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BIOMETRIAÉ SEGURANÇA

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AS TELCOS SE ARMAM CONTRA A FRAUDE

A fraude é o crime de maior volume do século 21 e tudo leva a crer que não desaparecerá tão cedo. Ao contrário. Golpes com métodos e tecnologias cada vez mais sofisticados põem em risco empresas e consumidores de todo o planeta.

No Brasil, a cada 16 segundos um cidadão é vítima de tentativa de golpe envolvendo roubo de identidade. No ano passado, foram registradas no país 1,964 milhão de fraudes contra o consumidor, representando um aumento de 8,2% em relação a 2016 e o maior resultado desde 2015, segundo o Relatório

Global de Fraude de Identificação 2018 do Serasa Experian.

As operadoras de telecom estão muito atentas a essa questão, pois envolve não só sua reputação mas a proteção de seus clientes. E começam a avançar em suas políticas de segurança e uso de ferramentas para se proteger das fraudes. Coletivamente, se uniram ao projeto Mobile Connect da GSMA, a entidade internacional da indústria móvel, que promove o uso nas redes nacionais para a identificação dos consumidores. Individualmente, vêm desenvolvendo políticas corporativas de segurança, caso da Telefónica. O grupo espanhol reviu os seus planos de segurança nos últimos quatro anos e decidiu construir centros de operações em segurança da informação (SOCs) em todos os países em que atua.

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A razão de ser dessa crescente preocupação das operadoras de telecomunicações com os aspectos de segurança e a fraude é que o segmento de telefonia, segundo relatório global da Serasa Experian de 2018, foi o mais atingido, com 36,5% do total, o equivalente a 716.869 tentativas. O número de falcatruas costuma ser proporcional ao portfólio de serviços oferecidos pelas operadoras, que movimentam um grande volume de informações relacionadas a mudanças de planos ajustes de contas entre outros serviços.

Além da massa de dados transacionados, há também processos e condições comerciais que circulam pelos diferentes canais de vendas: presencial, virtual e de terceiros. Esses fatores, somado à agilidade dos serviços UX (User Experience), acabam potencializando as oportunidades de fraudes.

Proteger os canais atingidos pelos golpistas torna-se o grande desafio que executivos das áreas financeira, de segurança de riscos e fraudes das operadoras são obrigados a enfrentar no seu dia a dia. Isso sem falar na necessidade de manter a reputação de empresa confiável junto aos clientes.

Talvez isso justifique o fato de 80% das organizações brasileiras entrevistadas preferirem perder transações legítimas a correr o risco de fraude. Trata-se do maior percentual entre os 11 países consultados no relatório, seguido dos Estados Unidos, com 73%, e China, com 72%. O fato é que cerca de 65% das 500

empresas entrevistadas relatam perdas de mais de 60% decorrentes de fraudes.

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A fraude é o crime de maior volume do século 21 e tudo leva a crer que não desaparecerá tão cedo. Ao contrário. Golpes com métodos e tecnologias cada vez mais sofisticados põem em risco empresas e consumidores de todo o planeta.

No Brasil, a cada 16 segundos um cidadão é vítima de tentativa de golpe envolvendo roubo de identidade. No ano passado, foram registradas no país 1,964 milhão de fraudes contra o consumidor, representando um aumento de 8,2% em relação a 2016 e o maior resultado desde 2015, segundo o Relatório

Global de Fraude de Identificação 2018 do Serasa Experian.

As operadoras de telecom estão muito atentas a essa questão, pois envolve não só sua reputação mas a proteção de seus clientes. E começam a avançar em suas políticas de segurança e uso de ferramentas para se proteger das fraudes. Coletivamente, se uniram ao projeto Mobile Connect da GSMA, a entidade internacional da indústria móvel, que promove o uso nas redes nacionais para a identificação dos consumidores. Individualmente, vêm desenvolvendo políticas corporativas de segurança, caso da Telefónica. O grupo espanhol reviu os seus planos de segurança nos últimos quatro anos e decidiu construir centros de operações em segurança da informação (SOCs) em todos os países em que atua.

A razão de ser dessa crescente preocupação das operadoras de telecomunicações com os aspectos de segurança e a fraude é que o segmento de telefonia, segundo relatório global da Serasa Experian de 2018, foi o mais atingido, com 36,5% do total, o equivalente a 716.869 tentativas. O número de falcatruas costuma ser proporcional ao portfólio de serviços oferecidos pelas operadoras, que movimentam um grande volume de informações relacionadas a mudanças de planos ajustes de contas entre outros serviços.

