Noticiario 03 12 13

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POLÍTICA WWW.ODEBATEON.COM.BR MACAÉ (RJ), TERÇA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2013 ANO XXXVIII Nº 8258 FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO R$ 1,00 Vereadores acompanham situação nas ruas da cidade Parlamentares percorreram bairros afetados pelos alagamentos ontem pág. 3 DIVULGAÇÃO FOTOS KANÁ MANHÃES Ruas da região central da cidade ficaram completamente alagadas pelas chuvas que ocasionaram o desmoronamento de casas no Morro do Sant'Anna. Lixos atrapalharam drenagem das águas Chuvas ocasionaram também a queda de árvores que atingiram pátio do centro espírita Criança morre soterrada no dia em que chuvas alagam Macaé Tempestade que atingiu a cidade durante a madrugada de ontem destruiu casas no Morro de Sant'Anna onde famílias foram desabrigadas. Transbordo de canais inundou ruas em vários bairros e no Centro da cidadepág. 5 Parte do Centro Espírita Xangô foi atingida por barranco que destruiu oratório construído há uma semana pág. 5 KANÁ MANHÃES Miramar registra risco com deslizamentos ESTRUTURA POLÍCIA ECONOMIA KANÁ MANHÃES "com uma chuva de tamanha consequência, a população precisa saber o que aconteceu com esse projeto, informações com fé pública". A de- claração sintetiza a análise feita ontem pelo vere- ador Marcel Silvano (PT) sobre o resultado não esperado do projeto da "Macrodrenagem". pág. 3 em decorrência das chuvas que caíram no final de semana, no Norte Fluminense, em especial das trombas d'água na madrugada de segunda, até o iní- cio da tarde, o registro era de mais de 90 pessoas desabrigadas. De acordo com a Defesa Civil entre a 00 e 2h da madrugada choveu 134mm e depois das 2h o equivalente a 104 milímetros. pág. 7 Parlamentar cobrará dados sobre obras Prefeito comanda ações para atender áreas Técnicos da Defesa Civil e o prefeito Dr. Aluí- zio (PV) estiveram ontem na região do Morro de Sant'Anna, onde casas desabaram. Junto com parte do secretariado municipal, o chefe do Exe- cutivo conduziu também ações de limpeza das ruas e a drenagem dos principais pontos alagados da região central da cidade. pág. 3 e 5 DIVULGAÇÃO População se mobiliza através de doações Rotativo inicia cobrança de estacionamento Famílias são encaminhadas para abrigos O vice-prefeito Danilo Funke (PT) con- duziu ontem o processo de orientação à população que deseja contribuir com o atendimento às pessoas mais afetadas pe- los alagamentos. Recebendo informações por telefone, por membros da sua equipe e também pelas redes sociais, Danilo mon- tou em bairros e comunidades pontos de recebimento de materiais que serão doa- dos a famílias desabrigadas. pág. 3 Mesmo com pontos alagados, uso de vagas de estacionamento passa a ser explorado pág. 6 COTAÇÃO Dólar C. R$ 2,3560 Dólar V. R$ 2,3580 Máxima. 32º C Mínima. 23º C TEMPO

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POLÍTICA

WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), TERÇA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2013 • ANO XXXVIII • Nº 8258 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,00

Vereadores acompanham situação nas ruas da cidadeParlamentares percorreram bairros afetados pelos alagamentos ontem pág. 3

DIVULGAÇÃO

FOTOS KANÁ MANHÃES

Ruas da região central da cidade ficaram completamente alagadas pelas chuvas que ocasionaram o desmoronamento de casas no Morro do Sant'Anna. Lixos atrapalharam drenagem das águas

Chuvas ocasionaram também a queda de árvores que atingiram pátio do centro espírita

Criança morre soterrada no dia em que chuvas alagam MacaéTempestade que atingiu a cidade durante a madrugada de ontem destruiu casas no Morro de Sant'Anna onde famílias foram desabrigadas. Transbordo de canais inundou ruas em vários bairros e no Centro da cidadepág. 5

Parte do Centro Espírita Xangô foi atingida por barranco que destruiu oratório construído há uma semana pág. 5

KANÁ MANHÃES

Miramar registra risco com deslizamentos

ESTRUTURAPOLÍCIA ECONOMIA

KANÁ MANHÃES

"com uma chuva de tamanha consequência, a população precisa saber o que aconteceu com esse projeto, informações com fé pública". A de-claração sintetiza a análise feita ontem pelo vere-ador Marcel Silvano (PT) sobre o resultado não esperado do projeto da "Macrodrenagem".pág. 3

em decorrência das chuvas que caíram no final de semana, no Norte Fluminense, em especial das trombas d'água na madrugada de segunda, até o iní-cio da tarde, o registro era de mais de 90 pessoas desabrigadas. De acordo com a Defesa Civil entre a 00 e 2h da madrugada choveu 134mm e depois das 2h o equivalente a 104 milímetros. pág. 7

Parlamentar cobrará dados sobre obras

Prefeito comanda ações para atender áreas

Técnicos da Defesa Civil e o prefeito Dr. Aluí-zio (PV) estiveram ontem na região do Morro de Sant'Anna, onde casas desabaram. Junto com parte do secretariado municipal, o chefe do Exe-cutivo conduziu também ações de limpeza das ruas e a drenagem dos principais pontos alagados da região central da cidade. pág. 3 e 5

DIVULGAÇÃO

População se mobiliza através de doações

Rotativo inicia cobrança de estacionamento

Famílias são encaminhadas para abrigos

O vice-prefeito Danilo Funke (PT) con-duziu ontem o processo de orientação à população que deseja contribuir com o atendimento às pessoas mais afetadas pe-los alagamentos. Recebendo informações por telefone, por membros da sua equipe e também pelas redes sociais, Danilo mon-tou em bairros e comunidades pontos de recebimento de materiais que serão doa-dos a famílias desabrigadas. pág. 3

Mesmo com pontos alagados, uso de vagas de estacionamento passa a ser explorado pág. 6

COTAÇÃODólar C. R$ 2,3560Dólar V. R$ 2,3580

Máxima. 32º CMínima. 23º C

TEMPO

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2 MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2013

CidadeChuva causa transtornos e coloca Macaé em estado de alerta máximo

ENCHENTES

Além de alagamentos, houve quedas de barreiras e deslizamentos por toda cidadeMarianna [email protected]

Debaixo d'água, foi assim que ficou a Ca-pital do Petróleo nes-

ta segunda-feira (2). As fortes chuvas que atingiram Macaé durante a madrugada causaram transtornos e muitos prejuízos para moradores e comercian-tes em toda cidade. De acordo com a prefeitura, entre a 0h e 4h, choveu cerca de 238mm, ou seja, índice acima do esperado.

Apesar de ter chovido forte durante a madrugada, parte da população só pôde ver de fato os problemas quando o dia amanheceu. Algumas pessoas tiveram que deixar suas casas e se unir antes mesmo de o dia clarear.

No Bairro da Glória, área no-bre da cidade, uma árvore de porte grande caiu na Rua To-cantins, bloqueando o acesso dos moradores, que ficaram presos no local. O tronco aca-bou formando uma barreira, alagando a rua. Por conta disso, a água invadiu as casas, gerando prejuízos para os moradores.

“Eu perdi tudo. Móveis, ele-trodomésticos, roupas. Meus familiares que moram ali próxi-mo ao valão também perderam tudo, ficaram com a água na metade da parede. Meu sobri-nho é deficiente físico, precisa-mos contar com a solidariedade dos vizinhos, que o carregaram no meio da enchente. A última

vez que vi isso acontecer aqui na rua foi há 13 anos. O que dá raiva é que dizem que existe o projeto de contenção de encos-ta aqui na prefeitura, inclusive ele já consta como realizado, mas isso de fato nunca foi fei-to. Cadê o dinheiro? Enquanto isso o povo precisa contar com a própria sorte. Os moradores cortaram de madrugada al-guns galhos para poder escoar a água. A maioria aqui já pensa em sair daqui, não dá nem gosto cuidar da casa”, conta a mora-dora Edilma.

Outro ponto crítico foi a re-gião central. Durante toda ma-nhã, comerciantes limpavam os estabelecimentos e contabi-lizavam os prejuízos. Em alguns deles, quase toda mercadoria foi perdida. Muitas ruas ficaram intransitáveis por conta dis-so. Na tarde de ontem, alguns trechos ainda tinham bastante água retida. Em virtude disso, agentes da Mobilidade Urbana precisaram bloquear e desviar o trânsito em alguns trechos.

Situações semelhantes fo-ram registradas por leitores nos bairros: Riviera Fluminen-se, Sol Y Mar, Novo Horizonte, Visconde de Araújo, Nova Ho-landa, Malvinas, Virgem Santa, Granja dos Cavaleiros, Mira-mar, Aroeira, Piracema, entre outros locais.

A Defesa Civil também in-terditou uma ponte no bairro Aroeira, na altura do Canal do Capote, depois que o asfalto

cedeu, formando um enorme buraco. Agentes de trânsito fi-caram no local para orientar os motoristas que passavam pela Linha Verde.

