Nº59 | O Jovem | Jornal Oficial da Juventude Popular da Maia

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Jornal Oficial da Juventude Popular da Maia | Ano XXVIII | Nº 59 | www.jpmaia.com A concelhia da Maia da Juventude Popular continua empenhada num trabalho de terreno que privilegie o máximo contacto pessoal com os maiatos. Para isto tem para os próximos meses agendadas visitas e iniciativas sobre variados temas. Em Abril será dada especial atenção às escolas e às IPSS’s do concelho. Já em Maio prossegue a volta pelo concelho e a visita a mais uma junta de freguesia. O mês terminará com uma reunião e visita guiada à LIPOR da Maia onde se abordará os temas da Ecologia, Energia e Ambiente. No passado mês de Janeiro e como consequência de um escalar de mediatismo nos últimos dias à volta do tema da Praxe Académica, considera a Distrital do Porto da Juventude Popular ter a responsabilidade de exortar a todos maior serenidade e esclarecimento sobre este tema. Entente a estrutura distrital da JP que a Praxe Académica não se deve confundir nem definir por quaisquer práticas abusivas que toquem ou ultrapassem o limiar da legalidade, mesmo que estas ocorram sob presunção de ser em seu nome. Abril e Maio serão meses fortes para a concelhia da Maia da JP. Conhece aqui a nossa agenda Pela quarta vez a Juventude Popular esteve presente em mais uma edição da Qualifica, na Exponor Distrital do Porto da Juventude Popular pede mais contenção no debate sobre as praxes académicas Juventude Popular da Maia inicia em Vila Nova da Telha uma volta pelo concelho A convite da Distrital do Porto da Juventude Popular, a JP Maia esteve em representação da Juventude Popular durante um dia completo onde o contacto com jovens de várias faixas etárias se revelou entusiasmante. Aliás, esta feira pretende dar resposta às dúvidas e inquietações dos jovens, apresentando todo um leque de oportunidades para os que estão à procura de novos rumos e saídas profissionais. Assim o comprovaram os cerca de quarenta mil visitantes da última edição, que deram nota máxima à Qualifica e à organização.

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Jornal Oficial da Juventude Popular da Maia | Ano XXVIII | Nº 59 | www.jpmaia.com

A concelhia da Maia da Juventude Popular continua empenhada num trabalho de terreno que privilegie o máximo contacto pessoal com os maiatos. Para isto tem para os próximos meses agendadas visitas e iniciativas sobre variados temas. Em Abril será dada especial atenção às escolas e às IPSS’s do concelho. Já em Maio prossegue a volta pelo concelho e a visita a mais uma junta de freguesia. O mês terminará com uma reunião e visita guiada à LIPOR da Maia onde se abordará os temas da Ecologia, Energia e Ambiente.

No passado mês de Janeiro e como consequência de um escalar de mediatismo nos últimos dias à volta do tema da Praxe Académica, considera a Distrital do Porto da Juventude Popular ter a responsabilidade de exortar a todos maior serenidade e esclarecimento sobre este tema. Entente a estrutura distrital da JP que a Praxe Académica não se deve confundir nem definir por quaisquer práticas abusivas que toquem ou ultrapassem o limiar da legalidade, mesmo que estas ocorram sob presunção de ser em seu nome.

Abril e Maio serão meses

fortes para a concelhia da

Maia da JP. Conhece aqui a

nossa agenda

Pela quarta vez a Juventude

Popular esteve presente em

mais uma edição da

Qualifica, na Exponor

Distrital do Porto da

Juventude Popular pede

mais contenção no debate

sobre as praxes académicas

Juventude Popular da Maia inicia em Vila Nova da Telha uma volta pelo concelho

A convite da Distrital do Porto da Juventude Popular, a JP Maia esteve em representação da Juventude Popular durante um dia completo onde o contacto com jovens de várias faixas etárias se revelou entusiasmante. Aliás, esta feira pretende dar resposta às dúvidas e inquietações dos jovens, apresentando todo um leque de oportunidades para os que estão à procura de novos rumos e saídas profissionais. Assim o comprovaram os cerca de quarenta mil visitantes da última edição, que deram nota máxima à Qualifica e à organização.

