256CORREIOS - SEDE: 2759-2405AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100SEDEX: 2762-6438CEG RIO: 0800-28-20-205RADIO TAXI MACAÉ 27726058

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MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2013 5

PolíciaMacaé receberá políticos para discutir obras

DUPLICAÇÃO

Parlamentares da região irão se reunir na Câmara de Vereadores para propor medidas para agilizar obras Márcio [email protected]

Na próxima sexta-feira (10) a Câmara de Macaé formará a

plenária importante no estado do Rio de Janeiro na luta pela duplicação da BR-101. Através de uma articulação do vereador Igor Sardinha (PT) com o depu-tado estadual André Ceciliano (PT), a Comissão Permanente de Assuntos Municipais e De-senvolvimento Regional da As-sembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em parceria com o Movimento Par-lamentar pela Duplicação Ime-diata da BR-101, realizará uma Audiência Pública de âmbito estadual que debaterá diversos

pontos ainda não resolvidos nas obras da rodovia federal, como a demora na entrega das obras já iniciadas, a falta de licença para início das obras no tre-cho entre Macaé e Casimiro de Abreu, o prazo de conclusão das obras somente em 2017.

A realização da Audiência Pública, segundo o deputado, surgiu do desejo dos repre-sentantes locais de ter os par-lamentares do estado lutando pela duplicação.

“Além da questão do desen-volvimento regional, estamos falando de vidas que são ceifa-das diariamente e que poderiam ser preservadas se a BR-101 já estivesse duplicada. Da última vez que vim a Macaé quase sofri um grave acidente pela impru-

dência de um caminhoneiro que vinha em sentido contrário. Estudos dão conta da drástica redução do número de colisões frontais com a duplicação das vias”, declarou André Ceciliano.

A expectativa é que todas as Câmaras de Vereadores da re-gião estejam representadas. O Presidente da Câmara Munici-pal de Carapebus, Juninho (PT), que também é o atual presidente da Associação de Vereadores e Câmaras Municipais do Estado do Rio de Janeiro (AVECMERJ) acredita na participação maciça dos municípios da região.

Juninho informou ainda que o convite foi encaminhado a todos os deputados estaduais, federais e senadores. Além da classe política serão convidadas

instituições importantes como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Firjan.

“Para que possamos atingir nossos objetivos é fundamental a participação de todos. Nosso movimento tem como finalidade reunir todos os parlamentares a uma causa comum. A duplicação da rodovia é uma necessidade de todas as nossas cidades e tenho certeza que o Poder Legislativo da nossa região fará a sua parte”, disse Juninho.

Igor acrescentou que o movi-mento encaminhará a proposta da formação de uma comissão

DIVULGAÇÃO

Vereador Igor Sardinha é líder do movimento formado por parlamentares da região

regional permanente fiscaliza-ção da obra.

“Queremos determinar pra-zos e acompanhar de forma contínua a realização da obra. A comissão terá a representa-ção de todas as cidades cor-tadas pela BR-101 e será uma ponte entre a população da região, a empresa concessio-nária, os órgãos responsáveis pelas obras e licenciamentos, além da articulação com nos-sos deputados e senadores”, informou Igor Sardinha.

Outro personagem político importante na luta pela du-

plicação da rodovia federal, o senador Lindbergh Farias (PT) ressaltou a importância da reunião e da participação da população nas questões que envolvem a obra.

“Foi nossa pressão em 2011 que viabilizou o inicio das obras entre Macaé e Campos. Preci-samos reforçar nossas ações, cobrar da ANTT e da Autopista Fluminense uma solução rápi-da para todas as questões. Por isso, é fundamental a união de todos em ações como essa da Audiência Pública em Macaé”, apontou Lindbergh.

SEGURANÇA

Rio das Ostras receberánesta terça-feira reforço policial

atendendo a demanda antiga da cidade de Rio das Ostras, no que tange a segurança pública, o município solicitou ao Gover-no do Estado do Rio de Janeiro reforço para o efetivo da Polícia Militar, e foi atendido com um aumento de 30 novos policiais, que serão apresentados à popu-lação nesta terça-feira, dia 7.

Os 30 novos policiais serão apresentados em cerimônia na Câmara Municipal, na terça-feira, às 10h. Inicialmente, os militares ficarão lotados na atual unidade da 3ª Companhia, na Av. Roberto Silveira, em Costazul.

Além do efetivo, Rio das Os-tras receberá mais três viaturas da Polícia Militar. O anúncio foi feito na última segunda-feira,

Policiais serão apresentados em solenidade no dia 7, na Câmara Municipal, a partir das 10h

dia 29, pelo Comandante-Geral da Policia Militar, Coronel Erir Ribeiro, em visita às obras da nova sede da PM na cidade - construída pela Prefeitura. Cel. Erir também anunciou a insta-lação, no mesmo local, do pri-meiro Centro de Formação de Oficiais da Polícia Militar, que fica na Avenida Bandeirantes, no Praiamar.

De acordo com o secretário Municipal de Segurança Públi-ca, Major Celso Santos, a nova unidade da PM, bem como o Centro de Formação, devem ser inaugurados em julho. A Prefei-tura vai arcar com a alimenta-ção e hospedagem dos policiais.

Com a medida, o município passa a contar com um efetivo total de 60 homens, que irão trabalhar em turno de 25 po-liciais por dia, e seis viaturas. O reforço tem como objetivo reduzir o índice de violência no município.

Neblina encobriu a cidade pela manhãFENÔMENO

quem está habituado a acor-dar cedo todos os dias para tra-balhar ou mesmo ir a padaria comprar pão para o café, foi surpreendido ontem (sábado) pela manhã. Quem abriu a jane-la antes das sete horas ou saiu de casa antes desse horário, deparou-se com um fenômeno que acontece quando o clima pode sofrer mudanças e vai se aproximando o mês de junho quando começa o inverno.

Toda a cidade e a região esta-va encoberta por um denso ne-voeiro que não permitia a pes-soa enxergar a longa distância. Também um vento frio soprava obrigando algumas pessoas de-savisadas a abrigar-se ou pegar um agasalho para se proteger e evitar com a queda da tempera-tura, pegar um resfriado.

Na Imbetiba, não se enxerga-va o terminal marítimo onde os rebocadores atracam para levar

Moradores foram surpreendidos pelo fenômeno registrado na região litorânea de Macaé

equipamentos para as platafor-mas. Os voos no Aeroporto de Macaé durante algum tempo chegaram a fechar o transporte de trabalhadores para as plata-formas e a Trip-Azul pousaram por instrumento.

Às 7h30, momento em que

DIVULGAÇÃO

Foto tirada as 7h30 na região de Imbetiba com vista em direção ao morro de Santana

Estudantes do Caetano Dias participam de passeata CONSCIENTIZAÇÃO

Juliane Reis [email protected]

sensibilizar a comunida-de de que a escola é um am-biente de todos e para todos. Foi com esse objetivo que pro-fissionais e pais de alunos da Escola Municipalizada Caeta-no Dias decidiram fazer uma passeata com os estudantes. A atividade - organizada pela direção da escola em conjunto com os profissionais da insti-tuição, entre eles professores e orientadores pedagógicos - aconteceu na manhã de sába-do, dia 4 na Fronteira, Nova Holanda e Nova Esperança.

A decisão, segundo a dire-ção da escola, se deu em uma reunião de pais em virtude do ato de vandalismo sofrido pe-la instituição na madruga do dia 25 de abril, onde segun-

Atividades aconteceram na parte da manhã e fizeram parte do sábado letivo dos alunos e profissionais

do o boletim de ocorrência da 123ª Delegacia Policial de Macaé (DP) vândalos invadi-ram e depredaram a unidade de ensino e danificaram mate-riais escolares do Ensino Mé-dio, prejudicando o andamen-to das aulas no dia seguinte.

“Não faz sentido uma esco-la ser alvo de vandalismo, ter seus itens destruídos. Por isso estamos fazendo essa passe-ata com os alunos a fim de conscientizar a toda comu-nidade a importância de uma unidade de ensino, lembrando que ela não é só do aluno, mas de todos”, explicou o diretor Márcio Fidelis.

Ainda segundo o registro, o grupo entrou em todas as salas que ficam trancadas duran-te a noite e quebraram mesas e cadeiras e danificaram oito ventiladores de teto, rasgaram cartazes e trabalhos feitos por alunos e a ainda tentaram ar-rombar a porta do Laboratório de Informática, provavelmente para furtar os computadores.

Durante a caminhada os es-

tudantes distribuíram panfle-tos ressaltando a importância da preservação da escola. “É sabido de todos que recente-

JULIANE REIS

Durante a caminhada os estudantes distribuíram panfletos ressaltando a importância da preservação da escola

foram feitas fotos em diversos pontos, o sol era apenas uma bo-la cinza. Aos poucos, a medida que a neblina foi se dissipando, o sol voltou a aparecer forte com tendência de aumentar a tempe-ratura, indicando o Clima Tempo a oscilação entre 23 a 32 graus.

Fenômenos dessa natureza ra-ramente acontecem e são mais constantes no período do in-verno. Pode ter sido um indício de que a estação do frio poderá levar as pessoas a tirar os agasa-lhos que estão guardados para usar no mês de junho.

mente nossa escola foi invadi-da, depredada e agredida. Pe-dimos a colaboração de todas as pessoas no sentido de nos

ajudar a preservar e proteger a nossa escola. A escola per-tence à comunidade. A esco-la é de todos!!! Converse com

seus familiares e amigos sobre como é possível ajudar a pre-servar a escola da comunida-de”, apresentava o material.

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6 MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2013

Economia Produção de petróleo caiu 11% em março, diz ANP

NOTA

QUESTÃO DE JUSTIÇA

Um dos assuntos mais comentados nesta última se-mana nas redes sociais e jornais da região é o debate sobre a verticalização excessiva dos prédios na orla dos Cavaleiros e Praia do Pecado, em Macaé.

Deixa o sol entrar! Verticalização das cidades e deterioração da qualidade de vida

De um lado defende-se que as construções sejam limitadas a três

andares nestas áreas, e de outro que a continuidade das construções é importante pa-ra a geração de empregos e de novas moradias.

