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Nº282 Para fazer face à recessão no mercado Oficinas Armando Valquaresma investe na diversificação Pág. III Na Galiza ARAN presente em Espanha nas jornadas técnicas Pág. III Piloto do Peugeot 208 R2 repete projeto internacional em 2015 Renato Pita vai continuar a voar baixinho até às provas do Campeonato Europeu de Ralis Pág. IX Que assinala em 2014 Manuel Gião faz balanço “muito positivo” de três décadas de carreira Pág. VIII Matrículas de automóveis ligeiros crescem 37% até novembro Marcas apostam em campanhas para aumentarem as vendas Págs. IV e V CONTRATO Nº 594655 9 720972 000037 01568

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Nº282

Para fazer face à recessão no mercado

Oficinas Armando Valquaresma investe na diversificação Pág. III

Na Galiza

ARAN presente em Espanha nas jornadas técnicas

Pág. III

Piloto do Peugeot 208 R2 repete projeto internacional em 2015

Renato Pita vai continuar a voar baixinho até às provas do Campeonato Europeu de Ralis Pág. IX

Que assinala em 2014Manuel Gião faz balanço “muito positivo” de três décadas de carreira

Pág. VIII

Matrículas de automóveis ligeiros crescem 37% até novembro

Marcas apostam em campanhas para aumentarem as vendas

Págs. IV e V

Contrato nº 5946559720972

000037

01568

“muito positivo” de três décadas de carreira

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IIIsexta-feira, 12 de dezembro 2014

Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Sónia Guerra, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota | Arranjo Gráfico e Paginação: Célia César, Flávia Leitão e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

A Oficinas Armando Valqua-resma tem-se afirmado no domínio da reparação e ma-nutenção automóvel, ainda que o setor esteja a passar

por sérias dificuldades. A diversificação tem sido a preocupação desta empresa de Vale de Cambra. Para além da pin-tura automóvel, mecânica e bate-chapa, dispõe ainda de diagnóstico de avarias e está a apostar na venda de pneus.

Face a esta estratégia, tem sido ne-cessária uma modernização constante de equipamentos e materiais, bem como na procura de fornecedores internacio-nais, como forma de garantir preços mais competitivos junto dos respetivos clientes, explicou à “Vida Económica” o sócio-gerente, Armando Valquaresma. “Esta atualização constante de serviços surge fruto da necessidade de acompa-nhar as exigências do mercado da repa-ração automóvel, que tem sofrido alte-rações profundas nos últimos anos. Para além dos efeitos da crise económica, te-mos ainda que combater o crescimento excessivo da concorrência, nem sempre leal nesta área de atividade. Paralela-mente, deparamo-nos com uma carga burocrática significativamente superior, a par de uma legislação apertada que acarreta investimentos acrescidos e que dificultam o sucesso económico de uma empresa familiar, como é o caso.”

Apesar destas dificuldades, trans-versais ao tecido económico nacional, a Oficinas Armando Valquaresma tem conseguido manter-se no mercado e ga-rantir bons resultados, muito graças “à definição de estratégias de futuro, como a aposta na formação de todos os cola-boradores, a diversificação constante dos serviços prestados aos clientes, a atuali-zação tecnológica e a modernização de equipamentos”, acrescenta o responsável da empresa.

Mas o facto de se tratar de uma mi-croempresa é encarado por Armando Valquaresma como uma mais-valia, na medida em que é possível contar com o compromisso dos colaborado-res “na construção de uma empresa sólida e que, acima de tudo, investe na qualidade do serviço prestado aos clientes, os quais podem contar sem-pre com um serviço personalizado e adequado às suas caraterísticas e ne-cessidades”•

EditorialAntónio teixeirA Lopes

presidente da direcção da ArAn

pArA fAzer fAce à recessão no mercAdo

oficinas Armando Valquaresma investe na diversificação

A ARAN informa que os seus serviços vão encontrar-se encerrados nos dias 26 de dezembro de 2014 e 2 de janeiro de 2015

A ARAN esteve presente, no últi-mo sábado (22 de novembro), em Vigo, na CETRAAUTO

– Jornada Técnica de Trabalho da Confederação Espanhola de Oficinas de Reparação de Automóveis e Afins (CETRAA, na sigla em espanhol), or-ganizada pela Associação Autónoma de Empresários de Oficinas de Re-parações de Veículos de Pontevedra (ATRA, na sigla em espanhol). “Te-mos relações privilegiadas tanto com a CETRAA como, sobretudo a ATRA. Além disso, há problemas comuns de ambos os lados da fronteira, pelo que nos deslocámos a Vigo com todo o in-teresse”, refere o presidente da direção da ARAN, António Teixeira Lopes.

As jornadas técnicas CETRAAU-TO são um programa itinerante de encontros por todo o território de Es-

panha, em que o protagonista é, natu-ralmente, a oficina automóvel. A sessão de 22 de novembro foi organizada pela ATRA. O problema das oficinas ilegais

e as alternativas para combater essa re-alidade, bem como o acesso às infor-mações técnicas, foram os temas em destaque no encontro•

ARAN presente em Espanha nas jornadas técnicas

António teixeira Lopes (ArAn), enrique fontán Hermida (AtrA), maría del carmen Antúnez (cetrAA) e Alexandre ferreira (AnecrA).

Um setor de peso que merece mais atenção dos governantes

mais um ano se passou para um setor que tem de ter atenção da parte das autoridades. A vendas por grosso e a retalho e serviços de reparação de

veículos automóveis e motociclos em Portugal representam cerca de 1,2 mil milhões em salários, o que significa 1,9% da economia portuguesa. Em termos de receita fiscal, em 2012 representou 3,44 mil milhões de euros.

No entanto, as suas empresas estão expostas a grandes dificuldades. Desde logo na reparação, em que 94% das empresas têm até nove trabalhadores, dos quais 36% com mais de 45 anos e 13,3% com mais de 55 anos. Além disso, em Portugal o número de oficinas em relação ao parque é três vezes superior em relação a Espanha e sete vezes superior em relação a Inglaterra, com consequências ao nível do número médio anual de reparações.

Resultado, encerraram nos últimos anos quase tantos reparadores como os que laboram legalmente na atualidade: cerca de seis mil, quase menos 50% do que em 2006. O fisco poderá estar a ser lesado nos impostos, nomeadamente IVA, dos 900 milhões de euros por ano da economia paralela no setor da reparação automóvel. Com os portugueses a terem pouco dinheiro disponível, é difícil condená-los por tentarem efetuar os serviços por valores mais baixos. Caso não o façam, ao problema fiscal junta-se um de segurança rodoviária.

A ARAN elencou 23 medidas para reduzir a quantidade de operadoras ilegais, por um lado, e potenciar a competitividade dos reparadores devidamente estabelecidos, por outro. Destaque para a fiscalização aos ilegais (incluindo nos horários for de expediente), para a venda de peças com desconto apenas a profissionais filiados em associações do setor e para as seguradoras não poderem indemnizar diretamente o lesado. Além disso, a Associação aconselha, desde há muitos anos, os seus associados a apostarem na qualidade do serviço e na fidelização dos clientes.

Aumento das vendas tem de ser bem analisado

O aumento das vendas de novos que se está a registar este ano também deve ser bem analisado. É que o aumento das vendas verificado em 2014 vs 2013 deve-se, sobretudo, ao rent-a-car (que duplicaram), renting e leasing. A maior parte escapou aos operadores do retalho.

Quanto ao futuro das vendas, a ARAN considera que o volume de vendas do ano de 2008 (cerca de 275 mil automóveis) é o mínimo para garantir a sustentabilidade dos operadores do retalho automóvel. No que se refere à reparação automóvel, depois da quebra verificada de 2012 para 2013, aguarda-se uma ligeira recuperação nos próximos anos.

o papel da ArAn

Como sempre, a ARAN está ao lado dos associados. Uma das áreas em que esse apoio surge é, também, na comunicação com os associados. Destaque para o site, cujas visitas têm aumentado substancialmente, sobretudo depois que foi criada a área de diretório de empresas. Também criámos a possibilidade de atendimento aos associados via video-conferência. Além disso, a associação esteve em dezenas de eventos ligados ao setor automóvel ao longo de 2014.

Os objetivos da ARAN para 2015 passam por continuar a estar perto dos nossos associados (com visitas no terreno e através de eventos), desenvolver novos protocolos, continuar a pressionar o Governo para as Resoluções da AR 128/2013 (automóveis) e 118/2012 (reboques), a formação técnica e Informação técnica na inovação. Será também objetivo da Associação desenvolver novas áreas de negócios: auto clássicos, pneus, etc.

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sexta-feira, 12 de dezembro 2014IV Vsexta-feira, 21 de novembro 2014

retoma associada à compra, há benefícios adicio-nais entre 700 e 1750 euros, com a particularida-de de o Qashqai estar incluído desta feita (X-Trail é, aqui, a única exceção). Por fim, caso o cliente opte por financiamento Nissan Gest, o desconto é majorado em valores entre 500 e 1000 euros (de novo, o X-Trail fica de “fora”). Já no que se refere às viaturas de mercadorias, o desconto no preço base varia entre 4% e 18%.

Peugeot 2008, 3008 e 508 com campanhas

O diretor de comunicação da Peugeot Portu-gal, José Barata, explicou à “Vida Económica” que as políticas promocionais nos últimos anos têm vindo a generalizar-se, com “uma presença quase regular” ao longo do ano. “A apresentação de uma boa oportunidade tem sido factor de sucesso em todas as operações promocionais que assistimos no mercado, como foi o caso das 48 horas Peuge-ot em outubro passado e não especificamente para final do ano”, explica.

“Neste momento estamos comunicar duas ofertas de apoio à retoma destinadas a clientes par-ticulares para gama de crossovers: Peugeot 2008 com dois mil euros e 3008 com três mil euros, em vigor até final do ano. Para os clientes empresas, dispomos de uma campanha de Peugeot Renting, sem entrada inicial para o Novo 508 por 370 eu-ros por mês, bem como uma política de venda a empresas competitiva”, indica José Barata.

Kia com descontos até 5400 euros

O diretor-geral da Kia em Portugal, João Sea-bra, disse à “Vida Económica” que, “desde 2009, para fazer face à forte quebra do mercado, todas as marcas implementaram fortes políticas de pro-moção de vendas, que se traduzem por grandes descontos no PVP/ofertas de equipamento ou serviços das viaturas em comercialização. “Não nos parece que as campanhas venham a aumentar em dezembro 2014 ou diminuam em janeiro de 2015”, acrescenta.

“Todos os modelos que comercializamos estão abrangidos por fortes campanhas promo-cionais, do Picanto ao Sportage, passando pelo Rio, Cee’d e Carens e também pelo Venga, Soul ou Sorento. Variando os apoios caso a caso (ver detalhes em www.kia.pt) entre os 1100 euros (Picanto) e os 5400 euros (Sorento)”, remata João Seabra.

Renault com campanhas 0% e oferta da manutenção

No caso da líder de mercado, Renault, Clio e Captur têm financiamento com 0% de juros a 24 meses com seguro de vida e seguro de pneus incluído. Na gama Mégane, Scénic e Fluence, o financiamento é, também, de 0% e também in-clui seguro de vida e de pneus, mas crédito é de até 60 meses. Além disso, toda a gama tem oferta do contrato de manutenção de 60 meses ou 80 mil km (o que ocorrer primeiro).

Seat e Volkswagen com campanhas 0% e Skoda com desconto no Rapid

Na Seat, há a campanha Gama Leon 0% Juros (e zero de entrada e de despesas de financiamento) até 60 meses. Já a Skoda está a promover uma van-tagem cliente de 3600 euros no Rapid Spaceback e a Volkswagen tem uma campanha de 0% de ju-ros para o Polo e veículos comerciais.

Volvo prolongou campanhas

Por fim, neste “périplo” por ordem alfabé-tica, a Volvo Car Portugal Volvo prolongou as campanhas que terminavam a 30 de novembro para 31 de Dezembro. Assim, a V40 D2 está disponível por 25 mil euros, a V40 D2 Cross Country por 29 900 euros e a V60 D4 por 35 150 euros•

Conheça aS oPoRtunidadeS

Marcas criam cam panhas para aumentarem as vendas a

Nissan revelou que os proprietários do Leaf, o veículo 100% elétrico, alcançaram coletivamente a barreira dos mil milhões de km percorridos (com base unicamente

nos veículos registados no sistema telemático Nissan CarWings), poupando no processo emissões avaliadas em cerca de 180 milhões de quilos de CO2. Este marco foi alcançado ao longo dos quase quatro anos decorridos desde o lançamento do Nissan Leaf em 2010, um dos primeiros veículos completamente elétricos comercializados em massa a nível global e que se tornou já no veículo elétrico mais vendido da história, com mais de 147 mil unidades vendidas a nível global, 31 mil das quais vendidos na Europa.

Foi graças ao sistema de telemetria Nissan CarWings utilizado no modelo que a marca japonesa foi capaz de manter um registo da distância total coberta por cada Leaf registado no CarWings desde o lançamento do veículo. A Nissan tem registado os km num contador online e envolvendo ativamente os proprietários na contagem com diversos vídeos comemorativos.

“O nosso objetivo era que os proprietários do Nissan Leaf registados no nosso inovador sistema CarWings alcançassem mil milhões de km até janeiro de 2015 e estamos muito satisfeitos com poder anunciar que alcançámos este marco mais cedo do que esperado. Gostaríamos por isso de agradecer a todos os proprietários do Nissan Leaf pela sua ajuda na obtenção deste recorde mundial”, disse Paul Willcox, presidente da Nissan na Europa.

“O Nissan Leaf foi o primeiro veículo elétrico construído e comercializado em massa e a sua pontuação a nível de satisfação de proprietários é a melhor na gama da Nissan. Este extraordinário marco de distância percorrida mostra que muitos dos nossos clientes estão a fazer muitos km enquanto desfrutam de uma condução silenciosa e livre de emissões”, conclui Paul Willcox.

“Este feito extraordinário reflete o sucesso do Nissan Leaf e é um testemunho da liderança da Nissan a nível do mercado dos veículos elétricos. A companhia continua a manter a sua posição na vanguarda da tecnologia, agora com o lançamento do seu segundo veículo 100% elétrico, a e-NV200, um veículo comercial compacto para as cidades e com zero emissões de poluentes e de ruído”, indica o comunicado da Nissan•

aquileS [email protected]

o mercado de veículos ligeiros (ligeiros de passageiros mais comerciais ligeiros) cresceu 32,6% em novembro face ao mesmo mês do ano passado, para um total de 14 230 veículos. No

acumulado dos primeiros 11 meses de 2014, o mercado ascendeu a 153 412 veículos, a que correspondeu um crescimento homólogo de 37,7%. Tal como tem sucedidos nos outros meses, os analistas avisam que a comparação é feita com um ano muito fraco para o setor e que as vendas continuam em níveis inferior à de anos recentes.

Por marcas, ainda no acumulado de janeiro a novembro, a Renault continua a liderar o mercado de automóveis ligeiros português, sendo o “pódio” encerrado por Peugeot e Volkswagen. O maior crescimento entre as marcas do “top” 10 cabe à Citroën (46,8%), enquanto o mais fraco volta a ser da Fiat, que subiu 19,1% na comparação com o período homólogo de 2013.

Comerciais continuam com o maior crescimento

Por tipo de veículo, foram comercializados, em novembro, 11 686 ligeiros de passageiros, mais 32,6% do que há um ano. De janeiro a novembro, este mercado atingiu 130 887 veículos, uma subida de 34,5% em relação ao mesmo período de 2013.

