Ndee 2 Bt Edificacao Individual Versao Dezembro 2013

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    NDEE-2

    Centrais Eltricas Brasileiras S.A.

    Manual de Distribuio

    Fornecimento de Energia Eltrica em Baixa TensoEdificaes Individuais

    BrasliaDistrito FederalBrasil

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    NDEE-2 1 Edio Novembro/2013

    NDEE-2

    Centrais Eltricas Brasileiras S.A.

    Diretoria de Distribuio

    APRESENTAO

    Esta norma tcnica de distribuio de energia eltrica em baixa tenso (NDEE-2) cancela e substituitodas as normas tcnicas das empresas do grupo Eletrobras utilizadas no fornecimento de energia

    eltrica em baixa tenso s unidades consumidoras individuais e dever ser utilizada em toda a rea

    de concesso da Eletrobras a partir de sua publicao.

    Nela esto as informaes sobre as condies gerais para o fornecimento de energia eltrica em baixa

    tenso e os requisitos mnimos e indispensveis para a ligao da unidade consumidora s redes da

    Eletrobras.

    Esta norma aplicvel s instalaes novas, reformas e ampliaes que venham a ser executadas aps asua entrada em vigor.

    O objetivo da adoo de apenas uma norma para a rea de concesso da Eletrobras, respeitando-se as

    caractersticas particulares de cada rea, promover melhoria no processo de atendimento s

    unidades consumidoras atendidas em baixa tenso bem como a melhoria da satisfao dos clientes.

    ____________________________________

    Diretor Comercial

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    NDEE-2 1 Edio Novembro/2013

    NDICE

    CAPTULO TTULO PGINA

    1. GERAL

    1 - Introduo 1 - 32 - Campo de Aplicao 1 - 33 - Terminologia 1 - 3

    2. CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO

    1 - Aspectos gerais 2 - 12 - Ponto de entrega 2 - 13 - Tenses de fornecimento 2 - 2

    4 - Limites de fornecimento 2 - 35 - Tipos de fornecimento 2 - 36Irrigao e aquicultura 2 - 47 - Consulta prvia 2 - 58Ligao provisria 2 - 59Ligao de obras 2 - 610Ligao definitiva 2 - 611 - Aumento de carga 2 - 612 - Desmembramentos de medies 2 - 613 - Gerao prpria e sistemas de emergncia 2 - 714 - Sistemas de preveno e combate a incndio 2 - 715Informaes para a realizao da ligao 2 - 816 - Condies no permitidas 2 - 817Ligaes com necessidade de estudos 2 - 818Suspenso do fornecimento de energia eltrica 2 - 919Ligao em vias e praas pblicas 2 - 1020Manuteno 2 - 1021Materiais padronizados 2 - 10

    3. INSTALAES DE RESPONSABILIDADEDA DISTRIBUIDORA

    1 - Ramal de ligao 3 - 12 - Medio 3 - 3

    4. INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DOCONSUMIDOR

    1 - Aspectos gerais 4 - 12Escolha do padro de entrada 4 - 13 - Ramal de entrada 4 - 24 - Proteo contra sobrecorrentes e sobretenses 4 - 35Proteo e partida de motores 4 - 6

    6 - Aterramento 4 - 67 - Caixas para medio e proteo 4 - 78 - Caixas de inspeo 4 - 7

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    9 - Poste e pontalete do padro de entrada 4 - 810 - Ramal interno da unidade consumidora 4 - 911Alterao de carga 4 - 912 - Local atendido por rede de distribuio com sistema MRT(monofsico com retorno por terra)

    4 - 9

    5. CLCULO DA CARGA INSTALADA E DADEMANDA

    1 - Determinao da carga instalada 5 - 12 - Clculo da demanda 5 - 1

    6. TABELAS 6 - 1

    7. DESENHOS 7 - 1

    ANEXOS

    A - Exemplos de clculo da carga instalada e da demandaBReferncias bibliogrficas

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    1. INTRODUO

    Esta norma tem por objetivo estabelecer as diretrizes tcnicas para o fornecimento de energia eltrica em baixatenso, s edificaes individuais, urbanas e rurais, bem como fixar os requisitos mnimos para as entradas de

    servio destas edificaes, nas reas de concesses das empresas do grupo Eletrobras.

    Esta norma est estruturada em funo dos seguintes tpicos:

    - critrios de projeto e dimensionamento dos componentes das entradas de servio;- instalaes bsicas referentes cada tipo de padro de entrada;- materiais padronizados e aprovados para utilizao nos padres de entrada.

    Esta norma est em consonncia com as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT (NBR5410 e 5419) e com a Resoluo 414/2010 da ANEEL.

    Esta a primeira edio e cancela e substitui todas as normas das empresas do grupo Eletrobras utilizadas at apublicao desta norma para o fornecimento de energia eltrica em baixa tenso.Esta norma poder, em qualquer tempo e sem prvio aviso, sofrer alteraes, no todo ou em parte, motivo peloqual os interessados devero, periodicamente, consultar as empresas do grupo Eletrobras quanto suaaplicabilidade .Esta norma, bem como suas alteraes, podero ser acessadas atravs das Agncias e Postos de Atendimento enos sites das distribuidoras do grupo Eletrobras.

    2. CAMPO DE APLICAO

    2.1 Esta norma se aplica ao fornecimento de energia eltrica nas reas de Comercializao, Distribuio e

    Servios, em tenso secundria nos seguintes casos:

    2.1.1 Edificaes individuais residenciais, comerciais e industriais, novas, bem como em reformas eampliaes das unidades j existentes, ainda que provisrias, quer sejam pblicas ou particulares, com cargainstalada igual ou inferior a 75 kW.

    2.2 Esta norma no se aplica s seguintes unidades consumidoras:

    2.2.1 Situadas em edificaes de uso coletivo e atendidas de acordo com as orientaes da NDEE-3(Fornecimento de Energia Eltrica em Baixa Tenso - Edificaes Coletivas).

    2.2.2 Caracterizadas por agrupamentos que apesar de no constiturem edificaes de uso coletivo, ou seja,possuem rea comum sem que esta constitua uma unidade consumidora (no h condomnio), devem seratendidas tambm de acordo com as prescries da NDEE-3 (Fornecimento de Energia Eltrica em BaixaTenso - Edificaes Coletivas).

    2.2.3 Edificaes individuais com carga instalada superior a 75 kW ou, ainda, que a carga instalada sejainferior a 75kW, mas que tenha alguma carga especial que, aps anlise da concessionria, seja concludo queo atendimento tambm dever ser na mdia tenso. Nestes casos o atendimento dever ser conforme a normaNDEE-1 (Fornecimento de Energia Eltrica em Mdia Tenso).

    3. TERMINOLOGIA

    Os termos tcnicos utilizados nesta norma esto definidos nas normas da Associao Brasileira de NormasTcnicasABNT e so complementados pelos seguintes:

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    3.1 Cabo Concntrico

    Cabo multipolar constitudo por um condutor central isolado e uma ou mais camadas isoladas entre si decondutores dispostos helicoidalmente.

    3.2 Cabo Multiplexado

    Cabo de cobre ou alumnio, formado pela reunio de um, dois ou trs condutores fase em torno do condutorneutro e sustentao, com isolao constituda por composto extrudado base de Polietileno Termoplstico(PE) ou Polietileno Reticulado (XLPE).

    3.3 Caixa de Inspeo

    o compartimento enterrado, com dimenses insuficientes para pessoas trabalharem em seu interior,intercalada em uma ou mais linhas de dutos convergentes, destinado a facilitar a passagem dos condutores eexecuo de emendas.

    3.4 Caixas de Medio

    3.4.1 Caixas para medio indireta

    So caixas metlicas destinadas instalao do medidor de energia, do disjuntor e dos transformadores decorrente (TC) da medio da distribuidora.

    3.4.2 Caixas para medio direta

    So caixas em noryl/policarbonato destinadas instalao do medidor de energia eltrica da distribuidora.

    3.5 Caixa de Proteo a caixa para proteo geral da entrada de servio, sendo o disjuntor acessvel somente pelo interior daunidade consumidora.

    3.6 Carga Instalada

    Soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados na unidade consumidora, em condies deentrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

    3.7 Carga Especial

    Equipamento que, pelas suas caractersticas de funcionamento ou potncia, possa prejudicar a qualidade dofornecimento a outros consumidores.

    3.8 Chave de Aferio

    um dispositivo que possibilita a retirada do medidor do circuito sem interromper o fornecimento, que aomesmo tempo que coloca em curto-circuito o secundrio dos transformadores de corrente, abre o secundriodos transformadores de potencial.

    3.9 Distribuidora

    Agente titular de concesso ou permisso federal para prestar o servio pblico de distribuio de energia

    eltrica.

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    3.10 Condutor de proteo

    o condutor que desviar a corrente de fuga para a terra que surge quando acontece falhas de funcionamentonos equipamentos eltricos energizando a carcaa metlica desses equipamentos, evitando acidentes.

    3.11 Consumidor

    Pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, legalmente representada, que solicite o fornecimentode energia ou o uso do sistema eltrico distribuidora, assumindo as obrigaes decorrentes deste atendimento(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos.

    3.12 Demanda

    Mdia das potncias ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltrico pela parcela da carga instalada emoperao na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especfico.

    3.13 Demanda Mxima

    Mxima potncia eltrica, expressa em kVA, solicitada por uma unidade consumidora durante um perodo detempo especificado.

    3.14 Disjuntor Termomagntico

    Dispositivo de manobra e proteo, capaz de conduzir correntes em condies normais e interromp-lasautomaticamente em condies anormais.

    3.15 Edificao Individual

    toda e qualquer construo, reconhecida pelos poderes pblicos, contendo uma nica unidade consumidora.

    3.16 Entrada de Servio

    o conjunto constitudo pelos condutores, equipamentos e acessrios instalados entre o ponto de derivao darede secundria da distribuidora e a medio, inclusive.A entrada de servio abrange, portanto, o ramal de ligao e o ramal de entrada.

    3.17 Faixa de Servido

    rea de terreno com restrio imposta faculdade de uso e gozo do proprietrio, cujo domnio e uso

    atribudo a distribuidora, para permitir a implantao, operao e manuteno do seu sistema eltrico.

    3.18 Fornecimento Provisrio

    Atendimento em carter provisrio a eventos temporrios que cessa com o encerramento da atividade.

    3.19 Interligao ou Ligao Clandestina

    a extenso das instalaes eltricas de uma unidade consumidora a outra ou da rede, revelia dadistribuidora.

    3.20 Limite de Propriedade

    So as demarcaes ou delimitaes evidentes que separam a propriedade do consumidor da via pblica e dosterrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes pblicos.

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    3.21 Medio Direta

    a medio de energia efetuada atravs de medidores conectados diretamente aos condutores do ramal deentrada.

    3.22 Medio Indireta

    a medio de energia efetuada com auxlio de transformadores de corrente.

    3.23 Padro de Entrada

    a instalao compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas, dispositivo deproteo, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligaoda unidade consumidora rede da distribuidora.

