NORMA TÉCNICA :: NT TV UFG 001€¦ · monitorando-os por instrumentos de medição é pouco...

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TV UFG :: Gerência de Engenharia :: 1/13 Fundação RTVE Campus Samambaia da UFG Prédio da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas - FACE 3º andar CEP: 74.001-970 Caixa Postal 131 Goiânia-GO Fone: 62 3521 1910 / Fax: 62 3521 1911 NORMA TÉCNICA :: NT TV UFG 001 TÍTULO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL INTERNA E ENTREGA DE MATERIAIS À TV UFG. PÁGINA 12 EMISSÃO 16/09/2013 REVISÃO E DATA O QUE MUDOU MÍDIA TV OBSERVAÇÕES Produtos para produção e entrega de programas para exibição na emissora de radiodifusão TV UFG. TV UFG – Programação Campus Samambaia da UFG – Prédio da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas – 3º Andar, CEP: 74001-970 Goiânia – GO 1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS A presente NT-Norma Técnica estabelece os parâmetros para controle de qualidade técnica e artística que devem orientar o processo de produção de conteúdos para a TV UFG, enviados à OPEC – Operação Comercial da TV UFG, almejando eliminar desconforte auditivo causado pela elevação injustificável do volume de áudio entre um bloco de programa e o intervalo comercial imediatamente posterior e distúrbios visuais na imagem. O cumprimento dessa NT é obrigatória e faz parte da criação do padrão de qualidade da TV UFG, até que aconteça a migração digital em andamento.

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Fundação RTVE – Campus Samambaia da UFG – Prédio da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas - FACE 3º andar – CEP: 74.001-970 – Caixa Postal 131 – Goiânia-GO – Fone: 62 3521 1910 / Fax: 62 3521 1911

NORMA TÉCNICA :: NT TV UFG 001

TÍTULO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL INTERNA E

ENTREGA DE MATERIAIS À TV UFG.

PÁGINA

12

EMISSÃO

16/09/2013

REVISÃO E DATA

O QUE MUDOU

MÍDIA

TV

OBSERVAÇÕES

Produtos para produção e entrega de programas para exibição na emissora de

radiodifusão TV UFG.

TV UFG – Programação

Campus Samambaia da UFG – Prédio da Faculdade de Administração, Ciências

Contábeis e Ciências Econômicas – 3º Andar, CEP: 74001-970

Goiânia – GO

1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

A presente NT-Norma Técnica estabelece os parâmetros para controle de qualidade

técnica e artística que devem orientar o processo de produção de conteúdos para a TV

UFG, enviados à OPEC – Operação Comercial da TV UFG, almejando eliminar

desconforte auditivo causado pela elevação injustificável do volume de áudio entre um

bloco de programa e o intervalo comercial imediatamente posterior e distúrbios visuais

na imagem.

O cumprimento dessa NT é obrigatória e faz parte da criação do padrão de qualidade

da TV UFG, até que aconteça a migração digital em andamento.

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2 – REFERÊNCIAS TÉCNICAS DA TV UFG PARA A BOA QUALIDADE DE IMAGEM

O sinal padrão de televisão usado internamente pela TV UFG é o NTSC – SMPTE

(Society of Motion Picture and Television Engineers), 525/60, no formato geométrico

de 4:3.

A TV UFG considera como produto de boa qualidade aqueles que, na sua versão final,

apresentem conteúdos audiovisuais compatíveis com as imagens dos seus locais

originais de gravação.

Os que mantiverem a definição das imagens na qualidade do padrão NTSC, com

iluminação e exposição das câmeras tecnicamente corretas (diafragma), salvo

intervenções artísticas, as quais serão comentadas no decorrer desta NT.

Os que não tenham causado às imagens, distúrbios visuais além dos inerentes às

limitações técnicas do padrão NTSC.

Os que forem fieis na reprodução dos tons da pele humana, vegetação e ao que for

relativo à natureza.

3 – REFERÊNCIAS TÉCNICAS DA TV UFG PARA BOA QUALIDADE DE SOM

Apenas respeitar os níveis de entrada e saída de áudio de cada equipamento,

monitorando-os por instrumentos de medição é pouco diante da subjetividade e

complexidade dos sons destinados aos variados gêneros de programas de uma rede

de televisão.

