Ampola de Raios x

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Prof. Msd. Anderson Fernandes Moraes

Sculo XIX desconhecida Estrutura da matria: tomo: incio do sculo XX

Eletricidade: natureza desconhecida Diversos fenmenos observados e equipamentos eltricos construdos Natureza: fluido, ondas, partculas??? Luz: ondas eletromagnticas (James C. Maxwell)

A luz uma "modalidade de energia radiante" que se "propaga" atravs de ondas eletromagnticas.

WILHELM CONRAD ROENTGEN

Descobriu os raios-x em 08 de Novembro de 1895

Laboratrio de Roentgen

"Ela to alta, to esbelta; e seus ossos, aqueles dbeis fosfatos e aqueles carbonatos tornam-se magnficos aos raios catdicos pelas oscilaes, ampres e ohms; suas vrtebras no se ocultam sob a pele, mas tornam-se inteiramente visveis. Por sobre suas formosas costelas em nmero de vinte e quatro desenha-se um tnue halo de sua carne; sua face sem nariz e sem olhos volta-se para mim eu sussurro: "querida eu te adoro"; seus dentes brancos e brilhantes sorriem. Ah! doce, cruel, adorvel catografia".

Wilhelm Conrad Roentgen - 1895 Experincias de descargas eltricas em gases rarefeitos e a descoberta dos raios X.Telavcuo fosforescente

Ctodo (-)

nodo (+)

Alta tenso

Resultados de Roentgen sobre os raios X Os raios X podem ser detectados atravs de cintilaes

numa tela fosforescente; Impressionam chapas fotogrficas; Podem ser observados mesmo quando a tela colocada a cerca de 2 metros do tubo; Os raios X atravessam grande quantidade de materiais. A transparncia de um material aos raios X depende da sua densidade e espessura: Quanto maior a densidade e maior a espessura = menos

transparente aos raios X;

Ampola de raios-x

Um tubo de raios-X convencional consiste de um nodo e um ctodo colocado dentro de uma ampola de vidro sob vcuo ( sem ar).

Ampola de Raios-xAmpola de vidro sob vcuo

Catodo -

Anodo +

Alvo

Filamento

Ampola de Raios-Xcatodo

kV

+

i

mA/s

anodo

Tudo bem???

Ctodo O Ctodo, dividido em filamento e focalizador, o

plo negativo do tubo de Raios X.

Filamento feito de tungstnio acrescido

de 1 a 2% de trio que permite alto ponto de fuso (3,370 C), possui aproximadamente de 2mm de dimetro e 1 ou 2 cm de comprimento, tem a forma de espiral e atravs dele so emitidos eltrons.

Focalizador O filamento do catodo envolvido por uma capa, chamada

de Focalizadora, carregada negativamente para manter os eltrons unidos e concentrados numa pequena rea do anodo. Foco fino: pequenas cargas de radiao e maior resoluo Foco grosso: maior carga de radiao e menor resoluo

Foco fino

Foco grosso

Anodo O nodo o plo positivo do tubo de Raio X.

Pode ser fixo, utilizado em ampolas que utilizem grandes potncias (portteis) ou podem ser rotatrios (giratrios), encontrados nas salas de exames, suportam altas intensidades de Eltrons num pequeno perodo de tempo.

O nodo recebe os eltrons emitidos pelo

ctodo, conduzem-no atravs do tubo e ento a seo de alta voltagem. Quando os eltrons se chocam contra o nodo, 99% de suas energias cinticas so transformadas em calor. rapidamente para no derreter o nodo. Os material mais utilizado no nodo o cobre, por ser adequado na dissipao do calor. E, finalmente o nodo tambm funciona como suporte para o alvo.

Este calor precisa ser conduzido para fora

No anodo encontramos uma regio

Alvo

onde ocorre o impacto dos eltrons provenientes do catodo, esta regio conhecida como alvo e composta de uma liga de tungstnio que suporta altas temperaturas (3,370 C) e esto presentes tanto no anodo fixo e rotatrio.

a rea do alvo onde os raios X so emitidos.

Ponto Focal

Quanto menor o ponto focal melhor a nitidez da imagem radiogrfica. O ponto focal possui um ngulos entre 11 a 18.Ponto focal

Mesa de comando

kV a capacidade de penetrao do feixe de raios X

O mA a corrente que aquece o filamento do ctodo e faz com que ele libere eltrons

O mAs a juno dessa corrente com o tempo de exposio.

AtenoO mAs e o kV so inversamente proporcionais ou seja no podemos

aumentar o dois de uma vez.

Clculo do kV O clculo do kV obtido tomando-se a espessura do

rgo que se deseja radiografar multiplicada por 2 e somada com a constante C do equipamento. Nas condies ideais C ser sempre igual a 20 (vinte). Espessura X 2 + C = kV

Clculo do mAs O clculo do mAs obtido a partir do valor kV

multiplicado por uma constante denominada CMR Constante Miliamperimtrica Regional. kV X CMR = mAs

CMR Ossos 0.1 Partes Moles 0.8 Pulmo 0.05

Relao kV - mAs O kV o principal fator de controle do

contraste da imagem, enquanto o mAs est relacionado com a densidade radiogrfica (fator de enegrecimento). Radiografias obtidas com "baixo kV" e "alto mAs" apresentam alto contraste na imagem. Radiografias obtidas com "alto kV " e "baixo mAs " apresentam baixo contraste na imagem.

Relao de Compensao kV mAs Para aumentar 15% no kV, reduz- se o mAs

metade. Para reduzir 13% no kV, dobra-se o mAs. Exemplo: Uma tcnica de 70 kV com 70 mAs

equivalente a 80 kV com 35 mAs, porm apresenta baixo contraste, ms timo em termos de proteo radiolgica.

Variao na Distncia Foco-filme. Correo pelo KV. Cada 2,5cm de variao na D.F.Fi.

equivale 1 KV. Exemplo: Se alterarmos DFFi de 1,0 metro para 1,5 metros devemos acrescentar 20 unidades no KV final. *( OBS: mAs fica inalterado. )