Neg rado .in» oaoFi ai icumemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1934_01919.pdf · 2013. 9. 11. ·...

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Manoel Csrcjcíffl i ai icu²- . Joues Rocha e a Distribuição de Dinheiros Pelas Casas de Tayolagem _________________________________——_———-——-——— A POSIÇÃO DOS SRS. AMARAL PEIXOTO E PEDRO ERNESTO EM FACE DOS FACTOS ESCAN- DALOSOS DENUNCIADOS NA IMPRENSA Excepcionaes Homenagens Tributadas ao Nosso Illustre Visitante Pelo Governo e Pelo Povo O Patriarcha de Lisboa Acha-se Hospedado no losteiro de S. Bento O Banquete Üiferecido a S Em. Pelo Ministro das Relações Exteriores Ha vários dias, o DIA- RIO CARIOCA teve oc- casião de noticiar os es- candaiòs que se vêm veri- ficando á sombra do jogo franco restabelecido pela Prefeitura, escândalos em que estavam envolvidos o fiscal geral do jogo, sr. Fernando Pinto, e o depu- tado João Jones Rocha, leader da bancada auto- nomista. Quanto á sorte do primeiro decidiu o sr. Pedro Ernesto, demit- tindo-o das funcções que exercia junto aos casinos, muito embora, inexplica- velmente, o tenha mantido no cargo de fiscal da Fa- zenda Municipal, a qual se colloca, desse modo, no critério do interventor, abaixo de uma casa de jogo. Em relação ao se- gundo, entretanto, nen- numa providencia foi pu- blicamente tomada, a principio, pelo prefeito e os demais directores do Partido Autonomista. agora, muitos dias após a divulgação da noticia, sur- gem na imprensa duas pu- blicações de iniciativa au- tonomistas, procur ando desfazer a funda impres- são que causaram as nos- ..as informações, não des- naes uma nota official do Partido Autonomista em que se procura provar que reina a maior harmonia no seio dessa agremiação o seu partido com os fa-jpolitica. ctos vergonhosos que elle' Podemos assegurar, en- inquérito sobre o caso em que se vira envolvido. Procurou o sr. Amaral Peixoto compor a situação deplorável criada para ; 2..-:':': .lv1.:. ¦ .>:¦-i2-\ ¦¦,-..¦;.•,-,¦.¦ >:;:; .V.;./:-x-.v;v,:y--*:: :-.2;./i:yy.\;^^^ ...,.._-...-. ¦ --¦ «•*-¦.—-*—-¦._;....——¦*_¦«_»-*•% >>._.»._.«.>¦_vv-^-^^.^—__^, ._.. , . .. beia em praticar actos vergonhosos como os que vieram a furo no escanda- lo da farta distribuição de dinheiros do jogo. Temos combatido com veemência a administra- ção do sri Pedro Ernesto que reputamos ruinosa pa- ra os interesses do Distri- cto. Mas não transforma- mos jamais a nossa penna em joquete inconsciente das nossas paixões parti- darias a ponto de suppôr que o interventor da cida- de se rebaixasse ao nivel de um negoeista vulgar, hombreando com elle no directorio de um partido politico. Não bastará, cer- tamente, que o sr. Pedro Ernesto ordene a abertura í do inquérito jjue o sr. Jo- nes solicitou: U fiscal ge- ral do jogo foi demittido sem essas formalidades, pois foi sufficiente para (Continua na 4". paginai RE mi isol § ®%2 æ1- ministro Macedo Soares, entre os cardeaes Cerejeira e d. Sebastião Lem« O Rio recebeu, hontem, entre as mais entliusiaslicas" manifes- lações de júbilo do seu povo, o cardeal Manoel Cerejeira, pa- triarcha de Lisboa. Desde as primeiras horas da manhã, hotâyá-se uma al'1'luen- cia considerável dc pessoas á Praça Mauá. O "American Le- gion" deviu chegar às 7 horas. Entretanto, a luxuosa nave, só- I mente hora e meia mais larde aportou. A espera considerável, I entretanto, não conseguiu si- quer arrefecer o animo dos qua desejavam prestar carinhosa h .- mensagem ao cardeal patriarcha de Lisboa. E, á hora cm que o "Ameri- can Legion" tocou em terra, a (Continu'a na pag.) A Prefeitura Municipal mesmo constatou com os seus próprios olhos e com os seus próprios ouvidos. Redigiu habilmente -. as suas declarações á im- prensa, cercando-se de to- O Interventor Pedro Ernesto mentidas immediatamen-1 dos os artificiose cautelas te por quem de direito. jpara não trair á verdade tretanto, que isso está muito longe de ser a ex- pressão da verdade. Não nos pôde passar pela ca- beca que os homens ho- nes tos do Partido Autono- mista não se sintam cons- trangidos com a presença na sua commissão exe- ^ cutiva de um homem sem j escrúpulos que não titu- [ *s_M****#s__rs#*##*##*#srsr#*'#*^^f Brasileiros Con decorados Pelo Governo For- tuguez A Distineção Conferi da ao Ministro Mace- \ do Soares e ao Car deal D. Leme _-_„_-__..___.i_M-_l<___.l»lh«»<-__MI«_»<>«»»U«>"'«,»''<*' «(«.KMWHWl-KI ,l,*mma-~i>^(~^**.om*<i«B.<<'=<'-t>—'»—•<*—><*—•"¦'*>n«**»*>-«>«»o«»«»,-»<'"****»"*—»* O CrímeQueCommoveua rrctnçct Vioiette Noziéres, a Bella Estudante do Quartiér Latin, Que Envenenou os s. Roubou-os e Foi Divertir-se nos Cabarets de Montmartre ONDE APPARECEM UM CORONEL E UM GIGOLO A MÃE QÜE AMALDIÇOOU A FILHA - O JURY CONDEMNOU A JOVEN PÂRRICIDÁ A' MORTE René Dickman (Especial para o DIARIO CARIOCA) I ;h.»w«--^CTi«-^^7P«W«W^^^ Hontem, era o depu (ado Amaral Peixoto que vinha em soccorro do seu collega Jones Rocha em declarações feitas aos nos- sos colíegas do "Diário da Noite". Mas o illustre of- ficial de marinha, que é, sem favor, um homem de bem, não desmentiu de nenhum modo as nossas accusações ao sr. Jones Rocha, Limitou-se a di- zer que esse cavalheiro so- licitara a abertura de um Se o sr. Amaral Peixo- to estivesse convencido da innocencia do joven aven- tureiro que envergonha a representação do Districto na Câmara, elle não iria certamente, dar tratos á bola para architectar aquellas declarações equi- vocas e sinuosas. Desmen- tiria püi-a e simplesmente, com a energia e a resolu- ção que são de seu feitio, a lmputação calumniosa; Hoje apparece nos jor- **********) FOI TAMBEM AGRACIADO O NÚNCIO APOSTÓLICO ¦ MONSENHOR MASELLA >********* ê* <? í* f^irxT~^SUhm>é* 4 ii 10 PAULO" Companhia Vida RIO BRAN- SUCCURSAL NESTA CAPITAL, AVENIDA CO N." 131 - L' ANUAK Directores - DR. JÜSB1 MARIA WH11AKEK\ DR EHASMÜ L DB ASBUMFVAO{ DR. J C DE MACEDO SOARES } ***A>**^***A**********+*****^^ *********** Communica-nos a embaixa- J da de Portugal: "O governo portuguez con- feriu a Gran-Cruz da Ordem de Christo, ao sr. ministro das Relaçeõs Exteriores do Brasil, dr. Macedo Soares e ao Núncio Apostólico, mon- senhor Masella. Sua eminência o cardeal d. Sebastião Leme possue a Gran-Cruz da Ordem de X Christo a qual lhe foi entre- gue por occasião da sua pas- sagem por Lisboa. S Foi conferida a sua emi- t nencia, a Gran-Cruz de Be- nemerencia, consagrando as- sim o governo portuguez to- da a actuaçao benemérita de d. Sebastião Leme, em fa- vor dos porluguezes domici- liados no Brasil, coroada agora com o desvelo vei'da- deiraniente fraternal que poz no acolhimento do cardeal j> patriarcha, dr. Gonçalves Ce- i rejeira..j ******************** «i»1» **.*.*> ,rrilim-^ll^-|_*-l__rt.ai'..lUJMIIJW^^rTr" ~r~Tr ~n~~' I1' . " '"."."."'.""" T*"™'"""*'*'!'*'1*"1"^"'" SMÊÊ2yÍM§9M222§2mM ¦í.5.íííííííííi¦¦¦:i:.ííí:if;4;íí-¥:-í:--í!f;s:Sí!¦:¦:• ¦¦ •¦: ¦: ¦ í . ': W- ¦ ¦ ¦ ":í ::>4:.¦¦.¦«. y". ¦.¦...V.. .•;:;¦;-'::•.¦:-.;::;i:-;:W,-:-W.--:v:Vy.y '•¦¥XSMy-f..:V. í;¦.i yyky. :.:-:V_.:•};:: .;'íy¥;i".::í::-:::.í;?:í:íí:i:'. :.:...-._¦"¦-.¦.:.. .(;: . De esquerda para a direita, Germaine Noziérc, Jean Baptista Nozlére, Jean Dobín e Violct te Nozlére a__* æ¦_-__ Tl_.„:,.\ T_-> ._ ri ___n* r*r\ T-i/-\mI*_l PARIS, outubro Via aérea Em agosto do anno passado, foi presa Violette Noziéres, uma estudante de 18 annos, bonita e intelligente, popularissima no Quarliér Latin. Accusavam-na de nm duplo crime: envenena- mento voluntário e parricidio. Jean-Baptiste Noziéres era ma- chinista de uma estrada de fer- ro. Oecupa va com sua mulher, Germaine, um appartamenlo no sexto andar de um prédio ve- lho da rua de Madagascar. O appartamcnto tinha duas peças e uma cosinha. O casal oecupa- va o único quarto. A filha, Vio- lette, dormia na sala de jantar. Todas as noites, armavam ali a sua cama de ferro, que era iso- lada por um paravento. Jean-Baptiste Noziéres, em bre- ve se aposentaria. Germaine, a esposa, trouxera-lhe uma casa como dote. Tinham 170.000 francos da economias.; Pensa- vam retornar a Neuvy-sur-Loi re, onde vivia a maior parte da familia. Violette arranjaria uma bôa collocação em Paris. Estu- dava para isso no gymnasio Fe- nelon. Todos Unham a pequena como muito feliz. Bem cedo os acontecimentos se encarregaram de demonstrar o que havia detraz dessa appa- rencia de felicidade. Violette Noziéres fora, na verdade, cx- pulsa do Lyceu Fe nelon. Mas nada dissera aos pães. Deixara- se levar pela vida mais ou me- nos cynica de certos meios do Quártiér Latin. Arranjou aman- tes nos automáticos da rapazia- da doida. Arranjou, sobretudo, muita sypllilis. ONDE APRARÉCEM UM CORO- NEL E UM GIGOLO Monsieui* Emile é uni desses hurguezes gordos, bem barbea- dos, calvos, patriotas e condeco o que enchem Paris. Monsieur Emile apaixonou-so por Violet- te. Garantiu-lhe uma renda mensal. Pagava-lhe almoços ca- ros em restaurantes Íóra tle mo- da, mas onde um "gourmet" se satisfaz. Limitava-se a prote- gel-a. O typo clássico do coro- uel platônico, patemal. Graças á renda que lhe proporcionava Monsieur Emile —• que se tor- nou, a despeito da policia alé hoje não o ter podido identi- ficar, um symbolo Violette Noziéres fazia-se passar pela fi- lha de um alto funccionario. Deu-se a garota então ao luxo de manter uni gigolô, como uma "femme du monde". Jean Dabin é o filho de um alto funccionario de uma com- panhia de estrada dc ferro fran- ccza. Estudante de direito, fre- quentava os bars e os dancings mais ou menos suspeitos do dos, calvos, patriotas e conaecu- »¦•»*-«« -^1""? r. , Vu. ,T radòs com a Legião de Honra Quartier Latm, Forte, atWe.U-J co, hombros imponentes, graças a Tarzan, filho de alfaiate, os cabellos esticados pelos cos- mestiços, uns óculos graves de estudante americano, Jean Da- bin, prototypo do rapazola que passa a tarde no "d'llarcoui'1", foi o escolhido por Violette No- ziéres para seu gigolô. COMO CASTIGO, UM BATA- LHAO NA ÁFRICA Violette Noziéres praticou o seu crime por estar apaixona- da por Jean Dabin. Amava-o e o ama ainda. Nada conseguiu convcncel-a de que o gigolô é um monstro. Nem mesmo as de- clarações aterradoras que elle fez, quando a prenderam. Um jornalista procurou Jean Dabin para entrevistal-o. O gigolô não se fez de rogado. Con Cos- sou, como se se tratasse da coi- sa mais natural do mundo, que a garota lhe dava uma diária. (Continua na pagina). •'•fi -¦•¦ '-.'•}'¦

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Pr oseguindo a Apuração no E. do Rio, Verificou-se"ontem o Seguinte Resultado Geral (Legendas):*************************************

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Fundador : J. E. DE MACEDO SOARES

Praça Tiradentes n.° 77 Rio de Janeiro, Sexta-feira, 26 de Outubro de 1934 Anno VII — Numero 1.919

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A POSIÇÃO DOS SRS. AMARAL PEIXOTO E PEDRO ERNESTO EM FACE DOS FACTOS ESCAN-DALOSOS DENUNCIADOS NA IMPRENSA

Excepcionaes Homenagens Tributadas ao Nosso Illustre Visitante PeloGoverno e Pelo Povo — O Patriarcha de Lisboa Acha-se Hospedado no

losteiro de S. Bento — O Banquete Üiferecido a S Em. Pelo Ministrodas Relações Exteriores

Ha vários dias, o DIA-RIO CARIOCA teve oc-casião de noticiar os es-candaiòs que se vêm veri-ficando á sombra do jogofranco restabelecido pelaPrefeitura, escândalos emque estavam envolvidos ofiscal geral do jogo, sr.Fernando Pinto, e o depu-tado João Jones Rocha,leader da bancada auto-nomista. Quanto á sortedo primeiro já decidiu osr. Pedro Ernesto, demit-tindo-o das funcções queexercia junto aos casinos,muito embora, inexplica-velmente, o tenha mantidono cargo de fiscal da Fa-zenda Municipal, a qualse colloca, desse modo, nocritério do interventor,abaixo de uma casa dejogo. Em relação ao se-gundo, entretanto, nen-numa providencia foi pu-blicamente tomada, aprincipio, pelo prefeito eos demais directores doPartido Autonomista. Sóagora, muitos dias após adivulgação da noticia, sur-gem na imprensa duas pu-blicações de iniciativa au-tonomistas, procur andodesfazer a funda impres-são que causaram as nos-..as informações, não des-

naes uma nota official doPartido Autonomista emque se procura provar quereina a maior harmoniano seio dessa agremiação

o seu partido com os fa-jpolitica.ctos vergonhosos que elle' Podemos assegurar, en-

inquérito sobre o caso emque se vira envolvido.

Procurou o sr. AmaralPeixoto compor a situação

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beia em praticar actosvergonhosos como os quevieram a furo no escanda-lo da farta distribuição dedinheiros do jogo.

Temos combatido comveemência a administra-ção do sri Pedro Ernestoque reputamos ruinosa pa-ra os interesses do Distri-cto. Mas não transforma-mos jamais a nossa pennaem joquete inconscientedas nossas paixões parti-darias a ponto de suppôrque o interventor da cida-de se rebaixasse ao nivelde um negoeista vulgar,hombreando com elle nodirectorio de um partidopolitico. Não bastará, cer-tamente, que o sr. PedroErnesto ordene a abertura ído inquérito jjue o sr. Jo-nes solicitou: U fiscal ge-ral do jogo foi demittidosem essas formalidades,pois foi sufficiente para

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ministro Macedo Soares, entre os cardeaes Cerejeira e d. Sebastião Lem«

O Rio recebeu, hontem, entreas mais entliusiaslicas" manifes-lações de júbilo do seu povo, ocardeal Manoel Cerejeira, pa-triarcha de Lisboa.

Desde as primeiras horas damanhã, hotâyá-se uma al'1'luen-

cia considerável dc pessoas áPraça Mauá. O "American Le-gion" deviu chegar às 7 horas.Entretanto, a luxuosa nave, só-

I mente hora e meia mais lardeaportou. A espera considerável,

I entretanto, não conseguiu si-

quer arrefecer o animo dos quadesejavam prestar carinhosa h .-mensagem ao cardeal patriarchade Lisboa.

E, á hora cm que o "Ameri-can Legion" tocou em terra, a

(Continu'a na 3» pag.)

A Prefeitura Municipal

mesmo constatou com osseus próprios olhos e comos seus próprios ouvidos.Redigiu habilmente -. assuas declarações á im-prensa, cercando-se de to-

O Interventor Pedro Ernesto

mentidas immediatamen-1 dos os artificiose cautelaste por quem de direito. jpara não trair á verdade

tretanto, que isso estámuito longe de ser a ex-pressão da verdade. Nãonos pôde passar pela ca-beca que os homens ho-nes tos do Partido Autono-mista não se sintam cons-trangidos com a presençana sua commissão exe- ^cutiva de um homem sem jescrúpulos que não titu- [*s_M****#s__rs#*##*##*#srsr#*'#*^^ f

Brasileiros Condecorados Pelo

Governo For-tuguez

A Distineção Conferida ao Ministro Mace- \do Soares e ao Car

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O CrímeQueCommoveua rrctnçctVioiette Noziéres, a Bella Estudante do Quartiér Latin, Que Envenenou os

s. Roubou-os e Foi Divertir-se nos Cabarets de MontmartreONDE APPARECEM UM CORONEL E UM GIGOLO — A MÃE QÜE AMALDIÇOOU A FILHA - O

JURY CONDEMNOU A JOVEN PÂRRICIDÁ A' MORTERené Dickman

(Especial para o DIARIO CARIOCA)

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Hontem, era o depu(ado Amaral Peixoto quevinha em soccorro do seucollega Jones Rocha emdeclarações feitas aos nos-sos colíegas do "Diário daNoite". Mas o illustre of-ficial de marinha, que é,sem favor, um homem debem, não desmentiu denenhum modo as nossasaccusações ao sr. JonesRocha, Limitou-se a di-zer que esse cavalheiro so-licitara a abertura de um

Se o sr. Amaral Peixo-to estivesse convencido dainnocencia do joven aven-tureiro que envergonha arepresentação do Districtona Câmara, elle não iriacertamente, dar tratos ábola para architectar

aquellas declarações equi-vocas e sinuosas. Desmen-tiria püi-a e simplesmente,com a energia e a resolu-ção que são de seu feitio, almputação calumniosa;

Hoje apparece nos jor-

**********)FOI TAMBEM AGRACIADO O

NÚNCIO APOSTÓLICO ¦

MONSENHOR MASELLA>*********

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4 ii 10 PAULO" CompanhiaVida

RIO BRAN-SUCCURSAL NESTA CAPITAL, AVENIDACO N." 131 - L' ANUAK

Directores - DR. JÜSB1 MARIA WH11AKEK \DR EHASMÜ L DB ASBUMFVAO {DR. J C DE MACEDO SOARES }

***A>**^***A**********+*****^^

***********Communica-nos a embaixa- J

da de Portugal:"O governo portuguez con-feriu a Gran-Cruz da Ordemde Christo, ao sr. ministrodas Relaçeõs Exteriores doBrasil, dr. Macedo Soares eao Núncio Apostólico, mon-senhor Masella.

Sua eminência o cardeald. Sebastião Leme já possuea Gran-Cruz da Ordem de XChristo a qual lhe foi entre-gue por occasião da sua pas-sagem por Lisboa.

S Foi conferida a sua emi-t nencia, a Gran-Cruz de Be-

nemerencia, consagrando as-sim o governo portuguez to-da a actuaçao benemérita ded. Sebastião Leme, em fa-vor dos porluguezes domici-liados no Brasil, coroadaagora com o desvelo vei'da-deiraniente fraternal que pozno acolhimento do cardeal j>patriarcha, dr. Gonçalves Ce- irejeira.. j

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De esquerda para a direita, Germaine Noziérc, Jean Baptista Nozlére, Jean Dobín e Violct te Nozlére__ *

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PARIS, outubro — Via aérea— Em agosto do anno passado,foi presa Violette Noziéres, umaestudante de 18 annos, bonitae intelligente, popularissima noQuarliér Latin. Accusavam-nade nm duplo crime: envenena-mento voluntário e parricidio.

Jean-Baptiste Noziéres era ma-chinista de uma estrada de fer-ro. Oecupa va com sua mulher,Germaine, um appartamenlo nosexto andar de um prédio ve-lho da rua de Madagascar. Oappartamcnto tinha duas peçase uma cosinha. O casal oecupa-va o único quarto. A filha, Vio-lette, dormia na sala de jantar.Todas as noites, armavam ali asua cama de ferro, que era iso-lada por um paravento.

Jean-Baptiste Noziéres, em bre-ve se aposentaria. Germaine, aesposa, trouxera-lhe uma casacomo dote. Tinham 170.000francos da economias.; Pensa-

vam retornar a Neuvy-sur-Loire, onde vivia a maior parte dafamilia. Violette arranjaria umabôa collocação em Paris. Estu-dava para isso no gymnasio Fe-nelon. Todos Unham a pequenacomo muito feliz.

Bem cedo os acontecimentosse encarregaram de demonstraro que havia detraz dessa appa-rencia de felicidade. VioletteNoziéres fora, na verdade, cx-pulsa do Lyceu Fe nelon. Masnada dissera aos pães. Deixara-se levar pela vida mais ou me-nos cynica de certos meios doQuártiér Latin. Arranjou aman-tes nos automáticos da rapazia-da doida. Arranjou, sobretudo,muita sypllilis.ONDE APRARÉCEM UM CORO-

NEL E UM GIGOLOMonsieui* Emile é uni desses

hurguezes gordos, bem barbea-dos, calvos, patriotas e condeco

o que enchem Paris. MonsieurEmile apaixonou-so por Violet-te. Garantiu-lhe uma rendamensal. Pagava-lhe almoços ca-ros em restaurantes Íóra tle mo-da, mas onde um "gourmet" sesatisfaz. Limitava-se a prote-gel-a. O typo clássico do coro-uel platônico, patemal. Graçasá renda que lhe proporcionavaMonsieur Emile —• que se tor-nou, a despeito da policia aléhoje não o ter podido identi-ficar, um symbolo — VioletteNoziéres fazia-se passar pela fi-lha de um alto funccionario.Deu-se a garota então ao luxo demanter uni gigolô, como uma"femme du monde".

Jean Dabin é o filho de umalto funccionario de uma com-panhia de estrada dc ferro fran-ccza. Estudante de direito, fre-quentava os bars e os dancingsmais ou menos suspeitos dodos, calvos, patriotas e conaecu- »¦•»*-«« -^1""? r. , Vu. ,T

radòs com a Legião de Honra Quartier Latm, Forte, atWe.U-J

co, hombros imponentes, graçasa Tarzan, filho de alfaiate, —os cabellos esticados pelos cos-mestiços, uns óculos graves deestudante americano, Jean Da-bin, prototypo do rapazola quepassa a tarde no "d'llarcoui'1",foi o escolhido por Violette No-ziéres para seu gigolô.

COMO CASTIGO, UM BATA-LHAO NA ÁFRICA

Violette Noziéres praticou oseu crime por estar apaixona-da por Jean Dabin. Amava-o eo ama ainda. Nada conseguiuconvcncel-a de que o gigolô éum monstro. Nem mesmo as de-clarações aterradoras que ellefez, quando a prenderam. Umjornalista procurou Jean Dabinpara entrevistal-o. O gigolônão se fez de rogado. Con Cos-sou, como se se tratasse da coi-sa mais natural do mundo, quea garota lhe dava uma diária.

(Continua na 2» pagina).

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NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA-— Sexta-feira, 26 de Outubro de 1934 NOTICIÁRIOsa '|i

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Fixando os Subsídios dos füiÍlil^|0 "Almirante Saldanha" Foi VisitadoHontem Pelas Altas Autoridades NavaesO COMMANDANTE mWWmmiKPW^^OS JOR-

NALISTAS SOBRE O CRUZEIRO DO NAVIO-ESCOLAO Parecer do Deputado José de Sá — Quanto Custaram as Eleições Paraa Constituinte ? — Os Vencimentos dos Procuradores Geraes da Republi- ( u aoioço ovvmtwcloo AOcae do Districto — Debates Em Torno do Credito Especial Para o Embai-1 ¦%$&W$tf3^£&&£.

xador no Vaticano — Sessão Secreta —- A Divida FiuctuanteA sessão foi presidida pelo i mandato, nem sempre foi possessão

sr. Antônio Carlos. Appijoyãdua acta e lido o expediente, op-9sidoi.1t. submetteu a volosum requerimento solicitando ainserção na acta, dc uni votodo profundo pesar pelo fallc-cimento do dr. Luiz dc MoraesCorrêa, juiz federal üo ('.cará.

O requerimento foi approva-do. togo depois, foram énecr-rutlus as discussões dos rcqueii-mentos dé irifprmaçõbs que seachavam sobre a mesa, ficandoa votação adiada para a sessãodc ho.ie.

PUtA A COMMISSÃO UEORÇAMENTO

Pula ordem, falou, a seguir,o sr. Mozart I.ago, t[ue dis.se lersido enviada, pela mesa, a om-missão dc Constituição e lus-liça, a indicação quo restringeos prnsos regiméntáçs paru avotação dos orçamentos. Diseur-da desse acto c lembra que u.referida proposição deveria serencaminhada, dc preferencia, ácommissão dc Urçamento, paraque os eullegus que delia fazemparte fomcin iinmediutp conhe-cimento du resolução approva-da.O ORADOR. UO EXPEDIENTE

U orador do expediente f/ij osr. ÀCi'B Medeiros., que u.toudi; questões trabalhistas e tam-llcin atacou a aeçãò do sr. Agri-cola Bctlilcin lia Supcriulcuücu-eia do Ensino Secundário.

Bai aparte, o sr. Celso Ma-cluido estranhou que o sr. Ac_testivesse censurando o sr. Ag ri-cola, quando esto já deixou o

"'lNVERSAO UA ORDEM

Em seguida, o presidente an-iiuneiou a ordem do dia e puzem discussão um requerimentodo sr. Kuul Fernandes; solici-iundo a iuvursào da ordem dostrabalhos.

OS VENCIMENTOS DOSPROCURADORES

Approvado aquelle requeri-muiilo do leader da maioria, oir, Antônio Carlos anmmciou asegunda discussão do projecto.11. Io, fixando os vencimentosdos procuradores geraes da Re-publica e do Districto Federalo primeiro, com sete contosmensaes e o seguudo com cincocontos. , .

Logo após o projecto ioiapprovado e o sr. Antônio Car-los subuietteu ao plenário umrequerimento do ar. WaldemarÍMotta, solicitando a dispensa deinterstício para que o referidoproieeto possa figurar, em ter-ceira discussão, nu sessão delioje.

SESSÃO SECRETAo presidente communica, de-

pois, que a sessão passa u sersecreta, pura a votação da mon-sagem do sr. presidente da ile-,publica, relativa ã nomeação dochefe da Missão Diplòmaliva doBrasil na Hollanda.

Para tanto, foram evacuadasas galerias, dando-se inicio ásessão secreta, üa qual, Piraaquelle fim, a Câmara funecio-na como Senado,

Entretanto, por falta dc nu-mero, a Cumaru deixou de ap-provar a. nomeação da MissãoDiplomática.ü CKBD1TO PARA 0 EMBAIXA-

DOR,NQ VATICANODepois du sessão secreta, p_S-

sou o plenário a discutir o p._-jecto ri. 71, de 1034; abrindo, pe-lo Ministério (las Relações Ex-teriores. o crédito especial d-15.000$00ü para pagar a gratt-ficação mensal a um embaixadornomeado tora do q-.idru.

Trata-se dò credito pedidopelo Governo, em agosto, - Ca-imara, afim de pagar tres con-los mensaes. desde aquelle mez,até dezembro, ao embaixadorJosé Américo. Mas como o ex-ministro resolveu adiar a suaviagem a Roma, aquella verba1'Jeoü sem applicação.

Sobre o assumpto. falou o sr.Acurcio Torres, que criticou oprojecto. Vários deputados, emapartes, explicaram que o uo-verno pediu ò credito em agos-

quando devia seguir para atoUalia o embaixador. Deste mo-do, havia justificado motivo pa-ra o pedido. O Governo proce-deu coino devia. Aconteceu, po-rém, qiv_ o sr. José Américo,após a mensagem do Executivo,retardou o seu embarque paraRoma. Assim procedendo, o ex-titular iámuis pretendeu rece-ber uvuella gratificação, peloque não procedem as sinccui .s.Esclarecida, deslu fôrma, a quês-tão. o sr. Acurcio resolveu eu-viu., á mesu unia emenda, re-duzindo o credito para 6:00.1*1)00ISeis contos), em vista de sofaltarem .ara ò termino do exer-éiciò dois mezes: novembro edezembro; Então, os debates,que haviam agitado o plenário,serenaram completamente, le-vii'ilimdo-se a sessão.O SUBSIDIO DOS FCTLROt-DEPUTADOS E SENADORES

O deputado José de Sa en-viará, hoie, á Commissão deFinanças," o seguinte parecer,do qual ioi relator:

••Projecto n. 56 1934 — _'isao subsidio dos deputados e se-redores para a legislatura de1934 a 1035 — A experiênciademonstrou, no decurso danossa vida parlamentar, a ne-cessidadè de prevenir a hypo-the-. da rálta cie numero regi-mental d »¦ congressistas paraas deliberações legislativas.

Em todos os tempos, pormaior que fosse o interesse do

sivel obter opportunamente"quorum", até mesmo para afuncção e > encial á actividadeparlamentar ou seja a discussãoe votação das leis de meio.

Só o instante empenho pes-soai dos .léáders", reforçadopor conveniências eventuaes deordem politica, lograva attrairao recinto das Câmaras, nahora das votações, o numerode oongressisl * 1 reclamado,para tal fim, pelo RegimentoInterno. E isso, não raro, aoapagar das luzes, quando a ta-refa legislativa já chegava qua-si ao seu termo, com prejuízo,portanto, da serenidade e acer-to com que o legislador se obri-ga a deliberar, no exercicio domandato, maximé tratando-sede matéria relevante e de capi-tal importância para o paiz,como é o estudo e approvaçãodas propostas orçamentarias.

Dir-se-ia que o cougr ' sistafaltoso repousava, tranquillo,na complacência da maioriadeliberai-te e no trabalho dascommissõès teclinfcas, onde emultima áriãlysé se concertavamas leis, á vista, dos elementossubsidiários dos ministeri.». edos projectos e emendas enca-minhados ás sobreditas com.missões, bem como dos pareci—res elaborados pelos membr.'destas.

Em nada essa pra_e recom-mandava à cultura civica doparlamento republicano. Quan-do menos, ella traduzia a exis-tencia de um legime dc plenaIrresponsabilidade, que annul-lava o principio representativoe a própria soberania do man-dato, servindo por outro ladopara deprimir a autoridade e oprestigio cio legislador no con-ceito publico.

No Regimento Interno daAssembléa Nacional de lí'34, foiinstituída sabiamente, pela pri-irialra vez. nos costumes doparlamento brasileiro, a san-cção para o legislador faltoso.

Observada como foi. então, aprovidencia salutar nos largost- exhaustivos trabalhos de re-constitucionalizacão, o- prece-dente assim estabelecido pro-duziu c-s melhores resultadospráticos. O simples effeito mo-rai da saneção, concorreu naraque só em rarissimos casos amagna Assembléa não aceusas-se numero legal para suas dc-liberações.

Transformada, porém, cmCâmara Ordinária, como queautomaticamente se foi resta-belecendo a praxe antiga e no-cava da reincidência na falta,por tempo indeterminado. Oe-corre, aqui, uma circumstanciaque, de certo modo, explica e', /ífcanúá a ausência mais oumenos prolongada dos srs.deputados, entre os que por-ventura não primaram pelocomparecimento assidüó e re-guiar ás sessões. Grande nume-ro de faltosos, — e com ellese>stá o relator do parecer — ce-deram á contingência, criadapela singularidade do momentopolitico, de visitar e permane-cer nos seus respectivos secto-res eleitoraes, fora do DistrictoFederal, afim de assistir o piei-to de 14 do corrente, como can-didatos a renovação do man-dato.

Mas, pela difficuldade de lo-comoção immediata, ou por ou-tro motivo ponderável, que nãocumpre ao relator do parecerinvestigar, o facto a ser as si-gnalado, para corroborar aconclusão do mesmo parecer, eque o esforço, por assim dizersobrehumano, do illustre lea-der da maioria, na phaseactual dos nossos trabalhos, vi-seu precisamente conseguir"quorum" para votação dc»orçamentos, de accordo com oque preceitua a ConstituiçãoFederal em vigor.

Ainda uma vez, a experien-cia demonstra a imperiosa ne-cessidadè de restabelecer, parao congressista faltoso, na le-gislatura de 1935 e 1939, a san-cção prescripta do RegimentoInterno da Assembléa NacionalConstituinte de 1934 (Do sub-sidio — paragrapho». 2" e 3"),com as modificações que propo-mos em paragraphos auditivosao oro jecto 56.

.^'tende-se mais, de passa-gem oue a medida em questãovigora' em parlamentos de ou-tros paizes. sem que impliquequalquer diminuição dos seuslegisladorc*;.

Opinamos, pois, que se ac-crescente, onde couber, nomencionado projecto, os se-guintes paragraphos:

Io) será considerado faltosoo deputado ou senador que nãocomparecer ás sessões;

2u) verificada, pela lista dechamada, a aiMencia do depu-tado ou senador no recinto oassessões, ser-lhe-á descontada,rio subsidio pecuniário mensal,a diária de 5Q$SU00;

3<0 o deputado ou senadorque não comparecer ás seesõesdurante 3C dias, seguidamente.não r.cebsrá o subsidio mensal.

Pensamos, desfarte, con tri-buir para a maior efficienciae dignidade ds tarefa legisla-tiva. — José de Sa.

Sala da Commissão de Fi-nanças, em 25 de outubro de1935:'.

