NBR 13282 - Garrafa Termica Com Ampola de Vidro - Requisitos e Metodos de Ensaio

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Copyright © 1998, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 13282 ABR 1998 Garrafa térmica com ampola de vidro - Requisitos e métodos de ensaio Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Classificação 5 Condições gerais 6 Aparelhagem 7 Requisitos 8 Aceitação e rejeição ANEXO A Figuras Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra- sileiros (CB), Organismos de Normalização Setorial (ONS) e Comissão de Estudo Especial Temporária (CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB, ONS e CEET, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma altera substancialmente a edição anterior. 1 Objetivo Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaio que devem ser atendidos pelas garrafas térmicas com ampolas de vidro. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. Resolução nº 045/77 da CNNPA (Comissão Nacio- nal de Normas e Padrões para Alimentos) NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedi- mentos na inspeção por atributos - Procedimento NBR 11003:1990 - Tintas - Determinação da aderên- cia - Método de ensaio 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições. 3.1 garrafa térmica: Recipiente térmico, frasco, jarra, gar- rafa e outros, composto de um corpo externo e uma parte interna constituída por uma ampola de vidro, com a fina- Palavra-chave: Garrafa térmica 9 páginas Origem: Projeto NBR 13282:1997 CEET-00:001.22 - Comissão de Estudo Especial Temporária de Garrafas Térmicas NBR 13282 - Thermal flask with glass ampoule - Requirements and test methods Descriptor: Thermal flask Esta Norma substitui a NBR 13282:1995 Válida a partir de 01.06.1998

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Copyright © 1998,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Fax: (021) 240-8249/532-2143Endereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

NBR 13282ABR 1998

Garrafa térmica com ampola de vidro -Requisitos e métodos de ensaio

SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Classificação5 Condições gerais6 Aparelhagem7 Requisitos8 Aceitação e rejeiçãoANEXOA Figuras

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é oFórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra-sileiros (CB), Organismos de Normalização Setorial (ONS)e Comissão de Estudo Especial Temporária (CEET), sãoelaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas porrepresentantes dos setores envolvidos, delas fazendoparte: produtores, consumidores e neutros (universidades,laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB, ONS e CEET, circulam para Votação Nacionalentre os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma altera substancialmente a edição anterior.

1 Objetivo

Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaioque devem ser atendidos pelas garrafas térmicas comampolas de vidro.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,ao serem citadas neste texto, constituem prescrições paraesta Norma. As edições indicadas estavam em vigor nomomento desta publicação. Como toda norma está sujeitaa revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordoscom base nesta que verifiquem a conveniência de seusarem as edições mais recentes das normas citadas aseguir. A ABNT possui a informação das normas em vigorem um dado momento.

Resolução nº 045/77 da CNNPA (Comissão Nacio-nal de Normas e Padrões para Alimentos)

NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedi-mentos na inspeção por atributos - Procedimento

NBR 11003:1990 - Tintas - Determinação da aderên-cia - Método de ensaio

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintesdefinições.

3.1 garrafa térmica: Recipiente térmico, frasco, jarra, gar-rafa e outros, composto de um corpo externo e uma parteinterna constituída por uma ampola de vidro, com a fina-

Palavra-chave: Garrafa térmica 9 páginas

Origem: Projeto NBR 13282:1997CEET-00:001.22 - Comissão de Estudo Especial Temporária de GarrafasTérmicasNBR 13282 - Thermal flask with glass ampoule - Requirements and testmethodsDescriptor: Thermal flaskEsta Norma substitui a NBR 13282:1995Válida a partir de 01.06.1998

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lidade de se obter o máximo isolamento térmico paramanutenção da temperatura dos líquidos ou alimentoscontidos neste recipiente.

3.2 ampola de vidro (vaso de Dewar): Recipiente devidro de parede dupla, cujas superfícies internas adja-centes são espelhadas e no espaço limitado por elas éfeito alto vácuo.

3.3 corpo externo: Parte da garrafa térmica destinada aalojar e proteger a ampola.

3.4 copo: Parte da garrafa térmica, geralmente roscadaou encaixada na parte superior do corpo, utilizada parabeber o líquido da garrafa.

3.5 tampa: Parte da garrafa térmica, roscada ou não,destinada a fechar ou abrir a boca da garrafa térmica, po-dendo ser do tipo não removível, isto é, não necessitandode remoção quando da utilização da garrafa.

