Notas_Aula
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Universidade Estadual de Maringá
Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil
“Introdução ao Concreto
Pré-Moldado – Notas de Aula”
Docente: Prof. Dr. Rafael Alves de Souza
http://www.gdace.uem.br
Maringá, Junho de 2008
1
Professores:Romel Dias VanderleiRafael Alves de Souza
CONSTRUÇÕES CONSTRUÇÕES INDUSTRIALIZADAS APLICADA INDUSTRIALIZADAS APLICADA
NA ENGENHARIA URBANANA ENGENHARIA URBANA
INDUSTRIALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO URBANA
CONCRETO PRÉCONCRETO PRÉ--MOLDADOMOLDADO
ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS
A CONSTRUÇÃO CIVIL É CONSIDERADA UMA INDÚSTRIA ATRASADA
RAZÕES
O CONCRETO PRÉ-MOLDADO É UMA DAS FORMAS DE REDUZIR O ATRASO
BAIXA PRODUTIVIDADE
BAIXO CONTROLE DE QUALIDADE
DESPERDÍCIOS DE MATERIAIS
MOROSIDADE
ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO CONCRETO PRÉ-MOLDADO
Reduzir o custo dos materiais (concreto de armadura);
REDUZIR O CUSTO COM FÔRMAS E CIMBRAMENTO!!!
PERSPECTIVAS DO EMPREGO DO CONCRETO PRÉ-MOLDADO
ASPECTOSASPECTOS BÁSICOSBÁSICOS
Aumenta o grau de desenvolvimento tecnológico e social;
Valorização da mão-de-obra;
Exigências mais rigorosas da qualidade dos produtos;
Condições de trabalho na construção civil.
Consumo de cimento utilizado no Consumo de cimento utilizado no concreto prconcreto préé--moldadomoldado
Finlân
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Dinamarc
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Holand
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Suécia
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Baixo índice de emprego do CPM no Brasil.
2
ÍÍndices de consumo de concreto prndices de consumo de concreto préé--moldadomoldado
0
40
80
120
160
Con
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pão
Itália
Suécia
França
Reino
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EUA
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Fatores regionais também afetam o consumo do CPM.
CAMPO DE APLICAÇÃOCAMPO DE APLICAÇÃO
Edificações (industriais, comerciais, habitacionais, hospitais, rodoviárias, etc.);
Construção pesada (grandes pontes, túneis, obras portuárias, estádios, silos, etc.);
Infra-estrutura urbana (canais, muros de arrimo, galerias, reservatórios, etc.).
PRÉ-MOLDAGEM
INDUSTRIALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO
PRÉ-FABRICAÇÃO
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
PRPRÉÉ--MOLDAGEMMOLDAGEM
PROCESSO DE EXECUÇÃO EM QUE A CONSTRUÇÃO, OU PARTE DELA, ÉMOLDADA FORA DO SEU LOCAL DE UTILIZAÇÃO DEFINITIVO
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
“É O EMPREGO DE FORMA RACIONAL E MECANIZADA DE MATERIAIS, MEIOS DE TRANSPORTE E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS PARA SE CONSEGUIR UMA MAIOR PRODUTIVIDADE” (Fernández Ordóñez)
(MODERNIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO)
INDUSTRIALIZAINDUSTRIALIZAÇÇÃO DA CONSTRUÃO DA CONSTRUÇÇÃOÃO
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
“ É UM MÉTODO INDUSTRIAL DE CONSTRUÇÃO EM QUE OS ELEMENTOS FABRICADOS, EM GRANDES SÉRIES, POR MÉTODOS DE PRODUÇÃO EM MASSA, SÃO MONTADOS NA OBRA MEDIANTE EQUIPAMENTOS E DISPOSITIVOS DE ELEVAÇÃO.”
PRPRÉÉ--FABRICAFABRICAÇÇÃOÃO
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PRÉ-FABRICAÇÃO e PRÉ-MOLDAGEM:Correspondem a estruturas, fechamentos ou elementos acessórios EM CONCRETO.
INDUSTRIALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO:Se estende a todas as partes e independe do material.
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES INDUSTRIALIZAINDUSTRIALIZAÇÇÃO DA CONSTRUÃO DA CONSTRUÇÇÃOÃO
Estágios de desenvolvimento da Construção Civil
Ferramentas manuais
Unitária
Individual
Improvisação
Manufatura IndustrializaçãoMecanização
Investimento em máquina
Investimento em equipamento
Recursos / investimento
MassivaUnitária com máquinas
Produção
FábricaEmpresaUnidade Produtiva
PlanificaçãoProjetoPlanejamento
INDUSTRIALIZAINDUSTRIALIZAÇÇÃO DA CONSTRUÃO DA CONSTRUÇÇÃOÃO
Viabilidade Econômica:
(Custos fixos + Custos variáveis) < Custo com manufatura
Produção mínima para industrializar
TIPOS DE CONCRETO PRTIPOS DE CONCRETO PRÉÉ--MOLDADOMOLDADO
pré-moldado arquitetônico
pré-moldado normalQuanto ao papel desempenhado pela aparência
pré-moldado de seção parcial
pré-moldado de seção completa
Quanto à incorporação de material para ampliar a seção resistente no local de utilização definitivo
pré-moldado de canteiro
pré-moldado de fábricaQuanto ao local de produção dos elementos
TIPOS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO
TIPOS DE CONCRETO PRTIPOS DE CONCRETO PRÉÉ--MOLDADOMOLDADO
Pré-moldado de fábrica:- Executado em instalações distantes da obra;- Transporte: custo e dimensões máximas.
Pré-moldado de canteiro:- Executado nas proximidades da obra;- Facilidade de transporte;- Não sujeito a impostos como IPI e ICMS.Pré-moldado de seção completa:- Vigas, pilares, fundações, etc.Pré-moldado de seção parcial:- Vigas, lajes, etc.;- Monolitismo da estrutura.
Princípio básico de aplicação de elemento pré-moldado de seção parcial
seção parcial seção ampliada
montagemapós o endurecimento do concreto moldado
no local
concreto moldadono local
4
TIPOS DE CONCRETO PRTIPOS DE CONCRETO PRÉÉ--MOLDADOMOLDADO
Pré-moldado “pesado e “leve”:- A distinção é subjetiva e circunstancial;- Equipamentos de transporte e montagem;- Leves – até 30kg; - Médio – entre 30kg e 500kg;- Pesado – acima de 500kg (necessita de equipamentos especiais).
Pré-moldado normal:- Não há preocupação com aparência.
Pré-moldado arquitetônico:- Contribui na forma arquitetônica ou em efeito de acabamento da construção;- Podem ou não ter finalidade estrutural.
PLAZA IGUATEMI PLAZA IGUATEMI -- SPSP
CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO PRÉCARACTERÍSTICAS DO CONCRETO PRÉ--MOLDADOMOLDADO
CARACTERÍSTICAS DO EMPREGOCARACTERÍSTICAS DO EMPREGO
Construção limpa
Não existem limitações arquitetônicas
Possibilidade de grandes vãos e de grandes cargas
Menor tempo de construção
ConstruConstruçção Limpaão Limpa
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Possibilidade de grandes vãos e de grandes cargaPossibilidade de grandes vãos e de grandes cargass Não existem limitaNão existem limitaçções arquitetônicasões arquitetônicas
HINES PANAMÉRICA PARK HINES PANAMÉRICA PARK -- SPSPMenor tempo de construção
HINES PANAMÉRICA PARKHINES PANAMÉRICA PARK-- SPSP
HINES PANAMÉRICA PARK HINES PANAMÉRICA PARK -- SPSP HINES PANAMÉRICA PARK HINES PANAMÉRICA PARK -- SPSP
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HINES PANAMÉRICA PARK HINES PANAMÉRICA PARK -- SPSP HINES PANAMÉRICA PARK HINES PANAMÉRICA PARK -- SPSP
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Professores:Romel Dias VanderleiRafael Alves de Souza
CONSTRUÇÕES CONSTRUÇÕES INDUSTRIALIZADAS APLICADA INDUSTRIALIZADAS APLICADA
NA ENGENHARIA URBANANA ENGENHARIA URBANA
MATERIAISMATERIAIS
Qualidades Desejáveis:
Grande durabilidade;Baixa manutenção;Isolante térmico e hidrófugo;Resistência ao fogo;Estabilidade volumétrica;Resistência mecânica elevada.
MATERIAISMATERIAIS
Visando a industrialização:
Facilidade de ser executado por meios mecânicos;Ligações de forma fácil e simples;Funções de estrutura e de fechamento.
Concreto armado:Não apresenta algumas características para
industrialização;Apresenta grande parte das qualidades;Baixo custoMaterial viável para industrialização.
MATERIAISMATERIAIS
Concreto Armado:Aglomerante hidráulico;Agregados;Reforço (armadura).
Concreto:Pasta;Argamassa;Concreto de granulometria fina;Concreto.
CONCRETOCONCRETO
PASTA:Cimento + Água
CONCRETOCONCRETO
ARGAMASSA:
Cimento + Areia + Água
2
CONCRETOCONCRETO
CONCRETO DE GRANULOMETRI FINA:
Cimento + Areia + Pedrisco + Água
CONCRETOCONCRETO
CONCRETO:
Cimento + Areia + Pedra Britada + Água
REFORÇOS (ARMADURAS)REFORÇOS (ARMADURAS)
NormalElevada
Resistência
Aço – aço comum; aço inoxidável.Polimérica – polipropileno (PP); polietileno (PE), álcool de polivinila (PVA), etc.Minerais – vidro; amianto.Vegetais – coco; sisal; piaçava; etc.Outros – carbono.
AçoNão-metálica
Material Introdução de força prévia
ArranjoTipo
Descontínua
PassivaAtiva
FiosBarrasTelasPerfisCordoalhas
Contínua
ASSOCIAÇÕES DE MATERIAISASSOCIAÇÕES DE MATERIAIS
CONCRETO ARMADO:Concreto + Armadura Contínua Passiva
ASSOCIAÇÕES DE MATERIAISASSOCIAÇÕES DE MATERIAIS
CONCRETO PROTENDIDO:
Concreto + Armadura Ativa (+ Armad. Passiva)
ASSOCIAÇÕES DE MATERIAISASSOCIAÇÕES DE MATERIAIS
ESTRUTURAS MISTAS:
Concreto + Perfis de Aço
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ASSOCIAÇÕES DE MATERIAISASSOCIAÇÕES DE MATERIAIS
ESTRUTURAS MISTAS:
Concreto + Perfis de Aço
ASSOCIAÇÕES DE MATERIAISASSOCIAÇÕES DE MATERIAIS
ESTRUTURAS MISTAS :
Concreto + Madeira
ASSOCIAÇÕES DE MATERIAISASSOCIAÇÕES DE MATERIAIS
ARGAMASSA ARMADA (Ferrocement):Argamassa + Armadura Passiva e/ou Ativa
- Armadura em forma de tela;- Elementos de pequena espessura (4cm);- Cobrimento das armaduras de 4 a 8 mm.
ASSOCIAÇÕES DE MATERIAISASSOCIAÇÕES DE MATERIAIS
CONCRETO COM FIBRAS:Concreto + Armadura descontínua
a) Menos de 1% - grandes volumes de concreto;b) De 1% a 5% - concreto de granulometria fina;
Ex.: Concreto com fibra de vidro - GRCc) De 5% a 15% - elementos de pequenas espessuras;
Ex.: Cimento amianto e SIFCON
ASSOCIAÇÕES DE MATERIAISASSOCIAÇÕES DE MATERIAIS
CONCRETO ARMADO COM FIBRAS:Concreto + Arm. Contínua + Arm. Descontínua
- Fibras utilizadas como armadura complementar;- Inibe a fissuração;- Melhora a resistência quanto:
fadiga, impacto, retração, efeitos térmicos.
ASSOCIAÇÕES DE MATERIAISASSOCIAÇÕES DE MATERIAIS
CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO:
- Conceitos e PropriedadesCONCRETO DE ALTO DESEMPENHO:CONCEITO, PROPRIEDADES E APLICAÇÕES
4
Análise comparativa do emprego de concreto de elevada resistência
178 mm
CPM
CML camada de asfalto
concreto 42MPa - 9 longarinas espaçadas de 1,2m, armadas com
30 cordoalhas por longarina
203 mmCPM
CML camada de asfalto
concreto 69MPa - 4 longarinas espaçadas de 2,7m, armadas com
58 cordoalhas por longarina
Análise comparativa do emprego de
concreto de elevado
desempenho
Custo por metro Item alternativa com
fck=42M Pa alternativa com
fck=69M Pa
Tabuleiro U S$63,5 por m2 x 10,97 m de largura
= 697
US$80,3 por m2 x 10,97 m de largura
= 881
C ordoalhas (1)
9 x 30 x US$ 1,31 por metro de
cordoalha = 354
4 x 58 x US$ 1,31 por metro de
cordoalha = 304 Concreto das longarinas (2)
9 x 0,510m3 x US$ 52/m3 = 239
4 x 0,510m3 x US$ 111/m3 = 226
Outros custos das
longarinas (3)
9 x US$153 = 1377
4 x US$153 = 612
Total (US$/m)
2667 2023
Total (US$/m2)
243 184
1) este custo inclui o material, serviço de colocação e perdas;
2) esta diferença de custos do m3 do concreto é relativamente grande. Existe hoje em dia uma tendência que esta diferença não seja tão grande (nota do autor);
3) neste item estão englobados os custos com os serviços de protensão na fábrica bem como os serviços de transporte e montagem.
