N.º 16 o ideias dezembro 97 ano iii

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SUMÁRIO Pág. 2 Pág. 2 Pág. 2 Pág. 2 Pág. 2 Ano 2000, e depois? Ano 2000, e depois? Ano 2000, e depois? Ano 2000, e depois? Ano 2000, e depois? Pág. 3 Pág. 3 Pág. 3 Pág. 3 Pág. 3 Alunos em Assembleia Geral Alunos em Assembleia Geral Alunos em Assembleia Geral Alunos em Assembleia Geral Alunos em Assembleia Geral Pág. 4 Pág. 4 Pág. 4 Pág. 4 Pág. 4 Nova Legislação Nacional Nova Legislação Nacional Nova Legislação Nacional Nova Legislação Nacional Nova Legislação Nacional Pág. 6 Pág. 6 Pág. 6 Pág. 6 Pág. 6 O "O+" dos Desportos Aventura O "O+" dos Desportos Aventura O "O+" dos Desportos Aventura O "O+" dos Desportos Aventura O "O+" dos Desportos Aventura Pág. 8 Pág. 8 Pág. 8 Pág. 8 Pág. 8 Estatuto do Trabalhador Estatuto do Trabalhador Estatuto do Trabalhador Estatuto do Trabalhador Estatuto do Trabalhador - Estudante Estudante Estudante Estudante Estudante Pág. 10 Pág. 10 Pág. 10 Pág. 10 Pág. 10 Abençoada Tintuna Abençoada Tintuna Abençoada Tintuna Abençoada Tintuna Abençoada Tintuna Já não se pode esperar que a juventude, em nome de ideais e de convicções, promova a mudança do mundo. Da mesma forma que todos os anos se repetem os rituais da praxe numa tradição onde o veterano oferece integração a troco de submissão e onde o caloiro nada aprende porque o veterano durante os anos em que andou a passear os livros pela escola nada aprendeu que possa ensinar, também aqueles que hoje deveriam incentivar limitam-se a esperar assim como esperaram pelo 25 de Abril de 1974. A juventude de hoje não é, por natureza, autodidacta. A liberdade de expressão e de pensamento instituída deixa também lugar à liberdade de não expressão e de não pensar ou de pensar baixo. As gerações anteriores que louvaram “Deus, Pátria e Família” durante décadas, queixam-se hoje da falta de dinamismo e de espírito crítico da juventude, mas esquecem-se que já foram jovens e que continuam a não o ser. Não quero com isto dizer que determinadas palavras não sejam, por vezes, bem pronunciadas, mas que entre uma boa pronúncia e o timbre adequado vai uma boa diferença. Olhai e vê-de, até terdes olhos, os conformistas (conservadores) que alheios de todos os acontecimentos de registo, raramente se mostram e quando se mostram, mostram-se pelas pessoas e não pelas ideias. Olhai e vê-de, até porque dão nas vistas, os reaccionários que se caracterizam como teóricos, desorganizados e mais exigentes com os outros do que com eles próprios. Olhai e vê-de, se conseguirdes, os progressistas que se caracterizam por um elevado grau de exigência, qualidade, esforço e dedicação, sendo simultaneamente bastante críticos e autocríticos e revelando um grande espírito de sacrifício. Olhai e vê-de quem sois! Olhai e vê-de onde estais! José Luís Carvalho Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Telef.: 29009 Telef.: 29009 Telef.: 29009 Telef.: 29009 Telef.: 29009 Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Telef.: 29009 Telef.: 29009 Telef.: 29009 Telef.: 29009 Telef.: 29009 A Sua Nova Escola de A Sua Nova Escola de A Sua Nova Escola de A Sua Nova Escola de A Sua Nova Escola de Línguas em Santarém Línguas em Santarém Línguas em Santarém Línguas em Santarém Línguas em Santarém A Sua Nova Escola de A Sua Nova Escola de A Sua Nova Escola de A Sua Nova Escola de A Sua Nova Escola de Línguas em Santarém Línguas em Santarém Línguas em Santarém Línguas em Santarém Línguas em Santarém ESCOLA DE LÍNGUAS DE SANTARÉM, LDA Dezembro 97 Ano III Nº 16 50$00

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SUMÁRIO

Pág. 2Pág. 2Pág. 2Pág. 2Pág. 2 Ano 2000, e depois?Ano 2000, e depois?Ano 2000, e depois?Ano 2000, e depois?Ano 2000, e depois?

Pág. 3Pág. 3Pág. 3Pág. 3Pág. 3 Alunos em Assembleia GeralAlunos em Assembleia GeralAlunos em Assembleia GeralAlunos em Assembleia GeralAlunos em Assembleia Geral

Pág. 4Pág. 4Pág. 4Pág. 4Pág. 4 Nova Legislação NacionalNova Legislação NacionalNova Legislação NacionalNova Legislação NacionalNova Legislação Nacional

Pág. 6Pág. 6Pág. 6Pág. 6Pág. 6 O "O+" dos Desportos AventuraO "O+" dos Desportos AventuraO "O+" dos Desportos AventuraO "O+" dos Desportos AventuraO "O+" dos Desportos Aventura

Pág. 8Pág. 8Pág. 8Pág. 8Pág. 8 Estatuto do TrabalhadorEstatuto do TrabalhadorEstatuto do TrabalhadorEstatuto do TrabalhadorEstatuto do Trabalhador-EstudanteEstudanteEstudanteEstudanteEstudante

Pág. 10Pág. 10Pág. 10Pág. 10Pág. 10 Abençoada TintunaAbençoada TintunaAbençoada TintunaAbençoada TintunaAbençoada Tintuna

Já não se podeesperar que a

juventude, em nomede ideais e de convicções,

promova a mudança do mundo.Da mesma forma que todos os anos

se repetem os rituais da praxe numatradição onde o veterano oferece integração a

troco de submissão e onde o caloiro nada aprendeporque o veterano durante os anos em que andou apassear os livros pela escola nada aprendeu que possaensinar, também aqueles que hoje deveriam incentivarlimitam-se a esperar assim como esperaram pelo 25 deAbril de 1974.

