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Visitas às Comunidades... Notícias das Comunidades Página do Noviciado Irmãs 3ª Idade e doentes Aconteceu... Acontece... Os que nos deixaram Mulheres de Fé Irmã Rosa Reis e Irmã Maria José Miguel Outras Províncias Mesa solidária, com as Comunidades da Figueira e Coimbra Em Viseu procura-se «tornar os corações lugares de beleza» Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected] O Instituto de Vila do Conde alarga o seu espaço No Sardão e na Obra Social Paulo VI celebrou-se o TEMPO. O Noviciado fala da sua vida...

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Visitas às Comunidades... Notícias das Comunidades Página do Noviciado Irmãs 3ª Idade e doentes Aconteceu... Acontece... Os que nos deixaram Mulheres de Fé

Irmã Rosa Reis e Irmã Maria José Miguel

Outras Províncias

Mesa solidária, com as Comunidadesda Figueira e Coimbra

Em Viseu procura-se «tornar os corações lugares de beleza»

Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected]

O Instituto de Vila do Conde alarga o seu espaço

No Sardão e na Obra Social Paulo VIcelebrou-se o TEMPO.

O Noviciado fala da sua vida...

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Depois da «passagem rápida» das Irmãs Lúcia e Maria Antónia por algumas Comunidades, é agora o ESTAR, o FICAR... Foi Covilhã... Abrantes... Sardão... Vilar... Calvanas... e segue-se Recardães... Externato do Parque... Viseu... É este o programa até final de Janeiro. E sentimos que deixam marca. Que «confirmam na Fé». Que ajudam a superar alguma situação menos fraterna, de menos horizonte largo na missão. OBRIGADA!

Diz a Comunidade da Casa de Espiritualidade Paula Frassinetti – Sardão:

Depois foi a oração da tarde. Era o dia 10 de Dezembro. “Nós Te agradecemos, Senhor, a presença da Irmã Lúcia e da Irmã Maria Antónia nesta sua visita à nossa Comunidade. Obrigada pelos momentos tão ricos em que as suas interrogações desciam ao mais fundo de nós e nos despertavam para a responsabilidade que a vida nova da Província nos traz. Obrigada por…; graças, pela… Desperta-nos, Senhor! Converte-nos!”.

Seguiu-se um saudável convívio. Falámos sobre tudo o que de bonito, e tão simplesmente, nos foi dito. Falámos de tantas expressões que continuam a falar-nos… Falámos da coincidência da visita na Festa da Imaculada. Recordámos o ter sido a poucos dias da morte da nossa querida Irmã Folque. Tudo tão significativo! Talvez acasos que servem para pensar no tempo, dom de Deus. Que precioso ele é! Jesus nos ensine a aproveitá-lo para que o “Sal da Fé nos livre de vidas insípidas” e faça de cada uma de nós “Mulheres de Fé e Luz para todo o mundo”.

Irmã Judith Mateus

Calvanas – Residência de Santa Doroteia

A visita das Irmãs Lúcia e da Mª. Antónia, feita dentro dos moldes do nosso novo sistema de governo provincial, foi um momento muito forte, intenso e muito interpelativo para a nossa Comunidade, tão variada a todos os níveis. No dia a dia tocou-nos a forma simples, informal e amiga como estiveram entre nós. Sendo diferentes, completam-se admiravelmente e fazem-nos acreditar na acção do Espírito ao dar-nos esta forma de governo.

Nos encontros comunitários houve um diálogo aberto, franco, elucidativo, que nos levou a um confronto verdadeiro e a um desejo de maior conversão para sermos mais irmãs e mais apostólicas, na simplicidade. Obrigada, Lúcia e Mitó, por tudo o que foi trabalho, escuta, compreensão lúcida e incentivo para continuar o caminho, e por todo o amor posto ao serviço da vossa missão.

Irmã Maria Antónia Sequeira

INSTITUTO DE S. JOSÉ – VILA DO CONDE Irmã Fátima Ambrósio

O Instituto de S. José, como Instituição de Solidariedade Social e no desejo de responder a uma real necessidade do meio em que se encontra inserido, alargou a sua resposta social construindo uma Creche no âmbito do Programa PARES. Assim, desde Setembro, a nossa resposta educativa desenvolve-se em três Valências:

Creche - 33 crianças; Jardim de Infância - 125 crianças; ATL - 216 alunos do 1º e2º ciclos.

Usufruindo de boas instalações e de um espaço exterior muito lindo (um enorme relvado com parques recreativos bem equipados), sentimos a exigência e a responsabilidade de melhorar, cada dia, a qualidade educativa. Isso passa, necessariamente, por um forte investimento na formação, a todos os níveis. Nesse sentido, demos alguns passos neste período. Foram momentos significativos na caminhada: as reuniões de docentes e não docentes; as reuniões de pais; a participação nas iniciativas de formação da Província; a Eucaristia de início de ano para toda a Instituição; a Semana da Solidariedade; a vivência do Advento (preparado e animado pela equipa de Pastoral); a Eucaristia de Natal e, finalmente, a Ceia de Natal para Irmãs e Funcionários. Como em todas as nossas Instituições Educativas, este ano temos procurado aprofundar/assimilar e pôr em prática o tema comum:

“A Simplicidade – Uma Marca de Família”.

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Ao iniciarmos um novo período lectivo, queremos desejar a todas as nossas Instituições uma paixão educativa semelhante à de Santa Paula, que nos comprometa na construção de um mundo melhor para todos, conscientes de que “Educar bem as crianças é transformar o Mundo…” .

Deixamos um convite: se puderem, visitem-nos … Dar-nos-ão muita alegria!

Vão gostar! Prometemos acolhê-las muito bem! Em Simplicidade.

NOITE DE CONSOADA NA FIGUEIRA DA FOZ

Irmã Goreti Faneca

Tínhamo-nos organizado para consoar juntas, Comunidades da Residência Universitária e Figueira, e ampliar o sentido de Festa. Quiseram os acontecimentos que esta “ampliação” abrangesse aqueles que não tinham com quem ou o que jantar nesta noite. Um jantar sonhado por uma jovem da nossa Paróquia da Figueira, a Margarida, e dinamizado pela sua família, Pároco e toda a Comunidade envolvente. A mesa foi posta no Centro de dia, pelos trabalhadores do Centro, com tudo aquilo a que uma mesa de Natal tem direito. Estava bonita e recheada. Os mesmos trabalhadores adian-taram todo o jantar. A nossa Irmã Rosário, a D.ra Assunção, mãe da Margarida, e a Margarida estiveram presentes em todo o processo. O bacalhau, as batatas, as couves, a água, os sumos... foi tudo doado pelos centros comerciais das redondezas e com muita abundância. Os bolos-reis também foram oferecidos por uma das boas confeitarias do lugar. No centro do refeitório estava uma mesa recheada com todas as doçarias da zona e oferecidas pela população. Faltavam os convidados. Dos 20 inscritos apareceram 17, e um era sem abrigo. Alguns tiveram vergonha e não vieram, mas foram as marmitas a casa. Os vizinhos estavam atentos a quem nessa noite não teria que comer