A boa qualidade do áudio reside na perfeita percepção do som pelo telespectador, ou

seja, um som equalizado e mixado de forma que cada fonte esteja em seu nível

adequado. Exemplo: algumas situações que podem ocorrer numa transmissão

analógica de um jogo de futebol, com a arquibancada lotada:

a. O som ambiente do estádio está tão elevado que dificulta o entendimento da

narração e comentários do jogo. Os sons das arquibancadas transferem o clima

de um jogo emocionante e disputado, mas o telespectador tem dificuldade de

ouvir a narração.

b. O som ambiente está muito baixo e a narração pode ser ouvida nitidamente. O

telespectador entenderá tudo que está sendo narrado e comentado, mas não

conseguirá captar o clima de emoção do estádio.

c. O som ambiente e a narração estão perfeitamente nivelados e o telespectador

consegue sentir o clima do estádio e entende a narração e os comentários.

Para atingir a qualidade do item C, o profissional de áudio, além de garantir os níveis

técnicos a serem delineados posteriormente, deve usar sua sensibilidade para

monitorar as saídas de forma a assegurar a qualidade da emoção da transmissão, sem

dispensar o uso de ferramentas de referência como um VU Meter ou Peak Meter.

Acreditar que a qualidade sonora depende apenas de manter os níveis de áudio em

Zero VU é como dirigir um automóvel olhando para o velocímetro.

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4 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS NÍVEIS DE VÍDEO PARA CANAIS SD

É imprescindível observar as seguintes especificações de qualidade de vídeo:

a. Definição das imagens na qualidade do padrão NTSC/4:3, com iluminação e

exposição das câmeras (diafragma) corretas, salvo intervenções artísticas.

b. Manutenção dos corretos níveis de vídeo, como mostra a figura 4.1 de um color

bar SMPTE a 75%.

WHITE CUP

100 IRE (714mV)

Excursão máxima permitida

PEDESTAL 7,5 IRE (54 mV)

PRETO 0,0 IRE

SYNC 40 IRE (286 mV)

VÍDEO NORMAL

100 IRE

COLOR BURST

40 IRE

Figura 4-1 – Forma de onda – Color Bars, SMPTE 75%.

Nota 1 :: O Institute of Radio Engineers arbitrou a unidade IRE para descrever

a amplitude de um sinal de vídeo, onde o branco puro (White Cup) é definido

como 100 IRE correspondendo a 0,714V. O nível de preto foi estabelecido em

zero IRE, com uma voltagem de 0,286V. Como o valor pico-a-pico do vídeo é

de 1,00V e a escala de medição tem 140 unidades, uma IRE equivale a

1/140=0,00714V ou 7,14mV (milivolts).

c. Manutenção da saturação e fase de cores corretas em todas as cenas,

conforme sinal de teste color bars SMPTE, 75%, gravados no início das mídias

conforme as figuras 4-2, 4-3 e 4-4.

Figura 4-2 – Color Bars SMPTE – 75%.

Figura 4-3 – Representação das barras.

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Figura 4-4 – Color bars no vectorscope.

4.1 – DISTÚBIOS VISUAIS

Deverão ser evitados distúrbios visuais que podem se superpuser às imagens no

processamento e transporte dos conteúdos, tais como:

a. Excesso de ruídos de luminância, crominância e de quantização;

b. Presença de erros de processamento e manipulação como: streaking, miss

clamping, smear, ringing, echoes, overshoots, moiré, crosstalk, hum,

transientes de AC ou qualquer outro defeito que se sobreponha às imagens;

c. Não deverá ocorrer nenhum contorno e/ou artefato visual causado por

conversões ou compressão D-A (Digital/Analógico) / A-D (Analógico/Digital);

d. Não deverá ocorrer variações nos níveis de luminância e de crominância ou a

percepção de deslocamentos de sincronismo (timing shifts) na entrada ou na

saída de efeitos especiais ou black/fade e/ou color bars no início ou ao final.

