_NBR-8224 - Concreto Endurecido - Determinacao Da Fluencia

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18.323 CONCRETO ENDURECIDO - DETERMINACAO DA FCU6NClA NBR 8224 Wtodo de en40 NOVI1983 SUMARIO 1 Ob jetivo 2 Normas e/au documentos complementares 3 Amostragem 4 Cura dos corpos de prova 5 Aparelhagem 6 Execu@o do ensaio 7 Resultados 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma prescreve o m6todo para a determinagso da deformaG;o do concre to, devido ao fenzmeno da fluhcia. 1.1.1 Entende-se par fluhcia a deformacao devida a urn carregamento mantido ao longo do tempo. 1.1.2 A deforma$ao por fluhcia 6 determinada em uma certa idade, pela diferen $a entre a deformacao total e a soma das deforma@es independentes da permansl .ci.a do car.regamen to ao 1 ongo do tempo, a saber: a) deforma@o imediata que ocorre, no ato da aplicaSa”o do carregamento; b) deformaqao autogena que ocorre ao longo do tempo de dura$ao do ensaio de flukncia. 1.1.3 A deformaGao imediata 6 medida no ato de aplica$o da carga. 1.1.4 A deformaG5o autogena 6 determinada em corpos de prova similares ‘aqueles utilizados para a determinac$o de fluhcia, sendo mantidos em condi@es amb i en tais idhticas, nao sendo contudo submetidos a carregamento. Origem: ABNT 18:04.05-601/83 M-18 - Comite Brasileiro de Cimento, Concrete e Agregados CE-18:04.05 - Comissgo de Estudo de Determinggo da FluCncia do Concrete I SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA, NOR&IALlZA~AO DE NORMAS TECNICAS E QUALIDADE INDUSTRIAL @ Palauras-chave: concrete - flukcia I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU:- 691.32:629.172.2 Todos OS d imitos mservados 10 p&ginas

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’ 18.323 CONCRETO ENDURECIDO - DETERMINACAO DA FCU6NClA

NBR 8224

Wtodo de en40 NOVI1983

SUMARIO

1 Ob jetivo 2 Normas e/au documentos complementares 3 Amostragem 4 Cura dos corpos de prova 5 Aparelhagem 6 Execu@o do ensaio

7 Resultados

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma prescreve o m6todo para a determinagso da deformaG;o do concre

to, devido ao fenzmeno da fluhcia.

1.1.1 Entende-se par fluhcia a deformacao devida a urn carregamento mantido ao

longo do tempo.

1.1.2 A deforma$ao por fluhcia 6 determinada em uma certa idade, pela diferen

$a entre a deformacao total e a soma das deforma@es independentes da permansl

.ci.a do car.regamen to ao 1 ongo do tempo, a saber:

a) deforma@o imediata que ocorre, no ato da aplicaSa”o do carregamento;

b) deformaqao autogena que ocorre ao longo do tempo de dura$ao do ensaio

de flukncia.

1.1.3 A deformaGao imediata 6 medida no ato de aplica$o da carga.

1.1.4 A deformaG5o autogena 6 determinada em corpos de prova similares ‘aqueles

utilizados para a determinac$o de fluhcia, sendo mantidos em condi@es amb i en

tais idhticas, nao sendo contudo submetidos a carregamento.

Origem: ABNT 18:04.05-601/83 M-18 - Comite Brasileiro de Cimento, Concrete e Agregados CE-18:04.05 - Comissgo de Estudo de Determinggo da FluCncia do Concrete

I SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA

METROLOGIA, NOR&IALlZA~AO DE NORMAS TECNICAS E QUALIDADE INDUSTRIAL @

Palauras-chave: concrete - flukcia I

NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

CDU:- 691.32:629.172.2 Todos OS d imitos mservados 10 p&ginas

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2 NBR 822411983

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicasao desta Norma 6 necessario consultar:

NBR 5738 - Confecqao e cura de corpos de prova de concrete, cilindricos ou

prismaticos - Metodo de ensaio

NBR 5734 - Penei ras para ensaio - EspecificasZo.

3 AMOSTRAGEM

3.1 Forma e dimensces dos corpos de prova

3.1.1 OS corpos de prova, devem sei cilindricos, possuindo rela$ao altura/diSme -

tro igual ou maior que 2.