e dinamizaram-se para que ninguém ficasse só ou com fome. A servir e a comer, nesta mesa solidária, também estávamos nós, as duas Comunidades, e o P. Matos. Todos comeram até ficar saciados, e tudo o que sobrou foi

dividido para que nada se perdesse. No fim do jantar houve tempo para cantar ao Menino. A Marga-rida levou a viola, e nós tínhamos as vozes; mas não ficou por aqui: havia um presente para cada par-ticipante com o nome e ao gosto de cada um e cada uma, os quais foram comprados com o dinheiro das dádivas que foi chegando. Só o aniversário de alguém que é Deus pode juntar estes convida-

dos na mesma mesa e gerar a alegria e a Festa da solidariedade. Alegria e comoção foram a tónica da Festa. Senti-o, ainda mais, quando fui levar uma das convidadas a casa. Uma casa localizada no meio das terras e pinhais aonde a luz eléctrica ainda não chegou e a solidão é o pão-nosso de cada dia. No fim desta Festa fomos à Missa da meia-noite e a festa continuou. Um obrigada a quem tem a ousadia e a criatividade de tornar visível o AMOR no meio da Humanidade

VIDA EM MOVIMENTO – NO COLÉGIO DO SARDÃO O “Desdobra-te para receber a Luz”, tema do Advento para este ano, deu bem para mexer, sobretudo a gente miúda - orientada pelos respectivos adultos, claro! Um guião elaborado pela equipa da Formação Cristã apresentou o esquema para as quatro semanas: “Está

atento… Vigia”; “Escuta e… Anuncia”; “Faz-te simples… Acolhe”; “Em família, viver o Natal de Jesus e com Jesus”. Cada tema era acompanhado por uma oração alusiva, rezada ao começar os trabalhos do dia. E também uma actividade proposta em momento julgado oportuno,

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por exemplo um “cocas” com palavras significativas: verdade, perdão, ajuda, partilha, respeito e outras… Um jogo de que eles gostam e que serviu também para sublinhar valores a fixar. A última semana no Colégio, mais intensa, implicou uma atenção redobrada da Família. Pais ou Encarregados de Educação desdobraram-se em tempo e engenho para responder às solicitações dos filhos. Surgiram assim os mais interessantes e “carinhosos” presépios, onde se sentia a ternura das crianças pelo Nascimento de Jesus, que ia chegar e, certamente, não ia esquecer um presentinho para eles… No Jardim de Infância a interacção da Família com as crianças resultou em trabalhitos à sua medida e enfeites de sala muito bonitos. Mas a maior riqueza foi, sem dúvida, a presença dos Pais junto de cada criança. Os momentos de preparação espiritual sucederam-se em

simplicidade, segundo as capacidades das várias idades: terceiros e quartos anos; primeiros e segundos. De notar a seriedade e o respeito pelo lugar sagrado, certamente sinal de muitos outros momentos já ali vividos… Com os alunos já em férias, a época natalícia terminou com o tradicional jantar de confraternização de todo os Colaboradores do Colégio. Antes, porém, uma oração na Capela. Do rapaz das ovelhas ao professor X ou Y ninguém faltou. Através de cânticos, pequenas leituras, espaços de silêncio, o ambiente

estava criado para que a Palavra chegasse ao coração de cada um. E chegou: “Podíamos ficar horas, Irmã. Fez-nos tão bem parar”! E outras expressões brotaram espontaneamente. A seguir foi a ceia, no grande refeitório dos alunos, que os enfeites de Natal tornaram ainda mais bonito. Por tudo quanto por Deus se faz, Deus seja louvado!

NATAL… SOB O OLHAR DAS UNIVERSITÁRIAS - COIMBRA

A nossa Festa de Natal foi muito especial… A celebração do nasci-mento de Jesus proporciona (sem-pre) mais nostalgia, amor pelo pró-ximo e, na nossa casa, sentiu-se mais do que nunca estes dois senti-mentos à flor da pele. Estar em família é muito bom pois só assim é possível partilhar as nossas alegrias e as nossas tristezas….Neste dia, as tristezas ficaram de parte...apenas reinou a boa-disposição e a união. Na nossa ceia de Natal (um pouco antecipada) não faltou o típico bacalhau nem as típicas rabanadas…muito menos o bolo-rei!! No fim do jantar fizemos a troca de presentes, em que toda a gente foi surpreendida pela sua amiga secreta!... Sem dúvida que foi uma noite recheada de fortes emoções, em que a palavra ‘família’ falou sempre mais alto. Joana

Na nossa Festa de Natal reinou a união, a alegria e o verdadeiro espírito natalício. Todas apreciámos e valorizámos aquele momento. Esperamos que se repita. Inês

Um Natal em família antecipado. A nossa festa de Natal foi vivida assim, em espírito de família. Muita alegria, partilha, cumplicidade. A missa muito aconchegada, muito afinadinha, um momento privilegiado de reflexão e partilha. O jantar muito bom, muito simpático. As revelações das amigas secretas muito esperadas e

inesperadas. Mas, no fundo, todos os dias aqui em casa são dias de revelação, de descoberta, de caminhada. Deus tem abençoado o nosso lar. Mariana Ao passar este Natal no Lar Univer-sitário das Doroteias recebi duas prendas especiais: por um lado uma nova família e por outro um coração

cheio de alegria. Ana Catarina

Depois de uma temporada cheia de mistério e empenho, chegou o grande dia, com ele veio a magia do Natal, a sabedoria e surpresas. Numa só noite a

família da casa das Irmãs Doroteias, festejou o Natal com uma missa celebrada pelo Padre Nuno, sendo seguida de um delicioso jantar numa mesa com uma decoração especial. A sobremesa foi acompanhada de um bolo de aniversário, pois a nossa Irmã Goreti celebrava mais um belo ano de vida. O último momento da noite

foi marcado pelo desvendar do mistério da amiga invisível. Foi sem dúvida uma noite marcante, na qual pudemos festejar, reflectir, acolher Jesus e brincar em família. Sofia A nossa festa de Natal foi algo de muito especial e com muitos sentimentos à mistura. Festejámos não só o Nascimento de Jesus como mais um ano da Irmã Goreti, com muito amor, carinho, amizade, ternura, ou

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seja, com todos aqueles sentimen-tos especiais que fazem da nossa casa uma casa muito especial.

Carolina

Natal é nascimento… juntámos a Festa e os amigos num animado programa de uma noite. A Eucaristia permitiu uma reflexão sobre o verdadeiro Nascimento, que, tal como a história do Bambu nos ensinou, começa com humildade.