Já no Morro de Sant' Anna a situação foi ainda pior. Esse foi um dos pontos mais críticos registrados. Por conta da chuva, uma barreira desabou, atingin-do várias casas. Um menino de seis anos morreu soterrado. Até o final do dia, mais de 90 pesso-as desabrigadas estavam sendo alojadas no Colégio Municipal Ancyra Pimentel, no bairro Miramar. Doações podem ser entregues no mesmo local ou nos seguintes endereços: Tenda da Cultura (Praça Washington Luís - Centro), Secretaria de Desenvolvimento Social (Rua Tenente Rui Lopes Ribeiro, 403 - Centro) ou Centro de Referên-cia da Mulher (Rua da Igualda-de, 890 - Imbetiba). A prefeitura ressalta que, nesse momento, os itens mais necessários são ma-teriais de higiene, água mineral e alimentos prontos.

Quem mora próximo a regi-ões com risco de alagamento ou deslizamento deve manter a atenção redobrada. Alguns sinais podem indicar que o imóvel corre riscos de desaba-mento. Em casos de rachadura nos pisos ou paredes, estalos ou postes e árvores inclinados, recomenda-se que a pessoa saia da casa imediatamente e acione a Defesa Civil através do núme-ro 199.

MARIANNA FONTES

No Bairro da Glória, ruas ficaram alagadas e uma encosta deslizou, atingindo uma casa. Na rua Tocantins, uma árvore tombou, bloqueando o acesso dos moradores

Rio Macaé e São Pedro em estado de Alerta MáximoO alto índice pluviométrico também ocasionou o aumento do nível das bacias hidrográ-ficas do município. De acordo com dados do Instituto Estadu-al do Ambiente (Inea), até o iní-cio da noite de ontem, os Rios Macaé e São Pedro estavam em estado de alerta máximo. A si-tuação também foi confirmada, através de nota, pelo prefeito, Dr. Aluízio, após sobrevoar a cidade.

Como a previsão é de tempo instável até quarta-feira (4), as pessoas que vivem nas mar-gens desses rios, caso das co-munidades carentes, precisam ter a atenção redobrada nesses períodos chuvosos. Segundo ambientalistas, as construções próximas a leitos dos rios cor-rem grandes riscos de sofrerem com as inundações.

Em épocas de cheias, o rio acaba transbordando, invadin-

do casas e gerando transtornos e prejuízos para essas famílias. Além das perdas materiais, o risco de mortes aumenta. Na maioria dos casos, essas cons-truções são irregulares e não atendem a distância mínima prevista no novo Código Flores-tal. De acordo com a lei, a área protegida depende da largura do rio.

As margens de rios são con-sideradas Áreas de Preservação Permanente (APP). Correspon-dem também como APP's, os lagos, lagoas e reservatórios, to-pos de morros e encostas com declividade elevada, cobertas ou não por vegetação. A função dessas restrições é preservar a biodiversidade local e também prevenir problemas de infraes-trutura, que coloquem em risco a vida das pessoas. A retirada da vegetação nativa nesses casos só pode ser realizada com autori-

zação em “casos de obras de uti-lidade pública, de interesse so-cial ou para atividades eventuais de baixo impacto ambiental”.

As construções irregulares vão com o tempo se tornando uma barreira, limitando o ca-minho das águas. Em Macaé diversos exemplos disso po-dem ser citados, caso da No-va Holanda, Nova Esperança, Malvinas, Águas Maravilhosas, Piracema, entre outros pontos que sofrem constantemente com os alagamentos.

Nesses casos, a solução mais correta a ser feita é a remoção das famílias que vivem às mar-gens dos recursos hídricos, que não respeitam a distância pre-vista na lei, e removê-las para áreas seguras. É fundamental também que seja feita a urba-nização dessas regiões, com instalação de redes pluviais e de macrodrenagem.

Descaso da população também contribui com enchentesSe por um lado cabe ao poder público implantar medidas para conter os problemas de alaga-mentos na cidade, por outro a população também precisa co-laborar. Um desses pontos é em relação ao lixo. Muitas vezes, as enchentes são ocasionadas pela falta de conscientização de al-guns cidadãos.

Gestos como jogar lixo nas ruas e o descarte irregular

contribuem para que tragédias aconteçam. Esses resíduos são levados pela água e pelo ven-to para as entradas de galeria pluvial, obstruindo a entrada da água.

Um exemplo disso foi rela-tado pelo Presidente da Asso-ciação de Moradores do bairro Granja dos Cavaleiros (AMO-GRANJA), Dirant Ferraz. Ele conta que ao acompanhar a

limpeza das ruas do bairro, foi encontrada uma grande quanti-dade de sujeira, como garrafas pet e latas, dentro dos bueiros.

“Não podemos culpar apenas as autoridades, a população também tem parcela de cul-pa. Encontramos uma grande quantidade de lixo dentro das galerias. Com isso, a água não conseguia escoar e o resultado é esse que estamos vendo”, frisa.

Obra de macrodrenagem deixa população revoltadaConsiderada uma das obras mais caras do município nos úl-timos anos, as obras de macro-drenagem vieram com o objetivo de evitar que pontos críticos da cidade continuassem sofrendo com as chuvas. Foram mais de R$400 milhões investidos, po-rém o resultado frustra os habi-tantes de Macaé. Nem mesmo o prazo de conclusão, que era previsto para o final de 2012, foi cumprido.

Nem mesmo a Avenida Eval-do Costa (antiga Ayrton Senna) ficou livre dessa vez. Os milhões investidos na região parecem ter ido “por água abaixo”. Bairros como Campo d'Oeste, Visconde de Araújo, Sol y Mar e Riviera Fluminense ficaram totalmente alagados.

“Levaram mais de R$400 mi-lhões e apenas fizeram um valão e compraram algumas bombas para resolver os problemas, es-ses que ainda continuam. Não sou engenheiro, mas é lógico que essas bombas deveriam ser

instaladas em pontos distintos, uma dando continuidade na água empurrada pela outra, au-mentando a velocidade do esco-amento. O que chama atenção é que as obras ficaram inacabadas, mesmo com o valor alto pago por elas”, frisa Jovino César.

Situações desse tipo foram registradas na semana passada, na região do Parque de Tubos. Carros ficaram ilhados, cober-tos pela metade e o acesso às ru-as de dentro ficou praticamente bloqueado. Por conta disso, tra-balhadores ficam impedidos de sair das empresas.

Por conta da situação caótica, a prefeitura teve que adotar diver-sas medidas emergenciais para tentar solucionar o problema o mais rápido possível. Foi preciso uma ação conjunta, envolvendo a Coordenadoria de Defesa Civil e as secretarias de Mobilidade Urbana e de Limpeza Pública e Manutenção. Quem passava pe-la Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), foi orientado pelos agentes

de trânsito, que pediam cautela ao passar pelo local.

Para ajudar a escoar a água, fo-ram utilizadas duas bombas. De acordo com a prefeitura, máqui-nas precisaram abrir espaço para que os bolsões formados fossem aos poucos esvaziando.

Com o objetivo de resolver o problema, já que as obras de macrodrenagem não fizeram seu papel, estão sendo construídas duas galerias para o escoamento das águas pluviais.

Segundo o governo municipal, as obras consistem na substitui-ção das duas galerias, que atual-mente têm cerca de 1 metro de diâmetro, ou seja, não atendem a demanda do bairro, por duas novas de sete metros de largura por 2,5 metros de altura.

De acordo com a prefeitura, es-sa é a causa dos alagamentos nos dias de fortes chuvas. Ela explica que as galerias que interligarão o bairro de Imboassica à Lagoa estão concluídas até a altura da Rodovia Amaral Peixoto.

KANÁ MANHÃES

Córregos da cidade, como o canal da Linha Vermelha, transbordaram, misturando esgoto com a água

A Defesa Civil informou que de meia noite às 2h choveu 134 milímetros em Macaé. Das 2 às 3h, foram 104 milímetros de água

NOTA

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MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2013 3

Política Câmara promove hoje, às 19h, Audiência Pública que discutirá criação de órgão específico para análise de processos e aprovação de projetos

NOTA

Vereadores acompanham atendimentosEMERGÊNCIAS

para acompanhar os traba-lhos emergenciais organizados pelo governo municipal, e au-xiliar no atendimento as famí-lias e áreas mais afetadas pelas chuvas, vereadores acompa-nharam ontem a realização de procedimentos conduzidos pelas equipe da Coordenadoria Extraordinária da Defesa Civil, de outros setores da adminis-tração municipal e do Corpo de Bombeiros.

A atuação dos profissionais foi destacada, porém, a dificul-dade do acesso aos locais e fal-ta de um aparato mais amplo de equipamentos, acabaram sendo os pontos destacados pelos parlamentares que exi-giram um preparo maior do poder público.

Na parte da manhã, o pri-meiro secretário da Mesa Di-retora da Câmara, o vereador Igor Sardinha (PT), acompa-nhou a situação enfrentada por moradores da Nova Ho-landa e Nova Esperança.

O parlamentar, ao lado do vereador Amaro Luiz (PSB)

Parlamentares auxiliaram no atendimento a áreas atingidas pelas chuvas

acompanharam o atendimen-to as famílias do Morro de Sant'Anna, que foram alojadas no Colégio Municipal Ancyra Pimentel.