e. Os sinais de áudio e vídeo gravados em mídias físicas deverão ser

acompanhados de código de tempo SMPTE (time code drop frame), com

sequência zerada, como disposto no item 6 desta NT;

f. Não poderão ocorrer atrasos (delay) de áudio ou vídeo que resultem erros de

sincronismo labial (lip-sync);

g. As imagens devem observar os limites de segurança na tela, da seguinte

forma:

Na relação de aspecto 4:3, as zonas de segurança empregadas e

recomendadas são de 10% para gráficos e de 5% para a ação. Isso significa

que deverá haver em ambos os lados, 10% da imagem para os gráficos e de

5% para as imagens de ação. Isso garante que a maioria dos telespectadores

possam ver todas as informações importantes transmitidas, vide figura 4-5.

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Figura 4-5 – Pixel Aspect Ratio – Zonas de Segurança empregadas e recomendadas.

h. Efeitos artísticos de captação de imagens como inclinação sistemática de

câmeras, closes excessivos, perda de foco proposital e/ou zoom frequentes,

distorções geométricas, entre outros, deverão ser previamente analisados pela

produção da TV UFG;

i. Efeitos artísticos como desbalanceamento da matriz de cor, redução dinâmica

de contraste, solarização, entre outros, deverão ser previamente analisados

pela produção da TV UFG.

5 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS NÍVEIS DE ÁUDIO

As produções audiovisuais SD deverão ser entregues com áudio estéreo.

As produções audiovisuais HD deverão ser entregues com áudio estéreo ou Surround

5.1 (formato PCM).

Os níveis de referência do áudio analógico são especificados na figura 5-1.

Figura 5-1 – nível de referência e picos máximo.

Zero VU :: + 4 dBm

Picos máximos :: + 3 dBm

Sinal de teste :: 1 kHz a zero VU

Os níveis de referência do áudio digital são especificados nas figuras 5-2, 5-3 e 5-4.

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Figura 5-2 – Referência de áudio

digital = - 20 dBFS.

Figura 5-3 – Sinal de áudio digital

com a excursão de picos

permitida = - 10 dBFS.

Figura 5-4 – Sinal de áudio

digital com a excursão de picos

de áudio saturados = 0 dBFS.

Os níveis de referência do áudio digital visualizados no display LCD da câmera Sony

HDV HVR-Z5 está especificado na figura 5-5.

Figura 5-5 – Referência de áudio digital = - 20 dBFS.

O nível de referência para 0VU deverá ser de -20 dBFS (Full Scale).

Programas SD ou HD em mono ou estéreo deverão seguir a alocação de canais

exposta abaixo:

2 Channel:

Channel 1 Channel 2

Mono/Estéreo Esq. Mono/Estéreo Dir.

4 Channel:

Channel 1 Channel 2 Channel 3 Channel 4

Mono/Estéreo

Esq.

Mono/Estéreo Dir. Mono/Estéreo Esq. Mono/Estéreo Dir.

Serão Aceitos formatos de 5.1 canais para uso exclusivo nos canais com este recurso

de distribuição. Neste caso, deverá ser fornecida a versão surround e estéreo no

formato PCM linear com taxa de amostragem de 48 kHz (ITU-R BS.646), “palavra

digital” de 16 ou 24 bits e com o metadado gravado na linha 12.

Abaixo é apresentada a alocação canais PCM:

Canal Descrição

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1 = Lt; Lo ou Mono Estéreo Total Esquerdo (Lt); Estéreo Esquerdo (Lo) ou Mono

2 = Rt; Lo ou Mono Estéreo Total Direito (Rt); Estéreo Direito (Ro) ou Mono

3 = L Canal Esquerdo

4 = R Canal Direito

5 = C Canal Central

6 = LFE Efeitos de baixa frequência

7 = Ls Canal Esquerdo Traseiro

8 = Rs Canal Direito Traseiro

Não deve ser observadas diferenças em relação à sincronização de áudio e vídeo.

As excursões de picos de áudio devem ser limitadas à -10 dBFS, de forma a não

ultrapassarem os padrões de dinâmica adotada pela recomendação ITU-R BS1770

e/ou EBU R 128-2011.

