NEWSLETTER · 2018. 1. 16. · nacional para o envelhecimento ativo e saudável, as-sente na...
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Associações Mutualistas
homenageiam os seus idosos
No Dia Internacional do Idoso, que se celebra a 1 de
Outubro, foram várias as iniciativas levadas a cabo
pelas diversas Associações Mutualistas da APM, espa-
lhadas de norte a sul do país. Desde palestras a aulas
de educação física, passando por workshops de artes
manuais, muitas foram as atividades dedicadas à po-
pulação sénior que, diariamente, frequenta estas mu-
tualidades, beneficiando, quer dos serviços de saúde
prestados, quer das respostas sociais desenvolvidas
como forma de combater o isolamento e a exclusão
social.
Recorde-se que o Dia Internacional do Idoso foi institu-
ído em 1991 pela ONU – Organização das Nações Uni-
das, com o objetivo de sensibilizar a sociedade para as
questões do envelhecimento e da necessidade de
proteger e cuidar da população mais idosa. No ano
seguinte, foram adotados os princípios da ONU para as
pessoas idosas e, em 2002, pôs-se em marcha um
plano de ação internacional para responder às oportu-
nidades e desafios do envelhecimento da população
do século XXI e promover uma sociedade para todas as
idades.
Portugal é um dos países, no contexto do espaço euro-
peu, onde o processo de envelhecimento demográfico
tem sido mais rápido e mais acentuado. Em 2015, as
pessoas com 65 ou mais anos residentes em Portugal
representavam mais de um quinto da população. Ao
mesmo tempo a percentagem de jovens na população
total tem diminuído progressivamente. Este duplo
envelhecimento, pelo topo e pela base, desconfigurou
a tradicional pirâmide, fenómeno, aliás, simultâneo
com o prolongamento dos anos de vida à nascença.
Pensar no envelhecimento é tarefa de todos. A velhice
é apenas mais uma fase da vida e uma fase que, atual-
mente, pode ser bem longa. Com o aumento da espe-
rança média de vida, o chamado escalão da terceira
idade alargou bastante e isto acontece por vários moti-
vos, dos quais se destacam os avanços da medicina e a
melhoria da qualidade de vida. A população está a
ficar mais velha, mas também mais saudável.
As Associações Mutualistas da APM, pela sua própria
natureza de instituições de proteção social, estão em-
penhados em participar na definição da estratégia
nacional para o envelhecimento ativo e saudável, as-
sente na solidariedade entre gerações, pressuposto,
aliás, estruturante do modelo mutualista.
Vamos continuar a comemorar o Dia Internacional do
Idoso com cuidados e atenções, apreço e simpatia com
todos os nossos idosos, tantas vezes esquecidos, quer
pela sociedade, quer pela própria família, promovendo
e fortalecendo a participação efetiva das pessoas ido-
sas nos diferentes aspetos da vida social, cultural,
económica, cívica e política.
1|
DIA INTERNACIONAL DO IDOSO
2|
25.OUT.2017 DIA NACIONAL DO
MUTUALISMO
2|
ATUALIDADES
Conferência “Vamos Dar Voz
à Diabetes”
3|
BARÓMETRO SOCIAL
Diabetes: Factos e Números
3|
AGENDA
3|
DESTAQUE LEGISLATIVO
Código de conduta obrigatório
4|
REDEMUT
A nossa rede de saúde
mutualista
N Ú M E R O 2 2 - O U T U B R O 2 0 1 7
APM-RedeMut - Associação
Portuguesa de Mutualidades
Rua Júlio Dinis, 158/160 - 8º
4050-318 Porto
T: +351 220 004 510
http://www.redemut.pt
NEWSLETTER
Montepio Rainha D. Leonor— Caldas da Rainha
União Mutualista N. S. Conceição — Montijo
Residências Montepio — Lisboa
Em 2015, o Produto Interno
Bruto (PIB) registou o valor
de 179 809 milhões de euros,
correspondendo a um
aumento nominal de 3,9% e
real de 1,8%,
comparativamente com o
ano anterior. Este resultado
final representa uma revisão
em alta do PIB de 305
milhões de euros (0,2%)
relativamente à anterior
estimativa .
Fonte: INE
Conferência “ Vamos Dar Voz à Diabetes” No passado dia 22 de setembro, a APM-RedeMut – Associação Portuguesa de Mutualidades, em colaboração com a FPAD – Federação Portuguesa das Associações de Pessoas com Diabetes, pro-moveu a Conferência “Vamos Dar Voz à Diabe-tes”, uma iniciativa que visa marcar o momento de mudança no que diz respeito ao debate sobre a Diabetes em Portugal.
Francisco George, Diretor geral da Saúde, Cristina Valadas, Diretora do Programa Nacional para a Diabetes, os Presidentes das várias sociedades médicas da especialidade nomeadamente Fran-cisco Carrilho (SPEDM), Alice Mirante (SPDEP), Ema Carvalho, em representação da SPD e Emilia-
na Querido, a atual presidente da FPAD, foram algumas das personalidades que marcaram presença neste en-contro.
Na Conferência, Francisco George falou da importância do federalismo na sociedade, enquanto Cristina Valadas deu destaque à necessidade da urgente implementação de programas de prevenção da Diabetes, bem como do Programa Nacional para a Diabetes, que deve ser levado a cabo com a participação de toda a sociedade civil.
Esta iniciativa, organizada pelas duas Associações, APM-RedeMut e FPAD, surge no seguimento do protocolo recentemente assinado entre as duas entidades, que, em conjunto, pretendem reforçar a sua capacidade de apoio às associações, utentes e famílias com diabetes, quer na área da prevenção, quer no campo do acesso a cuidados de saúde.