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O JOVEM | Nº56 | Página 2

Mais que um jornal! É este o novo

conceito d’ O Jovem. A nova

imagem serve de montra à

renovação feita, sentindo a

necessidade de adaptar o Jornal a

um público mais jovem, apostamos

no audiovisual e na distribuição d’

O Jovem pelo Concelho da Maia,

principalmente nas instituições de

ensino. Textos mais curtos, mais

direccionados ao leitor alvo, as

novidades e a agenda são pontos

fulcrais para os que já nos

acompanham e para os que com

esta nova aposta mais nos

acompanharão, é esse o nosso

objectivo

objectivo, chegar a mais jovens, ter

mais visibilidade e proporcionar aos

interessados o melhor

acompanhamento da actividade da

Juventude Popular da Maia. Sem

mudar o conteúdo, que

consideramos ser o ideal para uma

discussão sobre os temas

abordados pel’O Jovem, nem o

propósito de formar, informar e

mostrar. Consideramos que temos

uma responsabilidade mais

profunda que cívica para com os

jovens maiatos e por isso daremos

a oportunidade aos mesmos de

dar a sua opinião, de torná-la

pública

pública, há espaços definidos para

esse tipo de interactividade que vai

ser cada vez mais frequente, e

assim continuar a crescer. E por

falar em crescer, de uma forma

mais pessoal, reconheço o quanto

cresci com este jornal, que me

permitiu expor a minha opinião,

que me alargou horizontes de

pensamento politico e que acabou

por fazer parte da minha rotina.

Estou certo de que não serei caso

único e por isso cabe-me zelar para

que mais aconteça. Tudo isto me

faz acreditar que O Jovem é Mais

que um Jornal. #continuamosaqui!

Continuamos aqui!

jpmaia.com

facebook.com/angelo29miguel

Ângelo Miguel | Presidente da Juventude Popular da Maia

O Referendo da co-adopção era

quase uma jogada perfeita por

parte do PSD. Ao recorrer ao

referendo o PSD estava quase a

conseguir uma reeleição e desta

vez com maioria porque o CDS-PP

marcaria a sua posição contra a co-

adopção devido ao seu

conservadorismo logo perderia a

população mais jovem, o PS ficaria

a favor logo perderia a população

mais envelhecida ficando visto

como demasiado liberal, o PSD ao

não declarar uma posição ficaria

visto como o partido mais

democrático ao querer saber a

opinião do povo. O PSD seria

Pôncio

Pôncio Pilates da política

portuguesa, lavaria as suas mãos

daquela que seria a decisão que

poderia arruinar o seu governo,

ficando deste modo como o único

partido legítimo aos olhos do povo.

Mas o plano falhou porque este

referendo foi brilhantemente

chumbado pelo Tribunal

Constitucional. E porquê o chumbo

do Tribunal Constitucional? Fazer

referendos sobre um tema

polémico já é complicado, agora

tentar fazer um referendo sobre

dois temas polémicos já é uma

proeza! Serão as pessoas obrigadas

a responder a um referendo que

pergunta

que pergunta se é a favor da co-

adopção e da adopção por casais

homossexuais? Misturar a co-

adopção, onde a criança é filha

biológica de uma das partes e, a

adopção por casais homossexuais

onde ainda não há família

constituída e onde esse acto é uma

afirmação dos direitos do casal, é

um desvio da essência do

referendo, saber se a co-adopção

deve ou não ser legal. Devido a

isto, na minha opinião, o Governo

vai poder concentrar-se em

situações bem mais urgentes neste

tempo, o Tempo da Crise.

Jogada quase perfeita

facebook.com/ana.machado.7712826

Ana Machado | Vogal da Juventude Popular da Maia

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O JOVEM | Nº56 | Página 3

Descentralizar para convergir

facebook.com/tiagoloureiro

Tiago Loureiro | Presidente da Distrital do Porto da JP

A discussão sobre a negociação e a

aplicação dos fundos do próximo

Quadro Comunitário de Apoio têm

merecido uma dose de atenção

mediática acima do habitual

embora abaixo daquela que um

assunto de tamanha relevância

merece. De um lado, sobem de

tom as preocupações de autarcas e

organizações públicas de algumas

regiões de convergência – com o

Norte à cabeça – e do outro a

refutação de manutenção das más

práticas do passado por parte dos

agentes governativos envolvidos

na matéria. As dúvidas sobre quem

tem razão subsistem. Sem o acesso

a todos os documentos, o

conhecimento de todos os

números e um apuramento de

todas as intenções, dificilmente

deixarão de existir. Mas há um

ponto em que todos parecem

concordar, pelo menos na retórica:

o centralismo é um mal a combater

e as práticas do passado merecem

ser contrariadas para privilegiar

uma verdadeira convergência entre

regiões a reboque dos fundos

comunitários. Este reconhecimento

generalizado é, em si, um ponto

positivo. Mais positivo será a única

consequência séria que o mesmo

pode gerar: conduzir Portugal a um

novo paradigma em que os fundos

que nos chegam de Bruxelas são

distribuídos tomando por

prioritárias as regiões que deles

mais necessitam (e que, no fundo,

justificam a sua existência) e

tomando igualmente a opinião dos

agentes com responsabilidades

públicas e privadas como relevante

para o sentido em que os mesmos

são aplicados. O Norte, região do

pelotão da frente na hora de puxar

pela produtividade nacional mas

esquecida no fundo da fila da

atenção governativa, agradece a

mudança de rumo. No fundo, o

resto do país também.