3.1.2 0 dismetro dos corpos de prova devera respeitar OS seguintes limites:

Dismetro do corpo Dimenszo maxima caracteris

de,- p rBva t i ca do. agr~atiglra%do~

(mm> (mm>

150 19

150 38

250 76

450 152

3.2 Corpos de grova para ensaios camp Zementares

3.2.1 Para que a interpretaG:o dos Vesultados dos ensaios seja significativa, 6

essential dispor dos resultados de ensaios de resistsncia a compressao, da defor -

ma@0 autogena, e do m6dulo de deformasao, executados em corpos de prova comple-

mentares.

3.2.2 A deformaGa”o autogena set-i a deformac;io observada ao longo do tempo nos

corpos de prova complementares nao submetidos a qualquer espkie de carregamento.

3.2.3 As dimensoes dos corpos de prova para a determinagao da deforma$o aut6ge

na, deverao ser as mesmas dos utilizados para o ensaio de fluhcia.

-

3.2.4 Para OS ensaios de resisthcia S compressao e miidulo de deforma 0s coL

pos de prova deverao apresentar as dimensoes descritas na NBR 5738. NO case de

concretes corn agregados de dimensao maxima caracteristica maior que 38 mm pode-

t-20 ser utilizados corpos de prova de (15 x 30) cm, moldados corn a fra$o desses

concretes que passa na peneira ABNT 38 mm. (De acordo corn a NBR 5734).

3.2.5 OS coipos de prova complementares e aqueles destinados ao ensaio de flu&

cia deverSo ser.moldados corn o mesmo traso, e se possivel da mesma amassada, e

deve rao ser submetidos 5s mesmas condi@es de cura.

3.3 Preparagiio dos corpos de po?a -j&l MO&S

OS requlsitos exigidos para OS moldes do: corpos de prova deverao es tar em- .I

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NBR 8224;1983 3

conformi,dade corn a NBR 5738.

Nota: Se forem utilizados discos metalicos para a fixac$o de medidores de defog magao, a altura dos corpos de prova cilindricos de (15 x 30) cm, podera- ser aumentada para aproximadamente tr& vezes o dismetro do corpo de v-0 va.

3.3.2 UtilizagiEo de discos m&licos

Quando forem utilizados dispositivos embutidos para a medigao de deformagao, .se

rao necessaries discos metalicos pouco deformaveis sob tensso, para a fixagao ,

do medidor de deforma@es (extens6metro). 0 disco inferior devers permitir a pa2

sagem do cabo do medidor, possuindo para isso uma ranhura que partit- do orifi _

cio central, e tera o comprimento do raio do disco. A largura da ranhura devera

ser suficiente para permitir a passagem do cabo do exten&metro. 0 cabo do exten

&metro devera estar protegido contra danos, enquanto o corpo de prova estiver

sob carga. A espessura minima do disco devera ser de 20 mm. 0 disco superior de

vet-5 ser colocado logo apes o endurecimento do concrete devendo ser colocado corn

resina epoxidica.

Nota: Cuidados especiais deverao ser tomados na colocagao dos discos, de ‘tal forma a manter a perpendicularidade do plano do mesmo em relagao ao eixo

‘longitudinal do corpo de prova.

A Figura 1 ilustra o posicionamento dos discos e do extensometro embutido.

FIGURA la) - Posicionamento _- -~. do extendmetro

DISCO FIETALICO SUPERIOR

DISCO METALICO INFERIOR

F~GURA I b! - posicionamento dos . _

I A I A

---

-(>- -+ ---

I

PLANTA

pamA.

CORTE A-A

VISTA FIGURA 1~) - bet&e !o

disco inferior discos e da jaqueta

FIGI~ 1 .-

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4 NBR 8224/l 983

3.3.3 ddmmmento dos corpos de prova

3.3.3.1 OS corpos de prova devera”o ser adensados, de acordo corn OS requi s i tos

dos paragrafos 4 e 5 da NBR 5738, utilizando somente vibraga”o mecsnica. 0 disme

tro do vibrador devera ser compativel corn a dimensao maxima caracteristjca do a - gregado cjraiido.

3.3.3.2 Na moldagem dos corpos de prova providos de extens6metros embutidos, de

vet-ao ser tomados cuidados especiais para que o mesmo nao seja avariado ou deslo -

cado de sua posigao durante a operaSSo de adensamento.