A juventude de hoje não é, por natureza,autodidacta. A l iberdade de expressão e depensamento instituída deixa também lugar à liberdadede não expressão e de não pensar ou de pensar baixo.

As gerações anteriores que louvaram “Deus,Pátria e Família” durante décadas, queixam-se hoje dafalta de dinamismo e de espírito crítico da juventude,mas esquecem-se que já foram jovens e que continuama não o ser. Não quero com isto dizer quedeterminadas palavras não sejam, por vezes, bempronunciadas, mas que entre uma boa pronúncia e otimbre adequado vai uma boa diferença.

Olhai e vê-de, até terdes olhos, os conformistas(conservadores) que alheios de todos osacontecimentos de registo, raramente se mostram equando se mostram, mostram-se pelas pessoas e nãopelas ideias.

Olhai e vê-de, até porque dão nas vistas, osreaccionários que se caracterizam como teóricos,desorganizados e mais exigentes com os outros do quecom eles próprios.

Olhai e vê-de, se conseguirdes, os progressistasque se caracterizam por um elevado grau de exigência,qualidade, esforço e dedicação, sendo simultaneamentebastante críticos e autocríticos e revelando um grandeespírito de sacrifício.

Olhai e vê-de quem sois!Olhai e vê-de onde estais!

José Luís Carvalho

Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMTelef.: 29009Telef.: 29009Telef.: 29009Telef.: 29009Telef.: 29009

Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMTelef.: 29009Telef.: 29009Telef.: 29009Telef.: 29009Telef.: 29009

A Sua Nova Escola deA Sua Nova Escola deA Sua Nova Escola deA Sua Nova Escola deA Sua Nova Escola deLínguas em SantarémLínguas em SantarémLínguas em SantarémLínguas em SantarémLínguas em SantarémA Sua Nova Escola deA Sua Nova Escola deA Sua Nova Escola deA Sua Nova Escola deA Sua Nova Escola deLínguas em SantarémLínguas em SantarémLínguas em SantarémLínguas em SantarémLínguas em Santarém

ESCOLA DE LÍNGUASDE SANTARÉM, LDA

Dezembro 97 Ano III Nº 16 50$00

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O Ideias

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ANO 2000, E DEPOIS?Não, não é um desses artigos que

os leitores provavelmente já tiveram aoportunidade de ler sobre asprobabilidades do mundo vir a acabarna viragem do século, mas sim o que iráacontecer ao mundo da informática nolimiar deste século e o início do próximo.

Independentemente de o mundovir ou não a acabar no ano 2000, umaparte deste tem uma grandeprobabilidade de chegar ao fim, é o“mundo da informática”. Bem, chegarao fim talvez será um tanto ou quantodrástico, mas segundo o que tenhovindo a ler em revistas bemconceituadas no mercado da informática(tanto nacionais como internacionais) aviragem do século poderá realmentetrazer muitas dores de cabeça para amaioria das empresas, devido “somente”a uma interpretação de datas por partedos programas que serão utilizados. Atéaqui, nada de surpreendente. Naverdade, a má interpretação de datas sãofrequentes, mas a que está para severificar no ano 2000 será derradeiraporque não só atingirá os ditoscomputadores de secretária/pessoaiscomo também alguns dos processadoresque representam a data em dois dígitos;estes processadores poderão serencontrados numa vasta gama deaparelhos, que vão desde um simplesmicroondas até a centrais telefónicasentre outros.

De um modo sintético, o problemaresume-se a que dispondo de doisdígitos para representar o anologicamente estes serão associados aoséculo presente (séc. XX), o que poderáacontecer, nomeadamente acomputadores com Bios (basic inputoutput system) mais antigos será o deconsiderarem que o dia posterior ao dia31 de Dezembro de 1999 será o dia 1 deJaneiro de 1900 em vez de considerar odia 1 de Janeiro de 2000, visto estesapenas reconhecerem datas entre 1900 a

1999, isto poderá provocar danos emprogramas que por exemplo funcionemdurante determinados prazos de tempo.

Tal como é feito em algumasrevistas e jornais informáticos paraesclarecer melhor o que poderáacontecer, admita por exemplo umindivíduo que tenha nascido em 1970,depois imagine que está no ano de 2020e pretende através do programa saber aidade actual do indivíduo. O que oprograma irá fazer será o seguinte: 1920– 1970 = -50, então estamos perante umindivíduo com –50 anos de idade, istodevido ao facto do programa “entender”o ano 2020 como o ano de 1920, o queestá incorrecto. Logicamente isto é umpequeno exemplo do desastre quepoderá acontecer; agora imagine umasituação semelhante mas numainstituição financeira por exemplo,decerto que seria um desastre aindamaior, não acha?

Será que as empresas portuguesasestarão preparadas para enfrentar esteobstáculo? Será que estas já começaram,a preparar algum plano de prevençãopara este problema? Bem, segundo PauloSilva da Unisys, cerca de 90% dasempresas portuguesas não se encontrampreparadas para atravessar o ditoproblema, apenas as restantes 10% estãoa implementar acções de reformulaçãoaos seus programas actuais, ou atémesmo a apostar na aquisição de novossistemas que já venham devidamentepreparados para enfrentar esta questão.É nesta “segunda via” que aposta aBolsa de Valores de Lisboa (BVL), talcomo refere Ferreira Pinto da BVL:«Tínhamos de renovar os sistemas deinformação por outros motivos e, porisso, nem sequer se colocou a opção deos alterar».

Através deste último parágrafopodemos facilmente perceber que muitasempresas ainda não despertaram paraum problema que parece simples e até

um pouco absurdo mas que na verdadenão o é. E mais uma vez a solução paraeste problema será decerto muito maisfácil e seguro para as empresas eprofissionais que trabalhem com softwareregistado, uma vez que terão aassistência técnica profissional e o apoionecessários. Quanto à pirataria e aomaterial designado de “linha branca” asituação já é diferente...