Continua a ser nos veículos comerciais que se regista a maior subida relativa. A principal justificação para isso deverá ser o facto de as viaturas comerciais estarem isentas de tributação autónomas das despesas com automóveis em sede de IRC que pode ser o principal fator desse crescimento. A subida dos comerciais ligeiros foi de 32,6% face a novembro de 2013, para 2544 unidades. Esta subida é igual à dos modelo de passageiros, mas no acumulado dos 11 primeiros meses de 2014 este segmento atingiu 22 525 unidades, o que representa um aumento de 55% face ao ano anterior.

Quanto ao mercado de veículos pesados de passageiros e de mercadorias, em novembro verificou-se uma subida de 79% face ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 444 veículos desta categoria. Nos primeiros 11 meses de 2014, as vendas situaram-se nas 2939 unidades, o que representou um acréscimo do mercado de 44,4% relativamente ao período homólogo de 2013•

Nissan Leaf percorreram mil milhões de km

aquileS [email protected]

no fim do ano, é comum as marcas automóveis lançarem algumas cam-panhas, no sentido de conseguirem cumprir os objetivos comerciais. A “Vida Económica” solicitou às mar-

cas informações sobre as campanhas em curso, sejam elas relativas ao fim do ano ou não. Estas campanhas podem ser de desconto comercial, ju-ros mais baixos no financiamento ou ainda, entre outros exemplos, de oferta da manutenção progra-mada.

Citroën oferece serviços

No caso da Citroën e da DS, há, segundo Jorge Magalhães, diretor de comunicação da Automó-veis Citroën, “animações comerciais na generali-dade” dos modelos. “A este respeito convém referir que hoje não é só a promoção desconto que é valo-rizada, e no conjunto da nossa oferta procuramos que os nossos clientes obtenham vantagens co-merciais importantes. Assim, além das promoções comerciais, a nossa estratégia tem sido substituir e complementar, cada vez mais, as campanhas de desconto por ofertas de serviço importantes, quer ao nível de financiamento, quer ao nível da ofer-ta de contratos de manutenção, que podem ir até quatro anos ou 80 mil km. Para os clientes, todas as promoções estão visíveis no site www.citroen.pt e as viaturas disponíveis em stock no site www.carstore.citroen.pt”, disse à “Vida Económica”.

Ford com descontos até 3500 euros

Na Ford, quase todos os modelos de passagei-ros têm em cursos campanhas. Na gama Fiesta (exceto ST), há a oferta de 2550 euros e de equi-pamento (Ford SYNC mais GPS) ou valor equiva-lente. A este valor poderão acrescer 1400 euros se o cliente optar pelo financiamento da Ford Credit. Para o Fiesta ST a oferta é de 1683 euros.

Na gama B-MAX, há a oferta a clientes de dois mil euros. A este valor poderão acrescer 2350 eu-ros se o cliente optar pelo financiamento da Ford Credit. No EcoSport, há oferta do pack ‘Go Fur-ther’ ou do valor equivalente. A esta oferta poderá acrescer o valor de 3250 euros se o cliente optar pelo financiamento da Ford Credit.

No Focus, o desconto é 2650 euros, além da oferta de equipamento (versão Trend, jantes de liga leve de 16 polegadas; versão Titanium, ofer-ta do Pack Driver III e do sistema de navegação, mais SYNC II, mais Sony CD e 9 colunas som Premium. A esta oferta poderá acrescer 1400 eu-ros se o cliente fizer financiamento Ford Credit. Na gama C-MAX, a oferta a clientes é de dois mil euros e poderá acrescer 2350 euros se fizer finan-ciamento com a Ford Credit.

No Kuga, há a oferta a clientes de 1970 euros e de equipamento – Pack Estilo – ou o valor equi-valente. Poderão acrescer 2350 euros se houver financiamento com a Ford Credit. No Mondeo, o desconto é de 2300 euros e é oferecido equipa-mento: na versão Trend sistema auxiliar de esta-

cionamento à frente e atrás; e na versão Titanium faróis LED adaptativos e sistema de navegação mais SYNC II, mais Sony CD e 9 colunas som Premium.

No Galaxy, o desconto é de 3500 euros, a que poderão acrescer 2350 euros com financiamento com a Ford Credit

Na gama Tourneo Courier, o desconto é de mil euros, a que se somam 800 euros, em caso de financiamento com a marca. No Tourneo Con-nect a oferta a clientes é de 4050 euros, a que acrescerão 2350 euros se fizer financiamento com a Ford Credit. No Tourneo Custom, há um des-conto de 23%

Nos comerciais, o Fiesta Van tem desconto de 20%, a Transit Courier de mil euros (mais 800 euros com financiamento Ford Credit), a Transit Connect de 24,5%, a Transit Custom de 23% desconto e a Ranger de 16% desconto.

hyundai até 4000 euros

Também a Hyundai tem promoções em curso até ao fim do ano. A poupança prometida pode atingir 2500 euros no i20, 3700 euros no i30 e quatro mil euros no i40. Estes são os descontos máximos, incluindo apoio à retoma.

opel privilegia Corsa e astra

Na Opel há promoções transversais a toda a gama: mil euros de valorização adicional de re-toma e mil euros em contrato de financiamento. A este benefício juntam-se descontos específicos e acumuláveis com os primeiros no Corsa (1400 euros) e Astra (900 euros).

na nissan, só X-trail não tem descontos

Na Nissan, as campanhas de desconto em cur-so no presente situam-se entre 1000 e 1500 euros para clientes particulares e na gama de passageiros (excluindo Qashqai, Pulsar e X-Trail). Caso haja

desde 2010, foram vendidas 147 mil unidades do leaf

Renault mantém liderança crónicaJaneiRo a noVemBRo

Unidades % % no Mercado2014 2013 Var. 2014 2013

Renault 19 613 14 057 39,5 12,78 12,57 Peugeot 15 101 10 749 40,5 9,84 9,61 Volkswagen 14 556 10 812 34,6 9,49 9,67 Mercedes 10 544 7 259 45,3 6,87 6,49 Citroën 10 018 6 824 46,8 6,53 6,10 BMW 9 909 7 222 37,2 6,46 6,46 Opel 9 453 7 147 32,3 6,16 6,39 Fiat 7 417 6 226 19,1 4,83 5,57 Audi 7 326 5 622 30,3 4,78 5,03 Toyota 7 124 5 081 40,2 4,64 4,54

a Renault mantém a histórica liderança no acumulado

Volume gloBal do mêS mantém-Se, PoRém, inFeRioR à média doS últimoS anoS

Vendas de automóveis ligeiros crescem 37% até novembro

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há várias campanhas em curso, de desconto,

juros mais baixos no financiamento ou

manutenção programada

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sexta-feira, 12 de dezembro 2014VI

Segundo eStudo da goodyear

Pais nem sempre são exemplo na estrada

a temporada de 2014 do Mundial FIA de Resistência chegou ao final no dia 30 de novembro, com a disputa das 6 Horas de São Paulo. Pedro Lamy cumpriu na íntegra o objetivo tra-

çado para esta derradeira etapa do Mundial, ao dominar por completo a prova que lhe permitiu subir ao degrau mais alto do pódio da categoria GTE AM.

“Foi mais um excelente resultado para a equipa. A prova foi bastante disputada e tivemos que dar o

máximo ao longo das seis horas para lutarmos por este resultado. Uma vez mais demonstrámos que o nosso carro é bastante competitivo e conseguimos fechar com chave de ouro esta temporada”, refe-riu o piloto português que neste disputadíssimo campeonato subiu por três vezes ao lugar mais alto do pódio, alcançou dois segundos e dois terceiros lugares nas oito provas disputadas. Pedro Lamy, Christoffer Nygaard e Paul Dalla Lana sagraram--se vice-campeões da Taça de pilotos da categoria GTE AM do Mundial FIA de Resistência•

a equipa de Lamy foi vice-campeã da taça de pilotos da categoria gte aM

Pedro Lamy domina e vence no Brasil

os pais consideram-se bons exemplos para os filhos na estrada, mas podem estar a exercer uma influência negativa nos hábitos de condução dos filhos, de acordo com os novos dados da Goodye-

ar para a Europa, Médio Oriente e África (EMEA). Esta conclusão surge de um inquérito realizado pela Goodyear a 6805 pais de jovens condutores (entre os 16 e os 25) de 19 países.

O inquérito revelou que muitos pais parecem estar cientes da forte influência que têm sobre as atitudes dos seus filhos para com a condução e se-gurança rodoviária. A maioria dos pais (51%) que respondeu ao inquérito afirmou que os filhos pres-tam atenção ao seu comportamento quando con-duzem, e mais de um terço (34%) considera que os seus hábitos de condução começam a influen-ciar a atitude dos filhos face à segurança rodoviária entre os 6 e 16 anos de idade.

Um indicativo claro de que se consideram um exemplo a seguir é o facto de mais de três quartos dos pais acreditarem que os filhos os veem como bons condutores (77%), ao passo que 56% é da opinião que os seus filhos consideram que a sua condução constitui um bom exemplo para os de-mais. Mais de metade dos pais (55%) de jovens condutores entrevistados afirmam que começaram a conduzir com mais cuidado desde que os seus filhos nasceram. Na Rússia este número é ainda mais significativo (74%).

Os especialistas concordam que os pais desem-penham um papel importante na condução dos fi-lhos. “É óbvio que o papel dos pais começa muito cedo. Eles são exemplos a seguir pelas crianças, são geradores de condutas e comportamos na estrada. Quer seja como condutores, ciclistas ou peões têm uma enorme influência”, de acordo com Eszter Sa-lamon, presidente da Associação Europeia de Pais

especialista portuguesa avisa que aprendizagem é constante

Os pais de condutores inexperientes podem in-fluenciar os seus filhos sem se aperceberem disso. A portuguesa Fátima Pereira da Silva, consultora da Traffic Psychology International, avisa que a aprendizagem dos mais novos é constante. “Mes-mo que uma criança não pareça estar interessada em conduzir, reconhece o modo como os seus pais estão a lidar com o sistema social de tráfego. A aprendizagem acontece constantemente, de forma explícita e implícita, o que significa que as crianças

assimilam comportamentos mesmo quando não estão conscientes disso”, explica.

“Os pais não começam a ser exemplo apenas quando as crianças aprendem a conduzir, são-no assim que as crianças passam a fazer parte dos per-cursos rodoviários”, avisa Fátima Silva.

Apesar de acreditarem que constituem uma influência positiva, os pais nem sempre estão con-fiantes nas suas capacidades na estrada. Apenas 54% afirmaram que passariam num teste de con-dução atualmente. Na Áustria este valor desce para os 39%. Fora da UE, a confiança é elevada, sendo que 90% dos pais turcos de condutores inexpe-rientes afirmam que passaria atualmente no teste de condução.

Maus hábitos de condução ao longo do ano

A tendência dos pais em exibir comporta-mentos de risco ao volante é ainda mais preocu-pante. Um quarto dos pais (26%) admitiu que adquiriu os maus hábitos de condução ao longo dos anos, especialmente no Reino Unido (51%) e em França (46%).

44% dos pais já foram penalizados por come-terem excessos de velocidade com os filhos no au-tomóvel, ao passo que 14% admitem enervar-se

frequentemente com outros condutores, peões e ciclistas. Estudos realizados anteriormente pela Goodyear revelaram que o excesso de velocidade é o erro mais comum (66%) dos novos conduto-res, o que pode ser um reflexo do comportamen-to dos pais. Preocupante é o facto de os pais que tendem a conduzir acima do limite de velocidade estarem significativamente menos preocupados com o facto de os seus filhos fazerem o mesmo do que os que cumprem os limites.

“Os pais parecem subestimar o impacto nega-tivo que podem ter nos seus filhos”, declarou Oli-vier Rousseau, vice-presidente da secção pneus de turismo da Goodyear para a EMEA. “Apenas 17% consideram que os seus hábitos de condu-ção são a causa da condução perigosa dos filhos. No entanto, a anterior investigação revelou que dois terços (65%) dos instrutores de condução na Europa considera que os maus hábitos de condu-ção dos pais influenciam negativamente as atitu-des dos novos condutores em relação à segurança rodoviária”, conclui.

“Os pais devem realizar um curso de cons-ciencialização da velocidade e fortalecer as suas capacidades”, conclui Stephen Stradling, profes-sor emérito no Instituto de Investigação de Trans-portes na Universidade de Napier em Edimbur-go, no Reino Unido•

a especialista portuguesa Fátima Pereira da Silva avisa que a aprendizagem dos mais novos é constante

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VIIsexta-feira, 12 de dezembro 2014

com a Gamobar. Presente nos principais merca-dos internacionais, a Casa da Prisca, especialis-ta na produção e comercialização de charcutaria tradicional portuguesa, classificou o evento de “muito interessante” e “proveitoso ao nível das vendas”, esclareceu Vânia Almeida, da empresa.

Uma opinião secundada por Vítor Paiva, da Damel, ao dizer que se tratou de uma iniciativa “inteligente” e uma oportunidade para mostrar que “produz artigos diferenciadores”. Esta é uma

empresa poveira, especializada em vestuário des-portivo e técnico, fabrica para marcas com a Fer-rari, a BMW ou a Adidas.

Na área dos têxteis-lar, uma das empresas que está nos principais palcos mundiais é a Lamei-rinho. A participação na iniciativa da Gamobar permitiu, referiu Tânia Lima, responsável pelo marketing e comunicação, “explicar e falar com as pessoas sobre o que produzimos e sobre o nos-so negócio”.

Por outro lado, Maria Cristina Reynal, da conceituada empresa de conservas A Poveira, ex-plicou que a ação da Gamobar é de louvar, pois dá a conhecer o que “existe de bom em Portugal”.

Em representação da “primeira cerveja arte-sanal portuguesa da nova era”, Tiago Carvalho, da Sovina, destacou a afluência, sobretudo, e a curiosidade dos clientes, referindo que “há muito mercado a conquistar”. Já o maior cons-trutor do mundo de caiaques, a Nelo, classifi-cou o “espaço de diferente”, com empresas que se destacam pela “originalidade”, descreveu André Santos, como é o caso da empresa que representa.

Cartaz diversificado e solidário

O cartaz do evento foi ainda recheado por mais iniciativas, de que a apresentação do livro “19 anos de corridas”, seguida de uma sessão de autógrafos do piloto António Rodrigues foi um exemplo. O piloto, que já correu com a Peugeot, evidenciou precisamente esta ligação. “É muito forte. E é com grande satisfação que estou aqui na GAMOBAR a apresentar o meu livro”, en-fatizou António Rodrigues. Hamid Mezaib, diretor-geral da fábrica PSA de Mangualde, tam-bém marcou presença no evento e aproveitou a oportunidade para recolher um autógrafo do ex--piloto.

De referir ainda a realização do Natal Solidá-rio, um espaço de recolha de alimentos ou brin-quedos, a doar a duas instituições de cariz social: a Obra do Frei Gil, de Ramalde, e o Centro So-cial Paroquial de Nossa Senhora da Vitória, de S. Bento da Vitória (Porto). Em representação desta última instituição, e de visita ao evento, esteve o padre Jardim Gonçalves. “É uma iniciativa da so-ciedade civil que manifesta uma responsabilidade social e empresarial, de desenvolvimento do país de uma forma integrada e participativa”, referiu.

