NBR-13930 - Prensas mecânicas - Requisitos de segurança

download NBR-13930 - Prensas mecânicas - Requisitos de segurança

of 60

Transcript of NBR-13930 - Prensas mecânicas - Requisitos de segurança

Convnio ABNT/SEBRAE

- As MPEs e a Normalizao

NORMA BRASILEIRA

ABNT NBR 13930Segunda edio 18.08.2008 Vlida a partir de 18.09.2008

Prensas mecnicas Mechanical

Requisitos de segurana

presses - Safety requrement

Palavras-chave: Prensas. Segurana. Descriptors: Press. Safety. ICS 25.120.10

ISBN 978-85-07-00923-8

ASSOCIAO

BRASILEIRADE NORMAS

TCNICAS

Nmero de referncia ABNT NBR 13930:2008 55 pginas

ABNT2008

Convnio ABNT/SEBRAE

- As MPEs e a Normalizao

ABNT NBR 13930:2008

-e-'

o

N

~ o o sn(J)

~ o.. ,.._li) O)

' )

o

-5

8o(I)

::JQ.

~ machines whieh are integrated into an automatie production lne where the hazards and risk arising are comparable cu~ to those of machines working separate/y.

o.EG>

W

> "

? d)

'rgTI x

~ e)ti) ::;!

~~ f)(Il

Q.W

E Q) x

10

ABNT 2008 - Todos os direitos reservados

Convnio .A.8NTSE8RAE - As MPEs e a Normalizao

ABNT NBR 13930:2008

5.2.1.3NOTA

O engate e desengate da embreagem e acionamento do freio no devem afetar seu funcionamento seguro.So recomendados freio e embreagens conjugados, a fim de reduzir a possibilidade de sobreposio de seus engates.

5.2.1.4 O freio e embreagens devem ser projetados de modo que uma falha de qualquer de seus componentes no sobrecarregue outros componentes, desencadeando assim uma falha rpida e perigosa.

5.2.1.5o

Todo calor gerado que possa causar uma situao perigosa deve ser dissipado. Devem ser adotadas medidas efetivas para impedir a penetrao de lubrificantes nas superfcies

5.2.1.6

de contato dos freios de frico, caso esta proteo no esteja prevista no projeto do freio.N

o ( QO~ O?

C

o

.... Q.~J

5.2.1.7 O freio e embreagem devem ser projetados de tal modo que qualquer umidade, p ou leo que possam destruir ou atacar o material de vedao (tais como anis de vedao ou guarnies) no venham a influenciar nas funes exigidas como, por exemplo, o entupimento de um canal de ar ou algo que comprometa sua eficincia. 5.2.1.8 O projeto deve assegurar que seja minimizado o acmulo de p, fluidos ou detritos no freio elou nas

EI'-

05 regies onde possa haver reduo da eficincia de frenagem. Componentes quebrados ou soltos no devem provocar ::f falha no funcionamento do freio. No -o

~ F:.:.

5.2.1.9 5.2.2

Freios de cinta no devem ser utilizados em prensas mecnicas para parar o martelo. Prensas com acoplamento freio embreagem (embreagem de frico)

i$,.-

g]CD

g~:

5.2.2.1 As embreagens devem ter a capacidade de acoplar e desacoplar na posio correta, sem a elevao excessiva de temperatura, sob condies de utilizao mxima da' embreagem.

ill 5.2.2.2 Deve haver folga de trabalho suficiente para garantir que sob as condies mais severas de trabalho no i!5 ocorra desgaste de frico que provoque movimentos indesejveis das partes acionadas ...f 5.2.2.3 Devem ser adotadas medidas preventivas para evitar o acmulo de detritos das superfcies de frico em :: pontos que possam interferir no funcionamento da embreagem, descartando-os efetivamente. (l::J

'e:

.9

5.2.2.4 A embreagem e seu sistema de controle devem ser projeta dos de tal maneira que, mesmo havendo falha de energia pneumtica, hidrulica ou eltrica, a embreagem seja desacoplada e o freio imediatamente acionado.