O jantar, que se seguiu, trouxe uma troca de saberes e momentos de vida, por entre comes e bebes, transformando-se numa alegre Festa. Quanto aos amigos, nada melhor do que dar e receber. “Dá a paz, irmão…” cantámos nós e, desta forma, presenteámos os nossos amigos. Esta noite… símbolo dos dias que temos vindo a passar e continuaremos a viver.

Ana Penedones

NATAL NO LAR DOS TRIGAIS – ÉVORA

Irmã Manuela Farias

As jovens do Lar dos Trigais de Évora foram convidadas, neste Advento, a preparar o seu Natal com um pouco mais de exigência. Assim, cada dia iam olhando para o cartaz do Advento e procuravam passar à vida o pensamento que lá aparecia. Ao mesmo tempo, desenharam a sua mão, tomando como seu o pensamento que lá estava registado. Também viveram a alegria de partilhar caixas de cereais que foram entregues às famílias mais pobres da Paróquia. Já na última semana de aulas celebrámos o nascimento de Jesus com um momento alargado de oração de Taizé, orientada por dois seminaristas, terminando com um jantar-convívio e troca de prendas. A nossa Comunidade esteve envolvida nesta caminhada, tendo também vivido todas as celebrações que se realizaram com a catequese e idosos. Foi bom FAZER NATAL com todos!

STOP NO CAMINHO!

Em Lisboa (Obra Social Paulo VI); no Sardão (Casa de Espiritualidade) LISBOA/PORTO FAMÍLIA DOROTEIA unida numa experiência NOVA que entusiasmou gente dos 0 aos 100 anos , para viver com tempo o TEMPO para parar e recordar... para partilhar e agradecer... para louvar a Deus pela vida vivida... para se alegrar e fazer festa, para sonhar e confiar.

PORTO/LISBOA Também no Norte vivemos com grande entusiasmo este momento solene: houve TEMPO para parar e recordar…

para recordar e agradecer … para partilhar e louvar o Deus da vida… para se alegrar e fazer festa… para sonhar e confiar…

Na sala de cima, no salão de baixo, na capela ou no refeitório vivemos como corpo a alegria da Comunhão, louvando juntas o Senhor de todos os TEMPOS.

Surpresa máxima: à meia noite vimo-nos e ouvimo-nos através do SKYPE.

Anulou distâncias e aproximou corações!

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31 de Dezembro – 1 de Janeiro 2011! Noite vivida de formas tão diversas, tão diferentes! Também a nossa foi uma noite longa, especial! Da Casa de Retiros chegou-nos o convite para vivermos, em Família, este momento. Logo a curiosidade ficou desperta! Alguns dias de alegre expectativa... e a noite chegou. As salas, a Capela, o refeitório, espaços onde iam desenvolver-se as várias surpresas, tudo alusivamente preparado, bonito, convidativo. Guiou-nos o Eclesiastes nas suas considerações sobre o TEMPO. Tempo para agradecer o tempo vivido e TUDO o que nele recebemos: graças partilhadas no pequeno grupo, comunicadas depois no grande grupo através de uma frase, escolhida como que “a chave” para o novo ano: esperança, fé, confiança, empenho, compromisso... E o Eclesiastes continuava: “Há tempo para falar, há tempo para partilhar, há tempo para…”. Por isso tivemos também oportunidade de, ao som de músicas próprias desta quadra, dançar e expandir a nossa alegria. Já mais perto da meia-noite, na Capela, num ambiente muito lindo, acolhedor, rezámos. Há mesmo tempo para TUDO...! Pelas 0 horas fomos surpreendidas por uma ligação, via internet, que nos vinha do grupo que estava, como nós , a saborear estes primeiros minutos do ano. Era o grupo reunido em Lisboa, na Obra Social Paulo VI. O sentido de Corpo e a alegria de experimentarmos esta Comunhão ajudou-nos a louvar o Senhor. Seguimos para o andar de baixo com o mesmo espírito com que os discípulos subiram, com o Senhor, para a sala de cima. Era a refeição… Foi então o momento de partilharmos os doces típicos desta quadra e de saudarmos, em sã alegria, o Ano criança que o Senhor nos oferece para o sentirmos crescer ao sol da sua graça. Unidas nesta experiência de Comunhão queremos ser, de verdade, Filhas de Paula, Filhas da Igreja !

Irmã Maria Isabel M. Guimarães

DAQUI AÇORES… Até parece que desaparecemos nestas Ilhas distantes. O nosso silêncio quer dizer que mergulhámos ainda mais nesta realidade, onde somos solicitadas a cada passo, e desta vez “mergu-lhámos” no mundo da droga, mundo tão perto e tão longe ao mesmo tempo. Sabíamos que era um mundo que habitava ao nosso lado; mas como chegar lá, como transpor barreiras, era-nos difícil e ignorávamos como fazê-lo. Arriscámos e fomos até à ARRISCA (Associação Regional de Reabilitação e Integração Social e Cultural dos Açores) e, em colaboração e parceria, nos deixámos envolver por este mundo que clama socorro, apoio, libertação, compreensão, doação e amor. Conseguimos que uma equipa de assistentes sociais, psicólogas e enfermeira se deslocasse aos Fenais de Ajuda – foi a primeira vitória. A segunda foi que um médico da especialidade se disponibilizasse para os ver (até os consultou num sábado…). A partir daqui, era aceitarmos ou não o ‘risco’ de arriscar com a ARRISCA. Aceitámos, e estamos a acompanhar um grupo de 13 pessoas (homens e mulheres), dos 19 aos 52

anos de idade. Na primeira fase de indução (acerto da metadona), que dura uma a duas semanas, conseguimos que aparecessem lavados, barba feita e com menos trapos em cima. A partir da 3ª semana os testes são semanais, para ver se estão limpos

(sem consumir) ou não. A primeira semana dos testes foi dolorosa (quase todos tinham consumido). Nos segundos testes foi uma beleza – só um consumiu, mas sentiu-se sujo e cheio de vergonha… Passada esta fase começaram a ter um apetite devorador, a dormir profundamente, a serenar, a apetecer-lhes fazer algo e a auto-estima a aumentar. Desejam ter um espaço digno e querem arranjar trabalho.

O passo seguinte é procurar ocupação e apoiar naquilo que é possível – tratar da documentação e inscrevê-los no Centro de Emprego. Com a ajuda de voluntários estamos a tentar educar para a saúde, cidadania e cultura geral, e dar apoio

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psicológico, alfabetização e informática. A construção de árvores de Natal gigantes, o ensinar-lhes a cozinhar para matar a fome e para aprender também são momentos de aprendizagem e descoberta dos seus talentos. Temos dado pequenos passos, mas um de cada vez, e alguns bem incipientes.

A nossa maior alegria: a alegria deles, a confiança que

põem em nós, a forma carinhosa como nos tratam, a auto-estima que já se sente, o eco das famílias que nos chega, o desejo de quererem mudar de vida, o sorriso e os abraços que nos dão quando, depois dos testes, estão limpos, e a força encorajadora que sentem por conseguir não consumir. São bem a razão de podermos dizer: AQUI ACONTECEU NATAL.