1
COMPONENTES DE EDIFICAÇÕES PRÉ-MOLDADAS
Prof. Dr. Romel Dias VanderleiUniversidade Estadual de MaringáDepartamento de Engenharia Civil
Pós-graduação em Engenharia UrbanaDEC-4018
COMPONENTES DE EDIFICACOMPONENTES DE EDIFICAÇÇÕESÕES
EDIFICAÇÕES
INFRAESTRUTURA
OUTRAS OBRAS CIVIS
COMPONENTES DE EDIFICAÇÕESCOMPONENTES DE EDIFICAÇÕES
SISTEMAS ESTRUTURAIS
APLICAAPLICAÇÇÕES EM EDIFICAÕES EM EDIFICAÇÇÕESÕES
Múltiplos pavimentos
Edifícios de um pavimento
COMPONENTES DE SISTEMAS DE ESQUELETO
COMPONENTES DE EDIFICAÇÕESCOMPONENTES DE EDIFICAÇÕES
INFRAESTRUTURA
PONTES
GALERIAS, CANAIS, RESERVATÓRIOS
COMPONENTES DE EDIFICAÇÕESCOMPONENTES DE EDIFICAÇÕES
OUTRAS OUTRAS CONSTRUCONSTRUÇÇÕES CIVIS ÕES CIVIS
ESTÁDIOS
SILOS
TORRES
PONTES
a) A construção se resume a estrutura;b) Favorável à aplicação do pré-moldado;
Apresentam as seguintes características:
Formas básicas:a) Elementos na direção do eixo da ponte;b) Elementos transversal ao eixo da ponte;
2
b ) formas de montagens
a ) arranjo dos elementos da superestrutura
infraestrutura
elemento pré-moldado
treliça delançamento
Elementos na direção do eixo da ponte Tipos de seções transversais
a) Tipo painel;b) Seção caixão;c) Seção T;d) Seção I;e) Seção T invertido;f) Seção trapezoidal;
Alternativas:
Seção Tipo Painel
- Vão pequenos;- Painéis Maciços: até 9m- Painéis Alveolares: de 7,6m a 15,2m;- Painéis Pré-laje: é prevista CML,
Seção Caixão
- Vão até 30m;- Elevada rigidez a torção;- Difícil execução.
Seção T
- Vãos até 25m;- Facilidade para execução;
a ) tipos de elementos
b ) arranjo dos elementos
CML
armadura transversal
CMLvazamento CML
Seção T invertido
- Vão até 40m;- É bastante empregado na Europa.
3
Seção Trapezoidal ou U
- É uma variação da seção T invertido;- Grande rigidez à torção.
seções " U "
a ) tipos de elementos
b ) arranjo dos elementos
CML
vazamentos
CML
seção trapezoidal
4
GALERIAS
a) São obras subterrâneas; b) A construção se resume a estrutura;c) Favorável a padronização.
Apresentam as seguintes características:
emenda ( articulação )
emenda com concretomoldado no local
elementopré-moldado
6-9m
5
6
viga pré-moldada painel alveolar
cobertura
painel deparede típico
painel especialfundação do
pilar
fundação daparede
ligação da paredena fundação
ligação dasparedes
armadura nãoprotendida
juntas deconstrução
bainha para os cabosde protensão
pilar
RESERVATÓRIOS
a ) arranjo dos elementos de paredeelemento tipo elemento especial paraancoragem dos cabos
c ) esquema de disposição dos caboscom 6 elementos de ancoragem
b ) emenda típica
CML
emenda das bainhas
elemento
bainha metálica
d ) detalhe da ancoragem dos cabos
ancoragem
emenda das bainhas
CML típico
típico
ancoragemdos cabos
elemento
elemento de
elementos deancoragem
cobertura
arquibancada
viga desuporte
pilares
c ) estrutura de suporte com cobertura em balanço
viga desuporte
arquibancada
pilar
b ) arquibancada sem cobertura
ESTÁDIOS
7
estrutura principalde suporte
pré-moldados
painéispré-moldados
painéis
SILOS HORIZONTAIS
Esquemas de silos verticais em planta circular com segmentos circulares
a ) multicelular
6,00m
6,00
m
ligações comparafusos
b ) isolado
det. A
600mm
900mm
parafusos
detalhe A5,62 m
0,10100mm
900
- 120
0
B
B
corte - BB
SILOS VERTICAIS
8
TORRESTORRESExemplo de aplicação em torre de transmissão –Telecommunication Tower of Verdin (Bélgica)
163,
00 m
8,00
5%
corte B-B
BB
AA
Ø 3,40m
corte A-A
R = 9,20 mØ 3,40m
( nível do solo )
Ø 2,40m
TORRESExemplo de aplicação em torre de controle de tráfego aéreo
3,66
3,66
m
b ) esquema da execução da torre
emendahorizontal
painel de concretoarquitetônico
painéispré-moldados CML
(116 kN)painel de canto
(147 kN)painel lateral
concreto pré-moldadofaixa-fôrma de
concreto pré-moldadofaixa-fôrma de
d ) planta
10,37 m
10,3
7 m
0,51
1,52
3,35
1,52 0,10 CML
c ) detalhe da emenda horizontal
com grautetubo para preenchimento
face interna
armadura verticalprincipal
junta com grautenão retrátil
267 mm127 114
) ç
1
•São de vãos relativamente grandes, denominados GALPÕES;
•Destinada e indústria, comércio, depósitos, oficinas, estábulos, granjas, etc.;
EDIFÍCIOS DE UM PAVIMENTO Sistemas estruturais em concreto pré-moldado para edifícios de um pavimento
• com elementos de eixo reto
sistemas estruturais de esqueleto
• com elementos compostos
de trechos de eixo reto ou curvo
sistemas estruturais de parede portante
a ) b )
c ) d )
Esquemas construtivos com elementos de eixo reto
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETO
Esquemas construtivos com elementos de eixo reto
e ) f )
g ) h )e )
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETO
Esquemas construtivos com elementos de eixo reto
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETOEsquemas construtivos com elementos de eixo reto
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETO
2
Sistemas estruturais com elementos de eixo reto
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETO
• Facilidade em todas as fases de produção;• Fácil utilização de protensão com aderência
inicial;• Adequado para pré-moldados de fábrica;• Má distribuição dos esforços solicitantes.
Esquemas construtivos com elementos compostos por trechos de eixo reto
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETO
Sistemas estruturais com elementos compostos por trechos de eixo reto
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETO
• Melhora a distribuição de esforços solicitantes;• Mais trabalhosos de ser executados,
transportados e montados;• Inviável aplicação da pré-tração;• Próprio para produção em canteiro.
3
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE PAREDE PORTANTE SISTEMAS ESTRUTURAIS DE PAREDE PORTANTE
• As paredes servem de fechamento e apoio para a cobertura (paredes portantes);
• Apenas as paredes externas são portantes;• Melhor aproveitamento dos materiais;• Dificuldades para ampliação da construção (utiliza
parede portante em apenas uma direção);• Parede engastada na fundação e elementos de
cobertura apoiados sobre ela;• As paredes podem ser feitas com painéis “TT” e
alveolares.
1
COMPONENTES DE EDIFICAÇÕES
PILARES
VIGAS
LAJES
PILARES
Comprimento:até 30m;recomendado 20m.
Pode ser de concreto protendido quando sujeito a momentos fletores elevados.
SÃO OS ELEMENTOS CONTÍNUOS DA EDIFICAÇÕES PRÉ-MOLDADA;
Características e elementos acessórios dos pilares de seções quadrada e retangular empregados no Brasil
a
a
b
a
0
0/
/
1
2
3
4
6
5
1 - Almofada de neoprene2 - Ligação pilar/viga - calha " I "
detalhe de sist. de captação de águas pluviais3 - Saída de águas pluviais do pilar4 - Redução de seção para ligação
pilar/viga - testeira5 - Consolo para ligação: pilar/viga - peitoril6 - Consolo trapezoidal para apoio da viga - calha " U "7 - Consolo retangular
7
3
Seções transversais utilizadas nos pilares
seção quadrada seção retangular seção circular seção I
seção quadrada vazada seção retangular vazada seção circular vazada tipo Vierendel
Formas dos pilares ao longo do seu comprimento Seções transversais mais utilizadas nas vigas
seção retangular seção " I " seção " T " invertido seção " L "
Outras formas de seções transversais utilizadas nas vigas
seção " T " seção caixão tipo Vierendel seção retangular vazada
VIGAS
2
VIGAS
Comprimento:Seção retangular: até 15m;Seção “I” : de 10m a 35m;
É apropriado o uso do concreto protendido.
Painéis TT
Painéis alveolares
Vigotas pré-moldadas
Elementos de “pré-laje”
TIPOS DE COMPONENTES DE LAJE MAIS DIFUNDIDOS
Elemento de seção TT (painéis TT ou π)
100 - 120 mm
2500 mm
300 - 800 mm
80 mm
sem capa estrutural com capa estrutural
300 - 800 mm
50 mm
CML
a ) tipos de seções transversais
b ) forma dos elementos junto aos apoios
• São geralmente executados com concreto protendido, em pistas de protenção;
• Vãos de 5m a 30m, e excepcionalmente até 40m;• Vão / altura = 30.
Elementos de seção alveolar (painéis alveolares)
• Forma do vazamento: circular, oval, falsa elipse, retangular, etc.;
• Executado por extrusão ou fôrma deslizante, com comprimento do tamanho da pista de concretagem;
• Vãos de 5m a 15m, e largura de 1m, 1,20m e 2,5m;• Vão / altura = 50.
Nervuras pré-moldadas (vigotas pré-moldadas)• São muito empregadas para vãos pequenos;• Constituição: nervura (vigota), elemento de
enchimento e capa concreto;
a ) tipos de nervura pré-moldada
b ) arranjo
CML nervuraelemento deenchimento
Nervuras pré-moldadas (vigotas pré-moldadas)
• Seção “T” invertido;• Em concreto armado ou protendido;• Armadura em forma de treliça (laje treliçada);• Vãos:
• 5m com nervura em concreto armado;• 10m com nervura em concreto protendido;• 10m com nervura com armação treliçada;
3
Elementos de “Pré-laje”
elemento pré-moldado armadura transversalCML
armação treliçadaCMLarmadura transversal
• Painéis pré-moldados completados com CML;• Unidirecional – faixas apoiadas em dois lados;• Bidirecional – placas apoiadas nos quatro lados;
1
•Edifícios com mais de um pavimento;
•Grande número de ligações e vários elementos concorrendo ao mesmo nó;
•Garantia da estabilidade global mais dispendiosa.
EDIFÍCIOS DE MULTIPLOS PAVIMENTO Sistemas estruturais para edifícios de múltiplos pavimentos
• com elem en tos de eixoreto (elem en tos tipo p ilare tipo viga)
sistem as estruturaisde esqueleto
• com elem en tos com postosde trech os de eixo reto(elem en tos que in cluemparte do pilar e parte daviga)
• em pavim entos sem vigas,(elem en tos tipo p ilar etipo la je)
• com gran des pain éis defach ada
sistem as estruturaisde p arede portante
• com pain éis da altura dopavim en to
• com elem en tostr idim en sionais
Sistemas estruturais com elementos de eixo reto
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETO
• Vale o que foi dito para Galpões;
ligaçõesrigídas rigídas
ligações
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETOEsquemas construtivos com elementos de eixo reto
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETOEsquemas construtivos com elementos de eixo reto
para edifícios de pequena altura
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE
ESQUELETO
Esquemas construtivos com elementos de eixo reto para edifícios de grande altura.
2
Sistemas estruturais com elementos compostos por trechos de eixo reto
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETO
• Vale o que foi dito para Galpões, porem de dimensões menores;
elemento em forma de " TT"
elemento em forma de " U "
elemento em forma de " T "elemento em forma de " H "
sistema " " elemento em forma de " cruz "
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETO
Esquemas construtivos com elementos compostos por trechos de eixo reto
3
Sistemas estruturais em pavimentos sem vigas
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETO
• Sistema do tipo laje-cogumelo ou pilar-laje.
b ) esquema construtivo com elementos tipo pilar e tipo laje ( primeira alternativa da segunda forma básica )e tipo laje ( primeira forma básica )
a ) esquema construtivo com elementos tipo pilar-laje
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE ESQUELETO
Esquemas construtivos com sistemas estruturais de pavimentos sem vigas.
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE PAREDE PORTANTE SISTEMAS ESTRUTURAIS DE PAREDE PORTANTE
• Grandes painéis com a altura da edificação;
Sistemas estruturais com grandes painéis de fachada
a ) formas básicas
b ) esquema construtivo
lajes articuladas nos painéisde fachada
de fachada lajes engastadas nos painéis
4
c ) painéis dispostos nas duas direções
b ) painéis dispostos na direçãoa ) painéis dispostos na direção da fachada perpendicular à fachada
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE PAREDE PORTANTE
• Painéis com a altura do pavimento;Sistemas estruturais com painéis da altura do andar
5
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE PAREDE PORTANTESistemas estruturais com elementos tridimensionais
• Células tridimensionais;• Compreende parte da parede e da laje;• Apresentam elevado peso;• Acabamento na fase de execução.
a )
b )
c )
painéiscomplementares
painéiscomplementares
elementostridimensionais
SISTEMAS ESTRUTURAIS DE PAREDE PORTANTEEsquema construtivo com elementos tridimensionais
6
1
CONCRETO ARQUITETÔNICO
PRÉ-MOLDADO ARQUITETÔNICO
REFERE-SE A QUALQUER ELEMENTO DE FORMA ESPECIAL OU PADRONIZADA QUE MEDIANTE ACABAMENTO, FORMA, COR OU TEXTURA CONTRIBUI NA FORMA ARQUITETÔNICA OU EM EFEITO DE ACABAMENTO DA CONSTRUÇÃO
RECURSOS
• RELEVOS• CIMENTO COLORIDO • AGREGADO EXPOSTO• POLIMENTO • TIJOLO CERÂMICO• PEDRA• COMBINAÇÃOENTRE ELES
2
FORMAS DE APLICAÇÃO
• PAINEL DE FECHAMENTO
• FÔRMA
• FÔRMA INCORPORADA
• ELEMENTO ESTRUTURAL
3
Painel de fechamentoPainel de fechamento
SEÇÃO TRANSVERSAL
tubo de açosistema defixação
pré-moldado
painel
fôrma de madeira
sistema de fixação
acabamento com agregado exposto
elemento
ELEVAÇÃO
~ 26
,00
m
concreto moldadono local
no localviga moldada
pré-moldado
parede moldadano local
elementospré-moldados
Coluna com forma especial
Fachada com isolamento térmico
4
Detalhe esculturalBalcão em concreto polido
5
FIBRA DE VIDRO
APLICAÇÕES NO BRASIL
Porto Alegre - RS
PPF / 28
6
Sorocaba - SP
PPF / 29
Hortolândia - SP
PPF / 30
São Paulo São Paulo
PPF / 31
Sorocaba - SP
PPF / 32
Catanduva - SP
PPF / 33
Canary WharfLondres, UK
São Paulo
PPF / 36
7
Campinas-SP
Pigmentação e Textura
PPF / 37
Campinas - SP
PPF / 38
São Paulo
PPF / 39
Hortolândia - SP
PPF / 40
1
““Tópicos Especiais em Tópicos Especiais em Engenharia Urbana”Engenharia Urbana”
Ministrante: Prof. Dr. Rafael Alves de Souza
Construções IndustrializadasUniversidade Estadual de Maringá
Maringá, 25/05/2006
Programação Simplificada
1) Aplicações
2)Princípios e Recomendações Gerais 3) Tipologia das Ligações
4) Componentes das Ligações5) Elementos para Análise e Projeto
6) Análise de Alguns Tipos de Ligações7) Painéis de Vedação8) Tópicos Especiais
9) Normas Técnicas e Referências
““Aplicações do Concreto PréAplicações do Concreto Pré--Moldado”Moldado”
““Blocos de Alvenaria e Blocos de Alvenaria e PaversPavers””
““Tubos, Canais e Galerias”Tubos, Canais e Galerias” ““Postes e Estacas”Postes e Estacas”
2
““Lajes”Lajes” ““Telhas de Coberturas”Telhas de Coberturas”
““Vigas de Pontes e Viadutos”Vigas de Pontes e Viadutos” ““Escadas e Muros de Arrimo”Escadas e Muros de Arrimo”
““Galpões Industriais”Galpões Industriais” ““Galpões Industriais”Galpões Industriais”
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““Galpões Industriais”Galpões Industriais” ““Edifícios”Edifícios”
““Princípios e Recomendações Princípios e Recomendações Gerais para o Projeto de Gerais para o Projeto de Estruturas PréEstruturas Pré--Moldadas”Moldadas”
Princípios e Recomendações Gerais
a) Conceber o projeto da obra visando a utilização do concreto pré-moldado;
b) Resolver as interações da estrutura com as outras partes da construção;
c) Minimizar o número de ligações;
d) Minimizar o número de tipos de elementos;
e) Utilizar elementos de mesma faixa de peso.