A DIVIDA FLUCTüANTEÜ sr. Mozart Lago apresen-

tou » Gamara dos Deputados oseguinte requerimento dc in-formações:"Requeiro, por intermédio damesa. ouvida a Câmara do"

rio da Fazenda: a) Por (pie mo.tivos, desde a promulgação daConstituição em vigor, não sereuniu mais a Commissão en-

| carregada da liquidação du Di-vida' Elüctdãnte b) E' exuclo

I que o credito aberto paru li-I quiducão daquella divida so' _lé 21 de dezembro do

•? 1»... .lã será de

TllÇAü

vigoraracorrente anno? c) Já seramenos dc duzentos mil contosde réis (_()0."000.000$. o saldodo referido crédito.'. — Sala dassessões du flutuara dos Depu-lados. Kio da Janeiro, em 20 dcoutubro de 1034 — (a) MozarlLago.

Justificação — A commissãodesignada pelo governo paru oencargo dc liquidar a Dividal.luelüanle, não podia ser maisidônea, nem niais aplu oura oserviço patriótico que lhe 111eumbe. Composta de cidadãospresluiíles, l.o.d o s residentesnesta -tipííul, jã teria, sem du-vida, concluído sua árdua tu-rela. se lhe fossem facilitadosos meios (le Ira balho. Rcvigo-rado em abril ultimo u creditopura liquidação da divida ullu-dida 110 reqiicrimcnlo, constaque o saldo do mesmo aindaorça por duzentos mil coutosde réis, e estará em vigor upe-nas até ;il de dezembro proxi-mo. Já ein fins de outubro nãoappurccerá. por ceiio, impurti-nencia, saber por que inolivosnão foi aiuda ultimado o ser-viço em apreço, que lautos etão merecidos applausos rece-beu ao ser instituído."

QUANTO CUSTARAM ASELEIÇÕES líARA A CON-

_T_T CINTEFigurou nd expediente da ses-

são de boulem, da Cumaru, oseguinte officio do ministro daJustiça e Negócios Interiores:"Exílio, sr. 1" secretario daGamara dos Deputados. Em re-lereucia ao officio dc v. ex. uu-meio 21ti, de 4 de setembro ul-timo, solicitando para atten-der a requisição da Coinniissãode Finanças dessa Gamara, asinformações pedidas em reque-rimento do senhor deputado Fa-bio Sodré, cabe-me prestar ai . ex., em relação aos itens doinesino requerimento, os seguiu-les esclarecimentos:

a) — As despesas com a ciei-ção dc 3 dc maio de 1033, pagaspor esse .Ministério, montarama 5_8s7-l.íi50; sendo 100:3505050por conta dc recursos orçamen-turios e 353:-134í.3üü pelo crédi-to especial aberto pelo decretoa. 22..15, de 12 dc junho de1933; ueslu ultima parcella, es-tão incluídas as seguintes im-pdrtaricins, de iudemnisações aiuterveutorias, por despesas rc-laüvus ao pleito, ctfeelm.das porordem do Governo da Guião:Piauliv 20:00O$0UU, Maranhão,25:00(k)O0, Ceará _«J':Ü0(.§1)00.Sergipe 3 _ :9 4-!. 000, Santa Ca-thariiia 20:0126-100, Bahia 75:3ü3$200, Espirito Su nlo réis13:.3-í-0(. e Acre 30:351630U.>

Os demais Estados não solici-taram iuderiiiiizáção; seudo igno-rados o total do quantum pelosmesmos dispendido. Por outrolado, uão eslá computado ogasto proveniente da confecçãoe distribuição do material elei-toral padronizado, asseguradopela Imprensa Nacional, eom osseus recursos orçamentários.

\_.) — \)íj mesmo modo, nãoseria licilo fixar, previamente,o total da despesa, não previstano actual orçamento, eom aseleições de 14 de outubro cor-rente. Acliando-se os Estadosigualmente interessados no piei-to, pois que abrange a esco-lha dos membros das Consti-tiiintes Estaduaes, algumas uni-dades da Federação custearãopelos seus cofres os gastos quese realizarem. Nus restantes, osrespectivos interventores re-mcttcrâü, opportunameule, acomprovação da despesa que áUnião incumbe attender, afimde que esta as indeuinise, me-diante crédito global, que serásolicitado ao Congresso.

c) _ O Tribunal Superior deJustiça Eleitoral acha-se iustal

WASHINGTON; 25 (OP) — Opresidente da União Pan-Ame-rlcaria, ar. Lee Rowe. otÇer.epftulioje na H-iie da referida insti-tulçüò um almoço em. homena-KGiii uo embaixador braallelro,_p. O-vvuldo Aranha.

Entre os presentes notavam-so os srs, William Philip s, sub-secretario de _.tado; Daniel Ko-per sub-secretario do Commer-cio; Wilbur Carr, assistente <loBoorétario <te Estado; oonselhé..:ro du embaixada, pilnistro Cyrode Freitas Valle; funecionariosdu embaixada nesta capital;sra. Spruile Bruden, delegado áConferência de Mtnjt evldéò; l.es-ter Wollsey, .onsellinlro legaltia UiViaTo. Ean-A«j>'ricayia: Ro-bert Palehiii, jHpe-pvesi dentodu Graco Compáuy o UiuscneMeyor, publicista;

Durante o agape que decorreun ii lil ambiout. du maior cordia-liilaòe. u embttlifeffdor OswaldoArãnba foi muito homi.in-.í_-ea(lo.

Com água feranteA viuva Idallna da Conceição,

de 00 annos. hontem, quandona residência lidava eom uniavasilha com agüa fervente, fuivielimu dc um accidente. rece-bendo queimaduras de 1', 2" e3" graus pelo corpo.

A infeliz viuva foi soecorridapela Assisteneir do Meyer emseguida internada no Hospitalde Prompto Soccorro.

De accordo com o program-ma organizado pelo gabinete doministro da Marinlia, o "Al-mirante Saldanha'' foi, hon-tem, visitado pelas altas auto-ridades navaes.

Cerca das 10 horas, deixou oArsenal de Marinlia, com des-tino ao garboso veleiro, que seencontrava fundeado bem emfrente á ilha Fiscal, o vice-al-mirante Henricmc AristidesGuilhem, chefe do ..* cado-maior da Armada, em compa-nhia de seu assistente capitãode corveta Ouro Preto.

Aquelle official general denessa Armada foi recebido pelocommandante Sylvio de No-rouliá e officiaes do navio-es-cola, passando em seguida umarevista de mostra a sua guar-niçâo.CHEGA O M-MISTl-O TRO-

TOGBNES GUIMARÃESA's 11 horas, chegava a bor-

do o almirante Protogenes Guí-marães, oue se fazia acompa-filiar dos l eus officiaes de ga-bihete, sendo recebido com ashonras a que tem direito.

S. ex.. immediatamente, emcompanhia do ehefo do es.&do-maior da Armada c conduzidoá sala de recepções do veleiro,ricamente mobillada c deco-rada.

Usa então da palavra o com-mandante Sylvio de Noronha,que, em linhas geraes, disse, oque foi o cruzeiro inaugural do"Almirante Saldanha", desdeque deixou Barrow-in-Fiuiiers,na Inglaterra.

A seguir falaram o almiranteGuilhem e o ministro Proto-cenes. Terminada ;. cerimoniatodos percorrem as varias de-pendenc! ' < do navio, onde sedivisa conforto e hygiene.

DEIXANDO Ô NAVIOAnos a soleimidacle da visita.

o almirante Protogenes Gui-maráes acompanhado do com-mandante e cfiiciaüdade donavio. retirou-se, sendo-Iheprestadas aa eonfinenei ' ¦ deestilo com uma salva de 19 ti-ros. Pou-0 depois retirou-se,tambem, com as mesmas hon-ias o chefe do estado-maior duArmada, salvando as baterias,17 ve-cs.

O COMMANDANTE SVEVIODE NORONHA . AEESTRA

COM OS JOUNAUSTASApós se terem retirado ás ai-

tas autoridades navaes, o com-mandante Sylvio de

' Noronharecebeu na sala de recepções osrepresentantes da imprensa,com os qua *. palestrou anima-damente.

Disse aquelle official que o"Almirante Saldanha"', repre-senta um "record" quanto asua construcção, pois batida w,quilha. em .11 de junho de 1933,na Inglaterra, foi lançado aomar em 10 de dcaembro, e en-trepue, precisamente um annoapós, isto é. em 11 de junho dc19-'. A viagem decorreu opti-máftiénte, sendo grande o apro-veitamento colhido pela turmados guardas-marinhi.;..

O commandante Noronha faauma longa exposição do cruzei-ro re.lizado pelo navio-escolao termina informando que obarco navegou 3.80U milhas,sendo dc velas enfimada.. 1.720milhas.

O "Almirante Saldanha",atracou, hontem, è. tarde, juntoao cá >. da ilha du-s Cobras.

0 CRIME QUE COMMOVEU A FRASCA

Mi r&ssao aO menor Antônio Rodrigues,

de 10 annos, residente ã rua daLapa 11. 71, hontem, quandopassava pela ruS. Maranguapefoi aggretlido a faca por umdesconhecido.

Rodrigues, que ficou ferido11a coxa e braço esquerdo, toisoecorrido pela Assistênciaqueixaudo-se cm seguida á po-licia do ãu districto.

(Contiii nação da-pensão do velho

0Na Avenida Salvador de ba.

hou lem, o empregado uo com-111.reio "Manoel Alves da Silva,de nacionalidade portugueza,-H._ado, de 48 annos, ao tjultarde um bonde em movimento,perdeu o equilíbrio c caiu aosolo.

Nu qui'.da o infeliz homem, re-eebeu diversos ferimentos pelocorpo, sendo socoorrido pela As-sistencia, -recolhendo-se em ao-guida íl sua residência a ira-.essa Navarro n. 3"U.

1' pagina).A pensão do velho üabin uãocia sufficiente pura inuulcr otrem de vida a que se huhiluã-rai l _rgiinlou-lhe o repórter uque se podia âtlribtiir a enfer-in idade de sua amante. JeauDalíin uiüsl.ou-lhe, Iriumphal-mente, o attestado dc umincdi-co que lhe fizera a reacção deNVus.ei-i_i.il- a -Oal concluírapelo negativo. L. baseado numareacção hoje tão disculida, o gi-golo* ainda se deu ares dc vi-clímá;

Dias depois do crime, quandotodos esperavam que o amantede Violclle Noziéres, suspeitadodo coopurlicipação uo crime,fosse para a cadeia, descobriramque não havia ainda feito o ser-viço militar. ManUarám-no pa-ra uni batalhão na África a es-quecer "sou erreur dc j-uues-se".

A LOtCUli.-»O crime... ,A 21 de agosto de 1933, as 19

horas, Violette entregou a seuspães tres paeotinlios de po

"TALCOLIN 99

Talco finissimo e swenüficamente preparacio.Evita e cura as brotoejase as assaduras das crianças.

Suavemente perfumado.

a $ gressão aNa casa da rua 1 Jercira -'ran-

co 11. 111, hontem; á noite porum motivo futil entraram adiscutir: Alice Maria áo Carva-lho do cor preta, com 26 nnnos,residente á rua Pinto de A_e-vi.do 11. Í!B. o Alcina dos Santos,ali residente.

Kin meio da contenda Alcina,empunhando uma navalha feriua eontendora uo frontal; rostoo nariz do lado direito.

A ferida toi soecorrida pelaAssistência, recolheudo-soseg-uida á sua residência.

A aij..ressura foi presatuada em flagrantecia do lü° districto.

Ingeriu

ume au-

pela poli-

DesgostoBO da vida o opera-rio José Almeida, casado, doai! annos, hontem a noite, .-uasua residência á rua - de Uc-zemb-o n. LI'0, tentou contra aexistência. Ingerindo forte dosedo trigo roxo.

Soecorrido pela Assistência otresloucado ficou em trataiucn-to em sua residência.

conseguiu ointento

Manoel da Silva, casado dc22 annos, hontem, na reslaen-eiu, ú rua Pedro Alves n. 115,por motivos ignorados tentouenforcar-se com um lenço.

l_m seu soccorro oorieramvarias pessoas, que o salvaramda morte e pediram os aoecorosda Assistência para reani-mal. o.

Soecorrido, o tresloucado it-

Com Uma Navalhada no Rosto

O trabalhador da ilesislenciados Estivadores, Waldemar deAssis, solleiro, de 27 aunos, re-sidente ã rua Paula Mattos uu-mero 64, ao passar bontein pelarua Santo Christo, foi inopina-damente aggretlido por um des-conhecido, que lhe vibrou umanavalhada uo rosto.

O uggredido foi soecorridopela Asistencia, recolhendo-se emseguida á sua residência.

branco, um dos quaes, o quelhe esla.a destinado, tinha uniucruz a lápis, como inaréa.Fel-os ler u receita medica, apo-eiv;.ha, que indicava o medica-mento. Deixaram-se ambos ea-veiieiiur-se com u melhor bóuvontade.

Jean-Üaplistê No. iéres tom-bou fulminado. (Jcrmuiue No-ziéres ficou sem sentidos. Vio-lcltc tomou l.OIIÜ francos dabolsa de sua mãe desacordada,e 'ò mil francos de uma gaveta efoi dormir num botei, no Quar-tier Lulin. As maiores lojas deParis receberam uo dia seguiu-te a sua visita: comprou umvestido para noite, alguns anéis,sapatos, antes de ir procurarseus amigos do Boulevard SaintMielicl. Pretendia tluusar uoTuhariu...

No outro dia, voltou á suacasa, abriu as torneiras do gaz,esperou um momento até o arparecer viciado, e grilou por soe-corro. Vieram os bombeiros ea ambulância. Dois corpos se-guiram para o hospital. Violetteacompanhou-os. A policia jãdesconfiava de alguma coisa.Por isso, a garota illudiu os seusvigilantes e se po. a errar, dehotel em holel, de "boites dcnuit" a duncings, de .Moulmar-Ire aos luvalidos, oude um poli-ciai amador, o conde de Pinguet,a denunciou depois dc ter repre-sentado a comedia do upaixo-nado.

Prcsu, Violclle No2Íéres uãorelutou em confessar que já ha-via tentado envenenar seu puetres mezes autes. Aecusava-ode um amor incestuoso que, se-gundo cila, a obsed.iva.

A FILIÍA MALDITAA viuva .Noziéres estava no

ho;:pilai, fa:'.cndo unia cura dedesintoxicação. Levaram os po-liciaes sua filha até o seu lei-to para uma acareação. Ahi deu-se o que o francez chama um"eoup dc theatre". Porque Ger-lu.aiiiü Noziéres amaldiçoou suafilha c a insultou durante todoo lempo da acareação, inseusi-vel ás lagrimas da desgraçada.Germaihe Noziéres fez mais:constituiu advogado para ae-eusar a filha no Jury, allegan-do que lhe cabia o dever dedefender a memória do marido.

O DIÁRIO DB VIUÍ-B-.-.NO/.ll-.íF.S

lia dias, appareceu eom grau-de suecesso uns livrarias o"Journal de \'iolr'lc Noziéres".li1 intcrcssanlissinio o diário da.joveu parricidu. l_screveu-o to-do na prisão, onde nada subia domundo além do que lhe conta-vam o.s seus advogados, drs. üc«ràüd c Yesinc-Lurre. Para rc-eòúfoi-urem-ha; liam-lhe cartasem que loucos e mysticóâ seapi.davauí de sua miséria, cmque a apoiavam contra sua mãeo deploravam a sorte de uniacriança que uão seria lalvez.peor do que as oulras, mas quefora abandonada, sem direcção,a si mesma. l_sses correspon-dentes bizarros lhe òffereçiámdinheiro e, contando eom umaabsolvição, se propunham aabrigal-a em suas casas, depoisdo Jury.

O "Journal dc Violette Nozié-res", começa assim: "Je suishien seule mainleiiaut, avec monlourd passe".

Damos aqui um eurLo trechodo diário: "Só a piedade pôdedar-mu forças para supportar ue.vi_lencia. Todos acreditam queagi sob a instigaçâo de alguém,e entretanto, posso jurar pelaminha religião que agi sozinha,sem o •: :rs,o de ninguém. Atéaqui, tenho sido franca. Odiavameu pae, e uão minha mãe.Porque iria odial-a, ella quesempre me quiz ver bem educa-da e que uuiVià fez coisa algu-ma que pudesse merecer meuódio V Se dei tambem o venenoa mamãe, em dose aliás inof-fensiva, foi pura não deixar meupae suspeitar, pois eu o amea-cara dias antes, quando, tendolhe dito que amava profunda-mente Jean Dabin, senti que nãopodia mais supportar o mou--ilruoso ultrage que sofiria hatanlos aunos. Meu pae, diantedciisá reivindicação, ordenou-mecessar meus encontros com Jean,dissc-ine que não devia pensarsenão nelle e que de maneiraalguma me lembrasse de casur.Os joruues disseram que fui umaprostituía. E' falso. Amei vu-rios rapazes, dois ou tres nomáximo, fui amante delles.Nunoa recebi dinheiro parauniar,".

lado, em condições precárias, uoedificio da Côrtc Suprema, semdependeucias uem mobiliáriopróprios c ein luta com premeu-te exiguidade de es|.aço. tudocom manifesto prejuízo dos ser-viços que lhe estão affectos.

cl) — Indispensável, como setornou patente, uova installaçãodo Tribuna! Superior e o mes-tno oceorreudo em relação ao |Tribuual Regional do Districto'Federal, que funeciouava em sa-las cedidas pela Câmara dosDeputados, mas a esta necessa-rias, o Ministério a meu cargoprovidenciou em tempo, no sen-tido da oblenção de sede con-digna para os referidos órgãosda Justiça Eleitoral. Como for-nia mais econômica, subníclteu-se a reparos o edificio do Al-niiraulado, especialmente cedido,e cuja adaptação se acha emvias de conclusão.

Reitero a v. ex. os meus pro-testos de elevada estima c con- Isideraçào. O ministro da Jus-1tiça e Negócios Interiores. — |(a.) Vicente Rão".COOPERATIVAS DE CONSUMO

DIA 31NO

CASINODAURCAHALLOWEEN PARTY

(FESTA DAS BRUXAS)

Uma noite cheia de recordações para acolônia Americana,

FESTA INÉDITA NO BIO.

Números e variedades ;

I 'Sara Mildred Strauss Dancers'

legislador ordinário em corres-ponder & responsabilidade (_o l Deputados, informe o

srtou um projecto insliUiindobrigatoriamente, nas Caixas ouInstitutos de Aposentadorias c-Peusões, as cooperativas de eoii-sumo para facilitar vida baraliaos seus associados e ciíaiid

l regalias e isenções dc ii-ipuslo

O sr. Ruy Santiago aprcscii- | »*.) í * JOSEPHINA PEU

Miüislo-1 par a essas instituições.

Dia 31 no CASIO DA _R.A

ultrajada pela denuncia da fi-lha.

A prisão dc "La Roquette" sefechou sobre Violette Noziéres.I!..us advogados pediram ao juizque procedesse a uma busca noappartamento da familia paradescobrir certos documentos qneprovariam a monstruosidade dc.lean-l.uptiste Noziéres. A bus-ca foi feita. Encontraram-se umcaderno com a letra do mortocheio do pornographias, além deuns pannos sujos escondidosdei raz de uma estante.

Preso que entra numa prisãofranceza desapparecc. Ninguémpode vcl-o. As poucas visitasque eslá autorizado a receberficam separadus por uma telade arame, numa sala quasi sem-pre escura. Foi assim que neti-lifim jornalista poude entrevi?,tar Violette Nrirxéres. Viram-naos repórteres umas poucas ve-zes, nos intervullos das audien-cias, nos corredores do Palácioda Justiça, Unia vez, seusguardas a perderam. Ella sabiaque seria coudemuada á morte.Pois não fugiu. Durante umahora, rnetiida entre a m_,lti:l"oda "Galcrie Marchande", pro-curou-os até os achar."MATEM!"

Os primeiros dias de VioletteNozicéres na prisão, foramcruéis. A emoção, u cólera dasruas, atravessara os muros. As-sussinas e ladras uão pensavamsenão em lynei-ur a orgulhosaparricida. "Matem !", gritavamquudo viam detraz das gradeso seu rosto empoado. Quando aencontravam, esp ancavaru-na.Muitas vezes a estudante teve dese levantar do chão eom o rostoensangüentado.

As aggrcssoras foram casti-gndas., A emoção se acalmou.Violette Noziéres passou a serunia criminosa como qualqueroutra. 1 _diu que a d.:—-ssemcuidar das velhas e das enfer-mas. Fez, voluntariamente, oserviço dc transporte de carvãono inverno, que é um dos maispesados..

Mais de um anno se passoudesde o dia em que Violette No-ziéres foi recolhida á prisão íc-minina de La Roquette. O juryvem de julgal-a. Condemnou-aá morte. Espera-se que o pre-sidente da Itepuhü-a in.. ".e ajoven parricidu, eomniutando-lhe a pena para prrão perpe-lua. Hu sessenta annos que nen-mim Derblcr — a profissão deeá-M-isco. a-;ui c lier .'IHnria —guilhotina uma criminosa. Ocelebre cávallicirism? ••-'•-•• exi-ge que a "Louisette" sinistra sótrabalhe quando se trata de umpescoço de uiarmanjo.

1.1«- JOSB> UE) -il.--Iia.KK-U»UmMK.un •finar, do Honiom

Ulnt_»us.H-o ouukoI e tT«ta-niuutu Ua

IMPOTÊNCIA EM MOÇUUuu 7 de Sclcmbro. -07.

Caiu do BondeO collegial Francisco Vieira

da Silva, de 13 annos, residen-te a riia Luiz Pinto n, 1 . ca-sa _, hoLitem, na rua SenadorEuzebio, caiu de um bonde, fra-durando o braço esquerdo.

A Assistência soecorreu-o.

Colhido Por Ura

O menino Wilson, de 6 annos,filho de José Rego da Silva, re-sidente á rua Frei Ca' a n. 425.hontem, quando se encontravaua rua Visconde de Pirassinun-ga. ioi colhido por um automo-vel.

O infeliz menor, que ficoueom fractura du base do era-neo,_ foi soecorrido pela Assis-tencia. sendo em seguida iuter-nado numa casa dc saúde.-

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NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 26 de Outubro de 1934 NOTICIÁRIO 3 f

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Cardeal Manoel Cem Nossa Ca ontem p

reieira àf+

Excepcionaes Homenagens Tributadas ao Nosso «lustre Visitante Pelo Governo e Feio Povo -- 0 Patriarcha de Lisboa Acha-se Hospe-dado no Mosteiro de S. Bento-- 0 Banquete Offerecido a S. Em. Pelo Ministro das Relações Exteriores

mm—¦iminiiii — iiTif n*i*W**'i I mi in C

(Continuação da 1* pag.)enorme massa humana que secomprimia no cães applaudiucalorosamente o illustre visi-lante.

A's homenagens populares seassociaram as officiaes. O dr.J, C. de Macedo Soares, minis-tro das Helações Exteriores,compareceu pessoalmente e emnome do Governo do Brasil,apresentou a sua eminência asboas vindas.

Fixamos abaixo alguns deta-lhes colhidos na oceasião dachegada do cardeal Manoel Ce-rejeira á nòsa capital.

A CHEGADAApesar de esperado ás 7 ho-

ras, só ás 8 e meia o "Ameri-can Legion" lançava ferros noancoradouro dos navios mercan-tes. Já, então, achava-se o lu-xüoso transatlântico cercado porvarias lanchas, festivamente em-bandeiradas, que conduziam re-presentantes de nossas autori-dades e da colônia portugueza.

Após a visita das autoridadesportuárias ao "American Le-giori", subiu a esse navio, o se-cretarió Orlando Guerreiro deCastro, posto á disposição de suaeminência, .juntamente com osecretario Ribeiro Couto e con-sul Buarque de Macedo, paraapresentar-lhe os cumprimentosdo ministro das Relações Extc-riores. Quando o navio atracou,subiram o conselheiro dc em-baixada Renato Lago, chefe doProtocollo e da commissão derecepção dos cardeaes, junta-mente com os outros funcciòna-rios acima referidos. Quandosua eminência desceu de bordo,foi cumprimentado pelo minis-tro das Relações Exteriores, que,em nome do Governo brasilei-ro, lhe deu as boas vindas, res-pondendo-lhe sua eminência queera com enorme alegria que,pela primeira vez, pisava a ter-ra brasileira, tão sagrada paroos portuguezes. Cumprimenta-ram, igualmente, o cardeal pa-triaieha, sua eminência o car-deal arcebispo, Núncio Aposto-lico, embaixador Nobre de Mel-lo, ministro da Agricultura, in-terventor no Districto Federal,numerosos arcebispos e bispos,autoridades religiosas, o minis-tro Gurgel do Amaral, chefe dogabinete do ministro de Estado;os cônsules Camargo Neves, Car-los Eiras, dr. Renato Almeida,da commissão de recepção doscardeaes; commandante Carva-lho Rego, ajudante de ordensdo ministro de Estado e mem-bros da colônia portugueza.

O CORTEJOFormou l e então um corte-

Io entre vibrantes acclamaçoespopulares, que conduziu S. Emao palácio cie S. Joaquim, ondevisitou o cardeal arcebispo,sendo recebido por varias asso-ciacões religiosas e collegios;executando uma banda de mu-sica, os hymnos pontifício, por-tuguéz e nacional.

Entrando em palácio, diri-c-iu-se o cardeal patriarcha e osque o acompanhavam ao salãoda capella, onde fez uma ligex-ra oração, indo depois para osalão do throno. Por essa ocea-sião S. Em. deu uma benção jafraternidade lusa-brasileira, re-tirando-se em seguida, debaixode enthusiasticas manifesta-ções. Formado o cortejo, diri-giu-se ao Mosteiro de S. Bento,do qual é hospede. Durante opercurso e a chegada de s. ex.foram-lhe feitas novi..«i demon-strações populares.NO PALÁCIO GUANABARA

A's 15 horas, em companhiado embaixador de Portugal,funecionarios á sua disposição.esteve o cardeal patriarcha, jun-lamente com a sua comitiva,no palácio Guanabara, em vi-sita ao sr. presidente da Repu-blica. Recebido no alto da es-cada pelo official de dia, íoiS. Em. introduzido no salão dehonra, onde (.» tavam o minis-tro da Marinha, o secretario dapresidência, ministro Ronaidde Carvalho, o chefe do estado-maior da presidência, generalPantaleão Pessoa e membrosda casa civil e militar do pre-sidente e o ministro Gurgel doAmaral, chefe do gabinete doministro das Relações Exterlo-res. Annunciada ao presidenteGetulio Vargas a presença docardeal Cerejeira, s. ex. veiuao seu encontro, acompanhadopelo mii « tro das Relações EX-teriores que fez as apresenta-çbes. Depois o presidente apre-sentou ao cardeal o ministro daMarinha e membros das suascasas civil e militar, tendo ocardeal apresentado a s. ex. osmembros de sua comitiva.

O presidente convidou o car-("7Rl Cerejeira a .sentar-se eentrètevè-se em palestra comS. Em. durante cerca de umquarto de hora. Por essa oc-casiãò, o presidente GetulioVargas entregou ao cardeal pa-triareha as insígnias da Gran-Cruz da Ordem Nacional doCruzeiro do Sul, com a qualS. Em. fora agraciado.

A VISITA AO ITAMARATYDespedindo-se do presidente

da lepublica, o cardeal, junta-mente com o embaixador No-bre de Mello e sua comitiva,retirou-se, dirigindo-se ao pa-laclo Itamaraty, para visitar oMinistério das Relações Exte-riores. ,

Checado a esse palácio, foiS. Eni. recebido á porta pelosmembros do gabinete do minis-tro de Estacio e ao alto da es-cada por s. ex., o secretario ge-ral. chefes de serviço e altos

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VmnumrWKKtSfwaKCame^amtmmunmi

Vários aspectos colhidos hontem pela objectiva do DIÁRIO CARIOCA ^«^*L^ presidcSÍ GetulívargaT A'

altas auíoridades brasileiras. Ve-se^^^^ _^esquerda c

idades brasileiras. Ve-se ao centro o carneai rairiarcna ae iusuua, »u ¦»?¦<*««¦ «¦"*""" i»«innfi(»Sexterioresao alto, o cardeal Cerejeira em companhia do sr. J. C. de Macedo Soares, ministro das Relações Extciiores

funecionarios. Acompanhavamo cardeal o embaixador Nobrede Mello, pessoal da embaixadae sua comitiva. Depois de ligei-ra permanência no salão nobre,o ministro Macedo Soare-s, con-

vidou o cardeal a visitar o pa-lacio e a secretaria de Estado,tendo S. Em. percorrido vanosserviços e delles se informadocom grande interesse. Depois,

S. Em. esteve por alguns ins-tantes no gabinete do ministro,retirando-se em seguida, acom-panhado á porta pelo ministroMacedo Soar»i e altos funecio-narios do Itamaraty.

NA EMBAIXADA PORTU-GUEZA

Depois visitou S. Em. a em-baixada de Portugal, onde foirecebido pelo embaixador e se

nhora Nobre de Mello, secretarios da embaixada e varias per-sonalidades da colônia portu-gueza.

O BANQUETE DO ITAMA-RATY

Realizou-se, hontem, no sa-lão da bibliotheca do palácioItamaraty o banquete que o dr,José Carlos de Macedo Soaresoffereceu a S. Em. o cardeal

patriarcha de Lisboa, ao qualassistiram as seguintes pes-soas:

Cardeal d. Sebastião Leme,monsenhor Aloisi Masella, nun-cio apostólico; embaixador cePortugal, ministros da Justiça,dr. Vicente Ráo; da Guerra ge-neral Góes Monteiro; da Fa-zenda, dr. Arthur de SouzaCosta; Viação, dr. Marques dos

Reis; Agricultura, dr. OdilonBraga; Educação, dr. GustavoCapanema; Trabalho, dr. Aga-memnon Magalhães; dr. FelixPacheco, ex-ministro das Rela-

cões Exteriores; embaixadorCavalcanti de Lacerda, arcebis-pos de São Paulo e do Mara-nhão; general Olympio da Sil-veira, chefe do Estado Maiordo Exercito; almirante Henri-

Em Plena Floi>">- da Tijuca

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UM HOMEM E' ENCONTRADO MORTO, SUS-PEITANDO A POLICIA TRATAR-SE DE CRIME

Dado o Adeantado Estado de Putrefacçao do Ca-daver e a Hora Tardia em Que Foi Descoberto oMysterioso Facto, as Dilligencias Foram Transfe-

ridas Para a Manhã de Hoje

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A estatística criminal do anno que decorre, continua a serfértil em dramas sangrentosque surgem revestidos de inten-so mysterio.

Ha muito que as nossas auto-ridàdes policiaès não se viamtão embaraçadas para ellucida-ção de crimes, ^que surgem semunia pista segura, ou um vagoindicio' que sirva de fio paradiligencias, que venham, ernpoucos dias ou em horas, tudodesvendar.

Asini, no momento as nossasautoridades policiaès tateiamnas trevas, em busca de infor-mes precisos, para a descobertade um não pequeno numero dedramas sangrentos, que surgi-ram sob intenso mysterio.

EM PLENA FLORESTA DATIJUCA

A's primeiras horas da lar-de de hontem, as autoridadesdo Io districto policial, recebe-ram communicação de que naEstrada da Tijuca, nas proximi-dades do logar conhecido por"Vista Chineza", fora encon-

Irado o cadáver de um desconhe-cido.

Recebida que foi a noticia, ocommissario de serviço naquelladelegacia, immediatamente par-tiu para o local indicado, afimde apurar a veracidade da com-municação recebida.

Uma vez na "Vista Chineza",a autoridade foi informada dolocal preciso onde se encontra-va o cadáver.

Depois de uma longa cami-nhada, quando se encontravaem plena floresta, a autoridadedeparou com o cadáver dc umhomem, de cor branca, vestindouma capa niarron, calçando sa-patos da mesma côr, calça azule camisa de um tecido da mesmamesma côr.

O cadáver encontrava-se emadeantado estado de putrefacçao.

No íosto, já um tanto defor-mado pelos vermes, nâo permil-tia que se fizesse o reconheci-mento do desconhecido.

O commissario deixando nolocal um policial, partiu para adelegacia1, afim de providenciar

para a presença no local, dos me-dicos do Instituto Medico Le-gal, dos peritos e photographosda D. G. I.

As horas avançavam o o lo-cal distante não permittiu queos peritos chegassem no sitioonde foi encontrndo o cadáverainda dia.

Quando ali chegaram os peri-tos, já dominava a escuridão ecomo o logar seja em plenamalta virgem, desprovida dequalquer illuminação, as peri-cias necessárias para apurar a"causa-mortis" do desconhecidonão puderam ser effectuadas.

Desta fôrma, os médicos e osperitos de commum accordocom autoridades do Io dis-tricto, marcaram para a manhãde hoje, ás 6 horas, as diligen-cias imprescindíveis . para aelucidação do mysterioso caso.PARECE TRATAR-SE DE UM

CRIME

Apurando o Pleito de 14 de OutubroAnnullada a 4." Secção de São Domingos — Irre-•mlandades — As Turmas Que Funccionaram

,,. ,f. I» »i im mi on»

Os médicos do Instituto Me-dico Legal, numa rápida inspe-cção que fizeram no local, semtocar no cadáver, acreditamque se trate dc um crime.

A capa que vestia o desço-nhecido estava rasgada em va-rias partes.

Nas costas da capa, notavam-se os vestígios da lula que odesconhecido teria tido com oseu algoz ou algozes.

A escuridão não permitiu*maiores exames, de fôrma queos peritos nada mais puderamadeantar ou apurar sobre òmysterioso encontro'

Os trabalhos de apuração, noTribunal Regional, proseguiram,liontem, num ambiente bastan-te calmo » regularmente nor-mal.ANNULLADA A 4* SECÇÃO DE

S. DOMINGOSA 13* turma, presidida pelo

juiz dr. Barros Barretto, quan-do ia apurar a 4" secção de SãoDomingos, verificou que as so-brecartas estavam numeradasseguidamente e que não conti-nham a rubrica do presidenteda mesa receptora. Diante deuma tal irregularidade, que in-fringia claramente o CódigoEleitoral, o presidente da turmaapuradora resolveu communicaro facto ao presidente do Tribu-nal. A secção foi annullada. Osr. Nogueira Penido não se con-formando com a decisão, pro-testou.