3.6 dispositivo de bombeamento: Parte da garrafatérmica, normalmente incorporada à tampa, que permiteservir o líquido sem que seja necessário incliná-la.

3.6.1 autobombeamento: Ocorrência de fluxo espontâneodo líquido contido na garrafa térmica, sem o acionamentodo dispositivo de bombeamento.

3.7 alça (braço): Parte da garrafa térmica cuja função éfacilitar o manuseio e/ou transporte.

3.8 fundo: Parte inferior da garrafa térmica que tem funçãode apoio.

3.9 capacidade nominal: Capacidade volumétrica dagarrafa térmica, indicada pelo fabricante.

3.10 bocal (gaxeta): Parte da garrafa térmica adaptadadiretamente à boca da ampola, com a finalidade de re-ceber uma tampa e prover a vedação dos líquidos por elacontidos.

3.11 vazamento interno: Vazamento que ocorre entre ocorpo externo e a ampola de vidro, ficando o líquido retidoentre eles.

3.12 vazamento externo: Vazamento que ocorre entreampola de vidro e a tampa, passando o líquido para oexterior.

4 Classificação

4.1 Quanto ao tipo ou uso

4.1.1 Garrafa térmica de mesa

Garrafa para uso em interiores com dispositivo de bom-beamento ou qualquer outro tipo de tampa, não neces-sariamente hermética, dotada ou não de alça, sendo quea posição de repouso da garrafa deve ser sempre avertical.

4.1.2 Garrafa térmica portátil

Garrafa exclusivamente com tampa de fechamento her-mético, dotada ou não de alça, inclusive a tiracolo.

4.2 Quanto à construção

4.2.1 Garrafa térmica com bomba

Garrafa dotada de dispositivo de bombeamento, normal-mente incorporado à tampa, manual ou automático, quepermite servir o líquido sem que seja necessário incliná-la.

4.2.2 Garrafa térmica com vidro exposto

Garrafa em que parte da superfície externa da ampola éaparente.

4.2.3 Garrafa térmica com tampa automática

Garrafa dotada de tampa que permite servir o líquido semnecessidade da retirada completa da tampa.

4.2.4 Garrafa térmica comum

Garrafas não abrangidas em 4.2.1 a 4.2.3.

4.3 Quadro de compatibilidade

Com bomba Com vidro exposto Automática Comum

Garrafa de mesa Sim Sim Sim Sim

Garrafa portátil Não Sim Sim Sim

5 Condições gerais

5.1 Condições de acionamento

5.1.1 Acionamento de partes da garrafa térmica

O acionamento e a remoção de qualquer parte da garrafatérmica, como copo, tampa, etc., necessários para enchê-la ou servir seu conteúdo, devem ser fáceis e não exigirgrandes esforços.

5.1.2 Dispositivo de bombeamento

O dispositivo de bombeamento deve ser de fácil manuseioe não deve permitir que ocorra o autobombeamento.

5.2 Acabamento

As garrafas térmicas, em todas as suas partes, devemestar livres de rebarbas que representem perigo em po-tencial para o seu usuário.

Tipo

Uso

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5.3 Montagem e limpeza

Em garrafas térmicas nas quais for prevista a desmon-tagem para reposição ou limpeza de componentes, tantoestas operações quanto a posterior montagem devemser realizadas com facilidade.

5.4 Materiais

As partes destinadas a entrar em contato com o líquidoou alimento contido na garrafa térmica devem atender aoprevisto na resolução nº 045/77 da CNNPA ou qualqueroutra que venha substituí-la.

5.5 Identificação

Toda garrafa térmica deve ser identificada no corpo ex-terno, em local visível, com as seguintes informações:

a) classificação quanto ao tipo, conforme 4.1;

b) capacidade nominal, em litros ( L );

c) número desta Norma;

d) outras informações exigidas pela legislação emvigor.

5.6 Instruções de uso

5.6.1 Toda garrafa térmica deve ser acompanhada de umainstrução de uso, em português, onde constem as se-guintes informações:

a) utilização;

b) limpeza;

c) cuidados, incluindo a informação de que a garrafatérmica não deve ser agitada e que a garrafa térmi-ca com bomba não é estanque;

d) precauções;

e) condições de garantia;

f) alerta de que a capacidade volumétrica real dagarrafa térmica pode ser inferior em até 10% da capa-cidade nominal;

g) outras informações exigidas pela legislação emvigor.