3.3.3.3 Nos concretes corn agregados de dismetro maxim0 de 152 mm, devera ainda

ser observado que houve o perfeito envolvimento do flange do extenssmetro pela

argamassa do concrete. Bols6es de agregado, na proximidade do flange podem .impz

dir a adergncia do mesmo corn o concrete. 0 adensamento devera ser feito em duas

camadas , ficando o topd da primeira camada apes adensada cerca de (2 a 3)cm abaL

xo da flange superior do extenssmetro. Esperar 2 h a 3 h para lanqar a segunda’

camada de mod0.a evitar que a Sgua de exsuda@o venha a comprometer a ader6nc i a

do concrete ao flange do extens6metro.

3.4 Dispositivos de fixa&io dos extensZmetros

3.4.1 OS extensGmetros embutidos no concrete devem estar coincidentes corn o el

xo dos moldes, que deverzo estar na posic$o vertical durante a moldagem. Deverao

portanto ser previstos dispositivos de fixacao que assegurem o correto posicion$

mento dos extens6metros.

3.4.2 OS flanges deverao estar equidistantes das extremidades do molde.

3.5 Quantidade de corpos de prova e idades de ensaio

3.5.1 A quantidade minima de corpos de prova moldados para cada idade de carre-

gamen to deve t-5

a) dois

b) dois

ser a

co rpos

corpos

o de f

eguinte:

de prova para OS ensaios de resistgncia a compressgo;

de prova para OS ensaios de flugncia.

3.5.2 No ensa i usncia, al6m dos corpos de prova destinados ao ensaio Pro

priamente dito, deverao ser moldados pel,o menos dois corpos de prova munidos jcom

dispositivos de medig”ao de deforma& , que permanecerao descarregados, durante

todo o peri.odo de ensaio. Tais, corpos de prova denominados “de controle” indica

t-so as variaS6es volumdtricas devidas a outras causas, d.iferentes do carregamen

to.

3.5.3 As idades de carregamento deverao ser edcolhidas em funsso das necessida-

des do projeto estrutural, sugerindo-se entretanto as idades de 7, 28, 180 e 365

dias. Nos ensaios de flukcia para carregamento em ‘rdades maiores nao 6 permiti-

da a utilizagao de corpos de prova que ja’ foram utilizados nos ensaios a idades

men0 res e cujo pe’riodo de carregamento tenha sido encerrado.

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NBR 8224/1983 5

4 CURA DOS CORPOS DE PROVA

4.1.1 Antes da desforma, OS corpos de prova deverio ser guardados em uma sala

corn temperatura de (23,0 + 2,O)OC e cobertos corn material que evite a evaporagao

recomendando-se 0.~~0 de plastico ou filme plastico.

4.1.2 OS corpos de prova devdrao ser desformados apes urn period0 n”ao inferior a

20 horas nem superior a 48 horas apes a moldagem.

4.1.3 Apes a desforma, que deverao ser feita de prefergncia dentro da cimara 2

mida, OS corpos de prova dever”ao ser manti

(23 + 2,O)‘C at6 a idadefde ensaio.

4.1.4 A umidade relativa na csmara Gmida

seu valor indicado no relatgrio.

dos na csmara timida, a temperatura de

nao deve ser menor que 95%, sendo o

4.2 Cura das condipo"es de umidade intema do concrete massa

Se forem especificados para o ensaio a cura nas condicoes da umidade interna do

concrete, OS corpos de prova deverao ser selados,!com revestimento a prova d’sgua.

Este revestimento designado por jaqueta podera ser.colocado na face interna do

molde antes da moldagem dos corpos de prova, ou entao ser colocado imediatamente

apes a desforma do corpo de prova. 0 material deste revestimanto podera ser bar

racha ou filme plastico. A borracha devera ser colada ao concrete do corpo de

prova e aos discos metalicos corn resina epoxidica. 0 filme plastico dever5 ficar

aderido firmemente ao corpo de prova, devendo ser empregados pelo menos cinco ca

madas de filme. OS corpos de prova revestidos deste’modo estarao protegidos qua”

to ‘a perda de umidade, e consequentemente menos sujeitos as deforma@es devi das

5 retraSc?o por secagem durante o period0 de.estocagem e de ensaio.

4.3 Outras condipZes de cura

Poderao ser especifiaadas outras co’ndigoes de cura e estocagem, em fungao das ne

cessidades do projeto e da obra. Essas condiSoes, deverao entretanto ser detalha

das de modo precise no relathio.