NA IO" TURMAA 10" turma, ao iniciar a apu-

ração da 1* secção de São Do-mingos, constatou varias irre-gularidadcs na acta, o que deulogar a que o presidente a re-puzesse na urna, que foi fecha-da, afim de submetter o caso aojulgamento do Tribunal. Foientão requisitada outra urna,entrando a turma a apurar 8 7"secção de São José, em tornoila qual tinham surgido algumasduvidas, já agora desfeitas.

AS TURMASQUE FUNCCIONARAM

Funccionaram, Imolem vintee uma Iurinas apuradora1; ? sãoellas as seguintes: I", '."". ¦"'. l"3», 7», 8», 9», 10', 11", íií", ia",

14', 15», 16", 17», 18% 19», 20»,21» e 22».

RESULTADOSAté ás 24 horas de hontem,

era conhecido o resultado dasseguintes secções:

Totaes: — 15» do Sacramen-to; 10 de Santo Antônio, 1* e 2»da Ajuda, 5* de S. José, 21* daGloria, 12* do Sacramento, 5"de Gloria e 8» de Santo Anto-nio.

Incompletos: — 1» de SantaRita, 4" de São José, 1» do Sa-cramento, 7a, 8» e 9» de São Jo-sé, 1» de Ilhas, 6, 8' e 9» do Sa-cramento; 18» da Candelária, 11°do Sacramento e 9" de Santo An-tonio.

que Guilhem, chefe do EstadoMaior da Armada; embaixadorGuerra Duval; abbade de São-Sento; ministro Moniz de Ara-gao, secretario geral do Minis-terio das Relações Exteriores;vice-almirante José Machadode Castro e Silva; ministroRonaid de Carvalho, secretarioda presidência da Republica;ministros Samuel de SouzaLeão Gracie, chefe da biblio-theca e archivo do Ministériodas Relações Exteriores; Mau-ricio Nabuco e Pimentel Bran-dão; ministro Luiz AvelinoGurgel do Amaral, chefe do ga-bine te do ministro das Rela-ções Exteriores; monsenhoresManoel Anaouim, vigário geralde Lisboa; Costa Rego, vig?riogeral do Rio de Janeiro, e Lu-nardi, auditor cta Nunciatura:primeiro secretario da embai-xada de Portugal, dr. GastãoTelles; dr. Francisco de Paula.Brito, conselheiro commercialda embaixada de Portugal;monsenhores Alberto Carneirode Mesquita, Mello e Souza,Amadeu Ruas; d. Pinto Mar-tins prior do Mosteiro de SãoBento; commandante AméricoPimentel, sub- chefe da casamilitar da presidência; dr. LuizTeixeira Branquinho, secretarioda embaixada de Portugal; co-nego Antônio Joaquim Alberto;Beneficiado Honorato Montei-ro; dr. Carlos Malheiro Dias;barão de Saavedra; D. Pedrode Mello; dr. José AugustoPrestes; dr. Augusto Soares deSouza Baptista; dr. AffonsoCésar Caiola da Motta; com-mendadores Prancscio de Sou-za Costa, Antônio CardosoGouvêa, Antônio Parente Ui-beiro. Victorino Moreira, Nico-láo Guimarães, Alfredo RebelloNunes, José Rainho da SilvaCarneiro. Avelino Souto daMotta Mesquita e José Gom^sLopes ;dr. João Luso, cônsulesgeraes Carlos Ferreira de Arau-jo. Sebastião Sampaio, Ma-theus de Albuquerque, Mariode Vasconcellos, Oliveira Alvese Mario Fernandes, capitão demar e guerra Raymundo BragaMello de Mendonça, conselhei-ros Fonseca Hermes, RenatoLago, chefe do Protocollo, eAcyr Paes. official de gabine-te do ministro das Relações Ex-teriores; primeiro secretarioRubens de Mello, intròdüctçrdiplomático; tenente - coronelRaul Silveira de Mello, dr.Anuplio de Lemos, capelão pa-dre José Maria da Rocha; con-sul de primeira classe MarioDrolhe da Costa; cônsul de pri-meira classe Souza Ribeiro, of-ficial de gabinete do ministrode Estado; secretários Guerrei-ro de Castro. Jayme Chermonte Ribeiro do Couto; cônsulesNemesio Dutra, chancellercsJoão José Diniz, Frederico Ro-sa; capitão Carlos CarvalhoRego, ajudante de ordens doministro de Estado; Renato Al-meida, encarregado do serviçode imprensa do gabinete doministro de Estado; dr. Oswal-do Camargo, cônsules Aloysiode Magalhães, do gabinete doministro de Estado, e Buarquode Macedo.

Não houve discursos.RECEPÇÃO A' IMPRENSA

¦ "

Sua eminência, o cardeal Ce-rejeira, receberá, hoje, ás 11 ho-ras no Mosteiro dc S. Bento,os representantes da imprensa.

O CARDEAL CEREJEIRAABENÇOARA' O BRASIL

PELO RADIOSua eminência o cardeal Ce-

rejeira, patriarcha de Lisboa,segunda-feira, ás 22 horas, pelomicrophone de "A Voz do Bra-sil", jornal da PRA-3, abençoa-rá a população brasileira, sendonesse acto antecedido por suaeminência o cardeal d. SebastiãoLeme, que fará uma allocuçaoinaugurando a nova phase des-se órgão radiophonico.

O PROGRAMMA OFFICIALPARA HOJE

O programma official do car-deal Cerejeira, organizado peloMinistério das Relações Exterio-res, é o seguinte para hoje:

8,30 — Missa em SanfAnnapela felicidade do povo brasi-leiro.

de serragem, nas

Num deposito de serragem,existente nas officinas da Es-trada de Ferro Central do Bra-ali, no Engenho de Dentro, hon-tem, noite, originou-se umincêndio.

Os bombeiros do Meyer, tendoaviso do decorrido compareceuao local, sob o commando dosargento Crespo, conseguindodépóik dá tres horas de tra-ba-llio, abalar o fogo.

I As cbammas mio produziramestriisos no material da refe-

I rida officina.

11,30 — Recepção á impren-sa uo Mosteiro de Sâo Bento.

14 horas — Visita ao Corco-vado. Volta pela Gávea. Pãode Assucar.

20 horas — Banquete ria em-baixada de Portugal, que seráhonrado ¦ com a presença des. ex. o presidente da Bepubli-ca, dos eminentissimos cardeaesd. Sebastião Leme e d.. ManoelGonçalves Cerejeira, ¦ de s. ex.o ministro das Relações Extc-riores e do exmo. sr. NúncioApostólico.

22 horas — Recepção na em-ba';...da de Portugal.A RECEPÇÃO DO CARDEAL

CEREJEIRA NA ACA-DEMIA DE LETRAS

Teve grande brilho a recepçãodo cardeal Cerejeira na Aca-demia de Letras. Peraule uma.assistência extraordinária, obarão de Ramiz Galvão, pre-sidente da Academia, abriu asessão e deu a palavra ao sr.professor dr. Afranio Peixoto,que proferiu uma brilhante ai-locução, saudando o cardeal pa-triareha, cujo valor espiritualexaltou, fazendo ao mesmo lem-po a apologia da approximaçãoluso-brasileira. O cardeal Gere-jeira respondeu numa oraçãomuito eloqüente, que foi um mi-mo á unidade espiritual entre osdois povos.

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NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 26 de Outubro dc 1934NOTICIA&iO

Um interessante £Um com um enredo originalíssimo,no qual vemos uma nova estrella cheia de encantoscantando eom uma linda voz o fazendo mil diabruras.LUXO ! HILARIDADE !

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CASPA? |l8s terroristas emUSIB São Panl©

U Apuração do Pleito no Districto {Federal Até ás 24 Horas de Hontem!

********* 4 S ********************************************* !********•

l'AKA DEPUTADOSLegendas

Depi•1.0733 .'897

FORTIFICA OS —£CABELL.OS E .FACILITA A ONDULAÇÃO

Fal'eceu em conse«

\ doméática AUierludu. Ma.-códói casada, de -12 annos real-

nco, ficando em estado Uo"slioeU"'.

Socorrida pela AsslsUucia doUeyeV, a infeü, £oi »™&Slio Hospital Jo L-Tomptp boeeoví-o. onde maia tarde veiu a U-

piiovm.iflN» ias cu.v. TBMSBNDO lOMAUAS 1*1 I. A 1!SS-PI3CVOR1A UK INVKSTIGA-

CÓKS

S. PAULO 24 (A. B.) — Con-tinuam a oecupar logar de des.-taciue nos jornaes ilesta capitalos factos referentes a acUviüa-de desenvolvida em S. /*"}">pólos elementos apontados, comoimplicados nos acontecimentosdc Marselha. , . , ti„,

\"o departamento Ue identili-cacRÓÍ subordinado a chefia dotíábirieto de rnvestigaQoes.-veataosendo feitas pesquisas, daetyli.s-oópieàs afim da se identificaideterminados elementos osciuaes ainda não apparece-rara iibsi noticiários dos jornaeso ciüé sáó reputados como ele-mentos elucidativos, de grandevalor. Esse trabalho de apura.;dá investigação technica estatendo feita ha vários dias comassistência de um funecionarioeomiulai" da Yugoslavia, e quejá surgiram os primeiros resul-tááos cjuc servirão de base asinvesti galões quo estão senüoprocedidas na Europa,

lecer, sendo seu cadáverIhido ao Necrotério aotuto Medico Legal..

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O negociante Francisco Mo-reira, casado, de ül ánnoSj resi-dento á listrada dc Cabuçu ,hontem liatu a passeio dlrigm-do um automóvel do sua pro-priedade. levando cm sua com-panhia um filho de nome Ivo,dB 7 annos de edade.

Em meio do passeio, ao atra-vèssàr uma cancella. da llnlintérrea. Surgiu um trem quo co:Iheudo o aú.tdmdvéjí atirou-o j,distancia. completamente da-mnificadó.

No desastre sairam feridos:Francisco Moreira, com tra-otüra na baSè do craneo o p me-nor Ivo. com diversos Lerlmen-tos pelo corpo.

Transportados para cs.a c|-dado, pae é filho.- foram «*<>«£:vidos no Postii Central dc assis-ÜiYcia c en, seguida internadosno Hospital do Frouipto Soçeoi-ro.

A Industria daGuerra

r^KA A PRISÃO DE UMARAPARIGA FRANCEZA

HENDAYA. 25 (UP) — A"Sureté" está diligenciando aoque consta para conhecer o pa-radéiro da rapariga de nacio-nalidade franceza chamadaFleur de Lys e que. segundo sesabe 6 aceusada pelo tribunalhespanhol como comprometti-da no caso de contrabando demunições, juntamente comDencas e Alberas.

Ao que consta, Fleur deLys introduziu clandestinamen-te trinta mil rifles suissos naCatalunha, ao preço de centoc cincoenta pesetas cada um.

"A concepção actual

Autonomistas . ... .. **iFrente Única .. .. ....Henrique Uodsworth ......

Sampaio Corrêa •• ¦>•¦

Fernando Magalhães ... ..-• ».

Azevedo Uma Kodriiço Octavio •- «••

Mozart Lugo ¦• • • - • •

Adoluho Bergamini .... "Nogueira PenidoAmaral Peixoto Cumplldo de SanfAnna .... ..'.

Targinio RibeiroCândido Pessoa Pereira Carneiro ••

Júlio Novaes • • •

Henrique Lace "Nelson Cardoso Olegario Marianno ..

Caldeira de AlvarengaSalles Tülio *Bertha Luiz

DIVERSOSHeitor Lima '-Leitão da CunhaMauricio de LacerdaIrineu Machado

PARA VEREADORESPedro Ernesto (Aut.) Acurcio Torres (F. U.) .... i<Atlila Suare» (Aut.) •

Ernani Cardoso (Aut.) .. .. .

Henrique Muggioli (Aut.) .. •Heitor Beltrão (F. U.)Johcs Rocha (Aut.) Edgard Romero (Aut.)Jorge tie Mattos (Aut.)João Daudt Oliveira (!'. Li.) .

Frederico Trõttá (Aut.) Ivan Pessoa (Atit.>Rocha Leão (Aut.) •

Olympio de Mello (Aut.) ... ...

Moura Xobre (Aut.) .. .....

Tito Livio (Aut.) Caldeira Alvarenga (Aut.) .. .Jayme Araujo (Aut.) Corrêa Dutra (Aut.) Francisco Dantas (Aut.) ....

Adalto Reis (Aut.) Jansen Muller (Aut.)

Alliança dos Operários ina Industria da Constru-

cção CivilPor solicitação do presidente

desta Alliança, convidamos to- {dos os sócios quites e no goso de íseus direitos sociaes, a compare-eerctn á grande assembléa geralextraordinária, de hoje paraescolha da mesa eleitoral dapróxima eleição a realizar-se nodia 30 do corrente para delegado-eleitor, (art. 2°, § 1? das Instru-cçôei, de representantes profis-sionaes, na primeira legislaturanacional approvadas pelo Tri-bunal Superior tíe Justiça Ele:-toral).

Ao mesmo tempo communica-rnos a todos os associados que sópoderão votar os que estiveremprevistos no art. 23, § 0" e art..1.06 letra d da Constituição Fe-deral.

. .. _ ii ii r

Instituto La-FayetteFES-

Veread.•1.882¦".62B

7.9127.6116.445C.25ͻli. 251ti. 21)35.8545 6225.6145.4985.3055.1155.U8SoU.il4.8664.8404.61174.6511.632

4.455

2.9112.362

960837

7.OU0 3766.30S6 37G6.2336 2216,0526.0126.609t>. 0015.9145.9135.S815.SS05.860

,. 5.7585.744

i 3.7415.739

,. 5.735„ 5.678

5.675

Ruy Almeida (Aut.) .José Lobo (Aut.) .. ..Alceu Carvalho (Aut.) ,Celso Magalhães (Aut.)César Leite (Aut.) Romero Zander (F. U.) Alberico de Moraes (F. U.) ..João Clapp Filho (F. U.) ..Waidemar Medrado (F. U.) ..Jullo Perlssé (F. U.) .. Sylvio e Silva (F. U.) Cello Ferreira (F. U.) .. Ovidio Meira (F. U.) Danton Jobim (F. U.) .. ..Alvaro Dias (F. U.) Pedro Vivacqna (F. U.) Alvaro Palmeira (F. U.) Américo Azevedo (F. U.) ..Júlio de Oliveira (F. U.) ..Domingos Cunha (F. U.) ..Raul Boaventurá (F. ü.) ..Alvaro Mello Alves (F. U.)Phtladclplto Almeida (F. li.)Raymundo Paz (F. Ü.)

• Ismael Cavalcanti (F. U.)Natheicia Silveira (F. Ü.) ..

DIVERSOS

Aneslo Frota Aguiar

VOTAÇÃO DE OUTRASDeputado»

União O. CamponezaPartido IV. Evoluclonista ..Partido Integralista Colligaçâo dos IndcpeudentcBE. Juati«;a e TrabalhoRevidando a Affrouta .. ...Miguel Couto ...Segurança NacionalSocialiatau TrabalhistasCongresso Master

VereadoresUnião O. Camponeza Partido ?í. Evoluclonista . ..Partido Integralista Colligaçâo dos IndependentesE. Justiça e Trabalho Revidando a Affrouta .. ..Miguel CoutoSeguran«;a NacionalSocialistas

. Trabalhistas .. Congresso Master >.

FESTA DA ARVORE -TA DA CRIANÇA

Realiza-se hoje, tis 15,30horas, no Instituto La-Fayette,ã rua Haddock Lobo n. 296 a••Festa da Arvore e da Crian-ca" a qual obedecerá o seguin-te programma i

1" parte : I — Guerreiros dafloresta — Gymnastica rythnn-ca — Alumnos do Jardim dainfância e Ia classe; II — Gy-mhásticá — Alumnos do CursoPrimário e Admissão: III Hym-no á Arvore; Plantio symboh-CO

2" parte — "Festa da Crian-ça" (dedicada âs crianças po-bres". Distribuição de brin-quedos, roupas e mantimentos.

O hymno e a gymnastica se-rão acompanhados pela bandade musica do Corpo de Bom-beiros gentilmente cedida pe-lo coronel Aristarcho Pessoa,commandante dessa benemen-ta instituição.

MeyoGios EscusosSombra do Jogo

Franco(Continuação da 1». pagina)

autorizar o acto justo doprefeito a denuncia tio sr.Amaral Peixoto. Um in-querito official — só o>'ingênuos nao o compreen-deriam — de nada servi-ria senão para disfarçar operdão indecoroso de umaacção indigna.

Disponha-se o prefeitoa rehabilitar-se perante aopinião publica iniciandocom decisão e coragem osaneamento do ambientedeletério em que vive.

* I

a Militar deigre visitou

% general Flores daGusihs

PORTO ALEGIUO, 25 (A. B.)— "Xa data de ohtetn a ofülcia-lidado da Brigada Militar visi-tou, incorporada, o general lHo-res da Cunha, interventor fo-deral, a «juem foi cumprihientor.Trocaráin-ae briuüea no palácio,lembrando oa oradores o querepresentava para o paiü e parao .Rio Grande do Sul em par-ticular a data festejada.

BEBAM CAFÉ'

BOM ATE' A

O MELHOR E OMAIS SABOROSO

ULTIMA GÜUÍ

so mm

rio áa JustiçaO "ò" delegado auxiliar remei-

leu ao Ministério du Justiça,por intermédio da chefia doPolicia, o inquérito ni 138 in-stáuràdo em dias de julho ul-timo, em que figura como vi-ctima o menor José BenedicioLima e a requerimento <lo Jui-zo de Menores.

Depois da Revo-lução

VAE VOLTANDO A CALMAA'S ASTÜBIAS

MADRID, 25 (UP) — Se-guiu para ás Asturias o dire-ctor da Guarda. Civil, generalBedia, que vae expor ao mi-nistro do governo um plano nosentido das i'orças da GuardaCivil possuírem immediata-mente alojamentos commock'e seguros.

Conferenciando telephonica-mente com os ministros que seencontram nas Asturias, o sr.Vaquero confirmou a noticia deque se normaliza a vida naszonas affectadas pelos aconte-cimentos. Presentemente, vaesendo desenvolvido um intensodesarmamento, bem como areorganização dos serviços po-lioiaes da região.

PftLENORRHAGIÀ SèT àg3daa^u0cK"a VJ? m^alPliljl"«y*»**«**,*»V** antlga cuní thjecçòes tiypqderrrii-cas lnoífensivas; sem reacção e sem lavagens, massagens, diia-

taçóes ou electriciciade.rratamento radical de prostatite orçnile impotência <no moço>estreitamento, üòrrtmento, regra dolorosa, escada ou demasiada

inflanimacòes do utero e ovano esterilidadeDK. jbííüÊ A. FUANCO - do INS OSWALUO ÜKÜS6

S7. Assembléa — 2 ás 4 - lei. i-alli.

UMA CONFERÊNCIA DOPROFESSOR GILBERTO

AMADOA' convite da directoria do

Centro Acadêmico Evaristo daVeiga, o professor GilbertoAmado, cathedra tico da Facul-dade dc Direito da Universi;dade áo Rio de Janeiro, Iarano salão nobre da Faculdade deDireito de Nictheroy, a ruaPresidente Pedreira n. i>2. as20 horas, de hoje. uma conte-rencia sobre o thema: "A. con-cepeão Actual do Direito".

O illustre confeveucista serásaudado pelo acadêmico wal-dèmar de Carvalho,

^náicato dos Em-gg&dos de Tiniu-

15»

rarsas elioje. 26 do corrente, reali-

zar-sc-á' na sede tio Syudiculode Empresados de Tiutui-arlase Lavanderias, á praça da Ue-publica n. õ4, 1" andar, a as-seníbléa e.\traurdiuuriu, em _'c-gunda e terceira convocações,simultaneamente," ás 19 1|2 e 21lioras, nara eleição do de'e;5a-do elcil«>f.

A directoria pede o compa-rcciuicnlo Jos ossòeiudòs desteSyiidieátd, afim dc tiuc sejamlevados a termo os traba lhosiuiciadüs.

Na 3; DelegaciaO 3° delegado auxiliar, dt.

Democrito de Almeida, remet-teu á justiça ò processo u. 139,instaurado contra Júlio Anice-to, por estar incurso no artigo23 do decreto 1.780. ínlsifiean-do o registo civil do seu filhoMartinho Aniceto.

—I i" !¦¦!

Remessa de proces-so á Justiça

Licenciados o majorJuarez Tavora e opresidente do Parti-

O ministro da Guerra conce-deu ao major Juarez Tavora eao Io tenente Rubens Ribeirodos Santos, presidente do Par-

. tido Evolucionista, mn mez de| licença, para tratarem de seus

interesses.

O 3o delegado auxiliar, dr.Democrito dc Almeida, remet-leu à justiça o inquérito n, 30,onde figuram como accusÜdòsJosó Pedro Correia *e Rcynal-•lo Chaves, corno incursos noartigo 338, ti. 5 (cstellioiialo)da Consolidação das Leis Pe-naes.

Vem ahi o generalManoel Rabello

O general Manoel Rabellopassou o commando da o* região militar ao coronel ManoelCollares Chaves, por ter de vira esta capital a serviço.

IBp^yaP^%-^Mr

I

do Professor Dr.ERNST LAVES(HANNOVER. ALLE-

MANHA)Approvado pelo De-parlamento Nacionalde Saúde Pubüra cm

5-3-1927, s-b n." 378Em com-Gosto agradável".

primidos de 0,10 grs. de acido silicico çolloidal, ligado á

albumina e solúvel nosintestinos

O medicamento ideal contraa tuberculose

Máxima absorpção e retençãono organismo

aa* MBEno gADARO'. 2Z-A_c .18-6l RIBEIRO BRANCO jS^ CIA

it.LT.rA. «-4ooo São p8ÚloN

casos de m%&

Üs ínnàos EJügehlp e AntônioITrancIsco Coelho, o primeiro de19 e o segundo dc 22 annos;,

quando Kònteni, trabailiavam nodeposito de pólvora, em JDeo-doro, íorani acconimettidos deataquo de insolacao.

Huceorridosi pela. AÈáistenelado Meyer, os doi« irmãos retl-raràm-se cm seguida para á rc-sidencia.

i ^smè . y

"HUMANO"

\($8?

U m Vi I ha

COLUMBIA

Qual será esse preço, na sua opinião ?0 preço da morai convencional ?,..

Síp^t^^ftAMO

«•» t.^_- '

HÃO!

mim mm .jean parkerMINHA GQMBELL

v^Wfai gagá JfliLQcaJi-^.^;

"êm'\(4ÍSC4*S'''''

i

Page 5: Neg rado .in» oaoFi ai icumemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1934_01919.pdf · 2013. 9. 11. · são que causaram as nos-..as informações, não des-naes uma nota official do Partido

¦PH^pç^^ffiW^p^s .-» mmmmmmsmm ^^^™53S*^-'". :¦*¦ ¦¦'-ÃPíísv .'¦v f^^-^^t^í^fii

.NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA — Sex.a-íeira, 26 de Outubro de 1934 CINEMA 5

\"A Ilha do Thesouro" "O Espião ãe Veneza"promette um especta- traz-nos, de volta, Olga

culo de grandes propor- Tschechowações.. .eo mostrará, de

facto í

Dra* Monica

WÈÊÊÊÊÈÊÊÈm

WÈÊÈÊÈÊÊÊÊÊWÊÈÈmÊiv^ü--<.. —' _***»i -'.'•'A-.;. -*

.¦":.: XxXx

. ''-yymmyy.

mSxiliirmm

¦"!- :¦¦:";..;.":'í:-::;.::;;:::;:;:::i:-:v:v>:-:;>:;::::..,

í;ís caro leitor uma pose da

encantadora Kaj ««ue veremos em Dra.

Monica"

- ygora, «lia nâo é a mulher

,ii.-,vtnclo a própria solte, ia puVir ao homem amado aquttr

lo nus eíla .ropria. ^a .esposa,

! uo acreditava süà amiga o que'B roubava a -.'^"^"Va r

amar o seu marido o do Ibo dai

UI~f Nâo' posso! E' superior á

minha vontade. Sc eu t^ea 1-a

absoluta dos sceptros da^Je--na liilea-ancla, oonatroe a

r-utrula nial. rutihutte de suaS ^artâttcà vivendo o papel_í*Í!_S_tó_!!i «o eeHiUoido do

ra do Ciilemas.

^r^U._nf e* iSp|

j Elias provoGam... E depois as guI- ]pas reGa.m todas sobro os homens! i

Invariavelmente, acontece assim. A offensiva não partedo homem. O homem está tranquillo, no seu canto. A mulherpassa. Olha. Fixa melhor o olhar. E decide o assalto... Dahiá provocação, á lábia, ao recur-so estratégico, á supplica, c umsaltinho deste tamanho assim !O homem é a parte .'.aca. Aquel-Ia affirmativa de ..ue o sexo"fraco" era o compôs.» das mu-lheres, foi por água abaixo. Foitempo. Hoje, ellas são as fortes,c dizem, a pulmões cheios: —Quando nós queremos... querc-mos mesmo !

Aconteceu assim com CaryGrant em "Nascida para omal". Era um marido exemplar,

trabalhador, levando a seriosuas obrigações domesticas.Uma tarde dirigia o caminbãoda sua empresa e atropelou umgaroto. P'ra quê ! Dahi nasceutoda a sua, e a desgraça da es-posa, envolvendo a de LoretíttYoung: — a "nascida para omal" ! — e ainda a dc outraspessoas que apnarccem uo film.Loretta sympathisou com o ra-paz. Oue importava que fossecasado? P'ra què existe divor.cio nos Estados Unidos ? Paracasos semelhantes...

E deu o assalto. Provocou. „Grangeou sympathias. Fêz do filho, uma apetitosa isca ...

b as coisas tomariam o rumo natural em casos congêneres,

com a dissolução de um lar e a corrupção de dois seres se

não houvesse a intervenção... de quem menos poderia ta-

zel-o ! Do filhinho dc Loretta, que muito mais ajuizado que

a mãe, conseguiu dcsvial-a do caminho perigoso."Nascida para o mal" — um drama de todos os dias, com

Loretta Young e Cary Grant - estreará seg«««^feirawGloria. Simultaneamente, a United apresentara Camondon-

go Mickey em "O Castello do Gigante..

Cary Grant e Loretta. Youngque veremos em "Nascida

para o mal"

<lu.ni jíi via o material dc re-clame «le "A Ilha (lo Thcsour."C ..A viu o •'triilicr" «ue o Pa-liivio cxliJhe, compreendeu <weesse íllm On TUetro Oolilwyii-iUiijer, com Wnlljice lleery cJackie Cooper vivendo o romaii-ee que l_„iiiort.ll_ou Ho-Vi.I.011Í- Steven,son. i>.oi_ict<e unieNpeetneulo de Krnndes nropor-çííe.N, por isso <l'«e 11 Metro ol»e-dceeu no minimo detalhe nosiimlitcnte. e 110 vlg-or dn nnrrn-Uva do grande elnsNieo.

1'oilc o publico; esperar essevalor do »rrnnde film dn Metro,porque elle apresentara, dc fa-eto, um fívnmlc cspeetaeulo.

Suas .cenas espeetaeulnre;.,onde llccr.v. .Tneklc c todos os"players" do film se up-itnm liaevooaçfío das aventuras daquel-les ltomens que se lanenraiu nconquista da fabulosa ilha dotlicsouro, reppre,scntnn. um dosmaiores "sliows" do modernocinema.

As Sequenoins desenroladas nbordo do xaleílo <'J_n Hispanlo-Ia» estarrecem pelo arrojo dncónccpcflo, pelo modo com quea dlrcecAo dc Victor Fleming;e.-tcvlorI_u todo um inundo degén.hç.e., de Hur_irc.a..

A estréa de "A ilha do The-souro", u .*> de novembro no Pa-lacio vae mostrar, ao «randec bonito cinema todo um mun-do de curiosos,

Ti Wnllace Ueery vae vencermais unia ves eòiu o mesmo vi-«or com que triimiphou, hapouco, quando nppnreccu comoPanclio Villa em "Vlvu Villa'.",um dos mais interessantes car-ta_es da Metro no eorrenteanuo.

Olga Tseheekowa, a linda ar-tista slava que vimos pela pri-tneira vess em Moulin Roug-e, ociue empolgou pela enor.me at-tracção quo emana delia, quercomo artista, .uai* como mu-lher, vae reapparecer em umfilm om quo tem todas as op-portunidadus para um enormetriumpho.

Um drama de espionagem emtempo dü lia., na alta roda...Ella é a heroina do "O Espiãode Veneza", quo a Ufa nos vaedar em sua versão allemã, e emque ao lado delia veremos HansAlbers em uma das suas maio-res criações.

Oprògrâmma Art vao dar-nos "O Espião de Veneza" nodia 5 de novembro no grandecinema Rex.

O ministro da Guerra declara

que, em nota n. 1820 D., de 25

do corrente, dirigida ao director

de Intendcncia da Guerra,

mandou providenciar no senti-do de assumirem hontem mes-mo as funeções para as quaesforam designados o tenente-coronel I. G., Alcebiades Alvesde Almeida, nomeado chefe doS. C. T. E. por decreto de 22do corrente e major do mesmoquadro Cicero Costard, desi-gnado para as funeções de ad-junto do referido Serviço, perdespacho de 23 tambem do

1 corrente.

"A Pequena Encanta-dora" í

Estreará Hoje, no Broa-dway, "0 Fflfco de King

Kong"

w^wssè"' ^Haverá um preço para a

innocencia ? fNas primeiras semanas de

novembro a Columbia Pictureslançará entre nós .uma df..8Ua|prodüc-ões especiaos, filiadas

a um gênero de grande valorsocial, em quo se apr.esen.tan.as puestões mais subtts da vidada familia na sociedade moder-ndEsse

film será "O preço da in-nocencia" (What Prleé Innocen-ce)? com um "east" de ínüis-cutivel mérito, como, por exem-nlo Jean Jà-teeí". Mlnna Com-bell, WMárd Maolc Betty Gra-bio, Ben Alexander c ByrantWashburn.

E seu thema gyra em tornodo preconceito da innocencia,. asvezes ínalbaratado nos meiosde prazeres, já a.ora facilita-dos á juventude do todo mun-do...

mpmmmmm"A vida. feliz ou infeliz, é o único bem que o homempossue, c quem não ama a vida, não é digno delia".CASANOVA

(IMPRÓPRIO PARA. MENORES — Com. de Censura)

Í^^á^^^_^.ÍS_3__-_í___l»*^ 'Í^_ÍE*^Í^_»^_^HÉ!_S-F «V*

Hans fíichtot.Que apparece cm "Pequena

Encantadora", da Universal

13' um trabalho criado para adelicia das platéas. A actuaçíiode Francisla Gaal c inèennla-vel. Os comparsas excellentes.A montagem luxuosa C ti musi-ca s6 sendo ouvida para quenos acreditem. . .

Tenham isso em conta srs.'•fans". Os trues de que lançamiío a csfrelln para conseguircom que o publico se divirtasão os mais desconhecidos pos-siveis.

O enredo é extraído da ceie-bre opereta france.a "l/e Pr.uitVert". E' lua dos melhoresvnudeviles niflisicacs do annoque o Ilcx apresenta com or-gullio na próxima segunda-1'eira.

0 elenco artistico de"Casanova", o príncipedo amor" que estreará

no Alhambra

¦ JOGAM SCMENTE 33 MIL BILHETES

Tendo recebido grande stock de livros, as ultimas novidades,a Livraria e Papelaria Passos — Rua do Ouvidor, 57, resolveu.brindar a sua freguezia durante 15 dias, com o desconto de..

Of SOBRE OS PREÇOS MARCADOS

IO sendo apresentado este annuncio.

Heroina ãe um film pa-ra as mães experientes

e as filhas inexpe-rientes...

Jean Parker, "player" de quea Metro revela tantos ciúmesrazoáveis, é a protagonistaprincipal do celluloide "O pre-go da ..inocência", que o Impe-rio estreará na semana viudou-

|rt,ái'^V

^o^er-fò*'1 ínèdito.íatadta e cantado emjr

} SOÇIrr111, _-ll llMill

-lli__M[mi__MHMIl___

.•''Formidável terremoto , em•O Filho dc King Kong--'

Finalmente depois de tinia es-vera ansiosa, "O filho de KingKong" vae surgir hoje na telado Broadway, para alegria dosque gostam de aventuras emo-cloriantes e querem conhecer, de"vlsu", o que era o mundo nostempos primitivos de sua for-maçâo. ,

No seu gênero, "O filho deKing Kong" é a ultima pala-vra, uma authentica maravi-lha.

Montado com absoluto rigorscientifico, reproduz com intel-ra. fidelidade o ambiente, osanimaes, os phenomenos cosnu-cos daquèllas eras recuadas; etem mais para o paladar romau-tico, o sabor de um caso aoamor que se desenrola entromonstros apolàllptidos e a na-tureza em convulsões tremeu-das.

-3" um film quo empolga, quoelectriza, que arrebata. E porisso. "O filho de King Kongfará suecesso absoluto na telado Broadway.

/*¦*"¦ "-'«- í ^ "™~V*"^S^K

J^^^^^^^^^^

MarccUe Deny, a principalinterprete dc "Casanova

Além de Iwan Mosjoukine, nopapel de Casanova, o film sono-ro quo a Urania lançara, sc-gunda-relra, no Alhambra con-ta no seu elenco artístico comas seguintes figuras: MarcelleDenya como La Pompadour;Colette DarfeuiV, no papel ao.dansarina Corticelli; Anne Ro-man incarnada por JeanneBoitel- e Angelina, na soberbacriação de Magdaleine Ozeray.

Para sô mencionarmos asmulheres mais interessantes omais bonitas que "Casanova , opríncipe do amor" nos mostra-rá.

Este film que ê todo faladoe cantado, em francez, e umarealização inteiramente nova euma obra de arte que ficamosdevendo ao director René Barbe-ris.

ra, e onde a Columbia expõe aopublico a situação das moçasmodernas, que não sabem quan-to custa, deante do tribunal ln-flexível da sociedade, a suaprópria innocencia

Sen terno é velto ?Fica novo virando pelo avessotambem reforma-sc c concerta-se roupa e faz-se terno de case-mira a feitio, por .OS c de brimpor 40?; á rua Ledo, GG, antiga

Sáo Jorge

0 Cine-lpanema mudahoje o seu programma

Para hoje, amanhã o domin-go, o clne Ipanema muda o seucartaz — e como se trate dofilms inéditos para aqueles

bairros, está claro quo o n°v0espectaculo vao despertar gran-do interesse.