Princípios e Recomendações Gerais
a) Conceber o projeto da obra visando a utilização do concreto pré-moldado;
A construção deve ser projetada, desde a sua fase
inicial, já prevendo a utilização da pré-moldagem.
Deve-se levar em consideração as características
favoráveis e desfavoráveis das etapas de
produção: a execução dos elementos, o transporte,
a montagem e a realização das ligações
Princípios e Recomendações Gerais
b) Resolver as interações da estrutura com as outras partes da construção;
Observar as outras partes que formam a
construção, tais como: instalações elétricas,
hidráulicas, sanitárias, de águas pluviais, ar
condicionado, etc.
A pré-moldagem não combina com improvisações!
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Princípios e Recomendações Gerais
c) Minimizar o número de ligações;
As ligações se constituem em uma das principais dificuldades do concreto pré-moldado e este
princípio aponta para a redução da divisão da estrutura em elementos.
Evidentemente, este princípio está vinculado às limitações de transporte e equipamentos de
montagem.
Princípios e Recomendações Geraisd) Minimizar o número de tipos de elementos;
Princípio relacionado à padronização da produção.
Deve-se ter em mente uma produção seriada, e com a possibilidade de uso das mesmas fôrmas
para elementos de tamanhos diferentes.
Moldar elementos que desempenham mais de uma função. Exemplos: painéis alveolares, de
seção TT(pi) e de seção U que podem ser utilizados tanto em lajes quanto em paredes
Princípios e Recomendações Geraise) Utilizar elementos de mesma faixa de peso;
Princípio relacionado à racionalização da montagem dos elementos.
Elementos com diferentes faixas de peso obrigam o dimensionamento do equipamento para o
elemento mais pesado, aproveitando-o mal para os elementos leves.
Os princípios devem ser encarados não como metas e sim como diretrizes gerais!
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Divisão da Estrutura em Elementos Outros Fatores Importantesa) Estruturas híbridas: Galpões com pilares pré-
moldados e cobertura metálica/madeira
b) Utilização de balanços: Podem introduzir certas dificuldades. Melhor evitar.
c) Desmontabilidade da estrutura: Possibilidade de demolição ou reforma, após um certo tempo. Boa vantagem das estruturas pré-moldadas.
d) Coordenação modular: Relacionamento entre as dimensões dos elementos e a dimensão da construção por meio de uma dimensão básica.
Forma dos Elementos Pré-MoldadosProcurar minimizar o consumo de materiais dos
elementos, através da escolha inteligente da forma da seção transversal e da forma do elemento ao longo de seu comprimento:
Mres
h.gm = _____
Mres = Momento resistente da seção
h = Altura da seção transversal
g = Peso próprio do elemento por metro
Forma dos Elementos Pré-Moldados
Para reduzir o peso do elemento convém aumentar o parâmetro m, bem como, analisá-lo com outros fatores: custo da armadura, custo do
concreto e custo da execução.
Concreto Pré-Moldado + Protensão = Associação bastante apropriada. Boas condições nos
estados limites últimos e de utilização.
Problema: necessários investimentos
Projetos e Análises EstruturaisProcurar garantir estabilidade e rigidez da
construção, tal como nas estruturas moldadas no local.
Elementos mais esbeltos e devido as ligações articuladas observa-se maior susceptibilidade a
vibrações excessivas.
Cuidados especiais nos arranjos, ligações e detalhes construtivos, evitando-se o chamado
colapso progressivo ou ruína em cadeia.
Projetos e Análises EstruturaisAspectos a serem considerados no projeto e
análises estruturais:
a) Comportamento dos elementos isoladamente
b) Possíveis mudanças do esquema estático
c) Análise do comportamento da estrutura pronta;
d) Incertezas na transmissão de forças nas ligações;
e) Ajustes na introdução de coeficientes de segurança;
f) Disposição construtiva específica.
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Projetos e Análises Estruturais
a) Comportamento dos elementos isoladamente:
Os elementos devem ser projetados para satisfazer etapas transitórias: desmoldagem,
armazenamento, transporte e montagem.
Deve ser considerado o efeito dinâmico advindo da movimentação dos elementos, por meio de um
coeficiente que afeta o peso do elemento.
Projetos e Análises Estruturaisb) Possíveis mudanças de esquema estático:
Deve ser previsto, tendo em vista a ocorrência de diferentes estágios de construção e do fato das
ligações poderem ser realizadas por etapas.
Projetos e Análises Estruturais
c) Análise do comportamento da estrutura pronta:
Atentar para a modelagem do comportamento da estrutura e para a modelagem das ligações. Normalmente utilizando análises elásticas
lineares, como nas estruturas moldadas no local.
Normalmente as ligações são idealizadas como ideais (articulações e perfeitamente rígidas). No
entanto, o comportamento real pode se distanciar dessa hipótese.
Projetos e Análises Estruturais
d) Incertezas na transmissão de forças nas ligações:
Conseqüência direta dos desvios da geometria e do posicionamento dos elementos e dos apoios, de variações volumétricas, bem como, incerteza
do comportamento de certo tipos de ligações.
Normalmente consideram-se esforços mínimos de torção e força normal, como na figura a seguir:
Projetos e Análises Estruturais Projetos e Análises Estruturais
e) Ajustes nos coeficientes de segurança:
Os coeficientes de segurança podem ser reduzidos, desde que exista um bom controle na
execução:γc = 1,3 para peças moldadas em usina
γn → Coeficiente de ajustamento para ligações
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Projetos e Análises Estruturais
f) Disposições construtivas específicas:
Dimensões mínimas, armaduras mínimas, espaçamentos máximos e mínimos das
armaduras e cobrimento, aplicam-se as regras da estruturas de concreto moldado no local
NBR6118(2003) e NBR9062(1985)
Projetos e Análises Estruturais
Atenção: Cobrimentos e Resistência do concreto:
A NBR 9062 (1985) permite a redução do cobrimento nominal da armadura de 5,0 mm em
relação aos valores gerais.
Resistência característica superior a 25 MPa, com consumo mínimo de cimento de 400 kg e
relação a/c menor ou igual a 0,45.
Projetos e Análises Estruturais Situações Transitórias
Aspectos a serem Considerados nas Situações Transitórias:
a) Efeito dinâmico devido à movimentação do elemento
b) Valores específicos relativos à segurança
c) Esforços solicitantes que ocorrem nas situações transitórias;
d) Tombamento e estabilidade lateral de vigas;
e) Dimensionamento dos dispositivos de içamento.
Situações Transitóriasa) Efeito dinâmico devido à movimentação:
Deveria ser feito com base na dinâmica das estruturas, mas é feito normalmente utilizando
um coeficiente sobre a força estática.
geq = Força equivalente considerada estática
φ = Coeficiente de ação dinâmica
g = Força estática
geq = φ.g φ = 0,8φ = 1,3
Situações Transitórias
b) Valores específicos relativos a segurança:
Incluir nas situações transitórias análises quanto ao ELÚltimo e ELUtilização.
Quando deseja-se evitar a fissuração, deve-se limitar os momentos solicitantes ao valor do
momento de fissuração dividido por um coeficiente de segurança
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Situações Transitóriasc) Esforços solicitantes que ocorrem:
Situações Transitórias
Situações Transitóriasd) Tombamento e Estabilidade Lateral
A segurança contra o tombamento deve ser verificada a partir da análise de equilíbrio de
corpo-rígido.
Situações Transitóriasd) Tombamento e Estabilidade Lateral
A estabilidade lateral no levantamento pode ser feita de maneira simplificada, conforme a NBR
9062 (1985)
Situações Transitórias
e) Dimensionamento dos Dispositivos de Içamento
Normalmente utilizadas alças, dimensionadas para 4 vezes o peso a ser levantado. Elemento de
grande responsabilidade.
Utilizadas alças com barras de aço CA-25, cordoalhas de protensão e cabos de aço. Aços
CA-50 e 60 não devem ser utilizados
Situações Transitórias
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Situações TransitóriasO dimensionamento das alças consiste na
verificação da resistência da barra e na ancoragem da mesma no concreto.
A verificação da resistência da barra é feita considerando coeficiente de segurança igual a 4,
conforme a expressão:
π.φ2.fyk
44 Fk ≤
_____
Fk = Força na perna mais solicitada da alça (Fmax)
Situações Transitórias
Situações TransitóriasPara o caso de ancoragem exclusivamente por
aderência, pode-se calcular o comprimento da ancoragem da seguinte maneira:
φ.fyd
4.τbu
lb = _____
Situações TransitóriasRecomenda-se obedecer as indicações abaixo no
detalhamento das alças, observando a possibilidade de ruptura nos elementos de
pequena espessura
1
““Tipologia das Ligações”Tipologia das Ligações”
Tipologia das Ligações
Existem dois tipos de ligações: tipo barra e tipo folha. No presente curso será abordado apenas
o primeiro caso.
a) Ligações Pilar x Fundação
Por meio de cálice
Por meio de chapa de base
Por emenda da armadura com graute e bainha
Com emenda de armaduras salientes
Tipologia das Ligações Tipologia das Ligações
Tipologia das Ligações
b) Ligações Pilar x Pilar
Com emendas das barras da armadura do pilar
Com chapas ou conectores metálicos e solda
Com tubos metálicos
Com cabos de protensão
Tipologia das Ligaçõesc) Ligações Pilar x Pilar
2
Tipologia das Ligações
d) Ligações Viga x Pilar e Viga x Viga Junto ao Pilar:
Chumbadores ou chapas metálicas soldadas no topo (ligações articuladas)
Conectores metálicos e soldas com emendas das armaduras da viga e do pilar e com cabos
de protensão (ligações rígidas)
Tipologia das Ligações
Tipologia das Ligações Tipologia das Ligações
Tipologia das Ligações
e) Ligações Viga x Viga Fora do Pilar
Procura-se fazer essa conexão em pontos de momentos nulos da estrutura monolítica
correspondente, para o caso de articulação;
Ligações rígidas são menos comuns
Tipologia das Ligações
3
Tipologia das Ligações
f) Ligações Viga Principal x Viga Secundária
Ocorrem em pisos e coberturas, como por exemplo, entre terças e a estrutura principal de
galpões;
Essa ligação é usualmente uma articulação e para evitar o aumento do piso recorre-se ao
corte das vigas.
Tipologia das Ligações
““Componentes das Ligações”Componentes das Ligações”
Componentes das Ligações
As ligações podem ser analisadas por meio de decomposição em componentes. Serão
apresentadas indicações para o dimensionamento dos seguintes compontentes:
Juntas de Argamassa (contato direto);
Aparelhos de Apoio de Elastômero;
Chumbadores Sujeitos à Força Transversal;
Consolos de Concreto;
Dentes de Concreto.
Juntas de ArgamassaUtilizado na colocação de um elemento pré-
moldado sobre outro, para promover o nivelamento e a distribuição de tensões de
contato.
Tipo de junta mais utilizado: Argamassa na forma de graute, por pressão ou gravidade.
Juntas de Argamassa
A espessura da junta deve ser a menor possível, não sendo maior que 10% da menor dimensão da seção transversal dos elementos a serem
conectados.
Tipos de esforços atuantes: Esforços de compressão, podendo ser acompanhado por
cisalhamento.
4
Juntas de Argamassa Juntas de Argamassa
O dimensionamento da junta à compressão consiste em verificar as tensões de compressão
na junta e nos elementos pré-moldados.
De acordo com a NBR 9062(1985) deve-se ter:
⎪⎩
⎪⎨
⎧≤
MPa20,50.f
0,10.f contatodeTensão argamassack,
ck
Juntas de Argamassa
A resistência ao cisalhamento que acompanha a compressão pode ser verificada, de forma
simplificada e a favor da segurança pela Teoria de Coulomb:
⎪⎩
⎪⎨
⎧
→
→≤
RugosaSuperfície0,5.σ
LisaSuperfície0,3.σ
c
c
admm,τ
σc = Tensão de compressão na junta
Juntas de Argamassa
A tensão de compressão na junta é dada por:
ckoc αfησ =
ηo = Coeficiente de redução de área, de forma a considerar a área efetiva da junta
0,9 para argamassa auto-adensável;
0,7 para argamassa seca (dry packed mortar);
0,3 se o elemento é colocado sobre um berço de argamassa
Juntas de Argamassaα = Coeficiente de eficiência da junta, definido como a
relação entre as capacidades de suporte do elemento com a junta e a de elemento similar sem junta.
2
2
)1(5)1(5
δδαkk
kk+−+−
=
ck
argamassack,
ff
1,0).ou(0,75=k
δ = Relação entre a altura da parte comprimida da área da junta e a espessura da junta = 1,0 para CS
Juntas Sem ArgamassaPodem ser empregadas em determinadas
situações, quando a tensão de contato for baixa e houver grande precisão de execução e
montagem.