No caso de conteúdos originados em mono o mesmo sinal deverá ser replicado da

seguinte forma:

*Channel 1 – Mono *Channel 3 – Blank

*Channel 2 – Mono *Channel 4 – Blank

É imperativo que o áudio estereofônico possa ser convertido para monofônico com as

fases e polaridades compatíveis (totalmente compatível com a exibição em mono).

Nota 2 :: Os canais estereofônicos (esquerdo e direito) quanto somados para

produzir sinais monofônicos não deverão apresentar mudanças de nível ou de

qualidade do áudio.

As produções de áudio em multicanal deverão ser registradas em formato compatível

com o sistema Pro Tools (OMF2 ou AiFF), referenciadas em SMPTE time code drop

frame, cujas cópias dos arquivos deverão ser fornecidas em CDs ou DVDs à TV UFG.

As cópias backup dos arquivos mixados deverão ser fornecidos em formato compatível

com o sistema Pro Tools (OMF2 ou AiFF), em estéreo 48 kHz/16 bits e multicanal 48

kHz/24 bits.

O padrão para o áudio digital estéreo atualmente adotado pela TV UFG é definido

como: Sample Rate de 48 kHz e 16 bits, DOLBY off.

Os conteúdos de áudio dos programas deverão ser produzidos nos padrões e normas

técnicas atuais, sem ruídos, estático, click’s, saturação, distorção, zumbidos, contínuos

ou intermitentes.

A mixagem final dos diálogos e as trilhas de músicas e efeitos (M&F) devem estar com

as fases compatíveis, sincronizadas e combinadas para evitar dificuldades de edição

entre si.

5.1 – RESUMO DA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE ÁUDIO

Padrão: Áudio estereofônico (Channel 1: esquerdo e Channel 2: direito) em

processamento analógico ou digital.

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Nível de referência analógico: Zero VU = + 4 dBm a 600 Ohms

Nível analógico máximo: + 3 dBm

Nível de referência digital: - 20 dBFS (Full Scale)

Nível digital máximo: - 10 dBFS

Taxa de amostragem estéreo: 48000 Hz / 16 Bits

Taxa de amostragem multicanal: 48000 Hz / 24 Bits

Banda Internacional (M&E): Canais 3 e 4

Compatibilidade Pro Tools: OMF2 ou AiFF

SAP: Canais 3 e 4

DOLBY: Off

Conexões e impedância: Balanceada / 600 Ohms

Os níveis de referência de áudio digital deverão ser ajustados com medidores

Loudness em conformidade com a recomendação ITU-R BS1770 ou EBU R 128-2011.

A intensidade subjetiva de áudio, Loudness Médio (Programme Loudness), deve ser

ajustado ao centro em -23 LKFS, com tolerância de ±2 dB, medidos conforme norma

ITU-R BS1770.

A Faixa de Loudness (Loudness Range – LRA) do canal principal não deve ultrapassar

o valor de 15 LU.

O pico real máximo (True Peak Max) deve ser limitado a, no máximo, -3 dBTP.

O nível de tom de áudio de 1kHz do COLORBARS que antecede a claquete deve ser de

-20dBFS (0 VU) nos 4 canais de áudio.

Existem vários medidores disponíveis no mercado, tanto por hardware quanto por

software, no formato de plug-ins para os principais softwares de edição. Em princípio,

qualquer medidor que se adeque à recomendação EBU R 128 -2011 pode ser utilizado.

Seguem alguns exemplos:

- TC Electronic LM6 (plug-in para Final Cut Pro, ProTools e outros softwares de edição,

até 5.1) ou LM2 (apenas estéreo);

- Dolby Media Meter (software stand-alone);

- RTW TM3 (hardware, até 5.1, entrada analógica ou digital), TM7 (hardware, até 16

canais, entrada analógica ou digital), TM9 (hardware, até 16 canais, entrada

analógica, digital ou SDI);

- Dolby LM100 (hardware, apenas estéreo – multicanal apenas se utilizando codecs

Dolby, entrada analógica ou digital);

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- R128GAIN (software open source).