Caso queira saber como é quereagirá o seu computador há transiçãodo ano 1999 para o ano 2000, poderáefectuar a seguinte simulação: (masatenção, verifique se tem algum softwareinstalado que tenha uma data limite,pois este poderá deixar de funcionar)

1.º) No sistema operativo insirauma data do ano 2000, por exemplo, 1de Janeiro de 2000, seguidamentedesligue o computador, a próxima vezque o ligar este deverá manter a data doano 2000;

2.º) Mantendo a situação anterior,ou seja, mantendo o dia 01/01/2000,crie um ficheiro e verifique a sua data,pois esta deverá ser a descrita atrás;

3.º) De modo a verificar se oscálculos estão a ser correctamenteefectuados, realize um pequeno cálculo,tal como o exemplo da idade doindivíduo que referi atrás, neste caso oque importa é que elabore um cálculoque abranja datas de ambos os séculos.

Se não quiser realizar este teste ese tiver acesso à internet, poderá acederao seguinte Web site:www.rightime.com, nele poderáencontrar gratuitamente os seguintesdois programas: Doschk.exe (elabora umdiagnóstico que revelará qual ocomportamento do seu computador noano 2000) e o Year2000.exe (impede queo relógio retroceda quando o momentovital chegar).

Nuno Bernardo

O Jornal "O Ideias" épublicado nos meses deJaneiro, Março, Abril, Maio,Junho, Novembro e Dezembrocom uma tiragem de 600exemplares.

Pode ser fotocopiadopara distribuição gratuita.

Director: José Luís CarvalhoRedacção: Nuno Bernardo, AdrianoCruz, Marco Ventura, Rita Coelho eAna SofiaMontagem: Rui CostaRevisão: José Luís CarvalhoPublicidade: Nuno BernardoImpressão: Tipografia EscolarF

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ica Endereço para contactos:

Jornal "O Ideias" - Escola Superior deGestão de SantarémComplexo AndaluzApartado 2952003 Santarém CodexTel.:332121 Fax: 332152

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Dezembro/1997

ALUNOS EM ASSEMBLEIA GERAL

Realizou-se no passado dia 13de Novembro a 1.ª Assembleia Geralconvocada a pedido da anter iord i r e c ç ã o d a A s s o c i a ç ã o d eE s t u d a n t e s . D a c o n v o c a t ó r i ac o n s t a v a m a a p r o v a ç ã o d aintegração da tuna e dos núcleos dee s t u d a n t e s n a A s s o c i a ç ã o d eE s t u d a n t e s , a a p r o v a ç ã o d u mp r o t o c o l o c o m a C o m i s s ã o d eF i n a l i s t a s , a a p r e s e n t a ç ã o d u mdocumento a que os membros da A.E.chamaram de relatório de contas eu m p o n t o d e d i c a d o a O u t r o sAssuntos.

Em primeiro lugar iniciou-se operíodo antes da ordem de trabalhosonde a direcção da Associação foiquestionada sobre os estágios que oBES ofereceu aos alunos da nossae s c o l a e a o s q u a i s c o n c o r r e r a mapenas membros da Associação deE s t u d a n t e s o u p e s s o a s m u i t opróximas da A.E., o que levou umaluno a sugerir que da próxima vez aquestão dos estágios deveria ser daresponsabil idade da direcção daescola e não da direcção da A.E..Perante esta sugestão o ex-presidented a d i r e c ç ã o d a A s s o c i a ç ã o d eEstudantes, Luís Caetano, reagiuafirmando que isso não seria correctoporque o que iria acontecer é que oConselho Directivo iria reagir damesma forma que o I.S.L.A., ou seja,simplesmente nomeava os alunosque deveriam ter direito a estágio,sem qualquer intervenção da A.E.,a r g u m e n t o q u e a c a b o u p o r n ã oconvencer a assembleia que insistiuperguntando ao referido dirigenteassociativo porque é que a A.E. nãod i v u l g o u , a t r a v é s d u m a n o t ai n f o r m a t i v a a a f i x a r n o s l o c a i shabituais, o convite que recebera doBES. A esta pergunta, Luís Caetanorespondeu que a A.E. falou com aDr.ª Teresa Ferreira e que esta terár e f e r i d o q u e “ n ã o v a l i a a p e n adivulgar a questão dos estágios, umavez que já havia candidatos”. Destaf o r m a o e x - p r e s i d e n t e d a A . E .admitiu que não divulgou o convited o B E S q u a n d o n o f i n a l d o a n otransacto jurava a pés juntos quetinha afixado uma nota informativano bar da escola. Por sua vez a Dr.ªTeresa Ferre i ra contactada pe lo

n o s s o j o r n a l d e s m e n t i u a safirmações de Luís Caetano, dizendoque foi o próprio que se recusou adivulgar o convite do BES por jáhaver candidatos suficientes para onúmero de vagas. Em seguida houveu m c o l e g a q u e q u i s s a b e r q u ecritérios é que seriam utilizados sehouvesse 200 candidatos para os 10estágios oferecidos. A esta pergunta,L u í s C a e t a n o , j á v i s i v e l m e n t en e r v o s o r e s p o n d e u q u e s e r i au t i l i z a d o u m s ó c r i t é r i o : “ o sprimeiros 10 a inscreverem-se é queentravam”. Depois de pronunciadasestas palavras a assembleia entroue m d i á l o g o d i f i c u l t a n d o oprosseguimento dos trabalhos peloq u e a n o s s a c o l e g a C a t a r i n aGonçalves que presidiu à assembleiafoi obrigada a intervir no sentido deacalmar as ânimos. Para finalizar aquestão dos estágios, Luís Caetanon u m a d e r r a d e i r a t e n t a t i v a d ejustificar a atitude da A.E. afirmouq u e “ N i n g u é m p o d e e x i g i r a o salunos da A.E. que se prejudiquempessoalmente em nome duma causa”,a f i r m a ç ã o e s t a q u e a c a b o u p o rcausar também algum transtorno.