COLÉGIO DE VISEU

Irmã Casimira Marques

Temos andado a procurar viver as palavras do Papa na sua visita a Portugal, quando nos convidou a Tornar os nossos corações lugares de beleza. É o tema aglutinador para este ano lectivo, juntamente com a vivência da SIMPLICIDADE proposta pela Congregação. A festa de Natal também andou à volta do tema, e teve a participação de quase todos os alunos, tendo começado com uma Eucaristia muito vivida à qual se seguiu a merenda partilhada por alunos, Pais, Professores e outros funcionários. No quarto Domingo do Advento, co-mo vem sendo tradição, fez-se um ofertório para os pobres, na Eucaristia que enche sempre a nossa Capela. Talvez em atenção à crise, as pessoas foram mais generosas que nunca, a trazer roupas, géneros alimentares, brinquedos e 1775,00 € em dinheiro. Só uma família, que tem três filhos no Colégio, ofereceu 85 kg de bacalhau. Na Ceia de Natal do Colégio este ano não houve troca de prendas, mas também ofertas para os pobres na Eucaristia que a precedeu. A Irmã Fernanda Barros fez depois a distribuição aos

pobres que nesta época, em especial, nos batem à porta. E a Irmã Alcina foi levar o que pôde a casa de algumas famílias que já costuma visitar. É de notar que o transporte foi oferecido pelo Supermercado em que se fazem algumas das compras, o “Astronauta” (passe a publicidade, que a merece!). Foram contempladas cerca de cem famílias.

No último dia do Ano tivemos um belo dia de retiro com o Padre Morujão, sj. E esteve connosco a Irmã Lídia, missionária em Angola há muitos anos, que estava a passar uns dias na Aguieira, junto da família. Vale a pena ainda recordar a Gala da Música, realizada em 26 de Novembro, perto do dia de Santa Cecília, por iniciativa da Associação de Pais e Encarregados de Educação. Foi um

serão maravilhoso que teve lugar na nossa Capela, muito bem ornamentada para o momento. Além dos Professores e alunos do Colégio, em particular do grupo coral MUSICORUM, participaram alunos do Conservatório Azeredo Perdigão, a Infantuna e o Coro Mozart. Nem faltou uma poesia de Santa Teresa do Menino Jesus dedicada a Santa Cecília.

PARÓQUIA DE ARRENTELA – SEIXAL

Visita Pastoral entre 8 a 16 de Janeiro. O que aconteceu nesta visita? O nosso Bispo D. Gilberto passou pelos grupos e serviços, onde, através do diálogo e partilha, tomou conhecimento de cada realidade, deixando uma palavra de coragem e entusiasmo. A semana foi decorrendo; quase no final da visita reuniu-se com o Conselho Pastoral, onde nos lançou a seguinte questão: O que mudou na Paróquia desde a minha última visita há 6 anos? Cada qual foi apresentando o seu ponto de vista, através de um diálogo simples, próximo e aberto entre todos os presentes. Seguidamente lançou-nos o seguinte desafio: Que fazer para que a Igreja seja mais exigente e atraente? Deixou-nos a pensar por instantes, e responde com o apelo de Jesus: “Ide”… com coragem e ousadia, em missão, para todos os que estão fora. Para os de dentro, alertou para a inércia e falta de compromisso.

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No Domingo, dia 16, esteve com os jovens, finalizando assim a visita. A palavra de ordem foi: Não tenham medo de ouvir a voz de Jesus e segui-Lo. Descubram a sério quem é Jesus, e não se vão arrepender. A visita terminou em nossa casa com o almoço, também com a presença do Padre David e o Padre Zé. Assim decorreu a semana, para além do que é habitual.

Mês de Outubro … Semana das missões Desafiadas a partilhar com as crianças do Colégio da Paz as nossas experiências de missão em Angola (Anabela) e no Brasil (Paula e Ida), dividimo-nos por diferentes turmas para interpelar e despertar os nossos alunos para realidades bem distintas das que eles vivem. Assim, a Anabela falou para as turmas do 1.º e 2.º anos, e depois para os mais crescidos do 6.º ano; já a Ida e a Paula falaram inicialmente para as turmas de 3.º e 4.º anos e depois para os do 5.º ano. A todos falámos da nossa experiência forte de missão e de fé em culturas tão diferentes e condições tão diferentes das que por cá vivemos. As crianças estavam muito entusiasmadas e admiradas. No final fizeram muitas perguntas, todas elas muito pertinentes, sobre os meninos de lá e a falta de condições em que viviam. Comoveu-nos que a nossa partilha tenha despertado neles a vontade de partilhar os muitos gestos solidários que já praticam por cá, junto de famílias mais carenciadas que acompanham de perto e através de acções do Colégio. A muitos impressionou e agitou interiormente o facto de entenderem que crianças como eles, e com muito, muito menos, eram verdadeiramente felizes e brincavam muito… mas sem Play Station, televisão ou Computador… Desafiados a tentar abdicar desses brinquedos, optando por brincar de outras formas no fim-de-semana, houve reacções diversas, umas mais positivas que outras, mas houve uma que foi verdadeiramente eloquente: “Mas, como é que eles vivem sem Play Station ou sem ver a série Morangos com Açúcar? Eu não sou capaz, não sou capaz! É impossível!”. Uma interpelação para nós: Quais são os seus sonhos, como se divertem e por onde anda o seu imaginário?... Foi, para todas, uma manhã cheia de emoções, interrogações e partilhas, onde a graça de Deus nos foi surpreendendo em pequenos gestos ou atitudes dos mais pequeninos. Fica ainda o agradecimento pelo acolhimento fraterno da Comunidade e de todas as Irmãs, bem como das professoras que nos acompanharam e disponibilizaram todos os meios para uma partilha mais próxima e dinâmica. Encontro da CIRP para Postulantes No fim-de-semana de 29, 30 e 31 de Outubro, a Paula, a Ida e a Irmã Guida, participaram no encontro de formação para Postulantes, em Fátima, com o tema: Eu e as minhas motivações. Orientaram o encontro o Padre João Alves (diocesano de Aveiro) e a Irmã Rosa Maria (Salesiana). No total, estiveram presentes cerca de 40 postulantes. A maioria dos participantes era rapazes e, entre as raparigas, uma grande parte era de origem timorense. O tema do encontro foi importante para a nossa caminhada, e queremos sublinhar os pontos: Eu, as minhas motivações/valores e O que Deus quer para mim. O encontro foi muito proveitoso e útil para a nossa formação. Agora é necessário trabalhar e aprofundar o que nos foi transmitido…