Enquanto a solução não chega, o Governo Municipal suspendeu, por 90 dias, que podem ser prorrogados por mais 90 dias, a autorização de projetos e a concessão de alvarás de licença na orla dos bairros Morada das Garças, Vi-vendas da Lagoa, Cavaleiros e Praia Campista.

A região é belíssima e muitos desejam lá residir, o que é na-tural, considerando que todo brasileiro adora uma boa praia. Contudo, na prática, o que está em jogo é muito mais do que bronzeado dos frequentadores das praias macaenses.

A sombra lançada sobre as praias, ao entardecer, é apenas o mais evidente dos problemas derivados de prédios altos: o aumento da concentração populacional, sem a adequada infraestrutura, implica em de-terioração da qualidade de vi-da, saturação das vias urbanas, formação de “ilhas de calor”, mais esgoto sem tratamento, etc.

Macaé: só em Março, mil pedidos de novas constru-ções

Macaé sofre com a verti-calização das moradias já há tempos. “O Globo” noticiou que em 2012 cerca de 58 pré-dios foram construídos na Ci-dade, e que apenas de Janeiro a Março de 2013 a Prefeitura recebeu mais de mil pedidos de novas obras.

Em 10 anos o número de brasileiros que vive em apar-tamentos cresceu 21% nas re-giões metropolitanas de todo o País, e hoje são cerca de 11 milhões. O aumento do em-prego, da renda da população, e a maior oferta de financia-mentos, explicam esse cresci-mento rápido.

Será necessária a inter-venção da Justiça?

Niterói, em 2010, contou com decisão de sua 4ª Vara Cível, que proibiu a concessão de licenças para construção no Jardim Icaraí, um primeiro passo no combate à vertica-lização desenfreada. A deter-minação vale até que o Plano Urbanístico Regional (PUR) da região seja revisto.

A Justiça também foi acio-nada em Aracaju, em razão da falta de infraestrutura para acompanhar o crescimento vertical da cidade. Os licencia-mentos nas regiões de Aruana e Zona de Expansão foram proibidos. A exigência é que autorizações só sejam dadas depois que o poder público executar um projeto de ma-crodrenagem da região.

Em São Paulo, o Ministério Público do Guarujá ingressou com Ação Civil Pública contra 6 construtoras e o Município, para impedir a construção de novos prédios de até 25 anda-res, que iriam contribuir para o aquecimento da área e lançar sombra sobre a praia, no fim da tarde.

Já em Minas Gerais o Tribu-nal Justiça proibiu a Prefeitu-ra de Nova Lima de conceder novos alvarás de construção

no Vale do Sereno, sem que sejam precedidos de uma ri-gorosa avaliação.

Como se vê, exemplos da intervenção do Judiciário para impedir a concessão de novos alvarás de construção, sem os devidos estudos de impacto, e medidas necessárias de infra-estrutura, não faltam.

E a legislação o que diz?O direito ao desenvolvimen-

to urbano sustentado, em har-monia com o meio ambiente e o bem estar social, é Direito Humano internacionalmente reconhecido, e entre está no Artigo 225 da Constituição e no Artigo 2o do Estatuto das Cidades (Lei 10.257/01).

A Constituição define como principal instrumento da rea-lização desse Direito o Plano Diretor (Artigo 182, caput e parágrafos), obrigatório para cidades com mais de 20.000 (vinte mil) habitantes.

Até 2001 Macaé contava com uma Lei Orgânica que a protegia dessas deformidades, com o Artigo 134, parágrafo 7o:

“A política de desenvolvi-mento urbano executada pelo Poder Público Municipal, con-forme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo orde-nar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem estar de seus habitantes.

...“§ 7º - Fica proibida a edifi-

cação de prédios com mais de dois andares na orla marítima e na das lagoas do Município, entendendo-se como tal, a fai-xa de 200(duzentos) metros a partir de suas margens.”

O desafio do crescimentoA verticalização é uma ten-

dência e uma necessidade. Contudo, a Cidade seria bem melhor se os edifícios altos fossem apenas aprovados em áreas controladas e especiais: reestruturadas com avenidas, dotadas de transporte públi-co de massas, dos necessários equipamentos urbanos, de re-des de água e esgoto suficien-tes e de áreas verdes.

E não podemos esquecer que as orlas de Imbetiba, Barra de Macaé, Lagomar, e demais, merecem o mesmo cuidado e atenção.

Um estudo sério dos im-pactos, da viabilidade urbana e humana, do crescimento populacional, e um amplo de-bate na sociedade, não apenas seriam de grande utilidade como poderiam evitar que os gabaritos das áreas ficassem subordinados à especulação imobiliária.

Consciência é tudo!Nossa população precisa se

conscientizar quanto à explo-ração de petróleo e gás natu-ral em nosso litoral. Ela um dia acabará. Queremos que a Cidade acabe junto, ou de-vemos encontrar alternativas para sua sobrevivência eco-nômica? Legaremos a nossos filhos e netos algo além de sucata, poluição e enormes prédios desabitados?

Como na bela canção “Let the sunshine in”, que fecha ma-gistralmente o musical “Hair”, deixemos o sol brilhar. Não só em nossas praias, mas, sobre-tudo, dentro de nossas mentes. Então, e só então, ele iluminará nossos governantes.

Andrea Meirelles

DE JUSTIÇA

Consumidores deixam compras para a última hora

DIA DAS MÃES

Lojistas afirmam que vendas devem aumentar com a proximidade da dataPatricia [email protected]

Faltando uma semana para a segunda melhor data para vendas, fican-

do atrás apenas do Natal, o Centro de Macaé já comemo-ra a aproximação do Dia das Mães, mas lojistas reclamam da demora dos consumidores em comprar os presentes.

Por enquanto, as mães estão aproveitando o momento para pensarem em sugestões do que gostariam de ganhar e os filhos pesquisarem opções e preços. Os lojistas, por sua vez, se pre-param para o período garan-tindo aos clientes variedade de preços e produtos.

Apesar da proximidade da

data, as vendas ainda estão abaixo do esperado, segundo os comerciantes. “Estamos com promoções na loja para atrair a atenção dos consumidores, mas a grande maioria deixa para comprar o presente na última hora”, diz Jean, gerente de uma loja de roupas do Centro.

Jaqueline Lustosa, gerente de uma loja de roupas femininas, afirma que o movimento me-lhorou devido às promoções que a loja está fazendo. “En-feitamos a vitrine para o Dia das Mães, mas as vendas para a data mesmo ainda não co-meçaram. Estamos vendendo melhor por causa das promo-ções que estamos fazendo. As pessoas deixam para comprar o presente sempre na última

hora. Na próxima semana, provavelmente, vamos vender bem mais.”

Já Márcia, gerente de uma loja de cosméticos, conta que as vendas já melhoraram por causa da data. “Muitos consu-midores estão vindo pesquisar preços e olhar os produtos. Nossas vendas já estão aumen-tando.

Para atrair o olhar dos consu-midores macaenses, as vitrines das lojas já estão estampadas com campanhas e promoções para aumentar as vendas. “Es-tamos com uma promoção para o cardigan, que é um produto que atrai muito as mães. Temos outras promoções também, mas estamos focando no car-digan. Esperamos vender bas-

tante até a data”, conta Lucia Mastrangelo, proprietária de uma loja de roupas.

Assim, até o Dia das Mães, além dos baixos preços, a po-pulação poderá optar por kits produzidos especialmente para presentear as mães. “Eu acabei de comprar o presente da mi-nha mãe. Não gosto de deixar tão para a última hora, porque as lojas ficam muito cheias e você acaba não sendo muito bem atendida”, disse a advo-gada Bruna.

Já a arquiteta Luciana ainda está pesquisando o que com-prar. “Ainda não comprei na-da. Estou olhando os preços e sondando o que ela gostaria de ganhar também. Quero que seja surpresa”, contou.

PATRICIA LUCENA

Lojistas se preparam para o período com campanhas e promoções

Espaço da Brasil Offshore continua em manutenção

FEIRA

O sucesso da Brasil Offshore começa antes mesmo do even-to acontecer. Isso porque a fei-ra movimenta diversos setores do município, o que beneficia a população macaense de uma forma geral. Entre as áreas mais influenciadas estão: rede hoteleira, comércio, restauran-tes e turismo. No entanto, para receber milhares de visitantes durante o período, a cidade pre-cisa se preparar.

Faltando pouco mais de um mês para o evento, o Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, onde será realizada a feira Brasil Offshore 2013, está recebendo uma série de ações de manutenção. Segundo a Pre-feitura, as medidas não visam apenas a realização da feira, mas também têm o objetivo de manter o espaço pronto a rece-ber grandes eventos.

Entre as ações estão a recu-peração dos elevadores e dos mastros de bandeira, recupe-ração de troca das grades e do muro de contenção do estacio-namento e uma preparação da área para receber as tendas e os participantes da feira. O lo-cal também recebeu a revisão e a recuperação das instalações

Após conclusão da reforma, local receberá vistoria do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil

elétricas, hidráulicas e das cai-xas de bombeiro. O restauran-te, a cozinha, os banheiros, o auditório, as instalações de ar condicionado, o pavilhão dos portões e toda a estrutura da lanchonete também estão sen-do restaurados.

A Prefeitura ainda informou que, após a conclusão da refor-ma, o espaço receberá a vistoria final do Corpo de Bombeiros e

KANÁ MANHÃES

Centro de Convenções recebe manutenção para Brasil Offshore 2013

da Defesa Civil, já que as ações estão sendo feitas atendendo às solicitações desses órgãos. A emissão de laudos é neces-sária para a comprovação da segurança da área, que tem que estar devidamente prepa-rada para receber um grande número de pessoas.

Em sua 7ª edição, a Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás já

está com 90% do seu espaço total de exposição vendido. Organizado e promovido em conjunto pela Reed Exhibi-tions Alcantara Machado, Instituto Brasileiro de Petró-leo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e Sociedade de Enge-nheiros de Petróleo (SPE), o evento será realizado entre os dias 11 e 14 de junho deste ano, no Macaé Centro.

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MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2013 Esporte 7

Inscrições abertas para a Taça Brasil de MTB-XCO

ADRENALINA

Grande evento do ciclismo brasileiro será realizado no dia 19 de maio em Rio das OstrasLetícia [email protected]

R io das ostras será palco de mais um grande even-to do ciclismo brasileiro.