De acordo com a NBR 9062(1985) utiliza-se juntas sem argamassas para elementos de pequenas
dimensões somente quando:
⎪⎩
⎪⎨
⎧≤
MPa1
0,03.f contatodeTensão
ck
5
Aparelhos de Apoio de ElastômeroEmprego de material de amortecimento para promover uma distribuição mais uniforme das
tensões de contato nas ligações e para possibilitar movimentos de translação e rotação.
Elastômero→ Policloropreno → Neoprene
Módulo de elasticidade longitudinal e transversal muito baixos (10-4.Ec), tensão normal de
compressão para situação de serviço relativamente alta (ordem de grandeza do
concreto) , resistente a intempéries.
Aparelhos de Apoio de ElastômeroEmprego de camadas simples e múltiplas (aparelho de apoio cintado), dependendo da
intensidade da reação.
Dimensionamento feito com as ações características, mas diferenciando cargas de
longa (retração, fluência e temperatura) e curta duração (vento, frenagem e aceleração).
Dimensionamento consiste em determinar as dimensões em planta e o número de camadas
Aparelhos de Apoio de Elastômero Aparelhos de Apoio de Elastômero
Pré-dimensionamento da placa de neoprene:
adm
max
σNa.bA ≥=
Nmax = Máxima força normal de compressão
σadm = Tensão admissível, podendo-se adotar o valor de 7,0 MPa para elastômero simples e 11,0 MPa para elastômero
cintado
Aparelhos de Apoio de Elastômero
Pré-dimensionamento da altura placa de neoprene:
lonh,2.ah =
ah,long = Deslocamento horizontal devido às ações de longa duração (retração, fluência, temperatura e protensão)
Recomenda-se altura mínima de 10 mm para vigas em geral e de 6 mm para apoio de nervuras de painéis pi
Aparelhos de Apoio de Elastômero
Verificações de limites de tensão:
a) Limite de tensão de compressão
b) Limite de tensão de cisalhamento
Verificações de limites de deformação:
c) limite de deformação de compressão (afundamento)
d) Limite de deformação por cisalhamento
6
Aparelhos de Apoio de Elastômero
Verificações de descolamento:
e) Segurança contra o descolamento
f) Segurança contra o levantamento da borda menos comprimida
Outras verificações:
g) Condição de estabilidade
h) Espessura da chapa de aço, no caso de apoio cintado
Aparelhos de Apoio de Elastômero
Aparelhos de Apoio de Elastômero
a) Limite de tensão de compressão
Verificação feita limitando a tensão de compressão, calculada com a máxima componente vertical da
reação, ao valor de 7,0 MPa.
Verificação já considerada no pré-dimensionamento
Aparelhos de Apoio de Elastômerob) Limite de tensão de cisalhamento
Gτττ θhn 5≤++
τn = Tensão devida à força normal de compressão;
τh = Tensão devida às ações horizontais
τθ = Tensão devida às rotações
βA)1,5N1,5.(N curtlong
n
+=τ
A0,5HH curtlong
h
+=τ 2
curtlong2
θ 2h)1,5θ(θGa +
=τ
b)2h(aAβ
+=
Aparelhos de Apoio de Elastômero
A = Área de apoio do elastômero = a x b
G = Módulo de elasticidade transversal do elastômero:
h = Espessura da almofada
Aparelhos de Apoio de Elastômeroc) Limite de deformação de compressão (afundamento):
0,15.hΔh ≤
max21
max
σkGβkhσΔh
+=
ANσ max
max =
4=1k 3=2k
7
Aparelhos de Apoio de Elastômero
d) Verificação da deformação por cisalhamento:
0,7hatg h ≤=γ
0,7haaa curth,longh,h ≤+=
h2GAHa curt
curth, =
Aparelhos de Apoio de Elastômero
e) Verificação da segurança contra o deslizamento:
μNH ≤
(MPa)σ
0,60,1μ +=
AN
σ
HH
long
long
=
=
ANN
σ
HHH
curtlong
curtlong
+=
+=
→ Critério de Coulomb, Condição 1
Aparelhos de Apoio de Elastômero
e) Verificação da segurança contra o deslizamento:
(MPa)ba1
ANmin ⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ +≥
→ Tensão Mínima, condição 2
Se as duas condições não forem cumpridas simultaneamente deve-se empregar dispositivos
que impeçam o deslocamento da almofada
Aparelhos de Apoio de Elastômero
f) Verificação do não levantamento da borda menos comprimida:
a2hε1,50θθ curtlong ≤+
Análise prática: máxima rotação inferior a 0,3h/a
)σ(σkGβkσσ
εcurtlong21
curtlong
++
+=
10=1k 2=2k
Aparelhos de Apoio de Elastômero
g) Verificação da estabilidade:
Dispensa-se a verificação da estabilidade
a/5h ≤
Caso seja necessário verificar a estabilidade
Gβ3h2aσmax ≤
a) Sem proteção de borda
ykck22
rup ff ) 1,3ε1,69ε11,27(F φ−−=
Chumbadores Sujeitos à Força Transversal
yk
ck
fe.f2,86εφ
=
8
b) Com proteção de borda
ykck2
rup ff2,44F φ=
Chumbadores Sujeitos à Força Transversal
⎩⎨⎧
≤td
2b
ykck2
rup f0,85aff1,2F φ
Ou
Consolos de Concreto
Elementos estruturais que se projetam de pilares ou paredes para servir de apoio para outras
partes da estrutura.
São balanços muito curtos e merecem tratamento a parte pois não valem as hipóteses adotadas
para vigas a flexão.
Rupturas por deformação excessiva do tirante, esmagamento do concreto e corte direto.
Consolos de Concreto Consolos de Concreto
A NBR9062 (1985) indica os seguintes métodos de cálculo:
1,0 < a/d < 2,0 → Cálculo como viga
0,5 ≤ a/d ≤ 1,0 → Cálculo pelo Método das Bielas
a/d < 0,5 → Cálculo com Atrito-Cisalhamento
a = Distância da força até a face do pilar
d = Altura útil do consolo
Consolos de ConcretoAlém da força vertical (principal esforço a ser
transmitido), deve-se considerar obrigatoriamente a ocorrência de força horizontal
devido à variação volumétrica e frenagem.
dd 0,20.VH ≥
No cálculo deve ser introduzido o coeficiente de ajustamento γn,afetando o coeficiente de
ponderação das ações.
γn = 1,0 (força permanente preponderante) ou 1,1
)VγV(γγV qqggnd +=
Dimensionamento de Consolos Curtos
Será apresentado apenas o caso de consolos curtos, isto é, consolos com relação
0,5 ≤ a/d ≤ 1,0
9
Dimensionamento de Consolos Curtos
22
dd
c(a/d)(0,9)
0,9aHaV
R+
+
=
22dc (a/d)(0,9)5,55
bdVσ +=
wud
wd bdV ττ ≤= 22
cdwu
(a/d)(0,9)f 0,18 βτ
+=
indiretascargaspara0,85βdiretascargaspara1,0β
==
a) Força Atuante na Escora de Concreto:
b) Tensão de Compressão na Escora de Concreto:
c) Tensão de Cisalhamento de Referência:
Dimensionamento de Consolos Curtos
yd
d
yd
dtirs, f
H.1,2da
0,9fVA =
d) Cálculo da Armadura do Tirante:
Detalhamento de Consolos Curtos
a) Altura Mínima do Consolo – NBR9062 (1985)
bb a2hh −≥
Detalhamento de Consolos Curtos
b) Ancoragem da Armadura do Tirante – NBR9062 (1985)
Para evitar a ruptura do concreto na extremidade do consolo, deve-se utilizar laços ou barra transversal
soldada na extremidade:
Indicação prática: Armadura suficientemente ancorada se existir uma barra transversal soldada de diâmetro igual
ou superior ao tirante
Detalhamento de Consolos Curtos Detalhamento de Consolos Curtos
c) Distância do elemento de apoio até a face externa do consolo – NBR9062 (1985)
Tirante ancorado por solda de barra transversal de mesmo diâmetro
φ+≥ cab
Tirante ancorado por laço⎩⎨⎧
≥→+≤→+
≥mm20comAlças5,0cmm20comAlças3,5c
ab φφφφ
10
Detalhamento de Consolos Curtos
d) Diâmetro máximo e espaçamento máximo da armadura do tirante – NBR9062 (1985)
Tirante ancorado por solda de barra transversal de
mesmo diâmetro:
d15smm251/6bou1/6h
≤≤≤≤
φφ
Tirante ancorado por laço:
d20smm251/8bou1/8h
≤≤≤≤
φφ
Detalhamento de Consolos Curtos
e) Posição da armadura do tirante – NBR9062 (1985)
Deve estar localizada na região distante até h/5 do topo do consolo
f) Armadura de costura – NBR9062 (1985)
tirs,sh 5A,0A ≥
Detalhamento de Consolos Curtos
h) Armadura mínima do tirante – NBR9062 (1985)
0,15w0,04 <<
ck
yktirs,
bdffA
w =
g) Estribos verticais – NBR9062 (1985)
⎩⎨⎧
≥/m)h(cm0,14%b
0,2AA 2
w
tirs,v
Consolos de Concreto
Figura da pg 139 e 138
Observação: Detalhamento apenas ilustrativo
Dentes Gerber
Elementos comuns utilizados em pré-moldagem, em que ocorrem elevadas tensões de cisalhamento devido à redução da altura do elemento na região do apoio.
O comportamento pode ser considerado como o dos consolos mais a parte de transferência dos esforços nas
proximidades da extremidade da viga.
Possibilidades de ruína são praticamente aquelas do consolo mais aquelas na extremidade da viga.
Dentes Gerber
11
Dentes Gerber
a) Ruptura ou escoamento da armadura que cruza a fissura que sai do canto reentrante;
b) Ruptura segundo fissura que sai do canto inferior, por falta ou deficiência de ancoragem das armaduras que
chegam no canto inferior
Dimensionamento de Dentes Gerber
Dimensionamento dos Dentes Gerber
consolocomoCálculoA tirs, →
0,5)(a/d0,149fτ0,85fσ cdwucdescora ==→≤
a) Cálculo das Armaduras:
b) Tensão de Compressão na Escora de Concreto:
c) Ancoragem do Tirante:
yd
dsuss, f
VA =
O início da ancoragem do tirante deve ser considerado a partir da fissura potencial que sai do canto inferior da viga.
A NBR9062 recomenda que esse ponto seja a partir de (d-dc), contado a partir do primeiro estribo da armadura de
suspensão, o que equivale a uma fissura a 450
Dimensionamento dos Dentes Gerberd) Ancoragem da Armadura de Costura:
e) Armadura de Suspensão:
f) Armadura Especial para Evitar Fissuração:
A ancoragem deve ser contada a partir da fissura potencial que sai do canto reentrante. A NBR9062 indica a ancoragem de 1,5 lb a partir do canto reentrante.
Deve estar concentrada na extremidade da viga, na faixa de d/4, e deve ser na forma de estribo fechado, envolvendo a
armadura principal da viga. Evitar dobrar a armadura principal da viga para constituir suspensão.
Recomendável adotar armadura adicional de 0,3%bhc, colocada na forma de estribo inclinado, a fim de evitar a
tendência muito aberta de fissura junto ao canto reentrante.
Detalhamento do Dente Gerber Detalhamento do Dente Gerber
1
““Elementos para Análise e Elementos para Análise e Projeto”Projeto”
Blocos Parcialmente Carregados
Nas ligações entre elementos pré-moldados pode ocorrer transmissão de forças em áreas
reduzidas. Fenômeno conhecido como bloco parcialmente carregado.
Blocos Parcialmente Carregados
a) Verificação da Tensão de Compressão:
cdo
dc βf
AFσ ≤=
⎩⎨⎧
≤2A/A0,6β o
abAbaA ooo
==
b) Área da Armadura de Cintamento:
yd
bdbst,
yd
adast,
fFA
fFA
=
=
/a)b(10,30FF/a)a(10,30FF
odbd
odad
−=−=
Blocos Parcialmente Carregados
Quando a força for pequena ou a área for pouco reduzida, as tensões de tração podem ser muito baixas e a colocação de armadura de cintamento
leva a segurança exagerada
A armadura de cintamento pode ser dispensada desde que a tensão de tração seja inferior a
resistência de tração do concreto dividida por um coeficiente de segurança:
2f
aa1
AF2,1σ tkok
t ≤⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −=
Punção
pud
d udF ττ ≤=
Efeito de PinoCorresponde ao caso de uma barra mergulhada em
um meio contínuo, sujeita a uma força paralela à superfície. Devido às altas tensões que ocorrem
junto às bordas pode ocorrer ruptura do concreto.
Chumbadores sujeitos a Força Transversal!
2
Ancoragem de Barras
Os tipos de ancoragem de maior interesse para os estudos das ligações, como alternativas às
ancoragens retas com ou sem ganchos devido a espaços ou áreas de apoio reduzidos são:
a) Ancoragens por laços;b) Ancoragens com dispositivos metálicos;
c) Ancoragem com barras transversais soldadasd) Ancoragens por meio de dutos e grautes
a) Ancoragem por meio de laços
a) Ancoragem por meio de laçosO raio de dobramento deve ser de forma a não
produzir fendilhamento do concreto, devido à ocorrência de tensões perpendiculares ao plano.
A capacidade total das duas pernas (2Fd) só é mobilizada a partir da distância de (3φ + r) da
extremidade do laço
aff
2,1rck
yk φφ≥φφ
ck
yk
ff
ar )10,155,0( +≥
yk
dminst, f
F52A =
Laços sem armadura transversal:
Laços com armadura transversal:
b) Ancoragem por meio de dispositivos metálicos
Empregado quando o comprimento para ancoragem é muito reduzido. A barra a ser ancorada é
soldada ao dispositivo metálico, que pode ser chapa, cantoneira ou similar
c) Ancoragem por meio de barra transversal soldada
Também empregado quando o comprimento para ancoragem é muito reduzido. Problema: elevadas tensões de tração perpendiculares ao plano das
barras, similar nas ancoragens por laço.
Emendas das Barras
Os tipos de emenda de barras com maior interesse para ligações são as seguintes:
a) Emendas com conectores mecânicos;b) Emendas com solda;c) Emendas por laços;
d) emenda com tubo preenchido com graute.