Além da massa de dados transacionados, há também processos e condições comerciais que circulam pelos diferentes canais de vendas: presencial, virtual e de terceiros. Esses fatores, somado à agilidade dos serviços UX (User Experience), acabam potencializando as oportunidades de fraudes.

Proteger os canais atingidos pelos golpistas torna-se o grande desafio que executivos das áreas financeira, de segurança de riscos e fraudes das operadoras são obrigados a enfrentar no seu dia a dia. Isso sem falar na necessidade de manter a reputação de empresa confiável junto aos clientes.

Talvez isso justifique o fato de 80% das organizações brasileiras entrevistadas preferirem perder transações legítimas a correr o risco de fraude. Trata-se do maior percentual entre os 11 países consultados no relatório, seguido dos Estados Unidos, com 73%, e China, com 72%. O fato é que cerca de 65% das 500

SEU CORPO É SUA SENHA

Apesar de a biometria estar vinculada ao mundo digital atualmente, trata-se de um meio de identificação milenar. As primeiras experiências ocorreram na Babilônia. Na China, artesãos imprimiam suas digitais em vasos como forma de associar suas identidades às obras e à posteridade. E na Índia, na época da colonização inglesa, os britânicos exigiam a impressão da digital nos contratos fechados com seus parceiros de negócio com a intensão de assegurar comprometimento.

Para facilitar a identificação de criminosos, os Estados Unidos deram início à coleta sistemática de impressões digitais em 1902. Cerca de 40 anos depois, o FBI (Polícia Federal Americana) armazenava em seus bancos de dados mais de 200 milhões de impressões digitais.

O Sistema de Identificação Digital Automatizado (AFIS), no entanto, só foi criado no Japão, na década de 80, com objetivo de facilitar a vida das autoridades.

empresas entrevistadas relatam perdas de mais de 60% decorrentes de fraudes.

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TRAMAS MAIS RECORRENTES

O golpe de identidade durante o processo de cadastramento de novos clientes é o mais comum no setor de telecomunicações, de acordo com a Associação do Controle de Fraudes de Comunicações (CFCA).

Nesse tipo de fraude, os dados dos consumidores são utilizados por criminosos para abertura de contas de celular ou compra de aparelhos. Após a criação de uma inscrição falsa, o fraudador passa a ter acesso aos serviços de telefonia e aos de valor agregado – internet, TV, banco móvel, entre outros –, além de usar tais serviços para atividades fraudulentas posteriores.

Uma outra ocorrência comum diz respeito ao SIM Card. Em geral, o golpista usa identidade falsa para ter acesso ao cartão de um assinante legítimo. Em posse do chip, ele autentica transações bancárias, faz compras online, transfere dinheiro e pode até acumular outras despesas em nome do titular.

Estima-se que o custo anual do roubo de identidade no setor de telecomunicações é da ordem de 40 bilhões de EUR (2017), em nível mundial, e o golpe de cadastramento de novos clientes ou de identidade representa 35% de todas as ocorrências sofridas pelo segmento, segundo a CFCA. Isso pode significar o comprometimento de até 10% do resultado financeiro de uma operadora móvel.

Lidar com essas questões demanda agilidade por parte das operadoras para conter custos

indiretos com pagamentos de indenização e incentivos, atualização dos parâmetros de segurança em sistemas de back-end, reemisão de cartões SIM e questões de responsabilidade financeira com os bancos. Além dos possíveis investimentos em campanhas de publicidade para restaurar eventuais danos de experiências mal sucedidas dos usuários com seus serviços.

No Brasil, 77% das empresas entrevistadas na pesquisa do Serasa Experian mostraram-se interessadas em adotar medidas de segurança e identificação/ autenticação mais avançadas e que não gerem impacto na experiência digital do cliente.

Porém, uma coisa é certa: é preciso ter sempre em mente que os verdadeiros fraudadores são profissionais que dirigem um negócio altamente lucrativo e que querem mantê-lo por muito tempo.

Este é um problema que se coloca para operadoras de telecom de todo o mundo e é por isso que todas estão se armando com as mais modernas tecnologias para combater os golpes e as fraudes, de forma a minimizar as problemas. Entre novas tecnologias, a biometria colocada no smartphone é uma nova arma contra as fraudes.