A Gamobar pretende repetir a iniciativa. “O sucesso alcançado pelo evento Made In Portugal garante, pois, um regresso, com novas aborda-gens, em 2015”, refere o comunicado da empre-sa•

Gamobar aposta em nova imagem

A nova imagem da empresa foi apresentada no evento Made In Portugal

A Jaguar Land Rover vai investir numa fábrica no Brasil. Na primeira fase do programa, a nova fábrica de 60 mil m2 em Itatiaia (Estado do Rio de Janeiro) vai empregar 400 pessoas

e terá uma capacidade anual de cerca de 24 mil veículos. Além da fábrica, o grupo britânico vai implementar o Centro para a Educação, o primeiro da América Latina. O investimento total é de 750 milhões de reais (237 milhões de euros).

O novo Discovery Sport está confirmado como um dos veículos que a Jaguar Land Rover planeia construir no Brasil, prevendo-se que os primeiros carros saiam da linha de produção

em 2016. Para além da importação de algumas peças a partir da sua cadeia de abastecimento global, a empresa afirma que vai encomendar diversos componentes a fornecedores locais.

Ralf Speth, diretor executivo da Jaguar Land Rover, destaca a importância deste investimento para a globalização das marcas. “As nossas novas instalações no Brasil são um elemento importante da sustentabilidade a longo prazo da Jaguar Land Rover. O arranque da construção hoje é um marco importante e representa mais um passo no sentido dos nossos planos de criar uma presença verdadeiramente global da produção”, considera•

A fábrica em Itataia deve começar a laborar em 2016

Jaguar investe 237 milhões em fábrica no Brasil

A Gamobar apresentou uma nova ima-gem, em mais um momento que ser-viu para assinalar os 50 anos de im-plantação da Peugeot em Portugal. A empresa vestiu as instalações do Porto

a rigor, redecoradas com novas cores (tons bran-cos e transparências) e formas (mais ergonómi-cas), para evidenciar a atualidade, modernidade e funcionalidade dos seus espaços. As alterações introduzidas vêm otimizar a área e tornar o sho-wroom mais amplo, beneficiando assim a expo-sição de toda a gama automóvel. Os espaços de acolhimento sofreram igualmente um “upgrade”, que convida a um maior conforto e a um atendi-mento mais personalizado.

A nova imagem foi pensada – sobretudo – nas centenas de visitas que, tal como no dia 29 de novembro (a propósito do evento Made in Por-tugal), rumaram ao concessionário para conhece-rem as novidades do mercado. E no local pude-ram apreciar e comprar produtos produzidos em Portugal, mas que habitualmente são vendidos no estrangeiro pelas 50 empresas presentes, na sua maioria exportadoras.

A Gamobar tem, recorde-se, vindo ao longo do ano a desenvolver ações que visam, precisa-mente, chamar a atenção para a importância do Portugal exportador. “Quisemos dar a oportuni-dade a várias empresas nacionais de darem a co-nhecer os seus produtos e os mercados onde estão presentes. Penso que o fizemos com sucesso”, sin-tetizou Paulo Cunha, diretor-geral da Gamobar, acrescentando que é o balanço do “Made in Por-tugal” a garantir a sua continuidade.

A este nível, de referir também a realização da conferência “Made In Portugal: Exemplos de Sucesso”, seguida da visita de 65 clientes da Gamobar à PSA de Mangualde, o local onde é produzido o Peugeot Partner, que procuraram conferir maior visibilidade, mais uma vez, à pro-dução lusa.

Satisfação das empresas certificou sucesso do evento

O conceito diferenciador do “Made in Por-tugal”, aliado a um espaço alternativo, “prendeu a atenção” e revelou-se “uma boa aposta”, de acordo com Paulo Cunha. Ainda na perspetiva deste responsável, a “satisfação” e as “expetativas superadas” de muitas das empresas participantes certificaram o evento, garantindo uma nova edi-ção em 2015.

“A maior prova de reconhecimento foi dada pela opinião das empresas presentes, bem como pela afluência de centenas de visitas”, de acordo

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sexta-feira, 12 de dezembro 2014VIII

Tiago Monteiro preparou época 2015 em AragonMonteiro já testa o Honda Civic para o WTCC 2015.

VE – Vai continuar na Eurocup Seat Leon na próxima época?

MG – Gostava de conseguir chegar ao título, por isso se tiver os apoios necessários será esse o meu objetivo.

VE – Tem 30 anos de carreira. Olha para trás e faz um balanço positivo da sua carreira?

MG – Muito positivo. Alcancei títulos, parti-cipei nos melhores campeonatos e continuo ativo na minha carreira profissional. Acho que não po-deriam ter corrido melhor estes últimos 30 anos de competição.

VE – A realidade do desporto automóvel português mudou muito nessas três décadas?

MG – Mudou significativamente. Foram anos com altos e baixos. Penso que estamos agora no-vamente a retomar os tempos áureos. Ainda vai demorar algum tempo, mas acredito que a partir de agora será sempre a melhorar. Temos um novo Presidente na nossa federação, que até há bem pou-co tempo foi também piloto e sabe perfeitamente as dificuldades neste desporto. De qualquer forma, queria acrescentar que o automobilismo tem sido, nestes últimos anos, um dos desportos mais bem sucedidos para Portugal além-fronteiras. Gostaria, no entanto, que se fizesse mais com a formação, que se criassem mais condições para termos mais miúdos a praticar karting.

VE – Os pilotos portugueses costumam ser competitivos nas disciplinas de antecâmara

da Fórmula 1, mas depois não chegam lá ou, quando chegam não repetem o mesmo suces-so. O que falha?

MG – Sem dúvida os apoios financeiros. Te-mos pilotos de excelente qualidade e ao nível dos campeões de Fórmula 1, como o Filipe Albuquer-que, o Álvaro Parente ou o António Félix da Cos-ta. Mas somos um país demasiado pequeno, com pouca expressão comercial e onde os apoios escas-seiam. É preciso uma marca com visão para arris-car a um investimento tão grande para a Fórmula 1 e tirar partido desse investimento.

VE – Acredita que podemos voltar a ter al-gum português na Fórmula 1 nos tempos mais próximos?

MG – Honestamente, acho que não. A atual Fórmula 1 não é para os pilotos portugueses, in-felizmente.

VE – Que influência é que tem a dimensão da economia portuguesa e do próprio país e a consequente angariação de patrocínios tem nessa realidade?

MG – Como já referi anteriormente, está tudo relacionado, para além de não podermos esquecer que, apesar da ligeira retoma, Portu-gal continua sob forte conjuntura económica adversa. Dou como exemplo dois casos recen-tes com pilotos portugueses que estiveram perto da Fórmula 1. O Filipe Albuquerque, que fez toda a formação desde o karting internacional, a Fórmula Renault Europeia sempre tendo como companheiro de equipa Sebastian Vettel, ambos já apoiados pela Red Bull, e o Filipe sempre al-cançou melhores resultados do que o alemão, mas infelizmente, na altura de dar o último pas-so para entrar na Fórmula 1, escolheram o ale-mão. O mesmo com o António Félix da Costa e com o russo Kwiat.

VE – Qual a sua opinião sobre a não reali-zação do Circuito da Boavista em 2015?

MG – Lamento, porque era uma prova ex-cecional e com uma repercussão externa muito grande. Mas tenho a certeza que Vila Real estará à altura.

VE – E o “pingue-pongue”  Algarve-Nor-te no Rali de Portugal? Temeu que não se che-gasse a realizar de todo? 

MG – Por acaso, não. Sempre acreditei que se chegaria a um consenso e ainda bem que sim.

EM ENTREViSTA à “VidA ECONóMiCA”

Manuel Gião faz balanço “muito positivo” de três décadas de carreiraManuel Gião está a cumprir 30 anos de carreira. O piloto de Lisboa faz um balanço “muito positivo” dessas três décadas. “Alcancei títulos, participei nos melhores campeonatos e continuo ativo na minha carreira profissional. Acho que não poderiam ter corrido melhor estes últimos 30 anos de competição”, refere, em entrevista à “Vida Económica”. Gião foi vice-campeão no ano de estreia na Eurocup Seat Leon e em 2015 tem como meta voltar a alinhar no troféu da marca espanhola. “Gostava de conseguir chegar ao título, por isso, se tiver os apoios necessários, será esse o meu objetivo”, refere.

AQuiLES [email protected]

Vida Económica – Que balanço faz da par-ticipação na Eurocup Seat Leon depois de anos nos GT?

Manuel Gião – Extremamente positiva. Estava habituado a corridas mais longas e com outro tipo de carro. Mas penso que me adaptei bem. É um campeonato muito duro e exigente, com muitos pi-lotos em pista e muitas lutas. Cada corrida era uma verdadeira lotaria. Mas penso que os resultados con-seguidos mostram que foi um ano bastante bom.

VE – O vice-campeonato acaba por saber a pouco?

MG – Não sabe a pouco, porque em ano de es-treia é um resultado muito bom. Claro que lamento não ter deixado para a última corrida do último fim de semana de prova a discussão do título, por um toque de um adversário. Se calhar, o resultado até acabaria por ser o mesmo, mas pelo menos ficava com o sentimento que a perda do título apenas ti-nha dependido de mim, e neste caso, teve dedo de terceiros. Mas estou feliz com o vice-campeonato e com tudo o que fizemos ao longo da época.

“Não poderiam ter corrido melhor estes últimos 30 anos de competição”, refere Gião

Tiago Monteiro já regressou ao trabalho, desta feita no Circuito de Aragon, para preparar a época 2015 do Campeonato do Mundo de Carros de Turismo, apesar de a época deste ano ter terminado há

poucas semanas. O piloto do Porto passou os últi-mos dias de novembro no traçado espanhol com o seu Honda Civic WTCC.

“Foi o primeiro grande teste depois de termi-nada a época e muitos outros se seguirão nos pró-ximos meses. A equipa está focada em aproveitar ao máximo a pré-época para trabalhar na nova máquina para 2015. Focámos o teste em diversos aspectos do carro e não num em particular. Foi

bastante produtivo e ficámos com o sentimento que este foi o primeiro pequeno passo para uma época que queremos seja repleta de sucessos”, disse o piloto português. O próximo teste de quatro dias já está marcado de 15 a 18 de Dezembro em Jerez de la Frontera.

Satisfeito com regresso a Portugal

Entretanto, a confirmação que o WTCC vai voltar a Portugal, desta feita no circuito de Vila Real, deixa Tiago Monteiro, o único representante portu-guês naquele campeonato, satisfeito. “Estou muito contente por todas as entidades envolvidas, Câmara

Municipal de Vila Real, Eurosport Events, WTCC e FPAK terem chegado a acordo. Já tinha perce-bido que as pessoas envolvidas estavam muito motivadas para tornar esta prova uma realidade no calendário do WTCC. Estão todos de parabéns pelos es-forços que fizeram. Para mim é sempre muito especial correr em Portugal, ter o apoio do público português, que é sempre muito efusivo, mas sobretudo por poder ter os meus amigos e família por perto”, disse•

bido que as pessoas envolvidas estavam muito motivadas para tornar esta prova uma realidade no calendário do WTCC. Estão todos de parabéns pelos es-forços que fizeram. Para mim é

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IXsexta-feira, 12 de dezembro 2014

Renato Pita vai voltar, em 2015, a participar no Campeonato Europeu de Ralis (ERC), mantendo a curiosidade de se deslocar para as provas de carro em vez de avião. Como explica em entrevista à “Vida Económica”, o piloto transformou o desconforto de viajar de avião na oportunidade de registar alguns momentos das viagens que vão resultar, no âmbito de uma iniciativa de um dos patrocinadores, numa exposição. Outro objetivo de Renato Pita para o próximo ano, em que assinala uma década de carreira no desporto automóvel, é participar no Rali de Portugal.

AquilEs [email protected]

Vida Económica – que balanço faz desta participação no Campeonato Europeu de Ra-lis [ERC] com um Peugeot 208 R2?

Renato Pita – O balanço é bastante positivo. Nos dias de hoje, não é fácil conseguir, pelo segun-do ano, montar um projeto para estar no ERC, pois é mais dispendioso e obriga à deslocação da estrutura para seis países da Europa. Felizmente, com a ajuda dos patrocinadores e de todas as pes-soas ligadas ao projeto, conseguiu-se. Felizmente, no próximo ano, vamos repetir a presença. Do lado dos resultados positivos, estava à espera de melhores resultados e trabalhei para isso. Ainda assim, numa média de 60 a 70 inscritos por prova, consegui andar sempre nos 15 primeiros lugares dos duas rodas motrizes, o que representa cerca do quinto lugar na categoria R2 [as outras são a R3, com viaturas mais rápidas, e a R1, com viaturas mais lentas], o que acaba por ser positivo.

VE – O seu projeto tem algumas particu-laridades. Além da campanha de segurança rodoviária Etapa segura [leva a prevenção rodoviária às escolas de ensino básico de todo o país], o Renato desloca-se para os ralis de carro e não de avião.

RP – Eu não estou à vontade em andar de avião. Já fui para algumas provas de avião, mas não gosto de fazê-lo. Por isso, sempre que possível, vou de carro, porque adoro andar de carro. Além disso, aproveito para conhecer os países de uma forma que, se fosse de avião, seria impossível. Se calhar, é prejudicial em termos meramente desportivos, porque uma viagem de três dias é diferente de uma de três horas. Agora, eu não me sento num carro e arranco para a República Checa, por exemplo. Eu preparo a viagem em conjunto com o meu prepa-rador físico e definimos quais as pausas e exercí-cios que tenho de fazer no percurso. O fotógrafo

que me acompanha costuma dizer que não perce-be como é que eu ia do Porto a Praga e chegava com a mesma frescura que se tivesse feito Porto--Coimbra. Primeiro, gosto de conduzir, segundo, psicologicamente, consigo anular o impacto. Te-mos de, mantendo a concentração na condução, aproveitar para ouvir música e observar a região onde estamos. Importa também ter em atenção a alimentação e os períodos de paragem. Resultado, adoro fazer estas viagens e tenho aprendido muito com estas viagens.

VE – Vão fazer algo com os relatos e ima-gens recolhidos?

RP – Sim. Em conjunto com um dos patro-cinadores, vamos fazer uma exposição com a in-formação recolhida nos percursos pela Europa. A experiência é fantástica. Por exemplo, as autoestra-das na República Checa têm regos por causa da neve e é desconfortável, em Itália há ultrapassagens por todos os lados, ao contrário da Áustria e da Suíça. Outro exemplo, na Alemanha, nas zonas sem limite de velocidade atingem-se velocidades elevadíssimas, mas, onde há limites, estes são es-crupulosamente respeitados. Além de conhecer a realidade das várias localidades por onde passo em aspetos mais sociais, além dos relacionados com o automóvel.

VE – transformou um medo numa vanta-gem?

RP – Sim, posso dizer que sim. Aliás, com este processo, surgiu uma possibilidade – ainda não passa disso – com um patrocinador de fazer Portugal-Japão de carro no âmbito de um projeto social. A parte má é que tenho de voltar de avião, mas atrai-me a possibilidade de ir daqui ao Japão de carro.

VE – O desporto automóvel é um bom veí-culo de promoção para as marcas e os direto-res de marketing são dessa opinião?