Após receber o Audax Rio no mês de abril, o município vai sediar no dia 19 de maio, a Taça Brasil de Mountain Bike 2013. Quem quiser participar desta aventura radical pode se inscrever através do site da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (FE-CIERJ) até o dia 15 de maio.

A Taça Brasil de Mountain Bike é um projeto da Confe-deração Brasileira de Ciclismo (CBC), criado para que os atle-tas brasileiros pudessem pontu-ar no ranking internacional da União Ciclística Internacional (UCI). Por se tratar de uma eta-pa internacional, atletas de ou-tros países sempre participam do evento em busca de pontos valiosos para as olimpíadas.

A prova terá o apoio da As-sociação da Bike Esportiva de Rio das Ostras (BikeRO) e vai

acontecer no Mar do Norte. Nos intervalos acontecerão mostras das atividades que estão sendo realizadas pela Associação de Moradores do Mar do Norte como karatê e capoeira.

Com o objetivo de incentivar a prática da modalidade esportiva na região, crianças e adolescen-tes do Mar do Norte vão receber a partir da próxima quinta-feira (9), aulas sobre o que é Mountain Bike, dentro das salas de aulas. Os estudos prosseguem até a data do evento. “A finalidade de

ensinar as crianças sobre o MTB é conscientizar que elas moram ao lado da melhor pista do Bra-sil, de acordo com a opinião dos melhores bikers do país. E 2016 está próximo e estas crianças po-derão ver de perto toda a movi-mentação que será feita para que

HAMILTON CARDOSO

Interessados podem se cadastrar pelo site www.fecierj.org.br até o dia 15 de maio

a zona de aclimatação olímpica possa ser uma realidade. Pode-rão contribuir e também estarão aptas a serem atletas. Rio das Os-tras é um celeiro de mountain bikers e esperamos que o futu-ro, dado por estas crianças, seja mais próspero para o esporte”,

destacou o integrante da BikeRO, Eduardo Almeida.

Os interessados em participar da Taça Brasil de MTB-XCO podem se inscrever através do site www.fecierj.org.br. As pro-vas são separadas por catego-rias e não existe limite de idade.

Serra e Americano se enfrentam hoje

CARIOCA

o serra macaense entra em campo na tarde de hoje (5) destinado a conquistar sua pri-meira vitória sob o comando de Paulo Henrique Filho. Na parti-da válida pela segunda rodada da Taça Corcovado, o Alviverde pega o Americano fora de casa. O jogo acontece às 15h, no Está-dio Godofredo Cruz, em Cam-pos dos Goytacazes.

Após estrear com um empate dramático no Carneirão com a Cabofriense, o Serra vai tentar somar três pontos fora de casa para se aproximar dos líderes do Grupo A. O adversário, Ame-ricano, vem de uma derrota pa-ra o Barra da Tijuca e pretende aproveitar a vantagem de ser o mandante da partida.

Em sua primeira equipe sob o comando do Verdão, Paulo Henrique Filho aprovou a atu-ação de seu elenco, apesar do empate. “Gostei da postura da equipe, apesar da dificuldade

Verdão de Macaé vai até Campos dos Goytacazes buscar a primeira vitória na Taça Corcovado

do início do jogo. A partida foi muito disputada. Até eu do lado de fora já estava sentindo câim-bras”, brincou o técnico.

Para o jogo de logo mais, Pau-lo Henrique não poderá contar com o meia Miguel, expulso no jogo com a Cabofriense. O late-ral esquerdo Arthur também é dúvida, ele deixou a partida na primeira etapa com fortes dores após uma dividida.

Fora os dois jogadores, o téc-

nico terá a força de todo o seu elenco, principalmente o setor ofensivo que vem demons-trando bom entrosamento com jogadas criativas que le-vam perigo ao gol adversário.

Caso vença a partida, o Serra Macaense pode se tor-nar o líder da Chave A. Para isso, o Alviverde também vai torcer por um tropeço dos cinco times que estão à sua frente na tabela.

RENATO CARVALHO

O Serra Macaense vai tentar somar três pontos fora de casa

Atletas da Ascom encaram desafio de 24h

RIO GRANDE DO SUL

os atletas da Associação de Corredores de Rua de Macaé (Ascom) encaram neste mo-mento mais um grande de-safio. Vera Mota e Erick José representam o município na sexta edição da Ultramarato-na Internacional 24h de San-ta Maria. O evento é realizado pela União dos Corredores de Rua de Santa Maria (UCRSM) e acontece no interior gaúcho.

A largada aconteceu ontem (4), pouco depois das 8h. A chegada está prevista para lo-go mais, quando completar as 24h de prova. De acordo com o site oficial do evento, haverá troféu do primeiro ao quinto colocado na classificação ge-ral, tanto no feminino, como no masculino, além de pre-miação por categorias.

Para os atletas da Ascom, a maratona começou antes mes-mo de ser dada a largada oficial, e sim desde a saída de Macaé.

Vera Mota e Erick José participam da Ultramaratona de Santa Maria

A maratona começou com uma viagem de ônibus rumo ao Rio de Janeiro. Da capital fluminen-se, Vera e Erick, na companhia do presidente da ASCOM, Ade-nilson Aprígio dos Santos, pega-ram um avião para Porto Alegre, de onde seguiram novamente de ônibus até a cidade de realização da prova. Da capital gaúcha até Santa Maria são estimadas cerca de 4 horas de estrada.

Nas duas edições que parti-cipou, Vera conseguiu subir no pódio. Em 2011 e 2012, a atleta conquistou a terceira colocação. No ano em que completa 21 anos de carreira esportiva, ela pretende superar a sua melhor

marca e trazer mais um título para sua cidade.

A participação de atletas macaenses no desafio de San-ta Maria já se tornou tradição. Nas edições anteriores, além de Vera e Erick, outros atletas se integraram ao grupo da Ascom. Porém, a falta de apoio fez com que a equipe fosse reduzida no desafio deste ano.

Assim como os dois corre-dores, atletas de diversas mo-dalidades esportivas de Macaé aguardam o auxílio do Bolsa Atleta (benefício de incentivo direto ao atleta cedido pelo go-verno federal) que está paralisa-do desde o início do ano.

DIVULGAÇÃO

Os atletas da Ascom estão em Santa Maria (RS) representando Macaé no grande desafio de 24h

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8 Geral MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2013

Pais cobram mais fiscalização no transporte escolar

REDE MUNICIPAL

Após duas crianças serem esquecidas em van no período em que deveriam estar na escola, os pais temem pela segurança dos pequenos

Juliane Reis [email protected]

Desde o início do ano letivo pais e alunos da rede municipal de en-

sino de Macaé enfrentam uma série de desafios para ir e vir das escolas. Os problemas, segundo os pais, vão desde a precarieda-de do transporte oferecido pelo órgão municipal - que não são suficientes para atender as de-mandas, aos casos de crianças esquecidas em vans no período em que deveriam estar nas sa-las de aulas. Apesar de as duas situações serem consideradas graves, os pais não sabem pre-cisar qual a pior ou a mais grave.

“Em ambas as situações os protagonistas são as crianças. Elas merecem toda atenção, por isso as pessoas selecionadas para trabalhar com elas no dia a dia não devem ser qualquer individuo, mas sim pessoas de responsabilidades, a quem confiamos a vida de nossos fi-lhos (as)”, disse uma mãe que preferiu não se identificar.

De acordo com a Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente - on-de considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incomple-tos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade - com base no artigo 4º é dever

da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos di-reitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissiona-lização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à con-vivência familiar e comunitária.

Já o capitulo IV, artigo 53 que trata do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer diz que a criança e o adoles-cente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvi-mento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes diversos itens entre eles a igualdade de condições para o acesso e per-manência na escola e o acesso à escola pública e gratuita próxi-ma de sua residência.

No entanto, os relatos de pais mostram que os casos co-mo os que vêm ocorrendo na cidade são opostos ao que diz o estatuto. “Em menos de um mês duas vidas de crianças fo-ram postas em risco (caso das crianças que foram esquecidas na van quando deveriam estar na sala de aula), sendo que uma ficou presa do veiculo por mais de três e a outra por aproxima-damente seis horas. Os casos foram registrados na Delegacia da cidade, mas e as medidas ca-bíveis para evitar que o episódio

venha mais uma vez acontecer, cadê? O que foi feito?”, questio-nou a auxiliar de administração Cíntia Souza.

"Imagina você mandar o seu filho para a escola, depositando a confiança nessas pessoas, e ele acaba sendo esquecido dentro do carro. Isso é negligência. Eles trabalham todo dia com is-so, não justifica. Mostra que eles não têm responsabilidade. Por que não notaram a presença da criança ali? Por sorte, essas duas crianças não morreram, mas já ouvimos muitos casos na mídia de tragédias causadas por isso pelo mundo. A Prefeitura vai esperar o quê? Alguma criança morrer para tomar de fato uma atitude? O mau de muita gente no Brasil é achar que medidas só devem ser tomadas para sa-nar o problema e não para pre-venir", pontuou a dona de casa Maria das Graças.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (incluído pela Lei nº 10.709, de 31.7.2003) diz que é de responsabilidade da prefeitura assumir o transpor-te escolar dos alunos da rede municipal. Da mesma maneira oferecer segurança dentro des-ses meios de locomoção é algo que deve ser executado em ca-ráter emergencial.

No entanto, na cidade, por questão de economicidade, se-gundo a assessora de imprensa do órgão, a Prefeitura optou

por reservar o transporte em vans/ kombis para os alunos da educação infantil, educação especial e zonas em que não há possibilidade de acesso a ônibus (zona rural e assentamentos). Já os alunos do 1º ao 5º ano es-tão sendo atendidos em ônibus escolares e os de 6º ao 9º e EJA, que precisam de transporte, são oferecidos passes escolares nos coletivos de linha.