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O golpe de identidade durante o processo de cadastramento de novos clientes é o mais comum no setor de telecomunicações, de acordo com a Associação do Controle de Fraudes de Comunicações (CFCA).

Nesse tipo de fraude, os dados dos consumidores são utilizados por criminosos para abertura de contas de celular ou compra de aparelhos. Após a criação de uma inscrição falsa, o fraudador passa a ter acesso aos serviços de telefonia e aos de valor agregado – internet, TV, banco móvel, entre outros –, além de usar tais serviços para atividades fraudulentas posteriores.

Uma outra ocorrência comum diz respeito ao SIM Card. Em geral, o golpista usa identidade falsa para ter acesso ao cartão de um assinante legítimo. Em posse do chip, ele autentica transações bancárias, faz compras online, transfere dinheiro e pode até acumular outras despesas em nome do titular.

Estima-se que o custo anual do roubo de identidade no setor de telecomunicações é da ordem de 40 bilhões de EUR (2017), em nível mundial, e o golpe de cadastramento de novos clientes ou de identidade representa 35% de todas as ocorrências sofridas pelo segmento, segundo a CFCA. Isso pode significar o comprometimento de até 10% do resultado financeiro de uma operadora móvel.

Lidar com essas questões demanda agilidade por parte das operadoras para conter custos

CONCEITO

A biometria parte do princípio de serem únicos alguns traços físicos dos humanos como íris, retina, dedo, rosto, veias da mão, voz e até odores do corpo. A biometria do ouvido – batizada por AR, ou Acoustic Augmented Reality – é uma das que ainda está na fronteira.

A NEC já conseguiu identificar que cada ouvido humano emite um som que é exclusivo de cada indivíduo. A tecnologia cria um eco desse som para ser identificado pelos algoritmos dos softwares.

Os aparelhos biométricos funcionam por meio da captura de amostras dessas partes do corpo. Independente da parte utilizada, o cadastramento, análise e validação dos processos biométricos seguem a mesma estrutura. Essa amostra é transformada em um padrão, que poderá ser comparado em identificações futuras. Os sistemas

indiretos com pagamentos de indenização e incentivos, atualização dos parâmetros de segurança em sistemas de back-end, reemisão de cartões SIM e questões de responsabilidade financeira com os bancos. Além dos possíveis investimentos em campanhas de publicidade para restaurar eventuais danos de experiências mal sucedidas dos usuários com seus serviços.

No Brasil, 77% das empresas entrevistadas na pesquisa do Serasa Experian mostraram-se interessadas em adotar medidas de segurança e identificação/ autenticação mais avançadas e que não gerem impacto na experiência digital do cliente.

Porém, uma coisa é certa: é preciso ter sempre em mente que os verdadeiros fraudadores são profissionais que dirigem um negócio altamente lucrativo e que querem mantê-lo por muito tempo.

Este é um problema que se coloca para operadoras de telecom de todo o mundo e é por isso que todas estão se armando com as mais modernas tecnologias para combater os golpes e as fraudes, de forma a minimizar as problemas. Entre novas tecnologias, a biometria colocada no smartphone é uma nova arma contra as fraudes.

contam com base de dados acessíveis e de rápida análise, facilitando assim a comprovação da identidade da pessoa analisada.

Controle de ponto, identificação criminal e regulamentação de acesso são os usos mais recorrentes das soluções de biometria. A introdução cada vez mais acelerada da tecnologia no dia-a-dia levanta discussões acaloradas sobre vigilância da sociedade e restrição da privacidade dos cidadãos.

A Organização das Nações Unidas (ONU) vincula a fraude documental a perigos ainda maiores como crimes de terrorismo, contrabando, tráfego de pessoas, de drogas e de armas.

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MERCADO DE BIOMETRIASMARTPHONES: A ÚLTIMA MILHA PARA A BIOMETRIA

A expansão de soluções de biometria – que sofreu um salto tecnológico importante, nos anos 1990, e começou a se popularizar no mundo, a partir de 2000 – tem sido significativa ao longo dos últimos dois anos. As vendas globais, que em 2016 movimentaram US$ 2,4 bilhões, deverão chegar a US$ 15,1 bilhões até 2025, segundo estima a consultoria norte-americana Tractica.

Os smartphones têm contribuído para a disseminação das soluções de biometria ao redor do mundo. O fato de trazerem sensores de impressão integrados aos seus dispositivos liberam o usuário de memorizar a senha para ter acesso ao conteúdo.