5 APARELHAGEM

5.1 M&pina de ensaio

A maquina de ensaio devera ser capaz de.apl icar e manter a carga especificada pg

ra o ensaio durante todo o.periodo de realiza$o do ensaio, Go devendo ter erro

de exatida”o maior que 2%. Set-5 composta dos seguintes elementos:

a)‘&lula hidrsulica de carregamento;

b) mo,l a. de reagao;

c) rotula de apoio.

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6 NBR 622411963

5.1.1 Cglula hidr&lica de carregammto

A cglula hidraulica devera constar dos seguintes elementos:

a) capsula hidraulica ou macaco ligado a urn circuit0 de pressao;

b) ci rcui to de pressso;

c) bomba ou macaco de apl icagao de carga;

d) regulador ou element0 mantenedor de carga;

e) hastes rosqueadas para receber a reasao do sistema de carregamento;

f) cabegotes de apoio ,de chapa grossa, as chapas dos. cabegotes de apoio

deverso ser planas, corn afastamentos maximos de 0,025 mm.

illota: 0 dispositivo de-carregamento que utiliza celulas hidrklicas possui as seguintes vantagens:

a) varias estruturas podem ser carregadas simultaneamente, atraves de uma unidade central de manutengao de carga;

b) o ajuste de carga hidrkrlica 6 feito corn maior facilidade atraves de reguladoi-es e de leitura em manEmetros;

C) a possibil idade de ajuste automatico das variasoes de carga atraves de reguladores a uma fonte de pressao.

5.1.2 MoZa de reagiio

0 dispositivo de carregamento podera tambem ser constituido por molas de reagao

do tipo “vagao ferroviario”. A apl icagao da carga initial devera ser feita wr

meio de macaco ou utilizando maquina de ensaio.

5.11.3 R&uZa de apoio

Quando se utiliza qualquer dos dois dispositivos de carregamento, 6 permitida a

superposigao de varies corpos de prova em uma mesma unidade de aplicagao de _ car

cm.

Quando o sistema de carregamento for a celula hidraulica, dever-se-5 utilizar

uma rotula entre o cabegote superior de apoio e o topo do ultimo corpo de prova.

Quando o sistema for de molas de reagao, dever-se-a utilizar duas rotulas no tg

po do corpo de prova extremo superior e outra na base do corpo de prova extremo

inferior, mesmo no case de haver urn Gnico corpo de prova.

5.2 Medidores de deformagZo

OS aparelhos ou instrumentos destinados a medigao das deforma@es deverao we

sentar precisao de leitura de no minim0 20 x 10e6 m.

6 EXECUC&O DO ENSAIO

6.1 Idade do carregamento

Para a comparagao da caracteristica de flusncia de diferentes misturas de concre 1 .-.-

tos devera ser definida para o ensaio somente uma idade de carregamento.

Para cases especificos poderso ser definidas outras idades de carregamento,

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devendo as mesmas constarem do relatorio de ensaio.

6.2 Temperatura

A temperatura ambiente durante o ensaio devera ser a .especificada pelo solicitall

te.e devera ser rigorosamente mantida no interval0 de variacao de + 2OC. -

Nota: Qualquer variagao de temperatura acima ou abaixo dos limites especi f.i ca dos, podera provocar variagoes volumetricas significativas, que deverz ser corrigjdas apes serem calculadas e analisadas.

6.3 Camegamento do corpo de prova

6.3 ;l Tensiio do carregamento

A tensso a ser aplicada nos corpos de prova devera ser de (40 2 2)% da resist&-

cia 5 compressao do concrete na idade do carregamento. Para a determinagao da

tens.50 de carregamento, OS corpos de prova complementares deverao ser ensa i ados

EI resistgncia SI compressZ0, imediatamente antes do ensaio. Nos cases de utiliza

gao no ensaio de flu2nci.a de corpos de prova de concrete massa integral, somente

poderao ser utilizados corpos de prova corn concrete peneirado no ensaio de resis-

Gncia Z4 compressSo, case se disponha de coeficiente de correg-so que levem em

consideragao .a forma e dimensoes de corpo de prova e o peneiramento do concrete

obtidos experimentalmente atraves da relacao entre a resist&cia a camp ressao

dos corpos de prova moldados corn concrete integral e aqueles moldados corn o con _

creto penei rado.

6.3.2 VeZocidade do carregamento

0 carregamento devera ser feito a uma velocidade tal que a carga total sej.a apli

cada no corpo de prova durante urn period0 o mais proximo possivel de 30 segundos.