As “saúdes” do nosso país

facebook.com/huguitosilva4

Hugo Silva | Vogal da Juventude Popular da Maia

Ocorreram-me muitos assuntos

para tratar n’ O Jovem, mas optei

pelo que mais me tocou nos

últimos tempos, refiro-me às

condições do Hospital de São João.

Depois de ver paredes, chão e

tectos com fendas, equipamentos

antigos, escadas com degraus que

parecem estar a aluir, já para não

dizer que, em algumas unidades

faltam certos equipamentos e

ainda casos em que os visitantes

partilham os mesmos elevadores

com os doentes, deparámo-nos

assim com um “Contentor

Hospital”, onde os doentes são

colocados em pré-fabricados muito

idênticos aos que se observam nas

escolas quando estas se encontram

em obras. “Contentores” esses que

não têm o espaço necessário para

um correcto funcionamento, não

têm um ar saudável para os

doentes recarregarem as

“baterias”, não possuem uma

correcta capacidade de renovação

do ar assim como a capacidade de

evacuar a miscelânea de odores

que lá se produzem. De referir

ainda a estufa em que se tornam

em dias de calor. Falta de

condições admitidas pelos próprios

enfermeiros, falta de fundos para

se construir um novo espaço que

possa

possa acolher as unidades que se encontram nos contentores, e mais uma vez um Norte esquecido pela Lisboa menina e moça que não disponibiliza os fundos que o Norte tanto direito tem, e tanto merece por tudo aquilo de grandioso que faz com o pouco que lhe concedem. É altura para acabar de vez com as diferentes formas de tratamento e as diferentes formas de actuar que existe entre o Norte e o Sul. As pessoas do Norte merecem respeito e que o seu trabalho seja, de uma vez por todas, reconhecido.

jpmaia.com

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O JOVEM | Nº56 | Página 4

Rua Eng. Duarte Pacheco, Nº 120

1º Andar, Sala 7 | 470-282 Maia

www.jpmaia.com

facebook.com/juventudepopularmaia

[email protected]

92 604 21 77

A recuperação está nas empresas

facebook.com/oacm1

Manuel Oliveira | Deputado Municipal – Coligação “Sempre Pela Maia”

Por fazer parte do seu ADN, o

concelho da Maia dá a Portugal

inúmeros casos de inequívoco

sucesso empresarial. Permitam-me

por isso que faça neste espaço

uma clara referência a dois casos

recentes que nos enchem de

orgulho como maiatos: a

Urbanmint e a Frato. A Urbanmint,

localizada em Gueifães, teve a

honra de ser convidada para

colocar as suas peças de mobiliário

à venda nos famosos e exclusivos

armazéns Harrods, em Londes. Um

convite à empresa maiata que

partiu dos próprios responsáveis

ingleses e que agora servirá como

como definitiva rampa para a

internacionalização. Já a

internacionalização. Já a Frato,

originária de Milheirós, continua a

dar cartas em vários pontos do

planeta com uma aposta clara no

público internacional e que rendeu

mais um trabalho de destaque ao

baterem concorrência italiana e

eslovaca para mobilarem vários

edifícios governamentais num país

da Ásia central. Em tempos duros e

de desânimo são exemplos destes

que devemos promover e agraciar.

São exemplos destes que nos

fazem acreditar em Portugal e nos

portugueses. Só com esta confiança

e com um Estado empenhado

numa numa contínua

desburocratização e simplificação

do seu papel face às empresas

poderemos consolidar um caminho

que tenha apenas o sentido do

crescimento. Por muito que seja

difícil de assimilar por alguns, não

tenham ilusões: são as empresas

que criam riqueza, proporcionam

emprego, alimentam um país e

poderão, em primeiro lugar, fazer

chegar os primeiros sinais positivos

da Economia às pessoas. As nossas

empresas serão sempre as

melhores embaixadoras para a

promoção da marca “Portugal”.

Faço votos que o Estado, nos seus

vários níveis de alcance territorial,

as saiba apoiar e, essencialmente,

não atrapalhar.