Até 2021, serão mais de 2 bilhões de celulares com esse tipo de tecnologia espalhados pelo globo, o que certamente contribuirá para propagar o uso da biometria em todos os continentes, segundo estudos da ABI Research.

SEGURANÇA CIBERNÉTICA

Desde o ataque WannaCry em 2017 – um ransomware que causou um tremendo caos mundial, paralisando no país vários órgãos como o Ministério Público do Estado de São Paulo e a Petrobras, entre outros – a segurança passou a ser preocupação das empresas brasileiras.

Em geral, as organizações no país implementam soluções de cibersegurança para estar compliance com a matriz no exterior, ou fechar eventuais rombos causados por ataques. Porém, para diretores de segurança da informação (CISO), faltam padrões estabelecidos para lidar com o assunto de forma mais estruturada.

A cultura das organizações no Brasil foi considerado o fator mais impeditivo para se tratar com naturalidade das questões referentes a segurança cibernética. Em seguida constam a falta de consciência dos usuários e custos, segundo pesquisa realizada neste ano, com 23 executivos de segurança de grandes e médias empresas brasileiras, pela consultoria inglesa 4CyberSec.

Para 60% desses executivos, sua atividade ainda é considerada secundária no mundo corporativo. Segundo eles, mais da metade das organizações não segue as estratégias e diretrizes desenvolvidas pelos seus próprios especialistas.

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Trata-se do primeiro país a usar registro biométrico nas eleições, desde 2008. A Justiça Eleitoral espera cadastrar todos os eleitores brasileiros, até 2020. Além de oferecer mais segurança ao processo de reconhecimento individual do eleitor no momento da votação, a iniciativa tem como intenção maior compartilhar dados com outros órgãos para unificar a identificação civil no país.

A biometria também já está sendo aplicada no controle de fronteiras. Em 2016, a Receita Federal introduziu em 14 aeroportos brasileiros a solução NEC, a Neoface, que faz o reconhecimento facial de passageiros de voos internacionais. O sistema também identifica foragidos da polícia, suspeitos de contrabando e tráfico de drogas entre outros crimes.

As imagens instaladas nos aeroportos são cruzadas com as do banco de dados da Receita, Polícia Federal e Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Uma característica peculiar do Neoface, também em operação em outros países, é a capacidade de reconhecer pessoas mesmo com pequenas mudanças na fisionomia, como barba crescida ou novo corte de cabelo.

O reconhecimento e autenticação de impressões digitais, íris e voz ganhará relevância em diferentes segmentos na próxima década como saúde, governo, empresas, defesa, educação, organizações não governamentais entre outros.

Estados Unidos e Ásia Pacífico são consideradas as regiões de maior destaque no mercado de biometria. A aposta de expansão nos próximos dois anos está focada na América Latina e no Oriente Médio.

Os sistemas de biometria tendem a ser mais utilizados para identificar pessoas, aumentar a segurança de dados e transações financeiras, eliminar processos burocráticos e evitar fraudes e crimes de falsificação de documentos.

O país ocupa um lugar de destaque no que diz respeito ao uso de sistemas de biometria, na América Latina. O mercado brasileiro de caixas eletrônicos é considerado o terceiro maior do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. Atualmente, mais da metade dos terminais bancários no país dispõem de sensores de leitura biométrica.

BIOMETRIA: CASES BRASILEIROS

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As operadoras brasileiras de telefonia móvel se uniram ao projeto internacional Mobile Connect criado pela GSMA – associação que representa os interesses de operadoras móveis ao redor do mundo.

O projeto promove o uso das redes nacionais para a autenticação de consumidores.

A objetivo é transformar o número do celular do usuário em um fator de segurança online, usado em etapas de autenticação em sites e serviços globais, seguindo os padrões estabelecidos pelo GSMA.

No Brasil, o serviço já está sob a responsabilidade da ABR Telecom, entidade que cuida da portabilidade numérica e da lista de IMEIs bloqueados (o número de identificação global e único para cada telefone celular), representará as operadoras. O sistema dispõe de soluções de biometria para autenticação por meio das digitais ou de reconhecimento facial.

