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Plinio Ca- sado não conhece homens e coi- sas, problemas e questões flumi- penses a cujo trato é chamado na hora mais difficil da vida do Es- tado, Ao golpe inopinado de sua no- meação não precedeu nenhuma consulta aos chefes liberaes, que conduziram a grande campanha na terra fluminense; ninguém compreende e explica a violen- cia de uma humilhante interven- ção destoante das normas con- temporaneamente a d o p t a das para constituir o governo revolu- cionario nos demais Estados da Federação, Em Pernambuco puzeram-se á tosta do governo os pernambuca- lios que lutaram pela causa vence- dora. Na Bahia o sr. Juarez Ta- vora organizou uma selecção, da qual resultou a escolha do sr. Moniz Sodré. Em S. Paulo os paulistas mais illustres foram cha- mados ao governo. Somente no Rio de Janeiro a Junta Governa- tiva poz á margem os filhos do Estado. Os fluminenses que vo- taram no sr. Getujio Vargas, os que conduziram a formidável campanha, com denodo e desin- teresse, foram excluídos de qual- quer deliberação. Um simulacro de partido de- niocratico sem eleitores, sem po- liticos, sem jornalistas, sem tradi- ções c sem serviços, adopta um meteque e arvora-se em dona- tário do Estado com a compla- cente cumplicidade dos dirigentes da Junta Governativa! Será certo, talvez, que o Rio de Janeiro não tem um filho di- gno e capaz de governal-o; tinha, aliás, até hontem, o sr. Manuel Duarte, que em meio de.todos os seus erros e defeitos não, conta- va, ao menos, o de ter perdido o umbigo fora da terra fluminense. A3 primeiras nomeações do sr. Plinio Casado constituem o jubi- leo dos democráticos. E' verdade que depois da nomeação do sr. Vicente de Moraes, e alguns ami- gos particulsies, a lista de rnem- bros desse partido está quasi cs- gotada. O Rio de Janeiro fica entre- gue á mais inesperada aventura politica. Este é o primeiro fruto da revolução que toca á infeliz província. Vejamos até onde irá a terrível odysséa dessa vicíi- ma de todos os regimen?. J. E. DE MACEDO SOARES í 111 rni iiiiinnniiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiimiiimiimiiiiiiiiiiiiiiii 0 SR. JÚLIO PRESTES REFUGIADO immin 0 CONSULADO INGLEZ, EM S. PAULO, ABRIGOU O EX-DELPHIM * ' .¦.,,-<%«t4í ^"mi"1.dfSS__IWHÍ^_ Ira' ¦*< x&*_9By_? ^& JfiF*yGBk ^**il1 '-St ^ê, A.U ~-* -r***"'" ¦ ^^^__-' / 1 _**•«««__. ^r_t>':; / «____. ,__**_t__flffi_H_ffl Gfr_f'_»>¦•¦'/ __Sr_Wl___ãR(__^__9_3__H Júlio Prestes, conforme noticias re- cebidas de São Paulo, está refugiado no consulado inglez daquelle Estado. O "bico de lacre", covarde como to- dos os déspotas, não teve animo para enfrentar, de pé. a gravidade da situa- ção, que a loucura e o ambicioso des- vario do "braço forte", criou para o paiz. O ex-futuro presidente da Republi- ca nunca pensou que, depois de sua viagem aos Estados Unidos, viesse a assistir o formidável movimento que lançou por terra o poderio de seu ami- go Washington Luis e fechou á sua ri- dicula pessoa as portas do palácio do Cattete. Agora, receando a vindicta dos espo- imTnmnnnmmniiiimiiiiiinmiiiiniiiiniiiiniiiiiiiiiuirnmmmnnrmiTTiTi) O "bico de lacre" liados e das victimas de suas violen- cias criminosas, apavorado com a re- acção do paiz. de armas nas mãos, o "bico de lacre" foi pedir a misericor- dia da bandeira ingleza., não se julgan- do garantido sob a sombra da bandei- ra brasileira! HO FORTE DE COPACABANA WASHINGTON LUIS, PASSA BEM, COME BEM, MAS ESTA' TRISTE nidade. Elle queria manter-se no po- der, nesse poder que a confiança pu- blica não mais queria que elle conti- nuasso, embora que para nelle perma- necer transformasse o solo sagrado do Brasil em um largo e amplo theatro de carnificinas fatricidas. E os seus filhos ? E os seus paren- tes ? Em que eram elles melhores do que os seus concidadãos ? A elles é que cabia dar o primeiro exemplo da lealdade ao governo, se- guindo para. o "frout" e morrerem como heróes, na defesa do poder! Mas não o fizeram. Não o fizeram porque sabiam que seriam sacrifica- dos numa luta inglória, numa luta em que a vanguarda adversaria, victo- riosa em toda a linha, acabaria en- trando, ao som dos clarins na Capital da Republica ! A Justiça de Deus, porem, falou. A Nação está plenamente vingada. Washington Luis continua detido entre a.s muralhas do legendário Por- te de Copacabana. Não poderia haver uma prisão que melhor exprimisse a mudança brusca dos destinos humanos O Forte, onde Siqueira Campos e seus companheiros inunortaes deram o pri- meiro grito de combate aos solapado- res rio regime e que na sua resistência de cidadella armada é o symbolo da resistência da nacionalidade, guarda prisioneiro o ultimo tyranno da Repu- blica! Ironia do destino... Washington Luis vae passando bem. conforme informações obtidas. Passa bem. Sua alimentação é servida pelo Copacabana Hotel, visto o ex-ditador dar-se ao luxo de não querer comida da cosinha da Fortaleza. E' parado- xal: emquanto os jornalistas cario- cas, sem crimes de espécie alguma, eram detidos nas geladeiras a pao e café, o maior criminoso do Brasil ali- menta-se nababescamente, como um príncipe! Ao que nos consta, aliás com funda- mento, Washington Luis não dorme calmo. Suas noites são febris, são agi- tadas. resultado, talvez, da onda de remorso que lhe atormenta o espirito. O déspota vencido ha de ter bem gravado ra sua mente, o estygma do-^ mais horrível dos seus últimos crimes: 1 o de ter atirado ao sacrifício, ao ma- tadouro, ás trincheiras de fogo. a fina flor da mocidade de sua pátria, essa reserva convocada para defender o seu governo moribundo, poupando, cyni- câmente, num boletim asqueroso do Ministério da Guerra, os seus filhos e os seus pai entes, que ficavam addidos á Região desta capital . Mostrava assim Washington Luis D. ferocidade de seu coração, fechado Moraes Barros e a todos m bons sentimentos de huma-1 outras pessoas gradas. A CHEGADA DOS DRS. ALAOR PRATA E MA- RIO BR.ÀMT Procedentes de Juiz de Fora chega- ram hoje, em trem especial, os drs., Alaor Prata e Mario Brant, figuras de destaque da politica mineira e fervo- rosos adeptos das idéas regeneradoras dos nossos costumes politicos. agora victoriosas. Os illustres politicos foram recebidos na gare D. Pedro II pelo capitão Nery da Fonseca, ministros Moraes Barros e Gabriel Bernandes e wpm D« adora do Brasil , iiifitititiiiniiiiifiifiiiiitiiMit__T^ m /*£*&*"_T«C£\ Director : J. E. DE MACEDO SOARES Anno III Numero 714 Rio de Janeiro, Quarta-feira, 29 de Outubro de 1930 Numero avulso 100 réis Á chegada 111/ SyíyY -¦¦¦:'.'.<* r-. ;?rv rr r? •*.;rr r>* »¦». 7^. •;>¦*. *.* r.".' y y-''y:5':.y::i .::-':y:yy:y Illll ¦¦wi;.Wl»*.v.'! ;randc general Juarez Tavora "•"»-«.« 1 ¦ ——— . _ ——.,,.,,,,.., V: :-.;'..¦ VÍJiy:Ç:y:' 'íl. /. ¦í-iíví-:: ^ íyí-yyy, .JS;-: .yiíyyyííí yíi íí'yy;:';y:y y? líy''-'. y % v .'¦;'.¦¦:¦¦:¦:¦;¦: y.':'-y ¦;¦:';¦:- !•¦•¦ :•. ¦ ":.:¦ ¦¦:¦¦¦ ^m^,:-í:,¦:¦:,:¦:,.¦¦:¦¦:.[ ¦¦¦. ¦ :¦¦::¦.::¦:.;;::í::í¦:¦:;\yf -. -:¦:- :.¦• v;-: •:¦¦:m*m--;í-;:\ y^r-^svyv.uwxf-svy-vymvfvr ¦¦* + ,:¦:: ^ ¦¦*?¦¦¦¦:¦:¦:;¦¦., ¦¦.¦:mm í Uy-:%ykyyyy,y,.yy:\Í ¦ y:'. ;f,::;: é/y-'¦¦ ¦'}.¦¦{' ^^yS-s'. yy^^yi-y^^S^yV'^:*^?:;:::--:': Wy:W^MyM^\y:y-Sy:/--'¦''y:''1"^-:-^::'-:'"; A phoiographia que reproduzimos acima é um aspecto da cfcegada, ao Campo dos Af fomos, do glorioso general Juarez Tavora, que se cercado pelo povo. lWWlim_lUJJ_UI!UIlIMlJ_^ um ex-academico de me-,, a GEEERÃLISSIMO GETULIO YARGAS E8PE- A ALTA DOS TÍTULOS ADOEMS.PÂÜLO ~~ DIÇJNA QUE.ESTA' SATIS? FEITO POR QUE SE VINGOU DOS SEUS ANTIGOS ALGOZES Esteve hoje, em nossa redacção, c sr. Paulo Ferreira Alves Junqueira, ex- acadêmico de medicina, que nos veiu declarar que ha quatro annos era um perseguido da policia. Prisões, varias soffreu, ficando em situação de não poder viajar para o Estado de S. Paulo afim de visitar sua familia. Com o novo advento, disse-nos o e?:- acadêmico, sente-se satisfeito por- que conseguiu segurar um por um dos seus antigos perseguidores e entre- gal-os, aos que neste momento estão saneando a policia. O eminente brasileiro empossará, hoje, na prèsideficíãdo Estado, o dr. Francisco Morato 0 sr. Baptista Luzardo coiigra íula-se com o sr. Moniz Sodré pela victoria da revolução O sr. Baptista Luzardo enviou de Itararé ao sr. Moniz Sodré o se- guinte despacho de congratulações: "Queira receber o meu grande éf- fusivo abraço, que peço transmittir ao valoroso Seabra, nesta grande hora do advento de nossas patrioti- cas aspirações. Baptista Luzardo". SYLVIO DE CAMPOS TAMBÉM NA CADEIA ' ¦".¦ Em um appartamento onde se ho- misiara, foi preso, na capital de São Paulo, o celebre Sylvio de Campos, açambarcador dos empregos públicos e um dos chefes da camorra perrepis- ta daquelle Estado. Levado para a Policia Central, foi ali 'ntei-rogado pelo sr. Vicente Ráo, que o ouviu por espaço de uma hora. A seguir, o político do P. R. p., saiu acompanhado de um official da força publica, sendo levado para o logar destinado á sua reclusão. Sylvio de Campos, o "homem dos cm- pregos públicos", que também foi pres« W7 ; ROS" VA YORK NOVA YORK, 28 Con- tinuam em alta os titulos bra- sileiros. Os últimos pregões da Bolsa aceusaram as se- guintes cotações: empresti- mo de 8%, 88 contra 80; de 7 %, 75 contra 66 3j4, e 6 %, 67 contra 64. As cota- ções anteriores são do dia 23 do corrente- , DE JUIZ DE FORA ÇIMíO S. PAULO, 29 (Pelo tèle- phone) São precisamen- te 11,30 horas. Innumeravel multidão percorre as ruas da cidade, rumando para a esta- ção da Sorocabana, afim de receber o generalissimo_ Ge- túlio Vargas, chefe supremo do Exercito Revolucionário, que deverá chegar entre 12 e 13 horas. Na estação _a Luz, 'devi- damente aprestado, se encon- ira o trem êspicial que eon- j AS FORÇAS REVOLUCIONÁRIAS NAO ABANDONARÃO, AGORA, AS SUAS POSIÇÕES JUIZ DE FO"RA, 27 (Do nosso cor- respondente). As forças revolu- cionarias que ora constituem a guar- nição militar desta cidade, estão àquarteladas em vários pontos des- ta cidade. Uma parte ficou na cidade para serviço de patrulhamento, sendo que a outra foi destacada para guarnecer vários pontos reputados de valor es- trai.egico pelo Estado Maior. Obedecendo uma determinação do commando geral de Bello Horizonte, as forças revolucionárias não aban- donarão suas posições até que a si- tuação que atravessamos fiquo cia- ramente definida. O NOVO CHEFE DE POLICIA MILITAR JUIZ DE FO'RA, 12 CDo corres- pondente). Pelo sr. coronel Aris- tardio Pessoa, foi nomeado chefe de policia militar desta cidade o capitão Oswaldo Melchiadcs de Almeida. Militar dos mais illustres, comba- tente dos mais ardorosos das colum- nas revolucionárias, o capitão Oswal- do, pela sua cultura e pelo seu pa- triotismo, está apto a prestar á poli- cia militar da cidade os mais assi- gnalados serviços. Para a chefia da policia civil foi nomeado o sr. Menelick de Carvalho que, anteriormente, fora delegado auxiliar de Juiz de Fora. ui__iim__i_uijiiiuim_uu!_ii___ duzirá ao Rio o eminente bra- sileiro. O dr. Francisco Morato, que devia ter assumido, hon- tem, a presidência do Esta- do, está aguardandp a che- gada do grande Getulio Var- gas para ser .empossado no £arg9.1 -•ss -.1 ¦-¦y~,tí.y",. .r,'yi 'A ^<j&.^j^Áàdfèrôã__ miéaBjtw..^ - -' ""?"*".¦"