"A hora agora é de atuação de todos os setores do gover-no municipal para que possam oferecer o aparato necessário a todas as pessoas atingidas

pelas chuvas. A dedicação dos profissionais, como a equipe da Defesa Civil também é des-tacável. Porém, o que vemos foi a falta de maiores condições de atuação em situação de risco, como materiais e equipamen-tos que possam reduzir o nível das águas e promover a logísti-ca necessária de atendimento a

população", pontuou Igor.O primeiro vice-presidente

da Câmara de Vereadores, Ma-xwell Vaz (Solidariedade) fez uma avaliação das condições das áreas de drenagem natural do município, mesmo trabalho realizado na semana passada, quando a cidade registrou os primeiros problemas, neste pe-

DIVULGAÇÃO

Igor Sardinha e Amaro Luiz visitaram ontem as famílias levadas para o Colégio Ancyra Gonçalves Pimental e conversaram com a equipe da Defesa Civil

ríodo de chuvas.Ontem, Maxwell fez uma

avaliação sobre todas as solici-tações apresentadas ao Execu-tivo municipal, desde a gestão passada, na tentativa de apri-morar o sistema de drenagem no município.

"Se tivessem sido atendidas, as solicitações de melhorias

no Canal Virgem Santa, a re-alização do plano de draga-gem do Canal Jurumirim, a avaliação do cronograma de obras da Macrodrenagem, e até a execução do projeto em áreas como o Novo Horizon-te, Sol Y Mar e Miramar, hoje o município teria um sistema de drenagem mais eficiente", apontou Maxwell.

Durante o dia, os parlamen-tares receberam também, atra-vés das redes sociais, informa-ções relativas aos transtornos registrados na região central da cidade.

Em função dos alagamentos, usuários enfrentaram dificul-dades no acesso ao serviço do Macaé Rotativo, cuja cobrança pelo uso das 1,2 mil vagas de estacionamento foi iniciada na manhã de ontem.

Veículos estacionados em pontos alagados, mas admi-nistrados pelo sistema no Se-tor Azul, foram multados, de acordo com usuários.

Ao receber a informação, Igor afirmou que solicitará oficialmente ao governo mu-nicipal a anistia das multas aplicadas nesta situação.

"Vamos apurar o que acon-teceu e solicitar de imediato a anistia das multas", afirmou.

Danilo Funke organiza pontos de doaçõesSOLIDARIEDADE

durante todo o dia de ontem, o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV) e o vice-prefeito Danilo Funke (PT) acompanharam o trabalho realizado por mem-bros de diversos órgãos da pre-feitura que atenderam às famí-lias atingidas pelas chuvas.

Enquanto o chefe do Exe-cutivo, acompanhado pelo alto escalão do governo, pro-videnciava ações relativas à drenagem das áreas alagadas, o atendimento a famílias que

Vice-prefeito acompanhou também acolhimento de famílias desabrigadas

tiveram casas destruídas no Morro de Sant'Anna, o vice-prefeito conduzia o processo de orientação à população que deseja contribuir com o atendimento às pessoas mais afetadas pelos alagamentos.

Recebendo informações por telefone, por membros da sua equipe e também pelas redes sociais, Danilo montou em bairros e comunidades pontos de recebimento de materiais que serão doados a famílias desabrigadas.

"Por onde passamos percebe-mos a vontade do cidadão ma-caense de contribuir para ame-nizar o sofrimento das pessoas atingidas pelos alagamentos. A

solidariedade de todos é muito importante neste momento", afirmou o vice-prefeito.

Entre os pontos de doação criados por Danilo estão: Igreja São Paulo Apóstolo, no Centro, Casa Rezende, na rua principal do Frade e no CRAS da Serra, na rua principal do Córrego do Ouro.

Os materiais serão levados para o Colégio Ancyra Pimen-tel, que recebe as famílias desa-brigadas pelas chuvas.

Na tarde de ontem, Dr. Alu-ízio esteve junto ao secretário municipal de Ordem Pública, Edmilson Jório, no Morro de Sant'Anna. Eles analisaram as condições do local.

DIVULGAÇÃO

Danilo acompanhou o atendimento às famílias do Morro de Sant'Anna

Marcel: "Obras da Macrodrenagem foram propaganda"

INVESTIGAÇÃO

Parlamentar afirmou que solicitará formalmente informações sobre audotira em projeto de mais de R$ 400 milhõesMárcio [email protected]

"Com uma chuva de tamanha consequ-ência, a população

precisa saber o que aconteceu com esse projeto, informações com fé pública". A declaração sintetiza a análise feita ontem pelo vereador Marcel Silvano (PT) sobre o resultado não es-perado dos investimentos de mais de R$ 400 milhões feitos pela gestão passada para cele-brar o projeto da "Macrodre-nagem", que deveria evitar o caos registrado no início desta semana por todos os 210 mil habitantes de Macaé, assim como pelas mais de 50 mil que formam a chamada "popula-ção flutuante".

No dia em que a população vi-veu um cenário de alagamentos impactando diretamente o trân-sito já conturbado da cidade,

fechando escolas, inundando casas e desalojando famílias, o parlamentar fez uma avaliação que representa a indagação de grande parte das pessoas que sentiram na pele os efeitos ge-rados pelo resultado negativo do teste da Macrodrenagem.

"A questão dos alagamentos nas casas das pessoas me inco-moda e me comove porque eu vivi isso no passado, na região do Novo Cavaleiros. No bairro houve sim uma intervenção, mas não foi relativa à Macro-drenagem, foi o resultado da mobilização dos moradores que não aguentavam mais viver aquela situação de alagamento. Hoje vivemos um cenário triste que representa a ineficiência de um projeto apresentado como verdadeira propaganda políti-ca, sem um resultado eficiente", criticou o parlamentar.

Marcel culpou também pro-cessos questionáveis de inter-

venções promovidas nos últi-mos quatro anos em Macaé, mas que não deram resultados nesta semana.

"A Macrodrenagem foi uma grande mentira. O valor gasto foi imenso, vimos isso nas pla-cas que foram espalhadas pela cidade. Ninguém sabe onde as obras deram e o que realmente foi feito na cidade. O que sen-timos hoje é revolta por saber que recursos públicos foram aplicados em um projeto que não deu resultado aparente", afirmou o parlamentar.

Marcel apontou ainda ques-tionamentos registrados nas últimas semanas dentro do parlamento municipal.

"As pessoas causaram gran-des consequências. As pesso-as viram as placas, o dinheiro sendo gasto e o que aconteceu? Perderam pertences, móveis, muita coisa. E hoje vemos pes-soas envolvidas em todo esse

processo, na gestão passada, com discurso de demagogia. Os responsáveis precisam prestar esclarecimentos", apontou.

Marcel declarou ainda que pretende solicitar nesta semana informações ao governo sobre a análise dos processos e atos li-citatórios referentes à Macro-drenagem.

"Vou precisar pedir informa-ções sobre a auditoria nesse projeto. Não dá para fechar os olhos. Precisamos saber o que de fato aconteceu, se isso tudo é consequência de outras falhas e

ASSESSORIA

Parlamentar relacionou alagamentos a resultado desastroso das obras da Macrodrenagem

buscar contribuir para que esse cenário não volte a se repetir na cidade", apontou.

Marcel comentou também sobre a ocupação de áreas de espraiamento da cidade.

"Mais de dois milhões de me-tros quadrados de terras, situa-das entre as Linhas Azul e Ver-de foram aterradas, o que gera problemas hoje a Macaé. Isso precisa ser apurado", apontou.

O vereador destacou a pre-sença de representantes do governo, inclusive a do pre-feito nas ruas.

"A presença do governo com pé no chão, é importante. Como morador, já vi grande estrutura ser montada, visitas a casas de famílias, mas nenhuma solu-ção. Agora o município precisa decidir o que vai ser feito nas áreas atingidas, no Morro de Sant'Anna. Não dá para aque-las famílias permanecerem lá se ainda existe previsão de mais chuvas. Agora precisa ser feito o trabalho emergencial, para de-pois pensar na remoção dessas famílias de forma definitiva", destacou o vereador.

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4 MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2013

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

Quem viveu ontem os problemas relativos ao acúmulo das águas em todos os pontos da cidade, principalmen-te os situados muito abaixo do nível do mar, sentiu na pele os efeitos proporcionados pela não finalização do projeto da Macrodrenagem.

Num recente jogo do Vasco da Gama contra o Cruzei-ro, as imagens flagraram o jogador Júlio Baptista do Cruzeiro a sugerir repetidas vezes, de forma incisiva, a um jogador adversário que fizesse logo o terceiro gol para garantir a vitória e a conquista dos três pon-tos que aliviariam o risco do time carioca cair para disputar a Segunda Divisão no próximo ano.

Transtornos das águas

O gesto de Júlio Baptista

Um projeto cujos inves-timentos previstos pas-savam da ordem dos R$

277 milhões, deve ter alcança-do em quatro anos mais de R$ 400 milhões em gastos com o dinheiro público, tendo como resultado final a ineficiência da vazão das águas em função do transbordo dos canais naturais de drenagem de Macaé. A per-gunta é: o que fazer para evitar ainda mais problemas?

Ao longo dos últimos anos, Macaé viveu um intenso pro-cesso de crescimento popula-cional, não acompanhado de-vidamente pelas autoridades públicas, resultando assim em sérios problemas de ocupação irregular e do uso do solo, situ-ações que representam o caos registrado nos últimos dias.

Longe das riquezas propor-cionadas pela exploração do petróleo, principal atrativo para as famílias que migraram de várias partes do país nesses últimos 30 anos, grande parte da população carente da cida-de ocupa áreas importantes para o escoamento natural das águas geradas pelas chuvas.