5.6.2 A instrução de uso deve ser redigida com letras detamanho mínimo de 1,5 mm.

5.7 Condições de transporte, recebimento earmazenagem

5.7.1 As garrafas térmicas devem ser transportadas demaneira cautelosa, evitando-se solavancos e batidas quepossam vir a causar danos à ampola de vidro.

5.7.2 No recebimento e armazenagem, além do prescritoem 5.7.1, deve-se evitar o empilhamento exagerado. Nes-te caso, devem-se respeitar os avisos contidos nas emba-lagens e separar todo o produto que demonstre clara-mente estar com a ampola de vidro quebrada.

6 Aparelhagem

6.1 Rolha cônica de cortiça aglomerada com durezamáxima de 45 shore A e furo central de no máximo4,0 mm de diâmetro, dotada de pino plástico que garantao fechamento do furo central, evitando vazamentos (verfiguras A.1 e A.2 do anexo A).

6.2 Termoelemento de diâmetro máximo de 3,5 mm e ve-locidade de resposta inferior a 10 s.

6.3 Dispositivo de ensaio de impacto em garrafa térmicasem alça, construído em madeira com espessura de nomínimo 30,0 mm. Usar dispositivo similar ao mostrado nafigura A.3 do anexo A.

6.4 Dispositivo de ensaio de impacto em garrafa térmicacom alça, construído em madeira com espessura de nomínimo 30,0 mm. Usar dispositivo similar ao mostrado nafigura A.4 do anexo A.

6.5 Fita adesiva, semitransparente, de 25,0 mm de largura,com adesividade de (32 ± 4) g/mm, conforme aNBR 11003.

6.6 Proveta graduada de volume 0,25 L; 0,5 L; 1,0 L e2,0 L.

6.7 Base de madeira rígida, plana e não derrapante.

6.8 Balança com faixa nominal máxima de 10 kg eincerteza de ± 0,1 g.

6.9 Batente de metal para garantir o posicionamento dotermoelemento a (80,0 ± 5,0) mm (ver figura A.5 do ane-xo A).

7 Requisitos

7.1 Eficiência térmica

A garrafa térmica, quando submetida ao ensaio prescritoem 7.1.1, não deve apresentar temperatura inferior à in-dicada na tabela 1.

7.1.1 Ensaio de eficiência térmica

7.1.1.1 Desmontar a garrafa térmica e retirar a ampola,uma vez que é nesta que o ensaio deve ser executado.Caso a garrafa não possa ser desmontada, verificar apossibilidade de garantir o fechamento direto na ampola;caso contrário, destruir o corpo externo sem danificar aampola, a fim de ensaiá-la da maneira correta.

7.1.1.2 Manter a ampola à temperatura ambiente de(25 ± 2)°C, durante 2 h.

7.1.1.3 Encher a ampola até aproximadamente 80% desua capacidade nominal com água à temperatura superiora 90°C. Introduzir a rolha cônica de cortiça e verificar aestanqueidade do conjunto. Uma vez confirmada, marcarna rolha a profundidade de penetração necessária paraa obtenção da vedação. A estanqueidade deve ser obtidasem que a rolha cônica de cortiça penetre mais que15 mm a partir da boca da ampola. O volume de enchi-mento para a execução do ensaio de eficiência térmicadeve ser o volume total da ampola, ou seja, até a suaboca, menos a profundidade verificada na rolha e me-nos (5 ± 2) mm. Ver figura A.6 do anexo A.

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7.3 Resistência ao impacto

A ampola da garrafa térmica, após ser submetida aoensaio prescrito em 7.3.1, não deve deslocar-se de suaposição original, nem apresentar trincas, rachaduras ouquebras.

7.3.1 Ensaio de resistência ao impacto

7.3.1.1 Encher a garrafa térmica com água à temperaturade no mínimo 90°C até sua capacidade volumétrica reale tampá-la.

7.3.1.2 Para garrafa térmica sem alça a tiracolo, deixá-lacair de uma altura de 100 mm no dispositivo de ensaio deimpacto para garrafa térmica sem alça.

7.3.1.3 Para garrafa térmica com alça a tiracolo, regular aalça para um comprimento de 400 mm, pendurar a garrafano dispositivo de ensaio de impacto para garrafa térmicacom alça e deslocá-la até um ângulo de 30° em relação àparede vertical. Soltar a garrafa e deixá-la colidir contra asuperfície da parede.