RP – O facto de colocarmos um autocolante de uma marca num carro não funciona. Por isso é

PilOtO dO PEugEOt 208 R2 VAi mAntER PROjEtO intERnACiOnAl Em 2015

Renato Pita vai continuar a voar baixinho até às provas do Campeonato Europeu de Ralis

“Aproveito para conhecer os países de uma forma que, se fosse de avião, seria impossível”, explica Renato Pita

“Em conjunto com um dos patrocinadores, vamos fazer uma exposição com a informação recolhida nos percursos pela Europa. A experiência é fantástica”

que eu, desde que tornei o meu projeto mais sério, percebi que o retorno que tenho de dar aos patro-cinadores tem de ir além da participação nas pro-vas. Face às verbas envolvidas neste desporto, tem de haver um trabalho diário e de continuidade, da mesma forma que é impossível um patrocinador estar ligado a um projeto apenas um ano. No caso do meu principal patrocinador, que é a BP, a liga-ção começou em 2007. Aliás, nenhum dos meus patrocinadores tem um trabalho de uma época só. Só assim é que nos conhecemos melhor e que podemos criar ações conjuntas com o objetivos de atingir o maior retorno possível. O Etapa Segura, que leva a prevenção rodoviária às escolas de ensi-no básico de todo o país, é um dos exemplos desse trabalho de continuidade. Há sempre uma ligação entre o Renato piloto, o carro e a comunidade es-colar e o público. Temos periodicamente ações que permitem obter visibilidade para as marcas que nos patrocinam. Só assim se consegue obter retor-no. Além disso, se fizermos um projeto que custa, por exemplo, 30 mil euros e tenhamos que arran-jar os 30 mil euros para pagá-lo, o projeto pode es-tar condenado. Tem de haver capital próprio para pôr o projeto em andamento e só depois conseguir os patrocinadores para reduzir o investimento.

VE – A dimensão do país e da economia portuguesa é uma dificuldade para os pilotos fazerem esse trabalho de angariação de pa-trocínios?

RP – Sem dúvida. De há cerca de quatro anos a esta parte, há dificuldades tremendas para conseguir marcas que invistam. Quando as empresas estão em contenção de custos, é muito difícil os departamen-tos de marketing libertarem verbas. Mas, lá está, tem de haver um trabalho extra de continuidade para que a marca perceba que tem retorno. É pre-ciso fazer as marcas perceberem que contenção de custos não significa fechar completamente as portas. Os projetos vão muito além das provas.

VE – Para o ano o objetivo é repetir o ERC e participar no Rali de Portugal?

RP – Sim, começamos logo no ano novo, na Áustria, com um rali na neve, que é uma experiên-cia nova para mim. Além disso, atendendo a que faço 10 anos de carreira e nunca fiz o Rali de Por-tugal – e algo que as pessoas me perguntam porque nunca fiz –, que este ano se vai realizar no Norte, gostaria de fazer a prova. Estou a tentar reunir os apoios necessários. Não vai ser fácil. É uma prova dura e não quero submeter o meu carro a esse es-forço para não prejudicar o ERC, pelo que estou a tentar encontrar uma solução de aluguer, o que é muito dispendioso. Vamos a ver. Mas gostava mui-to de fazer o Rali de Portugal.

VE – sobre os dois mundiais que vão pas-sar por Portugal em 2015, o WRC (ralis) e o WtCC (velocidade), o pingue-pongue norte--sul no primeiro e a saída do Porto e ida para Vila Real pode prejudicar o desporto automó-vel enquanto angariador de patrocínios?

RP – Creio que não. O facto de o WTCC ter saído do Porto e ter passado para Vila Real pode ser encarado como uma forma de variação da lo-calidade. No caso de o Rali de Portugal vir para o Norte, pode até ser uma forma diferente das mar-cas quererem promover-se através de um veículo diferente, até por haver mais público•

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sexta-feira, 12 de dezembro 2014X

Lidl escolhe Iveco para a maior frota de camiões a GNL de Itália

A Iveco está a colaborar com a LC3 com vista ao fornecimento à cadeia multinacional de supermercados Lidl uma frota de 15 camiões Iveco Stralis Natural Power equipados

com motores a GNL (Gás Natural Liquefeito) e fabricados pela FPT Industrial.

“A CNH Industrial NV dá um novo e importante passo na promoção dos seus veículos comerciais propulsionados a gás natural. O início de uma nova colaboração com a Lidl Itália, representante no país da

cadeia multinacional de supermercados alemã Lidl, assenta na excelência do fabrico e em tecnologias de ponta, unidas para garantir à empresa uma solução ecológica para as suas necessidades em termos de logística e de fornecimento da rede”, refere o comunicado da marca de veículos comerciais do grupo CNH Industrial.

A partir de 2015, a Lidl Itália irá passar a operar a maior frota de veículos a gás natural do país através dos 570 pontos de venda que compõem a sua rede nacional. Tal será realizado pela circulação de 15 camiões Iveco Stralis Natural Power GNL, unidades que estão equipadas com motores Cursor 8 CNG Euro VI, fabricados pela FPT Industrial, a marca de mecânicas do grupo CNH Industrial.

A implementação desta frota a GNL é gerida pela LC3, entidade especialista em logística de veículos de transporte com controlo de temperatura. Os 15 veículos destinados à Lidl Itália são parte de um lote de meia centena de unidades Stralis GNL que a Iveco está a passar à LC3.

Visto como um dos combustíveis mais limpos do mercado, as vantagens de operar uma frota de veículos a gás natural são numerosas em termos de sustentabilidade ambiental e rentabilidade do operador. “Em relação ao gasóleo, o gás natural reduz significativamente o impacto global do veículo no ambiente circundante (95% menos em emissões de partículas, 35% menos emissões de NOX e uma redução até 10% das emissões de CO2), envolvendo custos muito menores, na ordem dos 20%”, indica a Iveco•

Sociedade Comercial C. Santos reúne 800 pessoas na apresentação dos novos Smart

O DS World Paris, verdadeiro porta--estandarte da gama premium da Ci-troën, assinalou, no dia 27 de novem-bro, um ano de existência. Localizado no coração de Paris, é um espaço de

exposição, de história, de experiência e de vendas. Encerra os valores de inovação e de excelência da marca DS.

Ao longo do ano foram cinco os artistas resi-dentes que ali se alternaram, vários milhares os visitantes que puderam descobrir e, para alguns, adquirir o modelo DS da sua eleição. Comer-

cialmente, o DS World Paris cumpriu com a sua missão, garantindo uma taxa de conquista de 80%, de acordo com os números da marca francesa.

Além de expor os modelos DS 3, DS 3 Ca-brio, DS 4 e DS 5, o espaço oferece uma relação por medida com os seus clientes. Com efeito, propõe serviços exclusivos aos seus clientes, como a entrega do modelo adquirido em casa dos mes-mos, ou um serviço jockey durante as ações de pós-venda. Esta relação de proximidade é ainda reforçada pelos convites para eventos dedicados no âmbito do clube DS Privilege ou do próprio espaço DS World Paris.

Não é, porém, preciso ser-se comprador para aproveitar a atmosfera do espaço. A entrada é livre para se descobrir ou redescobrir a herança da marca. Ao longo das diferentes temporadas sucederam-se ali raras versões do DS 19, modelo que é atualmente representado por uma edição de 1961, uma das primeiras a ter um rádio integrado no painel de instrumentos, sendo o centro das atenções. Em paralelo, o público pode descobrir concept cars, criações únicas voltadas para o fu-turo, estando ali presente, neste momento, o C--Sport Lounge, estudo que prenunciou as linhas do DS 5.

Além disso, como já referido, a vida no inte-rior do DS World Paris é ritmada de acordo com os critérios dos artistas residentes que investem naquele espaço, dando-lhe o seu cunho pessoal e ampliando-o em conteúdos•

DS World Paris assinala primeiro ano de existência

Mais de 800 pessoas estiveram pre-sentes na apresentação dos novos Smart nas instalações da Socieda-de Comercial C. Santos, em Mo-reira da Maia (junto ao aeroporto

do Porto). “Um espetáculo de luz, cor e som, com apresentação de Paulo Junqueiro e atuação de Berg, o famoso vencedor do o programa de caça talentos da SIC Fator X”, refere o comunicado da empresa.

“A animação e a boa disposição marcaram a ação promovida pelo maior concessionário Mer-cedes do país. Para além de clientes e comuni-cação social, passaram pela passadeira vermelha nomes como a ex-atleta Aurora Cunha, o rapper Diogo Valente (mais conhecido por D8), o fute-bolista Helton, o estilista Miguel Vieira, a cantora e compositora Mónica Ferraz, a atleta Sara Mo-reira, o mágico Mário Daniel, a cantora Mónica Sintra, o “chef” Rui Paula, a atriz Inês Simões, bem como Pedro Abrunhosa”, acrescenta a nota.

O gerente da Soc. Com. C. Santos, Pinho da Costa, salienta que a “a ação foi um suces-so”. “Mais do que clientes, reunimos um imenso grupo de amigos e foi fantástico ver a presença de várias famílias. No fundo, esta foi mais uma confirmação do sucesso da estratégia que temos vindo a implementar”, defende.

Com a chegada ao mercado dos novos Smart, a Soc. Com. C. Santos espera chegar ao final de

2014 como o concessionário Mercedes e Smart que mais unidades vende em Portugal. Ainda re-centemente, a revista “Exame” colocou a empresa na liderança das 500 M&M no setor de comércio de veículos automóveis em 2013. Este “ranking” também incluiu os importadores das marcas co-mercializadas em Portugal•

A empresa alemã encomendou 15 camiões Iveco

Além do tradicional stand, o espaço tem clássicos e eventos lúdicos e culturais.

A empresa faz um balanço positivo da apresentação

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XIsexta-feira, 12 de dezembro 2014

Renault Clio com versão GT

Com algumas soluções herdadas do Clio RS, o modelo tem motor 1.2 turbo de 120 cv e caixa automática EDC, com um preço a rondar 21 mil euros

A Renault lançou uma versão GT do Clio. Com motor 1.2 turbo de 120 cv e caixa automática EDC de dupla embraiagem (de seis marcas e patilhas no voltante), o modelo tem um visual mais “aguerrido”

do que as demais versões e tem ainda soluções herdadas do desportivo RS (200 cv).

Destaque para o opcional sistema de telemática RS Monitor. Além das diversas informações à condução, este sistema tem o botão “RS Drive” colocado junto à manete da caixa de velocidades. Ao invés do modo “Normal”, que privilegia a suavidade e o conforto, o condutor passa a desfrutar do modo “Sport”, que, para além de modificar a cartografia da caixa de velocidades (tornando as passagens de caixa mais rápidas), torna o ESP menos reativo, altera a sensibilidade da direção (ainda mais precisa e rápida), bem como a resposta do pedal de acelerador.

Mas também no que é de série há “dedo” da Renault Sport e o chassis tem afinações específicas desenvolvidas pela divisão desportiva da marca francesa. Para ir dos zero aos 100 km/h, o Clio GT 120 EDC precisa de 9,4 segundos (mais 2,7 segundos que o Clio RS 200 EDC). Em relação a consumos, a nova proposta da Renault reivindica 5,2 L/100 km em ciclo misto e emissões de CO2 limitadas a 120 g/km.

O Renault Clio GT 120 EDC é comercializado partir de 20 550 no cinco portas e 21 400 euros na carrinha•

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sexta-feira, 12 de dezembro 2014 sexta-feira, 12 de dezembro 20148 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

Instruções de montagem do BoletIm

Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN:  [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46

Formação delegação CePRa

Formação CuRsos sede - PRioR velho - lisboa

Designação Local Ínicio Termo

Diagnóstico e reparação em sistemas de transmissão automática Pedrouços 6-01-2015 22-01-2015

Sistemas Híbridos Pedrouços 10-01-2015

Perito Avaliador Pedrouços 12-01-2015 10-03-2015

Física aplicada aos veículos automóveis Pedrouços 13-01-2015 21-01-2015

Sistemas Híbridos II Pedrouços 24-01-2015

Diagnóstico e Reparação em Sistemas Antipoluição/Sobrealimentação F. Foz 28-01-2015 13-02-2015

Motores - Reparação / Dados técnicos Braga 3-02-2015 20-02-2015

Sistemas Hibridos Viana C. 3-02-2015

Unidades Eletron. de Comando, Sensores e Actuadores Pedrouços 9-02-2015 26-02-2015

Sistemas Híbridos II Viana C. 24-02-2015

Cód. Designação Duração (h) Ínicio Termo

U5012 Motores - Reparação/Dados técnicos 50 12-01-2015 28-01-2015

4069 Filtros de partículas 20 12-01-2015 16-01-2015

U5015 Eletricidade/Eletrónica 50 19-01-2015 04-02-2015

4060 Introdução ao diagnóstico 16 19-01-2015 22-01-2015

U1568 Orçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários 50 19-01-2015 04-02-2015

U5011 Diagnóstico e reparação em sistemas de transmissão automática 50 28-01-2015 13-02-2015

4063 Sistemas Common rail 20 09-02-2015 13-02-2015

4059 Sistemas Start/Stop 12 10-02-2015 12-02-2015

U5013 Motores - Diagnóstico de Avarias/Informação técnica 50 23-02-2015 11-03-2015

U5014 Eletricidade automóvel 25 23-02-2015 03-03-2015

O stresse e os riscos psicossociais afetam a saúde dos trabalhadores, e podem conduzir a um aumento dos custos de pessoal e a um decréscimo da produção. Nesse intuito, a EU-OSHA (Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho) lançou um guia eletrónico gratuito para este efeito, do qual damos conta em seguida.

O que é O stresse?Stresse é não ser capaz de lidar com a situaçãoAs pessoas sentem stresse no trabalho quando se apercebem que existe um desequilíbrio entre as exigências que o seu trabalho lhes impõe e os recursos físicos e mentais que têm disponíveis para lidar com essas exigências. Tais recursos podem ser tão simples como ter o tempo suficiente para realizar todo o trabalho exigido ou possuir as capacidades emocionais e cognitivas necessárias para determinadas profissões. Embora a experiência do stresse seja psicológica, o stresse também afeta a saúde física das pessoas.

Stresse não é o mesmo que pressãoAlgumas pessoas utilizam o termo stresse para se referirem às exigências e desafios que enfrentam, o que pode ser designado de pressão. O stresse é diferente de pressão, que é um elemento natural da vida. Essa pressão pode provir de muitas fontes diferentes (dentro e fora do trabalho). Pode assumir muitas formas, quer geradas pela própria pessoa (por ex., vontade de fazer um bom trabalho) quer por fontes externas (por ex., prazos impostos por terceiros). As pessoas trabalham melhor com alguma (mas não demasiada) pressão. O melhor nível de exigência no trabalho varia entre as diferentes pessoas, mas também varia consoante a natureza do que está a tentar fazer. Todos e todas precisamos de alguma pressão para trabalhar bem, mas algumas pessoas precisam de mais (ou menos) do que outras para dar o seu melhor na realização das tarefas.O stresse pode ocorrer quando as situações se tornam demasiado exigentes, mas também pode ocorrer

quando não constituem um desafio suficiente para si.

Significados diferentes para pessoas diferentesO stresse é um dos termos que toda a gente utiliza, mas muitas vezes tem significados diferentes.Iremos explicar aqui a que nos referimos quando falamos de stresse e mostraremos como este se ajusta a outras formas que as pessoas utilizam para falar dele.Algumas pessoas falam sobre estar expostas ao stresse, como se o stresse fosse uma forma de exigência ou carga - como a carga numa viga de aço. Outras falam de sofrer de stresse como se fosse uma doença ou uma resposta a essas exigências - que poderiam designar ‘provocadores de stresse’. Nenhuma delas está errada, são apenas diferentes.

