Nº 924 SANTA MARIA, MÃE DE DEUS - Paróquias de Ribeira ... · multiplicidade de temas e de...
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Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes. Celebra-se, em
primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a contemplar a figura de
Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projeto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador. Cele-
bra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa von-
tade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo. Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o
início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumu-
la da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.
As leituras que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas evocam esta
multiplicidade de temas e de celebrações.
Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-
se que a sua bênção nos proporciona a vida em plenitude.
Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos
homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de
“filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-Lhe “abbá” (“papá”).
O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nos-
so mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso
à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos, também, a louvar a Deus pelo seu amor e a teste-
Iª Leitura: Is 60, 1 - 6;
Salmo Responsorial: Salmo 71 (72);
IIª Leitura: Ef 3, 2 - 3a. 5 - 6;
Evangelho: Mt 2, 1 - 12.
O JOANINO Nº 924 – 1 a 7 de janeiro de 2017
SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
LITURGIA DA PALAVRA
Domingo da Epifania do Senhor
8 de janeiro de 2017
Primeira Leitura:
Leitura do Livro de Isaías
Levanta-te e resplandece, Jerusalém,
porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a
glória do Senhor. Vê como a noite cobre
a terra e a escuridão os povos. Mas, sobre
ti levanta-Se o Senhor e a sua glória te
ilumina. As nações caminharão à tua luz
e os reis ao esplendor da tua aurora. Olha
ao redor e vê: todos se reúnem e vêm ao
teu encontro; os teus filhos vão chegar de
longe e as tuas filhas são trazidas nos
braços. Quando o vires ficarás radiante,
palpitará e dilatar-se-á o teu coração, pois
a ti afluirão os tesouros do mar, a ti virão
ter as riquezas das nações. Invadir-te-á
uma multidão de camelos, de dromedá-
rios de Madiã e Efá. Virão todos os de
Sabá, trazendo ouro e incenso e procla-
mando as glórias do Senhor.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: Virão adorar-Vos, Senhor, todos os
povos da terra.
Segunda Leitura: Leitura da Epístola do apóstolo São
Paulo aos Efésios
Irmãos: Certamente já ouvistes falar da
graça que Deus me confiou a vosso favor:
por uma revelação, foi-me dado a conhe-
cer o mistério de Cristo. Nas gerações
passadas, ele não foi dado a conhecer aos
filhos dos homens como agora foi revela-
do pelo Espírito Santo aos seus santos
apóstolos e profetas: os gentios recebem a
mesma herança que os judeus, pertencem
ao mesmo corpo e participam da mesma
promessa, em Cristo Jesus, por meio do
Evangelho.
Palavra do Senhor.
Aleluia: Mt 2, 2
Vimos a sua estrela no Oriente
e viemos adorar o Senhor.
Evangelho: Mt 2, 1 – 12.
VIDA CRISTÃ
- No passado dia 22 de dezembro, fale-
ceu a Senhora Maria de Jesus Dias,
esposa de Daniel de Sousa Martins, aos
84 anos de idade.
Esteve em câmara ardente no Monu-
mento de Cristo Rei, onde às 16:00 horas
do dia 23, teve início a celebração exe-
quial. Foi a sepultar ao cemitério local de
Ribeira.
A missa de sétimo dia, teve lugar na
Igreja Paroquial, às 18:00 horas do dia 29
de dezembro.
- No dia 27 de dezembro, faleceu o
Senhor Joaquim Martins de Almeida,
aos 87 anos de idade.
Esteve em câmara ardente no Monu-
mento de Cristo Rei, onde às 16:00 horas
do dia 28, teve início a celebração exe-
quial. Foi a sepultar ao cemitério local de
Ribeira.
A missa de sétimo dia, terá lugar na
Igreja Paroquial, às 18:00 horas do dia 3
de janeiro.
A NÃO-VIOLÊNCIA (cont.)
Esta, como afirmou o meu predecessor
Bento XVI, «é realista pois considera que
no mundo existe demasiada violência,
demasiada injustiça e, portanto, não se
pode superar esta situação, exceto se lhe
contrapuser algo mais de amor, algo mais
de bondade. Este “algo mais” vem de
Deus». E acrescentava sem hesitação: «a
não-violência para os cristãos não é um
esta não consiste «em render-se ao mal
(...), mas em responder ao mal com o bem
(cf. Romanos 12, 17-21), quebrando des-
sa forma a corrente da injustiça».
Mais poderosa que a violência
4. Por vezes, entende-se a não-violência
como rendição, negligência e passivida-
de, mas, na realidade, não é isso. Quando
a Madre Teresa recebeu o Prémio Nobel
da Paz em 1979, declarou claramente
qual era a sua ideia de não-violência ati-
va: «Na nossa família, não temos necessi-
dade de bombas e de armas, não precisa-
mos de destruir para edificar a paz, mas
apenas de estar juntos, de nos amarmos
uns aos outros (...). E poderemos superar
todo o mal que há no mundo». Com efei-
to, a força das armas é enganadora.