Mês de Novembro - Rezar com os Ícones A Irmã Guida e as Formandas participaram na proposta da Casa de Espiritualidade de Santa Paula – Sardão, “Rezar com os Ícones”. A introdução a esta forma de rezar, a partir da Iconografia, nomeadamente através do Ícone da Trindade, ajudou-nos a perceber e a entrar no “mistério” da oração, esse espaço tão importante da nossa vida como mulheres cristãs e que desejam entrar cada vez mais no “mistério” do nosso Deus Trindade, que nos chama e nos atrai… Rezar o Ícone da Trindade foi sentirmo-nos atraídas pela grandeza de Deus e pelo seu amor infinito… uma atracção que nos fez experimentar totalmente abraçadas pelo Amor infinito do Pai, em Jesus, através do Espírito Santo. Sentimo-nos a aprender a contemplação… a dimensão do “mistério”… a gratuidade do estar… a perceber Deus que nos fala pela beleza, pela simplicidade, pela imagem…

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Mês de Dezembro - Advento – Natal O Advento foi vivido por toda a Diocese com o mesmo itinerário, oração, símbolos… Sentiu-se uma vivência de conjunto, de participação, de Igreja. Nesta terra, de tradição musical, este caminho teve a animação do coro juvenil e de adultos. A Paula com o acordeão ajudou a animar… Na valência do ATL, a Anabela e a Idalécia preparam o Natal com as crianças, em sintonia com o itinerário de Advento da Diocese. A Anabela enriqueceu-nos com outro caminho de Advento que

ajudou a animar na nossa Obra da Figueira da Foz. Para além da ida semanal não faltou aos momentos altos de Festa. A sua partilha foi, para nós, muito importante. A Festa de Natal no Centro, com o tema Natal no Mundo, envolveu-nos a todas. Uma festa animada pelo empenho das famílias que vieram várias noites para os ensaios. No dia da Festa de Natal encantou, de uma maneira especial, a presença no palco de todas as gerações (pais,

filhos, avós…) e de “todos os Continentes…”.

MISSÃO DE ‘CUIDADORES’

Irmã Maria Filomena Marques

No dia 2 de Dezembro fui ao Sardão participar na acção de formação "Missão de Cuidadores", programada pela equipa, primeira acção do programa para 2010-2011. Estiveram presentes as três Irmãs da Equipa, responsáveis por esta acção: Fátima Ambrósio, Paula Agostinho e Laurentina Mendonça. Formámos um grupo de 9 Irmãs e 10 Leigas ‘cuidadoras’ nas nossas Casas. Às 10h30, iniciámos a manhã, ouvindo a comunicação da Enfermeira Anabela Maria. Trabalha na consulta da dor no IPO de Coimbra. Expôs o trabalho sempre em diálogo com a assembleia, que participou bem. Começou por chamar a atenção de que tratamos com "pessoas" que têm direito a um envelhecimento feliz. Apresentou para isso a necessidade de termos em conta alguns valores da ética e do respeito pelo próximo: * Dignidade * Respeito * Reconhecer e valorizar as diferenças * Autonomia * Privacidade e intimidade * Confidencialidade * Imparcialidade. Estar presente com carinho, atentos às necessidades individuais, cuidar com muito afecto. Chamou ainda a atenção para a necessidade de se manterem activos dentro das possibilidades de cada um, ouvir a opinião pessoal e, como nota muito importante, - motivar e não impor - ajudar a pessoa a ser responsável pela decisão a ser tomada. Na parte da tarde, tivemos a presença do Professor Daniel Serrão que começou por dizer que vinha falar para a "Idade dos SENIORES", como gosta de chamar a idade dos 65 aos 100 anos. É, na sua opinião, o novo estado social com os mesmos cuidados dos outros estados tradicionais - criança, adolescente ... Neste novo estado, os Seniores englobam três modos de o ser: 1. Saudáveis, independentes e activos. 2. Alguns não completamente saudáveis ou independentes (alguns achaques...) mas são ainda activos a nível cerebral. 3. Doentes inactivos. Lançou a pergunta: Como ter uma senioridade activa até mais tarde? Manter o cérebro activo. Como envelhece o cérebro? Entrou aqui numa descrição, não exaustiva mas bastante clara, das funções do cérebro, que funciona como um todo, mas que seria longa para esta informação. Terminou insistindo que devemos ter muito em conta, nas relações humanas, o afecto pela pessoa. A estimulação cognitiva deve ser cuidadosa, devemos criar actividades (palavras cruzadas...) que não deixem apagar o cognitivo do cérebro. Foi um dia muito proveitoso, e criou-se um ambiente simpático entre todas.

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• 15 Janeiro – Encontro Deus em família para Pais e Filhos (dos 0 aos 6 anos), na Obra Social Paulo VI, Lisboa.

• 16 Janeiro – Encontro da Equipa de Pastoral Juvenil e Vocacional e Equipa de Pastoral das Escolas, em Fátima (Monte Moro), orientado pelo Padre Filipe Martins, sj, com o tema Quem são as ‘Juventudes’ do nosso tempo; Que imaginário… que buscam… que esperam…

• 20 Janeiro – Partem para Lichinga duas voluntárias para trabalhar na ‘Escolinha’ – 1ª e 2ª classes. Juntar-se-á a elas uma terceira voluntária que partirá dia 5 de Fevereiro. Duas são nossas ex-alunas.

• 22 Janeiro – Regressa a Angola (Benguela) a Irmã Lídia Costa Martins, que tinha chegado no dia 8 de Dezembro 2010. Esteve em Viseu a celebrar as festas natalícias com os seus três irmãos e restante família. Estes últimos dias passa-os na Comunidade do Parque, 1º Andar, mais acessível para a sua movimentação.

• 25 Janeiro - Encontro para ‘Cuidadores’, em Coimbra.

• 27 Janeiro – A Irmã Diana Barbosa parte para Roma, onde vai colaborar num trabalho pedido pelo Governo Geral.

• 29 Janeiro – Encontro Deus em família para Pais e Filhos (dos 0 aos 6 anos), na CESardão.

• 08 Fevereiro – Acção sobre Matemática no Jardim de Infância, a realizar na Obra Social Paulo VI.

• 12 Fevereiro - Um modo de ser Catequista – no espírito da Obra de Santa Doroteia, em Fátima.

• 22 Fevereiro – Acção sobre Matemática no Jardim de Infância, a realizar no Porto – Vilar.

• Irmãs cujo estado de saúde preocupa: A Irmã Jorge (Casa Paula) está internada há mais de uma semana por causa de um problema respiratório; surgiu-lhe também uma infecção renal. A Irmã Maria do Rosário Silva Teixeira (Parque) sentiu-se mal quando estava em casa da irmã, no Pragal. Foi às urgências do Hospital Garcia da Horta, em Almada, e está no serviço de cardiologia, em observação.