Preparar para a açãoQuando enfrenta exigências físicas, o seu corpo responde. Se tiver de correr para apanhar o autocarro, a sua pulsação e a pressão arterial aumentam. Começará a respirar mais depressa e profundamente.Se estiver um dia quente, a sua pele poderá ficar vermelha à medida que o seu corpo procura perder o calor extra que está a produzir. Menos óbvia será a libertação de mensageiros químicos (hormonas) no seu sangue. Esta resposta é mais provável quando tiver que fugir de um animal perigoso do que correr para apanhar um autocarro. Se for confrontado/a com exigências mentais, como ter de cumprir prazos apertados no trabalho, pode experimentar alterações semelhantes.

AtivaçãoEsta resposta, que os/as fisiologistas designam por ‘ativação’, é potencialmente prejudicial porque estas hormonas libertam as reservas do organismo (para lutar ou fugir) mas, quando o desafio é mental, não ‘consome’ estas reservas, porque não existe uma atividade física. Algumas pessoas referem-se a isto como ‘stresse’ ou uma ‘reação ao stresse’. Mais uma vez, isto não está errado, é apenas

diferente. Mas reconhece-se que esta é apenas uma resposta natural às exigências colocadas ao corpo.A ativação ocorre como uma resposta a quaisquer exigências, quer consiga lidar ou não com elas. Isto não é o mesmo que ‘stresse’, tal como apresentado neste guia eletrónico: ‘stresse’ ocorre quando essas exigências são excessivas e as considera difíceis ou não é capaz de lidar com elas.

Velocidade x complexidade = ExigênciaA título de orientação, a velocidade à qual tem de realizar uma tarefa de trabalho, associada à complexidade dessa tarefa, fornece-lhe a exigência global. Quando o trabalho que realiza é simples e não apresenta desafios, então consegue efetuá-lo muito depressa, quase sem pensar. Tais tarefas são muitas vezes realizadas melhor quando efetuadas a grande velocidade. Uma tarefa mais complicada requer maior concentração e esforço e é, muitas vezes, realizada melhor quando não tem outras tarefas a distraí-lo. Com muito pouca exigência, ou com demasiada exigência, a realização da tarefa piora. Chamamos a esta exigência ‘pressão’ e não stresse.Podemos assim afirmar que todos e todas nós precisamos de alguma pressão no trabalho - e que algumas pessoas preferem ou precisam de um nível elevado de pressão no trabalho para dar o seu melhor. Por exemplo, algumas pessoas sentem que trabalham melhor quando têm um prazo apertado, enquanto outras preferem realizar o seu trabalho com antecedência.

Stresse é quando tem dificuldade em lidar com a situaçãoQuer a ativação quer a pressão são designadas por stresse por algumas pessoas, mas nenhuma delas é aquilo sobre o que falamos neste guia eletrónico quando mencionamos o stresse relacionado com o trabalho. O stresse não é ativação - embora as situações que levam à ativação possam resultar em stresse.O stresse não é pressão - embora o nível

serviços Técnicos gestão do stresse e dos riscos psicossociais no local de trabalho 

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de pressão ou a exigência colocada numa pessoa no local de trabalho possam levar ao stresse. Em vez disso, temos stresse no trabalho quando sentimos que existe um desequilíbrio entre as exigências ou as pressões colocadas em nós e os recursos que temos disponíveis para lidar com essas exigências.

O stresse relacionado com o trabalho não é uma doençaEmbora as pessoas digam que ‘sofrem de stresse’, o que elas realmente querem dizer é que sofrem dos efeitos do stresse. Conforme descrito neste guia eletrónico, estes efeitos podem afetar o modo como nos sentimos, pensamos ou nos comportamos. Algumas pessoas podem sentir-se deprimidas ou ansiosas por não serem capazes de lidar com a situação. Outras podem achar difícil concentrar-se ou pensar bem. Algumas podem sentir-se sempre cansadas. Apesar disto, são incapazes de relaxar ou dormir convenientemente - fazendo-as sentir ainda mais cansadas. Outras isolar-se-ão ou ficarão menos faladoras.

O stresse pode pôr-nos doentesEmbora o stresse não seja uma doença, pode pôr-nos doentes porque muda o modo como o nosso corpo funciona. Em algumas pessoas estas mudanças podem enfraquecer os mecanismos de defesa do corpo. Isto aumenta o risco de infeções ou de outras doenças, ou fá-las simplesmente sentir-se ‘em baixo’. Pode demorar mais tempo a recuperar de doenças menos graves, como constipações ou viroses, ou cortes e hematomas podem demorar mais tempo a sarar. O stresse pode reduzir a velocidade de cicatrização das feridas.O stresse não afeta toda a gente da mesma forma. Isto faz parte da

suscetibilidade individual e não é invulgar - nem é um sinal de uma certa forma de ‘fraqueza’ da sua parte. Se as pessoas estiverem expostas a ruído no trabalho, nem toda a gente terá a audição afetada. Não ‘culpamos’ as pessoas que são afetadas por serem mais suscetíveis ao ruído. Da mesma forma, não devemos culpar aquelas que acham difícil lidar com as exigências do trabalho.

O stresse pode ser provocado por outros fatoresO stresse pode não ser só provocado por fatores de risco psicossocial no trabalho. Se tiver problemas em casa, pode ser mais difícil para si enfrentar o trabalho, visto que os problemas não desaparecem quando regressamos. Mais uma vez, esta sobreposição entre os fatores de casa e os do trabalho não é invulgar. Apenas porque uma pessoa pode estar exposta a um ruído intenso numa discoteca, ou porque tem uma dor de costas a movimentar móveis, não significa que as entidades empregadoras não tenham de tratar dos riscos do ruído intenso ou da movimentação manual de cargas no trabalho.Algumas pessoas podem começar a beber álcool ou a tomar outras drogas para as ajudar a ‘relaxar’. Embora isto possa fornecer algum alívio a curto prazo, não resolve o problema e pode levar à dependência ou a outros efeitos adversos para a saúde física ou mental.Deste modo, o stresse no trabalho não é ativação nem pressão e não é algo de que precisemos. É algo que sentimos quando as coisas não estão bem e devemos fazer alguma coisa em relação a isso.

qual é a situaçãO legal?Obrigações legais em Portugal

A Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, alterada pela Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro, transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva-Quadro 89/391/CEE, de 12 de junho, exigindo ao empregador que assegure aos trabalhadores condições de segurança e de saúde em todos os aspetos do seu trabalho, incluindo os fatores de risco psicossociais. Por outro lado, constitui obrigação dos trabalhadores cumprir as prescrições legais de segurança e saúde no trabalho, bem como as instruções determinadas pelo empregador.

Obrigações legais da UEA Diretiva-quadro da UE (89/391) define uma obrigação legal para as entidades empregadoras de proteger os seus trabalhadores e as suas trabalhadoras, evitando, avaliando e combatendo os riscos para a sua segurança e saúde (sem mencionar riscos específicos). Estes incluem os riscos psicossociais no local de trabalho que podem provocar ou contribuir para o stresse ou para problemas de saúde mental. A Diretiva inclui também um dever geral dos trabalhadores e das trabalhadoras de cumprir com as medidas de proteção determinadas pela respetiva entidade empregadora.Os regulamentos nacionais podem cobrir diretamente os riscos psicossociais e outras áreas específicas, como o assédio, que podem contribuir para o stresse no trabalho. Existe também um Acordo-quadro da UE sobre assédio e violência no trabalho, estabelecido por sindicatos e empregadores, o qual apresenta uma posição comum sobre como lidar com o assédio.Ao longo das próximas edições da revista da ARAN, debruçar-nos-emos sobre esta temática.

serviços Jurídicos Síntese Legislativa

ECOnOmiA & FinAnçASPORTARiA n.º 251-B/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 231/2014, 2º SUPLEmEnTO, SÉRiE i DE 2014-11-2859423177Segunda alteração à Portaria n.º 332/2012, de 22 de outubro que estabelece os critérios para a repercussão diferenciada dos custos decorrentes de medidas de política energética, de sustentabilidade ou de interesse económico geral na tarifa de uso global do sistema aplicável às atividades do Sistema Elétrico Nacional.

RESOLUçÃO DA ASSEmBLEiA DA REPÚBLiCA n.º 99/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 232/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0159231663Terceiro orçamento suplementar da Assembleia da República para 2014.

DECLARAçÃO DE RETiFiCAçÃO n.º 49/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 232/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0159231665Retifica o Decreto-Lei n.º 162/2014, de 31 de outubro, do Ministério das Finanças, que no uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 44/2014, de 11 de julho, aprova um novo Código Fiscal do Investimento e procede à revisão dos regimes de benefícios fiscais ao investimento produtivo, e respetiva regulamentação, publicado no Diário da República n.º 211, 1ª série, de 31 de outubro de 2014.

RESOLUçÃO DO COnSELHO DE miniSTROS n.º 72/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 233/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0259423214Procede à primeira alteração à Resolução do Conselho de Ministros n.º 1/2014, de 6 de janeiro, que autoriza a emissão de dívida pública, em execução do Orçamento do Estado para

2014, aprovado pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, e do Regime Geral da Emissão e Gestão da Dívida Pública, aprovado pela Lei n.º 7/98, de 3 de fevereiro.

RESOLUçÃO DA ASSEmBLEiA DA REPÚBLiCA n.º 100/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 234/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0360652396Recomenda ao Governo que reformule o sistema de incentivos que existem aos órgãos de comunicação social (OCS) locais e regionais, garantindo uma distribuição mais equitativa e também mais adequada à nova realidade tecnológica e económica da comunicação social, nomeadamente através da criação de novos canais de apoio à profissionalização e qualificação dos órgãos deste setor.

TRABALHO & SEgURAnçA SOCiAL PORTARiA n.º 251-A/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 231/2014, 1º SUPLEmEnTO, SÉRiE i DE 2014-11-2859118Primeira alteração ao Regulamento de candidatura à atribuição do selo de Escola Voluntária, aprovado no anexo I da Portaria n.º 333/2012, de 22 de outubro, que estabelece as condições gerais e os critérios para a atribuição do selo de Escola Voluntária, bem como os requisitos específicos a que devem obedecer as candidaturas.

TRAnSPORTES DECRETO-LEi n.º 174/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 236/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0561725671Estabelece o quadro jurídico geral da concessão de serviço público de transporte público coletivo de superfície de passageiros na cidade de Lisboa, sem prejuízo da manutenção da concessão atribuída à Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A.

DECRETO-LEi n.º 175/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 236/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0561725672Estabelece o quadro jurídico geral da concessão de serviço público de transporte por metropolitano de passageiros na cidade de Lisboa e nos concelhos limítrofes da Grande Lisboa, sem prejuízo da manutenção da concessão atribuída ao Metropolitano de Lisboa, E.P.E.

JUSTiçAPORTARiA n.º 241/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 225/2014, SÉRiE i DE 2014-11-2058965179Aprova os modelos de contrato para a prestação de serviço militar em regime de contrato especial.

PORTARiA n.º 245/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 228/2014, SÉRiE i DE 2014-11-2559016636Cria condições especiais de admissão ao regime de contrato especial para prestação de serviço militar.

PORTARiA n.º 249/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 230/2014, SÉRiE i DE 2014-11-2759076206Segunda alteração à Portaria n.º 155/2013, de 18 de abril, que regulamenta a concessão de apoios financeiros destinados ao incentivo à gestão da atividade das associações e federações juvenis, através do programa Incentivo ao Desenvolvimento Associativo (IDA).

PORTARiA n.º 253/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 233/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0259423216Ministério da JustiçaAprova o Regulamento do 3.º Concurso de Recrutamento e Seleção de Juízes de Paz

serviços Jurídicos o subsídio de NatalO trabalhador tem direito a receber subsídio de Natal que seja correspondente a um mês de retribuição. O subsídio de Natal deve ser pago conjuntamente com a retribuição do mês de Novembro. Apenas em casos de manifesta incapacidade e dificuldades económicas da empresa, e com acordo dos trabalhadores, o subsídio poderá

ser pago até ao dia 15 de Dezembro.De acordo com as regras da regulamentação coletiva aplicável ao setor automóvel, o trabalhador que complete pelo menos seis meses de antiguidade em 31 de Dezembro tem direito à totalidade do subsídio de natal.Por sua vez, os trabalhadores que tenham, menos de seis meses de

antiguidade têm direito a uma fração proporcional ao tempo de serviço prestado durante o ano em questão. Considera-se á sempre um mês completo, desde que o trabalhador tenha prestado mais do que 15 dias de serviço efetivo e se o trabalhador no mês anterior tiver perfeito também, pelo menos 15 dias de serviço completo.

quando se verifica a correção da situação que originou o pagamento indevido.

AS DEVOLUçÕES DEVEm SER SOLiCiTADAS PELA EnTiDADE EmPREgADORA?Não. A devolução, ao contrário do que sucede no caso do reembolso,

não carece de pedido por parte da entidade empregadora. Embora sujeita à aprovação por parte da entidade gestora, a devolução é automaticamente despoletada pelo sistema.

COmO SE PROCESSAm AS DEVOLUçÕES?

As devoluções de quantias entregues indevidamente aos fundos de garantia seguem procedimento idêntico mas autónomo, uma vez que FCT e FGCT possuem entidades gestoras distintas. Assim sendo, a transferência de valores por devolução é efetuada em separado.

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acresce ao valor das entregas subsequentes, conforme documento de pagamento emitido mensalmente, obtido no sítio eletrónico.

APÓS A CELEBRAçÃO DE Um ACORDO PRESTACiOnAL VOLUnTÁRiO PELA EnTiDADE EmPREgADORA, PODE SER AnTECiPADO O PAgAmEnTO DAS PRESTAçÕES?Sim, é possível antecipar o pagamento das prestações, devendo para o efeito a EE alterar o pedido de acordo de pagamento no site dos Fundos de Compensação, em conformidade com o número de prestações que pretende antecipar.a) Caso o pedido de antecipação seja efetuado antes do dia 10 do mês em curso:O valor correspondente à antecipação já será incluído no documento de pagamento emitido nesse mesmo mês.b) Caso o pedido de antecipação seja posterior ao dia 10 do mês em curso:O valor correspondente à antecipação será incluído no documento de pagamento emitido no mês seguinte.

A EE PODE PROCEDER À AnULAçÃO DO ACORDO DE PAgAmEnTO JÁ DEFERiDO? Sim. Poderá fazê-lo no site dos Fundos de Compensação, antes do dia 10.

B) COBRAnçA COERCiVAQUAnDO SE VERiFiCA A COBRAnçA COERCiVA? A cobrança coerciva é aplicada quando existe dívida por incumprimento de pagamento por parte da EE e esta não regularizou voluntariamente o pagamento. CESSAçÃO DO COnTRATO DE TRABALHO

EXiSTE Um PRAZO PARA A COmUniCAçÃO DA CESSAçÃO DO COnTRATO DE TRABALHO? Sim. O empregador deverá comunicar a cessação do contrato de trabalho antes da respetiva produção de efeitos. Se tal não for possível, deve fazê-lo no sítio eletrónico no prazo de 5 dias após a data da cessação.

O QUE ACOnTECE Em CASO DE CESSAçÃO DO COnTRATO DE

TRABALHO? Caso a cessação do contrato de trabalho origine o direito do trabalhador a compensação calculada nos termos do artigo 366.º do Código do Trabalho, a entidade empregadora paga ao trabalhador a totalidade do valor da compensação nos termos e condições previstas no Código do Trabalho.