Vau ser apresentado o traba-lho grandioso ad AVarner FirstNational — "Wondcr Bar", omque appareeem artistas do valoitie Dolores dei Rio, Kay Fran-eis, Ricardo Cortea e Al Jolr_ou.

Paru. segunda-feira teremosali o bello film "Capricho bran- :00'', com Vay Francis, Ua war- 1nor First-. „

ASSNOOPACABANA

DIVEN

Jasit

RSÕES - GRSLL ROOM - CI-EMA - DUAS ORCHESTRASares dansantes iodas as noites

ií —¦ ~— ;_;~—-mpp__BBWWwm in mm Win ii n^mm-^mvrmrürrarframmaft

~^~. ü CAUTELA COM AS GRANDES SOFFREDORAS, ICmCeZ, U JOVENS E BONITAS... I

iJ_fe.__í8_Íl'P__idf_l ü E'las sabem inspirar piedade dos homens casados! Nilo IiQdll^iMi^Hi— SS ¦lc'x''- scu marido proteger criaturas .""jo destino c |

EMA DOS BQNSflLMSl» B '

podem roubar o que lhe'pertence... I

SC,<M_M,C-^| 1____L_1_S_ olfcr.c.-lhe hoje a RtptJEZA Aprovoi!e-a aom d.mora| f^"" ^$/0Êi£-áí^'L. . .g-^ |^^V^^ZZrZ^t * ani~$u<". FOH1UNA a FEUClÜADi. Onenljndo-mo pela data dc | J^WjáJ^Y^r ^^ti_l(_$£- IfWJj^^^^^M Hdüciiti.ntü de cada pei.ca descourirei o modo snnuro cju. com minha \ jfpffijfflÊwfy/fr* '^Í^O_^uEí^. 1r__mWifl n.periuncia todos pod.ni «janhaj na loteria ssm perdei uni 5q vez. \ j^fè'íffi*vwWÂ ^ct_ _^^^^>*»w \

I HOJE - Estrêa -HOJE . Xf sj>>^ tl_lffli» ^Sssaíf^ BI ! I Com a revista em 8 actos e 83 quadros ;* Cy_.\N> Or-*^ 1 ^^«rm^ferf^S. /j^§tS|£^ Wjá

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6 EPIT0R!AL

DIARIO CAKKKAl»roMrl.«ltiJB do -¦ A. OlAHIU OAKIOOA

UlU-OTOtlUS:

Uorne.o <U* Carvnltio Juniorj U. JH" Una Ouliu»i*fle«

DIARIO CARIOCA — Sexta-feira.. 26 de Outubro de 1934 COLLABORAÇÃO

CHI3I>'I3 DA REUAUCAO:Uuutou Jnlilm

|flXI'IBÚ»BNTÍpi

da Educação, liespondendo a uma consulta,

assim affirniou o lilular:"à òrthdgraphlu, tjuc uúriipro ensinar

nas escolas publicas brasileiras, é a quevigorava entre uós, antes da reforma dc

simplificação, decrcladu pelo Governo Pro-visoriu. Essa orthographia, chamada usual,deve ser usada por professores e aluamos,nfto só quando se trata do estudo dc língua

portugueza, mas lambem nos trabalhos es-colares, relativos a quaesquer matérias. Os

livros didítelicos, escriptos na orthographia. . _. iuumii (iaiiioü. livros didítelicos, escriptos na ortnograpim

^^^m^m^^^^E^ simplificada, poderão .cr usados Prohibir•¦-ao.!*., itódnffcnoi

*_!-i5riU o -'—»— " ,-';s lhes o uso immediatamente poderia ocea

•I-OSiM. AMlirnafuraa» S-3USS. Ura vur_.a> .-i. ^^ -jj^j^^ ^éjuizos. Couvem, en

ASSIGNATURAS:Pra o c*.cHor. l*»™ o Uras."

Muío b.j.uo Anno ,. .. .. &0| oo

femoB íe-'-. . - 45*>0U Semestre . . ¦ .U$UU0

CORRESPONDÊNCIA:«_*o_'> a correspondência corn valoi ou

bulclo o outros de ¦nteie"c'! °jL mAoiO CA-

aeye ser dirigida ao gerente do DlAiuu *-«¦

R,"n£«3CTO__ VIAJANTE DO "DIARIO

CARIOCA":Em aarvlco do máé|çc&o do DIAUIO CA-

„,„,,! ..afpóiTo or, Estados do Rio oe Ja

K°6.VSirUoVnto . Minas Geraes. o sr.

Romualdo Porrota.,,r,^w~p**~*^*~**^*~*"**~^*'

0 ARTIGO 22O dia 10 do corrente esgo-Loti-se o prazo lixado peto

artigo 22° das Disposições_. Transitórias para o cumpri-

men to "dos

despositivos do art. 136da Canstitüição Federal e alimentesá administração de empresas nacio-naes e estrangeiras concessionáriasou contratantes dc serviços publi-L°"

Apesar dc se terem decorridodez dias daquella data e dos termostaxativos do texto constitucional, es-íamos informados que algumas em-

presas ainda não adoplaram as pro-videncias determinadas pela lei.

Nâo pode o Governo bedcralpactuar com esse desrespeito á Car-ta Magna, sob pena de lançar de

prompto a mais profunda desiilu-são no espirito publico.' Ao illustre sr. Vicente liao, ti-

N

ipreIretanlo, eme us professores rccommcndcmaos alumnos que não adquiram novos livroscserlplos na orthographia simplificada; dcmodo que a substituição desta pelos escri-

ptos na orthographia usual se opere sem

grandes difflculdades, mus com rapidez."Mas se a ortliographia antiga foi rcsla-

beleeida, como se justifica tal liberalidadena escolha dos livros?

Vê-se que o ministro da Educação não quercriar uma 3ltuação difficil para os autorese editores que abarrotaram o mercado comlivros escriptos tlc accordo com a orthogra-

phia aconselhada pela Academia.Seria preferível encarar a situação de

frente. E* lamentável que haja prejudicados,mas convenhamos que será maior ainda o

prejuízo decorrente de taes concessões.Mais que lamentável, entretanto, verdadeira-mente absurdo que a orthographia restaura-da seja ensinada ás crianças em livros cs-criplos pela simplificada.

PENSEaa grande vantagemde comprar baratis-simo, artigos de su-perior qualidade, ávista ou pelo sys-tema Crediário, naLiquidação Geral daA Exposição, ogrande

"magasin" docoração da cidade,que tem tudo o quelhe Gonvem; Avenidaesouisia São José.

à Situação nos Estados Depois do PleitoA Normalidade das EleiçSes, no Rio Grande do S.J - Fala aos Jornal,.-

Ias o Sr. Augusto Simões Lopes - A Eloquenca Destemperada do Major

Magalhães Barata - Os Últimos Resultados C.nhec.dos da Apuração, cm

Todo o Paiz - 0 Sr. Armando de Salles Oliveira Reassumiu Hontem a In-terventoria de São PauloREASSUMIU A IiraBEVTEN.

TORIA O SR. SALLES DEOLIVEIRA

(A. B.)S. PAULO,Hoie ás 16 horas e 30, o sr.Armando de Salles Oliveirareassumiu o cargo de interven-tor federal, neste Estado, a

cerimonia realizada no palácioda cjdade revestiu-se ae solen-nidade. , ,„„ _„

Estavam nresentes. todos os

secretários de Estado o che-edc polícia, o prefeito da cidade,o commandante da Força Pu-blica. o presidente do'BancojdoE^adÒ. os procerès do Pai «aoConstif-icioníilistn. candidatos adcnntqoão federal e estadual, em-, VK.P -n.imern rie uessoas. _

Usou da palavra, em wimeirolo". r. o sr. Armando de bauesOliveira, eme se referiusr.

íiais» um

Oonde me

MAIS UMA LICENÇAmajor Juarez Tavora está, de lia

multo, afastado da caser**., ou

melhor, das fileiras do Exercito,

melhores serviços poderia elle pres-

lar ao paiz.Embevecido pelas- seducções da politica-

gem, o bravo revolucionário esqueceu os

seus deveres c suas responsabilidades par:*-

com o regime que ajudou a construir. -Vs

Idéas que capitulou no seu famoso livro"A' guisa dc depoimento" foram substitui-

das pelas ligues aproveitadas do passado. E,

cm goso dc licença, lá se foi o major fazer

politica no Ceará, num esforço supremo pu-

ra salvar da derrota o seu partido. O con-

chavo feito com o interventor Moreira Li-

ma, que desbragadamente se collocou ao

lado dos elementos lavoristas, uão evit m

aquella derrota. O povo cearense, profunda;mcn!e civilista c profundamente catholico,

da Federação das Associações Portuguesas;Jayme Loureiro, presidente dá BeneficênciaPortugueza de São Paulo; dr. José'AugustoPrestes e srs. Thomaz de Saavedra e Ar-

mando Erse; de Official, aos srs. drs. Al-

berto Carlos dc Liz Teixeira Branqulnho,Carlos Pedro Pinto Ferreira, monsenhorAlberto Carneiro dc Mesquita, dr. Ánup.iodc Lemos, dr. José Luiz Archer, respecti-vãmente cônsules de Portugal om Santos e

cm São Paulo; dr. Marcello Duarte Ponçal-ves Nunes Mathias, c sr. Affonso César

Cayola da Moita; de Cavallciros, aos srs.

padre José Maria da Itocha, Beneficiado Ho-

tiòrato Monteiro, monsenhor Amadeu Uuas,conego Antônio Joaquim Alberto, sr. .1 ••to

da Costa Pacheco, .r. João José Diniz c

sr. Frederico Kosas.

O sr. Maroto Munhoz, em se-uniria rfisnóiídèu ê* palavras doInterventor federal, realçandoa liberdade reinante no E^ado,antes e dènois das nle-çoes eano -foi nesse ambiente que severificou a victoria constitucio-niilista.

O sr. Armando de Salles Oli-veira e Mareio Munhoz foram,a seguir,, muito cumprimenta-do.-;.

Or.NTTN.rrA A INSPIRAReírrmnoK o estado peSAÚDE PO RR. ATALIBA

LEONELS. PAULO. 25 (A. B.) — A's

15 horas e 45 minutos, segundoteleRrammas recebidos de Pi-ralú o estado de s. ude do gene-ral Ataliba Leonel continua ainspirar cuidados. O enfermo,oue se acha sob os cuidadosmédicos do sr. Neutel Cavai-eanti. tem recebido as mais ca-

Ullar tia líá. lã da JtlSliça, cabe, n;tO foi ás urnas c deu uma formidável hçap ae

ín ¦. ffirefíi de fiscalizar a rigorosa civismo e independência.

aplicação tó^» . °_ um

phcnomeno polllIco interessante. Du-impedir que ella seja buitoda,^aua »

caulpunllil ubcai, o povo da terraves dc ilátiirãlizações apressadas.

Por mais liberal que sejtt o espi-rito do lei, reflexo do sentimentoaeolhedor e hospilalciro do nossopovo, nao se pôde conceber que seconceda a cidadania Brasileira a es-traiigèiros. sem expressa e integralrenuncia á nacionalidade de origem.E mais importante se torna o casopiU*a os individuos que pretendam,exercer a direcçao de empresas deserviços públicos; dada a importan-cia que a dupla nacionalidade deseus directores pôde assumir no ca-so de uma guerra em que seja cu-volvido o Brasil, ......

A idéa central que norteou o le- atiiiucao lhe mip

gislador constituinte ao approvar oartigo 136 da Constituição de lo dejuliiü foi, sem duvida assegurar, em

qualquer emergência., a perfeita exe-cuçâo dos serviços públicos.-

Òuacsquer eomplacencias, quaes-quer retardamentos, na applicaçãoda lei repercutirá mal. Para as em-presas estrangeiras que estão bur-lando as determinações do textoconstitucional, será mais uni moti-vo para descrerem da energia dosnossos governantes. Para o povobrasileiro será uma prova melanco-lica de que os tempos nao muda-ram. i

dc Iracema era visceralmente revoluciona-

rio. Talvez não tivesse havido um Estado

do Norlc onde o frêmito dc rebeldia fosse

mais completo. O nome do então capitão

Tavora era uma bandeira. Depois da victo-

ria, veiu a desillusâo e a descrença. De

quem a culpa? Do povo'. Da Revolução? A

responsabilidade desse repudio popular ca-

be unicamente aos próprios revolucionários

que não souberam se mostrar ã altura das

suas tradições e do programma de reno.a-

ção pregado pela Revolução,O major Tavora acaba de obter agora

inals uma licença para tratar dos seus in-

teresses. Não seria melhor que o bravo mi-

ütar voltasse ás fileiras do Exercito c viés-

se cumprir o dever funccional que a Con-ôc'.'

A

0 TEMPODistricto Federal c Nictheroy - lempo .

bom pagando a instável com chuvas^e Uo-

voadas Temperatura : elevada enr MíM»

peS. entrando apôs em «»rio quadranlc sul com rajadas w^lg;

Estado fJo Kio dc Janeiro — ?^W- g«assando a ristavel com chuvas e trovoadas.

Keratiu-a'. elevada, em parte do período,

OS FALSOS FISCAESpolicia dc São Paulo apurou quedois conhecidos malandros, fazeu-do-se passar por funccionarios do

Departamento Estadual do Trabalho, per-corriam os estabelecimentos commerciaes s

industriaes, applicando multas c extorquiu-do dinheiro, que attingiu á importância de

dezenas dc contos. Adeanlam as noticias

que os meliantes foram pegados em fia-

granle, quando àpplicavam a "chantage"

numa conhecida casa industrial da capital

paulista.Isso que aconteceu em S. Paulo vem se

verificando aqui, ha muilo tempo. Por maiadc uma vez o Departamento Nacional cio

Trabalho tem divulgado notas nos jornaeschamando a attenção do commercio paraos "chantagistas" e a policia já andou ás

voltas com elles. Innumeras são as firmasdesta cidade, victimas da deshonestidadedesses individuos que, sem o menor escru-

pulo, arrancam dinheiro dos commerciau-lea, compromettendo a dignidade funccionaldos verdadeiros representantes do Ministc-río do Trabalho. Apesar disso os malandroscontinuam a agir descaradamente, por toda

parte.O commercio c a industria precisam se

precaver. Os funccionarios encarregados dafiscalização das leis sociaes tem doeumeu-tos comprovadores de sua identidade. Os

que não os possuírem são passíveis de pu-íiição c' devem ser, inflcxivelmentc, entre-

gues á policia.

Actos do Presidente da RepublicaO sr. üetulio Vargas, presidente da

Republica, assignou os seguintes decretos:NA PASTA DA AGRICULTURA

Autorizando Fernando Fonseca dc Arau-

jo, a pesquisar ouro nos terrenos "Mina do

Baliu'", cm São Gonçalo do Sarapuhi', emMinas Geraes; Roberto Glasscr, por si ousociedade que organizar, a pesquisar ouroc diamante uos terrenos dc sua proprieda-de "Caucella", rio municipio dc Palmeira*no Paraná; José Pacifico liomem, a pesqui-sar, por si ou companhia que organizar,ouro c diamante no leito e margem do rio.Tcquilinhonha, nos municípios de GrãoMogol e Minas Novas, cm Minas Geraes.

NA PASTA DO TRABALHOConcedendo á sociedade anonyma Com-

panhia Commercio c Navegação, autorização

para funecionar, com os ..estatutos que apre-sentou, constantes da escriptura publica dcalteração de contraio da Sociedade PereiraCarneiro & Companhia Limitada (Compa-nhia Commercio e Navegação), lavrada a 25de julho de 1934, ficando obrig_'.*'-\ a mes-ma sociedade anonyma a cumprir integral-mente as leis c regulamentas em vigor.

Exonerando, a pedido, Johu Joscph Be-chtinger, dc corretor tle mercadorias doDisírictò Federal.

Aposentando compuisoriamenle, FidelisLemgruber, almoxarilado tio Departamentode Estatística e Publicidade.

Nomeando Francisco Cláudio Tullio Ll-ma, 8° official do Departamento do Traba-lho, para exercer o cargo de inspector re-gional do Ministério.

entrando apó. em dechnio^ lurbadü

coir^nr." mcüSiando^totaL do Rio

Gm.de dô Su1 Trovoadas em Sao Paulo c

p Sá Temperatura: em declínio. Ventos;

dc oelte e "ul

com rajadas muito írescas

Trajecto Rodoviário Rio-S. Paulo-! em-

Po: ".'turbado

com. chuva, ;f/#«***g

TemDeráturá : entrara em declínio. Ventos

Jo quadrante sul com rajadas muito frescas.

•_do río Conferida ao Cardeal Cerejeira aGran-Cruz da Ordem do Cruzeiro

FO-

TÓPICOSAINDA

X

AA ORTHOGRAPHIANTÈS nunca tivesse oceorrido aos

nossos legisladores a lembrança de

modificar á orthographit

idéa que le.e o sr. Laudelino Freire cos

tem valido uma série

confusões,alguns metal "simplificada*

conseqüênciasHontem,

param a côpit

A infeli?

reirc cosde aborrecimentos c

Ainda hoje, decorridos que são

cs do nascimento e fallencia da

constatamos as suas

os jornaes vespertinos estam-

de um despacho do iniuisiro

YARIAS OUTRAS CONDECORAÇÕESRAM TAMBEM DISTRIBUÍDAS

Por decretos dc hontem assignados na

pasta das Relações Exteriores, foi conferidoa sua eminência, ò cardeal Manoel Gonçal-ves Cerejeira, patriarcha de Lisboa, por oc-casião de sua visita ao Brasil, o grau deGran-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeirodi Sul; bem como foram lambem conte-ridas, de Grande Official, aos drs. CarlosMalheiros Dias e Ricardo Severo, respecti-vãmente, presidente do Conselho da Colo-nia Porlugucaa, nesta capital e cm S. Paulo;dc Cominendadorj ao dr. Francisco dePaula Britto, cônsul geral de Portugal;monsenhor dr. Manoel Ãnaquim^ vigáriogeral do Patriarchado de Lisboa; dr. Au-gusto Soares de Souza Baptista, presidente

No ItamaratyO sr. Getulio Vargas, presidente da

Republica recebeu, de bordo do "Conte

Grande", o seguinte radiograunna de suaeminência o cardeal Pacelli:

"A v. ex., como mais alto represen-tante dos Estados Unidos do Brasil, honro-me de significar mais uma vez ao abando-nar os mares brasileiros, meu intimo reco-nhecimento pelas horas iuolvidaveis queme coube viver na soberba capital do paiz.Ao rememorar as manifestações de venera-ção e fidelidade que foi-- mprestadas aorepresentante dc Christo, pelo governo epo\ o em harmoniosa collaboração acereseea minha palavra dc despedida, o desejonascido do mais intimo do coração de queo povo confiado á vossa prudente e ope-rosa direcçao, esolua com prosperidadesempre maior até altingir a grandeza aque está destinada pelo Deus da Paz, (a)— Cardeal Pacelli."

— O sr. José Carlos dc Macedo Soares,ministro das Relações Exteriores, enviou oseguinte telegramma ao deputado Henrique DissidentesDodsworth:

"Com grande satisfação verifiquei quea Câmara approvou em segunda discussãoo orçamento do Exterior, de accordo com oseu parecer e as suggestões deste Ministc-rio. Agradeço sinceramente o concurso dev. cx. que não obslaule algumas differen-ças de ponlos de vista políticos demonstrounos trabalhos da Commissão de Orçamen-to c uo plenário da Gamara o mais alto es-pirilo publico, a melhor compreensão do.,interesses do paiz e o piais elevado pátrio-

Hontem, na Câmara, o sr.Augusto Simões Lopes, leaderda bancada gaúcha, tendo vin-do de seu Estado, falou aosjornalistas. Declarou que esta-va satisfeito com a situação denormalidade do Rio Grande doSul, durante a phase de propa-ganda e na :le realização dogrande pleito de 14 do correu-te, sendo <« se lambem o senti-mento ae todos de seu partido.E explicou:

As cois:.'; transcorreramconforme havíamos previsto. Aordem foi mantida inalterávelem todos os municípios, razãopela qual, dentro de um am-biente de amplas garantias, to-dos os gaúchos exerceram odireito de voto, de accordo comas suas preferenci: • • e desejos.Essa a razão pela qual estamostodos satisfeitos.

E a respeito do resultado go**erno do Estadoda apuração ?

Devo dizer que os resulta-dos até agora apurados não nostêm causado surpr • a. Ao con-trario, elles vieram comprovaros nossos cálculos eleitoraes,segundo os quaes a Frente Uni-ca deveria levar ás urnas umterço do total tíe votos compu-tados.O MAJOR BARATA TERIA

ENLOUQUECIDO ?Em varias notas anteriores,

o DIARIO CARIOCA teve op-portunidade de connnentar odestempero de linguagem domaior Magalhã * Barata, queé, sem a menor contestação, omais inconveniente dos inter-ventores e um dos oradores po-liticos de maior violência ja-mais apnarecido no BrasU.

Quando se annunclou que oMinistério da Justiça preterirdia tomar providencias paraassegurar a ordem e a nor-malidade do pleito no Pará, oInterventor Barata ficou furlo-so, tendo bradado com indigna-ção, na praça publica:

— Vencerei com o Rão ou apáo !

Esse d'« afio do bravo inter-ventor foi tomado na devidaconsideração, sendo enviado aBelém o sr. Carneiro de Men-«onça, como "observador" dogoverno.

Nessa época, a agitação po-litica lavrava intensa naquelleEstado, em virtude da tru-cülericiá cio interventor desval-rado. o qual fazia a sua pro-paganda servtndo-se de umaoratória abacradabante c vio-lenta, cujos tropos fuzilavamcomo o crepitar de uma metra-lhadora.

Dando uma amostra da elo-quencia bellicosa do major Ba-rata, transcrevemos abaixo pe-queno trecho de um -seu dis-curso, pronunciado na vésperado pleito e transcripto pela"Folba do Norte". Sâo essas assuas palavras:

"Acima das leis, dos tribunaes,da Constituição, está a sobera-nia paraense, representada peloPartido Liberal Se a revolu-ção de 30 perder nas urnas, ireicom os revolucionários paraen-ses, buscar os carcomidos, os de-caídos, os fantasmas dos Soares,nas copas das suas casas, paramatal-os na praça publica ! Ex-perimentem e verão a obra dosrevolucionários fazer a suas jus-tiça ! Se perder nas urnas, nãoentregarei o governo antes dajustiça do major Barata agir".

Positivamente, trata - se deuma tirada que pode figurar fu-turamente nas antologias do ge-nero politico delirante. Esta-mos, na verdade, deante de ünícaso que merece ser estudadodetidamente. Parece-nos mesmoque nunca no pais se viu exein-pio semelhante ao dessa sui-ge-npris e furiosa clemagogia-gover-namental. Com ella, o majorBarata bateu um "rcord" deoriginalidade, dando a impres-são de haver enlouquecido.

Á apuração nos EstadosOs utimos resultados da apu-

ração nos Estados eram até hon-tem os seguintes:

PARA»

ram nomeados peritos para iirUgar desse excesso dc elegância..

A OPPOSIÇÃO GAU'CHA B AGUARDA DAS URNAS

PORTO ALEGRE. 2{p (A, 15 ) A opposição offieiou ao pre-

sidente do Tribunal Eleitoral, so-licitando que a guarda do Tri-bunal fosse feita por soldadosdo Exercito e não da BrigadaMilitar, como vem acontecendo.

A yOTAÇAO NOMINAL EMSERGIPE

ARACAJU', 25 (A. B.) — Usresultados apurados pelo Tri-bunal Regional, fornecem os sc«guintes dados: primeiro turno,Dcodato Maia, 7.045 votos; Au-gusto Leite, Ü.819: Leandro Ma-ciei, 2.418. Segundo turno:Graccho Cardoso, 7.075 votos;

Mareio Munhoz, a frente do Edson Lacerda, 7.045; AlceuDantas, li.8112; Eronides Carva-]\->n. (..'Mil, Molehisedeek Cardoso,r..í)D!.. Amando Fontes, 3.853 eHeridaldo Vieira.

Esses resultados referem-se a50 secções elcitoracs;_das 145 em

que se divide a região.

ANNULADOS CERCA DE DOISMIL VOTOS NO PARA'

BELE'M, 25 (A. B.) — Cal-cula-se que votaram em todo oEstado cerca de Htí.OOO eleito-res. Até agora foram annulla-dos'cerca de dois mil votos.

O SR. NEVES DA FONTOURADERROTADO EM CACHO-

EIRA!PORTO ALEGRE, 25 (A. B.)

_ O "Jornal da Manhã" escre-ve seu editorial sobre a der-rola soffrida pelos srs. JoãoNeves e Borges de Medeiroscm Cachoeira, derrota ttrito

, mais expressiva quanto se di-rmíiosasmànlfestações de sym- 2ja que aquella cidade era um

pathia e interesse pela saúde, feudo eleitoral e político doanão só dc parte da popu!a<ão tu,is chefes opposicionistaa.de Pirajú, como de todo_o Es-

0 T)KL1CGADO-ELEITOR DA

Chapa FederalPartido Liberal ...... 19.032Frente Única _ 9.342Trabalhistas 1.123

PIAUHYChapa Federal

Partido Social Democra-tico 6.243

Opposição" 4.G19PERNAMBUCOChapa Federal

Partido Social Democra-tico , .. 15.997

União Libertadora .. .. 3.066Trabalhistas .. .. .. .. 1.414Dissidentes 2.273Integralismo ........ 177Monarchia 46

BAHIAChapa Federal

Partido Social Democra-tico 10.701

Colligação Autonomista. 9.603Candidatos Avulsos ... 4.142Trabalhistas 411

S. TAULOChapa Federal

Partido Constituciona-lista ..

E_. R. P.tismo. Cordiacs saudações, (a) José Carlos Coligação Proletária

29.43522.525

1.955de Macedo Soares."

— Por portaria ác 23 do corrente doMinistério das Relações Exteriores, foi re-movido o cônsul de segunda ciasse MauroPontes do Consulado em Gobija para o Con-suládo Geral pm Hamburgo; onde vae ser-vir na qualidade de cônsul adjunto,

SANTA CATHARINAChapa Federal

Colligação .'. 24.661Liberaes .. ... .. . _ .. 24655

RIO GRANDE DO SVhChapa Federal

Partido Liberal .;-— 28.002Frente Única ...... v. 18.034

tado. de onde chegam ninumeroí telegrammas, pedindo notl-cias.

MINASChapa federal: Partido Re-

publicano Mineiro — 20 133;Partido Progressista — 19.h81;Candidatos avulsos — 4.5(i(5;

Chapa estadual: Partido Re-publicano Mineiro — 19c;u'!,l;Partido Progressista — 18;59_>;Candidatos avulsos — 3.595.

O SR. SALLES OLIVEIRA RE-TORNOU AO GOVERNO

O sr. Armando dc Salles Oli-veira reassumiu hontem, á tar-de, a interventoria dc S. Pau-lo, de onde se afastara paranão presidir ás eleições tlc 14do corrente, em vista dc sercandidato ao governo constitu-cional dc sua terra.

O interventor paulista, dc-pois do pleito,' fez uma ligeiraestação dc repouso numa fa-zenda do interior.A SITUAÇÃO NO RIO GRAN-

DE DO SULPORTO ALECRE, 25 (A. B.)

— Os últimos ¦ resultados dao28.000 votos para os liberaes c18.000 para a Frente Uniea. To-davia, segundo os informados,essa differença se aeeenluaráem proveito dos liberaes,' poisque já foram apuradas as ciei-cões nos municípios onde secoutava com forle votação op-posieíonista.

Pelos melhores cálculos, osliberaes alcançarão 150.OOü vo-tos. subindo os da Frente Uni-ca a 70.000.A SITUAÇÃO NO RIO GRAN-

DE DO NORTENATAL, 25 (D. C.) ~- Na

apuração do pleito dos muni-cipios da chamada zúna lilora-néa da 'l.reat Western, o par-lido situacionista teve maioriade votos subre o seu adversa-rio. l_ssa era mesmo couside-rada a zona perdida pelo Par-tido Popular, que só ócpntavávencer em S. José, o que, dcfacto, aconteceu. Agora, o l'ri-bunal está apurando as urnasde outras regiões do Estado,nas quaes se firmará a situa-ção dos populistas. Hoje foramapurados os volos de Taipu' osquaes foram 232 para o Parti-do Popular c 51 para os gover»nistas.

A vantagem du P. Popular ?.caccentuará, á medida que fo-..•em conhecidos os rcsultatlosdo sertão e da região dc Mos-soro.

— O sr. Ferreira dc Souzapartiu para o Rio, de avião.

GOYAZPartido Social Democrático

— 6.435; Colligação Opposi-cionista — 1.797.A TIMIDEZ DE UM ELEITOR

MASCULINO EM FACEDAS MULHERES...

BELE-M, 25 (A, B.) — Ve_*i-ficam-se diariamente incidentespor occasião da apuração dopleito eleitoral, alguns de certopiltoresco. E! assim' que numadas mesas de Cametá. presididacom grande desembaraço poruma feminista, um eleitor do -.e-xo masculino viu-se presa detal emoção, que não poude as-signar de modo lègivel. A pre-sidente da mesa fez constar emactn "a timidez masculina", queprovocou o incidente.

Foi deixada de lado a apura-çao de outra urua do mesmomunicípio. Embora a urna tiãoapresentasse nenhum vestígio

SOCIEDADE UNIVERSITA-RIA DO DISTRICTO FEDERAL

Em sua sede, á praça da Rc-publica ns. 58 e 60, realizou-sea assemblea extraordinária daSociedade Universitária do D.Federal, para a escolha do de-legado-cleitoi*.

Foi, nessa occasião, suffra-gado o nome do medico dr.Francisco Pereira de AndradeNetlo .para representar a So-ciedade Universitária no pleitopara depulados classistas.

UNIÃO DOS EMPREGADOSEM MOINHOS E FABRICAS

DE BISCOITO E MASSASALIMENTÍCIAS

Recebemos o seguinte com-municado:"Dc ordem do companheiropresidente, convoco a assem-bléa geral nos lermos do art.37 dos estatutos, no dia 30 dcoutubro, ás 16.30 horas, ua sé-dc social á rua da Gamboa u,87, para eleição do delegado-eleitor tleslc Syiidicato.

Sô poderão tomar parte nes-Ia nsscmbl<'a os sócios compre-end idos nos artigos 42 e 53 dosestatutos, que sejam brasileirosnatos ou naturalizados (parag,4° do art. 2o das instruecões doS. T. ,T. E.y.

Rio dc Janeiro, 25 de outu-bro de 1931. — Marcellino Es-meraldo da Silva — Io secre-tario."

ebatendo as Men-íiras do Órgão do

Gal. Barcellos15

UM TELEGRAMMA DOSSRÒ'. A. CORDEIRO PINTO

EGYDIO SOUZA PINTOAO DEPUTADO JOÃO

GUIMARÃESO depulado João Guimarães,

leader do Partido Popular Ra-dicnl, na Câmara, recebeu dossrs. Antenor Cordeiro Pinto cEgydio Souza Pinto, o seguintetelegramma:

;'Tendo "O Estado" 18, pu-

blicado um pretenso telegram-_na que teria sido passado pornós, vimos communicai que taltelegramma é producto da po-litica de fantasia e boato eda-do no Municipio pelos uossnsadversários, podendo declararque todo o nosso eleitoradocerrou fileiras no Partido Radi-cal, do qual v. ex. é digno che-fe. Saudações — (a.) AntenorCordeiro Pinto e Egydio SouzaPinto".

EspionagemVARIAS CONDEMNAÇÕES

EFFECTUADAS NA RÚSSIALENINGRADO, 25 (UP) —

O individuo P. P. Bortsikhovs-kjr e cinco outras pessoas foramK_andemnados a penas entreseis e dez ann « de prisão, soba accusação de servirem a umbando de espionagem anti-so-vietica. Sabe-se, por exemploque o allemão Kurt F*_ichs e oaustriaeo Hans Kotgasser in-cumbiram Bortsikhovsky deiazer um mappa da cidade de

,„-t,_,.*m. h. .-íí ¦---•_-,-• Leningrado, mostrando os pon-fòrlmli,™^a°' ?,c(;AuUs tos militares de maior impor-S^otradas

em tal ordem, tancia. O tchécoslo.váco Ka-empilhadas rigorosamente, vei- dlets tambem foi i » ruído noticaimente com estremo cuida- mesmo sentido, mas ciesobede-do. levantando susneitas. Fo- ceu é revelou o plano á policia,

Page 7: Neg rado .in» oaoFi ai icumemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1934_01919.pdf · 2013. 9. 11. · são que causaram as nos-..as informações, não des-naes uma nota official do Partido

"y^^r qMfâWH^mmJJMmmJm* m^tSmWmmmwmrtmy^mMtífi,w -.111.V.J J. . l.J. '¦¦•-''"fi'»'

THEATRO — RADIO DIÁRIO CARIOCA — Scxia-Vía, 2-3 dc Outubro de 1934 , SOCIAES 7

» #gKtfs#sr«-«sr-# #^ **-¦ - • *-***#« r-c^f* t j-#s*s#>*#rfs#^#s^#-^*s. +4r+++++*4Hh$+•.»#**¦*##*.*#»***# <

jVIDAANN1VERSARIOS 1 do uuivo» ° si'. João Ferreira Lei-"* I te o sua senhora, d. Isolinn Gar-

cia Leite. No civil, servirão de

i

AMA!Fazem annos hojeSenhoritas: Vera dc Araujo

lilaia, Dulòrês Portinho, e Ma-ria Fragoso dc Lima Campos.

As seúlíorasi Alexandre So-tero de Al.-nczcs e Alice da Sil-va Farrell,

Os senhores: dr. WashingtonLuís, ex-presidente da Rcpubli-;;éde em homenagem aos offi-"Rcvsita da Semana".