P a s s a n d o à O r d e m d et r a b a l h o s p r o p r i a m e n t e d i t a o smembros da A.E. presentes na mesatentaram influenciar a assembleia avotar favoravelmente a integração daTuna e dos Núcleos na A.E., masapenas conseguiram com que a Tunaf o s s e d e f a c t o i n t e g r a d a n aAssociação.

Em seguida foi aprovado ump r o j e c t o d e p r o t o c o l o c o m aComissão de Finalistas, do qual aA.E. se recusou a oferecer uma cópiaaos sócios presentes na assembleiapara que estes podessem fazer umjuízo o mais correcto possível sobre omesmo.

Em todo o caso conseguimosretirar os seguintes tópicos da leituraque foi feita do projecto:

A A.E . obr iga-se perante aComissão de Finalistas e por tempoindeterminado a:

• ceder um plafond de5000$00/mês

• cobrar as fotocópias ao preçode custo

• cobrar também a preço de

custo os impulsos telefónicos• interceder junto da direcção

da escola apoio a nível decorreio, fax, etc.

• facultar as instalações pararecolha de papel parareciclagem

• permitir o acesso aoequipamento informático daA.E.

• acesso à rádio paradivulgação de actividades

• possibilidade do uso docarimbo e símbolo da A.E.

• competirá à Comissão deFinalistas a exploração dossímbolos de cada curso

• competirá à Comissão deFinalistas a exploração dobar dos estudantes

• A A.E. deverá incluir esteprotocolo na revisãoestatutária.

Em seguida a direcção da A.E.l e u u m d o c u m e n t o a q u einexplicavelmente chamou relatóriode contas, mas que na verdade nãot e m q u a l q u e r v a l i d a d e j u r í d i c adevido ao fac to de não te r s idoaprovado pela Assembleia Geral.Mais uma vez fo i pedido ao ex-presidente Luís Caetano para quefacultasse no momento fotocópias dod o c u m e n t o q u e e s t a v a a s e rapresentado, mas este recusou-se afacultar tais fotocópias dizendo queno dia seguinte o documento estariadisponível na A.E. para fotocopiar, oque de facto não veio acontecer.

Em todo o caso, da audição daleitura do documento pareceu-nosque foram comet idos dois errosgraves na elaboração do documento:1.º) a inclusão no activo de valorescontabilizados em proveitos; 2.º) ae x c l u s ã o d o p a s s i v o d a r u b r i c aDívidas a terceiros.

Durante a apresentação destedocumento foram vários os alunosque se envolveram em discussão como ex-presidente da A.E., no sentido deobterem uma just i f icação para omontante de determinadas dívidas ede determinados gastos, pelo que aassembleia terminou quatro horas emeia depois de ter começado sem quenada se tivesse esclarecido.

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O Ideias

Nova Legislação Nacional

••••• AGRICULTURA• • • • • D.L. n.º 298/97 de 28/10 – dizrespeito à bonificação de jurospara os agricultores cujaactividade foi atingida porcalamidades• • • • • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

• • • • • Resol. Cons. de Ministros n.º 176/97 de 21/10 – A – refere-se à

criação duma estrutura de projecto paraimplantação dos serviços deatendimento ao cidadão.••••• BENEFÍCIOS FISCAIS••••• D.L. n.º 288/97 de 22/10 – A –concede benefícios fiscais no quadro deconstituição e actividade da REFER,E.P.

••••• D.L. n.º 292/97 de 22/10 – A –concede benefícios ficais aos sujeitospassivos de IRC desde que tenhamefectuado despesas de investigação edesenvolvimento.••••• ENSINO

••••• D.L. n.º 58/97 de 15/10 – A –altera o D.L. n.º 415/93 de 23/12.••••• D.L. n.º 281/97 de 15/10 – A –possibilita aos titulares dedeterminados diplomas de nível nãosuperior o requerimento doreconhecimento do grau de bacharel oudo diploma de estudos superioresespecializados.••••• Port. n.º 1047-A/97 de 11/10 –B (supl.) – altera a Port. n.º 727-A/97 de22/8 que fixa o n.º de vagas para osCESE’s do ensino superior politécnicopúblico.••••• Port. n.º 1047-B/97 de 11/10-B(supl.) – altera a Port n.º 698-A/97 de20/8 que fixa o n.º de vagas para osCESE’s do ensino superior particular ecooperativo.••••• IMPOSTO S/ OS PRODUTOSPETROLÍFEROS••••• Port. n.º 1079/97 de 29/10-B –revoga a Port. n.º 96/97 de 12/2 e altera

as taxas do imposto sobre os produtospetrolíferos na Madeira.••••• JUNTAS DE FREGUESIA••••• Desp. Normat. N.º 64/97 de25/10-B – estabelece normas relativasà atribuição de verbas e actualizaçãodos montantes atribuídos e ainda nãopagos no âmbito do programa “Sedes ejuntas de freguesia”.••••• TRABALHO E SEGURANÇASOCIAL••••• Decreto n.º 58/97 de 15/10-A –aprova o Regulamento do Trabalho queregula as relações de trabalho entre asforças dos E.U.A. nos Açores e os seustrabalhadores portugueses.••••• Declaração de Rectificação n.º15-F/97 de 30/9-A (2.º Supl.) – rectificao D.L. n.º 133-B/97 de 30/5/97 quealtera o regime jurídico das prestaçõesfamiliares constantes dos D.L.s n.os197/77 de 17/5, 170/80 de 29/5, e 29/89 de 23/1, e demais legislaçãocomplementar.

Do Conselho Directivo da nossa escola recebemos o seguinte texto informativo relativo a um concurso internacional alusivo aotema da Moeda Única:

To inform also the students at your higher education institute, AEGEE would be grateful if you could put the posters on good andvisible places where they can be seen for several months.