3
a) Emenda com conectores metálicos b) Emenda com solda
c) Emenda com laços d) Emenda com tubo preenchido por graute
““Análise de Alguns Tipos de Análise de Alguns Tipos de Ligações”Ligações”
Cálice de FundaçãoUtilizada para ligação pilar x fundação, por meio do
embutimento de um certo trecho do pilar em elemento de fundação. Facilidades de montagem
e ajuste, além de transmitir bem momentos.
4
Cálice de Fundação Comportamento do Cálice de Fundação
Transmissão de Forças no Cálice Transmissão de Forças no Cálice
Transmissão de Forças no Cálice
cdcontato 0,6fσ ≤
Geometria do Cálice
5
Detalhamento das Armaduras
Situação geral - Grande Excentricidade
Detalhamento das Armaduras
Pequena Excentricidade
Dimensionamento das Armaduras
Armadura horizontal superior das paredes 3 e 4:
yd
supd,shp 2f
HA =
yd
vdsvp f
FA =
Armadura vertical das paredes 3 e 4:
As paredes 3 e 4 devem ser dimensionadas como consolo, verificando o esmagamento:
cdcescora
cc 0,85f
hhRσ ≤= 0,5tg β ≥
Dimensionamento das Armaduras
Para o cálculo das armaduras Ash e Asv pode-se recorrer às indicações feitas para consolo curto.
No caso de flexão oblíqua, com atuação de momentos nas duas direções ortogonais, pode-se
fazer o cálculo da armadura considerando os momentos atuando isoladamente:
Dimensionamento das Armaduras
Peculiaridades a serem cuidadas na Flexão Oblíqua:
a) Reduzir a tensão última de contato de 0,6fcd para 0,5fcd
b) Superpor a armadura Ashp para transmitir a força H com a armadura de flexão Asl
c) Superpor a armadura correspondente ao tirante do consolo, por exemplo As3 = As3a + As3b
Dimensionamento das Armaduras
6
Ligação Pilar x Fundação por Meio de Chapa de Base
Ligação Pilar x Fundação por Meio de Chapa de Base
Ligação Pilar x Fundação por Meio de Chapa de Base
Ligação Pilar x Fundação por Meio de Chapa de Base
Cálculo da Espessura da Chapa de Base
Se os chumbadores estão submetidos à compressão:
ydb
cd
fb x4 )F(
t ∑=
Se os chumbadores de um dos lados estiverem tracionados:
ydb
td
fb x4 )F(
t ∑=
Cálculo da Força no Chumbadores
Equilíbrio de Forças0σybFN cpdd =−+
Equilíbrio de Momentos
0F2
yhNM d
pdd =−⎟⎟
⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛ −− z.
7
Cálculo da Força no Chumbadores
Fixada as dimensões hp, bp, xc e xb e admitindo as tensões de compressão iguais a 0,85 da resistência de cálculo da argamassa de enchimento, pode-se
determinar a força Fd transmitida pelos chumbadores tracionados:
Equação Simplificada:
⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −
+=
2hNM
xh1F dd
cd
Cálculo da Força no Chumbadores
Para chapas com espessuras elevadas pode-se utilizar nervuras de enrijecimento:
Detalhe da Placa e dos ChumbadoresEspaçamento mínimo de 5 cm entre a chapa e a base,
estribos concentrados junto ao pé do pilar, e 4φ10 mm a c/7,5 cm quando os chumbadores
estiverem próximos à borda da fundação
Ligação Viga x Pilar por meio de Elastômero e Chumbadores
Ligação Viga x Pilar por meio de Elastômero e Chumbadores
““Painéis de Vedação”Painéis de Vedação”
8
Painéis de Vedação Pré-Moldados
Painéis pré-moldados em concreto podem ser utilizados em muros de arrimo, caixas d’água, paredes
portantes e na vedação de edificações:
No caso de painéis para paredes externas, portantes ou de contraventamento, o dimensionamento é feito a partir dos esforços de compressão e de flexão da
análise estrutural.
Painéis de Vedação Pré-Moldados
Painéis de Vedação Pré-Moldados
Universidade Estadual de Maringá
Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil
“Introdução ao Cálculo de Elementos
Estruturais em Concreto
Pré-Moldado”
Disciplina: Projetos
Docente: Prof. Dr. Rafael Alves de Souza
http://www.gdace.uem.br
Maringá, Maio de 2006
Introdução ao Cálculo de Elementos Estruturais em Concreto Pré-Moldado
Prof. Dr. Rafael Alves de Souza – Universidade Estadual de Maringá – http://www.gdace.uem.br 1
Exercício 01) Dimensionar o dispositivo para içamento da viga pré-moldada
ilustrada abaixo.
2010
4010
20
15 20 15
α
β
1,0m 1,0m2,0m
1,0m
2,0m
3/25 mkN
CONC=γ
Alças com barras lisas de aço CA25
Concreto C25
Resolução:
26,56º21arctg.β =⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛=
63,43º12arctg.α =⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛=
c A.L. Vigada Peso γ=
35KN.4,0.25.42
0,15.0,100,6.0,200,20.0,5.2 Vigada Peso =⎥⎦
⎤⎢⎣
⎡⎟⎠⎞
⎜⎝⎛++=
* Avaliação do efeito dinâmico devido à movimentação:
kNPP estáticodinâmico 5,4535.3,1. === φ
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* Determinação das forças no dispositivo de içamento:
β
PDINÂMICO=45,5kN
F2F1
⎩⎨⎧
=−
=+
0sen.sen.5,45cos.cos.
21
21
FFkNFF
βββ
⎩⎨⎧
=−=+
0.44,0.44,05,45.89,0.89,0
21
21
FFkNFF
kNFF 56,2521 ==
* Dimensionamento dos fios de içamento utilizando cordoalhas de protensão:
Fio CP 160 RNS ⎪⎩
⎪⎨⎧
=
=2
2
/136196,0
cmkNfcmA
pyk
21 3,0
15,1136
56,25.4,1 cmf
FA
yd
fs ===
γ → CP160RNS fios 2
* Determinação das forças nos dispositivos de içamento:
F1
Falça
α
1,43 kN 11,43 kN
αsenFFalça .1=
( )43,63.56,25 senFalça =
kNFalça 86,22= , sendo que cada perna da alça recebe 11,43 kN
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Utilizando alças com CA 25 (fyk=250MPa), resulta:
mmFk 21,1543,11.5,4.5,4 =≥≥φ
ykk fF .4.4
2φπ≤
alça! para 16mm Adotado =⇒ φ
* Comprimento de ancoragem da alça:
bd
ydb f
fl .
4φ
=
ctdbd ff .... 321 ηηη=
MPaf
fc
ctkctd 28,1
4,179,1inf, ===
γ
MPaMPaff ctmctk 79,156,2.7,0.7,0inf, ===
MPaff ckctm 56,2.3,0 3/2 ==
MPafbd 89,028,1.0,1.7,0.0,1 ==
cmmmlb 81803089,04,1
25
.4
16=≅=
81 c
m
5 ,2 cm
6 Ø = 9 ,6 cm
5 ,2 cm
81cm
Ø 1 6 m m
Mai
or o
u ig
ual a
10
cm
D > 4 φ
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Exercício 2) Um pilar de 30x30cm recebe uma carga normal característica de 50 kN,
introduzida por uma viga pré-moldada que se apóia em um elastômero de 20x20cm.
Pede-se calcular a armadura de fendilhamento no topo do pilar, sabendo-se que o
concreto utilizado é C20 e que o aço é CA 50-A.
Dados:
MPafMPafcmbakNFcmba
ykck
ook
50020205030
=======
Resolução:
⎪⎩
⎪⎨
⎧
≤≤=
2
6,0. ocd
o
dc A
Af
AF
ββσ
290030.30. cmbaA === 240020.20. cmbaA ooo ===
kNFd 7050.4,1 ==
kNfyd 5,4315,150
==
2/43,14,10,2 cmkNfcd ==
⎪⎩
⎪⎨
⎧=
≤2
9,0400900.6,0β
!²/287,19,0.43,1/175,040070 2 OkcmkNcmkN
AF
o
dc →=<===σ
kNaa
FF odad 7
30201.70.3,01..30,0 =⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ −=⎟
⎠
⎞⎜⎝
⎛ −=
kNbb
FF odbd 7
30201.70.3,01..30,0 =⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ −=⎟
⎠
⎞⎜⎝
⎛ −=
2, 1609,0
5,437 cm
fFA
yd
adast ===
2, 1609,0
5,437 cm
fFA
yd
bdbst ===
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Conforme o cálculo anterior, observa-se uma quantidade muito baixa de armaduras.
Vejamos se o concreto por si só é capaz de suportar as tensões de tração:
2, /0389,0
30201.
90050.1,21..1,2 cmkN
aa
AF oK
atuantet =⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −=⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛ −=σ
22, /0389,0/2,00,2.1,010,0 cmkNcmkNfckatuantet >==≤σ
Exercício 03) O consolo de 30x30 cm, apresentado na figura abaixo, recebe uma
carga de 50 KN de uma viga pré-moldada. Pede-se responder se é necessário
utilizar junta de argamassa na ligação.
3 0 cm30
cm
Dados:
cmbkNH
MPafMPaf
vigawk
ckck
3030
3025
,
arg,
==
==
Resolução: A NBR 9062 permite a dispensa da junta de argamassa somente quando:
⎪⎩
⎪⎨⎧
=
==≤
2
2
,/10,01
/075,075,003,0
cmkNMPa
cmkNMPafckadmcontatoσ
2/077,030.30
4,1.50 cmkNAPd
contato ===σ
!, OKadmcontatocontato ⇒= σσ
Portanto, neste caso pode-se apoiar diretamente a viga sobre o consolo sem a
necessidade de junta de argamassa. Ou seja, permite-se o "contato direto".
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Exercício 04) Calcular a junta de argamassa para o exercício anterior, modificando a
carga vertical de 50KN para 100KN. As tensões de compressão se espalham na ligação conforme a figura a seguir. Observa-
se que nas bordas, numa distância aproximadamente igual a 2hi não há tendência a
solicitação de compressão, promovendo dessa maneira um comportamento de bloco
parcialmente carregado.
2hj
cmbhj 330.10010%.10 ==≤ → Adotado hj = 1,0 cm
⎪⎩
⎪⎨
⎧
=
==
==
≤2
2arg,
2
,
/20,02
/5,1155,0
/25,05,21,0
cmkNMPa
cmkNMPaf
cmkNMPaf
ck
ck
admcontatoσ
2
0
/21,026.26100.4,1 cmkN
APd
contato ===σ
!, OKadmcontatocontato ⇒≅ σσ
⎩⎨⎧
→→
≤rugosa superfíce lisa superfície
contato
contatoadm σ
στ
5,03,0
se-tem rugosa, superfície Supondo :
2/06,026.2630.4,1 cmkN===
o
d
AHτ
2/10,021,0.5,0.5,0 cmkNcontatoadm === στ
!OKadm ⇒< ττ
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Portanto, a junta deve ter 1,0 cm e introduzirá no pilar o comportamento de bloco
parcialmente carregado, conforme a figura a seguir: 26
30
30
2hj
26
Exercício 05) Uma viga pré-moldada com largura de 30cm se apóia sobre um pilar
pré-moldado de 30x30cm, descarregando uma força máxima normal FK = 50KN.
Determinar as dimensões do aparelho de apoio (neoprene) e fazer as verificações
necessárias.
Dados: Elastômero de Dureza Shore A50
G=0,8MPa
Hk=30KN
Resolução: Inicialmente é feito o pré-dimensionamento, conforme a figura a seguir:
a
b
h
adm
NbaA
σmax. ≥=
simples Elastômero MPa 7,0 viga da largura da função em fixado
adm →=→
σb
cm38,2=≥0,7.30
50a
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* Observar que o elastômero será pré-dimensionado e verificado com a carga
característica!
Adotando a placa abaixo, tem-se as seguintes verificações:
Altura mínima
15
30
15 30
15cm
h=1,0cm
• Verificação de Limites de Tensão:
a) Limite de tensão de compressão:
Já verificado na fase de pré-dimensionamento
b) Limite de Tensão de Cisalhamento:
²/4,04.5 cmkNMPaGcn ==≤++ θτττ
2/08889,015.15.75,3
50.5,1..5,1 cmkNAN
n ===β
τ
( ) 75,315)2.1.(15
15.15..2
=+
=+
=bah
Aβ
cmkNAH
h /1333,0.1515
30===τ
0,01) long .(.2.
2
2
+= θτθ haG
22
2
//1673,0)01,000859,0.(1.2
15.08,0 cmkN=+=θτ
radh 0859,015
..2===
62.1.0,0644a
longεθ
06446,0222,0.275,3.08,0.10
222,0.... 21
=+
=+
=σβ
σεkGk
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2/222,015.15
50 cmkNAN
===σ
aisexperiment valores de falta Na 2k e 10 21 →==k
;compressão de normal força a devido tensão n →τ
horizontal força a devido tensão h →τ
rotações às devido tensão→θτ
forma de fator→β
a.b elastômero do áreaA =→
almofada da ltransversa deelasticida de móduloG →
almofada da espessurah →
²/4,04.5 cmkNMPaGcn ==≤++ θτττ
!/4,0²/38591,01673,01333,008889,0 2 OKcmkNcmkN ⇒<=++
• Deformação de Limites de oVerificaçã
c) Limite de deformação de compressão (Afundamento) k1=4 e k2=3
0,15.hΔh ≤ → Valor Limite
0,11897cm3.0,22254.0,08.3,7
0,222.1.σk.G.βk
σ.hΔ21
h =+
=+
=
OK!0,15cm0,15.10,11897 h ⇒=<=Δ
d) Limite de deformação por cisalhamento:
γγh
an
7,0≤=hatg nγ
cmGAhHan 66,1
08,0.15.151.30
..
===
OK! ⇒>= 7,0029,0166,1tg
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• Verificação de Deslocamento e) Segurança contra o deslizamento
)(Condição1 Coulomb. →≤ NH μ
)(MPaσ
μ 0,60,1+=
37,010.22,0
6,01,0 =+=μ
OK!Não Condição1→=< kNkN 1850.37,030
Portanto deve-se alterar as dimensões da almofada de apoio. Adotando-se uma placa de
25 x 25 x 2,0 cm cumpre-se todas as condições anteriores, bem como, o limite de
deformação por cisalhamento.
)(MPaσ
μ 0,60,1+=
85,010.