Fez antios hontem, o sr.Oscar Azeredo, funecionario pu-Mico

faz parte das festejos coiume-i pios salões do Fluminense Foot-morativos da chegada do nosso | Bali Club, lera Jogar a 3 de' novembro próximo, sabbadu"

OS

CASAMENTOS

padrinhos, da noivai o Cr. Adolpho Bergamini c d. Üéa LeiteBergamini c, do noivo, o dr. RuyVa.sconceilos Vasques e a senho-rinha Diva de Vargas Vascon-cellos.FESTAS

Botafogo F. Club — Reali-za-se amanhã, sabbado o annun-ciado e grande baile que o Bo-tafogo F. Club offerece em ho-menagem á officialidade e aosguardas-marinhas do "Almiran- ..™~te Saldanha'', cuja festa, aliás, I BrasU

náviò escola.Os grandes bailes do Rolafogo

F. Club são festas trudiciouaesno uiundauisnío da cidade, peloexcepcional brilhantismo de quese revestem e sclecla concorreu-cia, formando um ambiente dcrara elegância c luxo. Duas dasmelhores orchestras da cidadetocarão dc 22 ás 3 horas da nia-nliã. Traje: casaca ou smoelung,entrando os sócios na forma dos

i estalutos.Associação Athlctica Banco do

Nos elegantes e ara-

Realiza-se amanhã, o enlacematrimonial da distincta senho-rinha Maria Balard Braga, filhado capitão dc fragata Raul Ro-meu Antunes Braga, lente ca-thedráticó da Escola Naval e suaexma esposa d. Adda BailaráBraga, còm o dr. Nelson daCusta Freitas. .

Serão paránymphos, no civil,nue se realizará ás 15 horas naresidência da noiva, á rua Gra-jalm n. 53. o dr. Jorge B. Bra-Xa. c viuva commandante rir-mino Freitas e do noivo, o dr.Graça Couto e sua exma. espo-

No religioso, que se realizaraás 16 horas na malriz de SaoFrancisco Xavier, serão padri-nhos, da noiva, o conimandan-duutc Romeu Braga e exma.esposa; e do noivo; viuva com-mandante Firmiuo Freitas e oCr. Jorge Braga.

, Réalizár-se-á uo dia dudo corrente, ás 17 1|2 horas, naegreja Divino Espirito Santo,"Maracanã, o enlace matrimonialdo sr. Gculil F. Assumpçao,eoni a senhorinha Eroinita Gacr-tner, filha do fallecido capitãoRicardo Gacrlncr e sua esposa'd

Esther Vasconcellos Gaer-tucr, lambem fallecida. Servirão

*V

RADIO SOCIEDADE . MAiRINK VEIGA

Das 6,25 ás 8,15 — Duas au-Ir: de gymnastica com musicadirigidas pelo professor Oswal-do Diniz Magalhães.

Das 11 ás 13 horas — Pro-gramma das Donas de Casa.

Das 15 ás 16 horas — Discosescolhidos.

Das 18 ás 18,45 horas — Dis-cos variados.

Das 18,45 ãs 19 horas —Quarto de hora Educativo daConfederação Brasileira de Ra-diodiffusãó.

Das 19 ás 19 112 horas —Discos seleccionados.

Das 19 1|2 ás 20 horas —Programma Nacional organizardo pelo Departamento Nacionalde Publicidade é retransinittidopela PRA-9.

Das 20 ás 23 horas — Pro-gramma de Studio com o spea-ker César Ladeira, os artistasJoão Petra de Barros, Elisa

\uur' T-7-Th da m-v-Tu te- Coelho"dê Andrade, Gastãode padrinhos, da " uva, o te

„. Fagundes,iientés Moacyr Lopes e sua senhora d. Dca Bergamini Lopes c

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OFFERTAESPEG1ÀL

Bateria de superior aliu-minio, com estante

LARGA223

wm w=^í v

Formenti, Cifehe Fagundes,Xersm, Enuna Rocha Brito, asorchestras: Dansas de Napo-leão Tavares, Salão do maestroVivas, Regional, Typica Ar-gentina de Muraro, Original deGastão Bueno Lobo, e o humo-rista Barbosa Jr.

A's 21 lioras — Chronica dacidade.

A's 21 1(2 horas — Um poucode Bom Humor.

Das 22 ás 22 1|2 horas —Desenhos animados.

Das 22 1|2 ás 23 horas —Programma Ida e Volta dosStudios da PRA-9 em collabo-ração com a FRB-9 Radio So-

i iàde Record de S. Paulo.Das 23 ás 24 horas — Pro-

gramma de discos escolhidos,com a secção dc perguntas crespostas.

A's 23 horas ~ Coinmenta-rios do observador da PRA-9sobre o momento nacional.

A's 24 horas — Marcha íi-nal.SOCIEDADE RADIO PHILPS

DO BRASILDas 10 ás 12 horas — Discos.Das 13 ás 14 horas — Discos

escolhidos.Das 18 ás 18,45 horas — Dis-

cos seleccionados,Das 18,45 ás 19 lioras —

Quarto de hora da C. B. R.Das 19 ás 19 1J2 horas —

Discos especiaes.Das 19 1|2 ás 20 horas —

Programma nacional.Das 20 ás 20 1|2 horas --

Discos clássicos.Das 20 1|2 horas em deante

pr/.ramma "Horas do outa-oi inundo".

RADIO CLUB DO BRASILj 's 7 1|2 horas — Aulas de

gymnastica pela professoraPolly Wettl — Suppleihentomusical da gurysada — Ediçãomatutina do radio-jornal "AVoz do Brasil".

A's 12 horas — Gravações demusica ligeira.

A's 15 horas — '"MomentoFenmino", por mme. Sibilla.

A" i 16 horas — Musica cias-ica, em discos.

A's 17 1|2 horas — Grava-ções populares.

A's 18 horas — Palestra pelaVóvózirha do "ProgrammaNestlé".

A's 18,15 horas — Gravaçõesescolhidas. !

A's 18,45 horas — Quarto dehora da C. B. R.

A's 19 horas — "A Voz doBrasil", o jornal falado e mu-

isicado da PRA-3 (.fundação doengenheiro Elba Dias).

A.'s 19 1|2 horas — Radio-jornal do serviço de publicida-de, organizado pela ImprensaNacional.

A's 20 horas — Coloquio mu-sical nos studios "A" e "B"com Heloysa Helena, Ivete Ca-ndo, Leonel Faria, Orchestra,Jaza e Typica Argentina comÁhtenògèhes Silva.

A's 20 1|2 horas — Quarto dehora "Kodak".

A's 20,45 horas — Apresenta-çáo de Othon Saleiro com nu-meros especialmente escolhi-dos.

A's 21 horas — Palestra ha-bítual do professor Ignacio Ra-poso sobre o thema: "Que sa-bes tu da tua Pátria ?"

A's 21,10 horas — Continua-ção do coloquio musical inicia-do ás 20 horas com mel umconjunto dé suecesso — IrmãosTapajós.

A's 22 horas — Soprano pro-fessora Vera de Carvalho Li-ma e o tenor Oscar Gonçalves,em duefctos, Paulo Tapajós eorchestra, em trechos symph.o.nicos, sob a regência do m* »tro Arnold Gluckmann.

A's 23 horas — Programmade discos "Para Todos".

Nota — "A Voz do Brasil",do dia 29 do corrente em dean-te, passará a - er irradiada dia-riainente, das 22 ás 23 1|2, ernedição de ultima hora. sob adirecção de Baptista Júnior eLuiz Peixoto, trazendo um com-pleto serviço de informaçõesdos f"tctos oceorridos no paiz eno ' brángeiro.

mais um animado baile du As-sociação Athletlca Banco doBrasil .cujo inicio está marcadopara-ás 22 Í|íí horas.

Tocará um dos íióssos incluo-res "jazz". "O Iraje será u dcrigor, pcrmittldo o lmincu. Ossócios deverão apresentar úentrada a carteira social c orecibo em vigor. Aquelles quedesejarem se fazer acompanharde pessoas dc suas relações dc-verão solicitar uutes o necessa-rio convite, com o director so-c::il, sr. Clovis Pinto do Ama-ral.

Os cartões numerados para tismesas reservadas deverão igual-mente ser procurados com omesmo director,CONFERÊNCIAS

No próximo domingo, 28 docorrente; ás 20 lioras, a c.unu.sra. d. Elvira dc Freitas, farána sede du Centro EspiritaUnião e Caridade, á rua do lm-perudof n. 163, mu Realengo,uma instruetiva conferência so-bre palpitante assumpto espiri-tuaista. A entrada será franca.VIAJANTES

Encontra-se no ltiu, proce-dente da cidade de Crato, Esta-do do Ceará, o comnicrcianteJosé Wuldemiru de Araujo, pro-prietario naquella cidade.

O sr. Waldomiro de Araujoacha-se hospedado no HotelYankee.

Oswildo Moraes — Parle ho-je. para Montevidéo, devendopercorrer vários paizes sul-americanos, entre elles a Argen-tinha, Chile e Pcrú, o uosso pre-zado companheiro Oswaldo Mo-raes. O distineto itineraute dc-verá demorar-se cerca de 3 me-zes nessa excursão, _ depois doque regressar ao seio dc seuscompanheiros c amigos.

SUPPLICIOSINQUISIÇÃO;,,

,. .< revivem paro os rcumaticos, gotosos

sclerosos . X torturados nos músculos,

nos ossos, nç corpo todo . f.

Liberte-se desse tremendo Inqursitor mo-'d*™** ÁCIDO URICO.. .

Ataque a causa mesma dos seus males,

eliminando o veneno urico do s.eu

sangue; graças ao URODONAL

Comece, hoje mesmo,ruma cura pelo URO-

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pies, agradável e ener-!

gica, é a mais barata.'

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Compra, vende e faz trocas dcjóias. Náo faça negocio semconsultar esta casa. Jóias velhasdc ouro. Brilhantes e praianas,fazem-se boas offertas, não cs-uueçam. RUA URUGUAYANA,UG, perto da CARIOCA.

eo okonce de iodos no ."vidro popular.'.'

9 lü í mmÈifiX' l^^^^a^Sfek. '«§18

LUTOENTERROS

Sepultou-se ante-hontem, nocemitério da Ordem do Carmo,ás 9 horas, o sr. Antônio Gon-çalves do Rego Vianna, chefede secção aposentado da secre-tária do Supremo Tribunal Mi-li lar.

O enterramento teve grandeacompanhamento de collegas eamigos do exlinctu.

MISSASO Centro Carioca e o Centro

Alagoano ' mandam rezar missa

de sétimo dia, hoje, ás 9 e meiahoras, por alma do pranteadocapitão Francisco dc PaulaVianna Barroso, na egreja dcSão Jorge, esquina da rua daAlfândega com Praça da Repu-blica, para cujo acto convidamtodos os associados, bem comoos admiradores do extineto.

smm -— ^

RADIO OFFICINA1A V 1 L A

conceitos de rádios; auto-movei próprio para atten-dei dia e noite. lei. 3-312B

KUA OO CARMO, S

Louças, Metaes, Artigos

para presentesSO' NA

CASA ESPERANÇA223 - R. Larga - 223

CANTA RE L L I I ! INO THEATRO RECREIO

A's 21 horas — Hoje e todas ás noitesCom seu programma n." 3 totalmente novo!jj-.y

Foi midavel êxito do quadro "SONHO DA ÍNDIA '

Quadro esse em «ue Cantarelli faz dormir pessoas uo publico!ASSOMBROSO. . .

AMANHA ás 4 lioras — Matinée a preços reduzidos

u*r»-i--«*HMi-a»»flB»o*ios*u«»(>«»ii--*B»-'»<- «-M-*E--»'-«aB-u-HBu--a»i

Gora a SaúdePublica

Esteve, hontem, em nossa re-clacção, um grupo de cavalhei-ros residentes ná praça VieiraSouto e immediações, pedindo-nos para que fossemos seus in-terpretes junto ao Director oaSaúde Publica, no sentido dc sepôr um paradeiro ao abuso quese vem praticando, ha muitotempo, de. fazer-se uin terrancbaldio ali existente, dc permeiopos números 540 e 550, de Ilhaüe Sapucaia.

Com effeito, aquelle terrenotransformou-se ao que nos af-firmam as.pessoas em questão,em viveiro de mosquito e zm de-posito de detrictos de todo gene-ro e natureza em decomposição.

Chamamos, por isso, a atten-çã,o de quem de direito.

!-i»a«»»!>«0^«»M!«»IHH» !>«¦«¦•¦"<"»¦• >«»1'^"";V

O Caxtaz do DiaKlVAL — "Musa Jo Tango-'

As 8 o ás 10 liorao com Dulcina,Odilon, Durães Aristóteles c°

CARLOS GOMES - "O gene-ro de muitas sogras" ás 8 e as-iuhoras, com Iracema. Coachlta,Hortencia, KeBtier, Mcsquituiliatí Attila. .

KKCEKIO — Cantarelli, ab J10ÍüAO

CAETANO — A's Se ástu horas; "Sex Appeal, 19**com Earl "Deslie.

aíW«>C«3«<><

OSuccesso mcompai ove1 dclt— - ü^inrwifwnw^i w.*i;.f'r**-wi****T'*rT*' " *""""'"li?''*i:'ry,>^>*l>!' TlL

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.,,,, n Pa,nCio Theatro está e-d-lMndo esta seuiana — PRINCESA DAb C/AKOA&O ultimo suecesso de Martha Ksee«« • "

\a}{ 'no

€!neni2, e aue- tc-m a, ^.terpretaeão mavima de Martha-Effgertkmelhor opereta ate agora *i^---

Estréa na Noiíe de Hojeno Theatro João Caeta-no a Companhia France-zaâe Revistas âe Music-

Hall'•MOX APPÈAIi l!»'!4" IS' L >JÉSÍ?Í5CTAC". t,0 ISiSTO ^«BA\-TE FAKA OU Ó.IiUOS IU l'AUA

O BSPmiTOJá toda a cidade sabe da

grande nos idade du diu e todaa cidade se apres.ta para assis-tir hoje á noite ao espeotaeulocom que a Cumimhlilá l^ranpe-za de Musie-Hatl inaugura suatemporada no Kio, í-epresentan-do ás 20 e 22 lioras a revistal)ariaioiíse-ínternacionl

"fc>cx-Appedl 103!'' uo Éffèn&ro a maisüoúita c ma'" interessante queo Rio de Janeiro tem visto.

Mais detalhadamente 6 o ao-BUihte o programraa completouo espectaculo:

Ouverture pela Jaza ''ympho-nica, sob a dlreofião de Steve.níiloügiu,.

rilOr-OüO — Da Banque ticl'Amour — Les Bandits: M. M..Earl Deslic c Ronaid tíhanley —Mlle. Romance: Heleno Pascal— Des Váiieurs; .Lo Baüet SexAppeal 1.1)31 — Dô D'Or et de1'Argent: — Des Ballcts Caro-lj-n Buchmann Daiicers te Bai-!et Slianloy; '"" — Des Voilus deDebussy, por müe. Regine Vau-jim- 4; — Marinha Americana,por Bert Faye, original bailari-no americano; õ° — Bes Bai-lous, por De Ballet Sex Appeal5934: _ Mliè's'f* Elsá Jaeob,1'atilette AndrO, GiseLtc Kauf-ir.ann, Madoleine Üiraudct, Eve-lyn Goriatchff, Anni Joutelie-v"a; go — "Rumba, por The Ca-rolyn Buchmann, Dancers: —Misses Virgínia Kylo, LeonaRoss, i/ucille Conrad, Barryj.inscott, Marie Roeinisch, Ma-ry Kendel e Carolyn Buchmann;70 Nous Sommea Pareilles,por Des Soóuís Boyer; 8o — BonS-oir, Monsieur! (Skètcli): — Dafemme de cliambre, mlle. Car-men; De monsieur Earl Leslie;l/autro monsieur, llerr Duffek;90 _ Fantasia Americana, peloTrio Ladd-Grace-Chariotte; 10°- Beiiind The Fans, por Mlle.Vlvianne e canto por HelenePascal; 11° — Finale dos Even-tnils por toda a Companhia: —Valso á trois por mlle. KeglnoVaütier, mrs. Ronaid Shanley éEarl Leslie.•"n Parte — \2° Ouverture, pelalazz Bymphonlca', ^ob a direcçãodo Steven Mougin; IS', — L«sGercéàiis, llelo Ballet Sex Ap-peal IS-ii; ii° — SpeoiãlityDanseur, por 3er. Jade; 16° —-

Koir et Blauc; •— Mllesi DesNoir: — Carolyn BuchmannDancers: Miss yirglritó ÜCyle.Lueiiié Conrad. Barry Lhiecoiit';Marie Roenüsch e Mary Kéndèl;mlle. Le Plane: Misss DeonaRoss; 10" Vais Modera, por DesSoeürs Bôer; 1.7.., -- Dansa >*xcontriea, por Bert Faye, o nn-íriitavel bailarino americano;jijo — a Night in Spain e umafantasia argentina, por mllo.Regina Vaütier, Mr. RonaidShanley e Shanle.v Bailei: —Miss Naomi Sinclair, FayePoulion, Nita Doi-óy, DorothyBriglif, /oc Steens, QaridoriiPhilipps, Treda Euge o K-ittjCodsiff.

ma Mova Homenagema MàtmMa Mmh-j

As Noites Incompara-veis do Assyrio

NOVOS SUGCÉfsÒS NOMAIS POPULAR CABARET

DA CIDADE

•p"

íl lflLUMm]C?^Jt //«".iis-S'-tíSTendo dedicado o seu espe-

ctaculo da noite dé 3 de uo-vembro 110 theatro Republica aoClub dos Democráticos, :l apro-ciada actriz ManoCla Mullieusserá o£l'aroc.ido na Lii-cle desse-,diu, n'"0 Arraial", um alnio-go de cordialidade,

" prbniòyHld

por sócios c admiradores dosl*)emo:!:'atioos e ;m qual assisti-rãu, ehi-nrilstus do reereatlivs-1110, tlièati-o e radio

O " Assyrio:' continua òffé-recendo diariamente deslum-brantes festas aos seus felizesfreqüentadores. A orchestra deJúari Ra£.'SO com a impeccavelexecução de lindos tangos erancheras asseguraria por si soo êxito nas noitadas do maiselegante cabaret da cidade.

Mas não somente ao magni-fico conjunto argentino se clc-verá attribuir as victorias doAssyrio. Os directores do lu-xuoso cabaret apresentam qua-si que diariamente novas bai-larinas que, com Mary Estherá frente, levam ao Assyrio in-números admiradores da musi-ca e da dansa.

O popular Assyrio tem asse-gurado o posto que soube con-ciuistar na vida nocturna doRio. O séu prestigio cresce diaa dia,

"0 Genro de MuitasSogras", Hoje, em "pre-

miere", no CarlosGomes

Já foi noticiado quo a Com-panhia de Comédias Modernas,que ha mezes está realizandolio theatro Carlos Gomes uma,temporada de Comedia, vaepartir para Bello Horizontedentro de breves dias.

Por esse motivo o elenco di-rígido pelos artistas Atila Mo-raes, Mesquitinha e Restier vê-se tía contingência de mudarseguidamente o cartaz do Car-los Gomes.'

Assim sendo, já hoje Rèraapresentada, om primeiras re-presentações na presente tem-porada, a impagável comedia"O gênero do muitas sogras".

Postos á Venda, Ama-nhã, cs Bilhetes Para

bstrea de SexoSerS.o peritos,, á venda, ama-

i-àu, cvíirontstas de reereativis-da apresentação do Thentro-Bs-colai com "Sexo", a vibrantepeca iju.e consi.ituc sensaolaiinlòxpOsiyilo sCeiilca da questãosocial da sexualidade; dc anto-ria de iihistre sci.entista patri-cio' ((ue se esconde sob o pseu-dóiiiiiio de Dr. Calãzans,

$%\\ik |réètigi?ssám% cireulos com-wsi&ts ia AesicricaCHEGA HOJE PELO "WES-TERN WORLD", O SR. II. E.FSCHERFIK GER, DIRECTORTHESOtlRÉIRO DA ATIAN-

TIC REFÍNING COMI'.

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l¦:.-i:vi;í:7i7.7.7 777 ': Y*?:K; :.¦.--¦:• •:¦:.-. :<¦,"¦:¦ ¦/¦-.'

Cantarelli no RecreioEsse faboso mago-modorno.

apresentou o seu programinan. 3, hontem, no theatro Re-creio. Agradou totalmente, pe-los números seusactonaes apre-sentados pelo grande artista.

Mas, merece un: registre- 63-peelal o quadro '-Sonho da ln-dia" em que o mágico fez ador-mecer ueesoas od -jubUeo.

O sr. H. E, Fscherfingcr

Chega, hoje. ao Rio, a bordodo "Western World", o sr. íl.E. Fscherfinger. director-tlie-soureiro da Atlantic RéfiíiihgComp. of Brasil e figura de in-confundivel prestigio nos altoscireulos còirimerclítès c sociaestía America. O '-WesternWorld" deverá aportar ém nos-sa capital ás 9 horas e, no cáes,o illustre viajante receberá ciosdirectores daquella importantecompanhia e de amigos que emnosso paiz possue ús boas vin-ciai

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Page 8: Neg rado .in» oaoFi ai icumemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1934_01919.pdf · 2013. 9. 11. · são que causaram as nos-..as informações, não des-naes uma nota official do Partido

8 ECONÔMICO DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 26 de Outubro de 1934 ECONÔMICO

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Dl ARI Oi ^ARIpÇA

Nota do Dia*0 DECRETO TAVORA-RAPOSO

Ja se começa a sentir no Ministe-, do rythmo dâs< actividades produeto-rio da Agricultura a transformação |ras è commerciaes.

produzida pela presença á sua '.'rea- Não quiz compreender assim oledosr. Odilon Braga., confuso e difluso sr. Sarandy lia-

O ioven c brilhante parlamçin- poso. Para o campeão do syndica-

"É .jg— «KMím^^Ml

\S IKlIlIDADES E 0 MOMENTO ECONÔMICOBRASILEIRO

tar mineiro, sem preci pi lações, nemestardalhaços, vae pondo os nego-cios do palácio da Ponta do Cala-bouço em ordem, eliminando a pou-co e pouco os elementos que cerca-iram o bravo major Tavora e os ex-cessos e desmandos ipic fizeram daadministração do ex-vice rei doNorte uma pagina de comedia (pieterminou marcada de sangue.

ria. porém, nm caso que precisamerecer, sem mais tardança, a at-tencão do titular da Agricultura, areforma radical do malfadado de-creio que o sr. Sarandy Raposo re-çíigiu e que o sr. J. Tavora referen-dou sobro o cooperativismo.

O referido acto constitue unitremendo óbice para o desenvolvi-mentó do cooperativismo e, portan-lo, para a expansão da economianacional.

Com. effeito, num paiz, como oBrasil, onde lão exíguas são as pos-sibilidades de capital e tão reslrictoo espirito associativo, poderão ascooperativas representar um ele-

lismo-cooperalivista e para seu mestre éxcelso o seraphico sr. .1. Tavo-ia. a organização còopératiyista li-nha finalidades muilo outras, queescapam aos limites de qualquer ten-tativa tíe resumo tal o desatino, lala confusão, reinante nas idéas dosreferidos cavalheiros.

Não é justo que se acorrente ainiciativa privada ás visões apoca-lyplicas do si*. Sarandy Raposo, ca-valheiro andante do combate "á plu-locracia paulista a saldo do capita-lisriip clsrangeiro".

Desde o inicio combateu estejornal a tentativa de destruição docooperativismo nacional, infelizmeu-te consubstanciada no infeliz decre-lo Tavora-Raposo. Baldados, po-rém, foram nossos esforços paraque o major ministro ouvisse a vozda razão.

Cabe agora ao sr. Odilon Bragaconcertar ã obra malfazeja do sr.Tavora, libertando a economia na-cional dos ônus que ihe accarrela-ram o tristemente famoso decreto

mento preciso para a acceleração, | Tavora-Raposo.

AS OBRAS 1)0 PORTO OE PARANAGUÁ*As noticias que nos chegam de Puniria-

guá sobre os defeitos verificados ua cou-

Htruccuo do cáes do porlo daquella flores-eeute cidade paranaense, sâo de liíoldo a

justificar as mais sérias appreensões.Concedido o porto ao Estado do Para-

ná, foi sua construcção entregue u .ulu fir-ma estrangeira, ha longos annos estabele-cida no brasil. Não uos permittem as in-formações que temos em mão determinara responsabilidade que possa caber á illudida empresa nos defeitos, aliás graves, ve-rificados naquella construcção.

O Departamento de Portos uão podedeixar dc intervir uo caso, porque, apesarde ter sido a cohstirueção empreitada pelogoverno estadual, a concessão foi feila peloUnião e financiada pela renda federal — ntaxa dc - °|° ouro, ultimamente incorporadaaos impostos alfandegários.

PRIMEIRO CONGRESSO NACIONAL UEPESCA

lleíüizá-se hoje, ás vinte horas c meia,na Liga da Defesa Nacional, Syllogeu Brasi-leiro, a ultima sessão preparatória do Pri-meiro Congresso Nacional de Pesca reunidonesta capital,

A mesa solicita com o mais vivo em-

peiiho o comparecimento dc todos os se-uliores congressistas hoje, á referida reunião, para apresentação dos pareceres.restituição dos Irabalhos offerecidos á suaconsideração c notificação do prograihniaestabelecido para a "Semana do Peixe", :1c•1 a li de novembro, qu* terminará nesteultimo dia com a Festa do Pescador.

No domingo, dia onze, reálizar-se-á pelamanhã a sessão magna de encerramento dostrabalhos do Congresso, sob a presidênciado exmo, sr, chefe da Nação.

OS MERCADOS DE BERLIM.

BERLIM, 25 (A. D.) — As cotações do

i

llcielismark, sem garantias, foram hontemas seguintes; sobre Nova York, 5U.lt); sobreParis, 609.01; sobre Amsterdam, 59.38.

Em Paris, a libra esterlina foi cotadaa 75,40 e o dollar a 15,1512.

BERLIM, 25 (A. B.J — Os negóciospermaneceram calmos hontem na Bolsa deBerlim, verificando-se; entretanto, uma sen-sivel alta de preços de diversas mercadorias,devido, principalmente, á pequena quantida-dc de stocliS negociáveis. Üs valores de na-vegação e clectrieidade eairain sensiyeluien-te. Os titulos de companhias de seguros per-inaueceram firmes do mesmo modo que osdo empréstimo Young e os do Beichsbank.As acções Dyetrusts soffreram ligeiro de-eliniOj emquanto que as de SaUdeLfurliimelhoraram consideravchnenle de situação.As do ücrmanstektrusfs e do German Miíieral Oils baixaram. As du Siemenshalskepermaneceram firmes e as dc Besbèrgrãyqnsubiram um quarto.

A moeda foi colada cnlre 5 7;tf e -1 1|8.

A RADIO DIFFUSÃO E O MINISTÉRIO DAAGRICULTURA (

Continuando na serie de palestras or- jgauizadas pela Directoria de Esta.listica daProducção, u sua Secção de Publicidade fa-rá irradiai* hoje, sexta-feira, ás *ÍS1 horas,por intermédio da Estação P. R. D. 5 (on-das de 214 metros) uma palestra peio dr.Fernando Silveira, do Instituto de BiuiogiaVegetal, sob o thema: "Acclimação deplantas". •* • *

A SITUAÇÃO FINANCEIRA DA ITÁLIARUMA, 25 iU. P.) — Nulicia-sc que a

situação do Thesouro do Reino cm Ud dcsetembro era a seguinte: existiam em caixaUm billiãu e du/.eiilos e noventa o mjís nu-ihôes dc liras. As rendas ciam de um bilhãoe quatrocentos u dois milhões c o deli

A REUNIÃO DO INSTITUTO INTERNA-CIONAL DE AGRICULTURA

WASHlNüTON, 25 (U. P.) — As pro-posias ilo delegado Henry Taylor, apresen-tadas ao Instituto Internacional de Agri-cultura dc Roma, e que foram offieialmcn-te annunciadas aqui, abrangem a sugges-lão de algumas mudanças revolucionáriasna fiscalização da producção agraria e docommercio internacional de producções d.ilavoura. Assim é que se suggere ao Inslitu-to a collecta c a correlação de maior nu-mero de factos relativos á actividade agri-cola internacional, inclusive os destinos pura onde cada um dos exportadores maisimportantes enviam os productos c os Lo-taes de cada um.

Chamou, outrosim, a attenção geral pa-ra o numero crescente dc tratados internacionaes inttlti-lalcraes e bi-laleraes, atle-ciando a producção agrícola e irecomineu-dando por isso a accuinulaçáo de eslalisti-cas de frutos, nozes, verduras e sementes"cjue se tornem factores determinantes dospactos internacionaes", mas que não to-ram até agora registados entre os dados cmpoder do Instituto.

ROMA, 25 (U. P.) — Na sessão de hojeá tarde da Assembléa Geral do Instituto ln-téruácional de Agricultura, o chefe da de-legação ingleza, Lord Delawar, pronunciouum applaudido discurso. O orador examinouas directivas econômicas que devem ser se-gllidiis no momento actual e accenluou e-i-tre outras coisas a importância dos estudosdo Instituto para a solução de diversos pro-bleiuas mediaute o estudo das cifras e aua-lysando as causas desse faclo.

O delegado polaco sr, Rose examinou osmeios aptos para favorecerem o estabeleci-menlo de um fundamento solido da eco-nomia internacional e aecentua a impor-tancia do Instituto có* io órgão perfeitamen-le indicado para seguir e fazer conheceiIodos os esforços que venham a ser reali-zados em vários paizes do mundo, afim dsfazer reviver o commercio internacional -*o-bre bases novas e seguras.

Falaram ainda o representante da Ai-lemanha, que sc associa á iniciativa da de-legação dos Estados Unidos hoje pela manhã, bem como o delegado da Austrália,que accenluou como os paizes agrários semostram dispostos a um entendimento esustentou a necessidade de se augmentai' oconsumo c moderar o proteccionismo ex-çessivo, mediante estudos qué mostrarão asvantagens para os diversos paizes de se de-clicarem a determinadas culturas. Disse quetaes estudos podem ser conduzidos pelopróprio Instituto Internacional de Agricul-hi"a. Falaram, outrosim, os representantesde Portugal, da Noruega e da França,

¦* « *

UM RECORD DA AVIAÇÃO COMMERCIALPARIS. 25 (U. P.) — A "Air France"

aununciou que o transporte de correspon-dencias pelo aviador Mermoz representouum record, leudo sido effeetuado em no-venta e sete horas dc Buenos Aires a Paris,

¦A « -»

MERCADOS EXTERNOSLONDRES, 25 (0. P.) — O ouro foi

cotado a cento e trinta e nove shillings eseis dinheiros a onça, tendo sido eíTectua-das transacçôes no valor lotai de duzentasc doze mil libras esterlinas.

LONDRES, 25 (U. P.) — A' aberturahoje do mercado internacional de cambioo dollar era cotado a 4,99,7õ e o francofrancez a 75,üS.

portanto, e agorao cinco milhões.

ile quinhentos c

LONDRES. 25 (U, P.) —i cado internacional de cambio

pois 'le chegar ,i colação Ue;"hl ¦„ r-v.on ,i, |>[|vsn 'JU.; '. ÍI

, *' 'li' '• , >,'<- ' IJÜSSÕÜ

loje no uier-o dollar. de-4.aí},75 altiu-Lineo, veiidido: sei' colado

Publicamos a seguir a interessante ex-

posição feila pelo dr. Arthur Torres Filho

nu ultima reunião da directoria da Socie-

dade Nacional de Agricultura sobre a acção

das municipalidades na solução dos proble-mas econômicos:

Da Sociedade Nacional de Agriculturarecebemos a seguinte nota:

••O Estado, nos nossos dias, tem, forço-samente, que sc tornar um íactor de civili-sjpção c progresso, cooperador de todas asforcas sociaes, mormente nos paizes novos.Os progressos econômicos só se realizam emambiente moral e social estáveis, ambienteesse que teremos de criar, para nelle se ex-paudir a iniciativa particular e desenvolve-rem-se. por solidariedade, as differentesclasses soemes.

Entre os extremos do Estado Prcviden-cia e os adeptos da selêcçâo natural, fácilserá encontrar-se o meio termo, compatívelcom o grau de civilização dc cada povo.

Precisamos estudar o "homem" e o"meio", tendo cm vista as condições pe-culiarcs ás differentes regiões do paiz.

Cuidar da melhor repartição da activi-dado humana, de modo a assegurar a "esta-

bilidade econômica", procurando-se adaptara producção ao ^onsumo — eis, a meu ver,o "verdadeiro t jjectivo de toda politica eco-nomica".

E' certo que no Brasil, como paiz novoc de popu' içáo escassa, dispersa em vastoterritório, sem vias de transporte sufíicien-tes, sem apparelhamento financeiro e com-merciat sólidos, sem tradições technicas, nàoserá fácil traçarem-se directrizes seguras emvista da distribuição de.. > ás industrias ex-fcractiyas e as explorações agro-peeuarias atéa alta manuiactura.

O Brasil precisará **er estudado em seumeio cósmico e social e, á luz dos ensina-nentos colhidos, orientar-se o trabalho hu-mano. As pesquizas scientificas, o ensinoprofissional e o apparelhamento econômico,são as molas reaes de todo progresso emnossos dias.

Não ha .nmo fugir ao determinismo eco-uomico na iormação das sociedades moder-nas. A desorganização econômica cria a fra-queza política, prepara a desordem social eo prélpmiriio do regimen capitalista, semprealerta em se assenhorear dis fontes de vidad um paiz. No Brasil, a evolução economl-ca sc opera sem rythmo e os phenomenoseom ella relacionados surgem e desapparecemantes pela ruina do que pela acção benéficabaseada no desenvolvimenlo de um program-ma construetor.

No momento grave por que atravessa aeconomia mundial, teremos que perquirir asguisas prováveis de repercussão da inquie-tação social em nosso ii 3, procurando asprovidencias capazes de facilitar o bem estardas differentes classes sociaes.

Para nosso paiz, teremos de ir buscar nomeio nacional as io-^s de vida, pois só po-demos contar com o nerso próprio esforço.A tendência actual é a de cada nação viverdas próprias rendas, diante do estado actual

•rado para o mundo com a distribuição decapitão* verificada, durante a grande guer-i". E nós que temos tanta coisa que se perdepor falta de iniciativa!

Com a eclosão da crise mundial, aomesmo tempo que os preços dos productoscaíram em todos os mercados, registrou-se a "super-producção", e existem hoje per-tr* de 30 milhões de operários desoecupados'na Europa e na America.

A "racionalização'* econômica, fazendo-se a padronização e instituindo-se os conse-lhos technicos, são providencias aconselha-veis no momento para a defesa econômicado paiz. de modo a serem evitadas as fortespor' .rrbações financeiras, políticas e sociaes.

Impõem-se. por conseguinte, de formainiíudivel, providencias que, em bases soli-das, amparem a economia nacional.