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[O presidente Getulio vargas deverá cnsgar a esta capital amanhã, antes do meio dia. 0 pre erepara as mais enthusiasticas manifestações ao grande paladino da Revolução iegeim

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ERRA de NINGUÉM!_

A Junta Governativa commet-teu, hontem, uma grave e doloro-sa injustiça com o povo fluminen-se. Foi nomeado para governarinterinamente a velha província,o sr. Plinio Casado, sul-riogran-dense, cheio de predicados paraexercer qualquer cargo na altaadministração do paiz, inclusive-mente o governo do seu Estado,mas que não tem o minimo titu-jo para intervir na política doRio de Janeiro. O sr. Plinio Ca-sado não conhece homens e coi-sas, problemas e questões flumi-penses a cujo trato é chamado nahora mais difficil da vida do Es-tado,

Ao golpe inopinado de sua no-meação não precedeu nenhumaconsulta aos chefes liberaes, queconduziram a grande campanhana terra fluminense; ninguémcompreende e explica a violen-cia de uma humilhante interven-ção destoante das normas con-temporaneamente a d o p t a daspara constituir o governo revolu-cionario nos demais Estados daFederação,

Em Pernambuco puzeram-se átosta do governo os pernambuca-lios que lutaram pela causa vence-dora. Na Bahia o sr. Juarez Ta-vora organizou uma selecção, daqual resultou a escolha do sr.Moniz Sodré. Em S. Paulo ospaulistas mais illustres foram cha-mados ao governo. Somente noRio de Janeiro a Junta Governa-

tiva poz á margem os filhos doEstado. Os fluminenses que vo-taram no sr. Getujio Vargas, osque conduziram a formidávelcampanha, com denodo e desin-teresse, foram excluídos de qual-quer deliberação.

Um simulacro de partido de-niocratico sem eleitores, sem po-liticos, sem jornalistas, sem tradi-ções c sem serviços, adopta ummeteque e arvora-se em dona-tário do Estado com a compla-cente cumplicidade dos dirigentesda Junta Governativa!

Será certo, talvez, que o Riode Janeiro não tem um filho di-gno e capaz de governal-o; tinha,aliás, até hontem, o sr. ManuelDuarte, que em meio de.todos osseus erros e defeitos não, conta-va, ao menos, o de ter perdido oumbigo fora da terra fluminense.

A3 primeiras nomeações do sr.Plinio Casado constituem o jubi-leo dos democráticos. E' verdadeque depois da nomeação do sr.Vicente de Moraes, e alguns ami-gos particulsies, a lista de rnem-bros desse partido está quasi cs-gotada.

O Rio de Janeiro fica entre-gue á mais inesperada aventurapolitica. Este é o primeiro frutoda revolução que toca á infelizprovíncia. Vejamos até onde iráa terrível odysséa dessa vicíi-ma de todos os regimen?.

J. E. DE MACEDO SOARESí 111 rni iiiiinnniiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiimiiimiimiiiiiiiiiiiiiiii

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cebidas de São Paulo, está refugiadono consulado inglez daquelle Estado.

O "bico de lacre", covarde como to-dos os déspotas, não teve animo paraenfrentar, de pé. a gravidade da situa-ção, que a loucura e o ambicioso des-vario do "braço forte", criou para opaiz.

O ex-futuro presidente da Republi-ca nunca pensou que, depois de suaviagem aos Estados Unidos, viesse aassistir o formidável movimento quelançou por terra o poderio de seu ami-go Washington Luis e fechou á sua ri-dicula pessoa as portas do palácio doCattete.

Agora, receando a vindicta dos espo-imTnmnnnmmniiiimiiiiiinmiiiiniiiiniiiiniiiii iiiiuirnmmmnnrmiTTiTi)

O "bico de lacre"

liados e das victimas de suas violen-cias criminosas, apavorado com a re-acção do paiz. de armas nas mãos, o"bico de lacre" foi pedir a misericor-dia da bandeira ingleza., não se julgan-do garantido sob a sombra da bandei-ra brasileira!

HO FORTE DE COPACABANAWASHINGTON LUIS, PASSA BEM, COME BEM,

MAS ESTA' TRISTEnidade. Elle queria manter-se no po-der, nesse poder que a confiança pu-blica não mais queria que elle conti-nuasso, embora que para nelle perma-necer transformasse o solo sagrado doBrasil em um largo e amplo theatrode carnificinas fatricidas.

E os seus filhos ? E os seus paren-tes ? Em que eram elles melhores doque os seus concidadãos ?

A elles é que cabia dar o primeiroexemplo da lealdade ao governo, se-guindo para. o "frout" e lá morreremcomo heróes, na defesa do poder!

Mas não o fizeram. Não o fizeramporque sabiam que seriam sacrifica-dos numa luta inglória, numa lutaem que a vanguarda adversaria, victo-riosa em toda a linha, acabaria en-trando, ao som dos clarins na Capitalda Republica !

A Justiça de Deus, porem, falou. ANação está plenamente vingada.

Washington Luis continua detidoentre a.s muralhas do legendário Por-te de Copacabana. Não poderia haveruma prisão que melhor exprimisse amudança brusca dos destinos humanosO Forte, onde Siqueira Campos e seuscompanheiros inunortaes deram o pri-meiro grito de combate aos solapado-res rio regime e que na sua resistênciade cidadella armada é o symbolo daresistência da nacionalidade, guardaprisioneiro o ultimo tyranno da Repu-blica! Ironia do destino...

Washington Luis vae passando bem.conforme informações obtidas. Passabem. Sua alimentação é servida peloCopacabana Hotel, visto o ex-ditadordar-se ao luxo de não querer comidada cosinha da Fortaleza. E' parado-xal: emquanto os jornalistas cario-cas, sem crimes de espécie alguma,eram detidos nas geladeiras a pao ecafé, o maior criminoso do Brasil ali-menta-se nababescamente, como umpríncipe!

Ao que nos consta, aliás com funda-mento, Washington Luis não dormecalmo. Suas noites são febris, são agi-tadas. resultado, talvez, da onda deremorso que lhe atormenta o espirito.

O déspota vencido ha de ter bemgravado ra sua mente, o estygma do-^mais horrível dos seus últimos crimes: 1o de ter atirado ao sacrifício, ao ma-tadouro, ás trincheiras de fogo. a finaflor da mocidade de sua pátria, essareserva convocada para defender o seugoverno moribundo, poupando, cyni-câmente, num boletim asqueroso doMinistério da Guerra, os seus filhos eos seus pai entes, que ficavam addidosá Região desta capital .

Mostrava assim Washington Luis .ferocidade de seu coração, fechado Moraes Barros ea todos m bons sentimentos de huma-1 outras pessoas gradas.

A CHEGADA DOS DRS.ALAOR PRATA E MA-

RIO BR.ÀMTProcedentes de Juiz de Fora chega-

ram hoje, em trem especial, os drs.,Alaor Prata e Mario Brant, figuras dedestaque da politica mineira e fervo-rosos adeptos das idéas regeneradorasdos nossos costumes politicos. agoravictoriosas. Os illustres politicos foramrecebidos na gare D. Pedro II pelocapitão Nery da Fonseca, ministrosMoraes Barros e Gabriel Bernandes e

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adora do Brasil ,iiifitititiiiniiiiifiifiiiiitiiMi t__T^ m /*£*&*"_T«C£\

Director : J. E. DE MACEDO SOARES

Anno III — Numero 714 Rio de Janeiro, Quarta-feira, 29 de Outubro de 1930 Numero avulso 100 réis

Á chegada 111/

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A phoiographia que reproduzimos acima é um aspecto da cfcegada, ao Campo dos Af fomos, do glorioso generalJuarez Tavora, que se vê cercado pelo povo.

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ADOEMS.PÂÜLO ~~DIÇJNA QUE.ESTA' SATIS?FEITO POR QUE SE VINGOUDOS SEUS ANTIGOS ALGOZES

Esteve hoje, em nossa redacção, csr. Paulo Ferreira Alves Junqueira, ex-acadêmico de medicina, que nos veiudeclarar que ha quatro annos era umperseguido da policia.Prisões, varias soffreu, ficando emsituação de não poder viajar para oEstado de S. Paulo afim de visitar suafamilia.

Com o novo advento, disse-nos o e?:-acadêmico, — sente-se satisfeito por-que conseguiu segurar um por um dosseus antigos perseguidores e entre-gal-os, aos que neste momento estãosaneando a policia.

O eminente brasileiro empossará, hoje, na prèsideficíãdoEstado, o dr. Francisco Morato

0 sr. Baptista Luzardo coiigraíula-se com o sr. Moniz Sodré

pela victoria da revoluçãoO sr. Baptista Luzardo enviou de

Itararé ao sr. Moniz Sodré o se-guinte despacho de congratulações:

"Queira receber o meu grande éf-fusivo abraço, que peço transmittirao valoroso Seabra, nesta grandehora do advento de nossas patrioti-cas aspirações. — Baptista Luzardo".

SYLVIO DE CAMPOS TAMBÉMNA CADEIA ' ¦".¦

Em um appartamento onde se ho-misiara, foi preso, na capital de SãoPaulo, o celebre Sylvio de Campos,açambarcador dos empregos públicose um dos chefes da camorra perrepis-ta daquelle Estado.

Levado para a Policia Central, foiali 'ntei-rogado pelo sr. Vicente Ráo,que o ouviu por espaço de uma hora.

A seguir, o político do P. R. p.,saiu acompanhado de um official daforça publica, sendo levado para ologar destinado á sua reclusão.

Sylvio de Campos, o "homem dos cm-pregos públicos", que também foi

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ROS"VA YORK

NOVA YORK, 28 — Con-tinuam em alta os titulos bra-sileiros. Os últimos pregõesda Bolsa aceusaram as se-guintes cotações: empresti-mo de 8%, 88 contra 80;de 7 %, 75 contra 66 3j4, e6 %, 67 contra 64. As cota-ções anteriores são do dia 23do corrente- ,

DE JUIZ DE FORA

ÇIMíO

S. PAULO, 29 (Pelo tèle-phone) — São precisamen-te 11,30 horas. Innumeravelmultidão percorre as ruas dacidade, rumando para a esta-ção da Sorocabana, afim dereceber o generalissimo_ Ge-

túlio Vargas, chefe supremodo Exercito Revolucionário,que deverá chegar entre 12 e13 horas.

Na estação _a Luz, 'devi-

damente aprestado, se encon-ira o trem êspicial que eon- j

AS FORÇAS REVOLUCIONÁRIASNAO ABANDONARÃO, AGORA,

AS SUAS POSIÇÕESJUIZ DE FO"RA, 27 (Do nosso cor-

respondente). — As forças revolu-cionarias que ora constituem a guar-nição militar desta cidade, estãoàquarteladas em vários pontos des-ta cidade.

Uma parte ficou na cidade paraserviço de patrulhamento, sendo quea outra foi destacada para guarnecervários pontos reputados de valor es-trai.egico pelo Estado Maior.

Obedecendo uma determinação docommando geral de Bello Horizonte,as forças revolucionárias não aban-donarão suas posições até que a si-tuação que atravessamos fiquo cia-ramente definida.

O NOVO CHEFE DE POLICIAMILITAR

JUIZ DE FO'RA, 12 CDo corres-pondente). — Pelo sr. coronel Aris-tardio Pessoa, foi nomeado chefe depolicia militar desta cidade o capitãoOswaldo Melchiadcs de Almeida.

Militar dos mais illustres, comba-tente dos mais ardorosos das colum-nas revolucionárias, o capitão Oswal-do, pela sua cultura e pelo seu pa-triotismo, está apto a prestar á poli-cia militar da cidade os mais assi-gnalados serviços.

Para a chefia da policia civil foinomeado o sr. Menelick de Carvalhoque, anteriormente, fora 2° delegadoauxiliar de Juiz de Fora.ui__iim__i_uijiiiuim_uu!_ii___duzirá ao Rio o eminente bra-sileiro.

O dr. Francisco Morato,que devia ter assumido, hon-tem, a presidência do Esta-do, está aguardandp a che-gada do grande Getulio Var-gas para ser .empossado no£arg9.1

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9 Diário Carioca luarta-feira. 29 de Outubro de 19-30

Tudo IMJHilild jlüiu I uhAo sr. Washington Luis, o

sr. Oswaldo Aranha trans-rnittiu, no dia 4 do correnteo seguinte, radiogramma:

Dr. Washington Luis. —Rio.