Ainda que seja só a 19 de Março – dia de S. José – o Grande Encontro da Família Doroteia, previsto na Programação, vamo-nos já mobilizado para esse dia, para que seja um Encontro marcado pela SIMPLICIDADE de que S. José é modelo. No final de 2010 recebemos esta mensagem da Irmã Lúcia, que acompanhava uma surpresa: Queria anunciar a chegada de uma surpresa de 2010, mas que à maioria das Comunidades vai chegar como prenda de ano novo: As Comunidades estão a receber, por mão própria ou por correio, o livro da Vida da Madre Alves (Provincial na altura da expulsão-dispersão). Foi um esforço conjugado da Irmã Casimira Marques e da Irmã Diana Barbosa para poder sair à luz, ainda em 2010. Quero agradecer-lhes o gosto com que trabalharam para nos proporcionar esta maravilhosa leitura. A Casimira não só traduziu e ordenou os materiais como, também, fez de tipógrafa, cosendo os cadernos para que tudo fosse mais depressa. Boa leitura! E que esta mulher de fé nos inspire em 2011.

Celebram 50 anos de Vida Religiosa: 02 Fevereiro – Ângela Moreira (Lisboa – Ext. do Parque Com. 1º andar) 06 Fevereiro - Lucrécia Costa (Covilhã) e Lurdes Silva (Lisboa – Campolide) 19 Março - Lurdes Alves (Lisboa – Ext. Parque Com. Escolar) e Palmira Cardoso (Lisboa Calvanas – Res. S.ta Doroteia) 05 Agosto - Maria da Conceição Vaz Patto (Évora) 21 Novembro - Maria Antónia Sequeira (Lisboa Calvanas – Res. S.ta Doroteia) 26 Novembro - Maria Alcina Monteiro (Viseu); 04 Dezembro - Conceição Leal (Viseu)

Envelhecer como discípula de Jesus é uma oportunidade de descobrir que, precisamente nesta hora, somos convidadas a um crescimento interior e que temos uma missão linda e importante a realizar à nossa volta e na sociedade. Envelhecer acreditando é uma oportunidade única de tomar a vida nas mãos e fazer dela um brinde que lhe dê pleno sentido e fecundidade.

(Vicky Irigaray e Josune Arregui – “Vivir a fondo el último tramo de la vida” - Col. FRONTERA-HEGIAN Nº 58)

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IRMÃ MARIA LUÍSA FOLQUE

Nasceu a 9 de Março de 1911 Entrou na Congregação a 21 de Novembro de 1931. Faleceu a 6 de Dezembro de 2010 (faria, neste ano de 2011, 100 anos de idade e 80 de vida religiosa). A sua actividade principal na Congregação foi nos Colégios, sobretudo em Vila do Conde, Sardão e Paz, mantendo sempre contacto com as Antigas Alunas que muito a estimavam.

A sua Comunidade recorda-a com carinho:

A minha alma glorifica o Senhor… Pela grandeza de coração que deste à nossa Irmã Folque, que entregou a sua Vida num Sim generoso ao serviço do Senhor... A minha alma glorifica o Senhor Pelo seu empenho e dedicação em todas as missões que lhe foram confiadas, de modo particular como Mestra Geral nos vários Colégios onde viveu... A minha alma glorifica o Senhor Pelas palavras mantidas no silêncio do coração e pelos momentos em que soube ser um elemento de paz, serenidade, alegria e união... A minha alma glorifica o Senhor Pela forma como assumiu a sua velhice abrindo o coração com ternura e delicadeza às suas Irmãs e a quantos a visitavam... A minha alma glorifica o Senhor Pelo amor a Nossa Senhora que, à semelhança de Santa Paula, ela invocava diariamente repetindo: “Senhora minha lembrai-vos de que sou vossa filha”... A minha alma glorifica o Senhor Pelos seus olhos azuis, meigos e transparentes, que nos faziam tocar um bocadinho do Céu... A minha alma glorifica o Senhor...

Comunidade das Irmãs da Casa de Espiritualidade Paula Frassinetti - Sardão, 6 de Dezembro 2010

IRMÃ MARIA DA CONCEIÇÃO VIEIRA

No dia 14 de Janeiro, foi para junto de Deus – com Quem viveu toda a sua vida! Nasceu em Cabreira do Côa (Guarda), a 18 de Novembro de 1915. Entrou na Congregação a 19 de Março de 1942. A vida da Vieirinha – como carinhosamente lhe chamávamos – foi passada ‘em bicos de pés’: serena, atenta, disponível... Dos seus 68 anos de vida religiosa, 24 foram vividos em Angola, onde deixou também esta sua marca. O seu amor por Angola manteve-se, e continuamente fazia terços para as ‘missões’. Já em Portugal, mesmo com dores fortíssimas causadas pelas artroses que a foram deixando mais pequenina em altura, continuou sempre atenta aos outros, disponível, serena. Viveu a sério o «é preciso que Ele cresça e eu diminua»... Nos últimos anos vividos na Casa Paula, já bastante confusa, e tendo a seu cuidado uma outra Irmã, levava a sério essa sua ‘missão, ganhando até um jeito de posição que lhe permitisse estar bem atenta à sua ‘doente’.

IRMÃ CLEMENTINA MARTINS PINTO

Estava já o «Doroteias» no prelo quando recebemos a notícia de que, nesta madrugada, a Irmã Clementina recebeu o abraço do Pai. São sem conta as vezes que teve que ser internada, que os médicos reavaliaram a sua situação de coração – tão grave! Ontem, dia 19, tinham-lhe inserido um cateter, único alívio possível. Mas a situação era demasiado grave, e o coração não resistiu. Agora, junto de Deus, tem já um coração ‘novo’ e incercede por todas nós.

A Irmã Clementina nasceu a 12 de Abril de 1925 – tinha 85 anos; entrou na Congregação a 31 de Julho de 1943 – tinha 67 anos de vida religiosa. Esteve em Angola (16 anos) e 3 anos em Roma. Tem duas irmãs também Doroteias: a Irmã Beatriz e a Irmã Emília Agusta.

Faleceram: um irmão da Irmã Maria Augusta Carvalho (Parque 1º); a irmã da Irmã Laurentina Mendonça (Coimbra); o irmão mais velho (e padrinho) da Irmã Teresa Barreiros (Pinhel); um cunhado da Irmã Zilda Filipe. E faleceu também o Sr. António, do Parque, tão nosso amigo e que nos recordou até nos últimos momentos de vida.

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Irmã Diana Barbosa

IIRRMMÃÃ RROOSSAA RREEIISS Natural de Dominguizo (Castelo Branco), onde nasceu a 11 de Julho de 1837, foi uma das primeiras Irmãs portuguesas:

entrou no Colégio do Quelhas a 19 de Outubro de 1866, poucos meses depois da chegada das Irmãs italianas. Os seus 44 anos de vida religiosa passou-os todos no Quelhas, inicialmente como cozinheira. Sendo grande a pobreza

daqueles inícios, muitas vezes a Irmã Reis via-se “a braços com mil dificuldades, por não ter com que fazer o parco jantar para a Comunidade. Uma vez viu-se tão aflita, que chegou a uma janelinha que deitava para o quintal dos Padres da Companhia, pedindo ao criado que lhe desse umas batatinhas para o jantar da Madre Superiora... Permaneceu por muito tempo no ofício de cozinheira, contentando a todos”. Sendo então tão poucas as Irmãs, cabia-lhe uma boa parte dos trabalhos e sacrifícios do dia-a-dia. “Zelosa, obediente e asseada até ao último ponto, servia sempre com alegria e bom modo as suas Irmãs”.