Mas há uma discussão entre as operadoras, a indústria e a Anatel. Em recente consulta pública sobre o IMEI, encerrada no mês de outubro de 2018, as operadoras insistiram na necessidade de a Anatel avançar na exigência dos requisitos técnicos para superar as “fragilidades de segurança de alguns dispositivos móveis que tinham o seu IMEI adulterado através de técnicas simples, divulgadas, muitas vezes, em sites da Internet”, enquanto a indústria considerava que eram suficientes e aderentes às normas do 3GPP. Este embate mostra a preocupação das operadoras com o que consideram uma porta de entrada à fraude.

REDE GLOBAL DE AUTENTICAÇÃO DOS CONSUMIDORES

SOCIEDADES SEGURASE CONECTADAS

Em 2017, os gastos globais com segurança da informação foram de US$ 89,1 bilhões, o que representou uma alta de 8,4% em relação ao ano anterior. A previsão para 2018 é de US$ 96,3 bilhões, segundo o Gartner.

Para estimular a implementação e gestão de estratégias de segurança, a União Internacional das Telecomunicações (UIT) lançou, em setembro deste ano, o Guia de Estratégia Nacional de Segurança Cibernética. O objetivo da iniciativa é orientar os países, levando sempre em consideração os valores sociais e culturais de cada nação.

Durante a apresentação do documento, Houlin Zhao, secretário da UIT, enfatizou o compromisso do órgão de apoiar os países membros a potencializarem o uso de tecnologias da informação e comunicação para o desenvolvimento social e econômico.

O relatório apresenta modelos de segurança cibernética de reconhecimento internacional alinhados às melhores práticas globais. Participaram da elaboração do guia 11 parceiros intergovernamentais, organizações internacionais, empresas, academia e sociedade civil.

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referentes a senhas como redefinições, solicitações de help desk e suporte a chamadas, de acordo com a consultoria Gartner. Para se ter uma ideia, uma empresa de médio porte gasta US$ 180.000 por ano e perde 1.000 horas / ano em trocas de senha por mil usuários finais.

Algumas tecnologias biométricas ainda estão na fase inicial de adoção, mas outras, como impressão digital e autenticação de voz, são bastante maduras, especialmente em mercados internacionais.

A utilização dos recursos de biometria para a proteção dos clientes e das atividades operacionais torna-se mais do que uma opção tecnológica, uma necessidade premente das operadoras.

A autenticação biométrica pode reduzir em até 50% os custos associados às questões

TELCOS JÁ USAM A BIOMETRIAPara integrar reconhecimento de voz e facial em seus sistemas, a Rostelecom, operadora estatal russa, anunciou o recente lançamento de seu Sistema de Biometria Única (UBS) em parceria com três bancos russos. A plataforma digital baseada em nuvem foi criada pela própria operadora a pedido do Ministério das Comunicações e Comunicação de Massa da Rússia e do Banco da Rússia. Os dados dos usuários são criptografados na transmissão. A RT Labs, subsidiária de soluções de TI da Rostelecom, está desenvolvendo um aplicativo móvel com criptografia embutida.

Enquanto a SK Telecom, empresa de telefonia móvel da Coréia do Sul, dispõe de uma solução de biometria de voz que se restringe apenas a oferecer o login de acesso aos seus 28 milhões de usuários aos serviços de atendimento do contact center. E a Deutsche Telekon adotou recentemente a solução de biometria para atendimento dos usuários.

No Brasil, a biometria de voz ainda é uma tendência. Mas algumas iniciativas já estão sendo encaminhadas. No início deste ano, a mineira Algar Telecom realizou um hackhaton para desenvolver soluções de biometria de voz. A estratégia é incrementar os sistemas de gestão de relacionamento com clientes por meio de dessa tecnologia de autenticação de identidade.

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referentes a senhas como redefinições, solicitações de help desk e suporte a chamadas, de acordo com a consultoria Gartner. Para se ter uma ideia, uma empresa de médio porte gasta US$ 180.000 por ano e perde 1.000 horas / ano em trocas de senha por mil usuários finais.

Algumas tecnologias biométricas ainda estão na fase inicial de adoção, mas outras, como impressão digital e autenticação de voz, são bastante maduras, especialmente em mercados internacionais.

A utilização dos recursos de biometria para a proteção dos clientes e das atividades operacionais torna-se mais do que uma opção tecnológica, uma necessidade premente das operadoras.

A autenticação biométrica pode reduzir em até 50% os custos associados às questões

INICIATIVAS

O grupo espanhol Telefónica reviu os seus planos de segurança nos últimos quatro anos e decidiu gastar mais e adotar uma abordagem plurinacional, construindo centros de operações em segurança da informação (SOCs) em todos os países em que atua. Além de aumentar seus foco sobre monitoramento e análise de ameaças, disseminou o uso de ferramentas de autenticação da identidade dos usuários digitais.