O QUE ACOnTECE SE A EnTiDADE EmPREgADORA nÃO EnTREgA AO TRABALHADOR O VALOR DA COmPEnSAçÃO?Sempre que o empregador não efetue, total ou parcialmente, o pagamento da compensação nos termos previstos no Código do Trabalho, o trabalhador pode accionar o FGCT, pelo valor necessário à cobertura de metade do valor da compensação devida por cessação do contrato de trabalho calculada nos termos do artigo 366.º do Código do Trabalho, subtraído do montante já pago pelo empregador, mediante requerimento apresentado no sítio eletrónico. A decisão sobre o requerimento é notificada ao trabalhador por carta registada com aviso de receção.

Em QUE SiTUAçÕES É EXCLUÍDO O PAgAmEnTO DA COmPEnSAçÃO AO TRABALHADOR PELO FgCT?O FGCT não responde por qualquer valor sempre que o empregador já tenha pago ao trabalhador valor igual ou superior a metade da compensação devida por cessação do contrato de trabalho, calculada nos termos do artigo 366.º do Código do Trabalho.

O QUE ACOnTECE SE, APÓS O PAgAmEnTO, nÃO SE EFETiVA A CESSAçÃO DO COnTRATO DE TRABALHO? - Quanto ao empregador, caso a cessação do contrato de trabalho não venha a ocorrer, deve comunicar nessa data aos Fundos a manutenção do vínculo do trabalhador.- Quanto ao trabalhador, havendo lugar à devolução dos valores pagos pelo FGCT, este deve efetuar o respetivo pagamento, conforme documento previamente emitido, ou requerer o pagamento em prestações no sítio eletrónico.

O QUE ACOnTECE SE, APÓS O REEmBOLSO, O DESPEDimEnTO DO TRABALHADOR É COnSiDERADO iLÍCiTO? Se após o despedimento se verificar decisão judicial que imponha a reintegração do trabalhador, a entidade empregadora fica obrigada, no prazo de 30 dias contados a partir da data do trânsito em julgado daquela decisão, a efetuar a inclusão do trabalhador no FCT, e consequentemente, aderindo automaticamente ao FGCT, devendo proceder à entrega dos valores que deixou de efetuar desde aquela data.

ALTERAçÕES AO COnTRATO DE TRABALHOO QUE DEVE A EnTiDADE EmPREgADORA FAZER SE FOREm ALTERADOS OS ELEmEnTOS DO COnTRATO DE TRABALHO?A entidade empregadora deve comunicar todas as alterações aos elementos de identificação relativos ao empregador, ao trabalhador e ao contrato de trabalho, no sítio eletrónico, no prazo de 5 dias.

O QUE ACOnTECE SE A EnTiDADE EmPREgADORA nÃO COmUniCAR AO FgCT AS ALTERAçÕES AO COnTRATO DE TRABALHO?A violação do dever de atualização dos registos é comunicada à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), nos termos da Lei n.º 70/2013, de 30 de Agosto, podendo consubstanciar-se numa contraordenação.

COmO PROCEDER PARA COmUniCAR AO FgCT AS ALTERAçÕES AO COnTRATO DE TRABALHO?As alterações ao registo do trabalhador incluído no FGCT são efetuadas em www.fundoscompensaçao.pt. DEVOLUçÕESO QUE SÃO DEVOLUçÕES E O QUE AS ORiginA?Qualquer facto que determine um pagamento indevido ao FGCT por parte do empregador poderá originar uma devolução, a qual consiste na restituição ao empregador dos valores que este tenha entregue ao FGCT de forma indevida. A devolução só ocorre

serviços Jurídicos Regulamentação do Fundo de Compensação de TrabalhoA Lei nº 70/2013, de 30 de agosto, criou dois fundos de compensação do trabalho, com o intuito de assegurar o direito dos trabalhadores ao recebimento de metade do valor da compensação devida por cessação do contrato de trabalho, determinada nos termos da legislação laboral. Na sequência deste diploma, foi publicada a Portaria 294-A/2013, que define os procedimentos e os elementos necessários à operacionalização do Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) e do Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT). Este diploma estabelece a regulamentação concernente aos procedimentos de operacionalização do funcionamento do FCT e do FGCT, em concreto no que respeita às relações entre os empregadores e os referidos Fundos e entre os trabalhadores e o FGCT. Nessa conformidade, a presente Portaria estabelece um conjunto de procedimentos de cariz simplificado, visando, assim, agilizar as obrigações a que se encontram adstritos os empregadores e os trabalhadores e, bem assim, conferindo eficiência ao funcionamento do FCT e do FGCT. Mais se estabelece que os procedimentos inerentes ao funcionamento dos Fundos se processe através de sítio eletrónico, devidamente criado para o efeito, o que poderá imprimir maior celeridade e eficácia a todo o sistema, favorecendo, ainda, um expedito encaminhamento e tratamento da informação e dos elementos que se revelem necessários no seu âmbito.A presente Portaria prevê, ainda, a interconexão de dados entre os FCT e FGCT e a Segurança Social, com o

objetivo de simplificar o cumprimento de obrigações declarativas pelos empregadores e a celebração de protocolos entre os Fundos e a Autoridade para as Condições do Trabalho ou o Fundo de Garantia Salarial para efeitos de troca de informação que se revele necessária.O funcionamento do FCT e do FGCT é operacionalizado através de sítio próprio da internet, em www.fundoscompensacao.ptTodas as declarações relativas à adesão e identificação dos dados necessários dos empregadores e trabalhadores, a prestar pelos empregadores, são efetuadas no sítio eletrónico.A adesão ao Fundo de Compensação de Trabalho é efetuada pelo empregador mediante declaração efetuada no sítio eletrónico quando se verificar a admissão do primeiro trabalhador.Com a declaração referida no número anterior é automaticamente efetivada a adesão do empregador ao FGCT.O empregador deve comunicar a admissão de cada trabalhador que venha a ser admitido até à data do início de execução do respetivo contrato, para efeitos da sua inclusão.Constituem elementos de identificação do empregador:a) Nome, firma e natureza jurídica;b) Número de Identificação da Segurança Social (NISS);c) Número de Identificação Fiscal (NIF);d) Sede, domicílio profissional ou residência;e) Contacto telefónico;f) Endereço eletrónico;g) International Bank Account Number (IBAN) do empregador para o qual deve ser transferido o montante a

reembolsar;h) Identificação dos responsáveis pela administração ou gerência no caso de pessoa coletiva.Constituem elementos de identificação do trabalhador:a) Nome completo;b) NISS;c) Números de identificação civil e fiscal.d) Data de produção de efeitos do contrato de trabalho;e) Retribuição base;f) Diuturnidades;g) Modalidade do contrato de trabalho e suas alterações;h) Datas de início e de cessação de qualquer situação que determine a não contagem de antiguidade;i) Data e modalidade da cessação do contrato de trabalho.Todas as alterações que se verifiquem relativamente aos elementos supra referidos devem ser comunicadas pelo empregador, no sítio eletrónico, no prazo de cinco dias.O empregador deve comunicar a atualização do valor da retribuição base e de diuturnidades quando se verifiquem alterações a estes valores, em data anterior à produção de efeitos dessa alteração.O pagamento das entregas aos Fundos é efetuado através de multibanco ou por via eletrónica, através de homebanking.O pagamento tem lugar mediante a prévia emissão de documento de pagamento que contém a identificação da referência multibanco, dos montantes a pagar ao FCT e FGCT, e o respetivo prazo, obtido no sítio eletrónico.O pedido de reembolso do saldo

Casos de suspensão do contrato por impedimento prolongado do trabalhador:No caso de o trabalhador estar impedido de trabalhar, ou porque se encontra de baixa ou pelo seguro de acidentes de trabalho, por exemplo, este terá direito tanto no ano em que o contrato se suspende como no ano em que regressa, à totalidade do subsídio se tiver prestado seis meses de serviço.

Terá direito à fração proporcional ao tempo de serviço prestado, se este não tiver atingido seis meses, contando-se sempre a fração do mês como completo se o trabalhador tiver dado 15 dias de serviço efetivo e se o trabalhador no mês anterior tiver perfeito pelo menos 15 dias de serviço efetivo.

Trabalhadores com retribuição

mista:Os trabalhadores que aufiram retribuição mista, composta por uma parte fixa e outra variável, deverá considerar-se a média da parte variável recebida nos últimos 12 meses acrescida da parte fixa auferida no momento.Nota: O valor do subsídio de refeição não é considerado para os cálculos dos subsídios de Natal e de férias.

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DA ADmiSSÃO DE nOVOS COLABORADORES SÃO OBRigATÓRiOS? QUAiS AS COnSEQUÊnCiAS DA nÃO COmUniCAçÃO? Sim, a comunicação da admissão de novos trabalhadores ao FGCT é obrigatória. A não comunicação da admissão de novos trabalhadores ao FGCT constitui contraordenação muito grave. É nECESSÁRiA A inTERVEnçÃO DO TRABALHADOR?Não. O registo de admissão do trabalhador no sítio eletrónico dos Fundos é efetuado pela entidade empregadora para a sua inclusão.

EnTREgAS

DESDE QUAnDO SÃO DEViDAS AS EnTREgAS?A adesão ao FCT ou a ME determina para a EE a obrigatoriedade do pagamento de entregas para o FGCT.As entregas são devidas a partir do momento em que se inicia a execução de cada contrato de trabalho e até à sua cessação, salvo nos períodos em que inexista contagem de antiguidade.

COmO SE PROCESSA O PAgAmEnTO DAS EnTREgAS AO FgCT?O pagamento das entregas devidas pela entidade empregadora é efetuado através do site www.fundoscompensaçao.pt. Após validação do valor a entregar, é emitido um documento de pagamento contendo uma referência multibanco cujo valor engloba a parcela correspondente ao FCT e a parcela correspondente ao FGCT.A liquidação desse documento de pagamento pode ser efetuada em qualquer caixa ATM (pagamento de serviços / compras) ou via Internet, por homebanking.

O PAgAmEnTO PODE SER REALiZADO SEm A EmiSSÃO DO DOCUmEnTO DE PAgAmEnTO?Não. Qualquer pagamento realizado por outra via não será considerado para efeitos de cumprimento da obrigação da entidade empregadora.

AS EnTREgAS PARA O FgCT SÃO

OBRigATÓRiAS?Sim. A adesão ao FCT ou a ME determina para a EE a obrigatoriedade do pagamento de entregas para o FGCT. QUAL O mOnTAnTE DAS EnTREgAS DEViDAS AO FgCT? As entregas a efetuar pelas entidades empregadoras ao FGCT correspondem a 0,075% da retribuição base e diuturnidades por cada trabalhador abrangido. AS FALTAS DADAS PELO TRABALHADOR AFETAm O VALOR DAS EnTREgAS? O valor das entregas ao FGCT apenas é afetado quando as faltas tenham impacto na antiguidade do trabalhador e nessa medida, no valor da compensação a que este venha a ter direito pela cessação do contrato de trabalho.A título de exemplo, as faltas injustificadas devem ser registadas e diminuem o valor das entregas a efectuar aos fundos, enquanto as faltas por doença, não afetando a antiguidade do trabalhador, não alteram o valor das entregas.

QUAL A PERiODiCiDADE E nÚmERO DE EnTREgAS?As entregas são pagas mensalmente, 12 vezes por ano, e respeitam a 12 retribuições base mensais e diuturnidades por cada trabalhador abrangido. QUAnDO DEVE A EnTiDADE EmPREgADORA PROCEDER AO PAgAmEnTO?As entregas ao FGCT encontram-se a pagamento entre o dia 10 e o dia 20 de cada mês, por referência ao vencimento e diuturnidades dos trabalhadores relativos ao mês anterior.A entidade empregadora pode ainda efetuar o pagamento até ao dia 8 do mês seguinte, porém acrescido de juros diários, a contar do dia 21 e até ao dia do pagamento efetivo.

O PAgAmEnTO DAS EnTREgAS mEnSAiS PODE SER PARCiAL?Não. As entregas de um dado mês devem ser pagas na sua íntegra.Não é permitido o pagamento por

valor diferente do apresentado no documento para o efeito. Não é igualmente possível o pagamento das contribuições relativas apenas a parte dos trabalhadores incluídos no FGCT.

inCUmPRimEnTO

O QUE ACOnTECE SE A EnTiDADE EmPREgADORA nÃO REALiZAR AS EnTREgAS?A entidade empregadora aderente do FGCT que não realize a entrega mensal até ao dia 20 de cada mês entra em incumprimento.O incumprimento dá lugar ao pagamento de juros de mora, das despesas inerentes à regularização e, caso o pagamento não seja efetuado voluntariamente, à cobrança coerciva dos valores em dívida e a contraordenação.

A) REgULARiZAçÃO VOLUnTÁRiA DA DÍViDA – ACORDO DE PAgAmEnTO

COmO É EFETUADA A REgULARiZAçÃO DAS EnTREgAS Em FALTA? A regularização voluntária de entregas em falta é efetuada no âmbito do pagamento das entregas do mês seguinte, acrescidas dos juros de mora e das despesas de incumprimento, caso sejam devidos.

A REgULARiZAçÃO DE EnTREgAS Em FALTA PODE SER EFETUADA Em PRESTAçÕES? Sim. A entidade empregadora pode requerer ao FGCT o pagamento de valores em atraso em prestações. COmO PROCEDER PARA SOLiCiTAR O PAgAmEnTO Em PRESTAçÕES?Mediante requerimento efetuado através do site www.fundoscompensaçao.pt. QUAL O nÚmERO mÁXimO DE PRESTAçÕES?- número máximo de prestações: 3- valor mínimo a pagar: €45,00 QUAL É O VALOR mEnSAL A PAgAR QUAnDO É DEFERiDO O REQUERimEnTO PARA PAgAmEnTO Em PRESTAçÕES? O valor das prestações acordadas

O QUE É O FUnDO DE gARAnTiA DE COmPEnSAçÃO DO TRABALHO?O Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT) é um fundo autónomo, com personalidade jurídica, de natureza mutualista, sendo gerido por um conselho de gestão.

QUAL A EnTiDADE gESTORA DO FgCT?A entidade gestora do FGCT é o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (IGFSS, IP) QUAL A FinALiDADE DO FgCT?O FGCT destina-se, juntamente com o Fundo de Compensação do Trabalho (FCT), a assegurar o direito dos trabalhadores ao recebimento de metade (50%) da compensação devida pelo empregador, por cessação do contrato de trabalho, calculada nos termos do artigo 366.º do Código do trabalho.

QUEm PODE ADERiR?Apenas as entidades empregadoras (EE) podem aderir ao FGCT.

A ADESÃO AO FgCT É OBRigATÓRiA? Sim.

QUEm ESTÁ EXCLUÍDO DO ÂmBiTO DESTE REgimE?Estão excluídas do âmbito deste regime as relações de trabalho com os serviços a que se referem os n.ºs 1 a 4 do artigo 3.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, (os serviços da administração direta e indireta do estado; os serviços das administrações regionais e autárquicas; os órgãos

e serviços de apoio ao Presidente da República, da Assembleia da República, dos tribunais e do Ministério Público e respetivos órgãos de gestão e de outros órgãos independentes; os serviços periféricos do Estado, quer relativamente aos trabalhadores recrutados localmente quer aos que, de outra forma recrutados, neles exerçam funções); incluíndo os Institutos Públicos de regime especial.Estão igualmente excluídas do âmbito deste regime as relações de trabalho provenientes de contratos de trabalho de muito curta duração, regulados no artigo 142.º do Código do Trabalho. AS EmPRESAS DE TRABALHO TEmPORÁRiO ESTÃO EXCLUÍDAS?Não. As empresas de trabalho temporário estão sujeitas a este regime. QUE TRABALHADORES ESTÃO ABRAngiDOS?São abrangidos os trabalhadores cujos contratos de trabalho sejam celebrados após entrada em vigor da Lei n.º 70/2013, de 30 de agosto, ou seja, 1 de outubro de 2013. A EnTiDADE EmPREgADORA É OBRigADA A AUTORiZAR O ACESSO AOS DADOS DA SEgURAnçA SOCiAL?Sim. A Portaria nº 294-A/2013, de 30 de setembro, prevê no artigo 18º a interconexão de dados com a segurança social, considerando cumpridas as obrigações do empregador relativas à adesão aos fundos e ao fornecimento de

dados de identificação, sempre que a informação necessária possa ser obtida directamente do sistema informático da segurança social.