As margens de canais e bra-ços do Rio Macaé foram inva-didas por imóveis que ocupa-ram por definitivo as áreas de espraiamento, processo regis-trado no período das cheias dos recursos hídricos do município. Sempre nos períodos de chu-vas, transtornos são inevitáveis.

Diante dos estudos que apontam o crescimento do vo-lume e da incidência das chu-

vas, somando ao adensamento das áreas urbanas, tomadas pelo concreto, o município tornou-se também um exem-plo de transtornos gerados pe-los alagamentos. A partir disso, a realização do projeto que ga-rantiria a vazão total das águas na região central da cidade, in-terligando tubulações aos ca-nais de drenagem, parecia ser viável e a principal salvação da cidade, porém, o que se vê hoje é exatamente o contrário.

Garantir a remoção dos de-tritos que impedem o fluxo total das águas, e recuperar a margem dos canais de drena-gem, são procedimentos que se fazem necessários a Macaé e a todos os municípios da região.

Além disso, garantir um le-vantamento necessários sobre o que, de fato, foi realizado na cidade através dos investimen-tos dos R$ 400 milhões, o no-vo governo precisa se unir aos governos estadual e federal com objetivo de garantir a re-alização de um grande projeto de recuperação dos canais de drenagem no município.

A ação atenderá à principal demanda e atual do município. Não dá mais para Macaé viver, nos períodos de chuvas fortes, problemas que deixam a popu-lação literalmente ilhada, im-pedindo que o deslocamento e a rotina do município, o prin-cipal da indústria do petróleo, seja afetado, atrapalhando principalmente a rotina da atividade econômica mais im-portante do país.

OCruzeiro já era campeão. O Vasco corria risco imi-nente de não se salvar do

rebaixamento. O time mineiro perdera pouquíssimos jogos pa-ra qualquer adversário; para os “rebaixandos”, então!

Todos os indícios de que a fala de Júlio Baptista corroborara pa-ra ao menos se discutir a possibi-lidade de o jogo ter sido arrumado foram jogados no campo da mera coincidência. Essa bandida coinci-dência já se tornou famosa e de do-mínio público por salvar as claras falcatruas na política. Já basta lá!

Desde o momento da frase infeliz do jogador, o Brasil da verdade indiscutível aflorou. Os jornalistas esportivos, na sua grande maioria, começaram a defendê-lo, antes mesmo de uma posição do jogador.

Apressaram-se na defesa pré-via de confirmar que a imagem era verdadeira e irrefutável. Ele disse isso. Isso seria o fato, con-creto, existente. Essa parte po-deria ser discutida ou não por terceiros, por aqueles que esta-vam de fora. Esse fato não tinha discussão. Que ele disse, disse!

Mas o outro Brasil entra para afirmar veementemente que, apesar da imagem concreta, ele jamais dissera aquilo para valer. Tinha sido o famoso “da boca pra fora”. Mas essa parte não seria a mais difícil? Sim, não para nossos jornalistas premonitores, aqueles que leem intenções. E o mais iló-gico disso é que a parte concreta não era questionável, mesmo

sem a leitura ou assinatura de um profissional. E a subjetiva, aquela de foro íntimo, também não.

Essa ala da defesa prévia e premonitória é a mesma que culpa o torcedor de futebol por ser ingênuo e insinua todas as barbaridades sobre os dirigen-tes esportivos. Mas não acredita e até defende de olhos fechados as palavras e atos reprováveis, como se os jogadores fossem verdadeiros santos, perdidos no meio desse inferno esportivo.

Fundamentaram suas defesas na argumentação frágil de que a fala do jogador estaria inseri-da nas brincadeirinhas do meio futebolístico. Até o jornalista, diretor da revista Placar, que denunciou resultados fabricados para influenciar nos resultados da loteria esportiva não se deu ao supremo direito da dúvida. Cravou certeza na ingenuidade do atleta. Jogador capaz de fa-bricar resultados só aqueles do início da década de 80.Talvez os italianos, que vira e mexe os clubes estão sendo punidos e re-baixados. Mas isso acontece lá, coisa de clubes tupiniquins.

Esses jornalistas precisariam entender que ter uma linha consistente de conduta ética contribui para a consolidação de valores de uma sociedade. Essa certeza absoluta, meramente dedutiva, de vender ingenuida-de não cola mais.

Pedro Cardoso da Costa Bacharel em direito

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NOTA

EU LEITOR, O REPÓRTER

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GUIA DO LEITORTELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191

SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192

CORPO DE BOMBEIROS: 193

DEFESA CIVIL: 199

POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330

DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326

DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320

DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262

HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061

AMPLA: 0800-28-00-120

CEDAE: 2772-5090

PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440

ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173

AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950

CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214

CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256

CORREIOS - SEDE: 2759-2405

AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527

TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100

SEDEX: 2762-6438

CEG RIO: 0800-28-20-205

RADIO TAXI MACAÉ 27726058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 plantão: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 plantão: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 plantão: 8837-4441

Transtornos IPara quem ainda tinha dúvidas de que

Macaé não registraria problemas com ala-gamentos, em função dos investimentos de R$ 400 milhões com as obras da Ma-crodrenagem, principal projeto realizado pelo governo passado, o caos registrado ontem em toda a cidade, seja na área Sul ou no setor Norte, foi a comprovação de que é preciso investigar o que foi feito com esses recursos públicos. A segunda-feira (2) foi de caos em toda a cidade.

Transtornos IIPorém, é preciso destacar que a região

do Novo Cavaleiros e da Granja dos Ca-valeiros, notória pelos problemas com os alagamentos no passado, não regis-traram a retenção da água. No início da manhã de ontem (2) a prefeitura emitiu uma nota oficial solicitando para que a população evitasse sair de casa em fun-ção dos transtornos. Estabelecimentos comerciais foram fechados, tanto pelos alagamentos, quanto pela dificuldade do acesso dos funcionários.

Transtornos IIIEm todos os pontos de acesso a Macaé,

o acúmulo da água, que caiu de forma mais intensa durante a madrugada, retar-dou e até bloqueou o trânsito. Durante to-da a parte da manhã, o tráfego de veículos na Rodovia Amaral Peixoto (RJ ), desde a região do Parque de Tubos, até Cabiunas, ficou impraticável. O acesso às Linhas Azul e Verde também foi dificultado em função de alagamentos que se formaram devido ao transbordo de canais necessá-rios à drenagem natural da cidade.

TelefoniaA população enfrentou também ontem

dificuldades no acesso ao sistema de tele-fonia móvel. Problema recorrente na cida-de, falhas na ligação e na rede de internet móvel atrapalharam ainda mais a rotina das pessoas que enfrentaram sérios trans-tornos em função dos alagamentos. As co-branças por melhorias no serviço, através da fiscalização da Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel), assim como no Procon, ainda não deram resultado.

AudiênciaMembros da Comissão Municipal da

Firjan, da Associação Comercial e Indus-trial de Macaé (Acim) e de construtores mobilizados da cidade participam hoje, às 19h, da Audiência Pública que discutirá a proposta de criação, na estrutura adminis-trativa da cidade, de um órgão específico para análise de processos e aprovação de projetos , atendendo principalmente à demandas da construção civil e também à indústria do petróleo. A população ma-caense também é convidada.

RecursosDezembro iniciou com expectativas

mais que positivas em relação ao volu-me de arrecadação dos recursos públi-cos em Macaé. No mês passado, o mu-nicípio alcançou o acúmulo de receitas estimadas para 2013, de acordo com o orçamento feito no ano passado. Até novembro, o município registrou tam-bém um excesso de arrecadação de mais de R$ 170 milhões, recursos que foram aplicados principalmente em saúde e na educação, segundo o governo.

RodoviaAs condições da principal rodovia da

região, que dá acesso aos municípios pro-dutores de petróleo no Norte Fluminense, precisam de reparos emergenciais. Em di-versos pontos, a Rodovia Amaral Peixoto apresenta buracos, crateras e deformidades que tornam-se obstáculos para os motoris-tas, principalmente no período da noite, o que exige uma intervenção direta por parte do governo do Estado, através do Depar-tamento de Estradas de Rodagem (DER).

Educação“Regularizar a frequência dos estudan-

tes”. Com este objetivo o setor de Serviço Social da secretaria de Educação iniciou ontem, segunda-feira (2), um mutirão es-pecial para atender aos responsáveis dos alunos, que segundo a ficha de avaliação de infrequência (FICAI), são mais faltosos. A intenção da prefeitura é assegurar que to-do aluno permaneça na escola. A ação vai acontecer no Ciep Municipalizado Marin-gá, na Escola Municipalizada Polivalente Anísio Teixeira e na Escola Municipaliza-da Maria Isabel Damasceno Simão.

PrêmioEstudantes e professores que foram

destaques municipais, estaduais e na-cionais em diversas áreas de conheci-mento foram homenageados em ceri-mônia na manhã da última sexta-feira (29), no auditório do Passo Municipal, com o Prêmio Destaque Jovem 2013. Durante o evento, o prefeito Dr. Aluízio destacou a importância da educação como principal meio transformador da sociedade.

A semana começou com problemas para a população macaense. Registros relativos aos transtornos gerados pelo transbordo de canais situados dentro da cidade foram publicados durante todo o dia nas redes socais. O flagrante encaminhado à redação, através do espaço Eu leitor, o repórter mostra a situação enfrentada por moradores dos bairros Visconde e Miramar.

