NBR 07661 - 1985 - Tubos de ferro fundido centrifugado.pdf
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ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas
Palavra-chave: Tubos de ponta e bolsa 5 páginas
NBR 7661ABR 1985
Tubos de ferro fundido centrifugado deponta e bolsa, para líquidos sobpressão, com junta não elástica
SUMÁRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Condições gerais4 Condições específicas5 Inspeção6 Aceitação e rejeição
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as características exigíveis norecebimento de tubos de ferro fundido centrifugado de pontae bolsa, para líquidos sob pressão, usados com junta nãoelástica, e estabelece as condições técnicas a que devesatisfazer o seu fornecimento.
1.2 Os tubos são divididos nesta Norma nas três classesseguintes: LA, A e B, caracterizados pelas espessurasnominais e respectivas massas, como consta em 4.1.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 6394 - Determinação da dureza Brinell de materiaismetálicos - Método de ensaio
NBR 7561 - Tubo de ferro fundido centrifugado - Ensaiode pressão interna - Método de ensaio
NBR 7562 - Tubo de ferro fundido centrifugado - Ensaiode flexão por tração de anel - Método de ensaio
NBR 7587 - Tubo de ferro fundido centrifugado - Ensaiode flexão em corpos-de-prova em tira - Método de ensaio
3 Condições gerais
3.1 Condições
Os tubos devem satisfazer às seguintes condições:
a) apresentar ponta lisa e bolsa com anel de centragem;
b) ser facilmente rosqueáveis, broqueáveis e limáveis;
c) apresentar superfícies interna e externa conve-nientemente lisas e ser isentos de defeitos desuperfície e outros. No entanto, os tubos queapresentarem pequenas imperfeições, inevitáveisem conseqüência dos processos de fabricação eque não prejudiquem em nada seu emprego, nãoserão recusados;
d) ser recobertos, internamente e externamente, comuma camada protetora que proporcione revestimentoliso, elástico e não pegajoso. Quando os tubos foremdestinados à conduções de água não deverão, apóslavagens convenientes da tubulação, comunicargosto ou cheiro à água. A verificação da pegajosidadedo revestimento será feita à temperatura de cercade 30oC;
Origem: Projeto EB-43/1982CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção CivilCE-02:009.49 - Comissão de Estudo de Tubo de Ferro Fundido Centrifugado
Especificação
2 NBR 7661/1985
e) outros tipos de revestimento, tais como pintura,esmalte, cimento, serão admitidos desde que hajaacordo entre fabricante e comprador;
f) os tubos levarão marcada a punção a indicação daclasse a que pertencem. Poderão ainda trazer outrasindicações, marcadas a frio ou com tinta apropriada.
3.2 Unidade de compra
A unidade de compra é o metro linear de comprimento útil.
4 Condições específicas
4.1 Massas e dimensões
As massas e as dimensões normais dos tubos são asconstantes nas Tabelas 1 e 2.
4.2 Tolerâncias
Sobre as massas e as dimensões são admitidas astolerâncias da Tabela 3.
4.2.1 Massa
4.2.1.1 Os tubos com massa maior do que a normal sãoaceitos desde que satisfaçam às demais exigências.
4.2.1.2 No caso de a compra ser feita com base na massa,o comprador não deve pagar excesso maior do que 5% damassa normal.
4.2.2 Espessura
A tolerância na espessura, para menos, é definida pelafórmula t = 0,6 + 0,07 e (em mm), “e” sendo a espessuranormal da parede dos tubos.
4.2.3 Comprimento
A tolerância no comprimento útil do tubo é de 30 mm, paramais ou para menos.
4.2.3.1 Para cada diâmetro admite-se o fornecimento de15% dos tubos com comprimento inferior ao comprimentonormal, sendo no máximo 5% com comprimento até menosde 2 m, no caso de tubos com 6 m de comprimento e 5%com comprimento até menos de 1 m, no caso de tubos de 3a 4 m; os 10% restantes podem ser fornecidos comcomprimento até 1 m a menos no caso de tubos de 6 m, e0,5 m a menos no caso de 3 e 4 m.