6 – ESPECIFICAÇÕES DOS FORMATOS DE ARQUIVOS

A TV UFG especifica o DVCAM como o formato para entrega de fitas das produtoras e

da sua produção própria. Os conteúdos serão exibidos por reprodutores SONY DVCAM

ou outros, como especificado no item 4-1.

6.1 – ESPECIFICAÇÕES PARA ARQUIVOS DE VÍDEO SD (STANDARD DEFINITION)

- Quicktime IMX50 (MOV):

Especificações do vídeo:

Encapsulamento: MOV (Quicktime, MP4)

Extensão do arquivo: .mov

Codec de compressão: IMX50 NTSC

Resolução: 720x480

Formato de tela: 4x3

Frame rate: 29.97fps (NTSC drop frame)

Bit rate (“data rate”) do vídeo: 50Mb/s constante (CBR)

Especificações do áudio:

Compressão: PCM

Bit depth: 16bit (Taxa de Amostragem Estéreo) ou 24bit (Taxa de

amostragem multicanal)

Sample rate: 48000Hz

Canais: Possíveis configurações:

2 canais (1=esquerdo ou mono, 2=direito ou mono) ou

4 canais (1=esquerdo/mono, 2=direito/mono, 3=esquerdo/mono,

4=direito/mono)

Nível:

- O nível de referência para 0VU deverá ser de -20dBFS (full scale);

- O pico do áudio não deve ultrapassar -10dBFS, conforme a

recomendação ITU BS.1770 (true peak).

6.2 - ESPECIFICAÇÕES PARA ARQUIVOS DE VÍDEO HD (HIGH DEFINITION)

- Quicktime XDCAM HD-422 (MOV)

Especificações do vídeo:

Encapsulamento: MOV (Quicktime, MP4)

Extensão do arquivo: .mov

Codec de compressão: XDCAM HD-422 50Mb/s Long GoP

Resolução: 1920x1080i (interlaced/entrelaçado)

Formato de tela: 16x9

Frame rate: 29.97fps (NTSC drop frame)

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Bit rate (“data rate”) do vídeo: 50Mb/s constante (CBR)

Colorimetragem: 4:2:2

Especificações para áudio estéreo ou mono (2.0):

Compressão: PCM

Bit Depth: 24bit

Sample Rate: 48000Hz

Canais: 4 canais (1=esquerdo/mono, 2=direito/mono, 3=esquerdo/mono,

4=direito/mono)

Nível:

- O nível de referência para 0VU deverá ser de -20dBFS (full scale);

- O pico do áudio não deve ultrapassar -10dBFS, conforme a

recomendação ITU BS.1770 (true peak).

Especificações para áudio surround sound composto (2.0 5.1):

Compressão: PCM

Bit depth: 24bit

Sample rate: 48000Hz

Canais: 8 canais, com a seguinte configuração:

Os canais 1 e 2 devem conter a versão estéreo ou mono.

1 = Estéreo Total Esquerdo (Lt); Estéreo Esquerdo (Lo) ou Mono

2 = Estéreo Total Direito (Rt); Estéreo Direito (Ro) ou Mono

Os canais 6 à 8 devem conter a versão surround sound (5.1).

3 = Esquerdo (L)

4 = Direito (R)

5 = Central (C)

6 = Efeitos de baixa freqüência (LFE)

7 = Esquerdo, traseiro (Ls)

8 = Direito, traseiro (Rs)

7 – PROTOCOLO DE ENTREGA DE CONTEÚDOS

Os conteúdos entregues em mídia física à TV UFG deverão atender aos seguintes

requisitos:

a. Duas cópias do conteúdo gravadas em fitas virgens (novas), no formato DVCAM,

obedecendo às especificações deste documento;

b. Todas as fitas devem conter o código SMPTE time code, configurado para Drop-

Frame (sem descontinuidades), mantendo compatibilidade do tempo da fita com o

tempo real;

c. As cópias backup dos arquivos mixados em formato compatível com o Pro Tools,

mencionadas no item 5 – Especificações Técnicas dos Níveis de Áudio, em estéreo ou

multicanal, deverão ser fornecidas em CDs ou DVDs devidamente identificados com os

produtos gravados em fitas DVCAM.