Tudo fizemos pela paz.Chegamos a implorai-a, maispelo paiz do que por nós.

Recusada e aggredidos, Is-^vantamos-nos em armas.

Toda a guarnição íez cau-sa ccmmum coin o povo, aquie no interior.

General Gil, com seu Esta-do Maior, está preso, bemcomo generaes Medeiros eRondon.

Esperamos, ainda, que suasresponsabilidades, evidencia-das na luta que se desenca-deia, pesando em seu animode brasileiro, lhe ditem umaorientação nesta grave emer-gencia da vida republicanado Brasil--OSWALDO ARA-MA ."

ri.rrpfiAnpíi Kio Urand1 do Sul À' Nação B

Como íoi preso o ex-senadorAristides Rocha

O cx-senacior Aristides Rocha. quedurante tanto tempo desfrutou no Se-nado, papel de saliência como figuradócil e instrumento de íacll manejo atedos os governos, teve o seu dia triste,hontem. Entrou elle, assim, para o rolrios que, pelas suas altitudes de fraque-üa c subserviência, tornaram-se typosverdadeiramente indesejáveis.

Quando na Câmara, o sr. Aristidesprocedeu da mesma maneira servil esubmissa, tendo-se destacado, principal-r.<c-nte, pela bravura com que se Insur-gli contra as causas nacionr.es.

Foi elle o homem que mais se bateu,com denodo aguerrido, contra a conce:;-

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COMO SE DEU 0 MOVIMENTO EM S. GABRIEL - A TOMADA DO 9" R. DE INFANTARIAO -Estado do Rio Grande", agora do com o commando geral o sr. ca-

chegado, publicou no dia 7, o seguinte pitão Alcides Rodrigues de Souza, uo movimento notelegrarruna sobro

Sul:S. GABRIEL. 7 — O jornal "O

Republicano", entrevistou o capitãoRibeiro Costa, que na noite de trêsoffereceu resistência no Quartel dosétimo regimento:

Este oílicial declarou o seguinte:A situação do Rio Grande no mo-

mento que atravessamos devia serapreciada sob os dois aspectos, po-lirico e(. militar. Por este lado, oexercito devia conservar-se ti,n es-tado tio promptidão, pois era evi-dente o animo revolucionário que iaem todas a.s camadas sociaes dean-'te da propaganda da imprensa. Masas pequenas providencias tomada;?pelo general Gil de Almeida, dentrode sua alçada, tinham já sido mui-to exploradas, podendo servir de es-timulo a uma reacção, parecendotratar-se de uma provocação ao es-tado. Assim, o lado político exigiase relaxasse a promptidão. parecen-do mesmo impossível um movimentoisolado do Rio Grande. Foi, pois,com verdadeira surpreza que assis-ti ao goipe dado na noite de três.

Aliás, quando á noitinha receberao recado de ir ao Hotel America fa-lar com o coronel Figueiredo, no ca-minho iora surpreendido por umpiquete, tendo por felicidade consè-guido escapar, lembrou-se immedia-tamente de voltar ao quartel paraaguardar ahi. a noticia dos aconte- j nel Primo uma segunda |Cartacimentos e mesmo para não dei-! tanclo-o a

quartel do 9" íoi collocado em cer-co, sendo tiroteado por todos os la-dos .Por parte do sitiados, ante ninutilidade do fuzil Mauzer, foi em-pregada a metralhadora, disparandosem cessar os seus mortíferos tiros.Relativamente poucas foram as bai-xas soffridas, attsndendo-se a que ossoldados de Rio Grande se achavamentrincheirados dentro do quartel eem trincheiras adrede preparadas eos nossos avançavam a peito deseo-berto. Do contingente de Pelotas fo-ram mortos o acadêmico Alarico Al-ves Valença, que combatia brava-mente no telhado ria Fabrica rieCharutos Pcock, Carlos Dios, que pe-reeeu próximo ao portão do quartel,quando avançava, e o sorteado OttoSchwantz. Também pereceram ai-guns civis, notadamehte estivadores.Houve muitos feridos, entre os quaesse conta um ancião de 74 annos, in-tentado no Asylo de Pobres, fron-teiro ao quartel do 9". O sr. 1" te-nente Álvaro Souza dirigiu o ataqueao quartel, recebendo, quando pene-trava naquelle próprio militar, urriferimento, felizmente sem gravidade,mas que o impediu de continuar átesta da sua companhia. Attenden-do a um telegratàmá exped;do dacapital do Estado ao deputado An-times Maciel ao sr. capitão AlcidesSouza, este official foi ao centro dacidade e, por intermédio do sr. Ben-jamin do Canto, dirigiu ao sr. coro-

exor-

sf.o ria arnnisíia, por todos os brasileirosreflectidos considerada como medida deIntegral pacificação dos er-pirltos.

Em outras opportunidades em que es-teve em jogo o interesse nacional, o Im-pr.gavel ex-senador sempre appareciapara manifestar-se contrario a tudo quelof:se desejo unanime do povo.

Agora, chegou a vez delle ajustar con-t.-j com as autoridades que, c;n boahora, nos governam. Rebentando a re- Ivolução no dia 24 do corrente, o sr.Aristides Rocha, perdendo a coragem deque se dizia possuidor em todos o:;r.ctos de sua vicia, tratou de escon-der- se.

L, com um medo preto, transido defavor com a magnífica victoria da re-volucão. que vei.i tirar o Brasil do ma-rasmo cm que se achava, metteu-se, asete cliavcb, dentro tíc um quarto deuma casa particular,

Sabedora do escondei'!jo a policia foi,hontem, á tal casa. O valente c::-sena-dor, sabendo disso, galgou o muro doquintal. Era a fusa precipitada...

Mas teve peso o sr. Aristides. Lo-gratldo íugir da residência cm que serefugiara, íoi dar com os costados no

posto da guarda nocturna, que ficaperto. Ali íoi agarrado e, pouco depois.era levado a presença das autoridadescompetentes.

A MENSAGEM DS UM BRAVOCTTRITYBA, lõ — O ce!. Alcides

Et k goyen dirigiu da fronteira de S.Pau.o aos rio-grandenses a seguintemensagem:"Aos ríograndenses — De olhos vol-tados para o nosso amado Rio Grandee com todas as energias moraes quesó os grandes e puros ideaes podemproporcionar, a nossa tropa, hontem.ao alvorecer, empenhou-se com umdestacamento paulista em violentocombate, que durou cinco horas, doqual sahimos absolutamente viclorio-sos.

A nossa tropa agiu com extraordi-nario heroísmo, avançando resoluta esolenne até as posições inimigas, des-de logo tomaaas e occupádas pela nos-sa infantaria.

O inimigo completamente destroça-do disseminsu-se pelos mattos visi-nhos. deixando em nosso poder gran-do copia de material bellico, prlsionel-ros. inclusive vários officiaes, nove me-tralhadoras penadas, fuzis metralhado-ras e oitenta mil tiros.

O inimigo segundo informações 11-dedignas teve cerca cio setecentas bai-xas entre mortes, feridos e extravia-dos.

O governo da Republica procura il-lucür a lx>a fé dos seus soldados di-zeudo trs'a--se cie um motim de can-g4^'-;-os e procurando occultar a situa-çào (ín Ri, Grande, Santa Catharinae i'a »i:á inteiramente ao lado da cau-sa revo.U;;n;;nr:ü.

Secundo informações dos prisionei-ros. <;ão eiles obrigados a marchar pa-ra a frente de revólveres encostadosaj peito. O inimigo desmoralisado ediícnctendo uma causa contraria ásidéns rio povo. em breve cederá sob apr-s-ssâo impetuosa de nossas forças.Viva. o Rio Grande do Sul! Viva oBrasil 1"

xar o quartel sem um oüieial quepudesse tomar as providencias exi-gidas. Ali chegando, dispoz tudo pa-ra qualquer acontecimento, fazendoa chamada da tropa, respondendocerca de cento e poucos homens.

A's dezíneve e quarenta e cincopercebeu o encaminhamento de tro-pas pelas encostas do carro, sem sa-ber se era mamigos ou inimigos.Quando soube serem inimigas, pro-curou assehhorear-se da situação,afim da conservar a calma e ener-gias necessárias.

Offereceu resistência, tendo sidoum soldado ferido emquanto os ata-cantes tinham um morto e outro fe-rido. Finalmente, ás vinte e umahoras e trinta minutes, compreendeuque era inútil resistir, principalmeh-te porque a bateria tinha firmado amira e acertara uma granada norefeitório, Resolveu então pariamen-tar, o que fez com o capitão Melloda Brigada.

S. GABRIEL. 7 (Estado) — Se-guiram para essa capital os offi-ciass que se encontravam detidosna intendencia municipal. O estadode saúde do tenente Milton Santos,ferido no Hotel Arrieri-a, é satisfa-ctorio. A.s noticias que chegam des-sa capital, informando qus o movi-mento se alastra pelo norte do paiz,são recebidas em delirio pela multi-dão. A chamada de reservistas foirecebida sympathicamente, sendosem numero os que já se apresen-taram.COMO DECORREU A TOMADADO !)" REGIMENTO DE INPAN-

TAU1APELOTAS, 5 (Estado) — Pelo

correio — Eis como "O Libertador",daqui, descreve o episódio revolucio-nario na cidade do Rio Grande:¦ ¦'Sexta-feira, á noite, depois de vi-ctorioso o movimento subversivo nes-ta cidade, seguia para a. cidade doRio Grande, um contingente desoldados do 9" R. I.. sob o comman-do do sr. capitão Alcides Rodriguesde Souza. Acompanhou a força mi-litar um grupo de civis, commanda-do pelo sr tenente-coronel Octaci-lio Fernandes. No Capão Secco, seencorporou um grupo de civis, soba chefia do sr. coronel Plinio Mon-te. O'"comboio que conduzia a for-ça chegou ás 3 horas á estação daJuneção. Acto continuo, o sr. capitãoAlcides Souza communicou-se, epis-tolarmente, com o sr, coronel PrimoPereira de Paula Dias, commandan-te rio 9". concitando-o a fraternizarcom os seus camaradas de classe edo unidade, evitando o derramamen-to cie sangue. A resposta foi nega-Uva. declarando mais que se 'defen-deria. Por intermédio do sr. majorBueno, foi tentado dissuadir o sr.coronel Primo da resistência, nãotendo sido possível . esse desideratu.O commandando da força pelotenseresolveu, então, avançar e iniciar ashostilidades contra o quartel do 9.".A força do civis, sob a.s ordens do sr,tenente-coronel Octacilio Fernandes,tomou posição na Estação Central daEstrada de Ferro, entrando logo emacção. O numero de soldados cia ei-tiade de Rio Grande, adeptos da re-volução, composto de praças do Re-gimento Militar, policiaes e civis,era approximado a 500 Fez ligaçãocom o contingente de Pelotas, íican-

render-se. A missiva íoireforçada com um telegramma do sr.tenente-coronel Góes Monteiro, che-fe do estado-maior revolucionário,informando que apenas a guarniçãode Rio Grande não havia adhérid.oao movimento, estando este victorio-so em Minas, Parahyba, Piauhy,Pernambuco, Paraná e Santa Gatha-íina.

A seguii. o commandante das for-cas atacantes expediu outro appelloao sr. coronel Primo, tendo este pro-posto que o refsrido offi"ial fosse,

conferência!- no quartel.

Nesse Ínterim, chegam os srs. dr.Bruno Lima, coronel Pedro Osório,rir. Valentim Aragcn, dr. AlfredoNascimento e Meirelles Leite, que fa-laram ao commandante do 9", fazen-do-ihe sentir a impossibilidade de con-tinuar a resistir, não só porque esta-vam sitiados por cerca de 1.000 ho-mens, como também, por ser esperado,a todo o instante, um forte reforço dePelotas, alem de um parque de ar-filharia que fora embarcado, na capi-tal do Estado, no cargueiro "Borborc-na", do Lioyd Brasileiro, Emquantose passava essa palestra, chegou aoquartel,o capitão Alcides Souza, ren-dondo-se o commandante do 9", coma sua guarnição.

Assumiu o commando do quartel oofficial pelof.mse, que, por compro-misse-: assumidos pelo elemento civilque o precedeu na ida ao quartel, deulineidade ao comrnando e á officiali-dade do 9°.

Sobre a rendição foi lavrada urnaar ra.

Os sitiados tiveram um movto e in •números feridos.

Muito auxiliaram as forças atacan-les os srs. ToiirUino e Plinio Monte.corri os seus camaradas, não deixamrio uni instante da atirar contra oquartel.

O quartel do c.i° Heou picado pelasba^s dos atacantes A Fabrica Pooçke a.s adjacentes do quartel, tambémmuito soffreram com a metralha e ostiros de Mauzer, disparados de dentrodaquella

'unidade militar.Feios sitiados foram disparados cer-

ca de 40.000 tiros.Ficou em Rio Grande, com o seu

contingente militar, o bravo capitãoAlcides Rodrigues de Souza.