Com relação às medidas de segurança adotadas, como fis-calização e treinamento dos profissionais responsáveis pelo transporte escolar de crianças na cidade, o órgão informou recentemente à equipe de reportagem do Jornal que o treinamento dos profissionais responsáveis pelo transporte escolar de crianças e as medi-

WANDERLEY GIL

Os relatos de pais mostram que os casos como os que vêm ocorrendo na cidade são opostos ao que diz o estatuto

das de segurança legais são de responsabilidade das empresas contratadas para a prestação desse serviço. Já a fiscalização, conforme o aspecto comporta-mental, é de competência da Prefeitura por meio da Secre-taria de Educação.

Questionada mais uma vez esta semana com relação à questão da fiscalização do sis-tema de transporte, em espe-cial as vans - tendo em vista o registro de mais um caso de criança esquecida no carro, o órgão não se manifestou.

"Meu filho está traumatizado, tem medo de andar de van, fica com medo de sentar atrás do car-ro e ao saber que vai para a esco-la, não quer desgrudar de mim”, relatou Erica Batista da Silva, mãe do menino de 4 anos, que mora no Lagomar e ficou das 6h45, até às 13 horas dentro do veículo.

Ela conta ainda que quando chegou na escola - após ser acionada pela direção do co-légio, o filho estava suado, com os olhos fundos e aparentava estar desidratado. “Ele chora-va, tremia e à noite não dormiu, com medo de ficar preso nova-mente", relatou.

Com medo de ir para a escola

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MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2013 Geral 9

BAIRROS EM DEBATE Nova Esperança

Nova Esperança aguarda o início das obras do PAC 2Apesar das melhorias, parte ainda não contemplada sofre com problemas de infraestrutura Marianna [email protected]

Já dizia a frase: “É bom ter esperança, mas é ruim depender dela”. Em plena

Capital Nacional do Petróleo o progresso parece ainda chegar de maneira lenta para milhares de famílias que ainda vivem de maneira insalubre.

Essa semana o Bairros em Debate volta a uma das áreas que vem recebendo milhões em investimentos nos últimos anos. A comunidade Parque Residen-cial Nova Esperança, mais co-nhecida como Nova Esperança, apesar de ter melhorado muito a vida de alguns moradores, ain-da sofre enquanto as tão aguar-

dadas obras da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) não che-gam na comunidade.

Para início dessas obras, a Prefeitura divulgou que será destinada uma verba inicial de R$ 25.156.570, 00. Entre as me-lhorias previstas estão a pavi-mentação de vias, implantação de rede de esgoto e água, áreas de lazer e habitação para pesso-as que vivem em área de risco.

Atualmente estima-se que vivam cerca de 10 mil pessoas no local. Apesar do atraso no início das obras do PAC2, que deveriam ter começado ainda na gestão passada, os morado-res dizem estar esperançosos de que as melhorias irão chegar,

FOTOS KANÁ MANHÃS

Prefeitura anunciou o investimento de mais de R$ 25 milhões para dar início no PAC2

assim como foi feito no PAC1.“Apesar da Nova Esperança

ser bem mais nova do que a sua vizinha Nova Holanda, o progresso chegou antes aqui. Estamos depositando uma confiança no nosso atual pre-feito, Dr. Aluízio Júnior (PV), e se Deus quiser ele irá nos atender o mais rápido possí-vel. Nós queremos que ele dê continuidade nessas obras, porque assim como foi feito na primeira etapa, os mora-dores acreditam que a equipe dele vai atender a outra parte da comunidade. O lado que espera o PAC2 está esperan-çoso de que as melhorias irão chegar”, ressalta o morador Vando Emanuel.

Áreas sofrem com as chuvas Se em dias de sol e calor a po-pulação da Nova Esperança sofre com a falta de infraes-trutura, quando chove a situ-ação fica ainda mais crítica. As áreas que deveriam receber o PAC2 ainda sofrem enquanto as obras não começam.

Segundo quem vive ali, os maiores problemas são os ala-gamentos, que, consequente-mente, junto ao lixo e entulho descartado irregularmente, acabam virando criadouros do mosquito da dengue.

A situação da comunidade é sempre a mesma. Quando

chove as ruas alagam e a água invade as casas, trazendo pre-juízos e obrigando os mora-dores a abandonarem as suas casas.

“As ruas Santos e a Fernandes sempre ficam intransitáveis. Quando chove alaga tudo. A água fica batendo no muro das casas, invade tudo. Para pio-rar, o esgoto transbordando se mistura com a água e o lugar vira um rio. Essa situação traz muitos problemas além dos transtornos e prejuízos, isso é um problema de saúde públi-ca”, relata o morador Fernando.

Diversas vezes a equipe de reportagem percorreu a co-munidade após as chuvas e o cenário encontrado sempre foi crítico. Seja leve ou forte, qualquer água que caia do céu na comunidade é motivo de preocupação. São muitos os relatos de pessoas que per-deram móveis e outros bens materiais.

“A população pede que seja feito algo urgentemente para evitar que mais famílias con-tinuem perdendo seus perten-ces, móveis e tendo que sair de casa por conta disso. Pedimos

ao poder público que tome al-gumas medidas emergenciais aqui. O coordenador do bair-ro tem corrido atrás de muitas coisas e ajudado a gente. Eles estão fazendo alguns serviços de melhoria em algumas ru-as, mas isso só pode ser feito enquanto o tempo está bom. Quando chove tem ruas que carros pequenos, pedestres e pessoas com bicicleta não pas-sam, de tão críticas que elas fi-cam. O pessoal aqui tem feito o que pode para amenizar, mas a solução mesmo são as obras de urbanização”, frisa Vando.

Saneamento é um dos

problemas em área que

ainda não foi contemplada

com obras

PAC1 ainda apresenta algumas falhasapesar de ter trazido muitas melhorias para os moradores contemplados, a parte já ur-banizada da Nova Esperança ainda apresenta algumas falhas que têm gerado transtornos pa-ra quem vive ali.

Mesmo com a implantação da rede coletora, o esgoto corre a céu aberto em algumas ruas. Em alguns lugares, o problema aca-ba voltando para as residências, o que causa prejuízos à saúde pública e aos moradores do local.

“O PAC 1 trouxe inúmeros benefícios para os moradores, como prédios habitacionais para pessoas que viviam em áreas de risco e a pavimenta-ção, porém o esgoto ainda cor-re pelas ruas e a qualidade da água é duvidosa. Desde o ano

passado a gente vem mostran-do esses problemas, mas até agora não foram solucionados. A água está vindo muito ruim mesmo”, conta Vando.

Sem ter como utilizar a água para consumo próprio, a po-pulação conta com a ajuda da Prefeitura e de um empresário, que doam caminhões pipa pa-

ra essas pessoas. “O problema da água e do esgoto atinge al-guns pontos apenas, como, por exemplo, as ruas Paulo Afonso e São Domingos. Pedimos à Prefeitura que eles vejam, jun-to as secretarias competentes e a Cedae, esse problema aqui e tentem resolver o mais rápido possível”, completa.

Área do PAC1 ainda sofre com esgoto a céu aberto e má qualidade da água

Procurada, a Prefeitura apenas informou que as solicitações fo-ram encaminhadas para os seto-res responsáveis para conheci-mento e providências. Ela ressalta que a população também conta com uma ferramenta de acesso direto para solicitações e relacio-namento com a Prefeitura, que é a Ouvidoria Geral. O contato

pode ser feito pessoalmente na sede do órgão, que fica localiza-da na Rua Alcides da Conceição, número 159, Novo Cavaleiros, via telefone 0800-022-0237, atra-vés do e-mail: [email protected] ou do site da Prefeitura onde também é possível registrar suas demandas (www.macae.rj.gov.br).

Resposta da Prefeitura

Moradores pedem reativação de PSFabandonado e desativado há mais de quatro anos, o Posto de Saúde Família (PSF) da Nova Esperança, que fica situado na rua 9 da Nova Holanda, é alvo frequente de reclamações dos moradores da região.

Os moradores pedem a sua reativação, já que o atual posto da Nova Holanda, localizado na rua 7, não dá conta da gran-de demanda das duas comuni-dades. “Temos a necessidade extrema de que ele seja rea-tivado. Lá era oferecido tudo que é serviço de saúde para os moradores, como, por exemplo, dentista, ginecologista e fisiote-rapia. Atualmente ele está aban-donado, virando depósito de lixo. Pedimos à Prefeitura que estude a possibilidade de trazer

de volta esse benefício para a população”, solicita Vando.

Com os portões arrombados, todas as portas e janelas foram retiradas e os vidros quebrados. Por diversas vezes a equipe do jornal esteve no local e presen-

ciou o estado crítico do lugar. Abandonado, nesse tempo fo-ram diversas as reclamações de descarte de lixo e entulhos, su-jeira causada por fezes humanas e de animais no interior da cons-trução e até consumo de drogas.

Comunidade não conta com áreas de lazersegundo o estatuto da Crian-ça e do Adolescente (ECA), todo menor de idade tem o direito a ter acesso ao lazer, coisa que na prática não acontece como pre-vê a lei. Sem um local adequa-do para a prática de atividades de lazer, na Nova Esperança as crianças e jovens improvisam as brincadeiras no meio da rua.

“Está no projeto criar as áre-as de lazer, mas até o momento não tem nada. O bom seria que houvesse, pelo menos, uma quadra para as crianças brin-carem. Tem uma área destina-da para a construção de uma míni vila olímpica nas obras do PAC2, esperamos que isso seja verdade. Hoje as crianças

brincam nas ruas. Uma inicia-tiva que tem dado suporte é o Cras (Centro de Referência de Assistência Social), que tem dado uma assistência boa. O ad-ministrador do bairro também tem ajudado muito, oferecendo um polo voluntário com aulas de jiu-jítsu e capoeira para a po-pulação”, destaca Vando.

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10 Geral MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2013

O DEBATE inicia ano 38 com foco na inovação

TECNOLOGIA

No Dia do Trabalho, o jornal celebrou 37 anos de lutas e conquistas preparado para superar novos desafiosMárcio [email protected]

Inovação através da era digital. Com um novo foco, o jornal O DEBATE inicia

o ano 38 motivo pelos desafios de alcançar a modernidade e a expansão da informação, atra-vés do mundo virtual.