    3.24 Pontalete

    Suporte instalado na edificao do consumidor com a finalidade de fixar e elevar a altura de fixao do ramalde ligao.

    3.25 Ponto de Entrega

    o ponto at o qual a distribuidora se obriga a fornecer energia eltrica, com participao nos investimentosnecessrios, bem como, responsabilizando-se pela execuo dos servios de operao e de manuteno dosistema, no sendo necessariamente o ponto de medio. Portanto o ponto de conexo do sistema eltrico dadistribuidora com as instalaes eltricas da unidade consumidora.

    3.26 Ponto de Medio

    Local de instalao do(s) equipamento(s) de medio de energia eltrica da distribuidora.

    3.27 Poste Particular

    Poste situado na propriedade do consumidor, com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de ligao,permitindo tambm a instalao do ramal de entrada e a medio.

    3.28 Ramal de Entrada

    o conjunto de condutores e acessrios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a medio ouproteo.

    3.29 Ramal Interno da Unidade Consumidora

    o conjunto de condutores e acessrios instalados internamente nas unidades consumidoras, a partir damedio ou proteo do padro de entrada.

    3.30 Ramal de Ligao

    Conjunto de condutores e acessrios instalados entre o ponto de derivao da rede da distribuidora e o pontode entrega.

    3.31 RDA

    Rede de Distribuio Area. a rede da distribuidora onde os equipamentos e condutores so instalados deforma area a partir das subestaes.

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    3.32 RDS

    Rede de Distribuio Subterrnea. a rede da distribuidora onde os equipamentos e condutores so instaladosde forma subterrnea a partir das subestaes.

    3.33 Unidade consumidora

    Conjunto composto por instalaes, ramal de entrada, equipamentos eltricos, condutores e acessrios,includa a subestao, quando do fornecimento em tenso primria, caracterizado pelo recebimento de energiaeltrica em apenas um ponto de entrega, com medio individualizada, correspondente a um nico consumidore localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contguas.

    3.34 Via Pblica

    Toda rea de terreno destinada ao trnsito pblico e assim reconhecida pelos poderes competentes.

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    CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO

    1. ASPECTOS GERAIS

    1.1 As edificaes individuais devem ser atendidas atravs de uma nica entrada de servio e um sponto de entrega, cujos componentes esto especificados nos Captulos 3 e 4. A entrada de servio compreendeo ramal de ligao e o ramal de entrada.

    1.2 As unidades consumidoras somente sero ligadas aps vistoria e aprovao do padro de entrada peladistribuidora, de acordo com as condies estabelecidas nesta norma.

    1.3 O atendimento ao pedido de ligao no transfere a responsabilidade tcnica distribuidora, quanto asegurana e integridade das instalaes eltricas internas da unidade consumidora.

    1.4 A energizao do ramal de ligao da unidade consumidora s poder ser efetuada pelo pessoalautorizado da distribuidora, devidamente credenciado para tal e aps preenchidas, pelo interessado, todas asexigncias regulamentares.

    1.5 Ao consumidor vedado fazer acrscimo de carga que implique em alterao de sua carga instalada,sem prvia autorizao da distribuidora.

    1.6 O consumidor dever propiciar livre acesso s suas instalaes eltricas, para funcionrios ou pessoalautorizado da distribuidora, devidamente credenciados, para fins de levantamento de dados, controle e aferioda medio, etc., em qualquer tempo, principalmente se estiver ocorrendo perturbaes no seu sistema;

    1.7 O consumidor, cujo padro de entrada no esteja em conformidade com esta Norma, no ser ligado

    pela distribuidora. As instalaes eltricas internas aps a medio e proteo, devem atender NBR 5410Instalaes Eltricas de Baixa Tenso, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT.

    1.8 Ser necessrio a apresentao de autorizao do rgo ambiental competente e gestor da unidade deatendimento para a(s) ligao(es) da(s) unidade(s) consumidora(s) e/ou padro(es) de entrada de energiaeltrica situado(s) em rea(s) de Preservao PermanenteAPP.

    2. PONTO DE ENTREGA

    At o ponto de entrega responsabilidade da distribuidora executar as obras necessrias ao fornecimento,participar financeiramente nos termos da legislao respectiva, bem como operar e manter o sistema.

    No caso em que ocorra reforma no imvel do consumidor que venha a exigir modificaes na entrada deservio, o novo ponto de entrega deve obedecer aos critrios estabelecidos nesta norma.O ponto de entrega, que corresponde conexo do ramal de entrada do consumidor ao sistema eltrico dadistribuidora, identificado de acordo com as seguintes situaes:

    2.1 Ramal de Ligao Areo

    O ponto de entrega est situado junto ao poste ou pontalete da unidade consumidora ou junto parede daedificao e representado pela conexo entre os condutores do ramal de entrada embutido e do ramal deligao areo (pingadouro), conforme ilustrado nos Desenhos 01, 04 e 05, pginas 7-4, 7-7 e 7-8,respectivamente.

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    2.2 Ramal de Entrada

    Neste caso o ponto de entrega est situado junto ao poste ou pontalete da unidade consumidora ou junto parede da edificao e representado pela conexo entre os condutores do ramal de entrada embutido e doramal de ligao areo (pingadouro), conforme ilustrado nos Desenhos 01, 04 e 05, pginas 7-4, 7-7 e 7-8,

    respectivamente.

    3. TENSES DE FORNECIMENTO

    3.1 O fornecimento de energia efetuado em uma das seguintes tenses secundrias de baixa tenso:

    a) 380/220 V, quando trifsico, e 220 V, quando monofsico, na freqncia de 60 Hz, com os limites decarga instalada conforme as Tabelas 05 e 07, pginas 6-4 e 6-6, respectivamente.

    b) 220/127V, quando trifsico, e 127 V, quando monofsico, na frequncia 60 Hz, com os limites decarga instalada conforme a Tabelas 07 e 08, pginas 6-6 e 6-7, respectivamente.

    3.2 Para determinao do tipo de ligao da unidade consumidora, deve-se considerar a sua carga instaladaou demanda mxima, a existncia de motores, mquinas de solda ou outras cargas especiais e a tenso defornecimento secundria da localidade.

    3.3 No permitida ligao de unidade consumidora em tenses diferentes das padronizadas.

    3.4 A escolha do tipo de ligao para a unidade consumidora atendida em 380/220 V, quando monofsicaem 220V, e quando trifsica determinada pela Tabela 05, pgina 6-4, pela maior opo identificada nastabelas, correspondentes a:

    a) carga instalada para unidades consumidoras monofsicas e trifsicas.

    3.5 A escolha do tipo de ligao para a unidade consumidora atendida em 220/127 V, quando monofsicaem 127V ou bifsica em 220V, determinada pela Tabela 07, pgina 6-6 e quando trifsica determinada pelaTabela 08, pgina 6-7, pela maior opo identificada nas tabelas, correspondentes a:

    a) carga instalada para unidades consumidoras monofsicas;b) demanda mxima para unidades consumidoras trifsicas (considerar fator de demanda igual a 1,0

    (um) e o fator de potncia igual a 0,92 para o clculo da demanda mxima);c) maior motor ou mquina de solda trifsica;d) maior motor ou mquina de solda monofsica.

    3.6 A escolha do tipo de ligao para a unidade consumidora atendida em 230/115 V, quando monofsica

    em 115V ou bifsica em 230V, determinada pela Tabela 10, pgina 6-9 e quando trifsica determinada pelaTabela 08, pgina 6-7, pela maior opo identificada nas tabelas, correspondentes a:

    a) carga instalada para unidades consumidoras monofsicas;b) demanda mxima para unidades consumidoras trifsicas (considerar fator de demanda igual a 1,0

    (um) e o fator de potncia igual a 0,92 para o clculo da demanda mxima);c) maior motor ou mquina de solda trifsica;d) maior motor ou mquina de solda monofsica.

    3.7 As unidades consumidoras esto obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalaeseltricas com as especificaes do sistema de aterramento e demais equipamentos de proteo, conforme

    determinao da Norma Regulamentadora NR-10.

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    4. LIMITES DE FORNECIMENTO

    4.1 O fornecimento de energia eltrica deve ser sempre efetuado em tenso secundria de distribuio sunidades consumidoras que apresentarem carga instalada igual ou inferior a 75 kW e que no possuam carga

    especial que possa prejudicar o fornecimento de energia a outros consumidores neste nvel de tenso.

    4.2 As unidades com carga instalada superior a 75kW tero o fornecimento em mdia tenso dedistribuio de acordo com as prescries contidas na norma NDEE-1 (Fornecimento de energia eltrica emmdia tenso).

    4.3 A ligao de cargas especiais tais como mquinas de solda a transformador ou tipo motor-gerador,bem como de motores eltricos monofsicos e trifsicos, deve atender s limitaes definidas para cada tipo defornecimento.

    4.4 As unidades consumidoras com cargas acionadas por motores com partidas frequentes (ousimultneas) ou especiais (aparelhos de raios-X, mquinas de solda) cuja operao venha a introduzirperturbaes indesejveis na rede tais como flutuaes de tenso, rdio-interferncia, harmnicos, etc.,prejudicando a qualidade do fornecimento a outras unidades sero notificadas pela distribuidora quanto:

    a) s condies em que tais cargas podem operar;b) s alteraes no padro de entrada visando adequ-lo ao tipo de fornecimento compatvel com o

    funcionamento e as caractersticas eltricas destas cargas.

    A verificao das condies operativas destas cargas deve ser feita pela distribuidora.

    5. TIPOS DE FORNECIMENTO

    Os tipos de fornecimento so definidos em funo da carga instalada, da demanda, do tipo de rede e local ondeestiver situada a unidade consumidora.

    NOTA:As unidades consumidoras no enquadradas nos tipos de fornecimento classificados a seguir devemser objeto de estudo especfico pela distribuidora, visando o dimensionamento de todos os componentes daentrada de servio.

    5.1 Classificao das Unidades Consumidoras

    5.1.1 Tipo M: Fornecimento de energia a 2 fios (Fase -Neutro)

    a) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuio secundriastrifsicas (380/220V), com carga instalada at 15kW e com os limites de motores constantes da Tabela5, pgina 6-4.

    b) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuio secundriastrifsicas (220/127V), com carga instalada at 7,5kW e com os limites de motores constantes daTabela 7, pgina 6-6.

    c) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuio secundriastrifsicas (230/115V), com carga instalada at 7,5kW e com os limites de motores constantes daTabela 10, pgina 6-9.

    d) Para os fornecimentos de energia especificados acima no ser permitida a ligao de aparelhos deraio X ou mquina de solda a transformador.