.S1(ti

JJ .g(l

5.2.2.5 Quando forem utilizados diafragmas no sistema de embreagem, devem ser tomadas medidas para evitar quaisquer falhas oriundas da ao de corte por cantos vivos ou desgastes provocados por superfcies rugosas . x: O escape do ar no deve ser impedido caso se produza deteriorao ou deformao do diafragma, OJ por exemplo, devido fadiga do material.ia

2

:3o::1

5.2.3.1 Os requisitos das ISO 4413 e ISO 4414 devem ser levados em considerao no projeto de sistemas hidrulicos e pneumticos, os quais devem estar de acordo com os requisitos especiais contidos em 5.2.3,

.~ 5.2.4 e 5.2.5..~

o o o fi -.i (J)

,... c)

(/)

~Ol

c: UJC>

go >

-o

5.3.14 a)

:3 ,13 x(!)

dispositivos de comando bimanual devem ser conforme o tipo III C na Tabela 1 da ABNT NBR 14152:1998; o nmero de dispositivos de comando bimanual em operao deve obrigatoriamente corresponder ao nmero de operadores; o acionamento dos dispositivos de comando bimanual no deve ser possvel usando uma mo, mo e cotovelo do mesmo brao, antebrao(s) ou cotovelo(s), e outras partes do corpo.

.~ b)otJ)

::J

~

c)

~ 5.3.15 Protees intertravadas de abertura antecipada sem sistema de bloqueio, ESPE usando AOPD e dispositivos ~ de comando bimanual devem ser posicionados de maneira que o operador no tenha tempo de alcanar a zona de w perigo antes que qualquer movimento perigoso na rea de ferramenta tenha cessado. O clculo da distncia de segurana deve ser baseado no tempo de resposta total de parada da prensa e na velocidade do movimento do operador. Ver ISO 13855 e Anexo B.

m

~.

ABNT 2008 - Todos os direitos reservados

15

Convnio ABNT/SEBRAE

- As MPEs e a Normalizao

ABNT NBR 13930:2008

5.3.16 Condies de intertravamento

do motor e da embreagem

o movimento

no sentido reverso deve ser possvel apenas na modalidade ajuste. No deve ser possvel dar partida no motor se a embreagem da prensa estiver engatada, e engatar ou deixar engatada a embreagem se o motor estiver parado, exceto sob condies especficas de manuteno. 5.3.17 Ciclo individual Onde a prensa utilizada na modalidade ciclo individual, o comando eletroeletrnico deve impedir um ciclo (golpe) subseqente, mesmo que o dispositivo de comando permanea continuamente atuado. Ciclos (golpes) adicionais devem requerer a liberao do dispositivo de comando e uma nova inicializao. 5.3.18 Dispositivos mecnicos de travamento

o

o

0.! CC)

~o

~ 5.3.18.1 Um dispositivo mecnico de travamento, por exemplo, um calo, que suporte o peso do martelo e da ~ parte superior da ferramenta deve ser providenciado para ser inserido na prensa para uso durante reparo ou qualquer interveno necessria entre a parte superior e a parte inferior da ferramenta, diferente da alimentao normal [ (ciclo produtivo). O dispositivo deve ser intertravado ao controle da prensa de modo que um ciclo (golpe) no possa O'> ser executado enquanto o dispositivo esteja na posio de travamento e o martelo da prensa for mantido na posio 'o:t ~ superior de acordo com a ABNT NBR 14154. Esse intertravamento com O comando da prensa deve estar o em conformidade com as exigncias da categoria 4 da ABNT NBR 14153.

_g

-o

U

~

gCC)

'J.

io

5.3.18.2 Em prensas com curso de abertura maior que 500 mm e uma profundidade da mesa de mais de 800 mm, o dispositivo deve estar fixado permanentemente e integrado na prensa. Se um dispositivo integrado, quando ativo, no puder ser facilmente visto da posio dos operadores, uma indicao clara adicional da posio do dispositivo deve ser instalada. 5.3.19 Outros requisitos A prensa deve ser projetada e construda de modo que as ferramentas possam ser fixadas prensa de

~ N-.i

ffi 5.3.19.1 o.rio

, maneira que nenhum perigo possa surgir no caso da falha de um nico componente ou falta de energia.5.3.19.2 Todas as fixaes na prensa, tais como parafusos, porcas ou unies por cola, devem ser montadas de maneira que as partes no se soltem e causem acidentes ou danos. 5.3.19.3 Os meios de ajuste manuais, como, por exemplo, regulagem de curso ou de altura do martelo, ou mudana de velocidade, ou alteraes que possam causar perigos, devem ter um dispositivo de bloqueio de acesso ou uma senha eletrnica (password).