Juntos, funcionários, colabo-radores e amigos que acompa-nham a trajetória de sucesso do jornal, ao longo dos últimos 37 anos, celebraram as conquis-tas do passado e reforçaram o compromisso de alcançar novas vitórias através da dedicação e da força de vontade que sempre foram as marcas registradas do

maior jornal do interior do es-tado do Rio de Janeiro.

Na sede do Novo Parque Gráfico, que representa a fase de modernização do jornal, os diretores Oscar Pires e Zilma Pires receberam os convidados e brindaram o início de mais um ano de propostas para a comu-nicação de Macaé.

"A história do jornal foi cons-truída através da dedicação de muitas pessoas que caminha-ram conosco, assim como de todos os funcionários, colabo-radores e amigos que ajudaram a alcançar as conquistas do pas-sado, e que se comprometem a superar os desafios do futuro", afirmou o diretor da EJORAN,

empresa responsável pela pu-blicação de O DEBATE, Oscar Pires.

Focado nesse novo desafio, a equipe de O DEBATE rece-be também o reconhecimento do trabalho desenvolvido com objetivo de registrar os fatos marcantes de Macaé.

Diante disso, o diretor de O DEBATE recebeu em mãos, na noite da última sexta-feira (3), a Moção de Aplausos pelos 37 anos, apresentada pelo vere-ador Paulo Antunes (PMDB), e aprovada de forma unânime por todo o plenário da Câmara de Vereadores de Macaé.

"Essa Moção é dedicada a to-dos os funcionários", disse Oscar.

MÁRCIO SIQUEIRA

Diretor Oscar Pires recebeu Moção de Aplausos em comemoração aos 37 anos de O DEBATE

Era digital na palma da mãoAo acreditar que a moderni-

dade é uma busca “sem limites”, O DEBATE reforçou a dedica-ção de investimentos com obje-tivo de facilitar a relação entre o leito e a notícia, entre a redação e a população, entre a história de Macaé e dos municípios que fazem parte da região Norte Fluminense, e todos os quase um milhão de habitantes que participam da dinâmica que envolve a prosperidade gerada pela exploração e produção do petróleo.

Ao seguir os novos conceitos de mídia digital, defendidos

por especialistas do país e do mundo, e discutidos durante a participação de reuniões e congressos promovidos pelos mais conceituados grupos que representam os jornais brasi-leiros, como a Associação Na-cional dos Jornais (ANJ), a As-sociação Brasileira dos Jornais do Interior (Abrajori), além da Associação dos Jornais do Inte-rior do Estado do Rio de Janeiro (Adjori), O DEBATE saiu mais uma vez na frente apresentando um portal de notícias reformu-lado com ferramentas de bus-cam a interatividade junto aos

leitores, além de oferecer uma nova proposta de divulgação comercial.

Ao elaborar um novo layout do portal digital, O DEBATE passa a fornecer aos seus leito-res e anunciantes um novo con-ceito de acesso às informações pela internet: a portabilidade para iPad e iPhone, através do recurso Pager Flip.

A ferramenta, disponível com exclusividade pelo site de O DEBATE na região, foi desenvolvida através da visão moderna da direção do jornal que completa 37 anos.

OTHON PIRES

Equipe na confraternização realizada na última quarta-feira (1º) no Novo Parque Gráfico

Câmara de Carapebus entrega honrarias

CARAPEBUS

as comemorações de ani-versário do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, que completou 15 anos no último dia 29 de abril, tiveram um ca-pítulo especial na Câmara Mu-nicipal de Carapebus. A Casa Legislativa promoveu a Sole-nidade de Entrega do Diploma de Cidadão Amigo do Parque, agraciando personalidades de destaque na preservação e ma-nutenção da unidade ambiental.

Realizada na última sexta-feira, dia 3, a solenidade contou com a presença de dezenas de convidados, entre autoridades políticas, ativistas ambien-tais, lideranças comunitárias e representantes da sociedade civil. O Poder Legislativo foi representado pelo presidente Juninho, vice-presidente Al-becir Tuti, segundo-secretário Luciano Deuti e primeiro-se-cretário Valdecy Silva, além dos vereadores Bernard Tavares e Renato Silva.

O evento transcorreu com tranquilidade e emoção, onde vereadores e homenageados descreveram a importância do Parque de Jurubatiba para o de-senvolvimento dos municípios de Macaé, Carapebus e Quissa-mã, cortados pela reserva am-biental. O presidente Juninho destacou os esforços do muni-cípio de Carapebus em dotar a cidade da infraestrutura turís-tica necessária ao acolhimento de visitantes e aproveitamento dos próprios habitantes locais.

“Enquanto representantes do poder público, devemos mostrar à população que o manejo sustentável do Parque não atende somente à questão ambiental, mas garante renda para os municípios. Carape-bus, por exemplo, recebe mais

Diploma de Amigos do Parque de Jurubatiba reuniu personalidades no legislativo da cidade

de 1 milhão de reais de ICMS ecológico porque detém 34% de Jurubatiba em seu territó-rio”, explicou Marcelo Braga, diretor do Parque.

A Sessão Solene foi encerrada com uma poesia declamada por Tio Jorge, que além de pesca-dor é um poeta popular reco-nhecido em toda a região.

DIVULGAÇÃO

Solenidade marcou a entrega de Diplomas a amigos do Parque

Homenageadosindicados pelo Instituto Chico Mendes, foram agracia-dos o vice-prefeito Luiz Fra-goso, o presidente da Câmara de Quissamã, vereador Mar-celo Batista, e os secretários de Meio Ambiente de Carapebus, Tiãozinho Messa, de Macaé, Guilherme Barreto, e de Quis-samã, Geraldo Paula. O ICMBio também indicou Raimundo Lu-na, secretário de Transportes, João Batista Corrêa, servidor municipal, além dos cidadãos Jones Santos e André Souza e do pescador Tio Jorge.

Também foram agraciados Antônio Silva, secretário de Segurança, indicado pelo vere-ador Daniel Vicente, e Ricardo Maia, supervisor da Guarda Ambiental, indicado pelo Vere-ador Bernard Tavares, Cristia-

no. Já o vereador Renato Silva agraciou o guarda municipal Cristiano Rangel e os cidadãos Jocy Ferreira e Josué Vicente Prata.

A Mesa Diretora da Câmara Municipal agraciou o cidadão Marilando Lamoglia, indicado pelo segundo-secretário Lu-ciano Deuti, o gerente munici-pal de Obras Evalcir Santos, o secretário de Educação Wal-deny Braga e o cidadão Paulo Aguiar, indicados pelo primei-ro secretário Valdecy Silva, e os cidadãos Pedro França e Allain Silva, indicados pelo vice-presi-dente Albecir Tuti, além do ci-dadão Adilson Filho, do diretor do ICMbio, Marcelo Braga, e do Delegado da Polícia Federal, Júlio César Ribeiro, indicados pelo presidente Juninho.

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MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2013 11

Feira de RSE ganha legitimidadecom propostas éticas e inovadoras

EVENTO

O encontro está marcado para os dias 14, 15 e 16 de maio, das 14 às 21 horas, na Cidade Universitária de Macaé. A entrada é francaMartinho Santafé

Faltando pouco mais de uma semana para o início da VI Feira de

Responsabilidade Social Em-presarial Bacia de Campos (www.feirarsebaciadecampos.com.br), realização da Revista Visão Socioambiental, com o patrocínio das prefeituras de Macaé e Rio das Ostras, Siste-ma Firjan, Itaipu Binacional, UENF e o apoio de O Debate, a sociedade organizada se mobi-liza para participar deste even-to que já faz parte da agenda econômica, ambiental, social e cultural da região. O encon-tro está marcado para os dias 14, 15 e 16 de maio, das 14 às 21 horas, na Cidade Universitária de Macaé. A entrada é franca.

A Feira de RSE conquistou, no curso desses seis anos, sua legitimidade por ter criado espaços de governança cujos conteúdos são centrais para o equilíbrio socioambiental dos municípios, colocando em debate as relações éticas e o desenvolvimento humano e social localmente justo e sus-tentável.

Ano após ano a Feira de RSE conquista adesões da socie-dade civil, apoio das políticas públicas através das Prefeitu-ras da região, do empresaria-do e universidades públicas e privadas. O evento, inovador na região e no país, conquis-tou projeção nacional com seu objetivo estratégico de disse-minar uma nova cultura que inclui a ética no centro das relações e incorpore práticas de Sustentabilidade na gestão dos negócios, com lideranças conscientes e capacitadas.

A cada ano participam do evento personalidades de refe-rência nacional e internacional para discutir esses temas, con-tribuindo para o fortalecimen-to, na região, de uma massa crí-tica de jovens universitários, políticos, empresários e ONGs, sensibilizados para criar pila-res de sustentabilidade atra-vés do desenvolvimento de projetos de governança entre os setores da sociedade, além de ações, programas e projetos de responsabilidade socioam-biental.

Para alcançar seus objetivos, a Feira de RSE criou algumas estratégias para favorecer o de-bate e, sobretudo, a construção de percursos de sustentabili-dade. A metodologia é criar a

cada ano um tema central gera-dor de debate. Em torno desse tema são organizadas várias atividades, entre elas: fórum de palestras, apresentação de projetos sustentáveis, cinema socioambiental, oficinas de re-ciclagem e plantio de mudas e workshops empresariais.

Uma das novidades desta sexta edição é a unidade móvel da Cozinha Brasil, uma inicia-tiva do SESI em parceria com o

Ministério do Desenvolvimen-to Social e Combate à Fome e empresas da iniciativa pública e privada,

que promove a educação ali-mentar com impactos positivos para a saúde e valorização da renda por meio do aproveita-mento total dos alimentos.

Além disso, a VI Feira de RSE realiza o Prêmio de Res-ponsabilidade Socioambiental Bacia de Campos, mais uma

iniciativa que fortalece os pro-cessos formativos e de mobili-zação das políticas de respon-sabilidade social na região e que este ano terá sua 2ª edição no último dia do evento (16 de

DIVULGAÇÃO

Questões importantes para o desenvolvimento sustentável da região são discutidas no evento

maio), em cerimônia solene às 16 horas.

A importância do evento foi reconhecida pela Câmara Mu-nicipal de Macaé, que incluiu a Feira de Responsabilidade

Social Empresarial Bacia de Campos no Calendário Anual de Eventos do Município, em sessão realizada no dia 09 de fevereiro de 2012, com o apoio de todos os vereadores.