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    5.1.2 Tipo B: Fornecimento de energia a 3 fios (2 Condutores Fases -Neutro)

    a) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuio secundrias

    trifsicas (220/127V), com carga instalada entre 7,6 e 15kW e com os limites de motores constantes daTabela 7, pgina 6-6.

    b) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuio secundriastrifsicas (230/115V), com carga instalada entre 7,6 e 37,5kW e com os limites de motores constantesda Tabela 10, pgina 6-9.

    c) Para o fornecimento de energia especificado no item a acima no ser permitida a ligao deaparelhos de raio X ou mquina de solda a transformador.

    d) Para o fornecimento de energia especificado no item b acima no ser permitida a ligao demquinas de solda a transformador com potncia superior a 10 kVA entre fase e neutro (115V) outrifsica (230V) com potncia superior a 15kVA, aparelhos de raio X com potncia superior a 1,5kVAentre fase e neutro (115V) ou trifsica (230V) com potncia superior a 20kVA.

    5.1.3 Tipo T: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 Fases-Neutro)

    a) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuio secundriastrifsicas (380/220V), com carga instalada entre 15,1 e 75kW e com os limites de motores constantesda Tabela 5, pgina 6-4.

    b) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuio secundriastrifsicas (220/127V ou 230/115V), com carga instalada entre 15,1 e 75kW e com os limites demotores constantes da Tabela 8, pgina 6-7.

    c) Para os fornecimentos de energia especificados acima no ser permitida a ligao de mquinas desolda a transformador com potncia superior a 10 kVA entre fase e neutro (220V ou 127V) ou

    trifsica (380V ou 220V) com potncia superior a 15kVA, aparelhos de raio X com potncia superiora 1,5kVA entre fase e neutro (220V ou 127V) ou trifsica (380V ou 220V) com potncia superior a20kVA.

    6. IRRIGAO E AQUICULTURA

    6.1 As unidades consumidoras classificadas como rurais, inclusive Cooperativas de Eletrificao Rural,fazem jus ao desconto especial na tarifa de fornecimento relativo ao consumo de energia eltrica que incideexclusivamente nas atividades de irrigao e aqicultura, conforme estabelece a Resoluo Normativa n414/2010 da ANEEL.

    6.2 A unidade consumidora atendida em baixa tenso, que solicitar o benefcio tarifrio, deve providenciaruma nova medio exclusiva para a atividade de irrigao e/ou aqicultura, condicionando-se o atendimento adequao de sua instalao, conforme abaixo:

    6.2.1 Ambas as medies devem ser instaladas em um nico ponto, sendo o ponto de entrega comum paraambas s ligaes com ramais de ligao independentes e o padro de entrada em conformidade com osDesenhos 23A, 23B e 23C, pginas 7-38, 7-39 e 7-40, respectivamente.

    6.2.2 possvel o atendimento da medio exclusiva para a atividade de irrigao e/ou aqicultura atravsde um segundo ponto de entrega, quando distncia entre os pontos de suprimento for superior a 200 m, eexistir rede de distribuio de baixa tenso da distribuidora nas proximidades do local onde realizada a

    atividade de irrigao e/ou aqicultura, conforme Desenho 23C, pgina 7-40.

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    7. CONSULTA PRVIA

    Antes de construir ou adquirir os materiais para a execuo do seu padro de entrada, o consumidor deveprocurar uma Agncia de Atendimento da distribuidora visando obter, inicialmente, informaes orientativas arespeito das condies de fornecimento de energia sua unidade consumidora relativas a:

    a) verificao da posio da rede de distribuio em relao ao imvel;b) definio do tipo de fornecimento;c) carga instalada a ser ligada;d) localizao e escolha do tipo de padro;e) verificao do desnvel da edificao em relao posteao da rede;f) identificao clara da numerao da edificao; a numerao predial dever ser legvel, indelvel e

    seqencial.g) perfeita demarcao da propriedade, tanto de unidades consumidoras localizadas em reas urbanas

    quanto de unidades consumidoras localizadas em reas rurais;

    A distribuidora se reserva no direito de no efetuar a ligao caso a carga apresentada no estiver compatvelcom a carga instalada no local.Em alguns casos, aps a definio do tipo de atendimento, dever ser gerado um pedido de estudo de rede. Oconsumidor dever aguardar os resultados, para somente aps solicitar a vistoria do padro/projeto e a ligaoda unidade consumidora.Os materiais e equipamentos aprovados para uso nos padres de entrada constam do Manual do Cliente, quepode ser obtido nas Agncias de Atendimento da distribuidora.

    8. LIGAO PROVISRIA

    8.1 Os fornecimentos provisrios em tenso secundria destinam-se ligao com carga instalada at 75

    kW e caracterizam-se por serem efetuadas com ou sem medio, por um prazo mximo de 3 (trs) meses eatravs de somente um padro de entrada para cada unidade consumidora.

    8.2 Para esse tipo de fornecimento a distribuidora exige que o interessado apresente a autorizao defuncionamento emitida pela Prefeitura. Dever ser apresentada ART para o pedido de ligao provisria

    8.3 Todas as despesas com instalao e retirada de rede e ramais de carter provisrio correm por conta dointeressado, bem como as relativas aos respectivos servios de ligao e desligamento. Em caso denecessidade de aumento da capacidade da rede de distribuio para atendimento a carga provisrias, que

    todos os custos sero de responsabilidade do interessado, sendo respeitado um prazo mnimo de 45

    (quarenta e cinco) dias teis de antecedncia.

    8.4 Pode a distribuidora, a ttulo de garantia, exigir o pagamento antecipado desses servios e doconsumo de energia eltrica e/ou demanda de potncia prevista, em at 3 (trs) meses.

    8.5 Os seguintes requisitos tcnicos e os Desenhos 33A e 33B, pginas 7-56 e 7-57, respectivamentedevem ser observados pelo interessado, quando da execuo de rede e/ou ramal de ligao provisrio:

    a) os condutores devem ser obrigatoriamente de cobre isolados e no possuir emendas no meio do vo;b) a cobertura isolante dos condutores deve estar em perfeito estado e todas as conexes devem estar

    devidamente isoladas;c) o aterramento da massa (partes metlicas) obrigatrio quando o fornecimento se destinar a barracas,

    stands, equipamentos eltricos (geladeiras, freezers, etc.) palcos, arquibancadas, parques de diverses,etc, construdo com haste de ao cobreado com rabicho conectado exotermicamente a mesma (verDesenho 52, pgina 7-77);

    d) prover a proteo adequada ao circuito, conforme Tabela 02, pgina 6-2 para sistema 380/220V eTabela 04, pgina 6-3 para sistema 220/127V ou 230/115V.

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    8.6 Se a ligao provisria for com medio, dever ser utilizado um dos padres de entrada especificadono Captulo 7 para atendimento na baixa tenso.

    9. LIGAO DE OBRAS

    Caracteriza-se como ligao de obras aquela efetuada com medio, sem prazo definido, para o atendimentodas obras de construo ou reforma da edificao.O consumidor deve apresentar a relao de cargas a serem utilizadas durante a obra para a definio do tipo defornecimento aplicvel.O padro de entrada pode corresponder a qualquer um dos tipos apresentados nesta norma.Juntamente com o pedido de ligao de obras o consumidor deve apresentar tambm a relao de cargas para aligao definitiva, bem como as distncias em relao s edificaes limtrofes, quando sua edificao possuirmais de um pavimento e for construda do mesmo lado da rede da distribuidora e prxima divisa.

    10. LIGAO DEFINITIVA

    As ligaes definitivas correspondem s ligaes das unidades consumidoras com medio e em carterdefinitivo de acordo com um dos padres indicados nesta norma.A distribuidora efetuar o desligamento da ligao de obras por ocasio da execuo da ligao definitiva.O padro de entrada utilizado na ligao de obras pode ser mantido na unidade consumidora para a ligaodefinitiva, desde que a carga instalada declarada pelo consumidor seja compatvel com as especificaes dopadro j existente.O consumidor pode solicitar a mudana do local do padro existente para a ligao definitiva, se for o caso.

    11. AUMENTO DE CARGA

    permitido o aumento de carga de cada unidade consumidora da edificao, at o limite correspondente sua

    faixa de fornecimento, representado pela capacidade do disjuntor termomagntico instalado em sua caixa deproteo. Aumentos de carga devem ser solicitados distribuidora para anlise das modificaes que sefizerem necessrias na rede e no padro de entrada.No caso de haver previso futura de aumento de carga, permite-se ao consumidor instalar caixa para mediopolifsica, bem como dimensionar eletrodutos, condutores e poste/pontalete em funo da carga futura. Onmero de condutores fases e o disjuntor devem ser compatveis com o tipo de ligao do padro de entrada.Na ocasio do pedido de aumento de carga, o consumidor deve alterar a proteo e instalar os demaiscondutores fases com as mesmas caractersticas dos condutores fases existentes, sujeitando-se, ento, scondies do pedido de ligao.A no observncia por parte do consumidor do disposto no item anterior, desobriga a distribuidora de garantira qualidade do servio, podendo inclusive suspender o fornecimento de energia eltrica, se o aumento de cargaprejudicar o atendimento a outras unidades consumidoras.

    12. DESMEMBRAMENTO DE MEDIES

    12.1 A edificao individual que, a qualquer tempo, venha a ser subdividida ou transformada em edificaode uso coletivo ou em agrupamento com mais de uma unidade consumidora, deve ter seu padro de entradamodificado de acordo com as prescries da NDEE-3 (Fornecimento de Energia Eltrica em TensoSecundria - Edificaes Coletivas).

    12.2 As instalaes eltricas internas das unidades consumidoras que resultarem da subdiviso de qualquerpropriedade, devem ser alteradas visando adequ-las medio e proteo individualizadas, observadas ascondies no permitidas, indicadas no Captulo 2, item 16, pgina 2-8.

    12.3 As unidades consumidoras situadas em reas perifricas de centros urbanos tais como stios e chcaras,contendo vrias benfeitorias que utilizam energia eltrica, devem ser atendidas atravs de uma nica entrada de

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    servio, em princpio com medio nica. No caso destas benfeitorias serem cedidas a terceiros, permitidoaos consumidores modificar o padro de entrada para a instalao de medies individualizadas, desde quesejam atendidos por uma nica entrada de servio dimensionada de acordo com a NDEE-3 (Fornecimento deEnergia Eltrica em Tenso Secundria - Edificaes Coletivas).

    13. GERAO PRPRIA E SISTEMAS DE EMERGNCIA

    13.1 permitida a instalao de geradores particulares, desde que seja instalada uma chave reversvel deacionamento manual ou eltrico com intertravamento mecnico, separando os circuitos alimentadores, dosistema da distribuidora e dos geradores particulares, de modo a reverter o fornecimento, de acordo com asprescries da norma especfica da distribuidora sobre projeto e instalao de grupos geradores particularescom o sistema eltrico da Eletrobras. Para instalao de grupo gerador particular, em unidades consumidorasatendidas pelo sistema eltrico das Distribuidoras do Grupo Eletrobras deve ser obrigatoriamente apresentadoprojeto para anlise pela mesma, que avaliar a possibilidade do paralelismo, podendo a qualquer tempo,quando necessrio, solicitar a instalao de novos equipamentos para aumentar a confiabilidade do sistema detransferncia. O consumidor responder civil e criminalmente pela inobservncia das obrigaes estabelecidasnesta Norma, sendo responsvel por qualquer problema que venha ocorrer com as instalaes do gerador e quepossa ocasionar danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento dosistema eltrico. Todos os equipamentos especficos para instalao do sistema de paralelismo devem atenderaos requisitos mnimos contidos nesta Norma, reservando-se as Distribuidoras do Grupo Eletrobrs o direito desolicitar a substituio e/ou incluso de novos equipamentos. Ser exigida a instalao de chave de Intertravamento mecnico ou eletromecnico visvel, para evitar o paralelismo do gerador com o sistema eltrico daDistribuidora do Grupo Eletrobrs.