On the other side of this letter you will find an article about the project, especially about the essay contest. To make it easier forstudents to participate, AEGEE would be very grateful if you could make some copies of this article or could offer it to the agency ofyour local institute bulletin. It’s in the interest of all students!

Thank you very much for your co-operation. We hope we will receive many essays and can welcome some of your students at one ofthe events organised within the “Europe and Euro...” framework.

Europe and EuroEuro and You

Bart NeerscholtenProject Manager “Europe and Euro...”

To: International Relation Office / General Secretariat / European associationDate: 7 October 1997Subject: Information concerning a European-wide campaign about the EMU

To whom it may concern,

Enclosed you will find posters concerning a European-wide campaign about the introduction of the euro.

AEGEE, the largest interdisciplinary student’s organisation in Europe, organises in 1997 a unique project: “Europe and Euro...” Theproject consist of a European essay contest and several conferences organised all over Europe. AEGEE wants young Europeanpeople to give their thoughts, ideas and opinions about the euro and the EMU. With an open and honest campaign AEGEE wantsto inform the next generation about the upcoming changes in the life of these young people.

AEGEE Association des Etats Généraux des Etudiants de l’ Europe

EUROPE AND EURO...

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Dezembro/1997

AEGEE organises a European-wide campaign on the introduction of the euro.

AEGEE, the largest interdisciplinary students’ organisation in Europe, organises in 1997 a unique project: “Europe and Euro...”. Theproject consists of an European essay contest and conferences organised all over Europe. AEGEE wants young people to give theirthoughts, ideas and opinions about the euro and the EMU. With an open and honest campaign AEGEE wants to inform the nextgeneration about the upcoming big changes in the life of these young people. Application and information: http:/www.aegee.org/euroor write to the address below.

European essay contest:The Economic and Monetary Union is bringing the biggest change in the life of European citizens since the foundation of theEuropean Union. For the first time we will be holding Europe in our hands.

Write down your ideas, expectations or doubts. Tell us what you associate with the Economic and Monetary Union. Examples:

• How do you think the Economic and Monetary Union will affect your personal life?• Could it create new borders within Europe?• Or could Europe be brought closer together?• What will happen to the countries in the European Union that won’t enter the EMU in 1999?

The best essays will be awarded. The best essay will receive 1000 ECU and will be honorary guest at the press conference in April1998.

Essay: Maximum 800 words. You can write your essay in English, French, German, Italian, Portuguese or Spanish.

Send it to us before January 15th, 1998.

AEGEE – EuropePO Box 72B –1040 Brussel Etterbeek 1Fax: ++32-2-736 73 54email: [email protected]

PUBLICIDADE DA TIPOGRAFIA ESCOLAR

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O Ideias

O “O+” DOS DESPORTOS DE AVENTURA

É no meio da floresta, por entreterrenos irregulares e casarios dispersos,que se pratica a orientação clássica. Ummapa e uma bússola são os instrumentosde apoio desta actividade que constituitambém a travemestra de inúmerosdesportos de evasão.

Parece ser um jogo em que o mapae a bússola servem de dados lançados.Escolher o caminho certo, perder-se ereencontrar-se no meio da floresta. Éassim a orientação, uma actividade delazer e desportiva que consiste em seguirum percurso definido num mapa. Masque serve também de coluna vertebral amuitos outros desportos de aventura emque é preciso saber determinar emqualquer momento onde se está.

Desde montanhismo aos passeiospedestres ou em veículos de todo-o-terreno, passando pelo BTT e tambémpelo canyonning e pela canoagem, querequerem o reconhecimento do curso dosrios, todos carecem de algumas noçõesde orientação. Tal como grandesaventuras como o Challengers Trophy, oRaide das Quinas e o Incitare-Desafios,em Portugal, e ainda o “guru” de todasas expedições, o Camel Trophy. Paratodas estas formas de evasão é precisosaber “encontrar estas formas deEvasão” é preciso saber “encontrar onorte”. E essa é a arte da orientação, queacaba por funcionar como dadorauniversal de um conhecimento preciosopara quase todos os desportos deaventura.

Fortemente estruturada numcalendário competitivo, a orientação nãoobriga, porém, a que seja praticada comouma prova em que se tem que ser o maisveloz de entre todos. Ainda que, numainterpretação rigorosa, tenha como

objectivo percorrer um percurso nomenor período de tempo, passando portodos os postos de controlo indicados nomapa. Mas a orientação não temnecessariamente de ser encarada destaforma. Até porque o mais rápido nemsempre é melhor. Na verdade, grandeparte dos participantes nas múltiplasprovas que se realizam em Portugalpreferem caminhar em vez de correr. Eaté garantem que é mais agradáveldemorar uma tarde inteira a fazer os queos atletas de topo de “ranking” fazem emhora e meia ou menos.

Com a caminhada e o corta-mato,a orientação só tem em comum o“habitat” natural. É também no meio domato ou das florestas que a actividade épraticada, mas aqui não há um circuitodemarcado que seja obrigatório seguir,nem tão pouco se anda à toa. O mapa e abússola são os guias para cada uma dasescolhas que cada praticante faz noitinerário que se percorre. E só mesmo osiniciados caiem no risco de ir atrás dequem segue à frente, porque também essepode ir perdido.

À parte de um fato de treino e unsbons ténis de corrida ou umas botas decaminhada, a orientação carece apenasdos instrumentos básicos: a bússola e osmapas. A primeira pode ser adquiridapor preços desde os cinco aos quinzecontos e, as cartas topográficasadquirem-se por pouco mais de doiscontos. Os cursos, que contemplamníveis de iniciação a maioresaperfeiçoamentos com aulas decartografia, raramente chegam a dez milescudos. E assim que se aprende a ler abússola, a interpretar correctamente osmapas e a simbologia própria daorientação está-se pronto para entrar nafloresta sem correr grandes riscos de esta

se transformar num labirinto deMinotauro.