A Fundação Macaé de Cultura informa que todas as atividades culturais previstas para essa semana foram canceladas devido às chuvas

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MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2013 5

PolíciaDeslizamento mata menino de seis anos no Morro de Sant'Anna

TRAGÉDIA

Tiago Nascimento Reis dormia junto com três irmãos e os pais. Ele chegou a ser levado ao HPM, mas não resistiu Daniela [email protected]

As chuvas que caíram em Macaé no último final de semana causa-

ram morte e desespero a mui-tas famílias. Uma delas é a de um menino de seis anos. Um deslizamento de encosta na madrugada de ontem (2) ma-tou Tiago Nascimento Reis, 6, no Morro de Sant'Anna.

Segundo o Corpo de Bom-beiros de Macaé, o acidente aconteceu por volta das 4h em função das fortes chuvas.

Tiago dormia junto com três irmãos e os pais, que con-seguiram se salvar. O garoto chegou a ser levado ao HPM (Hospital Público Municipal) de Macaé, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Os três irmãos de Tiago e a mãe ficaram internados com ferimentos leves e receberam alta na tarde de ontem. A fa-mília está abrigada na Escola Municipal Ancyra Gonçalves Pimentel, no bairro Miramar.

Ainda de acordo com o Cor-po de Bombeiros, a casa onde o garoto morava está compro-metida. Técnicos da Defesa Civil e o prefeito Dr. Aluízio estiveram no local e visitaram também casas vizinhas da que desabou. "Por pouco também não perdemos a visita depois dessa tragédia", relatou in-dignada a dona de casa Maria Aparecida da Conceição, 42. Ela afirmou que a casa onde ela mora com o marido e dois filhos, um de nove e outro de cinco, está condenada. "Nem

KANÁ MANHÃES

Escombros da residência onde o garoto morava no Morro de Sant'Anna

sei o que vou fazer. Não tenho para onde ir".

O acidente Segundo o pai de Tiago,

Adriano Alves, o deslizamen-to foi muito rápido. “Estáva-mos todos no quarto e quando vimos já estava tudo desmo-

ronando. Eu e minha esposa conseguimos nos soltar e co-meçamos a puxar as crianças, mas infelizmente não conse-guimos salvar o Tiago. Since-ramente não sei o que vamos fazer a partir de agora”, la-mentou.

Vizinhos ajudaram no res-gate da vítima.

Morador do Morro de Sant'Anna há dez anos, Dorival da Silva Oliveira, 40, vizinho da família, afirmou que sofreu momentos de desespero quan-do soube que a encosta desabou

e caiu sobre a casa do menino. "Foi muito rápido e corrido. Quando eu fui para tentar aju-dar, os bombeiros já estavam no local, mas infelizmente o garo-to morreu. O morro inteiro está desolado", desabafou.

No velório do menino, paren-

tes, amigos e vizinhos compare-ceram para o último adeus.

O corpo de Tiago foi velado na tarde de ontem na Igreja Nossa Senhora de Santana. O sepultamento ocorreu por volta das 17h no Cemitério Memorial de Santana.

KANÁ MANHÃES

Deslizamento de terra e quedas de árvores destruíram oratório construído recentemente na instituição

Chuva compromete obras no Centro Espírita Xangô Menino

ALERTA

o centro espírita Xangô Me-nino, tradicional templo umban-dista de Macaé, localizado no bairro Miramar, também sofreu danos causados pelas chuvas re-gistradas no município.

Em declaração concedida à re-portagem do Jornal O DEBATE, um dos diretores da entidade, Fernando Horta, informou que um deslizamento e quedas de árvores causaram a destruição de um oratório, que havia sido construído recentemente nos fundos da instituição. Tudo foi

Atendimentos que seriam realizados na instituição ontem foram suspensos

destruído. “Foi um investimen-to muito importante para nós. Perdemos sagradas imagens de importantes santos”.

Felizmente, ninguém ficou ferido.

De acordo com Horta, as ati-vidades que seriam oferecidas ontem (2) à população foram suspensas, como atendimento mediúnico e tratamento espiri-tual. Ainda segundo Horta, 500 pessoas são atendidas às segun-das, quartas e sextas-feiras.

Horta explicou ainda que téc-nicos da Defesa Civil são aguar-dados no local para informar quais os procedimentos que de-vem ser adotados para evitar um outro deslizamento. “A situação é de risco, porque aqui existem

casas construídas no alto da en-costa. Se o muro de uma delas cair, isso aqui tudo vem abai-xo. Por isso, precisamos saber como agir”. A área com riscos de desabamento é considerada preservação ambiental. “Temos consciência de que Macaé está em estado de alerta e talvez de calamidade pública, mas a nossa situação aqui também é compli-cada e temos receio de que outro deslizamento aconteça, porque se continuar chovendo, pelo solo já estar encharcado, outros aciden-tes podem ocorrer”, ressaltou.

Representes da CEDAE (Com-panhia Estadual de Água e Es-goto) de Macaé e o vereador Luciano Diniz (PT) também es-tiveram visitando o local ontem.

Parentes, amigos e vizinhos do menino Tiago Nascimento Reis compareceram ontem ao velório para o último adeus

Família sofre com alagamento

DRAMA

Há menos de 15 dias, uma fa-mília composta por seis pesso-as, entre crianças e uma idosa de 75 anos, perdeu a casa on-de moravam na Rua Bela, no Bairro da Glória. Em uma fra-ção de segundos, um incêndio, causado por um curto circuito destruiu tudo. Agora, o drama continua em razão das chuvas constantes em Macaé.

Na madrugada de ontem (2), um córrego que margeia o local transbordou. A água, misturada ao esgoto, invadiu a casa da mãe de Roberta Alves de Araújo, 35, a senhora Dilma Alves de Araú-jo, 75. Novamente, o desespero tomou conta de mais uma famí-lia atingida pelo caos.

A reportagem do Jornal O DEBATE esteve no local e constatou o difícil acesso à re-sidência. Até o início da tarde, tudo continuava alagado.

O alagamento trouxe vários prejuízos. Segundo Roberta, no momento em que a água invadiu a residência, estavam no local os filhos, sobrinhos, a mãe e o irmão especial Ulisses de Araújo, 45. Quando tinha um ano, ele sofreu meningite e, devido a sequelas, não con-segue andar.

Roberta relatou ainda que a água invadiu a casa muito rápido e, tomados pelo de-sespero, subiram em cima de um balcão. “Coloquei a minha mãe, meu irmão, meus filhos e sobrinho em cima desse balcão e simplesmente fiquei olhando a água subir e des-

Depois de incêndio, local volta a ser destruído pelas chuvas

truir tudo o que tínhamos, não consegui evitar”.

E mais uma vez a família de Roberta contou com a solidarie-dade de vizinhos, que ajudaram a transportar a mãe, o irmão es-pecial, filhos e sobrinhos à casa de uma vizinha, localizada na Rua Tocantins.

O incêndio na casa da tia de Roberta, Samara Alves, ocor-reu há pelo menos 15 dias, mas somente na semana passada a Defesa Civil interditou o local, mas ainda os técnicos não con-seguiram verificar se há riscos estruturais na residência.

Ainda segundo Roberta, várias vezes ela, juntamente com a so-brinha, tentaram continuamente acionar a Defesa Civil pelo 199, mas não conseguiram. “Eu sei que tem gente em situação pior que a nossa, mas precisamos de ajuda porque já não tínhamos nada de-pois do incêndio. Agora a situa-ção se agravou com essa chuva”

Roberta disse também que es-tá aguardando a equipe da De-fesa Civil no local para saber se vai precisar sair da casa da mãe. “Estamos todos perdidos, mas se falarem para nós sairmos, teremos que sair, nem que seja para ir a um abrigo. A situação é desoladora”.

No final da tarde de ontem (2), Roberta, juntamente com vizinhos, estavam limpando a casa da mãe para onde volta-ram, mas têm receio de novos alagamentos. “Tenho medo também de contrair doenças, porque a água do córrego aqui é misturada ao esgoto. Meu irmão já teve meningite e não anda. Tenho medo que meus filhos e sobrinhos e minha mãe, uma idosa, contraiam doenças. É uma questão de saúde pública”.

Ainda de acordo com Horta, o Centro Espírita Xangô Meni-no é margeado por pelo menos 15 casas localizadas em áreas de risco. “O barro desceu por baixo da vegetação, coberta por cipó. Não possui nenhuma resistência. Há muitas pedras por baixo, enfim, alguma coisa tem que ser feita antes que algo mais grave aconteça. Essa área corre sim o risco de cair”.

A reportagem do Jornal O DEBATE contatou durante to-do o dia de ontem representan-tes da Defesa Civil de Macaé para saber se há previsão para visita no local, mas até o fecha-mento desta edição ninguém foi encontrado para comentar o assunto.

Defesa Civil condena mais de 15 casas no Morro de Sant'Anna

NOTA

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6 MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2013

EconomiaEVENTO

CDL/Macaé participa de convenção no Rio

a câmara de Dirigentes Lo-jistas de Macaé participou no final de semana da 34ª Con-venção do Comércio Lojista do Estado do Rio de Janeiro, realizada em Búzios. O evento começou na tarde de sexta-feira (29) e aconteceu até do-mingo (01).

O encontro foi marcado por debates sobre as oportunida-des para a economia regional que serão proporcionadas pela realização de dois grandes even-tos no estado do Rio de Janeiro, a Copa do Mundo, no ano que vem, e as Olimpíadas de 2016, que acontecerá na capital do estado, mas com certeza trará grandes oportunidades de negó-cios para as cidades do interior.