25.2550
6,01,0 =+=μ
OK! Condição15,4250.85,030 →=< kNkN
)(Condição2 (MPa) 1AN
⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ +≥
ba
OK! Não 0,28,010.25.25
50→≤= MPaMPa
Portanto, deve-se prever um chumbador para a ligação, de maneira a evitar o
deslizamento da almofada de apoio.
f) Segurança contra o levantamento da borda menos comprimida:
radah 04813,0
2503008,0.2.2..2
==≤εθ
03008,008,0.2125,3.08,0.10
08,0... 21
=+
=+
=σβ
σεkGk
210 21 == kk
2/08,025.25
50 cmkNAN
===σ
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125,3)2525.(2.2
25).(.2
2
=+
=+
=bah
Aβ
• Outras verificações:
g) Condição de estabilidade:
5ah ≤
overificaçã essa dispensar se-pode Ok, →≤ cm52
Se a condição não fosse satisfeita deveria-se ter:
βσ ..3.h2.a G≤
Exercício 06) Uma viga pré-moldade está apoiada sobre um pilar de concreto. Dimensionar o chumbador, de maneira a assegurar a estabilidade da ligação.
ab
Fd=30kNConcreto C 30Aço CA 50A
5cm
30cm
a) Levando em conta a posição do chumbador e adotando φ 20mm, tem-se:
⎪⎩
⎪⎨⎧
≤tdb
ydcdrup
fa
ffF
..85,0
...2,12
2φ
cmab 1422
230
=−=
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⎪⎪⎩
⎪⎪⎨
⎧
=
=≤
kN
kNFrup
70,354,10,3.10,0.14.85,0
33,4615,150.
4,13.2.2,1
2
2
!3070,35 OKkNFkNF drup ⇒=>=∴
b) Caso sem proteção de borda (neoprene)
( ) ykckrup ffF ....3,1.69,11.27,1 2φεε −−=
yk
ck
ffe ..86,2
φε =
2145,050
0,3.0,25,2.86,2 ==ε
( ) 50.3.2.2145,0.3,12145,0.69,11.27,1 22 −−=rupF
!3039,42 OKkNFkNF drup ⇒=>=
c) Caso com proteção de borda (chapa de aço)
ykckrup ffF ...44,2 2φ=
50.0,3.2.44,2 2=rupF
!3053,119 OkkNFkNF drup →=>=
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Exercício 07) Dimensionar e detalhar as armaduras de um consolo submetido a uma força concentrada de FK=610KN.
ab
a
85
h
80
α
hb
Fk=610kN
5015
25
15
Dados:
0,1n =γ
ACA50
20C
cma 60=
Prática Regra 8072.2,1 ⇒≅== cmah
º5,2985
1,48=⇒⎟
⎠⎞
⎜⎝⎛= αα arctg
Resolução:
Supondo φ 16mm para o tirante principal, tem-se:
cmcab 1,86,1.5,35,2.5,3 =+=+≥ φ
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laço para Condição⇒
cmab 9,311,82
80=−=−≥
2hhb
40cmh Adotado b =→
º258540arctg ==α
cmchd 7,7626,15,280
2=−−=−−≅
φ
78,07,76
60==
da
Bielas das Método curto consolo de se-trata então ,da0,5 Como ⇒≤≤ 0,1
* Verificação da Tensão na Escora:
⎪⎪⎩
⎪⎪⎨
⎧
=→=
=→=≤=
cdw
cdw
wd
fda
fda
dbV
.175,05,0
.134,00,1
.wd
μ
μ
μ
τ
τττ
cdw fda 152,078,0 =→= μτ
2/14,07,76.80
0,1.4,1.610.
..cmkN
dbV nfk
wd ===γγ
τ
2/22,04,10,2.152,0 cmkNw ==μτ
segurança. de condições boas em está escora A !OKwwd ⇒< μττ
* Dimensionamento do Tirante
⎪⎩
⎪⎨⎧
==≥
kNV
kNH
dd 8,1700,1.4,1.610.
10020%.20
30
yd
d
yd
dtirs f
Hda
fV
A .2,1.9,0, +=
48,438,170.2,178,0.
48,43.9,0610.0,1.4,1
, +=tirsA
mmcmA tirs 161174,21 2, φ⇒=
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08,00,2.70,76.80
50.22..., ===
ck
yktirs
fdbfA
w
!15,004,0 OKw ⇒<<
* Armadura de Costura
0,4.21,740,4.AA s,tirsh ==
cmd 13,517,76.32
==→=32 de longo ao Distribuir8,7cmA 2
sh
* Estribos Verticais
⎩⎨⎧
≥s,tir
2
sv 0,2.A/m)(cm 0,14%.b
A
⎪⎩
⎪⎨
⎧
⇒=
=≥
8c/16cm/mcm 12,50,85
0,2.21,74/mcm11,080%.14,0
2
2
φsvA
A armadura de costura deve ser distribuída ao longo de 2/3d do consolo:
2/3.
d≈51
,13
10mmc/9cm/mcm05,1751,070,8 2 φ⇒==⎟
⎠
⎞⎜⎝
⎛s
Ash
* Detalhamento do Consolo:
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Ø16mm
Ash=Ø10mmc/9cm
As,construtivo=4Ø8mm
16Ø16mm
ltransversa barra com ancoragem d15s e 61 ou
61
→≤≤≤= φφ mmbh 25..
laço com ancoragem d2s e 81 ou
81
→≤≤≤= φφ 025.. mmbh
Exercício 08) Dimensionar e detalhar as armaduras do Dente Gerber apresentado
abaixo:
Rk=52kN Rk=52kN20 480cm 20
hc
20,8kN/m
hc
40cm
20cm
Dados: 50ACA C25; 2,5cm;c =
Resolução:
O dente pode ser calculado com as mesmas recomendações utilizada para consolos,
tomando atenção para armadura de suspensão.
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0,1da0,5 Curto Consolo ≤≤→
hc
Vd
a=10cm
Adotando dc = 20cm, tem-se que a/d = 0,5 e portanto, podem ser utilizados as
recomendações de consolo curto.
* Verificação do Concreto:
dbV
dbV knfd
wd ...
.γγ
τ ==
2/2,020.20
52.1,1.4,1 cmkNwd ==τ
Local no Moldado Supondo→= 1,1nγ
2/26,04,15,2.149,0.149,0 cmkNfcdwu ===τ
!OKwuwd ⇒< ττ
* Cálculo das Armaduras:
2, 84,1
48,43521,1.4,1 cmx
fV
Ayd
dsusps ===
yd
d
yd
dtirs f
Hda
fV
A.2,1.
.9,0, +=
⎩⎨⎧ =
≥kN
kNVH d
d 3016%.20
2, 85,1
48,4330.2,15,0.
48,43.9,052.1,1.4,1 cmA tirs =+=
09,05,2.20.20
50.85,1..., ===ck
yktirs
fdbfA
w
!15,004,0 OKw →<< 2
, 74,0.4,0 cmAA tirssh =≥
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2, 46,0.25,0 cmAA tirssv =≥
* Armadura Horizontal da Viga:
mkN.658
0,5.8,208
P.lM22
===
cmc 5,2=
mm10=φ
cmchd 3720,15,240
2=−−=−−=
φ
εyd 10%
3,5%
DII
DIIIΜ
DIV
x23
⎥⎥⎦
⎤
⎢⎢⎣
⎡−−=
cd
d
fdbM
dx...425,0
11..25,1 2
cmx 57,11
4,15,2.37.20.425,0
100.65.4,111.37.25,12
=
⎥⎥⎥⎥
⎦
⎤
⎢⎢⎢⎢
⎣
⎡
−−=
ydsd fDIIIcmx =→→= σ57,11
cmdx 58,9.259,023 ==
cmdx 23,73.628,034 ==
).4,0.( xdRM std −=
)57,11.4,037.(48,4365.100.4,1
).4,0.( −=
−=
xdfMA
yd
ds
246,6 cmAs =
* Comprimento de Ancoragem:
db
ydb f
fl .
4φ
=
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MPaff ctdbs 88,228,1.0,1.0,1.25,2... 321 === ηηη
MPaf
fc
ctkctd 28,1inf, ==
γ
MPaff ckctm 56,2.3,0 32
==
cmlmm b 8,180,5 =→=φ
cmlmm b 8,233,6 =→=φ
cmlmm b 19,300,8 =→=φ
cmlmm b 7,3710 =→=φ
mmcmA susps 8284,1 2, φ⇒=
mmcmA tirs 10385,1 2, φ⇒=
cml necb 299,0.3
85,1.7,37.1, ==
⎪⎩
⎪⎨
⎧≥
φ.10.3,0
10
, bnecb lcm
l
mmcmAsh 5274,0 2 φ⇒=
cml necb 30,184.19,0
74,0.8,18.1, ==
mmcmAsv 5246,0 2 φ⇒=
* Detalhamento das Armaduras
Ash→2Ø5mm
As,susp→2Ø5mm As,vig→6,46cm2d4
1.5lb=28cm
Porta Estribo
As,tir→ 3Ø10mm
3Ø5mm
lbd-dc
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Exercício 09) Dimensionar um cálice sobre um bloco de fundação sobre duas
estacas (φ=25cm), para um pilar pré-moldado de 30x30cm, sujeito a Nd=30KN;
Md=5KN.m e Hd=10KN.
⎪⎪⎩
⎪⎪⎨
⎧
==
75cme500kN)Pmax ( 25cm com Estaca
5020
:φ
ACAC
Dados
Resolução: * Geometria do cálice e do bloco de fundação:
⎪⎪⎩
⎪⎪⎨
⎧
≥
≥
≥
cmH
bhcmh
cm
bloco
c
3031 ou
31;10
40l
:básicos Dados intint
emb
h=30cm
hint
hext
e
H ≥
30c
m
≥ 5cm
hc ≥ 10cm; 13 hint ou 13 bint
lem
b ≥ 4
0cm
Supondo paredes rugosas, tem-se:
55,030,0.30,0.
==h
hNM
d
d
Os limites para interpolação são dados por:
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⎪⎪⎪⎪
⎩
⎪⎪⎪⎪
⎨
⎧
==
=⇒=
=⇒=
55,0.hN
M para .28,1
.6,100,2.
.2,115,0.
d
dhl
hlhN
M
hlhN
M
emb
embd
d
embd
d
cmcmhlemb 404,3430.28,1.28,1 <===
cm40l :Logo emb =
As rugosidades do pilar e do colarinho devem ter profundidade mínima de 1cm a cada
10cm.
cmhcmh 405.230 intint =⇒+=
cmhAdotadocmcm
cmh cc 15:
33,1340.3110
=⇒⎪⎩
⎪⎨⎧
=≥
* Resultantes de tensão e ponto de aplicação:
kNVl
MH d
emb
dd 2710.2,1
40,05.2,1.2,1
.2,1sup, =+=+=
kNVl
MH d
emb
dd 1710.2,0
40,05.2,1.2,0
.2,1inf, =+=+=
mly emb 060,040,0.15,0.15,0 ===
Nd
Md
HdPAR 1PAR 2 Hd,sup
zy
* Armadura das paredes 3 e 4:
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parede) cada (para 2sup, 31,048,43.2
27.2
cmf
HA
yd
dshp ===
* Armaduras verticais no ponto de encontro das paredes:
0,15.hext
hext
hc y
lem
b h ex
Fvd
Hd,sup2
β
( ) ( ) º17,33
21570.85,0
640
2.85,0
=⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ −
−=
⎟⎠
⎞⎜⎝
⎛ −
−= arctg
hh
ylarctgc
ext
embβ
βsen..15,0.2 extesc hh =
cmhesc 48,11º17,33sen.70.15,0.2 ==
8,82kN.tg33,17º2
27.tgβ2
HF dsup
vd ===
2sup 20,0
48,4382,8 cm
fFA
yd
vd ===
2/093,015.48,11
12,16.
cmkNhh
R
cesc
cc ===σ
kNH
R dc 12,16
17,33cos.227
cos.2sup, ===
β
segurança) de condições em (Escora !/21,185,0/093,0 22 OKcmkNfcmkN cdc ⇒=<=σ
* Armaduras horizontais e verticais das paredes:
Para o cálculo de Asv e Ash utilizam-se as recomendações de consolo curto:
22
, 08,020,0.4,0.4,0 cmcmAA tirssv ==≥
22, 04,020,0.2,0.2,0 cmcmAA tirssh ==≥
* Detalhamento do cálice sobre o bloco:
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4Ø5mm
Ø5c/20cm (Interno e Externo)
Ø8mm
Ø5mm
Ø5mm
Ø5mm
4Ø5mm
01 - A importância das lajes
02 - Sistemas estruturais para lajes
Sistema de lajesapoiadas sobre vigas
• Uma laje para cada ambiente• Uma viga sob cada parede• Alta densidade de vigas• Alta densidade de fôrmas• Mão de obra em excesso
Sistema de lajesapoiadas sobre vigas
Evolução I
Evolução II
Sistema sem vigas
Vantagens da laje plana
• Ausência de obstruções das vigas.– Permite mudança de posições de
paredes.– Torna o lay-out das edificações mais
flexível.
• Maior garantia de precisão para as fôrmas.
O custo da laje plana
a h pp Total(m) (cm) (Kgf/m2) (Kgf/m2)
5,00 9,0 225 525 1,33
6,00 10,0 250 550 1,20
7,00 11,0 275 575 1,09
8,00 13,0 325 625 0,92
9,00 14,0 350 650 0,86
10,00 15,0 375 675 0,80
Eficiência
Melhorar a Eficiência:
- Lajes nervuradas
- Protensão
Laje maciça X nervurada
1040
10
H
50
H
(4cm)c
Comparativo de rigidezes
H Área Inércia Área Inércia8 400 2.133,33 230 853,33
10 500 4.166,67 260 1.600,5112 600 7.200,00 280 2.750,4815 750 14.062,50 300 5.367,7718 900 24.300,00 340 9.233,9220 1.000 33.333,33 360 12.568,8925 1.250 65.104,00 410 23.990,26
MACIÇA NERVURADA
Lajes estaticamente eqüivalentes10
4010
H
50
H
(4cm)c
Lajes nervuradas
• Menor peso, maior inércia!• Menor consumo de armaduras• Menores flechas• Vãos maiores• Podem ser usadas em sistemas
com vigas ou sem vigas
Lajes nervuradasplanas e com vigas
Otimização através da protensão
Vantagens da protensão
• Menores tensões de tração– Menos armaduras passivas– Menos fissuração
• Maior rigidez– Menores flechas– Maiores vãos– Menor peso próprio
Lajes planas protendidas
Flexão bidirecional
Flexão unidirecionalFlexão bidirecional
Curvas de isodeslocamentos
Superfície cilíndricaCurvatura simples
Superfície decurvatura dupla
Vantagens da bidirecionalidade
• Menor nível de esforços que o sistema unidirecional.