Quaisquer áreas florestadas sãopropícias à prática da orientação, desdeque devidamente “encartadas”. Existemalgumas centenas de mapas,recomendando-se os que são elaboradospela Federação Portuguesa deOrientação sobre as cartas militares. Éque estas, embora diversas econtemplando múltiplas regiões do País,estão em alguns casos bastantedesactualizadas. DE entre o diversoleque de escolhas existentes, os destinosmais eleitos pelos praticantes daorientação são a Tapada de Mafra, aserra de Sintra, Tancos, Miranda doDouro, a Fonte da Telha, o ParqueNatural da Peneda – Gerês, zona deEstarreja e a região alentejana daPlanície Dourada.

Para possíveis contactos:ANORT Aveiro034.931641ASORT Charneca Caparica01.2974473CIMO, Almada01.2582411CAAL, Lisboa01.77883722RAID V.N.Barquinha049.711590FPO, Mafra061.812710Inatel desp aventura01.8852275INCITARE-DESAFIOS01.7959797JUBARTE, Lisboa01.8680937

Jorge GodinhoN.º 1752 2.º G.A.

ALEXANDRE SILVA DEMITE-SEO nosso colega Alexandre Silva demitiu-se da presidência do Núcleo de Estudantes de Gestão de Empresas no passado dia X de Y,

depois de ter aceite candidatar-se ao lugar de 1.º Secretário da Direcção da A.E.. No pedido de demissão que apresentou ao N.E.G.E. onosso colega invoca razões pessoais, mas questionado sobre que razões pessoais estarão estado por detrás da sua demissão AlexandreSilva invoca o seu entendimento de incompatibilidade entre o cargo que desempenha no N.E.G.E. e o cargo a que se candidata na A.E..

Este pedido de demissão apanhou toda a gente de surpresa e há já quem estabeleça uma ligação entre a demissão do nosso colegaAlexandre Silva e as palavras proferidas pelo ex-presidente da A.E., Luís Caetano, na assembleia geral de 13 de Novembro, onde este teráreferido ser incompatível o desempenho dum cargo num núcleo e na A.E. em simultâneo, palavras estas que causaram alguma estranhezana assembleia, uma vez que também o nosso colega Luís Caetano foi presidente do N.E.G.E. enquanto desempenhava um cargo nadirecção da A.E. no ano lectivo de 1995/96.

Convém recordar que em apenas 2 anos de existência o N.E.G.E. conta já com quatro presidentes: José Luís Carvalho, Luís Caetano,Alexandre Silva e Gonçalo Rosário, que assumiu a presidência depois da demissão do nosso colega Alexandre.

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Contactar: José Luís Carvalho, Nuno Bernardo e Rui Costa ou deixar recado (por escrito,de preferência) na Associação de Estudantes.

"O IDEIAS"Além de sermos um importante veículo de comunicação interna que prima pela

divulgação, pelo debate e pela reflexão, somos também o rosto desta escola e a provadaquilo que os estudantes conseguem fazer, mesmo sem as condições mais adequadas.

Estamos a expandir a área de cobertura do jornal para fora da escola,nomeadamente para as empresas da região, para outras escolas e para os órgãos de

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ESTATUTO DO TRABALHADOR - ESTUDANTENovo regime jurídico

Lei n.º 116/97, de 4 de Novembro

A Assembleia da Repúblicadecreta, nos termos dos artigos 164.º,alínea d), 168.º, n.º 1, alínea b), e 169.º, n.º 3,da Constituição, o seguinte:

ARTIGO 1.ºObjecto do diploma

O presente diploma contém oregime jurídico do trabalhador-estudante,sem prejuízo dos direitos e regaliasconsignados em legislação ouregulamentação de trabalho maisfavorável.

ARTIGO 2.ºÂmbito de aplicação

1. Para efeitos de aplicação dopresente diploma, considera-setrabalhador-estudante todo o trabalhadorpor conta de outrém, independentementedo vínculo laboral, ao serviço de umaentidade pública ou privada e quefrequente qualquer nível do ensino oficialou equivalente, incluindo cursos de pós-graduação, realização de mestrados oudoutoramentos, em instituição pública,particular ou cooperativa.

2. Ficam ainda abrangidos pelasdisposições constantes da presente lei,com excepção dos artigos 3.º, 4.º, 6.º e 10.º,n.º 1, os estudantes que se encontremnuma das seguintes situações:

a) Sejam trabalhadores por contaprópria;

b) Frequentem cursos de formaçãoprofissional ou programas de ocupaçãotemporária de jovens, desde que comduração igual ou superior a seis meses.

3. Não perdem o estatuto detrabalhador-estudante aqueles que,estando por ele abrangidos, sejamentretanto colocados na situação dedesemprego involuntário.

ARTIGO 3.ºHorário de trabalho

1. As empresas ou serviços devemelaborar horários de trabalho específicospara os trabalhadores-estudantes, comflexibilidade ajustável à frequência dasaulas e à inerente deslocalização para osrespectivos estabelecimentos de ensino.

2. Quando não seja possível aaplicação do regime previsto no númeroanterior, o trabalhador estudante será

dispensado até seis horas semanais, semperda de retribuição ou de qualquer outraregalia, se assim o exigir o respectivohorário escolar.

3. A opção entre os regimesprevistos nos números anteriores seráobjecto de acordo entre a entidadeempregadora, os trabalhadoresinteressados e as suas estruturasrepresentativas, em ordem a conciliar osdireitos dos trabalhadores-estudantes como normal funcionamento das empresas ouserviços.

4. Não existindo o acordo previstono número anterior, aplicar-se-àsupletivamente o regime previsto nos n.º 2e 5 do presente artigo.