Ao todo, 23 CDL's do Estado participaram do evento, dentre elas, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Macaé se destacou com uma comitiva formada por cinco pessoas. O presiden-te da entidade macaense, Luis Henrique Fragoso (Ferreti), sa-lientou que o encontro procura reunir uma gama de profissio-nais de renome que certamen-te levarão aos participantes as-suntos importantíssimos e que muito os ajudarão no dia a dia de seus negócios e junto ao pro-gresso das entidades cedelistas.

“A Convenção Estadual Lo-jista é o momento especial para troca de experiências e integração entre dirigentes lo-jistas que visam o crescimento e progresso de habilidades co-merciais além de proporcionar momentos descontraídos para o lazer junto aos amigos e à fa-mília”, frisou.

O evento, promovido pela Federação de Câmaras de Di-rigentes Lojistas do Rio de Ja-neiro, reuniu representantes das CDL's e empresários do comércio varejista de todo o estado para um amplo deba-te sobre temas que auxiliem no desenvolvimento do setor. Durante os três dias, o evento discutiu inovação, tecnologia e políticas públicas aplicadas no comércio varejista com a finalidade de atrair bons ne-gócios para o setor.

Instituição busca a qualificação para contribuir com o desenvolvimento do comércio varejista macaense

No primeiro dia, vários de-bates chamaram a atenção dos participantes. O superinten-dente do SPC Brasil e Equipe Técnica de Treinamento do SPC Brasil, Sr. Nival Martins Júnior e o presidente do Con-selho de Administração do SPC Brasil, Sr. Roberto Alfeu Pena Gomes, levaram para o seminário assuntos como: re-sultados em relação às metas; canal representante e como ele pode apoiar às entidades no au-mento da base de associados e faturamento; parceria com o Sicoob - como buscar negó-cios nas cooperativas; SPC Net e site de transparência; além da Campanha SPC Avisa.

O evento contou com a pre-sença do anfitrião da Conven-ção, presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro, Jair Francisco Gomes; o Gerente de Certificação Digital e ge-rente de atendimento a clien-tes estratégicos do SPC Brasil, Bruno Losi; Gerente Nacional De Negócios Do Spc Brasil, Ronaldo Guimarães; Gerente Regional Do Spc Brasil, Rodri-go Rodondo; a Coordenadora Regional do Sebrae, Ana Cláu-dia Melo Vieira; o deputado Estadual, Roberto Henriques; o presidente Federação das Câmaras Dos Dirigentes Lo-jistas de São Paulo e também Vice- Presidente da Confe-deração Nacional Das CDL's, Maurício Stainoff, neste evento representando o Presidente da CNDL, Roque Pelisaro Júnior; o Presidente da Fecomércio, Federação do Comércio do Estado do Rio De Janeiro, Or-lando Diniz; o Presidente do Conselho de Administração do SPC Brasil, Roberto Alfeu Pena Gomes; entre outros.

No segundo dia, os partici-pantes se sentiram entusias-mados com a palestra moti-vacional de Márcio Kuhne, palestrante de renome nacio-nal, falando sobre liderança, a arte de lidar com pessoas e humanismo. A palestra, com o tema: Liderando em Tempos de Turbulência, foi de encontro com a habilidade de lidar com o público, principal função da classe representada na ocasião.

No domingo, o encontro de-bateu sobre atitudes de resul-tado e os desafios do varejo; o Simples Nacional e seu impac-to no desenvolvimento dos pe-quenos negócios; entre outros.

Atuação em Macaéa CDL/Macaé possui cerca de 380 associados.

“Nossa expectativa é que até meados de 2014, nosso nú-mero de associados aumente entre 10% e 12%”, disse Luis Henrique Fragoso informan-do que o principal papel da CDL é prestar informação de crédito aos lojistas (associa-dos).

Relacionado ao atendimen-to diário, a CDL faz uma mé-

dia de 390 consultas dia. “A expectativa é que aumen-

te nos próximos dias até o fim do ano por conta do Natal”, frisou. Atualmente o órgão já realiza um total de 527 regis-tros no SPC/SERASA (mês) e total de 239 cancelamentos no SPC/SERASA (mês). O que indica que mais pessoas estão entrando no SERASA que saindo, revelam os dados oficiais do órgão.

DIVULGAÇÃO

Luis Henrique Fragoso, presidente da CDL Macaé e Jair Francisco Gomes, presidente da Federação das CDL's do Rio

Presidente da AABB/Macaé é o novo conselheiro do CODEL

AABB

na tarde de ontem (2), o pre-sidente da Associação Atléti-ca Banco do Brasil, de Macaé, Leobino Ribeiro, foi nomeado a Conselheiro Deliberativo (CODEL) e Representante da Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB). O nome foi indicado pelas boas práticas e gestão do clube situado na Ca-pital Nacional do Petróleo. “A AABB/Macaé tem uma apro-ximação estreita com a socie-dade civil organizada e somos parceiros das entidades locais, pois ambos são os principais coadjuvantes da mudança e do desenvolvimento socioeconô-mico local. E para sobreviver às problemáticas existentes, somente as parcerias seriam ca-pazes de continuar sustentando o clube”, disse Leobino Ribeiro

Leobino Ribeiro é o novo Conselheiro Deliberativo da segunda maior instituição de representantes dos funcionários do Banco do Brasil

comentando que nas cidades litorâneas os clubes são pou-cos frequentados para banhos de sol, ainda mais numa cidade como Macaé, onde existem pes-soas com poder aquisitivo alto e muitos moram em condomínios que contêm piscinas e áreas de lazer em geral.

O Conselho Deliberativo é o órgão institucional normativo de coordenação, de acompa-nhamento dos atos e fatos da administração e representativo da manifestação coletiva dos as-sociados. Ou seja, o CODEL é a segunda maior instituição de representantes dos funcioná-rios do Banco do Brasil.

Na oportunidade, também foram empossados para admi-nistrar a federação, por qua-tro mandatos, a partir do dia primeiro de janeiro de 2014: a presidente administrativa, Célia Maria Xavier; o vice-presidente de seguridade e benefícios, Er-nesto Martins Pamplona (Ca-bo Frio); o vice-presidente de assistência social e represen-tações, José Odilom Gama da Silva; o vice-presidente de fi-nanças, Ari Samento Barbosa; o

DIVULGAÇÃO

O ConselhoDeliberativo é o órgão institucional normativo de coordenação

vice-administrativo, Carlos Fer-nandes dos Santos de Oliveira.

AAFBB - trata-se de uma associação civil, de âmbito nacional, sem fins lucrativos e de assistência social, de du-ração ilimitada, com perso-nalidade jurídica distinta da de seus associados, os quais não respondem, solidária ou subsidariamente, pelas obri-gações da entidade.

A AAFBB tem por objetivo promover a confraternização entre os associados; represen-tar a nível nacional, os interes-ses coletivos dos envolvidos; assessorar a família dos sócios

que falecerem; colaborar com entidades especializadas no en-caminhamento de soluções pa-ra os problemas dos associados.

A futura presidente da AA-FBB, Célia Maria Xavier afir-mou que entre as suas prin-cipais ações estarão: oferecer mais benefícios aos associados e fazer um trabalho forte em de-fesa aos assistidos da PREVI e CASSI. “Quero fortalecer prin-cipalmente esse assistencialis-mo no interior do Estado”, disse Célia, aposentada do banco há 10 anos, ex-coordenadora do núcleo que gerenciava as agên-cias do Norte Fluminense.

Estacionamento no Centro já é cobrado

ROTATIVO

Novo sistema de Estacionamento Rotativo começou a seroperado ontem através da cobrança pelo uso das 1,2 mil vagas

Começaram a funcio-nar, de forma efetiva, ontem (2), os parquíme-

tros da Zona Azul no Centro de Macaé. Os 56 aparelhos fazem parte do novo sistema de Esta-cionamento Rotativo da cidade, que conta ainda com monitores como facilitadores da operação. Agora, o uso do tíquete nas vagas regulamentadas é obrigatório, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e aos sábados, das 9h às 13h, (podendo ser estendido no caso de datas comemorativas).

Pelo novo sistema, que regu-lamenta cerca de 1,2 mil vagas, o tempo máximo de estaciona-mento nos locais determinados é de duas horas. Caso o condutor queira continuar estacionado te-rá que adquirir um novo tíquete e mudar de vaga, permitindo a ro-tatividade. O usuário terá o prazo de 10 minutos de tolerância para colocar o tíquete no veículo.

Para adquirir o tíquete, os usuários poderão utilizar moe-das, nos valores de R$ 0,05 a R$ 1,00, podendo chegar até o valor máximo de R$ 3,00, conforme o tempo desejado para estacio-namento. Além disso, o cartão eletrônico também pode ser adquirido por R$18, sendo R$3 referentes ao valor do cartão e

R$15 em créditos para usar no parquímetro. A venda está sendo feita na Rua Papa João XXIII, nº 204 (Casa - 101), no Centro, em pontos de venda e através dos monitores.

“Macaé sai mais uma vez na frente com a implantação do Es-tacionamento Rotativo utilizando o sistema de parquímetro, já que o município se torna pioneiro no Estado a contar com este sistema para administração de 1,2 mil va-gas no Centro da cidade”, disse o subsecretário de Educação no Trânsito, Paulo César Pereira.