    13.2 Conforme disposto na NBR 13534, obrigatria a disponibilidade de gerao prpria (fonte desegurana) para as unidades consumidoras que prestam assistncia sade, tais como: hospitais, centros de

    sade, postos de sade e clnicas.13.3 Os circuitos de emergncia supridos por geradores particulares devem ser instaladosindependentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos, passveis de serem vistoriados peladistribuidora at a chave reversvel.

    13.4 Os geradores particulares devem ser previstos em projeto e submetidos liberao e inspeo peladistribuidora. O quadro de manobras, a critrio da distribuidora, pode ser lacrado, ficando disponvel para ocliente somente o acesso ao comando da chave reversvel.

    13.5 No permitido o paralelismo contnuo entre geradores particulares com o sistema eltrico dadistribuidora.

    13.6 Em situaes excepcionais, que sejam objeto de estudo a ser apresentado com subseqente liberaoda distribuidora, de acordo com as prescries da norma especfica da distribuidora sobre projeto e instalaode grupos geradores particulares com o sistema eltrico da Eletrobras , permite-se o paralelismo momentneode geradores com o sistema da mesma.

    13.7 No caso de gerao prpria, a ligao da unidade consumidora fica condicionada apresentao doregistro ou autorizao conforme o disposto em Resoluo da Aneel.

    14. SISTEMA DE PREVENO E COMBATE A INCNDIO

    14.1 Nas instalaes de preveno e combate a incndios, os conjuntos motobombas de recalque devem seralimentados por circuitos eltricos independentes, de forma a permitir o desligamento de todas as instalaeseltricas, sem prejuzo do funcionamento dos conjuntos de motobombas.

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    14.2 A distribuidora estabelece as seguintes prescries para a ligao das cargas que contenham sistemahidrulico de combate a incndio (sprinklers e hidrantes internos dotados de mangueira e esguicho):

    a) A derivao para os circuitos dos conjuntos de motobombas dever ser feita aps a medio da

    distribuidora conforme o Desenho 32, pgina 7-55.b) Junto proteo do sistema de preveno e combate a incndio deve ser colocada plaqueta

    indicativa com instrues para desligamento da devida proteo, em caso de emergncia/incndio.

    14.3 A distribuidora poder exigir que o cliente ou responsvel tcnico apresente declarao do Corpo deBombeiros informando que, para aquela unidade consumidora, o sistema de preveno e combate a incndio obrigatrio pela postura municipal.

    15. INFORMAES PARA A REALIZAO DA LIGAO

    15.1 Antes de construir ou adquirir os materiais para a execuo do seu padro de entrada, o consumidordeve contatar a distribuidora atravs de seu Teleatendimento, Endereo da Internet, Agncia de Atendimentoou Postos de Atendimento para obter orientaes a respeito das condies de fornecimento de energia suaunidade consumidora.

    15.2 Essas orientaes, cuja distribuio gratuita, esto disponveis e apresentam as primeirasprovidncias a serem tomadas pelos consumidores, relativas a:

    a) verificao da posio da rede de distribuio em relao ao imvel;b) definio do tipo de fornecimento;c) carga instalada da unidade consumidora a ser ligada;d) localizao e escolha do tipo de padro.

    15.3 A distribuidora reserva-se o direito de no efetuar ligao de unidade consumidora localizada emedificao que, quando da realizao da vistoria, comprovadamente estiver situada dentro de faixa de servidode seu sistema eltrico ou quando detectada a existncia de paredes, janelas ou sacadas construdas semobedecer aos afastamentos mnimos de segurana, em relao rede de distribuio.

    15.4 Aps a concluso da montagem do seu padro de entrada, o consumidor deve contatar novamente adistribuidora, a fim de solicitar formalmente a vistoria e ligao de suas instalaes.

    15.5 A distribuidora no responsvel por danos a bens ou a pessoas decorrentes de

    deficincias tcnicas, m utilizao e conservao do padro de entrada e das instalaes

    internas ou uso inadequado da energia eltrica, conforme dispe a legislao vigente. Deve

    ser obrigatria observncia s Normas Brasileiras que regulamentam as instalaes

    eltricas em baixa tenso, a NBR 5410.

    15.6 Os casos omissos e as dvidas de interpretao desta Norma devero ser submetidos apreciao dadistribuidora.

    15.7 Os padres de entrada padronizados para fornecimento de energia eltrica em tenso secundria dedistribuio a edificaes individuais esto relacionados nos desenhos do Captulo 7.

    16. CONDIES NO PERMITIDAS

    As seguintes situaes no so permitidas, sob pena de suspenso do fornecimento de energia eltrica:

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    16.1 interligao entre instalaes eltricas de unidades consumidoras, mesmo que o fornecimento sejagratuito.

    16.2 interferncia de pessoas no credenciadas pela distribuidora aos seus equipamentos de medio,inclusive violao de lacres.

    16.3 instalao de condutores conduzindo energia no medida na mesma tubulao contendo condutoresconduzindo energia j medida.

    16.4 medio nica a mais de uma unidade consumidora ou mais de uma medio em uma nica unidadeconsumidora.

    16.5 ligao de cargas com potncia nominal acima dos limites estabelecidos para o tipo de fornecimentoexistente na unidade consumidora.

    16.6 ligao de cargas que no constem da relao apresentada e que venha a introduzir perturbaesindesejveis na rede da distribuidora, tais como flutuaes de tenso, rdio interferncia (aparelhos de raios-X,equipamentos de eletrogalvanizao, etc) e harmnicos. Neste caso a distribuidora notificar o consumidor queas alteraes necessrias em seu sistema eltrico para o atendimento de tais cargas, sero executadas sexpensas do consumidor.

    16.7 unidade consumidora com dois nveis de tenses.

    16.8 deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes da unidade consumidora que oferea riscoiminente de danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema eltrico da distribuidora.

    16.9 no poder ter condutor sobrando (desenergizado) dentro do eletroduto utilizado para ramal de entrada(energia no medida) e de sada (energia medida).

    16.10 disjuntor incompatvel com o tipo de fornecimento.

    16.11 instalao de barras de proteo, grades ou qualquer outro material que impea o acesso medio.

    17. LIGAO COM NECESSIDADE DE ESTUDOS

    17.1 So elaborados estudos para verificar a necessidade de reforo de rede e evitar possveis perturbaesnos seguintes casos:

    a) ligaes com motor ou mquina de solda a motor superior a 3 cv por fase nas tenses de 380/220 V;

    b) ligaes com cargas especiais, tipo raios X de qualquer potncia, mquinas de solda a transformadorde qualquer potncia em ligaes monofsicas ou mquinas de solda a transformador com potnciasuperior a 5 kVA em ligaes trifsicas;

    c) fornecimentos trifsicos;

    17.2 A ligao de motores trifsicos est condicionada aplicao de dispositivos de limitao da correntede partida, conforme Tabela 14, pgina 6-13.

    18 SUSPENSO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA

    18.1 A distribuidora pode suspender o fornecimento de energia eltrica de imediato quando verificar aocorrncia das seguintes situaes:

    a) ocorrncia de qualquer procedimento cuja responsabilidade no lhe seja atribuda e que tenhaprovocado faturamento inferior ao correto, ou no caso de no haver faturamento;

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    b) revenda ou fornecimento de energia eltrica a terceiros sem a devida autorizao federal;c) ligao clandestina, religao revelia, e deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes da

    unidade consumidora, que oferea risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive aofuncionamento do sistema eltrico da distribuidora; ou

    d) em eventual emergncia que surgir em seu sistema.

    18.2 A distribuidora tambm deve suspender o fornecimento de energia eltrica aps prvia comunicaoformal ao consumidor, nas seguintes situaes:

    a) por atraso do consumidor no pagamento da fatura relativa prestao de servio pblico de energiaeltrica;

    b) por atraso do consumidor no pagamento de despesas provenientes de servios prestados peladistribuidora;

    c) por existncia de equipamento que ocasione perturbaes ao sistema eltrico de distribuio;d) por aumento de carga no autorizado pela distribuidora;e) por deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes eltricas da unidade consumidora;f) quando encerrado o prazo acordado com o consumidor para o fornecimento provisrio, e o mesmo

    no tiver atendido s exigncias para a ligao definitiva;g) por travessia do ramal de ligao sobre terrenos de terceiros;h) por dano ocasional em equipamento de medio pertencente distribuidora;i) por qualquer modificao no dimensionamento geral da proteo, sem autorizao da distribuidora;

    ouj) se for vedada a fiscalizao da medio.

    19 LIGAO EM VIAS E PRAAS PBLICAS

    19.1 Eventualmente, a critrio da distribuidora, a efetivao da ligao de unidades consumidoras

    localizadas em vias e praas pblicas, pode ser condicionada apresentao, pelo interessado, de licena daPrefeitura e/ou alvar de funcionamento.

    20. MANUTENO

    20.1 Qualquer desligamento programado para manuteno que envolver a desenergizao dosequipamentos de medio executado pela distribuidora.Para tanto, deve ser feita uma solicitao distribuidora com antecedncia mnima de trs dias teis,informando-se o seguinte:

    a) nome e endereo da unidade consumidora;

    b) nmero do contrato/cdigo nico da unidade consumidora constante na conta de energia;c) data e horrio desejado para o desligamento e a religao;d)motivo do desligamento;e) telefone de contato.

    21. MATERIAIS PADRONIZADOS

    21.1 As caixas para medio, caixas para proteo, postes de concreto, pontalete, padres pr-fabricados,disjuntores termomagnticos, hastes de aterramento e demais acessrios relacionados no Captulo 7 somentesero liberados para utilizao nos padres de entrada aps prvia aprovao pela distribuidora (Ver Captulo4, item 1.1.2, pgina 4-1).

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    INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DA DISTRIBUIDORA

    1. RAMAL DE LIGAO

    1.1 GERAL

    A instalao dos ramais de ligao feita exclusivamente pela distribuidora, a partir da estrutura da rede porela designada, de acordo com as prescries estabelecidas para cada tipo de ramal.Toda unidade consumidora deve ser atendida atravs de um nico ramal de ligao.

    1.2 RAMAL DE LIGAO AREO

    1.2.1 REQUISITOS PARA INSTALAO

    1.2.1.1 O ramal de ligao poder entrar por qualquer lado da edificao desde que no corte terreno deterceiros e que seja de fcil acesso para as equipes de construo, manuteno e operao da distribuidora.