4.2.4 Diâmetro externo do tubo e interno da bolsa
Sobre esses diâmetros são admitidas as tolerâncias daTabela 4.
4.2.5 Profundidade da bolsa
Deve ser de ± 5 mm.
4.2.6 Curvatura
Estendendo-se um fio entre a ponta e a origem da bolsa, otubo não pode apresentar flecha maior do que 2 mm pormetro, ao longo de sua geratriz.
5 Inspeção
5.1 Procedimento
Efetuado o fornecimento ou no decorrer deste, cabe aocomprador verificar, na fábrica ou no local de entrega, se ascondições exigidas em 3.1, 4.1 e 4.2 foram satisfeitas erecusar os tubos que não as preencherem.
5.2 Formação da amostra
5.2.1 Cabe ao comprador formar com tubos da mesmaclasse e do mesmo diâmetro, não rejeitados de acordo como item anterior, lotes iguais a 1000 tubos.
5.2.1.1 De cada lote são retirados ao acaso dois tubos, osquais, devidamente autenticados, são remetidos a labora-tórios adequadamente aparelhados para a execução dosensaios representativos indicados em 5.3.2.
5.3 Ensaios de recebimento
5.3.1 Ensaios individuais
Os tubos são submetidos ao ensaio de estanqueidade àpressão interna, de acordo com a NBR 7561, e ao ensaiode usinabilidade (prova de lima).
5.3.2 Ensaios representativos
A pedido do comprador serão feitos os ensaios represen-tativos mencionados a seguir:
a) dureza Brinell, de acordo com a NBR 6394;
b) flexão por tração de anel, para tubos de diâmetrosaté 300 mm, inclusive, de acordo com a NBR 7562;
c) flexão de corpo-de-prova em tira (Tabot strip test),para os diâmetros de 350 a 600 mm, de acordo coma NBR 7587.
5.4 Condições impostas
5.4.1 Estanqueidade dos tubos à pressão interna
Mantido o tubo à pressão hidráulica de 2,5 MPa, não deve omesmo acusar exsudação, borbulhamento ou vazamento.
5.4.2 Prova de lima
É a verificação de que uma lima bastarda, chata ou quadrada,atuando na superfície externa do tubo, não desliza, devendoproduzir entalhe no mesmo.
NBR 7661/1985 3
Tabela 1 - Dimensões
Diâmetros Espessura da parede, em mm, Comprimentopara as classes normal do
Profundidade tuboDiâmetro Diâmetro Diâmetro da bolsa (L)nominal externo interno (P) (mm) (mm)(interno) (De) da bolsa LA A B
(D) (Db)(mm) (mm) (mm)
50 66 80 75 6,5 7,1 7,8 3
60 77 92 80 6,7 7,3 8,0 3
75 92 107 82 6,9 7,6 8,3 3-4-6
100 118 133 88 7,3 8,1 8,8 3-4-6
125 144 159 91 7,7 8,5 9,3 4-6
150 170 185 94 8,2 9,0 9,8 4-6
175 196 211 97 8,6 9,4 10,3 4-6
200 222 238 100 9,0 9,9 10,8 4-6
225 248 264 100 9,4 10,4 11,3 4-6
250 274 291 103 9,8 10,8 11,8 4-6
275 300 317 103 10,2 11,3 12,3 4-6
300 326 343 105 10,7 11,7 12,8 4-6
350 378 395 107 11,5 12,6 13,8 4-6
400 429 448 110 12,3 13,6 14,8 4-6
450 480 499 112 13,2 14,5 15,8 4-6
500 532 552 115 14,0 15,4 16,8 4-6
550 584 604 117 14,8 16,3 17,8 4-6
600 635 655 120 15,7 17,2 18,8 4-6
Tabela 2 - Massa
Diâmetro Massa por tubo, em kg, para os comprimentosnominal Classe
(D) 3 m 4 m 6 m(mm)
LA 30 - -50 A 33 - -
B 36 - -
LA 36,5 - -60 A 39,5 - -
B 42,5 - -
/continua