Só um labo.' de conjunto bem ordenadoe bem distribui lo, poderá produzir a massad; producção susceptível de infuir f a vora-velmente na economia do Brasil.

Forçosamente, nos mercados europeus,teremos que contar com a concurrencia desuas colônias, além da que poderão fazer ou-trás nações, situadas na r>a tropical e sub-tropical, o que se tem verificado com oi-.. .-.pparecimento de artigos nossos da ex-

f portação. substituídos por productos de ori-í gem colonial.

A velhas nações da Europa lançam mãode todos os esforços para se erguerem doealaclysmo econômico determinado pelagrande guerra, adoptando sabias reformasagrárias, e appellaudo para os recursos con-tidos nos territórios de ultra-mar.

Carecemos produzir somma apreciávelde productos úteis para satisfazer as necessi-dades da vida nacional, com sobras suffici-entes para larga exportação.

Eis ahi qual deve ser o nosso principalescopo, na obra gigantesca da exploraçãoerronomica nacional. Salta logo á evidenciaexigir essa realização trabalho immenso demelhoramento das populações do interior,c( a adopção de methodos modernos detrr.6e.iho, com a difíusão do ensino profis-sional.

Segundo a estruetura econômica e socialcie cada paiz assim se vão realizando as re-formas agrárias.

A grande resistência que o Brasil estái íferecendo neste momento, é devida, emgrande parte, á sua agricultura, o que provaresidir no campo o factor niais activo e ef-ficie.nte do progresso nacional-

Haverá necessidade de se promover,

maior escala, o contacto do poder publicocom as realidades da nossa producção agri-cola.

Isso posto, para o desdobramento do pro-gramma, ficariam faltando as provisões or-(cimentarias, isto é, os recursos especiaes des-tinados ao fomento da Agricultura nacio-nal.

Ao Ministério da Agricultura caberia fl-xav o programma de rção e elaborar egual-men'o os orçamentos para a execução per-feila dos melhoramentos a introduzir em ca-da região.

Seria, talvez, conveniente criar-se um"fundo especial", estabelecendo-se recursos,"também especiaes", que poderiam ser pro-venientes das rendas próprias dos serviços,das subvenções ou taxas instituídas pelosEstados e Municipios, por legados, etc.

Essa c, aliás, a organização seguida, hoje,. i tetos os paizes, tendo serviços agrícolasbem organizados e efficientes.

Entre nós, já está sobejamente demons-Irada, a maior 'i;|,picüklade que se tem de-

parado, até aqui, ás organizações agrícolas,a par da ausência da autonomia administrativa, ter sido a falta de recursos finan-ceiros estáveis, embaraços esses que convi-.ia definitivamente reiv ver.

O papel do Minister-"-) da Agriculturasendo, como é, de caracter nacional, portan-,o, extensivo a todo o vasto território do

palz, nos leva a crer que lorçosameutc te-remos de confiar-lhe a suprema execuçãod nossa política agraria, que devemos inau-

gurar sem delongas, e que terá a virtude deevitar que continuemos a produzir disper-stvamente, como ainda agora acontece comm, cultura caféeira.-

Estamos convencidos de que somentepoderemos evitar a dispersão de esforços sesoubermos encaminhar os cultivadores paraas explorações ruraes, aconselhando-os, apóso estudo das condições econômicas e o anvbiente physico das regiões produetoras res-pectivas.

De outra forma nâo alcançaremos, jâ-mais, a prosperidade econômica geral e oambicionado equilibrio monetário.

Si é certo que a acção do Governo Fe-feral não «ra poderá estender com egual in-tensidade a todo o território nacional, nempor isso sua acção se torna desnecessária,além do que, só se tornará efficiente se pu-der contar com o auxilio systematico e decisivo dos Estados e dos municipios.

A nosso vêr, ás municipalidades deverácaber papel relevante na campanha pelaorganização agricola do Brasil e e por issoque ousamos traçar a nota principal da suaactuação no empreendimento patriótico queesboçamos. Os governos municipaes não po

culos) c, por processos mecânicos, proporcio-nani coiheltas abundantes e rendosas;

i) — quanto menor o valor do produetotanto mais perto do mercado precisa ser

produzido;"Expostos esses preceitos, que não podem

ser desprezados, lembraríamos que a co-operação das municipalidades se fizesse sen-tu pelas seguintes iniciutivas: ;

.,) _ promovendo a agremiação de ajjri-cultores em associações de classe (soeieüti-des de agricultura, cooperativas, syndicatos);

b) — facilitando o ensino da agriculturanas escolas, vulgarizando noções de techni-ca moderna de cultivar as plantas economi-cas;

c) — estabelecendo exposições-feiras,instituindo prêmios em dinheiro ou cm ins-trumentos ou machinas agrícolas;

d) — encaircgando-se da acquisição demachinas agrícolas e cte productos chimicosapplicaveis á agricultura;

e> — cooperando energicamente, paraa extinecão da formiga sauva. e bem assim,combatendo as doenças e pragas da ia-voura;

f) _ encarrega ndo-se da acquisição dcsementes, plantas, adubos, animaes repro-duclores. etc, e facilitando o transporte dos

productos a0ricolas;g) — instituindo um deposito de maclii-

nas e instrumentos r>- ricolas para venda,pelo custo, aos agricultores, c,. bem assim,,

puá servirem nas demonstrações praticas eensino agricola, propinando nas escolas domunicípio;

h) — organizando viveiros de arvoresfrutíferas para distribuição entre os agri-cultores.

O momento está a aconselhar-nos, senãoa exigir, uma acção immediata, um esforçop.ereuleo e enérgico. E, não amparar a la-,voura nesta hera amargurada, a nós quarieüa vivemos, essencialmente, poderá resul-tar em males de conseqüências desastrosaspara a Nação.

E' no campo que reside a labora amaior parte da população do paiz, sendoaconselhável que envidemos todos os esíor-ços no sentido de ampararmos essa popula-ção e alcançarmos o augmento de sua ca-pacidade de consumo".

0 AEROPORTO DO RIO DE JANEIRO

Publicamos hontem uma nota que nosfoi enviada pela secretaria do Club de En-genharia e na qual são feitas restriçõesá noticia que inserimos sobre a reunião desabbado ultimo do Conselho Director daprestigiosa associação de classe.

Declara a alludida nota que, deante darelevância da questão, fora decidido que ocaso do aeroporto do Rio de Janeiro eu-Irasse na ordem do dia da próxima sessão,quando seria então examinado mais de cs-paço.

Aceitando a alludida rectificação a no-ticia vehiculada por esle jornal, só temos

dcmdeixar de ter em consideração e, antes, | a louvar o critério com que agiu o Conse-

devem incluir, como parte fundamental dosseus prògrammas administrativos, secundarenicientemente, a acção ão Governo Federale precipitar o advento ia nossa almejadajmancipação que não conquistaremos si per-.nanecermos indif fei entes, desapercebidosdos progressos e das realizações registradasnoutras nações, sobretudo nas suas colôniaslocalizadas nas zonas tropicaes, cuja concur-rencia já nos ameaça e paira ameaçadora-mente sol-e nós. E' innegavel que vamosperdendo suecessivamente os mercados dosnossos principaes productos.

Destacamos a seguir alguns desses alvi-tres, que submettidos á apreciação das rc-feridas municipalidades como "células vivas''cia Nação Brasileira:

a) — evitar a exclusividade das expiorações ruraes, com o predomínio de umaúnica cultura; }

b) — zelar pelo plantio e bom tratocultural das plantações;

c) — restringir as áreas cultivadas, per-mittinrio-se, dess'arte. dispensar maiores cui-dados ás culturas, com a probabilidade de |uma producção maior e mais vantajosa. Des- 1se modo, será evitado o afastamento das {vias de communicação c a derrubada Inces- jsante das mattas, com prejuízo do clima edo regime de águas pluviaes nos Municipios;

d) — promover o augmento da criaçãonas colônias e fazendas, devendo o trata-mento fazer-se de modo a permittir a utili-zação do estrume.

A criação assegurará o abastecimentode leite e sub-produetos agrícolas; o gadodeve ser melhorado para corresponder ao ca-pitai empregado ao esforço dispendido. Coma poiycultura e a criação será assegurada aosagricultores uma situação econômica maisestável;

e) — a sericiculfcura, a avicultura, aapicultura, a floricultura e hortaliciculturapoderão constituir preciosas fontes subsidia-rias de receita, exploradas pelos própriosmembros das familias dos agricultores.

f) — A fruticultura, particularmente,não só de frutas tropicaes como européas,tendo em vista o consumo interno e a ex-portação, é susceptível de exploração, comêxito na maioria dos municipios brasileiros,como já se verifica em muitos Estados. Aoliveira, a castanheira, a nogueira deviamser ensaiadas, pois proporcionam productosde largo consumo.

g) — terras hoje consideráveis, impres-laveis, poderão com vantagens, ser aprovei-tadas para a plantação de arvores frutiforas, e pastagens; a videira é planta precio-sa no aproveitamento dos terrenos monta-nhosos;

hi — as terras baixas são as aconselha" veis para o culciwj de plautas cie omio vege-

em talho rápido (arro.x, milho, feijão e lubec-

lho Director do Club dc Engenharia pro-movendo o debate em torno de caso detão grande importância para o desenvolvi-mento da aviação civil.

Estamos certos que os illustres directo-res do Club dc Engenharia saberão collocaro debate num terreno impessoal, não dei-xando que quaesquer interesses por acasoenvolvidos ua questão façam pesar sobre oatermos da solução a ser dada.

Seria na verdade lamentável que, postaera duvida como foi a efficiencia do acru-porto em construcção e, "mirabile dictu",já inaugurado, não se manifestassem os te-clínicos brasileiros no intuito de aeautelaros interesses do erário publico.

As opiniões de respeitáveis cavalheirosde nacionalidade estrangeira .actualmenteentre nós, não podem ser levadas em con-sideração, por motivos muito simples: —sendo construetores de aviões, só lhes eu-thusiasma uma hypothese a de desastresfreqüentes para alargamento de suas reu-das.

A bon entendem-, salut.* *

O MATE NOS ESTADOS UNIDOSWASHINGTON, 25 (U. P.) — A eom-

missão de istandardização do Exercito dosEstados Unidos determinará nas próximassemanas se deve recommendar ao secreta-rio de Estado experiências nos acampa-mentos militares com a herva-mate, seguii-do informações obtidas entre os officiaes doExercito.

O sr. Dern approvará pu desapprovarãa informação. Um membro de destaque dacommissão predisse uma acção favorável damesma. Sabe-se que o Paraguay forneceráa herva mate para as experiências do Exer-cito, ao passo que a Aigenlina a fornece-rá á marinha de gucera no caso da marinhase deeidir pela experiência. Entrementeaconsta dc fonte autorizada que a embaisa-da do Brasil apresentou ao Departamentode Estado um memorandum acerca do mate.

• *A POPULAÇÃO DA ITÁLIA

ROMA, 25 fU. P.) — Noticia-se offi-cialmente que a população da Itália uo dia31) de setembro attingia ã cifra de 43.Ü01.U0Uhabitantes.

Moscoso' Castro & C. Ltd.CASA BANUAK1A

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m

Page 9: Neg rado .in» oaoFi ai icumemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1934_01919.pdf · 2013. 9. 11. · são que causaram as nos-..as informações, não des-naes uma nota official do Partido

etej" J.-tAy»-!),."^^-!»)!»»!».-^.... ,»..» -*.¦ ,1. »i u» i»iil«w.iw«li»^>^«»w|>i«»i<y<>«^.- ^¦•,--^.'~.fe. .... -fee« —i- .. '

NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 26 de Outubro dc 1934 NOTICIÁRIO »

Primeiro Congresso Syn-cücal Sul Americano de

Buenos Aires

¦mSBmm* p

O DELEGADO BRASILEIROSBRA' O SR. WALDYR NIE-

MEVERConstituirá um acouteciinento1

du grande projecção continental,, 1° Congresso' Syndieal Sul-AmèrVáupi que deverá se reunirt-ui dezembro próximo, na capi-t:il da Republica Argentina. To-marão parle nesse congresso lo-dos os paizes sul-americanos,especialmente convidados peloeumiló organizador. O Brasilterá uma representação dignada iii>ssa cultura e do deseuvol-vimento syndieal qué se vemoperando, desde o advento daRevolução, A nossa representa-cão será composta do sr. Wal-ilyr Niemeyer, conhecido escri-ptor c jornalista e alto funecio-parlo do Departa monto Nacio-uai do Trabalho, que levarácomo secretários os srs. Meu-rique Cândido de Camargo, nos-ao collega dc imprensa; c Tran-cisco SpoliclÒro Borges, tambemfunecionarios de categoria da-quella repartição.

ii sr. Waldyr Niemeyer estápreparando uma these "Os syu-díealos perante o conceito nio-demo", que constituirá um tra-balho dc grande fôlego. O rc-presentante brasileiro eoutinúa;¦ receber tclcgrsmmas de todosoí Estados do Brasil.

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mãos clinicas e hábeis, a arma therapeu-tica de máxima eíí ciência no combate ásyphilis.

OS AGENTES

Associação Brasileira deMusica

Com immensõ exito iniciouo prol'. Francisco Curt Lang.*o seu curso sobre "Wagner,

sua posição no século XIX esua luta contra o mesmo',quarta-feira, á tarde, no Stu-dio Nlcolas, a convite da Associação Brasileira de Musica.Nessa primeira conferência oillustre cathedratico da Uni-versldade de Montevidéo ana-lvsou o gênio impulsivo e vio-lento do gênio de Bayreuth,dominado por tendências lu-mínosas e de aperfeiçoamentoe por tendências obscuras, ine-xplicavels o de degradamento:tendências etliicas e eróticas,como elle classificou. No pro-::imo sabbado, dia 37, ás 17 lio-ras, no mesmo local (StudioNicolas, rua Alcindo Guana-bara, 5, 2" andar), o professorCurt Lange realizará a segun-da conferência dessa sevie, ana-lysando o periodo de Dresden,

da blographia wagneriana. A

entrada é franca, náo haven-

do convites especiaes.

MARÍTIMASVARIAS NOTICIAS

O paqueto "Baepondy'', pormotivos de força maior não i'a-rá a viagem determinada peloTrafego do Lloyd, eom desti-no a Buenos Aires, sendo suba-tlluldo pelo "Almirante Jacognay", <tue zarpará para o Riuda Prata, no próximo dia 30.

Regressou hontem, ao Kio.o commandante JoQo Oòncalvet<iue ha mezes vinha dOBeinpe-nhando importante misn5o dndirecção do Lloyd em Uruguaye Slatto-ürosso.

Com deatlno a Belém e es-calas, zarpa no dia 2 de noyem-bro, o paquete "ConunandantoRipper".

Uni grupo de officiaes decâmara acaba de lançar a can-didatura do sr. José Domingosde Moraes, para delegado elei-tor do Grêmio dos Commissariosda Marinha Mercante.

Procedente de Hamburgo eescalas é esperado amanhã á."18 horas, o paquete "SiqueiraCampos".

ÍTÍCALextingue

Os Escreventes da Jus-üça Vão Eleger o Seu

Delegado - Eleitor

nCARLOS GOM S

0 Club de Engenharia eo Seu Delegado-Eleitor

A directoria do Club de En-genliarla convocou uma assem-bléa geral e:rtraordi<naria de.sócios para o dia 29 do corren-te, ãs 6,30 horas, na sua sede,afim de ser eleito o delegado-eleitor do Club na eleição dosrepresentantes das profissõesliberaes perante a Câmara dosDeputados.

A PRÓXIMA ASSEMBLÉA DEAMANHA

Os escreveutes da Jústjyu lo-cal vão eleger, amanhã '27 docorrente, ús 8 horas, na sedesocial da Associação dos Esere-vcnles du Justiça no DislrieloFederal, á rua da Quitanda nu-mero 90, sobrado, o delegadoeleilor da classe. Nesse senti-du, pedem-nos a publicação daSeguinte convocação: "Asso-ciação dos Escreventes da Jus-tiça no Districto Federal.

De ordem do sr. presidente0 de conformidade com os es-talulos, convido,os senhores so-cios e.ffectivos c quites destaAssociação, para, no próximodia 27 do corrente, ãs 20 horas,na sede social, á rua da Quitaii-da u. 96, sobrado, reunirem-seem assembléa geral cxtraonH-naria coin a. seguinte ordem dodia: "Eleição do delegado elei-tor da classe".

Secretaria, 24 de outubro de1934, — Rubens Azambuja Nó-ves, Io secretario".

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3."-FEIRA, 29, recita de

Roque da Cunha

-FEIRA, 30, recita dc

ODILONi em vesperal c á noite, com

U BELLA E A FERA

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A Libra, cm relação ao _ fe-chfuhciito clu ultimo dia, foi cotada ehi alta de $113 p| còbrári-ças iinmediiitas e em $111 aprazo.

Para coberluras a alta damòedá ingleza foi dc í?110.

O Dollar, bem como o Frau-co suisso, Miircò e Franco bel-ga, cotou-sc em baixa. O fesoargentino mostrou-se menos ac-ccssivel.

No mercado livre os saquesforam mais favoráveis aos sae-cados, send') a Libra saccada a58$2Ú0 e comprada a 6.79200.Pelo íiuiuke- abaixo ver-se-ádos sarjues no mercado livre.

As taxas para saques no Ban-co do Brasil foram as seguiu-

A 90 d|v': Londres: 58.1*681.A|v: Londres, 59!J070: Nova

York, ll-r.SnO; Paris, -$783: '/.u-

rich, y.?87i"); Hamburgo. t.*578l>;l > Milão, 1*020; Lisboa, ?Õ30; Ma-I X drid, 1ÇG20; Bru.xellas, 2$770;

Buenos Aires, Sít-70 c Montcvi-déo lií<200.

Para compras de letras deexportação as hixas foram asseguintes:

A I) djv: t.ima 57*770; Dol-lar 116490; Múico 4Ç4U0: Praii-co ?7tó'; Lr. $960.

A' v.: Libra 58§17Ú: DollarÜS59Ó; Marco 4^551); Frauco§758; Lr. §970.

Via cabo: Libra 58$87Ú; Dol-lar llStíiO:SAQUES XO MERCADO CAM-

BIAL LIVRE:Libra 62§200Dollar o. 13S050Franco §901Frauco belga . <>• 3§19ÒFranco suisso . o o -18-ltlPFloriu .. .. áj, ..... 9$250Marco . ,. .. .. „ 5S500Pcseta . .. .. ... 1S870Lira '..' 15170Peso argentino . „ 3$570Peso uruguayo . o. 5$li7üEscudo -11)20

CAMBIO ESTUAXCEIROCotações da Libra ha abertu-

ra e fechamento da Bolsa deLondres:

Abertura: Sobre Nova York,4.99.31-1; Berlim, 12.41; Paris,75.í!|4; Amsterdam, 7.37: Zu-rich, 15.31; Madrid, 3G.1J2;Gênova. 58.1|S; BruxeUas, ....21139: Lisboa, 110.1|S...Fechamento: Sobre N. York,4.98.34; Berlim, 12.38; Paris,75.1!2; Amsterdam, 7.36; Zu-rich, 15.28; Madrid, 36.112;Gênova, 58id[8; BruxeUas21.83: Lisboa, 11.0.-1|8.

Colações do Dollar na aber-tura da Bolsa de Nova York:

Sobre Londres, 4.98.1|2; Ber-lim, 40.40; Paris. 6.6Õ.3|4;Amsterdam, 07.83; Zurich, ...32.69; Madrid, 13.70; Gênova,8.58.34; BruxeUas, 23.41.

TÍTULOS

estáveis, ao curso dc 1869000.sendo grandemente procuradasas apólices municipaes do Dis-tricto, com excepção das do Dec.1.535, 7"!". ao Portador, manti-veram-se inalteradas, tendo asdo citado decreto, soflrido bai-xa.

Foram, além dos papeis end-melados, poslos a pregão, 56acções, qno tiveram a colaçãocostumeira.

Pelo quadro abaixo veremosdo movimento bolsistico dc lion-tem.

APÓLICES3 Unifòrmisadásí 85n|O0O — 8

Uniíoi-misadas. 860*5000 -- 1 Uni-formisadas, 863*1100 — 3 Uni-formisadas de 200SÜÓO, 820*5000

12 Diversa Emissões, nom.,8508000 — 5 Diversas Emissõesnom., 855^000 — 59 DiversasEmissões, uom., 856*5000 — 100Diversas Emissões, uom., ....859ÇÜ00 — fi Diversas I2misssõesport., SõlíOOO — 1 DiversasEmissões, port., 852**000 — U7Diversas Emissões, port., 854?

21 Diversas Emissões, port.855*000 ¦ — 14 Obrigações doThesouro, 1980. 1:016*5000 - 240Obrigações do fhesouro, 1932,1:0l)0*000 — 4 Obrigações Fer-roviarias. de 3?, 1 :026«000 — 3Obrigações de Minas. 1:0,0O|00O,!)64-*-000 — 8 Obrigações de Mi-nas, 1:000*000, OiinfOOO — 102Obrigações de Minas de 500S,I.SOSÔIIO — 27 Obrigações de Mi-nas dc 200*000. 191*000 — 72Estado de .Minas, 5 "i", 1934. .186*000 — 30 Estado de Minas,5°|0, nom.. de. 1:000?000. 7158 —176 Estado de Minas. 7 °|°, port..Dec. 10.24(5, 830*000 - 30 Mu-nicipaes, emp. 1904. port., ..5009000 -- 10 Municipaes, 1920,port., 147*5000 -- 200 Municipaes1920, port. c|juros, 154Ç500 —205 Municipaes. 1931, 193*000 —5 Municipaes. 1931. 104*000 —8 Municipaes, 1931, 197*000 ¦- 5Municipaes, 7 u|ü, port., Dec.1.535, 175*000 — 50 Municipaes.7<•!<•, port., Dec. 1.999. 169*000—' 50 Municipaes, 7 °!°. port.,Dec. 2.097. 175*000 — 120 Mu-nicipaes, 8"i°, port., Dec. 1.933,190*000 — 50 Municipaes, 8"!°,port., Dec. 1.933, 192$000.

ACÇÕES50 Seg. Previdente, 2:630*3000

— 6 Banco Portuguez. nom.,142S000.

¦>

Entradas, embarque c exísten»cia dc café na praça du llio dc

Janeiro em 25 dc outubrode 1U33

E. F. C. Brasil; S, Paulo —1.487: Minas 1.62-1; Lcopoldi-ha; Minas — 3.028: E. !•'. Ceu-trai do Brasil: K. de .Ianeiro —150; Leopoldina: 1.173; Itegu-lador: llio dc Janeiro —- 942;Heguladoi* E. Sanlo — 419.

Sommas das entradas*. SãoPaulo — 1.487; Minas - 4.652;Itio de Janeiro — 2.265; Espi-rito Sanlo 449: Total — 8.853.

ASSUCARPersistiu ainda hontem com

as mesmas características dosúltimos dias o mercado assuca-rino local.

O mercado regulou firme, seu-do mantidos os preços da ves-pera. aos quaes sc realizaramacquisições de 3.979 saccos, cou-tra 1.950 entrados dc Campos.

Em stock ficaram 11.910.COTAÇÕES

Branco cristal, dc 51*000 a51*500.

Crysial Amarello, de 48*000 a5ÜÍ000.

Mascavos dc 44$001) ã 45*5000.Mascaviuhos, uão ba uo mer-

cado.ALGODÃO

Com o mercado quaifieadodc calmo e com os preços inal-teiados trabalhou, lioulein, omercado do artigo supra.

As saidas foram ein uumerodc 511 fardos, contra "uihil" eu-Irados. Em slock, ficaram ..1-1.726 dilos.

COTAÇÕESfibra longa — Seridó:

Typo 3 .. .. 44*.500 a 45*500Typo t- .. .. 43*500 a 44§5Q0

Fibra média — Sertões:Typo 3 .. .. 42-1.OO0O a 43*000Typo 5 .. .. 38*,00ü a 39*000

Fibra média — Ceará:Typo 3 .. .. NominalTypo 5 .. ,. 38*000 a 39*i000

As fibras curtas, maltas epaulistas, continuam uoiniuaes.

CEREAZSARROZAgulha Amai-.

Loudreti e «sc, " Hlglilaridaionarcli" .. ., "1*

Qcnòvii u esè.i "PrlnclpeseaMaria" .. ,'. .. JirVuveuibru:

Hanibin-yo o cse., "GònórnlSan Martn" 1

Trleste a ese.i "Noptuíila". 1.Suul UaniLiton c cte.. ''Astu-rias" .. .. ,, «líordòos o esc., " Florida" ,. ILondres c esc, "Andalucia

Star" . . jAntuérpia u eac., "Macedo-nior" .5

(iaiíova e cse.. 'VÃugústü.s". üKainburgo o esc, "Monto

Ollyla" .... Havre o osc, "¦Formoso'' .... 10

DO RIO DÀ VK.YT.YKio da Prata, "Orlout" .. "7.Idom, "Duqueza" ,. "SIdem, "Ávila Star" .. .. iiOidèriii "Bayòrn" :iulãein, ".lo.-ieiihlne^Cluvrlotto" ".0Iclom, "General Àrllji&s? .. !Hldofii, "Cap. Arcona" 'ól

iVuvc.uihro :Rio tia. Prata, "Nortlieru

Prhice" .. .. •,, .. ofe,.«« ¦'-ídem, •'Arlanxa" ¦,.'. „ „au ' 1Idem, " Rodnu atar" oü «„,, •!Idem, "Bayern" .. .. 0.„0 5Idem, "H, Patrlot" 00 »„ aa OIdem, "Alslna" .. .„ „„»„ (>Idem, "Kerguolem" .. .. «. 1Idem, "Sierra Salvada" .... 1[dom, ".Western World"., S

Idem. "Austrlaa" \'SDE CABO'l.'AGl!).M

Santos o eso., "Campou Sal-les" 30

Manáos u esc., "Duquo doCaxias" Í0

Aracaju' e use, "Itassueè" ,. 27Laguna, o uai.-., "Anua" .. 37Belm o e.se., "Caxambu"' .. "UCabedello e esc, "itapuea" ".'SPorto Alegre c cuc, "Ara-raiiguá'' ., 80Novcnibroí

ENTRADA1 .? 0 0 J

As entradas sò terão valor no dia da venda - Cada 5 üi-rrcssos

ri-io direito a um bilUclc que concorrem ao sorteio annual da Feira

Trabalhou satisfatoriameute aDolsa dc Fuudos Públicos eParticulares, hontem. Foi satis-Caloria a variegação c uumerode valores levados ao balcão,tendo sido muito bem orieuta-dos os trabalhos sobre as apoli-ces federaes de 1:000.?, 5 °]°. dasDiversas Emissões, nom ina tiras,que se colaram em alia.

As ditws apólices ao Portador,bem como as Uniformizadas,cursaram-se dc fôrma contra-riu.

Os titulos dc 1:00055, õ0]0, doTesouro Nacional, emissões de1930 c 1932, portaram-se sem ai-teração, o mesmo sc dando asObrigações do Estado de Mi-nas Geraes, de todos os typose emissões. Deve-se, porém, áparte, fazer um registro cs-iieciai, sobre as cpoliecs de 2005,T)°\", da ultima emissão para

i consolidação cias dividas .jesseEstado, que embora uão se ten-

ursado em alia, lambem uão

Ç AFB'O mercado caféeirô do dispo-

nivel regulou calmo, hontem,sendo as vendas realizadas comos typos em baixa de $100, ten-do o typo 7 sido taxado a13Í500 por dez Uilos.

Os compradores mostraram-se retraídos, tendo as vendasattingido a cifra de 2.411 sae-cas contra 5.856 da véspera.

Desse total. 915 saccas foramvendidas pela manhã c 1.496 álarde."

Cotações do disponivel:Typo 3 — 15$5Ü0; typo 4 —

15-jüOO; lypo 5 — 148500; typo6 _. u$; typo 7 — 13J5Ü0; ty-po S — 13-SOOO.

MERCADO A TERMOO mercado a termo regulou

calmo no pregão inicial, comvendas de 6.500 saccas.

Os diversos mezes compra-dor, portaram-se em baixa, sen-do dc Í5100 s| janeiro, Ç200si fevereiro, $125 si março.$150 s| outubro, Í075 s| uo-vembro c $050 s| dezembro.

Colações do termo*.T> Bolsa

Mezes — Preços vend, —Preços comp.;

saca70? a 7-H'JOO

Idem esp. ...... 70$ a 7*J*?U00Jdem 1» Uo? a üCÇuuüIdem Especial .. li ti í a CKSuoOIdem 1" U2y a C4ÍUÜÜIdem íi-i 53?'..a 5ü$0úuIdem Ra 42? a -iS.*juuuJapone-; esp. „. -10? a üüÇOOO

Idem 1« 4C? a 17-/J00Idem 2a 44$ a -iuSUUOIdem *Ja .-. .. .o 30$ a 41$0u0FEIJÃO sacoPreto esp 21$ a SÜ?UÜ'JIdem bom .. .. .. NominalBranco, grande <

moudo Knxofre ,Máutélsà novo .Mulatlnho AmendoimFradinho nac. ..Idem estrang. .

Cores não esp. .MILHO:Cattete verm. •Idem amarello .Idem mesclado .Cunha ou DemCavallo

BATATASInterior, ikol .Sul, kiloEstrang. caixa .

Movimento de VaporesVAPOiiiss i;si'ion.vuosDOS ESTADOS UNIDOS

Nova Vorli, o eae., "WesternWorld" . , 26

Mova York e esc., "BuonouAires Maru'" SU

23$) a 35$000Nominal

27? a 30$00020? a 2Ü?0ÜO

Nominal

saco,1S? a Í8$6

;iü?."> a :L7v'J15? a L5?õ

$500 a $700$400 a $700

. 349 a afi$

27*JSolio 030

3131

OutubroNovembroDezembroJaneiro .FevereiroMa rço . .

Outubro .NovembroDezembroJaneiro .FevereiroMarço .

Neste pregãosolfreram baixa, inanlendo-se uma única sacca.

, 135700., 13S850. 145000. 14$000. 14S025. 148050IJoisa. 13*j75u. 13^775. 13$900. 13*975. 14?0üü

14*1000ão foi

13*4751357U5lo?92513S950I3I9Ò013S950

13$60Ü135725I3Í85013S950i ü:í95014*950

Idem, "Buibaecna" ,. .... 3!Novembro!

Nova Orleans o eco, "Bar-báeena" 1

Nova Tork o esc, "lüásfcérnPrinco" 2

Tampico, o osc., "Cabedello'' 3Nova Orlear.s e esc-, " OelValle" 7

Nova Yoric e esc. ."PanAmerica." .. 7

Califórnia a eae.. "WestIvis" 11

OA HUHÓeAHamburgo e esc., "Siqueira

Campos'.' ,. .. 33Sca.iid!riiivitit o esc, -' riu o

ITranciscp ' . , ,, .. ,, . . 2Seudicla I Amsterdam e bac., "Zeelán-

dia" 2U

V.WOItlJS A SAlltPARA OS líSTADOS UNIDOS:Nova Orleanu o esc., "Uel

.Mundo" ., ,, . 2?Nova Orleans a esc., "Tau-bate" 21»

Plilladelpliia o eae., "Tlie-Aiigreles" ., ,. .. ., ,,.. 3uMovi-iiibroí

Nova Yorli, "Notlieru Vrin •ec" .. ,. ,. .1.

rdem, "Cainàmu1" .. .... 'J

Nova Orleans e eae., "Cleàr--\\-ter" .. . . .. 3

Nova York o esc, "AVesternWorld" .. 3

Philádêlphia c ose., WosbImboden" ,. .. 3

Nova Tork. e ese., "Cold-brook" U

PARA EUROPA:fflnláridia o esc. "OUent" .,liòlidres e esc., "'Duqupza1*..Ijbndres e osc.. f Aytla Star"Hambiirpo © ese., "l-Jagé"Idem "Baj-eru" ,, .. , , , .Antuérpia o ese. "Joseplil

tio Cliarlõttè" Idem, "Cap. Arcona" ....

Novembro:SoúHiamptòn e ese,, "Ar-lan:'.a"

Londres) c ese., "fiodneyStar"

Waniburgo o ese., "Bayeril"Rotterdam e ese.. "Alvai-bi"Amsterdam e eee., "Caastcr-land"

Trieste o euc., "ÍJelvedero"Loiidres e ese., "TI. Patriot".Marselha e ese.. "Alslna'.'Havre e es-u.. ¦'Kerguelen''''.Brevrièvi e ese., "Sierra Sal-vadà"

Finlândia e ese., "K. Mar-garetta"

Soutliámpfon a ese.. "Astu-rias"PARA ÒfeRTO Jj.\" PRATA

Rio da Prata. "Curifyba" .. *.!i"fdor,) "Z^olnndia" ,, ,, ,. '^\iIdem. "II. iMonareh" !! J 2!».Idem. "Buenos Aires Maru'"' 3iIdem. f.prlnelpossa Maria" 31

Novembro:Rio da Prata. "General Sau

Martin" ,....-..,,.. '.;•

1Idem, "Nelpuula" .. #"v fe 1Idem, "Asturias" ., . tlJ, 2Idem, "Bárbaeèna" .... ;:"florida" .. .. ,'¦„,., .1

"Andalucia Star" "...

5"Aapustus" ... O"Formose" "

..PARA CABOTAGEM'J

Maeau. e eae. "OáwaldoAranha"

AmarraqSo a esc.. "ITervai"Belém e esc., "Campos Sal-

ler." .. ..'íanãos e esc, "Santos" ..Por'.-. Alegre e ese. "Itcssu-

13

Ideirí,Ideir,Tder.:,Idem, 10

27 .27'

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Portopuea"

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31

Page 10: Neg rado .in» oaoFi ai icumemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1934_01919.pdf · 2013. 9. 11. · são que causaram as nos-..as informações, não des-naes uma nota official do Partido

10 FOOT-BALL DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 26 de Outubro de 1934FOOT-BALL

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vel Que a Crise Sportiva Fique R®^£!X!5!j?->«W».>4__MI

E_aTÁBELLA TOMOU OUTRA FEIÇÃOISab-battinc. e Vlrgolinocom» . Fi«m;ne^-^rco* *, Possm. Num Choque Sensacional

dades Consideravelmente Diminuídas Completamente Restabelecido, M. Pires Reapparece Frente a M. Francisco

Alfredo, que está em pri-meiro logar

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A tabeliã soffreu alteraçOescom os últimos resultados. Po-de-se dizer, que as posslbilida-dus do Fluminense ícairam mui-to diminuídas com a recentederrota, emquanto o Vasco sefirmou. Pouco o Fluminense po-de aspirar agora, a não ser queo panorama do Torneio soffrauma transformação.