    1.2.1.2 Os condutores do ramal devem ser instalados de forma a se obter as seguintes distncias mnimas,medidas na vertical entre o ponto de maior flecha e o solo (Ver Desenho 01, pgina 7-4):

    a) em reas urbanas

    - ruas, avenidas .......................................................................................................... 5,50 metros

    - vias pblicas exclusivas de pedestres ...................................................................... 3,50 metros- entradas de prdios e demais locais de uso restrito a veculos ............................ 4,50 metros

    b) em reas rurais

    - vias exclusivas de pedestre ...................................................................................... 4,50 metros

    - Estradas rurais e reas de plantio com trfego de mquinas agrcolas ................ 6,50 metros

    c) em rodovias federais ................................................................................................. 7,00 metros

    d) em ferrovias no eletrificadas e no eletrificveis .................................................. 6,00 metros

    Obs.: 1Em ferrovias eletrificadas ou eletrificveis, a distncia mnima do condutor ao boleto dos trilhos de12 metros para tenses at 36,2kV;

    2Em rodovias estaduais, a distncia mnima do condutor ao solo deve obedecer legislao especficado rgo estadual. Na falta de regulamentao estadual, obedecer aos valores citados acima.

    1.2.1.3 O comprimento mximo do ramal de ligao 40 metros medidos a partir da base do poste dadistribuidora at a divisa da propriedade do consumidor com a via pblica (ponto de entrega), onde dever serconstrudo o padro de entrada para ancoragem e conexo do ramal de ligao ao ramal de entrada.

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    1.2.1.4 Caso a distncia entre o ponto de entrega e o poste da distribuidora mais prximo da unidadeconsumidora seja superior a 40 metros ou no atenda s restries contidas no Desenho 55, pgina 7-81 (postede concreto) e no Desenho 56, pgina 7-82 (pontalete de ao), faz-se necessrio ampliar a rede de distribuio.1.2.1.5 Na instalao do ramal exigido que seus condutores:

    a) no cortem terrenos de terceiros;b) no passem sobre reas construdas;c) devem ficar fora do alcance de janelas, sacadas, telhados, terraos, muros, escadas, sadas deincndio ou locais anlogos e devem atender a uma das condies seguintes:

    c.1) estejam a uma distncia horizontal igual ou superior a 1,20 metros.c.2) estejam a uma distncia vertical igual ou superior a 3,50 metros acima do piso de sacadas, terraosou varandas.c.3) estejam a uma distncia vertical igual ou superior a 0,50 metro abaixo do piso de sacadas, terraosou varandas.c.4) mantenham afastamento de fios e cabos de telefonia no inferior a 0,50m.

    1.2.2 CONDUTORES E ACESSRIOS

    1.2.2.1 Os cabos do ramal de ligao areo so dos tipos:

    a) concntrico, constitudo por um condutor central de cobre isolado e uma ou mais camadas isoladasentre si de condutores dispostos helicoidalmente.

    b) multiplex, constitudos por dois ou trs condutor(es) de alumnio isolado(s) com funo decondutor(es), fase torcido(s) em torno de um condutor de alumnio isolado , com funes de condutorneutro e de elemento de sustentao dos demais.

    Os cabos por tipo de ligao so os seguintes:a) ligao a 2 fios: cabo concntrico, em cobre ou alumnio, com isolao do condutor fase e condutor

    neutro em XLPE-90 C, para 0,6/1kV;b) ligao a 3 fios: triplex, em alumnio, com isolao dos condutores fase e condutor neutro em XLPE-

    90 C, para 0,6/1kV;c) ligao a 4 fios: quadruplex, em alumnio, com isolao dos condutores fase e condutor neutro em

    XLPE-90 C, para 0,6/1kV.

    1.2.2.2 Na ligao a dois fios (cabo concntrico) o ramal de ligao, ser instalado sem interrupo (conexo)na curva, diretamente at os bornes do medidor, sem nus para o consumidor.

    1.2.2.3O dimensionamento dos cabos concntricos e multiplex para os diversos tipos de fornecimento deveser feito de acordo com as Tabelas 06, 09 e 11, pginas 6-5, 6-8 e 6-10.

    1.2.2.4 Para fixao dos cabos concntricos e multiplex na parede da edificao ou no poste/pontalete doconsumidor, deve ser utilizado um dos seguintes sistemas de ancoragem (ver Desenho 47, pgina 7-72):

    a) parafuso olhal, para instalao em poste ou pontalete;b) armao secundria de um ou dois estribos, de ao, zincada por imerso a quente, com isolador tipo

    roldana para instalaes em poste, pontalete ou parede;c) chumbador-olhal, para instalao em parede.

    1.2.2.5 O encabeamento do condutor concntrico e do condutor neutro do cabo multiplex no poste dadistribuidora e no padro de entrada do consumidor, deve ser feita atravs de alas preformadas conforme aTabela 25, pgina 6-21 e os detalhes dos Desenhos 03, 04 e 05, pginas 7-6, 7-7 e 7-8, respectivamente.

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    1.2.2.6 As conexes do ramal de ligao rede secundria isolada devem ser executadas atravs de conectorestipo perfurao.As conexes do ramal de ligao rede secundria nua devem ser executadas atravs de conectores tipo cunhabimetlicos (sees at 70mm, inclusive).

    As conexes do ramal de ligao ao ramal de entrada devem ser feitas atravs de conectores tipo cunhabimetlicos ou de perfurao (sees at 95 mm, inclusive).

    2. MEDIO

    2.1 ASPECTOS GERAIS

    2.1.1 Os equipamentos de medio, tais como, medidores de energia, transformadores de corrente e chavesde aferio da distribuidora, somente so instalados e ligados aps vistoria e aprovao do padro de entrada.

    2.1.2 Na Tabela 09, pgina 6-8 e na Tabela 11, pgina 6-10 so apresentadas para cada faixa defornecimento, as relaes de "corrente nominal/corrente mxima" dos medidores de kWh e de transformaopara os TC.

    2.1.3 Os critrios de aplicao e de ligao dos equipamentos de medio devem seguir as orientaes dosDesenhos 38 a 43, pgina 7-63 a 7-68.

    2.1.4 A medio nica e individual por unidade consumidora, instalada na propriedade do consumidor.

    2.1.5 Os equipamentos de medio so instalados pela distribuidora.

    2.1.6 O consumidor responsvel pela instalao e manuteno da caixa do medidor, caixa de proteo edos equipamentos de seccionamento e proteo.

    2.1.7 O consumidor responsvel pela guarda do medidor de energia eltrica e dos equipamentos auxiliaresmantidos sobre lacre.

    2.2 LOCALIZAO

    2.2.1 O padro de entrada dever ser construdo no limite da propriedade da edificao com o passeiopblico e com a leitura para a via pblica conforme um dos modelos constantes do Captulo 7. Opcionalmente,para as unidades consumidoras relacionadas abaixo, o padro de entrada poder ser instalado no interior

    dessas unidades admitindo-se um afastamento mximo de 5 metros do limite da propriedade da edificao como passeio pblico:

    a) Unidade consumidora localizada em condomnio fechado onde, de forma escrita em conveno decondomnio, proibida a instalao de qualquer barreira fsica na divisa da propriedade particularcom o passeio pblico.

    b) Unidade consumidora localizada em rea de edificaes tombadas como patrimnio histrico.

    2.2.2 Dever ter um porto de acesso a, no mximo, 5 metros da medio.

    2.2.3 No permitida a instalao da medio em locais sem iluminao, sem condies de segurana e dedifcil acesso, tais como:

    a) escadas e rampas;b) interiores de vitrines;

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    c) reas entre prateleiras;d) pavimentos superiores;e) locais sujeitos a gases corrosivos, inundaes e trepidaes excessivas;f) proximidades de mquinas, bombas, reservatrios, foges e caldeiras.

    2.2.4 Ocorrendo modificaes na edificao que tornem o local da medio incompatvel com os requisitosj mencionados, o consumidor deve preparar novo local para a instalao dos equipamentos de medio dadistribuidora.

    2.2.5 no permitida a instalao do padro de entrada em pavimento superior ao nvel da rua.

    2.3 DESMEMBRAMENTO DA MEDIO

    2.3.1 O desmembramento da medio ocorre quando a unidade consumidora desdobrada em duas ou maisunidades em uma mesma edificao. Neste caso, o consumo de cada uma destas novas unidades deve sermedido individualmente, e atender as prescries da NDEE-3 (Fornecimento de Energia Eltrica em BaixaTenso - Edificaes Coletivas).

    2.3.2 A nova unidade consumidora deve apresentar instalao eltrica independente, sem qualquerinterligao com a instalao eltrica existente na unidade consumidora antiga.

    2.3.3 A nova unidade consumidora no pode possuir passagem ou interligao fsica interna com a antiga,que permita a circulao internamente entre as unidades consumidoras.

    2.3.4 No permitido instalao adicional de padro de entrada em garagem, terrao, sala ou quarto deedificao j ligada que no atenda aos requisitos acima.

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    INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR

    1. APESCTOS GERAIS

    1.1 AQUISIES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

    1.1.1 Os materiais e equipamentos constituintes do padro de entrada (ferragens, isoladores tipo roldana,condutores e eletrodutos do ramal de entrada, caixas para medio, caixas de proteo e de inspeo,disjuntores, e hastes e condutores de aterramento, etc.) devem ser adquiridos pelo consumidor.Nestes materiais esto includos os sistemas de ancoragem do ramal de ligao, relacionados no Captulo 3,item 1.2.2.4, pgina 3-2.

    1.1.2 Na aquisio de caixas para medio, para derivao, para disjuntores termomagnticos e hastes deaterramento, somente so aceitos os modelos aprovados pela distribuidora e relacionados no Manual doCliente.

    1.1.3 Os demais materiais, apesar de no serem previamente aprovados, devem atender as especificaesmnimas indicadas no Captulo 7, sendo passveis de fiscalizao e recusa pela distribuidora.

    2. ESCOLHA DO PADRO DE ENTRADA

    2.1 ASPECTOS GERAIS

    Na definio do tipo do padro mais apropriado para as unidades consumidoras enquadradas nestesfornecimentos, devem ser considerados os seguintes parmetros:

    a) nmero de fios da ligao;b) localizao da unidade consumidora em relao rede da distribuidora;c) distncia dos limites da propriedade do consumidor, posteao da distribuidora;d) afastamento da edificao, em relao a divisa da propriedade com o passeio pblico;e) altura (p-direito) da edificao, em relao ao passeio pblico.

    2.2 DEFINIO DO TIPO DE PADRO DE ENTRADA

    Inicialmente, o consumidor deve verificar nas ilustraes apresentadas no Desenho 2, pgina 7-5, qual asituao que melhor representa a sua unidade consumidora.

    2.3 CONSTRUO DO PADRO DE ENTRADA

    2.3.1 A instalao dos materiais que compem o padro de entrada, bem como as obras civis necessrias asua construo, devem ser executadas pelo consumidor, de acordo com os requisitos estabelecidos para cadatipo de padro.