Em seguida, foi-lhe dado o ofício de porteira do Quelhas, o qual “exerceu a contento de todos, por muitos anos: era conhecida e estimada por toda a Lisboa que frequentava o Quelhas. Enfim, era uma verdadeira religiosa” (As citações foram extraídas da ‘Memória’ escrita pela Madre Maria Filomena Ordaz].

A paz de que gozava no Quelhas foi bruscamente interrompida pelos acontecimentos de Outubro de 1910! “Sempre vigiadas por marinheiros, recolhemo-nos aos nossos quartos e vestiu-se cada uma como pôde. (...) ofereci-me eu [Madre Constança Abreu] para levar comigo as Irmãs Maria Dias e Rosa Reis, ambas muito idosas” (História da Dispersão, p. 17). “ (...) poucas [pessoas] se acharam que por nós se arriscassem mais, nem nos mostrassem mais generosa dedicação que D. Assunção Avellar, porque hospedou sucessivamente a muitas Irmãs e a todas dispensou, sem diferença, as mais solícitas atenções. Contudo, com a nossa Irmã Rosa Reis tinha particulares cuidados em razão da sua muita idade e do sem-número de vezes que lhe abrira a porta do nosso Colégio” (idem, p.31)

“Era grande lástima vê-las partir com suas trouxas e sacos, e algumas de cesta na mão ou gigo à cabeça, para casa de estranhos e talvez para países longínquos, como a Madre Cunha Barbosa, embarcada para Pouso Alegre. Mas era consolação grande vê-las todas tão firmes na sua vocação em tão dura prova (...). Impressionou extraordinariamente esta despedida à Irmã Rosa Reis. Por este ou por outro motivo teve um ataque, e recebeu a Extrema-unção. Mal podia falar mas, ao ouvir referir os terríveis acontecimentos daqueles dias, exclamou: «Perdoe Deus a quem tanto me tem feito sofrer!»... Não foram menores os seus sofrimentos ao ver-se forçada a deixar o seu querido Colégio do Quelhas, onde fora tantos anos porteira. Como tal, nunca usara touca; levou-a depois de morta para o cemitério” (idem, p. 106).

“A Irmã Rosa suspirava sempre por se ver com as suas Irmãs para morrer entre elas; e era este o seu constante anseio. Por fim, à força de instâncias, conseguiu ir para o Asilo de Vilar, onde só viveu três meses. Ao chegar, apesar da sua muita idade, apresentou-se à Madre Superiora [Madre Santos] e perguntou-lhe o que lhe mandava fazer. E, tendo-lhe respondido que descansasse e estivesse na Capela quando quisesse, ali passava longas horas diante de Nosso Senhor. Como seguia sempre a Comunidade, um dia em que assistira na Capela à leitura espiritual, notou-se que não voltava, e foram encontrá-la sem conhecimento (...)” (idem, p. 31, nota 9). “Morreu na paz do Senhor, a 22 de Fevereiro de 1911, cercada de suas Irmãs, que tanto amou!” (‘Memória’ escrita pela Madre Maria Filomena Ordaz).

IIRRMMÃÃ MMAARRIIAA JJOOSSÉÉ MMIIGGUUEELL ((TTiiaa ddaass nnoossssaass IIrrmmããss CCaattaarriinnaa ee IIssaabbeell MMiigguueell))

Nasceu em Caçarelhos (Bragança) a 28 de Novembro de 1863, e entrou no Quelhas no dealbar do ano de 1883, a 12 de Janeiro, onde permaneceu até finais de 1895. Em seguida esteve em Vila do Conde e Sardão, onde faleceu a 02 de Junho de 1932.

É digno de registo, de memória, o que se passou com esta nossa Irmã, por ocasião da Revolução de Outubro de 1910. Relata a História da Revolução e Dispersão:

“Dispersas as nossas Irmãs, e muitas delas à mercê da caridade, por casas de estranhos, choravam amargamente a sua desventura e nada ansiavam mais ardentemente que voltar de novo à vida de Comunidade.

Ouvira a Irmã Miguel falar numa peregrinação de sacerdotes espanhóis a Roma e, sem saber escrever nem ler,

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dirige-se a pé a Zamora, distante 13 léguas, dizendo consigo: «À sombra deles irei ter com a Madre Geral e lá ficarei com as minhas Irmãs». Chegou a Zamora em dia de Ramos, quando a Procissão saía da Sé, esperou que terminasse e dirigiu-se a um sacerdote, manifestando-lhe o seu desejo de falar com o Sr. Bispo e, como prova de que é religiosa, apresentou uma carta que em tempos recebera de uma sua Superiora.

Lembrou-se o Prelado que seria uma das vítimas da revolução portuguesa, mandou-a vir logo à sua presença e, ao ouvir-lhe referir as circunstâncias em que se achava e os motivos que a trouxeram ali, sentiu-se impressionadíssimo e não pôde conter as lágrimas.

Estava a Irmã em jejum para comungar; sabe-o ele, manda adiantar uma hora o seu jantar e quer que a tímida Conversa se sente ao seu lado para a servir por suas mãos. Despede-a com a maior bondade e dá-lhe ordem que até novo aviso se hospede no Convento das Irmãs Marinas. Estas, avisadas por uma Senhora, estavam-na esperando na portaria, onde todas a abraçaram e beijaram; e o Sr. Bispo, em honra da Irmã, dispensou-as do silêncio por algumas horas durante alguns dias. Tomava as refeições com a comunidade e tinha toda a liberdade de entrar e sair. Passadas três semanas deu-lhe o Prelado ordem de voltar a Portugal, já que a perseguição demorava demais; mandou acompanhá-la parte do caminho, pagando-lhe o carro, e recomendou-lhe que lhe desse notícias da viagem e se encontrara por alguma parte as suas Irmãs. Soube ela que estavam em Tuy, pôs-se logo a caminho para lá e chegou na madrugada de 21 de Maio, com indizível consolação de se ver com quem tanto suspirara. Participou logo ao Sr. Bispo e ele dignou-se responder-lhe dando-lhe os parabéns pelo seu achado. A Irmã escusado é dizer que estima e guarda esta resposta como um tesouro. Belos exemplos são estes...” (pp. 136-137).

Do Diário do Sardão (02 Junho 1932) e da Carta Anual respigamos: “Partida para o Céu da boa e querida Irmã Miguel, Irmã edificantíssima, muito fervorosa, de um ardente amor

a Nosso Senhor e de uma simplicidade e inocência encantadoras. Encarando a morte com uma encantadora singeleza - o pensamento da morte fazia-a sorrir -, falava com a maior naturalidade do seu encontro com Jesus e em passar no Céu a festa do seu Sagrado Coração, visto que morria na véspera da. Nestes doces sentimentos de serenidade e confiança expirou suavemente sem o menor indício de agonia. Bem-aventurada Irmã, cuja vida foi toda para Deus!”.