::5'e:til

d)

o oN 00

5.4.3

5.4.3.1 A desabilitao temporria (muting) pode ser aplicada para ESPE usando AOPD e controles bimanuais. A funo de desabilitao temporria (muting) somente pode ser ativada no ponto de inicio do ciclo de abertura da -a, (O ferramenta, ou quando a fase perigosa do ciclo de fechamento tiver terminado e nenhum risco de ferimento for L o possvel. Devem ser levados em considerao os pontos perigosos dos extratores e das almofadas de repuxo. O sistema de proteo deve estar ativo novamente no incio ou antes do incio do ciclo de descida . CIl B ....J Adicionalmente: (l)'C

e m

g(J)

:::l

a)

r:: o

a posio de desabilitao temporria (mung) deve ser protegida contra ajustes no autorizados, devendo estes ser realizados atravs de ferramentas especiais, chaves ou senha eletrnica (password); todo perigo adicional existente durante o ciclo de abertura deve ser evitado, por exemplo, por protees fixas; o sinal para incio da funo de desabilitao temporria (muting) deve ser monitorado.

.~ b)r.CIl

~ c)Ol

r::

5.4.3.2 A funo de desabilitao temporria (muting) pode ser tambm aplicada a portas com proteo intertravada, montadas em uma prensa com conjunto freio/embreagem, onde uma abertura antecipada da porta ;g permitida quando a fase perigosa do ciclo de fechamento tiver cessado (ver 5.4.2).

W

-g~

(J) Q)

~ 5.4.4 Sistemas eletrnicos programveis .~ e funes relativas segurana

(PES), sistemas pneumticos

programveis

(PPS)

~

(])

g 5.4.4.1:::l(l)

O uso de PES e PPS no pode reduzir nenhum nvel de segurana determinado nesta Norma.

sc.

". >< w

roE Q)

5.4.4.2 Quando a prensa controlada por um PES ou PPS, as funes relativas segurana no devem ser baseadas somente no PES ou PPS.

20

ABNT 2008 - Todos os direitos reservados

Convnio ABNT/SEBRAE

- As MPEs e a Normalizao

ABNT NBR 13930:2008

5.4.5

Chaves seletoras

5.4.5.1 Quando a prensa oferece mais de um modo de operao (por exemplo, ciclo individual, ajuste, ciclo automtico), seleo de dispositivos para incio de ciclo (por exemplo, comandos bimanuais, protees mecnicas, AOPO ou uso de sistema de segurana (por exemplo, na frente ou atrs e na frente e atrs), ento devem ser utilizadas chaves seletoras. O projeto deve assegurar total isolao para cada posio que no estiver sendo usada, por contatos com acionamento positivo ou por dispositivo com monitorao e redundncia. Nenhuma operao pode ser possvel enquanto a chave seletora no estiver em uma posio definida. Quando a chave seletora for acionada, um sistema de bloqueio deve impedir todo e qualquer incio de operao. 5.4.5.2 Onde uma chave seletora utilizada, ela deve ser utilizada para selecionar o modo adequado de proteo, ~ que pode ser duas ou mais protees ou dispositivos de proteo (ver 5.3.3). Quando duas ou mais chaves seletoras S2 so usadas e o modo de proteo conectado ao sistema de controle, o modo de operao escolhido deve ser g automaticamente ligado ao modo correspondente de proteo.o

e ~o(/)

N

5.4.5.3 Se uma prensa for tambm prevista para ser utilizada de acordo com 5.3.2 a) ou b) e operada ao mesmo tempo, manualmente, sem qualquer outra segurana, este modo de produo deve ser selecionado por uma seletora ,.._ adicional acionada por chave separada ou dentro de um compartimento fechado a chave. A seleo deste modo deve ~ ser clara e automaticamente sinalizada na prensa, que deve ser utilizada somente com ferramentas fechadas ou com :z: protees fixas.

e

..so

a.

~

e:.l()

'Q ...'(

5.4.5.4 Se mais de um operador trabalhar na mquina, o nvel de proteo deve ser o mesmo para cada operador. Onde mais de um comando bimanual possa ser usado, a prensa somente pode ser operada se a combinao selecionada corresponder exatamente ao nmero de comandos conectados prensa.