A collocação dos clubs é aseguinte:

1» _ Flamengo com 9 Jogos,6 victorlas, 2 derrotas, 1 empatec 13 pontos ganhos; e Bangú,com 8 jogos, 4 victorias, 3 em-pates, 1 derrota e 11 pontos.

2" — Vasco, com 10 Jogos, 5victorlas, 4 empates, 1 derrotae 14 pontos ganhos.

3° — America, com 9 Jogos,4 victorias, 2 empates, 3 derro-tas e 10 pontos ganhos.

4° — Fluminense, com 10 jo-gos, 3 victorlas, 3 empates, 4derrotas e 9 pontos ganhos.

5° — S. Christovão, com 9matehes, 2 victorias, 1 empate,6 derrotas e 5 pontos.

6o—Bomsuccesso, com 9 ma-tches, 1 victoria, 8 derrotas e2 pontos.

Por goals pró e contra, a col-locação é a seguinte:

\o — Flamengo, com 28 goalscontra 14 e 14 goals de saldo.

2" —Bangú, com 23 goals con-tra, 16 é um saldo de 7 goals.

3o — Vasco, com 22 goals contra 16 e um saldo de 6 goals.

4» — Fluminense, com 16goals contra 17 e úm "déficit"de 1 goal.

5o — America, com 16 goalscontra 18 e um "déficit" de2 goals.

6o — S. Christovão, com 14goals contra 23 e um "déficit"de 9 goals.

7o—Bomsuccesso, com 12 goalscontra 27 e um "déficit" de 15goals.

Eis a collocação dos artilhei-ros:

Io — Alfredo, com 11 goals.2" — Sobral e Lamana, com

10 goals.3o — Arthur com 7 goals.4o — Hugo, com 6 goals.5» — Walter e Nena, com 5

goals.6» — Fassora, Tião, Vicente e

Russo, com 4 goals.7o — Carolla, Joãosinho, Jar-

bas, Dedovitis, Arresi e Almir,com 3 goals.

8" — Barrilote, Dinlnho, Ja-guarão, Vicentino, Rebollo, Ce-cy. Carreiro, Orlandinho e Cha-gas, com 2 goals.

9o — Barbosa, Orlando. Otto,Jucá, Nelson, Roberto, Quinta-nilha, Plácido, Rivarola. Affon-so, Bahianinho, Zé Luiz (contra), Nrtbor, SanfAnna, Miro,Marin, Phica, Osório. Prérro,Cicero, Kuko, Sá, Lindo e Dôdô.com goal cada um.

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íii;:lll|i mÊiêÊm. MÊÊiiÊÈÁ9IÈf'' 1 'Mím

\

JA' ESTA' ESCALADO 0 "SCRATCH"

DA CIDADE PARA ENFRENTAR 0QUADRO DE MIAS

Qual ò critério que prevaleceu na sua organizaçãoJá está escalado o scratch da

ridade que enfrentará o qua-d o de Minas. Hontem, a com-

issão de «al^se^utüuxedepois de um estudo detido.dascondições de cada um dos °ga-dores, surgiu o onze cm toca.prevaleceu o critério ou obs 1 -varão de "performances" noS Extra! Acompanhadoactuações. os technicos tiverambase para um julgamento. A

' mínião foi longa e diversos fa-

i ctores foram levados em conta.O caso de Ivan, por exemploSabe-se que elle tem tomadonarte em todos os matehes doTorneio Extra, sendo que suece-deu o mesmo no campeonatoDahi a realização de quesuas condições physlcaspodem ser perfeitaslógàrá. por isso,

asnão

Affonsoos primeiros

jn-os. Quanto ao trio final, umatch Fluminense e Vasco sei-viu para mostrar que Rey eDomingos estão preparados. Ita-lia ia era cotado. Agrícola, en-tiIr-it» aza direita. O ataqueterá a constituição annunciada.Nena subiu de prestigio, com asua ultima "performance .Russo tambem, cresceu de cota-cão Os pontas serão Sobral eJarbas: ficando o centro comGradim.

O scratch terá assim a se-

guinte constituição:Rey; Domingos e Itália; Agri-

cola. Fausto e Affonso; Sobral,Russo, Gradim, Nena e Jarbas.

Sabbatino, que enfrentará Virgo">noAo soar o gong pela ultima

Arresi, que tem tres goals naestatística dos artilheiros

G. E. Edison A. C.A commissão de organização

dos festejos cominemorativosdo B" anniversario do Club,communica que os mesmos se-rão realizados uo dia 27 do cor-rente.

Sendo estes festejos patroci-nados pela General Electric S.A., a directoria do G. E. Edi-son A. C. deliberou que terãoingressos nos mesmos, todos osfunecionarios das organizaçõesGE do Brasil.

Os associados do Club terãoingresso com o recibo do cor-rente mez e as demais pessoas(funecionarios da GE e extra-nhas) com convites que serãodistrbiuidos pelos srs. O. E.Oehrens — J. B. Portella e N.Menezes.

Programma dos festejos14 horas — matcli de foot- —

prêmio: 15 medalhas.13.30 horas — corrida rasa de

100 metros — prêmio 1 meta-lha; salto em altura, 1 meda-lha;; salto em distancia, 1 me-dalha- •- J KA15.45 horas — corridn de 50metros — moças — prêmio 1vidro de perfume e 1 caixa depó de arroz. Corrida de 30 me-tros para meninos até 12 an-nos, prêmio 1 brinquedo.

15.50 horas — corrida de es-tafetas, 4x100 metros, prêmios4 medalhas.

16 horas — corrida rústica(contorno dos edifícios da Fa-brica Mazda) — prêmio 1 me-dalha. „ , , .

16.15 horas — 2 matchs debaskctball — prêmios 14 meda-lhas. .

Os associados que queiram to-mar parte no match de foot-bali, deverão procurar as listasde inscripção até o dia 24 comos senhores: M. Pereira, J. B.Portella e ,T. O. Saraiva.

A*s 22 horas — Grande baile,com o concurso de um jazz euma orchestra tipien.

A's 24 horas — Haverá umasessão solenne, na qual a dire-ctoria que ora termina o man-dato, homenageará a nova di-recloria.

Trajo para o baile, completo.Coro missões

Direcção geral — A. J- Sari-daki, E. Lossio, CE. Oehrenso Luiz Franca.

Recepção - J. B. Portella,Adelino Cardoso, J. O. Saraiva,C Pereira, M. Pereira, LucianoCardoso, Jacintho Ferraz, Anto-nio Mendonça, Augusto LuizDias, Herondino Silva,, AcaryOliveira, Jorge Lima, H. G.Abeling, Eduaxdo Henrique, Ma-ria Elz* Souza Braga, Luiza Ca-racciollo o Virgínia M. Oli-veira.

LIVRARIA ALVESLivros collcgiacs e acadêmicos

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0 Cyclismo Empolgandoos Cariocas

o CAMPEONATO DE RESIS-TENCIA DE 1934

Continua dvspertando o maiorInteressa, o campeonato de re-sistencia em bicyclete que serálevado a effeito no dia 28 docorrente pela Federação Cariocade Cyclismo e Motocyclismo nentidade dirigente do nosso cy-clismo.

Grande é a actividade em to-dos os clubs no preparo de suasequipes, afim do que possamfazer boa figura na empolgan-te competição que porá a pro-va a fibra dos nossos pedalado-res.

Josó Marques e Armando Go-mes Proença, os vencedores do"II Circuito da Cidade", Car-los de Campos o 2o collocadona "Volta do Districto Fede-rai", Joaquim Peixoto e Belml-ro Couto, são nomes indicadospara fazerem boa figura, po-rém, outros elementos comoFrancisco Costa Lima, Aristo-teles Guimarães, Alberto Carva-lho Pinto, em vista da boa for-ma em que estão muito poderãofazer.

O local da partida da grandeprova será do Obelisco á Aveni-da Rio Branco, ás 13 horas, ru-mando os concorrentes para aEstrada Rio S. Paulo, fazendoo percurso por Botafogo, Copa-cabana, Joá, Tijuca e Jacorepa-guá, regressando ao mesmoponto do partida.

Como foram organizadas duascategorias, partirão em pri-meiro logar a categoria dos fra-cos e a seguir a dos fortes.

As inscripções continuam'abertas e encerram-se no dia 26na sede da F. C. C. M., ás 22horas.

Calma, elegância, precisãoscienti-iea nos golpes, são asprincipaes características de At-lilio Sabbattinn, o notável mé-dio, porto-riquenho. Mascaraimpassível. Olhar estranhamen-te Incido, acompanhando os me-nores gcsíos do' adversário, asintenções que se revelam poruma contracçfio dos músculosfaciàés. Orteando por üm obje-ctivo único: conquistar o sec-ptro mundial de sua categoria;

Challcngcr do campeão mun-dial Mareei Thill.

Estreou no Rio de maneiraimprevista. Nas vésperas daluta Ilelio X Myaki; estouroucomo uma bomba a noticia doverdietum da Corte de Appella-ção, condemnando os irmãosGracie.

Que fazer? Hélio não poderiasubir ao ring. Restavam 48 ho-ras para substituir a lutaprincipal e fazer reclame danova peleja. 48 horas é pouco,muito pouco para o preparo deum boxeur, principalmente seesse boxeur chegou na vésperade uma viagem longa. Mesmoassim, Sahbattino foi chamado.

A lula principal de sabbado,Hélio Gracie X Myaki, não pôdeser realizada. Você está emcondições de enfrentar TobiasBianna, campeão brasileiro dosmédios, homem duríssimo ?

— Como usted quieta.Foi assim que Sahbattino es-

treou no Brasil.Bianna é sempre incógnita.

Difficil de ser attingido. Enco-lhido, guarda cerrada, offerecepouco alvo, e surprehende dequando em quando com soecosperigosissimos.

A calma de Sabbatino nãosoffreu a minima alteração.Impertubavel, controlou a luta.

soar o gonvez, recebeu uma grande e ca-lorosa qyaçãoi Conquistara opublico.

Sem revelar regularidade emsuas performances, Virgolinomerece destaque por um lado:suas actuações frente aos gran-des astros do pugilismo inter-nacional. Tem sido notáveis.Numa lista desses seus adver-sários merecem citações espe-ciai: Humberto Quinones, Hor-teiisiò Gíilarte, José Gonzalez.Abate. Tudo victorias ou cm-paios: nenhum revez.

A REÉNTI-ÉE DE MANOELriRES

Quando se escrever a historiadò pugilismo rio Brasil, ManoelPires deve receber uma referen-cia especial. Pela sua feria-cidade inqucbrantavel: pela suavalentia e combatividade. Lutaimplacável de vários annos con-Ira uma série de circumstan-cias desfavoráveis. Jamais in-timidou-se ante qualquer ad-versarlo; Sempre e sem exce-pção, buscou resolutamente ocombate. Mesmo se estivessecm condições physicas preca-rias.

Um exemplo: sua peleja comEnrique Venturi. O astro Itália-no inspirou verdadeiro temora muitos boxeadores: não a Ma-noel Pires. Este foi o pri-meiro a enfrental-o. E, orga-nicamenlo depauperado soube

escrever uma paginadeiro bèrdisriio nos

de verda-anaes do

Hoje Manoel Pires reslabcle-eeu-se inteiramente. Voltou aforma ãürea de seus bons tem-pos. Seu combate com MarioFrancisco terá algo de sensa-cional.

O brasileiro está numa phasede franca ascensão. Vem fa-zendo nos ukltimos tempos umacampanha brilhantíssima.

Eis alguns dos seus mais ex-pressivos triumphos: ManoelPires por desistência, AntoliriRodrigo por pontos e AntônioSaníez, tambem por pontos.

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dos os assumptos. Quem melhorpaga ó a

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Para a disputa do campeonato jbrasileiro dos leves qne se an-nuncia, surge como um dos con-currentes mais cotados.

CARVOEIRO X GUN TERBASCH

Carvoeiro. Portuguez. Médio.Um dos no.-os de maior futuro.Agressividade.

Conquistou uma victoria espe-tacular, fulminante sobre o mé-dio uruguay Riyera Nuncz. Es-te resistira tres rounds a Brasi-lino. ,

Será seu adversário o alie-mão Günter Basch cuja estréanão foi das mais felizes. E' queMarcenaro, logo no primeiroround, attingiu-o com um soe-co de terrível precisão.

Gunter Basch espera anslo-samente essa opportunidade pa-va rehabilitar-se de modo com-pleto. Tanto que se mostra dis-posto a não receber bolsa, ca-so não vença Carvoeiro.

I Outra peleja interessante :Adelino X Kid Marques. Duaslulas de amadores completam oprogramma de sabbado no Esta-dio Riachuelo.

Preços populares.

Camizeiro F. ClubO Camizeiro F. Club, grêmio

composto de rapazes da conhe-cida casa "O Camizeiro", leva-rá a effeito, domingo, um in-teressante festival.

As diversas provas que serãoIniciadas por um encontro en-Ire os quadros "O Camizeiro" e"100 Mil Camisas", são estas:

JUVENIL — Guanabara F.C. x Souza Barros F. C. — Ta-ça "Turma d'0 Camizeiro", of-ferecida pela turma carnavales-ca d'"O Camizeiro"..

2" PROVA — A's 12 horas —S. C. A Noite x Hellenico RioF. Club — Taça "Ondina" —Offerccida pela Fabrica Ondina.

3" PROVA — A's 13,10 horasSelenita F. C. x S. C. Casa

Pinheiro — Taça "Fabrica Py-rarnide", offerccida por Victoro Roberto.

4» PROVA — A's 14,30 horasCasa Imperial F. C. x S. C.

Carioca — Taça "Vencedor", of-ferecida pelo sportman AntônioP. Galliazi.

5' PROVA — A's 16 horas —Nacional I . C. x Japoema F.Club - Taça "U. M. R." -Prata — Offerccida pela UniãoManufactora de Roupas.

PROVA DE SYMPATHIATaça "Maillot Neptuno", of-

ferecida pela iSa brica Neptuno.Não disputarão esta prova osclubs da prova extra.

fr*."*. - ¦'¦". *-'"."-'¦-¦••;¦•''¦ ,¦¦¦;-;.r--~. ¦;. r-y -¦'. ."' .-./'".TÍU

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Russo, do Fluminense

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Juiz Edgard Marques Não Poderá VirPara Apitar o Jogo Cariocas e Mineiros

Fiscalização — Antônio Mo-reira, José Paradantas Filho, F.Caldeira, Casemiro Mathias Mat-toso, A. M. Marques, A. Leite,M. Stivanello, Hélio Britto,Alcides Nascimento e ÁlvaroBelinha Xavier.

Ornamentação — N. Menezes,M., Setta, J. Barros, N._ Maia,W. Amaral e Mario Alves.

Illuminação —.Alberto Fer-reira e Luiz Miranda.

Sportiva — Jorge Lima, W.Amaral, M. Pereira, C. Pereira,J. O. Saraiva, Antônio Morei-ra, J. B. Portella, Adelino Car-doso, M", Setta, A. Nascimento,N. Maia, D. Travisani, A. M.Marques, A. Ferreira e AcaryOliveira.

Chapellaria — Cnrlos Gabi-atti., -

^^^illlwl''^ -...- __*£§*

Edffartl Marquei)

O juiz Edgard Marques eracogitado para apitar o match docampeonato Brasileiro, Mineirose Cariocas. Reunia, como se sa-be, as sympathias das partes in-teressadas. Succede que não po-dera vir, no emtanto, uma vezque será o juiz do jogo da Apea,São Paulo e Palestra. Sendo ne-cessaria a sua permanência nacapital bandeirante, viu-se obri-gado a recusar a opportunidadeque lhe era of ferecida.

Ainda n_o se sabe qual seráo arbitro do Importante jogo.

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PARÁ RESOLVER A CRISE SPORTIVAi

A Importante Reunião ãe Hoje

Até agora, não ficou ré-solvida a crise sportiva,nascida com o rompimen-to das relações entre Vascoe Flamengo. Hoje haveráuma reunião importantedos clubs da Federação,sendo possivel que surjauma formula conciliato-ria.,

Esta é pelo menos, aimpressão dos círculos of-fi ciaes, interessados emsoluccionar o caso, quan-to antes. E' tora de duvi-da, que perdurando oactual estado de coisas,pesarão ameaças sériassobre a tranquillidade donosso sport., -XX."_.-'...;,.¦",-

Ficará tudona reunião decedo para sequalquer affirmativa.

Não são poucas, feliz-mentes as esperançs deque tudo fique resolvido,ainda hoje.

Doenças do coração edos Vasos

DJAGNOSTirO EI.I-CTIIO-CAKl-IOGI.A-M-ICO

Dr. Olynftho de CastroASSISTENTE I)E CLINICAMEDICA OA Ul-lVEl-SI-

UAIJE.Diplomado nel» Cllnlcn do

lJrof Voqne.Zi de Paru».Consulfnrlo — 7 .S«'««'n»l>ro,04, 4o nnd — Megund-LS quar-toa e *e_<a«, <is 8 hora» —-

Phone> i-TMÜ.Residência: — 4SII Laran-

.1 Jelras — 5-it8U2..

Dr.

resolvidohoje? E'antecipar

Arnaldo Guinio

ÁlvaroDoenças tio» rins, hexlgas, prós-talo. etc, Cnrn rnplila sem dflr

da GONORRÉAaguda ou olironica e suas oom»pllcovões no homem c na niu-lher, prostalflcs, cIstHes, orchl-tes, inflammações do utero. ova-rios, c<e. Tratamcnlo pela ele-ctricidade. DiaUipruiin. D'Arson--vnllznçfio. Ozonolliorapia Es-

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Page 11: Neg rado .in» oaoFi ai icumemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1934_01919.pdf · 2013. 9. 11. · são que causaram as nos-..as informações, não des-naes uma nota official do Partido

mwuiui ty .-«W4i4«5^i4..-»i m..fíinwMmmvimvmnj*.w!M^i'mtm<i>^ne.<)«^. «lffl»i4>WlinWB»»"W."J«4« .ip-r

TURF DIÁRIO CARIOCA — S :xia-feira, 2o ae Outubro de 1934 TURF 11

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a» T U Programma c Cofaçôe«j••**?¦»

p nr.T n R?m da D<

**************'****************************************************.

Notas, Impressões e Commentarios

miiiMlJ carreira — Premiu "Al-

íuirunlc Baptista das Neves'.' —

ANDA O "GUANABARA"

DISPUTA do (.1. P. Guana-bara continua a ser o assttm-pto predominante nas nossasrodas turfistas. De facto,

mn conluio iniiilo feliz de ciretuns-ialicias presidiu á formação do cam-po do mais tradicional clássico donosso turf, depois do G. P. JockeyClub. Ein provas de percurso seve-io como a de cpte nos occupamos, éruro encontrar quatro ou cinco for-ças equilibradas como acontece ago-ra. üm turf pobre de parellieiros,tal é o nosso, uào pôde apresentar,esta opulencia de '"stayers"

que é oidéa) de todo u centro de corridas.

Dahi, terem, em regra as gran-des distancias uma acção mais dis-persivà, do (pie concentradora.

E quando a confiança dos inte-ícasadus é bastante forte para resis-iii- •'• avalanche de argumentos pessi-mistas suggeridos pela extensão dadistancia, já não é, na pista, um js-pectaculo de dispersão, uns adersu-rios a cem metros dos outros, tal co-mo Itítviain predeterminado suas for-cas., visivelmente dispares no per-curso'.'

Por isto, se dissermos que uüsactuaes -3.UUU metros do Guanabara,.-.! differença que vae de Algarve paraLépido, de Lépido para Assis Brasil,

le, o Guanabara de 34, parece ter po-dido furtar-se.

OS NOSSOS PROGRAMMAS CLÃS-SICOS E O ESPIRITO QUE PRESI-

DE A SUA FORMAÇÃO

O

l.üOO metros — 1

1—1 Bolívar( 13 Uadi ..

il Violão-1 XaiiKitc

Zelayii ..Vingativo

Vale . ..

000$.Ks.5351

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rante Saldanha'tros — 4:000$;

t 1 Audaz . ..II

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BRASILEIROK13GULA.ME.Vro DA EXPÔS I-

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ou „. 50Prêmio "Almi-— 1.000 me-

JeihopótyrTarzaii ..

Pirata .. „„Jundiá ,. ..

liollsSan Salvador

( 3 Defence 5ü 35U* carreira — Prêmio "Almi-

rante Marcjue:; l.eão" — 1.500metros 0:00ü;;.

1—1( 2

ti ;i(-i

May nas . „„Quatióba . .

Uraculu . .,.Paraná . ^

Mourresco ..Sem Reserva

ante.500

Qüiloacarreira

Júliometros

( 1 Capita'

de Assis Brasil para Kosmos, de liosmos para Zug, é tão 6011161110 de "nu-ancés" . Teremos dito algo que se as-senielha á fantasia, mas que é, entre-tanto, melhor expressão da reali-dade.

Algarve e Lépido são adversa-rios, púde-se dizer tradiciouaes.

lia coisa de um anno, quando tal-vez Lépido não fosse q cavallo que éagora. Terminaram, confundidospescoço a pescoço, nos o.200 meirosdo Grande Derby Club. Emquanlo oLiniers vem de S. Paulo,- com o pres-ügio de um excellente exercicio nadistancia, o Aymestry acaba de dar aprova real de suas aptidões, ao ven-cer Carmel, Sueno Largo e Hoquen-elo, de maneira tão significativa.

Assis Brasil foi o guapo vence-dor de Serinhaem nos seus dois ul-limos compromissos e Serinhaem foio nacional que superou a todos os ou^-tros, uo G. P. Brasil, não faltandonem Algarve e Lépido.

Não ha duvida que o produetogaúcho revelou-se um outro animal,un distancias de fôlego.

Kosmos, que vem de correr so-berbamente em S. Paulo, regulousempre a Algarve e Lépido, e se ai-guma vez, soffreu o jugo esmagadordestes animaes, foi excessivamentesobrecarregado em kilos, e não comuagora, quando recebe 2 de ambos.,

E quanto a Zug, como deixal-ode incluir ueste selecto grupo, na sei-encia de que receberá 7, 0 e 5 kilos,de seus principaes adversários, e ten-do em mente sua performance do "16de Julho", ao lado de Brunorb, e Se-rinhaem. Equilíbrio, harmonia, sãopois as qualidades que caracterizamo Guanabara de 934.

Não presenciaremos a um espe-ctaculo ridículo como o que foi nos•Judô assistir em 11)28, quando Santa-rem deixou Gahypió a 100 metros, c,1 algo menos deste, chegou Queixu-me, por sna vez, lambem vastamenteseparado de Maranguape.

Tampouco voltará a se repetir ode oi) ,sem emoção, embora grato aospartidários do tri-coroado, que o vi-rum passar quando quiz por Ufanoe Duggau, para inscrever pela segun-da vez, o sau nome na tradicionalprova.

Jequitibá e Ugolino em 31, Aa-vier e Hermes era 32, Lépido e Caico1:111 00, primeiros e segundos, respe-clivarnente, mas a vários corpos misdus outros, demonstram persuasiva-mente esta accão anti-centralizadora,que as distancias de fôlego, têm em

nossas pistas. Acção a que, febzmen-

1. (

(3-1

((

31((•M(

Na lio leão .líiaS-üie ..

Lullaby .Vcrbeiia ,

Àicuisúr •Larraiuc .BcltysabéthArlette .

5* carreira —raute Barroso'tros - 1:U0í.

( 1 Youila .. ..

( 2 Copacabana .( 3 Elume Uuréc

( 4 Zizi ( 5 Transvaliana| li Yonne .. ..( 7 Coiifesion ..( 8 Altcrosa . ..| 9 La Orticaria(10 Andréa . ..

tju carreira — Prêmiorante Alexandrino

1.ÜU0 metros

Chegaram de S. Paulonove animaes

Chegaram, hontem, de SãoPaulo os uaciòüàes Kosmos,Capucino e Algaive, que seacham alistados 110 grande pre-mio "Guanabara'', a maior emelhor prova da' reunião de de-pois de amanha, na Gávea.-"

Juntamente com esàe~ pare-lhetros vieram osVanimaes Friac (Jonfesion dd Stud LaraCampa! Juriior,] c mais Rob O jockey Geraldo Costa temlio--. Coei: Robitf, Zamorim e contratadas para a reuniãoYvpite depois de amanha, as seguintf,

Cock Robin voto se preparar montarias:para intervir |m provas etc Bohyar^Pil^a, Quattoba,tjbitafuitv! (Capitu. Transvaliana, _ romy-

Rob Roy que &qui ficará aos | rim, Anonymo, Sarampão s Le-cuidados do Gifbriel Reil" « Pid°;, , ,.„..,. „•„.;¦„_

'¦¦:.-liava Esta, pois, cou; o cai lUí. tom

8 nossos programmas cias-sicos são o espelho em queo atrazo do turf brasileiromelhor se reflecte.

Rico em clássicos, os quaes ulti-mamente, vêm tendo a dotação sen-sivelmente augmentada, apresenta, 1entretanto, ao par de algumas outrasincoerências, o mais grave dos de-feitos: uma lamentável falta de uni-íormidade. Os nossos clássicos, mes-mo os mais tradicionaes, e que maiorveneração deviam merecer, da enti-dade hippica mudam de condições,isto é, de natureza, como mudamosde vestuário. Este Guanabara quecommentamos acima, de passado tãocheio e brilhante, se em 34, está comoencontramos, em o3, foi completa-mente differente, e já anteriormente,de anno para anno soffria as mudan-ças mais radicaes..

Ultimamente instituiu-se. o Gran-dc Criterium, numa copia feliz daprova similar de Longchamps.

üois ou tres annos depois, p Gran-dc Criterium é substituído pela 'laçaNacional, ijue, certamente, terá amesma duração ephemera. Esteanno, então, a febre renovadora at-tingiu ao seu grão máximo. Foi raroo clássico respeitado. Do mais infi-mo ao mais importante, soffreram to-dos alguma alteração. Posta a quês-tão nestes termos, perguntamos: Se-rá louvável, esta pratica, algo selva-gem que tanto se afasta das normasdos centros turfistas civilizados?

Ao nosso ver é infelicíssima.Para que uma prova no turf se-

ja popular é preciso antes de tudo,que tenha personalidade, isto é umaphysionomia marcada, por uma rigi-da invariabilidade através os tempos.Podem os nossos "turfmen", fixarna memória estes clássicos incolores,que como Proteo tomam dc instantea instante uma fôrma?

As provas do turf são como os 3vinhos, que quanto mais velhos maiorvalor adquirem. E como podemosler clássicos tradicionaes, se não ha 7 7 imperatrizunidade nos nossos programmas cias-sicos? Muitos guardam o mesmo no-me, e as vezes a mesma distancia,mas se cada anno, variam as condi-ções que seus concurrentes têm depreencher, nâo será esta a maior des-virtuação, a que mais concorre parao desvalorizamento de ditas provas?

Emquanto o programma clássicodo turf brasileiro não tomar unifor-midade, e não passar a ser legitimadopelo tempo, dará a idéa de uma brin-cadeira ou, quando muito, uma coisavaga e instável, criada a titulo deexperiência.

Outras incoerências ha, comodissemos, ao lado desta falha básica.Por que. razão, por exemplo oclássico destinado a perpetuar onome do fundador do Jockey Club,ha de ser o menos importante, entreos destinado"! a cultuar a memóriados nossos "turfmen"?

Não foi o Major Suckow quemmaiores sacrifícios dispendeu, emprol da causa turfista do Brasil, e quoa própria sociedade reconhece, comoseu "glorioso fundador", e conduetorá "Terra da Promissão"?

Ponham-se. pois, as coisas em seusdevidoslogares.

As. sociedades que não sabemrender preito aos seus grandes vultos,não sabem se dar valor, e é por ser oturf argentino o que é, que CarlosPeÜegrini o Major Suckow do turfvizinho, teve esta consagração maxi-ma, de ver o seu nome ligado, a umadas quatro excepcionaes provas daArgentina.

Figueiròa é esperado j Grande Prêmio "Gua-

hoje

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Cts.Ü5

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Programma e Cotações}Para a Reunião de Ter

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rante Tamandaré" — 1.000metros — 4:000-$ (üpttinií).

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21 5 Anonymo .... 50 85( 6 Vasari . .... .. 50 40( 7 Cio .. ..

".. ,,. 48 «0

( 8 üravatú 58 50( 9 Visette . ... .. 53 00(10 Cartier 55 ;n)(11 Graiíd Marnier . 50 40(12 Brazinò 50 50

(13 Kitual . .. ..... 50 50(14 Blue ôiar .. .. 55 '10

S" carreira — Prêmio "Mari-nha Nacional" — 1.000 metros— 4:000? (Betting)

1 SfuricyKs.•5)

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Katita .. .o o. 53 35El Ghazi 58 40Ponta Negra .. 51 40" Zape .. .. .... ... 49 40

õ Sarampão . ,: L._.j 52 35Tiraoteu . ., 50 60Bulzac . .. «„ 57 00

( 8 Mani ... eu, .. 54 60t! 9 Trompito . . ».., 54

( " Vayá . ..... .. 499a carreira — Grande Prêmio

"Guanabara" — 3.000 metros— 25:000$ (Bcttiutj).

(

35

( 1 Algarve p; 0<> ooII

( 2 Capucino .; ¦.,. ..( 3 Kosmos . oo ...o.

Mango .. ..Assis Brasil

(i Lépido ... t.j7 Young .jj .«

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5757

Cts.27

3540

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Zug ¦fijta AO idjL 50 25

Deverá chegar hoje de SãoPaulo, o treinador Manoel Pi-guerôa, que vem ultimar o pre-paro do seu pensionista Kot;-mos, aqui chegado, liontem,para disputar o grande prêmio•• Quan abara".

Com o cartaz completo

Coníesion estão 'inscriptosas reuniões próximas. pleto.

nabara"MONTARIAS PltOVAVISIS *As moutarias prováveis do

grande prêmio "Guanabara",são as seguintes:

ALGARVE, 57 kilqa - O.pcraancTézí

CAPUCINO, òo kil03 — G.Feijó.

KOSMOS, 55 kilos — A. Mo-Una.

MANGO, 54 kilos — S. Ba-tista.

ASSIS BRASIL, £6 kilos —P, Costa.

LÉPIDO, 57 kilos—G. Costa.VOUNG, 57 kilos — O. üllôa.ZUG, 50 uilos — A. Silva.

Chegaram de S. Paulodois treinadores e dois

jockeysProcedentes de S. Paulo, che-

gàrãm hontem, á nossa capi-tal os treinadores José Martinse Oswaldo Feijó c os jockeysCarmello Fernandez; e Gouça-lino Feijó.

José Martins veiu acompa-nViando os seus pensionistasPifa e Confesion assim comoOswaldo Feijó os seus pupillosYvette, Algarne e Capucino,que viajaram co mesmo com-boio.

Carmello Fernandes e Gon-calmo Feijó vêm com e missiode pilotar os nacionaes Al-gafvemente•j gratídi'er

Art, l" — Ü Jockey Ciub Bra-sileiro, uo intuito de auxiliai'a. criação nacional do cavallopuro sangue inglez. promoveráannualmente, em recinto apro-priudo, durante o quarto tri-mestre, uma exposicão-leilão depotros e potrancas de dois an-nos (completos em 30 dc Junhodo mesmo atino), que, inseri-ptos ho Stud Bòck Brasileiro,sejam de puro sangue dessa ra-ga.

Art. S" — Não poderá ser iu-scriplo, em nenhum desses cer-tamens, produeto que já tenhaconcorrido era carreiras publi-cas, em qualquer ponto do Bra-sil, devendo a inscripção seifeita pelo seu respectivo pro-prietario.

Art. 3U — Nâo serão adinitti-dos á exposicão-leilão, auiniiiesatacados do doença incurável oucontagiosa.

Paragrapho único — Üs ani-mães atacados dc doença ber.3-gua, mas dc fácil coutagio, serãoseparados para serem vendidoscm outro logar, designadu pelaCommissão de Corridas.

Art. 4° —• Serão prohibidosCIU absoluto us enfeites dc qual-quer cbpccte uus productos, seu-do permit tida tão sómculc ca- |beçadu com rédeas c bridão.

Ari. o" — A inscripção deve-rá ser teita ate quinze dias un*tus do leilão, cuju datu e lioraserão designados com antecedeu-cia precisa, devendo a Cominis-são dc Corridas áuuuuciúl-aprofusaniciilc.

Art. 0'' — No aclo da in-scripção, o iiropiictario iuscri-pior apresentará o certificadodo Stud Boott Brasileiro, c Uc»claiurá (|uacs OS alliuiaus quedeverão ser submettidoí) u lei-lão. bem como o preço minimomediante o qual serão os mes-mos vendidos, preço esse queconstará do catalogo.

Art. 7" — No dia determinardo para a realização do leilãodos animaes inscriptos com es-sa declaração, uma liora antesda fixada para o inicio, serãoelles examinados pelo veterina-rio official du sociedade c unirepresentante do Stud BookBrasileiro, que, constatarão aidentidade dos mesmos dc accor-do com os assentamentos do res-pectivo registro.

Paragrapho único — Não con-firmando os signaes, o animalserá desclassificado pela socic-dade c excluído do leilão.

Art. &° — Fará o leilão o lei-lociro official, que receberá docomprador a commissão devida.

Paragrapho lu — O leilão ef-fecluar-se-á em dias cohsecúti-vos, não podendo durar mais detres lioras.

Paragrapho 2" — E' vedado aoproprietário inscriptor licitar oprodueto que destinar a ser ven-dido em leilão, cuja venda se-rá effeetuada uma vez alcança-do o minimo determinado nocatalogo, salvo uo caso de co-propriedade, cm que, um poderáadquirir a parte pertencente aosdemais proprietários.

Paragrapho 3° — Todo com-prador será obrigado a deposi-tar immediatamente 25 ui? dopreço por que fôr arrematado oanimal.

Paragrapho 4" — O proprieta-rio inscriptor poderá accordarcom o comprador um praso pa-ra o pagamento da imposlanciarestante, sendo, porém, neste ca-so obrigatório o registro do ac-cordo na secretaria do JockeyClub Brasileiro.