6.3.3 Posicionmento do.s corpos de prova

A carga devera ser aplicada apes ‘0 posicionamento correto dos corpos de prova na

maquina de ensaio. OS corpos de prova devem ser centrados na maquina de ensaio

de’modo que o eixo de aplicacao da carga coincida corn o eixo vertical dos conpos

de prova.

6.4 Leituras das defom&es

Antes do carregamento definitivo devera”o ser realizados dois ciclos iniciais de

carregamentos e descarregamentos nos corpos de prova, ate a ca rga estabelecida

no ensaio. Fazer uma leitura nos aparelhos medidores de deformagao imediatamente

antes do’carregamento definitivo (leitura de referEnci.a). As leituras subsequ&-

tes, $an;fo da carga apli.cada*como das deformacoes deverao ser feitas na Seguinte

seqkncia:

a) 30 segundos ap6s o carregamento (deformacao imediata);

b) 5, 10 e 39 minutos ap& o carregamento;

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8 NBR 822411983

c) 1, 2 e 5 horas apijs o carregamento;

d) diariamente por uma semana;

e) duas vezes por semana at6 camp 1 etar urn m&;

f)semanalmente ate completar 0 ensaio.

6.5 ca~cuzos

6.5.1 A deformagao por flu&cia.em qualquer idade set-2 calculada pela express50

geral:

Onde:

ECC = Et - ci - ES

&CC = deformaGao por flugncia;

Et = deformagao total a partir da leitura de refergncia, nos corpos de pro

va sob carregamento,..na_,i..dade considerada;

ci = deformaq”ao Gmed iata med i da no ato, de apl i ca$ao da carga;

ES = deforma@o media dos corpos de prova complementares nao submetidos a

carregamento (deformacso autogena) .

6.5.2 Na Figura 2 apresenta-se de modo esquematico a evolugso da flugncia ao

longo do tempo no concrete submetido a carregamenta constante e o comportamento-

das deforma.@es quando da remocao deste carregamento.

Notas: a) Para correlacionar a fluEncia corn a data de aplicacao da carga e da manutencao da mesma ao longo do tempo deverao ser adotadas f uncoes

we mais se ad ‘;

tern as condi@es especificas de cada case em estu do (Ver Figura 2 .

b) A flukcia deveri ser apresentada sob a forma de “flugncia ,especif i ca” que 6 definida coma sendo a deformacao de flugncia por unidade ds tens50 de carregamento.

/FIGURA 2

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NBR 922411983 9

l ’ I

DESCAg CDRPO DE PROVA SOB

1

‘CARGA CONSTANTE

A CARGA IRPO

I I I

’ DEFORMACAO ESPECTFICA’ +MEDIATA ’ I 1 $EFOFhAC~O:

s-i ; -:-

r- PERMANENTE

I I I

I I

1 f I

I I

t I-

ldade

FIGURA 2 - Deforme@o imediata e fluhcia sob carga constante que posteriormente B removida

7 RESULTADOS

0 relatorio dever5 apresentar as informa$es prescritas de 7.1 a 7.6.

7.1 Dados de registro da amostra:

a) tipos de agregados graudo k mludo;

b) dimensao maxima caracteristica do agregado graiido;

c) marca e tipo de cimento; -

d) composi$ao da mistura;

e) percentagem de pasta em rela$ao ao volume de concrete;

f) data da moldagem dos corpos de prova;

7.2 Dados de execw$o do ensaio:

a) i dades de carregamento;

b) datas dos carregamentos;

c) tipo e dimensao dos corpos de prova;

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10 NBR 822411983

d) condi@es de moldagens e cura;

e) dura@io de aplicaGao,dos ciclos iniciais de carregamento e descarregamen -

to.

7.3 Dados de propriedade do concrete:

a) m6dulo de deformagao nas idades de aplicagao de carga;

b) resistgncia a compressao nas idades de aplicaG:o da carga;

c) tensao constante apl icada nos corpos de prova.

7.4 Dados sobre OS aparelhos ou instrumentos utilizados nas medi@es das deform:

@es.

7.5 Valores das deforma@es: -6

a) valor da deforma$ao imediata (ei) em 10 ;

b) tabela de registro das deformasoes dos corpos de prova complementares corn..

‘0 tempo;

c) tabela de registro das deforma@es corn o tempo.

7.6 Flukcia calculada (ccc), em 10 -6 e flu2ncia especifica.

IMPRESSA NA ABNT - SAO PAUL0