Para o motorista, o novo siste-

ma trará benefícios para quem precisa estacionar no Centro da cidade. “Se, realmente, este siste-ma criar vagas para quem vem ao Centro, acho que vai facilitar, já que estava muito difícil conseguir uma vaga”, afirma Márcio Vieira.

O sistema de Estacionamen-to Rotativo em Macaé tem uma previsão legal, que é a lei 3750/2012.

Durante todo o mês de novem-bro, o funcionamento dos parquí-metros aconteceu em caráter de adaptação para os usuários. Nes-te período, não houve cobrança da tarifa para a população, que

pôde se familiarizar com o novo sistema por meio das instruções contidas no próprio aparelho, assim como através do auxílio de monitores e supervisores. Simultaneamente, um trabalho de panfletagem para esclarecer as dúvidas da população sobre o funcionamento deste equipa-mento também foi realizado.

Outras ações para orientação aos usuários sobre o funciona-mento do Estacionamento Rota-tivo com o uso dos parquímetros também estão programadas. Mais informações podem ser solicitadas através do telefone (22) 2772-6764.

Ações da Petrobras caem mais de 10% e fazem Ibovespa perder 2,3%com o reajuste de combustí-veis anunciado na última sexta-feira, abaixo do que o mercado esperava, e a falta de transpa-rência sobre a metodologia de reajuste de preços aprovada pelo Conselho de Administra-ção da empresa, as ações da Pe-trobras tiveram a maior queda da Bolsa de Valores de São Paulo nesta segunda-feira. Os papéis ordinários (com direito a voto) se desvalorizaram 10,37% a R$ 16,42, a maior baixa do pregão. Já as ações preferenciais per-deram 9,20% a R$ 17,36, a se-gunda maior perda da Bolsa.

Foi a maior queda dos papéis da Petrobras desde 12 de no-vembro de 2008. O Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, se desvalo-rizou 2,36% aos 51.244 pontos, no mesmo horário, influenciado principalmente por Petrobras. Os ADRs da Petrobras (recibos que equivalem a ações) negocia-dos na Bolsa de Nova York caem 12,17% cotados a US$ 14,00.

No mercado de câmbio, o dólar comercial se valorizou 0,77%, sendo negociado a R$ 2,353 na compra e R$ 2,355 na venda, a maior cotação

em três meses. Na máxima do dia, a divisa foi negociada a R$ 2,360 (alta de 0,98%) e na mínima chegou a R$ 2,334 (queda de 0,12%).

- Os papéis da Petrobras rea-giram à falta de transparência da Petrobras em relação à nova política de preços aprovada e do reajuste abaixo do esperado aos combustíveis dado pelo go-verno. O mercado continua sem previsibilidade para os próxi-mos reajustes de combustíveis e fica difícil precificar as ações da companhia. Os papéis da Pe-trobras vão ficar pressionadas

já que a incerteza em relação aos reajustes continua - avalia Gabriel Ribeiro, analista da Um Investimentos.

Operadores identificaram venda mais forte das ações or-dinárias principalmente por parte de investidores estran-geiros. O Credit Suisse foi o maior vendedor das ações ON, negociando R$R$ 6 milhões lí-quidos. As ações preferenciais da Petrobras tiveram o maior giro financeiro do pregão, movi-mentando R$ 1,3 bilhão, segui-das pelos papéis ordinários que movimentaram R$ 595 milhões.

WANDERLEY GIL

Motoristas devem pagar pelo uso das vagas através da utilização dos parquímetros

Prefeitura reforça limpeza pública no município. A contribuição da população é fundamental para evitar a obstrução das galerias

NOTA

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MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2013 7

GeralMACAÉ

Mais de 90 desabrigados são encaminhados para alojamentoFamílias estão sendo encaminhadas para o Colégio Municipal Ancyra Gonçalves Pimentel, no bairro Miramar e precisam de doação Juliane Reis [email protected]

Em decorrência das chuvas que caíram no final de semana, no Nor-

te Fluminense, em especial das trombas d'água na madrugada de segunda, até o início da tar-de de ontem, o registro era de mais de 90 pessoas desabriga-das na tão conhecida Capital do Petróleo. De acordo com a Defesa Civil entre a 00 e 2h da madrugada choveu 134mm e depois das 2h o equivalente a 104 milímetros. O suficiente para deixar a cidade totalmen-te alagada, casas desabadas, morte de uma criança e famí-lias desabrigadas. Uma data que para os moradores será difícil esquecer.

Um dos bairros mais afeta-dos foi o Morro de Sant`Anna, que além dos deslizamentos

de terras que atingiu diversas casas, teve ainda o registro de óbito de uma criança identifi-cada como Tiago Nascimento de Souza, de apenas seis anos, que ficou soterrado.

“Perdemos tudo, até nossos documentos foram soterrados, hoje (ontem) tentamos salvá-los e pôr para secar e fazer cópias do que sobrou. No mais, o que nos restou foi apenas a vida e a roupa do corpo. Foi tudo mui-to triste. Era "nós" correndo e a casa correndo atrás da gente. Minha vontade era ir embora para minha terra hoje mesmo”, disse com a voz embargada a moradora Maria da Conceição.

Ela conta ainda que é do Ce-ará e veio para cidade há dois anos e sete meses. “Primeiro veio meu esposo, depois eu, e em seguida buscamos nossos filhos, mas se eu pudesse vol-tava hoje mesmo”, disse.

As famílias desabrigadas estavam sendo encaminha-das para o Colégio Municipal Ancyra Gonçalves Pimentel, no bairro Miramar, onde se-gundo a prefeitura, estavam recebendo água e alimentos. A previsão da Defesa Civil era de que a até o fim da tarde de ontem, elas fossem encami-nhadas para o Núcleo da De-

KANÁ MANHÃES

Até o final da tarde de ontem, de acordo com a prefeitura, a informação era de mais de 20 famílias abrigadas no colégio

fesa Civil no bairro Aeroporto. Porém até o fechamento da

edição, a prefeitura havia infor-

mado que as famílias permane-ciam no colégio no Miramar e que os interessados em ajudar

poderiam fazer doações no local. Ainda segundo o órgão, no

primeiro momento as doações

mais necessárias são material de higiene, água mineral, leite e alimentos prontos.

“O que aconteceu

no Morro de Sant`Anna foi uma tragédia anunciada”AMARO LUIZ, Vereador

Moradores apontam o descaso de gestões

ESCOMBROS

para os moradores, tanto os deslizamento quanto a morte da criança, foi uma tragédia anun-ciada e que poderia ter sido evi-tada se projetos tivessem sido realizados nos últimos anos.

“Estamos há dois anos aguar-dando uma resposta da prefei-tura com relação a nossa situ-ação, pois há dois anos fomos notificados a deixar nossas ca-sas em três dias e sem ter para

onde ir, e sem saber o que fazer, recorremos à justiça, que nos concedeu uma liminar para ficar na casa e só deixar após a prefeitura arrumar um lugar para gente ficar. Mas como vo-cês podem ver, esses dois anos se passaram e nada foi feito. Eles nunca mais voltaram aqui e o resultado foi esse. Pode ser que a partir de agora eles façam alguma coisa. A gen-te sabe que o local é de risco e que invadimos, mas o certo era eles não terem permitido nem a primeira construção, mas não, eles foram deixando, deixando e depois veio com o papo de que a gente deveria arrumar outro lugar para ficar, como se fosse fácil”, disse Cris

Barbosa, moradora do Morro de Sant`Anna , uma das desa-brigadas e que perdeu tudo.

Na oportunidade, ela desta-ca ainda que pelo menos até o momento que a equipe de re-portagem esteve no local, por volta das 11h, nenhuma refei-ção havia sido servida e que as crianças estavam com fome. “Até agora nada, o que nós comemos hoje pela manhã fo-ram os moradores que se uni-ram, compraram e trouxeram para nós. Perdemos tudo que tínhamos e agora não sabe-mos o que vai ser da gente. A morte do menino só confirma esse descaso das autoridades com a população. Macaé está abandonada. E agora depois

da tragédia, os serviços apare-cem para eles. Por que eles não trabalharam antes, para evitar que tudo isso acontecesse?" , questionou a moradora.

KANÁ MANHÃES

Na manhã de ontem, o sentimento era de tristeza e as famílias tentavam recuperar o pouco que sobrou entre os escombros

“Só vimos quando a barrei-ra desceu e tudo foi levado. Só deu tempo a gente pegar as crianças e correr para fora. Perdemos tudo, só estamos

com a roupa do corpo. Nos trouxeram para cá, mas não sabemos como será daqui para frente, nem para onde vamos”, disse Luiz Bento Nascimento.

Obra inacabada pela gestão anterior causa transtorno RESPONSABILIDADE

ainda no bairro de Mor-ro de Sant`Anna, além dos desmoronamentos de casas em que uma delas resultou na morte de uma criança, os moradores se queixaram de uma obra de um muro de contenção que foi feito pela metade no bairro e cuja outra parte que não foi feita, desmo-ronou e o barro invadiu uma residência.

“Por sorte o estrago não foi maior e ninguém se feriu. Apenas estamos tendo que deixar a residência. Essa não foi a primeira vez que o aci-dente foi registrado aqui. No governo passado aconteceu a mesma coisa. O barranco des-

No Morro de Sant Anna, gestão anterior construiu um muro de contenção. Parte que estava sem obra desmoronou

moronou mais de uma vez e, por fim, eles deram início ao muro de contenção, porém fizeram pela metade. Se eles estivessem terminado o servi-ço, essa nova queda teria sido evitada”, disse Mário da Silva.