    2.3.2 As marquises no devem exceder a 60 centmetros de profundidade quando da instalao de ramal deligao areo.

    2.3.3 As conexes dentro da caixa de medio devero ser isoladas atravs da aplicao de fitas auto-fuso

    e isolante.Opcionalmente poder ser utilizada massa para isolamento eltrico.

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    2.3.4 Opcionalmente, o consumidor poder construir caixa de passagem (energia medida) logo aps ascaixas de medio e proteo.2.4 CONSERVAO DO PADRO DE ENTRADA

    2.4.1 O consumidor fica obrigado a manter em bom estado de conservao, os componentes de seu padro

    de entrada.Caso contrrio, a distribuidora pode vir a exigir do consumidor os reparos necessrios ou at mesmo asubstituio dos materiais danificados.

    2.4.2 O consumidor responsvel pelos equipamentos de medio da distribuidora instalados em seupadro, e responder pelos eventuais danos causados aos mesmos.

    2.4.3 O local do padro de entrada, bem como o acesso ao mesmo, deve ser mantido limpo pelo consumidor.

    2.4.4 Os selos da distribuidora nas caixas no devem ser retirados por pessoas no autorizadas sob pena doconsumidor ser penalizado.

    2.5 ACESSO AO PADRO DE ENTRADA

    2.5.1 O consumidor deve permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos funcionrios da distribuidora e deseus prestadores de serviosdevidamente identificados e credenciados ao seu padro de entrada e fornecer-lhesos dados e informaes pertinentes ao funcionamento dos equipamentos e aparelhos.

    2.5.2 Ao consumidor s permitido o acesso alavanca de acionamento dos disjuntores termomagnticos,para seu religamento por ocasio de possveis desarmes.

    3 RAMAL DE ENTRADA3.1 RAMAL DE ENTRADA EMBUTIDO

    3.1.1 REQUISITOS PARA OS CONDUTORES

    3.1.1.1Os condutores (Fase-Neutro) devem ser unipolares, de cobre, isolados com PVC - 70C (tipo BWF)para tenses de 450/750V, e atender as demais exigncias da NBRNM 247-3.

    3.1.1.2 As sees mnimas, recomendadas para cada faixa de fornecimento, esto indicadas na Tabela 5,pgina 6-4, Tabela 7, pgina 6-6, Tabela 8, pgina 6-7 e na Tabela 10, pgina 6-9.

    3.1.1.3 Os condutores devem ser contnuos, isentos de emendas. No condutor neutro vetado o uso dequalquer dispositivo de interrupo.

    3.1.1.4 Os condutores do ramal de entrada devem ter comprimentos suficientes para permitir conexes com oscondutores do ramal de ligao e com os equipamentos de medio e proteo.

    Deste modo, devem ser deixadas as seguintes folgas em cada condutor:

    a) aps a sada da curva 135 (para confeco do pingadouro): 0,60m;b) dentro da caixa para medio, nas ligaes a 2 fios: 0,70m;c) dentro da caixa para medio direta, nas ligaes a 3 e 4 fios: 1,00m;

    3.1.1.5 O condutor neutro deve ser perfeitamente identificado, atravs da cor azul (de fbrica) de sua isolao.3.1.1.6 O condutor fase deve ser perfeitamente identificado, atravs de qualquer cor (de fbrica) de suaisolao, exceto as cores azul e verde ou verde/amarelo.

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    3.1.1.7 O condutor de proteo deve ser perfeitamente identificado, atravs da cor verde ou verde/amarelo desua isolao. Este condutor dever ser levado juntamente com os condutores fases e neutro (energia medida)at o quadro de distribuio interna dos circuitos eltricos da unidade consumidora ou at caixa de passagem,se houver, localizada junto das caixas de medio e proteo.

    3.1.1.8 Opcionalmente todos os condutores dos padres de entrada podero ser flexveis classe 5 ou 6 deacordo com a NBRNM 280.Nas extremidades dos condutores flexveis devem ser utilizados terminais tubulares ou terminais deencapsulamento ou terminais de compresso macio de cobre conforme especificado no Desenho 46, pgina 7-71, visando proporcionar melhor conexo.

    3.1.2 REQUISITOS PARA OS ELETRODUTOS

    3.1.2.1 Os eletrodutos do ramal de entrada devem ser de PVC rgido quando ficar exposto ao tempo conformeas caractersticas tcnicas indicadas no Desenho 49, pgina 7-74. Alternativamente ao eletroduto de PVCrgido, quando o eletroduto for embutido em alvenaria poder ser corrugado de polietileno conforme ascaractersticas tcnicas indicadas no Desenho 51, pgina 7-76.

    3.1.2.2 Os dimetros nominais recomendados para cada faixa de fornecimento esto indicadas na Tabela 5,pgina 6-4, Tabela 7, pgina 6-6, Tabela 8, pgina 6-7 e na Tabela 10, pgina 6-9.

    3.1.2.3 Nos padres com instalao aparente, os eletrodutos devem ser fixados ao poste ou pontalete por meiode braadeiras metlicas (fita bandit), observando-se que as identificaes dos eletrodutos no fiquemencobertas.

    3.1.2.4 Nas junes entre eletrodutos utilizar luvas e aplicar fita veda rosca.

    4. PROTEO CONTRA SOBRECORRENTES, SOBRETENSES E FALTAS OU QUEDAS DETENSO

    4.1 REQUISITOS GERAIS

    4.1.1 O padro de entrada deve possuir dispositivo de proteo geral contra sobrecorrentes, a fim de limitar einterromper o fornecimento de energia, bem como proporcionar proteo rede da distribuidora contraeventuais defeitos a partir do ramal interno do consumidor.

    4.1.2 Em todos os tipos de fornecimento, tal proteo deve ser efetuada atravs de disjuntores

    termomagnticos, localizados eletricamente aps a medio da distribuidora.No caso de opo por disjuntores com elementos trmicos e/ou magnticos ajustveis, os consumidores devemajust-los de acordo com as caractersticas operativas de suas cargas motrizes.

    4.1.3 A substituio dos disjuntores termomagnticos deve ser sempre efetuada mediante a autorizao dadistribuidora.

    4.1.4 Os disjuntores termomagnticos dos padres de entrada devem atender s seguintes condies:

    a) corresponder a um dos tipos aprovados pela distribuidora e relacionados no respectivo"Manual do Cliente;

    b) nos fornecimentos monofsicos (tipo M) obrigatria a utilizao de disjuntor monopolar;

    c)

    nos fornecimentos bifsicos (tipo B) obrigatria a utilizao de disjuntor bipolar;d) nos fornecimentos trifsicos (tipo T) obrigatria a utilizao de disjuntores tripolares;

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    e) devem ser certificados pelo INMETRO e ter capacidade de interrupo mnima em curto-circuito, de 5kA em 220/127V (monopolares, bipolares e tripolares at 100A) e 10kA em380/220V (bipolares e tripolares acima de 120A).

    Obs.: Para os padres de entrada que j estiverem ligados e o consumidor solicitar alterao nofornecimento de energia eltrica, o disjuntor dever ser trocado pelo disjuntor compatvel com o

    novo fornecimento de energia eltrica.

    4.1.5 As capacidades dos dispositivos de proteo, para os diversos tipos de fornecimento, esto indicadasna Tabela 5, pgina 6-4, Tabela 7, pgina 6-6, Tabela 8, pgina 6-7 e na Tabela 10, pgina 6-9.

    4.1.6 recomendvel que o consumidor instale internamente em sua propriedade (aps a medio enecessariamente aps/fora da caixa de medio e/ou proteo), pra-raios de baixa tenso ou varistores deacordo com as prescries das NBR 5410 e 5419. Esta recomendao visa a supresso das sobretensescausadas, por exemplo, pelos fenmenos atmosfricos, sobretenses de manobra, evitando, assim, os eventuaisdanos que podem ser causados aos equipamentos eltricos e eletrnicos.

    4.2 PROTEO CONFORME PRESCRIES DA NBR 5410

    Lembramos que as instalaes eltricas devem estar de acordo com as normas da ABNT, em particular a NBR5410. A seguir so apresentadas algumas prescries da NBR 5410:

    4.2.1 DISPOSITIVO DR

    4.2.1.1 Casos em que o uso de dispositivo diferencial-residual de alta sensibilidade como proteo adicional obrigatrio.

    Alm dos casos especificados na seo 9 da NBR 5410, e qualquer que seja o esquema de aterramento, devemser objeto de proteo adicional por dispositivo a corrente diferencial-residual com corrente diferencial-residual nominal In igual ou inferior a 30 mA:

    a) os circuitos que sirvam a pontos de utilizao situados em locais contendo banheiro ou chuveiro (ver9.1);

    b) os circuitos que alimentem tomadas de corrente situados em reas externas edificao;c) os circuitos de tomadas de corrente situadas em reas internas que possam vir a alimentar

    equipamentos no exterior;d) os circuitos que, em locais de habitao, sirvam a pontos de utilizao situados em cozinhas, copas-

    cozinhas, lavanderias, reas de servio, garagem e demais dependncias internas molhadas em usonormal ou sujeitas a lavagens;

    e) os circuitos que, em edificaes no-residenciais, sirvam a pontos de tomada situadas em cozinhas,

    copas-cozinhas, lavanderias, reas de servios, garagens e, no geral, em reas internas molhadas emuso normal ou sujeitas a lavagens.

    NOTAS:

    1) no quese refere a tomadas de corrente, a exigncia de proteo adicional por DR de alta sensibilidadese aplica s tomadas com corrente nominal de at 32 A;

    2) a exigncia no se aplica a circuitos ou setores da instalao concebida em esquema IT visandogarantir continuidade de servio, quando essa continuidade for indispensvel segurana das pessoas e preservao de vidas, como na alimentao de salas cirrgicas ou de servios de segurana;

    3)admite-se a excluso, na alnea d, dos pontos que alimentam aparelhos de iluminao posicionados auma altura igual ou superior a 2,50 m;

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    4) quando o risco de desligamento de congeladores por atuao intempestiva da proteo, associado hiptese de ausncia prolongada de pessoas, significar perdas e/ou conseqncias sanitrias relevantes,recomenda-se que as tomadas de corrente previstas para a alimentao de tais equipamentos sejamprotegidas por dispositivos DR com caracterstica de alta imunidade a perturbaes transitrias, que oprprio circuito de alimentao do congelador seja, sempre que possvel, independente e que, caso exista

    outro dispositivo DR a montante do de alta imunidade, seja garantida seletividade entre os dispositivos(sobre seletividade entre dispositivos DR, ver 6.3.6.3.2). Alternativamente, ao invs de dispositivo DR, atomada destinada ao congelador pode ser protegida por separao eltrica individual, recomenda-se quetambm a o circuito seja independente e que,caso haja dispositivo DR a montante, este seja de um tipoimune a perturbaes transitrias;

    5) a proteo dos circuitos pode ser realizada: individualmente; por ponto de utilizao, ou por circuitoou, por grupo de circuitos.