7.3.1.4 Esvaziar a garrafa térmica e inspecionar a ampola.

7.4 Aderência da pintura ou decoração

O corpo externo da garrafa térmica, quando pintado oudecorado, após submetido ao ensaio prescrito em 7.4.1,não deve apresentar deslocamento da película maior que10% da área da superfície ensaiada.

7.4.1 Ensaio de aderência de pintura ou decoração

7.4.1.1 Assinalar com uma caneta, em dois lugares dasuperfície, traços distantes um do outro em 50 mm.

Tabela 1 - Temperaturas mínimas em °C após 3 h

Diâmetro interno da boca da ampola (d)

mm

Menor que 50 De 50 a 70 Maior que 70

Até 0,3 67 - -

0,4 < c ≤ 0,5 77 - 63

0,5 < c ≤ 0,6 77 - -

0,6 < c ≤ 0,7 78 - -

0,7 < c ≤ 0,8 79 - -

0,8 < c ≤ 0,9 80 - 70

0,9 < c ≤ 1,0 81 - -

1,0 < c ≤ 1,2 82 - -

1,6 < c ≤ 1,8 - 84 -

7.1.1.4 Encher a ampola, até o volume preestabelecido,com água à temperatura superior a 90°C e fechar com arolha cônica. Verificar em seguida se a ampola está her-meticamente fechada, invertendo a garrafa. Só prosseguiro ensaio após constatada a estanqueidade.

7.1.1.5 Após a verificação da estanqueidade, deixar aampola em repouso por no mínimo 5 min na posiçãovertical, depois retirar o pino plástico da rolha e introduzirna ampola o termoelemento. A ponta deste deve penetrarna ampola (80,0 ± 5,0) mm de sua boca; para isto, utilizaro batente para termoelemento.

7.1.1.6 Esperar a descida da temperatura e, quando estachegar a 90°C, retirar o termoelemento, recolocar o pinoplástico e iniciar a contagem de tempo de 3 h.

7.1.1.7 Manter a garrafa térmica em repouso, na posiçãovertical, e à temperatura de (25 ± 2)°C, durante 3 h.

7.1.1.8 Retirar o pino plástico da rolha e colocar otermoelemento como indicado em 7.1.1.5, ler a tempe-ratura da água e anotá-la. O valor a ser considerado deveser o valor máximo registrado pelo medidor.

7.2 Capacidade volumétrica real

A garrafa térmica, quando submetida ao ensaio prescritoem 7.2.1, não deve apresentar capacidade volumétricamenor que 90% da capacidade nominal.

7.2.1 Ensaio da capacidade volumétrica real

Manter a garrafa térmica aberta, a água e a proveta àtemperatura de (25 ± 2)°C, por 2 h. Encher a garrafa tér-mica, mantida na posição vertical com a água até um ní-vel imediatamente abaixo da tampa, se inserida. A seguir,verter a água na proveta e fazer a leitura.

Capacidade nominal (c)L

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7.4.1.2 Cortar dois pedaços de fita com 75 mm a 100 mm.

7.4.1.3 Colocar cada um dos pedaços de fita sobre a su-perfície na área delimitada pelos dois traços, exercendouma pressão média com os dedos.

7.4.1.4 Retirar a fita da superfície, a um ângulo de 90° a180°, com movimento rápido.

7.4.1.5 Inspecionar a superfície na área delimitada pelostraços.

7.5 Resistências a choques térmicos

A ampola da garrafa térmica, após ser submetida ao en-saio prescrito em 7.5.1, não deve apresentar trincas, ra-chaduras ou quebras.

7.5.1 Ensaio de resistência a choques térmicos

7.5.1.1 Manter a garrafa térmica aberta durante 2 h oumais, à temperatura de (25 ± 2)°C.

7.5.1.2 Imediatamente após, encher, de uma só vez, comágua quente à temperatura de no mínimo 90°C, até suacapacidade volumétrica real.

7.5.1.3 Esvaziar a garrafa térmica e inspecionar a ampola.

7.6 Estabilidade

A garrafa térmica, quando submetida ao ensaio prescritoem 7.6.1, deve permanecer estável, quando voltada emqualquer direção, e com três diferentes graus de enchi-mento: 0%, 50% e 100%.