O motivo para isso remete às denúncias feitas por Edward Snowden, o ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, e que expôs ações de violações à privacidade de milhões de usuários por parte do governo daquele país. A partir da revelação, as empresas passaram a exigir soluções locais, que evitasse o trânsito de dados por redes extrafronteiras.

Para integrar reconhecimento de voz e facial em seus sistemas, a Rostelecom, operadora estatal russa, anunciou o recente lançamento de seu Sistema de Biometria Única (UBS) em parceria com três bancos russos. A plataforma digital baseada em nuvem foi criada pela própria operadora a pedido do Ministério das Comunicações e Comunicação de Massa da Rússia e do Banco da Rússia. Os dados dos usuários são criptografados na transmissão. A RT Labs, subsidiária de soluções de TI da Rostelecom, está desenvolvendo um aplicativo móvel com criptografia embutida.

Enquanto a SK Telecom, empresa de telefonia móvel da Coréia do Sul, dispõe de uma solução de biometria de voz que se restringe apenas a oferecer o login de acesso aos seus 28 milhões de usuários aos serviços de atendimento do contact center. E a Deutsche Telekon adotou recentemente a solução de biometria para atendimento dos usuários.

No Brasil, a biometria de voz ainda é uma tendência. Mas algumas iniciativas já estão sendo encaminhadas. No início deste ano, a mineira Algar Telecom realizou um hackhaton para desenvolver soluções de biometria de voz. A estratégia é incrementar os sistemas de gestão de relacionamento com clientes por meio de dessa tecnologia de autenticação de identidade.

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Senha Falada – Combina o padrão de voz, timbre e o conteúdo da frase. É bastante segura, mas o cliente precisa lembrar a senha.

Positivação – Geralmente, neste método, os padrões de voz são analisados enquanto o cliente confirma seus dados. O conteúdo do que é dito, no entanto, não é analisado pelo software de biometria.

Fala Livre – Neste método, os padrões de voz do cliente são analisados e autenticados enquanto o atendente conversa com ele. Mais uma vez, o conteúdo não é analisado. As centrais de relacionamento são uma das aplicações mais apropriadas para a biometria de voz, por permitir a autenticação do cliente com agilidade e conveniência. Enquanto o tempo médio da interação do usuário com o operador é de mais de um minuto, a tecnologia de biometria de voz reduz esse tempo para 10 segundos.

No entanto, a implementação da tecnologia biométrica em um contact-center precisa estar em conformidade com as leis de proteção ao consumidor vigentes; principalmente, informar o cliente de que sua voz será armazenada e analisada por um software todas as vezes em que fizer contato com a empresa.

MÉTODOS DE BIOMETRIA DE VOZ MAIS USADOS

ALVO FÁCIL

Em cinco anos, custo de roubos de dados aumentou 178% paraas empresas brasileiras

Custo total médio com roubo de informações (Em R$ milhões)

Setor financeiro tem o maior custo por violação de informação (em R$)

Ataques orquestrados ainda são maior causa da quebra de segurançade dados no Brasil

Investimento em segurança digital cresceDespesas de segurança por segmento, em US$ bilhões

Tempo para identificaruma violação

Empresas BrasileirasMédia global

250 dias191 dias

105 dias66 dias

Tempo para conteros danos causados

Ataque criminoso ou ato malicioso

Erro humano

Falha do sistema

Custo médio por dado roubado (em R$)

2,6

2013

3,6

2014

4,0

2015

4,3

2016

4,7

2017

116 157 175 225 246

Financeiro

Serviços

Tecnologia

Ciências

Energia

Comunicação

368

360

316

312

311

274

253

226

175

135

129

87

Consumo

Indústria

Hospitalidade

Transporte

Varejo

Órgãos públicos

44%

31%

25%

Gerenciamento de acesso de identidade

Proteção de infraestrutura

Equipamento de segurança de rede

Serviços de segurança

Software de segurança do consumidor

Total

3,9

15,1

9,8

48,8

4,6

82,2

4,3

16,2

10,9

53,1

4,6

89,1

4,7

17,5

11,7

57,7

4,7

96,3

2016 2017 2018*

Relatório Custo da Violação de Dados no Brasil / Fonte: Gartner, 2017

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