    4.2.2 DISPOSITIVO DPS

    4.2.2.1 Deve ser provida proteo contra sobretenses transitrias, nos seguintes casos:

    a) quando a instalao for alimentada por linha total ou parcialmente area, ou incluir ela prpria linhaarea, e se situar em regio sob condies de influncias externas AQ2 (mais de 25 dias de trovoadas porano);b) quando a instalao se situar em regio sob condies de influncias externas AQ3 (ver tabela 15).

    4.2.2.2 USO E LOCALIZAO DOS DPS

    Nos casos em que for necessrio o uso de DPS, como previsto em 5.4.2.1.1, e nos casos em que esse uso for

    especificado, independentemente das consideraes de 5.4.2.1.1, a disposio dos DPS deve respeitar osseguintes critrios:

    1) quando o objetivo for a proteo contra sobretenses de origem atmosfrica transmitidas pela linha externade alimentao, bem como a proteo contra sobretenses de manobra, os DPS devem ser instalados junto aoponto de entrada da linha na edificao ou no quadro de distribuio principal, localizado o mais prximopossvel do ponto de entrada; ou

    2) quando o objetivo for a proteo contra sobretenses provocadas por descargas atmosfricas diretas sobrea edificao ou em suas proximidades, os DPS devem ser instalados no ponto de entrada da linha naedificao.

    4.2.2.3 DIMENSIONAMENTO DO DPS

    Quando houver a necessidade de instalao de DPS, estes devem ter a seguinte caracterstica:

    1) sua corrente de impulso Iimp deve ser determinada com base na IEC-61312-1; se o valor da correnteno puder ser determinado, Iimp no deve ser inferior a 12,5 kA para cada modo de proteo.

    4.2.3 PROTEO CONTRA FALTAS OU QUEDAS DE TENSO

    Devem ser previstos dispositivos contra falta ou queda de tenso, associado ou no ao posterior

    restabelecimento desta tenso, que venha a causar perigo para as pessoas ou danos a uma parte da instalao, aequipamentos de utilizao ou aos bens em geral. O uso de dispositivos de proteo contra faltas e quedas detenso pode no ser necessrio se os danos a que a instalao e os equipamentos esto sujeitos, nesse

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    particular, representem um risco aceitvel e desde que no haja perigo para as pessoas. A distribuidora,portanto, no se responsabilizar por danos causados pela falta ou queda de tenso.

    Para proteo contra faltas ou quedas de tenso podem ser usados, por exemplo:

    a) rels ou disparadores de subtenso atuando sobre contatores ou disjuntores;b) contatores providos de contato auxiliar de auto-alimentao.

    5. PROTEO E PARTIDA DE MOTORES

    5.1 Os dispositivos de partida, apresentados pelas Tabelas 13 e 14, pginas 6-12 e 6-13, devem serescolhidos pelos prprios consumidores, em funo das caractersticas dos conjugados de partida solicitadospelas cargas (que devem ser sempre inferiores aos proporcionados pela utilizao dos dispositivos).

    5.2 Os dispositivos de partida devem ser dotados de sensores que os desliguem na eventual falta de tenso,

    em pelo menos uma fase.

    5.3 Independentemente do tipo de partida, recomendvel que os consumidores instalem dispositivos deproteo contra falta de fase na ligao de seus motores. A distribuidora, portanto, no se responsabilizarpelos danos causados pela falta de fase(s).

    6. ATERRAMENTO

    6.1 SISTEMAS DE ATERRAMENTO

    6.1.1 O neutro do ramal de entrada deve ser sempre aterrado junto ao padro de entrada.

    6.1.2 Os eletrodos devem ser espaados um do outro por uma distncia mnima correspondente ao seucomprimento.

    6.1.3 A caixa para medio deve ser aterrada pelo condutor apropriado de aterramento. Quando este forcabo, utilizar terminal para aterramento conforme Desenho 45, pgina 7-70; o condutor de aterramento deverficar exposto para inspeo quando do pedido de ligao.

    6.2 CONDUTOR DE ATERRAMENTO

    6.2.1 O condutor de aterramento, que interliga o neutro ao(s) eletrodo(s) de aterramento (ou haste deaterramento), atravs do conector de aterramento da caixa de medio, deve ser isento de emendas e dequalquer dispositivo que possa causar seu seccionamento;

    6.2.2 O condutor de aterramento deve ser de cobre nu ou isolado e protegido por eletroduto conformeespecificado na Tabela 5, pgina 6-4, Tabela 7, pgina 6-6, Tabela 8, pgina 6-7 e na Tabela 10, pgina 6-9.Esse condutor deve ser contnuo (sem emendas) desde a conexo na caixa de medio at o ltimo eletrodo deaterramento, com a conexo do aterramento efetuada no interior da caixa.

    6.3 CONDUTOR DE PROTEO

    A caixa de medio e a caixa de proteo bem como o QDG devem ser aterrados atravs de condutores deproteo de cobre isolados com PVC na cor verde ou verde-amarelo de fbrica, com as sees indicadas na

    Tabela 5, pgina 6-4, Tabela 7, pgina 6-6, Tabela 8, pgina 6-7 e na Tabela 10, pgina 6-9.Este condutor dever ser levado juntamente com os condutores fases e neutro (energia medida) at a caixa depassagem, que opcional, localizada junto da caixa de medio e a caixa de proteo ou at o QDG localizadoaps o padro de entrada.

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    6.4 ELETRODO DE ATERRAMENTO

    6.4.1 Como eletrodo de aterramento (ou haste de aterramento) deve ser utilizado um dos tipos aprovadospela distribuidora e que so constantes do Manual do Cliente (Materiais e Equipamentos Aprovados para

    Padres de Entrada).

    6.4.2 O eletrodo de aterramento deve ser cravado deixando sua extremidade superior (incluindo soldaexotrmica) acessvel inspeo pela distribuidora, dentro de uma caixa no terreno conforme o Desenho 53,pgina 7-79, com o topo do eletrodo situado abaixo da linha de afloramento. Opcionalmente poder serutilizado um tubo de PVC rgido, caixas de inspeo em PVC ou material similar de dimetro mnimo de 150mm em substituio caixa no terreno.A caixa de inspeo, quando for construda em concreto ou alvenaria , deve ser revestida com argamassa. Nocaso de caixa no passeio pblico, recomendamos que a tampa seja de concreto. No entanto, a tampa poder serde concreto ou de PVC conforme o Desenho 53, pgina 7-79.O primeiro eletrodo de aterramento deve ser cravado, no mximo, a 40 centmetros do padro de entrada.

    6.4.3 A conexo do condutor de aterramento ao eletrodo deve ser feita atravs de solda exotrmica conformeindicado Desenho 52, pgina 7-77.

    7. CAIXAS PARA MEDIO E CAIXAS PARA PROTEO

    7.1 As caixas para instalao dos equipamentos de medio e de proteo e as caixas para derivaodevem corresponder a um dos modelos aprovados pela distribuidora e relacionados no respectivo Manual doCliente e Desenhos 34, 35 e 36, pginas 7-58, 7-59 e 7-60, respectivamente.

    7.2 As caixas instaladas ao tempo devero ter os seus furos providos de massa de calafetar.7.3 Os furos no utilizados da caixa para instalao de eletrodutos devem ser mantidos fechados.Nos padres com eletrodutos de dimetros inferiores aos dos furos da caixa, obrigatrio o uso de luvas dereduo de PVC. vetado o uso de dispositivos tipo arruela e/ou reduo de PVC para rede hidrulica.

    7.4 A entrada nas caixas dever ser pelo lado esquerdo da mesma (vista frontal), onde ser instalado omedidor de energia eltrica.

    7.6 No permitido o alargamento dos orifcios existentes para instalao de eletrodutos nem o uso deferramentas que danificam a proteo existente nas caixas para medio, proteo e derivao. E se nomomento da inspeo for detectado o alargamento dos furos, a caixa dever ser trocada.

    7.7 Dever ser instalada caixa de passagem no circuito de energia medida.

    7.8 Havendo modificaes na edificao que torne o local da medio incompatvel com os requisitos jmencionados, o consumidor deve preparar um novo local para a instalao dos equipamentos de medio dadistribuidora.

    7.9 Sua instalao pode ser embutida, especialmente quando em fachada no limite da via pblica, ouaparente.

    8. CAIXAS DE INSPEO

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    8.1 Excepcionalmente, aps autorizao da distribuidora, poder ser necessrio a instalao de caixa deinspeo em circuito de energia no medida. Neste caso a caixa de inspeo deve ser construda somente nopasseio pblico, obedecendo s seguintes condies mnimas:

    a) ser confeccionada em concreto premoldado, em concreto armado ou em alvenaria, com tampa

    e aro de ferro fundido ou tampa de concreto conforme o Desenho 54, pgina 7-80;b) ser para condutor at 70mm ou para condutor at 120mm conforme o Desenho 54, pgina 7-

    80;c) no deve, preferencialmente, ser instalada em locais sujeito a passagem de veculos. No

    entanto, se for instalada nestes locais dever ser dimensionada (caixa e tampa) para suportaremos pesos dos veculos que transitaro sobre a mesma.

    8.2 Em terrenos inclinados, a caixa deve ser instalada de forma que sua tampa fique alinhada com o nveldo passeio.

    8.3 Deve ser prevista caixa de inspeo, no seguinte ponto:

    a)

    No passeio pblico junto divisa da propriedade do consumidor;

    8.4 A caixa de inspeo deve ser destinada exclusivamente para a passagem dos condutores do ramal deentrada, sendo vetada sua utilizao para passagem de cabos telefnicos e sinalizao.

    9. POSTE E PONTALETE DO PADRO DE ENTRADA

    9.1 GERAL

    9.1.1 Os postes e pontaletes devem ser utilizados sempre que:a) for necessrio elevar a altura do ramal de ligao em relao ao solo, visando atender os

    valores estabelecidos no Captulo 3, item 1.2.1.2, pgina 3-1;b) for necessrio desviar o ramal de ligao de terreno de terceiros ou qualquer obstculo;c) for desejado padro com caixa diretamente fixada ao poste.

    9.1.2 Os postes devem ser totalmente visveis at o solo, por ocasio da vistoria do padro, no sendonecessrio que todo o contorno (permetro) dos mesmos fique acessvel.Somente aps a ligao, o poste pode ser recoberto visando a reconstituio do muro ou mureta.

    9.1.3 Somente podero ser utilizados os modelos de postes de concreto ou de pontalete de ao constantes do

    Manual do Cliente , em sua edio atualizada. Devero ser de ferro galvanizado com no mnimo 3 polegadas.

    9.1.4 Alternativamente utilizao do poste de concreto no padro de entrada, a distribuidora poderanalisar a utilizao de poste do padro de entrada fabricado com outros tipos de matria prima (fibra de vidroou ao). Esta utilizao alternativa dever ser em situaes ou projetos especficos tal qual o Luz Para Todosou similares.

    9.1.5 Os postes dos padres de entrada localizados em propriedades rurais devero ter comprimento de 7(sete) metros.

    9.2 POSTE E PONTALETE

    9.2.1 Os postes e pontaletes devem ser utilizados de acordo com a Tabela 12, pgina 6-11.Os detalhesconstrutivos esto indicados nos Desenhos 55 e 56, pginas 7-81 e 7-82.