5. A dispensa de serviço parafrequência de aulas prevista no n.º 2 dopresente artigo poderá ser utilizada deuma só vez ou fraccionadamente edepende da duração do trabalho semanal,nos seguintes termos:

a) Duração de trabalho entre vinte evinte e nove horas - dispensa até trêshoras;

b) Duração de trabalho entre trinta etrinta e três horas - dispensa até quatrohoras;

c) Duração de trabalho entre trinta equatro e trinta e sete horas - dispensa atécinco horas;

d) Duração de trabalho igual ousuperior a trinta e oito horas - dispensa atéseis horas.

6. O período normal de trabalho deum trabalhador-estudante não pode sersuperior a oito horas por dia e a quarentahoras por semana, no qual se inclui otrabalho suplementar, excepto se prestadopor casos de força maior.

7. Mediante acordo, não podem aspartes afastar a aplicação do númeroanterior em favor do regime flexívelprevisto na lei geral, tendo o trabalhador-estudante direito, nesse caso, a um dia pormês de dispensa de trabalho, sem perdade remuneração.

ARTIGO 4.ºRegime de turnos

1. O trabalhador-estudante quepreste serviço em regime de turnos tem osdireitos conferidos no artigo anterior,desde que o ajustamento dos períodos detrabalho não seja totalmente incompatívelcom o funcionamento daquele regime.

2. Nos casos em que não sejapossível a aplicação do disposto nonúmero anterior, o trabalhador tem direitode preferência na ocupação de postos detrabalho compatíveis com a sua aptidãoprofissional e com a possibilidade departicipar nas aulas que se proponhafrequentar.

ARTIGO 5.ºPrestação de provas de

avaliação

1. O trabalhador-estudante temdireito a ausentar-se, sem perda devencimento ou de qualquer outra regalia,para prestação de provas de avaliação, nosseguintes termos:

a) Até dois dias por cada prova deavaliação, sendo um o da realização daprova e o outro o imediatamente anterior,incluindo sábados, domingos e feriados;

b) No caso de provas em diasconsecutivos ou de mais de uma prova nomesmo dia, os dias anteriores serão tantosquantas as provas de avaliação a efectuar,aí se incluindo sábados, domingos eferiados;

c) Os dias de ausência referidos nasalíneas anteriores não poderão exceder ummáximo de quatro por disciplina.

2. Consideram-se justificadas asfaltas dadas pelos trabalhadores-estudantes na estrita medida dasnecessidades impostas pelas deslocaçõespara prestar provas de avaliação.

3. As entidades empregadoraspodem exigir, a todo o tempo, prova danecessidade das referidas deslocações e dohorário das provas de avaliação deconhecimentos.

4. Para efeitos da aplicação dopresente artigo, consideram-se provas deavaliação todas as provas escritas e orais,incluindo exames, bem como aapresentação de trabalhos, quando estesas substituam.

ARTIGO 6.ºFérias e licenças

1. Os trabalhadores-estudantes têmdireito a marcar as férias de acordo comas suas necessidades escolares, salvo sedaí resultar comprovadaincompatibilidade com o plano de fériasda entidade empregadora.

2. Os trabalhadores-estudantes têm

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direito ao gozo interpolado de 15 dias deférias à sua livre escolha, salvo no caso deincompatibilidade resultante doencerramento para férias doestabelecimento ou do serviço.

3. Em cada ano civil, ostrabalhadores-estudantes podem utilizar,seguida ou interpoladamente, até 10 diasúteis de licença, com desconto novencimento mas sem perda de qualqueroutra regalia, desde que o requeiram nosseguintes termos:

a) Com quarenta e oito horas deantecedência, no caso de se pretender umdia de licença;

b) Com oito dias de antecedência,no caso de se pretender dois a cinco diasde licença;

c) Com um mês de antecedência,caso se pretenda mais de cinco dias delicença.

ARTIGO 7.ºEfeitos profissionais da

valorização escolar

1. Ao trabalhador-estudante devemser proporcionadas oportunidades depromoção profissional adequada àvalorização obtida por efeito de cursos ouconhecimentos adquiridos, não sendo,todavia, obrigatória a reclassificaçãoprofissional por simples obtenção dessescursos ou conhecimentos.

2. Têm direito, em igualdade decondições, no preenchimento de cargospara os quais se achem habilitados porvirtude dos cursos ou conhecimentosadquiridos, todos os trabalhadores que ostenham obtido na qualidade detrabalhador-estudante.

ARTIGO 8.ºIsenções e regalias dos

estabelecimentos de ensino

1. Os trabalhadores-estudantes nãoestão sujeitos a quaisquer normas queobriguem à frequência de um númeromínimo de disciplinas ou cadeiras dedeterminado curso, em graus de ensino emque isso seja possível, ou a normas queinstituam regimes de prescrição ouimpliquem mudança de estabelecimento.

2. Os trabalhadores-estudantes nãoestão ainda sujeitos a quaisquerdisposições legais que façam depender oaproveitamento escolar da frequência deum número mínimo de aulas pordisciplina ou cadeira.

3. Os trabalhadores-estudantes nãoestão sujeitos a normas que limitem o

número de exames a realizar na época derecurso.

4. Os trabalhadores-estudantesgozam de uma época especial de examesem todos os cursos e em todos os anoslectivos.

5. Os exames e provas de avaliação,bem como os serviços mínimos de apoioaos trabalhadores-estudantes, deverãofuncionar também em horário pós-laboral,quando cumpridos os requisitos definidosno n.º 4 do artigo 12.º.

6. Os trabalhadores-estudantes têmdireito a aulas de compensação sempreque essas aulas, pela sua natureza, sejampelos docentes consideradas comoimprescindíveis para o processo deavaliação e aprendizagem.

ARTIGO 9.ºRequisitos para a fruição de

regalias

Para beneficiar das regaliasestabelecidas neste diploma, incumbe aotrabalhador-estudante:

a) Junto à entidade empregadora,fazer prova da sua condição de estudante,apresentar o respectivo horário escolar ecomprovar o aproveitamento no final decada ano escolar;

b) Junto ao estabelecimento deensino, comprovar a sua qualidade detrabalhador ou de se encontar numa dassituações previstas no n.º 2 do artigo 2.º.