Ele diz ainda que espera uma atitude do novo gover-no. “Esperamos que o novo governo faça alguma coisa.

Já nos prometeram casas populares, e até agora nada. Continuamos apenas com a promessa. A cada chuva forte a situação é pior. Precisamos de ajuda, pois nossas reivin-dicações nunca são atendidas e se não fizerem o muro, o trânsito aqui não poderá ser liberado”, disse.

Ele lembrou ainda que o

KANÁ MANHÃES

A parte do muro que não foi finalizada pela prefeitura causou mais um desmoronamento e casa foi invadida pelo barro

Eles reconhecem que construíram em área de risco, mas cobram da prefeitura que permitiu a construção da primeira moradia

NOTA

Prefeito visita desabrigados e áreas críticas do município

Logo no início da manhã de ontem, a orientação da prefei-tura era para que a população evitasse sair de casa devido à consequência das chuvas da madrugada. O órgão alertava que existiam diversos pontos de alagamento na cidade. Em seguida a informação era que, por motivo de segurança, as aulas de todas as unidades municipais de ensino estavam supensas.

No Instituto Federal Flumi-nense (IFF) campus Macaé

as atividades também foram suspensas. Por meio de nota, a Direção Geral do campus comunicou que o expediente também foi suspenso para os servidores.

E a II Semana de Prevenção ao Uso de Drogas, que seria realizada de 2 a 4 de dezem-bro, está cancelada e nova data será marcada.

Até o fechamento da edi-ção, os órgãos não haviam informado a previsão para o retorno das atividades.

Aulas tiveramque ser suspensas

vice-prefeito Danilo Funke (PT) esteve no local ainda na madrugada. “Ele esteve em todo o bairro e acompanhou a nossa situação. E a nossa sorte é que no bairro todos são unidos. Ninguém vira as costas para ninguém. É um estendendo a mão para o ou-tro”, contou.

Já a moradora Micheli Be-

nidito da Conceição disse que já teve chuvas mais fortes na cidade, mas que nunca havia visto o município desse jeito.

“Todos os lados da cidade fi-caram alagados. Para todos os cantos que a gente olha (olha-va) era só água”, disse.

Page 8: Noticiario 03 12 13

8 Esporte MACAÉ, TERÇA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2013

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Em observância ao que prescreve o Art. 16 da Lei n° 8666/93 e o Decreto n° 139/2012, publica-se o valor do material adquirido no mês de novembro/2013.

R$ 7.697,00J C Mendes Informática ME

R$ 4.920,00HM de Macaé Informática LTDA - ME

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de MacaéFundação Educacional de Macaé - FUNEMACSuperintendência Administrativa

EXTRATO MENSAL DE COMPRAS

Dia ressalta atenção a acolhimento do Deficiente Físico3 DE DEZEMBRO

Marianna [email protected]

a vida do deficiente físico não é nada fácil, ainda mais quando se trata de acessibilidade, prin-cipalmente em Macaé. Nesta terça-feira, 3 de dezembro, é considerado o Dia Internacio-nal do Deficiente Físico. Essa data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Uni-das), com o objetivo de cons-cientizar, comprometer e fazer com que programas de ação

Um dos maiores problemas enfrentados por essas pessoas é a falta de acessibilidade na cidade

consigam trazer melhorias para essas pessoas.

São medidas simples do dia a dia que para nós parecem ser algo fácil, mas para quem tem algum tipo de deficiência é um grande obstáculo a ser enfren-tado. Macaé não oferece o míni-mo de acessibilidade para essas pessoas, como rampas, calçadas niveladas e sem objetos obs-truindo a passagem.

Apesar de ser de responsabili-dade do poder público oferecer locais de fácil acesso e circula-ção àqueles que têm dificulda-des de locomoção, a população também deve e pode contribuir com medidas simples para faci-litar a vida deles.

No ônibus, por exemplo, os passageiros devem respeitar

os locais destinados especial-mente aos deficientes físicos. Carros estacionados de maneira irregular, lixo, bicicletas, bura-cos, pisos desnivelados e falta de rampas são alguns dos obs-táculos enfrentados por essas pessoas diariamente na cidade.

Trafegar por áreas de grande movimento se torna uma aven-tura e requer muita paciência. Não é difícil encontrar irregu-laridades e pessoas trafegando pelo meio da pista, arriscando suas vidas ao dividir o espaço com veículos, por causa de obs-táculos no meio das calçadas.

Se para quem não tem limi-tações isso é cansativo, para pessoas que andam com ajuda de muletas ou cadeira de rodas é muito pior. Não é difícil en-

contrar cadeirantes trafegando pelo meio da pista, colocando suas vidas em risco.

De acordo com a prefeitura, a responsabilidade pela manu-tenção das calçadas é dos pro-prietários dos imóveis. Apesar disso, cabe ao poder público criar um padrão para calçadas e fiscalizar as infrações.

O direito de acessibilidade para pessoas portadoras de

deficiência ou com mobilidade reduzida está previsto na Lei nº 10.098/00. Segundo o Art. 3º, o “planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de uso pú-blico deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para as pessoas por-tadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida”.

Já o Art. 4º ressalta que as

“vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como as res-pectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modifica-ções, no sentido de promover ampla acessibilidade às pesso-as portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida”.

WANDERLEY GIL

Em Macaé, deficientes convivem com calçadas desniveladas e falta de rampas de acesso

BASQUETE

Macaé Basquete vence competição

o time do Macaé Basquete fez uma belíssima partida e derro-tou a equipe da Liga Sorocaba-na, com o placar de 91 x 67. O jogo aconteceu no último sá-bado (30), no Ginásio do Tênis Clube de Macaé, o "Juquinha".

De acordo com a prefeitura, no primeiro quarto os macaen-ses venceram por 13 contra 11 do time adversário. No segun-do quarto, marcaram 22/17.

No terceiro quarto nova vi-tória, por 25/20. E no quarto fizeram 29/19, fechando a par-tida por 91/67.

No sábado (30), a equipe macaense derrotou o time da Liga Sorocabana, no estádio do Juquinha

Os destaques do jogo por Macaé foram Jamaal, cestinha com 23 pontos; Duda Macha-do, com seis assistências; e Es-pinoza com oito rebotes.

O Macaé Basquete venceu com Will, Fred, Duda Macha-do, Jamaal, Atilio, Márcio, Tor-res, Espinoza, Pablo, Romário, Thiaguinho e Crucillo.

Os três árbitros foram: Fer-nando Serpa Oliveira( 1); An-dreza Souza Almeida ( 2) e Mauricio Serour (3).

O próximo desafio do time macaense será no dia 12 de de-zembro. A disputa será no con-fronto com a equipe de São José.

Já no dia 16 de dezembro, será a vez do Macaé enfrentar o time de Brasília. Ambos os jogos está marcado para acon-tecer às 19h30.

WANDERLEY GIL

Macaé Basquete venceu a Liga Sorocabana. A equipe macaense se prepara para os próximos desafios, que serão nos dias 12 e 16 de dezembro

Atletas de Macaé e região participam de corrida

CORRIDA

No domingo (1), aconteceu a Primeira Corrida da Igreja Metodista de Nova Friburgo. Atletas da Ascom e da ACRO fizeram bonitoTamara [email protected]

No último domin-go (1) aconteceu a Primeira Corrida da

Igreja Metodista de Nova Fri-burgo. Aproximadamente 100 atletas percorreram 8Km. A largada teve início às 9h30h e os atletas da Ascom (Associa-ção dos Corredores de Ruas de Macaé), e da ACRO ( Associa-

ção de Corredores de Rio das Ostras), marcaram presença no evento, fizeram bonito e conquistaram boas colocações em suas categorias.

“Saímos de Macaé às 6hs e chegamos em Friburgo as 8h. Primeiro foi realizada a corri-da das crianças, em seguida, foi a vez dos adultos. A chuva foi uma grande aliada dos atletas, para subir ao pódio”, explicou a presidência da Ascom.

Segue abaixo o resultado femininovera mota ficou em segundo lugar; Genilza Dias em terceiro e Cristina de Moraes ficou em quinto lugar, em suas categorias.

Já no masculino, os atletas que se consagraram campe-ões em suas categorias foram:

Aldenir dos Santos ( Amaral); Sebastião Caldas e Manoel Con-ceição. O segundo lugar ficou com o atleta Diego Azevedo; em terceiro Norton Franco e em quarto lugar ficaram: Adenilson Aprígio e Altivo Pereira.

Resultados dos atletas da ACROfeminino - Neli Barreto e Edna Vanusa faturaram a primeiríssi-ma colocação em suas categorias.

No masculino, Valdeci Fa-cundo também consagrou-se em sua categoria e Sebastião Ferreira, na sua categoria ficou em quarto lugar.

O presidente da Ascom, Adenil-son Aprígio agradeceu ao patrocí-

nio do Bolsa Atleta da prefeitura.“Agora fica mais fácil correr

e representar nossa Macaé. Fi-camos muito felizes com este benefício”, declarou.

Os atletas macaenses estão representando o município nos quatro cantos do país. A popula-ção está muito orgulhosa com o desempenho de cada um deles.

DIVULGAÇÃO

Atletas da Ascom e da ACRO se destacaram na Primeira Corrida da Igreja Metodista de Nova Friburgo