Cerca das 16 horas, quando chegouú cidade do Rio Grande o contingen-te militar sob o commando cio capi-tão Ornar Azambuja. ao qual se incor-porou o piquete de São Lourenço, sobas ordens do major Herculano Dutra,não ioi mais necessária a «na ínterfe-renda, em vista da rendição do qüar-liei".em pessoa,

NlJUímimMlíiilUJilMllllJMUllliininMílíHJULilMUHiLlilílJJMUUIUUlJIlllMItlinUI

UM SENHORA 'SUICIDA-SE,

DESFECHANDOUM TIRO SO OUVIDO

rasiieiraPROCLAMACÃO PRONUNCIADA, HONTEM, NARADIO EDUCADORA DO BRASIL, PELO NOSSOCOMPANHEIRO AMÉRICO PALHA, EM NOME DO

"DIÁRIO CARIOCA"

Ha um mez mais nu menos, chegoude Curityba ou S. Paulo. d. OliveiraRibeiro Martins Gomes, de 28 annos.casada, com o sr. João Antônio Mar-tins Gomes, alto funecionario do Ban-co do Brasil, naquelia cidade sulina.

Uma vez. nesta capital mme. MartinsGomes, passou a residir em ca^a derua irmã a viuva d. Lucirida RibeiroLascalla. de 3 annos, á rua Marquezados Santos n. 28.

Acontece, porém, que mme. MartinsGomes, uma vez no Rio. entrou a luxarde forma de tal, que o esposo, aconse-lhou-a, a moderar os gastos que a mes-ma vinha fazendo, aconselhando-a aolhar o futuro, de modo que pudesse ocasal conseguir um pecúlio para osdias futuros.

Com isso não concordou mme. Mar-tins Gomes, que desde então passou ater uma vida atormentada, não se far-tando de queixar-se do esposo.

A viuva Ribeiro Lascalla, notandoque a irmã começava, a soffrer de for-te neurasthenia procurou acalmal-a. oque não conseguiu.

Hontem, já em período agudo da en-fermidade, d. Ouvia, deixou a reside»-cia armada de uin revolver, disposta adar fim a existência.

No Largo do Machado, encontrou-secom seu primo Waldemar Lamerão, quea dissuadiu do intento.

Indo para a casa ria rua Marque-:-'.a'de Santos, d. Olivia, sempre coma mania do suicídio, resolveu, namanhã d2 hoje. pôr em pratica opiano mie lhe assaltava o cérebro.

Armada de revolvei, Mme. RibeiroGome", dirigiu-se para o banheiro.

A sua demora causou estranhezaá viuva Laicalle, que resolveu es-preií?.l-a.

Vendo-a empunhando um revol-ver, arrombou a porta e avançou'para desarmal-a.

Neste momento, d. Olivia detonoua arma, indo o projectiu ferir ligéi-lamente na cabeça viuva.

Isso acontecendo, Mme. MartinsGomes levou o cano ria arma ao ou-vido direito e deu dedo ao gatilho.

O tiro partiu ao mesmo tempo quea treslóucada senhora cairá ao solopaar morrer pouco depois.

A policia do 6" districto, que to-mou conhecimento do facto, fez re-mover o cadáver da indidosa senho-ra para o necrotério do InstitutoMedico Legal.

MiiiHrrnnuiuiiníuiinrmmiiTmniinTíníiiniiiiiiiJinniurrfmfTnnmTnTmTrnTínT!0 DELÍRIO ENTHÜSIASTICO Injustiças na Saúde PublicaDA POPULAÇÃO DE ITAOCARA

V

O QUE FOI A MANIFESTAÇÃO PO-PULAR AOS PROCERES DÁ REVO-

LUÇÃO VICTOMOSAITAOCARA, 29 (Do correspondeu-

fe especial) — Realizou-se no domin-go ultimo, dia 26 do corrente, grandemanifestação da população, em regosi-jo da victoria da Revolução. Era cal-culada a massa popular em mais deduas mil pessoas. O cortejo saiu dápraça da Matriz e percorreu dívev-sas ruas da cidade e estacionou emfrente á residência do rir. Cortes Ju-nior, governador da cidade. Falaramdiversos oradores, enaltecendo a cansasanta da Revolução. Os nomes rie An-tonio Carlos, Tasso Fragoso. Nilo Pe-çanha e do major Goyer Cortes Ju-nior, foram vivamente ovacionadospela população delirante. Depois des-ta manifestação, a cidade entrou emperfeita calma, tendo sido o gover-nador unanimemente prestigiado.

O operário José Thcmaz, que eraservente da Saúde Publica, ha já doisanncs, vem protestar, agora, contrasua demissão injustificável, desse lo-gar, ha já alguns mezes, depoisde lhe ter sido por duas vezes corta-do o salário. Diz que essa diminui-ção foi motivada pelo facto de sóler os jornaés liberaes e não compa-ctuar com a idéa de seus chefetes.

Pensa que a actual Junta Governa-tiva poderá revogar essa injustiça.

E' residente na rua Capitão Mene-zcs. .129 — Jacarépaguá — Está des-empregado.

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às H horasPOR MÉDICOS OCULISTAS

naCASA VIEITAS

A Revolução já começou a produ-zir os seus frutos bemíazejos e saiu-tares.

O primeiro destes frutos é a ceníi-anca do povo nos seus governantes. Aconfiança nos seus actos. A coníi-anca na sua energia. A confiança nasua prudência.

Pela primeira vez no Brasil, governoe povo se identificam num só ideal,num só pensamento, sob uma bande:-ra: a bandeira da verdade republi-cana.

A obra revolucionaria nasceu dosoí-frimento, da amargura, das angustiasdas multidões.

Todas as desditas do povo brasi-leiro, nestes quarenta annos de Re-publica, se avolumaram de ta) manei-ra eme criaram no paiz uma mehtall-da puramente nacional: a mentalida-de revolucionaria.

Sua primeira explosão deu-a o glo-rieso forte de Copacabana, na ma-nhã memorável de 5 de julho de 1922..rematada na marcha épica para amorte e para a gloria, sobre as alvasareias da praia mais bella do mun-do...

Veio depois a epopéa do segundo 5de julho, em 1924. essa epopéa quefez surgir vultos inconfundíveis de he-roes, quasi todos, hoje. completamen-te integrados no movimento de 3 deoutubro.

A existência humana é uma rudepeleja, escreveu alhures o sr. Virgi-lio de Mello Franco. Existe, porém, apeleja para o mal, daquelles que pro-curam trazer á conectividade a des-ordem sem ideal. Outros penetram napeleja do Bem, guiados pela paixãoda verdade, de que nos falava o gran-de Ruy Barbosa.

O movimento que a Alliança Libe-ral fez surgir no Brasil foi uma rudepeleja para o Bem. Tinha o ideal deconstruir uma nova pátria, construaum novo Brasil, digno dos brasileirosque nelle vivem, trabalham e lutam.

Assis Brasil, o egrégio e eminentechefe. do Partido Libertador do RioGrande do Sul, disse certa vez: "Tudoé possível. Tudo se pode seperai' dodespotismo agonisante." Mas, destavez a boa causa tem força de SODrapara se fazer valer. Aliás, nada seriatão deplorável, em relação ao bempublico como submissão á fraude ouviolência contra a vontade evidenteda raça. A revolução já está feitatanto quanto já está resolvida irrevo-savelmente, a remodelação radical daRepublica no sentido democrático. Alegalização desse facto só poderia tra-zer luta por culpa da resistência re-accionaria, Penso, porém, que tal lu-ta se não dará e. se se der. será ra-pida e valerá por uma salutar lição.

O sr. Assis Brasil prophetizou. Aluta foi rápida. E servirá de lição se-

I vera aos que dora avante governaremo páiz!

Ha muito tempo que a materlali-dade do poder vinha cavando c pre-cipicio. iunto ao qual a Nação se em-penhou numa luta formidável de de-fesa própria.

Essa luta vinha, sendo preparadapêlos próprios governos. As dictadurasse suecediam, pela permuta das posi-ções. mascarada por eleições fraudu-lentas, por accordes debochados etorvos, nos quaes a soberania nacio-nal era totalmente repellida.

Regimen incestuoso de libertina-gèns e bandalheiras, gerando no seuventre maculado ridículas figuras decêra _ dessas de que fala o grandeSarmiento — a nossa democracia es-íarrapada servia de agazalho a umainfinidade de indivíduos sem morals-bre os quaes. de ha muito, se deve-riam ter fechado as portas das mas-morras.

Em outro paiz, onde a majestadeda justiça tivesse outro valor, onde osentimento do dever publico deixassede ser uma hypothese sombria, ondea probidade e a honradez fossem oanánagio dos homens de governo, amaior

"parte desses fidalgotes estaria

nos ergastulos acorrentados c cum-prirido penas de galés perpétuas.

Estava virtualmente provado que oBrasil não se concertaria pela acçaode uma propaganda de princípios,dentro da ordem e da lei. quando aordem e a lei não existiam naquelletempo.

A ordem veio agora, com a reacçãoda nacionalidade, quando, dos pinça-res de sua gloria inconfundível, ellase levantou varonil e soberba, ergucn-do nas mãos o facho rubro da revo-lucão.

Antes delia a Alliança Liberal fezaquillo que Maurício de Lacerda cha-mou a ultima tentativa de liberdadedentro dá lei. Recorreu ás urnas. As

urnas mentiram. Recorrer á Rcvolu-cão. A Revolução venceu.

Revolução mais do que humana; re-volução mais do que natural; revolu-ção mais do que necessária; revoluçãoque foi a voz collectiva ria raça ludl-briacla, que foi um castigo e uma vi-ctoria.

Nesse dia que o destino apressou anação vergastou as faces algidas dosseus algozes impiedosos, trancou nasjaulas de ferro das suas prisões ospontífices da fraude, os cangaceirosde casaca, e todo esse bando de aven-turciros que dominou até hontem.

Cidadãos I Joaquim Nabuco, num dosseus bellos discursos da campanhaabolucionista, disse um dia no Parla-mento:" Senhor Presidente! náo é este omomento de se fazer ouvir a voz dosPartidos. Nós nos achamos á beira dacatatiupa dos nossos destinos e, jun-to delia, é tão impossível ouvir a vo/dos Partidos, como seria impossívelouvir o zumbir dos insectos atordoa-dos que atravessam as quedas do Nia-garà ".

Por isso, meus concidadãos, nestahora de triumpho, não podemos ouvira voz do Partido Republicano Rio-grandense, nem a vez do Partido Li-bertador, nem a voz do Partido Re-publicano Mineiro, nem a voz do Par-tido Democrático. Nós ouvimos, nestemomento é a voz de uma geração quese levanta para resgatar os sotírlmen-tos das gerações passadas; foi o Bra-sil que se levantou tra a recoquis-ta de suas liberdaú.j! Sim, porque oBrasil não é esse organismo podre deque nos falava Ruy Barbosa, mas oBrasil de quarenta milhões de homensque sabem pensar e sabem querer.

Urge fundar, na Republica desseRuy, a Liberdade que a Constituiçãorepublicana lhe deu e os governos lhetiraram. Um erro vulgar enxerga ex-clusivamente na autoridade a essen-cia do principio conservador... Ha po-rem, um elemento náo menos essen-cia! á conservação dos estados: a li-berdf.'de!

As campanhas políticas idealisadaspelos pioneiros de uma patna nova,desde o civilismo ate a revolução, nun-ca tiveram outro objectivo de fundarna Republica a Liberdade.

Os bandeirantes desse ideal jamaispensaram que iriam palmilhar cami-nhos juncados de rosas. O caminhoda. perfeição é semeado de espinhosque dilaceram as carnes e abrem feri-das dolorosas. Ruy e Nilo não consc-guiram chegar ao fim. Nós chegamos.A Alliança Liberal juntou os destro-ços das suas campanhas. Construiucom ellas a nave da redempção nacio-nal. E venceu. Venceu com a Repu-blica!

Nós que pregamos a revolução so-mos o Povo. Nós somos a nação. Nossomos a força consciente. Nos somoso direito. Nós somos o bem e a ver-dade.

Bèmdito seja o pão do ideal que nosalimenta as consciências! Bémdítà sejaa força emotiva que nos impelle para-o Bem! Berndita seja a miragem dosonho quê nos envolve, na deslumbra-dera promessa da realidade, na belle-za de uma alvorada radiosa de Li-herdade!

Pi, liai OarbozíiCATHEDRAT1CO DA FACLL-

DADE DE MEDICINA ÜOPARA'

AVENIDA RIO BRANCO. N.° 127

Qual a melhor declamadora brasileira?CONDIÇÕES DO CONCURSO

— O Concurso do DIÁRIO CA-RJOCA tem por fim conhecer, deaccordG com um rigoroso julgamento.- Qual a melhor declamadora brasi-leira.

II — O julgamento se processaráem três phases riistinctas: a) pelo suí-fragio popular, mediante votos expres-sos em cédulas aue o DIÁRIO CARIO-CA publicará ate o dia vinte e cincode outubro de 1930. quando se encer-rara a primeira phase do concurso, enas quaes os votantes inscreverão osnomes de sua escolha, para a orga-nizacão de uma lista da qual farãoparte as dez declamadoras que reuni-rem maior votação, sendo, á primeiracollocada, na ordem da votação, con-cedido um ponto com que concorreráao julgamento final, se classificada nasegunda phase do julgamento.