«Enquanto os traficantes de armas fazem
o seu trabalho, há pobres pacificadores
que, só para ajudar uma pessoa, outra e
outra, dão a vida»; para estes obreiros da
paz, a Madre Teresa é «um símbolo, um
ícone dos nossos tempos». No passado
mês de setembro, tive a grande alegria de
a proclamar Santa. Elogiei a sua disponi-
bilidade para com todos «através do aco-
lhimento e da defesa da vida humana, a
dos nascituros e a dos abandonados e
descartados. (...) Inclinou-se sobre as
pessoas indefesas, deixadas moribundas à
beira da estrada, reconhecendo a dignida-
de que Deus lhes dera; fez ouvir a sua
voz aos poderosos da terra, para que reco-
nhecessem a sua culpa diante dos crimes
– diante dos crimes! – da pobreza criada
por eles mesmos». Como resposta, a sua
missão – e nisto representa milhares,
antes, milhões de pessoas – é ir ao encon-
tro das vítimas com generosidade e dedi-
cação, tocando e vendando cada corpo
ferido, curando cada vida dilacerada.
A não-violência, praticada com decisão
e coerência, produziu resultados impres-
sionantes. Os sucessos alcançados por
Mahatma Gandhi e Khan Abdul Ghaffar
Khan, na libertação da Índia, e por Martin
Luther King Jr contra a discriminação
racial nunca serão esquecidos. As mulhe-
res, em particular, são muitas vezes líde-
res de não-violência, como, por exemplo,
Leymah Gbowee e milhares de mulheres
liberianas, que organizaram encontros de
oração e protesto não-violento (pray-ins),
obtendo negociações de alto nível para a
conclusão da segunda guerra civil na
Libéria.
E não podemos esquecer também aque-
la década epocal que terminou com a
queda dos regimes comunistas na Europa.
As comunidades cristãs deram a sua con-
tribuição através da oração insistente e a
ação corajosa. Especial influência exer-
ceu São João Paulo II, com o seu ministé-
rio e magistério. Refletindo sobre os
acontecimentos de 1989, na Encíclica
Centesimus annus (1991), o meu prede-
cessor fazia ressaltar como uma mudança
epocal na vida dos povos, nações e Esta-
dos se realizara «através de uma luta
pacífica que lançou mão apenas das
armas da verdade e da justiça». Este per-
curso de transição política para a paz foi
possível, em parte, «pelo empenho não-
violento de homens que sempre se recu-
saram a ceder ao poder da força e, ao
mesmo tempo, souberam encontrar aqui e
ali formas eficazes para dar testemunho
da verdade». E concluía: «Que os seres
humanos aprendam a lutar pela justiça
sem violência, renunciando tanto à luta
de classes nas controvérsias internas,
como à guerra nas internacionais».
A Igreja comprometeu-se na implemen-
tação de estratégias não-violentas para
promover a paz em muitos países solici-
tando, inclusive aos intervenientes mais
violentos, esforços para construir uma
paz justa e duradoura.
Este compromisso a favor das vítimas
FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de S. João da Ribeira • Diretor: Pe. Manuel de Almeida e Sousa
• Publicação: Semanal • Tiragem: 350 Ex. tel. 258 944 132 • E-mail: [email protected] • Site: www.paroquias-ribeira-fornelos-serdedelo.com - Isento a) nº 1 art 12º DR 8/1999 de 9 de junho.
Dia Hora Intenções
Terça 3
18:00 - VIIº Dia - Joaquim Martins de Almeida (27) (pg).
Qui. 5
21:00
- Liga dos Amigos e Vocações; - Iº Aniv. - Emília Rosa Dias, Marido e Filhos - m. c. filho Manuel.
Sexta 6
18:00 - Irmãos Vivos e Falecidos do Apostolado da Oração; - Adelino Martins de Almeida - m. c. Esposa.
Sáb. 7
19:15
Igreja Paroquial: - José António Cerqueira (aniv. Nasc.) - m. c. Esposa (pg); - Menino Jesus, nossa Senhora de Fátima, Manuel Martins de Lima, Con-ceição Martins, António Pinto e Lucinda Martins - m. c. Justa de Lima Pin-to; - Hermes de Oliveira Pimenta e João Ferreira Pimenta - m. c. Esposa e Filhos (pg).
Dom 8
07:00
11:00
Domingo da Epifania do Senhor
- Povo de Deus. - Cândida de Matos Dias (14/30) - m. c. Família (pg); - José Cândido Oliveira Dias (aniv. Fal.) - m. c. Pais (pg).
- Quarta-feira, 14:00 horas - Visita aos Doentes de Crasto;
- Quinta-feira, 09:00 horas - Visita aos Doentes de Talharezes, Paradela e
Ribeira;
Quinta-feira, 21:00 horas - Ultreia de Cursilhistas.
Avisos