ALMOÇO DE CONVÍVIO DAS ANTIGAS ALUNAS DO COLÉGIO DE NOSSA SENHORA DO CARMO DE ÉVORA

A Tica teve a ideia, e eu comecei a pô-la em prática. A Carmo Cordovil deu o seu inestimável apoio, e foi incansável no ultimar dos detalhes em que eu, por motivos de ordem familiar, não pude colaborar. Assim, pensou-se que o dia 15 de Janeiro de 2011 seria uma data perfeita. E foi!!! Reuniram-se no Évorhotel, em Évora, cerca de 200 colegas, antigas alunas do

nosso Colégio de Nossa Senhora do Carmo. A mais velha, Rosete Camarate, com 85 anos, e a mais nova, Maria José Franco, com 48. Não sei descrever a alegria que ali se viu, as recordações, os abraços, os beijos. Fizeram-se rifas e saúdes, passaram-se fotografias, cantaram-se as canções de antigamente. Viveu-se o passado, mormente quando a Laura Cortes mostrou com graça os objectos daquele saudoso tempo. Não podemos ficar por aqui! Esperamos que ainda haja muitos mais almoços, e que em breve nos encontremos de novo. Obrigada a todos os que participaram! Procurem outras colegas para que para a próxima ainda sejamos mais.

Maria João Cambezes, Nº220 - Aluna de 1967 a 1972

TRAGÉDIA EM NOVA FRIBURGO - BRASIL A terrível tragédia, que se abateu sobre a região serrana do Rio de Janeiro, atingiu também as nossas Irmãs. Temos acompanhado as Irmãs, quer telefonicamente quer por mail, e vamos recebendo notícias. O Colégio de Nossa Senhora das Dores foi, nessa hora, um lugar de refúgio não só de Irmãs nossas mas outras pessoas. Diz-nos a Provincial, Irmã Lourdes Pires: Ficaram de 3ª a sábado sem luz, e já faltava também água, pois o motor não podia funcionar para abastecer as caixas. Com a chegada da luz já se sentem mais aliviadas. Foram acolhidos no Colégio: as nossas Irmãs da Faculdade, o Sr. Bispo com a Comunidade que trabalha na sua residência, uma senhora com a filha, as Irmãs do Divino Mestre, Irmãs do Bom Conselho, outras congregações que não tenho o nome, os membros da Comunidade Toca de Assis e uma equipe Médica da FIOCRUZ que atende os feridos no interior do Colégio Nossa Senhora das Dores. As Obras Sociais Madre Roseli também estão debaixo de lama.

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Estão chegando ajudas para os desabrigados e muita solidariedade de todas as partes. Soubemos que a pequena Comunidade da Faculdade foi para o Colégio por o edifício da Faculdade estar em risco, já que tinha desabado uma casa próxima. Assim, todas juntas, as Irmãs ficam mais A Irmã Júlia Olival, Coordenadora da Comunidade do Colégio, e que estava fora quando sucedeu tudo, já conseguiu ir para o Colégio.

PROVÍNCIA DE ANGOLA Depois da Reunião do Governo Provincial, a 10 de Janeiro p.p, envia o «Informativo»:

Foi nomeada Vigária Provincial a Ir. Mariana Cacilda Sambweco. Foi nomeada Ecónoma Provincial a Ir. Luísa João. A Irmã Maria Alice Monteiro é responsável pelas Obras da

Província. A equipa do economato (Maria Alice Monteiro, Maria de Fátima Ndadaleka e Firmina Kuva Avelino), continuará, para já, a trabalhar com a Ir. Luísa João.

Foram nomeadas Coordenadoras: Ir. Domingas Esendje Muquinda – Comunidade da Cuca, Luanda; Ir. Madalena Vieira Soares – Comunidade da Lage, Lubango; Ir. Cecília Pinto – Comunidade do Cuamato, Cunene; Ir. Mariquinha da Conceição – Comunidade da Caponte, Lobito; Ir. Rita Ermelinda – Comunidade do Namibe. A Ir. Fátima Nangombe Nambalo é responsável da Comunidade do Freixiel.

Começaram o Pré-Postulantado, no dia 11 de Dezembro de 2010, 5 candidatas, que ficam na Comunidade do Lar Santa Paula Frassinetti. Foram admitidas ao Postulantado 5 Pré Postulantes, sendo 2 de Angola, 2 dos Camarões e 1 de Moçambique. A Mestra de Postulantes é a Ir. Madalena Viera Soares, sendo a Comunidade da Lage a Casa do Postulantado. Foram admitidas ao Noviciado 6 Postulantes. Tanto o Postulantado como o Noviciado começam no dia 06 de Fevereiro, em Benguela - Colégio Nossa Senhora da Conceição. A Casa do Noviciado será brevemente transferida para a Vila Paula. Foram admitidas à Profissão Perpétua 4 Irmãs, que começam a terceira provação no dia 11 de Junho 2011.

Irmãs Jubilandas: Celebram os 25º de Vida Religiosa as nossas Irmãs Domingas Jamba, Filomena Columba e Júlia Maria da Cruz.

Realizar-se-á em Benguela o Conselho Provincial Ampliado (C.P.A.) nos dias 14 e 15 de Maio de 2011 sobre as nossas escolas…

Chegam neste mês as nossas Irmãs Margarida Adelaide (Conselheira Geral) e Teresa Sanches (Animadora da Área) para um encontro com o Governo Provincial nos dias 30 e 31 de Janeiro.

Virá uma Jovem Voluntária (Espanhola) para uma experiência de 2 meses. Trabalha com crianças desfavorecidas. Ficará na Comunidade do Lar Santa Paula Frassinetti em Benguela.

Estarão também connosco durante o mês de Agosto os nossos Jovens Voluntários (Portugueses). Estarão na Comunidade do Colégio Nossa Senhora da Conceição, Benguela.

No mês de Maio de 2011, estarão entre nós duas ou três Mães de Paula (Italianas e Portugueses) Para visitarem as Mães de Paula de Angola e conhecerem a sua realidade.

As obras de reabilitação do Colégio do Namibe já estão em curso. Previsão da reabilitação: 2 anos. O terreno da Vila Paula precisa de uma vedação, mas para tal é preciso cumprir algumas burocracias. Não

está fácil! Pedimos muitas orações.

SEMANA DO CONSAGRADO 2011 – 30 Janeiro a 6 Fevereiro: A VIDA CONSAGRADA NA MISSÃO DA IGREJA

A escolha do tema tem a ver, em grande parte, com a sintonia no processo sinodal em curso: «Repensar juntos a Pastoral da Igreja em Portugal». (www.ecclesia.pt/semanadoconsagrado2011)