• Sistema mais rígido que o sistema unidirecional, proporcionando menores flechas.
• Permite vencer vãos maiores com carregamentos maiores.
Opções de estruturação
• Forma de apoio– Em vigas rígidas– Em vigas flexíveis– Direto em pilares– Mista
• Maciças ou nervuradas– Protendidas ou não
• Uni ou bidirecional
Elementos estruturais
Pilares
Vigas Lajes
Eficiência estrutural
próprioPesoresistidotoCarregamenEficiência =
Pilares
143280000.40
==Eficiência
Vigas
18560000.10
≅=Eficiência
Lajes
2250.6500.12
==Eficiência
Como melhorar a eficiência das lajes?
• Reduzindo insumos:– Concreto– Aço– Fôrmas
• Reduzindo mão de obra:– Racionalização de armaduras– Racionalização de fôrmas
• Acelerando processos:– Pré-fabricação
Escolha do sistema estrutural
Projeto
Definição do
processo
executivo
Proposta• Apresentar um conjunto de soluções
para otimização de lajes, na fase de projeto e execução da obra:
03 - Sistemas construtivos de lajes
Racionalização na construção de lajes
• Redução da mão de obra empregada:– Racionalização de armaduras.– Racionalização de fôrmas.
• Aceleração dos processos:– Pré-moldagem.– Armaduras pré-montadas.
Fôrmas para sistemas com vigas
Travamento lateral de fôrmas de vigas e pilares, gerando
problemas de precisão!
Fôrmas para sistemas sem vigas
Precisão geométrica da fachada!
Fôrmas para sistemas sem vigas
Estrutura e fachadas sobem simultâneamente!
Fôrmas paralajes nervuradas
Lajes nervuradas com fôrmas removíveis
Lajes nervuradas com blocos de enchimento
Lajes pré-moldadas
• Lajes com elementos pré-moldados– O elemento pré-moldado confere
rigidez para o transporte e montagem, reduzindo escoramentos.
– A seção final é completada com concreto lançado in-loco.
• Lajes pré-moldadas– A seção do elemento já é a seção final
da peça.
Elementos pré-moldados
• Elementos de concreto• Elementos treliçados• Elementos protendidos
Podem formar lajes nervuradas!!!
Elementos treliçadosintercalados em EPS
Pré-lajes
• Elementos pré-moldados.• Justapostos lateralmente.• Com preenchimento de concreto in-loco.• Podem ser formadas com:
– Com painéis treliçados.– Com painéis protendidos.
Painéis treliçados e protendidos
Painéis aliviados
Estruturas mistas com pré-lajes
Laje treliçada unidirecional
Mezanino com pré-laje
Lajes pré-moldadas
• Painéis alveolares– Protendidos
• Painéis maciços– Pré-moldados em canteiro
• Vantagens e desvantagens.
Vigotas e painéis protendidos
Lajes maciças pré-moldadas
04 - Soluções BELGO para lajes
A armação treliçada
Características
Solda por eletrofusão Sinusóide
Armadura superior -Negativo
Armadura inferior -Positivo
Largura = 9cmPasso = 20cm
Elementos pré-moldados
Vigotas
Painéis de pré-lajes
Capacidade portante de vigotas treliçadas
Treliças BELGOAltura
(h) Superior Diagonal Inferior
(mm) φ S φ D φ I (Kg/ml)
TB 8L TR 8644 80 6,0 4,2 4,2 0,735
TB 8M TR 8645 80 6,0 4,2 5,0 0,825
TB 12M TR 12645 120 6,0 4,2 5,0 0,890
TB 12R TR 12646 120 6,0 4,2 5,0 1,016
TB 16L TR 16745 160 7,0 4,2 5,0 1,032
TB 16R TR 16746 160 7,0 4,2 6,0 1,068
TB 20L TR 20745 200 7,0 4,2 5,0 1,111
TB 20R TR 20756 200 7,0 5,0 6,0 1,446
TB 25M TR 25856 250 8,0 5,0 6,0 1,686
TB 25R TR 25858 250 8,0 5,0 8,0 2,024
TB 30M TR 30856 300 8,0 5,0 6,0 1,823
TB 30R TR 30858 300 8,0 5,0 8,0 2,168
Peso LinearModelo Designação
Composição fios (mm)
Espaçadores de lajes
Espaçadores BELGOAltura
(h) Superior Diagonal Inferior
(mm) φ S φ D φ I (Kg/ml)
BE 6 6 6,0 4,2 4,2 0,711
BE 7 7 6,0 4,2 4,2 0,718
BE 8 8 6,0 4,2 4,2 0,735
BE 9 9 6,0 4,2 4,2 0,748
BE 10 10 6,0 4,2 4,2 0,768
BE 11 11 6,0 4,2 4,2 0,777
BE 12 12 6,0 4,2 4,2 0,793
BE 14 14 6,0 4,2 5,0 0,917
BE 16 16 6,0 4,2 5,0 0,954
BE 20 20 7,0 4,2 5,0 1,105
BE 25 25 7,0 5,0 6,0 1,600
Peso Linear
Tipo de Espaçadores
Belgo
Composição fios (mm)
Telas soldadas
Armação de lajes sem telas
Armação de lajes com telas
Características
Direção de fabricação
Tipologia de telas
Telas BELGOSeções dos fios Dimensões
(cm2/m) (m)
Long. X Transv. Long. X Transv. Long. X Transv. Long. X Transv. Kg/m2 Kg/Peça
61 Q 61 15 X 15 3,4 X 3,4 0,61 X 0,61 ROLO 2,45 X 120,00 0,97 285,2
75 Q 75 15 X 15 3,8 X 3,8 0,75 X 0,75 ROLO 2,45 X 120,00 1,21 355,7
Q 92 15 X 15 4,2 X 4,2 0,92 X 0,92 ROLO 2,45 X 60,00 1,48 217,6
T 92 30 X 15 4,2 X 4,2 0,46 X 0,92 ROLO 2,45 X 120,00 1,12 329,3
Q 113 10 X 10 3,8 X 3,8 1,13 X 1,13 ROLO 2,45 X 60,00 1,80 264,6
L 113 10 X 30 3,8 X 3,8 1,13 X 0,38 ROLO 2,45 X 60,00 1,21 177,9
T 113 30 X 10 3,8 X 3,8 0,38 X 1,13 ROLO 2,45 X 60,00 1,22 179,3
Q 138 10 X 10 4,2 X 4,2 1,38 X 1,38 ROLO 2,45 X 60,00 2,20 323,4
Q 138 10 X 10 4,2 X 4,2 1,38 X 1,38 PAINEL 2,45 X 6,00 2,20 32,3
R 138 10 X 15 4,2 X 4,2 1,38 X 0,92 PAINEL 2,45 X 6,00 1,83 26,9
M 138 10 X 20 4,2 X 4,2 1,38 X 0,69 PAINEL 2,45 X 6,00 1,65 24,3
L 138 10 X 30 4,2 X 4,2 1,38 X 0,46 ROLO 2,45 X 60,00 1,47 216,1
T 138 30 X 10 4,2 X 4,2 0,46 X 1,38 ROLO 2,45 X 60,00 1,49 219,0
Q 159 10 X 10 4,5 X 4,5 1,59 X 1,59 PAINEL 2,45 X 6,00 2,52 37,0
R 159 10 X 15 4,5 X 4,5 1,59 X 1,06 PAINEL 2,45 X 6,00 2,11 31,0
M 159 10 X 20 4,5 X 4,5 1,59 X 0,79 PAINEL 2,45 X 6,00 1,90 27,9
L 159 10 X 30 4,5 X 4,5 1,59 X 0,53 PAINEL 2,45 X 6,00 1,69 24,8
Q 196 10 X 10 5,0 X 5,0 1,96 X 1,96 PAINEL 2,45 X 6,00 3,11 45,7
R 196 10 X 15 5,0 X 5,0 1,96 X 1,30 PAINEL 2,45 X 6,00 2,60 38,2
M 196 10 X 20 5,0 X 5,0 1,96 X 0,98 PAINEL 2,45 X 6,00 2,31 34,4
L 196 10 X 30 5,0 X 5,0 1,96 X 0,65 PAINEL 2,45 X 6,00 2,09 30,7
T 196 30 X 10 5,0 X 5,0 0,65 X 1,96 PAINEL 2,45 X 6,00 2,11 31,0
Q 246 10 X 10 5,6 X 5,6 2,46 X 2,46 PAINEL 2,45 X 6,00 3,91 57,5
R 246 10 X 15 5,6 X 5,6 2,46 X 1,64 PAINEL 2,45 X 6,00 3,26 47,9
M 246 10 X 20 5,6 X 5,6 2,46 X 1,23 PAINEL 2,45 X 6,00 2,94 43,2
L 246 10 X 30 5,6 X 5,6 2,46 X 0,82 PAINEL 2,45 X 6,00 2,62 38,5
T 246 30 X 10 5,6 X 5,6 0,82 X 2,46 PAINEL 2,45 X 6,00 2,64 38,8
138
159
196
246
PesoApresentação
92
113
Série DesignaçãoEspaçamento
entre os fios (cm)Diâmetro dos fios
(mm)Seções dos fios Dimensões
(cm2/m) (m)
Long. X Transv. Long. X Transv. Long. X Transv. Long. X Transv. Kg/m2 Kg/Peça
Q 283 10 X 10 6,0 X 6,0 2,83 X 2,83 PAINEL 2,45 X 6,00 4,48 65,9
R 283 10 X 15 6,0 X 6,0 2,83 X 1,88 PAINEL 2,45 X 6,00 3,74 55,0
M 283 10 X 20 6,0 X 6,0 2,83 X 1,41 PAINEL 2,45 X 6,00 3,37 49,5
L 283 10 X 30 6,0 X 6,0 2,83 X 0,94 PAINEL 2,45 X 6,00 3,00 44,1
T 283 30 X 10 6,0 X 6,0 0,94 X 2,83 PAINEL 2,45 X 6,00 3,03 44,5
Q 335 15 X 15 8,0 X 8,0 3,35 X 3,35 PAINEL 2,45 X 6,00 5,37 78,9
L 335 15 X 30 8,0 X 6,0 3,35 X 0,94 PAINEL 2,45 X 6,00 3,48 51,2
T 335 30 X 15 6,0 X 8,0 0,94 X 3,35 PAINEL 2,45 X 6,00 3,45 50,7
Q 396 10 X 10 7,1 X 7,1 3,96 X 3,96 PAINEL 2,45 X 6,00 6,28 92,3
R 396 10 X 15 7,1 X 7,1 3,96 X 2,64 PAINEL 2,45 X 6,00 5,24 77,0
M 396 10 X 20 7,1 X 7,1 3,96 X 1,98 PAINEL 2,45 X 6,00 4,73 69,5
L 396 10 X 30 7,1 X 6,0 3,96 X 0,94 PAINEL 2,45 X 6,00 3,91 57,5
T 396 30 X 10 6,0 X 7,1 0,94 X 3,96 PAINEL 2,45 X 6,00 3,92 57,6
Q 503 10 X 10 8,0 X 8,0 5,03 X 5,03 PAINEL 2,45 X 6,00 7,97 117,2
R 503 10 X 15 8,0 X 8,0 5,03 X 3,35 PAINEL 2,45 X 6,00 6,66 97,9
M 503 10 X 20 8,0 X 8,0 5,03 X 2,51 PAINEL 2,45 X 6,00 6,00 88,2
L 503 10 X 30 8,0 X 6,0 5,03 X 0,94 PAINEL 2,45 X 6,00 4,77 70,1
T 503 30 X 10 6,0 X 8,0 0,94 X 5,03 PAINEL 2,45 X 6,00 4,76 70,0
Q 636 10 X 10 9,0 X 9,0 6,36 X 6,36 PAINEL 2,45 X 6,00 10,09 148,3
L 636 10 X 30 9,0 X 6,0 6,36 X 0,94 PAINEL 2,45 X 6,00 5,84 85,8
Q 785 10 X 10 10,0 X 10,0 7,85 X 7,85 PAINEL 2,45 X 6,00 12,46 183,3
L 785 10 X 30 10,0 X 6,0 7,85 X 0,94 PAINEL 2,45 X 6,00 7,03 103,3
636
785
283
335
396
503
PesoApresentaçãoSérie Designação
Espaçamento entre os fios (cm)
Diâmetro dos fios (mm)
Racionalização com telas soldadas
Peso Desperdicio
Bruto 8 %
Consumo 28,57 ton 32,34 ton 32,34 ton 34,92 ton
Diferença (%) Ton -18,2% -7,4%
Preço Bruto c/ IPI 3.331,36 R$/ton 2.499,81 R$/ton
Subtotal (Material) 95.191,83 R$ 80.838,06 R$
Diferença (%) R$ 9,0% -7,4%
Corte e Identificação das TELAS 0,00 R$/ton -
Custo da mão de obra 6,00 R$/hh
Produtividade do corte e dobra 25 hh/ton
Subtotal (Mão de obra de corte e dobra) 4.286,18 R$ 7.437,67 R$
Produtividade da montagem 20,0 hh/ton 80,0 hh/ton
Subtotal (Mão de obra de montagem) 3.428,94 R$ 15.522,10 R$
Diferença (%) R$ -77,9% 0,0%
Comparativo de custos - Telas Belgo x Corte e Dobra x Armação Convencional
Telas Corte e DobraBarras
Materiais
0,0%
2.499,81 R$/ton
87.305,10 R$
0,0%
Corte e Dobra (mão de obra)
-
230,00 R$/ton6,00 R$/hh
80 hh/ton
15.522,10 R$
Montagem e posicionamento na forma (mão de obra)
80,0 hh/ton
15.522,10 R$
0,0%
Subtotal (mão de obra) 7.715,12 R$ 22.959,77 R$
Diferença (%) R$ (mão de obra global) -75,1% -26,0%
Consumo de Arame necessário p/ amarração 0,00 ton 0,65 ton
Preço do Arame Recozido c/ IPI 0,00 R$/ton 3.905,31 R$/ton
Subtotal (Arame Recozido) 0,00 R$ 2.525,77 R$
Diferença (%) R$ (somente Arame) -100,0% 0,0%
Total 102.906,95 R$ 106.323,60 R$
Diferença (%) R$ -14,9% -12,0%
0,0%
Total
120.875,07 R$
0,0%
Arame recozido
0,65 ton
3.905,31 R$/ton
2.525,77 R$
Subtotal (mão de obra)
31.044,20 R$
0,0%
Fios e cordoalhas para concreto protendido
Fios e cordoalhas
Fios e cordoalhas
Fios para concreto protendido
(Mpa) (Kgf/mm2) (Mpa) (Kgf/mm2)CP 145 RB L 9,0 63,6 62,9 0,500 1.450 145 1.310 131 6,0
CP 150 RB L 8,0 50,3 49,6 0,394 1.500 150 1.350 135 6,0
CP 170 RB E 7,0 38,5 37,9 0,302 1.700 170 1.530 153 5,0
CP 170 RB L 7,0 38,5 37,9 0,302 1.700 170 1.530 153 5,0
CP 170 RN E 7,0 38,5 37,9 0,302 1.700 170 1.450 145 5,0
CP 175 RB E 4,0 12,3 12,3 0,099 1.750 175 1.580 158 5,0
CP 175 RB E 5,0 19,6 19,2 0,154 1.750 175 1.580 158 5,0
CP 175 RB E 6,0 28,3 27,8 0,222 1.750 175 1.580 158 5,0
CP 175 RB L 5,0 19,6 19,2 0,154 1.750 175 1.580 158 5,0
CP 175 RB L 6,0 28,3 27,8 0,222 1.750 175 1.580 158 5,0
CP 175 RN E 4,0 12,6 12,3 0,099 1.750 175 1.490 149 5,0
CP 175 RN E 5,0 19,6 19,2 0,154 1.750 175 1.490 149 5,0
CP 175 RN E 6,0 28,3 27,8 0,222 1.750 175 1.490 149 5,0
ProdutoDiâmetro nominal
(mm)
Área aproximada (mm2)
Tensão mínima a 1% de alongamento
Alongamento após ruptura
(%)
Área mínima (mm2)
Massa aproximada
(Kg/m)
Tensão mínima de ruptura
Cordoalhas para concreto protendido
(kN) (Kgf) (kN) (Kgf)
CP 190 RB 3X3,0 6,5 21,8 21,5 0,171 40,8 4.080 36,7 3.670 3,5
CP 190 RB 3X3,5 7,6 30,3 30,0 0,238 57,0 5.700 51,3 5.130 3,5
CP 190 RB 3X4,0 8,8 39,6 39,4 0,312 71,4 7.144 67,3 6.730 3,5
CP 190 RB 3X4,5 9,6 46,5 46,2 0,366 87,7 8.770 78,9 7.890 3,5
CP 190 RB 3X5,0 11,1 66,6 65,7 0,520 124,8 12.480 112,3 11.230 3,5
CP 190 RB 7 9,5 55,5 54,8 0,441 104,3 10.430 93,9 9.390 3,5
CP 190 RB 7 12,7 101,4 98,7 0,792 187,3 18.730 168,6 16.860 3,5
CP 190 RB 7 15,2 143,5 140,0 1,126 265,8 26.580 239,2 23.920 3,5
ProdutoDiâmetro nominal
(mm)
Área aproximada (mm2)
Carga mínima a 1% de alongamento
Alongamento sob carga
(em 610 mm)
Área mínima (mm2)
Massa aproximada
(Kg/m)
Carga mínima de ruptura
Usos
• Fios– CP 175 – 4, 5, 6 mm– Painéis alveolares pré-moldados
• Cordoalha engraxada de 7 fios– Lajes maciças e nervuradas,
moldadas in-loco, protendidas.– CP 190 – 12,5 e 15,2 mm
Protensão aderente X não aderente
Contribuição para otimização de lajes
05 - Projeto de lajes
Ciclo do projeto estrutural
• Definição do sistema estrutural• Levantamento das cargas• Análise estrutural• Dimensionamento• Detalhamento• Geração de desenhos
Levantamento de cargas
•70% das cargas de uma edificação são aplicadas nas lajes!