Art. 9" — üs criadores ouproprietários, á seu alvitre. po-derãó entregar os seus animaesem consignação ao Jockey ClubBrasileiro que os receberá seminteresse na transaeção, porémsem risco ou ônus para elle, nascondições seguintes:

a) A proposta será feita jun-tamente com a inscripção doanimal.

b) O comprador pagará 25";"á vista; 25°!u á tres mezes;25''!'' a seis íiiezes e 25 °|° á no-vo mezes.

c) As prestações a praso se-rão recebidas pela thesourariada sociedade, em dinheiro oudescontadas das importânciasganhas em prêmios, por qualqueranimal do propriedade dos com-prado res.

Art. 10 — Üs animaes nãoconsignados ao Jockey Club Bra-sileiro serão vendidos de accor-do com as condições dc paga-mento fornecidas pelo proprie-tario e apregoadas pelo leiloei-ro.

Art. 11 — Findo o leijáo, osanimaes que não obtiverem com-prador pelo preço mencionadouo catalogo, poderão, ao alvitredo proprietário, ser submettidosa nova apregoação, afim de.obtida a maior of furta, ser su-jeita a sua aceitação ao respe-ctivo proprietário.

Art." 12 — Para a turma deanimaes nacionaes de dois an-nos (3 de julho em denrité), oJockey Club Brasileiro, farádisputar em cada reunião umaeliminatória para potros ou po-trancas sem victoria no paiz.desde que a inscripção reuna nominimo quatro animaes de pro-prictarios differentes, com a do-tação de 7:000*ui)0, c igualmen-te para os de uma e duas victo-rias com as dotações dc réisij:U0O*O00 e 5:OOÍVÍOüO, respecti-vãmente, desde que rcuuam asinscripções nó minimo de cincoanimaes ce proprietários cliffc-

lliriu _.. .,..; ,,Puruuú ... ..

LKacula ... ..l''iugal .. ..

Màyuas .. ..Sem Reserva

Ks.. 5'.51

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Trahidur .... ..

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Danúbio Azul ..Arlequim ..... ..

Ubá .. .Diableja.Mineiro .Legenda.

n-eira — Premiuquiiibii" — 1.300 tnetrus -4:000*UOO.

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J.AÍ ÒPPTClrt nv *. R; c. AO.IOCKFV CIl»

O «Jockey Cub ^'psilelro ru-pehp.ii o spfnintp officio da As»íani-ipío rios Winpvfiçntlo!» noCommercio rio R'o dc Jumero:

••síeevpt^riii. 23 cie outubro do103<i. _. Tomeis, firii' rlirp.rtor8BHo .r.-K-k''-- C'nb Brasileiro; —R.'o rlr> iianèiro, — Accu^fimcs,, rf.«i.v,|.aci dp nattà de w. ss.,rle 7 rln corrpnte. Çtiiòs di^resinarecéram nossa melhor atten-o? o.

Em resposta. cumpre-nasn'<çi'"Rfinoer. coiiremodo penhora-f!r)c. n fpntileza com eme esra?óp.ip>íarie houve nor bem. dts-Hntriiir-Tios, rpfoivéhri.o cm at-tenção no no^so ijedirio. derii-car n renrífto rle 30 cio ancF'nte,nrí Hi'-"-"idvomo Bi"isileím. emiií-nirc ri^í <>nv|i'"e"'!idos no com»mprr\'o. pnm í5? "'¦ do abati-'vi.pnto para os nossos associa-rlo«.

Outrosim. "imito nos sensi-i-iiiiviMi a dRiMiiração riuo to-nw-ro. dn riair o nome rl^sltt,fnisf-.ltiv.iftP.n á nrjnninpl prova dunvrifjrpipnia pni s^rnal de re^o-.«lio, esta directoria resolveunffpvecr uni èvõiize no nvopríé-tprv rio 8.r>ima). vencedor dorp^n-irid paveo.¦R,,o-ívt,..i|-irlri RpHsfpi^OS a Vpllp-crJ. pnriivrpcAÒ do Jorlcn' Cnb¦ni-ficiioi"/-,, oai-ii ]vi,|jriv bnlli^u-tiftino dn •'.vjjh do ti'i-norRK"düno ComnVercJo" finí-ovpHnmosi opn«n"n nn«ft jstrçiiifjpor.lhé'! tv'0-tpit^os He noi-.sn pjpyria estima oii-iiij rt*t«Hnf»tp õ^^Mrlp^t-icào. •*—»n'pn"" <",. dc Carvalho, l" se-efétfirloi"

Morreram no Haras "S.

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In» p^x p >ToW N.fnon H'-iv noitni^ rtcpl"" ri« finiOia 14 riaforwtj) fir- p.Hlpp T_"up Tmp^r-j-nr\*\ pm nHnAÍntn f|g JB24, FQY*4iri:i nor ''.Tacòbiv ri»u. néssrapipipjiin nn"n. n>n :tp (\n nmrco,pri nr<vl'"»to '^ PPTO f^nviVno,oor prt'iel'p f)"?o d" rt?bc)flflniif. fnl vRols-ínriq fim o nnmorip pnrrinn. iiiarronrici. en.trètah-fr, rlols aivms flilós. sQm tpjfhiifiado r> ^pn "-¦ni—iiiipni^ut"i5P,M! rc pòrri^ètfoõp" hirmlcas.

P.pi-"tr]a neo.ie "ícsm^ p-uionor P1» tínmiiT. p,"iir r1^ N-i-"-,. rpcnifrvii va^ia dn nPto de¦piv-jn.cE l^v. p^nH.o ent,'c*o,ii0 a,Pprrfpv; rpci''fqnri''i. lambem,iiipffjnpr. i cnhp"tiir.i d?pi'élieíTinã" nip^erno df S"iidridfre.V.<\\ 1fl?,7 nhorloiT de Boi R.UTI1-Vio; pm loog. vnpip. tpmbeni; depin "^"uibo p. pm 1Q'>0 nrorhi-v.ln 7r,|j nr)r ,cün Rumbo, N^oro-nduii! pm 19?-1, dar>rlo pmi <>?•>. nm produeto w*r SinP.umbo. nup foi í"ppisf.atío cr"mo home dp Flpiir d'.Amoiir, Nãon-rií-t',7|n opi 103:?, tP)ldO. IWSUpivno. sirio pntrfiGiiip a Xvlphoiipj*a prqrli^ir no annrv corrpn-fo r> "i'oul" Piei"'"!!. "P?le.i'r riut^pic/p. rippopnriia dp uma linhanc-n> r.in'>" f»niiiíinb. pm psCRiirrioppia rjirppta; dp eena^ Carrio-'or: s-iia bjçp.yó; Founwcre cii-i.tp fip ipüiip1"?!!!" i« i'w se.':tT.w" p. .Topnvp p. nvoduciorá dofpn^OííO *í«'c8'.*r»lli.

TiiQrp"i'i" poi nina riti.s boasocins,ii l-iqr';olinP.« PUC fifiirPTpmno ii"«bo I:"'1'' ó wpníipclora rios(.jpoQififio •ipfpfgítiirp *"Ti'n'ci-

iifí.*!" ¦1flo,vlp!vp, fjo OfitP"" e"jnpvp.v r,1"b dé S. Piiiid" a 'r-\n o-, .rtnnírcrip Ptll ovenilos.

Th"frp"'na n^c^u no bar^s«a"-n ,Ta"p. pm "i fip ovtubro de1925 p e'-" flll-ifl ri" «'n Rum-ho 'Vnl fTO" pm M«->lt-«ni» ITT¦\íroitn'i'i p f^vp^slioriiièr i'A'"a-Tp.iiçin n ftp^l^rria, por Fl•••rizelTT o Lflfly "noio^a nnf Posicrü-pian. eiri Lady Joacelyn porMí"ieaswr).

TliRrp^oia p ni"lq Ip^S ¦*''*' Re-vl.ntfl, fir>r*ip cIp "Volanda, Xa1 eRibeirnoi e irmã inteira rIP Vi-p.liy íbi-á, "oniiadora no Rio oei*" S. Panlo.)

Com a morte ricota-1' rlnas re-iTrõf?iip*<wáq w'ii° n iiar-4u pó,ojr^ó riois elementos dè real uti-Hriade.

Molina já se acha noRio

Encontra-se em nossa capitaldeisde ante-hontem, o jockeyAndrés Molina.

O bridão chileno vem com oencargo de pilotar o nacionalKosmos, no grande prêmio"Guanabara", a ser corrido de-pois de amanhã, na Gávea.

nessas provas eliminatórias nãoacarretará exclusôes ou sobre-cargas para as provas clássicasc grandes prêmios.

Paragrapho 3o — A dota«;àodas provas eliminatórias pode-rão ser aimualmctilc revistaspela Còiríiíiissãò dc Curridas.

Rio de Janeiro. 22 dc outubrodc 1934. — A Còtiunis-sãü deCorridas.

i Dr. Oswaldo Barbosa \X i*ii.üii mu ci.imca ii'iii:iii V;

CA MA KAt'll,IIAI>i:: l)ICSIKIMCI.NA nu IMIM'i X

U«it'ii«.>uK «t«> rVviido. 4>4.l«iiiin- X«.mi, iiiilmikea «> 1'iniH'ilu.

lunliilliii;4)«->t fiimiilvliiM tie Iflrl'tlli'.lil:iilf> iiifilli-n raiiij. J

i nllti rri.«iii'eu«">lu. hnuliiiK hjr 5| «tr«i «'lei-i i-icii* e «le liir.. J; ruins ultra veriíiplliua p nl- %! tra vtnlftiis *. lüXAStICS 1(10 I.AltOUA í! !«»iiit> 4, CONül'1 Wlll',1 7 ãe tietem J' bro, l»5, o" nndnr — VMIRIIS <, hiosuu:m-ia - imu hiiuií J;* uo ICcriiúntlPH S'J—llolal'«rt:«> a

TINTA BRASÍLIAA flíl L L Ü ü It

rentes, em das provas classi-annuál-cas v- grandes prêmio

mente orppnixados.Paragrapho Io ~ Essas provas

; Capucino, respectiva- j terão a* respectivas inscripçõesambos aiistados no i encerradas com as àc.s outrasprêmio "Guanabara", carreiras co m.plemeutarcfs do

orrido_-.no domingo, no j prottràmma dé cada reunião.J Paragrapho 2o — A victoria1 Hippodromo Brasileiro,

CLINICA DE VIAS URINARIAS

Dr. Samuel KatiitzMembro di Sociedade tie Urologria da Allemanha, az-

assistente üos professores Liehtemberg, Lewin. Jóseph dáBerlim s Haslinger de Vienna, especialista : cm doenças dusItlns, Bexiga, Próstata, ürethra. Doenças de Senhora», Uia-thermia. Ultra Violetas. Cunsultorio ; 7 Jc Sctcmbiii.ias '£ ás IT horas. Phone : U-üãiJi.

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Page 12: Neg rado .in» oaoFi ai icumemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1934_01919.pdf · 2013. 9. 11. · são que causaram as nos-..as informações, não des-naes uma nota official do Partido

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Praça Tiradentes n/ 77 Rio de Janeiro, Sexta-feira, 26 de Outubro de 1934 Anno VII — Numero 1.919

O Momento Poii*"tico na fParahybaFala ao DIÁRIO CARIOCA o Sr. Pereira Lyra —Como Transcorreram as Eleições Naqueíle Esta-

do — A Derrota Esmagadora da OpposiçaoRecemchegado da Parahyba,

aonde foi assistir ao pleito de14 de outubro, tivemos ocea-sião de ouvir o deputado JoséPereira Lyra, que nos prestouas seguintes declarações :"As eleições geraes que pren-deram e continuam a fixar asattenções de toda a Nação, ío-ram processadas no Estado daParahyba numa atmospheradeIntensa vibração e interessecívico. A voz das urnas falarádepois. Por agora resta-nos, anós, paraybanos, congratular-mo-nos reciprocamente pelaexemplíii-idnde da jornada de14 de outubro.

Mas a imprensa divulgoutelegrammas de accusação aogoverno do Estado ?

Uma campanha meramen-te telegraphica, sem raizes narealidade dos factos e apenaspara fazer ambiente eleitoral.

Aliás, esses telegrammas ío-ram preparados na phase dapropaganda.

No desenrolar do pleito, nãoappareceu uma só impugnação.sendo ponto acima de qualquercontestação que as urnas pa-raybanas contêm a vontadeinequivoca do seu povo.

O eminente magistrado quepreside no meu Estado á Jus-tiça Eleitoral Jâ communicouao Superior Tribunal que aseleições paraybanas tinham seprocessado em plena ordem ecom absolutas garantias, oc-correndo ainda que s. ex. asassistiu na zona eleitoral ondeos que combatem o PartidoProgressista a que pertenço,esperavam a maior, a maisvultosa contribuição de suffra-gios.

Ao findar o primeiro dia daapuração, na presença de umdos mais altos ornamentos damagistratura paraybana e nado jornalista Luiz RibeiroGonçalves, redactor da "Folhado Norte", de Belém do Esta-do do Pará, em transito naParahyba, no edificio do Tri-bunal Eleitoral Regional — ti-ve a satisfação de registrar odepoimento insuspeito e muitovalioso de um adversário gra-duado: o actual chefe do Par-tido Libertador quo acabavade ter communicação telegra-phlca dos seus correligionáriosdo interior do Estacio, nadatendo a reclamar contra a ma-nelra pela qual haviam decor-rido a. eleições no dia 14 deoutubro.

Devo advertir que essa de-claração partiu do mais exal-tado e combativo adversário doPartido Progressista e que, naphase da propaganda, fizera va-rias reclamações, pondo nellastoda a sua tactica e todo o seu"savolr faire" do advogadoconsummado.

E de que natureza eramessas reclamações ?

De uma maneira geral,visavam os opposicionistas, pe-rante o Tribunal Regional enos telegrammas redigidos es-pecialmente para serem divul-gados na imprensa do Rio deJaneiro, — gerar a impressãode que não havia liberdade depropaganda eleitoral. Faziam,de envolta, accusações, de umaccento marcadament. partida-rio, apaixonado e parcial, ásautoridades locaes e federaes.DESRESPEITO A' CHORO-

GRAPHIAJá tive oceasião de oc-

cupar a tribuna da Camara emostrar que até qulzeram ai-guns adversários do PartidoProgressista alterar a chorogra-phia do Estado da Parahyba,no intuito, nada elegante, deattribuir ao situàcionismo domeu Estado, factos que dizemter oceorrido alhures, em ou-trás unidades da Federação.

A Camara que conhece osprocessos de simulação em queé fértil a vida partidária bra-sileira — sorriu maliciosamen-te, e a opinião publica sepultouem definitivo, na valia dos em-bustes desfeitos, o vozerio dosque ansiavam por attribuir aoInterventor em João Pessoa (daParahyba) occurrenclas que af-firmam acontecidas em JoãoPessoa, antiga villa de Alexan-dria, (do Rio Grande do Nor-te)...

Toda a exploração, no seudetalhe, foi literalmente desar-ticulada, resultando de tudo a

0 Caso da Descoberta de Uma Fabrica de Moedas Falsasem Engenho de Dentro Pelo Delegado Castello BranGO -Os Autos Foram Remettidos Pelo 3o. Delegado Auxiliarao Juiz da 2a. Vara - A Prisão Preventiva do Criminoso

lisura com que procederam nopleito de 14 de outubro tantoo governo do Estado, como osresponsáveis pela dirçcção doPartido Progressista.AMBIENTE DE LIBERDADE

— Tome nota do que vou di-tar:

A interventoria não impro-visou quaesquer obras a quese pudesse attribuir íinalida-des de captação eleitoral; nãoabriu créditos nem fez despe-sas em propaganda politica;não demittiu funecionarios pormotivos de divergência partida-ria. Poderia declinar nomes decandidatos, nossos adversários,demissiveis "ad nntum", quecontinuam nos seus cargos, co-mo continuam pessoas de suasfamílias, em funeções auxilia-res da administração do Esta-do, até mesmo em postos .deconfiança governamental.

Ha mais: quero referir-meao caso de um technico, apro-veitado nos serviços agrícolasdo Estado, não obstante íigu-rar na chapa libertadora.

Quanto ao funecionalismo fe-deral, não oceorreu nenhumaremoção por motivo politico.As tres transferencias que seregistraram no funecionalismofederal obedeceram ás necessi-dades do serviço da União. Po-dem ser apontados candidatoshostis ao situàcionismo esta-dual — que continuaram econtinuam nos seus postos fe-deraes como estaduaes, apesarde terem lutado com calor, compaixão e mesmo excesso, con-tra nós, no pleito de 14 de ou-tubro.

Não se apontará uma falha,como vê, no desenrolar dessepleito. Qualquer assacadilhaque apparecer, será, immediatae peremptoriamente, refutada.Estou devidamente documen-tado.

Mas appareceram rumo-res que não houve liberdade deImprensa no transcurso dapreparação do pleito... Queha de verdade ?

A opposiçao contava naParahyba com dois orgaos de-clarados de combate ao situa-cionlsmo : "Liberdade" e "Bra-sil Novo". O primeiro era fei-to por dois jornalistas politi-cos, aliás candidatos opposicio-nistas á deputação: AnchysesGomes e Alves de Mello. Fa-ctos novos sobrevieram, na eco-nomia interna do Partido Li-bertador. e esses dois adversa-rios deliberaram abandonar asfileiras da referida agremla-cão, havendo desistido de con-tlnuar com a publicação dojornal. O proprietário do ou-tro vespertino, egualmente, en-tendeu de parar com a cir-culação da sua folha, em facede desentendimento com ospequenos gazeteiros parayba-nos que se recusaram a distri-bulr o jornal. Não qui_ a im-prensa de opposiçao crear umcorpo especial de vendedores.Preferiu parar com o jornal.E tanto não houve coacção áimprensa local, que não appa-receu qualquer appelio á Justi-ça Eleitoral, . que garantiria,como de dever, a circulação dequalquer órgão de propagandapolitica, Para isso se crearamos "habeas-corpus" e manda-dos de segurança.

Finalmente: informe aosseus leitores que na Parahyba,a policia não prendeu nin-guem por motivo politico, mes-mo remoto; que a Justiça Elei-toral foi auxiliada e totalmen-te acatada (tome bem nota !),no preparo e realização do piei-to de 14 de outubro; e que asautoridades estaduaes fizeramo maior empenho em proces-sar uma eleição limpa em quese manifestasse á vontade ir-reprimivel e nitida dos parahy-banos.

A interventoria e o PartidoProgressista, cada um por suavez, com antecedência e insis-tencia, solicitaram do sr. mi-nistro da Justiça um "observa-dor" que fosse á Parahyba tes-temunhar a liberdade eleitorala todos assegurada. O titularda pasta politica não julgouisso necessário. Tivemos, porém, insuspeitos

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Ernesto Grosso, proprietárioda fabrica de moedas falsasa quem foi pedida a sua pri-

são preventiva

Ha cerca de doia mezes,DIÁRIO CARIOCA publicou cir-eumstíiuciada reportagem rclali-vãmente á descoberta pelo dele-gado do 16° districto policial,dr. Eunapio Castello Branco, deuma fabrica de moedas falsas,cujo processo foi instaurado na-quella movimentada delegacia eterminou na 3* delegacia au-xiliar.

O delegado Castello Brancomais uma vez se revelou umaautoridade competente, con;.*-guindo prender todos os impli-cados no motncntoso caso.

O delegado dr. Democrito deAlmeida, historiando o facto,pedo a prisão preventiva dosfalsários, conforme se vê no re-iatorio.

Nessa longa e fundamentadapeça, a autoridade relata empormenores a acção brilhantedas autoridades policiaes do Ki"districto, delegado Cas te 1-1 oBranco e commissario VicenteMartins e dos investigadoresPacheco, Alberto e Silva, alómdo auxilio precioso , as diligen-cias do soldado 175, da 1* com-panhia do 5o batalhão da Poli-cia Militar e o guarda civil 447.Deixamos de reproduzir a par-te dos trabalhos da delegacia dcSão Christovao porque, ao no-ticiarmos o facto, em setembro,fizcmol-o com abundância dedetalhes que devem estar vivos,ainda na memória dos nossosleitores. Ali foram tomados osprincipaes depoimentos e toda a

trama criminosa descoberta e,como frisa o 3o delegado auxiliar,já haviam sido realizadas todasas diligencias precisas ao per-feito esclarecimento do caso".NA 3a DELEGACIA AUXILIAR

Entrando na parte dos traba-lhos referentes á 3" delegacia,assim diz o relatório:"Acompanhados dos officioscujas copias se encontram nosautos, ás folhas 45 c 50, foramremettidos ao doutor DirectorGeral de Investigações as dupli-catas das individuaes dacty los-copicas de Ernesto Gross, Caro-lina Ba__aszKiew.cz e WenceslauWanek, por haver- suspeitas deserem promptualizados naqueliaDirectoria ou cm São Paulo e aodr. Director do Gabinete dePesquizas Scientificas o mate-rial descripto no citado officiode fls. 50, para os competentesexames. Nessa altura, cessaramas diligencias do dr. delegadodo Ki" districto policial, que fezremctler os autos ao exmo. sr.capitão chefe de Policia para adesignação de uma das delega-cias auxiliares em face dc dis-posições regulamentares, sendodesignada esta delegacia auxi-liar para proseguir no feito.

Realizadas, como já haviamsido todas as diligencias preci-sas ao perfeito esclarecimentodo caso, solicitei ao dr. Dire-ctor do Gabinete de PesquizasScientificas a remessa urgentea esla delegacia do laudo peri-ciai procedido no local onde afabrica de moedas falsas foi en-contrada e no material appreen-dido, encontrando-se nos autos,do fls. 56 a (>1, o respectivolaudo, acompanhado de tresphotographias, sendo uma dafachada do prédio, outra do po-rão onde se procedia a fabrica-ção clandestina e a terceira dabicyclcta que funecionou comomotor, laudo esse em que os se-nhores peritos, respondendo ao10° quesito, declaram ser a fal-sificàção bastante perfeita c aliga metallica empregada poucodiffcrcnte em pôr e dureza dcfôrma ás legitimas, não offere-cendo diffcrença de som pelochoque e sendo os defeitos decünhágem apenas perceptíveiscom o auxilio de lente ou mi-croscopico, difficil sc tornandoreconheeel-as, sem o exame dc-talhado feito por pessoa eriten-dida do assumpto.

Encontram-se, ainda, nos au-tos, á fis. 4fi, o boletim de in-formação sobre o. menor Brti-no Wanek, as individuaes cia-ctyloscopicas dos cinco acusa-dos já mencionados e um officiodo dr. Director Geral de Invés-tigações pedindo permissão pa-ra ser encaminhado âs autorida-

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Dr. Eunapio Castello Branco,delegado do 16" districto

des policiaes de S. Paulo, onde seacha pronunciado pelo art. 5°do decreto 4.780, Ernesto Grossque tambem usa os nomes deFrederico Gnilli Binat ou Ri-chard Gottieb ou Paulo Mullerou ainda Germano Ludwig, cn-contrando-se, actualmente, na-quella cidade o dito indivíduo,onde foi apresentado, conformesolicitação feita ao dr. DirectorGeral dc Investigações.

O PEDTDO DE PRISÃOPREVENTIVA

Assim, o delegado Democritodo Almeida, termina o seu re-lalorio:

"Apurada, como o foi, de mo-do absoluto, a responsabilidadedos aecusados, parece a estadelegacia ser de inteira necessi-dade. e absoluta justiça a decre-tação da prisão preventiva, pe-lo menos, dos dois aecusados,Ernesto Gross e Wenceslau Wa-nek, como incursos nos arti-gos 239, letra "A", c|c 240 e 242letras "B" e "D" da Coiisoli-dação das Leis Penacs e arti-go 242 letra "B" da mesma Con-solidnção, que represento aom. m- doutor Juiz da Vara Fe-deral a que • coube o conheci-mento do presente, por effciloda necessária distribuição, e ádisposição de quem ficarão, nes-Ia Repartição, os objectos ap-preendidos pela policia do 1G"districto e constantes dos autosdc appreensão de folhas. — Riode Janeiro, 23 de outubro de1934. — Democrito de Almeida,3° delegado auxiliar".

Aíim de Se Abreviar a Apuração,,.,toral no E. do Rio, Cogita-se da Cri?cão de Mais 15 Turmas Apuradoras

Hontem, não foi dos mais calmos o ambiente em algumas tu?.

WSSLÍ S^VJeJo^AZ^\omid0s no pro.ir.oTribuna" que o governo retrocederá cm seu-acto, ordenando quecontinue a"ser fornecido o "lunch", como se vinha fazendo.

TRES TURMAS NAO FUNCCIONARAM

Depois do ponto facultativo do dia 24, esperava-se, hontem, ofunecionamento das 15 turmas. ,„_.. entraram ™

Assim não aconteceu, pois somente 13 turmas cntraiam cmnrr.o deixando de funecionár as 1.?. °. e iu. .

A nrhndra Sor haver enfermado seu pres dente desembarga-dor FrStaK» segunda por não haver "lunch" e a.ultima

pôr ter aproSdò o expediente afim de encerrar os trabalhos rc

Tativos á apuração ^^iTrl^sf^

Informações colhidas no, próprio Tribunal ^Rc^onal

autori-

zam-nos a annünciará criação de mais WÊSttffiSj^ii,,,Com as Informações que colhemos e ante as dilticui.naes tom

que sc vem operando a contagem, somos forçados a acreditar noKonamcnto destas novas turmas na próxima semana.

REAVIVANDO ALGUMA PROMESSA ?Ao se verificar a contagem da urna confiada á 5« turma, hou-

ve um facto curioso. Um eleitor collorando na sobrecarta o seuvoto (duas legendas daü.P.F.), juntou, tambem, a sua contade gaz Em vista do monopolizador desse serviço no Rio ser can-didato da U. P. F.. náo faltou quem visse nisso uma pilhéria.

De qualquer fôrma, porém, já é muita coincidência...MAIS DUAS CERTIDÕES

O Delegado do Partido Socialista, Glordano Bruno Pinto esta"leaderando" o movimento favorável de diversas ann-Ilações.

Ainda hontem, por exemplo, como náo se tivesse observadoo que determina o Art. 30, paragr. 6, das Instrucções .(Votaçãodos fiscaes) na 10» Sccçáo da 1» Zona e na 4» Secção da 10» Zonao referido candidato entrou com dois pedidos de certidão, nas Zc 4" Turmas apuradoras. respectivamente, dessas urnas.

NOVOS RESULTADOSCom a apuração dc hontem, sáo estes os resultados por Ie-

CCllíí-lS IPARTIDO POPULAR RADICAL

Deputados federaesDeputados estaduaes • • • • • • • • •

UNIÃO PROGRESSISTA FLUMINENSEDeputados federaesDeputados estaduaes •

PARTIDO REPUBLICANO FLUMINENSEDeputados federaes

Deputados estaduaesSOCIALISTAS

Deputados federaesDeputados estaduaes

EVOLUCIONISTASDeputados federaesDeputados estaduaes ., • • • • • •

INTEGRALISTADeputados federaesDeputados estaduaes

U. O. CAMPONEZADeputados federaes • -Deputados estaduaes

LIBERDADE E TRABALHODeputados federaesDeputados estaduaes • •

FRENTE ÚNICA FLUMINENSEDeputados federaes •Denutados estaduaes

A IRRADIAÇÃO DOS RESULTADOS DO ESTADO DO RIOOs resultados da apuração do pleito fluminense serão irradia-

dos diariamente das 9 ás 10 horas, da estação do Radio Club doBrasil

1.9101.968

•1.4501.512

680637

675661

249227

7668

317313

8131

619

res", estranhos & politica lo-cal, que já deram o seu teste-munho. Citamos tambem apalavra do Tribunal EleitoralRegional que, pelo seu presi-dente, já attestou a ordem daseleições paraybanas e que, pro-ximamente, proclamará os ver-dadeiros eleitos do meu Esta-do natal.

O PRONUNCIAMENTO DASURNAS

Resta que os adversai-los. inobremente, se inclinem dian- \te da voz das urnas, e não seanniquillem moralmente em fa-ce do Superior Tribuna] e pe-rante a opinião publica, em re-cursos meramente protelato-rios,

Mas afinal, que nos ante-cipa sobre os resultados dasurnas ?

Que a bancada parahyba-na terá nove deputados fe-deraes progressistas : isto é, aunanimidade; e que, na As-sembléa Estadual, se os Liber-

tadores souberem organizar assuas forças, terão um a doisrepresentantes. Se não soube-rem, queixem-se de si mesmos,e da carência de eleitoradoponderável. Lei garantidora darepresentação das minorias —temol-a perfeita com a repre-sentação proporcional, mathe-maticamente estabelecida pelocritério dos quocientes eleito-raes.

E quanto á liberdade de suí-.¦.,.».-,, _,.- fragio, ninguém levou a palmaobservado-I ao Estado da Parahyba...'

Ultimas NovidadesEM

CASiMIRASPreços Camaradas

159. RUA ROSÁRIO. 159

Rumo ao RioEMBARCOU, EM GÊNOVA, OEMBAIXADOR ALCEBIADES

PEÇANHAGÊNOVA, 25 (UP) — Partiu

com destino ao Rio de Janeiro,a bordo do paquete "Augus-t.«.'\ o embaixador AlcebiadesPeçanha. ...

Colhida por-um autoira

Na rua S. Francisco Xavier,esquina de Oito de Dezembro,hontem, o auto-transporte daSaúde Publica n. 6.337, atrope-lou Otlilio dç Mello, de 23 an-nos, residente á primeira da-qucllas ruas n..7Íl, casa 11.

A victima,. que recebeu di-versos ferimentos pelo ¦ corpo,foi soccorrida. pela Assistênciarecolhendo-se. em seguida á re-sidencia.

O chauffeur culpado do des-astre fugiu

UM LADRÃO SURRIPIOUUMA CALÇA COM 5:000$000

NUM DOS BOLSOSA noite estava quente. O sr.

Henrique Goldschmitt, agentegeral da firma Mcylins & Har-ting, de Hamburgo, acabava dechegar do Estado de Santa Ca-tharina, em companhia de suaesposa, d. Olga Goldschmitt, in-do residir num apparlatnentoda rua Marquez de Paranaguán. 71.

Estranhando a mudança brus-ca da temperatura, o casalGoldschmitt dormia com as ja-nellas do appartamento, queé na casa de uma familia, com-pletamente abertas.

Um "pula ventana", destesque andam varejando um "ser-vicinho", "bispou" com as"ventanas" abertas e planejouuma visita ao interior da casa.

Saltou-a como um gato.Uma vez no interior do ap-

partamento, passou uma revis-ta em tudo.

Logo de entrada deu comuma calça que continha numdos bolsos 5:0003.

A colheita era boa e o ladrãodesappareceu desde logo.

Na manhã de hontem, o sr.Goldschmitt, dando pelo furto,procurou a policia do 4" distri-cto e apresentou queixa.

No encalço do "pula venta-na" estão vários investigado-res.

ÁGUASA POPULAÇÃO DE CAXIAS

CLAMA CONTRA / FALTA DOPRECIOSO LIQUIDO

E' grande a afflicção causadaentre os moradores de Caxias,florescente estação da Lepoldina,pela falta de água.

Uma só bica publica serve alia população composta de 18.000almas. A falta de hygiene assu-me já proporções assustadoras.

Diante da expectativa de umaepidemia talvez, é de esperarque os poderes competentes to-mem enérgicas provi iencias.

ia, emuma mmuma ©asaria

a. No»

Arniiisile

PAULO, 25 (A. B.)tieias procedentes de Bauru', dl-.em ter sido ali de.coberto umaurna contendo uma ossada, ur-na essa que, segundo as primei-ras pesquizas, pertenceria a umcemitério do Índios ha muitoafugentados daquellas re-glões pelos desbravadores demattas. O local cm que foi eti-contrada a urna, Água Branca,dista de Bauru' cerca de 20 kl-lometros.

9J

ira da "Cia. Nnl.ro Um"Xi\X

E' um processo Intelligente e verdadeiramente Indispen- ?savcl esse dos norte-americanos com as suas já conhecidas *Convention, O próprio cinema nos tem mostrado formida- Xveis convcíions da industria e do commercio. Quarta-feira, Jfoi realizada a primeira Convenção da Warner Bros. First \National Pictures do Brasil, a conhecida Cia. Numero Um,por motivo da transformação operada no alto commandodessa famosa produetora no Brasil. Como já os jornaes no-ticiaram amplamente a partir de sexta-feira ultima o sr. NatLiebcskind é o novo dircctor-geral para o Brasil da Warner.First National tendo chegado ao Rio de Janeiro em compa-nhia do Mr. KarI Mac Donald, já muito conhecido pelos re-porteis cinemato-rraphicos do Brasil que lhe concederam o ti-tulo de Chanceller da Warner First, por oecupar o illustre cs-ncmatographista o alto cargo de Director Geral do Departa-mento Estrangeiro da mesma companhia. E aproveitando oensejo dc sua estadia entre nós e a posse de Mr. Nat Liebes-kind, o novo director geral para o Brasil, foram chamadosao Rio todos os gerentes das numerosas filiaes dessa produ-ctora, que por mar, por terra e pelo ar, aqui chegaram, reu-nindo-se quarta-feira á noite em uma primeira grande "con-ventien" para troca de idéas, apresentação de relatórios, eespecialmente para que conhecessem com o novo director ge-ral para o nosso território os seus planos de futuro, compre-endessem os seus processos dynamiços, processos que lhe dc-ram a victoria na quasi totalidade do mundo onde existe umaagencia ou um cinematographo e onde se fez necessária asua presença e o seu alto tirocinio. A até pouco antes do mo-mento cm que Mr. Karl Mac Donald, no desempenho desuas funeções embarcou, ás seis da tarde, a bordo do Amcri-

? can Legion, para Nova Yorlc, com escalas per Curacáo, Ten-S ncrife. Cuba e outros territórios sob sua fiscalização directa.

Ao illustre cinematographista os nossos votos de excel-X lente viagem. A' Warner Bros. First National Pictures do2 Brasil desejamos sinceramente que a primeira convenção te-£ nha resultados alem de toda expectativa optimista na sua? nova phase sob a direcção de um cinematographista de tãoX longo tirocinio e larga visão como é o sr. Nat Licbeskind.

' mãmkwalnmmaw^mm^

0 macaco gigantesco faz as pazes como homem !

seio ãa natureza convulsionada, os monstros ante-diluvianos

. ãríÉ ""&r;£1 Uitam contra os exploradores audazes e contra a própria morte !

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