SESI traz Cozinha Brasil para a VI Feira de RSESAÚDE

Promover a educação ali-mentar com impactos positi-vos para a saúde e valorização da renda por meio do aprovei-tamento total dos alimentos. Este é o objetivo do Programa Cozinha Brasil, uma iniciativa do Conselho Nacional do Ser-viço Social da Indústria (SESI), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e empresas da iniciativa pública e privada.

A unidade móvel do Cozi-nha Brasil estará na VI Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos, realização da Revista Visão So-

A unidade móvel do Cozinha Brasil estará na VI Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos

cioambiental com o apoio de O Debate, que acontece nos dias 14, 15 e 16 de maio, das 14 às 21 horas na Cidade Universitária de Macaé, oferecendo cursos gratuitos de curta duração à po-pulação para o ensino da prática de uma alimentação nutritiva e saudável, de baixo custo e que respeita as diferenças regionais e das estações.

Ao combinar três ingredien-tes fundamentais para uma boa refeição - qualidade, economia e sabor - o programa Cozinha Brasil ensina a população a preparar os alimentos de for-ma inteligente e sem desper-dício. Este Programa resultou do amadurecimento de outras ações do SESI na busca pela melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores da indústria e da população.

A iniciativa, em andamento desde 2004, introduz na vida

da comunidade cardápios com alto valor nutritivo e baixo cus-to. Aproveitando todas as partes dos alimentos, inclusive o que normalmente é dispensado co-mo caule, talos, cascas, folhas e sementes, os profissionais do SESI ensinam receitas saboro-sas e nutritivas, respeitando as diversidades regionais. Os cur-sos gratuitos são ministrados em 30 unidades móveis espalhadas pelo país, equipadas com cozi-nha experimental e didática.

Considerado uma tecnologia social inovadora e uma fer-ramenta da responsabilidade social da empresa industrial, o Programa SESI Cozinha Brasil tem contribuído para elevar a qualidade de vida dos traba-lhadores da indústria e seus dependentes, levando oportu-nidades de aprendizado e edu-cação alimentar para todos os participantes.

DIVULGAÇÃO

Aproveitando todas as partes dos alimentos, inclusive o que normalmente é dispensado como caule, talos, cascas, folhas e sementes, os profissionais do SESI ensinam receitas saborosas e nutritivas

DIA 14 DE MAIO - TERÇA-FEIRA › 13:00 - Cerimonial de Abertura (Auditório) › FÓRUM (Auditório) › 15:00 - 16:30 - Painel - “Da RI-QUEZA À PROSPERIDADE SUS-TENTÁVEL” › FERNANDO Gabeira - Jornalista, escritor, ex-Deputado Federal, co-fundador do Partido Verde (PV); › ALUÍZIO Júnior - Médico neu-rocirurgião, ex-presidente da Fundação Hospitalar de Macaé, ex-Deputado Federal e atual prefeito de Macaé (sujeito à

confirmação);› SILVÉRIO de Paiva Freitas - Rei-

tor da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF);

› MODERADOR: Martinho Santa-fé - Jornalista, ambientalista e diretor da Revista Visão Socio-ambiental.

› 16:45 - 17:45 - Palestra “A CUL-TURA DO SUPÉRFLUO”

› PÓLITA Gonçalves - Escritora, Gestora Ambiental, Gerente de Educação Ambiental da Direto-ria de Gestão das Águas e do Território do Instituto Estadual do Ambiente (INEA);

› 18:00 - 19:15 - Palestra: “A UR-

GÊNCIA DO FUTURO POSSÍ-VEL”

› MARTINHO Santafé - Jornalista, ambientalista, co-fundador do Centro Norte Fluminense para a Conservação da Natureza (1977) e da Associação Ma-caense de Defesa Ambiental (1988), diretor responsável da Revista Visão Socioambien-tal, co-organizador da Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Cam-pos, filiado à Rede Ethos de Jornalistas.

› MODERADOR: Fernando Marcelo Tavares - Jornalista, ambienta-lista, co-fundador da Associa-

ção Macaense de Defesa Am-biental, ex-secretário de Meio Ambiente de Macaé, assessor da Agenda 21 de Macaé.

› MOSTRA DE VÍDEOS ‘CENÁRIOSOCIOAMBIENTAL’ (Auditório)

› 19:00 - Exibição do documentá-rio “BRASIL ORGÂNICO”

› 60 min, com direção de Katia Klock e Lícia Brancher - O do-cumentário revelará histórias de pessoas e empresas que têm na produção orgânica uma forte convicção de vida.

› APRESENTAÇÕES CULTURAIS(Feira)

› 14:00 - 17:00 - GRUPOS ARTÍS-TICOS DE PROJETOS SOCIAIS

E ONGS› 19:30 - 21:00 - GRUPOS MUSI-

CAIS PROFISSIONAIS (MPB) - PROJETO SENTRINHO DECULTURA

› OFICINAS (Feira)› 14:00 - 20:00 - OFICINA DE RE-

CICLAGEM› 14:00 - 17:00 - OFICINA DE

PLANTIO› WORKSHOPS EMPRESARIAIS

(Sala 1º Andar)› 14:00 - 17:00 - GESTÃO DE RE-

SÍDUOS SÓLIDOS, COM RO-DRIGO FORMAGE - Engenheiro Ambiental e Diretor Técnico de Engenharia da Empresa RPGConsultoria Ambiental

PROGRAMAÇÃO GERAL

DIA 15 DE MAIO - QUARTA-FEIRA › FÓRUM (Feira) › 15:00 - 15:45 - Palestra - ‘‘RES-PONSABILIDADE SOCIAL COR-PORATIVA ’’ › LUIZ Eduardo Campino - Gerente Executivo da Unidade Operacio-nal Sesi/Senai de Macaé/RJ › 16:00 - 17:30 - Painel: "A ECONO-MIA VERDE E OS CUSTOS DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL” › CARLOS Eduardo Young - Profes-sor do Instituto de Economia da UFRJ, Pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnolo-gia de Políticas Públicas, Estraté-

gias e Desenvolvimento (INCT/PPED) e Doutor em Economia pela Universidade de Londres;

› GUILHERMESardenberg - Biólogo, Mestre em Engenharia Ambien-tal e atual Secretário de Ambien-te de Macaé;

› JÚLIO César Calvo Rodriguez - Zootecnista,especialista em Agronegócios, Perito Ambien-tal, Mestrando em Agricultura Orgânica e Produção Animal, Ex-Coordenador Geral de Meio Ambiente de CaboFrio/RJ, Dire-tor da InvestVerde Ações Agro-ambientais/RJ.

› OFICINAS DO CONHECIMENTO(Auditório)

› 17:45 - 18:45 - APRESENTAÇÃODE PROJETOS SOCIOAMBIEN-TAIS

› MOSTRA DE VÍDEOS ‘CENÁRIOSOCIOAMBIENTAL’ (Auditório)

› 19:00 - Exibição do documentá-rio “XAREU - MEMÓRIAS DOARRAIAL” - 77min, com direção de Patrícia Ramos Pinto, resgata problematiza cerca de cinquenta anos depois a temática do curta-metragem precursor do cinema novo Arraial do Cabo. Dirigido em 1959 por Mario Carneiro e Paulo César Saraceni, o filme aborda o embate entre tradição e modernidade numa pequena vila de pescadores, simbolizados

pela pesca artesanal em contra-ponto a chegada da indústria.

› APRESENTAÇÕES CULTURAIS(Feira)

› 14:00 - 17:00 - GRUPOS ARTÍS-TICOS DE PROJETOS SOCIAISE ONGS

› 19:30 - 21:00 - GRUPOS MUSI-CAIS PROFISSIONAIS (MPB) - PROJETO SENTRINHO DECULTURA

› OFICINAS (Feira)› 14:00 - 20:00 - OFICINA DE RE-

CICLAGEM› 14:00 - 17:00 - OFICINA DE

PLANTIO› WORKSHOPS EMPRESARIAIS

(Sala 1º Andar)

› 14:00 - 17:00 - QUALIDADE DEVIDA NO TRABALHO, com DIL-VANI SANTANA - Enfermeira Do Trabalho D Responsável Téc-nica da Empresa VD Saúde no Lar e JOÃO FLORES, Engenheiro Agrônomo da Secretaria Muni-cipal De Agricultura, Abasteci-mento e Pesca de Macaé;

› 18:00 - 20:00 - SAÚDE OCU-PAC I O N A L , co m M A R I ACHRISTINA MENEZES - Sub-secretária de Gestão de Pes-soa, Saúde e Segurança do Trabalho de Rio das Ostras, Coordenadora do Geprin e Consultora do Governo do Es-tado do Rio de Janeiro.

DIA 16 DE MAIO - QUINTA-FEIRA › FÓRUM (Auditório) › 14:30 - 15:45 - Painel: “TURIS-MO SUSTENTÁVEL: CONCI-LIANDO NEGÓCIOS E NATU-REZA” › ERICK da Cunha Zickwolff - Pro-fessor de Turismo e Guiamento da Faetec, Bacharel em Turismo pela Faculdade de Administra-ção, Ciências Contábeis e Turis-mo da UFF; › RENATO Lucas Martins - Empre-

sário e Presidente da Fundação de Esporte e Turismo de Macaé (Fesportur);

› THIAGO Gomes - Professor de Tecnologia em Recursos Huma-nos da Universidade Estácio de Sá, Gerente Geral do Blue Tree Towers Macaé.

› MODERADOR: Marco Antônio Navega - Presidente da Fede-ração de Convention Visitors Bureau do Estado do Rio de Janeiro.

› 16:00 - 17:30 - Painel: “AS REDESDA PROSPERIDADE: O PAPEL

DAS ONGS E DA SOCIEDADECIVIL NA CONSTRUÇÃO DEUMA SOCIEDADE PRÓSPERAE SUSTENTÁVEL”

› FÁBIO Muller - Diretor executivo do CIEDS - Centro Integrado de Estudos e Programas de Desen-volvimento Sustentável;

› RITA Ippolito - Especialista na área da Infância e Juventude, formada em pedagogia e es-pecializada em psicologia do desenvolvimento infantil.