7.6.1 Ensaio de estabilidade

7.6.1.1 Colocar a garrafa térmica apoiada pelo fundo sobreuma base de madeira, conforme 6.7.

7.6.1.2 Inclinar a base até que faça um ângulo de 10° coma horizontal e observar se é mantida a estabilidade dagarrafa térmica.

7.7 Resistência da alça

As alças das garrafas térmicas, quando submetidas aoensaio prescrito em 7.7.1, devem suportar a carga apli-cada sem que ocorra qualquer dano.

7.7.1 Ensaio de resistência da alça

7.7.1.1 Manter a garrafa térmica e a água à temperaturade (25 ± 2)°C, por 2 h. Encher a garrafa térmica com aágua e pesá-la.

7.7.1.2 Retirar a água e aplicar vagarosamente sobre aalça, sem choques, uma carga correspondente a trêsvezes a massa verificada.

7.7.1.3 Manter a garrafa térmica suspensa pela alça e sobcarga durante 5 min.

7.7.1.4 Inspecionar a ocorrência de danos.

7.8 Volume bombeado (bombeamento manual)

A garrafa térmica, quando submetida ao ensaio prescritoem 7.8.1, não deve apresentar volume bombeado menorque 70 mL.

7.8.1 Ensaio de volume bombeado

7.8.1.1 Encher a garrafa térmica com água à temperaturade no mínimo 90°C, até sua capacidade volumétrica real.

7.8.1.2 Bombear, percorrendo um curso até o seu final, deforma ininterrupta, uma única vez, e coletar a água naproveta de 0,25 L. Em seguida fazer a leitura.

7.9 Estanqueidade (garrafa térmica portátil)

As garrafas térmicas portáteis, quando submetidas aoensaio prescrito em 7.9.1 e 7.9.2, não devem apresentarvazamentos internos ou externos maiores que 2,0 g e1,0 g, respectivamente.

7.9.1 Ensaio de estanqueidade externa

7.9.1.1 Certificar-se de que a garrafa térmica esteja comtodas as peças corretamente montadas, perfeitamenteajustadas e apertadas, principalmente os elementos quecompõem a vedação.

7.9.1.2 Encher a garrafa térmica com água à temperaturade no mínimo 90°C, até sua capacidade real.

7.9.1.3 Colocar a tampa e certificar-se de que ela estejabem ajustada e apertada.

7.9.1.4 Pesar o recipiente de coleta de eventuais vaza-mentos.

7.9.1.5 Colocar a garrafa térmica na posição horizontal,com a boca sobre o recipiente de coleta.

7.9.1.6 Deixar a garrafa térmica nesta posição durante30 min.

7.9.1.7 Pesar o recipiente de coleta.

7.9.1.8 A eventual diferença constatada entre os valoresmedidos na segunda e na primeira pesagens será o va-zamento ocorrido.

7.9.2 Ensaio de estanqueidade interna

7.9.2.1 Certificar-se de que a garrafa térmica esteja com-pletamente seca.

7.9.2.2 Certificar-se de que a garrafa térmica esteja comtodas as peças corretamente montadas, perfeitamenteajustadas e apertadas, principalmente os elementos quecompõem a vedação.

7.9.2.3 Pesar a garrafa térmica.

7.9.2.4 Encher a garrafa térmica com água à temperaturade no mínimo 90°C, até sua capacidade volumétrica real.

7.9.2.5 Colocar a tampa e certificar-se de que ela estejabem ajustada e apertada.

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7.9.2.6 Colocar a garrafa térmica na posição horizontal edeixá-la nesta posição durante 30 min.

7.9.2.7 Esvaziar a garrafa térmica e secá-la, interna e ex-ternamente, sem desmontá-la.

7.9.2.8 Pesar a garrafa térmica.

7.9.2.9 A eventual diferença constatada entre os valoresmedidos na segunda e na primeira pesagens será o va-zamento ocorrido.

7.10 Resistência mecânica da garrafa térmica comvidro exposto

A garrafa térmica com vidro exposto, quando submetidaao ensaio prescrito em 7.10.1, não deve quebrar.