A missão fundamental desta parceria é promover a educação para a saúde e a prevenção da doença, de forma a melhor garantir o apoio local a toda a população, aproveitando as sinergias da rede de cuidados de saúde pres-tados pelas associações mutualistas. Juntas comprometem-se a continuar a defender os interesses de toda a comunidade de diabéticos, trabalhando com um forte empenho social e intervindo junto dos decisores na defe-sa desta causa.
ATUALIDADES
DIA NACIONAL DO MUTUALISMO
2
BARÓMETRO SOCIAL…”Diabetes: Factos e Números”
Segundo o último relatório "Diabetes: Factos e Números", do Observa-
tório Nacional da Diabetes (OND), há um crescimento acentuado de
novos casos de diabetes diagnosticados em Portugal em 2015, ao ritmo
de 168 por dia (mais 18 do que em 2014). A doença crónica afeta mais
de um milhão de pessoas na faixa dos 20 aos 79 anos e ainda dois mi-
lhões de pessoas na fase de pré-diabetes. Mata 12 pessoas por dia
(4406 óbitos em 2015, mais 131 do que em 2014) e é a causa de três
amputações por dia. Quase metade (40,7%) da população portuguesa
adulta já tem diabetes ou pré-diabetes, o que corresponde a mais de
3,1 milhões de pessoas. O relatório mostra também que houve um
aumento do número de mortes de diabéticos no hospitais do Serviço
Nacional de Saúde. Em Portugal, 25,9% das mortes nos hospitais do
SNS foram de diabéticos, num total de 12779 pessoas em 49334 óbitos
nos hospitais. Na população idosa, a diabetes está galopante: mais de
uma em cada quatro pessoas entre os 60-79 anos tem a doença. Em
teoria, seriam os mais velhos a ter os melhores hábitos alimentares.
Mas até isso mudou. Com a distribuição dos alimentos hoje, o papel
das grandes superfícies comerciais, o desaparecimento das mercearias
de bairro e a diminuição dos produtos frescos disponíveis, levaram a
uma modificação de hábitos até entre os mais idosos. A diabetes custa
1893 euros por pessoa, o que representa um custo de 1936 milhões de
euros. Ou seja, foi 1% do Produto Interno Bruto (PIB) português e 12%
da despesa da Saúde em 2015.O custo médio das embalagens com
medicamentos da diabetes mais do que duplicou o seu valor nos últi-
mos 10 anos: foram de 238,8 milhões de euros em 2015 (mais 269%
face a 2006, quando se situou nos 65,9 milhões de euros). O relatório
mostra ainda outro fator preocupante: a subida da diabetes gestacio-
nal. Um total de 4847 mulheres foram diagnosticadas com diabetes
gestacional em 2015 (em 2006 eram 2987), numa prevalência de 7,2%.
Valor que sobe para 15,9% nas mulheres com mais de 40 anos.
AGENDA
Código de Conduta obrigatório
No dia 1 de outubro, com a entrada em vigor das alterações intro-duzidas pela Lei n.º 73/2017 de 16 de agosto de 2017, ao Código do Trabalho, as entidades patronais passaram a ter uma nova obri-gação de âmbito laboral. Trata-se do Código de Conduta que servi-rá para prevenção e combate ao assédio no trabalho.
O Código de Conduta é obrigatório para todas as organizações com 7 ou mais trabalhadores, sendo a sua falta considerada uma con-traordenação grave. A nova lei também obriga as organizações a instaurar um processo disciplinar, sempre que tenham conheci-mento de uma situação de denúncia.
DESTAQUE LEGISLATIVO
3
A NOSSA REDE DE SAÚDE MUTUALISTA
DISPONIBILIZA UM VASTO CONJUNTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE E DE BEM-ESTAR COMPLEMENTAR DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE
Com o objetivo de proporcionar uma rede de serviços “de todos,
com todos e para todos”, a RedeMut cruzou as ofertas de saúde e
de apoio social das associações mutualistas filiadas na APM-
Associação Portuguesa de Mutualidades, espalhadas de norte a sul
do país e ilhas, respondendo à necessidade de alargar o acesso,
elevar a qualidade e diversificar os serviços e cuidados de saúde, a
um preço acessível e sustentável, como alternativa às redes privadas
e em complementaridade com o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Rede de cooperação
PORTO A Benéfica e Previdente – AM A Beneficência Familiar – ASM * Casa da Imprensa – AM
VILA NOVA DE GAIA A Vilanovense – AM *
COIMBRA A Previdência Portuguesa – AM
CALDAS DA RAINHA Montepio Rainha D. Leonor – AM
TORRES NOVAS ASM N. S. Nazaré
ABRANTES Montepio Abrantino “Soares Mendes”
CADAVAL AM da Freguesia do Vilar
LISBOA ASMEE ASMECL – Clínica S. Cristóvão MUSSOC – Associação Mutualista Montepio Geral Associação Mutualista Casa da Imprensa – AM MONAF – Associação de Socorros Mútuos
MONTIJO União Mutualista N. S. Conceição – AM
MOITA A Mutualidade da Moita – AM
SILVES ASM João de Deus
LAGOS A Lacobrigense – ASM
FARO A Mutualidade Popular – AM
AÇORES ASM Ponta Delgada
MADEIRA ASM 4 de Setembro de 1862
800.000 associados
das 21 associações mutualistas da
APM – Associação Portuguesa de Mutualidades
beneficiam desta rede de saúde