› PRÊMIO DE RSA (Auditório)› 18:00 - 19:30 - CERIMÔNIA DE

DIVULGAÇÃO DOS VENCE-DORES DO PRÊMIO DE RES-PONSABILIDADE SOCIOAM-BIENTAL BACIA DE CAMPOS2013

› APRESENTAÇÕES CULTURAIS(Feira)

› 14:00 - 17:00 - GRUPOS ARTÍS-TICOS DE PROJETOS SOCIAISE ONGS

› 19:30 - 21:00 - GRUPOS MU-SICAIS PROFISSIONAIS (MPB) - PROJETO SENTRINHO DECULTURA

› OFICINAS (Feira)

› 14:00 - 20:00 - OFICINA DERECICLAGEM

› 14:00 - 17:00 - OFICINA DEPLANTIO

› WORKSHOPS EMPRESARIAIS(Sala 1º Andar)

› 14:00 - 17:00 - IMPACTOSAMBIENTAIS, COM MAUROBORNES, Engenheiro Flores-tal da GeoMata Soluções Am-bientais e GUILHERME SAR-DENBERG, Biólogo, Mestre em Engenharia Ambiental e atual Secretário de Ambiente de Macaé;

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12 Geral MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2013

Através da experiên-cia adquirida ao lon-go dos seus 25 anos de

dedicação ao ensino, o pro-fessor Guto Garcia ministra no próximo dia 16, no audi-tório do Colégio Atlântico, palestra que abordará todas as questões relativas a im-portância do aluno aprender com inteligência.

Gratuita e aberta ao pú-blico, a palestra contará também com a apresenta-ção de conceitos relativos ao Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, conhecido como PISA.

Ao atuar em todos os ní-veis da educação: Ensino Fundamental, passando pe-lo Ensino Médio e Pré-Ves-tibular, chegando ao Ensino Superior, Mestrado e Douto-rado, o professor apresenta nesta entrevista parte do conteúdo que será abordado na palestra.

Quais os motivos que fa-zem a educação no Brasil ocupar um dos últimos lu-gares no exame internacio-nal PISA?O PISA - Programa Interna-cional de avaliação de estu-dantes é direcionado para jovens de 15 anos, tanto pa-ra alunos da escola pública, quanto a escola particular. É realizado de 3 em 3 anos e o Brasil ainda não atingiu índices respeitáveis, mas está melhorando. Finlândia, China, Cingapura e Coreia sempre estão nas primeiras colocações do PISA. Mas se estamos perdendo o jogo, não precisamos mudar os jogado-res, devemos mudar as regras do jogo. A presidente Dilma fez um projeto que obriga todos que recebem royalties do petróleo a investir 100% na Educação. Acho que será algo muito bom para o Brasil e principalmente para Macaé que recebe um grande valor em royalties.

Por que o professor é tão pouco prestigiado?

Isso é recente, há 50 anos o salário de uma professo-ra primária concursada era idêntico ao de um juiz de Direito. Era comum no pas-sado, por exemplo, que na composição da mesa de au-toridades em alguma cidade do interior, além do prefeito, do médico, do juiz e do far-macêutico, fosse chamada a professora primária.

Devemos colaborar com a recuperação da autoestima do professor. Em Macaé o professor foi bem valorizado nos últimos anos mas foi só o início. A valorização deve ser contínua, sem interrupção.

Que regra são essas que de-vem ser mudadas?

Temos que estudar me-lhor. Repara que não é es-tudar mais e sim ESTUDAR MELHOR e ESTUDAR DA FORMA CERTA.

Estudando melhor você se tornará mais inteligente, mais criativo e mais culto. Boas notas e diplomas serão uma consequência e não uma finalidade.

Alguns passos que costumo conversar com os meus alu-nos para estudar MELHOR :

Os alunos devem se com-portar bem em sala de aula, o bom comportamento vai fa-zer que o professor ministre uma aula com mais qualida-de e os alunos vão entender melhor o conteúdo. Essa é a

Inteligênciase aprende: Guto Garcia realiza palestraProfessor promove, no próximo dia 16, encontroaberto ao público para apresentar conceitos do PISA

DIVULGAÇÃO

realiza palestraaberto ao público para apresentar conceitos do PISA

fase que o aluno ENTENDE a matéria, na sala de aula.

Estudar melhor é estudar todos os dias, aula assistida hoje é aula estudada hoje. Essa é a fase que o aluno vai APRENDER. O aluno deve estudar sozinho, fazendo exercícios, escrevendo, fa-zendo resumos, gráficos. Não precisamos procurar novas maneiras de ensinar e sim utilizar eficientes maneiras de aprender.

A terceira fase é o momen-to de dormir, é no sono que vem a parte de fixar o que aprendido durante o dia. Por isso que não podemos estu-dar muito conteúdo todos os dias e sim estudar um pouco TODOS OS DIAS. A reconfi-guração da rede neural du-rante a noite é limitada.

Qual o tempo que o aluno deve estudar diariamente?

De 30 a 40 minutos de estudo com 10 minutos de intervalo e assim sucessi-vamente até estudar toda matéria.

O grande desafio é tornar o aluno um autodidata, ele precisa aprender a aprender. É importante não confundir entender com aprender.

A sala de aula é o espaço em que os alunos ENTEN-DEM, ninguém aprende na-da em sala de aula. Na sala de aula os alunos entendem o que os professores passam. Depois da aula, no mesmo dia, o aluno vai APRENDER estudando sozinho.

Qual a diferença entre EN-TENDER E APRENDER?

O CICLO DE AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO está dividido em 3 fases:

O aluno entende o que o professor ensinou na sala de aula. Esse entendimento vai para a memória de curto prazo( dura apenas algumas horas).O aluno quando dor-me, o sistema límbico é zera-do (como se fosse a memória principal do computador).

O aluno agora deve apren-der, estudando sozinho (es-crever resumos, fazer os exercícios, esquemas gráfi-cos, desenhos, etc...). Para aprender o aluno tem que estudar sozinho, ser um au-todidata, estudar o que ele entendeu em sala de aula. Aprender significa alterar a configuração física de nos-so cérebro.

O aluno quando dorme, fi-xa o que foi aprendido. E na hora do sono é o momento de fixar somente o que foi aprendido. Essas informa-ções, do que foi aprendido sairão da memória de curto prazo (sistema límbico) e serão armazenadas na me-mória de longo prazo (cór-tex), mas somente o que foi APRENDIDO.

Quando dormimos também estamos aprendendo?

Não. Quando dormimos estamos reestruturando nos-sas redes sinápticas. O ciclo entender-aprender-fixar obedece a um ritmo circa-diano, inicia e encerra em 24 horas. Por isso que aula as-sistida hoje é aula estudada hoje, antes de dormir. Porque toda noite a reconfiguração da rede sináptica é limitada. Por isso temos que estudar pouco, mas todo dia. Quan-do dormimos somente o que foi aprendido vai ser fixado, vai ser gravado no nosso HD humano que é o córtex.

Existem méto-d o s n ovo s d e ensinar?

E s s e é m a i s um dos gran-des erros da e d u c a ç ã o no Brasil, os professores, as escolas fi-cam inventan-do maneiras diferentes de ensinar. O que temos que fazer é inventar novas formas do aluno aprender, dar condições para os alunos estudarem sozinhos, serem autodidatas.

Na Finlândia e em Cinga-pura, onde se tem um dos melhores sistemas de educa-ção do mundo, o aluno fica na escola em tempo integral, mas é garantido um período geralmente a parte da tar-de, de estudo sozinho, cada aluno tem um local pra ficar estudando sozinho, apren-dendo sozinho. Serão alunos autodidatas que aprenderam a aprender.

Nós usamos 10% ou 100% do nosso cérebro?

É mais um mito que deve-mos entender. Nós usamos 100% de nosso cérebro e não somente 10% o que dizem vá-rios neurocientistas. O que nós utilizamos pouco, não chega a 20%, é a memória de longo prazo, o córtex

Se vivermos durante 400 anos guardando informa-ções 24 horas por dia, a nos-sa memória de longo prazo, o córtex, conseguiria guardar todas essas informações. Mas todas as áreas de nosso cére-bro são utilizadas.

É verdade que somente 10% da população mundial consegue entender a mate-mática?

Essa afirmação é um gran-de mito, uma mentira. Com-pletamente errado. O que acontece com a matemática é que o aluno não tem dúvida e sim dívida com o passado.

Olha a diferença entre a matemática e a história por exemplo. Se o aluno não entendeu bem a história, a revolução francesa, ou a primeira guerra mundial , ele tranquilamente vai en-tender a Era Vargas, a Inde-pendência dos Estados Uni-dos. Fazendo uma analogia com a construção de um condomínio de casas, uma casa (revolução francesa) é construída ao lado da outra (independência dos EUA) , a construção de uma casa independe da construção de sua vizinha.

Por outro lado, se o aluno não entendeu em matemá-tica como calcular as raízes de uma equação do segundo grau, não entendeu álgebra, ele não consegue entender dezenas de conteúdos no fu-turo. Nesse momento o aluno diz que não gosta de mate-mática, em função da sim-ples falta de conhecimento de um tópico básico, ele tem uma dívida com a matemáti-ca. Fazendo novamente uma analogia com a construção de um condomínio, só que no caso da Matemática, esse condomínio é um prédio. Se o quarto andar não foi bem construído, não conseguimos construir o quinto, sexto etc..

A forma de estudar Mate-mática é diferente da for-

ma de estudar história? Aprender Matemática é

muito mais fácil que apren-der história. Eu não falei e n t e n d e r m a t e m á t i c a e sim aprender matemática. Aprender é fazer exercícios de matemática, depois de ter entendido em sala de aula. Talvez entender a matemá-tica seja mais difícil do que entender história.

Mas aprender história é muito mais complicado por-que tem mais detalhes, mais informações para serem aprendidas. Como disse an-teriormente, aprender sig-nifica estudar sozinho, ser um autodidata. Depois que se entende a Matemática fi-ca bem mais fácil aprender (fazer exercícios). É fácil en-tender história mas depois aprender todo o conteúdo do que foi entendido é bem mais difícil.