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    9.2.2 Os postes devem ser engastados com profundidade mnima determinada pela seguinte expresso:e = 0,1 L + 0,60, onde L = comprimento total do poste em metros.

    9.2.3 No so permitidas emendas nos postes e pontaletes.

    9.2.4 Os pontaletes somente devem ser utilizados quando engastados em laje, viga ou coluna de concretopertencentes ao corpo principal da edificao.

    9.2.5 Quando forem executadas furaes para fixao da caixa para medio e dos suportes de ancoragemdo ramal de ligao, as regies prximas aos furos devem ser protegidas com pintura base de zinco (zarco).

    9.2.6 No permitida pintura de acabamento nos postes e pontaletes.

    10. RAMAL INTERNO DA UNIDADE CONSUMIDORA

    10.1 O dimensionamento, a especificao e construo do ramal interno e das instalaes eltricas internasda unidade consumidora devem atender s prescries da NBR 5410.

    10.2 O ramal interno deve apresentar, no mnimo, as caractersticas tcnicas do ramal de entrada at osseguintes pontos:

    a) pingadouro, no caso de sadas areas;b) primeira caixa de passagem, no caso de sadas subterrneas ou embutidas.

    11. ALTERAO DE CARGA

    11.1 permitido ao consumidor alterar a carga instalada da sua unidade consumidora at o limite doscomponentes da entrada de servio, do correspondente padro de entrada e tambm at o limite correspondente sua classificao de fornecimento.Alterao de carga deve ser informado distribuidora para anlise das modificaes que se fizerem necessriasna rede, no padro de entrada e nos equipamentos de medio.

    11.2 A no observncia por parte do consumidor do disposto no item anterior, desobriga a distribuidora degarantir a qualidade do servio, podendo inclusive suspender o fornecimento de energia eltrica, se o aumentode carga prejudicar o atendimento a outras unidades consumidoras.

    11.3 No caso de ligaes monofsicas em que houver previso futura de aumento de carga, permite-se ao

    consumidor instalar caixa para medio polifsica, bem como dimensionar eletroduto, condutores e poste emfuno da carga futura. Na ocasio de aumento de carga, o consumidor substitui apenas o dispositivo deproteo.

    12. LOCAL ATENDIDO POR REDE DE DISTRIBUIO COM SISTEMA MRT(MONOFSICO COM RETORNO POR TERRA)

    O padro de entrada da unidade consumidora localizada em rea atendida por rede de distribuio com sistemaMRT (Monofsico com Retorno por Terra) dever ser construdo conforme os Desenhos 58 a 60, pgina 7-85a 7-88.

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    CLCULO DA CARGA INSTALADA E DA DEMANDA

    1. DETERMINAO DA CARGA INSTALADA

    1.1 Para definio do tipo de fornecimento, o consumidor deve determinar a carga instalada, somando-se apotncia em kW, dos aparelhos de iluminao, aquecimento, eletrodomsticos, refrigerao, motores, mquinade solda e outros que possam ser ligados em sua unidade consumidora.

    1.2 Os aparelhos com previso de serem adquiridos e instalados futuramente, podem tambm sercomputados no clculo, a critrio do consumidor, visando dimensionar a entrada de servio j considerado oaumento de carga da unidade consumidora, previsto pelo Captulo 2, item 11, pgina 2-6.

    1.3 No necessrio considerar a potncia dos aparelhos de reserva.Quando o consumidor no dispuser das potncias de seus aparelhos, podem ser considerados os valores mdiosindicados nas Tabelas 17A e 17B, pginas 6-16 e 6-17.

    1.4 A distribuidora definir o tipo de fornecimento s unidades consumidoras rurais, considerando a cargadeclarada pelos consumidores.

    1.5 No caso das unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes secundrias trifsicas(380/220V ou 220/127V ), com carga instalada entre 15,1 kW e 75,0kW, o fornecimento deve ser a 4 fios,sendo a entrada de servio dimensionada pela demanda, conforme item 2, pgina 5-1, deste Captulo.

    2. CLCULO DE DEMANDA

    2.1 O dimensionamento da entrada de servio das unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas porredes secundrias trifsicas (380/220V ou 220/127V ), com carga instalada entre 15,1 kW e 75,0kW deve serfeito pela demanda provvel da edificao, cujo valor pode ser maior, igual ou inferior a sua carga instalada.

    O consumidor deve determinar a demanda de sua edificao, considerando o regime de funcionamento de suascargas de acordo com o critrio apresentado nesta Norma. Salientamos que este critrio um exemplo declculo da demanda, sendo do consumidor a responsabilidade do clculo da demanda de sua edificao.

    2.2 Expresso para o clculo da demanda:

    D = a + b + c + d + e + f (kVA)

    Onde:a = demanda referente a iluminao e tomadas, dada pelas Tabelas 19 e 20, pginas 6-18 e 6-19.

    b = demanda relativa aos aparelhos eletrodomsticos e de aquecimento. Os fatores de demanda, dados pelasTabelas 21 e 22, pginas 6-19 e 6-20, devem ser aplicados, separadamente, carga instalada dosseguintes grupos de aparelhos:

    - b1: chuveiros, torneiras e cafeteiras eltricas;

    - b2: aquecedores de gua por acumulao e por passagem;

    - b3: fornos, foges e aparelhos tipo "Grill";

    - b4: mquinas de lavar e secar roupas, mquinas de lavar louas e ferro eltrico;

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    - b5: demais aparelhos (TV, conjunto de som, ventilador, geladeira, freezer, torradeira, liquidificador,batedeira, exaustor, ebulidor, etc.).

    c = demanda dos aparelhos condicionadores de ar, determinada pela Tabela 22, pgina 6-20.

    No caso de condicionador central de ar, utilizar fator de demanda igual a 100%.

    d = demanda de motores eltricos, dada pelas Tabelas 15 e 16, pginas 6-14 e 6-15.

    e = demanda de mquinas de solda a transformador, dada pela Tabela 23, pgina 6-20.

    f = demanda de equipamentos especiais (raios-X, mquina de solda a motor, etc), dada pela Tabela 24,pgina 6-20.

    2.3 No Anexo A so apresentados alguns exemplos de clculos da carga instalada e da demanda.

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    TABELAS PARA DIMENSIONAMENTO DO PADRO DE ENTRADA

    UTILIZAO TABELA PGINA

    Classificao da unidade consumidora atendida em baixa tenso (380/220V) 1 6-2Proteo em fornecimento provisrio (380/220V) 2 6-2Cassificao da unidade consumidora atendida em baixa tenso (220/127V ou230/115V)

    3 6-2

    Proteo em fornecimento provisrio (220/127V) 4 6-3Dimensionamento para unidades consumidoras monofsicas e trifsicas urbanasou rurais ligadas ao sistema 380/220V

    5 6-4

    Dimensionamento dos ramais de ligao e da medio para unidadesconsumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuio secundriastrifsicas (380/220V)

    6 6-5

    Dimensionamento para unidades consumidoras monofsicas e bifsicas urbanasou rurais ligadas ao sistema 220/127V

    7 6-6

    Dimensionamento para unidades consumidoras trifsicas urbanas ou ruraisligadas ao sistema 220/127V

    8 6-7

    Dimensionamento dos ramais de ligao e da medio para unidadesconsumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuio secundriastrifsicas (220/127V)

    9 6-8

    Dimensionamento para unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidaspor redes de distribuio sistema monofsico em mdia tenso e bifsico embaixa tenso (230/115V) - ligaes a 2 e 3 fios

    10 6-9

    Dimensionamento dos ramais de ligao e da medio para unidadesconsumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuio sistemamonofsico em mdia tenso e bifsico em baixa tenso (230/115V) - ligaesa 2 e 3 fios

    11 6-10

    Dimensionamento dos postes e pontaletes particulares utilizados no padro deentrada

    12 6-11

    Caractersticas dos dispositivos de partida 13 6-12Dispositivo para reduo da corrente de partida de motores monofsicos etrifsicos

    14 6-13

    Demanda individual - motores monofsicos 15 6-14Demanda individualmotores trifsicos 16 6-15Potncias mdias de aparelhos eletrodomsticos e de aquecimento econsumo tpicos

    17A 6-16

    Potncias mdias de aparelhos eletrodomsticos e de aquecimento econsumo tpicos

    17B 6-17

    Potncias nominais de condicionadores de ar tipo janela 18 6-18Fatores de demanda para iluminao e tomadas - unidades consumidorasresidenciais

    19 6-18

    Fatores de demanda para iluminao e tomadas - unidades consumidorasno residenciais

    20 6-19

    Fatores de demanda de fornos e foges eltricos 21 6-19Fatores de demanda de aparelhos eletro domsticos, de aquecimento, derefrigerao e condicionadores de ar

    22 6-20

    Fatores de demanda de mquinas de solda a transformador 23 6-20

    Fatores de demanda de equipamentos especiais (raios x, mquina de solda amotor,etc) 24 6-20Condutor e ala para ramal de ligao areo 25 6-21

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    TABELA 01CLASSIFICAO DA UNIDADE CONSUMIDORA ATENDIDA EM BAIXA TENSO(380/220V)

    Tenso (V) Sistema Carga Instalada (kW)

    220Monofsico com neutro aterrado (fasee neutro).

    At 15

    380/220Trifsico, estrela com neutro aterrado(3 fases e neutro)

    15 < CI 75

    TABELA 02PROTEO EM FORNECIMENTO PROVISRIO (380/220V)

    QUADRO DE CARGAS

    Cargainstalada (W)

    Disjuntor (A)Ramal de

    ligao

    0 a 3.000 15 Concntrico3.001 a 6.000 30

    NOTA :

    1. Para fornecimento trifsico ou carga instalada acima de 6.000 W, consultar a distribuidora.

    TABELA 03CLASSIFICAO DA UNIDADE CONSUMIDORA ATENDIDA EM BAIXA TENSO

    (220/127V ou 230/115V)

    Tenso (V) Sistema Carga Instalada (kW)

    127 ou 115Monofsico com neutro aterrado (fasee neutro).

    At 15

    220/127 ou230/115

    Trifsico, estrela com neutro aterrado(3 fases e neutro)

    15 < CI 75

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    TABELA 04PROTEO EM FORNECIMENTO PROVISRIO (220/127V ou 230/115V)

    1LIGAO MONOFSICA

    CARGA INSTALADA (W) DISJUNTOR MONOPOLAR CONDUTOR (mm)0 a 1270 10 4

    1271 a 1905 15 41905 a 2540 20 42541 a 3175 25 43176 a 3810 30 43811 a 4445 35 64446 a 5000 40 65001 a 6350 50 106351 a 7620 60 16

    7621 a 10000 70 16

    2LIGAO BIFSICA

    CARGA INSTALADA (W) DISJUNTOR BIPOLAR CONDUTOR (mm)0 a 2200 10 4

    2201 a 3300 15 43301 a 4400 20 44401 a 5500 25 45501 a 660