ADESÃOCOmO ADERiR AO FgCT? A adesão ao FGCT opera de modo automático, com a adesão do empregador ao FCT ou a Mecanismo Equivalente (ME). É efetuada por iniciativa da entidade empregadora e exclusivamente por via eletrónica, através do site www.fundoscompensaçao.pt. QUAnDO É QUE A EnTiDADE EmPREgADORA DEVE EFETUAR A ADESÃO?A adesão da entidade empregadora deve ser efetuada com a celebração do primeiro contrato de trabalho abrangido pelo disposto na Lei n.º 70/2013, de 30 de agosto, e até à data do início de execução desse contrato, inclusive. Em caso de adesão a ME, a admissão de novos trabalhadores deve ser comunicada pela EE, ao FGCT, até à data do início da execução dos respetivos contratos de trabalho. QUAnDO CESSA A ADESÃO DA EnTiDADE EmPREgADORA AO FgCT?A adesão da entidade empregadora ao FGCT termina com a cessação da atividade da mesma no sistema de segurança social. inCLUSÃO DE TRABALHADORES

A COmUniCAçÃO E REgiSTO

serviços Jurídicos Perguntas frequentes

da conta de registo individualizado do trabalhador, por cessação do contrato de trabalho, é efetuado pelo empregador no sítio eletrónico, indicando os seguintes elementos:a) Identificação do trabalhador;b) Data da cessação do contrato de trabalho.Caso a cessação do contrato de trabalho não venha a ocorrer por qualquer motivo, o empregador

comunica nessa data aos Fundos a manutenção do vínculo do trabalhador. Nas situações em que se verifique a reintegração do trabalhador em virtude de decisão judicial que declare a ilicitude do despedimento, o empregador comunica essa reintegração nos termos previstos para a adesão, devendo ainda indicar os elementos necessários

ao apuramento das entregas em falta, relativamente ao período de pendência da ação judicial.Havendo lugar à devolução dos valores que tenham sido pagos pelo FGCT ao trabalhador, pode este proceder ao pagamento global da dívida conforme documento de pagamento previamente emitido, ou requerer o respetivo pagamento em prestações no sítio eletrónico.

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acresce ao valor das entregas subsequentes, conforme documento de pagamento emitido mensalmente, obtido no sítio eletrónico.

APÓS A CELEBRAçÃO DE Um ACORDO PRESTACiOnAL VOLUnTÁRiO PELA EnTiDADE EmPREgADORA, PODE SER AnTECiPADO O PAgAmEnTO DAS PRESTAçÕES?Sim, é possível antecipar o pagamento das prestações, devendo para o efeito a EE alterar o pedido de acordo de pagamento no site dos Fundos de Compensação, em conformidade com o número de prestações que pretende antecipar.a) Caso o pedido de antecipação seja efetuado antes do dia 10 do mês em curso:O valor correspondente à antecipação já será incluído no documento de pagamento emitido nesse mesmo mês.b) Caso o pedido de antecipação seja posterior ao dia 10 do mês em curso:O valor correspondente à antecipação será incluído no documento de pagamento emitido no mês seguinte.

A EE PODE PROCEDER À AnULAçÃO DO ACORDO DE PAgAmEnTO JÁ DEFERiDO? Sim. Poderá fazê-lo no site dos Fundos de Compensação, antes do dia 10.

B) COBRAnçA COERCiVAQUAnDO SE VERiFiCA A COBRAnçA COERCiVA? A cobrança coerciva é aplicada quando existe dívida por incumprimento de pagamento por parte da EE e esta não regularizou voluntariamente o pagamento. CESSAçÃO DO COnTRATO DE TRABALHO

EXiSTE Um PRAZO PARA A COmUniCAçÃO DA CESSAçÃO DO COnTRATO DE TRABALHO? Sim. O empregador deverá comunicar a cessação do contrato de trabalho antes da respetiva produção de efeitos. Se tal não for possível, deve fazê-lo no sítio eletrónico no prazo de 5 dias após a data da cessação.

O QUE ACOnTECE Em CASO DE CESSAçÃO DO COnTRATO DE

TRABALHO? Caso a cessação do contrato de trabalho origine o direito do trabalhador a compensação calculada nos termos do artigo 366.º do Código do Trabalho, a entidade empregadora paga ao trabalhador a totalidade do valor da compensação nos termos e condições previstas no Código do Trabalho.

O QUE ACOnTECE SE A EnTiDADE EmPREgADORA nÃO EnTREgA AO TRABALHADOR O VALOR DA COmPEnSAçÃO?Sempre que o empregador não efetue, total ou parcialmente, o pagamento da compensação nos termos previstos no Código do Trabalho, o trabalhador pode accionar o FGCT, pelo valor necessário à cobertura de metade do valor da compensação devida por cessação do contrato de trabalho calculada nos termos do artigo 366.º do Código do Trabalho, subtraído do montante já pago pelo empregador, mediante requerimento apresentado no sítio eletrónico. A decisão sobre o requerimento é notificada ao trabalhador por carta registada com aviso de receção.

Em QUE SiTUAçÕES É EXCLUÍDO O PAgAmEnTO DA COmPEnSAçÃO AO TRABALHADOR PELO FgCT?O FGCT não responde por qualquer valor sempre que o empregador já tenha pago ao trabalhador valor igual ou superior a metade da compensação devida por cessação do contrato de trabalho, calculada nos termos do artigo 366.º do Código do Trabalho.

O QUE ACOnTECE SE, APÓS O PAgAmEnTO, nÃO SE EFETiVA A CESSAçÃO DO COnTRATO DE TRABALHO? - Quanto ao empregador, caso a cessação do contrato de trabalho não venha a ocorrer, deve comunicar nessa data aos Fundos a manutenção do vínculo do trabalhador.- Quanto ao trabalhador, havendo lugar à devolução dos valores pagos pelo FGCT, este deve efetuar o respetivo pagamento, conforme documento previamente emitido, ou requerer o pagamento em prestações no sítio eletrónico.

O QUE ACOnTECE SE, APÓS O REEmBOLSO, O DESPEDimEnTO DO TRABALHADOR É COnSiDERADO iLÍCiTO? Se após o despedimento se verificar decisão judicial que imponha a reintegração do trabalhador, a entidade empregadora fica obrigada, no prazo de 30 dias contados a partir da data do trânsito em julgado daquela decisão, a efetuar a inclusão do trabalhador no FCT, e consequentemente, aderindo automaticamente ao FGCT, devendo proceder à entrega dos valores que deixou de efetuar desde aquela data.

ALTERAçÕES AO COnTRATO DE TRABALHOO QUE DEVE A EnTiDADE EmPREgADORA FAZER SE FOREm ALTERADOS OS ELEmEnTOS DO COnTRATO DE TRABALHO?A entidade empregadora deve comunicar todas as alterações aos elementos de identificação relativos ao empregador, ao trabalhador e ao contrato de trabalho, no sítio eletrónico, no prazo de 5 dias.

O QUE ACOnTECE SE A EnTiDADE EmPREgADORA nÃO COmUniCAR AO FgCT AS ALTERAçÕES AO COnTRATO DE TRABALHO?A violação do dever de atualização dos registos é comunicada à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), nos termos da Lei n.º 70/2013, de 30 de Agosto, podendo consubstanciar-se numa contraordenação.

COmO PROCEDER PARA COmUniCAR AO FgCT AS ALTERAçÕES AO COnTRATO DE TRABALHO?As alterações ao registo do trabalhador incluído no FGCT são efetuadas em www.fundoscompensaçao.pt. DEVOLUçÕESO QUE SÃO DEVOLUçÕES E O QUE AS ORiginA?Qualquer facto que determine um pagamento indevido ao FGCT por parte do empregador poderá originar uma devolução, a qual consiste na restituição ao empregador dos valores que este tenha entregue ao FGCT de forma indevida. A devolução só ocorre

serviços Jurídicos Regulamentação do Fundo de Compensação de TrabalhoA Lei nº 70/2013, de 30 de agosto, criou dois fundos de compensação do trabalho, com o intuito de assegurar o direito dos trabalhadores ao recebimento de metade do valor da compensação devida por cessação do contrato de trabalho, determinada nos termos da legislação laboral. Na sequência deste diploma, foi publicada a Portaria 294-A/2013, que define os procedimentos e os elementos necessários à operacionalização do Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) e do Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT). Este diploma estabelece a regulamentação concernente aos procedimentos de operacionalização do funcionamento do FCT e do FGCT, em concreto no que respeita às relações entre os empregadores e os referidos Fundos e entre os trabalhadores e o FGCT. Nessa conformidade, a presente Portaria estabelece um conjunto de procedimentos de cariz simplificado, visando, assim, agilizar as obrigações a que se encontram adstritos os empregadores e os trabalhadores e, bem assim, conferindo eficiência ao funcionamento do FCT e do FGCT. Mais se estabelece que os procedimentos inerentes ao funcionamento dos Fundos se processe através de sítio eletrónico, devidamente criado para o efeito, o que poderá imprimir maior celeridade e eficácia a todo o sistema, favorecendo, ainda, um expedito encaminhamento e tratamento da informação e dos elementos que se revelem necessários no seu âmbito.A presente Portaria prevê, ainda, a interconexão de dados entre os FCT e FGCT e a Segurança Social, com o

objetivo de simplificar o cumprimento de obrigações declarativas pelos empregadores e a celebração de protocolos entre os Fundos e a Autoridade para as Condições do Trabalho ou o Fundo de Garantia Salarial para efeitos de troca de informação que se revele necessária.O funcionamento do FCT e do FGCT é operacionalizado através de sítio próprio da internet, em www.fundoscompensacao.ptTodas as declarações relativas à adesão e identificação dos dados necessários dos empregadores e trabalhadores, a prestar pelos empregadores, são efetuadas no sítio eletrónico.A adesão ao Fundo de Compensação de Trabalho é efetuada pelo empregador mediante declaração efetuada no sítio eletrónico quando se verificar a admissão do primeiro trabalhador.Com a declaração referida no número anterior é automaticamente efetivada a adesão do empregador ao FGCT.O empregador deve comunicar a admissão de cada trabalhador que venha a ser admitido até à data do início de execução do respetivo contrato, para efeitos da sua inclusão.Constituem elementos de identificação do empregador:a) Nome, firma e natureza jurídica;b) Número de Identificação da Segurança Social (NISS);c) Número de Identificação Fiscal (NIF);d) Sede, domicílio profissional ou residência;e) Contacto telefónico;f) Endereço eletrónico;g) International Bank Account Number (IBAN) do empregador para o qual deve ser transferido o montante a

reembolsar;h) Identificação dos responsáveis pela administração ou gerência no caso de pessoa coletiva.Constituem elementos de identificação do trabalhador:a) Nome completo;b) NISS;c) Números de identificação civil e fiscal.d) Data de produção de efeitos do contrato de trabalho;e) Retribuição base;f) Diuturnidades;g) Modalidade do contrato de trabalho e suas alterações;h) Datas de início e de cessação de qualquer situação que determine a não contagem de antiguidade;i) Data e modalidade da cessação do contrato de trabalho.Todas as alterações que se verifiquem relativamente aos elementos supra referidos devem ser comunicadas pelo empregador, no sítio eletrónico, no prazo de cinco dias.O empregador deve comunicar a atualização do valor da retribuição base e de diuturnidades quando se verifiquem alterações a estes valores, em data anterior à produção de efeitos dessa alteração.O pagamento das entregas aos Fundos é efetuado através de multibanco ou por via eletrónica, através de homebanking.O pagamento tem lugar mediante a prévia emissão de documento de pagamento que contém a identificação da referência multibanco, dos montantes a pagar ao FCT e FGCT, e o respetivo prazo, obtido no sítio eletrónico.O pedido de reembolso do saldo

Casos de suspensão do contrato por impedimento prolongado do trabalhador:No caso de o trabalhador estar impedido de trabalhar, ou porque se encontra de baixa ou pelo seguro de acidentes de trabalho, por exemplo, este terá direito tanto no ano em que o contrato se suspende como no ano em que regressa, à totalidade do subsídio se tiver prestado seis meses de serviço.

Terá direito à fração proporcional ao tempo de serviço prestado, se este não tiver atingido seis meses, contando-se sempre a fração do mês como completo se o trabalhador tiver dado 15 dias de serviço efetivo e se o trabalhador no mês anterior tiver perfeito pelo menos 15 dias de serviço efetivo.

Trabalhadores com retribuição

mista:Os trabalhadores que aufiram retribuição mista, composta por uma parte fixa e outra variável, deverá considerar-se a média da parte variável recebida nos últimos 12 meses acrescida da parte fixa auferida no momento.Nota: O valor do subsídio de refeição não é considerado para os cálculos dos subsídios de Natal e de férias.

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de pressão ou a exigência colocada numa pessoa no local de trabalho possam levar ao stresse. Em vez disso, temos stresse no trabalho quando sentimos que existe um desequilíbrio entre as exigências ou as pressões colocadas em nós e os recursos que temos disponíveis para lidar com essas exigências.

O stresse relacionado com o trabalho não é uma doençaEmbora as pessoas digam que ‘sofrem de stresse’, o que elas realmente querem dizer é que sofrem dos efeitos do stresse. Conforme descrito neste guia eletrónico, estes efeitos podem afetar o modo como nos sentimos, pensamos ou nos comportamos. Algumas pessoas podem sentir-se deprimidas ou ansiosas por não serem capazes de lidar com a situação. Outras podem achar difícil concentrar-se ou pensar bem. Algumas podem sentir-se sempre cansadas. Apesar disto, são incapazes de relaxar ou dormir convenientemente - fazendo-as sentir ainda mais cansadas. Outras isolar-se-ão ou ficarão menos faladoras.

O stresse pode pôr-nos doentesEmbora o stresse não seja uma doença, pode pôr-nos doentes porque muda o modo como o nosso corpo funciona. Em algumas pessoas estas mudanças podem enfraquecer os mecanismos de defesa do corpo. Isto aumenta o risco de infeções ou de outras doenças, ou fá-las simplesmente sentir-se ‘em baixo’. Pode demorar mais tempo a recuperar de doenças menos graves, como constipações ou viroses, ou cortes e hematomas podem demorar mais tempo a sarar. O stresse pode reduzir a velocidade de cicatrização das feridas.O stresse não afeta toda a gente da mesma forma. Isto faz parte da

suscetibilidade individual e não é invulgar - nem é um sinal de uma certa forma de ‘fraqueza’ da sua parte. Se as pessoas estiverem expostas a ruído no trabalho, nem toda a gente terá a audição afetada. Não ‘culpamos’ as pessoas que são afetadas por serem mais suscetíveis ao ruído. Da mesma forma, não devemos culpar aquelas que acham difícil lidar com as exigências do trabalho.