Todos nós podemos nos tornar mais inteligente ou cada pessoa nasce mais in-teligente ou menos inteli-gente?

Com certeza a inteligência está ligada ao meio em que vivemos. Nós podemos ficar mais inteligentes todos os dias. O instrumento para is-so esta à disposição de quase todos: para que um indivíduo se torne cada vez mais inteli-gente é preciso fazê-lo estu-dar POUCO, mas TODO DIA.

Subir a escada da Inteli-gência um degrau todos os dias mas somente um de-grau por dia. Os primeiros 24 meses de vida são muito importantes para o desen-volvimento do cérebro. É importante nessa fase, for-necer estímulos, é a fase que poderíamos chamar de “fiação”do cérebro. Basta ver a quantidade de tempo que o bebê passa dormindo pa-ra perceber a magnitude do processo nessa fase.

Há uma coisa que deve fi-car bem clara na cabeça de todos os pais e professores:a inteligência não é uma carac-terística genética fixa como a cor dos olhos. A inteligência é variável e pode ser molda-da pelo meio ambiente sócio-cultural que vivemos.Existem vários tipos de In-teligência ou não?

A universidade de Har-vard concluiu que podemos dividir em 7 as inteligências, e cada um de nós desenvol-vemos mais ou menos cada uma dessas inteligências que são : inteligência lógico-ma-temática, espacial, linguís-tica, musical, interpessoal, intrapessoal e corporal.

O Brasileiro lê pouco, isso influencia de forma nega-tiva em seu desempenho escolar ?

Com certeza. Devemos in-centivar o hábito da leitura, temos que criar nos alunos o prazer pela leitura. A tarefa do aluno não é ler um livro, mas sim descobrir o SEU LIVRO. Deve descobrir que LER é divertido. Ao escolher textos chatos, pedantes, nada divertidos, fazemos com que a criança e o jovem encarem a leitura como algo desagra-dável, uma obrigação. Só lê muito quem lê por prazer. Os professores de literatura tem que oferecer um leque de op-ções para seus alunos e não impor um livro tradicional, chato, de um autor famoso. O aluno primeiro tem que descobrir o gosto pela leitu-ra, depois ler os clássicos.

O seu mestrado e douto-rado foi na área de educa-ção ?

Tanto o mestrado quanto o doutorado foram em en-genharia de computação. Meu doutorado foi em redes neurais e tive que ler muito, estudar muito, entender e aprender como funciona nos-so cérebro, e fazer essa asso-ciação do funcionamento do cérebro com a computação. Criar programas, ferramen-tas que simule, que imite os neurônios, sinapses, os den-dritos etc... Simular uma rede neural. Saber como funciona.

Você montou uma escola com um sistema de ensino forte, você acredita em es-colas que tem um sistema rígido de estudo ?

O Colégio Atlântico im-plementa o sistema de en-sino ETAPA que é forte, rí-gido por isso que ele já é o melhor sistema de ensino de São Paulo e um dos me-lhores do Brasil. Não vamos inventar formas diferentes de ensinar e sim descobrir novas formas que o aluno deve utilizar para aprender. Oportunizar também tempo de leitura. Fazer o aluno ler muito, hoje aplicamos 8 tem-pos de português por semana (dividido em gramática, lite-ratura e redação). A ciência é dividida em química, física e biologia desde do sexto ano do ensino fundamental.

Temos aulas de filoso-fia, sociologia, informática, atualidades, artes, inglês/espanhol, raciocínio lógico, música, etc... A alma de uma escola são os professores que são todos treinados pelo sis-tema etapa e são muito bons.

A educação artística deve ser uma disciplina impor-tante nas escolas, porque ela incentiva a criatividade do aluno, no Colégio Atlân-tico estamos construindo um Ateliê para os alunos desenvolverem todo seu potencial artístico.

Acho que nenhum pai pre-cisa mais levar seus filhos para estudar fora de Macaé, como eu fui na década de 80. Hoje Macaé possui bons colégios e o colégio Atlânti-co é uma boa opção para os pais que querem um ensino forte, um ensino rígido, que incentiva a criatividade dos alunos que ensina e cobra como os melhores colégios do Rio de Janeiro.

Vo c ê m i n i s t ra a u l a n a UFRJ, isso ajuda a enten-der melhor como funciona os vestibulares, o ENEM ?

Como professor de univer-sidades a mais de 20 anos, tenho um olhar diferencia-do para a educação. Vivi as experiências da educação pública, que foi da maior im-portância para o meu cresci-mento como profissional da educação. Aprendi que todo aluno pode ser um bom alu-no. Passar no vestibular é uma etapa importante mas nem sempre o aluno que tira boa nota passa no vestibular. Na grande maioria das vezes, isso se dá pela forma errada que esse aluno estudou. Pro-vavelmente esse aluno tem por hábito estudar somente próximo a prova, decorando conteúdos apenas com obje-tivo de fazer a prova e tirar boa nota, depois da avaliação ele esquece tudo.

O aluno tem que estudar perto da aula, estudar pouco mas estudar todos os dias. Esse aluno sim aprendeu, e ficou armazenado em sua memória de longo prazo. Vai ser beneficiado para o res-to da vida, nos vestibulares, concursos, na escolha das profissões e na própria vida.

Você vai ministrar uma pa-lestra com todo esse conte-údo da entrevista ?

Esta palestra estou mi-nistrando para os alunos do Colégio Atlântico e vou no dia 16 de maio, uma quinta-feira, às 18 hrs, apresentar para todos os interessados no assunto EDUCAÇÃO. Será uma palestra gratuita que vou falar porque é im-portante estudar, quando es-tudar, quanto estudar, como estudar, como funciona nos-sa memória de curto e lon-go prazo, a importância da leitura, a grande diferença entre entender e aprender, fazer alguns testes para ver qual hemisfério (esquerdo ou direito) que o aluno usa mais. É uma palestra para alunos, pais de alunos, pro-fessores. Todos que traba-lham na educação, todos que tem filhos na escola em qualquer ano. Para participar da palestra basta mandar um email para [email protected].

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MACAÉ, DOMINGO, 5 E SEGUNDA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2013 Geral 13

III Mostra de Áudio e Vídeo da Fafima acontece esta semana EVENTO

Juliane Reis [email protected]

a faculdade de Filosofia Ciên-cias e Letras de Macaé vai sediar na próxima semana a III Mostra de Áudio e Vídeo da Instituição: A arte de (re)contar Histórias. O evento tem como objetivo estimular o acesso à Literatura e fazer com que os alunos da faculdade desenvolvam, cria-

As atividades têm como objetivo estimular o acesso à Literatura e fazer com que os acadêmicos desenvolvam metodologias para trabalhar a leitura na escola

tivamente, metodologias para trabalhar a leitura na escola.

Na segunda-feira, dia 6, ha-verá a abertura das atividades com a palestra “A importância da História oral”, com o pro-fessor Leonardo Medeiros. Em seguida haverá apresen-tação de curtas.

Já na terça-feira, dia 7, será a vez do professor Hugo Oli-veira ministrar a palestra “Um rio, um João, um homem di-versificadamente contado e apresentação do conto: “O homem da cabeça de pape-lão em diversos planos: curta - “cabeça de papelão” de .... bonecos de massinha; drama-tização do conto por Denise Fraga; apresentação de conto

em Histórias em Quadrinhos e apresentação de curtas.

Na quarta-feira, dia 8 a apre-sentação ficará por conta da professora Simone Machado. Na ocasião haverá a apresen-tação do tocador - contador André Legey, design gráfico e artista e apresentações livres de músicas e poesias.

No penúltimo dia de even-to, dia 9 haverá apresentação de contos com a professora e contadora Margarida Maria Barcelos Souza.

E na sexta-feira, encerran-do as atividades terá abertura com a professora Fernanda Antunes com o tema “África: suas histórias, nossas histórias e outras histórias” e apresen-

tação de paralelos entre his-tórias contadas na África e as que parecem com as narradas em outros contos do mundo, seguido ainda de apresenta-ção de curtas.

“Essa é a terceira Mostra, que desenvolve trabalhos artísticos e culturais, produ-zidos tanto por alunos da fa-culdade, quanto por convida-dos. Os temas são, geralmente, pautados na Literatura”, ex-plicou o diretor da instituição, Luiz Gasparelli Júnior.

As atividades são organiza-das pelo curso de Letras, sob a coordenação da professora mestra Sandra Matsumura, com o apoio da direção e dos professores da faculdade.

KANÁ MANHÃES

Evento será realizado entre os dias 6 e 10, das 19h às 21h

Promoções atraem consumidores e exigem cuidados

COMÉRCIO

Maioria das lojas em Macaé entra em liquidação com troca de estação e Dia das Mães Patricia [email protected]

Com a chegada do Dia das Mães e a mudança de estação, as promo-

ções estão em praticamente to-das as lojas no Centro da cidade. Porém, muitas vezes, os con-sumidores acabam deixando passar alguns de seus direitos e deveres em relação aos produ-tos que estão adquirindo.

Com tantos anúncios de pro-moções, saldões e queima de es-

toque espalhados pelas vitrines das lojas é preciso que o consumi-dor fique atento, principalmente no que diz respeito às trocas.

Para a administradora Simone Costa, economizar nos períodos de liquidação é o mais difícil. “Nós sabemos exatamente o que fazer, mas a vontade de com-prar, por muitas vezes é maior, e aí quando acontece algum problema com o produto dificil-mente sabemos como proceder. Por isso acho importante que, além de apenas comprar, a gen-

te entenda quais são os nossos direitos e o que o comerciante pode ou não fazer”, disse.

As lojas, por sua vez, devem cumprir o seu papel informan-do claramente ao consumidor quais os direitos e deveres de cada um. No momento das compras, o consumidor precisa conhecer a política de trocas da loja. Para isso, pode exigir que as regras para a troca constem por escrito no recibo de compra ou nota fiscal do produto.

Um último alerta é em re-

lação à divulgação das pro-moções. Com o aumento das vendas, principalmente nesta

KANÁ MANHÃES

Clientes devem ficar atentos em épocas de liquidação

época de datas comemorativas, as lojas também precisam estar atentas à divulgação das campa-

nhas e produtos em promoção para que não haja mal entendi-dos por parte dos clientes.

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