4 NBR 7661/1985
/continuação
Diâmetro Massa por tubo, em kg, para os comprimentosnominal Classe
(D) 3 m 4 m 6 m(mm)
LA 45 58,5 8675 A 49,5 64,5 94,5
B 53,5 70 102,5
LA 63 81,5 119100 A 68,5 89 130
B 73 95 139
LA - 106 154125 A - 115 168
B - 124 181
LA - 132 192150 A - 144 211
B - 155 227
LA - 162 235175 A - 176 256
B - 190 278
LA - 193 281200 A - 209 305
B - 225 330
LA - 224 326225 A - 246 359
B - 266 388
LA - 260 379250 A - 283 413
B - 305 447
LA - 295 429275 A - 325 474
B - 351 513
LA - 336 489300 A - 366 534
B - 395 578
LA - 423 615350 A - 458 668
B - 495 724
LA - 514 748400 A - 561 819
B - 604 883
LA - 615 894450 A - 669 976
B - 726 1060
/continua
NBR 7661/1985 5
Tabela 3 - Tolerâncias
Diâmetro nominal (D) Tolerâncias para as classes
(mm) LA, A e B
50 a 125 -7%
150 a 275 -6%
300 a 600 -5%
Tabela 4 - Tolerâncias
Diâmetro nominal Tolerância (mm)(D)
(mm) Diâmetro externo Diâmetro externodo tubo da bolsa
60 a 100 -2 -0+5 +5
125 a 350 -3 -0+5 +5
375 a 600 -4 -1+6 +5
5.4.3 Dureza Brinell
A dureza Brinell não pode ser superior a 210.
5.4.4 Resistência à flexão
A resistência à flexão deve obedecer:
a) para os tubos de diâmetro até 300 mm inclusive, olimite de resistência, no ensaio de flexão por traçãode anel, não deve ser inferior aos valores indicadosna Tabela 5;
b) para os tubos de diâmetros acima de 300 mm, olimite de resistência à flexão do corpo-de-prova emtira não deve ser inferior a 280 MPa.
Tabela 5 - Limite de resistência
Diâmetro nominal Limite de resistência mínimo(mm) (MPa)
50 a 75 350
100 a 150 300
175 a 300 280
6 Aceitação e rejeição
6.1 Os tubos que satisfazem às exigências de 3.1, 4.1, 4.2,5.4.1 e 5.4.2 serão aceitos. Cabe, entretanto, ao comprador,o direito de recusar a totalidade do fornecimento, caso 20%ou mais dos tubos não satisfaçam às condições de 4.1, 4.2,5.4.1 e 5.4.2.
6.1.1 É facultado, todavia, ao fornecedor, apresentarnovamente o fornecimento recusado, por ele escolhido eseparado no local de entrega, sem ônus para o comprador.
6.2 No caso de serem solicitados os ensaios represen-tativos, o lote deve satisfazer às exigências de 5.4.3 e 5.4.4.Caso um ou mais dos resultados não satisfaçam às referidasexigências, é admitida a repetição do ensaio.
6.2.1 O ensaio é feito, então, sobre quatro amostras (retiradasde quatro tubos), para cada lote, devendo cada amostrasatisfazer integralmente às condições desta Norma.
Nota: Em vista da falta de dados experimentais para os tubos defabricação nacional, esta Norma não consigna, como seriaaconselhável, exigência quanto ao módulo secante máximode elasticidade em 5.4.4-b).
6.2.2 No caso de os resultados obtidos não satisfazerem àscondições exigidas, o lote é recusado.
/continuação
Diâmetro Massa por tubo, em kg, para os comprimentosnominal Classe
(D) 3 m 4 m 6 m(mm)
LA - 727 1057500 A - 790 1152
B - 853 1246
LA - 839 1222550 A - 917 1336
B - 992 1451
LA - 968 1408600 A - 1055 1538
B - 1141 1667