ü) Os nomes das dez concurrentesque a preferencia popular eleger, se-rào impressos em cédulas que o DIA-RIO CARIOCA remetterá aos intel-lectuaes do Rio de Janeiro, para queindiquem, no praso improrogavel dedez dias, entre as dez declamadoras,o nome daquella que, a seu ver, me-rece o titulo máximo do concurso.

c) — A concurrente que apresen-tar maior numero de indicações, porparte dos intellectuacs, contará umponto para o julgamento final e com-parecerá, juntamente com as quatroultimas collocadas, em dia, lugar e

hora previamente marcados, perante

um juiy technico que julgará, atinaido merecimento de cada uma. mdi-ca-ndo aquella que deverá set procla-mada "A melhor declamadora brasi-leira."

III) Para o julgamento de que tra-ta a condição "C", o DIÁRIO CARIO-CA organizará um recital, paia a apre-sentaçáo das cinco concurrentes maisvotadas pelo mundo intellectual, asquaes declamarão, a livre escolha,duas poesias: uma do gênero épico, eoutra do gênero leve e mais uma de

gênero dramático, que o DIÁRIOCARIOCA indicará e que servirá Utconfronto para as cinco concurrentes.

IV) — O jury technico se coiisti-tuirâ de cinco nomes escolhido» entreos expoentes da autoridade aitistuano Brasil, sobre os quaes se guaidardabsoluto sigillo, tanto em relação aopublico, e ás concurrentes, como emrelação a elles próprios, entre si.

V) O julgamento se_iará por pou-tos, tendo-se em vista os três g.enerosde declamação sebre q'^e versará a

jj | CONCURSO DE DECLAMAÇÃODO "DIÁRIO CARIOCA"

Voto em

que, a meu ver, c a melhor declamadora

brasileira.

Nome do votante

aaaa - sacaacIlillllllllll!lllliíi!ll!ll!!l!!!iilllíllffl

prova e os dois pontos resultantes dosjulgamentos pelo sulrragio popular epelas indicações do mundo intelie-ctual.

VI) — Findo o recital, cada umdos juizes externará, por escripto. as-signando-o, o seu voto, que. encena-dò em enveloppe devidamente lacra-do, será, acto continuo, entregue a«director do Concurso, na redacção úiDIÁRIO CARIOCA, onde, perante aspessoas que o quizerem assistu. aerhteita a abertura dos enveioppes eapurados os pontos, para que. à vistado seu resultado, seja procla macia "Amelhor declamadora brasilena", la-vrando-se em seguida uma acta.

VII — Só poderão concorrer ao con-curso as declamadoras de uacionalida-de brasileira e que., residentes no Bra-sil ou fora delle. aqui se encontrem atempo de serem submettidas ás pro-vas.

VIII — O prazo para a votação po-pular será encerrado no dia 25 de no-vembro de 1930.

IX — A apuração dos votos seráfeita, publicamente, aos sabbados ásdezeseis horas, na sala de redacção doDIÁRIO CARIOCA, por uma junta de-signada especialmente para esse fimlavrando-se uma acta dos respectivostrabalhos.

— A apuração final será feita ásquatro horas do dia 25 de novembro,proclamando-se. em seguida, os no-mes das candidatas que proseguirãono concurso, como detentoras das dezprimeiras collocaçõcs e da primeiraentre essas dez,

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urina, leite, fezes, escarros)Raios Ji (diagnósticos, trata-mento estereoscopias». ALta ire-quencia. Banhos hydro-eltíctn-sos e de luz. Raios ultra violetasi infra-vermelhos. Qiathwmia.Consultório. 7 de Setembro. 135,i andar. 10 às 12 e 3 ás 5 —lelephone. 2-0598 — Residen-;ia: Paulino Fernandes, H2 —íBotaiogo) — Telephone ü-2231

DIÁRIO CARIOCAChefe da Redacção

VICTOR HUGO ARANHA

4" FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 1830

EXPEDIENTERedacção, administração e oficinas

PRAÇA. TIRADENTIiS, 77End. tclcgraphico: "DIÁRIO CARIOCA'-

(Director — 2—3018.(Gerente — 2—3023.

Telcphonts: 'Administração - 0824(Redacção — 2—1SS9.(Oficinas — 2—0824.

AESIGNATURASPara o Brasil Estrangeiro:

Anno . . . 4ÜSO00Anno . . . 70S000Semestre . . 2US0OJ Semestre . . 35S0UU

Vencia aulta 100 réis Interior. 200 réisOs talõe> de asslgnaturas são de cól

amarella e da serie C.

A secção de publicidade funcclona an-nexa a gerencia do "Diário Carioca",com quem os srs. annuociantea deverãotratar directamente, ou por lntermeai"de seus agentes e agencias autorizadostoda matéria referente a publicações.

E' nosso cobrador o sr. LourençoAmaral. unU.o autorizado a fazer recebi-méritos em nome do "Diário Carioca".SLCCURSAL EM S. PAULO

Director: Paulo Duarte.Rep. Comraerclal: Octavio BarbosaRua Conselheiro Clirispiniano 74 -Ap. 17. Phune. 2—2210 - Caixa, tnoo

AGENCIA ESP«CIAL NO ESTADO DEMINAS GERAESüjalma Medeiros

Rua Cezario Al vim. 35 - juiz DL FCTRA

AGENCIA DE ANNUNCIOS ACIO-R1ZADAS

Eclética, Agencia Will, Forelgn Adverti-

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Diário Carioca —- Qisarta-feini, 29 de Outubro fie 1930 O

•.MlJá entrou na cidade o general da victo-

na, o grande Juarez Tavora. E o altivo povocarioca, que desde o primeiro momento fi-cou com a Alliánça Liberal, recebeu, por en-Ire acclamações delirantes, o intemerato !u-tador que libertou todo o Norte do Brasil.Não obstante o tempo ameaçador, nem mes-mo as senhoras abandonaram a Avenida RioBranco, ansiosos todos de contemplar amáscula figura do general victorioso.

Receba o valoroso patrício, nestas li-nnas, a saudação enthusiastica de um pro-pagandista diário, insistente e irreductiveldos mesmos ideaes.

# * *

A cidade vae ter hoje outro dia de ex-paiiso.es patrióticas, com a chegada de Ge-lulio Vargas e Isidoro Dias Lopes.

Não precisarei dizer do valor dessesdois inclitos brasileiros. Getulio foi o se-meador, o preparador da actual campanha .Não fosse a sua politica de harmonização noRio Grande, não haveria a frente unica e senão houvesse frente unica, o grande Anclra-

da não se animaria, por ser inútil,grito de rebeldia centra a candidatura JúlioPrestes. 0 que acabo de escrever e que játive occasião de dizer em outros artigos, nãocliminue de modo algum o gesto extraordi-nano de Antônio Carlos,| mas coiloca Getu-ho Vargas na posição de destaque

MB tscaau MMVXSMff D mwnnBnn

que lhecompete como preparador do ambiente emque se formou o surto cia redempção brasi-leira. Mas, se Getulio Vargas já era um vul-!:o gigantesco, antes da revolução iniciada,mais se revelou o valor desse estadista, quesempre procurou evitar a luta armada, col-locando-se á frente das tropas, para rnos-Irar que o seu pacifismo se não pedia con-fundir com a covardia dos poltrõés. E que,no supremo Gommando do E:

lobejamente a marcha rápida e brilhante

dessas forças vicíonosas.Isidoro Dias Lopes é outra figura que rne-

rece o respeito, a veneração de todo o paiz.E' um homem que se bate por ideaes,não de pouco tempo a esta parte, mas desde

exercito do sul,demonstrou qualidades de general, prova-o

a dar o o inicio da Republica. Parlamentarista, ir-reoucíivelrnente contrario ao regimen pre-sidencialista que foi a causa máxima do des-potismo agora derrubado, Isidoro descor-dou da orientação do Congresso Constitum-te e pouco depois pegava em armas, baten-do-se pelos seus ideaes. Nunca abdicou assuas idéas; nunca adheriu á corrente con-traria e, em 1 924, foi elle quem levantouS. Paulo, pondo em sério perigo a políticaentão dominante. Com uma força relativa-mente pequena, mostrou a sua estratégia deverdadeiro general, que culminou na admi-ravel retirada. E' esse velho lutador que,depois de um prolongado exílio, volta á Pa-trià.

Não saltarão ápplausos a esse vulto daRevolução victoriosa.

Dentro de poucas horas teremos pois ogoverno constituído. E' uma necessidadeurgente.

0 Brasil não pode se limitar ás expan-soes da victona. Precisamos entrar no pe-nocto construetor.

A Junta Provisória, por ter esse cara-cter, não pode nem mesmo attender á crile-riosa oecupação dos cargos públicos, nosquaes permanecem, mesmo nos postos demaior responsabilidade, cidadãos que seprestaram a ser instrumentos os mais torpesdo despotismo . Não sou dos que louvem ag-gressees pessoaes a adversários; mas julgoindispensável afastar de cargos de coníian-ca, indivíduos que não podem merecer essaconfiança.

E' preciso, e mesmo indispensável,afastar todos os elementos nefastos, preju-diciaes á vida administrativa So paiz, por-que serão tropeços quotidianos á obra dereconstrucção.

Somos liberaes, mas não devemos le-vár o nosso liberalismo ao extremo de pre-m;ar os que são indignos da confiança dasituação tnumphante.

Vida novaexige.

e o que o paiz precisa c

Campos de Medeiros

Minas e a RevoluçãoTriumphante

iajvrwik4^*7rtr.íij^7!riufiiyw^

JUM TELEGRAMMA DO SR. OLEG-V-RIO MACIEL AOS PRESIDENTES

DAS CÂMARAS rVIUNICIFAESO sr. Olegario Maciel, illustre presi-dente de Minas, dirigiu, no dia vinte

e cinco do corrente, o seguinte tele-gramma a todos os presidentes dasCâmaras Municipaes daquelle Estado:"Venho trazer ao vosso conhecimen-to que. com a deposição do sr. presi-dente da Republica e seus ministros,hontem, pelas classes armadas cto Riode Janeiro, ainda não está encerradoo movimento revolucionário, que sob achefia de Minas e do Rio Grande cioSul e da Parahyba, teve inicio uo dia:i do corrente, em todo o território na-cioual.

Em verdade, como sabels, o pbjeeti-vo da revolução é reintegrar o povobrasileiro na soberania, de que o esbu-lhou o governo deposto. Para a Rogú-rança e permanência dessa reintegra-ção, virão os revolucionários reorgani-zar o regimen republicano por meiocie um conveniente ajustamento denosso apparelho politico á vida nur-mal dos homens e das instituições doBrasil.

Com esse intuito e desde logo a re-volução pretende collocar.na chefia dogoverno o eminente brasileiro sr. Ge-túlio vaigas, que é sem sombra de du-vida, o presidente que a Nação real-mente escolheu no ultimo pleito elol-toral.

Ora. não obstante serem notóriosesses desígnios da revolução, a JuntaMilitar, que se constituiu em governoprovisório da Republica do Rio deJaneiro, até esse momento ainda nãodeclarou a sua solidariedade com osrevolucionários, mantendo-se a esserespeito, silenciosa e reservada, peran-(e os chefes e os commandani.es dastorças rebelladas.

E de crer que. em vista do desejocie confraternização nacional, játão dignamente manifestado pelaJunta Militar, esteja ella com as mes-mas intenções e os mesmos propósitosdos revolucionários brasileiros.

Até, porém, que essa orientação sedefina de moneira manifesta c in-equivoca, cumpre que os mineiros per-maneçam firmes e bravos na sua atti-tude revolucionaria, mantendo cadavez mais acceso o seu ardor patrieti-co c cada vez mais illuminado o seuespirito cie sacrifício, afim de que anossa grande e nobre Minas cumpraa sua palavra e sustente o seu com-promissq de lutar, ao lado tio RioGrande do Sul e ria Parahyba o com oapoie rios outros Estados pela salva-ção do credito, da cultura, da honra efio respeito da Nação Brasileira. Cor-rieaes saudações. — Olegario Maciel,presidente do Estado".

E agora, "doutor" Maclia-üiníio...

O "doutor" Jorge Figueira Macnà-do, professor da Escola Normal e fim-ceienario da Contabilidade tia Guerra,cumulando essas funeções no governodeposto, está em mãos lençóes paravoltar aquella repartição, pois, s. s.não pode, segundo suas próprias de-clarações feitas ha poucos dias, "per-tencer a um ninho de revoltosos, por-nue tem destes vergonha e nojo".

Agora, já que os revoltosos se asse-nhorearam da Republica, para salvaio paiz, o "dr." Machadinho precisamudar de nacionalidade...

Ademais, esse cavalheiro necessitalambem responder pelos crimes nar-lados naquclla carta que o sr. Mau-ricio leu na Câmara.

Assim, talvez não consiga mais fu-gir r. como -não pode viver «miro re-volucionarios, urge que se mude i araa-, caldeiras tio eminente sr. Pedro Bo-telho...