ARTIGO 10.ºCessação de direitos

1. As regalias previstas nos artigos3.º e 6.º cessam quando o trabalhador-estudante não conclua comaproveitamento o ano escolar ao abrigo decuja frequência beneficiara dessas mesmasregalias.

2. As restantes regaliasestabelecidas no presente diploma cessamquando o trabalhador-estudante não tenhaaproveitamento em dois anos consecutivosou três interpolados.

3. Para os efeitos dos númerosanteriores, considera-se aproveitamentoescolar o trânsito de ano ou a aprovaçãoem pelo menos metade das disciplinas emque o trabalhador-estudante estivermatriculado, arredondando-se por defeitoeste número quando necessário,considerando-se falta de aproveitamento adesistência voluntária de qualquerdisciplina, excepto se justificado por factoque não seja imputável ao próprio,nomeadamente doença prolongada,

acidente, gravidez, ou cumprimento deobrigações legais.

4. No ano subsequente àquele emque perdeu as regalias previstas nestediploma, pode o trabalhador-estudanterequerer a aplicação deste estatuto.

ARTIGO 11.ºExcesso de candidatos à

frequência de cursos

Sempre que o número de pretensõesformuladas por trabalhadores-estudantesno sentido de lhes ser aplicado o dispostono artigo 3.º do presente diploma serevelar, manifesta e comprovadamente,comprometedor do funcionamento normalda empresa, fixar-se-à, por acordo entre ostrabalhadores interessados, a hierarquia ea estrutura representativa dostrabalhadores, o número e as condiçõesem que serão deferidas as pretensõesapresentadas.

ARTIGO 12.ºCumprimento do presente

estatuto

1. O Governo, no prazo de seismeses a contar da data de entrada emvigor da presente lei, deverá promover acriação de um organismo ou serviço aoqual, na área da educação, competirá otratamento das questões específicas dostrabalhadores-estudantes.

2. A Inspecção Geral do Trabalhoconhecerá, nos termos do respectivoestatuto, das infracções a este diplomacometidas pelas entidades empregadoras.

3. Deverá igualmente o Governodefinir as condições de frequência decursos de formação escolar,aperfeiçoamento de línguas e actualizaçãoprofissional.

4. Deverá ainda o Governofomentar a criação de aulas nocturnas nosestabelecimentos de ensino onde ojustifique o número de trabalhadores-estudantes inscritos, bem como concederhomologação ao seu funcionamento.

ARTIGO 13.ºDisposições finais

1. O presente estatuto terádivulgação obrigatória em todos osestabelecimentos de ensino.

2. É revogada a Lei n.º 26/81, de 21de Agosto.

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ABENÇOADA TINTUNA

Santarém, 2 de Dezembro, 1997

Saudações Académicas

A Tuna da Escola Superior de Gestão de Santarém - TINTUNA - vem pôr este meio dar a conhecer a nossaexistência.

A Tintuna foi formada por alguns alunos desta escola há relativamente três anos. Daí para cá, a tintuna tem sidoreforçada com a entrada de mais alguns elementos. Neste momento a Tuna é constituída por vinte e sete elementos, quetentam transmitir todo o espírito académico desta região Ribatejana, sendo o Magister da Tuna Ana Miranda.

A nossa estreia foi há dois anos num encontro de Tunas Académicas organizado pela F.A.S, no Largo do Seminárioem Santarém. Até esta data, já actuámos várias vezes aqui na zona de Santarém, em encontro de tunas em Tomar, na FIL,no Fórum Estudante, entre muitas outras.

Sem outro assunto de momento, despedimo-nos deixando algumas das nossas músicas originais.

Felicitações

Vanda Clara(A Direcção)

Contactos: Tintuna - A.E. Escola Superior de Gestão de SantarémComplexo Andaluz - Apartado 2952003- Santarém Codextelef.(043) 33 21 21fax (043) 23 21 52

E aqui estou cantandoCom o traje a rigorEstou nesta tunaOnde canto com calor

REFRÃO

Quando me for emboraNunca me vou esquecerDos amigos de agoraE das noites a beber

E assim para a acabarEsta nossa cançãoQuero todos a gritarO que é bom é a gestão

REFRÂO

Acordes: LÁ - RÉ SOL - RÉ - LÁ

15,ENA(Quinzena)

REFRÃO:

Venha mais um copopara eu beberporque esta tardeé para esquecer.

Venha mais um jarroesta casa é minhabeba mais um copobeba uma pinguinha.

Quando eu era chavalinhominha mãe disse vai vaivai mas é beber leitinhonão faças como o teu pai

Depois fiquei crescidinhominha mãe já não mandavaeu já bebia o meu vinhoe o meu pai assim cantava:

REFRÃO

SOMOS TINTUNA (HINO)

Ao chegar a esta escolaJá vinha quase a chorarEu sentia tanto medoDo que ia encontrar

Mas aqui não vi ninguémQue me fosse magoarEra tudo malta fixeQue me ia ajudar

REFRÃO

SOMOS TINTUNACOM O COPO SEMPRE À MÃOVAMOS LÁ TODOSDESPEJAR O GARRAFÃO

GRITAMOS ALTOVAMOS LÁ FORÇA GESTÃOCANTEM CONNOSCOESTA BELA CANÇÃO

Foram semanas a brincarNoites e noites a beberNão me aguentava em péAssim é que é viver

Ao sair da minha terraminha vida mudeiprometi não beber vinhoaté que aqui cheguei

Ao chegar a esta terraboa gente encontreidepois de beber um copoesta música cantei:

REFRÃO

Vi a vida a passarestudar eu não queriaquanto mais aqui andavamais no vinho me metia

Ao chegar a avôzinhoo meu neto aviseinão quero que bebas vinhovê o estado em que eu fiquei:

REFRÃOREFRÃOACORDES: SOL - RÉ DÓ - SÓL - RÉ - SOL

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