7.10.1 Ensaio de resistência mecânica das garrafas térmicascom vidro exposto

7.10.1.1 Resistência à carga axial

7.10.1.1.1 Colocar a garrafa térmica na posição verticalem uma superfície plana.

7.10.1.1.2 Retirar o copo e aplicar sobre o local uma cargaestática de 1 500 N (153 kgf), durante 5 min.

7.10.1.1.3 Inspecionar a garrafa térmica.

7.10.1.2 Resistência à torção

7.10.1.2.1 Prender a garrafa térmica pelo corpo externo.

7.10.1.2.2 Submeter o bocal a um torque de 8,0 N.m(0,82 kgf.m), durante 5 min.

7.10.1.2.3 Inspecionar a garrafa térmica.

7.11 Autobombeamento

As garrafas térmicas providas de bomba, quando sub-metidas ao ensaio de 7.11.1, não devem apresentar auto-bombeamento.

7.11.1 Ensaio de autobombeamento

7.11.1.1 Encher a garrafa térmica com água à temperaturade no mínimo 90°C, até sua capacidade volumétrica real.

7.11.1.2 Apoiar a garrafa térmica sobre uma superfícieplana e aguardar 10 min.

7.11.1.3 Verificar a ocorrência de autobombeamento (va-zamentos).

7.12 Gotejamento

As garrafas térmicas providas de bomba não devemapresentar gotejamento maior que três gotas, após oensaio especificado em 7.12.1.

7.12.1 Ensaio de gotejamento

7.12.1.1 Encher a garrafa térmica com água à temperaturade no mínimo 90°C, até sua capacidade volumétrica real.

7.12.1.2 Bombear, percorrendo um curso até o seu final,de forma ininterrupta, uma única vez, e coletar a água emum recipiente. Soltar o êmbolo e iniciar a medição dotempo quando a bomba voltar ao repouso.

7.12.1.3 Aguardar 3 min e verificar a ocorrência de gote-jamento.

7.12.1.4 Repetir 7.12.1.2 e 7.12.1.3 nesta ordem por maistrês vezes.

7.12.1.5 Verificar quantas gotas pingaram no total, apósterminados os quatro fluxos de bombeamento da garrafa.

8 Aceitação e rejeição

Os níveis de amostragem especificados nesta Norma sãorelativos a um mesmo tipo de garrafa térmica, não de-vendo ser recolhidas amostras de vários tamanhose/ou modelos diferentes de garrafas térmicas para atin-gir o número de peças amostradas.

Ressalva deve ser feita, unicamente, para o ensaio deeficiência térmica, que é feito diretamente na ampola e,por isto, a amostragem deve ser retirada para peças coma mesma capacidade nominal e diâmetro de boca.

8.1 Compatibilidade de ensaios

No processo de seleção de amostras, deve-se verificar acompatibilidade de ensaios, conforme a tabela 2. Os lotesreferidos nesta tabela devem ser estabelecidos de modoa permitir reutilizar as amostras em ensaios sucessivos,onde for cabível.

8.2 Critério para aceitação e rejeição

As amostras de garrafas térmicas serão selecionadaspara ensaios conforme a NBR 5426, observando-se osníveis de inspeção e NQA conforme a tabela 3. Os valoresconstantes na tabela 3, devem ser aplicados para todosos tipos de ensaios previstos nesta Norma.

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Tabela 2 - Compatibilidade de ensaios

Ensaio Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7

Eficiência térmica X

Resistências a choques térmicos X

Resistência ao impacto X

Aderência da pintura ou decoração X

Capacidade volumétrica real X

Estabilidade X

Resistência da alça X

Volume bombeado (bombeamento manual) X

Estanqueidade (garrafa térmica portátil) X

Resistência mecânica da garrafa térmicacom vidro exposto X

Autobombeamento X

Gotejamento X

Tabela 3 - Planos de amostragem para ensaios em garrafas térmicas

Tamanho do lote Tamanho da amostra Aceita com Rejeita com

De 60 a 90 peças 5 0 1

De 91 a 150 peças 8 0 1

De 151 a 280 peças 13 1 2

De 281 a 500 peças 13 1 2

De 501 a 1 200 peças 20 1 2

De 1 201 a 3 200 peças 32 2 3

De 3 201 a 10 000 peças 32 2 3

Mais de 10 001 50 3 4

/ANEXO

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8 NBR 13282:1998

Anexo A (normativo)Figuras

Figura A.1

Figura A.2

Figura A.3

Page 9: NBR 13282 - Garrafa Termica Com Ampola de Vidro - Requisitos e Metodos de Ensaio

NBR 13282:1998 9

Figura A.4 Figura A.5

Figura A.6