-> -.*¦'¦ r"^. *-""¦< lw- /WW^ãW' ¦'¦¦ JÍSMMÉSí

>y \ \ ¦¦ '-^Ê^KÊW^Êmm'- &* í ¦¦¦¦ ¦ ilNraiN¦!Èt%WmÍÈÈ&íffit/ - »^»l^#-^-'---'^SI#»w'¦-. • s> Cia xr*?m :¦¦ ^^Wi

0 general Juarez Tavora, na residência do seu lustre tio, dr. BeSisano Tavora, que se vê Ra gravura, cerca-do de parentes, da esposa e filhos daqüèSIe brasileiro, do prefeito Bergamini, do nosso compan&iro fíàrçial

Dias requero, amigos e adm iràdbrès do heroe nacional.MIMlülHIÜllütiSinH!;!!!!fnnmTrtirmrnmnirmiíTTm^

UM AVIÃO REVOLUCIONÁRIO UEh A MAIOR EPOPÉA DÂ HISTORIA BRASILEÍRAKÍFESTOS Á GUARMICÃO FEDERAL

FORA W DIA ¥IMTE E TRÊS

0 considerável augmento darenda, hontem, da ReceMoiia

Cem cs nltimos acontecimentos, istoc. dcslr '1 do corrente, v.r a renda daRr.ecbedoria do Districto Federal ha-via decrescido sensivelmente.

II( uvc até dias er.i nue o total nãouürapassou de 200-.0OUÇO0O.

Hontem porém a renda arrecadadaascr.ndcii a bclía somma de 786:0005000.

Este facto cansou sensação naqucllar";!Hrf ir "m. imrto o respectivo dire-ilor 0>". :7n-rri-.!»í> Cavslcanii, levado.,,, ,.f,j-h"«-!mrnlo do mesmo direciorK.-r.il rio Tlicsonro, dr. Bellens ilc Al-meida.

o5povo c fraudadores dos dinheiros pu-biicc:., conformo documentos vergonho-sos nue apreendemos nas archivos dachamada Concsntração Conservadora élemos cem a. maior indignação,

Fazemos ainda este appello ao vossopatriotismo, ao vosso sentimento debrasileiros r cie soldados da Nação. Seficárdes surdos aos appellos dos"yossoôcamaradas, sereis responsáveis pelossacrifícios imiteis que imporeis a vósmesmos, a nós e á Nação.

A reivindicação .nacional está ven.-cedera. Vós o vedes em tocla evidan-cia. Estendamo-nos as mãos e noscolloquemos ao lado da Naco, c dagrande maioria dos nossos maradas.Bello Horizonte, 16 de outubro de1930.

Feios companheiros que se acham nalinha de fi"-.-r.íe:

Tenente-coronel Aristarcho Pessoa,major Otto Feio, major ChristovamDarcellcs. capitão Tasso Tinoco, ca-pitâo Solon cie Oliveira, capitão-tc-uente Octavio Machado, capitão-te-neute Ary Parreiras, primeiro tenente

Oswaldo Cordeiro de Faria, primeiropretender que a maioria do Exercito ! tenente Olympio Palconiére, primeiroseja de máos brasileiros .; só vós os I tenente AugU3fco Maynard, primeiropatriotas. Sondae o animo d" vossos tene,ntÇ. Eduardo Gome?, primeiro te-commandadcs e vereis caie como osri<> nc''X 4waY,er ap Azsvedo, primeiro te-"-'nciite Anmbai Brayner, primeiro te-

nente Del;;o da Fonseca, primeiro te-nunte Heitor Bianco, primeiro tenenteNelson Mello, primeiro tenente SouzaCarvalho, primeiro tenente Osmar Du-tra, primeiro tenente Campos Christo,primeiro tensote Cardoso Barata pri-meiro tenente Waldemai- Levy Cardò-:-:o. primeiro tenente Luiz Braz Marryprimeiro tenente Uchôa Cavalcantiprimeiro tenente Lourival Serôa daMoita, primeiro tenente Respicio Pi-nheiro Maranhão, primeiro tenenttaviador Monteneoro. primeiro tenente

Na ultima quinta-feira. 23 de ou-fcubro, ã véspera da deposição do go-verno Washington Cuis. um avião re-velucionario evoluiu sobre a cidade deJuiz de Fora, no perímetro urbano eno Quartel General da 4» Região Mi-litar, lançando o seguinte manifesto:"Appello cíoí; officiaes do Exercitoque operam com forças mineiras águarhiçáp cie Juiz tie Fora.

Acs camaradas tie Juiz de Fora.Após 13 dias já não podeis alimen-

tar duvida sobre a extensão e desen-lace do movimento de 3 de outubroEsse movimento foi uma explosão na-cional. que encontrou eco e apoio dopovo brasileiro e acihesão immediatade mais de metade do Exercito. Somossoldados da Nação, e quando esta semanifesta de modo tão evidente, nãotemes o direito de contrariar a sua |vontade e as suas aspirações. Se uma !comprehensão imprópria do dever mi-litar vos faz hesitar, deveis ao menosreflectir na inutilidade do sacrifícioa que vos sujeitareis e aos vossos com-mandados, com uma resistência san-grenta. inglória e inútil. Não podeis

O PRIMEIRO ENCONTRO ENTRE AS AVANÇADASGAÚCHA E PAULISTA

Bello Horizonte. Suo João. Ouro Fre-to e Três Corações, estão em sxia quasiunanimidade com a Nação e os en-contrateis amanhã nas nossas fileirasem que se incorporaram voluntáriospara a redempção do Brasil. O senhorWashington Luis é o expoente máximoda politica de cppressão, crimes, mal-versações, arbitrariedades e despotis-mo que a Nação deliberou sacudir. To-cios estamos cie olhos fitos no Brasilcie amanhã que queremos reconstruirsobre este movimento, a unica revolu-ção nacional da nossa historia.

Nós vos queremos ao nosso lado nes-le grande movimento de reivixidicasãonacional e desaggravò cio próprio Éx-ercito que chegou, no governo agoni-aante, a ser aviltado com a missão cieguarda-costas de políticos ambiciosos,deshonestos, perseguidores, aproveita-dores, falsificadores da vontade do

A propósito do primeiro embate en-tre as avançadas gaúcha e paulista, noqual esta soffreu fragorosa derrota ottiareçhal Isidoro Dias Lopes deu, norua dezeseis do corrente, aos nossosconfrades cio "Diário de Noticias", deForto Alegre, as impressões que a se-"uír renrodunim.es:

A alta autoridade do üiüstre mili-tar, na matéria, confere a esta apré-eiacãq, vm valor que se faz desneces-"ario salientar.Eis cs impressões do velho cabo de

guerra:"Reveste uma grande, uma excepciò-nal importância o combate travado nafronteira elo Paraná com São Paulo,

entre as avançadas tio general MiguelCosia p. tropas paulistas, tio exercitoo do.s batalhões patrióticos locaes.Se nas guerras internacionaes oschamados imponderáveis tia luta tomuma notável transcendência, nas revo-luçõas elles são quasi sempre íactores

preponderantes.Sem ne<rar imbortancia aos resulta-

dos concretos do emobate. nelo gran--ie numero de material helíiro, de pri-«lonetròs oanturados. penso que asvpnta^ens moraes são de muito maior

t A zona onde, se processou o comba-te, pertence ao commando do general\tp,liha Leonel o roaior dos guerrilh"!-ros civis çíe SSo Prtyio e isto causará"ma rlenresy.ão lormidavel no esointode tn-i-»s as tropas nerro^íntas Por ou-tro l?do o. tropi venc?dcra,' sob o 'mm-mantin do co,-.'-""i Rtchpgoyen, é a <-an-¦n^ría da columna revolucionaria' deMit*! Costa, norae ansio.-amente es-n?rndo p^la pormlacão t)aulista. Estou"crto de nu° m'-:tn maior valor do que¦'. appreensão de nove metralhadoras'rs. muito' fuzis metralhadoras.

I medo invulgar o valor tio inimigo, queo venceu. Desse medo, poderemos nemimaginar cemo a tropa do general Ata-liba Lecncl deverá ter batido em re-tirada, augmeritandò clésraesurada-mente a importância do inimigo que adestroçou em sua avançada sobre oterritório paulista.

E isto será com incrível rapidez espa-lhado no theatro das operações, nomeio dos elementos heterogêneos daForça Publica, bem como entre a pópü-lação civil do adversário, abatendo-lhesindiscutivelmente o moral, ao mesmotempo que augmenta a fé e a confiançanas massas que cm tí. Paulo nunca du-viciaram tia victorla da Revolução.

Esse factor moral, já influiu cleçisi-vãmente na victoria tias forças revo-lucicnarias, no combate em questãopois basta attentar para a enorme des-proporção entre u material capturado,principalmente nove metralhadoraspesadas, e o effectivo. de 1.200 homenfque entraram em acção. sendo frago-rosamente derrotados por forças nu-mericamente inferiores".

Uma vibrante ordem do dia deStênio Lima

LIVRAMENTO. 7 — O capitãoStênio Lima, assumindo o commandoda primeira bateria tio quinto grupode artilharia a cavallo, baixou a se-guinte ordem tio dia:"E' com verdadeiro orgulho queassumo o commando desta gloriosaunidade. A situação angusfciosa porque vinha atravessando a grande pa-tria brasileira não podia, de ha muito,deixar de vir preoecupando aos seusnobres soldados, aos dignos cidadãos,aos bons patriotas !

Nestas condições, criada a situaçãopelo próprio desenrolar dos acónteci-mentos, chegada a hora das reivindi-cações chegava lambem a orientaçãoindicada para a acção gloriosa daunidade. Assim, se verificou a glorio-sa jornada tia noite de três do corren-ts, em que esta ba,teria cumpriu, tal-vez se não a mais efficiente, pelo me-nos a mais decisiva rias missões, foio sufficiente para comproval-a, A dis-posição, o desprendimento e o pátrio-tismo dos :s,eius, componentes dos seussoldado.-, e graduados, não são neces-sarlos destacar-se por" palavras ouelogios, pois já foram consagrados poróccasião da marcha de hontem na ma-infestação espontânea, unanime, exu-berante de patriotismo e enthusiasmo,de toda população da cidade, que vi-brou incomparavelmente, glorificandoaos verdadeiros soldados da liberdade cdo patriotismo. Deste modo. meus sol-dados, meu.s amigos, neste instante, emque ainda me falta tempo, calma e rc-flexão para vos dirigir algumas pala-vras, aproveito apenas para me con-gratular cotnvosòo e para vos maniféVtar o orguiho de que me encontro pos-•ilido por mo achar era vosso meio ! E'bem verdade que em outros momentosde minha vicia militar também tivesituações .semelhantes na jornada inl-çiadóra de- acontecimentos regenera-dores, que hoje se continuam propa-gàndo e vencendo; na também glorio-sa noite do 5 de julho tie 1932. ha oiloannos. eu também, cm idênticas con-dições, assumia o commando cie umagloriosa bateria, constituída pelos maisconscientes soldados o patriotas: osalumnos da Escola Militar do Rio tieJaneiro. O meu orgulho por este facto.apesar da adversidade dos acónteci-mentos, continua,-entretanto, inegüa-lavei pela attitude posterior dos meusantigos cdmmandados hoje . transfor-macios em amigos e companheiros.Agora, porém que os acontecimentostêm outra feição; que vejo a confir-mação da victoria, eu tenho a minhavaiciarie ainda mais engrandecida por-que. estranho a esta unidade, afasta-do da vida militar, reingresso em suasfileiras por uma manifestação livre ciavossa confia" "o a qual — assim osinto — aura ita com maior tempo donosso convívio;

Meus soldados I O vosso comman-dante, por vossa vontade, só pôde vosgarantir é que todo o seu esforço, todia sua vontade e energia, serão empre-gados em compartilhar comvosco emtodas as agruras, não somente na ati-versitiade como também no conforto tiavòcsa victoria, que se apresenta glo-riosa I"

COMO CONSEQÜÊNCIA LAREVOLUÇÃO

viador Lemos Cunha, primeiro tenen-' m.'jis de uma centanq cie pi-isiori<urns e» aviador Clovis Travassos, segunde | ^té alguns caminhões com vi ver es etenente aviador Carlos França, segun-tio tenente aviador commissionado Ro-ma, segundo' tenente aviador commis-"i.inado O. Souza, segundo tenentef viador ccmmissicnado Papa Tencnte-corcr.cl M:;?ucl C. dt- Sauza Filho,chefe tio Estado Maior",

uuni^nes. (-.ei-á -,. rep-us-âo du deiro-¦i sobre o animo tios .soldados venci-foca a vez n-'e uma trona é batida¦•"".' ovtrá. poudo-a cm clebunclada. oiI -o'ti:'rio r.v.p tope .em uma tendeir

natural e irresistível para exagerar ti

tlH DECRETO QUE APPROVE OSESTUDANTES DA ESCOLAS SU-

PERIORES E SECUNDARIASFomos informados cie qii cos pro-

fessores Bruno Lobo c Evaristo de Mo-raes, dia a dia mais syrhpathizadospsla classe estudantina, darão apoioa um decreto considerando approvadoícs estudantes dor; curses superiores esecundários, no presente anno

Baixado o decreto, verificar-se-á umacto de inteira justiça, visto a mate-ria tie exame já ter sido vencida.