O stresse pode ser provocado por outros fatoresO stresse pode não ser só provocado por fatores de risco psicossocial no trabalho. Se tiver problemas em casa, pode ser mais difícil para si enfrentar o trabalho, visto que os problemas não desaparecem quando regressamos. Mais uma vez, esta sobreposição entre os fatores de casa e os do trabalho não é invulgar. Apenas porque uma pessoa pode estar exposta a um ruído intenso numa discoteca, ou porque tem uma dor de costas a movimentar móveis, não significa que as entidades empregadoras não tenham de tratar dos riscos do ruído intenso ou da movimentação manual de cargas no trabalho.Algumas pessoas podem começar a beber álcool ou a tomar outras drogas para as ajudar a ‘relaxar’. Embora isto possa fornecer algum alívio a curto prazo, não resolve o problema e pode levar à dependência ou a outros efeitos adversos para a saúde física ou mental.Deste modo, o stresse no trabalho não é ativação nem pressão e não é algo de que precisemos. É algo que sentimos quando as coisas não estão bem e devemos fazer alguma coisa em relação a isso.

qual é a situaçãO legal?Obrigações legais em Portugal

A Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, alterada pela Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro, transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva-Quadro 89/391/CEE, de 12 de junho, exigindo ao empregador que assegure aos trabalhadores condições de segurança e de saúde em todos os aspetos do seu trabalho, incluindo os fatores de risco psicossociais. Por outro lado, constitui obrigação dos trabalhadores cumprir as prescrições legais de segurança e saúde no trabalho, bem como as instruções determinadas pelo empregador.

Obrigações legais da UEA Diretiva-quadro da UE (89/391) define uma obrigação legal para as entidades empregadoras de proteger os seus trabalhadores e as suas trabalhadoras, evitando, avaliando e combatendo os riscos para a sua segurança e saúde (sem mencionar riscos específicos). Estes incluem os riscos psicossociais no local de trabalho que podem provocar ou contribuir para o stresse ou para problemas de saúde mental. A Diretiva inclui também um dever geral dos trabalhadores e das trabalhadoras de cumprir com as medidas de proteção determinadas pela respetiva entidade empregadora.Os regulamentos nacionais podem cobrir diretamente os riscos psicossociais e outras áreas específicas, como o assédio, que podem contribuir para o stresse no trabalho. Existe também um Acordo-quadro da UE sobre assédio e violência no trabalho, estabelecido por sindicatos e empregadores, o qual apresenta uma posição comum sobre como lidar com o assédio.Ao longo das próximas edições da revista da ARAN, debruçar-nos-emos sobre esta temática.

serviços Jurídicos Síntese Legislativa

ECOnOmiA & FinAnçASPORTARiA n.º 251-B/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 231/2014, 2º SUPLEmEnTO, SÉRiE i DE 2014-11-2859423177Segunda alteração à Portaria n.º 332/2012, de 22 de outubro que estabelece os critérios para a repercussão diferenciada dos custos decorrentes de medidas de política energética, de sustentabilidade ou de interesse económico geral na tarifa de uso global do sistema aplicável às atividades do Sistema Elétrico Nacional.

RESOLUçÃO DA ASSEmBLEiA DA REPÚBLiCA n.º 99/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 232/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0159231663Terceiro orçamento suplementar da Assembleia da República para 2014.

DECLARAçÃO DE RETiFiCAçÃO n.º 49/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 232/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0159231665Retifica o Decreto-Lei n.º 162/2014, de 31 de outubro, do Ministério das Finanças, que no uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 44/2014, de 11 de julho, aprova um novo Código Fiscal do Investimento e procede à revisão dos regimes de benefícios fiscais ao investimento produtivo, e respetiva regulamentação, publicado no Diário da República n.º 211, 1ª série, de 31 de outubro de 2014.

RESOLUçÃO DO COnSELHO DE miniSTROS n.º 72/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 233/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0259423214Procede à primeira alteração à Resolução do Conselho de Ministros n.º 1/2014, de 6 de janeiro, que autoriza a emissão de dívida pública, em execução do Orçamento do Estado para

2014, aprovado pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, e do Regime Geral da Emissão e Gestão da Dívida Pública, aprovado pela Lei n.º 7/98, de 3 de fevereiro.

RESOLUçÃO DA ASSEmBLEiA DA REPÚBLiCA n.º 100/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 234/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0360652396Recomenda ao Governo que reformule o sistema de incentivos que existem aos órgãos de comunicação social (OCS) locais e regionais, garantindo uma distribuição mais equitativa e também mais adequada à nova realidade tecnológica e económica da comunicação social, nomeadamente através da criação de novos canais de apoio à profissionalização e qualificação dos órgãos deste setor.

TRABALHO & SEgURAnçA SOCiAL PORTARiA n.º 251-A/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 231/2014, 1º SUPLEmEnTO, SÉRiE i DE 2014-11-2859118Primeira alteração ao Regulamento de candidatura à atribuição do selo de Escola Voluntária, aprovado no anexo I da Portaria n.º 333/2012, de 22 de outubro, que estabelece as condições gerais e os critérios para a atribuição do selo de Escola Voluntária, bem como os requisitos específicos a que devem obedecer as candidaturas.

TRAnSPORTES DECRETO-LEi n.º 174/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 236/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0561725671Estabelece o quadro jurídico geral da concessão de serviço público de transporte público coletivo de superfície de passageiros na cidade de Lisboa, sem prejuízo da manutenção da concessão atribuída à Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A.

DECRETO-LEi n.º 175/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 236/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0561725672Estabelece o quadro jurídico geral da concessão de serviço público de transporte por metropolitano de passageiros na cidade de Lisboa e nos concelhos limítrofes da Grande Lisboa, sem prejuízo da manutenção da concessão atribuída ao Metropolitano de Lisboa, E.P.E.

JUSTiçAPORTARiA n.º 241/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 225/2014, SÉRiE i DE 2014-11-2058965179Aprova os modelos de contrato para a prestação de serviço militar em regime de contrato especial.

PORTARiA n.º 245/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 228/2014, SÉRiE i DE 2014-11-2559016636Cria condições especiais de admissão ao regime de contrato especial para prestação de serviço militar.

PORTARiA n.º 249/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 230/2014, SÉRiE i DE 2014-11-2759076206Segunda alteração à Portaria n.º 155/2013, de 18 de abril, que regulamenta a concessão de apoios financeiros destinados ao incentivo à gestão da atividade das associações e federações juvenis, através do programa Incentivo ao Desenvolvimento Associativo (IDA).

PORTARiA n.º 253/2014 - DiÁRiO DA REPÚBLiCA n.º 233/2014, SÉRiE i DE 2014-12-0259423216Ministério da JustiçaAprova o Regulamento do 3.º Concurso de Recrutamento e Seleção de Juízes de Paz

serviços Jurídicos o subsídio de NatalO trabalhador tem direito a receber subsídio de Natal que seja correspondente a um mês de retribuição. O subsídio de Natal deve ser pago conjuntamente com a retribuição do mês de Novembro. Apenas em casos de manifesta incapacidade e dificuldades económicas da empresa, e com acordo dos trabalhadores, o subsídio poderá

ser pago até ao dia 15 de Dezembro.De acordo com as regras da regulamentação coletiva aplicável ao setor automóvel, o trabalhador que complete pelo menos seis meses de antiguidade em 31 de Dezembro tem direito à totalidade do subsídio de natal.Por sua vez, os trabalhadores que tenham, menos de seis meses de

antiguidade têm direito a uma fração proporcional ao tempo de serviço prestado durante o ano em questão. Considera-se á sempre um mês completo, desde que o trabalhador tenha prestado mais do que 15 dias de serviço efetivo e se o trabalhador no mês anterior tiver perfeito também, pelo menos 15 dias de serviço completo.

quando se verifica a correção da situação que originou o pagamento indevido.

AS DEVOLUçÕES DEVEm SER SOLiCiTADAS PELA EnTiDADE EmPREgADORA?Não. A devolução, ao contrário do que sucede no caso do reembolso,

não carece de pedido por parte da entidade empregadora. Embora sujeita à aprovação por parte da entidade gestora, a devolução é automaticamente despoletada pelo sistema.

COmO SE PROCESSAm AS DEVOLUçÕES?

As devoluções de quantias entregues indevidamente aos fundos de garantia seguem procedimento idêntico mas autónomo, uma vez que FCT e FGCT possuem entidades gestoras distintas. Assim sendo, a transferência de valores por devolução é efetuada em separado.

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Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

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Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN:  [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46

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Diagnóstico e reparação em sistemas de transmissão automática Pedrouços 6-01-2015 22-01-2015

Sistemas Híbridos Pedrouços 10-01-2015

Perito Avaliador Pedrouços 12-01-2015 10-03-2015

Física aplicada aos veículos automóveis Pedrouços 13-01-2015 21-01-2015

Sistemas Híbridos II Pedrouços 24-01-2015

Diagnóstico e Reparação em Sistemas Antipoluição/Sobrealimentação F. Foz 28-01-2015 13-02-2015

Motores - Reparação / Dados técnicos Braga 3-02-2015 20-02-2015

Sistemas Hibridos Viana C. 3-02-2015

Unidades Eletron. de Comando, Sensores e Actuadores Pedrouços 9-02-2015 26-02-2015

Sistemas Híbridos II Viana C. 24-02-2015

Cód. Designação Duração (h) Ínicio Termo

U5012 Motores - Reparação/Dados técnicos 50 12-01-2015 28-01-2015

4069 Filtros de partículas 20 12-01-2015 16-01-2015

U5015 Eletricidade/Eletrónica 50 19-01-2015 04-02-2015

4060 Introdução ao diagnóstico 16 19-01-2015 22-01-2015

U1568 Orçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários 50 19-01-2015 04-02-2015

U5011 Diagnóstico e reparação em sistemas de transmissão automática 50 28-01-2015 13-02-2015

4063 Sistemas Common rail 20 09-02-2015 13-02-2015

4059 Sistemas Start/Stop 12 10-02-2015 12-02-2015

U5013 Motores - Diagnóstico de Avarias/Informação técnica 50 23-02-2015 11-03-2015

U5014 Eletricidade automóvel 25 23-02-2015 03-03-2015

O stresse e os riscos psicossociais afetam a saúde dos trabalhadores, e podem conduzir a um aumento dos custos de pessoal e a um decréscimo da produção. Nesse intuito, a EU-OSHA (Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho) lançou um guia eletrónico gratuito para este efeito, do qual damos conta em seguida.

O que é O stresse?Stresse é não ser capaz de lidar com a situaçãoAs pessoas sentem stresse no trabalho quando se apercebem que existe um desequilíbrio entre as exigências que o seu trabalho lhes impõe e os recursos físicos e mentais que têm disponíveis para lidar com essas exigências. Tais recursos podem ser tão simples como ter o tempo suficiente para realizar todo o trabalho exigido ou possuir as capacidades emocionais e cognitivas necessárias para determinadas profissões. Embora a experiência do stresse seja psicológica, o stresse também afeta a saúde física das pessoas.

Stresse não é o mesmo que pressãoAlgumas pessoas utilizam o termo stresse para se referirem às exigências e desafios que enfrentam, o que pode ser designado de pressão. O stresse é diferente de pressão, que é um elemento natural da vida. Essa pressão pode provir de muitas fontes diferentes (dentro e fora do trabalho). Pode assumir muitas formas, quer geradas pela própria pessoa (por ex., vontade de fazer um bom trabalho) quer por fontes externas (por ex., prazos impostos por terceiros). As pessoas trabalham melhor com alguma (mas não demasiada) pressão. O melhor nível de exigência no trabalho varia entre as diferentes pessoas, mas também varia consoante a natureza do que está a tentar fazer. Todos e todas precisamos de alguma pressão para trabalhar bem, mas algumas pessoas precisam de mais (ou menos) do que outras para dar o seu melhor na realização das tarefas.O stresse pode ocorrer quando as situações se tornam demasiado exigentes, mas também pode ocorrer

quando não constituem um desafio suficiente para si.

Significados diferentes para pessoas diferentesO stresse é um dos termos que toda a gente utiliza, mas muitas vezes tem significados diferentes.Iremos explicar aqui a que nos referimos quando falamos de stresse e mostraremos como este se ajusta a outras formas que as pessoas utilizam para falar dele.Algumas pessoas falam sobre estar expostas ao stresse, como se o stresse fosse uma forma de exigência ou carga - como a carga numa viga de aço. Outras falam de sofrer de stresse como se fosse uma doença ou uma resposta a essas exigências - que poderiam designar ‘provocadores de stresse’. Nenhuma delas está errada, são apenas diferentes.

Preparar para a açãoQuando enfrenta exigências físicas, o seu corpo responde. Se tiver de correr para apanhar o autocarro, a sua pulsação e a pressão arterial aumentam. Começará a respirar mais depressa e profundamente.Se estiver um dia quente, a sua pele poderá ficar vermelha à medida que o seu corpo procura perder o calor extra que está a produzir. Menos óbvia será a libertação de mensageiros químicos (hormonas) no seu sangue. Esta resposta é mais provável quando tiver que fugir de um animal perigoso do que correr para apanhar um autocarro. Se for confrontado/a com exigências mentais, como ter de cumprir prazos apertados no trabalho, pode experimentar alterações semelhantes.

AtivaçãoEsta resposta, que os/as fisiologistas designam por ‘ativação’, é potencialmente prejudicial porque estas hormonas libertam as reservas do organismo (para lutar ou fugir) mas, quando o desafio é mental, não ‘consome’ estas reservas, porque não existe uma atividade física. Algumas pessoas referem-se a isto como ‘stresse’ ou uma ‘reação ao stresse’. Mais uma vez, isto não está errado, é apenas

diferente. Mas reconhece-se que esta é apenas uma resposta natural às exigências colocadas ao corpo.A ativação ocorre como uma resposta a quaisquer exigências, quer consiga lidar ou não com elas. Isto não é o mesmo que ‘stresse’, tal como apresentado neste guia eletrónico: ‘stresse’ ocorre quando essas exigências são excessivas e as considera difíceis ou não é capaz de lidar com elas.

Velocidade x complexidade = ExigênciaA título de orientação, a velocidade à qual tem de realizar uma tarefa de trabalho, associada à complexidade dessa tarefa, fornece-lhe a exigência global. Quando o trabalho que realiza é simples e não apresenta desafios, então consegue efetuá-lo muito depressa, quase sem pensar. Tais tarefas são muitas vezes realizadas melhor quando efetuadas a grande velocidade. Uma tarefa mais complicada requer maior concentração e esforço e é, muitas vezes, realizada melhor quando não tem outras tarefas a distraí-lo. Com muito pouca exigência, ou com demasiada exigência, a realização da tarefa piora. Chamamos a esta exigência ‘pressão’ e não stresse.Podemos assim afirmar que todos e todas nós precisamos de alguma pressão no trabalho - e que algumas pessoas preferem ou precisam de um nível elevado de pressão no trabalho para dar o seu melhor. Por exemplo, algumas pessoas sentem que trabalham melhor quando têm um prazo apertado, enquanto outras preferem realizar o seu trabalho com antecedência.

Stresse é quando tem dificuldade em lidar com a situaçãoQuer a ativação quer a pressão são designadas por stresse por algumas pessoas, mas nenhuma delas é aquilo sobre o que falamos neste guia eletrónico quando mencionamos o stresse relacionado com o trabalho. O stresse não é ativação - embora as situações que levam à ativação possam resultar em stresse.O stresse não é pressão - embora o nível

serviços Técnicos gestão do stresse e dos riscos psicossociais no local de trabalho