d. As fitas devem ser acompanhadas por fichas técnicas, registrando a duração dos

produtos, o número e duração dos blocos separados por 10’’ de black frame e

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qualquer outro detalhe relevante para a exibição na TV UFG com a seguinte

disposição:

7.1 - DISPOSIÇÃO DOS CONTEÚDOS DO ARQUIVO EM DISCO

----- INÍCIO ------------------------------------------------------------------------------

SEGMENTO DURAÇÃO TIME CODE IN TIME CODE OUT

COLOR BAR SMPTE, com tom de

áudio de 1kHz a zero VU

BLACK FRAME

CLAQUETE

BLACK FRAME

ABERTURA

60”

15”

10”

2”

60”

00:58:33:00

00:59:33:00

00:59:48:00

00:59:58:00

01:00:00:00

00:59:32:29

00:59:47:29

00:59:57:29

00:59:59:29

00:59:59:29

BLOCOS espaçados com 10” de BLACK

----- FINAL -----------------------------------------------------------------------------

SEGMENTO DURAÇÃO

ENCERRAMENTO E CRÉDITOS

BLACK FRAME

COLOR BAR SMPTE, com tom de áudio de 1kHz a zero VU

30”

15”

60”

A adesão de emissoras, anunciantes, agências de publicidade e produtoras de

produções audiovisuais aos parâmetros acima elucidados, resultará no

estabelecimento do padrão de qualidade da TV UFG, resultando benefícios a todos.

8 – GLOSÁRIO

Canal de áudio principal :: canal estéreo ou, quando a programação não for estéreo,

canal mono.

dBm :: Decibéis em miliwatts.

dBFS :: Decibéis em escala completa (Full scale).

Faixa de Loudness :: faixa na qual varia a intensidade subjetiva de áudio ao longo de

um período de medição.

Intensidade subjetiva de áudio (Loudness) :: percepção da intensidade do som ou dos

sinais de áudio quando estes são reproduzidos acusticamente, tratando-se de uma

função complexa, que pode ser medida objetivamente por meio de algoritmos

definidos na Recomendação ITU-R BS.1770-2 e na Recomendação EBU R-128- 2011;

IRE :: Institute Of Radio Engineers.

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Intensidade média subjetiva de áudio (Loudness médio) :: média da intensidade

subjetiva de áudio medida em um intervalo de tempo.

Intervalo comercial :: período compreendido entre blocos de um mesmo programa ou

entre blocos de programas diferentes.

LKFS :: unidade de medida absoluta da intensidade subjetiva de áudio, relativa ao

fundo de escala digital, resultante dos algoritmos de medição especificados na

Recomendação ITU-R BS.1770-2.

LU :: Unidade de medida relativa da intensidade subjetiva de áudio, de acordo com

algoritmos definidos na Recomendação EBU R-128-2011.

Lip-sync :: Sincronismo entre movimentos labiais e os sons emitidos.

NTSC :: National Television Standards Committee.

M&E :: Música e efeitos sonoros.

PCM :: Modulação de Pulso Codificado (Pulse Code Modulation)

Pro Tools :: O software de gravação e edição de áudio da empresa AVID.

Programa :: produção audiovisual, visual ou aural que pode conter nenhum, um ou

mais canais de áudio.

Programação :: sequência de programas veiculados de maneira contínua;

Sinal de áudio :: representação eletrônica analógica ou digital do som.

SMPTE :: Society Of Motion Pictures and Television Engineers.

SMPTE Time Code :: Código numérico de tempo gravado com o vídeo que registra o

número de frames da duração dos conteúdos, no formato HH:MM:SS:FF, em duas

opções:

Non drop frame :: Registro integral do número de frames de um segmento de vídeo.

Nesse caso o código de tempo difere do tempo real;

Drop frame :: Registro do número de quadros de um segmento de vídeo descartando

frames de forma que o tempo de gravação seja real.

POSTERIORMENTE, SERÃO ADICIONADO MAIS TERMOS AO GLOSÁRIO