A mocidadç rias escolas esperam queo governo attenia ao v,vpello!'•' aquelles mes queI Cicio tia ciasse

res irão fazer em ben

0 general Miguel Costa, çida-dão Brasileiro

A JUNTA GOVERNATIVA ANNUL-LOU O ACTO TíO GOVERNO DE-.POSTO, TORNANDO SEM EFFEI-

TO A NATURALIZAÇÃO UOBRAVO SOL7>AT)G

A Junta Governativa expediu oser'uinte decrete:"A Junta Governativa, para cor-responder ao sentimento geral tiaNação, amparada nas classes arma-tias, nttenar.Klo a que no processocie naturalização cie Miguel ria Cos-fa. foram observadas todas as exi-.gsncíàs legaes, c.-por isso; não podenreva^ier o decreto de 27 de iulhotie 19?7. que annullóu o acto data-do tie 1" de outubro de ÍHI, peloqual foi elle naturalizado cidadão bra-rileiro: rerqlve declarar sem effeito o-"'"litio decreto de 27 cie julho de1027.

Rio tie Janeiro. 28 de outubro d;1930. — 109' tia. Indeper ciência e42" da Republica.

(aa.) Autrusto Tasso Fra^cso, J-ãocia Deas Mfnna Gcrreío, Jnsn Isaias'chegThoje,

o frímeieocontingente mineiro

Procedente tie Fribfrgo, deverá che-'.¦ar hoic. á tarde, a praça Macá umccnf-TTent? tia. PnUr-ia Minciia, com-pusto tie 35C praças.

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Diário Carioca — Quarta-feira, 29 de Outubro de 1930

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ÂÉpBolsacebe

brasileiras.osíção ío sr. Washington Luis já está fazendo sentir os seus effeitos benéficos nas finançasdeLondres, os nossos títulos subiram, na manhã de hontem,

'de um e meio a quatro pontos - ao mesmo

doría Federal, já se registrou um considerável augmento nas rendas 'dos

últimos cinco dias

Assim é que, natempo que, na h

a;nnTníur;;rm^íiiTnTnnn-n.(inrMiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiniiiuiiniiiiniiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiwiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiLuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiini iiiiiiiiiiiiniHiiiiiuiiiiiiiiniiiiuiiUiiniiiiiiiiiiiiiiiiii^niiiiiiiiiiiiiiniiiinnmiiinT,ATALIBA LEONEL, CORONEL1 VIAGEM TRI1P1L 00 PREME BjH VARGAS

PASSANDO EM REVISTA OS LUGARES DA LUTA - O CORONEL PAZ DE ANDRADEFALA-NOS DA RENDIÇÃO DAS FORCAS PAULISTAS

ITARARÉ', 28 (Especial para o DIA-RIO CARIOCA) — O presidente Ge-túlio Vargas continua a sua viagem sobas mais calorosas acclamações da .po-pulação do campo e das cidades, queaguardam a passagem do trem a qual-quer hora do dia ou da noite, para vi-ctoriar os grandes nomes da Revolução,cobrindo de flores o carro presiden-ciai.

Em Jâguariahyba, o trem passou ástrês horas da manhã. E, apesar dahora, a gare e suas immediações esta-vam-tomadas pela massa popular. Opresidente foi obrigado a levantar an-te as estrondosas acclamações dos ma-nifestantes, sendo recebido pelo povodebaixo das maiores demonstrações dejúbilo civico, pela victoria da Revolu-ção, emquanto uma banda de musicatocava o Hymno Nacional.

Em nome da população, falou umaalurrana de um collegio local, a qualfez sentir a monstruosidade do bom-bardeio aéreo da localidade, pelas for-ç.as perrepistas, sem nenhum objectivomilitar.

No momento em que começo a tomaros apontamentos deste despacho tele-graphico para o DIÁRIO CARIOCA,

intrépido baluarte da Revolução

doras nacionaes e as tropas perrepis-tas, no sector de Itararé. As forçasperrepistas occupavam duas colinas —situadas de cada lado da povoação e deonde foram rèpellidas violentamentepelas nossas avançadas, depois de doisdias de luta, retirando-se para Murun-gava, distante nove kilometros. Apopulação — que abandonara o povoa-do, durante a luta — já recomeça asua vida normal.

Chegamos, agora, a Murungava, on-de occorreu o encontro mais renhido.Da estação, avistam-se trincheiras decerca de arame farpado, construídaspelos perrepistas.

DECLARAÇÕES DO CORO-NEL PAZ DE ANDRADE

O coronel Paz de Andrade, que via-ja em nossa companhia, descreve asituação critica das forças sob seucommando. — Murungava estava oc-cupada por dois batalhões num totalde setecentos homens, quando foi ata-cada pelas forças libertadoras nacio-naes constituídas de um total de trêsmil homens. Os perrepistas não pude-ram sustentar a luta, retirando-se rre

maioreso acabamos de passar o primeiro pon- cipitadamente e soffrendo as

to de contacto entre as forças liberta- 1 baixas de toda a campanhamimmiHriiírmmmmmiiminiHnimm^^

O sector que vamos agora transpon-do, na fronteira do grande Estado deS. Paulo, e que esteve na eminência deser sacrificado pela criminosa obstina-ção do déspota do Cattete, acha-se guarnecido pelas seguintes forças sob ocommando do coronel Paz de Andra-de: — 4" batalhão de caçadores; 4°batalhão de caçadores Divisionario;5° Regimento de Cavallaria Divisiona-rio; e restos do 4" regimento, que es-capou, em Murungava, com três ba-terias, sendo duas de setenta e cincoe uma de cento e cinco homens; umRegimento de Infantaria de três bate-rias da Força Publica de S. Paulo emais um esquadrão da Força Publicapaulista, num total de quatro mil equinhentos homens.

As nossas forças, compostas de dozemil homens, já envolviam, as posiçõesperrepistas, aguardando a ordem doataque definitivo, quando o coronelPaz de Andrade, sentindo-se isolado,entregou as suas forças, declarandoque não podia adherir porque a Revo-lução estava victoriosa, mas que pres-taria seus serviços sempre què fossemjulgados necessários.

Estamos chegando em Itararé. Agare está repleta de pessoas que accla-mam, em delirio, os nomes dos verda-deiros paladinos da Revolução.

A CONTINUIDADE HISTÓRICA E AS CRISESPOLÍTICAS

A propósito do actual movimento revolucionário e dos commentarios feitospelo "Diário de Noticias", de Porto Alegre, acerca da entrevista que lhe con-cedeu, em 26 de outubro corrente, o dr. Borges de Medeiros, julgamos ser donosso dever reproduzir, em seguida, as palavras que proferimos junto ao mo-numento a Benjamin Constant, Fundador da Republica Brasileira, na manhãde 15 de Novembro de 1929 :

"Cidadão Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Fundador da Repu-blica Brasileira !

Já, desde o dia 15 de novembro de 1889, quarenta vezes a Terra, seguindo oseu giro ínnnutavel, encerrou o espaço de um anno e juntou-se irrevogável-mente ao passado. Com effeito, mais de uma geração já decorreu que nestemesmo logar a vossa.cavalheiresca,.e. cívica dedicação fundou a RepublicaBrasileira, proporcionando um glgrioao desfecho a uma revolução quasi paci-llca que nem provocastes e nem podieis evitar. A morte, cedo nos privou'dovosso precioso concurso, mas, cada vez em maior numero, os patriotas vêm sereunir á sombra do vosso monumento, para manifestar-vos uma immorredouragratidão pelo principal serviço em que se resume a vossa vida immortal. E,arrebatados pelo clarão dos vossos feitos, vêm haurir no amor da Pátria e daRepublica, novos estímulos de enthusiasmo civico e universal! Elles descobremcm vós, o grande cidadão que soube lançar sem sangue as bases impereciveisüa ..gloriosa Republica, a quem coube pela sua bandeira e pela sua constitui-çao mostrar ás demais irmãs a elevação inconfundível da verdadeira politicarepublicana. Tanto conseguistes e tão alto collocastes a vossa Pátria, porquepuzestes os sentimentos, os ideaes e os princípios republicanos em um reductoinexpugnável de desinteresse e de fé, acima do egoismo e das paixões. Nema ambição que toda sacrificastes á felicidade dos vossos concidadãos, nem osnaturaes reclamos da personalidade, nem os óbices, as fraquezas e os precon-ceitos que encontrastes, vos fizeram perder de vista, um só momento, o qua-dro cia verdadeira grandeza civica, tanto maior quanto mais generosos são osimpulsos e mais largbs os pensamentos.

Soubestes que o poder republicano, segundo os ensinos do mestre que se-guistes, tem como supremo destino garantir a liberdade e só desse destino tiraos estímulos de sua força e de sua grandeza. Compreendestes que a Republica,cuja aurora tempestuosa marcara, na grande revolução, o inicio de uma era depaz e de felicidade, só podia consistir na fraternidade civica e universal, noprevalecimento de todas as iniciativas visando o bem publico, nas liberdadespublicas, na liberdade de concurso, na liberdade de locomoção e de reunião, naliberdade profissional e industrial, na liberdade de petição, na liberdade de tes-tar e de adoptar e, sobretudo, na mais ampla liberdade espiritual, dentro da or-dem — da ordem que o poder republicano assegura por uma Inflexível repres-são á violência; numa inteira organização, na dignidade do poder e na utilida-de do capital, enobrecidos ambos por sua applicação social; na inviolabilidadeda pessoa e do lar dos cidadãos, no respeito ás condições básicas da família, norespeito ã diarnidacíe civica, que assenta na plena independência e na plena res-ponsabilidade; no predomínio dos interesses geraes sobre os interesses pessoaes,na subordinação da Familia á Pátria e da P.itria â Humanidade, no regimen,emfim, da Ordem e do Progresso.

E«ta é a vossa Republica, republica que nao pôde ser nem facciosa e nemservü; i{u*<, tendo o máximo poder, nunca se tornará tyrannica; que prefere 6erquoiidi.s ser temida; que toma o mérito como supremo critério para o preen-chír,nsui* dos cargos públicos; que aspira constituir o máximo poder, com amcjuntt fraternidade e a máxima liberdade; que é o seio fecundo onde a pos-

#terido.de se gera; que, emfim, se resume na admirável bandeira que adoptastes,symholo sagrado dos ideaes republicanos, tremulando no presente como um tra-ço de união e um élo de luz entre o passado e o porvir, para apontar aos povoso caminho da gloria e da ventura. Tão altos ficaram e tão marcados os vossospropósitos, tão feliz foi a pátria que vos serviu de berço, que ella pôde alimen-tar a. esperança de vêr de novo se congregarem os seus filhos em torno desteestandarte, sempre que num momento de transvio tenham se voltado contra asua gloria e procurado nas razões pessoaes e no egoismo motivos para a sua con-dueta. Porque o vosso sonho ainda poderá alimerital-os, cural-os o vosso exem-pio, amparal-os o vosso enthusiasmo e as vossas virtudes, juntal-os de novo ovosso ardor, em torno dos princípios republicanos, só por amor a esses princi-pies e por amor á Pátria". ;,

Rio de Janeiro, 21 de Descartes de 142 (28 de outubro de 1930).AMARO DA SILVEIRA.

Nascido na cidade do Rio de Janeiro, a 4 de janeiro de 1884, e morador namesma cidade, á Avenida de Ligação n. 90. ,

Camara-SujCíESTA' MUITO BOM— EXPERIMENTEM

0 TRÁGICO SUICÍDIO DE UMAJOYEN

DOP. R. P., FOI PRESO EMS. PAULO

Procedente do interior do Estado,havia chegado a São Paulo, hospe-dando-se no Hotel Rex, á rua SantaEphigenia, o famoso coronel do P. R.

P. Ataliba Leonel, organizador de ba-talhões "patrióticos", que estava acom-panhado pelo cabo perrepista Ver-gueiro de Lorena.

Denunciado por íwn operário, foieffectuada a sua prisão pelo delegadoCastellar Gustavo.

Momentos depois, fo itambem presoo ex-deputado estadual Jayme Leo-nel.

0 que se passa na ManufacturaNacional de Porcellanas Vis

conde de Moraes

PRECIPITOU-SE SOB AS RODASDE UM TREM, EM LAURO MIL-

LER! MORRENDO INSTAN-TANEAMENTE

A scena trágica que vamos aqui des-crever, se desenrolou, hontem, ao anoi-tecer, na estação de Lauro Muller.

Entre multas pessoas que ali seachavam foi notada a presença deuma joven, de côr parda, apparentan-do 15 annos de edade, decentementetrajada, que, embora parecesse domi-nada por um grande abatimento mo-ral, não inspirou suspeitas aos que aliaguardavam a chegada de sua condu-cção.

Em dado momento, & passagem deura trem, as presentes, presos de gran-de ansiedade, não puderam conter umgrito de horror.' E' qüè a tréslòucádá joven, á' passa-gem do comboio, sem que se pudesseimpedir-lhe o gesto, precipitou-se sobsuas rodas, encontrando a morte hor-rivel que, voluntariamente buscou.