N

iS 5.4.5.5 As chaves seletoras para funes relativas segurana devem ser operadas por meio de chave de 01 acordo com 9.2.3 da IEC 60204-1 :2005. A seleo deve ser visvel e facilmente identificvel.'

in

as chaves rotativas de posiao (chaves de cames) para, por exemplo. funes de desabilitao temporria (muting), escorregamento e ponto morto superior (PMS); as chaves de intertravamento das portas de segurana (ver Seo 5 da ABNT NBR NM 273:2002).

b)

~ 5.4.7.2 O acionamento das chaves e as prprias chaves devem ser projetados de forma que mantenham .~ a posio relativa entre elas, a came de acionamento e o ciclo (golpe), garantindo a leitura correta da posio da ~ mquina.

o

1

5.2.3.3

~ !5.2.3.4 15.2.3.5 ,i

EtI{) Q)

I Cavacos e corpos estranhosTubulaes contnuas Dilatao trmica Fixao de tubulaes rgidas

xx x x x

x

:g:N "O

11

o

15.2.3.6

'g 8::.I{)

x_._-_._.

1"'.-----........- ..--...--- ..[-..-- ...-----.----.-----.-.-.---.---5.2.3.7 f5."2.3:8 lS.2.3.9

Dobramento de mangueiras

I'{

Tubulaes e conexes Fixao de vlvulas Escapes Conexes de entrada e sada

......---.---- ........... -

.. x .. ----;---Tx

x

o o QQ)

Y'"

xx x x x x x

N

x

x

xx x x x

xx x x x x x x x

' 'iii

d) e)

para uma instalao

do piso, servios,

elementos

antivibrao

etc.); de proteo

o

devem ser apresentadas instrues de como iniciar o ensaio e inspeo antes da primeira utilizao e da colocao em servio;

da prensa

e dos sistemas

::;(!)

~

f)

s::;

Figura

0.5 -

Posio de parada em relao ao ajuste da came rotativa

W

x

ABNT 2008 Todos os direitos reservados

47

ConvnioABNT/SEBRAE - As MPEse a Normalizao

ABNT NBR 13930:2008

A Figura 0.5

mostra YP = Ymax -

..

O tamanho de Ym ax depende dos cursos mximo e mnimo da prensa. O curso mnimo o fator que tem maior efeito sobre o tamanho do ngulo. Por essa razo, os cursos mximo e mnimo devem ser utilizados conforme a Tabela 0.1. Se YP no puder ser igual ao Ymax, ento a parada do PMS no pode ser alcanada ( > O). Isto pode ser resultado de: a)

curso mximo e mnimo; curso criado para Y

...... o

b)

= Yn) ax

~

o) '.~

x(!)

o V)::J

ro no.E~J X(tl

ro

'-

Figura E.3 -

Posio de parada em relao ao tempo de resposta do diferencial de presso t, e a margem de segurana do controle da frenagem t2

W

ABNT 2008 - Todos os direitos reservados

53

Convnio ABNT/SEBRAE

- As MPEs e a Normalizao

ABNT NBR 13930:2008

Sinal de parada Presso normal de trabalho, S3

Monitor de parada

I

'

i

~ I ,I

,

Presso mnima

amln

I/

f}

e.;

Ponto de parada com Presso mnima_____....-

FiguraI'--

E.4 -

Diagrama de seqncia de parada

~ ~e

As Figuras E.3 e E.4 mostram que, quando o sinal de parada e a posio do monitor de parada so fixos, os ngulos entre estes dois pontos so constantes, embora o tamanho dos ngulos parciais possa variar. Na Figura F.3, "E" o ngulo de parada que ocorre com presso pneumtica normal, quando o ajuste da came for acertado de tal forma que a posio de parada mdia seja a mais prxima possfvel do PMS e "F" a nova posio de parada mdia que ocorre com a mesma regulagem da came, mas com presso pneumtica mnima determinada pelo ajuste do seletor do monitor de presso. A Figura F.4 mostra que um menor ngulo de parada ocorre com presso mfnima no freio/embreagem do que com presso normal de trabalho, porque a despressurizao mais rpida a baixas presses. Se o freio desgastar trabalhando com presso mnima, o tempo de resposta geral T pode ser excedido, embora o ngulo monitor de frenagem no tenha sido excedido. Isto ocorre porque o eixo excntrico gira com a velocidade mxima durante a. (ngulo de resposta), mas na mdia em meia velocidade durante J3 (ngulo mecnico de montagem). Teoricamente ) pode ser medido diretamente (t, presso de trabalho menos t[ presso mnima igual a t3 como tempo de presso diferencial), mas de forma mais prtica, medir E3 manualmente e convert-lo em t3: 3t3=-=--OJ

~ ~lO

~o o

a5~ ~ ~

c:

..o c:;