Carregamentos em lajes• Peso próprio• Revestimentos
– Superior:• Regularização• Impermeabilização• Piso
– Inferior:• Revestimento• Forro
• Paredes
• Sobrecargas de utilização– Adequada à finalidade
Análise estrutural
• Determinação de esforços e deslocamentos• Lajes unidirecionais:
– Modelos simplificados de vigas
• Lajes bidirecionais:– Modelos de Teoria de Placas– Modelos de Grelhas– Modelos de Elementos Finitos– Processos aproximados: Marcus
Modelos simplificadospara lajes bidirecionais
• Válidos sob condições de contorno ideais:– Formato retangular– Apoios indeslocáveis em todo o contorno– Cargas uniformemente distribuídas– Inexistência de vazios
Lajes com contornos irregulares
Uso de modelos mais precisos baseados em Analogia de Grelhas ou Método dos Elementos
Finitos.
Dimensionamento e detalhamento
• Normas:– NBR 6118
• Características dos materiais– fck
– Ec
– fyk
Programas computacionais
• Até os anos 80:– Análise estrutural e dimensionamento
em programas separados
• Anos 90:– Programas para projeto estrutural
• Análise e dimensionamento integrados• Desenhos
Programas integrados
• Permitem desenvolver todas as etapas do projeto de uma laje de forma integrada:– Lançamento de cargas, análise estrutural,
dimensionamento, detalhamento e geração de desenhos.
– Porém:A definição do sistema estrutural, verificação e correção do detalhamento, são atividades do engenheiro!!!!!!!!!!
Dois exemplos
• Sistema Treliças Belgo– Aplicado a lajes nervuradas, unidirecionais, com
elementos pré-moldados treliçados.– Lajes bidirecionais:
• Somente de contornos regulares, cálculo aproximado
• Sistema TQS– Sistema integrado de lançamento de cargas, análise
bidirecional, dimensionamento e geração de desenhos.
Programa Treliças Belgo
• Cálculo de esforços e dimensionamento de lajes unidirecionais.
• Lajes treliçadas e painéis.• Verificação de flechas.• Consideração de continuidade, total ou
parcial.• Distância entre linhas de escoras.• Dimensionamento ao cisalhamento.• Consideração de cargas de paredes.
Dados iniciais
Dimensionamento à flexão
Linhas de escoramento
Verificação de flechas
Cargas de alvenaria
TQS: Sistemas estruturais
• Lajes maciças com vigas• Lajes maciças sem vigas
– Lajes planas
• Lajes nervuradas com vigas– Inclusive as executadas com elementos
pré-moldados
• Lajes nervuradas sem vigas
TQS: Modelos de Análise
• Modelos aproximados: Teoria de Marcus– Lajes maciças apoiadas sobre vigas, com
contornos regulares
• Modelos de grelhas– Aplicados às lajes nervuradas– Aplicados às lajes maciças sem vigas
• Modelos de Elementos Finitos– Aplicados às lajes maciças
TQS: Dimensionamento
Com a utilização de armaduras convencionais.Com a utilização de telas soldadas.Com a utilização de elementos pré-moldados treliçados.Com a utilização de protensão com cordoalhas engraxadas.
TQS: Telas Soldadas
TQS: Telas Soldadas
TQS: Telas Soldadas
TQS: Lajes Protendidas
TQS: Lajes Protendidas
TQS: Lajes Protendidas
TQS: Lajes Treliçadas
TQS: Lajes Treliçadas
TQS: Lajes Treliçadas
Projeto de lajes pré-moldadas com elementos treliçados
Cuidados e observações
Continuidade:Alinhamento de nervuras
6.0
10 kN/m
5.0
Sem continuidade
Com continuidade
Continuidade:Redução de flechas
Continuidade:Redução de esforços
5.06.0
10 kN/m
Com continuidade
19.4
22.5
13.9
Sem continuidade
15.6
7.4
0.0
Projeto de uma laje
• Planta de montagem– Indicação dos elementos (treliças e blocos
de EPS) com numeração– Indicação da armadura complementar (obra)– Indicação de linhas de escoras– Indicação de contra-flechas
• Projeto de fabricação dos elementos treliçados.
• Projeto de corte dos blocos de EPS.
06 - Normas de projeto de lajes
Normas utilizadas
• NBR 6120: 1980– Cargas para o cálculo de estruturas de
edificações.
• NBR 8681: 2003– Ações e segurança nas estruturas.
• NBR 6118: 2003– Projeto de estruturas de concreto.
NBR 6118
• NB-1: 1940/1960• NB-1: 1978 – NBR 6118: 1980
– Método dos Estados Limites
• NBR 7197: 1989– Projeto de estruturas de concreto protendido
• NBR 6118: 2002– Incorpora NBR 7197
Outras normas
• NBR 7481:1990– Tela de aço eletrossoldada
• Armadura para concreto.
• NBR 7482:1991– Fios de aço para concreto protendido.
• NBR 7483:1991– Cordoalhas de aço para concreto protendido.
Principais novidadesna NBR 6118
• Maior preocupação com durabilidade da estrutura:– fck mínimo.– Cobrimentos mínimos: 20, 25, 35, 45 mm.
• Dimensionamento de concreto protendidoincorporado na mesma norma.
Lajes nervuradas
• Espessura da mesa:– hc > be/15;– hc > 3 cm ou– hc > 4 cm com tubulações embutidas.
• Espessura das nervuras:– bw >= 5 cm;– bw >= 8 cm
• com armadura de compressão.
Lajes nervuradas• be < = 65 cm:
– Dispensada a verificação da flexão na mesa;– Cisalhamento nas nervuras:
• Adotar critérios de lajes.
• 65 < be < = 110 cm:– Exige-se a verificação à flexão da mesa.– Cisalhamento nas nervuras:
• Verificação como vigas.• Pode-se verificar como lajes se be < 90 cm e bw > 12 cm.
• be > 110 cm:– Mesa deve ser projetada como laje maciça apoiada
em uma grelha de vigas.
Altura mínima da treliça• Se be ≤ 65 cm ou 90 > be > 65• E Vsd ≤ Vrd1 (lajes):
– A altura da treliça é determinada pelas condições de escoramento.
• Em situações em que a armadura transversal da treliça é necessária:
• A altura de treliça deve ser tal que o ferro negativo fique ancorado na zona comprimida da laje.
Dutilidade• Quando houver uma redistribuição dos
momentos nos apoios de m para δm:
75,0
35;25,156,0
35;25,144,0
≥
>+≥
≤+≥
δ
δ
δ
MPafdx
MPafdx
ck
ck
• Análise dos esforços pela Teoria das Charneiras Plásticas:
30,0≤dx
Normas para lajespré-moldadas
• NBR 14859: 2002 - Laje pré-fabricada.– Parte 1: Lajes unidirecionais– Parte 2: Lajes bidirecionais
• NBR 14860: 2002 - Laje pré-fabricada – Pré-laje.– Parte 1: Lajes unidirecionais– Parte 2: Lajes bidirecionais
• NBR 14861: 2002 - Laje pré-fabricada:– Painel alveolar de concreto protendido.
• NBR 14862: 2002– Armaduras treliçadas eletrossoldadas.
Laje pré-fabricada
• Tipos de elementos pré-moldados:– Vigota de concreto armado (VC) - LC– Vigota de concreto protendido (VP) - LP– Vigota treliçada (VT) - LT
Tipos de lajes
Laje com vigota de concreto
Laje com vigota protendida
Laje com vigota treliçada
Bidirecionalidade
• Parte 1 – Lajes unidirecionais
• Parte 2 – Lajes bidirecionais
– Só é permitida para lajes com vigotas treliçadas!!
Designação das lajes
• LC h (he+hc): LC 11 (7+4)
• LP h (he+hc): LP 12 (8+4)
• LT h (he+hc): LT 30 (24+6)
Pré-lajes
• Painéis treliçados– PT – N 16 (3+8+5)– PT – M 10 (3+7)
• Painéis protendidos– PP – N 16 (3 + 8 + 5)– PP – M 10 (3 + 7)
07- Exemplos de obras
Complexo GerencialBanco Itaú - 5ª Torre
• 25.000 m2 de área construída.• 14 pavimentos tipo de 1.600 m2
cada.• 366 m3 de concreto por pavimento
tipo, em um só dia.• Ciclo de concretagem de cada
pavimento reduzido de 9 para 8 dias.
Complexo GerencialBanco Itaú - 5ª Torre
Edifício La CoruñaVila Mariana – São Paulo
• 9.223 m2 de área construída.• 15 pavimentos tipo, mais dois
subsolos e um mezanino.• 3.000 m3 de concreto em toda a
estrutura. 29 toneladas de telas.• Uso de telas soldadas proporcionou
economia de 1.000 Kg de aço.
Edifício La CoruñaVila Mariana – São Paulo
Edifício Escuna• Edifício para hotelaria.• 11 pavimentos, não tipo, de
apartamentos.• Subsolos com estacionamentos.• Térreo com restaurantes, lojas,
bares.• Projeto original concebido para o
uso de lajes treliçadas bidirecionais nos pavimentos inferiores e unidirecionais nos pavimentos tipo.
Edifício Escuna
Hotel Blue TreeMart Center – São Paulo
• Edifício para hotelaria.• 11 pavimentos, não tipo, de
apartamentos.• Subsolos com estacionamentos.• Térreo com restaurantes, lojas,
bares.• Projeto original concebido para o uso
de lajes treliçadas bidirecionais nos pavimentos inferiores e unidirecionais nos pavimentos tipo.
Hotel Blue TreeMart Center – São Paulo
Hotel Blue TreeMart Center – São Paulo
Urban Loft - São Paulo
Edifício em Belém
Edifício em Belém
Hotel Ibis – ParthenonSantos
Hotel Ibis – ParthenonSantos
Edifício de garagensAeroporto Porto Alegre
Hotel RadisonSão Paulo
Hotel Radison - São Paulo
Outros exemplos
FRESENIUS Medical Care
Faixas maciças protendidas com vãos de 12 metros
Lajes treliçadas unidirecionais com vãos de 7~8 metros
FRESENIUS Medical Care
A
AB B
Como decidir?• Sistema estrutural
– Com vigas, Sem vigas– Maciças ou nervuradas– Protendidas ou não
• Processo construtivo– Totalmente pré-moldadas– Parcialmente pré-moldadas– Moldadas in-loco– Sistema de fôrmas– Sistema de escoramentos– Racionalização de armaduras
Custos?
• Custos de estruturas– 20, 30 % do custo da obra
• Custos de acabamentos– Mármores?– Granitos?– Vidros espelhados?– Painéis de alumínio?
Processos construtivosdo passado
Processos construtivosdo presente