Com guia da policia do 15° districto,foi o seu cadáver recolhido ao necro-terio do Instituto Medico Legal.

Pela manhã de hoje, ali compare-ceu Djanira Alcântara Azevedo, quereconheceu no cadáver da suicida, suairmã Francisca Alcântara Azevedo, decôr parda, brasileira, com 17 annos deedade, solteira, de oecupação domes-tica, residente na rua General Cana-barro n. 359,

OPERÁRIOS BRASILEIROS DES-PEDIDOS SUBSTITUÍDOS POR

PORTUGUEZESRecebemos hoje a visita de uma nu-

merosa commissão de operários daManuf actura Nacional de PorcellanasVisconde de Moraes, de Inhaúma, depropriedade daquelle titular,

Esses operários são todos brasilei-ros. São 140 homens, servindo ha an-nos naquella Fabrica, pães de fami-lia, gente honrada, trabalhadora, de-dicada, que o ricaço orgulhoso doBanco Portuguez, impiedosamente,despediu no dia 27 para, nas vagas,admittir patrícios seus.

Esquece-se o visconde de que nestaterra, celebre pela generosidade comque acolhe os filhos de outras nações,viveu elle toda sua vida, aqui enrique-ceu, aqui tem encontrado uma socie-dade de gente limpa e honrada que ocerca de toda consideração. Não é,pois, justo, esse seu gesto para comos operários brasileiros, de cujo suor,de cujo esforço, de cuja abnegação,tem s. s. tirado proventos e augmen-tado a sua fortuna...

Os compatricios que estiveram aquihoje, referiram-se, com palavras deelogio, aos srs. Domingos Ferreira,guarda-livros, e João Miller, engenhei-ro chimico, sendo esses os únicos che-fes que não se alliam á prepotência dovisconde de Moraes.

Para quem appellar, num caso des-tes ? ,

II palavra do leader Sr. LEm meio da confusão criada pelos

esforços dos que querem se aproveitarda situação para obterem vantagens,foi um desafogo a palavra do leaderriograndense do sul sr. Lindol/o Col-lor.

Ella vem trazer-nos a certeza de queserão satisfeitas todas as aspiraçõesdo povo brasileiro, dos revoluciona-rios e dos revoltados.

Não podia ser outra a consequen-cia dè uma revolução que foi feita

principalmente para integrar "o Bra-sil na posse de si mesmo, assegura-dos os seus direitos postergados pelosexploradores do regimen, num ambi-ente de paz, ordem e trabalho;'!

do paiz a obra que vae ser realizada.E' o desejo de todos assegurado

pela politica honesta e pura de Júliode Castilhos, Borges de Medeiros eGetulio Vargas.

Nada mais é preciso do que traba-lho, justiça e honestidade para darao Brasil a felicidade que parecia tersido perdida para sempre.

Realizando o programma da Revo-lução, o presidente Getulio Vargas.secundado pelos leaderes sulriogran-denses, mineiros e parahybanos, darárazão aos que pegarem em armas pa-

depor a tyrannia que nos oppri-felizmente caiu para sempre,

ramia e

ALMIR FERREIRA.Em summa, é o saneamento moral

iiiiiumuiuiJiiiiiiiiiiJiiiJiiiiiiiiiiiiiimniiiiJiiiiiiunHiisuíssc iimj.niüiujiiiHiiuiiJÚLIO LYRA FOI PRESO EM

RECIFE. Foi preso em Recife, sendo logo re-

colhido á Casa de Detenção, o ex-2.°vice-presidente da Parahyba Júlio Ly-ra, cúmplice do assassinio do grandepresidente João Pessoa.

PARA 0 AJUSTE DE CONTAS

UM ENGENHEIRO VICTIMADE AUTOMÓVEL

Na madrugada de hoje, quando emtransito pela praça Tiradentes, o en-genheiro Risoli Andréa, de naciona-lidade italiana, casado, de 48 annosde edade e residente á rua GeneralSeveria.no, n. 88, foi apanhado por au-tomovel, recebendo contusões nas per-nas e outras escoriações.

A victima teve os necessários soe-corros na Assitencia Publica, recolhen-do-se em seguida a sua residência.

O chauffeur culpado fugiu.

UM APPELLO DOS FUNCCIO-NARIOS DA IMPRENSA NA-CIONAL E DIÁRIO OFFICIAL

A JUNTA GOVERNATIVAOs funecionarios públicos, em vir-

tude da situação criada pelo governodeposto, vêm atravessando uma qua-dra de horror.

No intuito de amenisar um pouco asituação precária que atravessam, umacommissão de funecionarios da Im-prensa Nacional e "Diário Official".tomou a iniciativa de dirigir á JuntaGovernativa, solicitando sejam sus-tados os descontos em folha, no mezcorrente.

A commisão que se dirigou aosactuaes dirigentes do Brasil é a se-guinte: Alcebiades Horto de Souza,Waldemar Rodrigues Gomes, Walde-mar Teixeira de Oliveira, DomingosAntônio Cardoso e Joazeiro Manoelda Silva Menezes.

UMA CARTA DO DR. FELICIO DOSSANTOS

Do dr. A. Fellclo dos Santos, directorde "A Unl&o". recebemos a seguinte

"Exmo. sr. director do "Diário Carioca"— LI, no seu conceituado jornal de 27.com o titulo "Para o ajuste de contas",uma allus&o Inteiramente íalsa sobre odr. Luiz Ladarlo Valle, que é casado comuma neta minha. Nao é elle "simples se-cretarlo do Inspector Falhano", mas re-presentante de varias estradas. Não pos-sue "casas em Santa Thercza", apenastem um modesto bungalow íelto em ter-reno dado por mim ft minha neta e cujodinheiro para a construcçáo. emprestei,recebendo como pagamento 5005000 men-saes: escrlpturas lavradas no TabelllàoTavora. Também paga em prestações ounlco automóvel que tem, como pôdeprovar a "Crysler". — Grande admiradore amigo do Rio Grande do Sul, de cujaViaçao Férrea e representante,, desde1921, por nomeação do-dr.-Borges-de Me-deiros. Sympathlco ha annos á causa darevolução, commigo vibrou pela victoriado exercito brasileiro."

0 GENERAL HASTINPHILODE MOURA ESTA' NO RIOProcedente de S. Paulo, chegou hoje

á. esta capital, o general Hestimphilode Moura, ex-commandante da 2a re-gião militar e ex-presidente da JuntaGovernativa do Estado, que acaba deexpulsar os srs. Júlio Prestes e Pen-teado de sua presidência.

INDICADOR- PROFISSIONAL -

O o ri norr hêaIMPOTÊNCIA- Cancros duros e moiles

Estreitamento da Urethrarratamento rápido e moderno

DR. ÁLVARO MOUTINHOBuenos Aires, J7 -4o>- 3 as 19 hs.

A DIRECÇÃO DOS CORREIOS

A PARAHYBA REDIMIDA

A PROPÓSITO DA DESTITUIÇÃODO SR. BENTO MONTEIRO

Recebemos hoje uma carta assigna-da por "Um funecionario parahybanoPerseguido", com referencia ao afãs-tamento do sr. Bento Monteiro da di-recção dos Correios do Districto Fede-ral.

O signatário protesta contra a con-servação do sr. Severino Neiva, na-quelle posto, chamando-o "parahyba-no degenerado, emérito bajulador detodos os governos", e pedindo para ocaso a attencão dos novos poderes daRepublica.

Café

UM JORNALISTA ATROPELA-DO POR AUTOMÓVEL

A's primeiras horas da manhã, umautomóvel atTopellou na rua Viscoa-de Rio Branco, o nosso collega d' "APátria", Almeida Cavaca, brasileiro,de 27 annos de edade, residente narua do Rezende, n. 95 A.

O referido jornalista que apresentacontusões no p£ direito, após os. soe-corros prestados pela Assistência Pu-blica, retirou-se para a sua residen-cia em companhia de um outro reda-ctor daquelle diário que já o acom-panhara até aquelle Posto.

MEDICADOS NA ASSISTÊNCIANa Assistência Publica foram me

dicadas, hoje, as seguintes pessoas, victimas de accidentes:

Fernando, de 6 annos de edade, fi-lho de Antônio Cavalcanti, nsidentena rua do Cattete, n. 203, com feri-mento contuso na cabeça, devido auma queda na referida rua;

Adriano Alves, portuguez, ope-rario, residente á rua Coronel PedroAlves, 83, apresentando uma fractu-ra no ante-braço direito, devido/a serapanhado por manicula de automo-vel, naquella rua;

José da Silva, portug;uez, iardi-neiro, residente á rua S.' FranciscoXavier, 74, que quando em trabalhona rua Mariz e Barros foi victima deum accidente, dahi recebendo contu-soes no pé direito;

José Peixoto da Rosa, brasileirode 34 annos, empregado municipal,residente na Estrada do Camboatás(n., por ter sido apanhado por umbloco de pedra e recebido ferimentono pé direito, acci^nte oceorrido na2." Divisão da Pre / '.tura.

O jornaleiro Jsé Coelho, bra-sileiro, residente na rua Laurindo Rabello, n. 27, que na rua onde morafoi victima de um accidente, ecebenrdo contusões no pé direito.

COM ENORME ANIMAÇÃO RECO-MEÇOU A VIDA ECONÔMICA DO

ESTADOJOÃO PESSOA, 28 — Com o trium-

pho da Revolução Brasileira, as activi-dàdes commerciaes e industriaes pa-rahybanas estão recomeçando comenorme animação.

A maioria das firmas importadorasjá fez grandes encomendas de merca-dorias, tanto de praças nacionaes co-mo do estrangeiro. ,

Como se sabe. a Parahyba soffreumais do que outro qualquer Estadoenorme restricção na sua vida com-mercial, devido á prolongada luta dePrinceza. A perspectiva de uma pazdefinitiva representa, por isso mesmo,um estimulo que influirá favorável-mente na economia geral do Estado.

A "PROCURADORIA GERAL"E 0 "DIARIQ CARIOCA"

A' rua Republica do Peru' n. 18.1° andar, funeciona a "ProcuradoriaGeral", associação que, sob a direcçãodo dr. Jodihel Vieira, trata' de to-dos os assumptos. referentes á jJro-curadoria e advocacia.

Hontem, recebemos da referida Pro-curadoria, um officio concedendo aoDIÁRIO CARIOCA e todos os seusempregados, assignantes gratuitos damesma sociedade. u '

Agradecemos o gesto dos srs. Jodi-hei Vieira e José de Castro, os prin-cipaes dirigentes da referida associa-ção.

í

A JUNTA GOVERNATIVA DOPARA'

BELÉM, 29 — A Junta Governativado Pará. entrou em plena actividade,tendo tomado as providencias mais im-mediatas relativas a serviços que nãocomportam atrazo. Hontem, já foi tor-nada effectiva a nomeação do .padreLeandro, na secretaria de Estado. O sr.Alcindo Cacella foi nomeado directordo Thesouro, designação essa recebidacom applausos geraes.

São as seguintes as demais nomea-ções: José Malcher, para Intendente;César Coutinho, para chefe de Policia;para delegados de Policia estão desi-gnados e tomaram posse de seus car-gos os srs. Flavio Bezerra, coronel An-tonio Pinto Brandão e Moacyr Fortu-na; director da Instrucção, o sr. Ama-zonas Figueiredo; director de Águas, osr. Raymundo Vianna; commando ge-ral da Força Publica, o coronel AlbertoMesquita, que vem do governo passa-do; e, finalmente, o sr. Abguar Bas-tos foi designado para as funeções dechefe de Gabinete da Junta Gover-nativa.

0 CHEFE DE POLICIA COMEÇOU A SEPARAR 0 JOIO DO

TRIGOnestes últimos dias, a balburdia querienava no palácio da Policia Centralera das maiores.Os adhesistas de ultima hora, os op-

portunistas, os cavadores, que não per-dem vasa. conhecendo a situação, cor-reram para a chefatura de policia eforam tomando de assalto, os postosque lhes convinham e iniciaram osplanos cavatorios.

Assim, no edificio da Policia Central,viam-se de permeio com gente hones-ta, ladrões conhecidos, contraventores,fundadores dos celebres batalhões pa-trioticos, ex-secretarios dos ministrosdepostos; organizadores das famosasjuntas "Pró-Júlio Prestes", todos dan-do ordens e já munidos de documentosque as habilitavam como autoridadespoliciaes.

Com a situação calma, que já viveo coronel chefe de Policia vem pro-curando separar o joio do trigo.Assis, os Adamastores de Maga-lhães, os Norlvaes de Alcântara, osAguiares, Martins Vidaes, estão sen-do expulsos da policia da rua da Re-laçao do mesmo modo que foi o as-sassino Cicero Nobre Machado.Não é só. O gestor da Policia Civilprocura ainda correr em soccorro dosfunecionarios perseguidos pelo gover-no.A guarda-civü, por exemplo, é certoalcançar uma grande victoria. A sup-pressão do talabarte, nos novos uni-formes.Outras medidas estão sendo aven-tadasi pelo coronel Bertholdo Klinger

32&ÍÍ& que ir,emos noticiando paraSVjoE.1^0 C d°S ÍUncciona-

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